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O que é e para que serve Finasterida?

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Finasterida é um princípio ativo que é geralmente prescrito para pacientes que apresentam uma condição conhecida como hiperplasia prostática benigna (HPB), ou seja, sua próstata, localizada próximo da bexiga, aumentou de tamanho, causando dificuldades para a passagem da urina. 

Ela tem também mais uma comum indicação. A finasterida é provavelmente o remédio mais famoso contra a calvície masculina. Disponível no Brasil para o tratamento da alopecia androgenética desde 1998, o medicamento é muito receitado para conter o avanço da queda de cabelo de causa genética e hormonal e ajudar na recuperação das áreas calvas.

O que é a próstata?

A próstata é uma glândula exócrina que existe somente no homem. Ela é do tamanho de uma noz e está localizada abaixo da bexiga. A próstata envolve a uretra – um tubo que transporta a urina da bexiga até o orifício de saída do pênis – e sua principal função é produzir fluído para o sêmen (líquido que transporta o esperma).

 

E a HPB? Devo me preocupar?

A HPB é a hiperplasia prostática benigna, um aumento benigno da próstata, comum em homens com mais de 50 anos de idade. Como a próstata está próxima da bexiga e envolve parte da uretra, seu aumento pode prejudicar a capacidade de urinar. 

 

Uma pessoa com HPB pode apresentar alguns sintomas, como necessidade de urinar com frequência (principalmente à noite), sensação de urgência para urinar, dificuldade em começar a urinar, fluxo urinário fraco ou interrompido ou sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga.

 

Em alguns homens, a HPB pode causar problemas graves, incluindo infecções urinárias, incapacidade repentina de urinar, e até a necessidade de cirurgia. Por essa razão, o homem com sintomas de HPB deve consultar um médico.

Como foi feita a descoberta da finasterida

A base para a criação do medicamento foi uma pesquisa publicada em 1974, que observou uma mutação genética em crianças com quadros de pseudohermafroditismo (que tinham genitália ambígua, nem totalmente masculina nem totalmente feminina, mas desenvolveram o padrão masculino normalmente após a puberdade).

 

Essa mutação fazia com que as crianças tivessem níveis baixos da enzima 5-alfa-redutase, que converte o hormônio testosterona em di-hidrotestosterona. As crianças apresentavam próstatas menores que o normal, e também não desenvolviam a calvície masculina.

 

Foi a partir desse estudo, o laboratório Merck buscou desenvolver um medicamento que imitasse esse efeito e reduzisse os níveis de DHT no organismo, com a intenção de utilizá-lo para tratar aquela condição que citamos mais acima, a hiperplasia prostática benigna, que provoca o aumento do tamanho da próstata e pode causar problemas urinários.

Em 1992 a FDA (Food and Drug Administration, agência que regula a comercialização de medicamentos nos Estados Unidos) aprovou a comercialização da finasterida 5mg (que recebeu o nome comercial de Proscar) para o tratamento da HPB.

 

Em 1997 a versão de 1 mg (que ganhou o nome de Propecia) foi autorizada para o tratamento da alopecia androgenética nos Estados Unidos, e em 1998 a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão brasileiro de função correspondente à FDA) autorizou a sua comercialização no Brasil.

 

A patente (direito de exclusividade na fabricação e venda do remédio, para obter lucro e cobrir os custos da pesquisa que o desenvolveu) que o laboratório Merck tinha sobre a finasterida 5mg caiu em junho de 2006, e a da finasterida 1mg venceu em novembro de 2013. Desde então, vários laboratórios desenvolveram versões genéricas do fármaco, tais como: Finalop, fabricado pelo laboratório Generis e o Finastil, da Sigma Pharma.

Mecanismo de ação de Finasterida

A finasterida é um inibidor da 5-alfa-redutase. Este medicamento causa regressão da hipertrofia (aumento do tamanho) da próstata.

 

A finasterida diminui o volume aumentado da próstata e alivia os sintomas urinários. Este medicamento ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de uma incapacidade de urinar repentina (retenção urinária aguda) e de necessidade de cirurgia.

 

A testosterona é considerada o principal hormônio masculino. Ela é produzida principalmente nos testículos, mas também em menores quantidades nos ovários das mulheres, e em ambos os sexos nas glândulas adrenais (ou suprarrenais). Esse hormônio tem diversas funções no organismo. 

Explicando a função da testosterona na prática

 

Ela promove o desenvolvimento do sistema reprodutor masculino do feto dentro do útero, as mudanças pelas quais os meninos passam durante a puberdade, incentiva o crescimento muscular, a conservação da densidade dos ossos, interfere nos níveis de energia e atividade física, no desejo sexual, na agressividade e em diversos outros aspectos.

 

Em algumas partes do corpo, como a próstata (que participa da produção do sêmen e da ejaculação, além de poder estar associada ao prazer sexual nos homens) e os folículos capilares (estruturas onde os fios de cabelo são produzidos), cerca de 5% da testosterona corporal é convertida em di-hidrotestosterona, uma espécie de versão mais forte do hormônio (o efeito do DHT pode ser de 2 a 5 vezes mais intenso que o da testosterona).

 

O DHT trata-se de um hormônio fundamental para a formação do feto masculino (mais importante que a própria testosterona), participa do amadurecimento do sistema sexual dos homens durante a adolescência e regula o funcionamento da próstata, mas não parece ter muita influência sobre o crescimento muscular, a densidade óssea e outros sistemas onde a testosterona interfere. Uma questão complicada é que o DHT também pode fazer os cabelos caírem.

 

O hormônio se conecta aos receptores androgênicos presentes nos folículos capilares e faz com que a fase de crescimento do cabelo fique cada vez menor, reduzindo progressivamente o calibre e a atividade dos folículos, podendo chegar ao ponto de fazer com que eles parem completamente. 

 

Por isso que a finasterida entra em ação, ela vai inibir a ação da enzima 5-alfa-redutase, que faz a conversão da testosterona em DHT. Com isso, os níveis de DHT no organismo são reduzidos, mas não há impacto significativo sobre o nível de testosterona no corpo.

Finasterida x Dutasterida

A finasterida não é o único medicamento capaz de inibir a enzima 5-alfa-redutase. Outro medicamento dessa mesma classe terapêutica, a dutasterida (produzida pelo laboratório GlaxoSmithKline – o GSK – e vendida com o nome comercial de Avodart) é considerada ainda mais potente que a finasterida.

 

Isso acontece porque a 5-alfa-redutase se apresenta em algumas “versões” diferentes. Tanto a finasterida quanto a dutasterida parecem ser capazes de interferir na atividade dos tipos 2 e 3 dessa enzima, mas apenas a dutasterida tem eficácia sobre o tipo 1 (que é o mais abundante no couro cabeludo).

 

Enquanto a finasterida é capaz de reduzir a atividade do DHT no corpo em até 70%, a dutasterida pode reduzir os níveis em até 99% ou mais. No entanto, apesar de podermos esperar efeitos mais intensos e prolongados com o uso da dutasterida, os efeitos colaterais também podem ser bem mais severos.

 

Por isso a dutasterida, assim como a versão de 5mg da finasterida, só é comercializada atualmente para tratamento da hiperplasia prostática benigna. O seu uso no combate à calvície é considerado off-label, ou seja, é aquele cuja indicação do profissional assistente diverge do que consta na bula.

 

Como armazenar, quais as datas de fabricação  e de validade e aspecto físico de Finasterida

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da luz e umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

A finasterida apresenta-se como comprimido revestido, circular e de cor azul celeste. Ou  comprimido revestido branco, circular, biconvexo, liso, contendo núcleo branco. Ou ainda comprimido revestido em formato octogonal e cor marrom claro, com a insígnia do laboratório gravada nele. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.  

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Precauções e advertências de Finasterida

Informe seu médico sobre quaisquer problemas médicos e alergias que esteja apresentando ou tenha apresentado. 

 

A HPB desenvolve-se ao longo de um extenso período de tempo. Alguns pacientes apresentam melhora dos sintomas logo no início do tratamento, porém outros podem precisar tomar este medicamento por pelo menos seis meses até que essa melhora seja observada. 

 

Percebendo ou não qualquer melhora ou alteração dos sintomas, a terapia com finasterida pode reduzir o risco de incapacidade repentina de urinar, assim como de necessidade de cirurgia. O paciente deve consultar seu médico regularmente para realização de exames periódicos e avaliação de seu progresso.

 

Embora a HPB não seja um câncer e não cause câncer, as duas condições podem existir ao mesmo tempo. Apenas o médico pode avaliar seus sintomas e suas possíveis causas.

Uso Pediátrico

Este medicamento não é indicado para o uso em crianças.

Dirigir ou operar máquinas

Este medicamento não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Interações medicamentosas de Finasterida

Em geral, a finasterida não interage com outros medicamentos. No entanto, você deve sempre informar seu médico sobre todos os medicamentos que esteja tomando ou planeje tomar, incluindo os obtidos sem prescrição médica (venda livre).

 

Este medicamento pode alterar um exame de sangue chamado antígeno específico prostático (ou simplesmente PSA). Por isso, se você realizou um exame de PSA, avise seu médico que está tomando finasterida.

 

Qualquer dúvida, procure o médico.

Uso de Finasterida na gravidez e amamentação

Este medicamento é indicado somente para homens.

 

A finasterida 5 mg é indicada apenas para o tratamento de homens. Mulheres grávidas ou em idade fértil não devem tomar este medicamento nem devem manusear comprimidos quebrados ou esfarelados deste medicamento. 

 

Essa precaução é necessária porque, quando uma mulher grávida de um feto do sexo masculino absorve o ingrediente ativo deste medicamento por via oral ou pela pele, o feto pode nascer com anomalias nos órgãos sexuais. Portanto, consulte um médico caso uma mulher grávida entre em contato com a finasterida.

 

É importante ressaltar, porém, que o contato com o ingrediente ativo deste medicamento só é possível quando se manipula comprimidos quebrados ou esfarelados do medicamento. Por serem revestidos, os comprimidos de finasterida impedem o contato direto com o ingrediente ativo quando estão em sua forma original.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 

Contraindicações e riscos de Finasterida

Você não deve tomar este medicamento se: 

 

Apresentou casos de hipersensibilidade a qualquer componente do produto 

 

A condição para a qual este medicamento é indicado ocorre somente em homens. Mulheres e crianças não devem tomar finasterida.

 

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres e crianças.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Posologia, dosagem e instruções de uso de Finasterida

Tome um comprimido revestido de finasterida diariamente, com ou sem alimentos. Siga as orientações de seu médico.

 

É importante o homem se lembrar que leva muitos anos até que sua próstata aumente o suficiente para causar sintomas de HPB. Da mesma forma, este medicamento pode tratar seus sintomas e controlar a doença apenas se você continuar o tratamento por um longo período.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

 

Deve-se tomar este medicamento conforme a prescrição médica. No entanto, se você deixou de tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora regular e sem duplicar a dose.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais os efeitos colaterais de Finasterida?

Como qualquer medicamento, a finasterida pode provocar efeitos inesperados ou indesejáveis, denominados efeitos adversos. No entanto, estes efeitos não são comuns e não afetam a maioria dos homens. 

 

Os efeitos adversos comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) decorrentes do uso de finasterida 5 mg podem incluir: impotência (incapacidade de obter ereção) ou menos desejo de manter relação sexual.

 

Alguns homens podem apresentar (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) também alterações ou problemas com a ejaculação, como diminuição da quantidade de sêmen liberado durante o ato sexual (esta diminuição, porém, parece não interferir com a função sexual normal). 

Em alguns casos, estes efeitos colaterais desaparecem com a continuidade do tratamento com finasterida. Caso persistam, geralmente desaparecem com a interrupção do tratamento.

 

Além disso, alguns homens podem apresentar (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) inchaço e/ou sensibilidade nas mamas.

 

Alguns homens também reportaram: reações alérgicas (como erupções cutâneas, coceira, urticária e inchaço dos lábios, língua, garganta e da face); dor nos testículos; incapacidade de ter ereção que continuou após a descontinuação do tratamento; problemas com a ejaculação que continuou após a descontinuação do tratamento; infertilidade masculina e/ou baixa qualidade do sêmen, que melhora após descontinuação do tratamento; depressão; diminuição do desejo sexual que continuou após a descontinuação do tratamento; em raros casos câncer de mama masculino.

 

Informe seu médico imediatamente se apresentar estes ou quaisquer outros sintomas incomuns.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem de Finasterida?

Se você tomar muitos comprimidos, entre em contato com seu médico imediatamente.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

 

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Uso da Finasterida em mulheres

O uso da finasterida em mulheres é controverso: os resultados não aparentam ser tão animadores quanto nos homens, apesar de existirem casos de sucesso no tratamento da calvície feminina. O maior problema é que o medicamento pode causar malformação no feto durante a gravidez (a bula adverte que mulheres grávidas não devem nem mesmo manusear o produto, pois o pó do comprimido esfarelado poderia ser absorvido em algum nível pela pele).

 

Por esse motivo, a finasterida não deve ser utilizada por mulheres em idade fértil que não sigam um rígido controle anticoncepcional durante o tratamento. Ela é uma opção bem mais segura no tratamento de mulheres que já passaram pela menopausa ou que não podem engravidar, e geralmente só é considerada como tratamento para a calvície feminina se as demais alternativas não forem eficazes.

Como a bula da finasterida contra-indica o medicamento para mulheres, o seu uso para tratamento da calvície feminina também é considerado off label, como explicamos acima do que se trata.

Onde comprar?

Nosso buscador e comparador de preços ajuda você a encontrar as melhores condições de entregas de cada medicamento que contenha finasterida como princípio ativo em sua composição. Acesse agora mesmo o Cliquefarma e decida qual irá adquirir já! 

 

E você já teve alguma experiência com o uso deste medicamento? Conte para a gente aqui embaixo nos comentários!  

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Leite em Pó para Bebês – Compare o preço

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O Leite em pó para bebês é uma forma variada do consumo de leite, ou seja, é o leite desidratado, mas com a conservação das proteínas essenciais. Nele, contém os muitos dos nutrientes que um bebê necessita.

 

Você sabe como é a produção de leite em pó para bebês?

O leite, em sua forma líquida é composto basicamente por água. Cerca de 90% de determinada quantidade do leite é água puro. Para transformar um material líquido em sólido, ou seja para fazer do leite líquido, leite em pó, é necessário evaporar esta água. No entanto, não pode haver perda de nutrientes e proteínas, assim como o leite também não pode ser fervido. Por isso, a primeira evaporação feita no leite é de aproximadamente 77ºC.

Em seguida, o leite recebe um jato de ar quente por volta de 180ºC, e depois de outros processos mais complexos, o leite é separado em flocos ou pulverizado. Depois de transformado em pó, o leite assim como em sua forma líquida, pode apresentar variações de gordura, gerando diferentes tipos de leite para bebês. Vale ressaltar que a mesma proteína encontrada no leite em pó, é a encontrada no leite líquido.

Amamentação com Leite em pó, quando pode?

Caso seja necessário substituir o leite materno por um leite em pó para bebês é necessário o acompanhamento de um pediatra especializado. Sabe-se que é essencial para os bebês receber o leite materno, pois nos quatro primeiros meses de vida, o bebê não consegue digerir outro tipo de alimento. Portanto, se você pretende alimentar seu filho com leite em pó, consulte um pediatra e veja se seu bebê está pronto para receber a substância. A consulta também é importante, para saber qual leite em pó para bebês, deverá ser utilizado.

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O que é AVC (Acidente Vascular Cerebral)?

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Já ouviu falar em  AVC (acidente vascular cerebral ou derrame cerebral)? Trata-se de uma condição onde temos o entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisia da região afetada nele. Também é conhecido como Derrame Cerebral ou Acidente Vascular Encefálico (AVE).

Tipos de AVC

Dependendo da causa do AVC ele pode ser hemorrágico ou isquêmico. Entenda melhor cada tipo:

AVC hemorrágico

O AVC hemorrágico é o derrame com rompimento de um vaso cerebral, ocorrendo um sangramento (hemorragia) em algum ponto do sistema nervoso. A diferença do AVC isquêmico para o AVC hemorrágico é que o segundo decorre do rompimento de um vaso, e não de seu entupimento. 

 

A hemorragia pode acontecer no interior do tecido cerebral (AVC hemorrágico intraparenquimatoso), que é o mais comum e responsável por 15% de todos os casos de AVC. No entanto, o sangramento também pode ocorrer perto da superfície cerebral, entre o cérebro e a meninge, conhecido como AVC hemorrágico subaracnoideo.

 

Apesar do AVC hemorrágico não ser tão comum quanto o isquêmico, pode causar a morte mais frequentemente do que acidentes vasculares cerebrais isquêmicos.

 

As hemorragias causadas por esse tipo de AVC podem ser:

 

  • Hemorragia intracerebral: hemorragia no cérebro
  • Hemorragia subaracnoide: hemorragia do tecido que envolve o cérebro

Principais causas de AVC hemorrágico

Quando falamos em um AVC hemorrágico, a hemorragia pode ser causada por fatores como:

  • Hipertensão arterial;
  • Inflamação nos vasos sanguíneos, que podem se desenvolver a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose;
  • Distúrbios de coagulação do sangue, como a hemofilia;
  • Ferimentos na cabeça ou no pescoço que resultam em danos aos vasos sanguíneos desses locais;
  • Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro;
  • Angiopatia amiloide cerebral (uma doença degenerativa dos vasos sanguíneos);
  • Aterosclerose;
  • Arritmias cardíacas;
  • Doenças das válvulas cardíacas, como prolapso da válvula mitral ou estenose de uma válvula cardíaca;
  • Endocardite;
  • Forame oval patente, que é um defeito cardíaco congênito;
  • Distúrbios de coagulação do sangue;
  • Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos);
  • Insuficiência cardíaca;
  • Infarto agudo do miocárdio.

AVC isquêmico

O AVC isquêmico trata-se do derrame com obstrução da artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que morrem – essa condição é chamada de isquemia cardíaca.

 

A obstrução da artéria pode acontecer por um trombo, que é um coágulo de sangue que se forma na parede do vaso sanguíneo; ou por um êmbolo, que nada mais é do que um trombo que se desloca pela corrente sanguínea até ficar preso em um vaso sanguíneo menor que sua extensão.

Tipos

Existem cinco tipos de AVC isquêmico:

 

AVC isquêmico lacunar: esse tipo de AVC ocorre quando um trombo é formado em um pequeno vaso, devido a uma inflamação chamada lipo-hialinose. É comum em pessoas que têm fatores de risco vasculares, como hipertensão.

 

AVC isquêmico aterotrombótico: a principal causa desse AVC isquêmico é a aterosclerose, doença que causa a formação de placas nos vasos sanguíneos maiores, levando à oclusão do vaso ou à formação de êmbolos. É ocasionado, assim como no lacunar, pela presença de fatores de risco vasculares.

 

AVC isquêmico cardioembólico: esse tipo ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração, no geral decorrente de doenças cardiovasculares, como citaremos abaixo.

 

AVC isquêmico de outra etiologia: esse é mais comum em indivíduos jovens, podendo estar relacionado a distúrbio de coagulação do sangue, doença que deixa o sangue mais espesso, a inflamação dentro do vaso sanguíneo (vasculite) e a fragilidade da parede dos vasos que levam sangue ao cérebro (dissecção).

 

AVC isquêmico criptogênico: quando a causa do AVC isquêmico não foi determinada, mesmo após uma investigação extensa.

Causas de AVC isquêmico

Uma isquemia causadora de um AVC pode ocorrer por fatores como:

 

  • Aterosclerose: condição vascular onde ocorre o acúmulo de lipídios (como o colesterol e triglicérides), plaquetas e outras substâncias no interior dos vasos sanguíneos, levando a um espessamento gradual de suas paredes e gerando sua obstrução.
  • Formação de trombos: pequenos grumos sanguíneos coagulados, de diversos tamanhos, que quando em circulação, encontram um vaso menor que seu diâmetro causando sua obstrução.
  • Inflamações: respostas locais que o nosso corpo produz para combater alguma situação indesejável. No AVC, as inflamações mais comuns são as causadas por anticorpos (doenças autoimunes) e as infecções que acometem o interior das artérias.

Fatores de risco mais relevantes

Os fatores de risco mais conhecidos para um AVC, seja qual for o tipo, são:

 

  • Hipertensão;
  • Diabetes tipo 2;
  • Colesterol alto;
  • Sobrepeso e obesidade;
  • Tabagismo;
  • Uso excessivo de álcool;
  • Idade avançada;
  • Sedentarismo;
  • Histórico familiar (parente próximo, como pai, mãe ou irmão, teve um AVC);
  • Ser do sexo masculino.

 

Além do mais, doenças cardiovasculares que influenciam no fluxo sanguíneo podem aumentar o risco de AVCs isquêmicos, como:

 

  • Arritmias cardíacas, a fibrilação atrial, por exemplo;
  • Doenças das válvulas cardíacas, como prolapso da válvula mitral ou estenose de válvula cardíaca;
  • Endocardite, que é a infecção das válvulas do coração;
  • Forame oval patente, que é um defeito cardíaco congênito;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Infarto agudo do miocárdio;

Atente-se aos sintomas de AVC

Os principais sintomas de AVC são:

 

  • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
  • Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;
  • Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;
  • Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
  • Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.

Você sabe diferenciar um AVC hemorrágico do isquêmico?

Em alguns casos, o AVC hemorrágico pode ter os sintomas agravados rapidamente (como o rebaixamento de consciência progressivo e a deterioração súbita dos reflexos neurológicos). Ademais, se a pessoa apresenta sintomas mais impactantes e graves logo de início, como o desmaio, convulsão e etc., é mais provável também que seja um AVC hemorrágico. Porém, saiba que não há uma maneira clínica definitiva para constatação desta separação. A melhor alternativa é a realização rápida de exame de imagem.

É importante entender que o AVC se manifesta como uma perda neurológica súbita, ou seja, mudanças em seus movimentos, fala, visão ou qualquer outra coisa que funcionava de uma determinada maneira e parou de repente ou então você começou a fazer de outra maneira. 

 

É extremamente essencial saber reconhecer o AVC o mais rápido possível, pois o tratamento precoce fará toda a diferente no futuro desse paciente. Por isso, esteja sempre atento àqueles sinais e sintomas mencionados acima!

Algumas outras dicas essenciais para procurar socorro médico

Não espere o pior passar

Uma mania muito perigosa – principalmente quando o assunto é derrame cerebral – é esperar a dor passar para, só então, procurar um médico. No geral, pensamos que é melhor deixar a pessoa se estabilizar, para evitar qualquer sofrimento em uma viagem ao hospital ou socorro. 

 

Não obstante, na suspeita de um AVC, o ideal é encaminhar essa pessoa para o hospital o mais rápido possível. Isto porque uma característica fundamental do AVC é a sua instalação súbita, e cada minuto perdido poderá fazer diferença lá na frente, na hora da recuperação, uma vez que quanto maior é o dano cerebral, maiores são as sequelas. 

 

Os danos de um AVC são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de três horas para ser iniciado. Inclusive, no caso de AVC isquêmico, o médico pode dar ao paciente um medicamento anti-trombótico chamado alteplase, que deve ser aplicado em até quatro horas e meia após o início dos sintomas. Esse medicamento diminui em 30% o risco de sequelas do AVC isquêmico e em 18% a mortalidade.

Não dê ou tome AAS

É bastante comentado também sobre ministrar uma pílula de AAS (ácido acetilsalicílico) quando uma pessoa está sofrendo um AVC, já que ela afinaria o sangue e impediria um novo êmbolo. Apesar de ser um raciocínio correto, ele só traria algum benefício para pessoas que sofreram um AVC isquêmico – e ainda sim não é nada que faça muita diferença. 

 

Nos casos de AVC hemorrágico, o AAS pode piorar ainda mais o sangramento, agravando o quadro geral do paciente.

 

E como não é possível saber qual tipo de derrame cerebral a pessoa está tendo sem avaliação médica, o conselho é não dar qualquer medicamento e encaminhá-la para o hospital.

Não dê ou tome remédio para pressão

Aqui a lógica é a mesma do ácido acetilsalicílico: nenhum medicamento deve ser ministrado sem avaliação médica, ainda que o paciente seja hipertenso. Novamente, é impossível saber que tipo de AVC a pessoa está sofrendo e se o medicamento irá beneficiar ou não aquele quadro.

 

“Vale lembrar que nos casos em que o paciente tem hipertensão, a atenção com o rápido atendimento deve ser redobrada, e o controle do nível de pressão vai depender do tipo de AVC, do tratamento proposto e da história prévia da pessoa”, explicam os neurologistas.

Se a pessoa tiver diabetes, verifique a glicemia

Em pacientes do diabetes, a glicose muito alta ou muito baixa pode imitar os sintomas de AVC. É por isso que, a verificação da glicemia ajuda a distinguir um problema de outro. Dessa forma, é importante fazer medição e, caso não seja o caso de uma alteração na glicemia, correr para receber o atendimento adequado.

Chamar a emergência ou correr para o hospital?

 

Tudo vai depender se você estiver perto de um hospital ou pronto socorro de confiança e tem condições de ir ou levar o paciente para lá com rapidez, se esse for o caso, não há porque esperar a ambulância. Todavia, se você está longe de um pronto atendimento, não tem carro, a viagem até lá seria muito difícil ou você não está em condições de ir sozinho, não hesite em chamar a emergência, pois o tratamento pode ser iniciado na ambulância. 

 

Além disso, sempre dê preferência a hospitais que sabidamente tem um serviço dedicado ao tratamento agudo do AVC, que são aqueles capazes de realizar procedimentos neurológicos, como exames e cirurgias.

É necessário procedimento cirúrgico?

Existem dois tipos de cirurgia que podem ser indicadas para o tratamento do AVC. Se o paciente tiver obstrução significativa das artérias carótidas no pescoço (caso de AVC isquêmico), pode precisar de uma endarterectomia de carótida. 

 

Durante esta operação, o cirurgião remove a formação de placas nas artérias carótidas para reduzir o risco de ataque isquêmico transitório (TIA) ou AVC. Os benefícios e os riscos desta cirurgia devem ser cuidadosamente avaliados, pois a cirurgia em si pode causar um AVC. 

 

Já para o AVC hemorrágico, o tratamento cirúrgico visa retirar o sangue de dentro do cérebro. Em alguns casos, coloca-se um cateter para avaliar a pressão dentro do crânio, que aumenta por conta do inchaço do cérebro após o sangramento. 

 

O tratamento cirúrgico para o caso de AVC hemorrágico pode não ser realizado logo na entrada do paciente no hospital, principalmente porque alguns têm um novo sangramento poucas horas depois do primeiro. 

 

Vale ressaltar que nem todo o paciente precisará desses procedimentos cirúrgicos para se recuperar de um derrame cerebral. A indicação cirúrgica também depende da gravidade do quadro e da condição clínica do paciente, isso vai ser avaliado caso a caso.

Como é feito o diagnóstico de AVC

Primeiros socorros

Se você desconfia que uma pessoa está tendo um AVC, a escala pré-hospitalar de AVC deverá ser aplicada para reconhecer os sinais mais frequentes, caso o paciente não apresente um quadro claro. Dos três itens avaliados, um sinal positivo (com início súbito) é suficiente para suspeitar de um AVC hemorrágico:

 

  • Face: o socorrista pedirá para o paciente dar um sorriso, para verificar se há desvio da boca.
  • Força: ele pedirá ao paciente para levantar os dois braços e verá se um deles cai por falta de força.
  • Fala: será solicitado ao paciente dizer uma frase qualquer, como “o céu é azul”, para verificar se não há qualquer alteração.

Diagnóstico e tratamento de emergência

Assim que o paciente chega ao hospital, entre os cuidados clínicos de emergência estarão:

 

  • Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura axilar.
  • Posicionar a cabeceira da cama a 0°, exceto se houver vômitos (nesse caso manter a 30 graus).
  • Colocar acesso venoso periférico em membro superior não-paralisado.
  • Administrar oxigênio por cateter nasal ou máscara, caso o paciente precise.
  • Checar a glicemia capilar.
  • Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante.

 

Quais exames costumam ser feitos?

Alguns exames podem ser feitos, durante a internação, para ajudar no diagnóstico do tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico), da mesma maneira que o que o ocasionou:

 

  • Tomografia computadorizada
  • Ressonância magnética
  • Angiografia
  • Ultrassonografia
  • Ecocardiograma

Tratamento emergencial no hospital

Quando o paciente com AVC chega ao hospital e é determinado o tipo de AVC que ele tem, são executados os tratamentos de emergência.

 

Então é analisado se o tempo de aparecimento dos sintomas foi inferior a quatro horas, sem presença de hemorragia intracraniana, nesse caso, pode-se tentar a desobstrução das artérias através de uma medicação endovenosa, o rt-PA. Este procedimento é conhecido como trombólise endovenosa e poderá ser realizado caso o paciente esteja incluído nos critérios de eleição para o procedimento e não apresente nenhuma contra-indicação.

 

É claro que estes critérios de inclusão e exclusão são determinados por protocolos institucionais que devem obedecer as mais modernas recomendações internacionais da área. Se no exame de imagem for observada a presença de um trombo nas artérias cerebrais, a preferência é a retirada mecânica ou dissolução local do mesmo. Este procedimento é realizado pela equipe de Neurorradiologia, que deve ser acionada imediatamente.

É possível observar que através de avançados procedimentos endovasculares (como o cateterismo), pode-se retirar o trombo ou infundir no próprio local medicações que desfaçam a obstrução (incluindo o rt-PA). Isto possibilita a desobstrução imediata da artéria tamponada. Este procedimento é indicado para pacientes com até 8 horas-evento.

 

Se os sintomas tiverem começado num período superior a 4 horas, sem evidências da presença de trombo nas artérias intra-cerebrais detectada pelas imagens, resta apenas o tratamento clínico e o suporte para diminuição de danos e prevenção de novos eventos.

 

Depois da emergência o paciente é conduzido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde será observado e monitorado de perto, além de dar continuidade aos exames de investigação diagnóstica e prevenção de novos eventos. Nessa fase, todos os controles do pacientes devem ser estabilizados (pressão arterial, glicemia, equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico).

Como funciona o tratamento clínico após a recuperação do paciente

O tratamento e a reabilitação da pessoa que sofreu um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas.

 

Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais.

 

Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas e é preciso que o paciente esteja ciente disso. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.

Alguns tipos de reabilitação

Durante a reabilitação, é importante que o paciente seja acompanhado por profissionais:

 

  • Fisioterapeutas;
  • Terapeutas ocupacionais;
  • Fonoaudiólogos.

Toda recuperação funciona da mesma forma?

Não, o prognóstico do paciente após um AVC pode variar muito. Tudo depende de fatores como extensão do AVC, local do cérebro onde ele aconteceu, demora no tratamento, idade, tipo de derrame, doenças relacionadas, entre outros fatores… Não existe uma regra. Cada caso evolui de um jeito. Contudo, quanto mais precoce e mais especializado o atendimento em geral, os resultados serão melhores.

 

Medicamentos para AVC

Os medicamentos usados no tratamento do AVC são geralmente indicados para evitar futuras complicações, a exemplo de doenças cardiovasculares. Para casos como esse, a sinvastatina costuma ser o remédio mais prescritos por especialistas.

 

Outros medicamentos usados para prevenir complicações e tratar efeitos do AVC são:

  • Aradois
  • Aspirina Prevent
  • Atorvastatina Cálcica
  • Cebralat
  • Cilostazol
  • Clopidogrel
  • Coumadin
  • Cozaar
  • Effient
  • Eliquis
  • Marevan
  • Xarelto

 

Lembrando que esses medicamentos também podem ser prescritos por médicos para prevenir a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais.

 

Tendo sempre em mente que somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. 

 

Orientamos os leitores do blog a seguir sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicarem.

 

Também não se deve interromper o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, seguir as instruções na bula.

Possíveis complicações

Quando se trata de um derrame, é importante ter em mente que a recuperação do paciente tem um limite, nunca será 100% – mas é possível estimulá-lo para que fique cada vez mais próximo da normalidade. 

 

Veja a seguir as principais sequelas de um AVC, tanto isquêmico quanto hemorrágico e as formas de amenizá-las que se mostram mais eficazes:

Déficit motor

Ocorre quando a área afetada pelo AVC é aquela responsável pelos movimentos do nosso corpo, sendo o lado esquerdo do cérebro responsável pelos movimentos do lado direito e vice-versa.

É importante a realização de fisioterapia e terapia ocupacional precoce, a fim de reinserir a pessoa nas atividades do dia a dia.

Como amenizar essa sequela

É essencial que o paciente não passe todo o tempo deitado, mesmo em sua estadia no hospital. Durante a internação, é preciso ter cuidado com as posturas do paciente, com a orientação de um fisioterapeuta, e cuidar para que ele se movimente. Quando o paciente não correr mais risco de vida e receber alta no hospital, é essencial reinseri-lo em atividades que eram próprias de seu cotidiano, a fim de que ele possa trabalhar suas habilidades motoras com algo que seja familiar. 

Déficit sensitivo

Diversas áreas do cérebro estão relacionadas à sensibilidade. Quando há lesão de uma delas, a pessoa deixa de sentir um lado do corpo. 

 

Para amenizar essa complicação, o próprio Ministério da Saúde em seu Manual de rotinas para atenção ao AVC de 2013, dá algumas dicas de como fazer. Uma atividade que pode ajudar na recuperação da sensibilidade é expor a área afetada a diferentes materiais, como esponjas, papéis, madeira, lixas ásperas e etc.

Afasia

Quando o derrame cerebral ocorre na área do cérebro correspondente à linguagem (broca e wernicke), é comum o paciente sofrer com a afasia. Para tratar isso, é fundamental o trabalho do fonoaudiólogo.

 

A afasia pode ser dividida basicamente em dois grandes grupos: afasia de expressão (quando o paciente entende o que você fala, mas é incapaz de se expressar pela linguagem falada) e de compreensão (quando ele consegue se expressar de todas as formas, mas não entende o que lhe é dito). 

 

Com o devido acompanhamento fonoaudiológico, é possível até mesmo que uma pessoa que não conseguia dizer nada, reaprenda algumas palavras. Durante esse processo, enquanto o paciente ainda não consegue se comunicar pela fala ou escrita, podem ser combinados códigos, como mímicas ou acenos de cabeça.

 

Apraxia

O paciente de AVC com apraxia perde a capacidade de se expressar por gestos e mímicas e de realizar tarefas motoras em sequências. Ou seja, ele perde a capacidade de fazer gestos que tenham um significado pré-definido, como o sinal de silêncio, acenar para dar oi ou levantar o polegar em sinal positivo.

 

Nesses casos o paciente precisa reaprender a fazer esses processos. É necessário ensinar novamente essa sequência de movimentos, que deve ser lembrada e exercitada. É preciso tornar consciente um conjunto de movimentos que antes eram automáticos.

Negligência

Essa sequela diz respeito ao paciente que negligencia uma parte ou um lado se seu corpo – a intensidade do problema dependerá do tamanho da lesão. Apesar de bem grave, ela geralmente desaparece depois de 3 meses. 

 

Podemos classificar os quadros de negligência em três tipos: motor, visual e sensitivo. Ou seja, a pessoa consegue se movimentar, enxergar ou sentir as coisas, mas o cérebro não processa essas possibilidades. A negligência acaba sendo muito trabalhada na terapia ocupacional, no sentido de tentar dar uma função a um membro que está negligenciado, fazer atividades que chamem a atenção para o lado afetado.

Agnosia visual

Quando falamos em agnosia visual, podemos entender que se trata da incapacidade da pessoa de reconhecer objetos e pessoas através da visão, apesar de essa não ter sido comprometida. Dependendo do grau da lesão, a pessoa pode inclusive não reconhecer mais rostos. Essa é uma lesão que também tende a melhorar com o tempo, não sendo possível fazer muito para acelerar o processo. Porém, algo que pode ser importante é exercitar esse lado do paciente, apresentando-o para novos objetos, sempre com muita paciência – uma tática usada é começar por objetos que faziam parte do cotidiano do paciente antes do AVC.

Déficit de memória

A perda de memória, normalmente é um déficit secundário, inserido dentro de um contexto de outras perdas. O sintoma de déficit de memória dependerá da área do cérebro afetada, mas no geral a pessoa perde a capacidade de lembrar eventos recentes, recordando apenas episódios passados.

 

Em busca da ajuda da recuperação da memória do paciente, recursos como jogos de memória são muito utilizados, procurando sempre inserir elementos comuns de seu cotidiano. Um cozinheiro pode participar de um jogo com panelas e outros utensílios de cozinha, por exemplo.

Lesões no tronco cerebral

No tronco cerebral estão localizados centros responsáveis por atividades vitais, como a respiração. Lesões nesta região podem deixar sequelas graves e até mesmo levar à morte. Infelizmente, o tronco cerebral é uma parte do encéfalo que pode ser acometida em pacientes com AVC. 

 

Pacientes com esse tipo de sequela podem apresentar também paralisia nos dois lados do corpo, estrabismo e dificuldades para engolir. Para tratar cada ponto, é necessário que cada um deles seja analisado por sua especialidade específica.

Alterações comportamentais

Ocasionadas por uma lesão na parte frontal do cérebro, as alterações comportamentais são comuns em vítimas de AVC. É possível que o paciente passe por quadros de agitação e apatia, depois evolua para sintomas como perda de iniciativa e talvez até explosões de raiva sem uma causa aparente.

 

Os cuidadores devem buscar orientação médica, pois em alguns casos pode ser necessário que o paciente seja medicado.

Depressão, estresse e TEPT (Transtorno de Estresse pós-traumático)

Normalmente os sintomas iniciam logo após o AVC e são iguais aos da depressão comum – tristeza, apatia, sono inadequado, transtornos alimentares, entre outros – e pede um tratamento especializado com um psicólogo e com um neurologista ou psiquiatra.

 

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) também é comum em pessoas que sofreram a doença, como aponta uma pesquisa feita pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. O trabalho mostrou que quase um para cada quatro pacientes de AVC sofrem de estresse pós-traumático, e um em cada nove pacientes desenvolvem TEPT crônico mais de um ano depois. Sintomas que ajudam a identificar o problema são pesadelos persistentes e tendência do paciente a evitar lembranças do evento, frequência cardíaca e pressão arterial elevadas também podem ser sinais da condição. Em casos assim, procure sempre assistência médica.

 

O objetivo do tratamento depois de um AVC envolve, além de tratar as sequelas que surgem, evitar possíveis eventos futuros. Por isso, mudanças no estilo de vida são uma parte importante do acompanhamento do AVC isquêmico.

Existem maneiras de evitar um AVC?

Como vimos mais acima neste artigo, diversos fatores de risco contribuem para o aparecimento de um AVC isquêmico. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, o histórico familiar e o sexo.

 

Outros fatores,no entanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade.

 

Por isso que, a adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.

Veja algumas maneiras que podem ajudar a impedir um derrame ou a ocorrência de um novo quando já se foi vítima:

 

  • Não fumar ou não permitir que outros fumem perto de você.
  • Manter o peso saudável.
  • Praticar pelo menos 30 minutos de exercícios, na maioria dos dias da semana (caminhada é uma boa escolha).
  • Manter uma dieta equilibrada, com menos colesterol, gorduras saturadas, açúcar e sal, conforme orientação profissional.
  • Controlar a pressão (se você for hipertenso).
  • Controlar a glicemia (se você tiver diabetes).
  • Seguir tomando as medicações prescritas pelo médico. 
  • Após o AVC isquêmico a grande maioria dos pacientes terão que tomar um antiagregante, medicação que afina o sangue, como a aspirina (AAS).

 

Viu quantas informações úteis e válidas a respeito de AVC (Acidente vascular cerebral) estão disponibilizadas aqui neste artigo para você? Restou alguma dúvida? Entre em contato conosco através do nosso quadro de comentários abaixo que teremos prazer em interagir com você! 

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Xarelto – Já ouviu falar?

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O medicamento de nome comercial Xarelto®, produzido e disponibilizado pelo laboratório Bayer, é composto pelo princípio ativo chamado rivaroxabana. Ele é apresentado na forma de comprimidos revestidos em cartucho com blister contendo 10 ou 30 comprimidos revestidos de 10 mg.  

Orange pills isolated on white background

Sua composição consiste em: cada comprimido revestido contém 10 mg de rivaroxabana. Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, hipromelose, lactose monoidratada, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio, óxido férrico vermelho, macrogol, dióxido de titânio.

Para que Xarelto é indicado? 

Xarelto (rivaroxabana) é indicado para a prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos.

 

A ANVISA aprovou também o seu uso na redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial. Com base em novos estudos e informações, a medicação, que tem como nome comercial Xarelto®, foi aprovada para prevenção de AVC, embolia pulmonar e sistêmica em pacientes com fibrilação atrial. A nova indicação inclui, ainda, o tratamento e a prevenção de episódios recorrentes de trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Xarelto?

Xarelto é um remédio que tem em sua composição Rivaroxabana, um composto que age inibindo a ação de um fator de coagulação que é responsável pela formação de coágulos de sangue. Xarelto é especialmente indicado após a cirurgia de substituição da articulação em joelhos ou quadril.

Rivaroxabana, apixabana e dabigatrana

Como vimos, a rivaroxabana que é o princípio ativo de Xarelto, tem indicação da ANVISA para prevenção de acidente vascular cerebral e embolia sistêmica em pacientes adultos com fibrilação atrial não-valvar que apresente um ou mais fatores de risco, como insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, 75 anos de idade ou mais, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório anteriores. Tratamento de embolia pulmonar (EP) e prevenção de embolia pulmonar (EP) e trombose venosa profunda (TVP) recorrentes, em adultos. 

 

Seu mecanismo de ação consiste em ser um inibidor oral, direto, altamente seletivo e ativo no sítio de inibição do fator X ativado (FXa), prolongando testes de coagulação como tempo de protrombina (TP), razão normalizada Internacional (RNI) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA).

A apixabana também tem o mesmo mecanismo de ação, ambos anticoagulantes orais de ação direta e as duas são as mais comumente prescritas nos consultórios médicos atualmente. No entanto, há poucos estudos que guiem os médicos sobre qual fármaco é mais seguro e eficaz no tratamento do tromboembolismo venoso. E também não há evidências concretas de qual desses medicamentos oferece menor risco de sangramentos.

 

Por mais de meio século, os antagonistas da vitamina K (varfarina e acenocumarol) eram os únicos anticoagulantes disponíveis na apresentação oral. No entanto, grandes dificuldades para a obtenção de anticoagulação ideal sempre existiram com esses medicamentos e essas dificuldades são atribuídas a uma farmacocinética e farmacodinâmica pouco previsíveis, um início de ação lento, uma janela terapêutica estreita, múltiplas interações com outros fármacos e alimentos e considerável variabilidade inter e intraindividual em relação à dose administrada e ao respectivo efeito anticoagulante. 

 

Torna-se necessária, portanto, constante monitorização laboratorial da coagulação e o consequente ajuste contínuo da dose, de forma a evitar os riscos hemorrágicos e trombóticos associados à anticoagulação inadequada. Metanálise revelou que 44% de complicações hemorrágicas com a varfarina foram associadas à razão de normalização internacional (RNI) supraterapêutica e que 48% dos eventos tromboembólicos ocorreram com leituras subterapêuticas.

 

A dabigatrana trata-se de um pró-fármaco sem atividade farmacológica, que após absorção é rapidamente convertido em dabigatrana no plasma e no fígado. É um inibidor direto da trombina, potente, competitivo, reversível. A dabigatrana inibe a trombina livre, trombina ligada à fibrina e a agregação de plaquetas induzida por trombina.

 

Sua concentração plasmática aumenta com fortes inibidores de P-gp: amiodarona, verapamil, quinidina, claritromicina e cetoconazol e reduz com indutores potentes: rifampicina, carbamazepina, fenitoína. Também lembrar que inibidores da bomba de prótons aumentam o pH gástrico e reduz a absorção da droga em 12,5%, fenômeno este que não se demonstrou afetar a sua eficácia.

 

Não há dúvidas de que o advento dos NACOs representa um grande avanço no campo da Medicina. Porém, devem-se ter em mente algumas ponderações ao vislumbrar-se prescrever esse novo grupo de medicamentos. Pacientes com disfunção hepática ou coagulopatias ou insuficiência renal com Clcr <30 mL/m não são bons candidatos aos NACOs.

 

Tendo em vista a associação de dabigatrana com tendência a discreto aumento da incidência de infarto do miocárdio, a rivaroxabana (Xarelto) ou apixabana deve ser possivelmente considerada nesse subgrupo de pacientes.

 

As vantagens oferecidas pelos novos anticoagulantes incluem a conveniência de não necessitar de testagem rotineira da coagulação (RNI) e a ausência de interações com alimentos.

 

Quais as contraindicações de Xarelto?

Você não deve utilizar Xarelto (rivaroxabana): 

– se você for alérgico (hipersensível) à rivaroxabana ou a qualquer outro componente do medicamento; 

– se você tem sangramento excessivo; 

– se você tem doença hepática grave, que leva a um aumento de risco de sangramento; 

– se você está grávida ou amamentando. 

 

Não use Xarelto (rivaroxabana) e fale com seu médico se qualquer um dos eventos acima aplica-se a você.

E as advertências de uso?

Risco de sangramento Xarelto (rivaroxabana), como outros antitrombóticos, deve ser utilizado com cautela em pacientes com risco aumentado de sangramento, tais como: 

– distúrbios hemorrágicos adquiridos ou congênitos; 

– hipertensão arterial grave não controlada; 

– doença gastrintestinal ulcerativa ativa; 

– ulcerações gastrintestinais recentes; 

– retinopatia vascular; 

– hemorragia intracraniana ou intracerebral recente; 

– anormalidades vasculares intraespinais ou intracerebrais; 

– cirurgia cerebral, espinhal ou oftalmológica recente; 

– bronquiectasia ou história de sangramento pulmonar. 

Deve-se ter cuidado se os pacientes forem tratados concomitantemente com fármacos que interferem na hemostasia, como os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), os inibidores da agregação plaquetária ou outros antitrombóticos. Pode-se considerar tratamento profilático adequado para pacientes com risco de doença ulcerativa gastrintestinal. 

 

Qualquer queda de hemoglobina ou da pressão arterial sem explicação deve levar à investigação de um local com sangramento. 

 

Anestesia neuraxial (epidural/espinhal) 

Quando anestesia neuraxial (epidural/espinhal) ou uma punção espinhal é realizada, os pacientes tratados com antitrombóticos para prevenção de complicações tromboembólicas correm o risco de desenvolver hematoma epidural ou espinhal que pode resultar em paralisia prolongada. 

 

O risco destes eventos é ainda maior pelo uso de cateteres epidurais de demora ou pelo uso concomitante de medicamentos que afetem a hemostasia. O risco também pode aumentar por punção epidural ou espinhal traumática ou repetida. 

Pacientes devem ser frequentemente monitorados para sinais e sintomas de alteração neurológica (por exemplo, torpor ou fraqueza das pernas, disfunção intestinal ou da bexiga). Se forem observados déficits neurológicos, serão necessários diagnóstico e tratamento urgentes. 

 

O médico também deve considerar o benefício em potencial em relação ao risco antes da intervenção neuraxial em pacientes anticoagulados ou que vão ser anticoagulados para tromboprofilaxia. Para reduzir o risco potencial de sangramento associado ao uso concomitante de Xarelto (rivaroxabana) e anestesia neuraxial (epidural/espinhal) ou punção espinhal, ele deve considerar o perfil farmacocinético de rivaroxabana. 

 

A inserção ou remoção de um cateter epidural ou punção lombar é melhor realizada quando o efeito anticoagulante de rivaroxabana é estimado ser baixo. Um cateter epidural não deve ser removido antes de 18 horas após a última administração de Xarelto (rivaroxabana). O medicamento deve ser administrado, pelo menos, 6 horas após a remoção do cateter. 

 

Se ocorrer punção traumática, a administração de Xarelto(rivaroxabana) deverá ser adiada por 24 horas.  

 

Cirurgia e intervenções 

Se um procedimento invasivo ou uma intervenção cirúrgica forem necessários, Xarelto (rivaroxabana) 10 mg deve ser interrompido pelo menos 24 horas antes da intervenção, se possível, e com base no julgamento clínico do médico. 

 

Se o procedimento não puder ser adiado, o aumento do risco de sangramento deve ser avaliado em relação à urgência de tal intervenção. A administração de Xarelto (rivaroxabana) deve ser reiniciada o mais rapidamente possível após o procedimento invasivo ou a intervenção cirúrgica, desde que a situação clínica do paciente permita e a hemostasia adequada tenha sido estabelecida.  

 

Insuficiência renal 

Xarelto (rivaroxabana) deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal moderada (ClCr < 50-30 mL/min) que estejam recebendo co-medicações que levam ao aumento da concentração de rivaroxabana no plasma.

 

Em pacientes com insuficiência renal grave (ClCr < 30 mL/min), os níveis plasmáticos de rivaroxabana podem elevar-se significativamente (1,6 vezes em média), o que pode levar a um aumento do risco de sangramento. Em razão da doença de base, estes pacientes têm um aumento do risco de sangramento e de trombose. Em virtude dos dados clínicos limitados, Xarelto (rivaroxabana) deve ser usado com cautela nos pacientes com ClCr < 30-15 mL/min. 

 

Não há dados clínicos disponíveis para pacientes com insuficiência renal grave (ClCr < 15 mL/min). Portanto o uso de Xarelto (rivaroxabana) não é recomendado nestes pacientes. Após início do tratamento, os pacientes com insuficiência renal grave ou risco aumentado de sangramentos e aqueles que recebem tratamento sistêmico concomitante com antimicóticos azólicos ou inibidores das proteases do HIV devem ser cuidadosamente monitorados quanto a sinais de complicações hemorrágicas. 

 

Isto pode ser feito por exame físico regular dos pacientes, observação atenta da drenagem da incisão cirúrgica e dosagens periódicas da hemoglobina.  

 

Prolongamento do QTc 

Não foi observado efeito de prolongamento do QTc com o uso de Xarelto (rivaroxabana).  

 

Informação sobre os excipientes 

Como este medicamento contém lactose, os pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à lactose ou à galactose (por exemplo, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose-galactose) não devem tomar Xarelto (rivaroxabana).  

 

Gravidez e lactação 

– Gravidez 

A segurança e eficácia de Xarelto (rivaroxabana) não foram estabelecidas em mulheres grávidas. Em ratas e coelhas, a rivaroxabana mostrou pronunciada toxicidade materna, com alterações placentárias relacionadas ao seu modo de ação farmacológico (por exemplo, complicações hemorrágicas) levando à toxicidade reprodutiva. Não se identificou potencial teratogênico primário. 

 

Devido ao risco intrínseco de sangramentos e à evidência de que a rivaroxabana atravessa a placenta, o uso de Xarelto (rivaroxabana) é contraindicado na gravidez. 

 

– Lactação 

Não foram estabelecidas segurança e eficácia de Xarelto (rivaroxabana) em lactantes. Em ratas, a rivaroxabana é secretada no leite materno. Portanto, Xarelto (rivaroxabana) só pode ser administrado depois de descontinuada a amamentação.  

 

Mulheres em idade fértil/Contracepção 

Xarelto (rivaroxabana) deve ser utilizado em mulheres em idade fértil somente com um método contraceptivo eficaz. 

 

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas 

 

Foram relatadas síncopes e tonturas, o que podem afetar a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Pacientes que apresentarem estas reações adversas não devem dirigir ou operar máquinas. 

 

Posologia, dosagem e modo de usar Xarelto

Dosagem e método de administração: 

Prevenção de TEV 

– Método de administração 

Uso oral. 

 

– Dose usual recomendada 

A dose recomendada para prevenção de TEV em cirurgia ortopédica é um comprimido de 10 mg uma vez ao dia, com ou sem alimento. 

 

– Duração do tratamento 

A duração do tratamento depende do tipo de cirurgia ortopédica. Após cirurgia de grande porte do quadril, os pacientes devem ser tratados por 5 semanas. Após cirurgia de grande porte do joelho, os pacientes devem ser tratados por 2 semanas. 

 

– Método e frequência da administração 

A dose inicial deve ser tomada 6 a 10 horas após a cirurgia, contanto que tenha sido estabelecida a hemostasia. Para pacientes que não conseguem engolir comprimidos inteiros, o comprimido de Xarelto (rivaroxabana) pode ser triturado e misturado com água ou alimentos pastosos, como purê de maçã, imediatamente antes da utilização, e administrado por via oral. 

 

O comprimido de Xarelto (rivaroxabana) triturado pode ser administrado por sonda gástrica. Deve-se confirmar o posicionamento da sonda gástrica antes de administrar Xarelto (rivaroxabana). 

 

O comprimido triturado deve ser administrado em uma pequena quantidade de água através de uma sonda gástrica, que deve ser lavada com água após a administração. 

 

– Doses esquecidas 

Em caso de esquecimento da tomada de um comprimido, o paciente deverá tomar a dose de 10 mg de Xarelto (rivaroxabana) assim que se lembrar e, no dia seguinte, continuar tomando o comprimido uma vez ao dia, como antes. 

 

Informações adicionais para populações especiais 

– Crianças e adolescentes (do nascimento aos 18 anos) 

A segurança e eficácia não foram estabelecidas em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. 

 

– Pacientes geriátricos 

Não é necessário ajuste de dose com base na idade.

 

– Gênero 

Não é necessário ajuste de dose com base no sexo do paciente. 

– Peso corporal 

Não é necessário ajuste de dose baseado no peso corporal do paciente. 

 

– Pacientes com insuficiência hepática 

Xarelto (rivaroxabana) é contraindicado em pacientes com doença hepática associada à coagulopatia, levando a um risco de sangramento clinicamente relevante. Não é necessário ajuste de dose em pacientes com outras doenças hepáticas. 

 

Dados clínicos limitados em pacientes com insuficiência hepática moderada (Child Pugh B) indicam aumento significativo da atividade farmacológica. Não existem dados clínicos disponíveis para pacientes com insuficiência hepática grave (Child Pugh C). 

 

– Pacientes com insuficiência renal 

Não é necessário ajuste de dose se a rivaroxabana for administrada em pacientes com insuficiência renal leve (depuração de creatinina ClCr ≤ 80-50 mL/min) ou moderada (ClCr < 50-30 mL/min). 

 

Dados clínicos limitados para pacientes com insuficiência renal grave (ClCr < 30-15 mL/min) indicam que os níveis plasmáticos de rivaroxabana aumentam significativamente nesta população de pacientes. 

 

Portanto, Xarelto (rivaroxabana) deve ser utilizado com cautela nesses pacientes. O uso deste medicamento não é recomendado para pacientes com ClCr <15 mL/min). 

 

– Convertendo de antagonistas de vitamina K (AVK) para Xarelto (rivaroxabana) 

 

Em pacientes convertidos de AVKs para Xarelto (rivaroxabana), os valores de RNI serão falsamente elevados após administração do mesmo. A medida de RNI não é válida para medir a atividade anticoagulante de Xarelto (rivaroxabana) e desta forma, não deve ser usada para este fim. 

 

– Convertendo de Xarelto (rivaroxabana) para antagonistas de vitamina K (AVK) 

Existe um potencial para anticoagulação inadequada durante a transição de Xarelto (rivaroxabana) para AVK. 

 

A anticoagulação adequada contínua deve ser assegurada durante qualquer transição para um anticoagulante alternativo. Deve ser observado que Xarelto (rivaroxabana) pode contribuir para um valor elevado de RNI. Em pacientes convertidos de Xarelto (rivaroxabana) para AVK, o AVK deve ser administrado concomitantemente até que o valor de RNI seja ≥ 2,0. 

 

Para os dois primeiros dias do período de conversão, a dose padrão de AVK deve ser utilizada seguida pela dose de AVK ajustada de acordo com os testes de RNI. Enquanto os pacientes receberem ambos, Xarelto (rivaroxabana) e AVK, a medida de RNI não deve ser realizada antes de 24 horas (após a dose anterior, mas antes da próxima dose de Xarelto (rivaroxabana)). 

Com a descontinuação de Xarelto (rivaroxabana), o teste de RNI pode ser feito de forma confiável 24 horas após a última dose. 

 

– Convertendo de anticoagulantes parenterais para Xarelto (rivaroxabana) 

Para pacientes que estejam atualmente recebendo um anticoagulante parenteral, Xarelto (rivaroxabana) deve ser iniciado 0 a 2 horas antes do horário previsto para próxima administração do medicamento parenteral (por exemplo, heparina de baixo peso molecular) ou no momento da descontinuação da administração parenteral contínua do medicamento (por exemplo, heparina não fracionada intravenosa). 

 

– Convertendo de Xarelto (rivaroxabana) para anticoagulantes parenterais 

Descontinue o uso dele e administre a primeira dose do anticoagulante parenteral no momento em que a próxima dose de Xarelto (rivaroxabana) seria administrada. 

 

– Diferenças étnicas 

Não é necessário ajuste de dose com base em diferenças étnicas.

Quais os efeitos colaterais de Xarelto? 

Como todos os medicamentos, Xarelto (rivaroxabana) pode ocasionar reações desagradáveis, embora nem todas as pessoas apresentem estas reações.

 

Assim como outros medicamentos com ação semelhante (agentes antitrombóticos), Xarelto (rivaroxabana) pode causar sangramentos, que podem ser potencialmente fatais. O sangramento excessivo pode levar a uma anemia e a uma queda brusca da pressão arterial (choque). 

 

Em alguns casos esses sangramentos podem não ser perceptíveis. Os sinais, sintomas e gravidade irão variar de acordo com a localização e o grau ou extensão do sangramento e/ou anemia.

 

Fale com seu médico imediatamente, se você sentir ou observar qualquer uma das reações adversas a seguir.

Possíveis reações adversas que podem ser um sinal de sangramento:

  • Sangramento prolongado ou volumoso;
  • Fraqueza anormal, fadiga, palidez, tontura, dor de cabeça ou inchaço sem explicação, dificuldade de respiração, choque inexplicável e dor no peito (angina pectoris);
  • Pressão aumentada nos músculos das pernas ou braços após sangramento, que causa, dor, inchaço, sensação alterada, formigamento ou paralisia (síndrome compartimental após um sangramento);
  • Mau funcionamento dos rins após sangramento grave.

Se você tiver qualquer reação adversa grave ou se você notar qualquer reação não mencionada neste artigo, informe seu médico.

 

Seu médico poderá decidir mantê-lo sob cuidadosa observação ou mudar o seu tratamento.

 

As seguintes reações adversas foram relatadas com Xarelto (rivaroxabana):

Reações adversas comuns (podem afetar até 1 em 10 pessoas):

  • Anemia (redução das células vermelhas do sangue que podem tornar a pele pálida e causar fraqueza);
  • Sangramento nos olhos (incluindo sangramento do branco dos olhos);
  • Sangramento gengival;
  • Sangramento no trato gastrintestinal (incluindo sangramento retal);
  • Dores abdominais e gastrintestinais;
  • Indigestão;
  • Náusea;
  • Constipação (intestino preso), diarreia, vômito;
  • Febre;
  • Inchaço nos membros (edema periférico);
  • Fraqueza e cansaço (diminuição generalizada da força e energia);
  • Sangramento pós-operatório (incluindo anemia pós-operatória e sangramento no local do corte da cirurgia);
  • Contusões (lesão);
  • Os exames de sangue podem mostrar um aumento em algumas enzimas hepáticas;
  • Dores nas extremidades;
  • Tontura e dor de cabeça;
  • Sangramento do trato urogenital (incluindo sangue na urina e período menstrual prolongado ou intensificado);
  • Mau funcionamento dos rins (incluindo aumento de creatinina e ureia no sangue);
  • Sangramento do nariz (epistaxe);
  • Coceira na pele (incluindo casos incomuns de coceira generalizada), vermelhidão/descamação (rash), aparecimento de manchas ou pápulas vermelhas na pele (equimose);
  • Pressão baixa (os sintomas podem ser sensação de tontura ou desmaio ao se levantar);
  • Aparecimento de manchas vermelhas ou arroxeadas (hematomas);
  • sangramento cutâneo ou subcutâneo;
  • Tosse com sangue (hemoptise).

Reações adversas incomuns (podem afetar até 1 em 100 pessoas):

  • Trombocitose (aumento das plaquetas no sangue, células responsáveis pela coagulação);
  • Boca seca;
  • Indisposição (incluindo mal-estar);
  • Funcionamento anormal do fígado (pode ser visualizado em testes feitos por seu médico);
  • Reações alérgicas (hipersensibilidade);
  • Reação alérgica na pele;
  • Secreção no local do corte da cirurgia;
  • Exame de sangue com aumento de bilirrubina e de algumas enzimas do pâncreas ou do fígado;
  • Sangramento dentro das articulações causando dor e inchaço (hemartrose);
  • Sangramento cerebral e intracraniano;
  • Urticária;
  • Batimentos cardíacos aumentados (taquicardia);
  • Desmaio.

Reações adversas raras (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas):

  • Amarelamento da pele e olhos (icterícia);
  • Edema localizado;
  • Exames de sangue com aumento de bilirrubina conjugada com ou sem aumento
  • concomitante de ALT;
  • Sangramento intramuscular;
  • Formação de hematoma resultado de uma complicação de um procedimento cardíaco envolvendo a inserção de um cateter para tratar estreitamento de artérias coronárias (pseudoaneurisma).

As seguintes reações adversas foram reportadas pós-comercialização:

  • Angioedema e edema alérgico (inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta);
  • Colestase (diminuição do fluxo de bile), hepatite incluindo lesão hepatocelular (inflamação do fígado, incluindo lesão do fígado);
  • Trombocitopenia (baixo número de plaquetas, que são as células que ajudam a coagular o sangue).

 

Se você tiver qualquer reação adversa grave ou se você notar o aparecimento de qualquer reação não mencionada neste artigo, informe seu médico.

 

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Exclusivo Comprimido 10mg

O risco de sangramento pode ser aumentado em certos grupos de pacientes como por exemplo, pacientes com hipertensão não controlada e/ou administração concomitante de medicamentos que afetem a hemostasia.

Onde comprar Xarelto?

Você pode acessar agora mesmo o Cliquefarma! Um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega de Xarelto mais vantajosa na sua região, acesse já e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Comente abaixo sua experiência usando este medicamento que queremos saber sua opinião!

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Novembro Azul: Mês dedicado à saúde do homem

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O mês de novembro é marcado por uma campanha já há alguns anos, que visa alertar os homens sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata e os cuidados com a saúde de forma geral mesmo. Acompanhe este artigo que vamos lhe explicar um pouco mais sobre tudo isso.

O INCA e o Ministério da Saúde (MS) estão aproveitando as celebrações em torno do Novembro Azul para divulgar essas ações tão importantes!

 

No Brasil, o MS colocou-se favorável à abordagem integral da saúde dos homens. Recentemente, inclusive lançou, com apoio técnico do INCA, a página Câncer de próstata; causa, sintomas, tratamento e prevenção em seu portal na Internet. O INCA também postou a cartilha Câncer de próstata: vamos falar sobre isso? com informações para que as pessoas possam entender mais acerca da doença e decidirem o que é melhor para a própria saúde. 

 

A cartilha incentiva a conversa com o profissional de saúde. Além disso, o Instituto também produziu o vídeo Saúde do homem – um alerta e ao mesmo tempo um convite para que o homem se cuide. A rede de cinemas Kinoplex está exibindo o vídeo em todas as suas salas, em diferentes estados do País. A versão com 30 segundos de duração será veiculada no início de cada sessão, no período de 29 de novembro a 5 de dezembro.

 

Em 2015, o MS e o INCA editaram nota técnica na qual sugerem, entre outras coisas, a capacitação dos profissionais da atenção básica para que esclareçam os homens sobre os sintomas do câncer de próstata; a promoção da qualificação dos agentes comunitários e das equipes de saúde da família para que também possam orientar a população; a implementação de estratégias educacionais, de comunicação e de divulgação de medidas preventivas, promoção e atenção à saúde masculina; e a instauração de políticas nacionais voltadas para a saúde do homem e da pessoa idosa.

Afinal, o que é o câncer de próstata?

O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Mas, o que é a próstata?

Trata-se de uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

 

Sintomas

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:

 

  • dor óssea;
  • dores ao urinar;
  • vontade de urinar com frequência;
  • presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

 

Fatores de risco

  • histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
  • raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
  • obesidade.

 

Falando sobre prevenção e tratamento

Podemos conferir que a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). 

 

Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

 

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários fatores, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

 

O que significa a campanha do Novembro Azul

 

Podemos observar que, mesmo com as constantes campanhas de prevenção e alerta para a realização dos exames que podem detectar o câncer de próstata em estágio inicial, muitos homens com idade a partir de 45 anos ainda relutam em seguir as recomendações do rastreamento. O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele.

 

A cada ano, o país registra cerca de 68 mil novos casos e 15 mil mortes causadas pelo tumor, e aproximadamente 3 milhões vivem com a doença, sendo essa, a segunda maior causa de morte por câncer em homens no Brasil, segundo o INCAl. Falta de informação, preconceito e vergonha são algumas das razões que levam o público masculino a deixar de lado procedimentos simples, rápidos, indolores e fundamentais para identificar a doença em estágio inicial. 

 Frente a essa realidade, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) inicia mais uma edição da campanha Novembro Azul, que chama a atenção para o diagnóstico precoce do câncer de próstata e também para a saúde do homem de forma global. O tratamento para quem identifica precocemente o câncer de próstata chega a índice de cura de até 90%.

 

É claro que, a participação e o apoio da mulher são muito relevantes porque é ela quem incentiva seu companheiro, seu pai, seu familiar ou seu amigo a fazerem seus exames preventivos. E é por isso mesmo que o Novembro Azul é um movimento que visa atingir a população de modo geral, mostrando como é importante cuidar da saúde.

 

Ao longo dos anos, o Novembro Azul tornou-se uma ação de domínio público e passou a ser incorporada por outras ONGs, empresas privadas e pelo setor público, engajando milhões de pessoas. Atualmente, o Novembro azul tornou-se uma ação de domínio público e é a maior campanha de combate ao câncer de próstata do Brasil. Ela passou a ser incorporada por ONGs, empresas privadas e setor público, o que abrange e engaja milhões de pessoas!  

Campanha da SBU conta com famosos para essa divulgação tão importante!

Na campanha promovida pela SBU, foram nomeados como padrinhos, o chef Henrique Fogaça e o ex-jogador de futebol Zico e eles gravaram vídeos conscientizando os homens que é hora de cuidar da saúde.

 

O tema deste ano é “Seja herói da sua saúde”, ambos os padrinhos da campanha não têm medo nem preconceito com os exames da próstata – que englobam uma avaliação do risco pelo urologista, seguida pelo toque retal e a dosagem de PSA – e aceitaram de imediato o convite da Sociedade.

 

De acordo com o coordenador do Novembro Azul da SBU, Dr. Geraldo Faria, o mês de novembro é uma oportunidade de conversar com os homens sobre a importância de cuidar da saúde. “Queremos alertar não só para a saúde da próstata, como também incentivar o homem a olhar mais para a sua saúde, fazer exames que podem prevenir uma série de outras doenças. As mulheres culturalmente têm esse cuidado, mas os homens só vão ao médico quando não se sentem bem. Ter a consciência de que é preciso também fazer um check-up é fundamental”, aponta.

A SBU recomenda que os homens a partir da puberdade devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Já mencionamos aqui no blog que o início da avaliação do risco de câncer da próstata começa aos 50 anos e, naqueles da raça negra, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. 

 

Os exames deverão ser realizados após uma análise dos fatores de risco pelo urologista e ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente. Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de dez anos.

 

“É importante esclarecer que, além do câncer, a próstata pode apresentar outros problemas como seu crescimento benigno, que atinge cerca de 50% dos homens acima de 50 anos, gerando dificuldade de micção, e a prostatite, que é a inflamação da glândula. Assim, a avaliação da próstata é importante”, acrescenta o presidente da SBU, Dr. Sebastião Westphal.

Programação dessa campanha

Neste ano, a programação será marcada por intervenções em espaços públicos com a presença de urologistas, ligas de urologia das faculdades de medicina e com o Dr. Prost, o mascote da campanha, que dá orientações à população sobre o Novembro Azul. No dia 26 de novembro, acontece na Câmara dos Deputados, em Brasília, o XVI Fórum de Saúde do Homem. Monumentos e órgãos públicos espalhados pelo Brasil serão iluminados de azul, como o Palácio do Planalto (DF) e o Palácio Bandeirantes (SP).

 

Nas redes sociais do Portal da Urologia, site oficial da SBU dedicado aos leigos, haverá uma live para esclarecer dúvidas no dia 11 de novembro às 18h com o urologista Dr. Alfredo Canalini, secretário-geral da SBU. Também ao longo do mês, haverá veiculação de material informativo no site oficial da SBU e em suas redes sociais (FB: @portaldaurologia e IG: @portaldaurologia). Serão realizados ainda eventos locais promovidos pelas Seções Estaduais da SBU contando com palestras, corridas, fóruns, rodas de conversa, distribuição de material educativo, entre outros.

A importância do homem cuidar da saúde

Uma pesquisa realizada pela revista Saúde e o Instituto Lado a Lado pela Vida em agosto, com 2.405 homens, mostrou que 59% deles não costumam ir ao urologista. Entre os homens acima de 50 anos atendidos pela rede privada ou planos de saúde, 89% disseram já ter feito o PSA e 65% o exame de toque. Entre os atendidos pelo SUS, 45% nunca foram submetidos ao toque retal e 16% não fizeram o exame de PSA.

 

“Muita coisa já mudou nos últimos anos, mas percebemos com esses dados que o exame de toque retal ainda assusta os homens”, afirma o coordenador da campanha Novembro Azul. Por isso, a entidade este ano convidou personalidades fortes e ao mesmo tempo carismáticas para ilustrarem a campanha.

 

Nós vemos semanalmente, o chef Henrique Fogaça, conhecido por seu temperamento incisivo no programa MasterChef e pelos feitos gastronômicos nos restaurantes onde assina o menu. E ele garante que não tem medo do desafio de cuidar da própria saúde. “Eu costumo sempre ir ao médico, especialmente agora depois dos 40 anos. Já fiz exames como o da próstata e outros para conferir como estavam os órgãos. Acho muito importante fazer esses exames e quem ama a vida se cuida”, defende ele.

 

Fogaça reconhece que, assim como ele, os homens percam o medo e visitem o urologista para os exames da próstata. “Decidi participar do Novembro Azul, pois acho muito importante que os homens do Brasil saibam do perigo do câncer de próstata e também possam cuidar do corpo como um todo para terem uma vida mais saudável”, alerta. Como citado anteriormente, Fogaça gravou um vídeo de apoio ao Novembro Azul.

 

Zico já apoia a iniciativa há alguns anos e mesmo morando no Japão, onde é diretor técnico do clube Kashima Antlers, fez questão de participar. “Apoio a iniciativa porque a população e, principalmente, o homem precisa saber do alto índice de câncer de próstata e todo cuidado é pouco. Cuidar da saúde é fundamental e prevenir ainda é o melhor remédio”, disse.

 

Diagnóstico e novidades no tratamento

O diagnóstico do câncer de próstata é feito exclusivamente através da biópsia da próstata. Para indicar corretamente a biópsia, o urologista precisa levar em consideração vários aspectos, dentre eles, o toque retal. A finalidade desse exame é detectar qualquer alteração na próstata (endurecimento, nódulos) que possa estar relacionada com a presença do câncer. 

 

Apesar de desconfortável, é parte fundamental da avaliação prostática, servindo também para auxiliar na decisão da melhor forma de tratamento, caso o câncer esteja presente. O PSA é o marcador mais utilizado no auxílio ao diagnóstico de câncer de próstata. 

 

Isoladamente, o PSA elevado não significa necessariamente que o indivíduo tem câncer de próstata, por isso a necessidade do toque retal. “Os exames são complementares, e mesmo que um deles não acuse a doença, o outro pode indicar”, afirma Dr. Geraldo Faria.

O que há de novo no tratamento do câncer de próstata?

 

Muitos homens têm medo do diagnóstico de câncer, porém, a medicina tem evoluído para proporcionar aos pacientes tratamentos menos invasivos e cada vez mais eficazes. É isso que aponta o coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU, Dr. Wilson Busato. 

Ele explica que atualmente é priorizada a separação entre identificação de um tumor na próstata e a necessidade de tratá-lo, evitando tratamentos agressivos para doenças de baixo risco de progressão e reduzindo o chamado “super-tratamento” ou tratamentos desnecessários.

 

Ele também afirma que existem novidades como a utilização de exames de imagem em paciente com indicação clínica para biópsia, como a ressonância magnética multiparamétrica, que podem indicar a probabilidade de encontrar um câncer de próstata significativo utilizando a mais recente escala PI-RADS 2.1. Esse exame já foi incorporado na maioria das diretrizes internacionais e está chegando aos consultórios brasileiros.

Mais cores dos meses e seus significados em cada campanha

Este artigo abrange principalmente o Novembro azul, mês em que estamos e para qual campanha ele está direcionado. Mas, você sabia que todos os meses do ano possuem cores específicas? Sim, é isso mesmo! O nosso calendário é marcado por tonalidades que buscam chamar a atenção e conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidarmos da saúde e priorizar a nossa qualidade de vida.

 

Apesar de ainda não existir um calendário oficial sobre as cores dos meses, as campanhas são cada vez mais conhecidas, divulgadas e abraçadas pelas pessoas ao redor do mundo. Por isso, é tão importante obtermos conhecimento dessas causas, termos a maior quantidade de informações e engajamentos às ações. Abaixo fizemos uma lista com as especificações das cores indicadas para cada mês e qual a campanha a que elas se destinam:

As cores dos meses na prevenção de doenças

JANEIRO Branco: “Mente sã, corpo são”. O primeiro mês do ano é um alerta sobre a saúde mental. As ações dessa campanha buscam ressaltar a importância de cuidarmos não só da parte física, mas como emocionais para o melhor equilíbrio e bem-estar.

 

FEVEREIRORoxo / Laranja: Apesar de ser mais curto que os demais, fevereiro é um dos meses com mais causas engajadas. O período é referente ao combate da conscientização da lúpus, do Mal de Alzheimer e da fibromialgia. O segundo mês do ano também tem uma campanha “alaranjada”, para conscientizar sobre a leucemia.

 

MARÇO Azul Escuro: A campanha durante todo o mês de março é voltada ao debate sobre a prevenção ao câncer colorretal.

 

ABRILAzul: É um dos meses que já tem campanha bem conhecida e estabelecida no mundo todo. O Abril Azul é voltado ao debate sobre o autismo, por causa do dia 02/04, que é data do “Dia Mundial de Conscientização do Autismo”.

 

MAIO Amarelo / Vermelho: O quinto mês do ano é destinado à prevenção de acidentes de trânsito. Já o “Maio Vermelho” tem como objetivo principal informar sobre a hepatite.

JUNHOVermelho: O laço vermelho do sexto mês do ano é indicativo para a importância de doar sangue. Isso se deve ao dia 14/06, o “Dia Mundial do Doador de Sangue”. Junho ainda se colore de Laranja para a conscientizar sobre a anemia.

 

JULHOAmarelo: O sétimo mês do ano ganha a cor amarelada para trazer à tona a conscientização sobre o câncer ósseo e também as hepatites virais.

 

AGOSTO Dourado: Neste mês, entre os dias 01 e 07, acontece a “Semana Mundial da Amamentação”, por isso, o período é destinado às informações sobre o aleitamento materno.

 

SETEMBRO Vermelho / Verde: O nono mês do ano fica vermelho para ressaltar a importância de cuidarmos da saúde do coração. O período também destaca ações sobre a doação de órgãos e a prevenção do câncer no intestino. Para essas duas campanhas, o mês se pinta de verde.

 

OUTUBRO Rosa: Mais divulgado e conhecido por todo o mundo, o Outubro Rosa foi uma das primeiras campanhas criadas (Iniciou nos Estados Unidos na década de 1990) e é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama.

 

NOVEMBROAzul: E se outubro é dedicado em maior parte à saúde feminina, novembro chega para os homens quebrarem seus preconceitos históricos. O Novembro Azul ganha também um logotipo em formato de bigode para conscientizar a pessoas sobre a importante de prevenir e combater o câncer de próstata. Além disso, a cor também serve para campanhas voltadas aos cuidados da diabetes.

DEZEMBROLaranja / Vermelho: O ano se fecha com cores vibrantes. O “Dezembro Laranja”, serve para conscientizar sobre a importância de combater o câncer de pele, enquanto o “Dezembro Vermelho”, ressalta a necessidade de prevenir a AIDS.

Como a alimentação saudável pode ajudar a prevenir doenças?

Considerado um dos “pais da medicina ocidental”, Hipócrates (460 a.C.-377 a C.), já explicava que a alimentação saudável era a base da vida. Com sua célebre frase: “Seja o teu alimento o teu medicamento e seja o teu medicamento o teu alimento”, a noção dos alimentos como fontes de cura e bem-estar era nítida e passou a ser considerada além das crenças do “senso-comum”.

 

Hoje em dia, a ciência reconhece que a alimentação é um fator determinante para a prevenção de doenças. Até pouco tempo, os estudos se restringiam a achar que o nosso corpo necessitava apenas dos nutrientes básicos (carboidratos, gorduras, proteínas, minerais, vitaminas e água) para funcionar corretamente. Agora, cada vez mais, são reconhecidas a importância dos valores nutricionais encontrados de forma superpotentes em todos os vegetais, os chamados “fitoquímicos”.

 

Apesar das pesquisas estarem apenas começando, grandes novidades estão sempre vindo à tona para enfatizar o poder de cura dos alimentos naturais. Grãos e sementes, como a soja; verduras, como o repolho, e frutas, como o limão, são considerados “salva-vidas”, por possuírem compostos nutricionais capazes de fortalecer o organismo e defender qualquer ação externa ofensiva de vírus ou bactérias causadores de doenças e enfermidades no corpo.

Iniciativa de apoio e informação que é sempre bom divulgar!

Você sabia também que o INCA, em parceria com o SUS e o MS lançaram a Biblioteca Virtual de Saúde – Prevenção e Controle de Câncer? Trata-se de um projeto coordenado pelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS)/ Organização Mundial da Saúde (OMS), sob a liderança do Instituto Nacional de Câncer, José Alencar Gomes da Silva (INCA).

 

Essa Biblioteca Virtual representa um modelo de cooperação técnica comprometida com a promoção da produção e da operação descentralizada de conhecimentos na área da prevenção e do controle do câncer. Tem como finalidade efetivar a expansão de informações disponíveis em texto completo e promover a geração de novas propostas de parceria, além de fortalecer a criação de redes para a gestão das informações geradas na área de Prevenção e Controle de Câncer.

 

Confira inúmeros conteúdos de publicações científicas, artigos, teses e dissertações, além de materiais audiovisuais, eventos e notícias sobre o tema lá agora mesmo!

Conte-nos a sua opinião sobre este assunto ou se tem alguma dúvida sobre o Novembro Azul nos comentários abaixo. O que você pensa é importante para nós! 

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Tansulosina – Para que é indicado?

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A tansulosina é um princípio ativo encontrado em diversos medicamentos disponibilizados por vários laboratórios que serve para o tratamento dos sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB – aumento benigno da próstata que pode causar dificuldade para urinar). No entanto, ele também pode ser usado na ajuda da eliminação de cálculos renais.

 

Segundo o Ministério da Saúde, sua forma de apresentação é em cápsula gelatinosa 0,4 mg e comprimido revestido 0,4 mg.  

Os principais laboratórios que fabricam tais medicamentos aqui no Brasil são Geolab, que disponibiliza o fármaco em cápsulas, a Boehringer, que comercializa o Secotex em versão de comprimido revestido, e o Zodiac, que comercializa as cápsulas de Tamsulon. 

Como funciona o uso da tansulosina para a eliminação de cálculos renais?

Não é de hoje que os cálculos de via urinária são verdadeiros transtornos na vida de médicos e pacientes. O desconforto lancinante causado pelas famosas pedras no rins e ureter são parte do dia a dia de emergencistas, clínicos e urologistas. Muito além de uma rápida e eficaz analgesia, deve-se estabelecer um plano terapêutico para retirada do cálculo. Uma das medicações mais utilizadas na prática para auxiliar a eliminação destes cálculos é tansulosina, um alfa-bloqueador.

 

Estudos prévios do uso de tansulosina sugeriram não haver benefício para facilitar a passagem de cálculos ureterais com menos de 10mm. Agora, pesquisadores conduziram uma revisão sistemática e meta análise de diversos ensaios clínicos randomizados da tansulosina, estratificando os resultados por tamanho do cálculo (< 4mm vs. 4 a 10mm).

Tansulosina na passagem de cálculos

Foram analisados oito estudos randomizados, incluindo 1.384 pacientes, com cálculos menores que 10mm. Pacientes receberam tansulosina (0,4 mg/dia) ou placebo por 3, 4 ou 6 semanas. Aproximadamente em 85% dos casos as pedras foram eliminadas com tansulosina vs. 66% dos pacientes utilizando placebo, uma significante diferença de risco de 17%. Não houve diferença significativa em sintomas como tontura e hipotensão ortostática entre grupos.

 

Quando analisado dados dos subgrupos não houve diferença na progressão de pedras em pacientes com cálculos < 4mm (diferença de risco 0%), porém houve uma diferença significativa no subgrupo 4 a 10 mm (diferença de risco de 22%, NNT = 5).

 

Esta revisão sistemática demonstra que o pacientes com cálculos 4 a 10mm se beneficiam significativamente do uso de tansulosina. Pacientes com cálculos menores que 4mm não se beneficiam, e pacientes com cálculos maiores que 10 mm dificilmente excretam seus cálculos sem uma intervenção urológica. Nestes casos, médicos emergencistas devem chamar o sobreaviso ou consulta externa do urologista o quanto antes.

Diretrizes

As diretrizes das principais sociedades reconhecem o uso off-label de alfa-bloqueadores como uma opção de tratamento inicial para pacientes com pedras ureterais recentemente diagnosticadas, não complicadas e com < 10 mm de tamanho, cujos sintomas são controlados.

Pedra nos rins

Alguns casos de cálculos de via urinária são completamente assintomáticos, e sua presença é detectada em exames de rotina ou durante a investigação de outras doenças. A presença de sintomas como dor e disautonomia são decorrentes da obstrução da via urinária pelo cálculo impactado.

 

Os fatores de risco são:

  • Hipercalciúria
  • Hiperoxalúria
  • Hipocitratúria
  • História familiar
  • Hipertensão arterial
  • Diabetes
  • Obesidade
  • Gota
  • Dieta de risco (baixo consumo de cálcio dietético, alto consumo de oxalato dietético, alto consumo de proteína animal, alto consumo de sódio e baixo consumo de líquidos).

 

O diagnóstico deve ser confirmado por exame de imagem (TC abdominopélvica sem contraste) e exames laboratoriais (urinálise, ureia e creatinina, eletrólitos, PTH e ácido úrico na presença de vômitos e alteração na função renal, proteína C-reativa e hemograma completo na presença de febre) devem ser solicitados.

O que esperar do mecanismo de ação da tansulosina?

O cloridrato de tansulosina melhora os sintomas urinários obstrutivos e aumenta o fluxo urinário máximo, pois diminui a obstrução ao fluxo urinário através do relaxamento da musculatura lisa na próstata e na uretra.

 

É uma mentoxibenzonossulfonamida pertencente à classe dos inibidores alfa adrenérgicos, usada no tratamento da hipertrofia prostática benigna. Exerce antagonismo seletivo no receptor alfa 1-A, predominante na próstata e apresentando menos efeitos cardiovasculares em relação a outros alfa-bloqueadores, com baixo risco de redução da pressão arterial e excelente tolerabilidade. Antagoniza os efeitos dos inibidores adrenérgicos do colo da bexiga, uretra, cápsula e estroma prostáticos. Como outros bloqueadores da mesma classe, produz relaxamento da musculatura lisa prostática e uretral, melhorando o fluxo urinário e os sintomas decorrentes da hipertrofia prostática. 

 

A Tansulosina HCl é um bloqueador da ação dos receptores adrenérgicos da próstata, diminuindo o seu crescimento anormal. Reduz a tensão da musculatura da próstata e uretra (canal de saída da urina) e deste modo facilita a eliminação da urina. O tempo médio estimado para início da ação é entre 4 e 8 horas. 

Quais as contraindicações deste fármaco?

  • Hipersensibilidade ao cloridrato de tansulosina, incluindo angioedema induzido pelo medicamento, ou a qualquer componente da fórmula;  
  • Histórico de hipotensão ortostática;  
  • Insuficiência hepática grave;
  • Uso concomitante com inibidores potentes da CYP3A4, como o cetoconazol. 

Ele possui advertências de uso e precauções a serem tomadas?

Assim como ocorre com outros antagonistas de receptores alfa-1 adrenérgicos, durante o tratamento com cloridrato de tansulosina pode ocorrer diminuição da pressão arterial que, em casos excepcionais, pode levar a ocorrência de síncope. Aos primeiros sinais de hipotensão ortostática (tontura, fraqueza), o paciente deve sentar ou deitar-se até o desaparecimento dos sintomas. 

 

Antes de se iniciar o tratamento com cloridrato de tansulosina, o paciente deve ser submetido a exames, a fim de excluir a presença de outras condições que possam causar os mesmos sintomas que a hiperplasia prostática benigna. O exame de toque retal e, quando necessário, a determinação do antígeno prostático específico (PSA) devem ser realizados antes do tratamento e após este, em intervalos regulares. O tratamento de pacientes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina < 10 mL/min) deve ser abordado com precaução, uma vez que tais pacientes não foram estudados. 

 

Em alguns pacientes em tratamento, ou que haviam sido tratados anteriormente com cloridrato de tansulosina, durante a realização da cirurgia de catarata e glaucoma, foi observada a ocorrência da Síndrome Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS), que é uma variante da Síndrome da Pupila Pequena. A IFIS pode aumentar o risco de complicações oculares durante e após a cirurgia de catarata. 

 

A descontinuação do tratamento com cloridrato de tansulosina de 1 a 2 semanas antes da cirurgia de catarata ou glaucoma pode ajudar, no entanto, o benefício da interrupção do tratamento ainda não foi estabelecido. Também foram reportados casos de IFIS em pacientes que tiveram seu tratamento com tansulosina interrompido por um período maior de antecedência à cirurgia. 

 

Não é recomendado iniciar o tratamento com cloridrato de tansulosina em pacientes que serão submetidos à cirurgia de catarata ou glaucoma. Durante a avaliação pré-operatória, cirurgiões e oftalmologistas devem levar em consideração se os pacientes que serão operados de catarata ou glaucoma estão em tratamento ou foram tratados com tansulosina, de modo a assegurar que medidas apropriadas sejam tomadas para o manejo da IFIS durante a cirurgia. 

O cloridrato de tansulosina deve ser usado com precaução em combinação com inibidores moderados da enzima CYP3A4, por exemplo, a eritromicina. Não foram realizados estudos sobre o efeito na capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas. Entretanto, os pacientes devem ser conscientizados sobre a possibilidade de ocorrência de tontura. Este medicamento não é indicado para uso em mulheres. 

 

Transtornos de ejaculação são observados em estudos clínicos com tansulosina de curto e longo prazo. Eventos de transtornos de ejaculação, ejaculação retrógrada e falha na ejaculação são relatados na fase pós-comercialização. Insuficiência renal grave (depuração de creatinina < 10 mL/min): o tratamento deve ser feito com cautela, uma vez que não há estudos com tais pacientes. 

Interações medicamentosas de tansulosina

Estudos de interação medicamentosa foram realizados somente com adultos. Não foram observadas interações na administração concomitante com atenolol, enalapril ou teofilina. A administração concomitante de cimetidina eleva os níveis plasmáticos de tansulosina, enquanto que a furosemida causa redução. Porém, como os níveis se mantêm dentro dos limites da normalidade, não há necessidade de ajuste posológico. 

 

In vitro, diazepam, propranolol, triclormetiazida, clormadinona, amitriptilina, diclofenaco, glibenclamida, sinvastatina e nem varfarina modificam a fração livre de tansulosina no plasma humano. Tampouco a tansulosina modifica as frações livres de diazepam, propranolol, triclormetiazida e clormadinona. Contudo, o diclofenaco e a varfarina podem aumentar a taxa de eliminação da tansulosina. 

 

A administração concomitante de cloridrato de tansulosina com inibidores potentes da enzima CYP3A4 pode levar ao aumento da exposição ao cloridrato de tansulosina. A administração concomitante de cetoconazol (conhecido como potente inibidor da CYP3A4) resultou em um aumento da AUC e Cmáx de cloridrato de tansulosina de 2,8 e 2,2, respectivamente. 

 

O cloridrato de tansulosina não deve ser administrado em combinação com inibidores potentes da CYP3A4, uma vez que indivíduos com baixa metabolização do CYP2D6 não podem ser facilmente identificados, e existe o potencial para aumento significativo da exposição ao cloridrato de tansulosina quando este é coadministrado com inibidores potentes da CYP3A4 em indivíduos com baixa metabolização da CYP2D6. 

O cloridrato de tansulosina deve ser administrado com precaução em associação com inibidores moderados da CYP3A4. A administração concomitante de cloridrato de tansulosina com paroxetina, um potente inibidor da CYP2D6, resultou em um aumento de 1,3 e 1,6 na Cmáx e AUC da tansulosina, respectivamente. Entretanto, esses aumentos não são considerados clinicamente relevantes. A administração concomitante de outros antagonistas dos receptores alfa-1 adrenérgicos pode levar a efeitos hipotensores.  

Posologia, modo de usar e dosagem do medicamento

A dose diária recomendada de cloridrato de tansulosina é de 0,4 mg (uma cápsula de liberação prolongada). A cápsula de liberação prolongada deve ser ingerida inteira, por via oral, sem abrir ou mastigar, pois isto pode interferir na liberação prolongada do princípio ativo. 

 

A administração do medicamento pode ser feita independentemente do horário das refeições. A presença de insuficiência hepática leve a moderada não necessariamente requer ajuste posológico, assim como a presença de insuficiência renal. 

 

Pacientes Pediátricos Não há uma indicação relevante para o uso de cloridrato de tansulosina em crianças. A segurança e eficácia de tansulosina em crianças menores de 18 anos de idade não foram estabelecidas. 

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 

 

O comprimido revestido deve ser ingerido inteiro, por via oral, sem partir ou mastigar, pois isto pode interferir na liberação prolongada do princípio ativo.

 

A administração do medicamento pode ser feita independentemente do horário das refeições.

 

A presença de insuficiência hepática leve a moderada não necessariamente requer ajuste posológico, assim como a presença de insuficiência renal.

E tansulosina possui reações adversas?

Reações comuns (> 1/100 e <1/10): tontura, distúrbios da ejaculação, incluindo ejaculação retrógrada e falha na ejaculação.  

 

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): cefaleia, palpitações, hipotensão ortostática, rinite, constipação, diarreia, náusea e vômitos, erupção cutânea, prurido, urticária e astenia.  

 

Reações raras (>1/10.000 e < 1/1000): síncope, edema angioneurótico.  

 

Reações muito raras (<1/10.000): priapismo, Síndrome de Stevens-Johnson.  

 

Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): Visão turva*, deficiência visual*, epistaxis*, eritema multiforme*, dermatite esfoliativa*, boca seca*. *observadas no período pós-comercialização 

 

Existem relatos de ocorrência da Síndrome Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS), na qual a pupila deixa de dilatar-se, durante a realização da cirurgia de catarata e glaucoma em pacientes em tratamento com tansulosina.

 

Experiência pós-comercialização: além dos eventos adversos listados, têm sido reportados casos de fibrilação atrial, arritmia, taquicardia e dispneia, associados ao uso da tansulosina. Esses eventos são relatados espontaneamente em todo o mundo a partir da experiência pós-comercialização e por essa razão, a frequência desses eventos e o papel da tansulosina em sua causalidade não pode ser determinado com segurança. 

 

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 

Armazenamento e características do produto

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

 

Manter em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Proteger da luz e umidade. O prazo de validade de cloridrato de tansulosina é de 24 meses a partir da data de fabricação. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características do produto As cápsulas de liberação prolongada de cloridrato de tansulosina possuem tampa na cor marrom e corpo na cor bege. 

 

As cápsulas contêm grânulos de coloração branca a quase branca. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

 

Os comprimidos revestidos são redondos, amarelos e curvados em ambas as faces. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

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Onde comprar?

Para adquirir algum medicamento que contenha tansulosina como princípio ativo, acesse o Cliquefarma, um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega mais vantajosa na sua região, acesse agora mesmo e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Se você já fez uso deste medicamento ou tem alguma dúvida sobre ele, comente abaixo para sabermos sua opinião e interagirmos com você! 

O post Tansulosina – Para que é indicado? apareceu primeiro em CliqueFarma.

O que você precisa saber sobre o câncer de próstata

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Como já falamos aqui no blog, Novembro marca o início do Movember, um movimento americano que visa conscientizar sobre a saúde masculina. O Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante este mês para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.

O câncer de próstata costuma ser assintomático nos estágios iniciais da doença. Quando os sintomas aparecem, eles podem ser confundidos com sinais de outras doenças. Felizmente, esse tipo de câncer costuma ter crescimento lento, fazendo com que as taxas de sobrevivência sejam bastante altas. O post de hoje será para falarmos sobre essa doença e as diversas formas de exames para confirmar o diagnóstico.

Câncer de Próstata – o que é?

O câncer de próstata trata-se de uma forma maligna de câncer que começa nas células da próstata – a glândula do tamanho de uma noz que fica abaixo da bexiga e perto do reto – que forma um tumor e pode destruir o tecido próximo. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

 

A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberados durante o ato sexual.

 

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

 

Câncer de Próstata – quais os fatores de risco?

Um em cada sete homens terá câncer de próstata durante a vida. Na maioria dos casos, a doença afeta homens com mais de 50 anos. Os homens negros são 60% mais propensos a terem câncer de próstata em sua forma mais agressiva e possuem 2,4 vezes mais chances de morrer da doença.Trata-se do segundo tipo de câncer mais comum a afetar a população masculina.

Genética

Algumas família têm tendência a apresentar câncer de próstata, o que significa que a doença pode estar ligada a fatores hereditários ou genéticos. Os homens cujo irmão ou pai tiveram câncer de próstata têm duas vezes mais chances de desenvolver a doença.

Alimentação

Embora os fatores de risco ligados à alimentação ainda não estejam claros, estudos sugerem que homens que comem uma grande quantidade de carne vermelha ou produtos lácteos com alto teor de gordura tendem a ter um risco ligeiramente mais alto de ter câncer de próstata.

Quais os sintomas da doença?

Nos casos mais avançados do câncer de próstata podem aparecer problemas de micção, presença de sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, dor nos quadris, nas costas, no peito, e fraqueza nas pernas ou nos pés. Perda de controle da bexiga ou do intestino também pode ser um sintoma de que o câncer começou a pressionar a medula espinhal.

Quais os exames usados para comprovação de diagnóstico?

 

A maioria dos cânceres de próstata é encontrada pela primeira vez como resultado da triagem com um exame de sangue do antígeno prostático específico (PSA) ou um exame retal digital (DRE). Os cânceres de próstata iniciais geralmente não causam sintomas, mas os cânceres mais avançados às vezes são encontrados primeiro devido aos sintomas que causam.

 

Se houver suspeita de câncer de próstata com base nos resultados de testes ou sintomas de triagem, serão necessários testes para ter certeza. Se você estiver consultando o seu médico de cuidados primários, poderá ser encaminhado a um urologista, um médico que trata de câncer do trato genital e urinário, incluindo a próstata.

 

O diagnóstico real de câncer de próstata só pode ser feito com uma biópsia da próstata, que vamos falar mais à frente a respeito.

Analisando o histórico médico e exame físico

Na consulta médica, caso o profissional suspeite que você possa ter câncer de próstata, ele perguntará sobre quaisquer sintomas que você esteja tendo, como problemas urinários ou sexuais, e quanto tempo você os teve. Você também pode ser questionado sobre possíveis fatores de risco , incluindo seu histórico familiar.

 

O médico também irá examiná-lo. Isso pode incluir um exame de Toque Retal, no qual é inserido um dedo lubrificado e enluvado em seu reto para detectar eventuais inchaços ou áreas duras na próstata que possam ser câncer. 

Se você tem câncer, o Toque Retal às vezes pode ajudar a dizer se é apenas de um lado da próstata, se é de ambos os lados ou se é provável que tenha se espalhado além da próstata para tecidos próximos. O seu médico também pode examinar outras áreas do seu corpo.

Após o exame, seu médico poderá solicitar alguns testes.

Toque Retal

O exame de Toque Retal, também conhecido como exame de próstata, é um procedimento de rotina realizado com o intuito de fazer a avaliação prostática, podendo detectar alterações na glândula, por exemplo, nódulo ou área suspeita de doença pelo endurecimento percebido à palpação, levando à suspeita de câncer de próstata.

 

Todo médico, dependendo da hipótese diagnóstica e do que for relatado durante a consulta, pode realizar o exame de toque retal. Ele é apenas mais uma ferramenta que vai auxiliar no diagnóstico de determinadas doenças.

 

Estimativas recentes revelam que até 20% dos casos diagnosticados de câncer de próstata apresentam toque alterado, sem alteração do PSA, e cerca de 70% dos pacientes são curados com o tratamento da doença quando a detecção da mesma é feita na sua fase inicial. Por essa razão, a realização do exame, que dura poucos segundos e não causa dor, é imprescindível para o diagnóstico da doença

Como o exame é feito?

O exame de toque retal é realizado nos consultórios médicos durante uma consulta de rotina ao urologista. O especialista irá pedir para que o homem retire a roupa e deite em uma maca. A posição para o exame depende da prática de cada médico. Pode ser feito deitado em cama na posição ginecológica, deitado de lado ou em pé com flexão do abdome sobre a maca.

 

Daí então, o médico irá introduzir o dedo enluvado e lubrificado na região retal (canal que liga o ânus ao reto). O exame dura aproximadamente 10 segundos para ser feito. O procedimento é indolor, mas pode acabar causando certo incômodo.

 

O homem deve se lembrar que é importante o relaxamento muscular e a paciência ao lembrar de estar fazendo um sacrifício em prol da saúde. É importante lembrar também que, esse é um exame de baixo custo e que serve de grande auxílio para o diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Como lidar com o preconceito em torno do exame de toque?

No Brasil, a cultura do cuidado com a saúde é extremamente diferente. As meninas, assim que menstruam pela primeira vez já são levadas ao ginecologista e depois disso seguem fazendo o acompanhamento anual. O mesmo não acontece com os homens: depois que os pais param de levá-los ao pediatra, só voltam a procurar o médico quando estão com algum problema de saúde.

 

De acordo com uma pesquisa, os homens não fazem exames com tanta frequência quanto as mulheres. Aproximadamente 8% dos participantes nunca fez ou não lembra de ter feito exames.

 

Se estes exames, que são comuns (sangue e urina, por exemplo), já não são feitos por boa parte dos homens com a frequência devida, quando falamos do exame de toque o tabu é ainda maior. Mas o medo, o preconceito, o constrangimento e o desconhecimento que rondam a realização desse exame não devem superar os cuidados com a própria saúde. 

 

O mais importante nessa situação é lembrar que o exame contribui para detecção de doenças graves, como câncer de próstata. Muitos homens acreditam que o exame fere a masculinidade, mas segundo o urologista Evandro Cunha esse papo é recheado de preconceito e totalmente infantil. “Um simples exame é incapaz de tirar a masculinidade de um homem. Muito pelo contrário, a atitude de cuidar da saúde é uma característica de homens muito bem resolvidos”, ressalta.

 

Uma dica do urologista é conversar com uma mulher, seja esposa, mãe ou amiga. “As mulheres estão mais acostumadas a enfrentar esses tipos de exames. Então, costumam dar força para os homens ao explicar que nada é tão complicado quanto parece”, acrescenta Evandro Cunha.

 

Além disso, é importante ter bom humor e deixar as tensões de lado na hora do exame. Segundo Evandro, quando o paciente está seguro e bem humorado, a consulta irá fluir melhor.

Exame de sangue PSA

O antígeno específico da próstata (PSA) é uma proteína produzida pelas células do órgão (células normais e células cancerígenas). O PSA é formado principalmente no sêmen, mas uma pequena quantidade também encontra-se no sangue. 

Uso em homens que podem ter câncer de próstata

O exame de sangue do PSA é usado principalmente para detectar câncer de próstata em homens sem sintomas. É também um dos primeiros testes feitos em homens que apresentam sintomas que podem ser causados ​​por câncer de próstata.

 

O PSA no sangue é medido em unidades chamadas nanogramas por mililitro (ng / mL). A chance de ter câncer aumenta à medida que o nível do PSA aumenta, mas não há um ponto de corte definido que possa ter certeza se um homem tem ou não câncer de próstata. 

 

Muitos médicos usam um ponto de corte de PSA de 4 ng / mL ou superior para decidir se um homem pode precisar de mais exames, enquanto outros podem recomendá-lo a partir de um nível mais baixo, como 2,5 ou 3. 

 

  • A maioria dos homens sem câncer de próstata tem níveis de PSA abaixo de 4 ng / mL de sangue. Ainda assim, um nível abaixo de 4 não é garantia de que um homem não tenha câncer.
  • Homens com um nível de PSA entre 4 e 10 (geralmente chamado de “faixa limítrofe”) têm cerca de 1 em 4 chances de ter câncer de próstata. 
  • Se o PSA for superior a 10, a chance de ter câncer de próstata é superior a 50%.

 

Se o seu nível de PSA estiver alto, você poderá precisar de mais exames para procurar câncer de próstata. 

Uso em homens já diagnosticados com câncer de próstata

O teste PSA também pode ser útil se o homem já foi diagnosticado com câncer de próstata.

 

  • Em homens recém diagnosticados com câncer de próstata, o nível de PSA pode ser usado juntamente com os resultados dos exames físicos e o grau do tumor (determinado na biópsia, falado mais adiante) para ajudar a decidir se outros testes (como tomografia computadorizada) são necessários.
  • O nível de PSA é usado para ajudar a determinar o estágio do câncer. Isso pode afetar as opções de tratamento , uma vez que alguns tratamentos (como cirurgia e radiação) provavelmente não serão úteis se o câncer se espalhar para outras partes do corpo.
  • Os testes de PSA geralmente são uma parte importante na determinação de como o tratamento está funcionando, assim como na observação de uma possível recorrência do câncer após o tratamento.

Biópsia da próstata

Se os resultados de um exame de PSA no sangue, Toque Retal ou outros testes sugerirem que você pode ter câncer de próstata, provavelmente precisará de uma biópsia.

 

A biópsia é um procedimento no qual pequenas amostras da próstata são removidas e depois examinadas ao microscópio. A biópsia por agulha principal é o principal método usado para diagnosticar o câncer de próstata, que geralmente é feito por um urologista.

 

Durante a biópsia, o médico geralmente olha para a próstata com um exame de imagem, como ultrassom transretal (TRUS) ou ressonância magnética, ou uma ‘fusão’ dos dois. O médico insere rapidamente uma agulha fina e oca na próstata. Isso é feito através da parede do reto (biópsia transretal) ou através da pele entre o escroto e o ânus (biópsia transperineal). 

 

Quando a agulha é puxada, ela remove um pequeno cilindro (núcleo) de tecido da próstata. Isso é repetido várias vezes. Na maioria das vezes, o médico coleta cerca de 12 amostras principais de diferentes partes da próstata.

 

Embora o procedimento pareça doloroso, cada biópsia geralmente causa apenas um breve desconforto, porque é feita com um instrumento especial com mola. O dispositivo insere e remove a agulha em uma fração de segundo. A maioria dos médicos que realiza a biópsia entorpece a área injetando um anestésico local ao lado da próstata. Você pode perguntar ao seu médico se ele planeja fazer isso.

 

A biópsia em si leva cerca de 10 minutos e geralmente é feita no consultório médico. Você provavelmente receberá antibióticos para tomar antes da biópsia e, possivelmente, por um dia ou dois depois para reduzir o risco de infecção.

 

Por alguns dias após o procedimento, você pode sentir alguma dor na área e notar sangue na urina. Você também pode ter um leve sangramento no reto, principalmente se tiver hemorroidas. Muitos homens notam sangue no sêmen ou têm sêmen cor de ferrugem, que pode durar várias semanas após a biópsia, dependendo da frequência com que você ejacula.

 

Resultados da biópsia

Se a biópsia for negativa

Se os resultados da biópsia da próstata forem negativos (ou seja, se não mostrarem câncer) e a chance de você ter câncer de próstata não for muito alta com base no seu nível de PSA e em outros testes, talvez não sejam necessários mais testes, além de repetir os testes PSA (e possivelmente os DREs) algum tempo depois.

 

Mas mesmo que muitas amostras sejam colhidas, às vezes as biópsias ainda perdem um câncer se nenhuma das agulhas de biópsia passar por ele. Isso é conhecido como resultado falso-negativo . Se o seu médico ainda suspeitar fortemente que você tenha câncer de próstata (porque seu nível de PSA é muito alto, por exemplo), ele poderá sugerir:

 

  • Obter outros exames laboratoriais (de sangue, urina ou amostras de biópsia da próstata) para ajudar a ter uma ideia melhor se você pode ou não ter câncer de próstata. Exemplos de tais testes incluem o Índice de Saúde da Próstata (PHI), teste 4Kscore, testes PCA3 (como Progensa) e ConfirmMDx. 
  • Obter uma biópsia da próstata repetida . Isso pode incluir a obtenção de amostras adicionais de partes da próstata que não foram biopsiadas pela primeira vez ou o uso de testes de imagem como ressonância magnética para procurar mais de perto áreas anormais que podem ter sido atingidas.

 

Grau de câncer de próstata (pontuação de Gleason ou grupo de classificação)

Se o câncer de próstata for encontrado em uma biópsia, será atribuída uma  nota. O grau do câncer é baseado na anormalidade do tumor ao microscópio. Os cânceres de grau mais alto parecem mais anormais e têm maior probabilidade de crescer e se espalhar rapidamente. Existem 2 maneiras principais de descrever o grau de um câncer de próstata.

 

  • Se o câncer se parece muito com o tecido normal da próstata, é atribuída uma nota 1.
  • Se o câncer parece muito anormal, recebe uma nota 5.
  • As séries 2 a 4 têm características entre esses extremos.

 

Quase todos os cânceres são de grau 3 ou superior; os graus 1 e 2 não são usados ​​com frequência.Como o câncer de próstata geralmente tem áreas com graus diferentes, uma nota é atribuída às 2 áreas que compõem a maior parte do câncer. Essas duas notas são adicionadas para obter a pontuação de Gleason (também chamada de soma de Gleason).

 

Com base na soma de Gleason, os cânceres de próstata geralmente são divididos em 3 grupos:

  • Os cânceres com uma pontuação de Gleason igual ou inferior a 6 podem ser chamados de bem diferenciados ou de baixo grau .
  • Os cânceres com pontuação de Gleason 7 podem ser chamados de grau moderado ou intermediário .
  • Os cânceres com pontuação de 8 a 10 em Gleason podem ser chamados de pouco diferenciados ou de alto grau.

 

Atualmente, os médicos desenvolveram grupos de notas , variando de 1 (com maior probabilidade de crescer e se espalhar lentamente) a 5 (com maior probabilidade de crescer e se espalhar rapidamente):

 

  • Grupo 1 = Gleason 6 (ou menos)
  • Grupo 2 = Gleason 3 + 4 = 7
  • Grau Grupo 3 = Gleason 4 + 3 = 7
  • Grupo 4 = Gleason 8
  • Grupo 5 = Gleason 9-10

 

Os grupos de notas provavelmente substituirão a pontuação de Gleason ao longo do tempo, mas atualmente você pode ver um (ou ambos) em um relatório de patologia de biópsia.

Informações que constam no relatório de patologia

Juntamente com o grau do câncer (se houver), o relatório de patologia geralmente contém outras informações sobre o câncer, como:

  • O número de amostras principais da biópsia que contêm câncer (por exemplo, “7 em 12”)
  • A porcentagem de câncer em cada um dos núcleos
  • Se o câncer está em um lado (esquerdo ou direito) da próstata ou em ambos os lados (bilateral)

Teste genético para alguns homens com câncer de próstata

Alguns médicos agora recomendam que homens com câncer de próstata sejam testados para procurar certas alterações genéticas herdadas. Isso inclui homens nos quais se suspeita de uma síndrome de câncer na família (como uma mutação no gene BRCA ou síndrome de Lynch), também homens com câncer de próstata com certas características de alto risco ou que se espalharam para outras partes do corpo. Converse com seu médico sobre os possíveis prós, contras e limitações de tais testes. 

Principais exames de imagem para câncer de próstata

Os testes de imagem usam raios-x, campos magnéticos, ondas sonoras ou substâncias radioativas para criar imagens do interior do seu corpo. Um ou mais testes de imagem podem ser usados:

 

  • Para procurar câncer na próstata;
  • Para ajudar o médico a ver a próstata durante certos procedimentos (como uma biópsia da próstata ou certos tipos de tratamento do câncer de próstata);
  • Procurar a disseminação do câncer de próstata para outras partes do corpo.

 

Quais testes você pode precisar dependerão da situação. Por exemplo, uma biópsia da próstata geralmente é feita com ultrassom transretal (USTR) e / ou ressonância magnética para ajudar a guiar a biópsia. 

 

Se você tiver câncer de próstata, poderá precisar de exames de imagem de outras partes do corpo para procurar uma possível disseminação da doença. (Homens com resultado normal no Toque Retal, baixo PSA e baixa pontuação de Gleason podem não precisar de outros testes, porque a chance de o câncer se espalhar é muito baixa).

 

Por isso, os exames de imagem usados ​​com mais frequência para procurar a disseminação do câncer de próstata incluem:

 

Ecografia transretal (USTR)

Para este teste, uma pequena sonda com a largura de um dedo é lubrificada e colocada no seu reto. A sonda emite ondas sonoras que entram na próstata e criam ecos. A sonda capta os ecos e um computador e os transforma em uma imagem em preto e branco da próstata.

 

O procedimento geralmente leva menos de 10 minutos e é realizado em um consultório médico ou em um ambulatório. Você sentirá alguma pressão quando a sonda for inserida, mas geralmente, não é dolorosa. A área pode estar anestesiada antes do procedimento.

 

A USTR pode ser usada em diferentes situações: 

 

  • Às vezes, para procurar áreas suspeitas na próstata em homens que têm um resultado anormal no teste de Toque Retal ou PSA (embora possa perder alguns tipos de câncer). 
  • Pode ser usado durante uma biópsia da próstata para guiar as agulhas para a área correta da próstata.
  • Ela pode ser usada também para medir o tamanho da próstata, o que pode ajudar a determinar a densidade do PSA.
  • E por fim, ainda pode ser usada como guia durante algumas formas de tratamento , como braquiterapia (radioterapia interna) ou crioterapia .

 

Exames mais recentes de USTR, como o ultrassom Doppler colorido, podem ser ainda mais úteis em algumas situações.

Ressonância magnética (RM)

As ressonâncias magnéticas criam imagens detalhadas de tecidos moles no corpo usando ondas de rádio e ímãs fortes. A ressonância magnética pode fornecer aos médicos uma imagem muito clara da próstata e das áreas próximas. Um material de contraste pode ser injetado na veia antes da digitalização para ver melhor os detalhes.

 

A ressonância magnética pode ser usada em diferentes situações:

 

  • Pode ser usada para ajudar a determinar se um homem com um teste de triagem anormal ou com sintomas que podem ser de câncer de próstata deve fazer uma biópsia da próstata. O tipo de ressonância magnética frequentemente usado para isso, conhecido como ressonância magnética multiparamétrica.
  • Se uma biópsia da próstata for planejada, uma ressonância magnética pode ser feita para ajudar a localizar e direcionar áreas da próstata com maior probabilidade de conter câncer. Isso geralmente é feito como uma biópsia de fusão por ressonância magnética / ultrassom.
  • A ressonância magnética pode ser usada durante uma biópsia da próstata para ajudar a guiar as agulhas para dentro da próstata.
  • Se o câncer de próstata foi encontrado, a ressonância magnética pode ser feita para ajudar a determinar a extensão (estágio) do câncer. Ela também pode mostrar se o câncer se espalhou para fora da próstata para as vesículas seminais ou outras estruturas próximas. Isso pode ser muito importante para determinar quais as opções de tratamento. Mas as ressonâncias magnéticas geralmente não são necessárias para os cânceres de próstata recém-diagnosticados que provavelmente se limitam à próstata com base em outros fatores.

 

Para melhorar a precisão da ressonância, pode ser que seja colocada uma sonda, denominada bobina endorretal, dentro do reto do paciente para a digitalização. Isso pode ser desconfortável para alguns homens. Se necessário, ele também pode receber remédios para se sentir sonolento (sedação).

Ressonância magnética multiparamétrica: essa nova técnica pode ser usada para ajudar a definir melhor as possíveis áreas de câncer na próstata, assim como para ter uma idéia de quão rápido um câncer pode crescer. Também pode ajudar a mostrar se o câncer cresceu fora da próstata ou se espalhou para outras partes do corpo. Para este teste, é feita uma ressonância magnética padrão para examinar a anatomia da próstata e, em seguida, pelo menos um outro tipo de ressonância magnética (como imagem ponderada por difusão [IPD], ressonância magnética com contraste dinâmico ou espectroscopia de RM) é feito para examinar outros parâmetros do tecido prostático. Os resultados das diferentes varreduras são comparados para ajudar a encontrar áreas anormais.

 

Biópsia da próstata guiada por fusão por ressonância magnética / ultrassom: nessa abordagem, um homem realiza uma ressonância magnética alguns dias ou semanas antes da biópsia para procurar áreas anormais na próstata. Durante a biópsia propriamente dita, o USTR é usado para visualizar a próstata e um programa de computador especial é usado para fundir as imagens de ressonância magnética e USTR na tela do computador. Isso pode ajudar a garantir que o médico obtenha amostras de biópsia de qualquer área suspeita vista nas imagens.

Exame de cintilografia óssea

Quando o câncer de próstata se espalha para partes distantes do corpo, geralmente vai para os ossos primeiro. Uma varredura óssea pode ajudar a mostrar se o câncer atingiu essas partes.

 

Para este teste, injeta-se uma pequena quantidade de material radioativo de baixo nível, que se deposita em áreas danificadas do osso por todo o corpo. Uma câmera especial detecta a radioatividade e cria uma imagem do seu esqueleto.

 

Uma varredura óssea pode sugerir câncer no osso, mas para fazer um diagnóstico preciso, outros testes, como raios X simples, tomografias ou ressonância magnética, ou mesmo uma biópsia óssea podem ser necessários.

Tomografia computadorizada (TC)

Uma tomografia computadorizada utiliza raios-x para criar imagens detalhadas e transversais do seu corpo. Muitas vezes, esse teste não é necessário para o câncer de próstata diagnosticado recentemente, se é provável que ele esteja confinado à próstata com base em outros achados (resultado do Toque Retal, nível do PSA e soma de Gleason). 

 

Ainda assim, às vezes pode ajudar a dizer se o câncer de próstata se espalhou para os linfonodos próximos. Se o câncer de próstata voltou após o tratamento, a tomografia computadorizada pode dizer se está crescendo em outros órgãos ou estruturas da pélvis.

 

Vale lembrar que a tomografia computadorizada não é tão útil quanto a ressonância magnética (RM) para observar a próstata.

Tratamento para o câncer de próstata

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento para a doença é feito por meio de uma ou de várias modalidades/técnicas, que podem ser combinadas ou não. A principal delas é a cirurgia, que pode ser aplicada junto com radioterapia e tratamento hormonal, conforme cada caso. 

Quando localizado apenas na próstata, o câncer pode ser tratado com cirurgia oncológica, radioterapia e até mesmo observação vigilante, em alguns casos especiais. No caso de metástase, ou seja, se o câncer da próstata tiver se espalhado para outros órgãos, a radioterapia é utilizada junto com tratamento hormonal, além de tratamentos paliativos. 

A escolha da melhor terapêutica é feita individualmente, por médico especializado, caso a caso, após definir quais os riscos, benefícios e melhores resultados para cada paciente, conforme estágio da doença e condições clínicas do paciente. Todas as modalidades de tratamento são oferecidas, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobrevivendo ao câncer de próstata

O câncer de próstata tem uma das maiores taxas de sobrevivência de qualquer tipo de câncer. Enquanto um em cada sete homens terá câncer de próstata durante a vida, apenas um em cada 36 homens morrerá da doença. Apesar de 68.220 novos casos sejam diagnosticados a cada ano, segundo o INCA, estima-se que 90% dos casos diagnosticados em fase inicial têm cura, desde que o diagnóstico e o tratamento ocorram nesta fase. Por isso, é importante que os homens passem a se cuidar como rotina, independente de sentirem algo ou não. 

 

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Doralgina – Para que serve?

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Você já ouviu falar ou fez uso do medicamento Doralgina? O artigo de hoje é para falarmos sobre este fármaco produzido e disponibilizado pelo Laboratório Neo Química, que é composto por dipirona (300 mg), mucato de isometepteno (30 mg) e cafeína (30 mg). Ela é um medicamento com atividade analgésica (diminui a dor) e antiespasmódica (diminui contração involuntária) indicado para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça, incluindo enxaquecas ou para o tratamento de cólicas. 

Doralgina também está devidamente registrada na ANVISA, como um medicamento da classe terapêutica dos analgésicos não narcóticos. 

Como este medicamento funciona?

Doralgina funciona pela ação da dipirona, do isometepteno e da cafeína. A dipirona atua na redução da sensibilidade para a dor. O isometepteno atua tanto na redução da dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais (diminui o calibre dos vasos sanguíneos da cabeça) contribuindo para a redução da dor, quanto na potencialização do efeito analgésico e antiespasmódico. 

 

A cafeína é um estimulante do Sistema Nervoso Central (atua na cabeça) e apresenta uma ação vasoconstritora (diminui o calibre dos vasos sanguíneos) sobre as artérias cranianas (artérias na cabeça), sendo útil no tratamento das dores de cabeça, especialmente das enxaquecas. O seu início de ação ocorre entre 15 a 30 minutos após sua administração oral e permanece por 4 a 6 horas.

O que é enxaqueca?

Enxaqueca, também conhecida por migrânea, é um tipo de dor de cabeça (cefaleia) incapacitante, com base biológica e que acomete pessoas geneticamente predispostas.

 

Esse tipo de cefaleia primária pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma se manifestar mais em adolescentes, adultos jovens e afeta mais as mulheres que os homens.

 

Em cerca de 15% dos casos, o quadro de dor é precedido (ou acompanhado) por uma aura premonitória que envolve sintomas visuais. Sua principal característica é o embaçamento da visão ou a presença de pontos luminosos, em zigue-zague ou manchas escuras nos períodos que precedem as crises dolorosas.

Quais os sintomas?

Os sintomas típicos são:

  • Dor latejante e pulsátil, geralmente unilateral, de intensidade moderada ou forte;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Hipersensibilidade à luz (fotofobia), aos sons (fonofobia) e a certos odores (osmofobia), que se mantém de quatro a 72 horas e piora com o movimento;
  • Irritabilidade;
  • Depressão;
  • Agitação.

Quando não devo usar Doralgina?

Você não deve tomar Doralgina se tiver alergia ou intolerância a qualquer componente da fórmula. Você também não deve tomar este medicamento nas crises de hipertensão arterial (pressão alta), na presença de alteração nas qualidades do sangue ou na proporção de seus elementos constituintes ou de determinadas doenças metabólicas, como porfiria ou a deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase. 

 

Você só deve usar Doralgina em doses mais altas e por período prolongado se o médico recomendar. Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Ela possui instruções e advertências de uso?

Se você é extremamente sensível à cafeína, não tome Doralgina à noite para não prejudicar o sono. Caso ocorra leve agitação e/ou aumento dos batimentos cardíacos (palpitação), diminua a dose diária. Com isso deverá ocorrer o desaparecimento imediato dos sintomas, não havendo necessidade de tratamento especial. Se você tiver asma brônquica (bronquite) ou infecções respiratórias crônicas (doenças nos pulmões) ou for alérgico a analgésicos e anti-inflamatórios (asma causada por analgésicos, intolerância a analgésicos) tome este medicamento com cautela. 

 

Se você tiver amigdalite (infecção na garganta) ou qualquer outra condição que afete a boca e garganta somente tome Doralgina com especial cuidado e sob orientação médica. 

 

Consulte seu médico se a dor continuar ou piorar, se surgirem novos sintomas, pois podem ser sinais de doenças graves. Pode ocorrer alteração na coloração da urina (avermelhada), sem que haja dano à saúde. 

 

Este medicamento pode causar doping. 

 

Atenção: este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes. 

 

Gravidez e amamentação: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Você não deve tomar Doralgina se estiver amamentando. Se necessário, a amamentação deve ser interrompida. Idosos e/ou debilitados devem tomar doses menores de Doralgina a fim de evitar problemas com o sono. Além disso, você não deve usar o medicamento à noite. 

 

Se você tiver problemas nos rins ou no fígado não deve usar Doralgina em doses altas ou por muito tempo, apesar de não existir experiência com o uso do medicamento nestas condições. 

 

Você não deve tomar Doralgina junto com bebidas alcoólicas, nem com medicamentos que contenham clorpromazina (usada no tratamento de doenças psiquiátricas) ou ciclosporina (usada em pacientes transplantados). 

 

A cafeína pode reduzir a ação sedativa dos ansiolíticos/benzodiazepínicos (medicamentos usados para dormir ou tratar ansiedade). Podem ocorrer reações hipertensivas (aumento da pressão arterial) com o uso juntamente com antidepressivos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) (alguns remédios usados para tratar depressão). 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Qual a posologia e dosagem de Doralgina?

Doralgina é de uso exclusivo pela via oral (por boca). 

 

Posologia: 1 a 2 drágeas (em dose única) a cada 6 horas ou 4 vezes ao dia. Não tome mais de 8 drágeas ao dia (4 x 2 drágeas). 

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

 

Nós sempre incentivamos aqui no blog os leitores a seguirem corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procurarem orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, não deixem de procurar orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

E se eu me esquecer de tomar alguma dose no horário?

Como este medicamento é tomado quando necessário (quando você sentir dor de cabeça ou cólica), pode não haver um esquema posológico a ser seguido. 

 

Caso você esteja tomando Doralgina regularmente, tome a dose esquecida tão logo seja lembrada. Tome a dose seguinte com o intervalo de 6 horas e continue com o esquema posológico regular. 

 

Não tome uma dose dupla para compensar a dose esquecida e não exceda a dose recomendada para cada dia. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Qual o esquema de armazenamento de Doralgina?

Você deve conservá-la em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. 

 

O número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

 

Lembre-se de não usar medicamento com o prazo de validade vencido. Mas guardá-lo em sua embalagem original. 

 

Doralgina apresenta-se como drágea circular, semi-abaulada e marrom. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Lembrando mais uma vez que todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

E Doralgina possui efeitos colaterais?

Doralgina pode causar as seguintes reações adversas: 

 

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações na pele (alergia). 

 

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação alérgica grave acompanhada de queda da pressão sanguínea, alterações das células do sangue, aumento de batimentos do coração e irritabilidade. 

 

Apesar de serem ocorrências raras, a reação alérgica grave e as alterações nas células do sangue são condições clínicas graves, que podem ocorrer mesmo se a dipirona tiver sido administrada previamente, sem qualquer efeito adverso. As alterações nas células do sangue podem ocasionar pequenas hemorragias (sangramento) na pele e mucosas (boca, nariz, olhos, genitais e ânus). 

 

Podem também causar febre alta, dificuldade de engolir, lesões inflamatórias (feridas) na boca, nariz e garganta, assim como nas regiões genital e anal. Imediata interrupção da medicação é a indicação nestes casos.

 

Reações de frequência desconhecida: queda da temperatura do corpo, alterações na pele (vermelhidão, coceira ou urticária), na boca ou na garganta. Também podem ocorrer náusea, vermelhidão, suor e dor de cabeça que em geral desaparecem com a redução de dose. 

 

Reações em grupos especiais de pacientes (frequência desconhecida): em alguns pacientes, especialmente aqueles com história de doença nos rins, ou em casos de superdose, pode ocorrer diminuição temporária das funções dos rins e inflamação dos rins. 

 

Crises de asma podem ser observadas em pacientes propensos. 

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

União da Dipirona com o Mucato de Isometepteno

A dipirona é uma substância com efeitos analgésico, antipirético e espasmolítico. Trata-se de uma pró-droga, o que significa que só se torna ativa depois de ser ingerida e metabolizada.

Alguns estudos sugerem que os metabolitos ativos da dipirona agem através da inibição das enzimas ciclo-oxigenase (COX-1, COX-2 e COX-3), da inibição da síntese de prostaglandinas, preferencialmente no sistema nervoso central e da dessensibilização dos receptores da dor periféricos, envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no receptor da dor.

A dipirona é um fármaco de fórmula um tanto quanto complexa: 2,3-diidro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-ilmetilamino. Ela foi sintetizada pela primeira vez na Alemanha, por volta dos anos 20. Essa substância, também conhecida como metamizol, hoje é uma das mais populares de todo o planeta.

De modo geral, ela pode ser ministrada tanto de forma oral (como estamos habituados) quanto por via intravenosa. A excreção do remédio ocorre pelos rins e a sua ação está diretamente relacionada à inibição de certas enzimas que, quando ativadas, causam a reação de dor.

A associação do isometepteno com analgésicos foi considerada melhor alternativa à ergotamina no tratamento de cefaléias vasculares.

 

Um estudo randomizado comparou a eficácia da Isometepteno + Dipirona Sódica + Cafeína (substância ativa) com a da combinação di-hidroergotamina, cafeína, butalbital e aminofenazona e a do placebo em pacientes com enxaquecas e cefaléias. Os resultados mostraram eficácia similar com o uso das medicações ativas e superioridade significante em relação ao placebo.

 

A eficácia, a tolerabilidade e a consistência da Isometepteno + Dipirona Sódica + Cafeína (substância ativa) na terapia de crises de cefaléia primária leve a moderada foram comparadas com as do paracetamol e as do placebo em um estudo, duplo-cego, randomizado e duplocruzado.

 

Foram avaliadas 243 crises em 81 pacientes, havendo redução da dor em 72,5% com a Isometepteno + Dipirona Sódica + Cafeína (substância ativa) (duas drágeas), 54,5% com o paracetamol (1000mg) e 49,2% com o placebo. A redução média da intensidade da dor foi maior com a Isometepteno + Dipirona Sódica + Cafeína (substância ativa) do que com o placebo e com o paracetamol (P<0,001; aos 90min/120min). 

 

Menos pacientes necessitaram medicação de resgate com o uso da Isometepteno + Dipirona Sódica + Cafeína (substância ativa) (18,4%) do que com o paracetamol (37,7%; P=0,008) e o placebo (43,8%; P=0,0007). Não ocorreram eventos adversos graves.

E a cafeína?

Considerada um recurso ergogênico para a melhora da performance no esporte, a cafeína pode ser consumida de diversas formas na rotina de atletas profissionais e amadores como suplemento alimentar.

Efeitos benéficos da cafeína no nosso organismo também são atestados por órgãos de renome internacional, como a European Food Safety Authority (EFSA), que mostra que a ingestão de até 5,5 mg de cafeína por kg de peso é segura para adultos saudáveis, não conferindo efeitos adversos. Segundo o cálculo feito pelo órgão, a ingestão de até 400mg de cafeína por dia é segura para adultos saudáveis, independente da fonte de cafeína.

  • Melhora do estado geral de cansaço físico e mental;
  • Melhora no desempenho mental e estado de alerta (reflexos);
  • Auxílio na memória;
  • Melhora da concentração e do estado de alerta;
  • Melhora no desempenho nas atividades físicas;
  • Efeito termogênico, que acelera o metabolismo (transforma a gordura em fonte de energia);
  • Efeito neuroprotetores;
  • Melhora do humor.

Versátil, a cafeína está presente em diversas outras fontes de consumo, que podem ser alternativas saudáveis e seguras para quem não tem o hábito de consumir café ou não gosta da bebida.

No caso específico deste artigo, estamos falando da cafeína como componente de alguns medicamentos, você sabia que a ciência já comprovou a ação estimulante, analgésica, diurética e antigripal dessa substância? Por isso que ela é usada como medicamento no tratamento de doenças como enxaqueca e até mesmo apneia do sono infantil.

Podemos concluir então que, se consumida em doses controladas, a cafeína pode ser uma grande aliada à saúde. Principalmente no quesito intelectual! Mesmo assim, esteja atento e modere seu consumo, escolhendo bem as fontes para conseguir se beneficiar de todas as suas vantagens!

O que pode acontecer se eu tomar uma dose maior do que a indicada deste medicamento?

No caso do medicamento ter sido ingerido em doses elevadas acidentalmente, procure imediatamente assistência médica de emergência ou um centro de intoxicação para que sejam tomadas as providências médicas adequadas. 

 

A orientação médica imediata é fundamental para adultos e crianças, mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não estiverem presentes. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

 

Onde comprar?

Você sabia que no Cliquefarma, nós disponibilizamos para você diversos medicamentos em todas as farmácias da sua região? Aqui você consegue pesquisar os melhores preços e condições de entrega de Doralgina aí na sua casa. Busque agora mesmo!

 

Já experimentou Doralgina em alguma crise de enxaqueca ou cólicas? Comente suas experiências conosco também! 

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Enxaqueca – Um problema sério!

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A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de cabeça). Ela se caracteriza por uma dor pulsante em um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente acompanhada de fotofobia e fonofobia, náusea e vômito. 

A duração da crise varia de quatro a 72 horas, podendo ser mais curta em crianças. Segundo o próprio Ministério da Saúde, de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens tem enxaqueca. A enxaqueca é predominante em pessoas com idades entre 25 e 45 anos, sendo que após os 50 anos essa porcentagem tende a diminuir, principalmente em mulheres. 

 

A doença ocorre em 3 a 10% das crianças, afetando igualmente ambos os gêneros antes da puberdade, mas com predomínio no sexo feminino após essa fase. A enxaqueca pode ser divida entre com aura ou sem aura, e essas em episódica ou crônica. Segundo dados do Ministério da Saúde, 64% do total desses pacientes apresentaram enxaqueca sem aura, 18% com aura e 13% com e sem aura. Os restantes 5% apresentaram aura sem cefaleia.

 

Conforme a atividade elétrica se espalha pelo cérebro, várias funções, como visão, sensação, equilíbrio, coordenação muscular e fala, são temporariamente perturbadas. Esses distúrbios causam os sintomas que ocorrem antes da cefaleia, chamados de

AURA. Mais a frente vamos analisar também o que isso significa.

 

A enxaqueca crônica se caracteriza por cefaleia em 15 ou mais dias do mês, sendo oito dias com crises típicas de enxaqueca, por mais de três meses, na ausência de abuso de medicamentos.

Entendendo como se desenvolve a enxaqueca

É importante salientar que enxaquecas ocorrem em indivíduos cujo sistema nervoso é mais sensível. Para essas pessoas, as células nervosas no cérebro são facilmente estimuladas, produzindo atividade elétrica. Ela é o resultado de um desequilíbrio químico no cérebro que afeta neurotransmissores, a integridade de biomoléculas cerebrais e o fluxo hormonal neurológico.

 

No início de 2018, a OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu a enxaqueca: doença neurológica, hereditária e crônica, no rol das enfermidades mais incapacitantes.

E isso realmente procede, porque para quem sofre de enxaqueca, o impacto social, econômico e emocional é inevitável, uma vez que o paciente não presta atenção nas coisas, não trabalha ou estuda bem e tem certas áreas da memória afetadas durante uma crise.

 

Como ela ocorre?

A cefaleia ocorre quando o 5º nervo craniano, o trigêmeo 1, é estimulado.

Esse nervo envia impulsos (incluindo de dor) dos olhos, couro cabeludo, testa, pálpebras superiores, boca e mandíbula para o cérebro.

 

Quando estimulados, os nervos podem liberar algumas substâncias que causam inflamação dolorosa nos vasos sanguíneos do cérebro e das camadas de tecidos que cobrem o cérebro (meninges), provocando cefaleia, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som, como vimos mais acima.

 

A enxaqueca hemiplégica familiar, um subtipo raro da doença, está associada a defeitos genéticos do cromossomo 1, 2 ou 19. O papel dos genes nas formas mais comuns da enxaqueca está em estudo.

 

Especialistas acreditam que o estrogênio, o principal hormônio feminino, desencadeia a enxaqueca, o que explicaria o fato de ela ser mais frequente nas mulheres. Enxaquecas podem, provavelmente ser desencadeadas quando os níveis de estrogênio aumentam ou flutuam. 

 

Durante a puberdade (quando os níveis desse hormônio aumentam), a enxaqueca é muito mais frequente entre as jovens mulheres do que entre os rapazes da mesma idade. Algumas mulheres têm enxaquecas antes, durante ou imediatamente após a menstruação. 

 

Enxaquecas ocorrem com menos frequência e tornam-se menos graves nos últimos trimestres da gravidez quando os níveis de estrogênio estão relativamente estáveis, e se agravam após o parto quando esses níveis diminuem rapidamente. Com a aproximação da menopausa (momento em que os valores de estrogênio ficam instáveis), a enxaqueca é particularmente mais difícil de controlar.

 

Principais causas da enxaqueca

As causas exatas da enxaqueca ainda são desconhecidas, embora se saiba que elas estão relacionadas com alterações do cérebro e possuem influência genética. A enxaqueca começa quando as células nervosas, já em estado de hiperexcitabilidade, reagem a algum gatilho frequentemente externo, enviando impulsos para os vasos sanguíneos, causando sua constrição seguida de uma dilatação (expansão) e a libertação de prostaglandinas, serotonina e outras substâncias inflamatórias que causam a dor. 

 

Acontece conforme a atividade elétrica vai se espalhando pelo cérebro, daí então, várias funções, como visão, sensação, equilíbrio, coordenação muscular e fala, são temporariamente perturbadas. Esses distúrbios causam os sintomas que ocorrem antes da cefaleia (chamados de aura).

 

O padrão de crise é sempre o mesmo para cada indivíduo, variando apenas em intensidade. O espaçamento entre crises é que vai variar. Sabe-se também que o gatilho para as crises em enxaqueca variam de indivíduo para indivíduo, sendo que em alguns a pessoa pode não apresentar nenhum estímulo específico. Os estopins de enxaqueca mais comuns são:

 

  • Estresse;
  • Jejum prolongado;
  • Dormir mais ou menos do que o de costume;
  • Mudanças bruscas de temperatura e umidade;
  • Perfumes e outros odores muito fortes;
  • Esforço físico;
  • Luzes e sons intensos;
  • Abuso de medicamentos, incluindo analgésicos;
  • Fatores hormonais: é comum que mulheres portadoras de enxaqueca apresentem dor nas fases pré, durante ou após a menstruação. Esse tipo de migrânea é chamado de enxaqueca menstrual. E ela tende a melhorar ou piorar espontaneamente na menopausa. Muitas mulheres têm as crises pioradas, ou até melhoradas, a partir do momento que iniciam o uso de anticoncepcionais orais;
  • Alimentos e bebidas: queijos amarelos envelhecidos, frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego), carnes processadas, frituras e gorduras em excesso, chocolates, café, chá e refrigerantes à base de cola, aspartame (adoçante artificial), glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor, principalmente em comida chinesa), excesso de álcool podem ser fatores desencadeantes também.

Sintomas de Enxaqueca mais relevantes

Entre os principais sintomas de enxaqueca podemos citar:

 

  • Crise de cefaleia durando de quatro a 72 horas, unilateral e pulsante;
  • Náusea e Vômitos;
  • Bocejos;
  • Irritabilidade;
  • Sensibilidade à luz;
  • Sensibilidade ao som;
  • Sensibilidade ao movimento do corpo ou do ambiente;
  • Tontura;
  • Fadiga;
  • Mudanças de apetite;
  • Problemas de concentração, dificuldade para encontrar as palavras.

 

O que significa enxaqueca com aura

A manifestação mais comum da enxaqueca com aura é a chamada aura visual, que pode se apresentar como flashes de luz, manchas escuras em forma de mosaico ou imagens brilhantes em ziguezague – como quando estamos andando em uma estrada e vemos aquele ziguezague de calor que emana do chão. 

 

Em outros casos, a enxaqueca com aura pode se manifestar como dormências ou formigamentos em apenas um lado do corpo – dependendo da gravidade da enxaqueca com aura, a pessoa pode começar com um formigamento em uma das mãos e ele se espalhar por todo o lado do corpo, chegando a adormecer apenas metade da língua. No entanto, essas manifestações sensitivas da enxaqueca com aura são mais raras. 

 

Em geral, a aura começa da cefaleia na crise de enxaqueca, podendo persistir ou não depois que a dor começa.

 

Em busca de ajuda médica

Exames para enxaqueca

Segundo pesquisas recentes, no Brasil, é estimado que apenas 56% dos pacientes com enxaqueca procuram atendimento e, destes, apenas 16% se consultam com especialistas em cefaleias. Um estudo feito em duas Unidades Básicas de Saúde (SUS), encontrou prevalência de 45% de enxaqueca nos pacientes com queixa de cefaleia. 

 

O diagnóstico de enxaqueca é basicamente clínico. Normalmente, o médico neurologista é quem fará perguntas, dentre elas, tais como:

 

  • Você sente dor em qual lado da cabeça?
  • Quais os sintomas relacionados à dor?
  • Qual a duração desses sintomas?
  • Eles acontecem em ambos os lados do corpo?
  • Se foram sintomas visuais, como são e em que momento os apresenta?
  • Algum desses sintomas aparece antes de a dor começar?

 

O médico pode querer ter certeza de que não existem outras causas para sua enxaqueca. Assim, é provável que ele peça exames físicos e neurológicos. Além disso, o profissional provavelmente irá perguntar sobre seu histórico familiar, incluindo questões como:

 

  • Os outros membros da família têm enxaqueca ou outros tipos de dores de cabeça?
  • Você usa medicamentos como pílulas anticoncepcionais ou vasodilatadores?
  • Sua dor de cabeça começa depois que você faz muito esforço, ou após tossir ou espirrar?

 

Infelizmente, a enxaqueca é uma doença crônica, ou seja, sem cura. A boa notícia é que tem como tratar a dor aguda e, principalmente, preveni-la. Mas lembre-se: não é porque a doença não tem cura que não é preciso procurar um médico.

 

Uma meta-análise publicada no The British Medical Journal, por exemplo, mostrou que as mulheres que sofrem de enxaqueca com aura – caracterizada por alguns sintomas neurológicos, principalmente alterações visuais, que surgem antes da dor – têm risco 73% maior de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico.

 

O HCor Neuro possui um núcleo especializado em neurociência englobando neurologia, psiquiatria e neurocirurgia, que tem como objetivo proporcionar ao paciente uma vida saudável e produtiva.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da enxaqueca é feito clinicamente, seguindo os seguintes critérios, com base nas diretrizes da Headache International Society. Para a cefaleia ser diagnosticada como enxaqueca, o paciente precisa apresentar pelo menos cinco crises com essas características:

 

  • Crise de cefaleia durando de quatro a 72 horas (tratamento fracassado ou não realizado)
  • Cefaleia tendo pelo menos duas das seguintes características: unilateral
  • pulsante
  • Dor de intensidade moderada a intensa
  • Dor agravada ou impedindo atividade física rotineira (caminhada, subir escadas, etc)
  • Durante a cefaleia, ocorrência de pelo menos um destes sintomas: náusea e vômitos, fotofobia e fonofobia.
  • Nenhum outro diagnóstico que explique a cefaleia.

Enxaqueca com aura

  • Pelo menos duas crises com a presença de sintomas da aura, como pontos luminosos ou perda e embaçamento da visão, dormência e formigamento, e fraqueza no corpo e dificuldade na fala.

Tratando a Enxaqueca

Antes de iniciar o tratamento para enxaqueca, é necessário saber se o diagnóstico está correto e qual o fator desencadeante dela. No geral, o melhor é evitar esses desencadeantes e tomar o medicamento indicado pelo médico quando uma crise aparecer. 

 

Os medicamentos para prevenção da enxaqueca incluem neuromoduladores, betabloqueadores, antidepressivos, antivertiginosos. A indicação feita pelo seu médico, no entanto, dependerá de cada caso.

Em relação ao tratamento da enxaqueca é importante, primeiro, tratar a crise, utilizando anti-inflamatórios e/ou medicações da família dos ergotamínicos e/ou triptanos. Depois, para os casos com indicação, devemos usar medicações preventivas, que o pacientes usam todos os dias por pelo menos 6 meses para prevenir novos episódios de dor. Dentre eles destacam-se alguns antidepressivos e até anticonvulsivantes.

 

Além disso, cabe salientar que alguns bons hábitos de vida ajudam a melhorar as crises de enxaqueca como atividade física regular, sono de boa qualidade, evitar alimentos que desencadeiam crises (fast-food, chocolate, molho vermelho, queijos amarelos, embutidos e enlatados).

 

Finalmente, cada vez mais se tem utilizado o Botox como uma alternativa terapêutica para combater enxaqueca crônica. Trata-se de uma alternativa eficaz em particular para os casos mais refratários, uma vez que seu mecanismo de ação age impedindo que os estímulos nociceptivos (dolorosos) periféricos cheguem aos centros de dor no cérebro.

Alguns medicamentos usados

Os medicamentos mais usados para o tratamento de enxaqueca são:

 

  • Ácido Mefenâmico
  • Amato
  • Buscofem
  • Cefalium
  • Cefaliv
  • Cinarizina
  • Deocil
  • Depakote
  • Doralgina
  • Dorflex
  • Doril Enxaqueca
  • Flanax
  • Flancox
  • Ibupril (cápsula)
  • Ibupril 400mg
  • Ibuprofeno
  • Lisador
  • Naproxeno
  • Naramig
  • Neosaldina
  • Nisulid
  • Nimesulida
  • Dipirona monoidratada.

 

Como em todos os artigos sobre medicamentos que fazemos aqui no blog, gostamos sempre de deixar claro aos leitores amigos que, somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. 

 

É importante você seguir sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicar. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Diferença entre cefaleia e enxaqueca

Você sabe diferenciar a sua enxaqueca de uma cefaleia comum? O que será que você tem? Cefaleia ou enxaqueca? A cefaleia é o termo técnico para dor de cabeça. Já a enxaqueca, que também é chamada de migrânea, é um dos tipos de cefaleia. Mas não é o único, existem outros 150! Entender as características dos mais comuns e saber descrevê-las ajuda o seu médico a prescrever o melhor tratamento. Acompanhe um pouco de algumas delas:

Cefaleia tensional 

Provoca dores que dão a sensação de cabeça pesada, apertada ou pressionada. Geralmente é uma dor fraca ou moderada, não impede você de fazer suas atividades do dia a dia e não causa outros sintomas. As causas podem ser estresse, ansiedade e depressão e o tratamento geralmente é feito com medicamentos analgésicos.

Cefaleia em salvas 

É menos frequente e tem como sinal uma dor intensa, que aparece à noite, de um lado só ou em torno dos olhos. Pode durar poucos minutos ou horas. Algumas pessoas podem ficar com os olhos avermelhados e lacrimejando, congestão nasal e a pálpebra caída do lado que tem a dor. 

 

As causas podem ser problemas na região do cérebro conhecida como hipotálamo, responsável pelo controle da temperatura, hormônios e sono. O tratamento preventivo é feito com medicamentos, dependendo do tipo de crise que você tem.

Enxaqueca 

É uma dor de cabeça crônica, que geralmente começa com uma dor latejante em um dos lados, que aumenta aos poucos. Além da dor, você pode sentir fotofobia (aversão à luz) e fonofobia (aversão ao som). Em alguns casos, ficar com a visão turva ou enxergar pontos luminosos pode indicar uma crise, que pode provocar náuseas e vômitos.

 

Muitas vezes a enxaqueca é causada por alterações hormonais, fazer refeições fora do horário normal, tomar muito café ou praticar muita atividade física. Mas para algumas pessoas, alguns tipos de alimentos, como queijos, chocolate, frutas cítricas, adoçante, alimentos gelados ou gordurosos podem causar crises de enxaqueca.

Como a enxaqueca tem um tempo de duração definido, entre quatro horas a três dias, geralmente o tratamento se resume a controlar os sintomas. Mas, quando se conhece o que desencadeia as crises, existe um controle maior e enxaquecas são prevenidas com medicamentos.

 

Não se esqueça que o ideal, ao invés de se automedicar ou diagnosticar, é procurar um médico! Até porque, muitas doenças têm a cefaleia como sintoma. E o melhor a se fazer é procurar orientação para descobrir se é só uma dor de cabeça mesmo ou se ela pode ser o sinal de outra condição de saúde.

 

A enxaqueca se diferencia de uma dor de cabeça comum porque começa fraca e latejante, na metade da cabeça, e vai aumentando progressivamente”, explica o Dr. Mauro Atra, neurologista do HCor que completa: “associa-se a essa dor a aversão à luz, barulho e odores, bem como náuseas e vômitos”, como mencionamos mais acima.

Qual o prognóstico da enxaqueca?

Durante uma crise de enxaqueca, para conseguir conviver com ela, siga essas recomendações:

 

  • Tome o medicamento: pessoas que têm enxaqueca frequente devem sempre andar com seus medicamentos. Isso porque algum tempo após a dor de cabeça se iniciar, ocorre um processo de sensibilização central, que mantém a dor e a torna mais rebelde aos analgésicos.
  • Entenda o que alivia a sua dor: como os desencadeantes da enxaqueca são diferentes para cada um, a forma de aliviar essa dor também varia. Alguns dos tratamentos não medicamentosos mais comuns incluem compressas quentes ou frias, massagens, terapia de biofeedback, homeopatia e acupuntura.
  • Trate os sintomas separadamente: como o analgésico trata apenas a dor da enxaqueca, os outros sintomas devem ser tratados de forma tópica. Esse cuidado é redobrado com aqueles que sofrem com vômitos, pois ele pode golfar os analgésicos, precisando ir ao pronto socorro para receber drogas injetáveis.
  • Fique em um local escuro e silencioso: durante uma crise de enxaqueca, o paciente não suporta ambientes barulhentos e com muita luz. Por isso, o ideal é se sentar ou deitar – o que for mais confortável – em um local com pouca luz e sem barulhos, evitando ao máximo atividades que o tirem do repouso.
  • Faça refeições leves e hidrate-se: beba muito líquido, tanto água quanto soluções hidratantes disponíveis no mercado. Caso haja vômito, o melhor é não ingerir alimentos sólidos e, em casos graves, procurar um pronto atendimento para receber medicações injetáveis mais potentes.

 

Enxaqueca pode ter complicações

O episódio de enxaqueca é autolimitado e raramente resulta em complicações neurológicas permanentes. Enxaqueca crônica pode causar incapacitação por dor e afetar a execução de atividades diárias e a qualidade de vida. Quando uma crise intensa se prolonga por mais de 72 horas, diz-se que o paciente está em status enxaquecoso (ou migranoso).

Prevenção

Além dos e cuidados no momento da crise, você pode adotar alguns hábitos que ajudam na prevenção da enxaqueca:

 

  • Manter um diário da enxaqueca: isso pode ajudar a identificar qualquer coisa que possa desencadear enxaquecas com aura. Inclua no diário a data e a hora da enxaqueca, todos os alimentos que você comeu, atividades que você participou e medicamentos ingeridos
  • Evite alimentos, medicamentos e fatores ambientais desencadeantes
  • Fique atento aos gatilhos psicológicos, como estresse e ansiedade
  • Procure um especialista que lhe indique o medicamento preventivo mais apropriado para você.

Dicas para amenizar crises

De acordo com o neurologista Mauro Atra, é possível amenizar o impacto de uma crise se ela for identificada no início e a medicação for administrada corretamente. “Quando a enxaqueca fica muito forte, os medicamentos ingeridos não são absorvidos, sejam eles analgésicos comuns ou específicos e, portanto, não são mais efetivos”, conta.

 

Nesses casos, ficar em um local escuro, com a cabeça mais elevada, fazendo compressas de água fria/gelada no local da dor, pode ser um paliativo interessante.

 

Por isso, saber como prevenir uma crise é o mais importante para quem tem a doença. Acompanhe algumas dicas do que fazer para amenizar quando a crise aparecer:

 

Tenha o medicamento sempre por perto

Quem sofre de enxaquecas frequentes e crise de dor forte devem sempre andar com seus medicamentos. Isso porque algum tempo após a dor de cabeça se iniciar ocorre um processo de sensibilização central, que mantém a dor e a torna mais resistente aos analgésicos, o que diminui sua eficácia. Ou seja, quanto mais tempo você esperar para tratar a crise de enxaqueca, mais resistente a dor estará à medicação. 

 

Além disso, é importante que o remédio tenha sido prescrito pelo seu médico, pois cada tipo de enxaqueca e cada pessoa melhora com um analgésico específico. Dessa forma, o paciente evita o abuso de analgésicos simples, que podem não ser suficientes para a sua enxaqueca e até mesmo torná-la crônica.

 

Antecipe uma crise

Quando o paciente apresenta sintomas visuais ou sensitivos antes da dor ele tem a chamada enxaqueca com aura. Essas sensações podem durar de poucos minutos até uma hora, seguidos de dor de cabeça muito forte. Entre os sinais mais comuns estão pontos brilhantes ou manchas escuras em forma de mosaico na visão e dormências ou formigamentos em apenas um lado do corpo. Mas, mesmo as enxaquecas sem aura podem ser previstas, pois o paciente pode ficar inquieto, sonolento, irritado ou eufórico, com desejo de comer comidas específicas, principalmente doces. 

 

Alguns pacientes apresentam sintomas até um dia antes da crise como bocejos e aumento de apetite. Nesses casos, você já pode se preparar melhor para a crise, cancelando compromissos, por exemplo e até mesmo iniciando o uso da medicação de forma preventiva.

Entenda o que desencadeia sua enxaqueca

Antes de sair seguindo os conselhos de parentes ou amigos que também sofrem de enxaqueca, saiba que os gatilhos para uma crise são diferentes em cada pessoa, bem como os fatores que ajudam a amenizar os sintomas. 

 

Os desencadeantes de uma crise podem ser alimentos, estresse, alterações do sono, jejum, estado climático, alterações hormonais e muitos outros. Inclusive, algumas pessoas não possuem qualquer desencadeante específico. Por isso, o que melhora a crise para uma pessoa pode não ajudar em outra, cabendo a cada um prestar atenção em seus próprios gatilhos e o que pode ser feito para evitar ou amenizar a dor quando ela vier. 

 

Alguns dos tratamentos não medicamentosos mais comuns incluem compressas quentes ou frias, massagens, terapia de biofeedback, homeopatia e acupuntura.

Trate os sintomas separadamente

De todos os tipos de dores de cabeça, a enxaqueca é a mais rica de sintomas. Náuseas, vômitos, diarreia, sensibilidade à luz, cheiros, barulhos e movimentos, irritabilidade, sonolência e depressão são apenas alguns dos incômodos que podem acompanhar uma crise. 

 

Como o analgésico trata apenas a dor da enxaqueca, o paciente que tiver esses outros sintomas muito acentuadamente deve tratá-los de forma tópica. Esse cuidado é redobrado com aqueles que sofrem com vômitos, porque ele pode perder os analgésicos, precisando ir ao pronto socorro para receber drogas injetáveis. 

 

Quando o paciente relata vômitos intensos é conveniente medicá-lo com um antiemético conjuntamente com os medicamentos analgésicos – e alguns antieméticos parecem ter até um efeito sobre a dor. 

Descanse em um local escuro e silencioso

Durante uma crise, o paciente não suporta ambientes barulhentos e com muita luz, podendo esses fatores serem até mesmo desencadeantes do quadro. A pessoa com enxaqueca tende a possuir anomalias neuroquímicas que tornam o seu cérebro mais irritável do que os outros, respondendo de forma exagerada a estímulos como luz e barulho. 

 

Assim, durante uma crise, repouse em um local com pouca luz e sem barulhos, como dito anteriormente, evitando ao máximo conversas e atividades que o tirem do repouso. Pacientes que sofrem de enxaquecas mais amenas podem melhorar completamente com o repouso, dispensando o uso de analgésicos.

Faça refeições leves e hidrate-se

Mesmo que o desencadeante da sua crise não seja a alimentação, uma dieta leve rica em líquidos no momento da crise pode ser muito útil. Nos casos em que não há vômito, o jejum prolongado pode inclusive agravar a enxaqueca. Por isso, é interessante beber muito líquido para se manter hidratado, tanto água quanto soluções hidratantes disponíveis no mercado. 

 

Agora, se o paciente estiver vomitando, o melhor é não ingerir alimentos sólidos e, em casos graves, procurar um pronto atendimento para receber medicações injetáveis mais potentes para aliviar esse sintoma.

Tente evitar o estresse

Sabemos que isso não é uma tarefa fácil, mas entenda que, apesar de existirem vários fatores desencadeantes de uma enxaqueca, o gatilho mais importante é, sem dúvida, o estresse emocional. Situações como muitas horas no trânsito, cobranças no trabalho, excesso de horas trabalhadas e discussões familiares contribuem para que o cérebro do paciente produza mais noradrenalina, uma substância vasoconstritora que irá agravar ainda mais a dor de cabeça. 

 

Como é impossível fugir completamente do estresse, até porque existem situações impossíveis de prever e outras que temos de encarar de qualquer maneira, é importante que o paciente já esteja preparado para uma crise em dias que ele sabe que serão mais difíceis. Manter as medicações à mão, já fazer uma dieta mais leve e considerar sair mais cedo do trabalho, quando possível, são algumas alternativas a serem consideradas.

 

Relação da alimentação com as crises

Existem alguns alimentos que têm a capacidade de carregar cobre para o organismo e as pessoas que sofrem de enxaqueca, são muito sensíveis a esse mineral. Então, consumir esses alimentos, pode fazer com que as crises de enxaqueca sejam desencadeadas mais facilmente.

 

É claro que os gatilhos são bastante particulares e pode ser que nem todos sejam sensíveis aos mesmos alimentos, mas é bom você procurar se conhecer e tentar descobrir quais podem ser fatores desencadeantes para suas crises.

 

O cuidado com a dieta deve ser feito sempre, pois os alimentos ajudam principalmente a prevenir novas crises. Além disso, é importante procurar um médico neurologista para receber orientações e avaliar a necessidade de usar algum medicamento.

 

Os alimentos que causam enxaqueca geralmente são aqueles que estimulam o sistema nervoso central, além de alimentos industrializados ricos em aditivos artificiais.

 

Como dito anteriormente, alguns deles são:

 

  • Bebidas alcoólicas;
  • Pimenta, ajinomoto e temperos prontos, como cubos de carne;
  • Café, guaraná, bebidas energéticas, chocolate e refrigerante, por conterem cafeína;
  • Chá verde, chá mate e chá preto, por conterem cafeína;
  • Laranja, abacaxi, kiwi e frutas cítricas, por serem ricos em vitamina C, nutriente que pode desencadear uma crise;
  • Carnes processadas, como presunto, salame, linguiça e salsicha, por conterem muito aditivos;
  • Sopas prontas e macarrão instantâneo, devido ao excesso de aditivos.

Apesar destes serem alguns dos principais alimentos que causam dor de cabeça mais frequentemente, existe sempre uma variedade individual e por isso cada paciente com enxaqueca deve anotar o que come, fazendo um diário alimentar para poder verificar que alimentos costumam provocar suas dores de cabeça. 

 

Viu quanta informação interessante podemos destacar a respeito da enxaqueca? E você, sofre desse mal? Comente abaixo o que você faz para amenizar ou mesmo para prevenir suas crises, gostaríamos de saber sua opinião sobre isso! 

 

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AAS – Principais indicações do medicamento

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Provavelmente você não só ouviu falar, como também já tomou pelo menos alguma vez na vida um comprimido de AAS, não é mesmo? AAS trata-se da sigla do princípio ativo ácido acetilsalicílico e encontramos diversos laboratórios hoje em dia que disponibilizam medicamentos compostos por esse fármaco. Entre eles, podemos destacar a Sanofi, a Bayer, a EMS, o Laboratório Saúde, a Mantecorp, a Medley e a União Química

Lembrando que essa substância é devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos analgésicos não narcóticos.

 

De coloração rosada e sabor adocicado, o comprimidinho na versão infantil era muito utilizado pelos pais nos anos 90 para cura de dores de cabeça, de dente, dor de garganta, dismenorreia, mialgia ou artralgia, lombalgia e até para dor artrítica de pequena intensidade. Ele também era muito usado e é indicado até hoje no resfriado comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre.

 

No artigo de hoje, vamos tratar das principais indicações de AAS e também posologia, possíveis efeitos colaterais e onde você encontra para comprá-lo. Acompanhe conosco!

Afinal, para que serve AAS?

Na própria bula do medicamento, consta a informação que AAS está indicado no alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da artrite e para alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou gripes.

Finalidade de AAS descoberta mais recentemente

Segundo uma pesquisa apoiada pela FAPESP, em parceria com a Biolab Farmacêutica, com resultados publicados em 2016 no The Journal of Clinical Pharmacology, o ácido acetilsalicílico (AAS), conhecido como aspirina, é utilizado para prevenir o infarto, a doença vascular periférica ou o acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais nestes pacientes. 

 

É interessante que este estudo desenvolvido por pesquisadores brasileiros concluiu que tomar aspirina a cada três dias pode ser tão eficiente quanto na prevenção dessas doenças e também evita as complicações gastrointestinais causadas pelo uso diário do medicamento.

 

O estudo foi coordenado por Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). 

 

Ao invés de reduzir a dose de AAS (aspirina) para minimizar o risco da hemorragia gástrica, como inúmeras conclusões de literaturas médicas indicavam nos últimos 35 anos,  o estudo demonstrou a segurança desse sistema terapêutico. De Nucci ainda ressaltou: “Tem pacientes que não tomam aspirina, e que deveriam tomar, porque [a aspirina] apresenta risco de hemorragia muito alto. Mas agora demonstramos que esse esquema terapêutico é tão benéfico quanto os anteriores com a vantagem demonstrada de não causar nenhuma irritação”.

Como funcionou essa pesquisa com AAS? 

O ácido acetilsalicílico (AAS) evita que as plaquetas se agrupem e obstruam os vasos sanguíneos. Por isso é que popularmente se diz que o AAS “afina” o sangue. Por outro lado, ao mesmo tempo, o fármaco atua na mucosa gástrica, diminuindo a produção de prostaglandinas – substâncias lipídicas que protegem o estômago e o intestino.

 

Durante o estudo de doutorado de Plínio Minghin Freitas Ferreira, na USP, sob orientação de De Nucci, 24 voluntários sadios foram divididos em dois grupos. Metade deles recebeu AAS todos os dias durante um mês. A outra metade recebeu o medicamento a cada três dias e, no intervalo dos dias, apenas placebo (substância sem efeito direto em doenças, simulando um medicamento).

 

Neste ínterim, os voluntários passaram por diversos exames como endoscopia, biópsia gástrica, teste de agregação plaquetária e medição do nível de prostaglandina, por exemplo. “Quando fizemos esse estudo, verificamos que, quando tomada a aspirina de três em três dias a eficácia para prevenir a formação do trombo era a mesma. Entretanto, a produção de prostaglandina, quando se tomava [a aspirina] todo dia, havia redução de 50%. Quando tomava de três em três dias, não havia redução da produção de prostaglandina”, disse o coordenador do estudo.

AAS também demonstra eficiência em casos de infarto já em andamento

Quando a pessoa sente alguns desses sintomas, isto pode indicar a incidência de um infarto: dor aguda no peito, dificuldades para respirar, palidez, suor frio, náuseas, vômitos, tontura, entre outros…

 

Foi descoberto que em um momento de emergência como esse, tomar imediatamente dois comprimidos de AAS pode até salvar a vida ou, pelo menos, limitar bastante o dano ao coração. Você sabia disso? 

 

O infarto acontece a partir de uma obstrução das artérias por depósitos de gordura e de plaquetas que são componentes do sangue que formam os trombos, conhecidos popularmente como coágulos. Ambos dificultam a passagem de sangue e, quando a obstrução é completa, a parte do músculo cardíaco que era irrigada pelo vaso fica privada de oxigênio, o que leva à morte das células no local.

 

Aí podemos nos perguntar como o AAS, tão usado para tratar dor e febre resultantes de gripes e resfriados, pode ajudar num episódio como esse? A resposta é que o ácido acetilsalicílico também funciona como um antiagregante plaquetário, o que quer dizer que ele impede ou dificulta a união de plaquetas que formam o trombo. Com isso, o acúmulo de plaquetas se “desmancha”, abrindo caminho para o sangue voltar a fluir. O paciente consegue então um tempo maior para chegar a um hospital e receber o atendimento médico necessário.

 

O tempo, inclusive, é um fator crucial no tratamento do infarto. Quanto mais se demora para obter socorro médico, mais células do músculo cardíaco são prejudicadas e maior o risco de haver sequelas. Cada minuto é fundamental: estima-se que até 65% das mortes por infarto se dão na primeira hora de manifestação do quadro.

 

É justamente por isso que, a ingestão de dois comprimidos de AAS aos primeiros sinais de infarto é tão importante. Para potencializar seu efeito, é recomendável atentar para a forma mais eficiente de ingeri-los. Deve-se mastigar os comprimidos antes de tomar água, para que a medicação chegue mais depressa à corrente sanguínea e seu efeito seja mais rápido.

 

Um outro alerta também é importante: o AAS pode e deve ser evitado pelos alérgicos ou hipersensíveis ao medicamento nesses casos também. Existem alguns protocolos para a dessensibilização desses pacientes em ambiente hospitalar, mas somente um especialista pode fazer a orientação específica e correta nessas ocorrências. Em casos de emergência, portanto, os alérgicos devem somente chamar o serviço de pronto-socorro.

Mecanismo de ação de AAS Infantil

O ácido acetilsalicílico é a substância ativa do AAS Infantil, que pertence ao grupo de substâncias anti-inflamatórias não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre). O ácido acetilsalicílico inibe a formação de substâncias mensageiras da dor, as prostaglandinas, propiciando alívio da dor.

Ele possui contraindicações e riscos?

O AAS Infantil não deve ser utilizado nas seguintes situações:

 

  • se for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a salicilatos ou a qualquer dos ingredientes do medicamento, se não tiver certeza de ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico;
  • asma brônquica;
  • se tiver tendência para sangramentos;
  • se tiver úlceras no estômago ou no intestino;
  • se já tiver tido crise de asma induzida pela administração de salicilatos ou outras substâncias semelhantes;
  • se estiver em tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg por semana;
  • se tiver alteração grave da função dos rins;
  • se tiver alteração grave da função do fígado;
  • se tiver alteração grave da função do coração;
  • se estiver no último trimestre de gravidez.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

E quais as precauções?

Pacientes que sofrem de asma, de rinite alérgica sazonal, de pólipos nasais ou de doenças crônicas do trato respiratório, principalmente se acompanhadas de sintomas de rinite alérgica sazonal, ou pacientes que sejam alérgicos a qualquer tipo de analgésico/antiinflamatório ou anti-reumático, correm risco de sofrer crises de asma (asma por intolerância a analgésicos). 

 

O mesmo se aplica a pacientes que apresentam alergias a outras substâncias como reações de pele, coceira e urticária. AAS não deve ser usado por muito tempo ou em doses altas sem aconselhamento de um médico ou dentista. Analgésicos usados por longos períodos e em doses altas em desacordo com as recomendações podem provocar dor de cabeça, que não deve ser tratada aumentando-se a dose do produto. 

 

Em geral, o uso habitual de analgésicos, particularmente a combinação de vários ingredientes ativos analgésicos, pode causar dano permanente nos rins, com risco de causar insuficiência renal (nefropatia provocada por analgésicos). 

 

Condução de veículos e uso de máquinas 

AAS não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. 

 

Interações medicamentosas 

Uso de AAS com outros medicamentos 

 

Algumas substâncias podem ter o seu efeito alterado se tomadas com AAS ou que podem influenciar o seu efeito. Esses efeitos também podem ser relacionados com medicamentos tomados recentemente. 

 

O ácido acetilsalicílico aumenta: 

  • o efeito de medicamentos anticoagulantes (por ex. derivados de cumarina e heparina); 
  • o risco de hemorragia gastrintestinal se for tomada com álcool ou medicamentos que contenham cortisona ou seus derivados; 
  • o efeito de certos medicamentos usados para baixar a taxa de açúcar no sangue (sulfoniluréias); 
  • os efeitos desejados e indesejados do metotrexato; 
  • os níveis sanguíneos de digoxina, barbitúricos e lítio; 
  • os efeitos desejados e indesejados de um grupo particular de medicamentos analgésicos/antiinflamatórios e anti-reumáticos (não-esteróides); 
  • o efeito de certos antibióticos (sulfonamidas e associações de sulfonamidas, por ex. sulfametoxazol / trimetoprima); 
  • o efeito da triiodotironina, um medicamento para o tratamento do hipotireoidismo; 
  • o efeito do ácido valpróico, um medicamento usado no tratamento de epilepsia. 

 

AAS diminui a ação de: 

  • certos medicamentos que aumentam a excreção de urina (antagonistas de aldosterona e diuréticos de alça); 
  • medicamentos para baixar a pressão arterial; 
  • medicamentos para o tratamento da gota, que aumentam a excreção de ácido úrico (por ex. probenecida, sulfimpirazona). Portanto, AAS não deverá ser usado sem orientação médica com uma das substâncias citadas acima. 

 

Deve-se evitar tomar bebidas alcoólicas durante o uso do medicamento. 

 

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis, se você está fazendo uso de algum outro medicamento ou estiver tomando AAS antes de qualquer cirurgia.  

 

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Posologia, modo de usar e dosagem

Dosagem 

 

Adultos: recomendam-se 1 a 2 comprimidos, se necessário repetidos a cada 4 a 8 horas. Não se deve tomar mais de 8 comprimidos por dia. 

 

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido, se necessário repetido a cada 4 a 8 horas. Não se deve administrar mais de 3 comprimidos por dia. 

 

Em pacientes com mau funcionamento do fígado ou dos rins, as doses devem ser diminuídas ou o intervalo entre elas aumentado. 

 

Como usar 

Os comprimidos de AAS devem ser tomados com líquido, se possível após a ingestão de alimentos. Não tome este medicamento com o estômago vazio. 

 

Duração do tratamento 

Ele é indicado para o alívio de sintomas ocasionais. Não trate dor ou febre com AAS por mais de 3 ou 4 dias sem consultar seu médico ou dentista. 

 

Siga corretamente o modo de usar. não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica ou de seu cirurgião-dentista. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

AAS infantil

Crianças de 6 meses a 1 ano: ½ a 1 comprimido

Crianças de 1 a 3 anos: 1 comprimido

Crianças de 4 a 6 anos: 2 comprimidos

Crianças de 7 a 9 anos: 3 comprimidos

Crianças de 9 a 12 anos: 4 comprimidos

 

Estas doses podem ser repetidas em intervalos de 4 a 8 horas, se necessário até um máximo de 3 doses por dia.

 

Em pacientes com mau funcionamento do fígado e dos rins, deve-se diminuir as doses ou aumentar o intervalo entre elas.

 

Os comprimidos de AAS Infantil devem ser tomados com líquido, se possível após a ingestão de alimentos. Não tome este medicamento de estômago vazio.

 

Este medicamento é indicado para o alívio de sintomas ocasionais. Não trate dor ou febre com AAS Infantil por mais de 3 ou 4 dias sem consultar seu médico ou cirurgião-dentista.

 

Para embalagem com 120 comprimidos: para abrir o frasco a “Prova de Crianças”, siga os passos:

 

1) Apertar a tampa e exercer pressão para baixo.

2) Girar a tampa no sentido anti-horário.

 

Para fechar, basta girar a tampa no sentido horário. O frasco será travado automaticamente.

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

 

AAS possui efeitos colaterais? 

 

Reações 

 

Como qualquer medicamento, AAS pode provocar efeitos indesejáveis: 

 

Efeitos comuns: dor de estômago e sangramento gastrintestinal leve (micro-hemorragias). Efeitos ocasionais: náuseas, vômitos e diarreia. 

Casos raros: podem ocorrer sangramentos e úlceras do estômago, reações alérgicas em que aparece dificuldade para respirar e reações na pele, principalmente em pacientes asmáticos e anemia após uso prolongado, devida a sangramento oculto no estômago ou intestino. 

 

Casos isolados podem ocorrer alterações da função do fígado e dos rins, queda do nível de açúcar no sangue e reações cutâneas graves. Doses baixas de ácido acetilsalicílico reduzem a excreção de ácido úrico e isso pode desencadear ataque de gota em pacientes suscetíveis. 

 

O uso prolongado pode causar distúrbios do sistema nervoso central, como dores de cabeça, tonturas, zumbidos, alterações da visão, sonolência ou anemia devida a deficiência de ferro. Se ocorrer qualquer uma dessas reações indesejáveis ou ao primeiro sinal de alergia, deve-se parar de tomar AAS. 

 

Informe o médico, que decidirá quais medidas devem ser adotadas. Se notar fezes pretas, informe o médico imediatamente, pois é sinal de séria hemorragia no estômago. 

O que fazer em caso de superdosagem de AAS?

Nos casos de intoxicação moderada, o esvaziamento do estômago por aspiração ou êmese, ou a lavagem gástrica, serão normalmente medidas suficientes. Nos casos de intoxicação grave (concentrações de salicilato acima de 500 mcg/ml de plasma em adultos e 300 mcg/ml em crianças) deve-se realizar lavagem gástrica juntamente com diurese por infusão intravenosa de solução fisiológica com bicarbonato de sódio, ou Ringer-lactato ou solução de glicose. 

 

Pacientes idososAAS 

Nos pacientes idosos, devido deterioração da função renal e gástrica há necessidade de um acompanhamento clínico mais cuidadoso, com o objetivo de evitar efeitos colaterais de maior gravidade. 

Onde comprar?

Você pode encontrar qualquer medicamento que contenha AAS em sua fórmula no nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Aqui, com apenas um clique, você encontra o melhor preço e a melhor condição de entrega do seu medicamento dependendo da região em que mora. Acesse agora mesmo e adquira o seu!

 

Tem alguma experiência interessante para compartilhar conosco fazendo uso do AAS? Comente abaixo, sua opinião é importante para nós! 

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Tudo sobre os Analgésicos

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Quando falamos em dor, sabemos que se trata de uma sensação desagradável que faz parte da vida de todas as pessoas em algum momento. Normalmente, está associada a uma destruição potencial de tecidos e pode se manifestar por meio de desconforto orgânico e/ou emocional.

 

Como exemplo, podemos falar das muito comuns dores de cabeça, infelizmente bastante frequentes em grande parte da população e estão relacionadas a diversas causas. 

 

Fisiologicamente falando, trata-se de uma resposta central a impulsos nervosos liberados a partir de um estímulo local. A intensidade com a qual as pessoas sentem e reagem a estes estímulos dolorosos é bastante variada. Por isso, a escolha do analgésico ideal para cada tipo de dor não segue uma regra específica.

Ainda assim, alguns fatores devem ser levados em consideração antes de se fazer essa escolha, como a classe do medicamento, seu mecanismo de ação e possíveis efeitos colaterais. Confira alguns deles na lista que preparamos abaixo:

Quais os tipos de analgésicos que existem no mercado?

Atualmente, existe no mercado uma gama de medicamentos com a capacidade analgésica. Enquanto alguns deles têm efeitos mais generalizados — como os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e o paracetamol (que vamos abrangê-los mais à frente) —, outros já possuem ação mais específica, como os utilizados no tratamento da enxaqueca.

 

A principal diferença entre eles é o mecanismo de ação e os efeitos obtidos. Observe os detalhes agora:

Analgésicos e antipiréticos

Esses medicamentos já são usados em caso de febre e no alívio de dores, como dor de dente, cefaleias ligeiras ou dores musculares. Um exemplo é o paracetamol, analgésico não opiáceo menos agressivo, estando nomeadamente recomendado a pessoas com doença gástrica. Pode atuar contra a febre mas não combate a inflamação. Em doses excessivas pode provocar danos hepáticos, pelo que a dose diária máxima é 4 gramas.

Paracetamol

Apesar de o seu mecanismo de ação não ser totalmente esclarecido, acredita-se que o paracetamol atua principalmente no cérebro, bloqueando as regiões que recebem os estímulos da dor, além de influenciar as regiões que regulam a febre, reduzindo-a, tendo também a função antipirética.

 

Isso significa que o paracetamol é muito eficiente para curar dores de cabeça e outras dores menores, mas não é capaz de curar dores provenientes de processos inflamatórios.

 

Contraindicações importantes

  • Doença hepática.

AINEs

Os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) atuam inibindo seletivamente as COX (enzimas ciclooxigenase 1 e 2), responsáveis pela produção de prostaglandina, um importante precursor inflamatório.

 

Quando esta enzima é inibida, os AINEs são capazes de interromper o processo inflamatório e ao mesmo tempo reduzir a febre, o inchaço e a dor características da inflamação.

 

Alguns exemplos de AINEs são o ácido acetilsalicílico (AAS – anti-inflamatório não esteroide mais consumido mundialmente), ibuprofeno, o diclofenaco sódico, naproxeno e a nimesulida. Estes constituem uma das classes de medicamentos mais utilizadas em todo o mundo, sendo o principal tratamento para a dor leve a moderada. Atuam contra a dor, a febre e a inflamação, sendo a osteoartrose, a artrite reumatoide e a dismenorreia (dores menstruais) os principais motivos da sua utilização.

 

O AAS está indicado em casos de febre e síndromes dolorosos agudos (cefaleias, dores de dentes, dores artríticas e reumáticas, nevralgias, gripes e constipações). Combate a agregação de plaquetas sanguíneas que formam coágulos nas artérias, sendo por isso utilizado na prevenção secundária de acidentes trombóticos vasculares, como o Acidente Vascular Cerebral – AVC.

 

O ibuprofeno atua contra a febre, a dor e a inflamação e é usado em doenças do foro reumatológico, em dor pós traumática (como entorses e fraturas), dor resultante de uma cirurgia e dor ligeira a moderada.

 

Vale ressaltar que a toma prolongada de anti-inflamatórios não esteroides provoca o aumento dos valores tensionais, pelo que, quando a toma excede os período indicado (entre 7 a 10 dias) a pressão arterial deve ser vigiada. Isso porque, estes medicamentos podem também agravar o quadro clínico de doentes renais, insuficientes cardíacos, diabéticos e doentes com cirrose hepática.

Dado que estes fármacos afetam os mecanismos de proteção natural da parede gástrica, a principal limitação são os seus efeitos gastrointestinais: náuseas, dor abdominal e úlceras gástricas.

Contraindicações dessa classe de medicamentos analgésicos

  • Não podem ser tomados por gestantes.
  • Pessoas com asma, úlceras gástricas e duodenais; hemorragias ativas ou antecedentes de hemorragias; quedas e traumatismos frequentes; doentes com tensão arterial elevada não devem tomar ácido acetilsalicílico (AAS).
  • Crianças até aos 12 anos não podem tomar ácido acetilsalicílico – poderá provocar Síndrome de Reye, exceto o AAS infantil com devida prescrição médica.
  • Se houver suspeita de amigdalite ou presença de doença gástrica, não se deverá tomar ibuprofeno.

 

Em todos os nossos artigos, deixamos claro que todos os medicamentos têm vantagens, riscos e contraindicações, pelo que se impõe que a escolha seja adequada à situação e ao paciente. É, por isso, importante que seja o médico a prescrever o fármaco e não o paciente a automedicar-se.

Opioides

São utilizados em casos de dor moderada a intensa que não responde ao tratamento com os AINEs. Atuam nos receptores opioides específicos. Também chamados de analgésicos opiáceos.

 

Esses medicamentos estão sujeitos a receita médica. Visto que, todos os analgésicos opiáceos estão quimicamente relacionados com a morfina (substância que deriva do ópio). Muito eficazes no controle da dor, podem ser obtidos de forma natural ou sintetizados laboratorialmente.

 

A grande desvantagem do uso dos analgésicos opiáceos reside no risco de dependência. Os efeitos secundários mais comuns são constipação, sonolência, náuseas, estados de euforia/disforia (sensação de ansiedade e de desânimo), prurido, hipotensão e broncoconstrição.

 

O consumo excessivo de opioides poderá levar a uma depressão respiratória grave, que pode conduzir ao coma ou à morte. A toma destes medicamentos envolve várias precauções. 

 

Tais fármacos podem interagir com outros, o que pode comprometer o seu efeito e ocorrer reações indesejadas. O paciente deverá ler sempre a bula do medicamento e, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.

Como os analgésicos atuam no corpo?

A função principal dos analgésicos é bloquear as substâncias (receptores sensoriais) do corpo que enviam a mensagem ao cérebro dizendo que há um foco de inflamação ou algum outro problema. Quando o cérebro deixa de receber esse aviso, a dor cessa. A origem da palavra analgésico já diz tudo: em grego, an significa “sem” e algós, “dor”.

 

Um exemplo simples é o da queimadura. Assim que colocamos a mão em um local quente, antes mesmo de sentirmos a dor já desencostamos dali. Isso acontece porque as células nervosas do local queimado emitem um sinal imediato ao cérebro dizendo que há algo errado. Só então ele “envia” a sensação de dor.

 

Os analgésicos comuns, desses comprados em comprimidos na farmácia, são chamados de periféricos, porque depois de ingeridos vão por todo o organismo pela circulação sanguínea. Não é como se o medicamento detectasse onde está a dor, o que acontece é que como ele está espalhado pelo sangue, o local que tem a dor absorve a substância.

 

O analgésico demora de 30 minutos a uma hora para começar a agir e cessa depois de três ou quatro horas. É por isso que, para dor crônica é preciso um tratamento mais longo. Outro tipo de analgésico é o chamado central, utilizado em casos de dor intensa e contínua, em casos mais graves como infarto e câncer, por exemplo. 

 

Entre os analgésicos desse tipo está a morfina, que atua diretamente no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), alterando a percepção de dor para o corpo todo.

 

É importante salientar que dor é sempre um sinal de que algo não está bem. Pode ser uma simples dor de cabeça, um pequeno corte ou até um infarto. Por isso, tomar analgésicos sem saber a causa da dor é perigoso, pois eles podem mascarar sintomas de um problema sério. Na dúvida, o correto é sempre procurar um médico, não se esqueçam!

Escolhendo o analgésico ideal

Antes de pegar o primeiro medicamento apresentado no balcão da farmácia, é necessário analisar a origem e a causa da dor, para então escolher qual será o analgésico ideal. Normalmente, ao se automedicar, o paciente não está atento a detalhes como efeitos colaterais e interações medicamentosas que podem gerar consequências graves.

 

Embora muitos analgésicos sejam medicamentos de venda livre, a utilização inadequada podem trazer muitos riscos à saúde. Por isso mesmo, é aconselhável fazer uma visita ao médico para que este possa fazer o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado para cada caso, principalmente em situações nas quais a dor seja intensa e persistente.

Analgésicos e anti-inflamatórios que podem ser utilizados por gestantes

O paracetamol  é o analgésico de escolha durante a gravidez, evitando-se sempre o uso de altas doses, pelo potencial hepatotóxico. A dipirona sódica é o analgésico de segunda escolha, pois pode provocar agranulocitose, ou seja, a redução do número de granulócitos no sangue periférico (neutropenia), podendo predispor a gestante às infecções. 

 

Os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), que são representados por um grande número de fármacos, dentre estes, os já citados ácido acetilsalicílico, diclofenaco, ibuprofeno, naproxeno, que são prescritos com frequência pelo cirurgião-dentista. No entanto, em geral, não se recomenda o uso de qualquer AINEs às gestantes. 

 

Se for necessária, a utilização de um desses fármacos durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico (AAS) em pequenas doses é provavelmente o mais seguro. De qualquer modo, qualquer um destes devem ser interrompidos antes do terceiro trimestre, para que se evite complicações como prolongamento do trabalho de parto, maior risco de hemorragia pós-parto, fechamento prematuro do ducto arterioso e hipertensão pulmonar no feto ou neonato. Portanto, a recomendação é que os mesmos não sejam utilizados durante o terceiro trimestre.

Então como funciona a utilização de medicamentos durante a gravidez?

A utilização de medicamentos durante a gestação deve ser vista com cautela e estar sujeita à criteriosa avaliação de benefício/risco, devido às implicações sobre a saúde do feto. Com o objetivo de orientar o médico na escolha terapêutica mais adequada para a gestante, a agência americana Food and Drug Administration (FDA) classificou os fármacos quanto aos efeitos na gestação em cinco categorias de risco: A, B, C, D e X. 

 

Na categoria A, foram incluídos os medicamentos que, em estudos controlados em gestantes, não demonstram risco para o feto durante a gravidez; na categoria B, aqueles em que as pesquisas em animais não demonstraram risco fetal, mas também não existem estudos controlados em mulheres grávidas, ou aqueles cujos estudos em animais mostraram risco, não confirmado em pesquisas controladas em gestantes. 

 

Na categoria C, aqueles em que não foram realizados em animais ou mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais demonstraram risco fetal, mas não existem em mulheres grávidas. 

 

Na categoria D, aqueles com evidências positivas de risco fetal humano, porém os benefícios potenciais para a mulher grávida podem, eventualmente, justificar seu risco; e na categoria X, aqueles com evidências positivas de anormalidades fetais, em animais e humanos, sendo contraindicados em mulheres que estão grávidas ou poderão engravidar

 

Na referida classificação, o paracetamol ocupa a designação B, e a dipirona ocupa a designação C. Já os AINEs, porém, têm designação D. 

 

E em relação a saúde bucal da futura mãe?

O estado da saúde bucal apresentado durante a gravidez tem relação com a saúde geral da gestante e pode influenciar a saúde geral e bucal do bebê. Portanto, é de extrema importância que os serviços de saúde estabeleçam como rotina a busca ativa das gestantes de sua área de abrangência, incluindo-as no grupo operativo e no pré-natal. 

 

Os profissionais de saúde bucal devem procurar trabalhar de forma integrada com os demais profissionais da equipe de saúde e, no que diz respeito às gestantes, os cirurgiões-dentistas podem compartilhar informações sobre a segurança do tratamento odontológico na gravidez com os colegas médicos, para fornecer-lhes recomendações claras. 

 

No atendimento odontológico à paciente gestante, é interessante o profissional observar os seguintes aspectos e procedimentos de acordo com o período gestacional:

 

  • 1° trimestre: período menos adequado para tratamento odontológico (devido às principais transformações embriológicas). Neste período, deve-se evitar, principalmente, tomadas radiográficas.
  • 2° trimestre: período mais adequado para a realização de intervenções clínicas e procedimentos odontológicos essenciais, sempre de acordo com as indicações.
  • 3° trimestre: é um momento em que há maior risco de síncope, hipertensão e anemia. É frequente o desconforto na cadeira odontológica, podendo ocorrer hipotensão postural e compressão da veia cava. Medidas como manter a mulher inclinada para seu lado esquerdo, alternar frequentemente as posições da gestante na cadeira e realizar consultas breves podem reduzir problemas.

 

Quando se trata do atendimento odontológico de urgência pode ser realizado em qualquer período gestacional; porém, as urgências devem ser atendidas observando-se os cuidados indicados em cada trimestre. Podemos salientar que, adiar os cuidados dentais para depois do parto pode ser problemático, porque as novas mães estarão focadas no atendimento de seus recém-nascidos.

Principais diferenças entre analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e antitérmicos

Neste tópico vamos ver que, alguns medicamentos possuem tanto propriedades para aliviar a dor como para combater inflamações, mas são classes diferentes. Entenda as principais diferenças entre analgésicos e anti-inflamatórios.

 

Como já vimos, tanto analgésicos quanto anti-inflamatórios são utilizados para aliviar as dores. Pode ser que você se pergunte por que às vezes esses medicamentos são tomados junto com antibióticos e antitérmicos, não é mesmo? A resposta está na forma como eles agem em nosso corpo, resultando em diferentes indicações.

 

Fique atento, pois a confusão entre essas classes de medicamentos pode aumentar quando descobrimos que alguns deles têm mais de uma ação. Por exemplo, o paracetamol e a dipirona são ao mesmo tempo analgésicos e antitérmicos, enquanto o ácido acetilsalicílico tem essas duas funções e ainda apresenta propriedades anti-inflamatórias.

Os antibióticos, contudo, são utilizados para combater as infecções bacterianas, embora muita gente acredite equivocadamente que resfriados, gripes ou mesmo dores muito fortes devam ser tratados com esses medicamentos.

 

É por isso que vamos enumerar cada classe destes medicamentos para que você não se confunda mais e entenda um pouco melhor o por quê do médico prescrever determinado fármaco:

Analgésicos

Como estamos vendo ao longo deste artigo, os analgésicos são os medicamentos utilizados para combater qualquer tipo de dor, como dor de cabeça, dor de dente, dor muscular, etc.

 

Quando algo em nosso corpo está causando essa sensação, nosso cérebro reconhece o incômodo por meio de sinais enviados a partir dos receptores sensoriais. Porém, quando tomamos um analgésico, seu princípio ativo bloqueia esses receptores, impedindo que o sinal seja enviado ou reduzindo a sua intensidade. É por isso que existem três tipos principais de analgésicos:

 

  • Comuns: são aqueles vendidos livremente nas farmácias, sem a necessidade de receita médica, como o paracetamol e a dipirona. Esses analgésicos são indicados para dores leves a moderadas, como a dor de cabeça tensional, por exemplo.
  • Anti-inflamatórios não esteroides: são os fármacos que combatem a inflamação e que também têm propriedades analgésicas, como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenaco. Estes costumam ser utilizados para aliviar dores causadas por algum tipo de lesão, como a dor nas costas decorrentes de uma inflamação;
  • Opioides:aqui são incluídos os analgésicos sintéticos como o tramadol (que imita a ação dos opioides) e a morfina, um verdadeiro derivado do ópio. Esses medicamentos são utilizados para dores crônicas ou severas, como em casos de câncer ou logo após uma cirurgia. Por causarem dependência, os opioides precisam de receita médica.

Antitérmicos ou antipiréticos

Os antitérmicos, também conhecidos como antipiréticos, são prescritos para combater a febre ao inibir o mecanismo que eleva a temperatura corporal. Alguns dos medicamentos mais conhecidos desse grupo são o ácido acetilsalicílico, a dipirona, o ibuprofeno e o paracetamol.

 

É importante saber que a febre é um sintoma de outra condição, como uma infecção, uma alergia, distúrbios hormonais ou emocionais, tumores, entre outras. Portanto, os antitérmicos não combatem a verdadeira causa do problema, apenas reduzem a temperatura corporal e o mal-estar associados a diversas doenças.

Anti-inflamatórios

A principal função dessa classe terapêutica, como seu próprio nome indica, é combater as inflamações, mas eles também podem aliviar dores e febre, funcionando como analgésicos e antitérmicos.

 

Uma inflamação é uma reação do organismo diante de uma agressão, seja ela um corte ou uma pancada, causando vermelhidão, inchaço, dor e aumento da temperatura do local afetado. As inflamações também podem surgir devido à ação exacerbada do sistema imunológico, como acontece nas alergias e nas doenças autoimunes.

 

Os anti-inflamatórios se dividem em dois tipos principais: os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os corticoides. Os dois tipos atuam inibindo a síntese de substâncias que participam da cadeia de reações da inflamação, mas eles agem em pontos diferentes desse processo.

 

Os AINEs são mais utilizados para o alívio de dores leves a moderadas, como dor de garganta, dor nas costas, dor de dente, tendinite, bursite, artrite, gota e outras dores provenientes de uma inflamação, especialmente aquelas que atingem articulações e ossos e que não regridem com os analgésicos. Alguns exemplos desse grupo são ácido acetilsalicílico, diclofenaco, ibuprofeno, piroxicam, nimesulida e celecoxibe.

 

Já os anti-inflamatórios corticoides são utilizados principalmente para tratar diversas alergias (urticária, rinite alérgica, asma alérgica), doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, queloides) e doenças crônicas (bronquite, hepatite, artrite) e para evitar rejeição em transplantes de órgãos. Alguns exemplos são prednisolona, triancinolona, betametasona e dexametasona.

Os dois tipos de anti-inflamatórios podem causar efeitos colaterais bastante graves se não forem utilizados corretamente, por isso seu uso deve ser acompanhado pelo médico.

Antibióticos

 

Uma das funções do sistema imunológico é combater os microrganismos invasores (bactérias, fungos e vírus) e impedir que eles causem doenças, mas nem sempre isso é possível. Dessa forma, para restabelecer a saúde, entram em cena os medicamentos antimicrobianos, que ajudam nosso sistema de defesa.

 

No caso de uma infecção causada por bactérias, esses antimicrobianos são especificamente os antibióticos. Esses microrganismos podem atingir qualquer parte do corpo e causar uma infinidade de problemas, como espinhas, abscessos, infecção de garganta, intoxicação alimentar, infecção urinária, gonorreia, sífilis, meningite, tuberculose, coqueluche, pneumonia etc.

 

Os antibióticos se subdividem em diversos outros tipos, cada um com seu próprio mecanismo de ação. No entanto, podemos dizer que existem dois grupos principais: os bactericidas, que matam as bactérias diretamente, e os bacteriostáticos, que impedem a sua multiplicação (assim, a quantidade de microrganismos para de aumentar e elas morrem naturalmente ou por meio da ação do sistema imunológico). Por isso, não adianta tomar um antibiótico para tratar gripes e resfriados, por exemplo, pois essas doenças são causadas por vírus, não por bactérias.

 

Alguns dos antibióticos mais utilizados são amoxicilina, ampicilina, azitromicina, cefalexina, ciprofloxacino e tetraciclina, e somente o médico pode determinar qual é o mais indicado para cada tipo de infecção. Dependendo dos sintomas apresentados pelo paciente, esses medicamentos podem ser associados com analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios.

 

Um quesito fundamental no uso dos antibióticos é que eles devem ser tomados exatamente conforme orientado pelo médico ou farmacêutico, obedecendo aos horários, à dose e à duração do tratamento. Quando essas recomendações não são seguidas, corre-se um grande risco de matar apenas as bactérias mais fracas, abrindo espaço para que as bactérias mais fortes se multipliquem ainda mais e se tornem resistentes ao medicamento. Isso é muito perigoso!

 

Todos os remédios podem causar efeitos colaterais desagradáveis e perigosos. Por isso, nunca é demais frisarmos o fato de que, além de saber qual a diferença entre analgésico, antitérmico, anti-inflamatório e antibiótico, é essencial seguir as orientações recebidas pelo profissional de saúde e evitar a automedicação.

Analgésicos auxiliares

Analgésicos auxiliares, ou adjuvantes são medicamentos geralmente utilizados para tratar outros problemas e podem ser utilizados para aliviar dores. Acredita-se que estes medicamentos funcionem trocando a forma com que os nervos processam a dor.

 

Cada vez mais, os analgésicos adjuvantes são o primeiro e único medicamento utilizado para tratar dores causadas por lesão dos nervos (dor neuropática) e quadros clínicos como fibromialgia.

 

Os analgésicos auxiliares mais comumente utilizados para as dores são:

 

  • Antidepressivos (tais como amitriptilina, bupropiona, desipramina, duloxetina, nortriptilina e venlafaxina)
  • Anticonvulsivantes (como gabapentina e pregabalina)
  • Anestésicos orais e tópicos

 

Antidepressivos

Esses fármacos podem muitas vezes aliviar as dores em pessoas, mesmo quando elas não apresentam depressão. Antidepressivos tricíclicos (como a amitriptilina, a nortriptilina e a desipramina) podem ser mais eficazes para esta finalidade do que outros antidepressivos, mas medicamentos mais novos, como ISRSs (inibidores seletivos da recaptação da serotonina) e ISRSNs (inibidores seletivos da recaptação da serotonina e da norepinefrina, como a duloxetina e venlafaxina) podem apresentar menos dos efeitos colaterais que limitam as doses do medicamento.

 

Os antidepressivos tricíclicos são eficazes para dor neuropática, cefaleias, fibromialgia e síndromes de hipersensibilidade visceral (dos órgãos) (como dor abdominal ou pélvica crônica). A doses de antidepressivos tricíclicos usados para tratar a dor são em geral muito baixas para tratar depressão ou ansiedade. Assim, se forem usados antidepressivos tricíclicos para tratar a dor, serão geralmente necessários medicamentos adicionais para tratar a depressão ou ansiedade, se presentes.

 

A duloxetina parece ser eficaz para a dor neuropática causada pelo diabetes (chamada neuropatia diabética), fibromialgia, dores lombares crônicas, dores musculoesqueléticas crônicas e dores em nervos devido à quimioterapia. A doses de duloxetina usadas para tratar a dor também são adequadas para tratar depressão ou ansiedade, se necessário. A venlafaxina tem efeitos semelhantes. As pessoas podem responder positivamente a um antidepressivo e não a outro, isso depende muito do organismo de cada um.

 

Anticonvulsivantes

Os anticonvulsivantes podem ser utilizados no alívio da dor neuropática. A gabapentina e pregabalina são utilizadas mais comumente, mas muitos outros, incluindo carbamazepina, clonazepam, lacosamida, lamotrigina, oxcarbazepina, fenitoína, topiramato e zonisamida, ajudam a aliviar a dor em algumas pessoas.

 

A gabapentina pode ser usada para tratar a dor que pode resultar de herpes zóster (neuralgia pós-herpética) e muitos outros tipos de dor neuropática.

 

A pregabalina pode ser usada para aliviar a dor causada pela fibromialgia ou pela lesão nervosa causada pelo diabetes (neuropatia diabética), neuralgia pós-herpética ou dor neuropática devido a um problema no cérebro ou na medula espinal. Anticonvulsivantes, como topiramato, podem evitar enxaquecas.

Anestésicos

Um anestésico local, como a lidocaína, pode ser injetado na pele para controlar a dor causada por uma lesão ou para o alívio da dor neuropática. Anestésicos locais também podem ser injetados em nervos para bloquear a dor — um procedimento chamado de bloqueio de nervo. Por exemplo, o bloqueio de um nervo simpático envolve a injeção de um anestésico local ao redor de um grupo de nervos próximos à coluna — no pescoço para dor na parte superior do corpo ou na região lombar em caso de dor na parte inferior do corpo.

 

Para controlar a dor, em determinadas circunstâncias, anestésicos tópicos, como a lidocaína em loção, pomada ou emplastro, podem ser aplicados sobre a pele.

A mexiletina, usada para tratar arritmias cardíacas, também é usada para tratar a dor neuropática.

 

Em geral, esses anestésicos são consumidos por curtos períodos. Por exemplo, o enxágue com poucas quantidades de um enxaguante bucal anestésico, limitado a algumas vezes por dia, pode aliviar a dor devido a feridas bucais. No entanto, algumas pessoas podem se beneficiar do uso de anestésicos tópicos durante longos períodos de tempo para aliviar a dor crônica. Por exemplo, um adesivo ou gel de lidocaína pode ajudar a aliviar a neuralgia pós-herpética.

Outros medicamentos

Corticosteroides, tais como prednisona e dexametasona, podem ser tomados por via oral se uma dor intensa for causada por inflamação (tal como ocorre na gota). Algumas evidências sugerem que o baclofeno (um relaxante muscular) pode ajudar a aliviar a dor neuropática causada pela neuralgia do trigêmeo.

 

O pamidronato (utilizado para tratar certas doenças ósseas) pode ajudar a aliviar a dor neuropática causada pela síndrome da dor regional complexa.

A tizanidina (um relaxante muscular), tomado por via oral, e a clonidina (usada para tratar pressão arterial elevada), tomada por via oral ou aplicada à pele como um adesivo, podem ajudar a aliviar a dor neuropática ou prevenir enxaquecas.

 

Capsaicina de alta potência (uma substância encontrada em pimentas picantes), aplicada com um adesivo, ajuda a aliviar a dor neuropática devido à neuralgia pós-herpética. Um creme de capsaicina de baixa potência também pode ajudar a reduzir a dor causada pela neuralgia pós-herpética e por outras doenças como a osteoartrite. O creme é muitas vezes usado por pessoas com dor localizada devido à artrite. O creme é aplicado várias vezes ao dia.

Cuidados ao se tomar analgésicos

Precisamos usar o bom senso quando se trata do uso indiscriminado de medicamentos. Até mesmo o próprio Ministério da Saúde divulgou um artigo alertando sobre o assunto, por isso, todo cuidado ao utilizar analgésicos, inclusive os de venda livre! 

É fato que não precisamos nos entupir de analgésicos para extrapolar o limite recomendado. Por exemplo, dependendo o fármaco, tomar mais do que três cápsulas ao dia, por uma semana, abre as portas para a gastrite em quem tem predisposição. 

Falando do paracetamol: tomar um comprimido de 750 miligramas de quatro em quatro horas, durante uma semana apenas, já sobrecarregaria o fígado. Quando aplicados com moderação, os analgésicos são, sim, aliados do bem-estar. Claro que você precisa ficar um tempão sentindo dor, porém, se você lançou mão de comprimidos por dois ou três dias e o incômodo não acabou ou até passa, mas volta depois, é o momento de procurar um médico.

 

Até mesmo porque a utilização prolongada faz com que os princípios ativos parem de funcionar ou até mesmo promovam mais dor. Isso acontece porque pessoas que tomam muito remédio reduzem a capacidade de suportar incômodos e podem começar a sentir desconfortos até sem uma razão aparente.

Pegue leve nos exercícios físicos

A prática de exercícios, apesar de saudável, comumente causa alguns desconfortos – em especial se o ritmo é muito desgastante. Para não ter que recorrer sempre aos analgésicos, evite intensidades altíssimas e invista nos exercícios de reforço muscular. Essa estratégia deixa o corpo resistente aos trancos e aos movimentos bruscos que ocorrem durante a realização de várias modalidades.

 

E você tem alguma experiência interessante com o uso de analgésicos que queira compartilhar conosco? Tem alguma dúvida sobre o assunto? Deixe seu comentário no quadro abaixo, sua opinião é importante para nós! 

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Linha de suplementos Suplevit

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O laboratório EMS, fabrica e disponibiliza toda uma linha de suplementos chamada Suplevit.

Este artigo vai apresentar cada um deles, sua composição e principais indicações. Acompanhe agora mesmo!

Cada um dos suplementos Suplevit 

Suplevit

Concentração: VITAMINAS E MINERAIS
Forma: COMPRIMIDO
Quantidade: 60 COMPRIMIDOS

Ele é uma associação de sais minerais e vitaminas essenciais adequadamente balanceadas para suprir as necessidades orgânicas.

Suplevit é usado para prevenir as deficiências vitamínicas e de sais minerais decorrentes da ingestão inadequada de alimentos, por exemplo, em períodos de dieta para emagrecimento, assim como em períodos em que as necessidades de vitaminas e sais minerais são maiores: puberdade, período de crescimento, lactação, convalescença, doenças crônicas e estados em que fatores condicionantes impeçam a ingestão de alimentos ou que interfiram na digestão, absorção e utilização de uma dieta sadia variada. 

Qual o melhor modo de usar Suplevit?

Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos com água ou um pouco de líquido. Tomar 1 comprimido revestido ao dia por via oral, preferencialmente junto com uma das refeições. 

Como armazená-lo de maneira adequada?

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco. A bula ainda menciona que é necessário consumir este produto conforme a recomendação de ingestão diária constante da embalagem. 

 

Gestantes, nutrizes e crianças até 3 (três) anos, somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionista ou médico. 

Quais os ingredientes que compõem Suplevit? 

Fosfato dicálcico anidro, fosfato tricálcico, óxido de magnésio, fumarato ferroso, ácido ascórbico, vitamina E acetato , sulfato de zinco, niacinamida, fluoreto de sódio, sulfato de manganês, pantotenato de cálcio, sulfato de potássio, acetato de retinol, mononitrato de tiamina, colecalciferol, iodeto de potássio, riboflavina, sulfato de cobre anidro, cloridrato de piridoxina, ácido fólico e cianocobalamina. Agente de corpo: etilcelulose. Antiumectante: dióxido de silício. Corantes: dióxido de titânio, vermelho 40 e eritrosina. 

 

Estabilizantes: celulose microcristalina, povidona, hipromelose e croscarmelose sódica. Lubrificantes: estearato de magnésio e talco. 

Umectante: triacetina. 

 

NÃO CONTÉM GLÚTEN.

 

Suplevit C For

Concentração: 1000 MG + 1000 MG
Forma: COMPRIMIDO EFERVESCENTE
Quantidade: 16 COMPRIMIDOS EFERVESCENTES

 

Suplevit C For uniu o poder de Aspartato de Arginina + a força da Vitamina C para proporcionar mais energia para as atividades do dia à dia. Combate o cansaço físico e mental e mantém o organismo com mais disposição.

 

É indicado em situações pós-cirúrgicas/ cicatrizante, em doenças crônicas/convalescença, antioxidante, auxiliar do sistema imunológico e astenia (fadiga).

 

Ele reúne todos os benefícios da vitamina C em altas doses, complementados pelos efeitos antiastênicos do aspartato de arginina. O aspartato de arginina é um composto obtido por hibridação molecular de dois aminoácidos alifáticos: o ácido aspártico e a arginina. 

 

A arginina é precursora do óxido nítrico (NO) que é o mediador mais importante das funções do endotélio, exibindo atividade vasodilatadora e moduladora em processos imunológicos. O ácido ascórbico é indispensável para o perfeito funcionamento das células. Desempenha importante papel no metabolismo celular, participando dos processos de óxido-redução. 

 

O ácido ascórbico tem um papel coadjuvante dos efeitos do aspartato de arginina, uma vez que o ascorbato inativa os radicais superóxido (O2 -) e previne a peroxidação lipídica da membrana plasmática, que, de outra forma, iria diminuir os níveis de NO tanto por reação direta do O2 – com o NO, quanto por interrupção da síntese de NO. Além disso, o ascorbato reduz os níveis de LDL oxidado os quais podem diminuir a síntese e a atividade biológica do NO(2).

Quais as precauções para se usar Suplevit C For?

Suplevit C For (aspartato de arginina, ácido ascórbico) deve ser utilizado com cautela em pacientes com doença renal ou anúria, doença hepática ou diabetes. A ingestão de doses altas de ácido ascórbico pode causar anemia hemolítica em pacientes portadores de deficiência de G6PD e pode também aumentar a absorção de ferro em pacientes portadores de anemia sideroblástica, hemocromatose ou talassemia. 

 

A administração de doses elevadas de vitamina C pode precipitar a formação de cálculos renais de oxalato em pacientes predispostos. 

 

Uso na gravidez e lactação: como todo medicamento, Suplevit C For (aspartato de arginina, ácido ascórbico) só deve ser utilizado durante a gravidez ou lactação quando os benefícios esperados superarem os possíveis riscos. 

 

O uso concomitante de ácido ascórbico com barbitúricos, primidona ou salicilatos pode aumentar sua excreção urinária de vitamina C. O ácido ascórbico pode aumentar os níveis plasmáticos de etinilestradiol. O uso crônico de ácido ascórbico ou quando tomado em altas doses, pode interferir com a interação álcool-dissulfiram. 

 

A vitamina C administrada junto com deferoxamina pode potencializar os efeitos tóxicos do ferro nos tecidos. A arginina não é recomendada para pacientes que sofreram ataque cardíaco. 

 

Vale sempre lembrar que este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Qual a indicação de uso deste medicamento?

1 comprimido ao dia. Dissolver os comprimidos em meio copo de água, e beber imediatamente após o término da dissolução, de preferência durante as refeições. 

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. 

 

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

 

Suplevit C For tem efeitos colaterais?

Após o uso de altas doses de ácido ascórbico, foram relatadas as seguintes reações: diarreia, rubor facial, cefaleia, disúria, náusea, vômitos, dores de estômago.

 

A ingestão crônica de doses muito altas de ácido ascórbico pode causar dependência; a redução abrupta para doses moderadas, normalmente adequadas, pode provocar escorbuto reflexo. 

 

Este fenômeno pode ser evitado reduzindo-se a dose de maneira gradual. Foram relatados casos de cólica e distensão abdominal após administração oral de arginina em pacientes portadores de fibrose cística. 

 

A arginina pode desencadear liberação cutânea de histamina provocando reações alérgicas na pele.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Suplevit C Prevent

  • Concentração: 1 G
    Forma: COMPRIMIDO EFERVESCENTE
    Quantidade: 10 COMPRIMIDOS EFERVESCENTES
  • Concentração: 1 G
    Forma: SOLUÇÃO ORAL
    Quantidade: 20 ML
  • Concentração: 2 G
    Forma: COMPRIMIDO EFERVESCENTE
    Quantidade: 10 COMPRIMIDOS EFERVESCENTES

 

Suplevit C Prevent é composto por Vitamina C, um nutriente essencial a saúde que previne contra gripes e resfriados e reforça a atividade do sistema imunológico. Melhora a qualidade de vida e a sensação de bem estar.

 

Este suplemento está indicado em todos os estados em que há deficiência ou aumento das necessidades de vitamina C no organismo e auxiliar no sistema imunológico.

Como funciona seu mecanismo de ação?

Suplevit C Prevent contém vitamina C pura. Como a maioria das vitaminas, não é produzida pelo organismo, sendo encontrada em alguns alimentos. A vitamina C natural (dos alimentos) e a sintética (dos suplementos vitamínicos) são similares e possuem o mesmo poder de ação. A vitamina C está indicada como correção dos estados de carência de vitamina C.

Há alguma contraindicação em se usar Suplevit C Prevent?

Suplevit C Prevent é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao ácido ascórbico ou a qualquer outro componente da fórmula, nos casos de hiperoxalúria já que o oxalato é metabólito do ácido ascórbico e insuficiência renal ou história de cálculo renal. 

 

O risco benefício em pacientes com hemocromatose, anemia sideroblástica, talassemia e anemia drepanocítica deve ser avaliado individualmente pelo médico ou cirurgião-dentista. Este medicamento é contraindicado para uso em lactentes. 

 

Gravidez e lactação: Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Existem precauções de uso para Suplevit C Prevent?

Em pacientes submetidos a dietas com restrição de sal, é necessário considerar que 20 gotas da solução oral contém 29,61 mg de sódio. O uso de Suplevit C Prevent em pacientes renais crônicos deve ser avaliado. Deve ser evitado o uso deste medicamento em pacientes com antecedentes de formação de cálculos em vias urinárias e gota. 

 

Doses altas podem causar anemia hemolítica nos deficientes de G6PD, aumentar a absorção de ferro nos pacientes com anemia sideroblástica e drepanocítica, hemocromatose ou talassemia, causam o risco de precipitação de pedras de oxalato em pacientes com hiperoxalúria ou escalose, ou naqueles com cálculos renais. 

 

Megadoses podem produzir crise de anemia falciforme. 

 

Gravidez e lactação: Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. A paciente também deve informar ao médico se está amamentando. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Interações medicamento-medicamento: O ácido ascórbico interage com diversos fármacos, se estiver fazendo uso de algum deles, consulte seu médico: varfarina, salicilatos, cianocobalamina (vitamina B12), dissulfiram, desferroxamina, mexiletina, barbitúricos, anticoncepcionais orais, tetraciclina, corticosteróides, ácido acetilsalicílico, primidona, calcitonina, paracetamol, flufenazina. 

 

Os contraceptivos orais e os corticosteróides podem diminuir os níveis de vitamina C no corpo. O ácido acetilsalicílico, os barbitúricos e a tetraciclina aumentam a eliminação de vitamina C na urina. 

 

Interações medicamento – exame laboratorial: O ácido ascórbico, por ser uma substância redutora, pode interagir nos resultados dos exames patológicos de glicose, ácido úrico, creatinina e sangue oculto. Interromper a administração alguns dias antes de fazer o exame. 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Qual a posologia da solução oral de Suplevit C Prevent?

Cada ml da solução oral contém aproximadamente 20 gotas. 

 

Adultos: 20 gotas (aprox. 200 mg) até 4 vezes ao dia. 

 

Crianças: 3 gotas(aprox. 30 mg) até 4 vezes ao dia, ou a critério médico. 

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. 

 

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista. 

 

Suas reações adversas são as mesmas que as outras versões do suplemento da linha Suplevit e ele está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de Monovitaminas, exceto Vitamina K.

Suplevit C Zinco

  • Concentração: 10 MG + 1 G
    Forma: COMPRIMIDO EFERVESCENTE
    Quantidade: 10 COMPRIMIDOS EFERVESCENTES
  • Concentração: 10 MG + 1 G
    Forma: COMPRIMIDO EFERVESCENTE
    Quantidade: 30 COMPRIMIDOS EFERVESCENTES

 

Suplevit C Zinco é composto por Zinco + Vitamina C, tornando o organismo mais forte. Oferece Dupla. Proteção: Combate os radicais livres e auxilia no melhor funcionamento do sistema imunológico.

 

Suplevit C Zinco é indicado como suplemento vitamínico e mineral como:

 

– auxiliar do sistema imunológico; 

– antioxidante; 

– pós-cirúrgico e cicatrizante; 

– doenças crônicas e convalescença; 

– dietas restritivas e inadequadas.

Como este suplemento vitamínico e mineral funciona?

Suplevit C Zinco combina em sua fórmula a vitamina C e o zinco, dois micronutrientes essenciais que desempenham importantes papéis em inúmeros processos metabólicos e atuam de modo complementar para o adequado funcionamento do sistema imunológico. 

 

A deficiência de vitamina C e/ou zinco pode comprometer o bom funcionamento das defesas do organismo contra doenças. A vitamina C e o zinco não são produzidos pelo nosso organismo, portanto têm que ser obtidos de fontes externas. 

 

A vitamina C atua no sistema imunológico (sistema de defesa contra infecções), sendo necessária para o funcionamento das células responsáveis pelas defesas do organismo. Ela é fundamental para a produção de colágeno que promove a cicatrização de feridas e têm importante função de barreira contra a entrada de agentes infecciosos (vírus, bactérias, etc.) no organismo, pois o colágeno é parte integrante da pele e mucosas, além de atuar no combate aos radicais livres. 

 

Esta vitamina é armazenada apenas em pequenas quantidades pelo organismo, portanto recomenda-se sua ingestão regular. O ácido ascórbico desempenha papel importante na absorção do ferro dos alimentos, transformando-o da forma férrica em ferrosa, oferecendo assim, proteção contra a anemia ferropriva. A vitamina C natural (dos alimentos) e a sintética (dos suplementos vitamínicos) são similares e possuem o mesmo poder de ação. O zinco complementa a ação da vitamina C no sistema imunológico, pois também participa da produção de anticorpos e da formação e funcionamento das células responsáveis pela defesa do nosso organismo. 

 

O zinco combate os radicais livres e atua na cicatrização de feridas, pois ele é necessário para a formação do colágeno. As necessidades diárias de zinco são de 10 a 100 vezes maiores que a de outros minerais, sendo comparáveis às necessidades diárias de ferro.

Quais as precauções a que devo me ater antes de tomar Suplevit C Zinco?

Nos diabéticos, a vitamina C pode interferir nos testes de dosagem de açúcar na urina, embora não tenha efeito nos níveis de açúcar no sangue. Portanto, a administração de vitamina C deve ser interrompida alguns dias antes da realização do exame. 

 

Nas dietas com restrição de sódio (sal), levar em consideração que 1 comprimido efervescente de Suplevit C Zinco contém 194,81 mg de sódio. 

 

Alguns medicamentos podem interagir com os componentes de Suplevit C Zinco: 

– Anticoncepcionais orais reduzem os níveis de vitamina C no organismo; 

– Corticosteróides aumentam a sua oxidação (inativação); 

– Calcitonina aumenta a velocidade de utilização da vitamina C; 

– Salicilatos inibem a absorção no intestino; 

– Ácido acetilsalicílico, barbituratos (ex: fenobarbital) e tetraciclina aumentam a excreção de vitamina C na urina. 

 

Zinco pode prejudicar (diminuir) a absorção de tetraciclinas. 

 

Inúmeros fármacos com propriedades quelantes (que eliminam metais da circulação) podem diminuir os níveis plasmáticos de zinco, tais como: etambutol, cloroquinas, dissulfiram e penicilamina. 

 

Clorotiazidas e glucagon causam aumento da perda de zinco pela urina. 

 

Os alimentos diminuem a absorção de zinco, portanto, recomenda- se tomar Suplevit C Zinco nos intervalos entre as refeições. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina. 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Qual o modo de uso deste suplemento?

Para adultos e crianças maiores de 10 anos: 1 comprimido efervescente via oral ao dia ou a critério médico. 

 

O comprimido efervescente deverá ser dissolvido em um copo com água. 

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. 

 

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

 

Este medicamento não deve ser cortado.

Suplevit Kids

  • Concentração: FRASCO 150ML
    Forma: SOLUÇÃO ORAL
    Quantidade: 150 ML

 

Suplevit Kids foi reformulado pensando na necessidade de pais e mães em suplementar a alimentação diária de nossas crianças. Com 16 vitaminas e minerais, sua fórmula auxilia na nutrição diária e em diversos processos do organismo. 

Quais alguns benefícios desse suplemento para as crianças?

O ácido fólico e as vitaminas D, B5 e B12 ajudam no crescimento saudável;

  • As vitaminas A, C, D e o zinco atuam no aumento da imunidade;
  • Contém vitaminas do complexo B, que deixam a criança com muito mais energia.

 

Também ajuda nos processos de cicatrização, na desmineralização óssea e seu poder antioxidante ajuda na prevenção da cegueira noturna.

 

Sua composição não contém glúten e é sem açúcar, além de possuir um delicioso sabor de baunilha. 

 

O Suplevit Kids vai proporcionar uma rotina mais saudável e divertida para as crianças.

Qual a posologia indicada?

Seu uso é indicado para crianças acima de 1 ano de idade. Ofereça 5mL ao dia.

Ele possui precauções ou advertências?

  • Não ingerir se você possui hipersensibilidade (alergia) a algum dos componentes da fórmula.
  • Conservar em local seco e arejado, protegido da luz e da umidade.
  • Manter fora do alcance de crianças.
  • Sempre seguir as instruções de uso.Gestantes, nutrizes e crianças de até 3 anos somente devem consumir este produto sob orientação de médico ou nutricionista.
  • Consulte seu médico ou nutricionista antes de fazer o uso de suplementos.

Qual a composição de Suplevit Kids?

Tartarato de Colina, Ácido Ascórbico, Óxido de Magnésio, DI-alpha Tocoferol, Nicotinamida, Óxido de Zinco, Sulfato de Manganes Monohidratado, Palmitato de Retinol, Selenito de Sódio, Cloridrato de Piridoxina, Cloridrato de Tiamina, Dexpantenol, Riboflavina 5-fosfato de Sódio, Ácido Fólico, Colecalciferol e Cianocobalamina. Acidulante: Ácido Cítrico. Aromatizante: Aroma Artificial de Baunilha. Conservador: Benzoato de Sódio e Sorbato de Potássio. Edulcorante: Sucralose. Emulsificante: Polisorbato 80 e Monooleato de Sorbitana. Espessante: Goma Xantana. Veículo: Água e Xarope de Sorbitol. Não contém glúten.

Suplevit Mulher

  • Concentração: 2BLT C/15 CAP.GEL
    Forma: CÁPSULAS GEL
    Quantidade: 30 CÁPSULAS
  • Concentração: 4BLT C/15 CAP.GEL
    Forma: CÁPSULAS GEL
    Quantidade: 60 CÁPSULAS

Formulado na Itália pelo Instituto Monte Research, Suplevit Mulher é o aliado ideal para a beleza feminina de pele, unhas e cabelos. Balanceado com Biotina, Vitaminas A e E, Ácido Fólico e Zinco, Suplevit mulher conta ao todo com 23 vitaminas e minerais desenvolvidas especialmente para a mulher.

Como este suplemento funciona?

As vitaminas e minerais presentes no Suplevit Mulher agem diretamente na deficiência desses nutrientes, fornecendo ao corpo a quantidade ideal para que seu funcionamento se mantenha perfeito e dessa forma saudável.

Como devo usá-lo?

Suplevit Mulher foi pensado para facilitar a rotina da mulher, por isso a sua dose de saúde diária está presente em apenas 1 cápsula gelatinosa mole. 

 

Suplevit Mulher deve ser tomado 1 vez ao dia de preferência com um pouco de água pela manhã, dessa forma a absorção dos ativos é otimizada e sua eficácia maximizada. 

 

Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.

Quais seus principais benefícios?

Para o Cabelo, Pele e Unhas: 

  • Biotina 
  • Selênio 
  • Vitamina A 
  • Vitamina C 
  • Vitamina E 

Para a Imunidade:

  • Zinco 
  • Cobre 
  • Potássio 

Para dar Energia:

  • Vitamina B6 
  • Vitamina B12

 

Onde comprar?

Você pode encontrar toda a linha de suplementos Suplevit nas farmácias e drogarias da sua região. Para uma busca completa e uma comparação de preços e condições de entrega com apenas um clique, você pode acessar agora mesmo o Cliquefarma. Confira só e realize sua compra de suplementos vitamínicos e minerais sem sair de casa!

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Suplementos Vitamínicos

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No artigo de hoje vamos falar dos suplementos vitamínicos. É fato que na atual configuração de vida corrida que a maioria das pessoas leva, eles representam um suporte para o organismo. Atendem, em especial, às diversas situações em que o corpo se ressente da disponibilidade desses nutrientes fundamentais para o seu funcionamento regular.

Sua utilização é a maneira mais fácil de suprir as demandas do organismo em função das condições em que ele se encontra ou das atividades que a pessoa desenvolva.

Aqui vamos falar dos benefícios dos suplementos, do que a falta de vitaminas e minerais pode causar em nosso organismo e quais as condições que fazem as pessoas necessitarem ainda mais de suplementação. Acompanhe só!

Vantagens dos suplementos vitamínicos e minerais

1. Fortalecimento da imunidade do organismo

A capacidade do organismo se defender de invasores (vírus, bactérias e fungos) é propiciada pelo sistema imunológico, que necessita de algumas vitaminas e minerais para seu correto funcionamento.

 

Por conta disso, em situações em que a dieta da pessoa não supre tais nutrientes ou quando o organismo não processa adequadamente sua absorção, a solução efetiva é a suplementação vitamínica.

 

Alguns exemplos de nutrientes essenciais para a manutenção e adequado funcionamento do sistema imunológico são as vitaminas A, C, E, B9 (ácido fólico), assim como os minerais selênio e zinco, principalmente.

2. Suporte a praticantes de atividades físicas

Os praticantes de atividades físicas de alta intensidade necessitam de um aporte maior das vitaminas do complexo B, como B1, B2 e B6. Isso porque elas são essenciais no mecanismo energético de gorduras, carboidratos e proteínas e estão diretamente envolvidas nos processos de geração de energia para o corpo.

 

Se a dieta do atleta estiver deficiente na questão de ingestão de frutas e legumes, a suplementação se torna necessária.

 

3. Quando determinadas doenças prejudicam a absorção de vitaminas

Entre as doenças que podem restringir a absorção adequadas de nutrientes, podemos citar:

 

  • diverticulite;
  • doença celíaca (intolerância ao glúten);
  • retocolite ulcerativa;
  • doença de Crohn (inflamação gastrointestinal).

 

Nesses casos, há necessidade de suplementação vitamínica não apenas para fornecer os nutrientes que são difíceis de ser absorvidos, mas também para o fortalecimento das defesas do organismo desses pacientes.

4. Combate aos processos de envelhecimento

Os processos de envelhecimento do corpo não ocorrem apenas visualmente — como nas condições da pele. Os tecidos musculares e as células do sistema imunológico também envelhecem.

 

O que é capaz de atenuar esse andamento natural são os antioxidantes. Essas substâncias são capazes de anular a ação oxidativa dos radicais livres sobre as células e os tecidos do corpo. Além disso, reforçam as defesas do organismo e fortalecem os tecidos em geral.

 

Podemos mencionar os principais antioxidantes que combatem os processos de envelhecimento: as vitaminas A, C e E, além do mineral selênio.

5. Benefícios em condições específicas

A suplementação vitamínica, além dos benefícios antes apontados, também oferece sua ajuda em condições específicas como as demonstradas a seguir:

Em dietas muito restritivas

Dietas muito restritivas, independente da razão, pode limitar nosso consumo de nutrientes importantes. Nesses casos, sem afetar a dieta, os suplementos vitamínicos podem atender à demanda nutricional ofertando os elementos ausentes na alimentação escolhida.

Durante a gestação

A gestação é um período no qual o bebê em formação e a gestante podem ser atendidos nas suas necessidades nutricionais por meio da suplementação vitamínica. Em geral, são recomendadas as vitaminas A, C, D e as do complexo B, além de cálcio e ferro.

Acima dos 60 anos

À medida que envelhece, nosso organismo torna-se mais suscetível às doenças. Também,o uso de alguns medicamentos restringem a capacidade de absorção de determinadas vitaminas.

 

Por isso que, quaisquer que sejam as necessidades, a utilização de suplementos vitamínicos deve ser orientada por um médico ou nutricionista, a fim de que seja conduzida de forma segura e alcance seus objetivos.

O que a falta de vitaminas pode causar no nosso corpo

A falta de vitaminas é a carência de vitaminas no corpo, causada pela má absorção do organismo ou pela falta de ingestão em forma de alimento ou suplemento. Já vimos neste artigo que as vitaminas são necessárias para o bom funcionamento do corpo humano e estão presente nos alimentos em geral, mas especialmente nas frutas e legumes.

 

A melhor maneira de consumir todas as vitaminas necessárias para o bom funcionamento do corpo é fazer uma alimentação saudável e variada, de preferência incluindo alimentos frescos.

 

No entanto, sabemos que muitas vezes, a correria da vida moderna impede que grande parte das pessoas consiga ingerir apenas por meio da alimentação todos esses nutrientes necessários, é por isso que a suplementação vitamínica com comprimidos também é uma alternativa para prevenir a falta de vitaminas (avitaminose) e suas consequências, ou tratá-la, mesmo que o consumo de complexos vitamínicos não deva substituir uma boa alimentação, nem ser consumido sem orientação e supervisão médica.

Doenças causadas pela falta de vitaminas

Doenças que podem ser causadas pela deficiência de vitaminas:

 

  • Cegueira noturna
  • Pelagra (doença nutricional comum em idosos e pessoas desnutridas)
  • Raquitismo
  • Obesidade
  • Distúrbios metabólicos
  • Anemia

 

Para combater essas doenças, o melhor é a prevenção através de uma alimentação variada com consumo de carnes, peixe, hortaliças, legumes e frutas, caso isso não seja possível imediatamente, o médico irá prescrever os suplementos necessários.

Sintomas de falta de vitaminas

Os sintomas de falta de vitaminas no organismo são muito variados porque dependem da vitamina, mas também da intensidade da carência vitamínica. Alguns dos sinais e sintomas mais típicos de avitaminose podem ser:

 

  • Pele seca e áspera com descamação
  • Atraso no crescimento em crianças
  • Problemas no desenvolvimento cognitivo e motor em crianças
  • Sono diurno
  • Cansaço

 

O que causa falta de vitaminas

A falta de vitaminas pode ser causada pela não ingestão de uma alimentação saudável, que mantém o bom funcionamento do organismo e previne o desenvolvimento de algumas doenças que podem ser consequência da avitaminose.

 

Pessoas que consomem muito laxante, diuréticos, alguns tipos específicos de medicamentos ou até mesmo muitas fibras, podem desenvolver uma deficiência na absorção de nutrientes pelo organismo. Casos assim, mesmo que a pessoa tenha uma ingestão normal de alimentos saudáveis, o organismo não é capaz de absorver e entra em avitaminose.

 

Algumas vezes a deficiência digestiva pela falta de determinadas enzimas também pode causar avitaminose, por isso que é muito importante que um profissional de saúde especializado avalie a origem da avitaminose.

Tratamento para avitaminose

O melhor tratamento para a falta de vitaminas é a suplementação do nutriente em falta em forma de comprimidos ou injeção, como no caso na pelagra ou da cegueira noturna. Porém, muitas vezes, para reverter sintomas de avitaminose leve, como a queda de cabelo ou pele ressecada, uma alimentação mais cuidada corrige essa carência.

Explorando a falta de algumas vitaminas importantes

Para sabermos o que certos nutrientes em falta no nosso corpo podem causar, primeiro precisamos saber o que são vitaminas, por exemplo.

 

As vitaminas são compostos orgânicos presentes nos alimentos e indispensáveis para o funcionamento normal do nosso organismo. São essenciais para o crescimento e a reparação dos tecidos, vitais para o funcionamento dos órgãos e a produção das reações metabólicas específicas no meio celular. 

 

Além de pertencerem a um grupo de nutrientes orgânicos que promovem o bem-estar físico e mental, as vitaminas são fundamentais para que as pessoas possam manter o funcionamento normal e adequado do seu corpo por meio de uma alimentação balanceada. 

E, assim, suprir o organismo de todas as vitaminas necessárias para a saúde, de acordo com a forma de vida de cada um.

 

Vitamina C (hidrossolúvel):

A vitamina C é essencial para a defesa do organismo, ajuda no combate às infecções e auxilia na formação dos tecidos, pois participa da constituição da parede celular de todas as células do corpo, como ossos, dentes e cartilagens. Também é muito importante no combate às hemorragias e no fortalecimento do sistema imunológico, pois auxilia na absorção do ferro.

 

Não fabricamos essa vitamina, então devemos ingerir diariamente alimentos ricos nela.

Por se tratar de uma vitamina antioxidante, tem a capacidade de proteger o organismo dos danos provocados pelos radicais livres.

 

Não é recomendado picar alimentos que contenham a vitamina C se não forem consumidos imediatamente, pois, em contato com o ar e a luz, esses oxidam, destruindo a propriedade vitamínica. A perda desta vitamina também ocorre ao cozinhar esses alimentos. Portanto, as verduras e os legumes ricos em vitamina C devem ser consumidos preferencialmente crus.

Consequências da carência de vitamina C

A falta da vitamina C leva ao escorbuto, caracterizado pelo enfraquecimento geral, hemorragia, hálito fétido, sangramento das membranas gengivais e mucosas. Outros sintomas são feridas na pele, predisposição à gripe, bronquite e pneumonia. 

Vitamina B1 (Tiamina) (hidrossolúvel):

A vitamina B1 desempenha um importante papel no sistema nervoso, no sistema circulatório, nos músculos e no coração. Previne o envelhecimento, melhora a função cerebral, combate a depressão, a fadiga, além de auxiliar as células no metabolismo da glicose. 

Consequências da carência de vitamina B1:

Pessoas com deficiência dessa vitamina apresentam cansaço, inapetência, e consequente perda de peso, insônia, irritabilidade, formigamento, prisão de ventre ou inchaço, confusão mental e fraqueza muscular. Em casos mais graves pode haver comprometimento do coração, lesão cerebral potencialmente irreversível, síndrome de Wernicke-Korsakoff e beribéri.

 

Vitamina B2 (Riboflavina) (hidrossolúvel): 

A Riboflavina é uma substância determinante para o crescimento, para o sistema respiratório, para os processos oxidativos e para a eliminação de radicais livres no organismo. Ela tem a função de prevenir a catarata e ajuda na reparação e manutenção da pele e na produção do hormônio adrenalina. A vitamina B2 é importante também para a formação de células vermelhas no sangue e anticorpos.

Consequências da carência de vitamina B2

A carência da B2 provoca inflamações na boca, cansaço, sensibilidade visual, falta de energia, anemia, coceira e descamação da pele. 

 

Vitamina B3 (Nicotinamida) (hidrossolúvel):

Essa vitamina está diretamente ligada à produção dos hormônios: estrogênio, progesterona, testosterona e insulina. Ela é importante no transporte de hidrogênio intracelular e é um dos nutrientes essenciais na geração de energia pelo organismo.

 

Auxilia no funcionamento do cérebro, no bom humor, na saúde da pele, no sistema nervoso, no sistema imunológico e no sistema digestivo. Reduz triglicérides, colesterol, regula o açúcar no sangue e protege o corpo contra poluentes e toxinas. 

Consequências da carência de vitamina B3

A deficiência dessa vitamina provoca diarreia, falta de apetite, emagrecimento, fadiga, insônia, irritabilidade, depressão nervosa e dermatite. 

 

Vitamina B5 (Ácido Pantotênico) (hidrossolúvel):

A vitamina B5 é indispensável para todas as células do nosso corpo. Ajuda na formação de células vermelhas, na desintoxicação química e na construção de anticorpos, melhorando assim a imunidade. Ela também previne o desgaste das cartilagens, além de reduzir colesterol e triglicérides.

 

Auxilia na conversão das proteínas, açúcares e gorduras em energia e nas disfunções hormonais.

Consequências da carência de vitamina B5

A carência da B5 provoca insônia, cãibras nas pernas, sensação de ardência nos pés, doenças neurológicas, baixa produção de anticorpos e fadiga.

Vitamina B6 (Piridoxina) (hidrossolúvel):

Ela exerce um papel importante, pois reduz o risco de doenças cardíacas, ajuda na manutenção do sistema nervoso central e imunológico, previne anemia, aterosclerose e até câncer. 

Atua também na redução de espasmos musculares e do colesterol, alivia sintomas da menopausa, enxaquecas e náuseas, é boa para a pele e melhora a visão.

Consequências da carência de vitamina B6

A carência dessa vitamina pode provocar anemia, distúrbios nervosos (neuropatia), dermatite, fissuras nas laterais dos lábios, adormecimento e formigamento das mãos e dos pés. 

 

Em gestantes, a deficiência severa de vitamina B6 pode comprometer a capacidade mental do bebê. Sua falta pode causar convulsões em crianças pequenas e confusão mental nos adultos. 

 

Vitamina B7/B8 (Biotina) (hidrossolúvel): 

Atua no sistema nervoso como um sedativo natural. Promove o crescimento celular, a produção de ácidos graxos e a redução de açúcar no sangue.

 

A vitamina B7/B8 também alivia dores musculares e fortalece a pele, as unhas e os cabelos, prevenindo a calvície.

Consequências da carência de vitamina B7/B8

A falta dessa vitamina pode causar dermatite, furúnculos, calvície, unhas quebradiças, conjuntivite, inflamações, perda de apetite, fraqueza, dores musculares, enjoos, fadiga, alucinações, níveis elevados de colesterol e anemia.

Vitamina B9 (Ácido Fólico) (hidrossolúvel):

A vitamina B9 é responsável pela manutenção dos sistemas imunológico, circulatório e nervoso. Ela também atua na formação de proteínas e hemoglobina, prevenindo a anemia. 

 

É essencial na síntese de DNA, promove a saúde dos cabelos e da pele, ajuda a combater o infarto, câncer de mama e de cólon, além de diminuir o risco de aterosclerose (formação de placas de gorduras nas artérias).

Consequências da carência de vitamina B9

Sua carência causa insônia, ulcerações na cavidade oral, anorexia, apatia, anemia, dificuldade de memorização, cefaleia, distúrbios digestivos, cansaço, falta de ar, problemas de crescimento e fraqueza.

Vitamina B11 (Carnitina) (hidrossolúvel):

Essa vitamina auxilia no crescimento e desenvolvimento do corpo, atua na manutenção do sistema nervoso e reduz os níveis de triglicérides e colesterol. Age levando as gorduras para dentro das células, produzindo energia, o que aumenta o consumo de gorduras e, dessa forma, proporciona uma função protetora do fígado.

 

Consequências da carência de vitamina B11

Sua falta pode causar cansaço, fraqueza muscular, confusão mental, manifestações cardíacas e insuficiência renal, que pode evoluir para lesão das células tubulares renais.

Vitamina B12 (Cobalamina) (hidrossolúvel): 

A vitamina B12 é importante para a formação do DNA, ajuda no crescimento e desenvolvimento do corpo e na saúde da pele.

 

Seu consumo auxilia na síntese das células nervosas e na formação, integridade e maturação das células vermelhas.

Consequências da carência de vitamina B12

A deficiência dela pode causar anemias diversas, alteração neurológica, afta na boca, fadiga, fraqueza, constipação, perda de apetite, perda de peso, dificuldade de concentração, falha de memória, formigamento nas pernas, queimação na sola dos pés, dificuldade para andar, pele amarelada (icterícia), língua inchada e inflamada.

Vitamina A (lipossolúvel):

A vitamina A é importante para a saúde da visão, dos cabelos, do sistema imunológico e da pele, pois auxilia na cicatrização, na textura dos ossos e na formação de colágeno. Ela é responsável pelo bom funcionamento de todos os tecidos do nosso corpo e, por ser uma vitamina antioxidante, ajuda na eliminação de radicais livres.

Consequências da carência de vitamina A

Pode levar à ceratoconjuntivite ou a ulcerações nas córneas, que podem evoluir para necroses. Contribui para a formação de pele seca, unhas quebradiças e queda de cabelo. A falta dessa vitamina pode causar até mesmo cegueira noturna. 

Vitamina D (lipossolúvel):

A vitamina D é metabolizada no organismo através da exposição à luz solar. Ela é essencial para a saúde, pois facilita a absorção do cálcio, que influencia na formação e na firmeza dos ossos e dos dentes.

 

Além disso, é obrigatória para a produção de insulina e manutenção do sistema imunológico, sendo funcional para o tratamento de doenças autoimunes.

Consequências da carência de vitamina D

A falta dessa vitamina aumenta o risco de problemas cardíacos, osteoporose, câncer, gripe, resfriado e doenças autoimunes como a esclerose múltipla. Em mulheres grávidas aumenta o risco de aborto, favorece a pré-eclâmpsia e eleva as chances da criança ser portadora de Transtorno Autista.

 

Para evitar a carência da vitamina D, é importante se expor ao sol de 15 a 20 minutos por dia com braços e pernas descobertos. 

Vitamina E (lipossolúvel):

A vitamina E funciona como um antioxidante, combate os radicais livres e reduz os riscos de doenças cardiovasculares e cerebrais como a arteriosclerose, condição degenerativa de endurecimento e espessamento das paredes arteriais que costuma provocar aumento da pressão arterial. 

 

Melhora a circulação sanguínea e o tempo de coagulação, reduzindo a possibilidade de doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e catarata. Já para as gestantes, previne a pré-eclâmpsia.

Consequências da carência de vitamina E

A deficiência dessa vitamina leva às alterações neurológicas, como a diminuição dos reflexos, da sensibilidade vibratória e do tempo de coagulação sanguínea, além de dificuldades visuais, doenças cardíacas, câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e catarata.

Vitamina K (lipossolúvel):

A vitamina K faz parte do processo de coagulação sanguínea. Ela auxilia na transformação das proteínas em substâncias que contribuem para a coagulação correta do sangue, proporcionando uma melhor cicatrização. Além de ajudar na fixação do cálcio nos ossos, auxilia na construção e na manutenção da estrutura de ossos e dentes.

Consequências da carência de vitamina K

A falta dela causa alteração na coagulação sanguínea, ou seja, sangramento difícil de estancar, que pode levar a uma hemorragia. Esse sangramento pode ocorrer através da pele, do nariz, por uma pequena ferida ou, o mais grave, no estômago. Também é possível ocorrer presença de sangue na urina ou nas fezes.

 

O uso de medicamentos anticoagulantes pode, da mesma forma, acarretar a deficiência de vitamina K.

Grupos que normalmente mais precisam de suplementação vitamínica

Gestantes

As gestantes têm benefício comprovado na suplementação de ácido fólico e ferro, que diminuem o risco de malformação fetal e de anemia, respectivamente.

Pessoas com mais de 60 anos

Como vimos anteriormente, é como com o passar dos anos, o corpo deixar de absorver alguns nutrientes com a mesma eficácia. Nos idosos, isso é percebido especialmente em relação ao cálcio, fundamental para a manutenção dos ossos. Mas vitaminas como B12 e D também passam por esse processo de “desabsorção”, dificultando seu ingresso em níveis adequados no organismo.

 

Um problema que a longo prazo acaba levando ao enfraquecimento dos ossos e contribuindo para o surgimento da osteoporose é que a dieta de muitos brasileiros não é rica em cálcio. Para absorver os 1.000 mg recomendados diariamente para um adulto, seria preciso tomar aproximadamente um litro de leite todos os dias. Como não é todo mundo que inclui essa quantidade da bebida nas refeições, a orientação de médicos é recorrer a variações de laticínios enriquecidos com cálcio.

 

O idoso acaba tendo maior dificuldade em absorver esses nutrientes. E é muito importante identificar isso para que se possa recomendar a ingestão apropriada de vitaminas e minerais – descreve o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky.

 

O cálcio é encontrado principalmente nos laticínios – leite, queijo, iogurte –, enquanto a vitamina B12 está em uma série de alimentos de origem animal, especialmente na carne vermelha. Já a vitamina D é mais difícil: está presente em pequenas quantidades por porção e em alimentos que não costumam fazer parte da dieta dos brasileiros, como salmão, sardinha e mariscos. 

 

A vitamina D está muito associada à exposição ao sol. E, como dirá qualquer dermatologista,  isso não faz nada bem à pele, podendo inclusive causar câncer. É por isso que, para a vitamina D, os especialistas tendem a sugerir seu consumo em forma de cápsulas. 

Atletas

Pessoas que praticam atividades físicas de maneira intensa e não tomam os cuidados devidos com a alimentação, costumam apresentar deficiência nos níveis de ferro e vitamina D. Para os atletas, essa falta de nutrientes causa prejuízos à própria realização de exercícios, prejudicando seu desempenho, além de poder contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde.

Por conta da exigência muscular requerida, o mais indicado para os atletas é a presença de alguns nutrientes em quantidades maiores do que o mínimo recomendado para a população em geral.

 

A orientação para os atletas é de reforçar os níveis de ferro e vitamina D pela alimentação, além da suplementação prescrita pelos especialistas. 

 

Claro que até mesmo o Ministério da Saúde aponta que suplementos precisam de acompanhamento médico de perto e não devem ser substitutos de uma refeição saudável e equilibrada! 

Pacientes com problemas gastrointestinais e praticantes de dietas restritivas

Pessoas que sofrem de doenças intestinais, que passaram por cirurgias como a gastroplastia para tratar a obesidade ou que sofrem de problemas nutricionais devido a hábitos de vida, como o etilismo ou dietas muito restritivas merecem uma atenção especial e podem ter carência de diversos minerais e vitaminas.

 

Quem tem problemas no fígado

Pessoas que sofrem de hepatite gordurosa (a inflamação causada pela gordura no fígado) podem se beneficiar da suplementação de vitamina E, por exemplo.

Mulheres

Quando em idade fértil, as mulheres sofrem com perdas maiores dos níveis de ferro do que os homens por conta da menstruação. É por isso que, para elas, médicos e nutricionistas recomendam um reforço, que deve ser duradouro, na ingestão desse mineral. 

 

Um artigo da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado em 2011 apontou que “as mulheres em idade fértil apresentam maior risco de sofrer com anemia pela perda crônica de ferro durante o ciclo menstrual. Recomenda-se a administração intermitente de suplementos de ferro e ácido fólico como intervenção de saúde pública em mulheres que ainda menstruam e vivam em lugares com alta prevalência de anemia, para melhorar suas concentrações de hemoglobina (…) e reduzir o risco de anemia”, continua a publicação.

 

Alguns alimentos que podem ajudar nessa suplementação, pois são ricos em ferro são as carnes vermelhas, os vegetais verde-escuros – como brócolis, espinafre e couve – e as leguminosas – como grão-de-bico, lentilha, ervilha e feijão.

Diabéticos, obesos e pacientes bariátricos

Diabéticos, por conta da medicação, costumam ter deficiência de vitamina B12 a médio e longo prazo, quando não reforçam o consumo de alimentos com esse nutriente ao longo do tratamento da doença. 

A falta da vitamina pode aparecer com sintomas muito variados, como queimação, formigamento e até quadros semelhantes à demência, principalmente em pacientes idosos. Já a obesidade está associada à deficiência de vitamina D, que frequentemente tem de ser reposta em doses altas por meio de cápsulas.

 

Pacientes que passam por uma cirurgia bariátrica também sofrem prejuízo na absorção de uma série de nutrientes. Nesses casos, porque a dieta passa por uma mudança drástica, a capacidade do organismo de absorver vitaminas e minerais – mesmo se alimentando bem – fica reduzida devido aos efeitos da própria cirurgia da redução de estômago. 

 

É por isso que pacientes bariátricos costumam ter de recorrer a suplementos porque já não conseguem mais digerir alimentos na quantidade necessária para garantir os níveis recomendados de ingestão de nutrientes.

 

Recomenda-se tanto para diabéticos quanto para obesos e pacientes bariátricos manter consultas regulares aos médicos que fazem seu tratamento. Eles poderão acompanhar os exames e apontar se há e onde está a deficiência de vitaminas e sais minerais, além do que fazer para solucioná-la.

Alguns fatos a serem levados em consideração

Deve-se levar em conta que, apesar das vitaminas e nutrientes essenciais para o nosso organismo estarem presentes nos alimentos encontrados na natureza, há alguns deles que não são tão fáceis assim de ingerir apenas com algumas garfadas. 

 

E os motivos podem ser vários, ou porque não aparecem em quantidade suficiente nem no mais colorido dos pratos, porque não fazem parte da dieta típica da maioria das pessoas em um país como o Brasil. Ou ainda, porque sua absorção diminui com o passar do tempo ou deixa de ser feita apropriadamente a partir do surgimento de alguma condição nova.

 

Talvez a necessidade de ingestão de cálcio pelos idosos seja bastante conhecida por estar associada à prevenção e ao tratamento da osteoporose, porém há algumas outras situações que também levam à recomendação de incluir maiores doses de algum tipo de vitamina ou mineral nas refeições ou como suplementos. 

 

Também os vegetarianos – veganos, em especial – precisam da vitamina B12 que lhes falta por conta do baixo ou inexistente consumo de carne, leite e ovos.

 

Algumas vitaminas são fáceis de ingerir na quantidade adequada: para atingir os níveis diários sugeridos de vitamina C, por exemplo, basta comer meio mamão papaia ou uma laranja inteira. Outros nutrientes, contudo, não são absorvidos de um jeito tão simples.

 

A mais difícil de conseguir absorver por meio da alimentação é a vitamina D. Há uma quantidade pequena em leites, ovos, peixes, comparado com o que seria minimamente adequado, por isso, muitos médicos sugerem a suplementação da mesma.

 

Deficiência demora para dar sinais

É difícil perceber que vitaminas e minerais estão em falta porque os efeitos demoram a surgir: em geral, a deficiência desses nutrientes só se manifesta quando o problema acontece há bastante tempo.

 

“Algumas dessas vitaminas têm manifestações bastante típicas, como alterações de pele, nas unhas, no cabelo. Mas boa parte, como mudanças provocadas pela osteoporose, por exemplo, só se vai perceber a longo prazo” – explica o médico Luis Henrique Canani, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

 

Por mais que a mudança de alguns hábitos alimentares possa ser eficaz – e seja o caminho recomendado na maioria dos casos –, a solução encontrada por muitos ao perceber os primeiros sinais de cansaço, físico ou mental, é recorrer a complexos vitamínicos

 

Esses suplementos alimentares são vendidos em cápsulas ou em gotas – para vitaminas, há também a injeção – e estão facilmente acessíveis, sem exigir receita médica. Vale ressaltarmos que, tomar esses produtos sem necessidade ou fazer uso deles em excesso pode comprometer a saúde.

E você tem alguma experiência tomando suplementos vitamínicos que queira dividir conosco? Ficou alguma dúvida a esse respeito que queira tirar? Comente abaixo no nosso quadro que teremos prazer em interagir com você! 

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Linha de medicamentos Buscopan

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Buscopan é uma linha de medicamentos com o princípio ativo de Butilbrometo de Escopolamina e especialmente indicados para tratamento dos sintomas de cólicas gastrintestinais (estômago e intestinos), cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários. Fabricados pelo laboratório Boehringer Ingelheim, o artigo de hoje vai falar de cada uma de suas apresentações separadamente.

O medicamento também está devidamente registrado na ANVISA, como fármaco de classe terapêutica dos antiespasmódicos e anticolinérgicos gastrintestinais.

Medicamentos da linha completa de Buscopan

Buscopan Drágeas

APRESENTAÇÕES 

Drágeas de 10 mg: embalagens com 20 drágeas 

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS 

USO ORAL 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada drágea contém 10 mg de butilbrometo de escopolamina, correspondentes a 6,89 mg de escopolamina. Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, amido de milho, dióxido de silício, ácido tartárico, ácido esteárico, povidona, sacarose, talco, goma arábica, dióxido de titânio, macrogol, cera de carnaúba, cera branca de abelha, álcool etílico, água purificada. 

Buscopan Solução

APRESENTAÇÕES 

Solução oral (gotas) de 10mg/ml: frasco com 20 ml 

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO 

USO ORAL 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada ml (20 gotas) da solução contém 10 mg de butilbrometo de escopolamina (0,5 mg/gota), correspondentes a 6,89 mg de escopolamina. Excipientes: ciclamato de sódio, ácido acético, acetato de sódio, metilparabeno, propilparabeno, essência de licor de abadia, água purificada. 

 

Buscoduo

APRESENTAÇÕES 

Comprimidos revestidos de 10 mg + 500 mg: embalagens com 20 comprimidos revestidos.

 

USO ORAL 

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido revestido contém 500 mg de paracetamol e 10 mg de butilbrometo de escopolamina, correspondentes a 6,89 mg de escopolamina. Excipientes: celulose microcristalina, carmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, poliacrilato, macrogol, talco, dióxido de titânio, simeticona. 

 

Buscopan Composto Comprimidos

APRESENTAÇÕES 

Comprimidos revestidos de 10mg + 250mg, embalagens com 120 (disponibilizado em blister de 4), e 20 comprimidos revestidos. 

 

USO ORAL 

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido revestido contém 10 mg de butilbrometo de escopolamina, correspondentes a 6,89 mg de escopolamina e 250 mg de dipirona sódica monoidratada, correspondentes a 221,51 mg de dipirona. Excipientes: dióxido de silício, povidona, lactose monoidratada, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, álcool etílico, hipromelose, macrogol, talco, dióxido de titânio, simeticona, álcool isopropílico, água purificada.

 

Todas as apresentações e composições de Buscopan tratam-se de fármacos antiespasmódicos que aliviam especificamente desconforto e dor abdominais devido a cólicas e espasmos. Eles agem onde a dor se desenvolve – no abdômen. Buscopan funciona diretamente sobre os músculos de seus intestinos para aliviar as cólicas e espasmos que causam o desconforto. Com Buscopan, você pode confiar que está visando o foco de seu desconforto e cólicas e aliviar o problema.

Algumas perguntas frequentes sobre a linha Buscopan

Qual a diferença do Buscopan para o BuscoDuo e o Buscopan Composto?

Tanto Buscopan quanto BuscoDuo e Buscopan Composto contêm o ingrediente ativo Butilbrometo de escopolamina, um antiespasmódico desenvolvido para aliviar cólicas abdominais e espasmos. Butilbrometo de escopolamina age apenas onde a dor e cólicas ocorrem – no abdômen. 

No BuscoDuo, encontramos o paracetamol, um seguro e eficiente analgésico que reduz a dor ao afetar os químicos nas chamadas prostaglandinas, substâncias liberadas pelo corpo em resposta a doenças ou lesões, e portanto oferece uma ação dupla. 

No Buscopan Composto, além de Butilbrometo de escopolamina, também contém Dipirona, um analgésico bem reconhecido e efetivo. BuscoDuo e Buscopan Composto agem no foco da dor mais forte para dores e cólicas abdominais (ao relaxar os músculos dos órgãos abdominais) e tem um efeito de rápida ação ao bloquear a dor.

E a diferença entre Buscopan e analgésicos comuns?

Buscopan age apenas onde as cólicas e dores ocorrem – no abdômen. Em comparação aos analgésicos, ele apenas age onde a dor ocorre e no foco da dor. Buscopan também tem um perfil de segurança muito favorável.

Por quanto tempo pode-se tomar Buscopan ou Buscopan Composto?

Você não deve usar o produto em altas doses ou por longo tempo sem acompanhamento médico e deve consultá-lo se as cólicas abdominais persistirem.

Quais podem ser as causas de dores e cólicas abdominais?

Devido ao grande número de órgãos nesta região do corpo, os sintomas podem obviamente ser causados por uma ampla variedade de fatores. Em casos de cólicas abdominais estes sintomas podem ser significativamente aliviados com Buscopan.

Buscopan também alivia cólicas fora do trato gastrointestinal?

Esta linha de medicamentos foi especialmente desenvolvida para relaxar os espasmos dos músculos dos órgãos do trato digestivo, e também atua aliviando os espasmos geniturinários e cólicas das vias biliares.

Quando é o momento de consultar um médico sobre as cólicas abdominais?

Você deve especialmente estar atento se sua condição durar vários dias ou se a dor for mais grave, se você tiver febre, se você observar sangue nas fezes, ou se você observar perda repentina de peso. Em todas essas situações, é recomendável a pessoa então consultar um médico.

Quando não é indicado fazer uso de nenhum dos medicamentos da linha Buscopan?

Você não deve usar Buscopan se tiver miastenia gravis (fraqueza muscular grave); megacólon (dilatação do intestino grosso); alergia a qualquer componente da fórmula; intolerância à frutose. 

 

Crianças com diarreia aguda ou persistente não devem usar Buscopan. 

 

Buscopan é contraindicado para uso por idosos especialmente sensíveis aos efeitos secundários dos antimuscarínicos, como secura da boca e retenção urinária.

 

Algumas precauções que você deve tomar antes de fazer uso de Buscopan

Buscopan Drágeas e Buscopan Gotas

Se a dor abdominal forte e de causa desconhecida persistir ou piorar, ou estiver associada a sintomas como febre, náusea, vômito, alterações no movimento e ritmo intestinais, aumento da sensibilidade abdominal, queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes, você deve procurar um médico imediatamente. 

 

Se você tiver tendência ao glaucoma (aumento da pressão dentro do olho), obstruções intestinais ou urinárias ou aceleração do ritmo do coração, deverá ter cautela adicional no uso de Buscopan

 

Uma drágea de Buscopan contém 41,2 mg de sacarose, que resulta em 411,8 mg de sacarose por dose máxima recomendada. Se você tiver rara condição hereditária de intolerância à frutose, não deve tomar Buscopan drágeas. 

 

Buscopan contém como conservante metilparabeno e propilparabeno, que podem provocar reações alérgicas (possivelmente tardias). Buscopan gotas contém 28 mg de sódio por dose única máxima (2 ml – 40 gotas). Este medicamento contém 140 mg de sódio por dose diária máxima recomendada. Portanto, se você segue uma dieta controlada de sódio, deve usar Buscopan gotas com precaução.  

 

Atenção diabéticos: nas drágeas contém açúcar. 

 

Não há dados disponíveis sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas. 

 

Fertilidade, Gravidez e Amamentação 

Existem poucos dados disponíveis sobre o uso Buscopan em mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Não há informações suficientes sobre a presença de Buscopan no leite materno. Como medida de precaução, você deve evitar o uso de Buscopan durante a gravidez e a amamentação. 

 

Ainda não foi estabelecido o efeito na fertilidade humana. 

 

Interações Medicamentosas 

Buscopan pode aumentar a ação anticolinérgica (como boca seca, prisão de ventre) de medicamentos antidepressivos (amitriptilina, imipramina, nortriptilina, mirtazapina, mianserina), antialérgicos (prometazina, dexclorfeniramina, hidroxizina), antipsicóticos (clorpromazina, flufenazina, haloperidol), quinidina, amantadina, disopiramida e outros anticolinérgicos (como tiotrópio e ipratrópio, compostos similares à atropina). O uso ao mesmo tempo de medicamentos que agem de forma contrária à dopamina, como a metoclopramida, pode reduzir a atividade de ambos no aparelho digestivo. 

 

Buscopan pode aumentar a ação sobre os batimentos do coração das substâncias beta-adrenérgicas (como salbutamol, fenoterol, salmeterol). 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

 

BuscoDuo

 

Ao usar BuscoDuo, não use outro produto que contenha paracetamol, pois há risco de dose excessiva. Se a dose recomendada for excedida, pode haver lesão no fígado. 

 

Se uma dor abdominal grave e de causa desconhecida persistir ou piorar, ou estiver associada a sintomas como febre, náusea, vômito, alterações no movimento e ritmo intestinais, aumento da sensibilidade abdominal, queda da pressão arterial, desmaio ou presença de sangue nas fezes, você deve procurar um médico imediatamente. 

 

Você precisa ter cautela no uso de BuscoDuo se apresentar deficiência da enzima glicose-6-fosfatodesidrogenase, mau funcionamento dos rins ou do fígado, bem como se você tiver uma doença do fígado chamada síndrome de Gilbert (crises periódicas que deixam pele e olhos amarelos). Nos casos de propensão a glaucoma de ângulo fechado (aumento da pressão dentro do olho); obstrução renal ou intestinal; taquiarritmia (alteração e aceleração das batidas do coração), você deve usar BuscoDuo com cautela, apenas sob supervisão médica. 

 

No uso por tempo prolongado, o médico deverá monitorar o hemograma e as funções dos rins e fígado. Uso intenso e prolongado de substâncias analgésicas (como o paracetamol) pode provocar dores de cabeça, que não devem ser tratadas com doses maiores da medicação. 

 

O tratamento deve ser descontinuado nos primeiros sinais de reação alérgica. A interrupção abrupta do uso de analgésicos usados por longos períodos pode causar síndrome de abstinência, geralmente dor de cabeça, cansaço e nervosismo que desaparecem depois de alguns dias. 

 

Você só deve voltar a usar analgésicos com orientação do médico, e depois do desaparecimento dos sintomas de abstinência. BuscoDuo não deve ser usado por mais do que 3 dias, a não ser sob orientação médica. 

 

Procure o médico caso a dor persista ou piore, ou se surgirem novos sintomas, pois estes podem ser sinais de uma situação mais grave. Os comprimidos revestidos não são apropriados para crianças menores de 10 anos de idade. BuscoDuo contém 4,32 mg de sódio por comprimido, ou seja, 25,92 mg de sódio por dose diária máxima recomendada. Portanto, você deve considerar essa quantidade se você estiver sob dieta com restrição de sódio.

 

Gravidez e Amamentação

BuscoDuo não é recomendado durante a gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Ainda não foi estabelecida a segurança do uso do butilbrometo de escopolamina durante a amamentação, mas não foram relatados efeitos prejudiciais para o bebê. O paracetamol é liberado no leite materno, mas não parece afetar o bebê quando usado nas doses indicadas.

 

Interações Medicamentosas

Doses normalmente inofensivas de paracetamol podem causar graves lesões do fígado se administradas ao mesmo tempo com certos produtos que aumentam o metabolismo do fígado, como medicamentos para insônia e epilepsia. O mesmo se aplica a drogas com potencial toxicidade para o fígado e ao álcool.

 

O uso concomitante com antibióticos que contêm cloranfenicol pode aumentar a toxicidade deste último. Pode ocorrer interação entre o paracetamol e alguns anticoagulantes (substâncias para “afinar o sangue”). Se você usar anticoagulantes, só deve usar BuscoDuo por período prolongado sob supervisão médica.

 

O uso concomitante de paracetamol e zidovudina (medicamento para tratar infecção por HIV) aumenta a tendência de diminuição de leucócitos e neutrófilos (tipos de glóbulos brancos do sangue). Se você faz uso de zidovudina, só deve usar BuscoDuo sob orientação médica.

 

Medicamentos que contêm probenecida (aumenta a excreção do ácido úrico) podem diminuir o metabolismo de paracetamol, por isso a dose pode precisar ser diminuída. A colestiramina (usado para diminuir o colesterol) reduz a absorção de paracetamol.

 

O uso de paracetamol pode modificar os resultados de exames laboratoriais de ácido úrico e de glicose. BuscoDuo pode intensificar as ações de certos medicamentos para depressão (como amitriptilina, imipramina, nortriptilina, mirtazapina, mianserina), de antialérgicos (prometazina, dexclorfeniramina, hidroxizina), antipsicóticos (clorpromazina, flufenazina, haloperidol), quinidina, amantadina, disopiramida e outros anticolinérgicos (como tiotrópio e ipratrópio, compostos similares à atropina). 

 

Além disso, o uso concomitante com produtos que contêm metoclopramida pode aumentar a atividade de ambos os medicamentos no trato digestivo.

 

BuscoDuo pode aumentar os efeitos taquicárdicos (aceleração do coração) de agentes beta-adrenérgicos,

como os utilizados para tratamento de crises de asma.

 

Quando o esvaziamento do estômago fica mais lento pelo uso de certos medicamentos, a absorção de paracetamol pode ser diminuída, e o início de seu efeito retardado; igualmente, o uso de substâncias que aceleram o esvaziamento do estômago pode levar a aumento da taxa de absorção de paracetamol.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Buscopan Composto

Reações hematológicas: Se ocorrerem sinais de alterações sanguíneas importantes, como agranulocitose, anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), trombocitopenia (manchas roxas na pele e diminuição de plaquetas do sangue) ou pancitopenia (diminuição global de células do sangue: glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas), você deve interromper imediatamente o tratamento com Buscopan Composto e seguir as orientações de seu médico para a realização de possíveis exames laboratoriais, como hemograma, até que tudo retorne ao normal. 

 

Você também deve consultar um médico se tiver os seguintes sinais ou sintomas: mal estar geral, infecção, febre persistente, hematomas, sangramento ou palidez. 

 

Reações anafiláticas/anafilactoides: Os riscos de reações alérgicas graves (reações anafilactoides) são muito maiores em pacientes com síndrome asmática induzida por analgésicos ou intolerância a analgésicos do tipo urticária-angioedema (reações na pele ou inchaço da língua, boca e garganta), asma brônquica, especialmente na presença de rinossinusite e pólipos nasais, manifestações crônicas na pele (urticária crônica), intolerância a corantes (como tartrazina) e/ou conservantes (como benzoatos), ou intolerância ao álcool reagindo com sintomas como espirros, lacrimejamento e grave vermelhidão facial, o que pode ser uma indicação de uma possível síndrome de asma induzida por analgésico. 

 

A dipirona de Buscopan Composto pode provocar risco raro de choque (queda grave da pressão) com risco à vida. A probabilidade de ocorrer choque anafilático é maior em pacientes suscetíveis. É necessário cautela quando Buscopan Composto for utilizado por pacientes com asma ou alergia atópica. 

 

Antes do uso de Buscopan Composto, o seu médico deverá avaliar se você já teve problemas com o uso desta associação. Nos casos de alto risco de reações alérgicas graves (anafilactoides), você deverá ser monitorado durante o seu uso, devendo inclusive ter recursos disponíveis em caso de emergência. 

 

Se você tiver reações alérgicas ou imunológicas graves com Buscopan Composto, tem um alto risco de ter reação similar com outros medicamentos usados para a mesma finalidade (como paracetamol, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, propifenazona). 

 

Reações hipotensivas isoladas: Buscopan Composto pode provocar pressão baixa, que pode ser dependente da dose. Pode ainda ter seu risco aumentado se você já tiver pressão baixa, desidratação, circulação instável iniciante, insuficiência respiratória (como após a um ataque cardíaco ou politraumatismo) ou febre elevada. Consequentemente, seguindo as orientações de seu médico, diagnóstico cuidadoso e estrito monitoramento são essenciais para estas situações, especialmente se no seu caso uma queda da pressão arterial deva ser evitada a qualquer custo (como em portadores de doença coronariana grave ou naqueles que possuem estreitamento dos vasos que irrigam o cérebro). 

 

Reações cutâneas graves: Foram relatadas reações cutâneas graves, tais como síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave, com erupção cutânea na pele e mucosas) e Necrólise Epidérmica Tóxica (síndrome bolhosa rara e grave, caracterizada clinicamente por necrose em grandes áreas da epiderme, conferindo aspecto de grande queimadura), em pacientes que fizeram uso de dipirona. 

 

Se os sinais ou sintomas dessas condições se desenvolverem (tais como erupções cutâneas frequentemente progressivas com bolhas e danos das mucosas), o tratamento com Buscopan Composto deve ser descontinuado imediatamente e nunca mais ser reintroduzido. 

 

Os pacientes devem ser alertados sobre os sinais e sintomas relacionados às reações cutâneas e monitorados de perto, principalmente nas primeiras semanas de tratamento. 

 

Sangramento gastrintestinal: Foi relatado sangramento no aparelho digestivo em pacientes tratados com dipirona. Muitos desses pacientes foram tratados ao mesmo tempo com outros analgésicos que podem causar sangramento ou utilizaram uma dose muito elevada de dipirona.

Quais as reações adversas de Buscopan?

Buscopan Drágeas e Buscopan Gotas

Os eventos, em geral, são leves e desaparecem espontaneamente. 

 

– Reações incomuns: reações na pele, urticária – (placas elevadas na pele, geralmente com coceira), prurido (coceiras); taquicardia; boca seca; disidrose (alteração na produção de suor).

 – Reações raras: retenção urinária (dificuldade para urinar). 

– Reações com frequência desconhecida: hipersensibilidade (alergia), rash (vermelhidão na pele), eritema (manchas vermelhas com elevação da pele), reações anafiláticas (reação alérgica grave), dispneia (falta de ar); choque anafilático (choque alérgico). 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 

 

BuscoDuo

– Reações incomuns: sudorese anormal, reação cutânea (manchas na pele), prurido (coceira), náusea (enjoo), boca seca. 

– Reações raras: eritema (manchas vermelhas na pele), diminuição da pressão arterial incluindo choque, taquicardia (aceleração do coração). 

– Reações muito raras: reações graves na pele (tais como Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e pustulose exantemática generalizada aguda) relacionadas ao paracetamol 

– Reações com frequência desconhecida: pancitopenia, agranulocitose, trombocitopenia e leucopenia (diminuição de produção de células do sangue), choque e reação anafilática (reação alérgica grave e aguda seguida de choque), erupção cutânea medicamentosa (vermelhidão, descamação e coceira na pele devido ao uso de medicamento), dispneia (falta de ar), hipersensibilidade (alergia), edema angioneurótico (inchaço dos lábios, língua, boca e garganta), urticária (placas elevadas na pele podendo ter coceira), rash, exantema (surgimento abrupto de manchas vermelhas na pele), broncoespasmo (estreitamento dos brônquios especialmente em pacientes com histórico de asma brônquica e alergia), aumento de transaminases (enzimas que indicam o funcionamento do fígado), retenção urinária. 

 

Eles também orientam a informar ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. E informar também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Buscopan Composto

– Reações comuns (ocorre entre 1 % e 10 % dos pacientes que utilizam este medicamento): hipotensão (queda da pressão), tontura, boca seca. 

– Reações incomuns (ocorre entre 0,1 % e 1 % dos pacientes que utilizam este medicamento): agranulocitose (ausência ou diminuição acentuada de leucócitos granulócitos, ou seja, das células brancas do sangue) incluindo casos fatais, leucopenia (baixa produção de certas células do sangue), erupção cutânea medicamentosa (reações e manchas vermelhas na pele com coceira e descamação), reações cutâneas (reação na pele), choque (queda grave da pressão), rubor (vermelhidão).

– Reações raras (ocorre entre 0,01 % e 0,1 % dos pacientes que utilizam este medicamento): reação anafilactoide e reação anafilática (reações alérgicas graves) principalmente após administração injetável, asma em pacientes com síndrome de asma causada por analgésicos, erupção maculopapular (reação na pele semelhante ao sarampo). – Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01 % dos pacientes que utilizam este medicamento): trombocitopenia (diminuição de plaquetas do sangue), necrólise epidérmica tóxica (condição bolhosa grave na pele com necrose e toxicidade), síndrome de Stevens-Johnson (doença grave da pele com surgimento de bolhas, dor, febre, mal estar geral), insuficiência renal aguda (falha abrupta no funcionamento dos rins), anúria (ausência de produção de urina), nefrite intersticial (problema renal), proteinúria (proteínas na urina), oligúria (diminuição da urina), insuficiência renal (funcionamento deficiente dos rins). 

de medicamentos para pressão alta e diuréticos poderá ser afetada. 

 

Não se sabe em que extensão a dipirona provoca estas interações. 

 

Testes laboratoriais: Em pacientes diabéticos, a dipirona pode ainda interferir em alguns testes específicos de açúcar no sangue (ensaios enzimáticos pelo método da glicose-oxidase), usados para diagnosticar diabetes. 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Onde comprar?

Aqui no Cliquefarma, você encontra toda a linha de medicamentos Buscopan, nos melhores preços e condições de entrega em sua região. Confira agora mesmo e adquira o seu no conforto do seu lar! 

 

Você costuma fazer uso deste medicamento? Comente abaixo sua opinião que nós queremos saber! 

 

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Falando sobre Cólicas

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Você provavelmente, em algum momento da vida, já sentiu cólica. Mas você sabe do que se trata e como tratá-las adequadamente dependendo da intensidade, da localização e da causa? O artigo de hoje é para explanar exatamente este assunto! Acompanhe conosco!

O que é cólica?

Segundo o dicionário, cólica trata-se de uma dor espasmódica ligada à distensão do tubo digestivo, dos canais glandulares ou das vias urinárias.

Essa dor abdominal que chamamos de cólica é causada, principalmente, por alterações no intestino, estômago, vesícula, bexiga ou útero. O local onde aparece a dor pode indicar o órgão que está com problema, por exemplo, a dor que surge do lado esquerdo do abdômen, na parte de cima, pode indicar uma úlcera gástrica, enquanto a do lado direito pode indicar problemas no fígado

 

Os motivos da dor variam desde situações simples, como excesso de gases, que vamos analisar mais à frente, até mais complicadas, como apendicite ou cálculo renal. Assim, havendo uma dor abdominal muito intensa ou que dura mais que 24h ou que é acompanhada de outros sintomas, como febre, vômitos persistentes e sangue nas fezes ou urina, deve-se ir ao pronto-socorro ou consultar o clínico geral.

Analisando algumas causas para cólicas

A cólica (dor abdominal) pode surgir em vários locais de acordo com o órgão acometido:

 

A dor abdominal persistente ou crônica, que dura mais de 3 meses, geralmente, é causada por refluxo, intolerâncias alimentares, doença inflamatória do intestino, pancreatite, vermes intestinais ou até câncer, e podem ser mais difíceis de identificar.

 

Ela pode ser causada por muitas e diferentes condições. O importante é saber quando a pessoa precisa de cuidados médicos imediatos. As causas também podem variar de acordo com o local da dor. Se as dores estiverem localizadas na parte superior do abdômen, as prováveis razões para o seu surgimento são:

 

  • Angina
  • Apendicite
  • Colangite (inflamação no duto biliar)
  • Colecistite
  • Duodenite
  • Cálculo renal
  • Doença do refluxo gastroesofágico
  • Infarto
  • Hepatite
  • Bloqueio ou obstrução intestinal
  • Isquemia mesentérica
  • Linfoma não-Hodgkin
  • Dor de estômago
  • Pancreatite
  • Úlcera péptica
  • Pericardite
  • Pleurisia
  • Pneumonia
  • Pneumotórax
  • Estenose pilórica
  • Aneurisma da aorta abdominal.

 

Já quando as cólicas estão localizadas na parte inferior do abdômen, as causas podem ser:

  • Apendicite
  • Cistite
  • Diverticulite
  • Endometriose
  • Inflamação cervical
  • Bloqueio ou obstrução intestinal
  • Doença inflamatória pélvica
  • Mittelschmerz (dor associada à ovulação)
  • Cistos no ovário
  • Salpingite.

 

Outras prováveis causas para a dor na barriga são:

 

  • Constipação
  • Síndrome do intestino irritável
  • Alergias ou intolerância alimentar (como intolerância à lactose)
  • Intoxicação alimentar
  • Gripe estomacal
  • Câncer do estômago, cólon e de outros órgãos
  • Inflamação da vesícula (colecistite) com ou sem cálculos biliares
  • Suprimento sanguíneo reduzido aos intestinos (intestino isquêmico)
  • Azia ou indigestão
  • Doença inflamatória do intestino (doença de Crohn ou colite ulcerativa)
  • Úlcera.

 

Às vezes, a dor abdominal pode ser causada por um problema em outra parte do corpo, como tórax ou região pélvica. Por exemplo, você poderá ter dor na barriga se sofrer:

 

  • Cólicas menstruais intensas
  • Estiramento muscular
  • Doença inflamatória pélvica
  • Pneumonia
  • Gravidez ectópica
  • Infecções do trato urinário.

Principais tipos de cólica

A forma como a dor é manifestada também pode ajudar a encontrar a sua causa, como por exemplo:

 

  • Dor como queimação: as dores que surgem no estômago devido a gastrite, úlcera e refluxo, geralmente, aparecem com a sensação de queimação ou ardor nesta região. 
  • Dor tipo espasmódica: problemas no intestino, como diarreia ou prisão de ventre, e também da vesícula podem se manifestar como cólicas. Também aparecem nas dores causadas no útero, como as cólicas menstruais. 
  • Pontada ou agulhada: dor causada por excesso de gases, ou por inflamações no abdômen, como apendicite ou inflamação intestinal. 

 

Existem ainda outros tipos de dores abdominais, como sensação de estar cheio ou inchado, dores tipo aperto ou sensação inespecífica de dor, quando a pessoa não sabe identificar bem como surge.

 

Nestes casos, normalmente, a causa só é identificada após exames diagnósticos como ultrassom e exames de sangue ou através do histórico pessoal, feitos pelo clínico geral ou gastroenterologista. 

Quando a cólica pode ser preocupante

É bom sempre ficar atento aos sinais de alarme que, quando aparecem em conjunto com a dor, podem indicar doenças preocupantes, como inflamações ou infecções graves, e na presença de algum deles, é orientado procurar atendimento em pronto-socorro. Alguns exemplos são:

 

  • Febre acima de 38ºC;
  • Vômitos persistentes ou com sangue;
  • Sangramento nas fezes;
  • Dor intensa que faz acordar no meio da noite;
  • Diarreia com mais de 10 episódios por dia;
  • Perda de peso;
  • Presença de apatia ou palidez;
  • Dor que aparece após queda ou pancada.

 

Sempre bom lembrar de um sintoma que merece atenção especial: a dor na região do estômago, em queimação, pois pode indicar infarto. Principalmente, se vier acompanhada de falta de ar, suor frio, dor no peito ou que irradia para os braços, deve-se procurar atendimento imediato em pronto socorro. 

Como funciona o tratamento

O tratamento da dor na barriga depende da sua causa e sua localização. O clínico geral, ou o gastroenterologista, indicará o tratamento mais adequado após realização de exames físicos, de sangue e, se necessário, ultrassom abdominal. Alguns dos remédios mais usados para tratar problemas leves são:

 

  • Antiácidos, como Omeprazol ou Ranitidina: utilizados em casos de dor na região do estômago causado por má-digestão, refluxo ou gastrite;
  • Anti-flatulentos ou antiespasmódicos, como a Simeticona ou Buscopan: aliviam a dor causada por excesso de gases ou diarreia;
  • Laxantes, como lactulose ou óleo mineral: aceleram o ritmo intestinal para tratar a prisão de ventre;
  • Antibióticos, como amoxicilina ou penicilina: são usados para tratar infecções na bexiga ou no estômago, por exemplo.

 

Além do uso destes medicamentos, em alguns casos, o médico pode ainda recomendar fazer alterações na dieta, como evitar frituras e refrigerantes e ingerir menos alimentos flatulentos como feijão, grão de bico, lentilha ou ovos, já que a dieta é uma das principais causas de dor abdominal.

 

Nos casos mais graves, em que existe infecção ou inflamação de um órgão, como acontece na apendicite ou na inflamação da vesícula, pode ser recomendado fazer cirurgia para retirar o órgão afetado.

O que dizer da cólica na gravidez?

A dor abdominal na gravidez é um sintoma frequente que surge devido às alterações do útero da mulher e à prisão de ventre, característica desta fase.

 

Vale ressaltar que, quando a dor piora ao longo do tempo ou é acompanhada por outros sintomas, como sangramentos, pode indicar problemas mais sérios, a gravidez ectópica ou aborto são alguns exemplos, e nestes casos, deve-se consultar o obstetra o mais rápido possível.

 

Acalmem-se grávidas, saibam que a dor abdominal no final da gravidez também é normal e, geralmente, está relacionada ao estiramento dos músculos, ligamentos e tendões devido ao crescimento da barriga e, por isso, você deve repousar várias vezes durante o dia!

Cólica menstrual

A cólica menstrual, também conhecida por dismenorreia, é o sintoma mais natural e comum que acompanha a menstruação. Juntamente com a tensão pré-menstrual, é uma das principais queixas das mulheres.

 

Podemos enumerar dois tipos dessa cólica: a primária, que existe desde a menarca (primeira menstruação) juntamente com o início dos ciclos ovulatórios; e a secundária, que surge após um período sem dor.

 

A cólica primária é de natureza desconhecida e comum ao organismo feminino. Já a cólica secundária pode ser provocada por doenças como inflamações pélvicas, endometriose e fibromiomas.

 

Não existe como prever a duração da cólica, mas geralmente essa dor precede a menstruação por alguns dias e se intensifica com a chegada do fluxo menstrual.

Sintomas

Os principais sintomas que acompanham a cólica menstrual são:

 

  • Enjoos;
  • Diarreia;
  • Vômitos;
  • Cansaço;
  • Dor de cabeça;
  • Nervosismo;
  • Vertigem e desmaios.

Nas cólicas secundárias, os sintomas aparecem após algum tempo de uma doença ou de algum fato específico. As causas mais comuns da dismenorreia secundária são: endometriose, alteração nos ovários e/ou útero, uso de DIU, miomas, doença inflamatória pélvica, malformações uterinas e hímen não perfurado (que não permite a saída do fluxo menstrual).

Como é feito o diagnóstico

Para algumas sortudas ela nem dá as caras, para outras se trata apenas de um pequeno incômodo, já para algumas ela é uma verdadeira tortura. A cólica menstrual ou dismenorreia, em alguns casos pode ser tão forte que incapacita as mulheres de seguir com suas rotinas, podendo causar até mesmo transtornos gastrointestinais e cefaleia.

 

Nesses casos mais severos é preciso procurar um ginecologista para que, através de exames clínicos e laboratoriais, possa realizar um diagnóstico correto sobre o motivo das fortes dores. Cólicas sem causa patológica, ou seja, que são exclusivamente provocadas pelas contrações uterinas normais do período menstrual, têm início de 6 a 12 meses após a primeira menstruação e ocorrem de 8 a 72 horas do início do fluxo sanguíneo e são diagnosticadas através do exame clínico em consultório e conversa com a paciente. 

 

Quando a dor é muito intensa e foge dos padrões de duração anteriormente mencionados é preciso realizar alguns exames como ultrassonografia pélvica ou transvaginal, tomografia computadorizada ou bacterioscopia da secreção vaginal para investigar possíveis patologias como inflamações do colo do útero, miomas, endometriose, entre outras.

 

Importante lembrar que, procurar ajuda médica quando as cólicas menstruais passam de um simples incômodo para um problema que afeta sua rotina é o primeiro passo para obter um diagnóstico. As dores muitas vezes escondem problemas que podem até mesmo afetar a fertilidade feminina, mas que quando diagnosticados precocemente são resolvidos com o uso de medicamentos ou intervenções cirúrgicas simples.

Tratamentos e precauções

Como já vimos, a cólica menstrual é uma dor na região pélvica que é provocada pela liberação da prostaglandina, substância que faz com que o útero se contraia para a eliminação da sua camada interna em forma de sangramento. As fortes dores podem ter como causa o ciclo menstrual ou patologias do aparelho reprodutivo, como miomas, tumores ou endometriose.

 

Quando as dores severas passam a ser rotina na vida de uma mulher, é preciso procurar um ginecologista para investigar o motivo disso, estabelecendo o diagnóstico correto por meio de exames clínicos e laboratoriais para iniciar o tratamento.

 

Se o motivo da dor é apenas reflexo dos hormônios do período menstrual, o melhor tratamento consiste em praticar exercícios físicos para a liberação de endorfina e relaxamento do corpo, ingestão de alimentos ricos em fibra e a aplicação de bolsas de água quente já são suficientes para aliviar as dores. 

 

Mas, se a cólica for causada por alguma patologia, é necessário tomar a ingestão de medicamentos de acordo com orientação médica. Para saber o tratamento ideal para a cólica menstrual procure um médico ginecologista para que ele possa fazer o diagnóstico correto e iniciar o melhor tratamento para você.

O que fazer para prevenir?

As tão indesejadas cólicas menstruais não precisam ser um transtorno eterno. Caso as fortes dores não tenham nenhuma causa orgânica ou patológica, algumas atitudes e mudanças de hábitos podem te ajudar a passar pelo período menstrual sem sofrimento.

 

É possível prevenir ou amenizar as cólicas menstruais. Para isso, mantenha uma alimentação saudável e equilibrada, ingerindo todos os nutrientes necessários e sem pular refeições, isso vai auxiliar a saúde como um todo. Praticar exercícios físicos com frequência também colabora para a redução do fluxo menstrual e de possíveis processos inflamatórios graças à liberação da endorfina, o hormônio que gera a sensação de satisfação.

 

Uma técnica antiga, simples e eficiente é colocar uma bolsa de água quente na região pélvica quando a cólica começar a dar sinais de que está vindo, pois o calor vai dilatar os vasos sanguíneos, relaxando e diminuindo a dor.

 

É importante procurar estar atenta aos sinais do seu corpo, ele é a sua casa e conhecer onde você vive e o que pode provocar alguma dor é essencial para evitar tais condições e viver melhor. Se as cólicas menstruais persistirem e se tornarem severas procure seu ginecologista, apenas um especialista pode diagnosticar a causa da dor e receitar o melhor tratamento.

Cólica renal

A cólica renal, ou cólica de rim, é uma dor em geral forte que se dá na região abdominal, normalmente nos flancos, com possível irradiação para região da virilha. Ela resulta de uma obstrução parcial ou total do ureter, um tubo muscular longo que liga cada rim à bexiga. 

 

Esta obstrução é causada em geral por cálculos (pedras) que se formam nos rins. Também pode ser decorrente de coágulos, porém de forma mais rara. Na maior parte dos casos, a cólica renal vem acompanhada de náuseas e/ou vômitos e, algumas vezes, de sensação de bexiga cheia ou ardor para urinar. 

 

Algumas vezes, torna-se difícil diferenciar de outras manifestações clínicas derivadas de outros órgãos abdominais, como intestino, útero e vesícula biliar. Por causa disso, é importante consultar um urologista quando os sintomas aparecerem.

Causas

As causas mais comuns de cólica renal são cálculos (“pedras”) nos rins ou no ureter, que obstruem a passagem da urina proveniente do rim, dilatando este órgão e provocando a dor. Outras causas da cólica renal são:

 

  • Coágulos;
  • Necrose papilar (morte de tecido renal);
  • “Apertos” (como se fosse compressões) no rim causados por inflamação ou parasitas;
  • Compressão do ureter provocada por tumores, traumatismos ou fibroses.

 

Essa obstrução do ureter pode ser intrínseca (no próprio aparelho urinário) ou extrínseca (fora do aparelho urinário).

Uma vez bloqueado o ureter, há um impedimento da progressão da urina, que faz com que o rim e o canal urinário superior fiquem dilatados e essa dilatação é o que causa a dor.

 

Lembrando que, se a obstrução for completa, a dor pode praticamente desaparecer e o paciente fica com a falsa impressão de melhora, o que pode levar a uma condição ainda mais grave.

 

O médico clínico geral, por exemplo, está apto para uma avaliação detalhada da origem da cólica renal, e também da indicação das medicações apropriadas.

 

Como aliviá-las

A cólica renal pode ser aliviada com uso de medicação anti-inflamatória e analgésica.

Nos casos de pedra nos rins, além de usar essas medicações, a pessoa deve aumentar a ingesta de água e outros líquidos para facilitar a passagem da pedra.

 

Quando o cálculo é volumoso e não consegue atravessar o canal da urina, outros procedimentos podem ser necessários como cirurgia (para retirada da pedra) ou aplicação de laser que permite a quebra dele.

 

A medicação a ser utilizada para aliviar irá depender da intensidade da cólica renal. A pessoa pode, a princípio, utilizar anti-inflamatórios comuns, porém, em alguns casos, há necessidade de internamento hospitalar provisório para administração de medicação intravenosa capaz de controlar a dor.

 

Procure um médico para avaliar seu caso e receitar a melhor medicação.

Em que consiste o tratamento?

O tratamento inicial é o controle da dor, com anti-inflamatórios e analgésicos variados. Logo em seguida, deve ser feita uma investigação para confirmação do diagnóstico e identificação do tamanho e posição do cálculo. Pedras menores que 5 mm costumam ser eliminadas espontaneamente. No entanto, as maiores que 5 mm podem apresentar maior dificuldade de chegarem até a bexiga, mesmo apesar da melhora da cólica. 

 

Então surge a necessidade de intervenção. Em muitos casos, há a indicação de remoção dos cálculos por meio de cirurgia endoscópica, que é um procedimento minimamente invasivo que permite o retorno do paciente a sua rotina mais rapidamente.

 

Pacientes grávidas, com rim único, indícios de infecção como febre e queda do estado geral têm muitas vezes necessidade de internação de urgência. O mesmo acontece em casos com dor de difícil controle, mas normalmente com a medicação correta na veia, isso já é prontamente resolvido.

 

O Ministério da Saúde divulgou um artigo onde explana a preocupação de especialistas com pacientes que sofrem de doenças renais, terem um risco maior de desenvolver também doenças cardíacas. E como tudo que envolve saúde, é essencial cuidar da alimentação de forma saudável e equilibrada, com baixo teor de sal e açúcar, pois isso vai reduzir os riscos de doenças nos rins e no coração.

 

Também é importante beber bastante água, não fumar e fazer atividade física regularmente. Essas ações juntas deixam o coração mais sadio, e consequentemente os rins também.

 

Cólica intestinal

A cólica intestinal é causada na maioria das vezes por alimentação inadequada, baixa ingestão de fibras e gases intestinais, mas também podem ser sintoma de infecções, doenças ou problemas no intestino.

 

Tudo o que possa provocar gases, prisão de ventre ou diarreia pode originar cólicas intestinais, o que pode ser causado por:

 

  • Dieta pobre em fibras: A falta de fibras na alimentação provoca prisão de ventre, pois elas dão consistência ao bolo fecal e favorecem a sua passagem pelo intestino;
  • Falta de água: De nada adianta consumir uma quantidade adequada de fibras, se o consumo de água é muito baixo. Ela é responsável por umedecer o bolo fecal e facilitar a passagem das fezes pelo intestino. Uma dieta rica em fibras, mas com pouca ingestão de água, prende o intestino;
  • Comer em excesso: Comer demais pode alterar as contrações do intestino e causar espasmos, resultando em cólica intestinal;
  • Fermentação de alimentos: Feijões, grão de bico, ervilha, repolho, couve de Bruxelas, refrigerantes, são alguns exemplos de alimentos que provocam gases intestinais e podem causar cólicas;
  • Infecção intestinal: Pode ser causada por alimentos estragados, contaminados ou pesados demais. Costuma provocar diarreia, cólicas e durar uma semana.

 

Dentre as doenças e condições no intestino que podem causar cólica intestinal, destacam-se:

 

  • Síndrome do intestino irritável: Não se trata propriamente de uma doença, mas de uma desordem no funcionamento do intestino que provoca dor abdominal (cólicas), estufamento, “intestino preso” e diarreia. Pode haver presença de muco nas fezes. É comum haver alternância entre diarreia e prisão de ventre;
  • Diverticulose: É a presença de divertículos (pequenas saculações) no intestino grosso, que surgem devido à maior força que o intestino tem que fazer para empurrar fezes endurecidas. Pode causar leves cólicas intestinais, estufamento e constipação intestinal;
  • Diverticulite: Ocorre quando o divertículo é infectado por bactérias ou fica inflamado. O sintoma mais comum é a dor abdominal. Na presença de infecção, pode haver febre, náuseas, vômitos, calafrios, cólicas e prisão de ventre;
  • Doenças inflamatórias intestinais (como colite ulcerativa, doença de Crohn): Podem causar diarreia contínua (às vezes com sangue), dor abdominal, cansaço e perda de peso. Nos casos mais graves, essas doenças podem levar à incapacitação física e necessitar de cirurgia.

 

Consulte o médico clínico geral ou gastroenterologista se as cólicas intestinais vierem acompanhadas de:

 

  • Dores abdominais fortes prolongadas;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Presença de sangue nas fezes;
  • Emagrecimento;
  • Febre;
  • Dor no peito.

 

Procure também o médico se as cólicas forem persistentes ou graves ao ponto de interferir no seu dia-a-dia.

Como aliviá-la?

Para aliviar cólica intestinal causada por intestino preso, siga as seguintes dicas:

 

  • Faça uma massagem abdominal para estimular o intestino:
    1. Espalhe um pouco de creme por todo o abdômen;
    2. Comece massageando a região inferior esquerda, com movimentos circulares e profundos, no sentido do ponteiro do relógio;
    3. Massageie essa região até senti-la menos dura;
    4. A seguir, faça a mesma massagem na parte inferior direita, superior direita e superior esquerda;
    5. Insista nas partes que estiverem mais endurecidas e doloridas;
    6. Termine a massagem com movimentos amplos e circulares por todo o abdômen, no sentido horário;

 

  • Beba água: A água deixa as fezes mais moles e favorece a passagem do bolo fecal pelo intestino;
  • Pratique atividade física com regularidade, a prática de exercícios físicos ajuda na movimentação do trânsito intestinal;
  • Beba chá de ervas como: Funcho com erva cidreira, Gengibre, Chá verde e Erva doce;

 

Se a cólica intestinal vier acompanhada de diarreia, é provável que você esteja com uma infecção. Neste caso, o melhor a fazer é:

 

  • Procurar um médico para receber um tratamento adequado;
  • Manter uma boa hidratação;
  • Cuidar da alimentação.

Os alimentos indicados em caso de cólica intestinal com diarreia são:

  • Arroz;
  • Caldo de carne magra;
  • Banana-maçã;
  • Torradas.

 

Alimentos e bebidas que devem ser evitados:

  • Saladas;
  • Bagaço de frutas;
  • Fibras;
  • Café;
  • Leite;
  • Sucos;
  • Frituras;
  • Temperos fortes.

 

Se as cólicas intestinais não passarem, consulte um médico no pronto socorro ou vá diretamente a um gastroenterologista, principalmente se você também tiver diarreia.

Gases

Os gases intestinais podem incomodar e até serem constrangedores em alguns momentos, mas eles são absolutamente normais em todos os seres humanos. O problema é quando acontece a chamada flatulência excessiva, mais de 25 gases eliminados diariamente, e a distensão abdominal, mais conhecida como inchaço.

 

Alguns alimentos podem ser menos tolerados ou mal digeridos pelo nosso organismo. Isso faz com que seja necessária a presença de bactérias para realizar o trabalho. Esse processo causa fermentação e, consequentemente, produz os gases. Com o acúmulo deles, pode haver muito desconforto e dor, podendo, até mesmo, ser confundida com problemas graves.

 

Alimentos que podem causar este problema:

  • ovo;
  • leite;
  • feijão;
  • batata;
  • milho;
  • brócolis;
  • repolho;
  • couve-flor.

Fibras e açúcares com maior potencial de fermentação também entram nessa lista. É indicado evitar todos eles quando a pessoa tem sofrido com o problema.

 

Outro fator que pode causar gases é a ansiedade. Ela acelera o trânsito intestinal, levando mais alimentos mal digeridos ao cólon e oferecendo subsídios para as bactérias fazerem a fermentação provocando os gases.

 

Os gases intestinais também podem ser sintomas de uma série de doenças. Entre as principais estão algumas já mencionadas nesse artigo, síndrome do intestino irritável, intolerância à lactose, doença celíaca, gastroenterite aguda, insuficiência pancreática, entre outras. Por isso, é sempre importante consultar um médico para o diagnóstico correto.

 

O tratamento para o problema é por meio de uma dieta cuidadosa, que evite alimentos que agravam os sintomas. Destacando que esse é um aspecto pessoal e o que causa gases em uma pessoa pode não causar em outra. No caso de doenças, elas devem ser tratadas da forma adequada para que os sintomas acabem.

Apendicite

Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão parecido com o dedo de uma luva, localizado na primeira porção do intestino grosso. Infelizmente, qualquer pessoa corre o risco de ter esse problema, o que, sem o tratamento adequado, pode levar a graves complicações.

 

Em mulheres, a inflamação das tubas uterinas, do útero ou dos ovários também provoca dor do lado direito do abdômen, motivo pelo qual é preciso estabelecer o diagnóstico com auxílio de exames de imagem, como ultrassom e tomografia.

Causas

Na maioria dos casos, a apendicite é provocada pela obstrução do apêndice com restos de fezes, resultando em inflamação.

Sintomas

– dor do lado inferior direito do abdome. É uma dor pontual, contínua e localizada, fraca no início, mas que vai aumentando de intensidade;

– náuseas e vômitos;

– dor na parte alta do estômago ou ao redor do umbigo;

– flatulência, indigestão, diarreia ou constipação;

– febre, que, geralmente, começa após 1 ou 2 dias;

– perda de apetite;

– mal-estar geral, que pode ser confundido com um problema alimentar.

Tratamento

Depois de confirmado o diagnóstico, o tratamento é exclusivamente cirúrgico, com a remoção do apêndice. A cirurgia deve ser realizada o mais rapidamente possível para evitar complicações, como a perfuração do órgão e a inflamação da cavidade abdominal, pondo em risco a vida do paciente.

Precauções e advertências

– procure assistência médica imediatamente, se sentir dor na parte baixa e do lado direito do abdômen. Pode ser uma crise de apendicite aguda;

 

– não se recuse a ficar internado no hospital, enquanto o diagnóstico não for esclarecido. Você pode precisar de cirurgia de emergência.

 

Alguns fatos sobre as cólicas (dores abdominais)

Na grande maioria dos casos, a dor abdominal não indica nenhuma doença maligna. Muitas vezes, a dor na barriga é causada por gases ou prisão de ventre que provocam cólica intestinal. No entanto, em casos mais graves, a dor abdominal pode ser um sintoma de tumores dos órgãos abdominais ou pélvicos, hemorragias ou inflamações graves.

 

Quando a cólica é muito forte e vem acompanhada por outros sinais e sintomas, como vômitos, diarreia com sangue e febre, é essencial a intervenção urgente de um médico.

 

Os órgãos situados dentro do abdômen e que podem causar dor abdominal são: vesícula biliar, fígado, pâncreas, vias biliares, baço, suprarrenais, rins, intestino delgado e intestino grosso, apêndice, estômago e vasos sanguíneos (no caso de isquemia, ruptura ou formação de aneurisma).

 

Os órgãos dentro da pelve que podem causar cólica são: bexiga, ovários, trompas e útero (nas mulheres), reto, sigmoide e próstata (nos homens).

 

O local da dor auxilia no diagnóstico, mas nem sempre é suficiente. Outras características são necessárias para o reconhecimento correto, como tipo de dor (queimação, espasmódica, agulhada…), duração, sintomas associados (vômitos, diarreia, febre, icterícia), fatores que melhoram e pioram a dor e irradiação da dor abdominal para outra parte do corpo.

 

Em vista de tantas possibilidades que podem causar cólica e devido ao alto risco em algumas situações, sugerimos que na presença de dor abdominal de duração prolongada ou piora progressiva, ou ainda, associada a outros sintomas como febre, vômitos ou icterícia (pele e olhos amarelados), procure um serviço de pronto atendimento imediatamente.

 

No caso das dores intermitentes (que vão e vem), de longa duração, procure um médico clínico geral ou um gastroenterologista.

Quais os melhores medicamentos para dor abdominal?

Como entendemos até aqui, a dor abdominal pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns e com resultados mais eficazes no tratamento de cólicas são:

 

  • Buscopan
  • Cimetidina
  • Digeplus
  • Dimeticona
  • Dimezin
  • Dimezin Max
  • Domperidona
  • Dipirona
  • Flagass
  • Flanax 550mg
  • Hiospan (comprimido revestido e solução)
  • Hiospan (gotas)
  • Hiospan (solução injetável)
  • Ibuprofeno
  • Luftal (comprimido)
  • Omeprazol
  • Paracetamol
  • Prednisona
  • Nimesulida
  • Simeticona.

 

Orientamos em todos os nossos artigos, que os leitores sempre sigam à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automediquem. Também é importante não interromper o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, seguir as instruções na bula.

Você costuma sofrer com problemas de cólicas? Comente conosco o que achou desse artigo, sua opinião é importante para nós! 

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  • Hidratação intensa dos cabelos.
  • Fórmula enriquecida com Dexpantenol.

 

Bepantriz Derma shampoo possui fórmula enriquecida com Dexpantenol (Pró-Vitamina B5) que deixa os cabelos fortes e saudáveis. Na hidratação do cabelo, o dexpantenol age nos fios, estruturas compostas por fibras de queratina envolvidas pela cutícula.

 

A presença de água no interior destas cutículas garante propriedades naturais, como maciez, brilho e fácil penteabilidade.

 

Bepantriz Derma shampoo favorece o crescimento de fios fortes e resistentes, prevenindo o surgimento de pontas duplas.

Modo de usar

Aplique nos cabelos molhados, massageie bem e enxágue. Reaplique se necessário.

Bepantriz Pomada

Pomada dermatológica de 50 mg/g – caixa contendo 1 bisnaga de 30 g. 

 

USO EXTERNO/TÓPICO 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada 1 g contém: Dexpantenol (vitamina B 5)……………………….. 50 mg Excipientes*q.s.p.:…………………………………….. 1 g *álcool cetílico, álcool estearílico, álcool cetoesterarílico, polissorbato 60, estearato de sorbitana, lanolina anidra, petrolato branco, petrolato líquido, óleo de amêndoas e água purificada. 

 

Bepantriz Pomada é indicada na prevenção e tratamento da dermatite de fraldas (assaduras); prevenção e tratamento das fissuras (rachaduras) de pele e mucosas (mamilos, lábios e região anal); feridas (ferimentos leves e escoriações); e escaras.

Qual o mecanismo de ação de Bepantriz Pomada?

Bepantriz pomada oferece dupla proteção para a pele, especialmente contra assaduras. Ela contém como princípio ativo o dexpantenol, que está incorporado em uma base oleosa (principalmente lanolina – um agente natural). 

 

O dexpantenol protege a pele agindo por dentro: penetra nas camadas internas da derme e é transformado em vitamina B5 , que estimula a formação e regeneração natural da mesma. A pele fica nutrida e fortalecida. A lanolina protege por fora: forma uma barreira, protegendo-a das agressões externas, como urina, fezes e ressecamento. 

 

A lanolina mantém a pele hidratada. Bepantriz pomada tem fórmula hipoalergênica (reduz o risco de alergias): não possui perfume, corantes e conservantes. Ela também é fácil de aplicar e remover.

Existe algum motivo para não usar Bepantriz pomada?

Bepantriz pomada não deve ser utilizado em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos seus componentes. 

 

Não há contraindicação relativa a faixas etárias. 

 

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez, desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.  

Como usar Bepantriz pomada?

Bepantriz pomada apresenta-se como uma emulsão oleosa, de coloração branca ou levemente amarelada. A pomada deve ser aplicada diretamente sobre a pele limpa. Na prevenção e tratamento das dermatites de fraldas ou assaduras: a cada troca de fralda, limpe a pele do bebê e aplique uma camada de Bepantriz pomada. 

 

Na prevenção e tratamento das lesões dos mamilos ou fissuras mamárias: após cada mamada, aplique uma camada de Bepantriz pomada. 

 

Nas demais lesões de pele: aplicar uma camada de Bepantriz pomada 1 a 3 vezes ao dia ou conforme orientação médica. 

 

Sempre aconselhamos os leitores a seguir corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procurar orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procurar orientação de seu médico, ou cirurgião-dentista. 

Bepantriz pomada possui algum efeito colateral?

Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em raros casos, caso ocorra recomenda-se interromper o uso do medicamento e procurar orientação médica. 

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.  

Como armazenar?

Bepantriz pomada deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características do produto: Pomada amarela, homogênea, com odor característico. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

Benefícios de usar a pomada Bepantriz

Na fórmula de Bepantriz contém óleo de amêndoas, essa substância ajuda a prevenir estrias, e auxilia na prevenção de aparecimento de rugas, além de ajudar a diminuir as olheiras e manchas. 

 

Vale lembrar que Bepantriz não substitui produtos dermatologicamente testados e específicos para tais tratamentos, mas pode ser um auxiliar.

 

Essa pomada pode auxiliar também na diminuição de manchas, claro que, dependendo do grau da mancha e da estria provavelmente não vai funcionar tão bem quanto esperado. Mas podemos entender que Bepantriz ajuda na prevenção e no tratamento de alguns problemas de pele assim que observado, o que não exclui a importância da opinião médica.

Outros benefícios de Bepantriz

  • Hidratação da pele ressecada – Áreas secas do corpo como cotovelo, calcanhar e joelho quando aplicado Bepantriz ajuda a região a ficar hidratada e assim evita a descamação do local.
  • Lábios que estão ressecados – Como já bem citado toda a linha Bepantriz é muito hidratante então quando aplicada nos lábios, o regenerador labial vai auxiliar para que eles fiquem macios novamente e sem rachaduras.
  • Tatuagem – Tanto a pomada quanto Bepantriz Creme Derma são muito indicados para cuidar das tatuagens porque eles são cicatrizantes e ainda aliviam a irritação nos primeiros dias.
  • Clareiam manchas da pele do rosto e aliviam olheiras – Como o princípio ativo de toda a linha Bepantriz é Dexpantenol, quando usada no rosto, a vitamina é absorvida e hidrata a pele e ajuda na elasticidade, pois contém lanolina que ajuda na suavização da derme. É importante usar protetor solar sempre. Bepantriz auxilia em algumas manchas escuras da pele, mas não substitui o protetor solar na exposição ao sol.
  • Clareia virilha e axila – Antes de dormir Bepantriz pode ser aplicada na região desejada e com o passar dos dias, você já irá observando os resultados.

 

É importante lembrar que toda a linha Bepantriz foi desenvolvida pensando na hidratação e manutenção de suas unhas, cabelos e pele, por isso, pode usar os produtos específicos com nossas dicas citadas, que nada mais são, experiências pessoais de quem comprou e aprovou os produtos!

 

Lembrando sempre de consultar um médico antes de aderir ao uso de qualquer medicamento ou produto cosmético.

Onde comprar?

Você encontra toda a Linha Bepantriz à venda nas farmácias e drogarias da sua região. Para conferir o melhor preço, melhor condição de entrega e ainda conseguir comprar sem sair de casa, acesse agora mesmo nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma e com apenas um clique, você encontra o produto que deseja agora mesmo! 

 

Comente abaixo suas experiências com Bepantriz, sua opinião é importante para nós e teremos prazer em interagir com você!

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Falando sobre Assaduras

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Falando sobre assaduras

O post de hoje é sobre um assunto bastante comum e que incomoda tanto adultos, como bebês: as temidas assaduras

Vermelhidão, bolinhas, inchaço e até descamação entre as dobrinhas da pele no bumbum e na virilha do bebê. Todos nós, cuidadores a conhecem por assadura, mas o nome correto é dermatite de fralda, que preocupa a todos e causa muito transtorno e dor nos nossos pequenos. 

O que é a assadura (dermatite de fralda)?

A dermatite de fralda trata-se da doença de pele mais frequente nos primeiros dois anos de vida. E, na maioria dos casos, a origem dela está no contato prolongado com a urina e as fezes. Além disso, o problema é frequentemente associado à infecção pelo fungo “oportunista” Candida albicans. 

 

Como sabemos, a fralda é um ambiente quente e úmido, o micro-organismo que vive naturalmente na pele humana se prolifera mais do que deveria, deixando o bumbum com aspecto brilhante.

 

Como é a assadura causada pelo uso de fraldas?

A assadura (dermatite) mais comum é caracterizada por uma vermelhidão acompanhada de pequenas manchas. Mas infelizmente, ela também pode aparecer de formas graves, como manchas persistentes na cor vermelho brilhante que se espalham para outras áreas do corpo. Erupções vermelhas, com escalas de amarelo, também podem surgir.

 

É possível prevenir a assadura em bebês?

 

Justamente por conta dessa proliferação de bactérias, a melhor maneira de prevenir as assaduras é trocar as fraldas do bebê com frequência – ou seja, pelo menos a cada três horas ou toda vez que ele fizer cocô. 

 

Sempre que for trocar, convém fazer a higiene com algodão e água morna se estiver em casa ou com um lencinho umedecido se estiver em outro ambiente e for mais prático seu uso. Se a criança tiver feito cocô, o ideal é lavar a região com sabonete de Ph fisiológico. 

 

É ainda recomendável a aplicação de uma pomada anti-assaduras a fim de criar uma barreira protetora no bumbum e na virilha da criança. Lenços umedecidos podem ser usados, mas preferencialmente em passeios. Isso porque eles contêm alguns componentes químicos que podem ressecar a pele e aumentar a chance de dermatite ou ainda provocar alergias.

 

Alergias alimentares e cocô ácido que podem causar assaduras

Como saber se o cocô está ácido?

Normalmente, ao trocar a fralda do bebê, você irá perceber que o cocô está mais líquido e com odor mais forte que o habitual. Além disso, ele causa assaduras rapidamente. Ou seja, você não deixa o bebê sujo de cocô por muito tempo (basta poucos minutos) e, mesmo assim, ele desenvolve uma assadura forte.

Qual pode ser a causa?

  • Alergias alimentares. Incluindo a Alergia à proteína do leite de vaca (APLV), que costuma causar muita assadura! 

 

  • Intolerância alimentar. Como intolerância à lactose, que é diferente de alergia alimentar (logo à frente vamos falar em um tópico sobre a diferença entre as duas condições).

 

  • Alimentação. Consumir alguns tipos de alimentos pode deixar o cocô dos bebês mais ácido, entre eles estão: tomate, beterraba, batata, laranja, limão e morango.

 

  • Nascimento dos dentes. Vamos falar um pouco sobre a tríade “nascimento dos dentes – cocô ácido – assaduras”. A criadora do blog Cientista que Virou Mãe, Ligia Moreira Sena, entre outras coisas, é cientista e não aceita que algo é assim porque é e pronto, então ela formulou uma hipótese para ligação entre cocô ácido e assaduras. Para ela “Quando os dentinhos da criança estão nascendo, isso não é um evento isolado. Outras mudanças no organismo dela acontecem. Qual a função dos dentes? É atacar os predadores mas, principalmente, ser uma ferramenta para alimentação, ainda mais no caso da espécie humana. 

 

“Oi corpo! Estou ficando pronta para comer de tudo! Logo mais, passarei dos alimentos simples aos mais complexos, tá?“. Se é assim, é provável que o nascimento dos dentes acompanhe uma mudança no trato gastrointestinal e no sistema digestório. Para se preparar para receber alimentos mais complexos, situação simbolizada pelo nascimento dos dentes, o estômago começa a produzir mais suco gástrico, que contém, além das enzimas que quebram as proteínas, o ácido gástrico, o ácido clorídrico. 

 

Esse ácido não corrói a parede interna do estômago porque ele produz, também, muco, que protege contra o ataque químico. Num organismo mais preparado, quando o alimento misturado com o ácido passa para o intestino, os demais órgãos do aparelho digestório – pâncreas, fígado, vesícula – vão liberando seus sucos, que neutralizam a acidez. Mas como no bebê tudo está em desenvolvimento, pode ser que essa neutralização não seja tão eficiente quanto deveria. E aí o que sai do estômago, passa pelo intestino e vai ser eliminado como fezes, acaba indo mais ácido também. Nessa fase, para não ter suas paredes atacadas, o intestino também começa a produzir mais muco, que continua a produzir durante toda a vida.”

 

Um pouquinho complexo, porém faz sentido! 

Diferenças entre alergia e intolerância alimentar

Enquanto a alergia é uma reação do sistema imunológico. Ou seja, o organismo alérgico entende determinada substância, ou alimento, como inimigo e começa mais ou menos um plano de guerra contra aquela substância. A intolerância é bem menos grave, e causada pelo organismo da pessoa não produzir uma enzima necessária para digerir determinado alimento. Ambas podem causar diarreia, produzindo um cocô ácido, que favorece o aparecimento da dermatite, mas vamos falar sobre isso logo à frente.

 

Como vimos, a assadura causada pelo cocô ácido aparece mais rapidamente (poucos minutos de contato da pele com as fezes) e é também mais severa (chega a dar fissuras, então, alguns cuidados especiais tem que ser tomados. Por exemplo:

 

  • Se possível, o ideal é que a criança seja deixada sem fralda o máximo de tempo possível!
  • Quando estiver usando a fralda, ela tem que ser trocada frequentemente, mesmo que tenha só um pouco de xixi (o ácido do xixi piora a assadura).
  • Para a limpeza, o ideal é usar água corrente e secar com secador (com o ar frio ou, no máximo, morno, para evitar machucar ainda mais a pele do bebê).
  • Não se deve usar lenços umedecidos, até mesmo os sem odor e que alegam ter menos química, pois eles podem irritar ainda mais a assadura.
  • Deve-se aplicar pomadas de tratamento (as que contém óxido de zinco são muito boas) ou uma combinação de pomada de tratamento + amido de milho por cima, cuja combinação parece dar bastante resultado (já que a pomada trata e o amido de milho absorve a umidade).

 

Outras medidas que podem te ajudar a manter a integridade da pele do bebê, prevenindo assaduras, são: banhos rápidos, em temperatura morna; uso de hidratante após a higiene; secar bem o bebê após o banho, com atenção especial às dobrinhas.

 

Sabia que nem todos os bebês têm assaduras? Por mais comum que essa irritação seja, uma boa higiene e produtos certos podem prevenir isso. 

 

Descobrindo a origem da dermatite de fralda

Para um tratamento correto, primeiro é preciso saber o que está originando os ferimentos, buscando ajuda profissional. “As assaduras podem ser apenas uma irritação ou uma infecção por fungos, caso em que as lesões descamam e coçam”, exemplifica Alessandra Cavalcante Fernandes, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, em São Paulo. E, para cada caso, o tratamento varia.

 

Em todo caso, as feridas em geral aparecem quando alguma sujeira fica esquecida depois da troca da fralda ou mesmo por culpa do ambiente quente e úmido, como mencionado mais acima, ideal para a proliferação de micro-organismos. É por isso, aliás, que no verão a situação costuma se agravar. E lembre-se: as fraldas descartáveis feitas com materiais mais plastificados favorecem o aparecimento desses machucados.

 

Como já mencionado, o principal quesito para barrar as assaduras é caprichar na higiene. A melhor maneira de limpar é com água morna e algodão a cada troca. Deixe os lencinhos para situações em que não há água morna e algodão à disposição, afinal, o potencial de higienização é a mesma, com a vantagem do algodão com água não possuírem componentes químicos em sua formulação.

 

A fralda, no entanto, não pode demorar para ser trocada. Toda vez que houver cocô ou umidade perceptível por causa do xixi, não pense duas vezes. Agora, as versões noturnas têm duração maior. Converse com o pediatra do seu filho e veja qual a opinião dele nesses casos.

 

Outra dica muito importante é: toda vez que for fazer a troca, vale passar um creme preventivo de assaduras. “Mesmo que a criança não tenha assaduras, a barreira protetora impede a contaminação. Ela deve ser aplicada nos pontos de contato com a fralda e também nos órgãos genitais”, ensina Alessandra.

 

Fora a higiene, alimentação e acontecimentos em outras partes do corpo do bebê estão entre os fatores por trás do problema. Alguns alimentos mais ácidos e alergias, como citamos, pioram as assaduras. Porém, ela podem surgir até quando os dentes do bebê estão nascendo.

 

Há também outras causas que podem estar por trás das famigeradas assaduras. Uma delas é a alergia a produtos químicos da fralda ou de cosméticos aplicados no bebê. O fato da criança começar a se alimentar com comidas sólidas e surgir o problema também costuma ser comum, já que alguns alimentos (como frutas cítricas) podem deixar o xixi e o cocô mais ácidos.

 

Pediatras indicam não esperar o problema se agravar e procurar ajuda médica assim que possível. Porque uma simples irritação pode se transformar em infecção, já que a pele (que é um mecanismo de defesa do organismo) está comprometida. 

 

Ao aumentar a frequência de trocas e deixar o bebê sem fraldas sempre que possível, vai proporcionar um “respiro” maior para a pele e aliviar o desconforto do pequeno. Contudo, o não adianta apenas tratar dos sintomas. Além dos cuidados de higiene redobrados, é importante a visita ao médico para ele prescrever pomadas com antifúngicos e/ou anti-inflamatórios, dependendo da causa.

 

Atenção: se a assadura estiver persistindo por mais de dois ou três dias mesmo com esses cuidados que mencionamos, vale investigar mais a fundo a questão. Às vezes, o médico prescreverá pomadas específicas para eliminar o micro-organismo que está causando as assaduras. Atualmente, com tratamentos cada vez mais eficazes, esse incômodo deve estar com os dias contados!

Assaduras por causa da introdução alimentar

Todos nós sabemos que as assaduras causadas pelas fraldas são bastante comuns no primeiro ano de vida do bebê. Mas você sabia que, a partir dos seis meses, é possível que elas apareçam como resultado da introdução alimentar, que pode mexer com o funcionamento do intestino do pequeno?  

 

A introdução alimentar aos seis meses, como complemento da amamentação, é recomendada pelo Ministério da Saúde. Como o organismo do bebê não estava acostumado aos novos alimentos, pode ser que passe por uma adaptação. Durante esse período, é normal que suas fezes fiquem diferentes, possivelmente mais firmes e com odor mais forte. Alguns alimentos não digeridos também poderão aparecer nelas.

 

É possível que as fezes do bebê fiquem mais soltas, aquosas ou cheias de muco. Se isso ocorrer, significa que o trato intestinal está um pouco irritado. É importante conversar com o pediatra para que ele oriente a formulação do cardápio durante a adaptação. 

 

Podemos observar que, como o uso de fraldas promove o aumento da temperatura e umidade local, tornando a pele mais suscetível ao contato com fezes e urina, podem surgir assaduras nas áreas que são cobertas pelas fraldas: períneo, nádegas, região púbica e face interna das coxas.

 

Claro que, além da introdução alimentar, outros fatores podem provocar o aparecimento da dermatite pelo uso de fraldas, como:

 

  • Deixar o bebê com a fralda molhada ou suja por muito tempo;
  • Contato e fricção entre a fralda e a pele do bebê;
  • Infecção por fungos;
  • Infecção bacteriana;
  • Reação alérgica à fralda;

 

Tratando as assaduras 

Mesmo enquanto estiver investigando a causa, ou se já descobriu, é preciso tratar as assaduras, então essas dicas podem te ajudar durante o processo:

 

  1. Se o bebê estiver assado, não use lenços umedecidos, eles têm compostos químicos que podem causar alergias e também agravar o problema!

 

  1. Antes de limpar a pele lesionada com água (melhor ainda se estiver iniciando), proteja com óleo, pois ele evita que a pele descame.

 

  1. Utilize um algodão para aplicar o óleo (que os pediatras afirmam que pode ser aqueles próprios para bebês ou mesmo óleos vegetais como de coco, canola ou milho, por exemplo).

 

  1. Após tirar o excesso com o óleo e ter protegido a pele, lave com água (água corrente é o ideal, pois evita o atrito da pele com o algodão ou tecido).

 

  1. Faça uso de uma pomada medicamentosa que contenha corticoide (sempre com a indicação do pediatra de sua confiança).

 

  1. Aguarde alguns minutos para a pele absorver e coloque uma pomada para assadura (o ideal é que sejam essas chamadas pomadas de tratamento e que contenham óxido de zinco).

 

  1. Para proteger do atrito da pele com a fralda, finalize passando uma camada espessa de amido de milho, popularmente, conhecido como maisena. Você pode fazer uma pastinha da pomada com o amido para depois aplicar, é excelente!

 

Seguindo esses passos, a ideia é que vinte e quatro horas depois, o aspecto da pele mude e comece a apresentar melhora. No entanto, não se esqueça: se for algum problema fisiológico (alergia alimentar, por exemplo), pode melhorar, mas não vai curar enquanto não for descoberta qual a causa!

Tire sempre as dúvidas com o pediatra. Seu bebê está apresentando uma assadura que parece piorar? Vale a pena ligar para o médico e ver o que ele indica fazer ou se vocês conseguem descobrir juntos a causa do problema.

 

Por diversas vezes, não adianta você tratar a assadura se não agir sobre a causa dela. Até porque, existem casos em que a assadura evolui para problemas mais sérios, como uma candidíase ou uma infecção bacteriana, aí, de qualquer forma será necessário recorrer ao pediatra.

Você pode observar que, muitas mamães costumam utilizar pomadas à base de Nistatina e Óxido de Zinco, que funcionam super bem para assaduras. Todavia, como essa pomada é considerada um medicamento, sempre deve ser considerado seu uso junto ao pediatra.

 

 

 

Alguns casos em que as assaduras são mais fortes

 

Crianças que sofrem de APLV podem apresentar episódios de assaduras bem mais fortes e mais frequentes! Normalmente, quando os pais introduzem algum alimento que pode irritar seu intestino, que já é mais sensível, a assadura resolve dar às caras de maneira bem dolorosa! 

 

Também existem casos da criança ter que consumir antibiótico por um período e também ficar com o intestino mais solto. Enfim, motivos diversos que levam a assaduras bem difíceis de tratar.

 

O que os pais podem ir fazendo é tentar descobrir com o pediatra a causa da diarreia, para tratar, e cuidar da assadura para ver se ela melhora o quanto antes ou para, pelo menos, não piorar.

 

Coisas que podem ajudar, de fato, quando as assaduras dolorosas já estiverem instauradas:

 

  • Fugir dos lenços umedecidos, pois os produtos utilizados na sua composição podem piorar o machucado (detalhe: é bom fugir dos lenços umedecidos em qualquer situação. Crianças com pele mais sensível podem ter assadura pelo uso contínuo do lenço. Ou seja, o lenço pode não só piorar como causar a assadura ou até uma alergia).

 

  • Dar prioridade para limpar o bumbum do bebê com água e sabão exclusivamente (sabão para uso infantil e em muito pouca quantidade), na banheira, chuveiro ou pia. Apenas passando água e o sabão terá menos atrito do que quando fizer uso do algodão e é isso que ajuda a amenizar a irritação. Mas no caso desse tipo de limpeza não ser possível (você estando fora de casa, por exemplo), utilize o algodãozinho com água,  pois ele é muito melhor que os lenços umedecidos e limpa da mesma maneira.

 

  • Seque bem a pele do bebê após a limpeza. Uma dica é secar com secador de cabelo, numa potência fraquinha e com o ar frio, para não lesionar ainda mais a pele. Mesmo que você limpe super bem o bumbum do pequeno, se deixá-lo úmido, a assadura não melhora (e pode até piorar). Se o secador não for viável, vá encostando devagar uma fraldinha bem macia em cima, para absorver o excesso de umidade (lembre-se de fazer delicadamente, jamais esfregue!)

 

  • Mantenha a área sempre seca e livre das fezes. Cocô deixado na área é um veneno para a assadura, principalmente quando ele está ácido, é essencial que você o tire no instante que o bebê fizer ou assim que você perceber. O xixi também piora a situação, então o quanto mais você trocar a fralda, melhor.

 

  • Use produtos adequados para o tratamento de assaduras (que normalmente são feitos à base de óxido de zinco, vitaminas A e D, lanolina, calêndula e óleos). Há vários produtos no mercado que ajudam no tratamento de assaduras. 

Mais algumas dicas importantes

Evite a assadura: Se você conseguir prevenir esse incômodo imenso para o seu pequeno, é uma melhor opção do que precisar tratar, não é mesmo? Que tal seguir essas dicas básicas:

  • Faça troca de fraldas constantes, não deixando o bebê sujo ou molhado por muito tempo (as fraldas absorvem o xixi, mas a área continua um pouco úmida).

 

  • Evite oferecer para ele alimentos que você sabem que soltam demais o intestino ou que deixam o cocô mais ácido.

Mas por que é tão importante evitar e tratar a assadura?

O primeiro motivo é porque se trata de um incômodo super desagradável para o bebê, que o deixa irritado e interfere até no sono e na alimentação. E segundo, porque se a assadura não for tratada, ela pode virar um problema mais sério, como uma micose (a candidíase, por exemplo) ou uma infecção bacteriana. 

 

As micoses causadas pela Candida são mais comuns em bebês que estejam tomando antibióticos, pois esses medicamentos atacam também as bactérias boas que evitam a proliferação de fungos. A micose causada por esse fungo começam com pontinhos vermelhos e se proliferam até formar uma placa vermelha e de maneira bem rápida.

 

Já as infecções causadas por bactérias provocam o surgimento de placas amarelas e “espinhas de ponta amarela” bem parecidas com a acne e podem causar febre. 

 

Nesses dois casos específicos, assim que forem detectados os sintomas (pontinhos vermelhos e placas ou espinhas amarelas) o pediatra deve ser contatado imediatamente, afinal, os cremes e pomadas tradicionais para assadura não conseguem tratar o problema. E, em todo caso, sempre que você estiver desconfortável com a assadura do seu bebê, contate o pediatra e veja o que ele indica fazer. 

 

Ele sempre será a pessoa mais indicada para você recorrer quando surgir qualquer dúvida relativa a saúde do seu pequeno.

Medicamentos mais usados para tratamento de assaduras

 

O perigo da assadura se tornar uma infecção

 De acordo com a dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Maria Bandeira de Melo Paiva Seize, por mais que pareça simples, as assaduras podem se tornar um problema grave se não for tratada da maneira correta.

“Pode ser agravada por infecções de bactérias ou fungos, como a Cândida Albicans, que causa a candidíase, por exemplo. E pode ser confundida com outras doenças com sintomas semelhantes, como a psoríase”, explica a especialista.

 

A irritação surge, na maior parte das vezes, por conta da umidade, maceração da pele, ou pela exposição a substâncias ou dejetos, como fezes e urina. A dermatologista explica que isso ocorre com mais frequência em áreas de pele fina e de dobra.

 

Por isso, os mais afetados são os bebês, as crianças em idade pré-escolar e os idosos. Por terem a pele mais sensível, e ainda fazerem o uso da fralda, que é um facilitador para a inflamação, já que deixa a pele mais úmida e abafada.

 

Para identificar se o machucado é mesmo uma assadura, e não uma queimadura, por exemplo, que é provocada pelo calor, é preciso ficar atento às características. “Em geral, a área fica avermelhada e pode apresentar outros sintomas, como pele esbranquiçada, erosões, pústulas ou descamação”, declarou Maria.

 

 “Assadura é um termo popular usado para definir qualquer lesão avermelhada das áreas de dobras como virilha, região genital, nádegas e axilas. Mas esses machucados podem ter causas diversas e não ser somente uma irritação”, alertou ela.

 

Ao notar que é uma assadura, o ideal é ir ao dermatologista. A especialista recomenda que a qualquer sinal de lesão na pele, um profissional médico deve ser procurado, “sem antes se automedicar”, complementa.

 

Somente um especialista pode avaliar a causa e o melhor tratamento para a lesão. Se não tratado, o caso pode se complicar, como, por exemplo, se tornando infecções fúngicas e bacterianas. Normalmente, o indicado é o uso de cremes de barreiras, que, em poucos dias, já se pode notar o resultado na pele.

Assaduras em adultos

As dermatites, popularmente conhecidas como assaduras, não acometem apenas bebês que usam fraldas, mas podem ser frequentes também em adultos, especialmente em quem está com sobrepeso ou possui dificuldades de locomoção (pacientes acamados ou deficientes físicos usuários de cadeiras de rodas).

 

A irritação em adultos, geralmente é causada pelo contato da pele com substâncias como urina e suor, ocasionando a proliferação de fungos e bactérias. Os locais mais afetados são coxas, virilha e axilas, pela constante fricção da pele e, principalmente, pelo calor e umidade comuns nessas áreas. Os sintomas mais frequentes são sensação de queimação e coceira, aspecto avermelhado na região e, em alguns casos em que a pele está muito ferida, dor.

 

O ideal para prevenir assaduras em adultos é manter a pele sempre limpa e seca. Outro recurso muito eficaz é a hidratação do local com cremes a base de petrolato, óxido de zinco e lanolina. No entanto, quando a assadura já estiver instalada, deve-se manter a área afetada bem limpa, seca e ventilada.

 

Apesar dessas dicas e cuidados, se o quadro não apresentar melhora, é necessário acompanhamento médico para avaliar quais são os antifúngicos mais indicados e se há necessidade de antibióticos para complementar o tratamento.

Como tratar as assaduras em adultos

Infelizmente, as assaduras em adultos são agravadas principalmente com as altas temperaturas do verão, que faz com que transpiremos mais.

Além do suor, podem aparecer por causa do excesso de umidade, a falta de higiene adequada, o atrito constante da pele, a má ventilação da derme e por alergias. Geralmente ocorre em regiões como a virilha, axilas, a região interna das coxas, em partes onde a pele do corpo dobra e sob as mamas, no caso das mulheres. Além de causarem ardência, sensação de queimadura e irritação, a pele fica vermelha e muito sensível.

 

A virilha por exemplo, é uma parte do corpo com dobra da pele e que está sempre coberta com roupas, por isso é sempre muito quente e úmida. O atrito de pele com pele ou com tecidos desencadeia ou piora o quadro.

 

Até mesmo praticar exercícios podem causar assaduras no corpo devido ao suor ou pela roupa não ser a ideal. Se você está com problemas de assaduras na virilha, confira abaixo algumas dicas para diminuir esse incômodo:

 

  • Não use calças muito apertadas. Tente usar roupas mais largas. 
  • Use roupas íntimas limpas diariamente e dê preferência para as feitas de algodão 
  • Mantenha a pele limpa e seca. 
  • Tome banho regularmente e, após o banho, procure secar bem a região.
  • Use sabão neutro e procure evitar água quente sobre a região;
  • Para secar bem a região, use o secador de cabelo ou vá no ventilador, pois vai deixar a região totalmente seca;
  • Após o banho e secar bem a região, procure utilizar talcos específicos para isso. 
  • Sempre que puder, procure ficar de calcinha ou cueca (de algodão). Caso tenha suor excessivo na virilha, utilize o ventilador na região de vez em quando para diminuir o calor e a umidade no local afetado;
  • Se os problemas persistirem, procure por um dermatologista, pois só ele saberá indicar o tratamento melhor.

 

Existem doenças que parecem assaduras mas não são, como as micoses, psoríase, dermatite seborreica e outras, que o dermatologista poderá diagnosticar e tratar adequadamente.

 

E você já teve problemas com assaduras no seu bebê? Conte-nos sua experiência, queremos saber sua opinião! 

 

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Para que serve Suavicid

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Para que serve Suavicid?

Você conhece Suavicid? É uma pomada, disponibilizada pelo laboratório Legrand Pharma, que contém na sua composição hidroquinona, tretinoína e fluocinolona de acetonida, substâncias que ajudam a clarear manchas escuras da pele, especialmente no caso de melasma provocado pela exposição excessiva ao sol.

Uso Dermatológico

Uso Adulto

 

Creme para uso tópico, contendo 40 mg de hidroquinona, 0,5 mg de tretinoína e 0,1 mg de fluocinolona acetonida por grama de produto. Ela pode ser encontrada em bisnagas contendo 6g, 10g, 15g, 20g, 30g, 60g. E pode ser comprada nas farmácias convencionais com apresentação de receita de um dermatologista. 

 

Suavicid possui devido registro na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos desmelanizantes.

 

Esta pomada está indicada para clarear manchas escuras de melasma no rosto, especialmente na região da testa e das bochechas.

Composição de Suavicid

Cada g do produto contém:

hidroquinona…………………………………………………………………………… 40 mg

tretinoína………………………………………………………………………………. 0,5 mg

fluocinolona acetonida………………………………………………………………. 0,1 mg

excipiente……………………………………………………………………………. q.s.p. 1g

 

Excipiente constituído de álcool cetoestearílico, laurilsulfato de sódio, miristilsulfato de sódio, propilparabeno, metilparabeno, metabissulfito de sódio, álcool cetílico, glicerol, ácido cítrico, butilidroxitolueno, álcool etílico, água purificada.  

Como Suavicid funciona? Qual seu mecanismo de ação?

Suavicid age clareando as manchas escuras do melasma. A melhora ocorre gradativamente com o decorrer do tratamento, e os primeiros resultados aparecem geralmente após 4 semanas de tratamento. 

 

Existe algum risco ou contraindicação de Suavicid?

Não use o produto se você for alérgico ao medicamento ou aos seus componentes.

Este medicamento é contra-indicado para menores de 18 anos.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sob suspeita de gravidez ou lactantes sem orientação médica. 

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar?

Evite a exposição excessiva à luz solar natural ou artificial, pois as manchas podem ficar ainda mais escuras. Utilize filtro de proteção solar com fator 30 (no mínimo) e roupas protetoras, incluindo chapéu ao sair de casa.

 

Se você tiver queimadura de sol, interrompa o uso de Suavicid até que a pele volte ao normal.  

 

Não use o produto em excesso e não aplique com frequência maior que o recomendado pelo médico. Ele poderá irritar a pele, e não dará resultados melhores ou mais rápidos. 

Interações medicamentosas de Suavicid

É importante não cobrir a área após a aplicação de Suavicid creme. Evite produtos que possam ressecar ou irritar a pele tais como: sabonetes e cosméticos contendo álcool, fragrâncias ou certos shampoos e produtos para permanente dos cabelos. 

Uso de Suavicid na gravidez e amamentação

Não existe nenhuma recomendação para grávidas. 

 

Nós sempre deixamos claro aqui que você não deve usar medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 

 

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Como armazenar, verificar a data de fabricação, o prazo de validade e o aspecto físico de Suavicid?

Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco. 

 

Suavicid é um creme homogêneo, na cor amarelo-esverdeado, isento de grumos e impurezas. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o na sua embalagem original.  

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

Qual a posologia, dosagem e as instruções de uso de Suavicid?

Lave o rosto com um higienizador suave (não use esponja). Enxágue e enxugue a pele.

 

Aplique Suavicid à noite, no mínimo 30 minutos antes de deitar.

 

Coloque uma pequena quantidade (aproximadamente o tamanho de uma ervilha) de Suavicid na ponta dos dedos. Aplique uma camada fina para cobrir as manchas e mais 0,5 centímetro de pele normal ao redor da mancha. Após algum tempo de tratamento, você poderá notar que vai precisar aplicar uma quantidade um pouco menor de medicação.

 

Espalhe o creme suavemente e de maneira uniforme. O creme deve “desaparecer” na pele quase imediatamente. Se isso não acontecer, significa que você aplicou produto em excesso.

 

Não aplique nos cantos do nariz, boca, olhos ou na pele machucada. Espalhe o produto sempre evitando estas áreas.

 

Para ajudar a evitar o ressecamento, pode ser utilizado hidratante pela manhã, após lavar o rosto. Cosméticos podem ser usados durante o dia, desde que não sejam comedogênicos ou irritantes.

 

Após o término do tratamento com Suavicid, continue a proteger a sua pele do sol. Se o melasma reaparecer, o tratamento poderá ser reiniciado, até que ocorra novamente o clareamento das manchas. O produto se mostrou seguro para uso intermitente (não-contínuo) durante até 6 meses. 

 

Se a pele tornar-se muito irritada, pare de usar o produto e consulte o médico. 

 

Em caso de ingestão acidental, recomenda-se consultar o médico.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.  

 

Suavicid possui efeitos colaterais?

As seguintes reações adversas são relatadas com o uso do Suavicid creme: vermelhidão leve a moderada, descamação, ardência grave ou inchaço da pele, ressecamento ou prurido (coceira), irritação grave ou continuada da pele, bolhas, formação de crostas, irritação dos olhos, nariz e boca, manchas escuras na pele (hiperpigmentação), sensação de picada, aumento da sensibilidade da pele, erupções, acne, vermelhidão da pele, vesículas, linhas vermelhas finas ou vasos sanguíneos visíveis através da pele (telangiectasia).

 

Alguns pacientes alérgicos aos sulfitos podem apresentar reações alérgicas graves ao Suavicid, com reações que incluem problemas respiratórios ou ataques graves de asma.

 

As seguintes reações adversas locais foram relatadas de forma infrequente com outros corticosteroides tópicos, e podem ocorrer com maior freqüência com o uso de curativos oclusivos, especialmente com corticosteroides de maior potência. 

 

Em ordem aproximada de ocorrência decrescente: hipopigmentação (diminuição da produção de pigmentos da pele), dermatite perioral (erupções ao redor da boca), dermatite alérgica de contato (alergia), infecção secundária, estrias e miliária (erupção cutânea relacionada com as glândulas de suor).  

 

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.  

O que fazer em caso de superdosagem de Suavicid?

O uso excessivo não trará resultados terapêuticos melhores ou mais rápidos, podendo ocorrer irritação da pele. 

 

Em caso de ingestão acidental ou uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e se possível leve a embalagem ou bula do medicamento. 

 

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  

A hidroquinona como aliada no combate ao melasma

Para controlar essas manchas estimuladas tanto pelo sol, como pelas alterações hormonais, chamadas de melasma, o tratamento é realizado na base de várias substâncias clareadoras, principalmente a hidroquinona, em conjunto com o ácido retinoico (tretinoína). 

 

Além da hidroquinona, há outros tipos de tratamentos, como laser, microagulhamento e bons dermocosméticos que tratam da mancha deixando-a quase imperceptível. Mas é sempre bom lembrar que o uso do protetor solar é bastante eficaz para evitar que a mancha fique cada vez mais evidente, não se esqueça de aplicá-lo diariamente mesmo em estações mais frias, como o Outono-Inverno.

Importância do ácido retinoico ou tretinoína e da fluocinolona acetonida

O ácido retinoico é uma substância derivada da vitamina A e um dos compostos mais estudados para tratamento tópico do envelhecimento da pele.

 

É indicado, principalmente, no tratamento dos sinais do fotoenvelhecimento, que incluem: rugas finas, hiperpigmentação, manchas, sardas, aspereza, e irregularidades na textura pele. 

 

O que normalmente ocorre é que a radiação ultravioleta do sol estimula a produção de substâncias que danificam o colágeno da pele, causando o aparecimento de todos esses sinais, e o ácido retinoico (tretinoína) ajuda a repará-lo, além de estimular a produção de colágeno novo.

 

O ácido retinoico é muito usado no tratamento da acne, complementando os demais tratamentos. Apesar de não curar completamente o excesso de oleosidade da pele, ameniza o problema e costuma ter uma ação bastante duradoura após o tratamento. Nas pessoas com acne, os poros da pele entopem com maior facilidade o que leva à formação dos cravos (comedões) e espinhas. 

 

Isso por que ocorre queratinização anormal dos poros, ou seja, um excesso de queratina em suas paredes internas, fechando-os. A tretinoína normaliza a queratinização dentro dos poros e impede esse entupimento, evitando o aparecimento de novas lesões de acne.

 

Melhora a textura da pele, o que ajuda também no tratamento das cicatrizes de acne.

 

Já o fluocinolona acetonida é um corticosteroide primariamente usado em dermatologia para reduzir inflamação da pele e aliviar coceiras. É um derivado sintético da hidrocortisona. Ele tem a função de ser um anti-inflamatório tópico.

Onde comprar?

No buscador e comparador de preços Cliquefarma, você encontra a pomada Suavicid nas farmácias e drogarias mais próximas da sua região, também consegue comprar com maior facilidade já sabendo os preços e condições de entrega que mais lhe atraem. Confira agora mesmo!

 

Você já fez uso de Suavicid? Como foi sua experiência com o medicamento? Conte para nós nos comentários abaixo, teremos prazer em interagir com você!

 

 

 

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Melasma: Você sabe o que é?

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Melasma: Você sabe o que é?

O que é melasma? Trata-se do surgimento de manchas escuras na pele, o que os especialistas chamam de hiperpigmentação. O pigmento melanina define a cor dos cabelos e da pele das pessoas. Fatores internos e externos, tais como a exposição solar, genética, mudanças hormonais, inflamações e até a idade podem afetar a produção de melanina. 

A superprodução leva a hiperpigmentação, onde essas manchas escuras e tons desiguais aparecem na pele. A produção insuficiente, ou hipopigmentação, tem o efeito oposto, com aparição de manchas sem pigmento nas áreas afetadas.

 

Essas manchas incômodas, normalmente aparecem no rosto, mas pode ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo, por exemplo. É mais comum em mulheres entre os 20 e 50 anos, porém também pode afetar os homens. Quando surgem na gravidez, as manchas são chamadas de cloasma gravídico. 

 

O melasma pode começar com pequenas manchas arredondadas que lembram sardas e que podem ir aumentando gradativamente e formando manchas maiores, comprometendo testa, nariz, região malar e mandíbulas. A mancha não coça, não dói e a textura é normal, somente com mudança de cor.

 

Além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética também influencia no surgimento desta condição, mas vamos falar disso um pouco mais à frente.

Tipos de melasma

  • Melasma epidérmico: Quando há um depósito aumentado de pigmento através da epiderme (camada mais superficial da pele).
  • Melasma dérmico: Caracterizado pelo depósito de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos.
  • Misto: Quando se tem excesso de pigmento na epiderme em certas áreas e na derme em outras regiões.

 

Também podemos incluir três tipos comuns observados no padrão facial de melasma, o malar (maçãs do rosto), o centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e o mandibular, conforme a região em que aparece.

 

Ao contrário das manchas de idade, o melasma pode desaparecer por si só após o parto ou se a ingestão de estrógeno for reduzida.

 

Lembrando sempre que se uma mancha na pele mudar de tamanho, forma, cor, coçar ou sangrar, consulte um dermatologista para avaliar o grau de malignidade.

Quais as causas para o melasma?

Até hoje, não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado principalmente à exposição solar e também ao uso de anticoncepcionais e algumas outras medicações, fatores hormonais, predisposição genética, algumas doenças (ex: hepatopatias) e à gravidez. 

 

Pessoas com melasma possuem um histórico de exposição diária ou intermitente ao sol, embora também suspeita-se que o calor seja um fator oculto. É mais comum em mulheres, aproximadamente 90% dos casos, e àquelas com tons de pele mais escuro tem mais probabilidade de apresentar a doença.

 

Dentre todos os diversos fatores capazes de desencadear o melasma, podemos citar:

 

  • Exposição ao sol, pois a luz ultravioleta estimula os melanócitos (que produzem a melanina). Apenas uma pequena quantidade de exposição solar já pode fazer com que o melasma retorne, mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente, e essa é uma das principais razões dos casos aumentarem no verão.
  • Mudanças hormonais causadas pela gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores hormonais, além das endocrinopatias, como as doenças da tireóide
  • Produtos cosméticos para o tratamento da pele, que acabam por irritá-la, podem piorar os episódios de melasma.

Existem fatores de risco envolvidos?

Sim, e eles são vários! Por exemplo:

 

  • Ser mulher, pois elas representam aproximadamente 90% do total dos casos de melasma conhecidos;
  • Ter um tom de pele mais escuro, como as africanas e afrodescendentes, indianas, hispânicas e asiáticas. Estas são mais propensas a contrair melasma por possuírem mais melanócitos ativos para a produção de melanina (pigmentação da pele);
  • Estar gestante também contribui devido às alterações hormonais;
  • Algum familiar direto já ter tido melasma;
  • Altas temperaturas, exposição ao sol e período de verão.

 

Sintomas de melasma

Podemos destacar como sintomas do melasma, o escurecimento de áreas da pele expostas ao sol, majoritariamente no rosto. As cores destas manchas variam de acordo com o tom de pele da pessoa e o formato é irregular e, normalmente, simétrico, sendo igual dos dois lados do rosto.

 

Cloasmas (O melasma da gravidez) X Sardas

Podemos perceber a principal diferença entre eles: os cloasmas diferem das sardas quanto à forma. As sardas têm formas redondas, enquanto que os cloasmas são manchas bastante irregulares e, em geral, maiores.

 

É claro que ambos os tipos de pigmentação estão relacionados com a exposição do corpo à luz solar, e é possível observar, que os europeus, que se expõem menos ao sol – e a um sol mais fraco – apresentam sardas mais claras que outras raças onde o sol é mais forte.

 

É aí então que, percebemos mais uma diferença entre o cloasma e a sarda. As sardas têm, maior incidência em pessoas de pele clara e têm também origem hereditária. Ao contrário dos cloasmas, cuja maior incidência é justamente em pessoas de pele mais pigmentada.

Impacto psicológico do melasma 

Não é segredo para ninguém que, a formação dessas manchas escuras no rosto exerce impacto negativo sobre a autoestima  e a qualidade de vida das pessoas que sofrem com essa condição. Afinal, infelizmente, é comum o aspecto anti-estético das lesões servir de entrave para os relacionamentos sociais e afetivos. A alteração na aparência da pele chega a interferir no desempenho profissional e a pessoa acaba se afastando dos ambientes que antes frequentava e começa até mesmo a fugir dos amigos.

 

Estudos têm revelado que em muitos casos, pessoas que têm melasma, lutam com problemas de fatores emocionais e psicológicos que essa condição pode trazer. Essas pessoas sofrem de baixa autoestima, psicológico abalado, depressão, medo de sair na rua ou mesmo de se olhar no espelho. 

 

É comum também ser observado, algumas pessoas, por medo de agravar as manchas, em vez de se proteger com filtro solar, bonés e outros, acabam se isolando para não se expor ao sol. Elas abrem mão de momentos importantes da própria vida, por exemplo deixando de viajar ou fazer atividades ao ar livre. 

 

E é esse isolamento que pode trazer consequências psicológicas”, comenta o dermatologista Bruno Vargas, da Clínica Bruno Vargas.

 

Em uma pesquisa publicada pelo Journal of Dermatological Treatment, estudiosos identificaram que pacientes com melasma sentiam emoções negativas sobre a própria condição, e não as compartilhavam com ninguém. Alguns responderam que se sentiam desfigurados. Outros afirmaram que, durante um diálogo, sentiam os olhos do interlocutor focados nas manchas, causando constrangimento. E ainda, 100% dos entrevistados, conforme o estudo, disseram que a vida seria melhor sem o melasma. Por isso vamos falar da importância do passo a seguir…

 

Quando é necessário procurar um médico

Se aparecerem manchas na região do rosto ou pescoço, a pessoa deve procurar imediatamente um dermatologista. Mesmo que seja um caso recorrente de melasma, é importante verificar com ele qual o tipo e tratamento adequado.

 

O melasma não se transforma em câncer, mas manchas na pele podem ter vários significados.

 

Quando estiver na consulta, esteja preparado para facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Em vista disso, você já pode chegar ao consultório com algumas informações:

 

  • Uma lista com todas as manchas e há quanto tempo elas apareceram;
  • Se já teve outros episódios de melasma, informar quando foi a primeira vez e a data dos últimos tratamentos;
  • Histórico médico, incluindo outras condições que tenha e medicamentos ou suplementos que tome com regularidade;

 

É possível que o médico faça as seguintes perguntas:

 

  • Com qual frequência você se expõe ao sol e por quanto tempo?
  • Costuma usar protetor solar? Qual FPS?
  • Já teve outros episódios de melasma anteriormente? Como foi tratado?
  • Algum parente próximo (pais e/ou irmãos) já teve melasma?
  • Já fez ou faz tratamentos com hormônios?
  • Usa pílula anticoncepcional?
  • Está grávida ou com suspeita de gravidez?

 

Você pode levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante, pois isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. E caso tenha uma dúvida nova durante o atendimento ou tratamento, não hesite em perguntar ao profissional.

 

Como é feito o diagnóstico de Melasma

O dermatologista normalmente fará o diagnóstico de melasma avaliando a sua aparência típica de manchas na face. Uma luz negra (lâmpada de Wood) também pode ser utilizada para ajudar na conclusão do diagnóstico. 

 

O tipo de melasma mais comum diagnosticado é o misto e muito raramente é necessário uma biópsia da pele para excluir outras causas para a hiperpigmentação no local.

E o tratamento? Como funciona?

Os tratamentos para melasma variam, mas é importante que o paciente sempre se proteja contra os raios ultravioleta e a luz visível, além de procedimentos para o clareamento e uso de medicamentos tópicos e/ou orais.

 

Para iniciar, é necessário cuidar da proteção contra os raios solares, por isso, se deve aplicar um bom filtro solar com fator de proteção (FPS) mínimo de 30 nas regiões expostas do corpo. É importante que o paciente dê preferência para os que oferecem proteção contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O filtro ajuda a estabilizar os benefícios do tratamento.

 

Agora chegamos à parte de remoção das manchas e para ajudar, podem ser utilizados cremes clareadores à base de hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinoico, ácido azelaico, entre outras substâncias, e, os resultados demoram cerca de dois meses para aparecer.

 

Vale salientar que esse método não funciona em todos os pacientes e, mesmo que os resultados apareçam mais rapidamente, é necessário tempo para estabilizar a condição e impedir que um mínimo de exposição ao sol traga os sintomas de volta. Provavelmente, o tratamento será constante/contínuo.

 

Pode ser que o paciente e o dermatologista optem por tratar a doença com o uso do peeling, que pode clarear a pele de forma gradual e, muitas vezes, mais rapidamente que os cremes. No entanto, é bom se atentar para a profundidade do procedimento, lembrando que os mais superficiais são mais seguros que os profundos e o médico poderá dizer qual é a forma mais adequada caso a caso.

Também existe a possibilidade de usar laser ou outras formas de energia luminosa para ajudar no processo, mas o profissional tem que ser reconhecido na técnica e ela deve ser a mais adequada para o seu caso. Se não for a mais recomendada ou não for aplicada corretamente, o procedimento pode gerar ainda mais manchas na pele do paciente. Por isso, cuidado!

 

Se depois de iniciar o tratamento do melasma o paciente notar que a pele escureceu, está irritada ou apresentou algum outro problema deve-se contatar o dermatologista o quanto antes.

 

Tratamento moderno para o melasma

Como vamos ver logo à frente, o melasma não tem cura definitiva, mas o paciente tem cada vez mais alternativas para amenizar e controlar o problema. E, graças aos estudos e às novas tecnologias, temos esperança de reduzir os impactos do melasma de forma considerável em pessoas com qualquer tipo de pele.

 

O ácido tranexâmico pode ser uma dessas indicações. Na forma intradérmica, ele é aplicado através de uma agulha fina na mancha, na camada intermediária da pele, e bloqueia os estímulos que fazem com que o melanócito produza mais pigmento. 

 

Dessa maneira, a pele fica protegida e novas manchas são impedidas de aparecer ou, ainda, as que já existem de escurecerem. Quando associado ao tratamento oral e tópico, os efeitos são melhores.

 

Lógico que, para todos os tratamentos é fundamental a avaliação de um dermatologista. Somente ele poderá indicar a melhor opção. Também é importante tomar os cuidados básicos, como uso constante de filtro solar, além de chapéus ou bonés durante a exposição à luz solar.

 

Medicamentos tópicos comumente receitados para Melasma

Os medicamentos tópicos mais usados para o tratamento de melasma são:

 

  • Fluocinolona acetonida + hidroquinona + tretinoína
  • Suavicid.

 

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

 

Prognóstico

Apesar do melasma poder evoluir para uma forma crônica com períodos que aparece e outros que desaparece, o prognóstico para a maior parte dos casos é bom. Mas é importante lembrar-se de ter paciência, como ele se desenvolve devagar, o clareamento também tende a ser lento, baseando-se sempre na estabilização dos benefícios já alcançados.

 

Na grande maioria dos casos em que o tratamento não apresentou resultados, a razão foi porque o paciente continuou se expondo ao sol sem os devidos cuidados ou de forma excessiva.

 

A partir do momento que é feito o tratamento corretamente, e tomando todos os cuidados diariamente é possível que os episódios de melasma não voltem a se repetir, apesar da doença ainda não ter cura.

 

Não tem mesmo cura?

Após o aparecimento do melasma, o paciente pode esperar que ele demore alguns meses para começar a regredir, e mesmo depois de clareado é necessário continuar com um tratamento de manutenção recomendado pelo dermatologista. Mesmo assim, como ainda não há cura para o melasma, as manchas podem voltar depois de algum tempo.

 

O mais importante, é evitar a exposição solar e sempre usar bons protetores solares com o mínimo de FPS 30. Como a pele se torna mais sensível, é bom sempre prestar atenção na qualidade dos cremes e maquiagens que usará, uma vez que irritações também podem interferir no melasma.

 

Também pode ser necessário rever o uso de hormônios como repositores ou para controle de natalidade. É importante seguir as recomendações médicas caso a caso, mas a doença não traz grandes complicações para a vida do paciente.

Melhores formas de prevenção

O uso de protetor solar diariamente é importante para todas as pessoas, mas para aquelas que têm tendência a adquirir o melasma ou se enquadram nos fatores de risco, os cuidados devem ser ainda maiores. O principal da prevenção do melasma é evitar a exposição ao sol e sempre usar um bom protetor solar no rosto e demais áreas expostas. 

 

A aplicação deve acontecer várias vezes ao dia com a finalidade de evitar o estímulo para produção de pigmento. Se a pessoa já mostra os sintomas ou sabe-se que tem grande tendência a desenvolver melasma, ela ainda pode conversar com os médicos para, se possível, evitar pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal.

Mitos e verdades sobre o melasma

Olheira é um tipo de melasma.

Mito. Pode haver confusão com olheiras e melasma, principalmente na região perto dos olhos, no entanto, os problemas são bem distintos. As manchas de melasma costumam ser marrons e podem ultrapassar a área das pálpebras. Já as olheiras podem ser acastanhadas, arroxeadas ou azuladas e ocupam apenas a região abaixo dos olhos. 

 

Elas surgem por conta de uma dilatação dos vasos sanguíneos e do espessamento do sangue com a produção de cortisol – que aumenta quando estamos cansados ou estressados -, que acabam ficando mais evidentes por baixo da pele tão fina e delicada das pálpebras inferiores.

 

Depilação pode causar manchas escuras no rosto, virilhas e axilas.

Parcialmente verdade. Quando o processo de depilação não é feito corretamente, pode causar irritação na pele e gerar uma espécie de estímulo aos melanócitos, o que aumenta a produção de melanina na região. No entanto, esse fenômeno é chamado de hiperpigmentação pós-inflamatória, um tipo de mancha diferente do melasma.

 

A radiação solar é a única causa do melasma.

Mito. Como bem observamos no decorrer deste artigo, os raios solares estão entre as principais causas do melasma, porém, esse não é o único fator que leva ao surgimento das manchas escuras no corpo. Entre outros, podemos destacar também as alterações hormonais comuns durante a gravidez e a ingestão de pílulas anticoncepcionais.

 

Grávidas têm mais propensão ao aparecimento do melasma.

Verdade. E nós também já vimos o por quê. Isso acontece por conta das alterações hormonais da gravidez. O estrogênio e a progesterona, recebem ajuda do melanotrófico, que ativa a produção de melanina, causando as manchas escurecidas de melasma no corpo.

Melasma, melanoma e nevos melanocíticos são termos diferentes para denominar o mesmo fenômeno de escurecimento da pele.

Mito. Mesmo tendo nomes parecidos, derivados da palavra “melanina”, os problemas são bem diferentes. Enquanto o melasma é uma mancha escura que ocorre por conta de um aumento da atividade dos melanócitos; o melanoma é um tumor cutâneo maligno que se desenvolve a partir dos melanócitos, podendo aparecer em forma de mancha marrom ou preta. E o nevo melanocítico é um tumor benigno que também toma a forma de uma mancha escura, que pode ser elevada ou não.

 

Em todo caso, não deixe de consultar um dermatologista para identificar a causa das manchas escuras e receber indicação dos melhores tratamentos para o seu caso.

Algumas recomendações

  • A fotoproteção com filtros solares de amplo espectro deve ser complementada por medidas que diminuem o risco de desenvolver melasmas, como uso de chapéus de abas largas, de bonés com amplas viseiras, de óculos escuros e de guarda-sol, quando possível. 
  • A atenção deve ser redobrada entre dez da manhã e quatro da tarde, período em que é maior a emissão dos raios ultravioleta que agridem a pele.
  • Use o protetor solar o dia todo, todo dia e não só nos momentos de lazer na praia ou na piscina. Mesmo nos dias nublados, ele deve ser aplicado, porque os raios ultravioleta conseguem romper a barreira imposta pelas nuvens e manchar a pele.
  • Filtros solares podem ser de dois tipos diferentes: os químicos, que absorvem os raios UV e os físicos que refletem esses raios. A associação dos dois confere aos produtos fator de proteção mais alto contra a ação nociva do sol.
  • A aplicação de protetor solar de amplo espectro com cor de base no rosto, tem duas vantagens: além de uniformizar a aparência da pele e proteger contra a ação prejudicial dos raios ultravioleta UVB e UVA, a cor funciona como uma segunda barreira de proteção contra a luz visível que se propaga nos ambientes fechados com ar condicionado funcionando.
  • Os tratamentos com agentes clareadores, peeling ou laser podem desencadear efeitos colaterais indesejáveis. Por isso, devem acompanhados de perto pelo médico dermatologista que prescreveu a medicação.
  • Como já vimos, o melasma pode regredir espontaneamente, bem devagar, depois do parto ou quando for abandonado o uso de contraceptivos orais. No entanto, dado o caráter recidivante do distúrbio, existem outros cuidados que podem acelerar o processo e evitar as recaídas. Prevenir continua sendo, entre todos, o melhor remédio.

As cores e os tipos das manchas e suas diferenças entre si

As cores das manchas que surgem na pele podem indicar os problemas que temos de saúde. Às vezes pode ser um problema estético. Todavia, em outros casos, pode significar, por exemplo, melanoma. Vamos ver um pouco das cores e dos tipos de manchas que surgem em nossa pele:

 

Manchas marrons

 

Melanose – ela está diretamente ligada ao sol e aparece mais no dorso das mãos, colo e costas, que são áreas de muita exposição solar. Muitas pessoas acham que é mancha de idade, mas é o acúmulo do sol. Um dos tratamentos é o laser de luz pulsada. E atenção: Não vira câncer! 

 

São manchas que podem aparecer no corpo inteiro, inclusive nas regiões mais expostas: colo, braços, rosto e mãos são locais bem habituais para o surgimento delas, que se manifestam a partir dos 40 ou 50 anos de idade.

 

Fitofotodermatose (mancha do limão) – ela sai depois de um tempo, diferente da melanose. Essa mancha é uma queimadura causada pela reação do componente químico da fruta com o sol. Muitas vezes não adianta só lavar, é preciso usar protetor solar para não queimar a pele.

 

Melasma – tem o surgimento relacionado a fatores genéticos, hormonais e sol. Costuma aparecer durante a gravidez ou por causa do uso de pílula anticoncepcional. Não tem cura, mas tem melhora. Quem tem melasma precisa usar filtro solar com pelo menos 30 FPS, mais de uma vez ao dia. Precisa também evitar lugares com muita exposição solar.

 

Manchas pretas

 

Nevo – a maioria das pintas são benignas, mas é preciso ficar atento, porque a pinta preta não pode aumentar de tamanho e nem mudar a forma.

 

Nevo congênito – é considerado quando a criança nasce com a mancha ou quando ela aparece até os dois anos de idade. É importante fazer o acompanhamento das pintas e, quando possível, a sua retirada para prevenir a doença.

 

Melanoma – geralmente é uma lesão sólida, que pode ser plana ou mais alta, irregular, escura, com mais de uma tonalidade. É um dos tipos mais graves de câncer. Manchas de diversos tamanhos, cores, texturas, que manifestam o câncer de pele. É o tipo mais raro também. 

 

Essa marca pode surgir de repente ou a partir de uma pinta ou sinal antigo e, assim, se transformar no tumor. O maior motivo para o aparecimento do melanoma é o excesso de radiação solar na pele sem proteção.

 

Queratose seborreica escura – são pintas escuras que aparecem com o tempo e podem ser confundidas com nevo, mas não tem índice de transformação ruim. Ela é mais áspera e aparece em área de dobra e rosto.

 

Manchas brancas

 

Leucodermia solar ou sardas brancas – aparecem principalmente depois dos 40. Pode ser confundida com vitiligo.

 

Pitiríase versicolor ou pano branco – causado por um fungo. Pessoas com pele oleosa têm mais chance de ter. Também pode ser confundido com vitiligo.

 

Vitiligo – doença genética, autoimune, que é acordada normalmente por uma alteração emocional.

 

Manchas roxas

 

Hematomas – pessoas com fragilidade capilar maior ficam roxas à toa. Isso é genético. O uso de vitamina C ajuda a melhorar.

 

Púrpura senil – é o nome que se dá para aquelas manchinhas roxas que aparecem nos braços dos idosos.

 

Manchas vermelhas

 

Nevo rubi – aparecem do nada na pele, como se fosse um novelo de lã. Quando coça sangra. A retirada é uma questão estética.

 

Acne São marcas que permanecem após a cicatrização de espinhas. Juntando o processo inflamatório da acne com a tendência própria do paciente de produzir melanina na pele, acaba formando a pigmentação pós-inflamatória, as manchas de acne. Elas podem ser da cor roxa, vermelha ou até marrom.

A importância do uso do protetor solar

Segundo o próprio Ministério da Saúde, durante o verão, as pessoas precisam redobrar os cuidados quando forem se expor ao sol. Isso porque nesta época do ano, há maior incidência de raios ultravioleta que podem provocar câncer de pele.

 

Além de evitar a insolação, queimaduras, manchas, envelhecimento precoce, flacidez, lesões, entre outras complicações. O Protetor Solar não deve ser utilizado apenas nos dias de sol, deve ser usado todos os dias, até mesmo no inverno. Especialistas da área, afirmam que a eficácia do protetor está diretamente relacionada com a dosagem correta que deve ser aplicada sobre o corpo, levando-se em consideração a cor e o tipo de pele.

 

O dermatologista Thomas Fitzpatrick classificou a pele em 6 tipos e deu dicas de proteção:

 

Tipos 1 e 2: Peles muito brancas e peles brancas. Dica: Para esses tipos de peles, que jamais se bronzeiam e queimam-se com extrema facilidade, recomenda-se o fator de proteção 60, são esses protetores que serão capazes de bloquear 98,5% dos raios ultravioletas;

 

Tipo 3 e 4: Peles ligeiramente morenas e peles morenas. Dica: Já essas peles, contam com uma pequena proteção natural. Queimam-se com facilidade, mas podem ficar bronzeadas e, por isso, podem ser protegidas com o fator de proteção 30 que filtra 96% dos raios ultravioletas;

 

Tipo 5 e 6: Peles muito morenas e peles negras. Dica: Para essas peles, que ficam bronzeadas com facilidade e raramente se queimam, o fator de proteção 15, que filtra 87% dos raios ultravioletas, é o mais indicado.

 

Os especialistas fazem as seguintes recomendações para o uso dos Protetores e Bloqueadores: espalhar no corpo e no rosto, sem esquecer orelhas, pés e pescoço, no mínimo 30ml de protetor; usar sempre a palma das mãos para aplicar o creme ou o gel; passar nova camada após contato com a água; usar o boné que já funciona como fator de proteção 7 para o rosto e 5 para o pescoço. É muito importante se cuidar e não deixar de usar Protetor Solar!

 

O que você achou do nosso artigo sobre melasma? Você teve alguma experiência com isso? Comente conosco no quadro abaixo que vamos ter o maior prazer em interagir com você!

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Tudo sobre Doença do Refluxo Gastroesofágico

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Vez ou outra, todos nós sentimos aquela sensação de queimação no peito ou garganta. Comumente chamada de azia, é um desconforto que faz parte da vida de várias pessoas. O refluxo nada mais é que a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago, constituindo um processo fisiológico normal, com episódios breves que geralmente não causam sintomas ou lesões. 

 

Já a doença é caracterizada por complicações associadas, como esofagite e problemas pulmonares e, nesses casos, a criança ou o adulto deve seguir tratamento medicamentoso.Se você ou seu filho sofre com isso constantemente, já pensou que provavelmente possa ser a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

 

O que é Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

Trata-se de uma doença que ocorre quando a “válvula” entre o estômago e esôfago não se fecha adequadamente e o conteúdo do estômago volta para o esôfago, causando esses sintomas.

 

Essa doença é a mais comum relacionada ao sistema digestivo, ela atinge cerca de 45% da população ocidental, e esta condição afeta principalmente as mulheres e idosos.

 

Qual a causa da doença?

Quando alguém come, a comida passa da garganta para o estômago através do esôfago. Uma vez que a comida está no estômago, um anel de fibras musculares impede que o que a pessoa ingeriu se mova para trás, em direção ao esôfago. Essas fibras musculares são chamadas de esfíncter esofágico inferior (EEI).

 

Se o esfíncter não fechar bem, tudo o que a pessoa comeu, bebeu e até mesmo o suco gástrico usado na digestão pode vazar de volta para o esôfago. Isso é chamado de refluxo gastroesofágico. A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é definida pela presença do refluxo gastroesofágico associada a sintomas ou complicações.

 

Entre as causas pode-se citar hérnia de hiato, hipotonia do esfíncter esofagiano inferior, perda da peristalse do esôfago (contrações musculares coordenadas para conduzir o alimento para o estômago), aumento da secreção gástrica, aumento da pressão intra-abdominal e estômago muito cheio por tempo prolongado.

 

A sensação que o refluxo causa acontece quando, o conteúdo gástrico contraria a gravidade e sobe pelo canal que leva à boca. Um retorno indesejado. Uma possibilidade para isso ocorrer é o estômago demorar tempo demais para esvaziar. Outra é o esfíncter inferior ficar frouxo por causa de abuso de álcool, cigarro…

 

“A obesidade é outro grande causador de refluxo, já que o acúmulo de gordura no abdômen aumenta a pressão no estômago e exige mais do tal esfíncter”, observa o gastroenterologista Fernando Herbella, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Principais fatores de risco para Refluxo

É verdade que o estilo de vida e alguns hábitos no cotidiano podem contribuir para o desenvolvimento da doença, por isso, fique atento à ingestão de bebidas alcoólicas, sobrepeso, gravidez e fumo. E, alguns alimentos também podem estar associados com eventos de refluxo, como: frutas cítricas, chocolate, bebidas com cafeína, frituras e comidas gordurosas, alho e cebola, essências de menta, alimentos apimentados e comidas baseadas em tomate, como molho de macarrão, lasanha e pizza.

 

Alguns fatores são considerados de risco, pois aumentam as chances de uma pessoa apresentar refluxo gastroesofágico:

 

  • Obesidade
  • Gravidez
  • Hérnia de Hiato, em que parte do estômago se move acima do diafragma
  • Tabagismo
  • Asma
  • Diabetes
  • Atraso no esvaziamento do estômago
  • Esclerodermia e outros distúrbios do tecido conjuntivo
  • Uso de certas medicações como betabloqueadores, broncodilatadores, bloqueadores dos canais de cálcio para pressão arterial alta, agonistas dopaminérgicos, sedativos e antidepressivos tricíclicos
  • Alimentação: chocolate, pimenta, frituras, café e bebidas alcoólicas estão entre os itens que, se consumidos em excesso, podem contribuir para o refluxo.

 

Quais os sintomas de refluxo que posso sentir?

Existem sintomas que são característicos da doença de refluxo gastroesofágico. Por exemplo:

  • Azia
  • Dor no peito
  • Regurgitação
  • Tosse seca
  • Rouquidão
  • Dor de garganta
  • Náusea após refeições
  • Afta
  • Pigarro
  • Sinusite
  • Otite
  • Sensação de “bolo na garganta”
  • Erosão dentária.

 

É comum também a sensação de que o alimento pode ter ficado preso na garganta e a pessoa ainda pode sentir os sinais da doença aumentar ao se curvar, inclinar para a frente, ficar deitado ou comer. Os sintomas também costumam ser piores à noite e podem ser aliviados com antiácidos.

 

Percebeu como os sintomas são diversos? Mas os principais continuam sendo azia persistente e a regurgitação de ácidos. Além disso, dor no tórax, rouquidão pela manhã, dificuldades para engolir, tosse seca e mau hálito.  

 

Se você percebe que os sintomas persistem toda semana, é importante procurar o acompanhamento do médico gastroenterologista, que fará exames para diagnóstico, e se necessário prescreverá medicamentos para o tratamento da doença e dos sintomas.

 

Quando procurar ajuda médica?

É importante que você procure um médico gastroenterologista assim que surgirem os primeiros sintomas. E atenção: muitos deles podem ser confundidos com sintomas de outras doenças, então é importante que um médico avalie a sua situação para dar o diagnóstico preciso, além de aliviando os sintomas, também prevenindo ou acompanhando possíveis complicações como úlceras, estreitamentos do esôfago e até câncer.

 

Logo que chegar à consulta, descreva todos os seus sintomas e também tire todas as dúvidas. Aqui enumeramos algumas incertezas que você pode ter e que talvez queira perguntar para o médico, por exemplo:

 

  • Que tipos de exames serão necessários para realizar o diagnóstico?
  • A doença do refluxo gastroesofágico é temporária ou crônica?
  • Terei de fazer restrições à minha dieta?
  • Será necessário realizar uma cirurgia?
  • Quanto tempo em média dura o tratamento?

 

Deve-se esperar que o especialista também lhe faça algumas perguntas como meio de chegar à uma conclusão do teste clínico, tais como:

 

  • Quando os sintomas começaram?
  • Quão intensos eles são?
  • Os sintomas são ocasionais ou contínuos?
  • Eles costumam piorar durante a noite?
  • Você sente-se mal após as refeições?

 

Quando é feito o diagnóstico da Doença do Refluxo?

O diagnóstico da DRGE é realizado através de cuidadosa avaliação dos seus sintomas pelo especialista, que provavelmente, será seguida de exames subsidiários (endoscopia, exame radiológico contrastado do esôfago, cintilografia, manometria, pHmetria de 24 horas, teste terapêutico).

 

Lembre-se que nem sempre é necessária a realização de endoscopia digestiva alta em todos pacientes com DRGE. Em pessoa jovens, com sintomas sugestivos de refluxo e na ausência de sinais de alarme (dor ou dificuldade para engolir, anemia, emagrecimento, vômitos importantes e história de câncer na família), pode-se optar por realizar tratamento empírico, com medicamentos e dieta, por até oito semanas e observar se há uma melhora efetiva da doença.

 

Caso isso não aconteça, exames complementares como a endoscopia digestiva alta devem ser feitos a fim de avaliar a gravidade da doença e excluir alterações mais graves como úlceras, estenose, esôfago de Barrett e câncer.

 

O refluxo de ácido para o esôfago também costuma ser um critério bastante utilizado para fazer o diagnóstico. Para medi-lo, o médico usará um medidor que será inserido no interior do esôfago do paciente. Este medidor verificará a quantidade de ácido presente no tubo, enviando as respostas para um computador. Este exame é conhecido como phmetria esofagiana.

 

Podem ainda ser necessários outros exames como a esofagomanometria (para estudar a motilidade esofagiana e o tônus do esfíncter esofagiano inferior) e a impedanciometria esofágica (detecta inclusive o refluxo não ácido pela medida das variações na resistência elétrica dentro do esôfago).

 

Como é feito o tratamento?

Depois do diagnóstico fechado, o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico pode ser feito de maneiras diversas:

 

  • Ajustes na dieta e medidas posturais são os mais comumente adotados;
  • Uso de antiácidos, antagonistas H2, inibidores de bomba de prótons, agentes procinéticos e relaxadores do fundo gástrico
  • Cirurgias antirrefluxo como a fundoplicatura de Nissen são usadas em casos selecionados, considerando idade do paciente, sintomas, características anatômicas e funcionais do esôfago, complicações do refluxo e preferências do paciente. Esta cirurgia envolve o esôfago com a parte do estômago que está mais próxima e o costura como um fundo gástrico ao redor do esôfago distal, formando uma válvula antirrefluxo. Geralmente a cirurgia é feita por via laparoscópica. Apesar da mortalidade associada à cirurgia ser inferior a 1%, até um quarto dos pacientes apresenta sintomas no pós-operatório como dificuldade de engolir e sensação de distensão no estômago, com dificuldade de arrotar. Além disso, após um período de 10 anos, a maioria dos pacientes volta a usar medicamentos para o tratamento da DRGE.

Principais medicamentos prescritos para o refluxo

É importante esclarecermos também neste artigo que, somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Por isso indicamos que você siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. 

 

Também não deve interromper o uso do medicamento sem consultar um médico antes. 

 

Como possuem indicações precisas e efeitos colaterais que incluem diarreia, vômitos, pólipos gástricos, hipomagnesemia, aumento no risco de infecções gastrointestinais e pneumonias, o uso de medicamentos deve ser feito apenas com prescrição médica.

 

Comecemos falando dos antiácidos, que agem tamponando diretamente o ácido presente no estômago e têm como efeito colateral mais comum a alteração do hábito intestinal. Tem rápido início de ação, mas o efeito apresenta curta duração. Normalmente, são administrados após as refeições.

 

Já os antagonistas H2 (como a ranitidina) e os inibidores de bomba de prótons (omeprazol, por exemplo) inibem a produção de ácido, tendo um tempo de ação mais prolongado que o dos antiácidos. Seus efeitos adversos incluem cefaleia, diarreia, constipação, alteração de eletrólitos e risco aumentado de gastroenterite e pneumonias.

 

Também usam-se os procinéticos, que aceleram a velocidade com que o alimento é transferido do estômago para o duodeno. Entre os efeitos adversos destes, podemos citar alterações neurológicas, hormonais e arritmias cardíacas. Por isso, deve-se ter cuidado com interações medicamentosas e com certos grupos de pacientes mais susceptíveis a esses efeitos colaterais, como crianças e idosos.

 

Montamos uma lista com os medicamentos mais usados para o tratamento de alguns sintomas da doença do refluxo gastroesofágico. Acompanhe:

 

  • Dexilant
  • Digedrat
  • Digeplus
  • Digesan
  • Digestil (comprimidos)
  • Digestil (gotas)
  • Domperidona
  • Droxaíne
  • Esomeprazol Magnésio
  • Omeprazol
  • Bromoprida
  • Label
  • Lansoprazol
  • Motilium
  • Nexium
  • Pantoprazol
  • Rabeprazol
  • Trimebutina
  • Ondansetrona
  • Luftagastropro
  • Magnésia bisurada
  • Simeco Plus.

Refluxo em bebês

Sabemos que o refluxo em bebê é um sintoma angustiante para todos os pais que se preocupam com o bem-estar e com a saúde da criança. É possível observar que a condição pode apresentar irritação e dor, provocando dificuldades para o bebê se acalmar, dormir ou se alimentar.

 

Apesar da angústia e preocupação que isso causa nos pais, a condição é encarada com tranquilidade pela maioria dos médicos. Eles dizem que é habitual e que, com o desenvolvimento infantil, a tendência é diminuir. No entanto, ainda que seja uma característica natural e cesse ao decorrer dos meses na maioria dos casos, em outros a sorte não é tão grande assim, e isso é um fato que pode afetar a saúde do bebê.

O que os pais devem fazer?

Segundo o gastropediatra Luiz Henrique Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, por volta de 67% dos bebês entre 2 e 5 meses têm refluxo. Em 21% a situação persiste entre os 6 e 7 meses. E apenas em 5% dos casos o quadro continua após o primeiro ano de vida.

Agora podemos ter dúvidas de como acontece e qual a melhor maneira de agir, por mais que os números nos primeiros meses de vida sejam expressivos, alguns pais ainda se sentem inseguros e com dúvidas na hora de agir. Enumeramos as principais delas, veja:

Por que acontece o refluxo no bebê?

Acontece devido a uma adaptação no processo de digestão. Assim como nos adultos, quando o bebê se alimenta, a comida passa pela boca, desce pela faringe, depois passa pelo esôfago e chega ao estômago. Se acontecer do esfíncter do pequeno abrir antes da hora, parte do conteúdo presente no estômago pode voltar, ocasionando o refluxo.

 

Quando a criança é muito nova, ela ainda não tem o sistema digestivo bem desenvolvido. As contrações que ocorrem durante o processo de digestão ainda são descoordenadas, o esfíncter ainda é um músculo frágil nesse período e a criança se alimenta só de líquidos. 

 

Por esses motivos, o refluxo em geral acontece e o bebê é mais propenso a apresentar desconforto em relação a isso. Em algumas situações, pode ocorrer dele ter alergia ou intolerância à lactose, substância presente também no leite materno e que, nesse caso, dificulta a digestão.

Quais os sintomas?

Você deverá perceber normalmente que o bebê, apresenta irritabilidade intensa após as mamadas, pode ter dor, como cólicas, assim como dificuldade em dormir ou em se alimentar. Quando acontecem vômitos, pode sentir irritação na garganta, tosse crônica, engasgos e até mesmo pausas respiratórias.

Qual a diferença entre refluxo e regurgitação?

A diferença é simples: a regurgitação é uma consequência do refluxo, que se apresenta como a volta do alimento para a boca, em geral em pequena quantidade. O refluxo nem sempre é visível e representa a volta do alimento apenas para o esôfago. Então, para regurgitar, o bebê precisa ter tido o refluxo antes. 

 

Se ele vomitar um pouco depois de mamar pode ser normal, devido à imaturidade do seu sistema digestivo. Por isso que recomenda-se ter uma fralda de pano sempre por perto e colocá-lo para arrotar depois da amamentação.

Que problemas o refluxo pode causar?

Por ter o alimento indo em direção contrária de forma constante, é possível que se provoque irritação e lesão no esôfago, o que causa dor, mal-estar, azia e queimação no peito. Em situações mais críticas pode haver infecção no canal que passa o alimento e problemas no pulmão, como asma e bronquite. Podem surgir ainda aftas na boca e mau hálito, além dos dentes perderem a calcificação.

 

Inflamações no ouvido, dificuldade para mamar e para ganhar peso também podem estar entre os problemas apresentados por bebês e crianças que têm refluxo.

Existe tratamento para o refluxo em bebê?

Acalme-se. Os casos mais leves de refluxo podem ser prevenidos apenas com medidas posturais/comportamentais, como: reduzir o tempo das mamadas, evitar balançar ou trocar a fralda do bebê logo após as refeições, achar uma posição adequada para a hora da amamentação, evitar roupas que apertem a barriga da criança, colocá-la para arrotar por mais tempo após as mamadas e usar um travesseiro anti-refluxo.

 

Já os casos mais sérios, o tratamento deve ser feito por meio medicamentoso e em geral orientado por um médico especialista. A partir dos sintomas e da intensidade deles, a terapêutica será conduzida por esse médico.

 

Se ficar comprovado que o bebê tem intolerância à lactose, por exemplo, só o fato de retirá-la da alimentação já pode aliviar os sintomas. Em outras ocasiões, pode ser necessário modificar a dieta do bebê, da lactante e ainda ter ajuda de uma medicação específica.

 

O próprio Ministério da Saúde afirmou que, mais de 50% das crianças demonstram melhora ou resolução dos sintomas com medidas conservadoras que incluem alimentos espessos, fracionamento de refeições, não exposição à fumaça do tabaco, posição vertical após alimentação e o tratamento medicamentoso tem por base a supressão ácida

Como é feito o diagnóstico do refluxo no bebê?

Um dos primeiros sinais que o pediatra ou especialista vai avaliar é se o bebê está ganhando peso adequadamente. Depois avaliará se o paciente golfa com frequência, em que quantidade e se apresenta irritabilidade após as mamadas ou não. Feito isso, ele pode pedir exames de acordo com os sintomas relatados pelos pais ou iniciar prova terapêutica com medicação antirrefluxo.

Quando devo levar o bebê ao médico?

O recém nascido deve ser acompanhado mensalmente por um pediatra e é esse profissional que, em geral, suspeita e faz o diagnóstico, podendo inclusive encaminhar para um gastropediatra, caso ache necessário. É muito importante manter as consultas periódicas com o pediatra e entrar em contato com esse profissional caso os pais notem alguma mudança de comportamento da criança.

 

Não se esqueça, espera-se que a partir dos 6 meses a condição diminua de frequência.

Portanto, atente-se aos seguintes sintomas:

 

  • o bebê parece irritado durante a amamentação;
  • chora frequentemente;
  • vômitos após mamar;
  • dificuldade para pegar no sono, como se estivesse inquieto com algo;
  • mau hálito;
  • tosse;
  • problema persistente após os 6 meses;
  • dores de garganta ou de ouvido frequentes;
  • perda de peso;
  • peito com chiado ao respirar;
  • baba excessiva.

 

A partir do momento que é feito o diagnóstico, o tratamento pode ser mais direcionado, com diminuição dos sintomas que causavam irritação.

Qual o prognóstico das pessoas com a DRGE?

Se existem fatores causais para a sua Doença do Refluxo Gastroesofágico e estes são resolvidos, pode-se obter a “cura” da doença. Por exemplo, em casos de obesidade, a perda de peso pode resolver o problema. 

 

Quando o refluxo é causado pela gestação, ao término desta, é provável que os sintomas parem. No caso da hérnia de hiato e hipotonia do esfíncter esofagiano inferior, a cirurgia pode eventualmente curar o paciente. Caso esteja associado a medicamentos como betabloqueadores, broncodilatadores, bloqueadores dos canais de cálcio, agonistas dopaminérgicos, sedativos e antidepressivos tricíclicos, o plano terapêutico deve ser revisto por um médico. 

 

No caso de gastroparesias após infecções, o retorno da contratilidade normal do estômago tende a cessar a doença. Nos demais casos, a DRGE é uma enfermidade crônica, de forma que o objetivo do tratamento não visa a cura da doença, mas sim o controle dos sintomas e a prevenção de complicações como úlceras, estreitamentos do esôfago e câncer.

 

A maioria das pessoas responde a medidas não cirúrgicas, como mudanças no estilo de vida e medicamentos. Porém, alguns pacientes precisam continuar tomando remédios para controlar os sintomas.

 

Confira sugestões que os médicos recomendam que podem ajudar na recuperação e durante o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico:

 

  • Manter uma dieta sempre saudável e balanceada
  • Evitar usar roupas muito apertadas
  • Evitar o consumo de alimentos e bebidas que possam contribuir para um quadro de azia, como álcool, cafeína, bebidas gasosas, chocolate, frutas e sucos cítricos, refrigerantes, tomates, molhos de tomate, alimentos picantes ou gordurosos, menta e hortelã
  • Alimentar-se a cada 3 horas com refeições menos volumosas
  • Comer devagar
  • Não deitar-se após as refeições
  • Dormir com a cabeceira da cama elevada em 15 a 18 cm, permitindo que o material refluído para o esôfago retorne prontamente ao estômago
  • Evitar o fumo e o consumo exacerbado de bebidas alcoólicas
  • Beber muita água no intervalo entre as refeições
  • Reduzir o estresse

 

Existem complicações do refluxo?

Dependendo da quantidade de fluidos que dão ré no estômago e da altura atingida, eles favorecem danos a outras áreas, como a boca, a laringe, a faringe e o esôfago. E isso pode desencadear, com o tempo, condições mais sérias, como agravamento de asma e sinusite, desgastes dentários, doenças pulmonares e até distúrbios do sono.

 

Se não for tratada, a doença do refluxo gastroesofágico pode causar problemas mais graves para o paciente, como:

 

  • Esôfago de Barrett (uma alteração no revestimento do esôfago que pode aumentar o risco de câncer)
  • Broncoespasmo (irritação e espasmo das vias respiratórias devido ao suco gástrico) e asma
  • Fibrose pulmonar
  • Tosse ou rouquidão crônica
  • Problemas dentais
  • Úlcera esofágica
  • Inflamação do esôfago
  • Infecções de vias aéreas superiores como sinusite e otite
  • Estrangulamento (um estreitamento do esôfago devido à cicatrização da inflamação).

Como se dá a prevenção? É possível evitar desenvolver o refluxo?

Algumas medidas comportamentais também podem ser tomadas para minimizar os sintomas e riscos de desenvolver a doença, ou seja, parar de fumar, parar o consumo de bebidas alcoólicas, perda de peso, fracionar as refeições (pequenas quantidades diversas vezes ao dia), vestir roupas folgadas, evitar deitar-se até 3 horas após uma refeição, elevar a cabeceira da cama cerca de 15 a 20 centímetros do chão, usando blocos de madeira embaixo dos pés da cama. Além dessas, alguns alimentos devem ser evitados como bebidas gasosas que contém cafeína, como os refrigerantes de cola, por exemplo,  chocolate e hortelã, comidas apimentadas, gordurosas, como a pizza, alimentos ácidos como laranjas e tomates, frituras e alimentos muito cremosos também.

 

Manter um peso saudável e fazer check-ups frequentes com um médico é uma boa forma de prevenir não só a doença do refluxo gastroesofágico, como também outras doenças do trato digestivo. Evitar o fumo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também pode ajudar a impedir a doença.

 

Estudo que mostra a alimentação como influenciadora direta no refluxo

Não adianta, se você comeu aquela pizza deliciosa e, em poucos minutos, veio uma imensa queimação; ou então, ao saborear a macarronada, parece que ela fica o dia todo parada na sua garganta. Essas duas situações já chegaram a acontecer com você? 

 

Os sintomas de azia e má digestão são tão comuns que muita gente já até aprendeu a conviver com eles – claro que, contando com estoques de antiácidos no armário e truques caseiros, não é mesmo? 

 

Percebemos que a recorrência e outras características incômodas, como regurgitação, dores no peito e na garganta, tosse seca, rouquidão e pigarro, indicam que o problema é mais complicado do que se imagina: falamos da doença do refluxo, que afeta 12% da nossa população, o que dá mais ou menos 20 milhões de brasileiros.

 

Por isso, não é apropriado demorar na busca por orientação médica, caso você esteja passando por isso. 

 

E acreditem, para pesquisadores do Hospital Phelps, em Nova York, nos Estados Unidos, uma alternativa para encarar o tratamento desta condição,  seria investir em uma dieta inspirada na do Mediterrâneo, abastecida de frutas, verduras, grãos e oleaginosas. 

 

Eles ainda concluíram que os ganhos não param aí. Segundo os pesquisadores, os ajustes à mesa também contribuíram para a perda de peso – alguns indivíduos perderam quatro quilos em algumas semanas – e melhoraram em outras condições crônicas, como diabetes e problemas cardiovasculares. 

 

Benefícios dos Inibidores da bomba de prótons para tratamento do refluxo

Os inibidores da bomba de prótons (IBP) – omeprazol, pantoprazol, lansoprazol, rabeprazol, esomeprazol e tenatoprazol – suprimem a secreção de ácido gástrico por meio de inibição específica da enzima H+/K+-ATPase na superfície secretora da célula parietal gástrica. 

Embora haja diferenças farmacocinéticas, todos os representantes dessa classe são similares entre si, reduzindo em até 95% a produção diária de ácido gástrico. A supressão ácida exerce papel essencial no manejo de doenças pépticas relacionadas à acidez gástrica. 

 

Os IBP apresentam eficácia definida no tratamento de manifestações e complicações de doença péptica, doença do refluxo gastroesofágico (tratamento de escolha), tratamento sintomático e  cicatrização de úlceras pépticas induzidas por uso crônico de anti-inflamatórios não-esteróides (AINE), prevenção de lesões gastrintestinais induzidas por uso crônico de AINE e coadjuvante na redução de recorrência de úlceras pépticas

induzidas por Helicobacter pylori.

 

Os IBP são especialmente indicados em pacientes com hipergastrinemia, síndrome de Zollinger-Ellison, úlceras pépticas duodenais refratárias a antagonistas H2e no tratamento

prolongado de Esôfago de Barrett. Apesar das controvérsias, há benefício provável no tratamento de dispepsia que se manifesta com pirose e regurgitação. Porém, não há evidência de eficácia em tratamento e prevenção secundária de sangramento digestivo alto (SDA) e em prevenção primária de sangramento digestivo alto por úlcera de estresse.

 

Por que em alguns casos se determina o uso contínuo de inibidores da bomba de prótons? 

 

Há situações crônicas que justificam o uso contínuo de IBP. Porém, para a maioria dos pacientes cujos sintomas gastrintestinais são persistentes, é possível o tratamento intermitente com IBP. Para a DRGE especificamente, vamos discutir brevemente o que podem justificar o uso contínuo de IBP.

 

É um dos distúrbios gastrintestinais mais prevalentes. Estudos populacionais mostram que até 15% dos indivíduos apresentam pirose e/ou regurgitação pelo menos uma vez por semana e 7%, diariamente. Os sintomas são causados por refluxo retrógrado de ácido e conteúdo gástrico para o esôfago por incompetência das estruturas de restrição mecânica na junção gastroesofágica. 

 

Os IBP são mais eficazes no alívio dos sintomas e mais comumente usados. O tratamento durante oito semanas promove cicatrização da esofagite erosiva em 90% dos casos. Os pacientes refratários podem dobrar a dose do IBP e administrá-lo duas vezes ao dia, antes das refeições.

 

O uso contínuo de IBP é relativamente seguro, mas requer que médicos e farmacêuticos monitorem os pacientes adequadamente e notifiquem a ocorrência de eventos adversos à gerência de risco hospitalar, ao CVS local, ou a Anvisa. 


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