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Roacutan – Para que Serve, Como tomar e seus efeitos colaterais

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Falemos hoje sobre um medicamento bastante utilizado já a alguns anos. O Roacutan é fabricado e disponibilizado pelo laboratório Roche e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de produtos anti-acne. Saiba agora mesmo para que ele serve, como tomar, quais os seus efeitos colaterais e onde comprá-lo.

Apresentação de Roacutan

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Cápsulas gelatinosas de 10 mg em caixa com 30 cápsulas.

 

Cápsulas gelatinosas de 20 mg em caixa com 30 cápsulas.

Composição

Cada cápsula de Roacutan 10 mg contém:

 

  • Isotretinoína: 10 mg

 

Cada cápsula de Roacutan 20 mg contém:

 

  • Isotretinoína: 20 mg

 

Excipientes: óleo de soja, cera amarela, óleo de soja hidrogenado, óleo de soja parcialmente hidrogenado,gelatina, glicerol 85%, Karion 83, dióxido de titânio e óxido de ferro vermelho.

Para que serve Roacutan?

Roacutan é indicado para o tratamento de formas graves de acne (nódulo-cística e conglobata ou acne com risco de cicatrizes permanentes) e quadros de acne resistentes a tratamentos anteriores (antibióticos sistêmicos e medicamentos de uso tópico).

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Roacutan?

Roacutan contém em sua fórmula uma substância derivada da vitamina A – a isotretinoína. A melhora clínica da acne grave está associada à diminuição da atividade e à redução do tamanho das glândulas produtoras de sebo.

 

O tempo médio de início de ação farmacológica com resultado clínico é variável, mas estimado entre 8 e 16 semanas.

Quais as contraindicações e riscos de Roacutan?

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

 

Atenção – risco para mulheres grávidas. Causa graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do feto.

 

Este medicamento é contraindicado a pacientes no período de lactação.

 

Roacutan é contraindicado a pacientes com alergia à isotretinoína ou a qualquer substância contida na cápsula. Roacutan contém óleos de soja, portanto, está contraindicado a pacientes alérgicos à soja. 

 

Roacutan não deve ser administrado a pacientes alérgicos a parabenos (usados como conservantes de cápsula gelatinosa). Também está contraindicado aos pacientes com aumento excessivo de vitamina A no organismo antes do início do tratamento, a pacientes que usam tetraciclinas e derivados e a pacientes com valores lipídicos sanguíneos excessivamente elevados.

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência hepática (vide item Precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo).

Precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo

Distúrbios do fígado e vesícula biliar

A função do fígado ou enzimas deve ser examinada antes e 1 mês após o início do tratamento e, subsequentemente, a cada três meses ou mais frequentemente, se houver indicação médica. Quando os níveis das enzimas se alteram significativamente, pode ser necessária redução da dose ou interrupção do tratamento.

Metabolismo lipídico

Os lípides no sangue (em jejum) também devem ser examinados antes, um mês após e, subsequentemente, a cada três meses ou mais frequentemente, se houver indicação clínica. Os lípides no sangue geralmente retornam ao normal ao se reduzir a dose ou descontinuar o tratamento. As alterações nos lípides no sangue podem responder a medidas dietéticas.

Recomenda-se o controle de elevações clinicamente significativas de triglicérides no sangue, pois níveis maiores que 800 mg/dL estão relacionados, às vezes, com pancreatite aguda, potencialmente fatal (vide item Reações adversas). Portanto, Roacutan deve ser descontinuado caso ocorra aumento dos triglicérides no sangue incontrolável ou sintomas sugestivos de pancreatite.

Distúrbios psiquiátricos

Depressão, sintomas psicóticos (problemas de percepção, julgamento, raciocínio e de comportamento), raras tentativas de suicídio e suicídio foram relatados nos pacientes tratados com Roacutan

 

Embora uma relação causal não tenha sido estabelecida, cuidados especiais precisam ser tomados, se você tiver histórico de depressão, e deve ser supervisionado quanto à ocorrência de sinais de depressão e encaminhado para tratamento apropriado, se necessário. A interrupção de Roacutan pode não resultar em alívio dos sintomas, e a avaliação psicológica ou psiquiátrica pode ser necessária.

Distúrbios do musculoesquelético e tecido conectivo

Alterações ósseas, incluindo fechamento precoce de epífises (parte dos ossos longos relacionada ao crescimento), hiperostose (aumento de volume no osso) e calcificações de tendões e ligamentos têm ocorrido após vários anos de administração de altas doses para tratamento de desordens da queratinização. A dose diária é cumulativa, e a duração do tratamento desses pacientes geralmente excede àquela recomendada para o tratamento da acne. Dessa forma, uma avaliação cuidadosa do risco / benefício deve ser realizada para cada paciente.

 

Dores musculares e nas articulações podem ocorrer e podem estar associadas com redução da tolerância ao exercício intenso. Aumentos isolados de creatinofosfoquinase (CPK) sérica têm sido relatados em pacientes tratados com Roacutan, particularmente aqueles sob atividade física intensa.

Distúrbios do sangue

Diminuição da contagem de células vermelhas, diminuição da contagem de células brancas [incluindo neutropenia grave (diminuição do número de neutrófilos no sangue) e raros relatos de agranulocitose (redução de glóbulos brancos)]. Roacutan deverá ser interrompido se ocorrer redução clinicamente significativa na contagem de células brancas.

Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo

Pioras agudas do quadro de acne são ocasionalmente vistas no período inicial do tratamento (usualmente de 7 – 10 dias) e, geralmente, não necessitam de ajuste de dose.

Evite exposições à luz solar e aos raios ultravioleta. Quando necessário, utilize fatores de proteção elevados com FPS superior a 15.

Você deve evitar o uso associado de agentes descamativos ou esfoliantes na pele, por causa do risco de irritação da pele.

 

Dermabrasão agressiva e tratamentos cutâneos com laser devem ser evitados, quando em uso de isotretinoína e até cinco ou seis meses após o tratamento, por causa do risco de cicatrização alterada (cicatriz espessada) em áreas atípicas e de, mais raramente, alterações da cor da sua pele nas áreas tratadas.

 

Evite fazer depilação mecânica (com cera) durante e pelo menos por um período de seis meses após o tratamento, por causa da possibilidade de esfolar a pele, com formação de cicatriz ou dermatite.

 

Utilize emolientes / hidratantes labiais no início e durante o tratamento, para evitar o ressecamento labial.

 

Reações graves na pele (por exemplo, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) associadas ao uso de Roacutan têm sido reportadas pós-comercialização. Esses eventos podem ser graves e resultar em morte, eventos com risco de vida, hospitalização ou incapacidade. Você deve ser cuidadosamente monitorado para reações graves na pele, e Roacutan deve ser descontinuado se necessário.

Distúrbios visuais

Problemas visuais devem ser cuidadosamente monitorados. Ressecamento ocular, blefarite (inflamação na borda da pálpebra), conjuntivite, opacidades nas córneas, diminuição da visão noturna e ceratite geralmente são resolvidos após descontinuação do tratamento. O ressecamento ocular pode ser minimizado com o uso de lubrificantes oculares e lágrimas artificiais. 

 

Por causa da possibilidade de ocorrer ceratite, pacientes com ressecamento ocular devem ser monitorados. Se você tiver dificuldades visuais, procure seu médico para avaliação oftalmológica, e ele poderá considerar a suspensão de Roacutan. Pode ocorrer intolerância a lentes de contato, e, por isso, você precise usar óculos durante o tratamento.

Hipertensão intracraniana benigna

Casos raros de hipertensão intracraniana benigna (“pseudotumor cerebral”) têm sido relatados, alguns com uso concomitante de tetraciclinas (vide item Principais interações medicamentosas). Sinais e sintomas de hipertensão intracraniana benigna incluem dor de cabeça, náuseas, vômitos, distúrbios visuais e edema de papila. Se você apresentar sinais e sintomas da hipertensão intracraniana benigna, procure seu médico, pois o uso de Roacutan deve ser interrompido imediatamente. Portanto, tratamento concomitante com tetraciclinas deve ser evitado.

Distúrbio gastrintestinal

Roacutan tem sido associado com doença inflamatória intestinal (incluindo inflamação intestinal regional e doença de Crohn) em pacientes sem história prévia de desordens intestinais. Se você apresentar diarreia grave (hemorrágica), procure seu médico, pois o uso de Roacutan deve ser descontinuado imediatamente.

Reações alérgicas

Reações anafiláticas (alergia sistêmica) têm sido raramente relatadas e apenas após exposição prévia a retinoides. Reações alérgicas cutâneas são relatadas raramente. Casos graves de vasculite (inflamação dos vasos) alérgica, geralmente com púrpura (hematomas e equimoses) das extremidades e envolvimento de outros órgãos que não a pele, têm sido relatados. Em casos de reações alérgicas graves, procure seu médico, pois será necessária a interrupção do tratamento e monitoração cuidadosa.

Precauções para grupos de pacientes especiais

Se você apresenta diabetes, obesidade, alcoolismo ou distúrbios do metabolismo lipídico e está sob tratamento com Roacutan, pode ser necessário realizar exames dos valores lipídicos e glicemia mais frequentemente.

 

Se você é portador ou tem suspeita de diabetes, recomenda-se a verificação frequente dos níveis da glicose sanguínea. Altos níveis sanguíneos de glicose em jejum e novos casos de diabetes foram diagnosticados durante a terapêutica com Roacutan.

Pacientes pediátricos

O uso de Roacutan em pacientes com idade inferior a 12 anos não foi estudado.

Pacientes idosos

Os estudos com isotretinoína em pacientes acima de 65 anos são experimentais em outras condições que não a acne. Como pacientes idosos podem apresentar diminuição da função renal e dislipidemias decorrentes da idade, recomenda-se acompanhamento e monitorização frequente dos níveis séricos de creatinina, colesterol, triglicérides e da função renal.

Pacientes do sexo masculino

Os dados atuais mostram que os níveis de exposição materna ao sêmen e fluido seminal em usuários de Roacutan não são suficientes para representar risco de teratogenicidade.

Os pacientes do sexo masculino devem ser orientados a não repassar a medicação a outras pessoas, principalmente do sexo feminino.

 

Precauções adicionais

Nunca repasse o medicamento a outras pessoas e devolva as cápsulas não utilizadas ao farmacêutico responsável no final do tratamento.

 

A doação de sangue deve ser evitada durante e até um mês após o término do tratamento com Roacutan

 

Microdoses de progesterona como método contraceptivo podem ser inadequadas durante o tratamento com Roacutan.

 

Roacutan não deve ser utilizado por outras vias que não a recomendada nesta transcrição da bula.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Por causa da possibilidade de diminuição da visão noturna, você deve tomar cuidado ao dirigir veículo ou operar máquinas.

 

Até o momento, não há informações de que isotretinoína possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

Interações medicamentosas de Roacutan

Você deve evitar o uso conjunto de Roacutan e vitamina A, pois os sintomas do aumento excessivo de vitamina A podem ser intensificados.

 

Como o uso de tetraciclinas e derivados com Roacutan pode causar elevação na pressão intracraniana (com sintomas como cefaleia, náuseas, vômitos e distúrbios visuais), sua combinação é contraindicada.

 

O tratamento conjunto de Roacutan com carbamazepina ou fenitoína pode resultar em redução na concentração plasmática de carbamazepina ou fenitoína, sendo recomendado o controle dos níveis séricos desses fármacos durante o tratamento com isotretinoína.

Uso de Roacutan na gravidez e amamentação

Roacutan é teratogênico, isto é, pode ocasionar graves defeitos físicos ao feto (envolvendo em particular o sistema nervoso central, o coração e os grandes vasos sanguíneos), quando ocorrer gravidez durante o seu uso ou mesmo até um mês após a interrupção do tratamento, independentemente da quantidade de medicação ou tempo de tratamento. Por esse motivo, Roacutan não deve ser tomado por mulheres grávidas ou que possam engravidar. Há também risco elevado de aborto espontâneo.

 

Roacutan é contraindicado a mulheres com potencial de engravidar a menos que elas satisfaçam todas as condições a seguir:

 

  • Ter acne grave resistente às terapêuticas convencionais; 
  • Ser confiável na compreensão e cumprimento das instruções; 
  • Ser informada pelo médico sobre o perigo de engravidar durante e até 1 mês após o término do tratamento com Roacutan
  • Ser advertida sobre a possibilidade de falha do método anticoncepcional; 
  • Confirmar que compreendeu as precauções; 
  • Ser capaz de usar medidas contraceptivas eficazes mandatórias; 
  • Usar contracepção eficaz sem interrupção durante 1 mês antes do início do tratamento com Roacutan, durante o tratamento e até 1 mês após a descontinuação do tratamento; 
  • Ter teste de gravidez confiável negativo no mínimo 11 dias antes de iniciar o tratamento. Recomenda-se fortemente a repetição mensal do teste de gravidez; 
  • Iniciar a terapêutica com Roacutan somente no segundo ou terceiro dia do próximo ciclo menstrual normal; 
  • No caso de repetição do tratamento, você deverá também utilizar as mesmas medidas anticoncepcionais eficazes e de modo contínuo 1 mês antes, durante e até 1 mês após o tratamento com Roacutan, e os mesmos testes confiáveis de gravidez devem ser realizados; 
  • Ter entendido as precauções e confirmado seu entendimento e sua vontade de se submeter a medidas contraceptivas confiáveis, como foi explicado. 

 

Mesmo pacientes do sexo feminino que normalmente não utilizam métodos anticoncepcionais, por causa do histórico de infertilidade (exceto no caso de retirada do utero) ou que dizem não apresentar atividade sexual devem usar medidas contraceptivas eficazes enquanto receberem isotretinoína, seguindo as instruções citadas anteriormente.

 

Caso ocorra gravidez durante o tratamento com Roacutan ou durante o mês seguinte após sua interrupção, o seu médico deverá ser imediatamente informado.

 

Roacutan pode passar para o leite materno, e, por esse motivo, se você estiver amamentando informe seu médico e não tome este medicamento.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Roacutan

Roacutan deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Armazenado na embalagem original, o produto se encontra protegido da luz e da umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com prazo de validade vencido.

 

Nunca repasse o medicamento a outras pessoas e devolva as cápsulas não utilizadas ao farmacêutico responsável no final do tratamento.

 

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser desprezados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

 

O conteúdo das cápsulas de Roacutan apresenta aparência de uma suspensão homogênea, de cor amarelo-escura. Roacutan não apresenta características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outras cápsulas gelatinosas moles.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Roacutan

As cápsulas de Roacutan devem ser administradas por via oral, durante as refeições, uma ou duas vezes ao dia.

 

Este medicamento não deve ser aberto, cortado ou mastigado.

 

Roacutan somente deve ser prescrito por médicos que tenham experiência no uso de retinoides sistêmicos e entendam o risco de teratogenicidade associado ao tratamento com isotretinoína.

 

Pacientes do sexo masculino e feminino devem receber cópia do guia do paciente e guia de contracepção.

 

A resposta terapêutica a Roacutan e seus efeitos adversos são dose-dependentes, variando de acordo com o paciente. Há necessidade de ajuste individual da dose durante o tratamento.

 

O tratamento com Roacutan deve ser iniciado com 0,5 mg/kg diário. Para a maioria dos pacientes, a dose varia de 0,5 – 1,0 mg/kg/dia. Pacientes com doença muito grave ou com acne no tronco podem necessitar de doses diárias maiores, até 2,0 mg/kg.

 

A dose acumulada (soma de todos os comprimidos ingeridos ao longo do tratamento) de 120 – 150 mg/kg por tratamento tem sido documentada para aumentar as taxas de melhora da acne e prevenir o reaparecimento da acne. A duração do tratamento varia em função da dose diária. Diminuição completa dos sintomas ou resolução da acne ocorre geralmente entre 16 – 24 semanas de tratamento.Em pacientes que apresentam intolerância grave à dose recomendada, o tratamento pode ser mantido com doses menores e, consequentemente, durante um período maior de tratamento.

 

Na maioria dos pacientes, a resolução completa da acne é obtida com um único curso de tratamento.

 

No caso de recorrência evidente, um novo curso de tratamento com Roacutan deve ser prescrito, com a mesma dose diária e dose acumulada. Como ainda pode ser observada melhora da acne até oito semanas após o término do tratamento, o novo tratamento não deve ser reiniciado antes desse período.

 

Em pacientes com insuficiência renal grave, o tratamento deve ser iniciado com dose menor (por exemplo,10 mg/dia) e ajustado individualmente de acordo com a tolerabilidade.

 

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

No caso de omissão ou esquecimento de dose por um dia, deve-se ingerir a dose prescrita normalmente no dia seguinte, não devendo ser dobrada a dose.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Reações adversas de Roacutan

Roacutan só deve ser usado quando receitado por um médico. Além disso, seu uso pode ocasionar efeitos colaterais que exigem acompanhamento médico constante. Roacutan não deve ser repassado a ninguém.

 

Alguns efeitos adversos de Roacutan são dose-dependentes. Com a dose recomendada, o risco/benefício é geralmente aceitável, considerando a gravidade da doença. Os efeitos adversos são geralmente reversíveis, com a alteração da dose ou interrupção do tratamento, e alguns podem persistir após a suspensão da medicação.

 

Os eventos adversos listados a seguir refletem a experiência de estudos de investigação e de pós-comercialização.

 

A relação de alguns desses eventos com a terapia com Roacutan é desconhecida. Muitos desses efeitos são semelhantes àqueles observados em pacientes que utilizam altas doses de vitamina A (ressecamento da pele e mucosas, por exemplo, dos lábios, da passagem nasal e dos olhos).

 

Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): anemia, aumento nas plaquetas ou diminuição da contagem plaquetária (trombocitopenia), elevação da taxa de sedimentação, blefarite (inflamação na borda da pálpebra), conjuntivite, irritação ocular, ressecamento ocular, elevações transitórias e reversíveis de transaminases hepáticas, fragilidade cutânea, prurido (coceira na pele), ressecamento da pele e dos lábios, mialgia (dores musculares), dores articulares, lombalgia (dor na região lombar), aumento de triglicérides e colesterol séricos, diminuição de HDL.

 

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): neutropenia(diminuição do número de neutrófilos no sangue), dor de cabeça, ressecamento da mucosa nasal, hematúria (presença de sangue na urina), proteinúria.

 

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): depressão, reações alérgicas da pele, hipersensibilidade sistêmica, alopecia reversível (queda temporária de cabelos e pelos).

 

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções bacterianas locais ou sistêmicas por microrganismos gram-positivos (Staphylococcus aureus), linfadenopatia (crescimento de um ou mais gânglios, especialmente dos situados no pescoço, axilas e virilha), diabetes mellitus, células brancas na urina, hiperuricemia (aumento dos valores do ácido úrico no sangue), aumento da pressão intracraniana, alterações comportamentais, tentativa de suicídio, suicídio, convulsões, tontura, insônia, letargia (temporária e completa da sensibilidade e do movimento), parestesia, desmaio, distúrbios visuais, catarata lenticular, visão turva, distúrbios visuais de cor (reversível com a descontinuação), intolerância a lentes de contato, opacidade da córnea, distúrbios da adaptação ao escuro (visão noturna diminuída), ceratite, fotofobia, papiledema como sinal de hipertensão intracraniana benigna, redução da audição em algumas frequências e zumbido, broncoespasmo (particularmente em pacientes com uma história prévia de asma), colite (inflamação do cólon), ileíte (inflamação do íleo) e hemorragia gastrointestinal, náusea, diarreia grave, doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn.

 

Pacientes tratados com Roacutan especialmente aqueles com altos níveis de triglicérides apresentam risco de desenvolver pancreatite (pancreatite fatal raramente relatada). Hepatite, palpitação, taquicardia, exantema (manifestações na pele características de uma doença infecciosa e contagiosa com presença de febre), acne fulminante, piora da acne (ocorre no início do tratamento e persiste durante várias semanas), dermatite facial, distrofia ungueal (modificação na forma e função da unha), hirsutismo (desenvolvimento exagerado de pelos), granuloma piogênico (com formação de pus), paroníquia (infecção da pele que fica ao redor das unhas da mão ou do pé), sudorese (aumento de suor), hiperpigmentação da pele, fotossensibilidade, aumento na formação de tecidos de granulação. Hiperosteose (hipertrofia do tecido ósseo), artrite, calcificação dos ligamentos e tendões, redução na densidade óssea, fechamento epifisário (parte dos ossos longos relacionada ao crescimento) prematuro, tendinite, glomerulonefrite (inflamação dos glomérulos dos rins), vasculite (inflamação da parede dos vasos) (por exemplo, granulomatose de Wegener), vasculite alérgica, inchaço e cansaço.

 

Reações sem frequência estabelecida: diminuição da contagem de células brancas sanguíneas, alterações de células vermelhas (como redução da contagem de células vermelhas e hematócritos), respostas alérgicas, infecções (incluindo herpes simples disseminado), irregularidades menstruais, alterações urogenitais não específicas, doença vascular trombótica, perda de peso e diminuição da espessura de cabelos.

 

Pós-comercialização:

Durante o período pós-comercialização, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (vide item Advertências e precauções) e infarto cerebral foram relatados com o uso de Roacutan.

Casos sérios de rabdomiólise foram relatados, frequentemente levando à hospitalização e alguns casos com evolução fatal, particularmente naqueles que realizam atividade física intensa.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Sinais de hipervitaminose A (secura nos lábios, rachaduras na pele, dor de cabeça e perturbações visuais) podem aparecer em casos de superdose. Interrompa o uso da medicação e informe imediatamente ao seu médico.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode acessar agora mesmo o Cliquefarma! Um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega de Roacutan mais vantajosa na sua região, acesse já e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Comente abaixo sua experiência usando este medicamento que queremos saber sua opinião!

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Benzetacil – Para que Serve, Como utilizar e seus Efeitos Colaterais

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Hoje vamos falar sobre a temida Benzetacil. Saiba tudo sobre ela: Para que serve, como utilizar, seus efeitos colaterais e ainda onde comprar. Acompanhe até o final para não perder nada!

Benzetacil é fabricada e disponibilizada pelo laboratório Eurofarma e está devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de Penicilina G e derivados (benzilpenicilinas).

 

Apresentação de Benzetacil

Uso Injetável Intramuscular

 

Uso Adulto e Pediátrico

 

1.200.000 U (300.000 U/mL): Embalagem contendo 50 frascos-ampola com 4 mL.

 

EXCLUSIVAMENTE PARA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR PROFUNDA

Composição 

Cada mL de suspensão contém:

 

benzilpenicilina benzatina ……………………………………………………………………………. 300.000 U

excipientes* q.s.p. ……………………………………………………………………………………………… 1 mL

 

Excipientes: citrato de sódio, povidona, edetato dissódico, propilparabeno, metilparabeno, metabissulfito de sódio, água para injetáveis.

Para que serve Benzetacil?

Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) está indicado no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à penicilina G:

 

  • Infecções por Streptococos do grupo A (um tipo de bactéria), sem bacteremia (disseminação da bactéria pelo sangue).
  • Infecções leves e moderadas do trato respiratório superior e da pele.
  • Infecções venéreas: sífilis , bouba (doença tropical infecciosa), bejel (sífilis endêmica) e pinta (doença sexualmente transmissível).
  • Profilaxia da glomerulonefrite aguda (doença renal) e doença reumática.
  • Profilaxia de recorrências da febre reumática e/ou coreia de Sydenham (complicação neurológica tardia da febre reumática).

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Benzetacil?

Exerce ação bactericida (morte bacteriana) durante a fase de multiplicação ativa dos microrganismos sensíveis.

Resultados de Eficácia

A benzilpenicilina desempenha elevada atividade in vitro contra estafilococos (exceto as cepas produtoras de penicilinase), estreptococos (grupos A, C, G, H, L e M) e pneumococos. Outros microrganismos sensíveis à benzilpenicilina são Neisseria gonorrhoeae, Corynebacterium diphtheriae, Bacillus anthracis, Clostridium sp, Actinomyces bovis, Streptobacillus moniliformis, Listeria monocytogenes e Leptospira. Treponema pallidum é extremamente sensível à ação bactericida da benzilpenicilina.

 

A benzilpenicilina não é ativa contra bactérias produtoras de penicilinase, as quais incluem muitas cepas de estafilococos.

Tratamento de infecções por microorganismos susceptíveis

Lagos e cols. compararam a eficácia da penicilina G benzatina em dose única (600.000 UI ou 1.200.000 UI), com a miocamicina (15 mg/kg/dia em duas tomadas), em 149 crianças (idade entre 2 e 15 anos) com faringite estreptocócica. 

 

A duração da febre foi semelhante nos dois grupos (16±14 horas, para a miocamicina e 13±13 horas para a penicilina), assim como a normalização do apetite após três dias (87,7% do grupo miocamicina e 95,8% do grupo penicilina). Contudo, a taxa de erradicação bacteriológica foi superior nas crianças tratadas com penicilina G benzatina (66% contra 32%, P < 0,001). 

 

O estudo concluiu que a penicilina G benzatina em dose única é mais eficaz no tratamento da faringite estreptocócica, em crianças do que a miocamicina1. 

Ferrieri e cols. realizaram um estudo duplo-cego controlado com placebo no qual 78 crianças com infecções estreptocócicas recidivantes foram randomizados, para receber uma injeção de penicilina G benzatina, por via IM (600.000 UI, para crianças com menos de 6 anos e 1.200.000 UI, para aquelas com mais de 7 anos), ou placebo. 

 

Seis semanas depois, os pacientes que haviam recebido penicilina receberam placebo e vice-versa. A incidência de infecções de pele reduziu em 38% durante as seis semanas que se seguiram à administração do antibiótico2.

 

Riedner e cols. compararam a penicilina G benzatina (2.400.000 UI por intramuscular) com azitromicina (2 g por via oral) em 328 pacientes com sífilis, num estudo randomizado. As taxas de cura em 9 meses foram de 97,7% (intervalo de confiança 95% [IC95%] 94,0-99,4%), para a azitromicina e 95,0% (IC 95% 90,6-97,8%), para a penicilina G benzatina (P = NS). O estudo concluiu que ambos os esquemas são eficazes para o tratamento da sífilis3.

Al-Waiz e cols. avaliaram 66 pacientes com doença de Behçet, randomizados para tratamento com colchicina (0,5 mg duas vezes ao dia), penicilina G benzatina (1.200.000 UI uma vez por mês), ou ambos, durante 5 (cinco) meses. A eficácia foi avaliada por meio de um escore clínico calculado para cada paciente. A rapidez da redução do escore foi maior com as medicações em associação, assim como a magnitude da redução4.

 

Kent e Romanelli revisaram a epidemiologia, manejo e tratamento da sífilis em suas diversas manifestações, ratificando a posição da penicilina G benzatina como medicação de escolha para sífilis primária, secundária, latente e terciária, com exceção de neurossífilis, considerando ainda as indicações e tratamentos diferenciados para pacientes portadores do vírus HIV.7

Profilaxia de febre reumática

249 pacientes com febre reumática foram randomizados para profilaxia de infecções estreptocócicas, com aplicações intramusculares de penicilina G benzatina (1.200.000 UI) a cada 3 semanas, ou a cada 4 semanas. Os pacientes foram avaliados a cada 3 -6 meses e seguidos por 794 e 775 pacientes-ano, respectivamente. A adesão dos dois esquemas foi semelhante (66,9% no grupo 3/3 semanas e 73,6% no grupo 4/4 semanas, P = NS). 

 

A incidência de infecções estreptocócicas foi mais baixa nos pacientes que receberam injeções a cada 3 semanas (7,5 contra 12,6 casos por 100 pacientes-ano, P < 0,01). O nível sérico de penicilina no momento anterior à próxima dose estava adequado (≥0,02 µg/mL) em 56% dos pacientes do grupo 3/3 semanas, e em 33% do grupo 4/4 semanas. 

 

O estudo concluiu que a profilaxia de infecções estreptocócicas em pacientes, com febre reumática com penicilina G benzatina, a cada 3 semanas se associa a melhor prognóstico do que a cada 4 semanas, e deve ser recomendado sempre que possível, em especial naqueles pacientes com doença valvar mais grave5.

 

As Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática, publicadas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, colocam a penicilina G benzatina como antibiótico de escolha, tanto para profilaxia primária quanto secundária de febre reumática (grau de recomendação I, nível de evidência A)6.

Referências:

  1. Lagos R, Topelberg S, Herrera P, Dattas JP, Vallejos M, Aguilera AL. [Benzathine penicillin G and miocamycin in the treatment of children with streptococcal pharyngitis: a controlled therapeutic trial]. Rev Med Chil 1993;121:1274-9.
  2. Ferrieri P, Dajani AS, Wannamaker LW. Benzathine penicillin in the prophylaxis of streptococcal skin infections: a pilot study. J Pediatr 1973;83:572-7.
  3. Riedner G, Rusizoka M, Todd J, et al. Single-dose azithromycin versus penicillin G benzathine for the treatment of early syphilis. N Engl J Med 2005;353:1236-44.
  4. Al-Waiz MM, Sharquie KE, MH AQ, Hayani RK. Colchicine and benzathine penicillin in the treatment of Behcet disease: a case comparative study. Dermatol Online J 2005;11:3.
  5. Lue HC, Wu MH, Wang JK, Wu FF, Wu YN. Long-term outcome of patients with rheumatic fever receiving benzathine penicillin G prophylaxis every three weeks versus every four weeks. J Pediatr 1994;125:812-6.
  6. Barbosa P, Mülle R. Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática. Arq Bras Cardiol 2009;93:1-18.
  7. M E Kent, F Romanelli Reexamining Syphilis: An Update on Epidemiology, Clinical Manifestations, and Management The Annals of Pharmacotherapy 2008; 42(2):226-236.
  8. Pedros MC, Ceravolo GS et al. Penicillin G benzathine: characteristic of prescription and use in community pharmacy. Acta Scientiarum. V 23, n.3, p. 661-664, 2001.

Características Farmacológicas

A penicilina G benzatina resulta da combinação de duas moléculas da penicilina com uma da NN´ dibenziletilenodiamina (benzatina).

 

A benzilpenicilina (penicilina G) exerce ação bactericida durante o estágio de multiplicação ativa dos microrganismos sensíveis. Atua por inibição da biossíntese do mucopeptídeo da parede celular.

 

A Benzilpenicilina Benzatina apresenta uma solubilidade extremamente baixa com consequente liberação lenta, a partir do local de administração. O fármaco é hidrolisado à penicilina G. Esta combinação de hidrólise e absorção lenta resulta em níveis séricos mais baixos, porém muito mais prolongados do que outras penicilinas para utilização parenteral.

Farmacocinética

Aproximadamente 50% da benzilpenicilina liga-se às proteínas plasmáticas. Distribui-se amplamente pelos vários tecidos do organismo. As concentrações mais elevadas são encontradas nos rins, e em menor intensidade, no fígado, pele e intestinos. A benzilpenilicina penetra em todos os outros tecidos e no líquor, em menor grau. 

 

Com função renal normal, o fármaco é rapidamente excretado pelos túbulos. Em recém-nascidos e crianças pequenas, assim como em indivíduos com função renal comprometida, a excreção retarda-se consideravelmente.

 

A meia-vida da penicilina benzatina após aplicação IM de 1.200.00 UI em pacientes com função renal normal é de aproximadamente 336 horas. Após esta dose, mantêm-se níveis séricos adequados (≥ 0,02 µg/ml penicilina) durante os 28 (vinte e oito) dias seguintes, em número significativo de pacientes, embora a administração a cada três semanas garanta esta concentração numa proporção maior. 

 

Este nível sérico foi considerado adequado para proteção contra estreptococos β hemolítico responsável pela febre reumática. Indivíduos obesos podem atingir níveis séricos inferiores a 0,02 µg/ml penicilina.

 

 

Quais as contraindicações e riscos de Benzetacil?

Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) está contraindicado para pacientes com alergia às penicilinas.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica, ou do cirurgião-dentista.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Reações de hipersensibilidade (alérgicas) sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob tratamento, com penicilinas. Indivíduos com história de hipersensibilidade a múltiplos alérgenos são mais suscetíveis a estas reações.

 

Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) deve ser utilizado com cautela, em indivíduos com história de alergia intensa e/ou asma.

 

Se ocorrer reação alérgica, a administração de Benzetacil deverá ser interrompida, e o paciente receber tratamento adequado.

 

O uso de antibióticos poderá resultar no surgimento de microrganismos resistentes. Assim, seu médico deverá estar atento à ocorrência de novas infecções por bactérias ou fungos durante a terapia.

 

Em infecções pela bactéria Streptococcus, o tratamento deve ser suficiente para eliminar os microrganismos; caso contrário, as sequelas da doença poderão surgir. Recomenda-se a realização de exames que buscam a presença destas bactérias ao término do tratamento, para determinar se estas bactérias foram totalmente erradicadas.

 

No tratamento da sífilis ou de outras infecções por espiroquetas (mesmo tipo de bactéria da sífilis), alguns pacientes podem desenvolver a reação de Jarisch-Herxheimer logo após o início da penicilina, e se deve provavelmente à liberação de endotoxinas pelos treponemas mortos, e pode ser confundida como uma reação alérgica. 

Os sintomas incluem febre, calafrios, cefaleia e reações nos locais das lesões. Esta reação pode ser perigosa em alguns casos.

 

Em tratamentos prolongados com penicilinas, particularmente quando são utilizados regimes de altas doses,recomendam-se avaliações periódicas das funções dos rins e exames de sangue.

 

É necessário evitar-se a injeção de Benzetacil dentro de vasos sanguíneos, ou junto a grandes troncos nervosos,pois isto pode produzir graves sequelas, às vezes permanentes.

Uso em crianças:

Benzetacil oferece segurança para o uso em crianças, incluindo lactentes, semelhante à observada com adultos, embora, em recém-nascidos e crianças pequenas, sua eliminação se retarda consideravelmente.

Uso em pacientes com problemas renais:

A excreção de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) está diminuída nesses pacientes; assim, o uso deve ser feito com cuidado. Pacientes portadores de epilepsia têm um risco maior de convulsões quando expostos à penicilina, o que se intensifica ainda mais se houver prejuízo da função renal.

Interferência em testes laboratoriais

As penicilinas podem interferir com a dosagem de glicose na urina realizada, dependendo do método utilizado.

 

Interações medicamentosas de Benzetacil

Avise seu médico caso esteja fazendo uso de algum destes medicamentos: anticoncepcionais; metotrexato; micofenolato de mofetila; probenecida; tetraciclinas.

Uso de Benzetacil na gravidez e amamentação

Uso durante a gravidez:

Benzetacil (benzilpenicilina benzatina), assim como as penicilinas, atravessa a placenta. Os efeitos para o feto, caso existam, não são conhecidos. Ainda que as penicilinas sejam consideradas seguras para o uso durante a gravidez, Benzetacil deve ser utilizado nesta circunstância somente quando necessário, segundo critério médico.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica, ou do cirurgião-dentista.

Uso durante a lactação:

A benzilpenicilina é excretada no leite materno. Os efeitos para o lactente, caso existam, não são conhecidos. A administração em mulheres que estão amamentando somente deve ser realizada segundo critério médico.

 

Informe a seu médico, ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Benzetacil

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) é uma suspensão branca, fluida, livre de material estranho.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Benzetacil

Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) deve ser administrado exclusivamente por via intramuscular profunda.

 

O frasco deve ser vigorosamente agitado, antes da retirada da dose a ser injetada, para completa homogeneização do produto.

 

Recomenda-se injeção intramuscular profunda no quadrante superior lateral da nádega. Em lactentes e crianças pequenas, pode ser preferível a face lateral da coxa. Para doses repetidas, recomenda-se variar o local da injeção.

 

Deve-se evitar a administração em vasos sanguíneos e nervos, ou próximo a estes, uma vez que tais injeções podem provocar lesões neurovasculares sérias.

 

Antes de injetar a dose, deve-se puxar o êmbolo da seringa para trás, a fim de certificar-se de que a agulha não esteja em um vaso sanguíneo. Se aparecer sangue, ou qualquer alteração na cor do produto (pois nem sempre a cor típica de sangue surge quando a agulha se encontra em um vaso sanguíneo), deve-se retirar a agulha e injetar em outro local. 

 

A injeção deve ser feita lentamente. Interrompa a administração se o paciente queixar-se de dor intensa no local ou se, especialmente em crianças, ocorrerem sinais e sintomas que sugiram dor intensa.

 

Devido às altas concentrações da suspensão deste produto, a agulha poderá entupir caso a administração não seja feita de forma lenta e contínua.

POSOLOGIA

Pacientes com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins):

É necessário ajuste de dose, segundo a função renal.

 

Recomendam-se, a critério médico, as seguintes dosagens:

 

– Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele:

 

  • Injeção única de 300.000 a 600.000 unidades de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) para crianças até 27 kg.
  • Injeção única de 900.000 unidades para crianças maiores.
  • Injeção única de 1.200.000 unidades para adultos.

 

– Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite:

 

  • Recomenda-se a utilização periódica de Benzetacil a cada 4 semanas, na dose de 1.200.000 unidades.

 

Embora a taxa de recorrência de febre reumática seja baixa, utilizando-se este procedimento, pode-se considerar rara a administração a cada 3 semanas, caso o paciente tenha história de múltiplas recorrências, possua lesão valvar grave, ou tenha apresentado recorrência com a administração a cada 4 semanas. O médico deve avaliar os benefícios de injeções mais frequentes contra a possibilidade de reduzir a aceitação do paciente a este procedimento.

Qual a dose de penicilina para sífilis?

– Sífilis primária, secundária, latente e terciária (exceto neurossífilis):

 

  • Sífilis primária, secundária e latente precoce: injeção única de 2.400.000 unidades de Benzetacil.
  • Sífilis latente tardia (incluindo as de “tempo não definido”) e terciária, exceto neurossífilis: 3 injeções de 2.400.000 unidades de Benzetacil, com intervalo de 1 semana entre as doses.
  • Sífilis congênita (pacientes assintomáticos): 50.000 U/kg de Benzetacil em dose única para crianças menores de 2 anos de idade e dose única ajustada de acordo com a tabela de adultos, para crianças entre 2 e 12 anos.
  • Bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta: injeção única de 1.200.000 unidades de Benzetacil.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Use a medicação assim que se lembrar de que esqueceu uma dose. Não dobre a dose para compensar a dose omitida.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de Benzetacil?

As penicilinas são substâncias de baixa toxicidade, mas com índice significativo de sensibilização (causa de alergia). As principais reações adversas, associadas com o uso penicilina G benzatina, e agrupadas de acordo com a freqüência, são:

 

 

  • Reações comuns (>1/100 e <1/10)

 

 

Sistema nervoso central: dor de cabeça

Sistema gastrointestinal: sapinho; náusea; vômito; diarréia.

Trato genital: infecção da vagina e/ou vulva por fungos (candidíase).

 

 

  • Reações incomuns (>1/1.000 e < 1/100)

 

Pele: erupções cutâneas; vermelhidão na pele, coceira; urticária.

Sistema urinário / eletrolítico: inchaço por retenção de líquidos.

Reações de hipersensibilidade: reações anafiláticas (alérgicas graves); inchaço da laringe.

Sistema cardiovascular: queda da pressão arterial.

 

 

  • Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000)

 

Pele: reações alérgicas graves que acometem a pele e mucosas, com descamação, bolhas, e outros sintomas(síndrome de Stevens-Johnson; necrólise epidérmica tóxica; eritema multiforme).

Sistema nervoso central: confusão mental; convulsões;

Vasos sanguíneos: trombose venosa (oclusão de alguma veia por um trombo); inflamação das veias(tromboflebites)

Sistema gastrointestinal: inflamação do fígado causada por medicamento; colite pseudomembranosa (diarreia grave associada a antibióticos).

Sistema urinário e eletrolítico: comprometimento dos rins (nefrite intersticial aguda); presença de cristais na urina; insuficiência renal aguda; redução dos níveis de potássio no sangue.

Sangue: destruição dos glóbulos vermelhos, levando à anemia; diminuição do número de plaquetas; diminuição do número de glóbulos brancos; diminuição do número de neutrófilos (um tipo de glóbulo branco); aumento do número de eosinófilos (outro tipo de glóbulo branco); distúrbios da coagulação.

Sintomas locais: tumoração, dor e lesão no local da injeção.

Outros: febre, Como com outros tratamentos para sífilis, casos de ocorrência de reação de Jarisch-Herxheimer (reação com vários sintomas, como febre, calafrios e reações nos locais das lesões) foram relatados.

Informe a seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Não há relatos de superdosagem com Benzetacil (benzilpenicilina benzatina). Normalmente, as penicilinas apresentam toxicidade direta mínima para o homem. No entanto, a natureza viscosa da suspensão de Benzetacil pode causar quaisquer das alterações neurovasculares descritas no de efeitos colaterais. Como não há antídoto, o tratamento deve ser de suporte e de acordo com os sintomas que vão surgindo.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem, ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode comparar os preços e condições de entregas de Benzetacil no Cliquefarma e decidir em qual farmácia ou drogaria da sua região irá adquirir agora mesmo! Conte conosco para responder quaisquer dúvidas ou sugestões no box de comentários!

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Kombucha – O que é e 10 benefícios

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Hoje nosso artigo traz à luz algo que vem fazendo bastante sucesso nos últimos tempos. Você sabe o que é e para que serve o Kombucha? Cliquefarma te responde isso e muito mais! Confira agora mesmo! 

O que é Kombucha?

O kombucha se trata de um chá fermentado com sabor ácido e adocicado. Ele é uma bebida de nome complicado, mas cuja aparência é similar a um refrigerante natural.

 

“O kombucha é resultado de uma cultura de microrganismos chamada cogumelo de kombucha, zoogleia ou biofilme”, conta a nutricionista Natasha Barros.

 

Também é muito comum encontrar na internet essa cultura sendo chamada de “scoby” e sua aparência é similar à de uma panqueca pegajosa, podendo ser um pouco estranho à primeira vista. “A bebida é fermentada por uma massa de microrganismos presente em chás como o verde, mate ou preto e é misturada com água e açúcar”, detalha.

 

Se você já é adepto de um estilo de vida natural e gosta de novidades, já deve ter ouvido falar do kombucha (pronuncia-se “kombutchá”).

 

Na verdade, apesar de estar em alta, a bebida não é nem um pouco nova, já que “sua origem teve os primeiros relatos registrados em 221 a.C., na China”, de acordo com a nutricionista Elaine de Pádua. Porém, só agora ela vem se popularizando, graças ao movimento de muitas pessoas em busca de uma vida mais saudável.

Como ter o seu kombucha?

A forma mais comum de se obter uma pequena colônia é pela doação, conhecendo alguém que já tenha o kombucha. Esse sistema é o mesmo seguido por quem tem kefir, uma vez que eles crescem e se multiplicam.

 

Se você não conhece ninguém que tem, vale entrar em grupos e fóruns da internet onde pessoas que são adeptas da bebida estão reunidas. Quem sabe não acaba encontrando alguém do seu bairro que possa doar?

Como fazer kombucha (receita)

Existem muitas receitas na internet sobre como fazer o chá de kombucha e, inclusive, as pessoas que doam o scoby costumam instruir quem recebe a doação sobre como realizar o procedimento que pode ser um pouco complexo.

 

O processo consiste, basicamente, em deixar o scoby fermentando dentro do chá adoçado por alguns dias.

O tempo necessário vai variar de acordo com a temperatura do lugar onde se mora e é preciso ir experimentando até notar que a bebida conquistou um sabor levemente azedinho e adocicado, agradável de tomar.

 

Quando a bebida ficar fermentando tempo demais, a tendência é que o sabor fique parecido com um vinagre e isso é sinal de que não está bom para consumo.

 

Como fazer kombucha: passo a passo

A seguir, detalhes de como preparar o seu em casa.

 

“Para o preparo, é possível usar qualquer erva a partir da Camellia sinensis, como o chá branco, verde ou preto. Em infusões também funciona, como o mate ou hibisco. Há quem faça ainda com café. Depois da primeira fermentação, saborize com ervas e frutas, de acordo com o seu gosto”, explica a chef especialista em gastronomia funcional do Nutra Saúde na Cozinha, Malu Lobo. 

Utensílios para a 1ª fermentação

  • Recipiente de vidro ou cerâmica — evite usar inox ou alumínio
  • Peneira de plástico
  • Funil
  • Colher
  • Voal ou pano poroso e leve ou papel toalha
  • Elástico para prender o pano ou o papel no recipiente de vidro ou cerâmica 

 

O pano ou papel toalha vai permitir a circulação do ar para uma boa fermentação e também vai proteger a colônia de possíveis bactérias e outros agentes nocivos.

 

Ervas para uma boa fermentação :

 

  • Chá Preto
  • Chá verde
  • Chá-mate
  • Chá branco
  • Hibisco

 

Para adoçar: 

 

  • Açúcar demerara
  • Açúcar cristal
  • Mel de boa procedência
  • Suco concentrado de fruta doce

Receita de Kombucha

Ingredientes para o kombucha:

 

  • 1 litro de água filtrada
  • 1 colher de sopa cheia de chá (verde, preto, branco, chá-mate ou hibisco)
  • 120 g de açúcar escolhido (é possível diminuir a quantidade de açúcar, mas nunca retire completamente)
  • O scoby não pode ser colocado no chá quente, sempre morno ou em temperatura ambiente

Preparo da 1ª fermentação do kombucha

Prepare o chá como faz normalmente e adicione o açúcar, mexendo até dissolvê-lo completamente, abafe por cerca de 10 minutos. Coloque o chá adoçado em um recipiente de boca larga, de vidro ou cerâmica, mas não encha completamente. Use um pouco do líquido de outro kombucha (geralmente recebido na doação do scoby) para ajudar a fermentar mais rápido e de maneira mais segura.

 

Se não tiver chá antigo fermentado para usar como acidificante, use 2 colheres de sopa de qualquer vinagre para um litro de chá. Depois de misturar o chá novo com o antigo, adicione a sua colônia (scoby). A colônia deve flutuar na superfície. Porém, no começo pode afundar um pouco e depois ir subindo. Tampe com um guardanapo ou papel toalha e prenda com um elástico.

 

Deixe em local escuro e que não atrapalhe o funcionamento da casa. Procure não trocá-lo de lugar por 7 a 10 dias. O kombucha fermenta melhor em dias mais quente, entre 24º a 30º. Em temperaturas mais frias é preciso deixar mais dias em fermentação. 

 

“Prove o líquido após os 7 dias, sempre com uma colher limpa. Quando o açúcar não estiver muito presente e a bebida ficar mais ácida, significa que ela estará fermentada. Mais dias intacta tornarão a bebida mais avinagrada. Você decide qual o grau de acidez de acordo com seu paladar”, aconselha Malu Lobo. 

Kombucha para consumo

“Quando seu kombucha estiver com o grau de acidez que você aprovou, transfira o líquido sem o scoby para outra garrafa e reserve em outro recipiente um pouco do líquido primário para a próxima leva que irá produzir”, diz a chef. Leve a garrafa para a geladeira adicione frutas e especiarias para promover uma fermentação secundária, com novos sabores e a tão esperada gaseificação, que dá o toque de “refrigerante”.

 

Você vai precisar de:

 

  • Garrafa tipo pet
  • Funil
  • Fruta (maçã, melancia, carambola, abacaxi, etc)
  • Especiarias (canela, gengibre, cravo) ou ervas como hortelã
  • Mel ou açúcar (a quantidade depende do quanto quer doce sua bebida)
  • Chá fermentado

 

Coloque o chá fermentado e adicione os ingredientes de sua preferência: a fruta escolhida em pedaços ou processada em forma de suco e a especiaria escolhida. Aperte a garrafa até que o líquido dela suba ao gargalo, retirando o ar de dentro dela. Tampe bem apertado e deixe fora da geladeira por até dois dias. Abra a garrafa, coe e retire as especiarias.

 

Coloque o líquido em uma garrafa que possa ser tampada hermeticamente. Leve à geladeira e consuma sempre que quiser. Dura entre 3 a 4 dias. 

Cuidados ao consumir

A indicação é beber uma xícara de chá por dia, pois estimular demais o intestino pode causar efeitos colaterais como gases e diarreia. 

 

Por ser probiótica e ter propriedades tão poderosas, a bebida deve ser consumida de forma controlada. Elaine recomenda cautela na quantidade:

 

“É importante lembrar que o consumo não deve ultrapassar mais 300 ml por dia, em adultos”, diz ela. Além disso, comece com menores quantidades e vá aumentando o consumo com o passar dos dias.

10 Benefícios do Kombucha

Como vimos até o momento, seu consumo traz inúmeros benefícios para a saúde, confira alguns:

1. Contribui para emagrecer porque regula o apetite; os probióticos podem incentivar a produção de leptina e insulina, hormônios relacionados à saciedade. Então é possível que você não sinta uma fome exagerada e reduza a alimentação naturalmente. O intestino é outro ponto importante, o equilíbrio de bactérias na região, o funcionamento adequado e a absorção de nutrientes ingeridos nas refeições ajudam ainda mais o organismo.

Kombucha ajuda ainda a inibir o armazenamento de gorduras no nosso corpo, por isso acelera o metabolismo e impede que as gorduras se acumulem em diferentes partes do corpo. Como tudo é feito com ingredientes naturais, o refresco oferece qualidades probióticas, semelhantes àquelas encontradas em iogurtes e no kefir, que ajudam o funcionamento do intestino. Também é rico em vitaminas e nutrientes, e ainda conta com enzimas que auxiliam a digestão.

 

 2. Combate a gastrite, como dito anteriormente, Uma coisa é certa: o kombucha é uma das bebidas mais benéficas para o estômago e o intestino, pois atua combatendo bactérias maléficas e também auxilia na regeneração da flora intestinal. Por isso, caso você esteja sofrendo com gastrite, essa bebida pode ajudar muito! Isso porque a colônia do kombucha  é ótima para combater a H. pylori, uma bactéria que é grande causadora da gastrite, ocasionando sintomas de dor e queimação.

3. Previne infecções intestinais, por combater outras bactérias e fungos que causam doenças no intestino; O equilíbrio da flora intestinal favorece o melhor funcionamento do sistema. Como é rico em bactérias boas para o organismo, o kombucha é responsável por garantir melhorias em relação à flora intestinal. Afinal, ele retira as bactérias ruins e favorece a atuação daquelas que são positivas, o que equilibra o sistema.

É algo que estimula o intestino a funcionar de forma otimizada, com regularidade e longe dos diversos incômodos que podem acometer. Assim, você evita situações como a constipação ou a sensação de inchaço.

 

4. Atua como desintoxicante, por se ligar a moléculas tóxicas no organismo e estimular sua eliminação; A bebida tem uma grande quantidade de ácido glucurônico, que atua como um desintoxicante.

 

5. Alivia e previne problemas como gota, reumatismo, artrite e pedras no rins, por desintoxicar o organismo;

 

6. Equilibrar o pH do sangue o que deixa o corpo naturalmente mais forte para prevenir e curar doenças; A bebida em si, após a fermentação, tem o ph ácido, (em torno de 3), é este também o nível que pesquisas e estudos consideram ideal para que prosperem no chá o maior número de substâncias benéficas (ácidos, aminoácidos, vitaminas, e etc) que contribuem para a saúde do nosso corpo.

Mas apesar de ser ácido, o kombucha equilibra os níveis ácido-alcalinos, harmonizando o pH do organismo contribuindo assim significativamente para a saúde do nosso sangue.

“O ideal é que o nível de pH no sangue esteja no mínimo em 7,4 – pendendo um pouco mais para o alcalino. Geralmente, crianças são mais alcalinas e idosos são mais ácidos. Estudos mostram que se o pH ficar abaixo dos 7,4, uma porta é aberta para a proliferação de bactérias e vírus. Pacientes com câncer, por exemplo, tiveram a medição do pH da saliva entre 4,5 e 5,7.

 

7. Reduzir a dor de cabeça a tendência às enxaquecas;

 

8. Melhorar o funcionamento do fígado, sendo uma boa opção para depois de tomar antibióticos;

 

9. Fortalecer o sistema imunológico, por ser rico em antioxidantes e atuar no intestino;

 

10. Normalizar a pressão arterial, uma pessoa estressada costuma ter os níveis de pressão arterial muito altos, já que raramente consegue relaxar ou descansar por completo. Mas um dos principais benefícios do kombucha para o organismo está no combate a doenças e demais problemas cardíacos. 

O Kombucha possui contraindicações?

“O kombucha pode ser prejudicial para pessoas hemofílicas e mulheres grávidas ou que estão amamentando. No período de amamentação, ele pode atuar como um potente laxante no sistema digestivo do bebê, o que é prejudicial.

Além disso, se durante o preparo o chá mofar e for contaminado por fungos ou bactérias ruins, ele pode fazer mal à saúde. 

 

Ele é contraindicado para:

 

  • Diabéticos;
  • Gestantes;
  • Lactentes;
  • Hipertensos;
  • Pessoas com problemas gástricos;
  • Crianças menores de 6 anos.

Algumas receitas com Kombucha para variar seu consumo

Como vimos até agora, o Kombucha é uma das tendências que mais cresce no universo da alimentação saudável. Seu sabor característico e benefícios para a saúde conquistam cada vez mais adeptos.

 

Se você é um deles e está querendo ampliar suas opções ao consumir essa bebida, que tal conferir essas receitas de Kombucha que selecionamos para você?

Kombucha de Fruta

Ingredientes

  • 300 mL de Kombucha preparado;
  • 100 mL do suco de frutas natural que você mais gostar.

Modo de preparo

Em um pote de vidro adicione o Kombucha preparado e o suco de frutas. Mexa bem e feche o recipiente para que a fermentação aconteça. Espere 24 horas para que ela aconteça e sirva normalmente.

 

Kombucha de Hibisco

Nessa receita de Kombucha você vai precisar acrescentar o hibisco ainda na etapa de preparação da bebida. Por isso, quando começar a produzir seu Kombucha com o scoby, lembre-se de acrescentar o volume de hibisco desidratado que desejar.

 

Depois, basta seguir o processo tradicional de preparação que você já conhece e saborear o seu Kombucha com um gostinho especial.

 

Kombucha de café

O preparo do Kombucha de café também deve ser feito da maneira tradicional, adicionando à bebida ao processo inicial com o scoby. Tudo que você precisa fazer é preparar o seu café preferido – como de costume – e deixá-lo resfriar depois de pronto.

 

Em seguida comece o preparo tradicional do Kombucha, adicionando 200 mL de café ao processo, completando com água até alcançar 500 mL e adoçando. O café, nesse caso, substitui o chá como alimento do scoby.

 

Depois que ele passar por todo o processo de fermentação (três dias) é só servir.

Kombucha de gengibre e limão

Ingredientes

  • 1 L de Kombucha preparado;
  • 10 g de gengibre;
  • Suco de um limão taiti.

Modo de preparo

Fatie o gengibre e tire algumas fatias de casca do limão. Coloque tudo em um recipiente que possa ser fechado junto com o Kombucha preparado. Use o mesmo limão e esprema o suco no conteúdo. Misture bem e feche o recipiente, preferencialmente evitando que ele fique com ar no interior, e deixe seguir para a segunda fermentação (que dura de três a sete dias). 

 

Depois deste prazo, abra a garrafa com cuidado (pois ela vai produzir uma quantidade relativamente grande de gás) e sirva para consumo.

E você conhece alguma receitinha diferente de Kombucha para ensinar para a gente? Queremos saber também! Conte-nos no box de comentários abaixo! Será um prazer interagir com você! 

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Vermes – Sintomas e Como Tratar

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O artigo que o Cliquefarma traz para vocês hoje será sobre verminoses. Um assunto muitas vezes corriqueiro, porém que ainda deixa dúvidas a respeito dos sintomas e de como proceder com os devidos tratamentos. Vamos falar tudo sobre vermes agora mesmo, portanto, acompanhe até o final para não perder nada! 

O que são verminoses?

As verminoses são doenças causadas por diferentes vermes parasitas que se instalam no organismo do homem e outros animais. Em geral, eles se alojam nos intestinos, mas também podem acometer o fígado, pulmões e cérebro.

 

Existem algumas formas de erradicar a doença. Saneamento básico, educação sanitária e hábitos simples de higiene pessoal e familiar são elementos fundamentais para se prevenir as verminoses, mas para erradicar a doença é necessário o uso de antiparasitários ou vermífugos.

 

Sim, existem parasitas que causam sérias doenças, como a tênia, cisticercose e filariose. Infecções pulmonares e cerebrais podem acontecer dependendo do ciclo do parasita.

Por isso, existem alguns cuidados essenciais com a prevenção das verminoses em geral:

 

  • Lavar as mãos, especialmente quando for lidar com alimentos, antes das refeições e depois de usar o banheiro.
  • Lavar cuidadosamente os alimentos antes de prepará-los.
  • Não andar descalço em lugares em que não conheça as condições de higiene e próximo a lagoas ou rios.
  • Ingerir água filtrada ou fervida, se possível mineral.

 

Verminose ou parasitose intestinal é a condição na qual um parasita invade o sistema gastrointestinal e fica aderido à parede dos intestinos, passando a viver, se alimentar e se reproduzir.

 

Os principais grupos de parasitas intestinais são os protozoários e os helmintos.

 

Os protozoários são seres unicelulares e microscópicos. As principais parasitoses por protozoários nos humanos são provocadas por Entamoeba histolytica, Dientamoeba fragilis, Giardia lamblia, Blastocystis hominis, Cryptosporidium parvum e Isospora belli.

 

Já os helmintos são os vermes típicos, visíveis a olho nu, com corpo cilíndrico e órgãos internos. Podem medir desde centímetros até alguns metros de comprimento.

 

Os helmintos causadores de parasitose nos seres humanos mais comuns são: Ascaris lumbricoides, Ancilostomídeos, Enterobius vermicularis, Strongyloides stercoralis, Trichuris trichiura, Schistosoma mansoni, Taenia sp, Hymenolepis diminuta e Hymenolepis nana.

 

Em 2018, o Ministério da Saúde promoveu a V Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose em escolas públicas de municípios de brasileiros com vulnerabilidade social e elevado risco de adoecimento para esses doenças. 

Sinais e Sintomas de Parasitose Intestinal

Em geral, os sintomas mais comuns das verminoses são a diarreia, fezes sanguinolentas, anemia, dor abdominal, náuseas com ou sem vômitos, emagrecimento e perda do apetite. É importante destacar, porém, que cada parasita provoca um quadro clínico diferente. 

 

Alguns causam mais diarreia, outros dor abdominal, há os que provocam perda de peso ou sangue nas fezes, etc. Também há parasitoses que não provocam diarreia nem dor abdominal. Portanto, não há um conjunto de sinais e sintomas fixos que se encaixem em todas as verminoses. É preciso avaliar cada parasita individualmente.

 

Sendo assim, o que vamos discutir resumidamente são os sinais e sintomas de cada uma das parasitoses intestinais mais comuns.

Amebíase

Amebíase é o nome da doença causada pela ameba Entamoeba histolytica, um protozoário que pode causar sintomas gastrointestinais. Em cerca de 90% dos casos, o paciente contaminado não desenvolve doença e torna-se apenas um portador assintomático da ameba.

 

Nos 10% dos pacientes que apresentam doença, os sintomas mais comuns costumam ser dor abdominal, dor ao evacuar, intensa diarreia aquosa, com várias evacuações por dia e perda de peso.

 

O quadro da amebíase costuma ser mais arrastado que os das gastroenterites virais ou intoxicação alimentar, com piora dos sintomas ao longo de 1 a 3 semanas. Não é incomum haver também febre e diarreia sanguinolenta.

 

A maioria dos casos de amebíase é de leve a moderada intensidade, mas raramente, em cerca de 0,5% dos casos, a doença pode se apresentar de forma fulminante, com necrose intestinal, perfuração do cólon e peritonite grave.

Ancilostomose

A ancilostomose, também chamada de necatoríase, é uma parasitose intestinal provocada pelos nematódeos da família Ancylostomidae: Ancylostoma duodenale ou Necator americanus.

 

A contaminação com o Ancylostoma duodenale ou Necator americanus se dá através de contato direto da pele dos pés com o solo contaminado ou por ingestão acidental da larva presente no ambiente através de mãos contaminadas.

Após penetrar a pele, a larva viaja até os pulmões através dos vasos sanguíneos. Quando o paciente tosse, o parasita pode ser lançado dos pulmões em direção à cavidade oral e depois deglutido sem que o paciente perceba.

 

Se a contaminação inicial não tiver sido pela pele, mas sim por ingestão acidental da larva, essa primeira parte do ciclo não existe, indo o parasita diretamente para o trato gastrointestinal.

 

A ancilostomose é uma parasitose com quadro clínico predominantemente gastrointestinal. Antes do verme chegar ao intestino, os sintomas são discretos. No local de penetração do verme na pele pode haver uma pequena reação inflamatória, que provoca coceira. Durante a passagem pelos pulmões, o paciente costuma apresentar tosse seca.

 

Os sintomas típicos surgem quando o parasita migra para o intestino delgado. Nessa fase, o paciente pode apresentar náuseas, vômitos, diarreia, cansaço, aumento do gases e dor abdominal.

 

O principal problema da ancilostomose é a anemia e a desnutrição, pois o parasita consome sangue e proteínas. Em crianças, pode haver desaceleração do crescimento e alterações no desenvolvimento neurológico.

Ascaridíase

A ascaridíase é uma parasitose intestinal causada pelo helminto Ascaris lumbricoides.

Na maioria dos casos, a infecção é assintomática. Entretanto, nos pacientes com número elevado de vermes no trato gastrointestinal sintomas respiratórios e gastrointestinais podem existir.

 

A larvas do Ascaris lumbricoides atravessam a parede do intestino delgado e alcançam a corrente sanguínea, migrando para os pulmões.

 

Um quadro inflamatório dos pulmões durante a breve passagem das larvas pelo sistema respiratório é bastante comum. Manifestações, como tosse seca, bronquite, febre e dor torácica são chamadas de síndrome de Loeffler.

 

Durante os episódios de tosse, é possível que o paciente ejete uma ou mais larvas de ascaris pela boca. As larvas expelidas pela boca podem ser deglutidas acidentalmente, retornando para o sistema digestivo.

 

Os sintomas da ascaridíase relacionados ao sistema gastrointestinal são: dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, distensão abdominal e perda de peso. Eliminação de vermes adultos visíveis nas fezes também pode ocorrer.

 

Crianças contaminadas podem apresentar desnutrição e atraso no crescimento.

Em casos de grande infestação de vermes, um “bolo” de ascaris pode causar obstrução intestinal, sendo necessária intervenção cirúrgica ou endoscópica para a remoção dos vermes.

Estrongiloidíase

A estrongiloidíase é uma verminose causada pelo helminto Strongyloides stercoralis.

 

A infecção humana ocorre quando há penetração da pele por larvas de Strongyloides stercoralis, geralmente por contato direto com o solo contaminado por fezes humanas.

 

A maioria do pacientes infectados não apresenta sintomas relevantes. Quando há sintomas, o quadro mais comum é dor abdominal, geralmente ao redor do estômago, que pode vir acompanhada de vômitos, enjoos, diarreia ou perda de apetite.

 

Lesões na pele no local da penetração das larvas são comuns. O local mais habitual são os pés. Estas lesões são pequenas inflamações que podem coçar bastante. Em alguns casos, as lesões têm forma de serpente, evidenciando o caminho de migração da larva sob a pele.

 

Assim como ocorre nas outras verminoses que têm um ciclo pulmonar, sintomas respiratórios podem surgir durante a fase de migração das larvas pelos pulmões. Tosse, garganta irritada, falta de ar, febre e até expectoração sanguinolenta são alguns dos sintomas possíveis. Quadros semelhantes à asma ou pneumonia também podem ocorrer.

Giardíase

A giardíase é uma verminose provocada pelo protozoário Giardia lamblia.

 

A maioria das pessoas contaminadas pela Giardia lamblia não apresenta sintomas. Nos casos sintomáticos os mais comuns são diarreia, dor abdominal, flatulência, náuseas, vômitos e emagrecimento. Febre é um sinal menos comum e só ocorre em cerca de 15% dos casos sintomáticos.

 

Após uma fase aguda, cerca de 2/3 dos pacientes que tiveram sintomas apresentam melhora espontânea. 1/3, porém, desenvolvem a infecção crônica pela Giardia, mantendo-se infectados e sintomáticos por longos períodos. Na giardíase crônica, os sintomas mais comuns são:

 

  • Fezes pastosas.
  • Esteatorreia (fezes gordurosas e com forte odor).
  • Perda de peso.
  • Cansaço.
  • Depressão.

 

Um dos principais problemas da infecção pela Giardia é a síndrome de má absorção, caracterizada clinicamente pela perda de peso e esteatorreia. Até 40% dos pacientes desenvolvem intolerância à lactose.

Oxiuríase ou enterobíase

A oxiuríase, também conhecida como enterobíase, é uma parasitose provocada pelo helminto Enterobius vermicularis ou Oxiurus vermicularis.

A maioria dos paciente infectados pelo oxiúrus não apresenta sintomas. Em geral, os sintomas surgem quando o paciente se reinfecta sucessivamente com o parasita, a ponto de ter uma grande quantidade de vermes no seu trato intestinal, o que pode ocorrer somente meses depois da contaminação inicial.

 

Quando o verme provoca sintomas, o mais comum é a coceira anal. Em alguns casos, a coceira é intensa e deixa o paciente inquieto e com dificuldade de dormir. Os vermes adultos podem migrar para locais além do ânus, como a região vaginal. Nas mulheres pode haver vulvovaginite (inflamação da vulva e da vagina), coceira e corrimento vaginal.

 

Ocasionalmente, em paciente que se auto contaminam repetidamente, a carga de vermes nos intestinos pode ser tão alta, que o paciente passa a sentir os sintomas típicos das parasitoses intestinais, tais como dor abdominal, dor para evacuar, náuseas e vômitos.

Tricuríase

A tricuríase é uma verminose causada pelo parasita Trichuris trichiura, um helminto de aproximadamente 4 cm de comprimento que habita o intestino grosso dos indivíduos infectados.

 

A imensa maioria dos pacientes contaminados com o Trichuris trichiura não apresenta sintomas. Em geral, somente os indivíduos com os intestinos infestados com centenas de parasitas é que desenvolvem sintomas de tricuríase.

 

Nos sintomáticos, o quadro clínico mais comum é de diarreia crônica, que pode vir acompanhada de muco ou sangue misturado às fezes. Distensão abdominal, enjoos, perda de peso, flatulência e anemia são outros sinais e sintomas possíveis.

 

Outro sinal típico, geralmente presente em crianças com contaminação maciça, é o prolapso retal, uma protusão de parte do reto através do ânus. Nestes casos, é comum conseguirmos ver vermes aderidos à mucosa do reto que está exteriorizada.

O que é um vermífugo?

O termo verme é uma forma não científica de descrever qualquer animal de corpo alongado e mole, que não possui membros nem esqueleto interno ou externo, como uma minhoca, por exemplo.

 

Verme também é muito usado pela população leiga para descrever os vários tipos de protozoários e helmintos que podem parasitar o nosso trato intestinal, como amebas, giárdia, ascaris e tênias.

 

Sendo assim, vermífugo é o nome dado aos medicamentos utilizados no tratamento das verminoses intestinais.

 

O nome correto desses remédios contra vermes é antiparasitários ou anti-helmínticos, pois são medicamentos que agem contra parasitas ou helmintos.

Daqui para a frente, vamos falar sobre os principais medicamentos utilizados no tratamento das parasitoses intestinais. Depois disso, faremos um resumo das principais parasitoses e seus respectivos tratamentos.

Principais opções para o tratamento das parasitoses

Albendazol

O albendazol é um anti-helmíntico que pertence à classe dos benzimidazólicos. Esse antiparasitário é um dos mais usados na prática médica devido à extensa lista de vermes contra os quais ele é eficaz.

 

O albendazol costuma ser indicado para o tratamento de infecções por: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Ancylostoma caninum, Ancylostoma braziliense,Trichuris trichiura, Strongyloides stercoralis, Echinococcus granulosus, Giardia lamblia, Taenia spp., Toxocara canis e Hymenolepis nana

 

Entre os nomes comerciais mais famosos do albendazol estão: Zentel, Zolben, Parasin, Albel, Mebenix e Albentel.

 

Os efeitos colaterais mais comuns do albendazol são: dor abdominal, náuseas ou elevação das enzimas hepáticas.

 

Este medicamento deve ser evitado na gravidez, exceto em situações extraordinárias, nas quais o médico avaliar que o risco da parasitose para a gravidez é maior que o do medicamento.

Mebendazol

Assim como o albendazol, o mebendazol também é um anti-helmíntico que pertence à classe dos benzimidazólicos. O seu espectro de ação é semelhante ao do albendazol, porém com algumas restrições, como a falta de ação eficaz contra Strongyloides stercoralis.

 

O mebendazol costuma ser indicado para o tratamento de infecções por: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Ancylostoma caninum, Ancylostoma braziliense,Trichuris trichiura, Toxocara canis, Giardia lamblia, Taenia spp. e Echinococcus granulosus.

 

Entre os nomes comerciais mais famosos do mebendazol estão: Pantelmin, Licor de Cacau Xavier, Necamin e Multielmin.

 

Os efeitos colaterais mais comuns do mebendazol são: dor abdominal e diarreia.

 

Este medicamento deve ser evitado na gravidez, exceto em situações extraordinárias, nas quais o médico avaliar que o risco da doença para a gravidez é maior que o do medicamento.

Tiabendazol

O tiabendazol é mais um anti-helmíntico que pertence à classe dos benzimidazólicos. O seu espectro de ação é semelhante ao do albendazol e do mebendazol, com algumas exceções, como a falta de ação contra Taenia spp.

 

O tiabendazol costuma ser indicado para o tratamento de infecções por: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Strongyloides stercoralis, Trichuris trichiura, Ancylostoma duodenale, Ancylostoma braziliense, Toxocara canis e Echinococcus granulosus.

 

Entre os nomes comerciais mais famosos do tiabendazol estão: Thiaben, Tiadol, Micosbel,Tiaplex,Dazotil e Foldan

 

O tiabendazol é menos prescrito que o albendazol e o mebendazol por provocar efeitos colaterais com mais frequência, como: dor abdominal, náuseas, tonturas, diarreia, boca seca, cansaço, fraqueza e formigamentos.

 

Este medicamento deve ser evitado na gravidez, exceto em situações extraordinárias, nas quais o médico avaliar que o risco da doença para a gravidez é maior que o do medicamento.

Cambendazol

O cambendazol é o medicamento da classe dos benzimidazólicos com menor espectro de ação. Este fármaco é eficaz contra Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum e Toxocara canis, mas a sua principal indicação é o tratamento do Strongyloides stercoralis.

 

O nome comercial do cambendazol é Cambem. A associação de cambendazol com mebendazol é vendida sob o nome comercial Exelmin.

 

Os efeitos colaterais mais comuns do cambendazol são: dor abdominal, náuseas, diarreia, vômitos, flatulência, anorexia, tontura, sonolência e dor de cabeça.

 

Este medicamento deve ser evitado na gravidez, exceto em situações extraordinárias, nas quais o médico avaliar que o risco da doença para a gravidez é maior que o do medicamento.

Ivermectina

A ivermectina é um anti-helmíntico semissintético, produto da fermentação da bactéria Streptomyces avermitilis. Além da atividade contra helmintos, ele também age contra parasitas não intestinais, como o piolho e a sarna.

 

A ivermectina é um antiparasitário de amplo espectro, eficaz contra Strongyloides stercoralis, Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Trichuris trichiura, Onchocerca volvulus, Pediculus humanus capitis (piolho), Sarcoptes scabiei (sarna) e Wuchereria bancrofti.

 

Entre os nomes comerciais mais famosos da ivermectina estão: Ivermec, Iverneo, Leverctin, Revectina, Plurimec e Vermectil.

Os efeitos colaterais mais comuns da ivermectina são: diarreia, náusea, falta de disposição, dor abdominal, falta de apetite, constipação e vômitos.

 

A ivermectina não deve ser administrada em grávidas, durante o aleitamento materno nem em crianças com menos de 15 quilos.

 

Praziquantel

O praziquantel é um anti-helmíntico muito utilizado no tratamento da teníase, cisticercose e esquistossomose.

 

O seu espectro de ação inclui os seguintes parasitos: Taenia saginata, Taenia solium, Schistosoma mansoni e Hymenolepis nana.

 

Os nomes comerciais do praziquantel são: Cisticid e Cestox.

 

Os efeitos colaterais mais comuns do praziquantel são: dor abdominal, náusea, diarreia, vômitos, tonteira, sonolência, dor de cabeça e sudorese.

 

O praziquantel pode ser administrado durante a gravidez.

Metronidazol

O metronidazol é um antibiótico que também possui ação contra amebas e alguns protozoários.

 

O seu espectro de ação em relação às parasitoses inclui: Giardia lamblia e Entamoeba histolytica.

 

Os nomes comerciais do mebendazol são: Flagyl, Helmizol, Neo Metrodazol, Terconazol, Rozex.

 

Os efeitos colaterais mais comuns do metronidazol são: náuseas, anorexia, vômitos, diarreia, cólicas abdominais, constipação e gosto metálico na boca.

 

O metronidazol pode ser usado na gravidez em determinadas situações. Ele só está proibido no primeiro trimestre de gestação.

Pamoato de pirantel

O pamoato de pirantel é um anti-helmíntico com ação contra os parasitas Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale e Necator americanus.

 

Os nomes comerciais do pamoato de pirantel são: Combantrin e Ascarical.

Os efeitos colaterais mais comuns são: Náuseas, vômitos, diarreia, cólicas abdominais, dor de cabeça e tonturas.

 

O pamoato de pirantel pode ser usado na gravidez.

Nitazoxanida

A nitazoxanida é um anti-helmíntico de amplo espectro, com ação contra os seguintes parasitas: Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Trichuris trichiura, Taenia sp, Hymenolepis nana; Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum, Blastocystis hominis, Balantidium coli e Isospora belli.

 

O nome comercial da nitazoxanida é Annita.

 

Os efeitos colaterais mais comuns são: dor de cabeça, cólicas, diarreia, náuseas, vômitos e urina esverdeada.

 

A nitazoxanida não deve ser administrada no primeiro trimestre de gravidez.

Levamisol

O levamisol é um anti-helmíntico utilizado para o tratamento do Ascaris lumbricoides.

 

O nome comercial do levamisol é Ascaridil.

 

Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômitos, diarreia e cólicas abdominais.

 

O levamisol não deve ser utilizado durante a gravidez.

Niclosamida

A niclosamida é um anti-helmíntico indicado para o tratamento da Taenia solium, Taenia saginata e Hymenolepis nana.

 

O nome comercial da niclosamida é Atenase.

 

Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômito, dor abdominal, diarreia, dor de cabeça e sabor amargo na boca.

 

A niclosamida pode ser administrada durante a gravidez.

Oxamniquina

O oxamniquina é um anti-helmíntico indicado para o tratamento do Schistosoma mansoni.

 

O nome comercial do oxamniquina é Mansil.

 

Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômito, dor abdominal e diarreia.

 

O oxamniquina não deve ser utilizado durante a gravidez.

Medicamentos mais indicados para cada tipo de parasitose

Ascaridíase (Ascaris lumbricoides)

Medicamentos mais indicados: albendazol, mebendazol, tiabendazol, ivermectina, pamoato de pirantel, levamisol e nitazoxanida.

 

Ancilostomose (Ancylostoma duodenale ou Necator americanus)  

Medicamentos mais indicados: albendazol, mebendazol, tiabendazol, cambendazol, pamoato de pirantel e nitazoxanida.

 

Oxiuríase (Enterobius vermicularis

Medicamentos mais indicados: albendazol, mebendazol, tiabendazol, ivermectina, pamoato de pirantel e nitazoxanida.

 

Estrongiloidíase (Strongyloides stercoralis)

Medicamentos mais indicados: albendazol, tiabendazol, cambendazol, ivermectina e nitazoxanida.

 

Tricuríase (Trichuris trichiura)

Medicamentos mais indicados: albendazol, mebendazol, tiabendazol, ivermectina e nitazoxanida.

 

Esquistossomose (Schistosoma mansoni

Medicamentos mais indicados: praziquantel e oxamniquina.

 

Teníase (Taenia solium ou Taenia saginata)

Medicamentos mais indicados: albendazol, mebendazol, praziquantel, niclosamida e nitazoxanida.

 

Giardíase (Giardia lamblia)

Medicamentos mais indicados: albendazol, mebendazol, tiabendazol, metronidazol e nitazoxanida.

 

Amebíase (Entamoeba histolytica)

Medicamentos mais indicados: metronidazol e nitazoxanida.

Infecção com vermes intestinais tem associação com forma grave de leishmaniose

Um estudo realizado no Rio de Janeiro apontou, pela primeira vez, que a infecção intestinal por vermes está associada ao desenvolvimento da forma mucosa da leishmaniose tegumentar, apresentação mais grave desta doença. 

 

Liderada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a pesquisa identificou que os casos deste tipo foram cerca de cinco vezes mais frequentes entre pacientes com Ascaris lumbricoides, parasita popularmente conhecido como lombriga, ou outras verminoses. 

 

Publicado na revista científica Acta Tropica, o trabalho mostrou também que os portadores de vermes intestinais demoraram em média o dobro do tempo para se curar. Além disso, os casos de má resposta ao tratamento, como persistência da doença após a terapia ou retorno dos sintomas após a cura, foram em torno de três vezes mais frequentes em pacientes com estas coinfecções.

 

Segundo o coordenador do estudo, Sérgio Mendonça, pesquisador do Laboratório de Imunoparasitologia do IOC, a leishmaniose mucosa causa lesões destrutivas no nariz e na boca dos pacientes, além de ser mais resistente ao tratamento do que a apresentação cutânea da infecção, que atinge apenas a pele. 

 

“A leishmaniose mucosa ocorre geralmente em uma pequena porcentagem dos casos, mas é uma grande preocupação. A partir dos resultados deste estudo, podemos pensar que, se os pacientes estivessem livres de verminoses, eles poderiam ter uma evolução melhor da leishmaniose”, afirma o infectologista.

 

No Brasil, a leishmaniose tegumentar pode ser causada por sete espécies de parasitas do gênero Leishmania. Entre elas, a Leishmania braziliensis é a mais comum e a única encontrada no Rio de Janeiro. Além disso, enquanto algumas espécies provocam apenas a forma cutânea da doença, a L. braziliensis é o parasito mais frequentemente associado às lesões mucosas. 

 

Dados do Ministério da Saúde mostram que, de 2004 a 2013, o estado do Rio de Janeiro registrou 1.292 casos humanos de leishmaniose tegumentar, com 146 da apresentação mucosa, o que representa 11% do total.

Precisamos mesmo tomar remédio contra vermes todos os anos?

Muitas pessoas acreditam que é importante tomar remédios contra vermes ao menos uma vez ano. No entanto, esse tratamento periódico não é indicado para a população em geral, apenas em algumas comunidades, sendo uma estratégia mais interessante do que a pesquisa de parasitas nas fezes seguido do tratamento dos casos positivos.

 

A Organização Mundial de Saúde recomenda o tratamento periódico de pessoas expostas a um maior risco de parasitoses que estejam vivendo em áreas de maior prevalência. Este grupo de risco inclui crianças de 1 a 14 anos de idade e trabalhadores com riscos ocupacionais como mineradores e alguns trabalhadores do campo. Pessoas em áreas com prevalência de parasitoses acima de 20% devem receber tratamento anualmente e se a prevalência for maior que 50% elas devem receber tratamento a cada 6 meses.

 

Como já conseguimos entender até aqui, o quadro clínico é extremamente variável. Pode apresentar-se como uma infestação assintomática ou com sintomas como perda de apetite, prurido anal, fadiga, irritabilidade, náuseas, vômitos, dor abdominal (desconforto leve ou cólicas intensas), distensão abdominal e diarreia. Tem-se também formas graves com desnutrição, anemia, sintomas respiratórios e até mesmo óbitos causados por parasitoses.

Como prevenir essas doenças?

Devemos lembrar dos cuidados para prevenir a ocorrência destas doenças. São importantes medidas a serem tomadas:

 

  • Utilizar água filtrada, tratada quimicamente com hipoclorito de sódio ou fervida.
  • Lavar frequentemente e de forma adequada as mãos.
  • Não andar descalço em locais onde possa ocorrer a presença de parasitas.
  • Lavar as frutas, legumes e verduras antes do uso.
  • Evacuar em local apropriado e manter as instalações sanitárias limpas.
  • Manter os alimentos, depósitos de água e lixeiras cobertos.
  • Preferir alimentos cozidos.

Quando eu realmente preciso tomar um vermífugo?

Os médicos especialis têm várias formas de chegar ao diagnóstico a depender da parasitose que se suspeita. Os exames podem incluir pesquisa de parasitas ou de antígenos nas fezes, método de Graham (método da fita adesiva) ou biópsias do trato gastrointestinal em exames endoscópicos.

 

Como citado anteriormente, uma vez indicado o tratamento, você terá a disposição algumas opções de antiparasitários como:

 

  • Nitazoxanida
  • Albendazol
  • Secnidazol
  • Metronidazol
  • Mebendazol
  • Tinidazol
  • Ivermectina.

 

Estes medicamentos costumam ser bem tolerados, embora possam causar efeitos adversos como:

 

  • Dor abdominal
  • Dor de cabeça
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Gosto metálico na boca
  • Tonteira
  • Dor muscular
  • Coloração amarelada ou esverdeada em urina ou esperma.

Durante o uso do metronidazol não devem ser consumidas bebidas alcoólicas. Por fim, deve-se ressaltar que estes medicamentos podem estar contraindicados para gestantes (principalmente no primeiro trimestre de gestação) e lactantes.

Como se descobre que uma criança tem verme?

A forma mais comum de se descobrir a presença de vermes ou parasitas no intestino das crianças é na observação das fezes. Na maioria das vezes, eles são visíveis a olho nu. Entretanto, em alguns casos, exames microscópicos podem identificar os ovos nas amostras fecais.

 

É fundamental que logo após a comprovação do diagnóstico, o tratamento seja realizado, pois a presença das parasitoses está intimamente relacionada ao déficit no desenvolvimento cognitivo e físico dos pequenos, além de proporcionar problemas como a desnutrição. Estudos científicos mostram que crianças com esses parasitas desenvolveram redução no peso e na altura.

Como evitar o contágio delas por vermes?

Como a maioria dos vermes é de fácil contágio, algumas dicas podem aumentar a segurança são:

 

  • Sempre lavar bem as mãos com sabonete antes e após a troca de fraldas.
  • Sempre se atentar à procedência dos alimentos e cozinhá-los muito bem antes de oferecer à criança, principalmente vegetais folhosos e carne de porco.
  • Quando consumir frutas, verduras e outros alimentos crus, use água potável na sua lavagem.
  • Alguns especialistas também indicam a higienização com hipoclorito de sódio.
  • Somente ofereça à criança água filtrada ou fervida.
  • Atente-se à limpeza da casa e, principalmente, do quartinho do bebê.
  • Se você possui bichos de estimação, não deixe que seu filho se aproxime do cocô.
  • Incentive seu pequeno a, desde muito cedo, lavar as mãos.
  • Esse hábito não deve ser rotina somente antes de fazer as refeições, porque são muitas as vezes que ele as levará até a boca.

Conseguiu tirar todas as suas dúvidas sobre os vermes? Ainda gostaria de saber algo mais? Comente conosco no box abaixo que teremos o maior prazer em interagir com você!

O post Vermes – Sintomas e Como Tratar apareceu primeiro em CliqueFarma.

Principais Pomadas Cicatrizantes

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Vamos falar de Pomadas Cicatrizantes? Todo mundo em algum momento já necessitou de uma, não é mesmo?  – seja por causa de uma queimadura, uma tatuagem recém-feita, de uma incisão cirúrgica ou de uma ferida. Acompanhe este artigo e saiba quais as principais, como usá-las corretamente e ainda onde comprá-las. Confira!

O que são Pomadas Cicatrizantes?

As pomadas cicatrizantes são uma ótima forma de acelerar o processo de cicatrização de vários tipos de feridas, pois ajudam as células da pele a recuperar mais rapidamente, sendo uma boa opção para tratar feridas causadas por cirurgias, pancadas ou queimaduras, por exemplo.

 

Normalmente, o uso deste tipo de pomadas também ajuda a evitar infecções, pois evitam a proliferação de microrganismos, fecham a pele mais rapidamente, reduzem a dor e evitam a formação de cicatrizes feias. Porém, as pomadas só devem ser utilizadas sob orientação de um médico ou enfermeiro, porque algumas possuem substâncias, como antibióticos ou anti-inflamatórios, que não devem ser utilizadas em todos os tipos de feridas e, que por isso, podem piorar a ferida se forem mal utilizadas.

 

Embora todas elas sirvam para cicatrizar e curar, há alguns cuidados que devem ser observados dependendo da finalidade. Uma pomada cicatrizante para queimaduras, não terá a mesma composição do que uma pomada para passar depois de fazer uma tatuagem, por exemplo.

 

Vamos ver quais os tipos de pomadas cicatrizantes existentes, assim como as principais marcas também. 

 

Pomadas cicatrizantes mais conhecidas

1 – Hipoglós

As pomadas que contêm zinco são excelentes pomadas cicatrizantes para ferimentos como cortes e escoriações, além de serem ótimas para assaduras e irritações na pele.

 

Normalmente, a pomada de zinco é encontrada em conjunto com outros medicamentos, como por exemplo, o antifúngico Nistatina com óxido de zinco ou também na fórmula de pomadas para assaduras como o Hipoglós.

Modo de usar

O Hipoglós deve ser aplicado sob a pele devidamente limpa e seca. Aplique uma boa quantidade da pomada e massageie a área da cicatriz vária vezes ao dia ou de acordo com as orientações do seu médico.

2 – Neosporin

Geralmente pomadas cicatrizantes para cortes na pele contém antibiótico em sua composição a fim de prevenir infecções. Estes tipos de pomada também devem ser usados em escoriações e em cicatrizações depois de procedimentos cirúrgicos. Como exemplo temos a  Neosporin e a Polysporin.

Modo de usar

A pomada Neosporin deve ser usada de 1 a 3 vezes ao dia sobre a pele devidamente limpa e seca. Por se tratar de um antibiótico, é indicado ler atentamente os indicativos presentes na bula da pomada e seguir rigorosamente todas as recomendações médicas. Deve ser aplicada uma pequena quantidade suficiente para espalhar sobre a cicatriz, sem deixar excesso ao redor.

3 – Aloe vera

A pomada de Aloe Vera ou também conhecida como Babosa, é muito utilizada para tratar problemas de pele em geral. É uma excelente pomada para cicatrizar queimaduras e feridas abertas. É possível também usar o gel extraído diretamente do interior da folha de Babosa e aplicar na pele.

Modo de usar

Por ter baixo risco de efeitos colaterais, cremes e pomadas que contêm Aloe Vera podem ser utilizados várias vezes ao dia diretamente na ferida ou cicatriz. Porém, três aplicações diárias são suficientes. Sempre limpe bem o local antes da aplicação.

4 – Cortisona

Pomadas que contêm cortisona são excelentes pomadas para cicatrização, pois atuam como anti-inflamatórios, protegem contra a infecção e agem contra grande parte das escoriações, cortes e irritações na pele.

 

Há pomadas cicatrizantes de cortisona com diversas concentrações. A concentração ideal para a sua pele e cicatriz deve ser pré-determinada por um médico através de uma prescrição.

Modo de usar

É conveniente usar uma camada bem fina da pomada sobre a área lesionada 1 vez ao dia. Nos casos mais graves, pode ser necessário aplicar 2 vezes, porém sempre sob supervisão médica, já que os corticosteroides, como a cortisona, podem causar efeitos adversos indesejáveis.

5 – Fibrase

A Fibrase é uma excelente pomada para o tratamento de lesões na pele que estejam infectadas, ou que podem ser infectadas com mais facilidade, como queimaduras, feridas e úlceras varicosas. Possui uma combinação de efeito anti-inflamatório e ação bactericida que evita a proliferação de bactérias.

Modo de usar

De acordo com a bula, a Fibrase deve ser aplicada de forma tópica, pelo menos, 1 vez ao dia ou a cada 6 ou 8 horas, dependendo da gravidade da lesão e com as devidas recomendações médicas. Basta aplicar uma pequena camada da pomada sobre a cicatriz e espalhar bem.

6 – Colagenase

A Colagenase é uma excelente pomada cicatrizante para a úlcera varicosa. Além disso, pode ser usada para o tratamento de fissuras na pele e outros tipos de feridas.

 

O seu efeito cicatrizante é surpreendente, pois promove uma limpeza profunda da área da lesão, removendo tecido morto ou crostas rapidamente. Além disso, decompõe o colágeno no local da lesão a fim de estimular a formação de tecido novo no local.

Modo de usar

Para que o resultado seja satisfatório, aplique uma camada generosa da pomada sobre a lesão, usando uma quantidade suficiente para que fique com uma espessura de aproximadamente 2 mm, pelo menos, uma vez ao dia ou de acordo com a orientação de seu médico.

 

Em caso de úlceras varicosas, é indicado utilizar uma bandagem que comprima o local para acelerar o processo de cicatrização.

7 – Nebacetin

Nebacetin é uma pomada cicatrizante, e é excelente para prevenir as infecções, pois possui efeito antibiótico já que têm bacitracina e neomicina em sua composição. É muito indicada por médicos em geral, pois promove uma cicatrização rápida e segura.

Modo de usar

A pomada deve ser usada de 2 a 5 vezes por dia, diretamente sobre a lesão devidamente limpa e seca. Por conter antibióticos em sua composição, a pomada não deve ser utilizada por mais de 10 dias sem a supervisão de um médico.

8 – Bepantol

O Bepantol é uma das pomadas mais usadas para perfurações como piercings. Ela também é uma das mais prescritas pelos tatuadores para ajudar na cicatrização de tatuagens. Pode ser usada também no tratamento de ferimentos, fissuras e assaduras.

Modo de usar

A pomada deve ser aplicada de 1 a 4 vezes por dia no local da tatuagem ou da lesão na pele para promover uma cura mais rápida.

9 – Cicatricure

A Cicatricure é um das pomadas cicatrizantes mais populares do mercado. Ela acelera a cicatrização e estimula a regeneração da pele. Melhora também a aparência e a textura da pele lesionada.

Modo de usar

A pomada pode ser aplicar até 3 vezes por dia diretamente na cicatriz. O tratamento costuma durar em torno de 2 meses.

10 – Kelo-Cote

O Kelo-Cote é uma pomada cicatrizante geralmente utilizada no período pós-cirúrgico para tratar de cicatrizes decorrentes do procedimento. Além de prevenir a formação de queloides, essa pomada também pode ser utilizada no tratamento de queimaduras e outras lesões na pele.

Modo de usar

O uso deve ser feito de acordo com as orientações médicas ou com a informação contida na bula do produto. As recomendações gerais são de aplicar o Kelo-cote 2 vezes ao dia durante um período de 1 a 2 meses para promover uma boa cicatrização.

 

É recomendável aplicar o Kelo-Cote 2 vezes por dia por um período de 1 a 2 meses para obter uma boa cicatrização ou de acordo com orientações médicas.

11 – Cicalfate

O Cicalfate é uma pomada cicatrizante e bactericida que promove uma regeneração mais rápida da pele lesionada e também evita a proliferação de bactérias no local.

Modo de usar

De acordo com o fabricante, é indicado aplicar o produto em movimentos circulares, 1 ou 2 vezes por dia na região da cicatriz, que deve estar devidamente limpa e seca.

12 – Cicatrizam

Cicatrizam é uma pomada similar ao Nebacetin e que traz em sua composição antibióticos como Neomicina e Bacitracina. Ela promove a regeneração do tecido lesionado e previne contra infecções.

Modo de usar

A pomada é utilizada de 1 a 2 vezes ao dia em pequenas quantidades, de acordo com a orientação de um médico.

Dicas para evitar cicatriz feia

Sabemos que a cicatrização é um processo natural que acontece quando a própria pele se repara, por exemplo, depois de um corte ou um arranhão. Elas ocorrem quando a camada exterior da pele, a epiderme, é cortada e a lesão estende-se para a derme. O organismo não é capaz de substituir o tecido destruído da mesma forma.

 

Em vez disso, a ferida é “reparada”, com tecido conjuntivo: de forma a cicatrizar a ferida ou lesão, o corpo produz uma quantidade maior de colágeno para reparar o tecido da pele danificado. O colágeno serve para “ligar” a pele danificada, ajudando a fechar e a cicatrizar a área. Assim que tem uma pequena ferida ou arranhão, o corpo irá iniciar o processo de cicatrização.

 

Mesmo depois da ferida curar o corpo continua a enviar colágeno diretamente, o que resulta em alterações no tamanho e na forma ao longo do tempo. A cicatriz resultante não tem uma boa circulação de sangue, sendo por vezes desigual e menos elástica.

 

Por vezes, as cicatrizes podem ser salientes, o que chamamos de cicatrizes hipertróficas ou ter uma aparência afundada, dependendo do dano causado nas camadas subjacentes da pele e do tecido. Além disso, têm possíveis variações na cor.

Como funciona o tratamento?

A melhor forma de tratar uma ferida e evitar cicatrizes

Deixar feridas descobertas ou usar curativos simples e ligaduras geralmente leva à formação de uma crosta que pode levar às inestéticas cicatrizes.

 

Hoje em dia, pode-se fazer muito para garantir uma recuperação rápida, se sofreu de um pequeno acidente na sua pele – tudo graças às novas tecnologias e conhecimentos médicos. Seja inteligente e faça o melhor destes conhecimentos científicos.

 

Curar feridas de forma avançada – com a cicatrização de feridas úmidas. A melhor forma de tratar uma ferida é mantê-la coberta com um curativo e uma pomada cicatrizante adequada que forneça condições úmidas em todos os momentos da cicatrização. Porque é melhor do que deixar a pele cicatrizar no ar?

 

  1. Irá acelerar a reparação da pele.
  2. Irá impedir a formação de crostas.
  3. Porque vai manter a ferida flexível.
  4. Porque vai reduzir o risco de formação de cicatrizes e garantir uma cicatrização mais bonita.
  5. Porque é amiga da pele.

Vários estudos demonstraram que a cicatrização de feridas úmidas ajuda a prevenir cicatrizes e é uma tecnologia de ponta utilizada em hospitais em todo o mundo, ao recriar o ambiente úmido natural de cicatrização que a pele precisa para se reparar.

A cicatrização das feridas em ambiente úmido é o tratamento ideal para reparar a pele, porque…

  • Fornece um ambiente úmido para que não ocorra a formação de crosta, permitindo que as células se movam e dividam mais rápido.
  • Promove uma cicatrização até 50% mais rápida.
  • Melhora o processo de cicatrização total, uma vez que mantém a ferida úmida, a pele flexível e sem dores ao movimentar-se.
  • Está provado que reduz o risco de cicatrizes, levando a um melhor resultado estético após lesões pequenas (mesmo depois de operações menores ou remoção de sinais.)

Aprenda a diminuir as cicatrizes

Ainda não é possível remover completamente as cicatrizes após a cicatrização, mas existem alguns métodos eficazes para a sua redução, para que se possa sentir mais feliz na sua pele novamente.

 

Aqui estão algumas coisas que deve saber:

 

  • Evite solários e os UV enquanto a cicatriz ainda está fresca. A influência da luz pode afetar o processo de cicatrização e mudar a cor ou a estrutura da pele.
  • Mantenha a pele danificada macia e suave após a ferida fechar, com a ajuda de hidratantes. 
  • Aplicar um curativo com uma pomada cicatrizante prescrita pelo médico numa cicatriz também vai ajudar. Usado regularmente e de acordo com as instruções, irá reduzir a visibilidade de cicatrizes salientes e vermelhas dentro de oito semanas.

 

Prevenção

Não é fácil evitar pequenos ferimentos e arranhões. Manusear mal uma faca de cozinha e antes que perceba já está a sangrar. Portanto, atente-se às seguintes dicas:

 

  1. Ao usar ferramentas afiadas, tenha especial cuidado e, se necessário, use equipamento de proteção.
  2. Na cozinha, corte os alimentos a uma distância segura e lembre-se que as facas afiadas são na verdade menos perigosas que as outras, pois passam pelo alimento mais suavemente.
  3. Entregue as tesouras com as pontas afiadas longe da pessoa a quem está a entregar.
  4. Não é possível evitar todos os cortes e arranhões, por isso certifique-se que tem um kit de primeiros socorros abastecido em casa.
  5. Não remova as crostas das cicatrizes. Imediatamente após um corte ou arranhão o corpo começa a curar a ferida. Os glóbulos brancos atacam as bactérias causadoras de infecção. As células vermelhas do sangue, a fibrina e as plaquetas criam um coágulo sobre a ferida e a crosta forma-se rapidamente. Ao remover a crosta, pode não só reabrir a ferida e introduzir bactérias, como também pode criar uma cicatriz maior.
  6. Consulte sempre um médico se a ferida é profunda, sangra ou apresenta sinais de infecção como vermelhidão, inchaço ou calor.
  7. Procure igualmente ajuda médica, se não for capaz de limpar a ferida corretamente.
  8. No caso de ter diabetes, deve ter especial cuidado com a ferida. Discuta sempre todas as suas preocupações com o seu médico e/ou podólogo, mesmo para o tratamento de pequenas feridas na pele – especialmente nos pés.

 

Por favor, note que nenhuma das dicas ou recomendações acima dadas, substituem os conselhos médicos. Leia atentamente as instruções de utilização das embalagens dos produtos. Importante: consulte um profissional de saúde em caso de incerteza sobre o correto tratamento do ferimento.

 

As informações fornecidas através deste site não devem ser usadas para diagnosticar ou tratar um problema de saúde ou doença. Não é um substituto para o cuidado profissional ou aconselhamento. Se tiver ou suspeitar de um problema de saúde, deve consultar o seu médico. Nunca dispense o aconselhamento médico ou demore a procurá-lo, devido a algo que tenha lido neste site.

Onde comprar as Principais Pomadas Cicatrizantes?

Você sabia que no Cliquefarma, nós disponibilizamos para você diversos medicamentos em todas as farmácias da sua região? Aqui você consegue pesquisar os melhores preços e condições de entrega de Pomada Cicatrizante direto na sua casa. Busque agora mesmo! E se tiver qualquer outra dúvida sobre o assunto, deixe no box de comentários abaixo que teremos o maior prazer em lhe ajudar! 

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Apendicite – Principais Sintomas

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O blog hoje vai esclarecer tudo sobre apendicite. Você já ouviu falar? Sabe quais as causas, os sintomas, fatores de risco, quando buscar ajuda médica, como tratar e se existe prevenção? Então acompanhe agora que o Cliquefarma te responde tudo isso!

O que é Apendicite?

A apendicite é uma inflamação no apêndice – órgão que lembra uma pequena bolsa, de formato longo e fino, que fica localizado na primeira porção do intestino grosso. No processo inflamatório, ele fica cheio de pus, causando fortes dores abdominais.

 

Quando não tratada, a apendicite pode levar a sérias complicações. Entretanto, o problema é facilmente resolvido com uma cirurgia de remoção total do apêndice, também chamada de apendicectomia.

Quando é apendicite aguda?

A grande maioria dos casos da doença é tratada como apendicite aguda, já que surge de forma repentina e é prontamente tratada para a recuperação do paciente. No entanto, há alguns casos raros de apendicite crônica, que acontecem quando o problema é recorrente e contínuo (com duração maior do que um mês).

Quais os sintomas de Apendicite?

O principal sintoma da apendicite é a dor abdominal, que varia de acordo com a idade da pessoa e da posição do seu apêndice inflamado.

 

Geralmente, o primeiro sinal é uma dor na região próxima ao umbigo, que pode ser fraca no início, mas que vai se tornando cada vez mais aguda e intensa conforme as horas passam.

Você sabia que a apendicite é uma das doenças mais comuns do sistema digestivo? 

O apêndice é um órgão pequeno, em forma de tubo, ligado à primeira parte do intestino grosso ou cólon, localizado no abdômen inferior direito. A apendicite é causada por uma obstrução neste órgão, que leva a um aumento da pressão, problemas com o fluxo sanguíneo e inflamação. 

 

Se o bloqueio não for tratado, o apêndice pode se romper e espalhar a infecção pelo corpo. Os sintomas de apendicite podem incluir dor e inchaço no abdômen, perda de apetite, náuseas e vômitos, constipação ou diarreia, incapacidade de eliminar gases e febre ligeira.

 

Nem todos estes sintomas se apresentam de uma vez, mas a apendicite é considerada uma emergência médica. Qualquer um pode tê-la e o tratamento geralmente envolve a remoção do apêndice. A inflamação geralmente pode ocorrer por obstrução por fezes, um corpo estranho ou, em casos raros, um tumor.

Em qual lado dói a apendicite?

À medida que aumenta a inflamação no apêndice, num processo que varia de 12 a 18 horas, a dor tende a se mover para baixo e à direita – local chamado de ponto de McBurney. Isso significa que uma das principais características da apendicite é a dor intensa no lado direito do abdômen.

 

Outros sintomas de apendicite, que aparecem junto com a dor são:

 

  • Náusea
  • Vômitos
  • Apetite reduzido
  • Febre baixa

 

Se o apêndice se rompe, a dor pode desaparecer por um breve período e a pessoa se sente melhor repentinamente. No entanto, uma vez que o revestimento da cavidade abdominal fica inflamada e infectada (uma condição chamada de peritonite), a dor piora e os sintomas se intensificam – principalmente quando a pessoa caminha ou tosse.

 

Dessa forma, sintomas posteriores da apendicite incluem:

 

  • Calafrios
  • Constipação
  • Diarreia
  • Febre
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômitos
  • Tremores.

Sintomas de apendicite feminina

A apendicite provoca sintomas idênticos em homens e mulheres, não havendo qualquer influência de gênero no quadro da doença. O que acontece é que, nas mulheres, a apendicite pode ser confundida com uma inflamação nas tubas uterinas, no útero ou nos ovários, o que também provoca dor do lado direito do abdômen.

 

Portanto, as pacientes do sexo feminino precisam realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico definitivo de apendicite, feito normalmente através de exames de imagem, como ultrassom e tomografia.

Quais as causas?

O que causa apendicite

As causas da apendicite não são sempre claras, mas algumas situações são conhecidas por provocar a inflamação no órgão. São elas:

 

  • Obstrução do apêndice por partículas de gordura ou fezes
  • Infecção, como a gastrointestinal causada por vírus.

 

Em ambos os casos, uma bactéria presente naturalmente dentro do apêndice começa a se multiplicar, causando a inflamação e o inchaço do apêndice, além de eventualmente estimular a produção de pus. Se não tratada prontamente, a apendicite pode causar o rompimento do apêndice.

E os fatores de risco?

Qualquer pessoa pode desenvolver inflamação no apêndice, desde crianças a adultos. Entretanto, a apendicite é mais comum entre pessoas de 10 a 30 anos. Não há, contudo, comportamentos considerados de risco e que possam contribuir para a inflamação.

Alimentos que causam apendicite

Para evitar a ocorrência de apendicite, muitas pessoas deixam de comer certas frutas e legumes que possuem caroços ou sementes, como é o caso da azeitona, da uva, da jabuticaba, do tomate e do pepino. Porém, diferente do que prega a crença popular, não existe qualquer comprovação científica de que esses alimentos possam causar apendicite, uma vez que a origem da inflamação não se relaciona ao tipo de alimento ingerido.

Quando devo buscar ajuda médica?

É importante estar atento aos sintomas da apendicite. Se eles persistirem por mais do que 12 horas, procure atendimento médico e explique o que está sentindo e o quão forte estão as dores.

 

Na consulta, o médico poderá perguntar quais partes do seu abdômen doem e se a dor mudou de local com o passar das horas. Descreva também outros sintomas que estiver sentindo, como febre, náuseas e diarreia.

 

Especialistas que podem diagnosticar a apendicite são:

 

  • Clínico geral
  • Gastroenterologista
  • Cirurgião abdominal

Como é feito o diagnóstico de Apendicite?

Em geral, os médicos podem diagnosticar a apendicite apenas pela descrição dos sintomas e pelo exame físico no consultório ou hospital. Porém, especialmente no caso das mulheres, outros exames de laboratório e testes adicionais podem ser necessários.

 

Na apendicite, o nível de dor varia de acordo com o tempo, o que dificulta o diagnóstico inicial. Além disso, apendicite não é o único problema capaz de causar dores abdominais. 

 

Então, o médico deverá realizar alguns exames complementares para ter certeza absoluta de que se trata de um quadro de inflamação no apêndice.

Quais exames são realizados?

O diagnóstico de apendicite pode ser feito com os seguintes exames:

 

  • Exame físico: o tipo mais preciso de exame feito pelo médico é o exame físico, em que o médico pressionará a área dolorida. Na apendicite, quando a área em questão for pressionada, a dor sempre aumenta, indicando que naquele local há inflamação. O médico também deverá observar se há rigidez dos músculos do abdômen.
  • Exame de sangue: o especialista também poderá optar por um exame de sangue, que mostrará o número de glóbulos brancos presentes no sangue do paciente. Se estiver mais alto do que o normal, é um sinal de infecção.
  • Exame de urina: este é mais utilizado para que o médico tenha certeza de que as dores não são fruto de pedra nos rins. Na análise dos resultados, é possível determinar a causa dos sintomas por meio da observação de glóbulos vermelhos, que ficam mais visíveis em microscópio quando há um quadro de cálculo renal. Caso eles não indiquem pedra nos rins, o médico suspeita de inflamação.
  • Raio X: o médico também poderá solicitar um raio X da região abdominal. Por meio da análise das imagens, que saem após poucos minutos, ele poderá fazer o diagnóstico correto.

Como o médico sabe que a criança está com apendicite?

Pode ser difícil saber com certeza se a criança está com apendicite. Se o médico achar que a criança está com apendicite, ele fará:

 

  • Exames de sangue
  • Ultrassom

 

Se o resultado da ultrassonografia não estiver claro, o médico pode:

 

  • Colocar a criança sob observação e repetir o exame físico, à procura de sinais de que ela está piorando.
  • Fazer um exame de TC ou RM

Como é o tratamento para Apendicite?

O tratamento da apendicite é cirúrgico, ou seja, o apêndice inflamado precisa ser retirado durante uma cirurgia, em que a pessoa está anestesiada, no hospital. O procedimento é conhecido como apendicectomia.

 

O apêndice não é substituído durante a cirurgia, apenas é feita a sua remoção. Isso porque a retirada do apêndice não traz nenhum risco ou prejuízo para a vida do paciente, uma vez que ele não tem nenhuma atividade específica no corpo humano.

 

Se o caso estiver sem complicações, ou seja, se for feito o diagnóstico com o apêndice ainda inteiro, o cirurgião provavelmente optará por remover o órgão logo após a inflamação ser constatada.

Cirurgias para Apendicite

A cirurgia de apendicite pode ser realizada de duas formas: a primeira é feita com uma pequena incisão de cerca de cinco centímetros no lado direito do abdômen, logo acima do apêndice, para a sua remoção. Normalmente, nesse tipo, o paciente pode ficar com uma cicatriz na barriga.

 

Já a segunda é feita através de laparoscopia, ou seja, o cirurgião faz três pequenos orifícios no abdômen, insere uma câmera para a visualização do procedimento e remove o apêndice. Esse método é menos invasivo que o tradicional e normalmente tem um tempo de recuperação menor.

 

Apenas o médico responsável poderá dizer qual o melhor tipo de cirurgia para cada caso e paciente.

Como o médico trata a apendicite da criança?

Da mesma forma que no adulto, o médico trata a apendicite ao fazer uma cirurgia para remover o apêndice (apendicectomia). Deixar a apendicite sem tratamento pode ser fatal. O melhor momento para operar é antes de ocorrer a ruptura do apêndice. 

 

Se a ruptura do apêndice já tiver ocorrido, o médico:

 

  • Remove o apêndice.
  • Usa uma solução para enxaguar o interior do abdômen da criança.
  • Administra antibióticos por vários dias para evitar infecções.
  • Monitora quanto à presença de problemas, como infecção ou bloqueio intestinal.

Quais as possíveis complicações?

A grande complicação da apendicite, quando não diagnosticada e tratada rapidamente, é o rompimento do apêndice – o que geraria o acúmulo de pus dentro do abdômen, atingindo outros órgãos.

 

Nestes casos, o médico indicará a melhor forma de tratar o problema e que representa menos riscos para o paciente.

 

Normalmente, o abcesso e pus (apendicite supurada) precisam ser drenados, o que pode ser feito com o auxílio de um tubo sob a pele e com medicamentos. A apendicectomia poderá ser realizada, nestes casos, depois que a infecção for controlada. Entretanto, se o paciente com apendicite não for tratado imediatamente, ele poderá sofrer algumas complicações mais graves, como:

 

  • Peritonite, causada por rompimento do apêndice, em que há inflamação na cavidade abdominal.
  • Acúmulo de pus no abdômen, causado por abscesso de um apêndice rompido.
  • Conexões anormais entre órgãos abdominais ou entre esses órgãos e a superfície da pele (fístula).

Qual o Prognóstico?

Em geral, se o apêndice inflamado for removido antes de se romper, o paciente provavelmente ficará bem logo após a cirurgia. Por outro lado, se o apêndice romper antes da cirurgia, o paciente se recuperará mais lentamente e terá uma probabilidade maior de desenvolver um abscesso ou outras complicações. Nesses casos, será necessário ficar no hospital por mais tempo, em observação.

 

Com uma intervenção cirúrgica precoce, as possibilidades de morrer por apendicite são muito reduzidas. Geralmente, a pessoa pode deixar o hospital em um a três dias e a recuperação geralmente é rápida e total. No entanto, pessoas mais velhas geralmente levam mais tempo para se recuperar.

 

Sem cirurgia ou antibióticos (o que pode ocorrer no caso de uma pessoa que esteja em um local remoto, sem acesso a assistência médica moderna), mais de 50% das pessoas com apendicite morrem.

 

Em caso de apêndice com ruptura, o prognóstico é mais sério. Décadas atrás, uma ruptura era frequentemente fatal. A cirurgia e os antibióticos diminuíram a porcentagem de mortes para quase zero, mas às vezes podem ser necessárias várias intervenções cirúrgicas e uma longa recuperação.

Resumo do tratamento

  • Retirada cirúrgica da apendicite
  • Antibióticos e líquidos por via intravenosa

 

A cirurgia é o principal tratamento da apendicite. Retardar a cirurgia até a causa da dor abdominal ser identificada pode ser fatal: Um apêndice infectado pode apresentar ruptura em menos de 36 horas após iniciarem os sintomas.

 

Ao se descobrir a apendicite, líquidos e antibióticos são ministrados pela veia e o apêndice é removido (apendicectomia). Se o médico realizar uma operação e não se constatar apendicite, o apêndice é geralmente removido da mesma forma para evitar qualquer risco futuro de apendicite.

 

Tem havido interesse recente no tratamento de apendicite apenas com antibióticos; logo, essa cirurgia poderia ser adiada ou evitada. Embora este tratamento possa apresentar bons resultados em algumas pessoas, ainda está sendo estudado, e a remoção cirúrgica do apêndice é ainda considerada o tratamento recomendado para apendicite.

Existe prevenção para apendicite?

Por ser um problema imprevisível, não há formas de se prevenir a apendicite. Todos nascemos com um apêndice e o processo de inflamação se dá naturalmente, sendo relativamente comum na população.

E se você ainda tiver qualquer dúvida a esse respeito, entre em contato conosco através do box de comentários abaixo que teremos o maior prazer em responder suas questões da melhor maneira possível! 

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Boqueira (Ferida na boca) – Causas e como tratar

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O assunto do nosso artigo de hoje é a popularmente conhecida Boqueira. Você já ouviu falar? Cliquefarma vai analisar sobre as principais causas, sintomas, tratamentos e como evitar. Para ficar por dentro de tudo, acompanhe o texto até o final e não perca nada! 

O que é boqueira?

A queilite angular, também conhecida como comissurite angular, chamada popularmente de boqueira, é uma pequena ferida dolorosa que ocorre no canto da boca.

 

Ocorre mais comumente durante o inverno e inicialmente o quadro caracteriza-se por inflamação; no entanto, é comum que posteriormente ocorra uma infecção por agentes patogênicos, como fungos (como a Candida albicans) ou bactérias, nos locais com maior acúmulo de saliva. 

 

A boqueira é uma dermatose comum, caracterizada por inflamação e fissura do ângulo dos lábios. Se as causas não forem atacadas, a lesão pode se perpetuar, tornando-se crônica.

 

A lesões podem ser uni ou bilaterais. Idosos são os mais acometidos, mas as fissuras pode também ocorrer em jovens e crianças. São mais frequentes em crianças que apresentam tendência à dermatite atópica.

 

Qual a principal causa da boqueira?

Diversas situações podem propiciar o aparecimento da boqueira, os mais comuns são o uso de aparelhos odontológicos ou dentaduras.

 

O acúmulo de saliva no canto da boca parece ser o principal fator desencadeante, facilitando a maceração da pele, formação de fissuras e contaminação da ferida por bactérias ou fungos.

 

A boqueira é uma situação comum e a principal causa é ficar com o canto da boca sempre molhado, como ocorre quando o bebê usa chupeta, em caso de prótese dentária ou aparelho para corrigir a posição dos dentes. No entanto, a boqueira também pode surgir quando se usa frequentemente remédios corticoides de inalar, quando os lábios se mantêm secos por muito tempo ou em casos de dermatite.

 

Este problema é mais frequente quando se está com o sistema imune comprometido, como ocorre em pacientes com AIDS ou diabetes, ou ainda em tratamento quimioterápico, por exemplo, mas em alguns casos, sendo que, nestes casos, a boqueira pode ser sinal de candidíase oral, que deve ser tratada. 

Fatores de risco para boqueira

 

Situações que favoreçam o acúmulo de saliva no ângulo da boca, traumas ou infecção da pele ao redor da boca são os principais fatores de risco para a queilite angular.

 

As principais situações de risco para a queilite angular são:

 

  • Processo natural do envelhecimento, que provoca a queda da pele nos cantos da boca, favorecendo o acúmulo de saliva nesta região.
  • Ausência de dentes, que altera o angulação da boca, provocando efeito semelhante ao envelhecimento.
  • Uso de dentaduras mal adaptadas.
  • Uso de aparelhos odontológicos.
  • Candidíase oral.
  • Má higiene oral.
  • Alergia à pasta de dente ou a outros produtos dentários.
  • Problemas de pele que causem lesão ao redor da boca, como dermatite atópica, psoríase ou dermatite seborreica.
  • Lábios ressecados, que favorecem o aparecimento de feridas.
  • Uso de drogas que ressecam a boca, como isotretinoína.
  • Compulsão por lamber os lábios, mantendo-os sempre úmidos e expostos a germes da boca.
  • Consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar, que favorece o crescimento do fungo cândida.
  • Uso de corticoides inalatórios, que favorece o crescimento de germes na cavidade oral.

 

Pacientes com deficiência do sistema imune, seja por doenças ou por uso de drogas imunossupressoras, também estão sob maior risco de desenvolverem queilite angular

 

Esses casos incluem pacientes com HIV, câncer, neutropenia, diabetes mellitus, anorexia ou transplantados de órgãos.

 

Menos frequentemente, a boqueira pode ser provocada por carências nutricionais, como falta de vitamina B, ferro ou ácido fólico, porém, também pode acontecer.

E a quais sintomas devo me atentar?

A queilite angular pode se apresentar como uma fissura, rachadura, ulceração, vermelhidão ou crosta no canto da boca. As lesões não entram para dentro da boca, limitando-se à junção da pele com a mucosa dos lábios.

Como a pele do ângulo dos lábios está lesionada, a simples ação de abrir a boca pode provocar intensa dor e ardência.

 

A lesões da queilite angular não costumam sangrar, mas podem se infectar, ficando bem inflamadas e com uma crosta de pus.

 

A queilite angular pode se tornar uma lesão crônica e persistente ou apresentar períodos de melhora alternados com agravamentos e retorno das lesões.

 

Os principais sintomas da queilite incluem:

  • Dor ao abrir a boca, como quando é preciso falar ou comer;
  • Sensação de ardor;
  • Aumento da sensibilidade do canto da boca;
  • Secura da pele;
  • Vermelhidão do canto da boca;
  • Crosta no canto da boca;
  • Pequenas rachaduras no canto da boca.

 

Esta ferida no canto da boca causa muito desconforto e a sensibilidade aumenta ao comer ou beber alimentos muito salgados, ácidos ou ricos em açúcar.

 

Como funciona o tratamento dessa condição?

A primeira parte do tratamento para curar a boqueira é tentar eliminar ou corrigir problemas que estejam propiciando o seu aparecimento. Em muitos casos a simples eliminação dos fatores de risco é suficiente para curar a queilite angular.

 

Nos idosos, o uso de uma prótese dentária adequada pode ser a única medida necessária.

Em muitos casos, todavia, só conseguimos curar a boqueira com remédios. O uso de pomadas pode resolver o problema, mas é preciso antes investigar a presença de bactérias ou fungos nas lesões, pois a composição das pomadas muda conforme o germe que se quer tratar.

 

Se não houver infecção bacteriana ou fúngica, pomadas hidratantes e anti-inflamatórias, como óxido de zinco (presente no Hipoglós) ou Omcilon A Orabase são úteis. Cremes à base de vaselina também são uma opção.

 

Se houver infecção por fungos, pomadas com clotrimazol, nistatina ou miconazol podem ser usadas. Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de comprimidos de fluconazol para ajudar na eliminação da lesão fúngica.

 

Se houver infecção por bactérias, pomadas como a mupirocina estão indicadas. O tratamento da boqueira com pomadas é geralmente feito por 1 a 3 semanas.

 

Então, em suma, como vimos até agora, para tratar a boqueira e não contaminar outras pessoas pode ser necessário aplicar uma pomada cicatrizante como a base de triancinolona ou usar um remédio antifúngicos recomendado pelo médico ou dentista, como Fluconazol, por exemplo, durante cerca de uma semana. A queilite angular, popularmente conhecida por boqueira, é uma feridinha no canto da boca que pode ser causado por fungos ou bactérias e que se desenvolve devido à presença de umidade e que pode ser transmitida pela saliva.

 

Além disso, deve-se evitar comer alimentos ácidos, como vinagre ou pimenta para não irritar a boca e evitar o contato com saliva para não contaminar os outros, sendo que a cura demora geralmente entre 1 a 3 semanas.

Tratamento natural para boqueira

Para ajudar a curar a boqueira é aconselhado comer alimentos cicatrizantes, como iogurte ou tomar o suco de laranja com canudinho porque facilitam a formação do tecido que ajuda a fechar as feridas no canto da boca.

 

Além disso deve-se evitar alimentos salgados, picantes e ácidos para proteger a região e evitar a dor e desconforto, como pimenta, café, álcool, vinagre e queijo, por exemplo.

Alimentos ácidos a se evitar na etapa do tratamento

Sabemos que os alimentos ácidos são aqueles que promovem um aumento do nível de acidez no sangue, fazendo com que o organismo se esforce mais para manter o pH sanguíneo normal, debilitando o sistema imune e aumentando o risco de aparecimento de outras doenças.

 

Algumas teorias, como as da dieta alcalina, consideram que os alimentos ácidos podem modificar o pH do sangue, tornando-o mais ácido, porém, isto não é possível, porque o equilíbrio ácido-base que o organismo possui, é fundamental para o metabolismo e funcionamento das células, pelo que o pH do sangue deve manter-se em um intervalo entre 7,36 e 7,44. 

 

Para manter estes valores, o organismo possui diferentes mecanismos que ajudam a regular o pH e a compensar qualquer variação que possa ocorrer.

Lista de alimentos ácidos

Os alimentos ácidos que podem alterar o pH são:

 

  • Grãos: arroz, cuscuz, trigo, milho, alfarroba, trigo sarraceno, aveia, centeio, granola, gérmen de trigo e alimentos preparados à base destes cereais, como pão, massa, bolachas, bolos e rabanadas;
  • Frutas: ameixas, cerejas, mirtilos, pêssegos, groselhas e frutas enlatadas;
  • Leite e derivados: sorvete, iogurte, queijo, nata e soro de leite;
  • Ovos;
  • Molhos: maionese, ketchup, mostarda, tabasco, wasabi, molho de soja, vinagre;
  • Frutos secos: castanha do brasil, amendoim, pistache, caju, amendoim;
  • Sementes: de girassol, chia, linhaça e gergelim;
  • Chocolate, açúcar branco, pipoca, compota, manteiga de amendoim;
  • Gorduras: manteiga, margarina, óleo, azeite e outros alimentos com gorduras;
  • Frango, peixe e carnes em geral, especialmente as carne processadas como salsicha, presunto, linguiça e mortadela. Aqueles com menos gordura são também menos ácidos;
  • Mariscos: mexilhões, ostras;
  • Leguminosas: feijão, lentilha, grão de bico, soja;
  • Bebidas: refrigerantes, sucos industrializados, vinagre, vinho e bebidas alcoólicas.

 

Se você estiver tratando a boqueira, ficar longe destes alimentos pelo período será uma boa alternativa pelo menos enquanto as feridas não tiverem sumido.

Tratamento da boqueira no bebê

Caso a boqueira afete o bebê, não se deve deixar ficar com os lábios molhados, secando sempre que possível com um paninho de algodão e evitando o uso da chupeta. Além disso, para evitar contaminar o bebê não se deve provar a comida com a colher do bebê ou passar a chupeta na boca, porque o bebê tem o sistema imune enfraquecido e pode ser contaminado.

 

Em alguns casos, pode ser necessário aplicar a pomada no bebê, mas esta deve ser receitada pelo pediatra.

Remédios para curar a boqueira

Para tratar a boqueira o médico pode indicar o uso de medicamentos, como triancinolona em pomada, devendo-se aplicar uma pequena quantidade de pomada no canto da boca 2 a 3 vezes ao dia depois de comer, deixando absorver. Além disso, o médico pode recomendar antifúngicos como Fluconazol, Cetoconazol ou Miconazol em pomada que também deve ser aplicada 3 vezes ao dia.

 

Quando a causa da boqueira é o déficit de vitaminas e minerais, como zinco ou vitamina c, o médico pode recomendar suplementos vitamínicos para fortalecer o sistema imune e acabar com a boqueira.

 

É também importante aplicar todos os dias e com maior frequência nos dias de calor creme hidratante nos lábios para manter hidratados, evitando rachaduras.

E você tem alguma dica importante para boqueira que esquecemos de mencionar no artigo? Comente conosco no box abaixo que teremos prazer em incluir no artigo agora mesmo!

O post Boqueira (Ferida na boca) – Causas e como tratar apareceu primeiro em CliqueFarma.

Carvão Vegetal Ativado – Para que serve e como utilizar

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Vamos falar hoje do Carvão Vegetal Ativado? Você sabe o que é? Vamos te explicar certinho para o que ele é indicado, modo correto de utilizar e ainda onde você consegue encontrar. Mas, como sempre gostamos de deixar claro aqui no blog, para não perder nada, você precisa acompanhar o artigo completo até o final! Confira agora mesmo!

O que é carvão vegetal ativado?

No cotidiano o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareira, churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais, como as siderúrgicas.

 

Com o seu uso datado desde à Antiguidade, na civilização egípcia tinha seu uso difundido na purificação de óleos e uso medicinal. Na Segunda Guerra serviu para a retirada de gases tóxicos a partir de sua elevada capacidade de absorver impurezas sem alterar sua estrutura, em razão de sua composição porosa.

 

No Brasil há relatos de uso de carvão vegetal por parte dos índios, esses realizavam a mistura da substância com gorduras de animais com finalidade de combater doenças como tumores e úlceras.

 

Conhecido por seus poderes detox, o carvão ativado é uma forma de carbono puro de grande porosidade, com propriedades atribuídas à sua superfície, dentre elas, a remoção de impurezas dissolvidas em solução.  

 

É um remédio em forma de cápsulas ou comprimidos que atua através da adsorção de toxinas e químicos no corpo, tendo por isso várias benefícios para a saúde, contribuindo para a diminuição dos gases intestinais e da dor abdominal, branqueamento dos dentes, tratamento de intoxicações e prevenção da ressaca.

 

Vale lembrar que ele também compromete a absorção de certas vitaminas, minerais e medicamentos, por isso deve ser usado com moderação e em horários diferentes dos outros medicamentos.

 

Embora seja muito parecido com o carvão usado na churrasqueira, por ser do tipo vegetal, na verdade o carvão ativado se dá através da queima de matérias orgânicas, como algumas madeiras e cascas de coco, em condições extremas: temperaturas elevadas e baixo oxigênio.

 

“Além de auxiliar na desintoxicação do organismo, o carvão ativado é usado para tratar disfunções, branquear dentes e em cosméticos. Em hospitais, pode ser usado para desintoxicação por medicamentos, venenos ou agentes químicos. Se bem indicado, o carvão ativado é muito benéfico”, disse Lucas Penchel, nutrólogo e diretor da clínica Penchel.

Quais os benefícios do carvão vegetal ativado?

Os principais benefícios do carvão ativado são:

Desintoxicação do corpo

O carvão vegetal ativado pode ser usado na intoxicação por medicamentos, metais pesados, agrotóxicos e substâncias maléficas que nós entramos em contato diariamente e ficam acumuladas em nosso organismo, que podem levar a alterações hormonais (disruptores endócrinos), ganho de peso, deficiência de minerais (por conta da dificuldade na absorção causada pelas toxinas) e predisposição a Alzheimer e Parkinson.

 

“Por conta de seus princípios ativos, a alta capacidade de absorção faz com que o carvão ativado desempenhe a principal função de desintoxicar. A remoção das toxinas do organismo faz com que ele desempenhe suas funções com eficiência”, indica Lucas Penchel.

 

Em hospitais, pode ser usado para desintoxicação por medicamentos, venenos ou agentes químicos. Se bem indicado, o carvão vegetal é muito benéfico.

Deixa a pele mais bonita

Na pele, por promover essa limpeza, controla a oleosidade, reduz o tamanho dos poros e também a quantidade dos cravos, tornando-a mais iluminada, uniforme, firme e macia.

 

De acordo com a dermatologista Priscilla Campelo, as máscaras de carvão vegetal ativado promovem uma limpeza profunda da pele, removendo poluentes, toxinas, resquícios de maquiagem e oleosidade, diminuindo os poros e cravos, sem retirar a hidratação (água), promovendo uma pele com luminosidade, uniformidade, maciez.

 

Remove impurezas da água

Algumas impurezas da água podem ser removidas com carvão vegetal ativado como pesticidas, vestígios de lixo industrial e alguns químicos, sendo por isso muito usado em sistemas de filtração de água.

Contribui para o controle de gases

Um estudo no American Journal of Gastroenterology descobriu que o carvão vegetal ativado pode impedir a formação de gás intestinal, através da ligação dos subprodutos causadores de gases presentes em alguns alimentos, mas a causa de formação de gases é multifatorial e deve ser avaliada por um especialista.

Dá brilho ao cabelo

O carvão ativado ajuda a retirar as impurezas do couro cabeludo, fazendo com que o cabelo fique mais brilhoso e sedoso. Além disso, ajuda na na prevenção de dermatites seborreicas (caspas).

Ajuda no controle do colesterol

Como ele absorve a gordura e leva para fora do corpo ele pode ajudar no controle do colesterol. Contudo, só deve ser utilizado com orientação médica.

Clareamento dos dentes

O carvão ativado também pode ser indicado para o clareamento dos dentes.  O carvão pode ser utilizado 2 a 3 vezes por semana, colocando-o na escova e escovando os dentes. 

Além disso, já existem pastas de dentes à venda em farmácias, que têm carvão ativado na sua composição.porém com o uso prolongado, pode acabar deixando os dentes sensíveis e quebradiços. Por isso, é essencial conversar com o dentista antes de usar.

Ajuda a prevenir a ressaca

O carvão vegetal ativado impede a absorção de outros químicos que compõem as bebidas alcoólicas, como adoçantes artificiais, sulfitos e outras toxinas, por isso, ajuda a reduzir os sintomas da ressaca.

 

Além disso, o carvão vegetal ativado também pode ser usado em casos de enterite, colite e enterocolite, aerofagias e meteorismo. No entanto, ele não é capaz de absorver o álcool, derivados do petróleo, potássio, ferro, lítio e outros metais. 

Como utilizar o carvão vegetal ativado de maneira correta

O modo de uso do carvão vegetal ativado consiste na ingestão de 1 a 2 cápsulas, 3 a 4 vezes por dia, sendo a dose máxima diária de 6 comprimidos por dia para adultos, e 3 comprimidos para crianças.

 

Para prevenção da ressaca, a dose recomendada é de 1 g de carvão vegetal ativado antes do consumo de bebidas alcoólicas e 1 g após o consumo.

 

Os comprimidos não devem ser misturados com soro fisiológico, mas podem ser tomados com água ou suco de fruta. 

Contraindicações

Segundo a médica ortomolecular e nutróloga Katiana Cruz, o uso do carvão ativado é contraindicado nos seguintes casos:

 

  • Gestantes
  • Amamentação
  • Crianças
  • Hipersensibilidade de alguns componentes
  • Obstrução intestinal
  • Problemas gastrointestinais
  • Cirurgia de intestino
  • Pessoas que ingeriram substâncias corrosivas.

Efeitos colaterais

Quando usado incorretamente e sem orientação médica, o carvão ativado pode causar os seguintes efeitos colaterais:

 

  • Escurecimento das fezes
  • Vômitos
  • Constipação (prisão de ventre)
  • Diarreia
  • Prejuízo nutricional quando usado em excesso para efeito Detox

Carvão ativado possui efeito detox e ajuda no emagrecimento?

De acordo com todos os especialistas consultados para matéria, não existe nenhuma comprovação científica de que o carvão ativado possui efeito emagrecedor. Antes de usar o produto para dietas é aconselhável conversar com seu médico.

Qual a dose recomendada?

O carvão vegetal ativado pode ser encontrado na forma de comprimido, pó e tabletes. A dose varia de acordo com a indicação de uso, e somente um médico ou nutricionista especializado no assunto devem indicar o uso e a dose necessária para que o consumo seja seguro e as chances de efeitos desagradáveis ser minimizada.

É possível fazer o carvão vegetal em casa?

Apesar de muitos locais explicarem como fazer o carvão em casa, os especialistas indicam que o mais indicado é usar o produto comercializado, pois é feito por profissionais aptos a produzi-los, passando por processos e avaliações para chegar no produto final.

 

Ao fazer o carvão ativado em casa, poderá haver contaminação ou erros durante as etapas de produção, aumentando os riscos de problemas a saúde e pele.

Onde comprar?

Você pode comprar carvão vegetal nas farmácias e drogarias da sua região. Para comparar o melhor preço e melhor condição de entrega, acesse nosso buscador Cliquefarma de maneira prática e rápida, sem sair de casa! 

Você já fez uso dele também? Conte-nos suas experiências nos comentários abaixo. Sua opinião é importante para nós.

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Água termal – O que é, para que serve, como usar, preço e onde comprar

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Hoje vamos falar tudo sobre a água termal. Já ouviu falar dela? Quer saber o que é, para que ela serve, maneira correta de usar, os melhores preços e onde você pode comprar? Então nós te contamos tudo neste artigo do blog! Leia tudo até o final para não perder!

O que é água termal?

Esse produto já é o queridinho de muitas pessoas por conta de seus diversos benefícios para pele e cabelo. A água termal é proveniente de estações termais francesas de origens profundas que são naturalmente mais mineralizadas do que outras águas.

 

Ela também é considerada bacteriologicamente pura desde a nascente e possui características físicas e químicas com propriedades terapêuticas para várias doenças, além do potencial hidratante.

 

De acordo com a dermatologista Luciana de Abreu, especialista da clínica Dr. André Braz (RJ), as águas termais são extraídas de fontes ou terrenos rochosos e profundos, às vezes até de rochas vulcânicas, onde atinge temperaturas elevadíssimas.

 

“Ao passar por esses locais e por entre estas rochas, os minerais contidos nessas superciliares se desprendem e a água termal adquire características únicas na sua composição, que se torna enriquecida com vários oligominerais em concentrações elevadas”, explica.

 

A água termal não possui nenhum tipo de restrição e pode ser usada em qualquer idade

Diferença da água termal para água normal

A água termal é diferente da água comum por conter alta concentração de sais minerais e ser proveniente de fontes termais. “Os sais minerais mais encontrados são ferro, zinco, selênio, cálcio, potássio, cobre e silício”, explica a dermatologista Fernanda Seabra.

 

Além disso, a água termal contém o pH neutro e alcalino, diferentemente da água que sai da torneira que tem o pH ácido.

Água termal x Água micelar: entenda as diferenças 

Você sabe qual a diferença entre essas “águas da beleza”? A similaridade nos nomes dos produtos leva muitas pessoas a acharem que água micelar e água termal são a mesma coisa, o que é um equívoco.

A água micelar

A água micelar é um produto composto de micelas, moléculas orgânicas que higienizam a pele de maneira suave. Em outras palavras, a água micelar promove uma limpeza da pele,  removendo a oleosidade excessiva, impurezas e resíduos, além de equilibrar o pH da face.

 

Seu grande diferencial é limpar muito bem a pele sem irritá-la ou agredi-la. Por isso também é usada como demaquilante. Como suas fórmulas são isentas de álcool ou agentes químicos é um produto excelente para quem possui pele muito sensível.

Benefícios da água micelar:
  • Remove impurezas sem agredir a pele;
  • Deixa a pele com aspecto mais saudável;
  • Boa alternativa ao demaquilante;
  • Ideal para peles sensíveis;

 A água termal

Já a água termal, como vimos até agora, é extraída de fontes subterrâneas e rochosas, naturalmente enriquecida de minerais, como magnésio, manganês e zinco. É uma água bem diferente da que utilizamos no dia a dia para lavar o rosto e corpo, pois contém uma quantidade maior de sais minerais e um pH neutro e alcalino.

 

Parte dos ativos das águas termais (minerais em altas concentrações) tem efeito calmante – e, às vezes, até cicatrizante e anti-inflamatório, por isso este produto é bastante indicado em pós-operatórios, após longa exposição ao sol ou depois de tratamentos dermatológicos como os lasers. Mas a água termal também pode (é deve!) ser utilizada no dia a dia, a fim de nutrir, hidratar e proteger a pele contra os agentes externos e a poluição do dia a dia.

Benefícios da água termal:
  • Hidrata e nutre a pele;
  • Reduz o “aspecto de cansaço” no rosto;
  • Alivia a vermelhidão causada pela exposição ao sol;
  • Complementa o tratamento de acne, rosáceas, peles secas e outros problemas envolvendo a pele;
  • Hidrata e reduz o frizz dos cabelos;

Qual delas comprar?

A verdade é que uma não substitui a outra. A água micelar e a água termal se complementam, e o uso conjunto ajuda a potencializar os seus efeitos. Nossa dica é apostar na água micelar para higienização da pele – limpar o rosto, retirar resíduos de maquiagem e também como tônico facial. E não abrir mão da água termal na etapa de hidratação, para evitar que a pele fique ressecada e perca o viço.

 

Vale ressaltar que ambos os produtos são benéficos e podem ser utilizados em qualquer tipo de pele, tanto no verão como no outono-inverno. O resultado é uma pele visivelmente saudável e bem cuidada.

Para que serve a água termal?

A água termal possui diversas propriedades e age como hidratante para pele e cabelos. Além disso, equilibra o pH da cútis e tem ação antioxidante que a protege contra os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce.

 

Para os cabelos, a água termal garante maciez e brilho nos fios.

Muitos profissionais da saúde usam a água termal após procedimentos estéticos como o peeling, reduzindo coceiras e irritações na pele.

 

Segundo Emily Alvernaz, dermatologista da Clínica Goa (RJ), a água termal tem ação calmante, melhorando inflamações e irritações em peles sensíveis ou sensibilizadas por problemas como dermatite atópica, psoríase, eczemas, alergias, rosácea e assaduras.

 

Por conter diversos benefícios, o uso da água termal é indicado nas seguintes situações:

 

  • Após exposição solar em excesso
  • Depois da depilação
  • Depois de se barbear
  • Após atividade física ou exposição prolongada ao ar-condicionado ou frio intenso para reposição de sais minerais e desidratação.

Quem pode usar água termal?

A água termal não possui nenhum tipo de restrição e pode ser usada em qualquer idade (seu uso é indicado, inclusive, para crianças) e em todos os tipos de cútis e cabelo. Para peles secas, sensibilizadas ou que apresentem dermatites é possível observar um efeito maior com o uso frequente.

 

Já para pessoas com pele oleosa, que geralmente não se dão bem com hidratantes, a água termal é uma ótima alternativa para manter a pele hidratada.

Como usar água termal?

De acordo com a dermatologista Fernanda Seabra, a água termal pode ser usada várias vezes ao dia: ao acordar, antes de dormir, quando quiser revigorar a pele ou se refrescar. Basta borrifar a água a uma distância de 20 cm sobre a pele.

 

O ideal é utilizar após higienização da pele, antes dos hidratantes ou cremes de tratamento, segundo a dermatologista Luciana de Abreu.

 

“Para turbinar a absorção do produto e acalmar a pele exposta à água morna, borrife-a logo após o banho, ainda no vapor do banheiro”, indica a especialista Emily Alvernaz.

Quais os benefícios da água termal?

Ajuda a combater espinhas

A acne tem um processo inflamatório intenso, e o tratamento associado à água termal pode melhorar seu aspecto eritematoso, acelerando a cicatrização das marcas.

 

“As águas termais que possuem enxofre e zinco na composição, principalmente, têm efeitos benéficos no controle da oleosidade cutânea”, destaca Luciana.

Diminui vermelhidão no rosto

A água termal tem propriedades calmantes e anti-inflamatórias, podendo amenizar a vermelhidão do rosto após procedimentos estéticos como microagulhamento, peelings e laser. Além disso, é indicada como adjuvante no tratamento de dermatites e assaduras.

 

Isso acontece porque ela é rica em selênio e silicato que acalmam a pele, sendo que sua ação anti-inflamatória reduz a vermelhidão e age como antioxidante natural, como explica Fernanda.

Tonifica a pele

Segundo Luciana de Abreu, a água termal pode ser usada como um tônico muito suave, reequilibrando a hidratação da pele e regulando a oleosidade de maneira bem sutil.

 

“Apesar da água termal não possuir propriedades adstringentes presentes na maioria dos tônicos, ela pode sim ser utilizada antes da aplicação do filtro solar ou da maquiagem e após sua remoção, principalmente em peles secas ou sensíveis para reequilibrar o pH da pele”, diz Emily.

Prepara a pele e aumenta a duração da maquiagem

O ideal é borrifar a água termal antes de começar a maquiagem para preparar a pele, garantindo a hidratação necessária para receber os produtos seguintes. Quando usada sobre a maquiagem, a água termal ajuda na fixação de todos os itens, aumentando a aderência da make na pele.

Reduz olheiras

As propriedades hidratantes da água termal podem ajudar a melhorar o aspecto das olheiras. As especialistas recomendam colocar um algodão embebido com água termal na região por apenas cinco minutos, todos os dias. Essa técnica promove um efeito descongestionante e calmante para as olheiras – mas vale lembrar que esse não é o tratamento base, apenas uma ajuda.

Hidrata a pele tatuada

No período de cicatrização da tatuagem, a água termal ajuda a diminuir a coceira, vermelhidão e o edema no local recém-tatuado. O produto também é indicado durante e após a exposição solar. É importante frisar que a água termal não substitui o protetor solar, e sim potencializa a proteção.

Hidrata os cabelos

A água termal também é indicada para todos os tipos de cabelo. Seu poder de hidratação diminui o frizz e recompõe o brilho. Basta aplicar por toda a extensão dos fios, principalmente depois do banho, com os cabelos ainda úmidos.

 

Como usar água termal?

Basta borrifar o produto com o frasco na vertical, respeitando uma distância de 20 centímetros. Não precisa agitar.

Como incluir a água termal na rotina de cuidados com a pele?

Existem muitas maneiras de incluir a água termal na sua rotina de cuidados com a pele. A Dra. Vanessa Metz, dermatologista indica algumas opções:

 

Opção 1) Como um hidratante: para revitalizar a pele e repor os minerais perdidos.

 

Opção 2) Para refrescar: usar em dias muito quentes, durante exercícios físicos ou pós-praia.

 

Opção 3) Para acalmar: quem tem sensibilidade na pele ou sente desconforto depois da depilação ou, no caso dos homens, no pós-barba, o produto é recomendado, pois acalma a pele e fecha os poros.

 

Opção 4) Preparar a pele para a maquiagem: aplicando a água termal e deixando que ela evapore sozinha. Em seguida, começar a se maquiar.

 

Opção 5) Para finalizar e dar um ‘glow’ na make: você também pode borrifar a água termal quando terminar a maquiagem. Assim ela vai durar mais tempo e ainda proporcionar mais viço à pele.

Quais ativos presentes na água termal?

A água da chuva, ao penetrar pelas rochas, passa por um superaquecimento e com isso extrai alguns minerais existentes na região. Cada água termal tem uma composição única. Mas, em geral, sua composição é de:

 

– Cálcio;

– Cobre

– Zinco

– Potássio;

– Ferro;

– Fósforo;

– Selênio.

Pele sensível x água termal

A pele sensível é uma condição que afeta muitas pessoas e causa uma série de incômodos, como coceira, manchas vermelhas, irritação, formação de bolinhas no corpo e no rosto, entre outros. 

 

O uso da água termal, principalmente se tiver ação comprovadamente prebiótica, pode amenizar todos esses sintomas e equilibrar a sensibilidade cutânea. Sua fórmula sem álcool, corantes, perfume e parabenos é indicada para esses casos e pode ser usada sempre que necessário ao longo do dia.

Dermatite atópica x água termal

Você sabia que as estações termais na França são especializadas no tratamento de doenças de pele como a dermatite atópica? A água termal vendida em frascos e sprays é a mesma utilizada nos tratamentos de pele, por isso, auxilia o tratamento do problema. 

 

É o que afirma a dermatologista Betina Stefanello, do Rio de Janeiro. “Ela tem um excelente poder calmante, isso é inegável e funciona muito bem na prática. Acredito que a água termal engarrafada é uma excelente opção para a prevenção das crises de dermatite atópica ou até para o seu tratamento numa fase mais branda”, acrescentou.

Por que também posso usar no cabelo?

Porque da mesma forma que a água termal faz bem à pele, o produto também ajuda a manter seus cabelos saudáveis. Como já vimos, é possível você pode borrifar um pouco no comprimento dos fios e principalmente nas pontas, que costumam ser mais ressecadas. A substância ajuda repor os minerais perdidos e manter as madeixas hidratadas.

 

Mitos e verdades sobre água termal

A água termal tem o mesmo efeito da água mineral?

Mito. Embora as duas proporcionem benefícios para o corpo, a água termal possui uma concentração alta de minerais vindos das estações termais francesas

Só quem tem a pele sensível pode usar água termal?

Mito. A água termal pode ser usada em todos os tipos de pele, inclusive a oleosa. Além disso sua ação hidratante é perfeita para quem sofre com o excesso de brilho e acne, sem deixar aquele aspecto gorduroso no rosto, principalmente na zona T.

Faz bem para clarear as olheiras.

Verdade. Devido a sua ação calmante, a água termal pode ser usada para amenizar a aparência das olheiras. Basta borrifar um pouco da solução gelada em um pedaço de algodão e colocar sobre as pálpebras. Deixe repousar por cinco minutos e terá a região mais revigorada!

Ajuda a prevenir o envelhecimento precoce.

Verdade. Graças a sua ação antioxidante, que ajuda a inibir a ação dos radicais livres – moléculas instáveis que aceleram o envelhecimento da pele. Por isso, antes de começar o dia, que tal borrifar um pouco de água termal na sua pele?

 

*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Onde comprar?

Você pode encontrar várias marcas de água termal no nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Aqui, com apenas um clique, você encontra o melhor preço e a melhor condição de entrega do seu produto dependendo da região em que mora. Acesse agora mesmo e adquira o seu!

Tem alguma experiência interessante para compartilhar conosco fazendo uso de água termal? Comente abaixo, sua opinião é importante para nós! 

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Boca Amarga – O que pode ser?

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O Cliquefarma traz hoje para você um artigo sobre a boca amarga. Todos nós provavelmente já passamos por isso em algum momento e ficamos em dúvida sobre o que pode ser. Então acompanhe o artigo completo até o final para não perder nada!  

Causas para Boca amarga

O gosto amargo na boca pode ter várias causas, que variam desde problemas mais simples, como má higiene bucal ou uso de alguns medicamentos, até problemas mais sérios, como infecção por fungos ou refluxo, por exemplo.

 

Além disso, o uso de cigarro também pode dar um sabor amargo na boca, que dura entre alguns minutos até algumas horas. Normalmente, este tipo de alteração no paladar melhora depois de comer outros alimentos, beber água ou escovar os dentes.

 

Porém, se o gosto amargo se mantiver por muito tempo ou se surgir muito frequentemente, é recomendado consultar um clínico geral ou um gastroenterologista para identificar se existe alguma doença que possa estar causando o sintoma e iniciar o tratamento adequado.

1. Má higiene bucal

Esta é a causa mais comum de gosto amargo na boca, especialmente ao acordar, e acontece devido ao acúmulo de saliva e bactérias na língua, nos dentes e gengivas, causando mau hálito. Como vimos, a má higienização da boca é a principal responsável pelo amargor na boca. 

 

Quando a escovação e o uso de fio dental não estão em dia, as bactérias ficam mais presentes e resistentes, se proliferando cada vez mais. São elas que deixam tanto um cheiro quanto um gosto mais intensos.

Gengivite

Por ser uma inflamação, a gengivite deixa a boca mais sensível e, ao escovar os dentes e usar fio dental, sangramentos podem ocorrer. É nesse momento que o gosto amargo pode ser sentido. Quanto mais o sangue permanecer no local, mais a sensação vai perdurar.

Saburra lingual

A saburra lingual é uma camada esbranquiçada que costuma aparecer na língua. Se não for eliminada diariamente com ajuda de um raspador ou escovação da região, o gosto poderá aparecer.

 

Boca seca

A secura da área, também chamada de xerostomia, se dá por dois motivos: ou por baixa ingestão de líquidos ou em consequência de algumas doenças e seus medicamentos, como as gastrintestinais. O gosto tende a aparecer quando a região permanece sem umidade por longos períodos.

 

O que fazer: basta escovar os dentes e manter uma rotina de, pelo menos, 2 escovagens por dia, uma após acordar e outra antes de ir dormir, por exemplo. Além disso, também é muito importante escovar bem a língua porque o acúmulo de células mortas bactérias, também conhecida como saburra lingual, como mencionado logo acima, é a principal causa de gosto amargo na boca.

2. Uso de antibióticos ou antidepressivos

Existem alguns remédios que, quando ingeridos, são absorvidos pelo organismo e liberados na saliva, levando a uma alteração do paladar, deixando a boca amarga. Alguns exemplos são os antibióticos, como as tetraciclinas, os remédios para gota, como alopurinol, o lítio ou os medicamentos usados no tratamento de algumas doenças cardíacas.

 

Além disso, pessoas que usam antidepressivos também podem apresentar mais frequentemente boca seca, o que altera o gosto, pois as papilas gustativas se encontram mais fechadas.

 

Também é verdade que há mais de 500 medicamentos que podem causar boca seca e amarga e, o uso de vários deles ao mesmo tempo, pode aumentar a gravidade do problema. Os tipos de medicamento que afetam as glândulas salivares são os seguintes:

 

Anti-histamínicos: Esta categoria de medicamento afeta a produção de saliva. Entre eles estão: Benadryl, Claritin, Zyrtec, etc. 

 

Antidepressivos: As pessoas que tomam antidepressivos também apresentam problemas de boca seca/amarga. Este tipo de medicamentos afeta a produção de saliva. Entre eles: Zoloft, Flexaryl e Elavil. 

 

Anti-eméticos: São remédios prescritos para evitar vômito e náusea na quimioterapia e radioterapia e também usados para tratar de enjoos (por exemplo, Anzemet, Domperidona). 

 

Anti-hipertensivos: Os medicamentos anti-hipertensivos (por exemplo, Albuterol aerossol, Norvasc, Prinivil) são tomados para o controle da pressão arterial. 

 

Anti-parkinson: Os medicamentos desta categoria são prescritos para aliviar os sintomas da doença de Parkinson e outras formas de parkinsonismo (por exemplo, Levodopa, Artane). 

 

Antiespasmódicos: Estes medicamentos são utilizados para tratar e aliviar as cólicas e espasmos que ocorrem no estômago, intestinos delgado e grosso e bexiga (por exemplo, Diciclomina). 

 

Antipsicóticos: Medicamentos indicados para transtornos psiquiátricos, ansiedade e depressão.

 

Sedativos: São substâncias que reduzem a excitação, irritabilidade ou ansiedade (por exemplo, Amytal, Valium, Lunesta). 

 

Se estiver tomando algum destes medicamentos, consulte seu médico e dentista para saber como controlar a boca amarga. Há medicamentos, vendidos com ou sem receita, que podem aliviar a secura da boca e garganta. Seu médico ou dentista irá ajudá-lo a encontrar alívio para esse efeito colateral crônico.

 

O que fazer: normalmente o gosto amargo desaparece após alguns minutos de ingerir este tipo de medicamentos. No entanto, se for constante e desconfortável, pode-se consultar o médico para avaliar a possibilidade de utilizar outro remédio que não cause esse tipo de efeitos secundários.

3. Gravidez

A disgeusia, também conhecida como gosto metálico na boca, é um sintoma muito comum a várias mulheres durante o primeiro trimestre de gravidez. Isto acontece devido às alterações hormonais que acontecem no corpo, deixando o paladar mais apurado. 

 

Embora não aconteça com todas as gestantes, a disgeusia (alteração ou redução do paladar) é um problema que perturba algumas das futuras mamães. Profissionais acreditam que os possíveis culpados disso são os hormônios, substâncias bem famosas nessa época da vida da mulher. 

 

Alguns estudos também apontam como motivo um aumento das papilas gustativas durante esse período, o que causaria uma distorção do sabor dos alimentos e esse sabor mais metálico na boca”, diz Frederico Lins Gomes, cirurgião-dentista especializado em Periodontia e Alterações Salivares. 

 

Dessa forma, algumas grávidas podem relatar um gosto semelhante a ter uma moeda na boca ou ter bebido água de um copo feito de metal, por exemplo.

 

Alguns profissionais ainda “culpam” outros hábitos típicos dessa fase da mulher para justificar essas alterações no paladar como o uso de vitaminas pré-natais e pílulas hormonais, por exemplo. 

 

Exatamente por esses motivos, esse problema bucal é difícil de ser combatido. “Apesar de não acometer todas as gestantes, é um sintoma normal que é consequência das mudanças do corpo da mulher, mas que ainda não tem como ser evitado”, diz Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein.

Bebê a salvo!

Apesar de ser um sintoma passageiro e que não faz mal à saúde do bebê, esses sintomas podem ser bem chatos e atrapalhar essa fase tão bonita das mulheres. “Quando o problema vem acompanhado de mau hálito (por falta de saliva), salivação excessiva e dificuldade na alimentação, uma vez que a paciente não consegue sentir o gosto real das coisas, a situação pode se tornar algo maior”, diz Eduardo.  

Por isso, é fundamental que as gestantes procurem, além do ginecologista/obstetra, um dentista para que elas saibam como lidar com todos os obstáculos desse período, inclusive os bucais, que como vimos, podem ser mais chatinhos do que se imagina.  

 

O que fazer: uma ótima forma de eliminar o sabor amargo da boca consiste em beber limonada ou chupar um picolé de limão. Geralmente, esta alteração dura apenas alguns dias, desaparecendo naturalmente. Embora não possa ser evitado, a disgeusia pode ser amenizada.

 

 “Manter a higienização bucal frequente e eficiente é a melhor forma de minimizar o sintoma, nunca se esquecendo do uso do fio dental. E manter hábitos que incentivam a produção de saliva como mascar chiclete e chupar balas (sem açúcar), também ajuda na limpeza bucal e na eliminação do gosto ruim da boca”, diz Frederico. 

 

O especialista também indica gargarejos com soluções específicas indicadas pelo profissional, comer ou tomar sucos de frutas cítricas (que têm o gosto bastante ácido que neutraliza o sabor amargo da boca) e beber bastante água para deixar o ambiente hidratado e limpo. 

4. Uso de suplementos vitamínicos

Alguns suplementos vitamínicos que contêm elevadas quantidades de substâncias metálicas, como zinco, cobre, ferro ou cromo, podem levar ao surgimento de um sabor metálico e amargo na boca. Este efeito secundário é muito comum e, normalmente, aparece quando o suplemento é completamente absorvido pelo corpo.

 

Segundo Olinda Tarzia, diretora científica da CETH (Centro de Excelência no Tratamento da Halitose), os suplementos vitamínicos que possuem em sua composição as vitaminas do complexo B podem causar halitose. “Eventualmente esses suplementos podem causar mau hálito assim que a pessoa toma a substância, mas depois de um tempo, o cheiro desaparece”, diz a especialista.  

Suplementos termogênicos

O uso de suplementos termogênicos (que aumentam a temperatura corporal) também são fortes aliados do gosto amargo na boca e do mau hálito. Isso porque, para reequilibrar a temperatura alterada por essa substância, o organismo aumenta a produção de suor. O suor em excesso faz o atleta perder muitos sais minerais e água, podendo causar desidratação. Um dos sintomas da desidratação é a boca seca, que gera uma descamação das células da mucosa da boca. 

 

Quando depositadas sobre a língua, causam a saburra lingual (camada esbranquiçada que se fixa na superfície da língua) que causa o mau hálito. 

 

Segundo Olinda, a respiração errada (pela boca) durante os exercícios também pode ressecá-la e causar halitose. “Neste caso, o ideal é lubrificar a boca. Existem vários lubrificantes no mercado que têm os mesmos princípios ativos do dióxido de cloro (em gel ou enxaguante) que age contra a halitose”, diz a especialista. 

 

O que fazer: nestes casos deve-se esperar alguns minutos para permitir que o corpo absorva o suplemento. Se o sabor amargo for muito intenso ou surgir muito frequentemente, pode-se consultar o médico para avaliar a hipótese de reduzir a dose ou trocar de suplemento.

5. Refluxo gastroesofágico

O refluxo acontece quando o conteúdo do estômago consegue chegar até ao esôfago, depois de começar a digestão, transportando ácido para boca, o que deixa a boca com um gosto amargo e, até, com mau cheiro.

 

É comum haver um retorno do conteúdo ácido do estômago para dentro do esôfago. Ao chegar na cavidade oral, o gosto amargo poderá ser sentido.

 

O que fazer: deve-se evitar comer alimentos muito gordurosos ou de digestão difícil, pois aumentam a produção de ácido pelo estômago. Além disso, também é importante evitar refeições muito volumosas, pois dificultam o encerramento do estômago. Veja outras dicas sobre como cuidar do refluxo:

6. Hepatite, fígado gordo ou cirrose

Quando o fígado não está funcionando corretamente, o corpo começa a acumular elevadas quantidades de amônia, que é uma substância tóxica, que normalmente é transformada em ureia pelo fígado e eliminada na urina. Estes níveis aumentados de amônia provocam uma alteração do gosto, semelhante a peixe ou cebola.

 

O fígado é o responsável por transformar amônia — uma substância tóxica — em ureia, que será eliminada na urina. 

 

O que fazer: normalmente os problemas no fígado são acompanhados de outros sintomas como enjoo ou cansaço excessivo. Por isso, se existir suspeita de doenças hepáticas deve-se consultar um hepatologista para fazer exames de sangue e confirmar o diagnóstico, iniciando o tratamento se necessário. 

7. Resfriado, sinusite e outras infecções

As infecções do trato respiratório superior, como resfriados, rinite, sinusite ou amigdalite, por exemplo, podem causar o surgimento de gosto amargo na boca, devido às substâncias produzidas pelas bactérias desse tipo de infecções.

 

Sinusites, rinites e outras infecções do sistema respiratório superior podem deixar o paladar amargo. Isso se deve graças à ação das bactérias presentes nas secreções expelidas durante o processo infeccioso dessas doenças.

 

O que fazer: nestes casos é importante beber, pelo menos, 2 litros de água por dia, pois ajuda a aliviar o gosto amargo e facilita a recuperação. No entanto, é importante consultar um clínico geral para identificar a causa específica e iniciar o tratamento adequado. 

8. Cetoacidose diabética

A cetoacidose é uma consequência da diabetes, em que devido à grande quantidade de glicose no sangue e pouco dentro das células, acontece maior produção de corpos cetônicos na tentativa de fornecer energia suficiente para o bom funcionamento do organismo.

 

Devido à maior quantidade de corpos cetônicos circulantes no sangue, acontece diminuição do pH sanguíneo, o que pode ser percebido por meio do surgimento de alguns sinais e sintomas como boca amarga, sede intensa, mau hálito, boca seca e confusão mental.

 

A cetoacidose diabética é uma complicação aguda grave, potencialmente mortal, uma vez que a doença gera condições desfavoráveis para a realização de processos químicos pelo organismo.

 

O que fazer: é importante que a glicemia da pessoa diabética seja medida regularmente e, caso seja verificado que a quantidade de glicose é 3 vezes superior ao normal, é de extrema importância ir imediatamente ao pronto-socorro ou hospital, pois é indicativo de cetoacidose. 

 

No hospital, a pessoa é monitorada e é administrada insulina e soro diretamente na veia para manter a hidratação da pessoa e diminuir a quantidade de glicose no sangue.

 

Segundo o Ministério da Saúde,  é importante a higiene oral por escovação + fio dental ao menos duas vezes ao dia particularmente e mais prolongada à noite, assim como acompanhamento constante para que não haja perda dental e hemorragias gengivais.

Como evitar ter boca amarga?

Se você tem a sensação de boca amarga com frequência, precisa fazer uma visita ao dentista para que ele verifique se as causas do problema estão relacionadas à sua saúde bucal.

 

Se a boca amarga tiver relação com problemas gástricos ou hepáticos, o dentista vai recomendar um check-up médico.

 

Algumas medidas simples de mudanças de hábitos podem evitar ou amenizar o problema na maioria das vezes. Veja quais são elas:

 

  • faça corretamente a higiene bucal, lembrando sempre de escovar os dentes e a língua ao menos duas vezes ao dia;
  • use um raspador de língua, sempre que necessário;
  • evite comidas pesadas e gordurosas, especialmente pouco antes de se deitar, para evitar o refluxo gástrico;
  • avalie com seu médico a possibilidade de substituir ou adequar a dose de medicamentos e suplementos vitamínicos que deixam a boca amarga;
  • beba ao menos dois litros de água por dia, para manter a boa salivação;
  • aumente a hidratação em casos de resfriados e outras doenças respiratórias para ajudar a eliminar as secreções dessas infecções;
  • beba limonada ou chupe um picolé de limão se estiver grávida e com a boca amarga — o sintoma tende a desaparecer em alguns dias, sem complicações.

 

Como dissemos, na maior parte dos casos, a boca amarga é causada pelo acúmulo de bactérias. 

Se você ainda tem alguma dúvida sobre a boca amarga ou gostaria de compartilhar alguma dica legal conosco, deixe no box de comentários que teremos o maior prazer em interagir com você! 

O post Boca Amarga – O que pode ser? apareceu primeiro em CliqueFarma.

O que é Caseum? – Como tirar bolinhas brancas da garganta?

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Hoje vamos falar de uma condição chamada Caseum. Você já ouviu falar? Sabe o que é? Como eliminar? Cliquefarma te conta tudo! Acompanhe o artigo até o final para não perder nada! 

O que é Caseum/Cáseos?

O caseum, palavra que vem do latim e que significa queijo, é também conhecido como tonsiólito. São aquelas substâncias amarelo esbranquiçadas que se formam nas tonsilas (amígdalas), mais precisamente nas cavitações chamadas de criptas.

 

Muitas vezes a presença deles faz com que se confunda com o diagnóstico de uma tonsilite (amigdalite) infecciosa, sendo desta forma erroneamente tratado com antibióticos.

 

Na maioria das vezes o paciente nos procura apenas com o relato da saída de uma secreção endurecida e fétida da garganta. Outras vezes, menos frequentemente, queixam da sensação de um corpo estranho, como que uma casquinha de pipoca enroscada.

 

Apesar de, por ocasião da liberação deste, o paciente relatar um gosto desagradável fugaz na boca, a sua participação como causa de mau hálito é muito questionável, reservando-se quando muito em situações em há uma formação abundante de caseum.

 

Não sabemos muito a respeito da característica do seu comportamento, isto é, quando e porque aparece e por que fica por uns tempos sumido.

 

O que sabemos, sem dúvida, é que não causa o mal que algum dia pensou-se que podia, sendo inclusive indicação indiscriminada de cirurgia (amigdalectomia).

 

Com relação ao tratamento ele pode ser conservador, com limpeza mecânica na tentativa de remoção das concreções ou mesmo a cirurgia com a retirada das tonsilas.

Como se forma as “bolinhas” de caseum?

A formação de cáseos ou caseum nas criptas das amígdalas é muito comum, principalmente na idade adulta. Os cáseos são bolinhas amarelas ou brancas, com mau cheiro, que se formam nas amígdalas devido ao acúmulo de restos de alimentos, saliva e células da boca, que podem sair facilmente através da tosse ou espirro.

 

Uma boa forma de eliminar os cáseos e reduzir a sua formação é através da realização de gargarejos com soluções salinas ou enxaguantes bucais, que não devem conter álcool na composição, já que esta substância aumenta o ressecamento e desidratação na mucosa bucal, aumentando a descamação de células e, consequentemente, aumentando a formação de saburra lingual e de cáseos.

 

Em alternativa a estas soluções, podem ser preparados em casa soluções naturais com ingredientes com propriedades antissépticas, que ajudam a prevenir a formação de cáseos, não só por conterem essas substâncias, mas também pelo efeito de turbilhonamento conseguido pelos gargarejos.

 

Algumas formas de eliminar o Caseum de forma prática e rápida

Utilizando hastes de algodão

 

  1. Além das hastes flexíveis com pontas de algodão, você vai precisar de:

 

  • Um espelho
  • Uma escova de dentes
  • Uma lanterna
  • Água corrente

 

  1. Abra a boca, ligue a lanterna e direcione a luz para dentro da garganta. Faça isso em frente a um espelho para ver melhor os cáseos.

 

  1. Coloque a língua para fora e diga “Ahh!” para contrair os músculos presentes no fundo da garganta. Isso deve ajudar a “empurrar” as amígdalas para frente, facilitando sua visualização.

 

  1. Coloque a haste com ponta de algodão sob água corrente para deixar o algodão mais macio e evitar irritar a garganta. Não encoste a haste na pia. Do contrário, você correrá o risco de sofrer com alguma contaminação.

 

  1. Encoste nos cáseos suavemente usando a ponta de algodão, pressionando-os até retirá-los do lugar. Em seguida, puxe-o para fora da boca também usando a haste.

 

  1. Seja muito cuidadoso, pois pode ocorrer algum sangramento. Caso isso aconteça, não se assuste, pois um pequeno sangramento é normal nesses casos. No entanto, é preciso minimizá-lo. Lembre-se, cortes e feridas podem acabar sendo infectados pelas mesmas bactérias que causaram os cáseos.

 

  1. Enxágue a boca com água para garantir a retirada de todos os caseums, sobretudo se perceber que a saliva está pegajosa. Depois, bastará beber água para que a saliva volte ao normal.

Usando irrigador oral

Você pode ainda usar irrigadores orais para se livrar do caseum. Os jatos de água forçam as “pedrinhas” da amígdala para fora de suas cavidades. Mas para isso, o aparelho precisa estar em sua intensidade mais baixa.

 

Mas antes de comprar um irrigador, teste-o primeiro nas amígdalas para ver se o jato é muito forte. Caso a utilização cause dor, evite o irrigador com intuito de remover os cáseos.

 

Coloque o irrigador dentro da boca sem tocar no caseum, e ligue o aparelho na menor intensidade. Em seguida, direcione o fluxo de água para uma “pedra” que esteja visível e mantenha-o firme até que o cáseo seja removido.

Gargarejo para remover e prevenir os cáseos

Fazer gargarejo com enxaguante bucal após as refeições é outra dica muito útil, já que os cáseos podem se formar a partir de resíduos de alimentos presos nas depressões do fundo da garganta.

 

O mais recomendado é gargarejar com enxaguante sem álcool depois de comer.Os movimentos da garganta em contato com o líquido não apenas serão úteis para conservar a saúde de dentes e gengivas, como também deslocarão os minúsculos restos de alimentos.

 

Além disso, uma mistura de água morna e sal também é boa para gargarejos, pois ajuda a remover restos de comida das depressões das amígdalas. Você deve misturar uma colher de chá de sal em 150 ml de água, mexendo até misturar bem.

 

Gargareje a água salgada com a cabeça inclinada para trás. A água com sal tende a aliviar os desconfortos causados pela amigdalite.

 

Outra opção é investir em enxaguantes bucais oxigenantes, pois eles contêm dióxido de cloro e compostos naturais à base de zinco, que ajudam a impedir a proliferação bacteriana por conta da presença de oxigênio.

 

No entanto, os enxaguantes bucais oxigenantes são muito fortes, por isso devem ser usados apenas uma ou duas vezes por semana. Você também pode complementar sua lavagem bucal oxigenante fazendo um gargarejo comum.

Gargarejo usando vinagre de sidra de maçã

O vinagre tem a capacidade de equilibrar a saúde das amígdalas devido a sua composição ácida. Em um copo, dilua um pouco de vinagre de sidra de maçã em água e gargareje. Comece misturando uma colher de sopa de vinagre e um copo de água morna para o gargarejo. Experimente fazer isso 3 vezes ao dia para ajudar a soltar os cáseos mais rapidamente.

 

Contudo, vale a pena frisar que existem riscos no uso de vinagre de sidra de maçã, incluindo a possibilidade de sofrer com problemas digestivos e cáries.

Usando óleos essenciais

Óleos essenciais como o de capim-limão e de mirra também podem ajudar a combater os cáseos amigdalianos por conta de seus poderes anti-inflamatórios e bactericidas.

 

Comece diluindo o óleo essencial em um óleo condutor e aplique 1 ou 2 gotas na escova de dentes que será usada para “varrer” os cáseos. Recomendamos que você não utilize a mesma escova usada para limpar os dentes, diante do grande número de bactérias envolvidas.

Usando uma escova de dentes comum

Usando a parte de trás da escova, tente cuidadosamente pressionar o tecido das amígdalas em busca dos cáseos endurecidos. Depois, faça um gargarejo com água salgada para evitar infecções bacterianas.

 

Escovando regularmente a língua, assim como os dentes, podemos reduzir consideravelmente a concentração de bactérias na boca e impedir a formação de futuras “pedras” nas amígdalas.

Consumindo iogurte

Iogurtes são ótimas maneiras de evitar caseums amigdalianos por conterem lactobacillus acidophilus e ainda outros probióticos benéficos, cada um com propriedades específicas para a saúde.

Os probióticos ajudam no combate às bactérias que causam a formação das “bolinhas” no fundo da garganta.

Mastigando cenouras

Comer cenouras estimula a produção de saliva, o que por sua vez leva à redução e eliminação das “bolinhas” amigdalianas.

Procurando ajuda médica

Por mais que os tratamentos por conta própria ajudem, é sempre importante conversar com um médico. Esses profissionais podem utilizar uma amigdalectomia, um procedimento simples para a remoção das amígdalas, levando à redução significativa no surgimento dos cáseos. 

 

É de risco relativamente baixo, exige curto período para a recuperação e, nos primeiros dias, pode provocar um pouco de dor e sangramento. Mas a decisão entre retirar ou não as amígdalas deve ser tomada sempre com o apoio de um otorrinolaringologista, que levará em conta prós e contras da intervenção.

Tomar certos antibióticos

Além disso, você pode considerar o uso de antibióticos, sempre após consultar seu médico, para combater caseums persistentes ou graves. Diversos antibióticos, como a penicilina, podem ser usados em tais casos. No entanto, nem sempre eles são eficazes para tratar a principal causa do problema, que é o acúmulo de restos de alimentos nas amígdalas.

Tratamento a laser

Se possível, questione seu médico sobre as opções envolvendo tratamento a laser, já que os tecidos que sustentam as depressões profundas das amígdalas podem ser removidos com laser. O procedimento uniformiza a superfície da região para acabar com as bolsas que acumulam restos de alimentos. E não esqueça de que este tipo de tratamento traz riscos e deve ser feito por um profissional qualificado.

 

Uma boa higiene bucal pode prevenir o aparecimento de cáseos amigdalianos. Escove os dentes e use fio dental e enxaguante regularmente.

 

Como eliminar caseum da garganta de forma natural?

Em alternativa a estas soluções, podem ser preparados em casa soluções naturais com ingredientes com propriedades antissépticas, que ajudam a prevenir a formação de cáseos, não só por conterem essas substâncias, mas também pelo efeito de turbilhonamento conseguido pelos gargarejos.

1. Enxaguante de romã e própolis

Uma solução com romã e própolis é uma ótima opção para ajudar no tratamento dos cáseos, pois a romã possui propriedades anti-inflamatórias e anti-sépticas e o própolis é um antibiótico natural.

Ingredientes

  • 20 g de folhas e flores de romã;
  • 3 gotas de própolis;
  • 2 xícaras de água.

Modo de preparo

Colocar a água para ferver e depois de fervida, adicionar a romã e o própolis e deixar esfriar. Pode-se fazer gargarejos durante cerca de 30 segundos até 5 vezes por dia.

2. Chá de tanchagem

Um bom remédio caseiro para caseum é fazer um chá ou gargarejos com uma solução com tanchagem, pois esta planta medicinal contém propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e adstringentes que ajudam no tratamento dos cáseos. 

Ingredientes

  • 10 g de folhas de tanchagem;
  • 500 mL de água.

Modo de preparo

Colocar a água e a tanchagem para ferver e, assim que iniciar a fervura, esperar 3 minutos e desligar o fogo. Deixar repousar durante 15 minutos, filtrar e beber cerca de 3 xícaras do chá por dia. Em alternativa, pode-se deixar esfriar e usar como solução para fazer gargarejos várias vezes ao dia.

 

3. Chá de bicarbonato com limão

Ingredientes

  • 1 colher (chá ) de sal
  • Meia colher (sopa) de bicarbonato de sódio
  • Meio limão fresco
  • 1 copo de água

Modo de preparo

  1. Esprema o limão para extrair o suco.
  2. Aqueça levemente a água.
  3. Em seguida, adicione o suco de limão, o sal e o bicarbonato de sódio.
  4. Misture bem os ingredientes.
  5. Feito isso, faça um gargarejo com essa mistura.
  6. Repita o procedimento duas vezes por dia.

 

Isso vai expulsar todos os resíduos acumulados nas amígdalas, além de desinfetar a garganta, graças às propriedades dos ingredientes.

 

Esse tratamento natural é econômico, simples e extremamente eficaz.

Você já teve caseum alguma vez? Como foi sua experiência? Comente conosco no box de comentários. Sua opinião é muito importante para nós! 

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Novembro Azul: Mês dedicado à saúde do homem

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Hoje, o Cliquefarma aborda um tema de grande importância para todos nós. O mês de novembro é marcado por uma campanha já há alguns anos, que visa alertar os homens sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata e os cuidados com a saúde de forma geral mesmo. Acompanhe este artigo que vamos lhe explicar um pouco mais sobre tudo isso.

O INCA e o Ministério da Saúde (MS) estão aproveitando as celebrações em torno do Novembro Azul para divulgar essas ações tão importantes!

 

No Brasil, o MS colocou-se favorável à abordagem integral da saúde dos homens. Recentemente, inclusive lançou, com apoio técnico do INCA, a página Câncer de próstata; causa, sintomas, tratamento e prevenção em seu portal na Internet. O INCA também postou a cartilha Câncer de próstata: vamos falar sobre isso? com informações para que as pessoas possam entender mais acerca da doença e decidirem o que é melhor para a própria saúde. 

 

A cartilha incentiva a conversa com o profissional de saúde. Além disso, o Instituto também produziu o vídeo Saúde do homem – um alerta e ao mesmo tempo um convite para que o homem se cuide. A rede de cinemas Kinoplex está exibindo o vídeo em todas as suas salas, em diferentes estados do País. A versão com 30 segundos de duração será veiculada no início de cada sessão, no período de 29 de novembro a 5 de dezembro.

 

Em 2015, o MS e o INCA editaram nota técnica na qual sugerem, entre outras coisas, a capacitação dos profissionais da atenção básica para que esclareçam os homens sobre os sintomas do câncer de próstata; a promoção da qualificação dos agentes comunitários e das equipes de saúde da família para que também possam orientar a população; a implementação de estratégias educacionais, de comunicação e de divulgação de medidas preventivas, promoção e atenção à saúde masculina; e a instauração de políticas nacionais voltadas para a saúde do homem e da pessoa idosa.

Afinal, o que é o câncer de próstata?

O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Mas, o que é a próstata?

Trata-se de uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

 

Sintomas

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:

 

  • dor óssea;
  • dores ao urinar;
  • vontade de urinar com frequência;
  • presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

 

Fatores de risco

  • histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
  • raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
  • obesidade.

 

Falando sobre prevenção e tratamento

Podemos conferir que a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). 

 

Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

 

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários fatores, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

 

O que significa a campanha do Novembro Azul

 

Podemos observar que, mesmo com as constantes campanhas de prevenção e alerta para a realização dos exames que podem detectar o câncer de próstata em estágio inicial, muitos homens com idade a partir de 45 anos ainda relutam em seguir as recomendações do rastreamento. O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele.

 

A cada ano, o país registra cerca de 68 mil novos casos e 15 mil mortes causadas pelo tumor, e aproximadamente 3 milhões vivem com a doença, sendo essa, a segunda maior causa de morte por câncer em homens no Brasil, segundo o INCAl. Falta de informação, preconceito e vergonha são algumas das razões que levam o público masculino a deixar de lado procedimentos simples, rápidos, indolores e fundamentais para identificar a doença em estágio inicial. 

 

 Frente a essa realidade, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) inicia mais uma edição da campanha Novembro Azul, que chama a atenção para o diagnóstico precoce do câncer de próstata e também para a saúde do homem de forma global. O tratamento para quem identifica precocemente o câncer de próstata chega a índice de cura de até 90%.

 

É claro que, a participação e o apoio da mulher são muito relevantes porque é ela quem incentiva seu companheiro, seu pai, seu familiar ou seu amigo a fazerem seus exames preventivos. E é por isso mesmo que o Novembro Azul é um movimento que visa atingir a população de modo geral, mostrando como é importante cuidar da saúde.

 

Ao longo dos anos, o Novembro Azul tornou-se uma ação de domínio público e passou a ser incorporada por outras ONGs, empresas privadas e pelo setor público, engajando milhões de pessoas. Atualmente, o Novembro azul tornou-se uma ação de domínio público e é a maior campanha de combate ao câncer de próstata do Brasil. Ela passou a ser incorporada por ONGs, empresas privadas e setor público, o que abrange e engaja milhões de pessoas!  

Campanha da SBU conta com famosos para essa divulgação tão importante!

Na campanha promovida pela SBU, foram nomeados como padrinhos, o chef Henrique Fogaça e o ex-jogador de futebol Zico e eles gravaram vídeos conscientizando os homens que é hora de cuidar da saúde.

 

O tema deste ano é “Seja herói da sua saúde”, ambos os padrinhos da campanha não têm medo nem preconceito com os exames da próstata – que englobam uma avaliação do risco pelo urologista, seguida pelo toque retal e a dosagem de PSA – e aceitaram de imediato o convite da Sociedade.

 

De acordo com o coordenador do Novembro Azul da SBU, Dr. Geraldo Faria, o mês de novembro é uma oportunidade de conversar com os homens sobre a importância de cuidar da saúde. “Queremos alertar não só para a saúde da próstata, como também incentivar o homem a olhar mais para a sua saúde, fazer exames que podem prevenir uma série de outras doenças. As mulheres culturalmente têm esse cuidado, mas os homens só vão ao médico quando não se sentem bem. Ter a consciência de que é preciso também fazer um check-up é fundamental”, aponta.

 

A SBU recomenda que os homens a partir da puberdade devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Já mencionamos aqui no blog que o início da avaliação do risco de câncer da próstata começa aos 50 anos e, naqueles da raça negra, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. 

 

Os exames deverão ser realizados após uma análise dos fatores de risco pelo urologista e ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente. Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de dez anos.

 

“É importante esclarecer que, além do câncer, a próstata pode apresentar outros problemas como seu crescimento benigno, que atinge cerca de 50% dos homens acima de 50 anos, gerando dificuldade de micção, e a prostatite, que é a inflamação da glândula. Assim, a avaliação da próstata é importante”, acrescenta o presidente da SBU, Dr. Sebastião Westphal.

Programação dessa campanha

Em 2020, o mundo foi surpreendido pela pandemia do novo coronavírus e a saúde passou a ser o centro de todas as discussões e preocupações. Segundo o Ministério da Saúde, a Covid-19 é mais letal entre os homens pardos que têm mais de 60 anos e que apresentam comorbidades (ocorrência de duas ou mais doenças relacionadas no mesmo paciente e ao mesmo tempo).

Por ter a saúde do homem como uma de suas bandeiras, o Instituto Lado a Lado pela Vida resolveu investigar como a pandemia afetou a saúde da população masculina brasileira. Ao responder a pesquisa “Você e a Covid-19 – A saúde do homem na pandemia”, você ajudará o Instituto LAL a contribuir mais ainda com a discussão de políticas públicas voltadas para a população masculina brasileira.

Campanha estadual no Rio Grande do Sul

Para alertar a população masculina sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), se une ao movimento internacional Novembro Azul, orientando que o diagnóstico precoce é o melhor caminho para a cura.

No Rio Grande do Sul, o câncer de próstata é a maior causa de mortalidade da população masculina, entre todos os tipos de câncer. Conforme o Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM/MS, entre 2014 e 2018, no Estado, a cada 100 mil homens, foram registrados 20,17 óbitos por câncer de próstata, 6,12 por câncer de boca e 0,45 por câncer de pênis.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) preconiza que, a partir dos 45 anos, os homens devem procurar fazer exames preventivos para detecção do câncer de próstata. O Rio Grande do Sul tem mais de 1,7 milhão de homens nesta faixa etária. O diagnóstico precoce e completo desta neoplasia é feito com o teste Antígeno Prostático Específico (PSA), com toque retal e biópsia. O acesso ao atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é nas Unidades Básicas de Saúde ou nas Estratégias de Saúde da Família (ESF).

A importância do homem cuidar da saúde

Uma pesquisa realizada pela revista Saúde e o Instituto Lado a Lado pela Vida em agosto de 2019, com 2.405 homens, mostrou que 59% deles não costumam ir ao urologista. Entre os homens acima de 50 anos atendidos pela rede privada ou planos de saúde, 89% disseram já ter feito o PSA e 65% o exame de toque. Entre os atendidos pelo SUS, 45% nunca foram submetidos ao toque retal e 16% não fizeram o exame de PSA.

 

“Muita coisa já mudou nos últimos anos, mas percebemos com esses dados que o exame de toque retal ainda assusta os homens”, afirma o coordenador da campanha Novembro Azul. Por isso, a entidade  ano passado convidou personalidades fortes e ao mesmo tempo carismáticas para ilustrarem a campanha.

 

Nós vemos semanalmente, o chef Henrique Fogaça, conhecido por seu temperamento incisivo no programa MasterChef e pelos feitos gastronômicos nos restaurantes onde assina o menu. E ele garante que não tem medo do desafio de cuidar da própria saúde. “Eu costumo sempre ir ao médico, especialmente agora depois dos 40 anos. Já fiz exames como o da próstata e outros para conferir como estavam os órgãos. Acho muito importante fazer esses exames e quem ama a vida se cuida”, defende ele.

 

Para 2020, a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) preparou diversos materiais da Campanha Novembro Azul. Você pode baixá-las para imprimir e fazer parte desta importante Campanha.

Diagnóstico e novidades no tratamento

O diagnóstico do câncer de próstata é feito exclusivamente através da biópsia da próstata. Para indicar corretamente a biópsia, o urologista precisa levar em consideração vários aspectos, dentre eles, o toque retal. A finalidade desse exame é detectar qualquer alteração na próstata (endurecimento, nódulos) que possa estar relacionada com a presença do câncer. 

 

Apesar de desconfortável, é parte fundamental da avaliação prostática, servindo também para auxiliar na decisão da melhor forma de tratamento, caso o câncer esteja presente. O PSA é o marcador mais utilizado no auxílio ao diagnóstico de câncer de próstata. 

 

Isoladamente, o PSA elevado não significa necessariamente que o indivíduo tem câncer de próstata, por isso a necessidade do toque retal. “Os exames são complementares, e mesmo que um deles não acuse a doença, o outro pode indicar”, afirma Dr. Geraldo Faria.

O que há de novo no tratamento do câncer de próstata?

 

Muitos homens têm medo do diagnóstico de câncer, porém, a medicina tem evoluído para proporcionar aos pacientes tratamentos menos invasivos e cada vez mais eficazes. É isso que aponta o coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU, Dr. Wilson Busato. 

Ele explica que atualmente é priorizada a separação entre identificação de um tumor na próstata e a necessidade de tratá-lo, evitando tratamentos agressivos para doenças de baixo risco de progressão e reduzindo o chamado “super-tratamento” ou tratamentos desnecessários.

 

Ele também afirma que existem novidades como a utilização de exames de imagem em paciente com indicação clínica para biópsia, como a ressonância magnética multiparamétrica, que podem indicar a probabilidade de encontrar um câncer de próstata significativo utilizando a mais recente escala PI-RADS 2.1. Esse exame já foi incorporado na maioria das diretrizes internacionais e está chegando aos consultórios brasileiros.

Mais cores dos meses e seus significados em cada campanha

Este artigo abrange principalmente o Novembro azul, mês em que estamos e para qual campanha ele está direcionado. Mas, você sabia que todos os meses do ano possuem cores específicas? Sim, é isso mesmo! O nosso calendário é marcado por tonalidades que buscam chamar a atenção e conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidarmos da saúde e priorizar a nossa qualidade de vida.

 

Apesar de ainda não existir um calendário oficial sobre as cores dos meses, as campanhas são cada vez mais conhecidas, divulgadas e abraçadas pelas pessoas ao redor do mundo. Por isso, é tão importante obtermos conhecimento dessas causas, termos a maior quantidade de informações e engajamentos às ações. Abaixo fizemos uma lista com as especificações das cores indicadas para cada mês e qual a campanha a que elas se destinam:

As cores dos meses na prevenção de doenças

JANEIRO Branco: “Mente sã, corpo são”. O primeiro mês do ano é um alerta sobre a saúde mental. As ações dessa campanha buscam ressaltar a importância de cuidarmos não só da parte física, mas como emocionais para o melhor equilíbrio e bem-estar.

 

FEVEREIRORoxo / Laranja: Apesar de ser mais curto que os demais, fevereiro é um dos meses com mais causas engajadas. O período é referente ao combate da conscientização da lúpus, do Mal de Alzheimer e da fibromialgia. O segundo mês do ano também tem uma campanha “alaranjada”, para conscientizar sobre a leucemia.

 

MARÇO Azul Escuro: A campanha durante todo o mês de março é voltada ao debate sobre a prevenção ao câncer colorretal.

 

ABRILAzul: É um dos meses que já tem campanha bem conhecida e estabelecida no mundo todo. O Abril Azul é voltado ao debate sobre o autismo, por causa do dia 02/04, que é data do “Dia Mundial de Conscientização do Autismo”.

 

MAIO Amarelo / Vermelho: O quinto mês do ano é destinado à prevenção de acidentes de trânsito. Já o “Maio Vermelho” tem como objetivo principal informar sobre a hepatite.

 

JUNHOVermelho: O laço vermelho do sexto mês do ano é indicativo para a importância de doar sangue. Isso se deve ao dia 14/06, o “Dia Mundial do Doador de Sangue”. Junho ainda se colore de Laranja para a conscientizar sobre a anemia.

 

JULHOAmarelo: O sétimo mês do ano ganha a cor amarelada para trazer à tona a conscientização sobre o câncer ósseo e também as hepatites virais.

 

AGOSTO Dourado: Neste mês, entre os dias 01 e 07, acontece a “Semana Mundial da Amamentação”, por isso, o período é destinado às informações sobre o aleitamento materno.

 

SETEMBRO Vermelho / Verde: O nono mês do ano fica vermelho para ressaltar a importância de cuidarmos da saúde do coração. O período também destaca ações sobre a doação de órgãos e a prevenção do câncer no intestino. Para essas duas campanhas, o mês se pinta de verde.

 

OUTUBRO Rosa: Mais divulgado e conhecido por todo o mundo, o Outubro Rosa foi uma das primeiras campanhas criadas (Iniciou nos Estados Unidos na década de 1990) e é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama.

 

NOVEMBROAzul: E se outubro é dedicado em maior parte à saúde feminina, novembro chega para os homens quebrarem seus preconceitos históricos. O Novembro Azul ganha também um logotipo em formato de bigode para conscientizar a pessoas sobre a importante de prevenir e combater o câncer de próstata. Além disso, a cor também serve para campanhas voltadas aos cuidados da diabetes.

DEZEMBROLaranja / Vermelho: O ano se fecha com cores vibrantes. O “Dezembro Laranja”, serve para conscientizar sobre a importância de combater o câncer de pele, enquanto o “Dezembro Vermelho”, ressalta a necessidade de prevenir a AIDS.

Como a alimentação saudável pode ajudar a prevenir doenças?

Considerado um dos “pais da medicina ocidental”, Hipócrates (460 a.C.-377 a C.), já explicava que a alimentação saudável era a base da vida. Com sua célebre frase: “Seja o teu alimento o teu medicamento e seja o teu medicamento o teu alimento”, a noção dos alimentos como fontes de cura e bem-estar era nítida e passou a ser considerada além das crenças do “senso-comum”.

 

Hoje em dia, a ciência reconhece que a alimentação é um fator determinante para a prevenção de doenças. Até pouco tempo, os estudos se restringiam a achar que o nosso corpo necessitava apenas dos nutrientes básicos (carboidratos, gorduras, proteínas, minerais, vitaminas e água) para funcionar corretamente. Agora, cada vez mais, são reconhecidas a importância dos valores nutricionais encontrados de forma superpotentes em todos os vegetais, os chamados “fitoquímicos”.

 

Apesar das pesquisas estarem apenas começando, grandes novidades estão sempre vindo à tona para enfatizar o poder de cura dos alimentos naturais. Grãos e sementes, como a soja; verduras, como o repolho, e frutas, como o limão, são considerados “salva-vidas”, por possuírem compostos nutricionais capazes de fortalecer o organismo e defender qualquer ação externa ofensiva de vírus ou bactérias causadores de doenças e enfermidades no corpo.

Iniciativa de apoio e informação que é sempre bom divulgar!

Você sabia também que o INCA, em parceria com o SUS e o MS lançaram a Biblioteca Virtual de Saúde – Prevenção e Controle de Câncer? Trata-se de um projeto coordenado pelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS)/ Organização Mundial da Saúde (OMS), sob a liderança do Instituto Nacional de Câncer, José Alencar Gomes da Silva (INCA).

 

Essa Biblioteca Virtual representa um modelo de cooperação técnica comprometida com a promoção da produção e da operação descentralizada de conhecimentos na área da prevenção e do controle do câncer. Tem como finalidade efetivar a expansão de informações disponíveis em texto completo e promover a geração de novas propostas de parceria, além de fortalecer a criação de redes para a gestão das informações geradas na área de Prevenção e Controle de Câncer.

 

Confira inúmeros conteúdos de publicações científicas, artigos, teses e dissertações, além de materiais audiovisuais, eventos e notícias sobre o tema lá agora mesmo!

 

Conte-nos a sua opinião sobre este assunto ou se tem alguma dúvida sobre o Novembro Azul nos comentários abaixo. O que você pensa é importante para nós! 

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Pedra Hume – Para o que serve e onde comprar?

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O artigo de hoje aqui do blog irá falar a respeito da pedra hume. Você conhece? Trata-se de uma pedra semi-transparente e esbranquiçada, feita a partir do mineral alúmen de potássio, que possui várias aplicações na saúde e beleza, sendo especialmente utilizada como antitranspirante natural.

É bom salientar também que, esta pedra pode ser usada para tratar aftas, diminuir estrias e até acelerar a cicatrização de pequenas feridas. Assim, ela pode ser comprada sob a forma de uma pequena pedra, sais, spray ou até em pó. Acompanhe nosso artigo que falamos tudo a seu respeito e onde você consegue comprá-la pelo melhor preço e condição de entrega, ok?!

Por que a pedra hume foi desenvolvida?

A Pedra Hume foi desenvolvida especialmente para agir com funções adstringentes, antissépticas, cicatrizantes e hemostáticas.

 

Ela é indicada para estancar sangramentos em cutículas, durante o barbear e outras feridas superficiais. Também pode ser usada em peles oleosas para o fechamento de poros dilatados e espinhas.

 

O produto fecha os poros rapidamente, ajudando a dar um aspecto mais saudável e menos irritado à pele.

O que é pedra hume?

Como mencionado anteriormente, a pedra hume possui uma coloração esbranquiçada e transparente, desenvolvida a partir do alúmen de potássio, um mineral bactericida, cicatrizante e adstringente.

 

Ela é muito utilizada na indústria de cosméticos e da saúde. Pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, feiras e mercados. Existe na versão em pó, pedra, sais ou em spray.

Pedra hume: para que serve?

A pedra hume possui diversas utilidades, principalmente na saúde e na beleza. Ela ajuda a fechar os poros sem obstruí-los, a estancar o sangramento e a reduzir estrias. Além disso, ela acelera a cicatrização de feridas pequenas. Conheça melhor suas principais funções:

Diminui a transpiração

Devido ao fechamento dos poros, ela forma uma camada fina e transparente sobre a pele, eliminando as bactérias do local, reduzindo o mau cheiro e controlando a quantidade de suor.

Suaviza estrias

A pedra hume é composta por cristais que podem ser utilizados como esfoliantes durante o banho, ajudando a reduzir a aparência das estrias. No entanto, é necessário usar um hidratante após o procedimento, para evitar agredir a pele.

Ajuda no tratamento de aftas

Possui propriedades antibacterianas e cicatrizantes que combatem as bactérias que provocam as aftas, ajudando a eliminá-las rapidamente. Mas tome muito cuidado, pois este produto não deve ser ingerido.

Diminui espinhas

Com ação adstringente, a pedra hume elimina as bactérias e remove as impurezas, proporcionando uma limpeza profunda. Ela ainda aumenta o tônus da pele e reduz os poros, impedindo o surgimento de espinhas.

Cicatriza feridas

A pedra hume possui ação cicatrizante e ajuda a estancar o sangue. Dessa forma, pode ser utilizada após a depilação, após barbear, quando a manicure arranca aquele “bife” ou no caso de pequenas feridas.

Pedra hume pode ser usada na vagina?

A pedra hume é popularmente conhecida entre as mulheres como um método para estreitar e enrijecer o canal vaginal. Parece estranho, mas existem diversas receitas caseiras que auxiliam na realização desse procedimento. No entanto, isso é mito! Na verdade, a pedra diminui drasticamente a lubrificação da região, dando a sensação de estreitamento.

 

Dessa forma, a pedra hume é extremamente prejudicial para a região íntima da mulher. Ela desequilibra o pH, causa ressecamento das mucosas, infecções graves, corrimento, queimaduras e outras complicações.

Como utilizá-la corretamente?

Utilize segundo as instruções do fabricante ou conforme orientação médica.

 

Contraindicações

Apesar de não ser considerada perigosa, é preciso usar a pedra hume com atenção. Isso porque o excesso pode causar irritações na pele. Além disso, algumas pessoas são sensíveis ao alúmen de potássio. Faça um teste antes. Outra dica é não ingerir esse produto e, caso isso aconteça de forma acidental, a recomendação é procurar um médico imediatamente, já que a ingestão pode causar problemas graves e até hemorragia.

Advertências

  • O uso do produto deve ser orientado por um médico.
  • Uso externo.
  • Não ingerir.
  • Em caso de contato com os olhos, enxaguar com água em abundância.
  • Suspenda o uso em caso de irritação e procure orientação médica.
  • Conservar em local seco e arejado.
  • Mantenha a embalagem fechada.
  • Armazenar fora do alcance de crianças.

Composição

Potassium Alum.

5 dicas para utilizar a pedra hume

A pedra hume pode ser utilizada de várias formas diferentes, sendo que a ação antitranspirante é a mais conhecida. Todavia, existem outras aplicações populares, que incluem:

1. Diminuir a transpiração

Esta é a principal utilização deste tipo de pedra, uma vez que o alúmen de potássio contrai os poros da pele, regulando a quantidade de suor que é liberada durante o dia. Além disso, deixa uma camada fina e transparente sobre a pele que elimina bactérias do local, reduzindo o cheiro de suor.

 

Como usar: molhar a pedra e passar no local ou, então, comprar o pó da pedra e aplicar sobre o local. A pedra pode ser usada para diminuir o suor em qualquer parte do corpo, especialmente nas axilas, pés e costas.

2. Atenuar estrias

Os cristais de pedra hume, semelhantes ao sal grosso, podem ser usados para fazer uma esfoliação da pele durante o banho. Desta forma, as estrias vermelhas, são facilmente atenuadas desde que seja aplicado um creme hidratante depois da esfoliação. Já no caso das estrias brancas, a pedra hume ajuda a reduzir o seu relevo.

 

Como usar: durante o banho, passar um pouco de sabonete líquido no local das estrias e depois esfregar um punhado de sais de pedra hume na pele, utilizando movimentos circulares. Depois do banho, aplicar um bom creme hidratante na pele esfoliada. Esta esfoliação deve ser feita 2 a 3 vezes por semana.

3. Curar aftas

Como já vimos até agora, a pedra hume tem excelentes propriedades antibacterianas e cicatrizantes que ajudam a eliminar as bactérias que estão provocando as aftas, além de acelerar a cicatrização. Assim, o tempo de duração da afta pode ser bastante mais reduzido e, em alguns casos, pode desaparecer em apenas 24 horas.

Como usar: aplicar o pó ou o spray de pedra hume diretamente sobre a afta. Esta técnica pode provocar uma queimação muito intensa no local, por isso também se pode diluir 2 colheres de (sopa) de pó numa xícara de água e depois gargarejar ou bochechar.

4. Eliminar espinhas

Devido às suas propriedades antissépticas, a pedra hume consegue eliminar eficazmente as bactérias da pele, promovendo uma limpeza adequada da pele. Além disso, como aumenta o tônus da pele, reduz os poros, dificultando o surgimento de novas espinhas.

 

Como usar: misturar pó de pedra hume com 2 claras de ovo e aplicar no rosto durante 20 minutos. Depois, lavar com água morna e hidratar a pele com um creme específico para pele com acne.

5. Cicatrizar pequenas feridas

A pedra hume pode ser utilizada depois da manicure ou após barbear para parar o sangramento de pequenas feridas e facilitar a sua cicatrização. Isto acontece porque o alúmen de potássio ajuda na contração da pele, impedindo a saída de sangue, além de conter poderosa ação cicatrizante.

 

Como usar: molhar a pedra e aplicar diretamente no local do corte.

Onde comprar?

O buscador e comparador de preços de medicamentos Cliquefarma aparece como uma ferramenta útil para você comprar Pedra Hume de maneira rápida e simples. Com apenas um clique, você consegue pesquisar qualquer produto ou medicamento em farmácias e drogarias da sua região e verificar qual o melhor preço e condição de entrega que se encaixa em suas preferências. 

Faça uma busca agora mesmo! Comente conosco sua experiência fazendo uso de Pedra Hume no box de comentários. Sua opinião é importante para nós! 

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Benefícios da Ora-pro-Nóbis

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Você conhece a Ora-pro-Nóbis? Cliquefarma te mostra agora tudo sobre essa planta, seus principais benefícios, como utilizá-la corretamente e ainda diversas receitas para colocá-la em sua alimentação no dia a dia! Confira já! 

O que é Ora-pro-Nóbis?

A ora-pro-nóbis é uma planta comumente encontrada no estado de Minas Gerais, bastante utilizada por vegetarianos pelo seu alto poder nutricional.Principalmente por ser uma ótima fonte de proteína, ela pode auxiliar a suprir a recomendação diária deste macronutriente. Além disso, ela contém boas quantidades de ácido fólico, nutriente essencial para gestantes. Ficou curioso para saber mais ainda sobre os poderes desta planta?

 

A ora-pro-nóbis, de nome científico Pereskia aculeata,  é uma planta popularmente conhecida pelos mineiros, considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC),  ou seja plantas que não temos o costume de consumir e que nascem de forma espontânea. 

 

É muito comum encontrá-la nos quintais das casas e nos sítios do estado de Minas. Seu nome popular, ora-pro-nóbis, vem da história que os mineiros a colhiam no quintal de um padre, enquanto ele rezava a missa e repetia a frase em latim “ora pro nóbis”, que significa “ora por nós”. Suas folhas são ricas em nutrientes e servem para diversos fins medicinais, e seus frutos também podem ser utilizados como alimento.

O que são PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais)?

A expressão PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais) foi criada pelo biólogo Valdely Kinupp, autor do livro Plantas Alimentícias Não Convencionais do Brasil (Editora Plantarum), que contém 350 espécies, de vários biomas, em fotos e receitas da cultura brasileira.

 

Faz pouco mais de uma década que estas plantas, desde raízes e sementes até frutas e flores –  estão em evidência, apesar de muito presentes nas nossas culturas de duas, três gerações para trás. 

 

As PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais)  são alimentos mais resistentes aos transtornos climáticos e por isso tão importantes ao nosso reconhecimento, consumo e valorização. São “todas as plantas que poderíamos consumir, mas não consumimos”. 

 

Imagine todas as plantas comestíveis que existem. Uma pequena parcela delas nós conhecemos, produzimos e comemos no dia a dia, sendo chamadas de plantas alimentícias convencionais. As que não conhecemos, não produzimos ou consumimos pouco são denominadas PANC.

Conhecer suas propriedades para poder utilizá-los da melhor forma, nos lembra economia, saúde nutricional e consumo responsável em ação.

 

Muitas plantas estão esquecidas e já não são mais vistas como alimento. Voltar a consumi-las é uma forma de evitar que desapareçam do nosso cotidiano, ajudando a valorizar culturas alimentares nas quais essas plantas estão presentes. 

 

Contribui ainda para aprendermos com os agricultores e todos aqueles que trazem essa sabedoria antiga e da roça, como muitos de nossos pais e avós que as utilizavam, impedindo que esse conhecimento se perca.

Panc e a cultura gastronômica local

O termo PANC depende, contudo, da pessoa com quem você dialoga e se essa planta é ou não convencional para ela. Plantas amazônicas, por exemplo, serão não convencionais para um paulistano e convencionais para um morador de Belém ou Manaus. Tanto assim que, em outro exemplo, a ora-pro-nóbis é bastante famosa na região de Sabará (Minas Gerais), onde não é considerada uma PANC, mas será assim para moradores do nordeste.

 

Outros bons exemplos de PANC: bertalha coração, dente de leão, picão branco e amarelo, tanchagem, trapoeraba, poejo, hortelã pimenta, peixinho e beldroega. Frutas: pitanga, uvaia, amora, cereja do mato, tamarindo e siriguela.

 

Aconselho as pessoas que aderem à uma alimentação mais baseada em plantas e natural, a sempre buscarem informações, com leituras e estudo deste fascinante tema. E lembrem-se: quanto menor a distância da horta ao estômago, melhor o resultado terapêutico.

Quais os benefícios da ora-pro-nóbis? 

A ora-pro-nóbis não é um superalimento muito conhecido, exceto em Minas Gerais, e quando é citada surge a principal dúvida: quais os benefícios desta planta para o organismo? Vamos descobrir 10 deles a seguir!

1 – Contribui para a prevenção e o tratamento da anemia

A planta apresenta grande quantidade de proteína e ferro e, por isso, pode auxiliar no combate à anemia, como indicou uma publicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Esta doença é muitas vezes causada pela deficiência do mineral, que gera a diminuição na concentração da hemoglobina ou da produção de hemácias. Seus sintomas incluem cansaço, falta de memória, tonturas e fraqueza.

2 – Apresenta alto valor proteico

Esta planta apresenta elevado teor proteico, cerca de 25% dela é fonte desse macronutriente. É uma boa fonte substituta à carne para veganos e vegetarianos.Além disso, pode ser uma fonte complementar de proteína para qualquer indivíduo. Visto que a falta influencia na disposição diária, na formação muscular, nas unhas, nos cabelos, entre outros.

3 – Age como um anti-inflamatório

Esta planta apresenta potentes e interessantes propriedades tanto anti-inflamatórias, quanto cicatrizantes.Um estudo realizado pela Universidade de Juiz de Fora, indicou que a ora-pro-nóbis pode ser altamente eficaz no tratamento de doenças inflamatórias da pele. Segundo o portal de notícias da Uol, essa Panc conta com compostos bioativos e compostos fenólicos. Essas substâncias estão presentes em alimentos de origem vegetal e, dentro no nosso organismo, tem ação antioxidante e anti-inflamatória —contribuindo para a regeneração do DNA e na prevenção de cânceres. 

Além disso, ajudam a manter a saúde intestinal e cerebral. Para se ter ideia, a quantidade de compostos fenólicos na ora-pro-nóbis é aproximadamente 4,5 vezes maior do que no almeirão. O chá, feito a partir das folhas de ora-pro-nóbis, tem função depurativa, sendo indicado para auxiliar em problemas inflamatórios, como cistite e úlceras. Também é útil para o tratamento e prevenção de varizes.

4 – Age como um analgésico

Como vimos acima, um dos benefícios da ora-pro-nóbis é combater processos inflamatórios. Neste mesmo estudo citado, os pesquisadores relataram que ela é capaz de reduzir dores relacionadas à inflamação.

5 – Tem capacidade antioxidante

A ora-pro-nóbis contém fenois  que são conhecidos pelas suas propriedades antioxidantes,  que ajudam no combate da ação dos radicais livres. Essas substâncias provocam o envelhecimento das células e podem levar ao aparecimento de doenças graves, principalmente, as degenerativas que surgem e se agravam com o tempo.

6 – Possui ácido fólico na composição

Como vimos um pouco acima, o ácido fólico é um nutriente essencial para gestantes no início da gravidez, pois ele auxilia na formação do cérebro e previne defeitos na estrutura embrionária. A ora-pro-nóbis tem esse nutriente e pode ser indicada para tal grupo. 

 

Folhas verdes escuras costumam ter alto teor de vitamina B9 (ácido fólico). O ácido fólico é necessário para gestantes, pois ajuda a evitar problemas de má-formação com o bebê. A ora-pro-nóbis contam com alta concentração dessa vitamina (para cada 100 gramas, há 19,3 mg de ácido fólico). Mas lembre-se: a quantidade de vitamina que é essencial para cada gestante e como ministrá-la na rotina deve ser conversada diretamente com o médico de confiança.

7- Ajuda a diminuir o colesterol ruim

A ora-pro-nóbis auxilia na diminuição dos níveis de colesterol ruim, o LDL – o aumento pode provocar diversos problemas de saúde, como AVC e infarto.

8- Contribui para o controle da diabetes

Ainda, a ora-pro-nóbis tem poder de controlar o açúcar do sangue, já que a fibra presente na planta é capaz de absorver e distribuir o açúcar proveniente dos alimentos no organismo.

9- Auxilia na hidratação da pele e dos cabelos

Esta planta é ótima para a pele, pois apresenta boas quantidades de vitamina A (retinol), que auxilia na hidratação da pele e dos cabelos. Além disso, o retinol também é importante para a saúde ocular, prevenindo problemas na visão.

10- Fortalece o sistema imunológico 

Como já dito anteriormente, a ora-pro-nóbis conta com vitamina C em sua composição – necessária para manter o sistema imunológico fortalecido, evitando a presença de doenças oportunistas. Também é aliada dos cuidados estéticos da pele, evitando o envelhecimento precoce. Essa função é turbinada com a presença da vitamina A, presente na planta. A vitamina A auxilia também na proteção da saúde dos olhos.

 

Tabela nutricional

A ora-pro-nóbis é considerada um superalimento com diversos benefícios devido a sua riqueza nutricional. Saiba mais um pouco sobre todos os nutrientes que compõe essa planta incrível! (Quantidades se considerada sua versão em pó):

 

Porção 5 g (1 colher de sopa)
Valor energético 8 kcal 0.40%
Carboidratos 0.8 g 0.30%
Proteínas 1.1 g 1.50%
Gordura Totais <0.5 g <0.90%
Gordura saturada <0.5 g **
Gordura trans 0 g **
Fibra alimentar 1.9 g 7.60%
Sódio <5 mg **
Porção Não

(*) %VD Valor Diário de referência com base em uma dieta de 2.00kcal ou 8.400kj. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.

 

(**) Valores Diários não estabelecidos.

 

Como tomar a ora-pro-nóbis

A ora-pro-nóbis pode ser encontrada em pó ou em cápsulas. Para se obter os benefícios desta planta, o recomendado é o consumo diário de 2 g. O sabor das folhas de ora-pro-nóbis é neutro e sua textura é macia.Triturada, ela pode ser utilizada polvilhada em diversas preparações como em sopas, saladas ou até recheio de bolos e salgados, pães, entre outros.

 

Além disso existem alguns outros modos de consumo comuns, confira: 

 

Inteira: as folhas podem ser consumidas in natura, como salada ou refogadas junto a outras preparações de uma refeição.

 

Farinha: é possível secar as folhas, triturá-las e transformá-las em um pó, que pode ser acrescentado a outras farinhas para aumentar o valor nutricional das receitas.

 

Cosmético: a ora-pro-nóbis por conter boas quantidades de vitamina A, como vimos acima, portanto, pode ser utilizada também como fins cosméticos para hidratação da pele e cabelos.

 

Que tal conferir algumas das receitas em que é possível utilizar esta super planta?

Receitas

Chá de ora-pro-nóbis

Ingredientes:

  • 2 colheres de chá de ora-pro-nóbis desidratada (em pó);
  • 300 ml de água.

Modo de preparo:

Ferva a água, acrescente a ora-pro-nóbis e faça uma infusão, tampando por alguns minutos. Adoce a gosto.

Suco verde de ora-pro-nóbis

Ingredientes:

4 maçãs;

200 ml de água;

6 folhas de azedinha;

8 folhas de ora-pro-nóbis;

1 colher de café de gengibre fresco.

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador e coe ou passe por uma peneira.

Máscara de hidratação para o cabelo

Ingredientes:

  • 8 folhas de ora-pro-nóbis;
  • 5 colheres de água filtrada;
  • 3 colheres de creme de hidratação.

Modo de preparo:

Junte as folhas e a água filtrada e amasse com um socador até liberar todo o suco da ora-pro-nóbis.

 

Em seguida, passe em uma peneira para separar os resíduos do suco. Faça uma mistura com o suco e uma máscara ou creme de hidratação.

 

Suas folhas suculentas e comestíveis podem ser facilmente incluídas na alimentação, sendo usadas em várias preparações como farinhas, saladas, recheios, refogados, tortas e massas alimentícias. O preparo da folha da planta é relativamente simples, pois é feito como qualquer verdura normalmente utilizada na culinária.

Torta salgada

Ingredientes

  • 4 ovos inteiros;
  • 1 xícara (chá) de óleo;
  • 2 xícaras (chá) de leite;
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo;
  • ½ xícara (chá) de cebola picada;
  • 1 colher (de sopa) de fermento em pó;
  • 1 xícara (chá) de folhas de ora-pro-nóbis picadas;
  • 2 xícaras (chá) de queijo fresco ralado;
  • 2 latas de sardinha;
  • Orégano e sal a gosto.

Modo de Preparo

Bater todos os ingredientes no liquidificador (exceto o ora-pro-nóbis, o queijo e a sardinha). Untar uma forma com óleo, colocar a metade da massa, o ora-pro-nóbis, o queijo e orégano por cima. Cobrir com o restante da massa. Bater um ovo inteiro e passar por cima da massa pincelando. Assar em forno médio.

Molho pesto

Ingredientes

  • 1 xícara (chá) de folhas de ora-pro-nóbis previamente rasgadas com as mãos;
  • ½ dente de alho;
  • ½ xícara (chá) de queijo minas meia-cura ralado;
  • 1/3 de xícara (chá) de castanha do pará;
  • ½ xícara de azeite de oliva ou azeite de castanha do pará.

Modo de preparo

Amassar a ora-pro-nóbis no pilão, acrescentar o alho, a castanha e o queijo. Juntar o azeite aos poucos. Amassar até se transformar em uma pasta homogênea.

 

Existe efeitos colaterais e contraindicações ao uso de ora-pro-nóbis?

Não foram encontrados efeitos colaterais no uso dessa planta, não havendo, portanto, contraindicações de uso. Contudo, consuma a planta com moderação.

Em resumo, a ora-pro-nóbis é uma planta com grande quantidade de proteínas e ácido fólico, que age como anti-inflamatório, antioxidante e ajuda na hidratação da pele. Comente no box abaixo se você já aderiu essa planta no consumo de sua alimentação no dia a dia ou se tem mais alguma receita para ensinar para a gente também! 

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Benefícios da Pitaya

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Você gosta de Pitaya? Hum, essa fruta diferente, além de deliciosa e refrescante traz diversos benefícios para a saúde que o Cliquefarma te mostra agora mesmo como tirar o máximo de proveito de todos eles! Confira já para não perder nada!

Você sabia que um dos benefícios da pitaya é ajudar a emagrecer? Por ser uma fruta pobre em calorias e rica em fibras. Ela também tem outros benefícios, especialmente relacionados ao seu poder antioxidante. Essa fruta ainda protege as células, ajuda na digestão, na pressão e combate a anemia porque é rica em vitaminas e minerais. 

De onde surgiu a Pitaya?

A pitaya tem sua origem na América Latina, é o fruto de um cacto e é considerada uma fruta tropical, tendo um sabor suave, como uma mistura de kiwi e melão. Seus principais benefícios, de maneira resumida incluem:

 

  1. Proteger as células do organismo, pois é rica em antioxidantes que protegem contra o câncer;
  2. Ajudar na digestão devido à presença de sementes na polpa;
  3. Combater doenças cardiovasculares, pois as sementes contêm ácidos graxos essenciais como os ômega 3;
  4. Regular o intestino pois tem oligossacarídeos, que são fibras que combatem a prisão de ventre;
  5. Regular a pressão arterial, por ser uma fruta bastante rica em água que estimula a produção de urina, reduzindo o acúmulo de líquidos no organismo;
  6. Combater a anemia e osteoporose por conter vitaminas e minerais importantes como ferro, fósforo, vitaminas B, C e E.

 

No Brasil, a pitaya pode ser encontrada de dezembro a maio na região sudeste. Além disso, é muito cultivada no resto da América do Sul, Israel e China.

Principais tipos de pitaya

Existem 3 principais variações da fruta:

 

  • Pitaya branca: tem casca rosa e é branca por dentro, sendo a mais fácil de encontrar no Brasil;
  • Pitaya vermelha: tem uma cor rosa-avermelhado por fora e é rosa-vermelha-púrpura por dentro, sendo também encontrada no Brasil;
  • Pitaya amarela: tem a casca amarela e é branca por dentro, sendo mais comum na Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. 

 

Todas elas contém inúmeras sementes pretas comestíveis distribuídas em toda sua polpa. 

Por que Pitaya ajuda a emagrecer?

Além dos benefícios já citados logo acima, a pitaya também pode ajudar a emagrecer porque quando consumida gera uma ação termogênica, que estimula o metabolismo, ajudando assim a eliminar gorduras e também controlar o apetite.

 

A pitaya tem ainda uma substância chamada de tiramina, que ativa um hormônio no organismo chamado glucagon, estimulando o próprio corpo a utilizar as reservas de açúcar e gordura e transformá-las em energia.

Como consumir a fruta pitaya

Para comer a pitaya deve-se cortar a fruta ao meio, e comer somente a sua polpa. A polpa da pitaya também pode ser usada em saladas, para preparar suco ou vitamina, geleias, sorvetes ou doces.

Receita de sorvete de pitaya

Esta receita de sorvete de pitaya é boa para emagrecer porque não tem açúcar, e a pitaya é uma fruta com poucas calorias, que ajuda a controlar o apetite e acelera o metabolismo.

Ingredientes:

  • 2 xícaras de polpa de pitaya
  • Adoçante em pó a gosto
  • 1 xícara de creme de leite light
  • 4 claras em neve

Modo de preparo:

Misturar os ingredientes e colocar em uma vasilha com tampa. Levar ao freezer por cerca de 2 horas. Bater com o auxílio de uma batedeira e voltar ao freezer até a hora de servir.

Além de emagrecer, a pitaya é boa para ajudar a regular o intestino e facilitar a digestão.

Informação nutricional da pitaya

Componentes Quantidade por 100 g da polpa de pitaya
Energia 50 calorias
Água  85,4 g
Proteínas  0,4 g
Gorduras 0,1 g
Carboidratos 13,2 g
Fibras 0,5 g
Vitamina C 4 mg
Cálcio 10 mg
Fósforo  16 mg

 

Além de todos os benefícios e vitaminas, a pitaya tem poucas calorias, sendo uma fruta muito boa para se incluir em dietas de emagrecimento.

Produtos de beleza com pitaya

Além da gastronomia, a pitaya tem atraído empresas de cosméticos por seus benefícios à pele e ao cabelo.

 

Produtos de beleza tem aderido à fruta para:

 

  • Combate ao envelhecimento: devido à grande concentração de vitaminas, a pitaya é presente em diversas máscaras faciais para combater o envelhecimento da pele.
  • Bronzeamento: com a presença de substâncias que fortalecem a melanina, a fruta tem sido combinada com outros componentes naturais (como cenoura) para a produção de bronzeadores.
  • Cabelos mais macios: shampoos, condicionadores e cremes para cabelos com pitaya tem sido cada vez mais comuns, prometendo cabelos com maior maciez a partir do suco da pitaya.

Onde encontrar?

No Brasil, é possível encontrar cultivos de pitaya principalmente nos seguintes estados:

 

  • Ceará
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio Grande do Norte
  • Santa Catarina
  • São Paulo

 

A comercialização da pitaya no país se iniciou por volta de 2005 no Rio de Janeiro, segundo dados do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro.

Como escolher?

Na hora de comprar a fruta, verifique se a pitaya está com casca dura e sem manchas ou rachaduras.

 

Se sua casca estiver esverdeada, a fruta ainda não está madura. Por outro lado, se estiver amarelada e soltando líquido, significa que está madura demais (e até passou do melhor ponto para consumo).

Como armazenar?

Caso compre a fruta e não queira comê-la de imediato, a dica é armazená-la na geladeira por até três dias em pote fechado ou saco vedado.

 

Já a polpa pode ser congelada e ficar no freezer por três meses.

Faixa de Preço

O preço da pitaya costuma variar entre R$ 40 a R$ 90 o quilo, a depender do local de venda e se a fruta é nacional ou importada.

Como ter um pé de pitaya?

Por ser uma árvore-cactus, o pé de pitaya deve ser plantado em local aberto e com sombra durante grande parte do dia. Isso porque não pode ficar excessivamente sob a luz, mas também não pode ser restrita ao sol.

 

Depois que a fruta é retirada do pé, ela não amadurece mais. Por isso, apenas colha os frutos quando estiverem maduros.

12 Benefícios da Pitaya

1. Melhora o sistema imunológico

A pitaya é rica em vitamina C e é esta a vitamina a responsável pelo reforço das defesas do organismo, efetuada pelo sistema imunológico. Em 100 gramas da fruta, é possível adquirir quase 35% da vitamina C diária que o organismo necessita. Além disso, a vitamina C estimula a atividade de outros antioxidantes, colaborando com a eliminação de radicais livres.

2. Ajuda no emagrecimento

Para quem está querendo emagrecer, a pitaya pode ser uma aliada, uma vez que em 100 gramas deste fruto são encontradas apenas 50 calorias. O consumo de pitaya também acelera o metabolismo, pois tem propriedades termogênicas.

3. Promove a sensação de saciedade

O glucagon e a grande quantidade de fibras solúveis, presentes na pitaya, provocam a sensação de saciedade e potencializam o emagrecimento.

4. Inibe o apetite

A pitaya também é rica em tiramina, um inibidor natural do apetite, especialmente por doces. Esta propriedade é importante para quem pretende emagrecer.

5. Excelente fonte de antioxidantes

Estudos mostraram que os antioxidantes auxiliam a neutralização dos radicais livres. A pitaya é rica em vitamina C, um dos mais seguros antioxidantes e eficazes para realizar esta função.

6. Fortalece a saúde cardiovascular

A pitaya pode ajudar a melhorar a saúde cardíaca, uma vez que reduz os níveis de colesterol ruim (LDL) e, ao mesmo tempo, eleva os níveis do bom colesterol (HDL). Deste modo, esta fruta pode prevenir doenças cardíacas e hipertensão.

7. Mantém o bom funcionamento cardíaco

A fruta é também uma boa fonte de gorduras monoinsaturadas que ajudam a manter a musculatura cardíaca em boas condições.

8. Auxilia no combate ao diabetes

O alto teor de fibras da pitaya ajuda a regular os níveis glicêmicos. Estas fibras auxiliam na estabilização dos níveis de açúcar no sangue e na redução dos picos de glicose.

9. Propriedades anti-inflamatórias

O consumo de pitaya pode aliviar dores e inchaços nas articulações decorrentes de artrite.

10. Estimula o bom funcionamento intestinal

A alta concentração de fibras presentes na pitaya estimula o funcionamento intestinal.

11. Colabora no processo de digestão

As fibras solúveis da pitaya podem auxiliar na digestão e no processo de desintoxicação por minimizar os efeitos de substâncias tóxicas ao organismo, a exemplo dos metais pesados.

12. Previne a anemia

Por ser rica em vitamina C, a fruta pode ajudar a prevenir a anemia.

E você costuma consumir a pitaya no seu dia a dia? Conta para a gente qual a sua preferida? Tem alguma receita que costuma fazer com ela? Deixe no box de comentários abaixo! Sua opinião é importante para nós! 

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Própolis – Um Grande Aliado à Saúde

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Hoje vamos falar do Própolis. Uma substância extremamente benéfica com todos os seus compostos e para que servem agora mesmo! Confira tudo para não ficar de fora e ainda saiba onde comprar com o melhor custo-benefício agora mesmo!

O que é o própolis?

Própolis é uma substância resinosa que as abelhas recolhem de troncos e brotos de árvores e de algumas plantas. As abelhas usam esta mistura de resina natural e enzimas de sua saliva para dar estrutura, fechar aberturas e rachaduras na colmeia, e também como agente desinfetante. 

 

O própolis é diretamente responsável por garantir a assepsia das colmeias, pois ele tem uma potente ação antimicrobiana, o que protege as abelhas de doenças. Colmeias são locais propensos ao desenvolvimento de fungos, vírus e bactérias, dadas as suas condições de temperatura, umidade e superlotação. 

 

De forma mais comum esta substância resinosa tem cor marrom escura, mas pode ser encontrada em tons verdes, vermelhos, pretos e brancos, dependendo das fontes da resina coletada pelas abelhas. O própolis é composto de 50% de resina e bálsamo, 30% de cera, 10% de óleos essenciais e aromáticos, 5% de pólen e 5% de impurezas.

 

Esta substância ainda possui ação anticancerígena, melhora a cicatrização da pele e é bom contra infecções respiratórias. O própolis tem sido usado há muitos séculos pelos povos antigos por suas múltiplas propriedades medicinais, e a ciência está desvendando o seu enorme potencial na saúde humana e no tratamento de diversas doenças. 

 

Uma busca no site Google Acadêmico mostra mais de 40.000 estudos sobre própolis e sua notável ação terapêutica: imunoestimulante, antioxidante, anticancerígeno, anti-inflamatório e antibiótico.

Saiba a diferença entre própolis e mel

Muitos confundem essas substâncias pelas duas serem produzidas pelas abelhas, porém suas funções e constituições são diferentes, sendo o própolis uma substância resinosa proveniente de um conjunto complexo de substâncias a partir de árvores, folhas, flores e pólen. Já o mel é um líquido viscoso e açucarado também produzido pelas abelhas a partir da coleta do néctar das flores e assim é armazenado na colméia em favos.

Quais os tipos de própolis?

Própolis verde

Somente no Brasil é possível encontrar esse tipo de própolis que provém da planta Baccharis dracunculifolia conhecido popularmente por alecrim-do-campo, que partir dela as abelhas produzem o própolis verde.

 

Esse tipo de própolis é conhecido por especialistas da área da saúde como um antibiótico natural utilizado na cicatrização de feridas, uma vez que é capaz de metabolizar e estimular a produção de substâncias fundamentais para a pele, como o colágeno e assim qualquer tipo de ferida pode se regenerar com mais rapidez e facilidade.

 

Além de apresentar proteínas que são capazes de equilibrar o sistema imunológico visto que, quando presentes no organismo, intensifica o trabalho dos receptores que atuam na produção de citocina as quais são responsáveis por emitir sinais que regulam a imunidade.

 

Também tem sido bastante eficaz na redução dos efeitos colaterais em pacientes que passam por tratamento de quimioterapia e auxilia em dores de garganta, tratamento de acne e fortalecimento capilar, pois apresenta ações anticancerígenas, antibacterianas e anti-inflamatórias.

 

O própolis verde pode ser consumido por meio de cápsulas, que são ideais para ingerir grandes concentrações da substância; anti séptico bucal frequentemente usado para evitar inflamações na gengiva e cáries; em spray para prevenir dores de garganta e uma das opções mais acessíveis para o consumo: o mel combinado com própolis, sendo necessário cuidado com a quantidade de açúcar presente na fórmula do produto.

Geoprópolis

Esse termo é utilizado com o intuito de diferenciar o própolis produzido pelas abelhas sem ferrão daquele produzido por outra espécie, apresentando ação antimicrobiana e antioxidante.

Própolis vermelho

É mais conhecido como rabo-de-bugio e por essa planta vir do nordeste brasileiro, na região do mangue, possui coloração vermelha sendo rica em constituintes os quais não são encontrados em outros tipos de própolis como isoflavonas, que auxiliam na melhora dos sintomas da insônia e medicarpina, responsável pela atividade antimicrobiana. Como forma de aplicação pode-se usar xampu a base de própolis vermelho como combate à caspa.

Própolis marrom

É também conhecido como tradicional ou própolis comum, encontrado facilmente em todo o território nacional com concentrações mais baixas de enzimas, flavonoides e outros componentes quando comparada ao própolis verde ou vermelho que são usados para o tratamento de várias doenças, com resultados menos satisfatórios, porém com sua importância antibactericida.

 

O Própolis contém 300 compostos químicos

Devido ao grande número de ingredientes ativos presentes, como flavonoides, ácidos fenólicos, terpenos e óleos essências, a tintura (extrato alcoólico) de própolis é utilizada por seu efeito terapêutico, principalmente pela ação estimulante sobre o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo. 

 

Suas propriedades ainda incluem ações antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória e anticancerígena. Como vimos logo acima, a composição do própolis varia de acordo com a área geográfica e os diferentes tipos de plantas das quais é recolhido, o que determina a cor da resina e as suas propriedades. O própolis verde, por exemplo, é rico em éster fenetílico do ácido cafeico, com potente ação anticancerígena. O própolis vermelho é rico em diversas isoflavonas, com ação anticancerígena e bactericida.

Benefícios do Própolis em geral

Ricos em vitaminas e minerais

A pesquisa sobre a composição do própolis mostra que ele apresenta cerca de 60 minerais, incluindo cálcio, magnésio, ferro, zinco, sílica, potássio, fósforo, cobre, cobalto, assim como 16 aminoácidos. Ele também contém vitamina A (betacaroteno) e vitaminas B1, B2 e B3.

Atividade antioxidante

Um estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry em 2004 mostrou que própolis contém componentes flavonoides e polifenólicos, com grande atividade antioxidante. Antioxidantes são necessários para combater a ação nociva dos radicais livres nas células, tecidos e órgãos, que podem provocar câncer e outras doenças degenerativas se não forem controlados. Além disso, os antioxidantes do própolis têm ação antienvelhecimento.

Antibiótico natural

O própolis tem sido utilizado por sua ação antisséptica durante séculos devido a seus inúmeros ingredientes ativos como ácidos fenólicos e terpenos. Povos antigos perceberam que o própolis tinha a capacidade de evitar a infecção e acelerar a cicatrização de feridas

 

Vários estudos mostram que o própolis possui grande eficiência contra micro-organismos, e um deles, publicado em 2009 na revista Wound Repair and Regeneration, mostrou que a aplicação tópica de própolis em feridas de roedores com diabetes acelerou significativamente a cicatrização. Estudos mostram também a sua ação na gripe, otites e infecções respiratórias.

Reforço na imunidade

Um estudo publicado em 2010 na Phytotherapy Research, evidenciou que o própolis contém proteínas e compostos com capacidade de alterar e regular o sistema imunológico, além dos benefícios antibacteriano e antiviral. O própolis ativa os passos iniciais da resposta imune estimulando receptores específicos e a produção de citocinas, que modulam os mecanismos da imunidade.

Potente anti-inflamatório e antioxidante

Um estudo de 2008 publicado no European Journal of Pharmacology mostrou que o própolis verde brasileiro contém um componente chamado artepillina-C, com propriedade anti-inflamatória notável e que ajuda a curar feridas. Além de ingerido, ele pode ser aplicado topicamente, como um creme, para tratar diversas inflamações da pele. Pesquisas mostraram que própolis é eficaz no tratamento de queimaduras de primeiro e segundo grau.

Ação anticancerígena

Como foi dito acima, o própolis contém cerca de 300 compostos ativos. Dentre eles, muitos contribuem para combater o câncer por vários mecanismos: inibem o crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam as células cancerosas (antiangiogênese), impedem a propagação ou metástase do câncer de um órgão para outro, param a divisão celular característica do câncer e induzem a morte celular programada (apoptose). 

 

Além disso, o própolis atenua os efeitos colaterais ou toxicidade de drogas quimioterápicas utilizadas no tratamento do câncer. A literatura científica sobre própolis e câncer mostra a sua ação contra tumores no cérebro, pâncreas, cabeça e pescoço, rim, bexiga, pele, próstata, mama, cólon, fígado e sangue.

Saúde da boca e dos dentes

Estudos mostram que própolis pode ser eficaz no tratamento da periodontite e gengivite. A ação da resina limita a placa bacteriana e reduz a cárie dental (Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine 2013). Algumas pesquisas mostram que o própolis pode ajudar a regenerar a polpa dental, assim como o tecido ósseo.

Como consumi-lo?

A forma de apresentação mais comum do própolis é o “extrato de própolis” que pode ser ingerido, mas também existem outros produtos que utilizam este ingrediente como cremes, pomadas, comprimidos e até cosméticos. 

 

O própolis pode vir em diversas apresentações e concentrações: extrato, tintura e pó. Ele pode ser encontrado na forma de spray bucal, pastilhas, balas, suspensão, xaropes, cápsulas e em gotas. O própolis também pode ser manipulado, além de ser adicionado a diversos produtos cosméticos. 

 

A forma de tomar vai depender da formulação e do objetivo, mas de forma geral a indicação para manter a imunidade em dia é de 30 a 40 gotas dissolvidas em um pouco de água ou mel (siga as instruções da bula). 

 

Para outras indicações é importante ouvir a recomendação médica. Ele pode ser tomado por todas as pessoas, sem exagerar na dose. A única contraindicação é alergia ao produto.

 

O própolis pode ser usado de diferentes formas: aplicado diretamente sobre a pele; na água para fazer inalações com o vapor; no gargarejo ou pode ser tomado puro ou diluído em água ou chá.

 

O própolis tem uma composição diferente em cada lugar do mundo e por isso ainda não existem estudos que indiquem uma dose recomendada. Geralmente existe uma recomendação de dose sugerida no rótulo do produto mas é indicado consultar um médico antes de fazer uso.

Possíveis efeitos colaterais

O principal efeito colateral que pode ocorrer com o uso do própolis é a reação alérgica que causa sintomas como inchaço, vermelhidão, coceira ou urticária na pele.

 

Para evitar reações graves de alergia, é recomendado fazer um teste de sensibilidade antes de utilizar o própolis, sendo para isso apenas necessário pingar 2 gotas do extrato no antebraço e aguardar entre 20 a 30 minutos e verificar se surge coceira ou vermelhidão na pele.

Quem não deve usar

O Extrato de Própolis está contraindicado para pessoas com alergia ao própolis ou a algum dos componentes da fórmula do produto. Durante a gravidez ou lactação, o própolis só deve ser usado sob orientação médica.

 

Além disso, as versões do extrato com álcool na composição estão também contraindicadas para crianças com menos de 12 anos de idade.

Algumas receitas caseiras com própolis para a manutenção da saúde

Suco de abacaxi com própolis

Este suco oferece uma grande quantidade de vitamina C, proveniente do abacaxi. O mel, como já vimos acima, tem efeito antisséptico e anti-inflamatório, propriedades que são conferidas pelo própolis. Como este suco também leva o própolis puro, esses benefícios serão ainda significativos.

Ingredientes 

  • 1 fatia de abacaxi média
  • 200 ml de água mineral ou filtrada
  • 5 gotas de própolis sem álcool
  • 1 colher de sopa de mel orgânico 

Modo de preparo e consumo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador e beba em seguida. Indica-se consumir este suco duas ou três vezes ao dia.

Shot de imunidade 1

Ingredientes

  • 1 limão
  • 1 colher (chá) da mistura de gengibre, cúrcuma e espirulina em pó
  • 20 gotas de própolis

Modo de preparo

Misture todos os ingrediente, coloque um pouco de água e tome imediatamente.

 

Shot de imunidade 2

 

Ingredientes

  • 1 limão
  • 20 gotas de própolis
  • 1 colher (café) de açafrão da terra (cúrcuma)

Modo de preparo

Esprema o limão, misture com os demais ingredientes e adicione um pouco de água ou adicione no suco verde. Beba imediatamente.

Bala de própolis com limão

Ingredientes

  • 1 xícara de açúcar
  • 1 xícara de água
  • Suco de 1 limão
  • 1 colher de sopa de própolis
  • 1 colher de sobremesa de margarina

Modo de preparo

  1. Leve ao fogo o açúcar, água e o limão.
  2. Deixe secar até engrossar sem mexer.
  3. Quando ver que engrossou, o ponto é colocar uma colher de café num copo de água e o líquido endurecer, quando isto acontecer tire do fogo espalhe em mármore untado com margarina.
  4. Deixe esfriar um pouco e levante a beirada, quando sentir que está endurecendo, comece a levantar com o auxílio de uma colher e comece a puxar.
  5. Nesse momento pode colocar o própolis, puxe bem até mudar de cor, quanto mais puxar mais macia ficará a bala.
  6. Corte com o auxílio de uma tesoura.

Onde comprar?

Você pode comparar os preços e condições de entregas de vários produtos que contenham o Extrato de Própolis no Cliquefarma e decidir em qual farmácia ou drogaria da sua região irá adquirir agora mesmo! Conte conosco para responder quaisquer dúvidas ou sugestões no nosso box de comentários!

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Kefir – Os benefícios que a ciência já comprovou

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Cliquefarma fala hoje para você sobre o kefir. Já ouviu falar? Conhece seus inúmeros benefícios para a saúde? Então acompanhe todo este artigo que vamos te contar se ele emagrece e ensinar também como cultivar corretamente para tirar proveito de tudo que ele pode oferecer.

O que é o kefir?

O kefir de leite (versão mais popular) é uma bebida fermentada, originada séculos atrás nas montanhas do Cáucaso, com sabor levemente azedo e refrescante, semelhante ao iogurte.

 

Porém, segundo a nutróloga Tamara Mazaracki, ele é muito mais saudável e poderoso do que o iogurte, uma vez que contém uma grande população de leveduras e bactérias benéficas.

 

“Também conhecido como ‘quefir’, cogumelo tibetano, tibico, plantas de iogurte e cogumelo de iogurte, o kefir é produzido a partir da ação dos microrganismos presentes naturalmente nos grãos de kefir. O termo kefir vem do eslavo ‘keif’, que significa bem-estar ou bem viver”, completa a nutricionista Dai Cavalcanti.

Grãos de kefir

Os grãos do kefir são constituídos por uma associação de bactérias e leveduras benéficas. “Os microrganismos variam de acordo com as técnicas usadas para sua manipulação, o tempo de utilização, a região de origem e o substrato utilizado para a produção do kefir”, lembra Dai.

 

Esses grãos são compostos de partículas brancas gelatinosas, que contêm uma mistura de bactérias e leveduras aglutinada sobre uma matriz de proteínas e açúcares complexos (polissacarídeos), como explica Tamara.

 

“Os grãos de kefir se assemelham a floretes de couve-flor, e podem ser pequenos como uma ervilha ou crescer até o tamanho de uma noz. Os grãos fermentam o leite incorporando seus microrganismos no produto cultivado”, afirma a nutróloga.

 

Depois de prontos, os grãos são removidos com um coador antes do consumo do kefir e adicionados a uma nova porção de leite. O kefir pode ser feito com qualquer tipo de leite animal (vaca, cabra ou ovelha) ou com leites vegetais (coco, arroz ou amêndoa) para os mais sensíveis ao efeito da lactose. “Ele também pode ser preparado com água de coco e outros sucos de frutas”, completa Tamara.

Benefícios do kefir

  • Restaura a microbiota intestinal
  • Melhora a densidade óssea
  • Desinflama o intestino
  • Ajuda em doenças inflamatórias do cólon
  • Combate alergias e asma
  • Protege contra o câncer
  • Desintoxica o organismo
  • Ajuda a emagrecer
  • Melhora a imunidade
  • Melhora a digestão da lactose
  • Ajuda a combater a candidíase.

 

Ajuda a emagrecer: O kefir não tem esta função, mas indiretamente pode favorecer o emagrecimento, de acordo com Dai. “Isso porque o kefir melhora a microbiota intestinal, dando ao organismo um ambiente favorável ao emagrecimento. Principalmente considerando que o desequilíbrio da microbiota é um dos fatores que prejudica o emagrecimento”, detalha a nutricionista.

 

Melhora a imunidade: As bactérias do kefir produzem compostos como as citoquinas e o ácido butírico, com ação antimicrobiana e antibacteriana, ou seja, agem na redução de bactérias e microrganismos indesejáveis protegendo o nosso corpo, como lembra Tamara.

 

“Os probióticos também agem no sistema imunológico estimulando a produção de uma substância chamada gama-interferon, cujos níveis aumentados no sangue ajudam o organismo a lutar contra infecções, o que diminui a incidência de gripes e resfriados, por exemplo”, completa ela.

 

Melhora a digestão da lactose: “Sim e podem ter um enorme benefício com relação a melhora equilíbrio das bactérias. Quando cultivado em leite, a lactose é praticamente toda quebrada pelas bactérias e quanto mais tempo ficar ‘de molho’, mais quebrada a lactose vai ser. Além disso, intolerantes à lactose severos podem consumir o kefir cultivado em água ou em leite vegetal”, explica Dai.

 

Sobre o kefir de leite, Tamara complementa explicando que as bactérias e leveduras do kefir produzem lactase, uma enzima que consome a maior parte da lactose presente no leite, e por isso ele fica com o sabor azedo.

 

“Isto significa que até os intolerantes à lactose podem se beneficiar do seu consumo. O kefir melhora a digestão da lactose, com redução ou ausência de sintomas de intolerância à lactose”, diz ela.

 

Ajuda a combater a candidíase: A candidíase de repetição é um desequilíbrio de bactérias vaginais e os probióticos em geral tem capacidade de regular o pH e a flora da vagina, de acordo com Dai.

 

Porém, sempre é importante buscar ajuda médica e nutricional para garantir o tratamento certo e efetivo e usar o kefir como um método complementar.

 

Hepatite: Atua como coadjuvante para casos de hepatite. Além disso, o kefir também controla a produção da bílis por meio do fígado.

 

Infecções: Por conter propriedades antibacterianas potentes, o kefir atua contra infecções, inibindo o crescimento de diferentes tipos de bactérias, incluindo o E. coli e Salmonella.

 

Intestino: Combate constipação intestinal, diarreia e inflamações no intestino. Além disso, também ameniza crises de colite e demais patologias do cólon.

 

Câncer: Inibe o crescimento tumoral, minimizando a formação de compostos carcinogênicos, conforme estudos realizados em animais.

 

Crises respiratórias: Contribui com a melhora de crises de bronquite, asma e também tuberculose.

 

Articulação: O kefir é um excelente aliado para combater problemas articulares, já que contém cálcio em sua composição. Sendo assim, é importante para quem sofre com osteoporose, osteopenia e reumatismo.

 

Emocional: O kefir é eficiente contra ansiedade e depressão, já que contém triptofano. Este age como estímulo ao cérebro para que produza serotonina e endorfina.

 

Coração: Por estimular a circulação, contribui com o bom funcionamento do coração. Além disso, ajuda a combater o colesterol ruim e regula a pressão arterial.

 

Músculos: Atua na construção muscular por ser rico em proteínas importantes para esse fim. Sem contar que também potencializa a absorção de glicose através das células musculares, promovendo maior rendimento físico.

 

Estômago: Reduz a acidez estomacal excessiva, contribuindo assim, com quem sofre de problemas como refluxo, gastrite e úlcera.

 

Sistema imunológico: Por conter diversas propriedades benéficas ao organismo, o kefir é um excelente aliado no fortalecimento do sistema imunológico. Além dos benefícios citados acima, como mencionamos anteriormente, previne também candidíase e outras doenças que surgem quando o sistema imunológico está em desequilíbrio.

 

Esses são alguns dos benefícios que o kefir oferece ao nosso corpo. É importante destacar também a sua boa atuação em manter as unhas, pele e cabelo sempre saudáveis, afinal, contém diversos nutrientes importantes para essas ações.

Kefir pode ajudar a combater hipertensão, diz estudo

Cada dia mais é possível observar os benefícios dos alimentos probióticos, como é o caso do kefir, uma bebida láctea fermentada. Em um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Auburn, nos Estados Unidos, junto com a Universidade de Vila Velha, aqui no Brasil, foi apontado que o consumo do kefir pode ter um efeito positivo no controle da hipertensão.

 

Em análises de estudos anteriores, os pesquisadores notaram que o desequilíbrio na colônia de bactérias do intestino (microbiota) era responsável por causar pressão alta em algumas pessoas. Portanto, da mesma forma, os probióticos foram ligados à redução da pressão arterial, mas os mecanismos pelos quais isso ocorre ainda não são claros.

 

Os pesquisadores estudaram três grupos de camundongos para determinar como o kefir reduz a pressão alta: um grupo tinha hipertensão e recebeu kefir como tratamento; um grupo tinha hipertensão e não foi tratado; um grupo tinha pressão arterial normal e não foi tratado (grupo de controle).

 

Após nove semanas consumindo kefir, os ratos tratados apresentaram menores níveis de endotoxinas (substâncias tóxicas associadas à ruptura nas células), menor pressão arterial e melhor permeabilidade intestinal quando comparados com o grupo não tratado. Os intestinos saudáveis permitem a passagem de algumas substâncias, mas geralmente atuam como uma barreira para impedir a entrada de bactérias nocivas e outras substâncias potencialmente perigosas.

 

Além disso, a suplementação de kefir restaurou o equilíbrio natural de quatro bactérias diferentes no intestino e de uma enzima no cérebro essencial para o funcionamento normal do sistema nervoso, sugerindo que os sistemas nervoso e digestivo trabalham juntos para reduzir a hipertensão. “Nossos dados sugerem que os mecanismos anti-hipertensivos associados ao kefir envolvem a comunicação do eixo microbiota-cérebro intestinal durante a hipertensão”, escreveram os pesquisadores.

Diferença entre kefir de água e kefir de leite

O kefir “vive” porque se alimenta de carboidrato. “Então, o kefir de leite acaba tendo um número maior de microrganismos que o kefir de água, já que o açúcar do leite é mais complexo que o açúcar puro que se coloca na água do kefir”, diz a nutricionista Sabina Donatelli.

 

Enquanto o kefir de água tem em torno de 14 cepas diferentes, o de leite chega a ter 76. “As cepas são bactérias benéficas ao funcionamento do intestino, presentes em probióticos”, completa Sabina.

Composição biológica do kefir

“A população de microrganismos que habita o grão de kefir é extensa e variada, podendo haver vários bilhões deles na sua porção diária”, diz Tamara. Abaixo, ela detalha as bactérias e leveduras do kefir:

 

Bactérias: Lactobacillus (acidophilus, brevis, casei, bulgaricus, delbrueckii, gasseri, lactis, helveticus, kefiranofaciens, kefiri, paracasei, plantarum, rhamnosus, sake, cremoris), Lactococcus lactis, Leuconostoc (cremoris, dextranicum, mesenteroides), Streptococcus thermophilus, Bifidobacterium bifidum, Acetobacter.

 

Leveduras: Saccharomyces (cerevisiae, martiniae, unisporus), Chamaerops humilis, Kazachstania (unispora, exigua), Kluyveromyces (siamensis, lactis, marxianus).

 

“O kefir também contém sais minerais (cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio, sódio, cobre, molibdênio, manganês e zinco), vitaminas (A, complexo B, C, D, E, K2) e aminoácidos essenciais (metionina, cisteína, triptofano, fenilalanina, tirosina, leucina, isoleucina, treonina, lisina e valina)”, completa Tamara.

Como conseguir o kefir

É preciso ter algum amigo ou conhecido que já tenha a colônia de kefir. A pessoa doa um punhado de grãos e pronto. É possível encontrar comunidades espalhadas também pelas redes sociais, você pode procurar por grupos nos bairros próximos de onde você more.

 

“O kefir vai se multiplicar no leite ou na água e logo você também poderá ser um doador e presentear quem quiser. Foi por meio das doações que o kefir se difundiu pelo mundo”, explica Sabina.

Como fazer kefir

 

Veja abaixo o passo a passo da nutricionista Dai Cavalcanti para preparar o kefir:

Ingredientes

  • 1 colher de sopa de grãos de kefir
  • 300 ml de água ou leite (preferencialmente leite orgânico ou vegetal).

Modo de preparo

Quanto mais grãos, mais rápida a fermentação. Manter em ambiente fresco, com temperatura em torno dos 20ºC e cobrir o recipiente com papel filme ou papel toalha (fazer furinhos para passagem de ar), para evitar contaminação.

 

Descansar por no mínimo 6 horas (dias frios podem levar mais tempo) e no máximo 72h. Quando o líquido estiver mais denso, pode-se coar.

 

Os grãos coados podem voltar ao processo após serem bem lavados em água corrente, para nova produção. O líquido coado é reservado e vai à geladeira por mais algumas horas para depois ser consumido.

Cuidados ao manipular o kefir

O cuidado com a higiene é sem dúvida um dos principais pontos de atenção na hora de ter um kefir em casa, justamente para não haver contaminação e proliferação por outras bactérias patogênicas.

 

“Um dos cuidados se deve ter é com os materiais utilizados no manuseio. Metais, alumínio, ferro ou madeira não são indicados. Sempre materiais de vidro ou plástico. Importante observar também se existem grãos com manchas amarelas, marrons ou verdes – neste caso ele não está apto para o consumo”, diz Dai.

Dose recomendada

O kefir pode ser tomado diariamente, de acordo com Tamara, sendo o ideal o consumo de 1 copo de 200 ml. Pode ser ingerido ao natural, misturado com frutas, no suco ou no shake.

 

Se consumido em excesso, Dai destaca que pode haver mal estar, principalmente pela carga elevada de bactérias de uma só vez, mesmo sendo benéficas.

 

“Sempre é indicado que se inicie o consumo aos poucos e aumente gradativamente. É muito individual a quantidade inicial, mas pode-se começar por meia xícara/dia”, completa.

Receita

Maionese de kefir: receita deliciosa ajuda a regular o intestino

  • Suco de 1/2 limão
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 1/2 colher de chá de mostarda
  • 1 gema cozida
  • 1 copo de kefir fermentado por 48 horas
  • Azeite

 

Modo de preparo: Basta bater todos os ingredientes em uma batedeira e ir adicionando azeite até dar o ponto de maionese. Depois é só servir como preferir!

Contraindicações do kefir

O kefir pode ser contraindicado para pessoas com determinados tipos de câncer no trato gastrointestinal, sendo necessária uma avaliação profissional antes que o paciente comece a consumir.

 

Além disso, “é indicado que não se consuma 2 horas antes nem 2 horas após administração de medicamentos que contenham bifosfonato, fluoretos ou tetraciclinas, apenas para evitar que interfira na absorção do medicamento”, explica Dai.

 

Ela completa dizendo que pessoas que fazem uso de anticoagulantes também não devem tomar em excesso devido a vitamina K presente, sendo uma taça diária o suficiente.

E você já fez uso ou gostaria de experimentar utilizar o kefir na sua dieta a partir de agora? Conte para a gente no box de comentários suas experiências, se quiser, compartilhe alguma receita com ele também! Será um prazer interagir com você! 

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Gripe Espanhola – Saiba tudo sobre esta pandemia

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O artigo que o Cliquefarma traz hoje para você também é sobre pandemia, mas não o coronavírus, que já estamos tão acostumados a abordar este ano, mas a Gripe Espanhola. Acompanhe até o final para saber tudo do assunto e entenda mais a respeito do assunto agora mesmo!

Gripe Espanhola – O início

A gripe espanhola foi uma pandemia que ocorreu em 1918. Calcula-se que tenham morrido cerca de 50 a 75 milhões de pessoas ou o equivalente a 5% da população do planeta. No Brasil, o número de vítimas fatais foi de 35.000 pessoas.

 

Atingindo todos os continentes e deixando um saldo de, no mínimo, 50 milhões de mortos. Não se sabe o local de origem dela, mas sabe-se que ela se iniciou de uma mutação do vírus Influenza. Os primeiros casos foram registrados nos Estados Unidos.

 

A gripe espanhola espalhou-se pelo mundo, principalmente, por conta da movimentação de tropas no período da Primeira Guerra Mundial, tendo um impacto direto nos países que participavam desse conflito. 

Onde surgiu?

Os primeiros casos de gripe espanhola foram registrados entre militares nos Estados Unidos.

 

Uma série de estudos foram conduzidos ao longo dos séculos XX e XXI sobre a gripe espanhola, e a origem da doença permanece um mistério. Existem duas teorias que sugerem que ela pode ter surgido na China ou nos Estados Unidos, mas não há provas que possam confirmar em qual dos dois lugares ela tenha de fato aparecido pela primeira vez.

 

O que se sabe é que, provavelmente, a gripe espanhola foi uma mutação do vírus Influenza que passou de aves para os seres humanos. Além disso, sabemos que os primeiros casos que se tem conhecimento aconteceram nos Estados Unidos e foram registrados no Fort Riley, uma instalação militar localizada no estado do Kansas.

 

O primeiro paciente foi o soldado Albert Gitchell, o qual foi internado, com sintomas de gripe, na enfermaria de Fort Riley, em 11 de março de 1918. Nas semanas seguintes, mais de 1.100 outros soldados desse local foram internados com os mesmos sintomas. Acredita-se que por meio das tropas norte-americanas que participavam da Primeira Guerra Mundial é que a doença espalhou-se pelo mundo.

Por que é chamada de gripe espanhola?

Se a gripe espanhola surgiu ou nos Estados Unidos ou na China, por que a chamamos de gripe espanhola? O termo “espanhola” não faz referência à suposta origem da doença, mas sim ao fato de que a imprensa espanhola ficou conhecida por divulgar as notícias dela pelo mundo. A explicação para isso tem relação direta com a Primeira Guerra Mundial.

 

A gripe espanhola afetou todos os continentes do mundo e teve um impacto muito grande nos países que lutavam na Primeira Guerra Mundial. Por conta desse conflito, era necessário que as informações da doença fossem escondidas de forma a não prejudicar o moral dos soldados, não criar pânico na população e nem passar imagem de fraqueza para o adversário.

 

Assim, as notícias dessa gripe letal eram censuradas em grande parte dos países europeus. A Espanha, no entanto, não participava da guerra, e sua imprensa tinha liberdade para falar da doença. Isso fez com que a cobertura espanhola ficasse conhecida no mundo, e a pandemia passou a ser nomeada como “gripe espanhola”.

Difusão da doença

A gripe espanhola alastrou-se pelo mundo em três ondas:

 

  • Primeira onda: iniciada em março de 1918;
  • Segunda onda: iniciada em agosto de 1918;
  • Terceira onda: iniciada em janeiro de 1919.

 

Entre essas três ondas, a segunda ficou conhecida por ser a mais contagiosa e por possuir os maiores índices de mortalidade. A tese aceita é a de que a doença inicialmente se espalhou pelo mundo por meio das tropas norte-americanas enviadas para a Europa para participarem da Primeira Guerra Mundial.

 

Uma vez estabelecida no continente europeu, a doença foi levada para o restante do mundo pelo deslocamento de pessoas por meio de viagens ou do sistema de transporte internacional de mercadorias. Aqui no Brasil, por exemplo, ela chegou, em setembro de 1918, por uma embarcação que veio da Inglaterra e passou por Lisboa, Recife, Salvador e Rio de Janeiro.

 

Todos os continentes habitados foram afetados pela gripe espanhola, e o historiador J. N. Hays alega que pouquíssimos locais, como áreas do norte da Islândia e algumas ilhas da Samoa Americana, não foram afetadas. Isso significa que somente locais remotos conseguiram escapar da gripe espanhola.

Como era feito o tratamento?

O uso de máscaras foi comum em alguns locais dos Estados Unidos como forma de diminuir o contágio da gripe espanhola.

 

À medida que a gripe espanhola ganhou espaço, o efeito era o mesmo em diferentes locais: o sistema de saúde entrou em colapso devido à grande quantidade de pessoas doentes. A princípio muitos cientistas acreditavam que o causador da doença tinha sido uma bactéria conhecida na época como bacilo de Pfeiffer, mas atualmente sabemos que essa teoria não estava correta.

 

Os médicos da época não sabiam como tratar adequadamente a doença, primeiro, por ela ser nova, e segundo, porque a medicina até então não tinha conhecimento suficiente para tal ação. Uma série de medicamentos começaram a ser administrados nos pacientes como tentativa de combatê-la, mas mostraram-se ineficazes.

 

Os tratamentos dedicaram-se, dessa forma, a aliviar o sofrimento dos pacientes, e, assim, o papel das enfermeiras foi essencial, pois elas mantinham os cuidados diários com aqueles que adoeciam. No entanto, como mencionado, o colapso dos sistemas de saúde ocorreu em diferentes locais onde a doença chegou, e nem todos tiveram acesso ao tratamento devido.

 

Isso forçou a tomada de medidas emergenciais, como a improvisação de hospitais e de leitos para atender as pessoas que adoeciam. Outro ponto é que os pacientes mais graves e que desenvolviam infecções sofriam consideravelmente, pois, naquela época, não existiam antibióticos para realizar o tratamento deles.

 

Como se identificou que a doença era contagiosa, muitos locais adotaram medidas de isolamento social. Assim, foram decretados o fechamento de escolas, igrejas, comércio e repartições públicas em diferentes locais, inclusive no Brasil. Em alguns deles, como nos Estados Unidos, adotou-se o uso de máscaras para reduzir-se o contágio. Muitos locais incentivaram a população a entrar em quarentena.

 

N. Hays afirma que a quarentena em alguns lugares, como na Austrália, teve grande sucesso, uma vez que o país foi atingido pela primeira onda da gripe, mas não foi afetado pela segunda. O combate contra a gripe espanhola presenciado em locais como a Europa e a América do Norte não o foi em locais como a Ásia e a África, em grande parte ainda colonizados pelos europeus, o que fez com que milhões de pessoas morressem neles.

 

Isso fez com que surgissem algumas teorias que tentaram explicar a mortalidade da doença pela classe social. Em alguns locais, como a Índia, ela pode ser aplicada (em outros, não); entre os milhões de mortos de gripe espanhola no país (fala-se que entre 18 e 20 milhões de pessoas morreram só na Índia), a maioria pertencia às castas mais baixas. Outra questão que permanece sem explicação é o porquê da doença ser mais mortal em jovens de 20 a 30 anos.

Consequências

A gripe espanhola foi uma das piores pandemias da história da humanidade. Mostrou-se como uma doença com grande capacidade de contágio e altamente letal. Os especialistas do assunto falam que 25% de toda a população norte-americana foram afetados pela doença, o que corresponde de 25 a 30 milhões de pessoas.

 

No caso do Brasil, por exemplo, a cidade de São Paulo foi uma das mais afetadas, e, embora tenham sido notificados 116.777 casos nela (22,32% da população), acredita-se que o total de pessoas infectadas pela gripe espanhola tenha sido de 350 mil, o que corresponde a cerca de 2/3 da sua população naquele período.

 

Ao todo, os especialistas do assunto apontam que a quantidade mínima de pessoas que morreram de gripe espanhola, entre 1918 e 1919, tenha sido de 50 milhões, mas algumas estatísticas elevam esse total para até 100 milhões de pessoas. Um dos locais mais afetados, como mencionado, foi a Índia, que registrou, no mínimo, 18 milhões de mortos.

Mas como ela acabou, afinal?

Para entender o final dessa história, no entanto, é preciso compreender os meios que levaram a esse caminho. Esse é um dos assuntos estudados pelas historiadoras espanholas Laura e María Lara Martínez, que além de analisarem os dois últimos anos da doença, também fizeram um paralelo entre a Covid-19 e a pandemia do século passado.

 

“Parece uma máquina do tempo, tudo o que investigamos está se tornando realidade dia após dia”, disseram as irmãs em entrevista. Segundo contam, em 1918, as pessoas também disseram que tudo não passava de um “resfriadinho”, porém, assim como acontece atualmente, esse pensamento só serviu para que os sistemas de saúde sobrecarregassem rapidamente.

Medidas

Por outro lado, medidas de isolamento social também foram adotadas há mais de um século, assim como o fechamento de teatros, escolas e fronteiras. O cuidado sanitário também passou a ser muito importante, com espaços públicos sendo desinfetados com regularidade. Segundo as historiadoras, as pessoas que não usavam máscaras poderiam ser multadas em até 100 dólares nos Estados Unidos.

 

Em 1918, as pessoas rapidamente assimilaram que as multidões poderiam causar transmissões. “Os bloqueios foram implementados e houve progresso na aplicação de medidas preventivas que historicamente se mostraram eficazes”, complementa o historiador Jaume Claret Miranda.

 

Porém, sem a perspectiva de uma vacina, o vírus continuou se espalhando. A segunda onda da epidemia, por exemplo, foi mais mortal que a primeira. Na Espanha, essa data coincidiu com as colheitas e celebrações em setembro, bem como o relaxamento das medidas de isolamento.

 

Os surtos também ocorreram durante o inverno, explica Jaume, que acrescenta que, em algumas regiões, houve inclusive o início de uma terceira onda na década de 1920. “O fim da pandemia dependia de cada país: das informações e treinamento de seus especialistas e dos interesses de sua classe política”.

 

Apesar de existir um conhecimento limitado dos historiadores em relação a pandemia no mundo ocidental, os acadêmicos concordam que o fim da pandemia ocorreu em 1920, quando a sociedade acabou desenvolvendo uma imunidade coletiva ao vírus — embora ele nunca tenha desaparecido completamente.

“Traços do mesmo vírus foram encontrados em outros vírus da gripe”, explica Benito Almirante, chefe de doenças infecciosas do hospital Vall d’Hebron, em Barcelona. “A gripe espanhola continuou a aparecer, transformando e adquirindo material genético de outros vírus”.

 

A “gripe A” (H1N1), de 2009, por exemplo, tinha elementos genéticos de vírus anteriores, portanto, os indivíduos mais velhos estavam melhores protegidos que os jovens, por já possuírem anticorpos. Isso também ocorreu com a Gripe Espanhola, com pessoas com mais de 30 anos sendo mais propensas a sobreviverem devido a terem adquirido anticorpos da chamada Gripe Russa, de 1889 e 1890.

E como acaba uma pandemia?

Segundo Benito Almirante, esse marco se dá quando há uma transmissão comunitária controlada e os casos de contaminação estão em um nível muito baixo. “Na Europa, essa situação está chegando [com o coronavírus] porque os casos são facilmente identificados e podem ser rastreados. Se a situação continuar nas próximas semanas, a pandemia pode ser considerada controlada”.

 

Durante a pandemia de Gripe Espanhola, o medo social variou de acordo com o grau de informação que as pessoas tinham a disposição, outro fator foi como esses países foram afetados pela guerra, explica Claret.

 

“A memória das pessoas é curta”, argumenta. “No entanto, [a Gripe Espanhola] deixou um certo legado no nível científico e entre especialistas, confirmando e agregando conhecimento sobre como essas epidemias devem ser tratadas”. “A principal lição do passado”, diz Claret, é que “qualquer medida” anterior à pandemia descrita como “exagerada é posteriormente considerada insuficiente”.

Semelhanças entre a Covid-19 e a Gripe Espanhola

Em uma revista fluminense do início do século 20, médicos deram dicas para se proteger da pandemia. Qualquer semelhança não é mera coincidência. 

 

Como vimos até agora, a atual crise de proliferação do coronavírus no mundo não foi a primeira e nem a pior pandemia que o mundo já vivenciou. Um dos episódios mais caóticos foi a Gripe Espanhola, uma influenza viral que tomou o globo em 1918, sendo responsável pela morte de 100 milhões de pessoas, completando 5% da população. Porém, assim como nos atuais, foram divulgadas dicas de proteção contra a doença na contenção da pandemia, em que médicos e sanitaristas eram consultados na medida em que o quadro se agravava. 

 

No Brasil, não foi diferente: recomendações eram divulgadas em grandes mídias na tentativa de educar a população.

 

Um dos exemplos dessa prática foi a Revista O Malho, edição de número 841, de 1918, apresentou “conselhos para evitar o ataque da gripe ou influenza”, que eram, praticamente, muito próximos ao que hoje se recomenda contra o coronavírus. Observe:

“EVITAR o uso e, com maior razão, o abuso de bebidas alcoólicas.”

“LAVAR a boca e gargarejar com uma solução de sal de cozinha, na seguinte proporção: uma colher de sopa para um litro de água fervida.”

“FAZER diariamente uso de uma solução de essência de canela, conforme as seguintes doses: uma colherinha das de café em meio copo de água açucarada de duas em duas horas, até desaparecer a febre, depois tomar uma colherinha em meio copo de água três vezes ao dia.”

“EVITAR aglomerações, principalmente à noite.”

“NÃO fazer visitas”.

“TOMAR cuidados higiênicos com o nariz e a garganta: inalações de vaselina mentolada com água iodada, com ácido cítrico, tanino e infusões contendo tanino, como folhas de goiabeira ou outras”.

“TOMAR, como preventivo, internamente qualquer sal de quinino […]”.

“EVITAR toda a fadiga ou excessos físicos”.

“O DOENTE, aos primeiros sintomas, deve ir para a cama, pois o repouso auxilia a cura e afasta as complicações e contágio. Não deve receber, absolutamente, nenhuma visita”.

“EVITAR as causas de resfriamento, é de necessidade tanto para os sãos, como para os doente e os convalescentes”.

“AS PESSOAS IDOSAS devem aplicar-se com mais rigor todos esses cuidados”.

 

O texto é seguido de um pronunciamento do Cardeal Arcoverde com um apelo pelo seguimento das recomendações médicas e a confiança da população nos profissionais da saúde.

 

Além das receitas de produtos e remédios caseiros, as soluções de práticas cotidianas são muito próximas das atuais. A forte advertência contra aglomerações, os pedidos de reclusão e o destaque para a proteção dos idosos são tão próximos aos apelos da atual pandemia que chegam a coincidir.

 

Esse fato é decorrente da semelhança entre os dois agentes patológicos: ambos vírus, eles agem de formas parecidas. O coronavírus (gênero de vírus) causador da atual pandemia de COVID-19 é, especificamente, o SARS-CoV-2, gerador de uma crise respiratória aguda grave, enquanto a Gripe Espanhola foi causada por uma influenza de uma estirpe do vírus H1N1. 

 

Ambos se reproduzem rapidamente, com alta taxa de mutação, e são disseminados por fluidos das mucosas, ou seja, são transmissíveis pela respiração.

 

É importante compreender que as recomendações médicas são de suma relevância na contenção de uma pandemia como a do COVID, e elas serão a base para que a disseminação dessa doença não chegue aos níveis alarmantes que chegaram a influenza de 1918. A tragédia pode ser evitada com a confiança nos profissionais, na academia e na ciência.

 

Peste bubônica, Tifo, Influenza A, Gripe Aviária, Cólera, H2N2… muitas foram as pandemias mundiais que foram geradas não apenas por agentes biológicos, mas principalmente pelo descaso (somado à ignorância e à falta de preocupação) que tem origem social. Longe de ser culpa unicamente da fonte originária das patologias (Influenza nos EUA e Coronavírus na China), é necessário um esforço global em nome da saúde pública e da responsabilidade governamental.

Gostou do nosso artigo sobre a Gripe Espanhola? Gostaria de acrescentar alguma curiosidade ou ainda ficou com alguma dúvida? Deixe seu comentário no nosso box abaixo que teremos o maior prazer em interagir contigo! Sua opinião é importante para nós! 

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Kiwi – A fruta do momento

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Hoje o Cliquefarma veio falar de coisa boa. De sabor delicioso e cheio de benefícios para a saúde, vamos falar tudo sobre o Kiwi, a fruta do momento. Acompanhe este artigo até o final para ficar por dentro de cada dica e saber como consumi-lo de forma correta também!

Qual a origem do kiwi?

O Kiwi, Quiuí ou Quivi (Actinidia deliciosa) é uma fruta da família Actinidiaceae. Sua flor encanta pela beleza e delicadeza. Seu nome é uma homenagem ao pássaro símbolo nacional da Nova Zelândia. Apesar de sua origem ser do sudeste da China, foi graças a neozelandês que o fruto ganhou destaque e o mundo.

 

São plantas típicas de locais com clima temperado ou subtropical de montanha. As variedades de fruto mais amplamente comercializadas são produzidas por diversos cultivares da espécie Actinidia deliciosa e, em muito menor quantidade, por algumas variedades de Actinidia chinensis

 

O fruto possui polpa de coloração esverdeada e uma casca de cor castanho-esverdeada a castanho-amarelada, coberta de uma espécie de micropelos que lhe dão um aspecto fibroso e hirsuto. É considerado o fruto comercial com maior quantidade de vitamina C já identificado com a exceção da acerola, além de ser particularmente rico em alguns oligoelementos, como o magnésio, o potássio e o ferro.

História e produção

Tanto a Actinidia deliciosa como a Actinidia chinensis são nativas do sul da China, tendo o Kiwi sido declarado o “fruto nacional” da República Popular da China.

 

Outras espécies de Actinidia são também nativas da China, com uma distribuição que se estende para leste até o Japão e para norte e noroeste até o sudeste da Sibéria.

 

A cultura expandiu-se a partir da China nos primeiros anos do século XX, quando sementes da planta foram levadas para a Nova Zelândia por Isabel Fraser, diretora de um colégio feminino em Wanganui (o Wanganui Girls’ College), que tinha estado de visita a escolas missionárias no sul da China. As sementes foram plantadas em 1906 por um viveirista de Wanganui, Alexander Allison, tendo produzido os primeiros frutos em 1910.

 

O cultivar mais comum, o Actinidia deliciosa ‘Hayward’, foi produzido por Hayward Wright em Avondale, Nova Zelândia, por volta de 1924. Era inicialmente cultivado apenas em pomares domésticos, mas a plantação comercial começou na década de 1940, sendo vendido com o nome de groselha chinesa (Chinese gooseberry).

 

Hoje, na Europa e na América, o produto é comercializado com o nome de kiwi, originalmente uma palavra maori que designa uma ave terrestre endêmica na Nova Zelândia, usada como símbolo daquele país. A partir do nome “groselha chinesa”, em meados do século XX o fruto foi rebatizado na Nova Zelândia, o primeiro país onde foi produzido comercialmente em larga escala, passando a designar-se por kiwi. 

 

As razões da mudança de nome prenderam-se com a procura de um nome comercial apelativo pelo seu exotismo e com a necessidade de evitar as altas tarifas então impostas pelos Estados Unidos às groselhas e aos melões (já que o nome inicialmente pretendido era melonette).

 

A Itália é, hoje, o maior produtor mundial do fruto, seguida pela Nova Zelândia, Chile, França, Grécia, Japão e Estados Unidos. O kiwi é também produzido na China, a sua terra de origem, mas aquele país nunca conseguiu integrar a lista dos 10 maiores produtores mundiais. Na China, é cultivado principalmente na região montanhosa em torno do rio Yangtzé. Outra região produtora é a província de Sichuan.

Produção de Kiwi em Portugal

Desde que a planta foi inserida em Portugal nos finais da década de 1970 e princípios de 1980, esta tem gradualmente ganhado terreno e em 2015, Portugal já era o décimo maior produtor deste fruto com um recorde na ordem das 200 mil toneladas de quiuí, como eles costumam chamá-lo.

 

Em 2015 decorreu também o III Congresso Nacional do Kiwi, na cidade de Felgueiras. O concelho produziu 600 toneladas de kiwis em 2014.

Benefícios do Kiwi

Cada vez mais popular no Brasil, o kiwi tem despertado estudos por seus efeitos na saúde. Além de ter um sabor peculiar, a fruta ainda oferece inúmeros benefícios para a saúde: Ação antioxidante, Baixas calorias, Anticancerígeno, Anti-inflamatório, Fortalece o sistema imunológico, Rico em vitamina C, E e K, Ajuda na digestão e prisão de ventre, Tem baixo índice glicêmico.

 

Falamos que agora ela é a fruta do momento, pois o kiwi é cada vez mais citado como um grande aliado para a nossa saúde. Além de saborosa, a fruta é nutritiva, rica em vitaminas e minerais e ajuda a combater a obesidade.

 

O ideal para incluí-lo ainda mais na alimentação é aproveitar a sua época: o outono, quando as frutas têm melhor qualidade e melhores preços. Uma alimentação saudável deve ter pelo menos 5 porções diárias de frutas, e o kiwi é uma excelente opção para incluir entre as refeições.

 

Por ser uma fruta com muitos benefícios e poucas calorias, é ideal em dieta que possua restrição de calorias sem necessidade de fazer grandes ajustes em outras refeições. Cada 100 gramas da fruta tem aproximadamente 60 calorias. O kiwi  também é uma fruta rica em fibras e cálcio. As fibras ajudam o sistema digestivo a funcionar melhor, especialmente os intestinos; e o cálcio, junto com o fósforo, fortalece ossos e dentes.

 

Fornece ainda uma quantidade bastante significativa de potássio, o que a torna uma fruta excelente para os hipertensos e praticantes de atividades físicas, e carotenoides, que agem como antioxidantes, evitando a inflamação no organismo, e são precursores de vitamina A, que protege a pele, os olhos e a visão.

 

Uma das principais virtudes do alimento é a sua alta carga de antioxidantes, substâncias que combatem danos e o envelhecimento precoce das células, fenômeno associado a um rol de males que vai de doenças cardiovasculares a câncer. “O kiwi é uma das frutas com a maior concentração desses elementos”, afirma o pesquisador José Ignacio Recio Rodriguez, do Centro de Saúde La Alamedilla, na Espanha.

 

Jose Ignacio comprovou, em uma pesquisa com 1.469 voluntários, que aqueles que ingeriram ao menos uma unidade de Kiwi por semana tiveram elevação do colesterol bom (HDL) e melhor controle de triglicérides e moléculas atreladas a processos inflamatórios. “Todos esses fatores estão ligados ao risco de problemas cardiovasculares”, esclarece Rodriguez.

 

Outro experimento internacional avaliou o poder da fruta em um grupo de homens fumantes. Uma parcela dos envolvidos comeu três kiwis por dia, o restante seguiu uma dieta rica em antioxidantes (mas sem kiwis). No comparativo, a primeira turma teve queda na pressão arterial, redução de 15% na agregação de plaquetas (fator de risco para infarto) e de 11% nos níveis de angiotensina. “Quando essa substância está muito atuante, ocasiona estreitamento dos vasos, o que eleva a pressão”, explica o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

 

Outros especialistas também atestam as propriedades medicinais do Kiwi. “Como é rico em polifenóis, vitamina C e magnésio, o kiwi conta com um potente coquetel cardioprotetor”, diz a médica Letícia Fontes, da Associação Brasileira de Nutrologia.

 

“Estudos mostram que as fibras do kiwi têm uma grande capacidade de reter água, auxiliando na formação do bolo fecal e equilibrando o trânsito intestinal”, relata Letícia Fontes, que também atua na Clínica MEI – Medicina Integrativa, em São Paulo. “Além disso, ele conta com uma enzima chamada actinidina, que facilita a digestão das proteínas, além de melhorar a mobilidade intestinal”, acrescenta a nutróloga.

 

Já faz tempo que o kiwi deixou de ser um nome, uma flor e um alimento exóticos entre os brasileiros. O fruto com um toque azedinho e visual peculiar tem conquistado o paladar dos brasileiros principalmente com a nova variedade: o kiwi gold – de polpa amarela e sabor mais adocicado que o do verdinho tradicional.

 

Por ser uma fruta muito atraente depois de descascada e cortada em rodelas, o kiwi é muito usado para finalizar pratos salgados e compor saladas de folhas ou compostas, como aquelas que levam cereais cozidos, vinagretes e ceviches.

 

Veja abaixo alguns dos benefícios do kiwi, de acordo com a ciência:

1. Ele ajuda a diminuir a pressão alta

De acordo com o Medical Daily, a ingestão diária da fruta pode ajudar a combater os níveis de pressão arterial. Um estudo de 2011 acompanhou um grupo de pessoas com pressão alta. 

 

Elas foram instruídas a incluir em sua alimentação três kiwis e uma maçã por dia e, no final do estudo, os pesquisadores verificaram uma significativa diminuição na pressão arterial, provavelmente devido às propriedades antioxidantes da fruta.

 

Isso não quer dizer, contudo, que o kiwi pode substituir remédios para controlar a pressão. Seu consumo, em uma alimentação equilibrada, pode apenas ajudar a controlar a pressão alta, disse Suzanne Steinbaum, cardiologista do Lenox Hill Hospital, em Nova York.

2. Ele pode ajudar a manter o peso

Além de pouco calórico, o kiwi é nutritivo e contém boa quantidade de fibras — que ajuda a aumentar a saciedade da refeição, melhora a função intestinal e controla os níveis de açúcar.

 

Os nutricionistas recomendam, inclusive, comer a casca do kiwi, já que ela contém 50% das fibras da fruta e três vezes mais antioxidante do que a polpa (sim, parece improvável comer a casca “peluda”, mas você pode optar pelo kiwi “gold” que tem menos “cabelos” ou bater a casca ao fazer um suco de kiwi no liquidificador, por exemplo).

3. Ele ‘turbina’ seu sistema imunológico

O kiwi é rico em diversos nutrientes, especialmente a vitamina C, conhecida por reduzir a ação dos radicais livres e fortalecer o sistema imunológico, prevenindo assim gripes, resfriados, infecções, etc. Um copo de suco de kiwi tem o equivalente a 273% de vitamina C recomendada por dia.

“Kiwis podem dar apoio à função imunológica e reduzir a incidência e a gravidade de doenças como gripes ou resfriados em grupos de risco, como idosos e crianças”, escreveram os autores de um estudo de 2012 que analisou os benefícios da fruta.

4. Ajuda a promover a saúde dos nossos olhos

Kiwi contém altos níveis de luteína e zeaxantina, antioxidantes que ajudam a proteger contra os danos oculares causados pela radiação ultravioleta, fumaça e poluição do ar. “[Os antioxidantes] chegam à retina do olho e acredita-se que absorvem luz visível prejudicial”, explicou Elizabeth J. Johnson, pesquisadora e professora da Universidade Tufts, em Boston, nos EUA.

Como e quanto comer?

Para garantir todas as propriedades da fruta, a nutricionista da rede Oba Hortifruti, Renata Girau, recomenda consumir duas unidades por dia. A melhor forma de consumir a fruta é in natura e logo depois de ser descascada, para melhor aproveitamento da vitamina C. No entanto, se você gosta de inovar, a nutricionista compartilhou algumas receitas práticas e saudáveis com a fruta.

Receitas deliciosas com kiwi para você testar em casa

Picolé com kiwi

Ingredientes:

 

 

  • 2 kiwis cortados em rodelas

 

  • 200 ml de água de coco
  • Forminhas de picolé

 

Modo de preparo: coloque as rodelas de kiwi nas forminhas de picolé. Preencha o conteúdo com a água de coco. Leve ao freezer por 3 horas.

Creme de kiwi com iogurte

Ingredientes:

 

  • 4 kiwis médios
  • 1 copo de iogurte natural
  • 1 envelope de gelatina sem sabor
  • 2 colheres de sopa de mel

 

Modo de preparo: dissolva a gelatina sem sabor conforme instruções da embalagem. Bata todos os ingredientes no liquidificador, incluindo a gelatina dissolvida. Coloque em taças e leve para gelar. Se desejar, decore com rodelas de kiwi. Rende 2 porções.

Suco de kiwi com laranja e gengibre

Ingredientes:

 

  • 1 kiwi médio
  • Suco de 1 laranja lima
  • Lascas de gengibre a gosto
  • 200 ml de água

 

Modo de preparo: bata tudo no liquidificador e sirva gelado.

Salada verde com Kiwi

Ingredientes:

 

  • Folhas de alface, 
  • Folhas de rúcula, 
  • Tomates cereja picados ao meio ou inteiros, 
  • 1 Kiwi picado, 
  • Porções de manga picada, 
  • Porções de melão picado, 
  • 1 colher de chá de mostarda, 
  • 1 colher de chá de mel, 
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva 
  • 1 colher de sopa de sumo de limão. 

 

Modo de preparo: Em uma saladeira coloque todos os ingredientes. Prove e acrescente mais, se quiser, de mostarda e mel. Finalize com amêndoas ou castanhas picadas.

Suco de kiwi, uva e laranja

Ingredientes:

 

  • 1 xícara de uva itália sem as sementes
  • 3 kiwis
  • 1 laranja lima descascada deixando a parte branca

 

Modo de preparo: Bata os ingredientes no liquidificador com meio litro de água.

 

Panqueca com calda de Kiwi

Ingredientes:

Panqueca

 

  • 2 ovos
  • 3 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 200 ml de leite integral

 

Calda

 

 

  • 1 kiwi maduro

 

  • 150 ml de água filtrada
  • 3 colheres de açúcar

 

Modo de Preparo: Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador. A massa vai ficar bem líquida. Numa frigideira antiaderente pincele manteiga. Despeje um pouquinho do líquido no meio da frigideira e mova a mesma em círculos, para que o líquido espalhe sobre toda a superfície. Quando você notar que a beiradinha está ficando assada, passe uma espátula nas laterais para desgrudar e vire a panqueca delicadamente. Para fazer a calda, pique as frutas e coloque numa panela com a água e o açúcar. Mexa de vez em quando até engrossar.

Bolo Invertido de Kiwi

Ingredientes:

 

  • 4 a 5 kiwis gold
  • 50 g de açúcar moreno de cana
  • 250 g de açúcar branco
  • 110 g de manteiga sem sal
  • 4 ovos médios
  • 1 litro de leite
  • 1 rodela de limão
  • 225 g de farinha com fermento

 

Modo de Preparo: Unte uma forma redonda com 40 g de manteiga derretida. Polvilhe a base da forma com o açúcar moreno. Descasque e corte em rodelas os kiwis. Disponha as rodelas na base da forma. Num recipiente, adicione ao leite o sumo da rodela de limão. Deixar repousar pelo menos 5 minutos. Irá obter um leite mais espesso. Numa taça, bata a restante manteiga com o açúcar branco. Adicionar os ovos um a um, mexendo bem entre cada adição. Adicione a farinha alternadamente com a mistura de leite. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 45 minutos. Deixe esfriar uns minutos e desenforme.

E você tem o costume de consumir kiwi em seu dia a dia? Se não tem, que tal inseri-lo em sua rotina alimentar de agora em diante, hein?! Ou então, que tal compartilhar alguma receita gostosa com ele também? Deixe abaixo no box de comentários que teremos o maior prazer em interagir com você! 

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SUS – Sistema Único de Saúde

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Vamos falar sobre o SUS neste artigo de hoje? O Cliquefarma te informa do que se trata este Sistema Único de Saúde, sua origem, para que ele serve, quem pode usá-lo e muito mais! Confira até o final para não perder nada!

O que é o SUS?

O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma conquista do povo brasileiro, garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, por meio da Lei nº. 8.080/1990. O SUS é o único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas, 

sendo que 80% delas dependem exclusivamente dele para qualquer atendimento de saúde.

 

O SUS é financiado com os impostos do cidadão – ou seja, com recursos próprios da União, Estados e Municípios e de outras fontes suplementares de financiamento, todos devidamente contemplados no orçamento da seguridade social.

 

O SUS nasceu por meio da pressão dos movimentos sociais que entenderam que a saúde é um direito de todos, uma vez que, anteriormente à Constituição Federal de 1988, a saúde pública estava ligada a previdência social e a filantropia. É possível também conferir  o infográfico da história da saúde pública brasileira até a consolidação do SUS como conhecemos hoje.

 

Para que o acesso à assistência de saúde de qualidade não ficasse restrita ao modelo privado ou a saúde complementar (Planos de Saúde) foi criado o SUS, cujo sistema está em constante processo de construção e fortalecimento. Por isso, toda vez que o cidadão tiver uma denúncia, crítica ou reclamação, é importante procurar a Ouvidoria do SUS.

Como se dá o financiamento do SUS?

De acordo com a Constituição Federal, os municípios são obrigados a destinar 15% do que arrecadam em ações de saúde. Para os governos estaduais, esse percentual é de 12%. Já o Governo Federal tem um cálculo um pouco mais complexo: tem que contabilizar o que foi gasto no ano anterior, mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Então essa variação é somada ao que se gastou no ano anterior para se definir qual o valor da aplicação mínima naquele ano.

Quem pode usar o SUS?

Todos os brasileiros podem usar o SUS, porque todos nós contribuímos com os nossos impostos para que ele funcione. O SUS é integral, igualitário e universal, ou seja, não faz, e nem deve fazer qualquer distinção entre os usuários. Inclusive, estrangeiros que estiverem no Brasil e por algum motivo precisarem de alguma assistência de saúde, podem utilizar de toda rede do SUS gratuitamente.

Se eu pago consulta médica particular ou tenho plano de saúde, uso o SUS?

Sim, usa. Todos os brasileiros utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) de alguma forma, pois o Sistema não se resume a atendimento clínico e/ou hospitalar. No entanto, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), fiscaliza, regulamenta, qualifica e habilita os planos de saúde brasileiros. A ANS é uma autarquia do Ministério da Saúde. É importante lembrar que o Ministério da Saúde, por sua vez, realiza a gestão descentralizada e tripartite do SUS ao lado das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Caso queira fazer alguma manifestação, acesse: www.ans.gov.br/central-de-atendimento.

Quais outras ações de saúde pública são de responsabilidade do SUS?

As ações do Sistema Único de Saúde (SUS) são diversas e englobam, por exemplo, o controle de qualidade da água potável que chega à sua casa, na fiscalização de alimentos pela da Vigilância Sanitária nos supermercados, lanchonetes e restaurantes que você utiliza diariamente, na assiduidade dos aeroportos e rodoviárias, e inclusive, nas regras de vendas de medicamentos genéricos ou nas campanhas de vacinação, de doação de sangue ou leite materno que acontecem durante todo o ano. Muitos procedimentos médicos de média e alta complexidade, por exemplo, são feitos pelo SUS, como doação de sangue, doação de leite humano (por meio de Bancos de Leite Humano), quimioterapia e transplante de órgãos, entre outros.

Quando utilizo os serviços de um hospital filantrópico também estou utilizando o SUS?

Sim, está. No que se refere às Santas Casas e hospitais filantrópicos, o Ministério da Saúde transfere os recursos para o gestor responsável (Estado ou município) por meio de contrato, para que efetue os repasses aos estabelecimentos de saúde ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O recurso federal transferido é composto pela produção de serviços, que tem a tabela do SUS como referência, e por incentivos diversos que aumentam substancialmente o volume de transferências. Atualmente, 50% dos valores transferidos para Estados e municípios já não é mais pela tabela SUS, mas por incentivos e outras modalidades que priorizam a qualidade. 

Qual é a porta de entrada do usuário no SUS?

A porta de entrada do usuário no SUS é na Unidade Básica de Saúde (UBS), popularmente conhecida como Posto de Saúde. A UBS é de responsabilidade de gerenciamento do município, ou seja, de cada Prefeitura brasileira. Para facilitar o acesso do usuário, o município mapeia a área de atuação de cada UBS por bairro ou região. Por isso, o cidadão deve procurar a unidade mais próxima da sua casa, munido de documentos e de comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone).

Como acontece o acolhimento do usuário do SUS na UBS?

Ao ir a uma UBS pela primeira vez, o usuário fará um Cartão do SUS receberá um número e/ou uma cor que irá identificar de qual equipe da Estratégia da Saúde da Família (ESF) ele fará parte. Regularmente, a ESF acompanha a saúde do usuário, sendo o elo de informação da população com os profissionais de saúde da Unidade. É por meio da coleta de informações das equipes de ESF que é possível pensar em ações de saúde pública de forma regional e personalizada.

O que é o Cartão do SUS?

O Cartão do SUS ou Cartão Nacional de Saúde é um documento gratuito que reúne dados sobre quando e onde o usuário foi atendido em toda rede de saúde pública. Se você ainda não tem um cartão, faça já o seu em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS, também conhecida como Posto de Saúde). Por meio do cartão, os profissionais da equipe de saúde podem ter acesso ao histórico de atendimento do usuário no SUS. 

 

Ainda, o usuário pode acessar o Portal de Saúde do Cidadão para ter acesso ao seu histórico de registros das ações e serviços de saúde no SUS. Além disso, o Cartão do SUS é feito de forma gratuita em hospitais ou locais definidos pela secretaria municipal de saúde, mediante a apresentação de RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento. O uso do cartão facilita a marcação de consultas e exames e garante o acesso a medicamentos gratuitos.

Quais são os serviços de saúde que irei encontrar em uma UBS?

Na UBS, o usuário do SUS irá receber atendimentos básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia, de segunda a sexta-feira, de 08h às 17h. Os principais serviços oferecidos pelas UBS são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para outras especialidades clínicas e fornecimento de medicação básica

 

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, estruturando e organizando a rede de urgência e emergência no país, para integrar a atenção às urgências.

O que é uma UPA?

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. Com isso ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. 

 

A UPA oferece estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.

Quando devo procurar uma UPA?

Somente em casos de urgência e emergência traumáticas e não traumáticas. Além disso, é a opção de assistência de saúde nos feriados e finais de semana quando a UBS está fechada. Há também a situação em que o usuário pode ser encaminhado da UBS para a UPA, dependendo da gravidade ou da necessidade de um pronto atendimento ou qualquer situação de emergência. 

 

A UPA tem consultórios de clínica médica, pediatria e odontologia, serviços de laboratório e raio-x. Também conta com leitos de observação para adultos e crianças, salas de medicação, nebulização, ortopedia e uma “sala de emergência” para estabilizar os pacientes mais graves que, após o atendimento necessário para a estabilização do quadro clínico, este paciente possa ser removido para um hospital.

 

Então, qual é o papel dos hospitais na rede do SUS?

O papel dos hospitais é oferecer ao usuário do SUS atendimento de saúde especializado de média e alta complexidade, como cirurgias eletivas (realizada em uma data adequada de acordo com a saúde do paciente) tratamentos clínicos de acordo com cada especialidade. Para chegar ao hospital, geralmente o usuário é encaminhado depois de ser atendido por uma UBS ou UPA, dependendo de cada caso. Tudo isso acontece devido ao processo de troca de informações entre as redes de atenção à saúde no SUS.

 

De acordo com a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), “os hospitais são instituições complexas, com densidade tecnológica específica, de caráter multiprofissional e interdisciplinar, responsável pela assistência aos usuários com condições agudas ou crônicas, que apresentem potencial de instabilização e de complicações de seu estado de saúde (…)”.

O Ministério da Saúde responde uma série de dúvidas frequentes de usuários do SUS

1 – Como conseguir visitas para um paciente acamado?

As visitas aos acamados podem ser agendadas pela família do acamado com os agentes de saúde ou com a equipe médica  do posto de saúde onde o usuário for cadastrado. A equipe do centro de saúde conta com profissionais capacitados como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais que auxiliam no tratamento e recuperação do paciente. A disponibilidade da agenda e horários de atendimento são definidos pela própria equipe que trabalha em parceria com a família do assistido.

2 – Como conseguir um medicamento pelo SUS?

Os medicamentos fornecidos pelo SUS estão estabelecidos em uma relação padronizada, de modo a atender de forma ampla à maioria das doenças e necessidades dos cidadãos. Os itens são disponibilizados nas farmácias públicas/postos de saúde municipais ou em farmácias estaduais nas Superintendências/Gerências Regionais de Saúde, mediante apresentação de receita médica e outros documentos conforme o medicamento.

 

3 – A quem devo recorrer para solicitar que fiscais sanitários realizem um trabalho de fiscalização, ao município ou ao estado?

Desde janeiro de 1996, quando a Lei Municipal nº 7.031 foi sancionada, o município passou a ter competência legal para iniciar o processo de municipalização de todas as ações de fiscalização e vigilância sanitária. A Vigilância Sanitária dos municípios realiza hoje a plena fiscalização e vigilância em todos os estabelecimentos, serviços e produtos de interesse da saúde, localizados nos limites de seu território.

4 – Como conseguir aparelhos para audição pelo SUS?

O fornecimento de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) faz parte de um conjunto de ações necessárias para a reabilitação da pessoa com deficiência e não deve ser entendido como ação isolada. 

 

Para acesso a estes Centros o usuário com perda auditiva se dá pela Atenção Básica, ou seja, pela Unidade Básica de Saúde de referência para o usuário. Os profissionais desta Unidade farão os encaminhamentos necessários. Uma alternativa de acesso é procurar o profissional de Referência Técnica da Rede de Cuidados da Secretaria Municipal de Saúde do município de origem do usuário para cadastro na Rede.

5 – Por que demora tanto para conseguir internação em um hospital do SUS? Como é a tramitação até conseguir uma vaga?

A Central de Regulação do Município inicia a busca de leito para internação do paciente em vários hospitais credenciados ao SUS. Assim que é liberada uma vaga é realizado contato com o estabelecimento que o paciente se encontra para transferência.

6 – Como faço para obter informações sobre transplantes de órgãos?

O Brasil conta com o maior sistema público de transplantes do mundo: 95% das cirurgias do país são realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece assistência integral ao paciente transplantado. Só em 2014 foram realizados 23.226 transplantes no Brasil, por meio do Sistema Nacional de Transplantes.

 

O aumento de doadores de órgãos efetivos no país aumentou 90% em 5 anos. O número de transplantes de órgãos sólidos cresceu 81% nos últimos 10 anos. Segundo o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Dr. Heder Murari, além dos números significativos, o sistema brasileiro se diferencia pela integralidade do atendimento. “Diferente de outros países, o fornecimento dos medicamentos imunossupressores acontece até o final da vida. A medicação evita que o organismo rejeite o órgão. Isso muda qualitativamente a curva de sobrevida dos transplantados. A falta do medicamento prejudica o esforço da sociedade de doação destes órgãos que depois o organismo rejeita. Este é um dos pilares do programa, que garante o acesso igualitário”, disse.

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece assistência integral ao paciente transplantado, que inclui:

 

– exames preparatórios para a cirurgia;

– o procedimento cirúrgico;

– acompanhamento do paciente e

– medicamentos pós-transplantes

 

Mas, para chegar neste estágio, houve uma longa caminhada. A atividade de transplante de órgãos e de tecidos no Brasil teve início nos anos 1960, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, com a realização dos dois primeiros transplantes renais do país. O primeiro transplante de coração foi realizado em 1968, em São Paulo, pela equipe do Dr. Euriclides de Jesus Zerbini.

 

Desde então, os transplantes no país evoluíram consideravelmente no que se refere às técnicas, aos resultados, à variedade de órgãos transplantados e ao número de procedimentos realizados. Em 1997, dois grandes marcos ajudaram a consolidar os transplantes no Brasil: a publicação da Lei nº 9.434/97, conhecida como Lei dos 

Transplantes, e do Decreto nº 2.268/97, que a regulamentou e instituiu, no âmbito do Ministério da Saúde, o Sistema Nacional de Transplantes. “A partir dessa data, o Brasil deu um salto gigantesco e começou a fazer um número maior de transplantes com órgãos de doadores falecidos, principalmente nos transplantes de córnea e de rim. Antes de 1997, a sociedade estava habituada aos transplantes entre pessoas vivas”, disse Murari.

7- Como conseguir remédios para o tratamento de câncer pelo SUS?

Esclarecemos que as Secretarias de Estado de Saúde não fornecem diretamente medicamentos contra o câncer à população pelos seus programas de assistência farmacêutica. 

 

Estes são fornecidos diretamente pelos hospitais credenciados de acordo com a tabela de procedimentos quimioterápicos do SUS. Os hospitais credenciados pelo Ministério da Saúde são intitulados Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) e Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), os quais correspondem a unidades hospitalares públicas ou filantrópicas que dispõem dos recursos humanos e tecnológicos necessários à assistência integral do paciente portador de câncer. 

 

Os estabelecimentos de saúde habilitados em Oncologia pelo SUS são os responsáveis pelo fornecimento de medicamentos oncológicos que neles, livremente, se padronizam, adquirem e prescrevem. Informações detalhadas sobre a aquisição e fornecimento dos medicamentos oncológicos devem ser obtidas junto ao Ministério da Saúde e aos CACON/UNACON.”

8 – Como é feita a marcação de exames e de cirurgias no SUS?

A marcação de exames e outros procedimentos disponibilizados pelo o SUS deve seguir o fluxo definido pelo o município executor, ou seja, o município de origem deve entrar em contato com o município de atendimento e verificar com o mesmo qual o fluxo a seguir para encaminhamento de usuários.  Para saber qual o município de atendimento e o quantitativo referenciado é necessário verificar a PPI (Programação Pactuada Integrada) do seu município.

 

O estado não realiza marcação de consulta, exames ou cirurgia, este trâmite é realizado entre o município de origem e município de atendimento sem intermediação do estado

9- Existe algum programa para as gestantes e crianças?

Existe o Programa de Acompanhamento de Gestantes e Crianças. O programa não fornece benefícios financeiros às gestantes e crianças acompanhadas, entretanto existem diversas vantagens em fazer parte deste programa. São elas: acompanhamento mensal e personalizado, verificação do cumprimento de consultas e exames, esclarecimento de dúvidas com enfermeiros, indicação de locais de atendimento, além de ações educativas para uma gestação, parto e infância saudáveis.

 

10 -Como conseguir cadeira de rodas, cadeira de banho e/ou cadeira de rodas motorizada pelo SUS?

Para o acesso dos usuários a esses serviços o usuário ou o responsável deve procurar a Secretaria de Saúde de seu município com os seguintes documentos (documento de identidade, laudo médico, comprovante de endereço e cartão SUS) que encaminhará os documentos para agendamento no serviço de referência.

11 – Como conseguir uma prótese ortopédica?

Para o acesso dos usuários a esses serviços o usuário ou o responsável deve procurar a Secretaria de Saúde de seu município com os seguintes documentos (documento de identidade, laudo médico, comprovante de endereço e cartão SUS) que encaminhará os documentos para agendamento no serviço de referência.

12 – Como conseguir bengalas para pessoas com deficiência Visual?

Os serviços especializados em reabilitação visual fornecem gratuitamente bengalas e próteses oculares e atendimento para pessoas com deficiência visual, mediante a apresentação dos documentos abaixo. Os usuários deverão procurar a Secretaria Municipal de Saúde para serem encaminhados.

 

Documentos necessários:

  • Prescrição do oftalmologista;
  • Carteira de Identidade (original e cópia);
  • Comprovante de residência (cópia);
  • Cartão Nacional do SUS.

Atendimento de referência

O Sistema Único de Saúde (SUS) é usado como modelo de referência internacional por conta do seu alcance e multiplicidade de serviços de saúde. É de responsabilidade da saúde pública brasileira todas as ações da Vigilância Sanitária e da Vigilância Sanitária de Zoonoses (imunização de animais; castração; controle de pragas; prevenção e controle de doenças de animais urbanos e rurais, etc), além de campanhas de vacinação, prevenção, controle e tratamento de doenças crônicas por meio das equipes da Estratégia da Saúde da Família (ESF), além do tratamento oncológico nos seus mais diversos níveis.

 

O SUS realiza ainda coleta para a doação de sangue, organização da rede de banco de leite materno, além de transplante de órgãos e bancos de pele para o tratamento de queimados, definição de regras para venda de medicamentos genéricos e de distribuição gratuita de remédios. Outra curiosidade é que internacionalmente, o SUS é exemplo de excelência na assistência e tratamento de pessoas com Aids/HIV.

O que é Vigilância Sanitária?

A Vigilância Sanitária é um conjunto de medidas que têm como objetivo elaborar, controlar e fiscalizar o cumprimento de normas e padrões de interesse sanitário. Estas medidas se aplicam a medicamentos e correspondentes, cosméticos, alimentos, saneantes e equipamentos e serviços de assistência à saúde. 

 

As normas da Vigilância Sanitária também se referem a outras substâncias, materiais, serviços ou situações que possam, mesmo potencialmente, representar risco à saúde coletiva da população.

 

Trata-se de uma atividade multidisciplinar que regulamenta e controla a fabricação, produção, transporte, armazenagem, distribuição e comercialização de produtos e a prestação de serviços de interesse da Saúde Pública. Instrumentos legais, como notificações e multas, são usados para punir e reprimir práticas que coloquem em risco a saúde dos cidadãos.

 

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para todas as atividades da área no País. A Anvisa também é quem executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras. 

Gestão do SUS

O modelo de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) é descentralizado. Ou seja, Governo Federal (União), Estados e Municípios dividem a responsabilidade de forma integrada, garantindo o atendimento de saúde gratuito a qualquer cidadão através da parceria entre os três poderes. Em locais onde há falta de serviços públicos, o SUS realiza a contratação de serviços de hospitais ou laboratórios particulares para que não falte assistência às pessoas. Desse modo, estes locais também se integram à rede SUS, tendo que seguir seus princípios e diretrizes.

 

É importante frisar que Município, Estado e Governo Federal têm suas respectivas responsabilidades para a gestão da saúde pública brasileira. Os percentuais de investimento financeiro dos de cada um são definidos, atualmente, pela Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, resultante da sanção presidencial da Emenda Constitucional 29.

 

Por esta lei, Municípios e Distrito Federal devem aplicar anualmente, no mínimo, 15% da arrecadação dos impostos em ações e serviços públicos de saúde, cabendo aos estados 12%. No caso da União, o montante aplicado deve corresponder ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido do percentual relativo à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano antecedente ao da Lei Orçamentária Anual.

Participação Social

O Controle Social é a participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações do Poder Público. Trata-se de um importante mecanismo de fortalecimento da cidadania para a consolidação das políticas públicas que envolvam o Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

A Constituição Federal de 1988, por meio da Lei Orgânica da Saúde (Lei Nº 8142/90), criou uma nova institucionalidade marcada por duas importantes inovações: a descentralização que propunha a transferência de decisões para Estados, Municípios e União, além da valorização da participação social no processo decisório das políticas públicas de saúde por meio dos Conselhos. 

Qual a diferença entre UBS, UPA e hospital?

A Unidade Básica de Saúde (UBS) é responsável pelos atendimentos de rotina, como consultas com o clínico geral, tratamentos, vacinação, pré-natal, atendimento odontológico e acompanhamento de hipertensos e diabéticos. É a porta de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS). A UBS é dividida da seguinte maneira:

 

  • UBS I abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família.
  • UBS II abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família.
  • UBS III abriga, no mínimo, três equipes de Atenção Básica.
  • UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de Atenção Básica.

 

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é responsável pelos atendimentos de urgência e emergência, 24 horas por dia, sete dias na semana. Neste local são atendidos casos, como por exemplo, cortes, fraturas, traumas, infartos e derrames. A UPA é dividida da seguinte maneira:

  • UPA Porte I: tem de 5 a 8 leitos de observação. Capacidade de atender até 150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes.
  • UPA Porte II: 9 a 12 leitos de observação. Capacidade de atender até 300 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes.
  • UPA Porte III: 13 a 20 leitos de observação. Capacidade de atender até 450 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes.

 

Os hospitais são locais onde o usuário do SUS encontra atendimento em clínicas médicas especializadas, além de qualquer tratamento ou assistência de média ou alta complexidade. 

 

Com isso, os hospitais podem ser classificados sob vários aspectos:

 

1) Porte do hospital:

  • Pequeno porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de até 50 leitos.
  • Médio porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 51 a 150 leitos.
  • Grande porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 151 a 500 leitos.
  • Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra.

 

2) Perfil assistencial dos estabelecimentos: Hospital de clínicas básicas, hospital geral, hospital especializado, hospital de urgência, hospital universitário e de ensino e pesquisa.

 

3) Nível de complexidade das atividades prestadas pela unidade hospitalar: Hospital de nível básico ou primário, secundário, terciário ou quaternário em cada estabelecimento (atenção básica, de média complexidade ou de alta complexidade).

O que são a Atenção Primária, Secundária e Terciária?

A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais.

 

A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência.

 

A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo).

 

Envolve ainda a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas).

 

Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais, tais como próteses ósseas, marca-passos, stent cardíaco, etc.

A SES no SUS

No âmbito estadual de assistência, prevenção e promoção da saúde, a Secretária de Estado de Saúde (SES) é responsável por coordenar e planejar o Sistema Único de Saúde (SUS) em seu Estado correspondente, respeitando a normalização federal e atuando no repasse de recursos e estratégias para o fortalecimento da saúde pública nos municípios.

 

No modelo adotado de descentralização do SUS, o governo federal é o principal financiador da rede pública de saúde. Por isso, cabe ao Ministério da Saúde definir estratégias nacionais para o fortalecimento da saúde pública em todo o Brasil. Diante desse quadro, o município tem um papel muito importante dentro das políticas públicas de saúde da população. A partir do Pacto pela Saúde, de 2006, o gestor municipal assina um termo de compromisso para assumir integralmente as ações e serviços de seu território. 

Medicamentos no SUS

Assistência Farmacêutica

Atua na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos necessários para a implementação da Política Nacional de Saúde, principalmente na regulação, distribuição e controle sociais de medicamentos oferecidos pelo SUS. 

Imunização

O Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas em sua rede pública. São mais de 300 milhões de doses disponibilizadas todos os anos. Ao todo estão disponíveis 42 tipos de imunobiológicos e 25 vacinas que atendem a população nas diferentes faixas etárias: crianças, adolescentes, adultos e idosos. Acesse o Calendário Nacional de Vacinação e confira as vacinas que devem ser tomadas em cada fase. 

 

O SUS oferece ainda um calendário especial para os povos indígenas. 

 

Medicamentos de Alto Custo

Através do Sistema Único de Saúde (SUS), pacientes podem ter acesso a medicamentos de alto custo, utilizados para o tratamento de doenças específicas. Para isso, é preciso acessar o site da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e verificar quais documentos são necessários para abrir o processo de aquisição do medicamento. Depois de todos os documentos reunidos, o paciente os encaminha à farmácia da Regional de Saúde de referência do seu município. 

Medicamentos Básicos

Os medicamentos básicos são aqueles destinados à Atenção Primária. Entre eles estão os indicados para o tratamento de pressão alta, diabetes e analgésicos. Esses medicamentos são adquiridos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) através de recursos estaduais, federais e municipais, e distribuídos para todos os municípios do estado. Para ter acesso a esses medicamentos, basta se dirigir a Unidade Básica de Saúde (UBS) portando o documento de identidade e a receita do medicamento fornecida pelo médico. 

Medicamentos Estratégicos

Os medicamentos estratégicos são utilizados para o tratamento de doenças de notificação compulsória, ou seja, aquelas cujo controle e tratamento possuem protocolos e normas estabelecidas. Entre as doenças de notificação compulsória estão a dengue, a malária e a leishmaniose. Para ter acesso a medicamentos estratégicos, o paciente deve comparecer a Unidade Básica de Saúde (UBS) portando o documento de identidade e a receita do medicamento fornecida pelo médico. 

Desvende o SUS

Hemoterapia: Diferente de outros serviços do SUS, cujas definições de competências nas esferas de Governo (federal, estadual e municipal) são ditadas quase exclusivamente pela complexidade dos procedimentos e pela atenção básica, a hemoterapia somente é possível com a participação direta das três esferas de Governo em cada uma de suas unidades públicas. 

 

A composição da equipe nas unidades hemoterápicas, por ser atividade complexa, porém de saúde pública básica e com ações diretas junto aos municípios, precisa da participação dos agentes de saúde municipais. Este modelo de composição de equipe, com cessão de funcionários pela esfera municipal de governo para executar as atividades locais, é, por excelência, o preconizado pelo SUS. 

 

SUS Fácil: Pacientes que precisam de um leito em caráter de urgência e emergência são cadastrados no SUS Fácil, sistema estadual para busca de leitos. Através do SUS Fácil, o hospital envia o laudo do paciente com informações sobre o diagnóstico e evoluções clínicas. A partir desses dados, médicos reguladores avaliam o caso e fazem a busca pelo leito hospitalar mais adequado para o paciente, visando sempre a unidade com melhor capacidade técnica e a proximidade com a origem do pedido. Já os pacientes que precisam de um procedimento eletivo (que não tem caráter emergencial), são cadastrados no sistema de busca de leitos do município de origem do paciente. 

 

Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano: tem por missão a promoção da saúde da mulher e da criança mediante a integração e a construção de parcerias com órgãos federais, a iniciativa privada e a sociedade para a doação, triagem e armazenamento correto de todo leite humano materno doado no Brasil. 

 

Transplante de Órgãos: instituído pelo Decreto n° 2.268, de 30 de junho de 1997, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é a instância responsável pelo controle e pelo monitoramento dos transplantes de órgãos, de tecidos e de partes do corpo humano, realizados no Brasil. 

 

Judicialização da Saúde: Quando o usuário não consegue acesso a remédios e/ou tratamentos de saúde que ainda não estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ele acaba entrando na Justiça para que o Poder Público possa oferecer essa assistência. Mas, o que muitas pessoas não sabem é que, quando alguém entra na Justiça para obter um tratamento específico, os recursos que eram para o coletivo, acabam tendo uma boa parte destinada a apenas um único caso. 

 

Tal ação pode comprometer a gestão dos recursos de saúde pública de uma determinada localidade. Alguns juristas acreditam que os tribunais estão criando um sistema público de saúde de dois níveis: um para aqueles que podem recorrer e ter acesso a qualquer tipo de tratamento, independentemente dos custos, e outro para o resto da população, que não tem acesso a cuidados restritos. 

 

O debate deste tema é complexo, uma vez que todo brasileiro tem direito a um tratamento de saúde pelo SUS, garantido pela Constituição Federal. 

 

Rede Cegonha: Trata-se de uma estratégia que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério (pós-parto), bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. 

 

O programa tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil no País e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional, Em 2015, Minas Gerais começa a implementar o Rede Cegonha. 

 

Sistema Estadual de Transporte em Saúde (SETS): é uma ação criada pelo Governo de Minas Gerais para garantir a eficiência das redes de atenção à saúde e tem como objetivo garantir o deslocamento do paciente, usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de seus exames e/ou consultas especializadas fora de seu domicílio. 

 

Saúde Indígena: Para melhorar o acesso às políticas públicas na área da saúde e de educação em saúde para a população indígena, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), vinculada ao Ministério da Saúde, responsável por coordenar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e todo o processo de gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). 

 

Saúde do Homem: O Sistema Único de Saúde (SUS) conta também com uma Coordenação Nacional de Saúde dos Homens (CNSH), vinculada ao Ministério da Saúde, que é responsável pela implementação da Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem que aborda cinco eixos temáticos: Acesso e Acolhimento, Saúde Sexual e Reprodutiva, Paternidade e Cuidado, Doenças prevalentes na população masculina e Prevenção de Violências e Acidentes. 

 

Saúde LGBT: Por meio da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, o Sistema Único de Saúde (SUS) universaliza o acesso à saúde pública aos homossexuais sem que haja qualquer tipo de discriminação ou preconceito nas Unidades de Saúde, baseado no Programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). 

Se você ainda tem alguma dúvida sobre o SUS, pode deixar para a gente no box de comentários abaixo que teremos o maior prazer em interagir com você!

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