Quantcast
Channel: CliqueFarma
Viewing all 1859 articles
Browse latest View live

Xarope Expec

$
0
0

O xarope Expec é indicado no tratamento sintomático da tosse (irritativa, não produtiva, espasmódica, seca) associada a várias condições respiratórias.

Apresentação de Expec

Uso Oral.

Uso Adulto e Pediátrico Acima de 2 anos de idade.

 

Xarope. Frasco com 120mL.

 

Princípios ativos: cloridrato de oxomemazina, iodeto de potássio, benzoato de sódio, guaifenesina.

Qual a composição de Expec?

 

Cada 5 mL do xarope contém:

 

cloridrato de oxomemazina…………2 mg

iodeto de potássio……………………100 mg

benzoato de sódio……………………20 mg

guaifenesina………………………….30 mg

veículo* q.s.p………………………..5 mL

 

*hietelose, sacarina sódica, hidróxido de sódio, essência de framboesa, essência de caramelo, corante vermelho bordeaux, ciclamato de sódio, álcool etílico, ácido cítrico, água purificada.

O incômodo da tosse

A tosse trata-se de um mecanismo de defesa reflexa importante. Suas principais funções fisiológicas são: a eliminação de secreções das vias aéreas, a proteção contra a aspiração de corpos estranhos, secreções ou alimentos, a defesa contra disfunção ou lesões ciliares, e a proteção contra episódios de arritmia potencialmente fatais (ao gerar aumento de pressão intratorácica).

 

A tosse é uma das causas mais comuns de procura por atendimento médico e pode estar relacionada a uma grande variedade de doenças pulmonares e extrapulmonares. 

 

Ela pode ser considerada um problema de saúde agudo e autolimitado; no entanto, em uma proporção importante de pacientes, a tosse pode se apresentar como um sinal crônico isolado e é preciso cautela para identificar se não está relacionada a outra condição clínica prévia.

 

As causas por trás da estimulação da tosse podem variar: infecções (virais ou bacterianas, as quais tipicamente induzem a produção de muco), alergias (rinite alérgica, sazonal ou perene, asma alérgica), mudanças bruscas de temperatura, ambiências contaminadas, cigarro, poeira e certas classes de medicamentos, como inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e betabloqueadores.

 

Pode também ser um sinal/sintoma de outro problema de saúde não autolimitado, como a asma, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tuberculose, câncer de pulmão, insuficiência cardíaca descompensada, entre outros.

 

A importância do xarope para alívio da pessoa com tosse

A tosse é um sintoma presente em diversas condições e doenças, desde inflamação da garganta até pneumonia e asma. Em alguns casos, ela pode ser muito frequente e acaba se tornando um verdadeiro incômodo, provocando até mesmo falta de ar, impedindo uma pessoa de dormir bem e atrapalhando seu bem-estar e sua qualidade de vida.

Xarope ajuda a diminuir tosse e irritação na garganta

Para amenizar o desconforto causado pela tosse, os pacientes podem recorrer ao uso de xaropes. “Para a melhora sintomática da tosse, os xaropes podem aliviar muito os pacientes e podem ser usados de acordo com seu modo de ação para cada tipo de tosse”, afirma a otorrinolaringologista Cristiane Mayra Adami.

 

Tipos de tosse e tipos de xarope para combatê-las

Existem dois tipos de tosse. A seca é aquela em que não há catarro e costuma ser resultado de alergias, asma, inflamação da garganta e também casos de gripe em que já não há mais catarro para ser expelido. Já a tosse produtiva é aquela em que há a presença de muco e é geralmente um sintoma de infecção bacteriana ou viral, como gripe e resfriado.

 

Observe na hora da compra do seu xarope qual é específico para tratar o tipo de tosse Cada xarope é específico para um tipo de tosse e, por isso, atua de uma maneira diferente, o que é importante observar na hora da compra. “Existem xaropes expectorantes e fluidificantes para a tosse produtiva, antitussígenos de ação central para a tosse seca e xaropes antialérgicos que auxiliam na melhora da tosse com sua sedação”, explica a médica.

 

Devemos frisar que é importante ficar alerta para a necessidade de procurar um especialista para verificar o que está causando a tosse, principalmente se estiver acompanhada de outros sintomas: “Os xaropes para tosse não devem ser usados indiscriminadamente. Eles aliviam os sintomas, mas é preciso sempre investigar a causa da tosse para tratá-la adequadamente e evitar possíveis complicações”, ressalta a médica.

Quais os passos a se seguir?

  • Identificar se a tosse é seca ou produtiva;
  • Tomar cuidado com a idade de quem vai ingerir o medicamento; 
  • Procurar um médico para escolher o melhor tratamento

A recomendação é de sempre procurar um especialista, pois é importante usar o tipo de xarope adequado para o seu problema. Apesar disso, no entanto, algumas dicas são bem vindas.

 

Xarope errado pode trazer complicações e não cura tosse.

Visto que já entendemos os dois tipos de tosse: a seca – resultado de alergias, refluxo gastroesofágico ou alguns vírus, e não possui catarro -, e a tosse produtiva – relacionada às infecções bacterianas, cigarro, poluentes do ar ou outros, e com catarro, agora precisamos entender que um xarope mal escolhido pode agravar e encobrir um quadro mais grave de infecção. 

É importante ficar atento. Em geral, existem três tipos de xaropes. Os fluidificantes, os expectorantes, e os anti-inflamatórios, que também são chamados de antitussígenos.

 

Os xaropes antitussígenos são indicados para a tosse seca. Já os expectorantes e os fluidificantes são recomendados para a tosse produtiva. No caso dos xaropes fluidificantes, eles aumentam a viscosidade do muco e, por consequência, facilitam sua expulsão e absorção pelo próprio organismo. 

 

Já os antitussígenos inibem o reflexo da tosse e, por consequência, a expulsão de secreção. Claro que qualquer um deles só deve ser utilizado quando da avaliação de um profissional médico, nos casos em que a tosse está limitando a vida da pessoa. 

 

O xarope Expec possui um gosto adocicado e é muito bem aceito entre as crianças.

Qual o mecanismo de ação de Expec?

Expec é um medicamento antitussígeno e expectorante, resultante da associação da oxomemazina, anti-histamínico de síntese, dotado de propriedades antitussígenas e sedativas; guaifenesina, antisséptico das vias respiratórias e expectorante; benzoato de sódio, fluidificante das secreções brônquicas e expectorante.

 

Ele possui contraindicações e riscos?

Esse medicamento é contraindicado para pessoas sensíveis aos componentes da fórmula, ao iodo ou que apresentam insuficiência respiratória, qualquer que seja o grau, afecções hepáticas e renais graves. Além disso, não deve ser usado em menores de 2 anos.

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.

Quais as precauções e advertências que devo ter antes de tomar Expec?

Antes do início do tratamento com Expec, é conveniente que as causas da tosse sejam investigadas para identificar aquelas que requerem tratamento etiológico próprio, principalmente asma, câncer, afecções endobrônquicas, entre outras. 

 

Caso a tosse persistir após a administração do medicamento em doses usuais, não é recomendado que se aumente a posologia, mas que se faça uma revisão da situação clínica.

Interações medicamentosas de Expec

Expec pode potencializar os depressores do SNC, bem como os atropínicos centrais, quando em associação com outras substâncias anticolinérgicas (outros anti-histamínicos, depressores imipramínicos, neurolépticos fenotiazínicos, antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos e disopiramida).

 

O uso concomitante com diuréticos poupadores de potássio podem levar à hiperpotassemia (hipercalemia) e arritmias cardíacas.

Como é o uso na gravidez e amamentação?

Gravidez: a inocuidade de EXPEC durante a gravidez ainda não foi estabelecida. Portanto, recomenda-se que a sua utilização somente seja feita após avaliação da relação risco-benefício.

 

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Expec

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso esteja no prazo de validade e note alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. A caixa com o medicamento deve ser conservada em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

Como devo usar este medicamento?

Posologia, dosagem e instruções de uso de Expec

 

As instruções de uso são:

 

Adulto: tomar 5mL 6 vezes ao dia.

Crianças de 2 a 6 anos: tomar 5mL de 3 a 4 vezes ao dia.

Crianças de 6 a 12 anos: tomar 5mL de 4 a 6 vezes ao dia.

 

Siga corretamente o modo de usar.

 

Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Tome a dose assim que se lembrar dela. Entretanto, se estiver próximo o horário da dose seguinte, salte a dose esquecida e continue o tratamento conforme prescrito. Não utilize o dobro da dose para compensar uma dose esquecida.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Reações adversas de Expec

Como no consumo de qualquer outro medicamento, o uso do expec pode apresentar reações indesejáveis. Os efeitos mais comuns da droga são sonolência, dor de cabeça, boca seca, retenção urinária e constipação. Informe o seu médico caso apresente reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Superdosagem de Expec

Devido à presença da oxomemazina, o quadro pode ser caracterizado por depressão e coma. O tratamento é sintomático e, eventualmente, pode ser necessária respiração assistida ou artificial e anticonvulsivantes.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

 

Devido à presença da oxomemazina, o quadro pode ser caracterizado por depressão e coma. O tratamento é sintomático e, eventualmente, pode ser necessária respiração assistida ou artificial e anticonvulsivantes.

Hedra Expec

Hedera helix L.

Não contém açúcar e corante.

Apresentação do Hedra Expec

Xarope com 100mL e 200mL.

 

Uso adulto e pediátrico.

 

Uso oral.

Hedra Expec, para o que é indicado e para o que serve?

Indicado para o tratamento sintomático de afecções broncopulmonares inflamatórias agudas e crônicas, com aumento de secreções e/ou broncoespasmo associado.

Quais as contraindicações do Hedra Expec?

Não deve ser usado em casos de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

Como usar o Hedra Expec?

Lactentes e crianças até sete anos

2,5 mL, 3x ao dia.

Criança acima de sete anos

5 mL, 3x ao dia.

Adultos

7,5 mL, 3x ao dia.

 

A duração do tratamento depende do tipo e da severidade do quadro clínico.

 

O tratamento deve durar o mínimo de uma semana em casos de inflamações menores do trato respiratório, devendo ser mantido durante dois a três dias após a diminuição dos sintomas, de forma a assegurar a manutenção da eficácia.

Quais cuidados devo ter ao usar o Hedra Expec?

Hedra Expec não deve ser indicado como medicação antiasmática única, embora possa ser coadjuvante nestes casos.

 

Hedra Expec contém em sua fórmula sorbitol, que é metabolizado no organismo em frutose, sendo conveniente avaliar sua indicação a pacientes com intolerância a esta substância.

 

Em caso de mal estar persistente ou aparecimento de insuficiência respiratória, febre, expectoração purulenta ou com sangue, recomenda-se uma avaliação específica.

 

Apesar de não terem sido realizados estudos específicos sobre os efeitos do produto na capacidade de dirigir e usar máquinas, não foi observada nos outros estudos conduzidos com Hedera helix L., qualquer alteração que exija restrição das atividades relacionadas a dirigir e/ou usar máquinas.

 

Hedra Expec é um medicamento. Seu uso pode trazer riscos. Procure o médico e o farmacêutico. 

 

Se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Hedra Expec?

Hedra Expec pode provocar um ligeiro efeito laxante, provavelmente vinculado à presença de sorbitol em sua fórmula.

 

Não há evidências de riscos à saúde ou reações adversas após o uso das doses recomendadas, entretanto existe um potencial moderado, em indivíduos predispostos, para sensibilização por contato cutâneo.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Hedra Expec com outros remédios?

Não são conhecidos efeitos adversos quando o paciente usa simultaneamente Hedera helix (substância ativa) com outros medicamentos. De qualquer maneira, o médico deverá ser informado sobre o uso de medicamentos concomitantemente.

Características Farmacológicas

Hedera helix (substância ativa) contém em sua formulação o extrato seco de folhas de Hedera helix (substância ativa), extraído após tratamento com etanol a 30%, (não presente no produto final). 

 

O componente do vegetal (folhas de hera) que fornecem o valor terapêutico da droga é, principalmente, o bisdesmosídeo saponina, do grupo de glicosídeos triterpenos, cujo principal representante em termos qualitativos é a hederasaponina C (hederacosídeo C). O efeito terapêutico de Hedera helix (substância ativa) nas doenças das vias aéreas deve-se às saponinas, particularmente a alfa hederina, que possui ação mucolítica.

 

Tanto Expec quanto Hedra Expec são distribuídos pelo laboratório Legrand Pharma. Expec, está registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos expectorantes balsâmicos e mucolíticos. E Hedra Expec, na classe terapêutica dos fitoterápicos simples expectorantes.

Onde comprar?

Você pode comprar tanto o Hedra Expec quanto o Expec nas farmácias e drogarias da sua região. Para comparar o melhor preço e melhor condição de entrega, acesse nosso buscador Cliquefarma de maneira prática e rápida, sem sair de casa! 

 

Você faz uso de um dos xaropes Expec também? Conte-nos suas experiências nos comentários abaixo. Sua opinião é importante para nós.

O post Xarope Expec apareceu primeiro em CliqueFarma.


Tosse (Seca, produtiva e crônica): Qual a causa? Como tratar?

$
0
0

Todas as pessoas vez ou outra apresentam um episódio de tosse em sua vida. No artigo de hoje, vamos explorar os tipos, suas principais causas e maneiras de tratamento. Acompanhe conosco! 

O que é Tosse?

A tosse é um reflexo de proteção do aparelho respiratório, como consequência de um processo irritativo. Trata-se de uma movimentação benéfica que impede a entrada de germes, secreção, alimentos ou corpos estranho na via aérea.

 

Em certos casos, porém, a tosse pode ser sinal de algum problema de saúde mais grave – ainda mais quando a tosse for excessiva e vier acompanhada de secreção.

Quais os tipos de tosse?

A tosse pode ser dividida de acordo com a produção de muco e duração, veja exemplos:

Tosse seca

Uma tosse bastante incômoda, que não faz barulho de secreção – nem na garganta, nem nos pulmões. Ela caracteriza quase sempre alguma alteração no sistema respiratório, como:

  • Rinite alérgica;
  • Faringites agudas irritativas, virais, bacterianas ou fúngicas;
  • Amigdalites virais ou bacterianas;
  • Laringites irritativas, virais ou bacterianas;
  • Traqueítes ou laringotraqueítes virais ou bacterianas;
  • Crise de asma/bronquite aguda;
  • Pneumonia viral ou bacteriana;
  • Embolia pulmonar (causa grave e que pode levar à morte).

Tosse produtiva

Em um episódio de tosse produtiva é expelido o muco (mais conhecido como catarro), que pode ser claro, espesso, branco, verde, amarelado ou, em alguns casos, acinzentado.

 

Esse muco ou catarro é produzido por pequenas glândulas que ficam abaixo da mucosa, uma camada que reveste internamente as vias aéreas. Ele tem a função de proteger as vias aéreas do ataque de vírus, bactérias e outros micro-organismos que podem infectar nosso corpo.

 

Claro que, da mesma forma que a tosse seca, a tosse produtiva também pode ocorrer após o tratamento de algumas doenças, uma vez que o organismo ainda está eliminando os micro-organismos.

Tosse por fumo

O tabagismo leva a uma tosse crônica, persistente e bastante incômoda. Geralmente tem secreção associada. Tal secreção liberada na tosse do tabagista costuma ser escura, amarronzada.

 

O tabaco é um importante irritante das vias aéreas, tanto nasais como brônquicas e pode estimular as glândulas a produzirem mais muco. Parar de fumar aumenta as chances desse tipo de tosse diminuir com o tempo.

Mais algumas classificações da tosse

A tosse ainda pode ter mais algumas classificações, confira:

 

  • Tosse aguda: geralmente começa de maneira repentina e, muitas vezes, se deve a um resfriado, gripe ou sinusite. Ela ocorre quando existe a presença do sintoma por um período de até três semanas.
  • Tosse subaguda: ocorre por um período de três a oito semanas.
  • Tosse crônica: aquela que dura mais de oito semanas.

Principais causas

Tosse seca

1. Problemas cardíacos

Quando a pessoa apresenta uma doença cardíaca, um dos primeiros sintomas que ela pode notar é a tosse seca e persistente, sem que haja qualquer tipo de secreção envolvida. A tosse pode surgir a qualquer momento e piorar à noite, quando a pessoa está deitada, por exemplo.

 

Há suspeita de comprometimento cardíaco quando nenhum medicamento consegue eliminar a tosse, até mesmo os que são utilizados em caso de asma ou bronquite. Nesses casos, o médico poderá solicitar a realização de um eletrocardiograma para verificar a saúde do coração e, assim, indicar o melhor tratamento.

2. Alergia

É sabido que as alergias respiratórias costumam causar muita tosse, que se manifesta especialmente em ambientes sujos, empoeirados e durante a primavera ou outono. Neste caso a tosse é seca e irritativa, podendo estar presente durante o dia e incomodar para dormir. 

 

O tratamento para as crises alérgicas normalmente é feito por meio de medicamentos anti-histamínicos que ajudam a aliviar os sintomas da alergia em poucos dias. Além do que, é importante identificar a causa da alergia para evitar entrar em contato novamente. Caso a mesma seja persistente, é importante ir ao clínico geral ou alergologista para que possa ser estabelecido um tratamento mais específico.

3. Refluxo

Já falamos aqui no blog a respeito do refluxo gastroesofágico e sabemos que ele também pode causar tosse seca, especialmente após a ingestão de alimentos apimentados ou ácidos e neste caso, a solução pode ser relativamente simples: basta controlar o refluxo para cessar a tosse.

 

É importante ir ao gastroenterologista para que seja recomendado a melhor opção de tratamento, sendo normalmente indicado uso de protetores gástricos para ajudar a controlar os sintomas do refluxo e, consequentemente, diminuir as crises de tosse. 

 

4. Tabaco e poluição ambiental

É possível que a fumaça do cigarro, assim como a poluição ambiental podem provocar tosse seca, irritativa e persistente. Basta estar próximo de um fumante que a fumaça do cigarro pode irritar as vias aéreas, trazendo desconforto na garganta. Beber pequenos goles de água várias vezes ao dia pode ajudar, assim como evitar os ambientes secos e poluídos.

 

Para quem mora nos grandes centros urbanos pode ser útil ter plantas de renovam o ar dentro do trabalho e também dentro de casa, para melhorar a qualidade do ar, e assim diminuir a frequência da tosse.

 

Tosse produtiva (com secreção)

1. Gripe ou resfriado

A gripe e o resfriado são as causas mais comuns da tosse com catarro e congestão nasal. Outros sintomas que geralmente percebemos nessas condições, incluem o mal-estar, cansaço, espirros e lacrimejamento dos olhos que geralmente cessam em menos de 10 dias. 

 

Remédios como Benegrip e Bisolvon ajudam a aliviar os sintomas, diminuindo a frequência da tosse e dos espirros. Para evitar estas doenças deve-se tomar a vacina da gripe todos os anos, antes da chegada do inverno.

2. Bronquite

A bronquite pode ser evidenciada pela presença de tosse forte e com catarro espesso em pouca quantidade e que pode demorar mais de 3 meses para passar. Geralmente a bronquite é diagnosticada na infância, mas pode surgir em qualquer fase da vida.

 

O tratamento para bronquite deve ser indicado pelo pneumologista ou clínico geral, sendo normalmente indicado o uso de medicamentos broncodilatadores. Porém, a inalação de eucalipto também pode ajudar a aliviar os sintomas e deixar o catarro mais fluido, facilitando a sua liberação do organismo.

3. Pneumonia

A pneumonia é caracterizada pela presença de tosse com catarro e febre alta, que geralmente surgem após a gripe. Outros sintomas que podem estar presentes são a dor no peito e a dificuldade para respirar. A pessoa pode sentir que por mais que inspire, o ar parece não chegar aos pulmões. O tratamento deve ser orientado pelo médico e pode incluir o uso de antibióticos. Em um tópico mais à frente, vamos ver quais cuidados deve-se tomar com a pneumonia, principalmente em crianças.

Tosse com sangue

1. Tuberculose

A tuberculose apresenta como principal sinal a tosse com catarro e pequenas quantidades de sangue, além de intenso suor noturno e perda de peso sem causa aparente. Esta tosse dura mais de 3 semanas e não passa mesmo com a ingestão de remédios para gripe ou resfriado. 

 

O tratamento para tuberculose é feito com o uso de antibióticos indicados pelo médico, como o Isoniazida, Rifampicina e Rifapentina, que devem ser usados por aproximadamente 6 meses ou de acordo com a orientação médica.

2. Sinusite

Em caso de sinusite, geralmente o sangue sai pelo nariz, mas se ele escorregar pela garganta e a pessoa tossir, pode parecer que a tosse está com sangue e que este está vindo do pulmão. 

 

Em um caso assim, a quantidade de sangue não é muito grande, sendo apenas pequenas gotinhas bem vermelhas que podem se misturar no catarro, por exemplo.

3. Uso de sonda nasogástrica

Pessoas acamadas ou internadas podem ter que usar sonda para respirar ou para se alimentar, e, ao passar pelas vias aéreas, a sonda pode ferir a garganta, por exemplo, e pequenas gotas de sangue podem sair quando a pessoa tosse. O sangue é vermelho vivo e não é necessário nenhum tratamento específico porque o tecido ferido geralmente cicatriza rápido.

 

Como vimos, é fato que infecções recentes das vias aéreas superiores, como o resfriado comum ou a gripe, podem provocar tosse. E algumas outras causas comuns para tosse são:

 

  • Inibidores da ECA (medicamentos usados para controlar a pressão arterial)
  • Rinossinusite alérgica (inflamação do nariz e dos seios nasais)
  • Asma
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema ou bronquite crônica)
  • Tabagismo
  • Exposição à fumaça do cigarro
  • Doença do refluxo gastroesofágico
  • Doenças pulmonares, como bronquiectase, doença pulmonar intersticial ou tumores
  • Infecções do pulmão, como pneumonia ou bronquite aguda
  • Sinusite levando a gotejamento pós-nasal
  • Tuberculose

Quais os sintomas de Tosse?

Uma tosse pode ocorrer com outros sinais e sintomas, que podem incluir:

 

  • Coriza (nariz escorrendo ou entupido)
  • Sensação de líquido escorrendo pela parte de trás da garganta (gotejamento pós-nasal)
  • Pigarro frequente
  • Dor de garganta
  • Rouquidão
  • Chiado e falta de ar
  • Azia ou um gosto amargo na boca
  • Em casos específicos, tosse com sangue

Tosse em bebês e crianças

Sabemos que os bebês têm o sistema imunológico ainda imaturo. Por conta disso, a prevenção é uma medida muito importante. Deve-se evitar locais fechados, aglomerados e com pessoas doentes, principalmente nos meses de outono e inverno, época de maior circulação de vírus que causam doenças respiratórias.

 

Além disso, é necessário utilizar o álcool gel nas mãos, incentivar o aleitamento materno exclusivo, ou seja, até os 6 meses e complementado até os 2 anos ou mais, e manter uma alimentação saudável.

 

Outra forma de prevenir a tosse em bebês é a vacinação: tanto as dos bebês e crianças quanto dos seus responsáveis e cuidadores.

 

Não se esqueça de aplicar vacinas importantíssimas como forma prevenção de doenças que causam tosse e outras complicações respiratórias: coqueluche, pneumocócica 13 Valente, pneumocócica 23 Valente, gripe.

 

Claro que não devemos ser alarmistas também, nem toda tosse exige avaliação imediata por um médico. Saber quais sintomas podem indicar uma causa grave pode ajudar os pais a decidir se é necessário entrar em contato com um médico.

 

Fiquem tranquilos, pai e mãe de primeira viagem! A maior parte dos casos de tosse em bebês, tem uma causa bem menos preocupante: o resfriado comum, resultante de infecções virais. Segundo a pediatra Sônia Chiba, presidente do Departamento Científico de Pneumologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, a maioria dos resfriados não requer nenhuma medicação. Trata-se de uma doença autolimitada, que dura de cinco a sete dias independentemente do uso de remédios.

 

Atente-se à criança, se ela apresentar períodos de tosse intensa e febre, mas na maior parte do tempo fica bem, sorri, brinca e não deixa de beber líquidos, então ela provavelmente tem um resfriado comum.

 

Sinais de alerta

Claro que também é importante prestar atenção a alguns sinais e sintomas que podem indicar algo mais grave, como:

 

  • Coloração azulada nos lábios e/ou na pele (cianose);
  • Um ruído agudo quando a criança inspira;
  • Dificuldade em respirar;
  • Aparência doente, apatia e prostração extremas;
  • Espasmos de tosse incontrolável e repetitiva seguidos de inspirações agudas (com um guincho).

 

Cuidado com a pneumonia

A febre alta, assim como cansaço constante, tosse e um ruído característico nos pulmões que só os médicos conseguem detectar estão entre os sintomas muitas vezes ignorados de pneumonia, a doença infecciosa que mais mata crianças abaixo de 5 anos no mundo − mais que HIV, tuberculose, zika, ebola e malária juntas. Por isso, é chamada “a matadora esquecida de criança” no relatório Fighting for Breath, da organização Save the Children, divulgado na semana passada.

 

O Ministério da Saúde tem um Manual de Quadros e Procedimentos para os profissionais da saúde distinguirem corretamente o que acontece com as crianças de 2 meses a 5 anos. Nela é possível encontrar como Avaliar e Classificar, Tratar, Aconselhar pais ou responsáveis, tudo sobre Consulta de Retorno, como Avaliar o Desenvolvimento e a Prevenção à violência.Quanto mais rápida for diagnosticada a pneumonia, mais rápida será a recuperação.

 

O diagnóstico radiológico é eficaz para observar o quanto os pulmões estão afetados, porém em muitos casos o médico consegue identificar a doença no consultório, ao escutar, com o auxílio de um estetoscópio, ruídos característicos da pneumonia, os estertores crepitantes, que parecem um barulho de velcro sendo aberto. 

 

Diferente dos sibilos, sons típicos de uma bronquite. Isso tudo, é claro, para os ouvidos treinados de um médico. A atenção deve ser redobrada com os menores de um ano de idade. “Eles deixam de mamar e há batimento de asa de nariz, sinal de maior esforço necessário para respirar”, comenta o pediatra Joseph El-Mann, que atende em clínica particular e coordena o serviço de pediatria do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

 

Diagnosticando a pneumonia

 

O diagnóstico de pneumonia em bebês de até três meses é sempre considerado grave e ocorre a internação. Nas crianças maiores, febre alta não é parâmetro para ser hospitalizada, mas, sim, insuficiência respiratória e baixa oxigenação – além de uma avaliação sobre se o menor conseguirá receber tratamento adequado em casa.

 

Outro sintoma que não deve ser ignorado pelos pais é o cansaço dos filhos. “Em uma gripe forte, por exemplo, observam-se períodos de melhora, mas na pneumonia há um estado de prostração constante”, explica El-Mann.

 

De acordo com a Academia Americana de Pediatria, a maioria dos casos de pneumonia é derivada de infecções das vias aéreas superiores. Uma gripe mal curada, por exemplo, pode desencadear a doença. Assim, é importante que os pais ou cuidadores façam essa observação, e identifiquem possíveis sintomas.

 

Lembrando também que não existe “começo de pneumonia”. A criança tem ou não tem a doença. Mesmo que se apresente numa área pequena do pulmão, mas isso não significa que está só começando. Ela já existe. O problema é que os pais podem traduzir como algo bastante simples, não ocorrendo um empenho correto no tratamento e pode evoluir para um quadro mais sério.

 

A American Lung Association conta 30 tipos de pneumonia. Em geral, são causadas por vírus, bactérias e fungos nos casos de pneumonia comunitária, isto é, fora do ambiente hospitalar. Segundo a associação, a doença pode se espalhar pela tosse, espirros, toque ou até pela respiração. A maioria dos casos é de infecção viral e a melhora é observada entre uma a três semanas.

Quando é hora de consultar um médico?

As crianças com sinais de alerta devem ser levadas a um médico imediatamente, assim como aquelas cujos pais acharem que elas podem ter inalado um corpo estranho. Caso as crianças não apresentem sinais de alerta, mas apresentam uma tosse seca, os pais também devem chamar o médico. 

 

Esses profissionais normalmente querem avaliar essas crianças em aproximadamente um dia, dependendo da idade, dos outros sintomas (tais como febre) e do histórico clínico (especialmente histórico de distúrbios pulmonares, tais como asma ou fibrose cística). 

 

Crianças saudáveis, ocasionalmente com tosse e sintomas típicos de resfriado (tais como corrimento nasal) podem não precisar ser atendidas por um médico. As crianças com tosse crônica e nenhum sinal de alerta devem ser avaliadas por um médico, mas um atraso de alguns dias a uma semana não costuma ser prejudicial.

O que o médico irá fazer?

Os médicos primeiro vão querer analisar sobre os sintomas e o histórico clínico da criança. Em seguida, fazem um exame físico. O que eles descobrem durante o levantamento do histórico e o exame físico com frequência vai sugerir a causa da tosse e os exames que precisam ser feitos. Algumas informações sobre a tosse ajudam o médico a determinar sua causa. Assim, é possível que ele pergunte:

 

  • Em que parte do dia a tosse mais se manifesta?
  • Quais fatores – como ar frio, posição do corpo, conversar, comer, beber ou se exercitar – desencadeiam ou aliviam a tosse?
  • Qual é o som da tosse?
  • Os sintomas começaram de maneira repentina ou gradual?
  • Quais são os outros sintomas da criança?
  • A tosse causa expectoração com escarro ou sangue?

 

Isso tudo porque, uma tosse noturna, por exemplo, pode ser causada por asma ou rinorreia posterior. Já a tosse assim que a pessoa adormece e pela manhã, quando acorda geralmente é causada por inflamação dos seios nasais (sinusite). Tossir no meio da noite é mais consistente com asma. 

 

Uma tosse seca sugere crupe ou, às vezes, uma tosse que restou de uma infecção viral das vias respiratórias superiores já curada. Uma tosse que começa subitamente em uma criança sem outros sintomas sugere possível inalação de corpo estranho. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o fato de o escarro ser amarelo, verde, grosso ou fino não ajuda a distinguir uma infecção bacteriana de outras causas.

 

Quando as crianças têm entre seis meses e quatro anos de idade, pergunta-se aos pais sobre a possibilidade de um corpo estranho ter sido engolido (como um brinquedo pequeno) ou alimentos, pequenos, lisos e firmes (como amendoins ou uvas). 

 

Os médicos podem perguntar se a criança teve alguma infecção respiratória recente, crises frequentes de pneumonia, alergias ou asma ou se foi exposta a tuberculose ou outras infecções, como pode ocorrer durante viagens para certos países.

Um exame físico é realizado. Para se verificar problemas respiratórios, os médicos observam o tórax da criança, auscultam-no com um estetoscópio e o percutem. Eles também verificam sintomas de resfriado, linfonodos inchados e dores abdominais.

Exames a fim de comprovar o diagnóstico

Os exames podem ou não ser necessários dependendo dos sintomas e das causas das quais o médico suspeitar. No caso de crianças com sinais de alerta, os médicos normalmente medem a concentração do oxigênio no sangue usando um sensor preso ao corpo (oximetria de pulso) e fazem uma radiografia do tórax. 

 

Esses exames também são feitos caso as crianças tenham uma tosse crônica ou caso a tosse esteja piorando. Os médicos podem fazer outros exames dependendo do que encontrarem durante o histórico e o exame físico.

 

No caso das crianças sem sinais de alerta, exames são raramente feitos se a tosse tiver durado quatro semanas ou menos e sintomas de resfriado estiverem presentes. Em tais casos, a causa é geralmente uma infecção viral. É possível que, exames podem também não ser necessários caso os sintomas sugiram fortemente uma causa. Em tais casos, os médicos podem simplesmente iniciar tratamento para a causa presumida. Contudo, caso os sintomas persistam a despeito do tratamento, exames são, com frequência, realizados.

 

Tratamento para a tosse em crianças

O tratamento da tosse dá enfoque a tratar a causa (antibióticos para pneumonia bacteriana, por exemplo, ou anti-histamínicos para rinorreia posterior alérgica).

 

Para aliviar sintomas, tem-se aconselhado aos pais, com frequência, a utilização de remédios caseiros como fazer a criança inalar ar úmido (de um vaporizador ou em um banho quente) e beber líquido extra. Ainda que essas medidas sejam inofensivos, há pouca evidência científica de que eles façam qualquer diferença para o bem-estar da criança.

 

Medicamentos supressores da tosse (tais como dextrometorfano e codeína) raramente são recomendados para crianças. A tosse é uma importante maneira de o corpo eliminar secreções das vias respiratórias. Além disso, esses medicamentos podem ter efeitos colaterais, tais como confusão e sedação, e há pouquíssima evidência de que eles ajudem as crianças a se sentirem melhor ou se recuperarem mais rapidamente. Expectorantes, que afinam e soltam o muco (tornando-o mais fácil de expectorar), também não são em geral indicados para criança.

Procurando ajuda médica em caso de tosse em adultos

É muito importante procurar avaliação médica quando a tosse ocorre por mais de 15 dias ou acompanhada de:

 

  • Secreção pulmonar esverdeada ou sanguinolenta
  • Sangramento
  • Queda do estado geral
  • Perda de peso
  • Dificuldade para respirar
  • Febre por mais de 72 horas

 

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, por isso, esteja preparado para responder:

  • Você tosse sangue? Quanto? Com que frequência?
  • A tosse é seca ou vem acompanhada de muco ou catarro? É espesso e difícil de expelir?
  • A tosse é severa? Atrapalha para se alimentar e para dormir?
  • Qual é o padrão da tosse? Ela começou de repente? Ela vem aumentando recentemente?
  • A tosse piora durante a noite? Quando você acorda?
  • Quanto tempo durou a tosse?
  • Você tem ataques repentinos de tosse em que se engasga e há vômitos?
  • Que outros sintomas você tem?

 

Vale levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar.

 

Se estiver com tosse, eis algumas perguntas que você pode fazer ao médico:

 

  • Quais são as possíveis causas para minha condição?
  • Preciso realizar outros exames para o diagnóstico?
  • Qual o tratamento indicado?
  • Existem tratamentos caseiros para minha condição?
  • Tenho outras condições de saúde, como podemos conciliar os tratamentos?
  • Minha tosse tem cura?
  • Existem formas de prevenir?

 

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnosticando a tosse

O diagnóstico da tosse é clínico, assim como nos casos das crianças, o médico irá verificar seu histórico médico e fará um exame físico.

 

Muitos deles optam por iniciar o tratamento para uma das causas mais comuns de tosse, em vez de solicitar exames caros. Se o tratamento não funcionar, porém, você pode passar por testes de causas menos comuns.

 

Quais exames são esses?

Os principais exames para diagnosticar as causas da tosse são:

  • Raio-X do tórax
  • Pesquisa viral e/ou cultura de secreção traqueal
  • Tomografia de tórax
  • Exames de sangue
  • Espirometria
  • Ecocardiograma

Tratamento para Tosse

Por ser um sintoma, o tratamento da tosse vai depender da causa. Como a maioria dos casos é decorrente de infecções virais, a recomendação costuma ser:

 

  • Repouso
  • Hidratação
  • Inalação
  • Lavagem nasal com soro fisiológico
  • Medicação

Salvar

Medicamentos mais indicados para Tosse

Como vimos durante este artigo, um episódio de tosse pode ter diversas causas; assim, o tratamento pode variar de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico.

É por isso que, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Nunca se automedique!

 

Os medicamentos mais comuns no tratamento de tosse são:

 

 

Como sempre, nossas orientações são para vocês leitores seguirem sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicarem.

 

Também é importante que não interrompam o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, seguir as instruções na bula.

 

Isso quer dizer que a tosse tem cura?

Na grande maioria dos casos, a tosse desaparece em algumas semanas. Se em seu caso, ela persistir por mais de 2 semanas, fale com seu médico para excluir a possibilidade de outros problemas médicos.

 

Quais as possíveis complicações?

É fato que uma tosse persistente pode ser desgastante. Afinal, tossir pode atrapalhar seu sono e causar uma variedade de outros problemas, incluindo:

 

  • Dor de cabeça
  • Tontura
  • Suor excessivo
  • Perda de controle da bexiga (incontinência urinária)
  • Costelas fraturadas
  • Desmaio (síncope)

Mesmo que alguns medicamentos e xaropes para aliviar a tosse possam ser encontrados em farmácias e não necessitem de prescrição médica, vale a pena consultar o farmacêutico para saber qual a melhor opção para o seu caso.

 

Lembrando sempre que, tosse persistente ou associada à secreção, falta de ar, febre e cansaço são sinais de alerta para procurar auxílio médico. Além disso, procure manter-se hidratado. Beber muita água vai ajudar bastante a aliviar os sintomas e afastar de vez a tosse.

Alguns remédios caseiros

Depois de procurar ajuda médica e estiver seguindo corretamente todas as recomendações, é possível recorrer a remédios caseiros para tosse não ser o último sintoma a permanecer.

 

Você pode usar alguns desses tratamentos para tosse naturais que especialistas recomendam, por exemplo:

 

  1. Inalação com eucalipto, hortelã e pinheiro

Inalações são uma ótima opção de remédio caseiro para tosse, principalmente se forem feitas com as ervas certas.

 

Isso porque, o eucalipto, a hortelã e o pinheiro são plantas com ação de eliminação de muco leve e podem ajudar em alguns quadros de tosse com catarro em que a secreção espessa é difícil de ser eliminada.

 

Ressaltando que, é preciso tomar cuidado na dose usada de óleos essenciais nestes procedimentos, em excesso, podem irritar a mucosa do nariz e da garganta em vez de causar um alívio.

 

  1. Chá de gengibre

O gengibre é uma raiz cheia de propriedades, por isso que o chá de gengibre é frequentemente usado como remédio caseiro, inclusive para tosse.

 

Esse vegetal tem ação antibacteriana e é um antiviral e anti-inflamatório natural. O consumo do chá ajuda a hidratar as cordas vocais, o que auxilia na melhora da tosse.

 

  1. Mel

O mel também é um remédio caseiro para tosse, antigo, e isso tem sua razão de ser. Ele é benéfico principalmente em casos de tosse mais seca, pois consegue proteger as mucosas da garganta e diminuir a irritação local.

 

Tanto que um estudo publicado na revista científica Pediatrics, feito com 300 crianças de 1 a 5 anos com tosse noturna, mostrou que ele ajudava a reduzir a inflamação e melhorar o sono.

Prevenção da tosse

Algumas medidas podem prevenir a ocorrência de tosse. Conheça e previna-se:

 

  • Não fume;
  • Tome a vacina contra a gripe e a vacina pneumocócica anualmente;
  • Reduza sua exposição à poluição do ar e a agentes químicos que possam causar irritação aos pulmões:
  • Lave as mãos frequentemente a fim de evitar a disseminação de vírus e de outras infecções.

 

E você conhece alguém que está sofrendo com tosse ultimamente? Mostre esse artigo para ele, compartilhe também em suas redes sociais para informar mais pessoas. Depois volte aqui e comente conosco sua opinião e suas experiências com tosse, ok?! Sua opinião é importante para nós!

O post Tosse (Seca, produtiva e crônica): Qual a causa? Como tratar? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Avamys: Para que serve?

$
0
0

Avamys – Para que serve?

Avamys. Já ouviu falar deste medicamento? Trata-se de uma suspensão spray para administração por via nasal, apresentada em frascos de vidro âmbar em um dispositivo plástico com dosador contendo 120 doses. 

Cada 1g da suspensão contém 0,5 mg de furoato de fluticasona. 

 

Distribuído atualmente no mercado pelo laboratório GSK, Avamys tem registro na ANVISA devidamente como medicamento da classe terapêutica glicocorticoides tópicos simples. 

 

Apresentação de Avamys

Uso Nasal

Uso Adulto e Pediátrico Acima de 2 anos

Composição de Avamys

Cada dose contém:

 

furoato de fluticasona…..27,5 mcg

 

excipientes*…..q.s…….1 dose

 

*glicose anidra, celulose dispersível, polissorbato 80, solução de cloreto de benzalcônio, edetato dissódico e água purificada.

 

Adultos e adolescentes (a partir de 12 anos)

 

Avamys Spray Nasal é indicado para o tratamento dos sintomas nasais, como rinorreia (secreção nasal), congestão (nariz entupido), prurido (coceira no nariz) e espirros, e dos sintomas oculares (que afetam os olhos), tais como prurido/ardência (coceira/ardor), lacrimejamento e vermelhidão, da rinite alérgica sazonal ou seja, que ocorre em determinadas épocas do ano.

 

Também é indicado para o tratamento dos sintomas nasais (rinorreia, congestão nasal, prurido nasal e espirros) de rinite alérgica crônica (que ocorre durante todo o ano). 

 

Crianças (de 2 a 11 anos) 

Tratamento dos sintomas nasais (rinorreia, congestão nasal, prurido nasal e espirros) de rinite alérgica sazonal e crônica.

 

Como prevenir e tratar alergias sazonais, como a rinite?

As alergias sazonais são produzidas pela exposição a substâncias suspensas no ar (como o pólen), que aparecem apenas durante determinadas épocas do ano.

 

  • As alergias sazonais causam prurido cutâneo, corrimento nasal, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos e espirros.
  • O médico geralmente pode diagnosticar essas alergias quando se desenvolvem sintomas típicos (como corrimento e prurido nasal e prurido nos olhos) durante uma estação específica.
  • Sprays nasais de corticosteroides, anti-histamínicos e descongestionantes como Avamys, ajudam a aliviar os sintomas.

 

As alergias sazonais (comumente designadas febre do feno) são frequentes. Surgem apenas durante determinadas épocas do ano – especialmente na primavera, no verão ou no outono – dependendo da substância à qual a pessoa é alérgica. 

 

Os sintomas envolvem principalmente a mucosa nasal, causando rinite alérgica, ou a membrana que reveste as pálpebras e cobre a parte branca dos olhos (conjuntiva), causando conjuntivite alérgica.

 

O termo febre do feno é um pouco enganoso, já que os sintomas não surgem unicamente no verão, quando tradicionalmente se recolhe o feno, e nunca incluem febre. A febre do feno é, geralmente, uma reação ao pólen e às gramas. Os pólens que provocam a febre do feno variam de acordo com a estação:

 

  • Primavera: Normalmente árvores (como o carvalho, o olmo, o bordo, o amieiro, a bétula, o zimbro e a oliveira)
  • Verão: Gramas (como bermuda, rabo-de-gato, vernal doce, pomar e Johnson) e ervas (como o cardo russo e a língua de ovelha)
  • Outono: Erva-de-santiago

 

As estações do pólen variam de acordo com o país e a região. No oeste dos Estados Unidos, o cedro de montanha (zimbro) é uma das principais fontes de pólen de árvores desde o mês de dezembro até o mês de março. Nas regiões áridas do sudoeste, as gramas polinizam durante muito mais tempo e, no outono, o pólen de outras ervas, como a artemísia e o cardo russo, podem causar febre do feno. 

 

As pessoas podem reagir a um ou mais pólens, assim, a época de alergia da pessoa pode durar desde o início da primavera até ao fim do outono. A alergia sazonal também é provocada por esporos de fungos, que podem ser transportados pelo ar durante períodos de tempo bastante prolongados na primavera, verão e outono.

Sintomas 

Pode ocorrer conjuntivite alérgica quando algumas substâncias suspensas no ar, como o pólen, entram em contato direto com os olhos. A febre do feno também pode provocar coceira no nariz, no céu da boca, na parte posterior da garganta e nos olhos. O prurido pode começar de forma gradual ou súbita. O nariz escorre, produzindo uma secreção aquosa transparente, e pode ficar obstruído. Nas crianças, a obstrução nasal pode levar a uma otite. 

 

Pode acontecer de o revestimento do nariz inchar e adquirir uma cor vermelha azulada.

Os seios paranasais também podem ficar obstruídos, provocando dores de cabeça e, ocasionalmente, sinusite. Os espirros são frequentes.

 

Os olhos se umedecem e coçam, por vezes abundantemente. A parte branca dos olhos pode ficar avermelhada e as pálpebras podem inchar e apresentar vermelhidão. O uso de lentes de contato pode irritar ainda mais os olhos.

 

Outros sintomas incluem tosse, sibilos e, algumas vezes, irritabilidade e dificuldade de dormir. A gravidade dos sintomas varia de acordo com as estações.

Muitas pessoas com rinite alérgica também sofrem de asma (que provoca sibilos), possivelmente causada pelos mesmos alérgenos que causam rinite alérgica e conjuntivite.

 

Qual o mecanismo de ação de Avamys?

O furoato de fluticasona é um corticosteroide com potente ação anti-inflamatória.

Sua ação tem início a partir de 8 horas após a primeira administração. Podem ser necessários vários dias de tratamento para que se obtenha o benefício máximo.

Quais as contraindicações e riscos de Avamys?

Avamys Spray Nasal é contraindicado para pacientes com alergia a qualquer um dos ingredientes do produto.

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.

Precauções e advertências de Avamys

Não é recomendado o uso de ritonavir (usado em pacientes com HIV) ou cetoconazol (usado para tratar infecções causadas por fungos) com Avamys Spray Nasal.

Interações medicamentosas 

Não se observaram interações de Avamys com outros medicamentos nos estudos realizados até hoje.

Uso de Avamys na gravidez e amamentação

Avamys Spray Nasal somente deve ser usado na gravidez se os benefícios para a mãe forem superiores aos riscos potenciais para o feto.

 

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Dicas de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Avamys

Cuidados de armazenamento 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Não refrigerar nem congelar.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Aspecto físico/características organolépticas

Avamys Spray Nasal é uma suspensão branca uniforme.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja dentro do prazo de validade e você observe alguma mudança, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Lembrando sempre que todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Qual a posologia, dosagem e instruções de uso de Avamys?

Instruções de uso 

 

Avamys Spray Nasal deve ser administrado somente por via nasal. 

 

  1. Spray nasal 

 

  • O medicamento é fornecido em um frasco de vidro dentro de um estojo plástico. 
  • Uma abertura na lateral do estojo permite que você veja quanto medicamento resta na embalagem. 
  • Quando você pressiona o botão lateral com firmeza, um jato do medicamento é liberado através do bico do frasco. 
  • O bico do frasco é protegido por uma tampa removível. 
  • O dispositivo deve ser preparado antes da primeira utilização ou caso fique destampado e pareça não funcionar direito. 

 

  1. Preparo do spray nasal

 

Na primeira vez que utilizar o produto, você deve prepará-lo de forma correta, conforme as instruções abaixo:

 

  • Agite vigorosamente o spray tampado por cerca de 10 segundos. 
  • Para remover a tampa azul, aperte delicadamente suas laterais com o polegar e o indicador e puxe-a para fora. 
  • Vire o bocal na direção oposta a você e pressione firmemente o botão da lateral do dispositivo (cerca de seis vezes) até que um jato fino seja liberado no ar. 

 

O spray nasal agora está pronto para uso. 

 

  1. Como usar o spray nasal 
  • Agite o spray nasal vigorosamente. 
  • Retire a tampa. 
  • Assoe o nariz para limpar as narinas e depois incline um pouco a cabeça para a frente. 
  • Segure o spray nasal na posição vertical e coloque o bico pulverizador cuidadosamente em uma das narinas. 
  • Encoste o bico pulverizador na parede da narina oposta à divisão central do nariz. Isso ajuda a dirigir o medicamento para a parte correta do nariz. 
  • Respire pelo nariz e pressione o botão uma vez, firmemente, até o fim. 
  • Tome cuidado para que o jato não atinja seus olhos. Se isso ocorrer, lave-os bem com água. 
  • Afaste o bico pulverizador do nariz e solte o ar pela boca. 
  • Se seu médico lhe disse para aplicar dois jatos em cada narina, repita os passos anteriores. 
  • Repita os passos anteriores na outra narina. 

 

  1. Como limpar o spray nasal 

 

Após cada uso: 

  • Limpe o bico pulverizador e a parte interna da tampa (ver figuras G e H). Não use água, e sim um pano seco e limpo. 
  • Recoloque a tampa no lugar para evitar a entrada de poeira, conservar a pressão e impedir que o bico pulverizador fique entupido. 
  • NUNCA use alfinete ou qualquer outro objeto pontiagudo para tentar desobstruir ou aumentar o orifício do bico pulverizador; nem para limpá-lo. 
  • Se você achar que o dispositivo não funciona corretamente: 
  • Verifique se ainda há medicamento conferindo o nível do líquido pela janela. Se estiver muito baixo, pode não haver medicamento suficiente para fazer o dispositivo funcionar. 
  • Verifique se há algum dano no dispositivo. 

Posologia 

Avamys Spray Nasal deve ser administrado somente por via nasal. Para obter benefício terapêutico completo, ou seja, o total alívio dos sintomas, use-o regularmente. Sua ação tem início a partir de 8 horas após a primeira administração. Podem ser necessários vários dias de tratamento para que se obtenha o benefício máximo. 

 

Populações 

Para o tratamento de rinite alérgica sazonal e perene. 

 

Adultos/adolescentes (a partir de 12 anos de idade) 

A dose inicial recomendada é de dois jatos (27,5 mcg por jato) em cada narina uma vez ao dia (dose diária total: 110 mcg). 

 

Após o controle adequado dos sintomas, pode-se obter manutenção eficaz reduzindo-se a dose para um jato em cada narina uma vez ao dia (dose diária total: 55 mcg). 

Crianças (de 2 a 11 anos de idade) 

A dose inicial recomendada é de um jato (27,5 mcg por jato) em cada narina uma vez ao dia (dose diária total: 55 mcg).

 

Os pacientes que não apresentarem melhora adequada após usar um jato em cada narina uma vez ao dia (dose diária total: 55 mcg) podem passar a aplicar dois jatos em cada narina uma vez ao dia (dose diária total: 110 mcg). 

Após o controle dos sintomas, recomenda-se a redução da dose para um jato em cada narina uma vez ao dia (dose diária total: 55 mcg).

Crianças (menores de 2 anos de idade)

Não há dados que recomendem o uso de Avamys Spray Nasal no tratamento de rinite alérgica sazonal ou perene em crianças menores de 2 anos de idade.

Idosos/insuficiência renal

Não é necessário nenhum ajuste de dose.

Insuficiência hepática 

Não é necessário nenhum ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. 

 

Se você deixar de aplicar uma dose, aplique-a quando se lembrar.

 

Mas se estiver perto da hora da dose seguinte, espere. Não aplique doses duplas.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista. 

Avamys possui efeitos colaterais?

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sangramento nasal.

 

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça, ulceração nasal que pode causar irritação ou desconforto no nariz. Você também pode obter estrias de sangue quando se assoa o nariz.

 

Reações incomuns (ocorrem de 0,1% a 1%): dor, queimação, irritação, dor ou secura no interior do nariz.

 

Reações raras (ocorrem de 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): manifestações alérgicas graves, como anafilaxia (reações alérgicas graves), angioedema (inchaço similar à urticária que ocorre debaixo da pele), inchaço e coceira.

 

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): perfuração do septo nasal.

 

Reações desconhecidas (a ocorrência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): retardo do crescimento em crianças.

 

Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Nesse caso, informe seu médico.

O que fazer em caso de superdosagem de Avamys

Sinais e sintomas

Não se observou nenhum sintoma após a administração de altas doses do produto (aplicações intranasais de até 24 vezes a dose diária recomendada para adultos foram estudadas durante três dias).

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode comprar Avamys em uma das farmácias ou drogarias disponíveis em sua região. Aqui no Cliquefarma, nós buscamos e comparamos o melhor preço e condição de entrega do seu medicamento. Muito mais vantajoso e no conforto do seu lar! Comente abaixo o que achou do uso do medicamento Avamys e compartilhe em suas redes sociais! 

O post Avamys: Para que serve? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Falando sobre Problemas Respiratórios

$
0
0

Quando falamos em doenças respiratórias, podemos entender que elas são as que afetam o trato e os órgãos do sistema respiratório. Os factores de risco são tabagismo, a poluição, a exposição profissional a poluentes atmosféricos, as condições alérgicas e doenças do sistema imunitário, entre outros.

No mundo todo, as doenças que acometem o sistema respiratório ocupam o posto de terceira causa de morte. Dentre as mais comuns, estão as broncopatias, as pneumopatias, os transtornos respiratórios e a fístula do trato respiratório. Podemos mencioná-las, tais como:

 

  • Hipersensibilidade respiratória;
  • Infecções respiratórias;
  • Doenças da traqueia;
  • Laringopatias
  • Doenças pleurais;
  • Anormalidades do sistema circular;
  • Neoplasias do trato respiratório

Acometimento dos pulmões

Os pulmões são órgãos que compõem o sistema respiratório, responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e a corrente sanguínea. São dois órgãos de formato piramidal, sendo estes os principais elementos do sistema respiratório dos humanos.

 

No post de hoje, vamos abranger as doenças mais comumente observadas que acometem os pulmões, dentre elas:

 

  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
  • Bronquite crônica;
  • Enfisema pulmonar;
  • Asma;
  • Câncer de pulmão.

 

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Quando falamos de uma doença crônica, normalmente ela é progressiva e irreversível, no caso da DPOC, ela afeta os pulmões, apresentando como principal característica a destruição de muitos alvéolos pulmonares e o comprometimento dos restantes. É mais comum em indivíduos do sexo masculino com idade avançada, sendo que também é frequente sua observação em indivíduos que já tiveram tuberculose.

 

Como veremos logo à frente, os principais fatores que levam ao aparecimento da DPOC relacionam-se ao tabagismo, vindo em seguida o fumo passivo, exposição à poeira por longos anos, poluição do ambiente e, em certos casos, fatores genéticos.

 

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 80 milhões de pessoas apresentam DPOC moderada a severa, No Brasil, esta afecção acomete em torno de 5,5 milhões de pessoas por ano, segundo o Conselho Brasileiro de DPOC.

 

Normalmente os pacientes com DPOC apresentam sintomatologia tanto da bronquite crônica quanto do enfisema pulmonar. Deste modo, atualmente utiliza-se mais o termo DPOC quando se faz referência a bronquite crônica e enfisema pulmonar, uma vez que, normalmente, as mesmas coexistem naquele paciente apresentando obstrução do fluxo de ar.

Sinais, sintomas e dados desse problema respiratório aqui no Brasil

Como já vimos, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se por sinais e sintomas respiratórios associados à obstrução crônica das vias aéreas inferiores, geralmente em decorrência de exposição inalatória prolongada a material particulado ou gases irritantes. 

 

Não adianta, o tabagismo é sua principal causa. O substrato fisiopatológico da DPOC envolve bronquite crônica e enfisema pulmonar, os quais geralmente ocorrem de forma simultânea, com variáveis graus de comprometimento relativo num mesmo indivíduo. 

 

Os principais sinais e sintomas são tosse, dispneia, sibilância e expectoração crônicos. A DPOC está associada a um quadro inflamatório sistêmico, com manifestações como perda de peso e redução da massa muscular nas fases mais avançadas.

 

O Ministério da Saúde publicou uma cartilha de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas em casos da doença. Lá é mencionado outro dado da OMS: entre as principais causas de morte, é a única que está aumentando, prevendo-se que se torne a terceira em 2020, devido ao aumento do tabagismo nos países em desenvolvimento e ao envelhecimento da população. 

 

Nos últimos 10 anos, DPOC foi a quinta maior causa de internação no Sistema Único de Saúde de pacientes com mais de 40 anos, com cerca de 200.000 hospitalizações e gasto anual aproximado de 72 milhões de reais. 

 

É importante lembrar que a identificação de fatores de risco e da doença em seu estágio inicial, o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado e a atenção domiciliar dão à Atenção Básica um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.

Como funciona o tratamento para DPOC?

O tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica inclui o uso diário de medicamentos, chamado de tratamento de manutenção, mas vai muito além disso, pois exige mudanças no estilo de vida, especialmente no caso de fumantes (que somados aos ex-fumantes, representam 85% de todas as pessoas com DPOC). Então, para quem fuma e foi diagnosticado com DPOC, o primeiro e mais importante passo para o tratamento da DPOC é largar o cigarro de vez.

 

Da mesma forma, as pessoas que desenvolveram a DPOC por conta da exposição a outros gases tóxicos (como fumaça, poluição, etc.) também precisam reavaliar suas funções e seu local de trabalho, com o objetivo de interromper o contato com o agente causador da doença.

 

Normalmente, os medicamentos para o tratamento da DPOC incluem o uso diário de broncodilatadores, que agem nas vias aéreas buscando expandi-las e, dessa forma, facilitam a respiração. Em casos mais graves ou avançados, o tratamento da doença pode incluir oxigenoterapia, que consiste no uso de um cilindro de oxigênio.

 

O tratamento farmacológico da DPOC tem como objetivo aliviar os sintomas da doença, reduzir a frequência e a gravidade das exacerbações; melhorar a condição de saúde do paciente e sua capacidade de manter-se ativo e reduzir a progressão da doença. Óbvio que, para isso, o quanto antes o paciente iniciar o tratamento da DPOC e quanto maior sua adesão, maior qualidade de vida terá.

Bronquite Crônica

A bronquite crônica é caracterizada por uma inflamação dos brônquios. Geralmente, surge depois de 20 a 30 anos de exposição dos mesmos a fatores irritantes, como o tabaco, poluição do ar, entre outras fontes. Sua ocorrência é mais comum em mulheres do que em homens. Esta afecção pode preceder ou acompanhar o enfisema pulmonar.

 

No quadro crônico enquadram-se alguns portadores de asma e indivíduos com a doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC, fortemente associada ao cigarro. Ela seria a união entre a bronquite e o enfisema pulmonar.

 

Principais sinais e sintomas da bronquite crônica

  • Falta de ar
  • Irritação na garganta
  • Pigarro constante
  • Tosse com secreção
  • Chiado no peito
  • Dor no peito
  • Febre

Quais os fatores de risco?

  • Tabagismo
  • Ambientes poluídos
  • Locais fechados, que favorecem a contaminação por micróbios
  • Ar condicionado, que resseca as vias aéreas
  • Refluxo gastroesofágico
  • Contato com pessoas gripadas ou resfriadas
  • Contato com substâncias que despertam reações alérgicas

Existe prevenção?

Como o tabagismo é um dos principais responsáveis pela bronquite, seja ela aguda ou crônica, largar o cigarro de vez (ou evitar contato com a fumaceira) é condição indispensável para não desenvolver esse problema respiratório.

 

Lavar as mãos com frequência diminui o risco de levar vírus e bactérias para as vias respiratórias, então esse é um hábito que pode ser adotado. 

 

Já os alérgicos, além de manter distância das substâncias que servem de gatilho às complicações respiratórias, aconselha-se a capricharem na hidratação nos meses mais secos. E isso pode ser feito com inalação e soro fisiológico.

 

Qualquer pessoa suscetível deve ficar longe de inseticidas, spray de cabelo e outros itens do tipo, pois isso vai livrar as vias aéreas de outros fatores irritantes. Quem trabalha em ambiente infestado de partículas nocivas, poeira, fumaça e gases não pode abrir mão da máscara de proteção.

 

Tomar a vacina contra gripe fortalece as defesas e, não por acaso, a medida é oferecida todo ano prioritariamente a quem já tem uma doença crônica nos pulmões.

Como funciona o tratamento?

 

A bronquite crônica exige um tratamento de longo prazo. Para começar, o paciente precisa permanecer longe dos fatores irritantes, incluindo a fumaça do cigarro dos outros, porque o fumante passivo também está propenso a encarar a doença.

 

Medicamentos à base de corticoides, alguns sprays nasais como o Avamys, por exemplo,  em doses controladas pelo médico, são receitados para conter a inflamação e dar alívio aos sintomas. E sessões de exercícios respiratórios orientados por um fisioterapeuta são de grande valia para promover a melhora no desempenho do pulmão.

 

Nos estágios mais avançados da bronquite crônica, particularmente na DPOC, pode ser necessário recorrer à oxigenoterapia, o uso de oxigênio em casa.

 

Enfisema Pulmonar

Assim como a bronquite crônica, esta é uma doença daquelas de progressão lenta e longa duração, que muitas vezes levamos por toda a vida. Podem ser silenciosas ou sintomáticas, comprometendo a qualidade de vida. Nos dois casos, representam risco para o paciente. 

 

No enfisema ocorre destruição gradativa dos tecidos pulmonares, passando estes a ficarem hiperinsuflados. Normalmente sua etiologia reside na exposição prolongada ao tabaco ou produtos químicos tóxicos. 

 

O enfisema pulmonar é uma doença respiratória grave. A doença leva à diminuição da elasticidade dos pulmões e à destruição dos alvéolos pulmonares, causando sintomas como respiração rápida, tosse ou dificuldade para respirar.

 

O enfisema pulmonar não tem cura, mas os seus sintomas podem ser aliviados, e até evitados, com o uso de alguns medicamentos e alteração de alguns hábitos de vida, que devem ser indicados pelo pneumologista. 

Sintomas de enfisema pulmonar

Os sinais e sintomas mais comuns do enfisema pulmonar incluem:

 

  • Dificuldade para respirar;
  • Respiração ofegante;
  • Tosse;
  • Sensação de falta de ar, com o agravamento da doença.

 

Geralmente, o diagnóstico da doença será baseado nos sintomas apresentados e no histórico de vida do paciente. Um exame será pedido para avaliar a inflamação do pulmão e a ausculta pulmonar será realizada para verificar os sons produzidos pelo pulmão no momento da respiração. 

 

Além disso, deverá ser feito um teste para avaliar as capacidades pulmonares, chamado de espirometria, que mede o volume de ar inspirado para verificar se são satisfatórios ou não além de raio-x e do exame de sangue gasometria arterial. 

Como acontece o enfisema?

O enfisema é caracterizado pela destruição de um grande número de alvéolos que são pequenas estruturas dentro do pulmão, os responsáveis pelas trocas gasosas e entrada de oxigênio na corrente sanguínea. Além disso, existe um comprometimento na capacidade do pulmão se expandir. 

 

Por isso, o oxigênio não consegue entrar de forma adequada no corpo e o sintoma de falta de ar aparece, porque os pulmões se enchem de ar, mas não esvaziam completamente, para permitir a entrada de um novo ar. 

Qual a principal causa?

Cerca de 80% dos casos de enfisema acontecem em pessoas fumantes, porque a fumaça do cigarro afeta os alvéolos pulmonares, diminuindo a entrada de ar. Porém, o enfisema também pode ser causado por uma deficiência da enzima alfa-1 antitripsina ou por outras doenças como bronquite crônica, asma ou fibrose cística, por exemplo.

Como é feito o tratamento?

O tratamento para enfisema pulmonar deve ser sempre orientado por um pneumologista, uma vez que é necessário adaptá-lo aos sintomas apresentados e ao grau de desenvolvimento da doença. 

 

No entanto, em todos os casos é importante evitar o uso de cigarro e não permanecer em locais com muita poluição ou fumaça. Além disso, podem ser ainda receitados remédios para dilatar as estruturas do pulmão e ajudar a entrada de ar, como Salbutamol ou Salmeterol. Mas, no caso de sintomas mais intensos, também pode ser necessário usar corticoides, como Beclometasona ou Budesonida, para aliviar a inflamação das vias respiratórias e reduzir a dificuldade para respirar.

 

O médico pode ainda recomendar sessões de fisioterapia respiratória, que utiliza exercícios que ajudam a expandir o pulmão e aumentam os níveis de oxigênio no organismo. 

Como prevenir o enfisema pulmonar 

Apesar da melhor forma de prevenção do enfisema continuar sendo não fumar, não permanecer em locais onde há fumaça de cigarro também é importante. Outras formas incluem tratar o quanto antes qualquer infecção respiratória, como gripe, resfriado, bronquite e pneumonia. Outras dicas são: 

 

  • Evitar poluentes do ar, ambientadores dentro de casa, cloro e outros produtos com cheiro forte;
  • Evitar emoções fortes como raiva, agressividade, ansiedade e estresse;
  • Evitar permanecer nos extremos de temperatura, tanto num local muito quente, como nos muito frios;
  • Evitar permanecer próximo a fogueiras ou churrasqueiras por causa da fumaça;
  • Evitar permanecer em locais com nevoeiro, porque a qualidade do ar é inferior;
  • Tomar a vacina da gripe todos os anos.

 

Além disso, deve-se ter uma alimentação saudável e equilibrada, preferindo legumes, frutas, cereais integrais e hortaliças, diminuindo cada vez mais o consumo de alimentos industrializados, processados e ricos em sal. Tomar chá de gengibre regularmente é uma boa estratégia de prevenção porque ele é antioxidante e anti-inflamatório, sendo útil para manter as células saudáveis. 

Asma

A asma, também conhecida como asma brônquica ou bronquite asmática, é uma afecção pulmonar caracterizada pela inflamação das vias aéreas, que leva à diminuição ou até mesmo obstrução do fluxo de ar. Sua fisiopatologia está ligada a fatores genéticos e ambientais, manifestando-se por meio de crises de falta de ar.

Podemos dizer que asma é o estreitamento dos brônquios (canais que levam ar aos pulmões) que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou broncoespasmos. As crises comprometem a respiração, tornando-a difícil.

 

Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco.

 

A asma pode acometer pessoas de qualquer idade. A maioria dos casos, contudo, é diagnosticada na infância e é comum manifestar-se em pessoas de uma mesma família.

 

Sintomas de asma

 

Os sintomas mais frequentes são:

  • Falta de ar;
  • Tosse seca;
  • Chiado;
  • Opressão no peito.

 

Gripes e resfriados costumam agravá-los.

 

O que fazer para prevenir?

 

  • Não fume. Numa família de asmáticos ninguém deve fumar. Evite o máximo possível contato com fumaça e com fumantes;
  • Todos os membros de uma família de asmáticos precisam ser orientados a respeito das características da doença e das crises. A informação correta ajuda a reduzir os mitos que cercam a doença e os doentes;
  • Identifique os sintomas iniciais das crises e tome as medidas necessárias para que não se tornem graves;
  • Procure por testes de pele para identificar possíveis alergias a alguma substância específica;
  • Evite os resfriados e gripes;
  • Fumaças, gases, cheiros de tinta, de produtos de limpeza ou de higiene pessoal e perfumes podem ser prejudiciais aos asmáticos. Fuja deles;
  • Evite mudanças abruptas de temperatura;
  • Exercite-se moderadamente todos os dias. Não cometa excessos. A asma não deve limitar a vida ou a atividade física de ninguém. Caminhar, nadar e pedalar são atividades muito saudáveis; 
  • Tome muito líquido. Recomenda-se ingerir de cinco a oito copos por dia. Isso ajuda a diluir a secreção brônquica e facilita a expectoração;
  • Pratique exercícios respiratórios. Ioga pode ser uma boa sugestão; 
  • Não tome medicamentos indutores do sono, que usualmente tornam a respiração mais lenta;
  • Se café, chá ou outro produto qualquer mantêm você desperto, não os tome no fim da tarde ou à noite;
  • Se tosse ou outros sintomas não o deixam dormir, eleve a cabeceira da cama com calços ou utilize travesseiros extras;
  • Use broncodilatadores ou outros medicamentos prescritos por seu médico. Evite a chamada medicação caseira. Inaladores orais podem ser muito eficientes;
  • Combata a azia, que predispõe as pessoas a crises de asma;
  • Evite o pânico nos momentos de crise;
  • Observe corretamente as orientações do seu médico. Mantenha-o informado sobre todo tratamento caseiro que eventualmente você adote;
  • A asma não controlada pode causar sérias complicações. Consulte o médico na ocorrência de qualquer febre durante as crises, tosse persistente, respiração difícil, falta de ar e dor no peito.

 

Fatores de risco e desencadeadores (gatilhos) de crises de asma

 

Os fatores de risco são vários. Entre adultos destacam-se o fumo e a exposição a produtos irritantes. Pais fumantes provocam aumento considerável da susceptibilidade nas crianças.

 

Pólen, mofo, ácaros, fumaça de cigarro, poluentes do ar, gases químicos, inseticidas, poeiras e até determinados alimentos, como o leite e os ovos, podem desencadear as crises.

 

Além disso, resfriados e gripes, o estresse emocional e a prática de exercícios vigorosos podem agravar os sintomas. Instalada a crise, pacientes adultos (e, se crianças, seus pais) podem entrar em pânico, o que agrava o problema.

 

Nos Estados Unidos, essa doença leva ao óbito aproximadamente 5% dos adultos. Tanto os internamentos quanto os óbitos relacionados à asma tem aumentado. No Brasil, dentro do SUS, a asma representa a terceira causa de internamentos, sendo que no ano de 2007 foram registradas 273.205 internações por essa doença no Brasil (2,41% das internações totais).

Câncer de Pulmão

O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns, sendo que sua incidência no mundo todo vem aumentando 2% a cada ano. A mortalidade por esse tipo de neoplasia é muito elevada e o prognóstico está relacionado à fase em que é diagnosticado.

 

O principal fator de risco para o aparecimento desta neoplasia é o tabagismo. Atualmente, este último corresponde a 90% dos casos desse tumor. É mais comumente observado em homens do que em mulheres; no entanto, o número de casos em mulheres está aumentando, enquanto que o número de casos em homens está diminuindo.

 

Dados sobre o câncer de pulmão

 

O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais recorrentes e possui sintomas como tosse, dispneia (falta de ar), dor torácica, perda de peso, cansaço e presença de sangue no escarro. É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade. Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão.

 

A última estimativa mundial apontou incidência de 1,8 milhão de casos novos, sendo 1,24 milhão em homens e 583 mil em mulheres. A taxa de incidência vem diminuindo desde meados da década de 1980 entre homens e desde meados dos anos 2000 entre as mulheres. Essa diferença deve-se aos padrões de adesão e cessação do tabagismo constatados nos diferentes sexos.

 

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que para cada ano do biênio 2018/2019, sejam diagnosticados 31.270 novos casos de câncer de pulmão, traqueia e brônquio, sendo 18.740 em homens e 12.530 em mulheres. A estimativa é de 18,16 novos casos a cada 100 mil homens, sendo o segundo tumor mais frequente. Nas mulheres, 11,81 para cada 100 mil, ocupando a quarta posição.

 

Câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns. A doença pode ser de dois tipos diferentes: o de pequenas células e o de não pequenas células (o tipo mais frequente).

 

O tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de pulmão e é responsável por 90% dos casos. O câncer pulmonar primário é raro em não fumantes. Entretanto, entre os outros fatores que devem ser considerados, estão a exposição a certos agentes químicos (asbesto, arsênico), a metais pesados (níquel, cromo), os fatores genéticos, a presença de doença obstrutiva crônica, como enfisema pulmonar e bronquite, e história familiar de câncer de pulmão.

 

Sintomas

Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, mas algumas pessoas com câncer de pulmão em estágio inicial apresentam sintomas. Os mais comuns são:

 

  • Tosse persistente
  • Escarro com sangue
  • Dor no peito
  • Rouquidão
  • Piora da falta de ar
  • Perda de peso e de apetite
  • Pneumonia recorrente ou bronquite
  • Sentir-se cansado ou fraco
  • Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns

 

Se você procurar um médico quando perceber algum desses sintomas pela primeira vez e estiver com câncer de pulmão, a doença pode ser diagnosticada em estágio inicial, quando é mais provável que o tratamento seja efetivo.

 

Já os sintomas que geralmente surgem quando o câncer está em estágio avançado e incluem:

  • Tosse ou mudança no padrão da tosse do fumante;
  • Dispneia (falta de ar);
  • Dor torácica;
  • Perda de peso;
  • Cansaço;
  • Presença de sangue no escarro.

  

Como acontece o diagnóstico

Inicialmente,  o médico fará o levantamento da história do paciente e os resultados do exame de raios-X de tórax. Se for constatada a presença de lesão no pulmão, para confirmar o diagnóstico, devem ser solicitados exames complementares, como ressonância magnética, tomografia computadorizada, broncoscopia e biópsia da lesão.

 

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento. Ela pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

 

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pulmão na população geral traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Estudos recentes mostraram a possibilidade de que a realização de uma tomografia de baixa dose de radiação em grandes fumantes (um maço por dia por 30 anos), com mais de 55 anos de idade, possa reduzir a mortalidade por esse câncer. Entretanto, há riscos ligados à investigação que se segue nos casos positivos. Por isso, a decisão de fazer ou não esse exame deve ser discutida entre o paciente e o médico.

 

Já o diagnóstico precoce do câncer de pulmão é possível em apenas parte dos casos, pois a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença. Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.

 

O Oncoguia ainda destaca um problema sério: Grande parte dos profissionais de saúde não estão preparados para diagnosticar o câncer de pulmão. “O problema é que nós não temos um profissional treinado na ponta do sistema. Menos de 20% das nossas faculdades de Medicina possuem a cancerologia na grade de ensino. 

 

O paciente vai no Pronto Socorro, faz uma radiografia de tórax e mostra que ele tem um nódulo do pulmão. Depois ele faz uma tomografia e vai peregrinando até chegar numa instituição que esteja preparada para receber esse paciente. Em um mês ou dois meses, foi tirada 50% da sobrevida do paciente porque o tumor vai crescendo.

Como funciona o tratamento?

 

O tratamento inclui cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. Geralmente, demanda a combinação de cirurgia com quimioterapia ou radioterapia. Em alguns casos, pode ser utilizada a fototerapia dinâmica a laser, que consiste em injetar medicações que posteriormente serão ativadas com laser.

 

Câncer de células não-pequenas

 

A cirurgia, quando possível, é o tratamento de escolha por permitir melhores resultados, porém em cerca de 90 % dos casos não é possível cirurgia na ocasião do diagnóstico ou pela grande extensão da doença. Há também a possibilidade que o tumor esteja próximo a estrutura nobres (como o coração) ou porque o paciente não suportaria uma perda de parte do pulmão.

 

Câncer de Pequenas Células

O tratamento quimioterápico é o tratamento de escolha para esse tipo de tumor podendo ser seguida da radioterapia ou não. Normalmente não se indica tratamento cirúrgico para o carcinoma e pequenas células.  

 

Qualquer tratamento do câncer de pulmão requer a participação de um grupo multidisciplinar, formado por oncologista, cirurgião torácico, pneumologista, radioterapeuta, radiologista intervencionista, médico nuclear, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social.

 

Para o adequado planejamento do tratamento, é necessário fazer o diagnóstico histológico e o estadiamento para definir se a doença está localizada no pulmão ou se existem focos em outros órgãos. 

 

Para os pacientes com doença localizada, e, particularmente, sem linfonodo (gânglio) aumentado (íngua) no mediastino (região entre os dois pulmões), o tratamento é cirúrgico, seguido ou não de quimioterapia e/ou radioterapia.

 

Para aqueles com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo. 

 

Em pacientes que apresentam metástases à distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em casos selecionados, com medicação baseada em terapia-alvo. Portanto, o tratamento do câncer de pulmão depende do tipo histológico e do estágio da doença, podendo ser tratado com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, e/ou modalidades combinadas.

 

Recomendações para prevenção

Realmente, o primeiro passo para evitar o câncer de pulmão ainda é parar de fumar. Além disso, é importante que fumantes ativos ou passivos façam regularmente exames médicos para detectar qualquer anomalia. 

 

“O foco no diagnóstico precoce é orientar que a pessoa pare de fumar e orientar os jovens para que não comecem a fumar, porque quando o câncer de pulmão apresenta os primeiros sintomas ele já invadiu alguma estrutura mais nobre do tórax. O câncer de pulmão mata mais do que a AIDS, câncer de colo, câncer de próstata e câncer de mama juntos”, alerta um médico oncologista.

Por isso, tome as seguintes medidas:

 

  • Abandone o cigarro; o tabagismo é responsável pela imensa maioria dos casos de câncer de pulmão;
  • Se você fuma ou fumou por mais de 10 anos, deve fazer raios-X de pulmão ou uma tomografia a cada um ou 2 anos;
  • Evite a exposição a agentes químicos, ou metais pesados, como asbesto, arsênico, entre outros.

 

E você já passou por alguma experiência com problemas respiratórios? Comente conosco sua experiência abaixo, sua opinião é importante para nós! 

O post Falando sobre Problemas Respiratórios apareceu primeiro em CliqueFarma.

Para que serve Alopurinol?

$
0
0

Alopurinol é um medicamento que tem como ação a redução da produção de ácido úrico pelo organismo, sendo útil, portanto, na prevenção das crises de artrite gotosa e de alguns tipos de cálculos renais. A redução nos níveis sanguíneos de ácido úrico começam a ser perceptíveis já no segundo dia de tratamento e o efeito máximo do medicamento é atingido com cerca de 1 a 2 semanas.

Para que ele é indicado?

O ácido úrico presente no nosso organismo é produzido a partir da purina, que é um conjunto de compostos orgânicos presentes em diversos tipos de alimentos, principalmente naqueles de origem animal. Cerca de 40% das nossas purinas são obtidas pela dieta e os 60% restantes são produzidos pelo nosso próprio organismo.

 

A transformação da purina em ácido úrico é catalisada por uma enzima chamada xantina oxidase. A inibição dessa enzima, que é o mecanismo de ação do alopurinol, reduz a transformação das purinas em ácido úrico, provocando, assim, uma redução da concentração deste último no sangue. Portanto, o alopurinol é um medicamento que é utilizado sempre que desejamos reduzir os níveis de ácido úrico no sangue, como são os casos dos pacientes que têm gota ou cálculos renais que surgem por excesso de ácido úrico na urina.

 

É importante destacar que o alopurinol é um fármaco indicado para a prevenção e não para tratamento da gota. Os pacientes com crise aguda de gota devem ser medicados com anti-inflamatórios até a resolução do quadro. Se o paciente não toma alopurinol, este só deve ser iniciado após o fim da crise de artrite gotosa, como forma de prevenção de crises futuras.

Nomes comerciais e laboratórios que disponibilizam Alopurinol atualmente

Zyloric, do laboratório Aspen Pharma, Xantur, da Biolab Sanus, Labopurinol da Evolab, Lopurax, da Sanval e o próprio Alopurinol, distribuído por diversos laboratórios.

 

Alopurinol também está devidamente registrado na ANVISA, na classe de medicamentos antigotosos. 

 

Uso Oral

 

Uso Adulto e Pediátrico Acima de 10 anos

 

Comprimidos de 100 mg ou 300 mg: embalagens com 30 comprimidos.

 

Princípio ativo: alopurinol.

 

Composição de Alopurinol

Cada comprimido contém: 

alopurinol ………………… 100 mg ………………… 300 mg 

excipientes q.s.p. ……….. 1 comprimido …………. 1 comprimido 

(lactose monoidratada, amido, croscarmelose sódica, estearato de magnésio)

Qual a ação esperada de Alopurinol?

O alopurinol pertence a um grupo de medicamentos chamados inibidores enzimáticos, que agem controlando a velocidade com  que modificações químicas especiais ocorrem no corpo.

 

Este medicamento atua reduzindo a produção de ácido úrico, que é sintetizado por nosso organismo. O tempo médio estimado para início da ação farmacológica do medicamento é de uma a duas semanas (efeito máximo).

 

Existem contraindicações e riscos de Alopurinol

Este produto é contraindicado caso você tenha apresentado reações de hipersensibilidade ao alopurinol ou a qualquer um dos componentes da formulação.

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.

 

Quais as precauções e advertências que devo ter antes de tomar este medicamento?

 

Alopurinol deve ser descontinuado IMEDIATAMENTE caso ocorram erupções na pele ou outra evidência de hipersensibilidade (alergia) à droga. 

 

Se você sofre de problemas no fígado ou nos rins ou se está em tratamento para hipertensão (pressão alta) ou insuficiência cardíaca, informe ao seu médico antes de fazer uso deste medicamento. 

 

O tratamento com alopurinol não deve ser iniciado até que um ataque agudo de gota tenha terminado completamente, pois, caso contrário, pode haver desencadeamento de novos ataques. 

Caso ocorra um ataque agudo de gota em pacientes que estejam tomando alopurinol, o tratamento deve ser mantido com a mesma dose e o ataque agudo deve ser tratado com um agente antiinflamatório adequado. 

 

Deve ser feita uma hidratação adequada (ingestão de líquidos) para que ocorra uma diluição ótima da urina e com isso sejam evitados alguns problemas (como o aumento da concentração de algumas substâncias na urina, por exemplo, a xantina).

 

Alteração na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

Este medicamento pode causar sonolência e tontura e dar sensação de desequilíbrio quando o paciente ficar em pé ou andando. Dessa forma, o paciente que faz tratamento com alopurinol deve ter cuidado ao dirigir veículos, operar máquinas perigosas ou participar de qualquer outra atividade perigosa,até que esteja certo de que este medicamento não afeta seu desempenho.  

 

Interações com etanol/alimentos

O uso concomitante de álcool pode diminuir a efetividade do alopurinol. Com o uso de suplemento de ferro pode haver aumento da captação de ferro pelo fígado. Altas doses de vitamina C (ácido ascórbico) podem acidificar a urina e aumentar o risco de formação de cálculos renais.

 

Interações medicamento-exame laboratorial e não laboratorial

Desconhece-se que o alopurinol altere a exatidão de exames laboratoriais ou não laboratoriais.

Interações medicamentosas de Alopurinol

Se você faz uso de alguma das medicações relacionadas abaixo, consulte o seu médico antes de fazer uso de alopurinol (se você não tem certeza a respeito de quais medicamentos tem usado, consulte o seu médico).

 

Evitar o uso concomitante de alopurinol com didanosina.

 

O alopurinol pode aumentar os níveis e efeitos das seguintes substâncias: amoxicilina, ampicilina, azatioprina, carbamazepina, clorpropamida, ciclofosfamida, didanosina, mercaptopurina, pivampicilina, derivados da teofilina, antagonistas da vitamina K (anticoagulantes orais cumarínicos). Os níveis e efeitos do alopurinol podem ser aumentados pelos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), diuréticos de alça, e diuréticos tiazídicos. 

 

Os níveis e efeitos do alopurinol podem ser diminuídos por medicamentos antiácidos.

Uso de Alopurinol na gravidez e amamentação

Uso na gravidez – categoria de risco C. 

Não há evidência suficiente da segurança de alopurinol na gravidez humana. O uso na gravidez deve ser considerado apenas quando não houver alternativa mais segura e quando a doença em si representar riscos para a mãe ou para o feto. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Uso na lactação 

Relatos indicam que o alopurinol é excretado no leite materno, porém não são conhecidos os efeitos dessa excreção para o bebê.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres em período de amamentação.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico, pode ser perigoso para sua saúde.

 

Este medicamento contém LACTOSE.

Dicas para armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Alopurinol

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Características do produto:

Este medicamento se apresenta na forma de:

– alopurinol 100 mg: comprimido circular, biconvexo, monossectado, na cor branca.

– alopurinol 300 mg: comprimido circular, biconvexo, sem vinco, na cor branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Qual a posologia, dosagem e instruções de como eu devo usar Alopurinol?

Posologia 

Adultos e crianças maiores de 10 anos 

Recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose baixa (100 mg/dia) a fim de reduzir os riscos de reações adversas. A dose deve ser aumentada somente se a resposta referente à redução de urato for insatisfatória. Deve-se ter precaução extra se a função renal estiver comprometida.

 

O seguinte esquema de dosagem pode ser recomendado:

– de 100 a 200 mg diários em condições leves;

– de 300 a 600 mg diários em condições moderadamente graves;

– de 700 a 900 mg diários em condições graves.

 

Se a dosagem requerida for baseada em mg/kg de peso corporal, deve ser usada a dosagem de 2 a 10 mg/kg de peso corporal por dia. 

 

Crianças com menos de 10 anos 

De 10 a 20 mg/kg de peso corporal por dia, até o máximo de 400 mg. O uso em crianças é raramente indicado, exceto em condições malignas (especialmente leucemia) e em certas disfunções enzimáticas, como a síndrome de Lesch-Nyhan. 

 

Pacientes com insuficiência hepática 

Seu médico irá prescrever a menor dose capaz de controlar melhor os seus sintomas. Devem ser utilizadas doses reduzidas em pacientes com insuficiência hepática.

O médico solicitará testes de função hepática nos primeiros estágios do seu tratamento.

 

Pacientes com insuficiência renal 

Seu médico irá prescrever a menor dose necessária para controlar seus sintomas. Se você tem problemas graves nos rins, seu médico poderá lhe prescrever menos do que 100 mg por dia ou receitar doses únicas de 100 mg em intervalos maiores que um dia.

 

Se você faz diálise duas ou três vezes por semana, seu médico poderá lhe prescrever uma dose de 300 a 400 mg, que deve ser tomada logo após a diálise. 

 

Pacientes idosos 

Na ausência de dados específicos, deve-se usar a menor dose que produza redução satisfatória de urato. Deve-se dispensar especial atenção aos casos de disfunção renal.

 

Modo de uso

Pode ser tomado uma vez ao dia, por via oral. Se a dose diária exceder 300 mg e houver manifestação de intolerância gastrintestinal, pode ser apropriado um esquema de doses divididas. 

 

Os comprimidos de alopurinol devem ser tomados após as refeições, com bastante líquido. A ingestão de bastante líquido é recomendada para permitir a eliminação de uma urina neutra ou ligeiramente alcalina e uma micção de aproximadamente 2 litros por dia (em adultos). 

 

Duração de tratamento 

A dosagem de alopurinol é baseada nas condições clínicas e resposta do paciente ao tratamento. Use este medicamento regularmente para se beneficiar dos seus efeitos terapêuticos. 

Para tratamento da gota poderá ser necessário tomá-lo por várias semanas até que o efeito desejado seja obtido.

 

Você poderá ter ainda outras crises de gota durante vários meses após ter iniciado o tratamento com este medicamento até que o seu corpo remova o ácido úrico em excesso. O alopurinol não é analgésico. Para alívio da dor produzida pela gota, continue tomando também os seus medicamentos analgésicos e antiinflamatórios prescritos nas crises de gota, como orientado por seu médico.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Ingerir a dose esquecida o mais breve possível. Se estiver quase no horário da próxima dose, ignore a dose esquecida e retorne aos seus horários regulares (conforme a posologia indicada pelo seu médico).

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.

Alopurinol possui efeitos colaterais?

Algumas pessoas podem apresentar reações adversas ao fazer uso de alopurinol. Se você sentir algum dos sintomas abaixo enquanto usar este medicamento, pare de tomá-lo e informe seu médico o mais rápido possível.

 

A divisão das reações adversas em categorias, por frequência, foi feita por estimativa, uma vez que não estão disponíveis dados adequados para calcular a incidência da maior parte delas. 

 

As raras e muito raras foram identificadas por meio da farmacovigilância pós-comercialização.

 

 A seguinte classificação de frequência tem sido utilizada: muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) e muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

 

São raras as reações adversas a alopurinol na população global tratada com este medicamento, além de terem, na maioria dos casos, pouca importância. A incidência é mais alta na presença de disfunção renal e/ou hepática.

 

Reações comuns – erupção cutânea (o risco aumenta pela utilização de ampicilina ou amoxicilina), náuseas, vômitos, insuficiência ou disfunção renal. As reações de pele são as mais comuns e podem ocorrer a qualquer tempo durante o tratamento.

Podem ser pruriginosas, maculopapulares, às vezes escamosas, às vezes purpúreas e raramente esfoliativas.

 

O alopurinol deve ser descontinuado IMEDIATAMENTE caso ocorram essas reações. Após a recuperação da reação leve, o alopurinol pode ser novamente administrado, em doses mais baixas (por exemplo, de 50 mg/dia), aumentadas gradualmente. 

 

Caso a erupção cutânea ocorra novamente, este medicamento deve ser PERMANENTEMENTE suspenso, pois podem acontecer reações de hipersensibilidade mais graves. Relatos posteriores sugerem que as náuseas e vômitos parecem não ser tão graves e ser passíveis de prevenção quando se administra o alopurinol após as refeições.

 

Reações incomuns – reações de hipersensibilidade, vômito e náusea. Aumento assintomático nos testes de função hepática.

 

Reações raras – hepatite (incluindo necrose hepática e hepatite granulomatosa). Foi relatada disfunção hepática sem evidências de hipersensibilidade generalizada.

 

Reações muito raras – furunculose, agranulocitose, anemia aplástica, trombocitopenia. 

 

Foram recebidos relatos muito raros de trombocitopenia, agranulocitose e anemia aplásica, especialmente em indivíduos com função renal e/ou hepática comprometida, o que reforça a necessidade de cuidados especiais nestes grupos de pacientes. Linfadenopatia angioimunoblástica.

Reações graves de hipersensibilidade podem se relacionar ao uso da droga, como: reações de pele esfoliativas, febre, linfadenopatia, artralgia e/ou eosinofilia, incluindo também Síndrome de Stevens-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica, ocorrem raramente. 

 

A vasculite e a resposta tissular podem estar associadas ao uso da droga e podem se manifestar de diversas maneiras, tais como: hepatite, disfunção renal e, muito raramente, convulsão. Muito raramente foram relatados choques anafiláticos agudos. Essas reações podem ocorrer a qualquer tempo durante o tratamento, caso em que o alopurinol deve ser suspenso IMEDIATA E PERMANENTEMENTE. 

 

Os corticosteroides podem ser benéficos para superar manifestações de hipersensibilidade cutânea. Nos casos em que ocorreram reações de hipersensibilidade generalizada, os pacientes apresentavam disfunções renais e/ou hepáticas, especialmente nos casos em que o desfecho foi fatal.

 

Linfadenopatia angioimunoblástica foi descrita muito raramente após biópsia de linfadenopatia generalizada. Parece ser reversível com a suspensão do medicamento. 

 

Diabetes mellitus, hiperlipidemia, hipertensão, hematêmese recorrente, esteatorreia, estomatite e alterações dos hábitos intestinais. Depressão, coma, paralisia, ataxia, neuropatia, parestesia, sonolência, dor de cabeça, alteração do paladar, catarata, distúrbios visuais, alterações maculares, vertigem, angina e bradicardia.

 

Angioedema, erupções crônicas, alopecia, descoloração dos cabelos.

Tem sido reportada a ocorrência de angioedema, com ou sem sinais e sintomas de hipersensibilidade generalizada ao alopurinol.

 

Hematúria, uremia, infertilidade masculina, disfunção erétil, ginecomastia, edema, mal-estar generalizado, astenia, febre.

 

Informe seu médico ou cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. 

 

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem de Alopurinol?

Relataram-se sinais e sintomas como enjoo, vômito, diarreia e tontura em um paciente que ingeriu 20 g de alopurinol.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

 

Onde comprar?

Você pode adquirir alopurinol de maneira fácil e rápida sem nem precisar sair de casa? Quer saber como? Através do Cliquefarma, um buscador de medicamentos que compara os preços, mostrando a melhor oportunidade e condições de entrega do seu medicamento. Faça uma busca agora mesmo!

 

Tem alguma experiência ao fazer uso deste medicamento e gostaria de compartilhar conosco? Comente abaixo, sua opinião é importante para nós!

O post Para que serve Alopurinol? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Dezembro Vermelho – Você sabe o que significa?

$
0
0

O que é Dezembro Vermelho? Todo ano, a campanha do Dezembro Vermelho conscientiza sobre tratamento e prevenção ao HIV/Aids.

 

Essa campanha tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a prevenção e o tratamento precoce contra o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), por isso, assim como tantas outras campanhas pelo ano e seus devidos meses e cores, começou a mobilização nacional denominada Dezembro Vermelho. 

O período foi escolhido pelo Ministério da Saúde em razão do Dia Mundial contra a Aids, celebrado no mundo inteiro em 1º de dezembro.

 

“Neste ano, o alerta é para a importância da adesão ao tratamento, pois quanto mais precoce e adequado ele for, a carga viral, que é a quantidade de HIV no organismo, será indetectável, impedindo a pessoa de adoecer, desenvolver Aids e até mesmo de transmitir o vírus para outra pessoa, tornando-se, também, importante aliado na prevenção de novos casos”, afirmou o gerente de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde, Sérgio Dávila.

 

Quais as estratégias da campanha? 

Segundo ele, apesar dos avanços, nos últimos 30 anos de enfrentamento à doença, muito ainda precisa ser feito para reduzir a transmissão do vírus (HIV) causador da Aids. Por isso, a prevenção deve ser vista como a combinação de diversas estratégias.

 

Para além do uso da camisinha, é fundamental fazer o teste precocemente; realizar o tratamento adequado do HIV e de qualquer outra IST. E caso tenha tido uma situação de risco para o HIV, buscar a PEP (Profilaxia Pós-Exposição);e a também disponível, Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), que é o uso de medicamento específico para evitar o HIV, com gerenciamento de risco para controle de outras ISTs.

Surgimento da Campanha Dezembro Vermelho

Em 1987, a ONU criou esta campanha e, em 1991, a fitinha vermelha surgiu com artistas de Nova York, para lembrar a luta contra a AIDS e transmitir compreensão, solidariedade e apoio aos portadores do vírus HIV. 

 

No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde. A partir do momento que temos consciência sobre a doença, ou seja, formas de contágio, cuidados a serem tomados e formas de tratamento, passamos a nos cuidar mais. 

 

Em casos de dúvidas, devemos procurar ajuda, o mais rápido possível, uma vez que hoje o portador do HIV pode ter uma boa qualidade de vida, salienta a responsável pela participação do IPA na campanha, Manuela Pedrosa da Silva.

Mas afinal, o que são ISTs?

O Ministério da Saúde afirma que as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.

Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. 

De maneira menos comum, as ISTs também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

O tratamento das pessoas com ISTs melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

É importante salientar que a terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte. 

Quais as ISTs mais conhecidas?

As IST mais conhecidas são:

 

  • HIV/AIDS
  • Vírus do Papiloma Humano-HPV
  • Clamídia
  • Gonorreia ou blenorragia
  • Hepatite B
  • Sífilis
  • Herpes genital
  • Tricomoníase

AIDS/HIV – O que é, causas, sintomas e tratamentos

A AIDS é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. 

 

O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

 

É muito importante sabermos que os pacientes soropositivos, que tenham ou não AIDS, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

 

O que é HIV?

O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente Transmissível. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns, como por exemplo:

  • período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;
  • infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
  • supressão do sistema imune.

 

Mas é errôneo dizer que quem tem HIV, tem AIDS, afinal, diversos pacientes convivem com o vírus durante anos sem sequer desenvolver a doença.

 

Causas para o HIV

Os cientistas acreditam que um vírus similar ao HIV ocorreu pela primeira vez em algumas populações de chimpanzés e macacos na África, onde eram caçados para servirem de alimento.

 

O contato com o sangue do macaco infectado durante o abate ou no processo de cozinhá-lo pode ter permitido ao vírus entrar em contato com os seres humanos, sofrer algum tipo de mutação e se tornar o HIV.

 

Formas de Transmissão 

O HIV é transmitido principalmente por relações sexuais (vaginais, anais ou orais) desprotegidas, isto é, sem o uso do preservativo; e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas com sangue, o que é frequente entre usuários de drogas ilícitas – que também podem contrair mais doenças, como hepatites.

 

Outras vias de transmissão são por transfusão de sangue, porém é muito raro, uma vez que a testagem do banco de sangue é eficiente, e a vertical, que é a transmissão do vírus da mãe para o filho na gestação, amamentação e principalmente no momento do parto, o que pode ser prevenido com o tratamento adequado da gestante e do recém-nascido.

 

A infecção pelo HIV evolui para Aids quando a pessoa não é tratada e sua imunidade vai diminuindo ao longo do tempo, pois, mesmo sem sintomas, o HIV continua se multiplicando e atacando as células de defesa, principalmente os linfócitos TCD4+.

 

Por definição, a pessoas que tem aids apresentam contagem de linfócitos TCD4+ menor que 200 células/mm3 ou têm doença definidora de aids, como neurotoxoplasmose, pneumocistose, tuberculose extrapulmonar etc. O tratamento antirretroviral visa impedir a progressão da doença para aids.

Quanto tempo demora para os sintomas da Aids se manifestarem?

Uma pessoa pode estar infectada pelo HIV, sendo soropositiva, e não necessariamente apresentar comprometimento do sistema imune com depleção dos linfócitos T, podendo viver por anos sem manifestar sintomas ou desenvolver a AIDS.

 

Existe também o período chamado de janela imunológica, que é o período entre o contágio e o início de produção dos anticorpos pelo organismo.

 

Nesse período, não há detecção de positividade nos testes, pois ainda não há anticorpos, e pode variar de 30-60 dias. Embora nesse período a pessoa não seja identificada como portadora do HIV, ela já é transmissora.

 

Quais os fatores de risco envolvidos?

Para se contrair Aids é necessário que a pessoa seja infectada pelo vírus HIV.

Vale ressaltar que toda e qualquer pessoa está sujeita a contrair o vírus HIV, uma vez que a doença não escolhe cor de pele, idade, gênero ou orientações sexuais, contudo, há alguns comportamentos de risco para a infecção por HIV:

 

  • Relação sexual (vaginal, anal ou oral) com pessoa infectada sem o uso de preservativos;
  • Compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis;
  • Reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

 

Mulheres HIV-positivas que queiram engravidar também precisam tomar as providências, sob orientação médica, para não transmitir o vírus para os seus filhos durante a gestação ou parto.

 

Mulheres infectadas pelo HIV não devem amamentar, pois o vírus pode ser transmitido pelo leite materno.

Sintomas de AIDS

Os primeiros sintomas de HIV observáveis para Aids são:

  • Fraqueza
  • Febre
  • Emagrecimento
  • Diarreia prolongada sem causa aparente

 

Nas crianças que nascem infectadas, os efeitos mais comuns são:

  • Problemas nos pulmões
  • Diarreia
  • Dificuldades no desenvolvimento

Fase sintomática inicial da Aids:

  • Candidíase oral
  • Sensação constante de cansaço
  • Aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço
  • Diarreia
  • Febre
  • Fraqueza orgânica
  • Transpirações noturnas
  • Perda de peso superior a 10%

Infecção aguda da Aids:

  • Febre
  • Afecções dos gânglios linfáticos
  • Faringite
  • Dores musculares e nas articulações
  • Ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias
  • Feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais
  • Falta de apetite
  • Estado de prostração
  • Dor de cabeça
  • Sensibilidade à luz
  • Perda de peso
  • Náuseas e vômitos

 

Os sintomas que pessoas com aids ainda podem apresentar incluem:

  • Emagrecimento não intencional
  • Fadiga
  • Aumento dos linfonodos, ou ínguas
  • Sudorese noturna
  • Calafrios
  • Febre superior a 38ºC durante várias semanas
  • Diarreia crônica
  • Manchas brancas ou lesões incomuns na língua ou boca
  • Dores de cabeça
  • Fadiga persistente e inexplicável
  • Visão turva e/ou distorcida
  • Erupções cutâneas e/ou inchaços

 

Estes sintomas podem ser agravados sem o tratamento adequado, além de que, o paciente vivendo com HIV/Aids pode apresentar outros sinais mais graves dependendo da doença oportunista que desenvolver.

Como é feito o diagnóstico de AIDS

Para fechar um diagnóstico de aids, o médico analisará a condição de saúde geral do paciente, a evolução do HIV, a resposta aos tratamentos e a presença de doenças oportunistas.

 

Existem vários testes para determinar em que estágio a doença está, dentre eles:

 

  • Contagem de CD4 – As células CD4 são um tipo de glóbulo branco que é especificamente destruído pelo HIV. A contagem de células CD4 em uma pessoa sem HIV pode variar de 500 a mais de 1.000. A infecção pelo HIV costuma diminuir a contagem de CD4. Quanto menor for o CD4, pior o comprometimento do sistema imunológico. Contagens abaixo de 200 células/mm3 mostram que o paciente tem risco de apresentar infecções oportunistas.

 

  • Carga viral – O teste mede a quantidade de vírus no sangue e quanto maior a carga viral, mais o sistema imunológico pode ser agredido.

 

Carga viral

O teste mede a quantidade de vírus no sangue e quanto maior a carga viral, mais o sistema imunológico pode ser agredido.

 

Outros testes

O médico também pode solicitar testes para outras infecções ou complicações relacionadas ao HIV/aids:

 

  • Tuberculose
  • Hepatite
  • Toxoplasmose
  • Outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)
  • Danos nos rins e fígado
  • Infecções de trato urinário
  • Sífilis

Tipos de teste

Teste rápido:

Ele funciona da mesma forma que o teste convencional, com a diferença de que o resultado sai no mesmo dia, cerca de trinta minutos até duas horas após a realização do exame.

Pode ser feito com sangue (inclusive da ponta do dedo) e na saliva. Isso permite com que o paciente fique sabendo do resultado no momento da consulta médica. O teste é feito após o aconselhamento pré-teste.

 

Com o resultado, seja ele positivo ou negativo, a pessoa passa por um aconselhamento pós-teste, muito importante para esclarecer dúvidas a respeito das formas de transmissão, tratamento e prevenção.

 

Fluído oral:

O teste de fluido oral é a mais recente modalidade de testagem. Para realizar o exame, é necessário retirar uma amostra do fluido presente na boca, principalmente das gengivas e da mucosa da bochecha, com o auxílio de uma haste coletora.

 

O resultado sai em 30 minutos e pode ser realizado em qualquer lugar, dispensando estruturas laboratoriais.

No entanto, o teste de fluido oral serve apenas como triagem para o paciente.

 

Western Blot:

É um exame que detecta diferentes tipos de anticorpo contra o HIV 1 e 2 e pode ser útil no caso de resultados discrepantes nos exames acima.

 

PCR ou carga viral para HIV:

Este exame é solicitado sempre que um dos exames acima é positivo. Ele detecta e quantifica o vírus HIV no sangue e é importante para monitorar o tratamento.

 

Testes confirmatórios:

Todo exame positivo para HIV precisa ser confirmado com um segundo teste.

 

Testes convencionais:

O teste convencional foi o primeiro a ser desenvolvido. A ele, dá-se o nome de Ensaio Imunoenzimático, ou ELISA. Nele os profissionais de laboratório colhem uma amostra do sangue do paciente e buscam por anticorpos contra o vírus.

 

Se a amostra não apresentar nenhuma célula de defesa específica para o HIV, o resultado é negativo e, então, oferecido ao paciente. Porém, caso seja detectado algum anticorpo anti-HIV no sangue, é necessária a realização de um teste adicional, o chamado teste confirmatório, para que se tenha certeza absoluta do diagnóstico. 

 

Nele, os profissionais buscam por fragmentos de HIV na corrente sanguínea do paciente.

Como funciona o tratamento de AIDS

A recomendação atual é que todos as pessoas infectadas, independente do CD4, devam ser tratadas o mais brevemente possível.

O objetivo é minimizar os danos que o HIV causa no corpo e reduzir a transmissão: pessoas em tratamento e com carga viral indetectável = intransmissível.

 

Há várias medicações disponíveis e o tratamento é sempre combinado com pelo menos três drogas. Há um consenso brasileiro de tratamento de HIV/Aids do Ministério da Saúde, que visa uniformizar o tratamento. A medicação de primeira escolha hoje está disponível em um único comprimido, que é a combinação de três remédios.

 

No caso de contraindicação, efeitos adversos ou resistência, temos opções de outros antirretrovirais que deverão ser individualizados para cada paciente.

 

A escolha de como será feito o tratamento deve ser discutida entre o médico e o paciente.

O importante é que uma vez iniciado o tratamento, o paciente deve estar ciente de que ele não deve ser interrompido sem motivo e que as medicações devem ser tomadas todos os dias e nos intervalos prescritos.

 

Quando utilizado de maneira irregular, o tratamento pode falhar por surgimento de vírus resistentes.

 

Outras medicações utilizadas são as para prevenção de algumas doenças oportunistas, que em geral são suspensas com a melhora da imunidade do paciente.

 

Qual é o prognóstico de quem tem AIDS?

Uma vez que o paciente soropositivo desenvolve aids significa que o seu sistema imunológico já está bastante comprometido. Por isso, é essencial fazer escolhas saudáveis para que se possa viver por mais tempo e com mais qualidade.

 

As seguintes sugestões podem ajudar os pacientes soropositivos a ficarem saudáveis por maior período de tempo:

Coma alimentos saudáveis

Frutas e vegetais frescos, grãos e proteínas, em uma dieta equilibrada, ajudam a manter o paciente forte, liberar mais energia e a dar suporte ao sistema imunológico.

 

Mas cuidado: doenças relacionadas à ingestão de alimentos podem ser especialmente mais severas em pessoas vivendo com HIV/Aids.

 

Evite produtos lácteos não pasteurizados, ovos crus e frutos do mar crus, como ostras e peixes. Cozinhe a carne até que ela fique bem passada ou até que não haja nenhum traço cor de rosa.

Tome suas vacinas

A imunização pode prevenir infecções como pneumonia, hepatite B, hepatite A, HPV, meningite, febre amarela, sarampo, tétano e gripe, entre outros.

 

Converse com seu médico, que saberá dizer quando e qual vacina está recomendada para você. Lembre-se que algumas vacinas, compostas de vírus vivos, não deverão ser usadas por pessoas com contagens baixas de CD4, por risco aumentado de efeito adverso grave.

Cuidado com os animais de estimação

Alguns animais podem carregar parasitas que causam infecções em pessoas soropositivas ou com o sistema imunológico enfraquecido.

 

As fezes do gato, por exemplo, podem causar toxoplasmose, répteis podem carregar salmonella e os pássaros certos tipos de fungo.

 

O ideal é conversar com o seu médico para saber se esta é a melhor hora de manter um bichinho em casa e sob quais condições.

Não fume

Pacientes soropositivos têm o sistema imunológico enfraquecido e estão mais susceptíveis a diversas doenças, inclusive comorbidades relacionadas aos pulmões. Então, se ainda fuma, busque parar de fumar o quanto antes.

Aids na gestação

Durante a gestação, uma mulher soropositiva não vai necessariamente transmitir o vírus para o bebê. O maior risco é durante o parto e depende da carga viral da paciente: se for muito alta o ideal é fazer uma cesárea.

 

Durante toda a gestação a mulher deve ser medicada, pois isso reduz drasticamente o risco de transmissão para o bebê. Além disso, durante o parto, a mãe deve receber medicação endovenosa contra o HIV.

 

Os filhos nascidos de mãe infectada pelo HIV também devem receber medicamento contra HIV no início da vida – todas estas estratégias combinadas diminuem muito o risco do bebê ser infectado pelo HIV. Além disso, estes bebês NÃO devem receber leite materno, que pode transmitir HIV.

Aids na terceira idade

Os pacientes idosos com HIV enfrentam os mesmos problemas relacionados ao envelhecimento que as outras pessoas. Mas infelizmente, o envelhecimento pode ser acelerado na infecção pelo HIV, bem como maior o risco de doenças cardiovasculares.

 

Pacientes idosos recebem o mesmo tratamento que adultos jovens, mas deve-se levar em consideração interações com outros remédios que o paciente eventualmente precise usar.

Nem todos os remédios combinam entre si. Por isso, o infectologista precisa centralizar o cuidado, em especial de pacientes com múltiplas comorbidades.

 

É equivocado quem esquece de pensar em HIV como diagnóstico em idosos. Ao fazer isto, atrasamos o diagnóstico e com isso, o tratamento.

 

AIDS tem cura?

Como sabemos, antigamente, ao receber a notícia de uma infecção por HIV era como assinar uma sentença de morte. Hoje, todavia, apesar de ainda não se ter descoberto a cura para a infecção, este quadro mudou.

Atualmente existem medicamentos antirretrovirais, que são coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos, mas é fundamental seguir todas as recomendações médicas e tomar os medicamentos conforme a prescrição.

 

Caso o paciente não faça o tratamento conforme recomendado ele pode acabar tornando o vírus mais resistente antes do tempo, dificultando o tratamento e prejudicando a sua saúde no geral. A Aids continua sendo um dos maiores desafios da saúde pública no mundo, especialmente nos países mais pobres.

 

No Brasil temos centros especializados no tratamento da doença com equipes multidisciplinares que podem ajudar o paciente com aids a viver da melhor forma possível, desde que use os seus medicamentos e siga todas as demais recomendações médicas para o seu caso.

 

Um problema grave que o diagnóstico por aids trazer muita angústia, dificuldade de lidar com o diagnóstico e suas implicações, receio em compartilhar a notícia com a família, parceiros (as) e amigos.

 

Por isso, converse com quem possa ajudá-lo nesta questão, médicos, psicólogos, ou profissionais do serviço social, entre outros.

Algumas perguntas e respostas sobre a AIDS

Qual o risco de contágio por HIV/Aids com objetos cortantes como aparelhos de barbear, brincos, alicates e piercings?

Atualmente, a maioria dos aparelhos pérfuro-cortantes fabricados, como seringas, máquinas de tatuar, aparelhos para colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez.

 

Mesmo sem ejaculação durante o ato sexual é possível ser infectado pelo vírus da Aids?

Apesar de o vírus da Aids estar mais presente no esperma, essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo.

 

Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV/Aids, nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras infecções sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.

O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou fissuras na boca, é uma via de contágio da Aids?

Segundo estudos, não há evidências de transmissão do vírus da Aids pelo beijo. Para que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. 

 

O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas nela são capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro, tomar água no mesmo copo, não oferecem riscos.

O que podemos entender por janela imunológica?

Janela imunológica é o tempo que o corpo demora para reconhecer a presença do HIV (ou qualquer outro vírus) na corrente sanguínea e, assim, começar a produzir anticorpos contra ele.

 

E como os testes de diagnóstico buscam esses anticorpos na amostra de sangue colhida, se o exame for feito dentro deste período o resultado pode dar negativo mesmo que a pessoa já esteja infectada.

Corro o risco de me infectar se eu fizer sexo com alguém soropositivo?

Poucas pessoas sabem disso, mas é muito mais difícil ser infectado pelo HIV com um soropositivo do que com uma pessoa que desconhece sua sorologia.

 

Isso acontece por causa do tratamento, a carga viral de muitas pessoas que vivem com o vírus está indetectável, ou seja, com menos de 40 cópias de vírus por mililitro de sangue.

 

Essa quantidade é insuficiente para que haja a transmissão. Para se ter uma ideia, se um soropositivo com carga viral indetectável há pelo menos um ano fizer o teste de HIV, o resultado tem muitas chances de ser negativo. Estudos internacionais já mostraram que um soropositivo em tratamento e há seis meses com a carga viral suprimida tem 96% menos chances de transmitir o vírus durante o ato sexual.

 

Essa, que foi eleita a descoberta científica do ano em 2011 pela revista Science, é também um dos mais importantes passos contra a discriminação de soropositivos e um salto na qualidade de vida de quem vive com HIV.

É possível prevenir?

 

A forma mais efetiva de se prevenir a aids é prevenindo a infecção pelo vírus HIV. Para isso, o mais importante é não se colocar em situação de risco para a infecção pelo vírus, ou seja:

  • Fazer sexo (vaginal, anal ou oral) sempre com proteção;
  • Não compartilhar agulhas e seringas;
  • Não reutilizar objetos perfurocortantes no geral;
  • No caso de violência sexual, comunique as autoridades o quanto antes e vá a um hospital, de preferência especializado, para que eles possam ministrar os remédios de profilaxia de infecção pelo HIV ou outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

 

As chances de não se desenvolver essas doenças quando a profilaxia é feita poucas horas após o ato é muito maior.

 

Se você descobriu que tem o vírus, comunique o seu parceiro ou pessoas com as quais teve relações sexuais. Afinal, ele precisará fazer os testes, pois um diagnóstico precoce faz com que o tratamento seja muito mais efetivo. Além disso, eles precisam saber se estão com o vírus para que não acabem por infectar outras pessoas.

 

Se você já foi diagnosticado com HIV, para se prevenir a aids o mais importante é que tome todos os seus medicamentos conforme prescrição e siga todas as demais orientações médicas, além de procurar ter uma vida mais saudável, se alimentando bem, mantendo o peso compatível com a sua idade, sexo e altura e, se ainda fuma, deixar de fumar.

Laço vermelho simbolizando a campanha

O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. Foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo.

 

Ele foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. E se tornou símbolo popular entre as celebridades em cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda. 

 

Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.

 

Inspirado no laço vermelho, o laço rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama. O amarelo é usado na conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade. O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupado com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica. 

 

O lilás significa a luta contra as vítimas da violência urbana; o azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e, mais recentemente, promoção da prevenção do câncer de próstata, e mais recentemente, vem sendo adotado pela campanha contra a censura na Internet. 

 

O laço branco representa a campanha internacional “Homens pelo fim da violência contra a mulher”, lançada no Canadá há vários anos. 

 

Além da versão oficial, existem quatro versões sobre a origem do laço vermelho. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país colocavam laços vermelhos na frente das cassa quando os maridos morriam em combate.

Apoie você também essa campanha! Nos conte sua opinião a esse respeito nos comentários abaixo, interagir com você será um grande prazer!

O post Dezembro Vermelho – Você sabe o que significa? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Ácido úrico – O que é?

$
0
0

O ácido úrico é uma das substâncias naturalmente produzidas pelo organismo. Ele surge como resultado da quebra das moléculas de purina – proteína contida em muitos alimentos – por ação de uma enzima chamada xantina oxidase. Depois de utilizadas, as purinas são degradadas e transformadas em ácido úrico. Parte dele permanece no sangue e o restante é eliminado pelos rins.

Os níveis de ácido úrico no sangue podem subir tanto porque sua produção aumentou muito, ou ainda porque a pessoa está eliminando pouco pela urina ou ainda, por interferência do uso de certos medicamentos.

 

Como consequência dessa taxa de ácido úrico elevada (hiperuricemia), formam-se pequenos cristais de urato de sódio semelhantes a agulhinhas, que se depositam em vários locais do corpo, de preferência nas articulações, mas também nos rins, sob a pele ou em qualquer outra região do corpo.

 

Estudos recentes realizados no Instituto do Coração de São Paulo mostram que níveis elevados de ácido úrico no sangue podem aumentar o risco de desenvolver acidentes cardiovasculares. Mas vamos falar sobre isso um pouco mais à frente.

Quais os sintomas de ácido úrico?

O excesso dos cristais de urato nas articulações, em geral, provoca surtos dolorosos de artrite aguda secundária, conhecida como gota, especialmente nos membros inferiores (joelhos, tornozelos, calcanhares, dedos do pé), mas pode comprometer qualquer articulação. 

 

Claro que nem todas as pessoas com esse excesso desenvolverão gota, normalmente, essa condição tem caráter genético e hereditário, e acomete mais os homens adultos.

 

Nos rins, a hiperuricemia é responsável pela formação de cálculos renais (litíase renal) e insuficiência renal aguda ou crônica (nefropatia úrica).

 

Diagnóstico de ácido úrico

O diagnóstico de certeza é dado por um exame que mede a concentração dessa substância no sangue e exige oito horas de jejum para ser realizado.

Esse exame avalia as quantidades de ácido úrico no sangue. Ele é um subproduto das purinas, compostos encontrados nas células do corpo, incluindo o DNA. Quando as células envelhecem e morrem, elas se quebram, liberando purinas para o sangue. Em menor grau, as purinas podem vir a partir da digestão de certos alimentos, como fígado, anchova, feijão e ervilha, ou da ingestão de bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.

 

O ácido úrico é removido do corpo através dos rins e é excretado principalmente na urina, sendo que uma parte também é eliminada nas fezes. Se o corpo está produzindo grandes quantidades de ácido úrico ou ele não está sendo corretamente excretado, ocorre a chamada hiperuricemia. Altos níveis de ácido úrico no sangue podem causar gota ou se depositar nos rins, causando a formação de cálculos ou insuficiência renal.

Indicações para o exame de dosagem de ácido úrico

A dosagem de ácido úrico no sangue pode ser feita para:

 

  • Diagnosticar gota;
  • Checar se o cálculo renal está ocorrendo devido ao acúmulo de ácido úrico;
  • Avaliar o resultado de medicamentos que reduzem o ácido úrico sanguíneo;
  • Acompanhar pacientes que estão fazendo quimioterapia ou radioterapia. Esses tratamentos destroem as células cancerígenas, que podem liberar purinas e ácido úrico no sangue.

Existem contraindicações para o exame?

Por ser um exame de sangue comum, não há contraindicações expressas para a dosagem de ácido úrico. No entanto, o médico ou médica irá dizer se você pode ou não realizá-lo.

Grávida pode fazer?

Mulheres durante a gravidez estão autorizadas a fazer o exame conforme orientação médica, não havendo contraindicações. Inclusive, o teste pode ser feito para diagnosticar toxemia gravídica, uma doença que só ocorre durante a gestação.

Como funciona o preparo para o exame

Para o exame de ácido úrico é necessário um jejum mínimo de três horas antes da coleta de sangue. Também é importante dizer ao médico ou médica quais medicamentos você toma regularmente, incluindo suplementos alimentares. 

 

Em alguns casos, pode ser necessário interromper o uso da medicação. Entretanto, não pare de ingerir qualquer medicamento sem autorização profissional.

Como é feito?

Em um hospital ou laboratório, o exame de ácido úrico é realizado por um profissional de saúde da seguinte forma:

 

  • Com o paciente sentado, é amarrado um elástico em volta do seu braço para interromper o fluxo de sangue. Isso faz com que as veias fiquem mais largas, ajudando o profissional a acertar uma delas;
  • O profissional faz a limpeza com álcool da área do braço a ser penetrada pela agulha;
  • A agulha é inserida na veia. Esse procedimento pode ser feito mais de uma vez, até que o profissional de saúde acerte a veia e consiga retirar o sangue;
  • O sangue coletado na seringa e colocado em um tubo;
  • O elástico é removido e uma gaze é colocada no local em que o profissional de saúde inseriu a agulha, para impedir qualquer sangramento. Ele ou ela pode fazer pressão sobre a bandagem para estancar o sangue;
  • Uma bandagem é colocada no local.

Tempo de duração do exame

Um exame de ácido úrico leva poucos minutos para ser realizado, podendo demorar mais nos casos em que o profissional de saúde tem dificuldade para acertar a veia coletar o sangue.

Quais as recomendações depois do exame?

Não há nenhuma recomendação especial após o exame. O paciente pode fazer suas atividades normalmente. Como o teste pede jejum, o paciente poderá se alimentar após a coleta.

Periodicidade do exame

Não há uma periodicidade para se realizar um exame de ácido úrico. Tudo dependerá das orientações do médico e da presença ou ausência de doenças que devem ser acompanhadas pelo exame.

Existem riscos envolvidos?

Os riscos envolvidos na realização do exame de ácido úrico são extremamente raros. No máximo, pode haver um hematoma no local em que o sangue foi retirado. Em alguns casos, a veia pode ficar inchada após a amostra de sangue ser recolhida (flebite), mas isso pode ser revertido fazendo uma compressa várias vezes ao dia.

 

Pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes ou tem problemas de coagulação podem sofrer com um sangramento contínuo após a coleta. Nesses casos, é importante informar o profissional de saúde do problema antes da coleta.

Analisando os resultados

Os resultados do exame costumam ficar disponíveis em até um dia útil. A interpretação do exame ácido úrico depende da razão pelo qual foi requerido. Por isso é importante conversar com o médico ou médica para tirar qualquer dúvida.

Resultados normais

Os níveis de ácido úrico são medidos em miligramas (mg) por decilitro de sangue (dL). Os valores de referência variam conforme o sexo:

  • Sexo feminino: 2,4 a 5,7 mg/dL
  • Sexo masculino: 3,4 a 7,0 mg/dL

 

Os valores de referência mostrados aqui são apenas um guia, lembrando sempre que eles podem mudar de laboratório para laboratório. Além disso, o médico ou médica que você se consultar irá avaliar os resultados de acordo com a pessoa e suas características, como idade e doenças relacionadas.

Resultados anormais

Níveis maiores do que o normal de ácido úrico (hiperuricemia) podem aparecer devido a:

 

  • Acidose
  • Alcoolismo
  • Efeitos secundários relacionados com quimioterapia
  • Diabetes
  • Excesso de exercício
  • Gota
  • Hipoparatireoidismo
  • Intoxicação por chumbo
  • Leucemia
  • Doença renal quística medular
  • Nefrolitíase
  • Policitemia vera
  • Dieta rica em purinas
  • Insuficiência renal
  • Toxemia gravídica

 

Níveis mais baixos do que o normal de ácido úrico podem ocorrer devido a:

 

  • Síndrome de Fanconi
  • Dieta pobre em purinas
  • Síndrome do hormônio antidiurético inadequado (SIADH)
  • Doença de Wilson

 

Outras razões que justificam a dosagem de ácido úrico são:

 

  • Artrite gotosa crônica
  • Doença renal crônica
  • Lesão do rim e do ureter

 

Por que algumas pessoas produzem ácido úrico em excesso?

Se você sofre com a pele descamando, sabia que pode ser por causa do ácido úrico? Embora isto possa acontecer em pacientes que têm suas articulações inflamadas pelo excesso desta substância, as consequências do excesso de ácido úrico no nosso organismo são bem mais abrangentes e severas.

 

Considerado um produto final do metabolismo das purinas (substância encontrada em proteínas animais e vegetais que ingerimos na alimentação) não nos traz nenhum problema se circular pelo nosso sangue em níveis adequados, até 5,7 mg/dl em mulheres e até 7 mg/dl em homens, como vimos acima nos resultados normais e anormais. Até porque cumprem também determinadas funções específicas.

 

O problema começa quando seus níveis sanguíneos se elevam exageradamente, condição chamada de hiperuricemia, podendo se acumular em determinadas articulações sendo as mais frequentes as do hálux (dedão do pé), tornozelo, calcanhar e joelho, levando a um quadro inflamatório local bastante doloroso, ficando a região muito inchada, vermelha e com aumento da temperatura da pele da região afetada. Chamamos esta situação de gota, mais frequente em homens do que em mulheres.

 

O que você deve estar se perguntando é por que os níveis de ácido úrico podem se elevar no sangue? Normalmente a quantidade de ácido úrico que circula é o resultado final do total que foi produzido dentro do corpo (gerado pelo metabolismo das proteínas que ingerimos) menos a quantidade que foi excretada pelos rins. 

 

Boa parte do ácido úrico que produzimos é jogada fora pela urina e graças à este mecanismo que ele não se acumula dentro do corpo, nos protegendo dos danos causados pelo seu excesso. Algumas pessoas geneticamente predispostas não conseguem cumprir com eficiência este passo de excretar o ácido úrico pela urina, sendo chamados pela medicina de hipo-excretores.

 

Já outras pessoas produzem o próprio ácido úrico de maneira exagerada dentro do organismo, sendo classificados como hiper-produtores. Para completar o problema alguns fatores extras podem atuar nas duas pontas, ou seja, aumentar a produção e diminuir a excreção do ácido úrico, como é o caso da ingestão de bebidas alcoólicas e deficiência de algumas enzimas específicas envolvidas na sua produção e metabolismo. 

 

Qualquer que seja o mecanismo envolvido citado acima, a consequência final será o acúmulo excessivo de ácido úrico em nosso organismo, principalmente nas articulações e no próprio rim, aumentando também a chance de formar cálculos, quadro bastante desconfortável e aumentando a chance de alterar o bom funcionamento deste importante órgão.

 

Agora que ficou mais claro o porquê do ácido úrico se elevar dentro do corpo, vamos abordar neste artigo, maneiras de como deve ser feita sua correção. 

 

A princípio, exames específicos serão solicitados pelo médico para diagnosticar corretamente esta condição clínica e, inclusive, diferenciar se o paciente faz parte do grupo dos hiperprodutores ou do grupo dos hipoexcretores, já que para cada caso existem medicamentos adequados para ajudar a controlar o excesso do ácido úrico no sangue.

 

É sabido também que vários fatores de risco paralelos podem contribuir e muito para a elevação do ácido úrico, como obesidade, hipertensão arterial, síndrome metabólica, consumo excessivo de álcool, doenças renais crônicas e uso de diuréticos, tiazídicos, e salicilatos em baixas doses. Todos estes fatores contribuintes devem ser corrigidos com os tratamentos.

 

De qualquer forma, inclusive o Ministério da Saúde destaca a importância do paciente mudar o estilo de vida para conseguir ter sucesso ao realizar o tratamento de gota.

Dieta para reduzir ácido úrico previne e controla a gota

O cuidado na alimentação das pessoas com hiperuricemia deve ser uma prioridade, já que vários alimentos são fontes de purinas que entram na formação do ácido úrico. Os mais contraindicados são:

 

  • Condimentos como caldos de galinha ou carne
  • Vísceras como: coração de galinha, rim, fígado, moelas, miolo.
  • Alimentos embutidos: salsicha, presunto, mortadela, linguiça.
  • Ovas de peixe e molhos à base de carne.
  • Peixes: sardinha, anchova, cavala, arenque, manjuba.
  • Mexilhão 
  • Bebidas alcoólicas: principalmente a cerveja.

 

Alguns alimentos devem ter seu consumo diminuídos, mas não necessariamente eliminados, como: carnes, peixes, aves, mariscos.

 

Embora alguns alimentos fontes de proteínas vegetais sempre foram excluídos do cardápio das pessoas com excesso de ácido úrico, estudos recentes concluíram que não são desencadeadores do quadro de gota, sendo eles: espinafre, couve-flor, cogumelos comestíveis, lentilha, feijões e ervilhas. Ou seja, não precisa eliminá-los do cardápio, mas seu exagero não é prudente.

 

Fique de olho nos outros vilões na alimentação, aqueles que também parecem contribuir para o risco do desenvolvimento da doença, segundo estudos atuais: a frutose, utilizada pela indústria alimentícia nas bebidas açucaradas como refrigerantes e sucos artificiais. 

 

A gordura saturada em excesso (banha de porco, cortes gordurosos de carne vermelha e de porco, manteiga, bacon, queijos amarelos) e o exagero nos carboidratos refinados (açúcar, pão branco, bolos, bolachas, massas, arroz branco, etc), todos esses parecem contribuir muito mais para o risco da gota.

 

Existem alimentos e nutrientes que parecem conferir uma certa proteção contra o desencadeamento da gota e deveriam fazer parte da estratégia alimentar dos pacientes com maior risco:

 

  • Vegetais (legumes e verduras)
  • Proteína láctea, do leite
  • Vitamina C (sem excesso pelo risco de cálculo renal em altas doses)
  • Café e chá (sem exageros pelos riscos do excesso da cafeína)

Conseguimos entender com isso que, os cuidados na alimentação são cruciais para a prevenção ou para o melhor controle da gota, doença ainda muito incidente em nosso meio e bastante debilitante.

Por que o sobrepeso aumenta risco de gota?

Já vimos neste artigo que a gota, um tipo doloroso de artrite causada pelo acúmulo de ácido úrico no sangue, costuma se desenvolver em pessoas com diabetes, doenças renais e obesidade. 

 

Agora, um estudo publicado no Arthritis Care & Research mostrou que a doença ameaça até mesmo quem está apenas um pouco acima do peso. A descoberta alerta para o perigo do sobrepeso muito antes de ele se tornar uma condição crônica.

 

Usando dados de um levantamento feito pelo governo com 28 mil pessoas, pesquisadores liderados por um especialista da John Hopkins University School of Medicine, nos Estados Unidos, concluíram que entre 1988 e 1994, 2.6% dos adultos norte-americanos tiveram gota. Isso corresponde a 4.7 milhões de pessoas. Entre 2007 e 2010, a porcentagem chegou a 3.8% ou cerca de 8.1 milhões de adultos.

 

Os resultados da análise apontaram que quase 5.5% dos adultos próximos à obesidade desenvolveram gota em comparação a 1.6% dos com peso normal e 3.4% daqueles com sobrepeso. Embora o maior risco da doença seja entre os portadores da obesidade, com uma probabilidade 5.5% maior, os números mostraram que o problema também é comum entre pessoas com alguns quilinhos a mais. Os autores do estudo reforçam ainda que a gota não é um problema exclusivamente masculino, embora esse seja o público mais afetado.

Tem problemas de peso?

Os quilinhos a mais são uma briga constante da maior parte das pessoas, mas, em geral, por motivos estéticos. Entretanto, especialistas apontam que o sobrepeso pode ser fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças. Veja alguns sinais de alerta que seu corpo dá:

 

1. Acúmulo de gordura no abdômen

Gordura concentrada na região do abdômen é fator de risco para diversas doenças crônicas, como o diabetes. Nessa região, a gordura estimula a produção de substâncias que favorecem o aumento da taxa de glicose, da pressão arterial e do colesterol ruim. A gordura subcutânea, por outro lado, promove o efeito contrário, equilibrando esses níveis.

2. Perda de roupas

As roupas podem servir de parâmetro para saber se você está ou não ganhando peso. Como não existe um peso ideal para todo mundo, já que esse valor varia de acordo com a altura, a estrutura corporal e outras características pessoais, use seu próprio guarda-roupa como juiz.

3. Novos desafios

Assim como a idade, o peso também pode impor novas limitações ao seu dia a dia. Não conseguir percorrer determinada distância, ter sua mobilidade reduzida ou ficar excessivamente cansado com pequenas tarefas podem ser sinal de que os quilinhos a mais se tornaram um problema.

4. Baixa autoestima

Para muitas pessoas, o peso é antes de tudo uma limitação social. Muitos deixam de fazer o que gostam, preferem não frequentar determinados lugares e evitam situações cotidianas devido à baixa autoestima.

Gota pode matar?

Como já vimos, a gota é uma doença inflamatória que se dá por causa da deposição de cristais de ácido úrico nos tecidos e nas articulações. Sua maior incidência ocorre em pessoas entre 30 e 40 anos de idade, com predomínio no sexo masculino (95% dos casos).

Tipos de gota

Existem duas configurações de gota:

 

  • A forma aguda: é a inicial, geralmente acomete uma articulação, dura de 5 a 7 dias, com resolução espontânea, ou seja, vai se resolver com ou sem tratamento específico. A articulação mais acometida nessa forma é o pé. O primeiro dedo do pé fica vermelho, inchado, quente e dolorido.

 

  • A forma crônica: é arrastada, dura semanas e ocorre quando o paciente não faz o tratamento adequado. As crises passam a ser mais duradouras e outras articulações passam a ser acometidas. Há aparecimento de tofos que se caracterizam por conglomerados de cristais de ácido úrico depositados em algum tecido, podendo haver acometimento renal (cálculos) e cardiovascular. Os tofos levam à deformidade e perda da função articular.

 

Os cálculos de ácido úrico, muitas vezes, precisam ser removidos para evitar complicações renais como aumento do volume do rim e infecções urinárias de repetição.

 

Alguns dos principais sintomas da gota são articulações periodicamente inchadas, vermelhas e quentes. As regiões mais afetadas costumam ser o dedão do pé, o joelho e o tornozelo, mas mãos e pulsos também podem ser alvo do problema. Relatos de pacientes mostram que a gota costuma despertar no período noturno com dores latejantes.

Agora falando sobre seu potencial fatal, o prognóstico da gota é bom, não havendo risco de vida para o paciente. O tratamento precoce deve ser realizado para diminuir a deformidade articular e a formação dos tofos que impedem o movimento adequado das juntas e órgãos envolvidos.

A gota é uma doença que deve ser bem monitorada através do uso adequado das medicações que visam manter os níveis de ácido úrico baixo no sangue impedindo inflamações articulares recorrentes e deformidades futuras. É uma doença arrastada que requer tratamento permanente e acompanhamento contínuo supervisionado pelo médico reumatologista.

Diagnóstico

O diagnóstico é sugerido pela história e pelo quadro clínico do paciente. O encontro de cristais de ácido úrico dentro da articulação acometida através da punção articular confirma o diagnóstico.

 

O encontro dos tofos ocorre principalmente no pavilhão articular, ponta do nariz, superfícies extensoras (dorso) das mãos, cotovelos, joelhos e pés fecham o diagnóstico da doença.

O ácido úrico vai muito além da gota

Se está em alta, esse elemento não prejudica apenas as articulações. Surgem evidências de que também conspira a favor das doenças cardiovasculares. Quando se pensa em ácido úrico elevado, logo vêm à mente problemas um tanto dolorosos. Primeiro a gota, aquela inflamação danada nas juntas. Depois as pedras nos rins – sim, uma porcentagem dos casos se deve ao acúmulo de cristais de ácido úrico por lá. 

 

Só que essa sobrecarga também está ligada a encrencas bem mais silenciosas, dessas que demoram anos a mostrar as caras. Embora a discussão exista há alguns anos, tem nova lenha na fogueira que associa o excesso de ácido úrico a doenças cardiovasculares.

 

A ponto de uma análise conduzida por um time internacional de pesquisadores e publicada no European Journal of Internal Medicine questionar se a substância não teria um papel protagonista na síndrome metabólica, conjunto de fatores propícios a danos nas artérias, como colesterol alto, hipertensão e obesidade.

 

Mas, antes de apontar o dedo para o ácido úrico, convém entender de onde e a que vem esse elemento. O dito-cujo nasce naturalmente no organismo: quando as células se degradam, seu material genético dá origem a purinas, moléculas que, para serem eliminadas, são convertidas em ácido úrico – a tal purina também é encontrada em alimentos de origem animal, como carne vermelha e frutos do mar. 

 

O ácido úrico é excretado pela urina e as complicações começam a surgir quando o corpo produz de mais ou se livra de menos dele.

Problemas cardiovasculares associados ao ácido úrico

A respeito da participação do ácido úrico no complô contra o coração, é um assunto que ainda é cercado de perguntas e ponderações. A endocrinologista Maria Teresa Zanella, vice-presidente do Departamento de Dislipidemia e Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, não o vê como o vilão da história. “A questão é que ele está associado à obesidade, e obesos costumam ter resistência à insulina, condição que atrapalha sua excreção”, explica. 

 

A médica acredita que devemos levar em consideração uma rede de fatores interligados. A nefrolologista Frida Plavnik, diretora científica da Sociedade Brasileira de Hipertensão, também prefere tirar a substância dos holofotes: “O ácido úrico é um marcador da síndrome metabólica”. Ou seja, sua presença indica, na verdade, que há uma profusão de coisas indesejadas acontecendo para o azar das artérias.

 

O fato é que ainda não se sabe quão diretamente a alta no ácido úrico pesa contra os vasos. Nessa linha, uma revisão de estudos chinesa concluiu que a sobrecarga aumenta o risco de esteatose hepática, o depósito de gordura no fígado – outro patrocinador de problemas cardiovasculares. 

 

“Em excesso, o ácido úrico pode atrapalhar o balanço de gordura no organismo, alterando os níveis de triglicérides e propiciando o acúmulo de gordura nesse órgão”, faz a relação o reumatologista Ricardo Fuller, chefe do Grupo de Gota do Hospital das Clínicas de São Paulo.

 

O médico Geraldo Castelar, presidente da Comissão de Gota da Sociedade Brasileira de Reumatologia, conta que existem algumas teorias mais amplas para justificar o elo entre o ácido úrico alto e reveses na circulação. E isso vale especialmente para aqueles sujeitos que já sofrem com a gota. “Se o ácido úrico está descontrolado, a pessoa continua sofrendo de inflamações de baixo grau, mesmo que não esteja no período de crise. 

 

E isso é um fator de risco cardiovascular”, esclarece. “Também se especula que a substância tenha um efeito tóxico na parede das artérias, o que contribuiria para a agregação de placas ali”, completa o raciocínio. Por fim, sabe-se que a molécula ainda instiga a retenção de sódio e, com isso, faz elevar a pressão arterial.

 

Obviamente, não devemos responsabilizar só o ácido úrico pela má sorte dos vasos. Mas é bom não perdê-lo de vista e, quando o médico considerar necessário, acompanhar suas taxas com exames de sangue ou urina. Se estiverem altas, perda de peso e ajustes na dieta (como maneirar na proteína animal e bebidas alcoólicas) são prescritos – e, havendo gota na área, remédios podem ser prescritos. São medidas que podem ajudar nas articulações hoje e no coração lá na frente.

 

Se o ácido úrico vive alterado, alguns problemas podem aparecer

Gota

O acúmulo da substância cristalizada nas juntas leva a inflamação e crises dolorosas.

Pedra nos rins

Cristais de ácido úrico se formam e causam cálculos que atormentam as vias urinárias – causando muita dor!

Tofos na pele

São como nódulos formados sob a pele pelo depósito do ácido, em geral em mãos e cotovelos.

Hipertensão

A substância incita a retenção de sódio. Com isso, a pressão arterial chega a subir.

 

Doença cardiovascular

Nas pessoas que já sofrem de gota, a sobrecarga parece estimular uma inflamação constante, penosa para as artérias.

Principais recomendações para ácido úrico

Pessoas que sofrem desse distúrbio metabólico devem evitar o estresse físico, o uso de diuréticos e de anti-inflamatórios, assim como devem evitar a ingestão excessiva de alimentos e bebidas ricos em purina (carne vermelha, frutos do mar, peixes, como sardinha e salmão, e miúdos).

 

Como leite e derivados parecem melhorar a eliminação do ácido úrico, devem ser incluídos na dieta que, acima de tudo, precisa ser saudável e favorecer o controle da obesidade e da hipertensão.

Além da alimentação pouco calórica, quando necessário, podem ser indicados medicamentos para inibir a produção de ácido úrico (alopurinol) ou para aumentar sua excreção (probenecide e sulfinpirazona). Algumas pessoas precisam dos dois tipos porque têm excesso de produção e dificuldade de excreção dessa substância.

 

Recomenda-se:

 

  • Beber bastante água para ajudar o organismo a eliminar o ácido úrico;
  • Optar sempre por alimentos não industrializados, adotando uma dieta saudável, rica em frutas, verduras, leite e derivados;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, especialmente de cerveja que é rica em purina;
  • Não se automedicar. É sempre muito importante que você consulte um médico para orientar o melhor tratamento. Procure a ajuda de um nutricionista para eleger uma dieta que ajude a controlar a taxa de ácido úrico e a manter o peso em níveis adequados.

 

E você já tinha ouvido falar sobre ácido úrico? Conhece alguém que sofre com o problema e acabou desenvolvendo gota ou outras doenças associadas? Comente conosco no quadro abaixo. Sua opinião é importante para nós!

O post Ácido úrico – O que é? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Bepantol Baby

$
0
0

Bepantol Baby

A pomada para prevenção de assaduras Bepantol Baby é uma das marcas mais utilizadas no país. Disponibilizada no mercado pelo laboratório Bayer, Bepantol Baby está devidamente registrado na ANVISA na categoria de produto para prevenir assaduras infantil – grau 2.

Bepantol Baby – Apresentações

Bepantol® Baby 30g

A embalagem mais prática para carregar na bolsa do bebê.

 

Bepantol® Baby 60g

Embalagem média, ideal para deixar no trocador.

 

Bepantol® Baby 100g

Embalagem econômica para garantir muitas trocas de fralda com o melhor preço.

 

Bepantol® Baby 120g

Embalagem promocional com 20g grátis.

Quais os benefícios de Bepantol Baby?

 

  • Fórmula tão pura que pode ser usada até mesmo em recém-nascidos. Livre de agentes potencialmente irritantes, tais como: conservantes, parabenos e fragrâncias.

 

  • Proteção poderosa contra assaduras.

 

  • Forma uma poderosa barreira transparente que protege a pele do bebê contra assaduras.

 

  • Mais do que apenas uma barreira, Bepantol Baby contém Pró-Vitamina B5 que auxilia na restauração da pele do bebê de dentro pra fora.

 

  • Livre de agentes potencialmente irritantes, tais como: conservantes, parabenos e fragrâncias. Clinicamente comprovado para cuidar e proteger a pele delicada dos bebês.

 

  • A Pró-Vitamina B5 auxilia na restauração natural da pele, mantendo-a macia e hidratada.

 

  • Nossa tampa “abre fácil” é adorada pelos pais por ser prática e conveniente.

 

Bepantol Baby apresenta as nove características de uma formulação ideal para um creme antiassaduras: ser eficaz e segura para a pele sensível dos bebês, aumentar a proteção natural da pele, manter a hidratação da pele, conter ingredientes clinicamente seguros e benéficos, não conter ingredientes desnecessários (como óxido de zinco), não conter ingredientes potencialmente tóxicos, não conter sensibilizadores em potencial (como fragrâncias), não conter antissépticos ou conservantes e ser agradável de usar.

 

Para que serve?

– Processos de assadura em lactentes, fissura anal, rachaduras de mamilos, escoriações ou queimaduras de pouca gravidade e para pós tatuagem como protetor e cicatrizante da pele.

– Tratamento da dermatite de fraldas (assaduras);

– Tratamento das fissuras (rachaduras) de pele e mucosas (mamilos, lábios e região anal);

– Feridas (ferimentos leves e escoriações);

– Escaras;

– Tratamento da dermatite de fraldas (assaduras);

– Tratamento das fissuras (rachaduras) de pele e mucosas (mamilos, lábios e região anal);

– Feridas (ferimentos leves e escoriações);

– Escaras;

– Tratamento da dermatite de fraldas (assaduras);

– Tratamento das fissuras (rachaduras) de pele e mucosas (mamilos, lábios e região anal);

– Feridas (ferimentos leves e escoriações);

– Escaras;

– Regenera fissuras nos lábios;

– Para uma pele da barriga e seios firmes, elásticos e saudáveis.

Ela possui contraindicações?

  • Hipersensibilidade ao dexpantenol.
  • Contraindicado em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos seus componentes.
  • Contraindicado em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos seus componentes.

 

Quais precauções devo tomar?

 

Apesar de não existirem relatos sobre restrições de uso e efeitos colaterais com o uso do dexpantenol (substância ativa de Bepantol Baby), é recomendável utilizar este produto somente mediante receita médica.

 

Informe seu médico caso esteja grávida ou sofra de outras lesões da pele ou mucosas. Somente o médico poderá avaliar o melhor uso do dexpantenol para cada caso específico. Não use, não recomende e nem doe este medicamento a outras pessoas, sem o conhecimento do médico.

 

Lembre-se que dexpantenol é um medicamento que ajuda a cicatrizar os ferimentos. Caso isso não ocorra num determinado período de tempo, informe seu médico e solicite novas orientações.

Lembre-se também que este produto não é um antibiótico. Assim, ferimentos contaminados devem ser tratados com medicamentos específicos sempre de acordo com orientação médica.

 

Posologia (como usar)

Uso Tópico.

Pomada

 

Na prevenção e tratamento das dermatites de fraldas ou assaduras: a cada troca de fralda, limpe a pele do bebê e aplique uma camada de Bepantol Baby pomada.

 

Na prevenção e tratamento das lesões dos mamilos ou fissuras mamárias: após cada mamada, aplique uma camada de Bepantol.

 

Nas demais lesões de pele: aplicar uma camada de Bepantol Baby pomada 1 ou mais vezes ao dia conforme a necessidade.

Reações Adversas, Bepantol Baby possui?

Dexpantenol (substância ativa deste medicamento) em geral é bem tolerado. No entanto, podem ocorrer efeitos colaterais indesejáveis não previstos e dependentes da sensibilidade individual.

 

Caso surjam reações indesejáveis no decorrer do tratamento com dexpantenol suspenda imediatamente o uso do produto e informe seu médico.

 

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa de Bepantol Baby

Não existem relatos de interação de Dexpantenol com outras substâncias.

Ação da Substância

Resultados da eficácia

O estudo abaixo demonstrou que a ocorrência de dermatite de fraldas (amoniacal) foi menor no grupo que utilizou dexpantenol pomada, mais cuidados higiênicos tópicos (31%) comparada àquela do grupo tratado somente com cuidados higiênicos (57%).

 

Em grupo pareados de gêmeos, os índices foram 17% no grupo dexpantenol pomada, mais cuidados e 58% no grupo tratado somente com cuidados higiênicos.

Dexpantenol pomada foi estudado em um modelo de cicatrização em área doadora de enxerto e demonstrou que após 14 dias de uso houve melhor cicatrização na área tratada com dexpantenol pomada, comparada à área tratada somente com veículo.

 

A área tratada com dexpantenol pomada demonstrou também melhor flexibilidade pela promoção de hidratação e um processo inicial de neurovascularização mais intenso que aquela ocorrida na área tratada com veículo, melhorando a vascularização local, assim, facilitando a cicatrização. A regeneração mais rápida proporcionou também uma melhora da sintomatologia com menos prurido e dor.

 

O estudo, randomizado e duplo cego, controlado por placebo, demonstrou que o dexpantenol formulado em diferentes veículos lipofílicos, após 7 dias de uso, melhorou a hidratação da camada córnea e reduziu a perda transepidérmica de água com diferenças favoráveis quando comparado ao uso dos veículos isoladamente.

Concluiu-se que o dexpantenol, formulado em veículos lipofílicos, estabiliza a função protetora (barreira da pele).

Características Farmacológicas de Bepantol Baby

O dexpantenol associado a um excipiente de elevado teor oleoso.

 

O dexpantenol, substância ativa, é rapidamente transformado nas células da pele e das mucosas em ácido pantotênico.

 

O ácido pantotênico é um componente da coenzima A, necessária para os processos de regeneração e cicatrização da pele e das mucosas.

 

O ácido pantotênico estimula a multiplicação das células basais que realizarão a epitelização da epiderme e dos fibroblastos que promovem a síntese do colágeno, constituinte fundamental da derme. 

 

Devido ao elevado teor oleoso do excipiente, Bepantol Baby forma uma camada protetora transparente e impermeabilizante que protege a pele das agressões externas e do ressecamento.

 

Importância de antiassaduras nos cuidados com a pele do bebê

Nós sabemos que usar o creme preventivo a cada troca de fraldas diminui a chance de o bebê ter assaduras no bumbum ou na virilha, o que permite uma rotina mais tranquila e com maior bem-estar para toda a família.

 

Desde o período da gestação, os pais já zelam pelo bem-estar de seus filhos. Quando eles nascem, os cuidados se redobram, pois, como ainda são muito pequenos e indefesos, necessitam de muita atenção para crescerem saudáveis. E, nos primeiros anos de vida, uma parte do corpo que requer muito cuidado é a pele, que está mais suscetível a alergias e irritações por ser bastante sensível e delicada.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), estima-se que até os 2 anos de vida, 25% das crianças sofrerão com assaduras – inflamação causada pelo contato prolongado da pele com as substâncias presentes nas fezes e na urina que ficam na fralda e que podem agredir a pele delicada do bebê.

 

Para que os bebês não sofram com esse desconforto, o ideal é fazer a higiene completa da região íntima do bebê com água morna e algodão, removendo delicadamente eventuais resquícios de fezes, urina, pomadas e outras secreções. Além disso, é importante o uso de antiassaduras como Bepantol Baby, creme preventivo com fórmula pura e livre de agentes irritantes, após cada troca de fralda.

 

Ainda citando este fator, trocar a fralda sempre que parecer cheia também ajuda bastante nessa prevenção. Isso porque a região fica mais favorável ao aparecimento das assaduras quando fica muito tempo exposta à umidade e ao calor. Portanto, é importante manter a pele do bumbum do bebê sempre limpa e seca para ficar longe desse tipo de inflamação.

Bepantol Baby e suas vantagens comparados a outras pomadas antiassaduras

Ao escolher o antiassaduras ideal para a pele do bebê é importante levar em consideração alguns pontos:

 

– Saúde para a pele do bumbum do bebê

 

Quanto menor a quantidade de componentes como fragrâncias e aromas na fórmula de um produto infantil, menor a chance de desencadear alergias no bebê, sobretudo em crianças que já possuem algum histórico de intolerância. Bepantol Baby é amplamente recomendado, pois oferece um cuidado a mais para os bebês com sua fórmula única e pura, livre de conservantes e agentes irritantes, como fragrâncias, corantes e conservantes.

 

– Abafar a pele do bebê contribui para o aparecimento de assaduras.

Escolher produtos preventivos que protegem e hidratam a pele, sem grudar e que saem facilmente a cada troca, são fatores muito importantes para a escolha do creme antiassaduras. 

 

Bepantol Baby cria uma camada transparente e protetora sobre a pele do bebê, favorecendo a respiração da região, de modo que não fique abafada, mantendo-a sempre saudável.

 

O produto ainda contribui para a restauração natural da pele. Fácil de ser aplicado e removido, Bepantol Baby não agride o bumbum dos pequenos na hora da troca de fralda e não mancha as roupas.

 

Como dissemos anteriormente, o produto pode ser encontrado nas versões de 30, 60, 100 e na versão promocional de 120 gramas.

Onde comprar?

Você sabia que no Cliquefarma, nós disponibilizamos para você diversos medicamentos em todas as farmácias da sua região? Aqui você consegue pesquisar os melhores preços e condições de entrega de Bepantol Baby direto na sua casa. Busque agora mesmo!

 

O post Bepantol Baby apareceu primeiro em CliqueFarma.


Tudo sobre Gota: Causas, sintomas e tratamento

$
0
0

O que é Gota? A gota, também conhecida como Doença dos Reis, é uma condição inflamatória que acomete as articulações e ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal. Os sinais de gota podem ocorrer de repente, principalmente à noite.

É possível observar que a apresentação clínica da gota tem bastante variações, pois são possíveis diferentes combinações destas manifestações, ou seja, um paciente pode apresentar somente crises agudas de artrite, outro, além destas, depósitos dos cristais e/ ou alterações de função renal ou cálculos renais.

 

A função do ácido úrico na gota?

Como já vimos em um artigo aqui mesmo no blog, o ácido úrico é uma substância naturalmente presente no nosso organismo que surge da degradação de um tipo de aminoácido, chamado purina, encontrado em vários alimentos. Depois de ser degradam, as purinas são transformadas em ácido úrico, uma parte dele permanece no nosso organismo e o restante é excretado pelos rins.

 

Os homens têm mais ácido úrico que as mulheres, por este motivo é que a prevalência da gota em homens é maior. Além disso, é sabido que o estrógeno (hormônio feminino) tem efeito uricosúrico (aumenta a perda de ácido úrico pelos rins), sendo este um dos motivos da gota ser rara na mulher antes da menopausa.

 

Histórico de ácido úrico

Há registros dessa doença desde muitos séculos antes de Cristo, época em que era conhecida como “enfermidade dos patrícios”. Houve uma epidemia de gota na Roma Antiga e também na Inglaterra Vitoriana entre os séculos XVII e XIX, que durou aproximadamente 200 anos. 

 

Acredita-se que a intoxicação pelo chumbo, presente nos alimentos e no vinho, tenha sido a causa da epidemia de gota que se disseminou entre os habitantes. Isso se deve porque o excesso de chumbo interfere na excreção de ácido úrico pelos rins. Como na época a gota estava muito relacionada à alimentação farta e não havia medicamentos que reduzissem as quantidades de ácido úrico no organismo, há registros de gota em grandes nomes da História – como Alexandre, o Grande, Henrique VIII, Carlos Magno, Voltaire, Leonardo Da Vinci, Charles Darwin e Isaac Newton. Também por isso que a gota foi, durante muitos anos, associada ao pecado capital da gula.

 

Mesmo sendo bastante comum nos pés e joelhos, a gota também pode acometer outras regiões, como as mãos e cotovelos.

 

Tipos de gota

Podemos dividir a gota em dois tipos:

Gota primária

A gota primária é causada por um erro inato do metabolismo das purinas (um defeito enzimático específico), caracterizado pela superprodução de ácido úrico e/ ou por defeito na excreção renal de urato, sendo este último o tipo mais comum.

Gota secundária

A gota secundária é aquela que surge durante o desenvolvimento de outras doenças (ex: leucemia, linfoma, drepanocitose, outras anemias hemolíticas, psoríase, hiperparatireoidismo, insuficiência renal, estados de hiperinsulinemia ou resistência a insulina), ou com o uso de alguns medicamentos (ex: diuréticos, salicilatos em doses baixas, L-dopa, pirazinamida, etambutol, quimioterápicos, ciclosporina, tacrolimus) ou ainda, quando o indivíduo está exposto à dieta rica em purinas, em estado de inanição ou desidratação grave. 

 

Esses dois tipos de gota podem ser divididos também em três fases:

Gota aguda

A fase de artrite gotosa aguda (gota aguda) habitualmente manifesta-se na quarta década de vida com uma crise súbita de dor articular, geralmente com comprometimento de uma única articulação, associada a calor, rubor e edema locais. A articulação mais acometida é a primeira metatarsofalangeana do primeiro dedo do pé (“dedão”), mas pode acometer as outras articulações dos outros dedos do pé, do dorso do pé, tornozelos, joelhos, punhos, mãos ou cotovelos.

 

Durante a crise aguda de gota, podem ocorrer febre e calafrios, neste caso é importante uma cuidadosa avaliação para afastar infecção associada. A duração da crise aguda da gota varia de horas a poucos dias. Finalizada a crise aguda de gota, o paciente passa para a fase de período intercrítico, durante esta, ele se mantém assintomático.

Período intercrítico

O período intercrítico tem duração bastante variável. Um segundo ataque de crise de gota pode acontecer entre seis meses ou mesmo 10 anos, mas na maioria das vezes acontece entre seis e 24 meses após a primeira crise.

 

Crises agudas de gota não tratadas ou tratadas de forma inadequada tendem a favorecer ataques subsequentes mais graves e prolongados e a reduzir o período intercrítico, consequentemente os sintomas não se resolvem completamente, havendo o comprometimento de mais de uma articulação, passando-se para a fase de gota crônica.

Gota crônica

Na fase de gota crônica, os períodos livres de sintomas desaparecem, o paciente apresenta quadro de dor contínua em mais de uma articulação associada a outros sinais de inflamação, como edema e calor, que levam a deformidades, e surgem os tofos (nódulos resultantes do acúmulo de cristais de ácido úrico). Geralmente, os tofos são indolores, podem surgir em várias partes do corpo, limitar a mobilidade da articulação perto da qual se localizam ou ulcerar e drenar uma secreção que lembra pó de giz molhado.

Durante toda a evolução da gota, o aumento do ácido úrico no sangue (hiperuricemia) pode causar dano aos rins. A deposição crônica de urato nos rins pode levar a perda de função renal e formação de cálculos renais. Sabe-se que homens com gota têm duas vezes mais chance de ter cálculos renais do que homens sem gota. 

Causas da gota

Como já entendemos, a gota é causada pela presença de níveis mais altos do que o normal de ácido úrico na corrente sanguínea. Isso pode ocorrer se o corpo produzir ácido úrico em excesso ou se o tiver dificuldade de eliminar o que já foi produzido.

 

Quando essa substância se acumula no líquido ao redor das articulações (líquido sinovial), são formados cristais de ácido úrico. Esses cristais causam inchaço e inflamação nas articulações. A causa exata da gota, porém, é desconhecida.

 

Cerca de 40% dos pacientes com gota apresentam histórico familiar desta doença, o que nos permite afirmar que há uma influência genética significativa, porém outros fatores determinam a expressão da doença, são relevantes: 

 

  • Dieta
  • Consumo de álcool
  • Uso de algumas medicações
  • Presença de outras doenças.

 

Uma combinação de predisposição genética e dos fatores de risco já identificados é que influenciam os mecanismos moleculares de metabolização de urato e inflamação induzida por cristais de urato. Contudo, a causa exata da gota é desconhecida.

 

Normalmente, o ácido úrico, um subproduto da quebra de ácidos nucleicos (ácido ribonucleico [RNA] e ácido desoxirribonucleico [DNA]) nas células, está presente em pequenas quantidades no sangue, devido ao fato de o corpo destruir células e formar novas continuamente. Além disso, o corpo transforma prontamente substâncias presentes em alimentos chamadas purinas em ácido úrico. As purinas são os principais constituintes do RNA e DNA.

Níveis de ácido úrico anormalmente elevados no sangue resultam de

 

  • Eliminação diminuída de ácido úrico pelos rins (causa mais comum)
  • Consumo excessivo de alimentos ricos em purina e/ou álcool
  • Produção exacerbada de ácido úrico

 

Frequentemente, o nível de ácido úrico no sangue se torna anormalmente alto quando os rins não podem eliminar ácido úrico na urina suficientemente. Essa causa é geralmente determinada pelos genes da pessoa. Muito ácido úrico no sangue pode resultar em cristais de ácido úrico sendo formados e depositados nas articulações ou ao seu redor. Os quadros clínicos que podem comprometer a capacidade do rim eliminar o ácido úrico também incluem:

 

  • Alguns tipos de doenças renais
  • Certos medicamentos
  • Envenenamento por chumbo

 

Consumo excessivo de alimentos ricos em purina (como fígado, rim, anchovas, aspargos, arenques, caldos e molhos de carne, cogumelos, mexilhões, sardinhas e pães doces) podem aumentar os níveis de ácido úrico no sangue. No entanto, uma dieta estrita baixa em purina reduz os níveis de ácido úrico em apenas uma pequena quantidade. No passado, quando o consumo de carnes e peixes era escasso, a gota era considerada uma doença que acometia pessoas ricas.

 

Fatores de risco para a gota

  • Cerveja (incluindo cerveja não alcoólica) e licor
  • Histórico familiar, uma vez que a doença pode ser genética
  • Sexo: gota é mais comum em homens
  • Mulheres após a menopausa
  • Ingestão excessiva de álcool
  • Uso de determinados medicamentos diuréticos
  • Hipertensão
  • Diabetes
  • Colesterol alto
  • Altos níveis de gordura corporal
  • Arteriosclerose.
  • Alimentos e bebidas que contenham xarope de milho com alto teor de frutose
  • Alguns alimentos (como anchovas, aspargos, consomê, arenque, molhos e caldos de carnes, cogumelos, mariscos, todas as vísceras, sardinhas e molejas)
  • Baixa ingestão de laticínios
  • Alguns tipos de câncer e doenças sanguíneas (como linfoma, leucemia e anemia hemolítica)
  • Alguns medicamentos (como diuréticos tiazídicos, ciclosporina, pirazinamida, etambutol e ácido nicotínico)
  • Glândula tireoide com baixa atividade (hipotireoidismo)
  • Envenenamento por chumbo
  • Obesidade
  • Psoríase
  • Radioterapia
  • Quimioterapia de câncer
  • Doença renal crônica
  • Algumas anormalidades enzimáticas raras
  • Inanição

 

A combinação de uma dieta rica em purinas com álcool ou bebidas contendo xarope de milho rico em frutose pode piorar a situação, porque todas estas bebidas podem aumentar a produção de ácido úrico e interferir na sua eliminação pelos rins. Por motivos desconhecidos, nem todas as pessoas que possuem hiperuricemia desenvolvem gota.

 

Menos comumente, outro distúrbio faz com que o corpo produza ácido úrico em excesso. (Gota causada por outro distúrbio é chamada gota secundária). Esses distúrbios incluem:

 

  • Qualquer tipo de doença renal crônica.
  • Doenças que levam as células a se multiplicarem e/ou serem destruídas rapidamente, como leucemia, linfoma e anemia hemolítica
  • Medicamentos que levam as células a se multiplicarem e/ou se destruírem rapidamente, como certos medicamentos antineoplásicos e radioterapia

 

Geralmente, os níveis altos de ácido úrico no sangue levam a níveis altos de ácido úrico nas articulações. Esse processo pode resultar na formação de cristais de ácido úrico no tecido das articulações e no líquido ao redor das articulações (líquido sinovial).

 

A gota muito frequentemente afeta as articulações dos pés, especialmente a base do hálux (inchaço, dor e vermelhidão do hálux é chamado podagra). Porém, afeta com mais frequência outras áreas: tornozelos, dorso dos pés, joelhos, pulsos e cotovelos. 

 

A gota tende a afetar essas áreas mais frias, já que os cristais de ácido úrico se formam mais rapidamente em áreas frias do que em áreas quentes. A gota raramente afeta as articulações das partes mais quentes e centrais do corpo, como a coluna vertebral, quadris ou ombros.

 

Exacerbações (crises) graves repentinas de gota (chamadas artrite gotosa aguda) podem ocorrer. E podem ser desencadeadas por:

 

  • Uma lesão
  • Doença (como pneumonia ou outra infecção)
  • Cirurgia
  • Uso de diuréticos tiazídicos
  • Início de tratamento com determinados medicamentos (como alopurinol, febuxostate, probenecida e nitroglicerina, especialmente nitroglicerina administrada por via intravenosa que contenha álcool) que podem repentinamente alterar os níveis de ácido úrico no sangue
  • Consumo de grandes quantidades de álcool ou alimentos ricos em purina

Quais os principais sintomas?

Os sinais de gota são quase sempre agudos, podendo ocorrer de repente, principalmente à noite, e sem nenhum aviso. Entre eles estão:

 

  • Dor intensa nas articulações dos pés, tornozelos, joelhos, mãos e pulsos. Essa dor é geralmente mais forte nas primeiras 12 a 24 horas;
  • Após o pico de dor, deve restar um certo desconforto nas articulações, que pode durar alguns dias e, em alguns casos, até mesmo algumas semanas;
  • Inflamações e vermelhidão na região das articulações afetadas, com presença de suor.

 

Depois da primeira crise de gota, as pessoas não apresentam sintomas. Metade dos pacientes sofre outro ataque.

 

Algumas pessoas podem desenvolver gota crônica. Aqueles que sofrem de artrite crônica desenvolvem lesões e perda de movimento das articulações. Nesses casos, o paciente apresenta dor nas articulações e outros sintomas a maior parte do tempo.

 

Outro sintoma de gota são os tofos, caroços sob a pele ao redor das articulações ou em outros lugares. Eles podem drenar material calcário. Geralmente, os tofos se desenvolvem em pacientes que convivem por muitos anos com a doença.

 

Quando procurar ajuda médica?

A qualquer sinal dos seguintes sintomas, é chegada a hora de você procurar um especialista:

 

  • Sentir dor repentina nas articulações;
  • Apresentar febre;
  • Sentir queimação na região de articulações.

 

Especialistas que podem diagnosticar e tratar a gota são:

 

  • Clínico geral
  • Reumatologista

 

Não se esqueça de estar preparado para a consulta para facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar ao médico com algumas informações:

 

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que tenha e medicamentos ou suplementos que tome com regularidade.

 

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

 

  • Em quais partes do corpo você está sentindo dor?
  • Quando os sintomas começaram?
  • Os sintomas são recorrentes ou contínuos?
  • Você tem algum parente com histórico de gota?
  • Você consome bebidas alcóolicas? Com que frequência e em quais quantidades?
  • Como é sua alimentação durante o dia?

 

Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Algumas perguntas básicas incluem:

 

  • O que está causando os sintomas?
  • Quais testes eu preciso fazer?
  • A minha condição é temporária ou crônica?
  • Qual o tratamento que você recomenda?

 

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Gota

O médico realizará um exame físico para analisar as articulações em que há dor e, depois, fará perguntas sobre o histórico médico do paciente e de sua família, a fim de encontrar vestígios de gota.

 

Exames

O médico poderá te pedir alguns exames, como:

 

  • Análise de líquido sinovial (exame que revelará cristais de ácido úrico)
  • Exames para medir a quantidade de ácido úrico no sangue e na urina
  • Raio X da articulação
  • Biópsia sinovial

 

Atenção: nem todas as pessoas com altos níveis de ácido úrico no sangue têm gota.

 

Tratando a Gota

Caso você entre em uma crise de gota súbita, os medicamentos devem ser tomados o mais rápido possível.

 

  • Use anti-inflamatórios assim que aparecerem os sintomas. Consulte o seu médico sobre a dose correta. Você talvez precisará de doses mais fortes por alguns dias.
  • O médico poderá prescrever analgésicos fortes para as dores.
  • Também poderão ser prescritos alguns medicamentos que ajudem a reduzir a dor, o inchaço e a inflamação.
  • Os corticoides podem ser muito eficazes. O médico pode injetar esteroides na articulação inflamada para aliviar a dor.
  • Em geral, a dor diminui dentro de 12 horas após o início do tratamento e desaparece completamente em 48 horas.
  • O uso diário de alguns remédios também diminui os níveis de ácido úrico no sangue. O médico poderá prescrever esses medicamentos se o paciente tiver vários ataques durante o mesmo ano ou se os seus ataques forem muito graves, e ainda, se o paciente tiver lesões nas articulações, tofos e cálculos renais de ácido úrico.

Tratamento caseiro que pode funcionar

O uso de compressas de gelo nas crises de gota e a mudança de hábitos alimentares, evitando-se aqueles ricos em proteína animal e aumentando o consumo de vegetais, verduras e frutas, leite e derivados auxiliam no tratamento da gota.

 

Faz parte da cultura popular o uso de chás e infusões com cúrcuma, cavalinha, abacaxi, cereja, gengibre e pepino para controle da crise aguda e prevenções. 

Cereja pode ser útil no tratamento da Gota

Cerejas não são apenas um delicioso complemento para sobremesas. A fruta está associada a um menor risco de sofrer crises de gota, aponta um estudo publicado no periódico Arthritis & Rheumatism. A ingestão do alimento era uma recomendação comum entre vítimas da doença, mas só agora ganhou embasamento científico, graças a especialistas da Boston University, nos Estados Unidos.

 

Para chegar à essa conclusão, foram acompanhadas 633 pessoas com gota que haviam sofrido uma crise nos últimos 12 meses. Todas tiveram o diagnóstico da doença feito nos Estados Unidos e tinham mais de 18 anos. Seus registros médicos também foram disponibilizados para a pesquisa. Durante cerca de um ano, os pacientes preencheram formulários sobre os episódios de crise, os sintomas, as drogas usadas no tratamento e a sua dieta.

 

Do total, 224 relataram ter consumido cerejas, 15 disseram ter feito uso de extrato de cereja e 33 alegaram ter feito uso de ambos. Somando os resultados, foram registrados 1.247 ataques de gota. Analisando os dados fornecidos, entretanto, os pesquisadores descobriram que o consumo regular da fruta estava associada a um risco 35% menor de sofrer crises da doença. Os que consumiam cerejas e ainda tomavam medicamentos, então, apresentaram um risco 75% menor de sofrer uma crise.

 

É preciso tratá-la para se ter uma melhor qualidade de vida

De acordo com o reumatologista Sérgio Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo), a gota é tão característica que o diagnóstico dispensa muitos exames. O problema costuma despertar a vítima no meio da noite com muita dor no dedão do pé ou nas articulações. Não é possível suportar nem mesmo o peso das cobertas.

 

Após a queixa, o médico irá solicitar um exame de sangue para verificar os níveis de ácido úrico no organismo. Com o resultado, somado ao histórico e familiar clínico do paciente, é possível chegar ao diagnóstico.

 

O tratamento da gota é feito caso a caso, já que há dois tipos de pacientes com o problema: o hiperprodutor e o hipoexcretor de ácido úrico. O primeiro produz a substância em excesso, não sendo capaz de eliminá-la. O segundo até tem uma produção normal de ácido úrico, mas apresenta falhas na eliminação. O primeiro grupo representa 10% dos diagnósticos e o segundo, 90%.

 

Identificado o grupo em que o paciente se encaixa, são prescritos medicamentos que inibem a produção de ácido úrico ou aumentam sua excreção. Se as crises se repetirem duas ou mais vezes ao ano, há a necessidade do uso contínuo dos medicamentos. Não aderir ao tratamento pode gerar a chamada poliartrite, inflamação que atinge várias articulações ao mesmo tempo até que sejam completamente destruídas.

Dieta para Gota

Inclusive o Ministério da Saúde salienta a importância de uma boa alimentação no tratamento. Não é segredo para ninguém que o cuidado na alimentação das pessoas com hiperuricemia deve ser uma prioridade, já que vários alimentos são fontes de purinas que entram na formação do ácido úrico.

 

Por isso mesmo, que você sofre com gota não deve consumir:

 

  • Bebidas alcoólicas: principalmente cerveja
  • Vísceras: coração de galinha, rim, fígado, moelas, miolo
  • Peixes
  • Frutos do mar
  • Enlatados e conservas
  • Defumados
  • Carnes vermelhas e gordas

 

E existem alimentos e nutrientes que oferecem uma certa proteção contra o desencadeamento da gota e deveriam fazer parte da estratégia alimentar dos pacientes com maior risco:

  • Vegetais
  • Leite e derivados desnatados
  • Café
  • Cerejas
  • Alimentos fontes de vitamina C, como as frutas cítricas.

 

Refrigerante aumenta chance de gota

Mulheres que consomem bebidas ricas em frutose, como refrigerantes e sucos de laranja, apresentam um risco elevado de desenvolver gota, de acordo com outro estudo, feito pela University of British Columbia, durante a Reunião Científica Anual do Colégio Americano de Reumatologia, nos Estados Unidos.

 

As participantes do estudo que consumiram um refrigerante com açúcar por dia foram comparadas com aquelas que consumiam a bebida apenas uma vez por mês. No primeiro grupo, foi encontrado um risco 1,7% maior de desenvolver gota. Aquelas que consumiam duas ou mais latas de refrigerante por dia apresentavam um risco 2,4% maior.

 

Em relação ao consumo de suco de laranja, as participantes que consumiram um copo de suco de laranja por dia apresentavam um risco 1,4% maior de desenvolver gota e aquelas que consumiam dois ou mais copos do suco, por dia, tinham um risco 2,4% maior.

 

E se eu não fizer o tratamento?

Sem tratamento as crises leves geralmente desaparecem depois de um ou dois dias, enquanto as crises mais graves evoluem rapidamente para uma dor crescente em algumas horas e podem permanecer nesse nível durante uma semana ou mais. 

 

O desaparecimento completo dos sintomas pode levar várias semanas. Após a primeira crise em geral o paciente volta a levar uma vida normal, o que geralmente faz com que ele não procure ajuda médica imediata. 

 

Uma nova crise pode surgir em meses ou anos e a mesma ou outras articulações. Sem tratamento, o intervalo entre as crises tende a diminuir e a intensidade a aumentar. O paciente que não se trata pode ter suas articulações deformadas e ainda apresentar depósitos de cristais de monourato de sódio em cartilagens, tendões, articulações e bursas.

Medicamentos para Gota

Os medicamentos mais usados para o tratamento de gota são:

 

  • Alopurinol
  • Androcortil
  • Beserol
  • Betametasona
  • Butazona Cálcica
  • Bi Profenid
  • Cataflam
  • Celestone
  • Cetoprofeno
  • Colchis
  • Dexalgen
  • Diclofenaco Colestiramina
  • Diclofenaco sódico
  • Feldene
  • Fenaflan D
  • Flancox
  • Flotac
  • Ibupril 300mg
  • Ibupril 600mg
  • Infralax
  • Mioflex A
  • Naproxeno
  • Nimesulida
  • Prednisolona
  • Prednisona
  • Profenid
  • Tandrilax
  • Torsilax.

 

Sempre bom relembrar: Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. 

 

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

 

Existem cirurgias para Gota?

Quando o paciente com gota apresenta dificuldade para andar devido à compressão do nervo peroneal, uma cirurgia simples pode ser indicada. O objetivo do procedimento é melhorar a capacidade da pessoa de caminhar e realizar outras atividades. 

A importância do calçado ideal para alívio das dores

Por mais que sandálias possam parecer confortáveis, elas também podem piorar as dores de quem sofre com gota, diz um estudo feito pela University of Auckland, na Nova Zelândia. Segundo os autores da pesquisa, pessoas com gota normalmente usam tipos errados de calçados, o que piora a dor, o desconforto e o desequilíbrio.

 

Como vimos anteriormente, a gota é uma forma de artrite causada pelo excesso de ácido úrico no sangue e provoca fortes dores nas extremidades do corpo, principalmente nos dedos do pé e nos joelhos. É mais comum em homens, a partir dos 50 anos de idade. Fatores como o fumo e a ingestão de álcool também aumentam as chances da doença.

 

O estudo foi feito com 500 pacientes que tinham cadastros em clínicas de reumatologia. Os voluntários responderam um questionário sobre os tipos de calçado que usavam e a intensidade das dores causadas por gota que sentiam durante o dia. 

 

A partir desses dados, os cientistas notaram que 42% dos participantes usavam calçados que pioram as dores de gota, como sandálias, chinelos e mocassins. Eles não são indicados para quem tem a doença já que não dão suporte, estabilidade e controle.

 

De acordo com os especialistas, tênis próprios para caminhada e para a prática de exercícios físicos são os mais indicados para quem tem essa forma de artrite, porque são os que dão mais estabilidade e maior absorção de impacto.

Além disso, o estudo também mostrou que metade dos calçados usados pelas pessoas analisadas tinham mais de um ano de uso, outro fator que pode aumentar as dores de quem sofre com gota.

 

Gota tem cura?

O tratamento adequado dos ataques agudos de gota permite que as pessoas tenham uma vida normal. Todavia, a forma aguda da doença pode progredir para gota crônica.

 

Nos casos de elevação do ácido úrico, sem sintomas articulares (hiperuricemia assintomática), apenas raramente é prescrito o alopurinol (medicamento que diminui os níveis de ácido úrico), mas, uma vez prescrito, deve ser utilizado por longo período. 

 

Na maioria dos casos, é recomendado apenas perda de peso, diminuição da ingesta de álcool, de proteínas e de outros alimentos ricos em purina. Também é recomendado o controle da pressão alta e problemas de colesterol.

 

Quando houver a crise aguda (artrite gotosa), são utilizadas medicações para diminuir a dor e o inchaço. O tratamento é feito com colchicina, anti-inflamatórios ou corticóides, ou mesmo uma associação destes.

 

Para prevenir a recorrência de crises agudas, é utilizada a colchicina. Para diminuir os níveis de ácido úrico sanguíneo, é recomendado o alopurinol ou probenecida.

O diagnóstico, seguimento e tratamento deve ser feito por médico reumatologista.

 

Complicações possíveis

Gota não tratada pode evoluir para complicações mais sérias, como:

  • Artrite gotosa crônica
  • Recorrência da doença
  • Cálculos renais
  • Depósitos nos rins, levando à insuficiência renal crônica

Convivendo/ Prognóstico

Algumas dietas e mudanças no estilo de vida ajudam a evitar crises de gota e facilitam a eficácia do tratamento. Siga algumas dicas e tenha um bom prognóstico:

 

  • Evite álcool
  • Reduza a quantidade de alimentos ricos em purina
  • Limite a quantidade de carne ingerida em cada refeição
  • Evite comidas gordurosas, como molhos para saladas, sorvete e frituras
  • Coma uma quantidade suficiente de carboidratos
  • Se estiver de dieta, emagreça lentamente. A perda rápida de peso pode provocar a formação de cálculos renais de ácido úrico.

Formas de prevenção

Essa condição em si pode não ser prevenida, mas você pode evitar itens que desencadeiem os sintomas. Limite o consumo de álcool e de alimentos gordurosos, assim como de carnes e peixes, e beba muita água.

 

E você? Sofre ou conhece alguém que passa pelo terrível incômodo da gota? Conte pra gente nos comentários…

O post Tudo sobre Gota: Causas, sintomas e tratamento apareceu primeiro em CliqueFarma.

Medicamentos Especiais: Onde encontrar?

$
0
0

Você sabe o que são medicamentos especiais? Muitas pessoas não têm conhecimento sobre eles. Esse artigo vai tirar as principais dúvidas a esse respeito e te mostrar onde você pode encontrá-los caso precise fazer uso de tais fármacos.

Os medicamentos especiais são aqueles remédios produzidos com alta tecnologia que, normalmente, requerem cuidados especiais, como armazenagem e transporte diferenciados e que não estão nos programas de saúde do Ministério da Saúde brasileiro – a aquisição desse tipo de medicamento é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde.

 

Geralmente, este tipo de remédio não é encontrado facilmente em drogarias comuns por serem de alta complexidade e por exigirem uma série de cuidados diferenciados, e é por isso que eles se diferem dos remédios convencionais encontrados normalmente nas farmácias.

 

Custo dos medicamentos especiais

 

São drogas que possuem um custo muito elevado, tanto para os próprios pacientes quanto para hospitais, clínicas e outras instituições da área da saúde. Podem custar de R$80,00 a R$10 mil e são utilizados em tratamentos complexos, como na cura de algum tipo de tumor ou nódulo, na área de reprodução humana, entre outras.

 

Em países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, os medicamentos especiais correspondem a um terço de toda a venda de remédios. Já aqui no Brasil, a história é muito diferente – a venda é baixa e muito restrita por ter um alto custo e, dessa forma, não ser tão acessível assim a todas as classes sociais brasileiras.

 

Também chamados de medicamentos de dispensação excepcional, eles são, geralmente, além de alto custo, de uso contínuo. São usados no tratamento de doenças crônicas e raras, e dispensados em farmácias específicas para este fim. Por representarem custo elevado, sua dispensação obedece a regras e critérios específicos. 

 

O Programa de Medicamentos Excepcionais foi criado em 1993 e posteriormente, através de novas Portarias, o Ministério da Saúde ampliou de forma significativa o número de medicamentos excepcionais distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

Para a dispensação dos Medicamentos Excepcionais são utilizados alguns critérios, como diagnóstico, esquemas terapêuticos, monitorização/acompanhamento e demais parâmetros, contidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, estabelecidos pela Secretaria de Assistência à Saúde (SAS), do Ministério da Saúde. Os protocolos também relacionam os medicamentos que são fornecidos pelo programa. 

 

As regras referentes aos medicamentos excepcionais são definidas pelo MS, sendo que o principal documento exigido para o Programa é o Laudo para Solicitação/Autorização de Medicamentos de Dispensação Excepcional (LME). 

 

Desta forma, para a autorização de distribuição destes medicamentos é necessário: 

 

  • Que o medicamento faça parte do Programa de Medicamentos Excepcionais; 
  • Que seja respeitado o Protocolo Clínico definido pelo Ministério da Saúde; 
  • O Laudo para Solicitação/Autorização de Medicamentos de Dispensação Excepcional (LME) adequadamente preenchido pelo médico solicitante; 
  • A receita médica, com identificação do paciente em duas vias, legível e com nome do princípio ativo e dosagem prescrita; 
  • O Cartão Nacional de Saúde; 
  • Relatório médico; 
  • Termo de consentimento; 
  • Exames médicos. 

 

Trinta Unidades de Saúde estaduais são responsáveis pela dispensação dos medicamentos especiais, sendo que maiores informações podem ser obtidas junto às áreas de assistência farmacêutica dos Departamentos Regionais de Saúde (DRS).

 

Quais são as utilidades dos medicamentos especiais?

São muitas as funções dos fármacos voltados a casos especiais. Eles são utilizados tanto na área de saúde mental quanto em áreas específicas, como:

 

  • Cardiologia
  • Dermatologia
  • Endocrinologia
  • Gastrenterologia
  • Ginecologia
  • Hematologia
  • Infertilidade
  • Metabologia
  • Nefrologia
  • Neurologia
  • Oftalmologia
  • Oncologia
  • Pediatria
  • Pneumologia
  • Reprodução Humana
  • Reumatologia
  • Urologia

 

Todos esses medicamentos são voltados para casos específicos de cada doença e requerem muitos cuidados, tanto em relação a manutenção do remédio quanto à saúde do paciente.

Como é possível adquirir um medicamento especial pelo SUS?

Os medicamentos especiais não são distribuídos da mesma forma que os convencionais. Para eles serem adquiridos pelo SUS, é necessário abrir um Processo Administrativo na Secretaria Municipal de Saúde com a seguinte documentação:

 

  • Cópia dos documentos: carteira de identidade, CPF, cartão SUS e comprovante de residência do paciente;
  • Cópia dos documentos: carteira de identidade, CPF, cartão SUS e comprovante de residência do responsável legal (para pacientes menores de 18 anos);
  • Receita médica com assinatura e carimbo do médico com CRM legível e a descrição do remédio de acordo com a Denominação Comum Brasileira, dose por unidade posológica, formato do medicamento, posologia e duração do tratamento.
  • Relatório do diagnóstico da doença e informações complementares que possam ajudar no processo de solicitação do medicamento.
  • Cópia dos exames complementares;
  • Informação do Cartão Nacional de Saúde do médico solicitante.

 

Como é feita a utilização desses medicamentos?

Os medicamentos especiais não são guardados e transportados como os fármacos comuns – como mencionado anteriormente, eles requerem armazenagem e transporte diferenciados e, por esse motivo, não são facilmente encontrados em qualquer lugar. 

 

As empresas que comercializam este tipo de medicamento devem ter uma estrutura que favoreça a manutenção do produto, além de um serviço de transporte equipado para que ele possa ser levado para outros lugares sem problema algum.

 

No caso do uso dos medicamentos, é importante que eles sejam utilizados dentro do horário estabelecido pelo médico, já que muitos desses remédios possuem um prazo de validade curto – fora do prazo, ele pode perder a eficácia e você pode perder seu dinheiro.

 

Além disso, na hora da compra, pesquise todos os cuidados que se deve ter com o medicamento, como a sua temperatura de armazenamento – é importante colocá-lo na geladeira e transportá-lo na temperatura adequada.

 

Percebe-se que, muito mais do que a compra ou a solicitação do medicamento pelo SUS, é essencial que o paciente ou o responsável por ele saiba mantê-lo em condição favorável com muita cautela.

 

Uso seguro e cuidados essenciais no uso de quaisquer medicamentos

De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a maior parte dos erros na utilização de medicamentos, tanto especiais quanto comuns, é potencialmente evitável. 

 

A OMS, em 2004, lançou o programa Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, no qual todos os países-membros se comprometem a desenvolver e implantar medidas que assegurem a qualidade e segurança da assistência à saúde. 

 

O primeiro Desafio Global de Segurança do Paciente foi lançado em 2005 e o segundo em 2008, com os temas “Higienização das Mãos” e “Cirurgia Segura”, respectivamente.

 

Em 2017, a OMS lançou o terceiro Desafio Global com o tema “Uso Seguro de Medicamentos” (em inglês, “Medication without harm”), reconhecendo o risco significativo que os erros de medicação representam para a segurança do paciente. Segundo a OMS, mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos; e mais da metade dos pacientes que os utilizam o fazem incorretamente.

 

Esses erros podem ser causados por diferentes fatores que potencialmente interferem na prescrição, na dispensação, na administração, no consumo e no monitoramento de medicamentos, o que pode ocasionar sérios prejuízos para a saúde e até mesmo a morte.

Mas afinal, para que servem os medicamentos?

Os medicamentos podem ser usados na prevenção, no diagnóstico, no tratamento de doenças e, também, no controle de sinais/sintomas, como dor, por exemplo. A administração dos medicamentos pode acontecer em diferentes lugares: em casa, em clínicas e ambulatórios, no hospital e também na farmácia. A sua utilização deve ser sempre feita com orientação de um profissional de saúde especializado, já que o uso incorreto pode trazer sérios danos à saúde.

 

Uso adequado de medicamentos

De acordo com a OMS, o uso adequado de medicamentos acontece quando os pacientes recebem os medicamentos apropriados à sua condição de saúde, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo possível para eles e sua comunidade (OMS, Conferência Mundial Sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985).

 

Dicas para pacientes de como agir durante a consulta com o médico:

 

  • Informe ao profissional de saúde TODOS os medicamentos que você usa, inclusive os naturais (fitoterápicos), vitaminas e anticoncepcionais, pois o uso simultâneo de diferentes fármacos pode interferir no seu efeito e segurança.
  • Informe sobre qualquer reação desagradável que você já experimentou ao usar algum medicamento (tonturas, manchas na pele, insônia, dores de cabeça e outros).
  • Informe se você é alérgico a algum medicamento ou substância (dipirona, sulfas etc.), assim como se é portador de alguma doença (hipertensão, diabetes, etc.). É muito importante que as mulheres grávidas ou que estão amamentando informem ao profissional, pois alguns medicamentos podem ser contraindicados.
  • Relate ao profissional de saúde outros hábitos que podem interferir no uso do medicamento, como por exemplo o uso de bebidas alcóolicas e fumo.
  • Importante: Relate se tem problemas para engolir cápsulas ou comprimidos, assim o profissional poderá selecionar, por exemplo, o medicamento em forma líquida, caso exista a apresentação no mercado.
  • Alguns medicamentos possuem nomes com grafia ou som semelhantes. Sempre que receber uma receita de um profissional de saúde certifique-se que a letra está legível. Em caso de dúvida, pergunte!
  • Nunca se esqueça que além dos medicamentos, o tratamento também é composto por mudanças nos hábitos de vida (como alimentação, atividade física, sono, postura corporal, combate do estresse, etc.). Pergunte ao profissional que cuida de você quais são elas.

 

Tratamento medicamentoso: Perguntas que o paciente pode fazer durante a consulta:

 

  • Como se fala/soletra o nome do medicamento indicado?
  • Qual a dose a ser utilizada em cada tomada diária?
  • Quantas vezes ao dia devo usar cada dose?
  • Por quanto tempo devo usar o medicamento?
  • Como devo tomar ou usar? Antes, durante ou após as refeições?
  • Em quanto tempo começa a ter resultados?
  • Que efeitos colaterais /riscos podem trazer?

Lembre-se que a escrita legível na prescrição é uma obrigação prevista em lei. Exija na sua receita!

 

Compre sempre seus medicamentos em farmácias legalizadas! O comércio de medicamentos em lojas de conveniência, padarias, academias e ambulantes não é permitido e você não terá garantias da procedência do produto.

 

  • Existem medicamentos que podem ser vendidos sem receita, como os analgésicos, antigripais, entre outros, mas isso não significa que eles não possam trazer riscos à sua saúde. Nós sempre incentivamos aqui no blog a evitar a automedicação! Mesmo medicamentos vendidos sem receita podem causar intoxicação!
  • Ao comprar/receber o medicamento, confira se é de fato o que foi receitado para você.
  • Fique atento à validade, antes de adquiri-lo. Não compre medicamentos com prazo de validade vencido.
  • Verifique o registro na ANVISA/Ministério da Saúde. Esse registro está na embalagem. Somente utilize medicamentos registrados.
  • Não compre ou aceite medicamentos que estejam com a embalagem aberta, com o lacre rompido, com o rótulo borrado ou apagado.
  • Importante: Solicite ao farmacêutico orientações sobre como guardar o medicamento. Luz, umidade e calor devem ser evitados no armazenamento. Não armazenar seus remédios no banheiro, cozinha ou outro lugar onde o sol bate diretamente ou ambientes quentes.
  • Se você não tiver certeza sobre como usar seu medicamento, pergunte quantas vezes forem necessárias. Por exemplo, algumas pessoas têm dificuldades para utilizar os dispositivos inalatórios de asma. Ao comprar esses medicamentos solicite ao farmacêutico que faça a demonstração da forma correta de utilizá-los.
  • Se achar que terá dificuldade em recordar quando tomar os seus medicamentos, peça ao seu farmacêutico que lhe escreva as doses a serem tomadas a cada horário diário.

 

Em casa:

 

Não use medicamentos indicados por outras pessoas: como amigos, vizinhos, parentes ou o balconista da farmácia. Cuidado! Doenças diferentes podem ter sintomas parecidos ou até iguais, mas usar medicamento sem recomendação de um profissional de saúde pode ser prejudicial a sua saúde!

Caso você faça uso de mais que três medicamentos, algumas dicas podem ajudá-lo:

 

  • Atenção: Antes de começar a usar o medicamento, leia a receita médica com atenção.
  • Faça uma lista: anote todos os medicamentos, com o nome e quantidade de cada um. O farmacêutico pode te auxiliar nesse processo. Nunca altere a dose diária recomendada!
  • Tome seus remédios na quantidade indicada, nos horários certos e pelo número certo de dias. Na dúvida, consulte o profissional de saúde que fez a prescrição.
  • Importante: Se você é um paciente portador de alguma doença crônica, que exige uso continuado de um ou mais medicamentos, principalmente os especiais, não interrompa o tratamento sem o conhecimento de quem prescreveu!
  • Comprometa-se a fazer o tratamento completo, não suspenda o uso porque teve melhora dos sintomas. Os medicamentos precisam ser tomados por todo o tratamento indicado, principalmente durante o uso de antibióticos e outros medicamentos de uso controlado.
  • Caso tenha dificuldade em organizar a rotina de utilização diária de seus medicamentos, solicite ajuda dos farmacêuticos. Algumas farmácias oferecem dispositivos que auxiliam o paciente nesta organização e favorecem a adesão ao tratamento.
  • Observe os seus sintomas e se você tem sentido alguma alteração após o início do uso do medicamento, como coceiras, tontura, dores de cabeça, alteração de humor, etc… E comunique ao médico que o prescreveu.
  • Não corte o remédio ao meio ou abra as cápsulas, fazer isto pode reduzir o seu efeito e, posteriormente, dificultar sua identificação.
  • Evite a ingestão de bebidas alcoólicas; remédios e álcool são uma combinação que merece atenção, e deve ser evitada.
  • Mantenha seus medicamentos em local protegido. De preferência os mantenha em sua própria embalagem e com a bula. É importante mantê-los longe do alcance de crianças e animais domésticos, para evitar acidentes.

Como fazer o descarte correto de medicamentos?

  • Não jogue sobras de medicamentos após o uso no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário. Isso é incorreto. Os resíduos das substâncias podem contaminar o solo e água quando descartados dessa forma.
  • Além disso, quando jogamos medicamentos no lixo comum, eles podem ser utilizados por pessoas que trabalham em lixões, ocasionando intoxicações e até a morte.
  • Para jogar fora o medicamento, o ideal é entregá-lo em um posto de coleta. Muitas farmácias, drogarias e unidades básicas de saúde oferecem esse serviço. 

 

Finalmente, é importante salientar mais uma vez, como em todos os nossos artigos sobre medicamentos, que não se deve usar nenhum remédio sem prescrição médica! Sempre que precisar, vá ao médico e deixe-o dizer qual a receita específica para o seu caso – somente ele pode dizer o que você tem e o que você deve usar como cura!

 

Onde posso encontrar medicamentos especiais?

O Cliquefarma se mostra como ferramenta útil e indispensável na hora de comparar preços e comprar medicamentos especiais. Basta fazer uma pesquisa no site e encontrar os locais de comércio de medicamentos especiais que mais condizem com o que você espera.

 

O post Medicamentos Especiais: Onde encontrar? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Para que serve Venaflon?

$
0
0

Venaflon é um medicamento, produzido pelo laboratório Teuto, quem contém os princípios ativos diosmina e hesperidina, ideal para tratar varizes e varicosidades, insuficiência venosa (edema, sensação de peso nas pernas, etc.), sequelas e tromboflebites, estados pré-ulcerosos e úlceras varicosas, edema pós-traumático, hemorroida e crises hemorroidárias.

Venaflon também está devidamente registrado na “>ANVISA, na classe terapêutica de Antivaricosos de ação sistêmica.

 

Vamos conhecer um pouco mais sobre esse medicamento agora mesmo?

 

Apresentação de Venaflon

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Laboratório: Teuto

 

Comprimido revestido 450mg + 50mg

 

Embalagens contendo 30 e 60 comprimidos.

 

Princípios ativos: diosmina, hesperidina.

Composição de Venaflon

Cada comprimido revestido contém:

Fração flavonóica purificada, sob forma micronizada de:

diosmina…………………………………………..450mg

flavonóides (expresso em hesperidina)………..50mg

Excipiente q.s.p………………………………….1 comprimido

Excipientes: gelatina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose/macrogol, dióxido de titânio, corante óxido ferro amarelo, corante óxido ferro vermelho, álcool etílico, macrogol, água de osmose reversa e acetona.

Para que Venaflon é indicado?

Venaflon é indicado no tratamento das manifestações da insuficiência venosa crônica, funcional e orgânica, dos membros inferiores e no tratamento dos sintomas funcionais relacionados à insuficiência venosa do plexo hemorroidário. 

 

Venaflon também é indicado no período pré e pós-operatório de safenectomia (retirada cirúrgica da veia safena) para alívio dos sinais e sintomas decorrentes desse procedimento. 

 

Venaflon é ainda indicado para o alívio da dor pélvica crônica associada à Síndrome da Congestão Pélvica e para o alívio dos sinais e sintomas pós-operatórios decorrentes da retirada cirúrgica da veia hemorroidal (hemorroidectomia).  

O que podemos esperar de seu mecanismo de ação?

Venaflon atua no sistema vascular, aumentando a velocidade de circulação do sangue nas veias, normalizando a permeabilidade capilar e reforçando a resistência capilar na microcirculação e aumentando a drenagem linfática. 

 

Toda essa ação leva a uma melhora dos sintomas relacionados à insuficiência venosa crônica dos membros inferiores. 

 

A ação do Venaflon também é responsável por atenuar a intensidade da dor, reduzir e acelerar a reabsorção dos hematomas e edemas, melhorar os sintomas relacionados à doença venosa crônica (sensação de pernas pesadas, fadiga dos membros inferiores, cãibras), melhorar os sintomas como dor, tenesmo, prurido, e diminuir a intensidade do sangramento decorrente do pós-operatório de hemorroidectomia e aumentar a tolerância ao exercício no período pós-operatório de safenectomia (retirada cirúrgica da veia safena). 

 

O tempo médio estimado para início da ação farmacológica é a partir das primeiras horas após a administração do medicamento.  

Quando não devo usar este medicamento? Venaflon tem contraindicações e riscos?

 

Venaflon é contraindicado em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

 

Este medicamento é contraindicado para uso em crianças.  

 

Quais as precauções e advertências de uso?

Crise hemorroidária aguda: a administração do Venaflon para o tratamento sintomático da hemorroida aguda não substitui o tratamento específico de outros distúrbios anais e o seu uso deve ser feito por um curto tempo. Se os sintomas não desaparecerem rapidamente, deve-se proceder a um exame proctológico e o tratamento deve ser revisto. 

 

Idosos: a posologia para o uso do Venaflon em idosos é a mesma utilizada para pacientes com menos de 65 anos. 

 

Crianças: Venaflon não se destina ao uso em crianças e adolescentes (com idade inferior a 18 anos). 

 

Precauções 

Não se dispõe, até o momento, de dados sobre o uso de Venaflon em portadores de insuficiência hepática ou renal. 

 

Gravidez: nenhum efeito teratogênico foi demonstrado em vários estudos e nenhum evento adverso foi reportado em humanos. Um estudo aberto realizado com 50 mulheres com gestação entre 8 semanas antes do parto e até após 4 semanas do parto sofrendo de crise hemorroidária registrou alívio dos sintomas agudos a partir do 4º dia de tratamento. 

 

O tratamento foi bem aceito e não afetou a gravidez, o desenvolvimento fetal, o peso do neonato, seu crescimento e amamentação materna. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Lactação: em razão da ausência de dados sobre a passagem deste medicamento para o leite materno, a amamentação deve ser evitada durante o tratamento. 

 

Fertilidade: estudos de toxicidade reprodutiva não mostraram efeito na fertilidade de ratos do sexo feminino e masculino. 

 

Efeito na capacidade dirigir e operar máquinas: nenhum estudo sobre o efeito da fração de flavonoides na habilidade de dirigir e operar máquinas foi realizado. Contudo, baseado no perfil de segurança global da fração flavonoica, este medicamento não tem influência ou tem influência insignificante sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. 

 

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Quais as interações medicamentosas de Venaflon?

Até o momento não foram relatadas interações clinicamente relevantes entre Venaflon e outros medicamentos.

Uso de Venaflon na gravidez e amamentação

Uso durante a Gravidez e Amamentação: Em razão da ausência de estudo em gestantes e lactantes, deve-se avaliar o risco/benefício quando da administração do produto em mulheres grávidas ou que estejam amamentando.

 

Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.

Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Dicas sobre o armazenamento, a data de fabricação, o prazo de validade e o aspecto físico de Venaflon

Aspecto físico: Comprimido revestido oblongo de cor rósea.

 

Características Organolépticas: Os comprimidos de Venaflon não apresentam características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos.

 

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (vide embalagem).

Cuidados de conservação e uso: durante o consumo este produto deve ser mantido no cartucho de cartolina, conservado em temperatura ambiente (15 a 30°c).Proteger da luz e umidade.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

 

Qual a posologia, dosagem e instruções de uso de Venaflon?

Uso oral 

Adultos: A posologia usual na doença venosa crônica é de 2 comprimidos ao dia: um pela manhã e outro à noite, de preferência durante as refeições, por pelo menos 6 meses ou de acordo com a prescrição médica. 

Na crise hemorroidária aguda: 6 comprimidos ao dia durante os quatro primeiros dias e, em seguida, 4 comprimidos ao dia durante três dias. E após, 2 comprimidos ao dia por pelo menos 3 meses ou de acordo com a prescrição médica. 

 

No período pré operatório de safenectomia: 2 comprimidos ao dia durante 4 a 6 semanas ou de acordo com a prescrição médica. 

 

No período pós-operatório de safenectomia: 2 comprimidos ao dia, por pelo menos 4 semanas ou de acordo com a prescrição médica. 

 

No período pós-operatório de hemorroidectomia: 6 comprimidos ao dia durante 3 dias e, em seguida, 4 comprimidos ao dia durante 4 dias. 

 

Na dor pélvica crônica: 2 comprimidos ao dia, por pelo menos 4 a 6 meses ou de acordo com a prescrição médica. 

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. 

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Venaflon possui efeitos colaterais? 

Assim como todos os medicamentos, Venaflon pode causar eventos adversos, porém nem todos os pacientes irão apresentá-los. 

 

Os seguintes eventos adversos foram reportados e estão classificados usando a seguinte frequência: muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) e reações com frequência desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis)

 

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): -Diarreia, dispepsia (indigestão), náusea e vômitos. 

 

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): -Colite (inflamação do intestino). 

 

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): -Tontura, dor de cabeça, mal estar, rash cutâneo (erupções avermelhadas), prurido (coceira) e urticária (erupção cutânea). 

Reações com frequência desconhecida: -Dor abdominal, edema de face isolada, lábios e pálpebras. Excepcionalmente edema de Quincke (tal como inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta, dificuldade em respirar ou engolir). 

 

Se algum dos eventos adversos se tornar sério, ou se você notar algum evento adverso não listado neste artigo, favor informar o seu médico ou farmacêutico. 

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do Serviço de Atendimento.  

O que fazer se alguém tomar uma superdosagem deste medicamento?

Superdosagem de Venaflon

 

Conduta em caso de superdose: Não se dispõe, até o momento, de dados acerca de superdosagem.

 

Na eventualidade da ingestão de doses muito acima das preconizadas, deve-se proceder lavagem gástrica e instituir medidas gerais de suporte, caso necessárias.

Como a Diosmina age nos problemas venosos

A insuficiência venosa crônica é o conjunto de alterações que podem surgir nos membros inferiores. Trata-se de uma doença, que como diz o nome, é crônica e provoca dor, inchaço, endurecimento da pele, alterações na pigmentação e até feridas de difícil cicatrização. O problema requer acompanhamento médico e tratamento, já que, se o quadro for grave, algumas de suas consequências podem se tornar irreversíveis.

 

“A causa para a doença está no mal funcionamento das válvulas venosas. O indivíduo pode já nascer com o problema, que vai se agravando ao longo dos anos, ou adquiri-lo, por sequela de trombose venosa profunda, acidentes ou traumas”, explica o angiologista Almar Bastos. 

 

As válvulas fazem parte do mecanismo utilizado pelo sistema circulatório para manter o fluxo sanguíneo. Sedentarismo, sobrepeso e trabalhar muito tempo sentado ou de pé também podem agravar esta condição.

O uso de diosmina melhora o quadro clínico

 

A diosmina é um importante aliado no tratamento contra a insuficiência venosa crônica. “Essa substância pertence ao grupo das drogas venotônicas ou flebotônicas e têm por finalidade ‘tonificar’ a parede da veia, diminuindo sua dilatação e, assim, melhorando o funcionamento das válvulas”, afirma o médico. 

 

Esse grupo também promove a reentrada de líquidos para a veia, diminuindo o inchaço e a sensação de dores e peso nas pernas.

Segundo Dr. Bastos, os venotônicos são a principal forma de tratamento medicamentoso da condição, mas alguns médicos podem indicar o uso de diuréticos leves para diminuir o inchaço das pernas. De forma não medicamentosa, o profissional recomenda o uso de meias elásticas que promovem tonificação mecânica do sistema venoso e melhoram a circulação do sangue.

Um estilo de vida saudável pode ajudar na prevenção

Existem ainda algumas modificações nos hábitos de vida que são importantes no combate à insuficiência venosa crônica, como diz o angiologista: “Mudanças de comportamentos, como se manter dentro do peso adequado, praticar atividades físicas com regularidade e evitar permanecer sentado ou de pé por um tempo prolongado atuam tanto na melhora da doença como em sua prevenção.”

E qual a função da Hesperidina?

A Hesperidina age sobre o sistema vascular, normalizando a circulação e aumentando a resistência dos vasos sanguíneos.

Indicações da Hesperidina

Ela está indicada para varizes; insuficiência vascular crônica; hemorroidas; varicosidades; sensação de peso nas pernas; úlceras varicosas; úlceras de estase.

Efeitos colaterais da Hesperidina

Tontura; vertigem; dor de cabeça; ansiedade; cansaço; náusea; vômito; dor abdominal; dispepsia; diarreia; coceira.

Contraindicações da Hesperidina

Mulheres grávidas ou em fase de lactação; indivíduos hipersensíveis a qualquer componente da fórmula.

Modo de uso da Hesperidina

Uso oral

 

Adultos

Administre 2 comprimidos de Hesperidina diariamente. De preferência um ao acordar e o outro a noite. Se ocorrerem fortes crises de hemorróidas a dose deve ser aumentada para 2 comprimidos, 3 vezes ao dia por um período de 4 dias, seguido pela ingestão de 2 comprimidos, 2 vezes ao dia por um período de 3 dias.

 

Os compostos fenólicos de origem vegetal vem ganhando destaque na saúde por apresentarem propriedade anticarcinogênicas, anti mutagênicas, antiinflamatória e anti aterogênicas. Entre eles os flavonóides das frutas cítricas como a hesperidina e a naringinina. 

 

Os pesquisadores acreditam que a hesperidina reduz a produção de radicais livres protegendo contra a peroxidação lipídica e quelando os íons metálicos. Afirmam ainda que o consumo da hesperidina aumenta as defesas antioxidantes naturais do organismo.

 

Estudos relatam que esse flavonóide reduz a secreção de Apo B responsável pela síntese de colesterol e LDL auxiliando na melhora do perfil lipídico. As enzimas HMG coa edutase e a ACAT são essenciais para a produção de colesterol endógeno e a hesperidina parece diminuir as suas concentrações. Também relataram um aumento do HDL e uma inibição da enzima beta hidroxi-metil-glutaril coA.

 

Doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer são relacionadas à um maior estresse oxidativo e inflamação. Os estudos indicam que a hesperidina apresenta propriedades neuroprotetoras, pois protege contra a depleção de dopamina e quela os metais pesados. Além disso, diminui os níveis inflamatórios através da queda de citocinas pró-inflamatórias como a IL-1, TNF alfa e IL6 e, aumenta as antiinflamatórias como a IL4 e a IL 10.

Onde comprar Venaflon?

Você pode encontrar este medicamento em qualquer farmácia ou drogaria da sua região com apenas um clique! O Cliquefarma é nosso buscador e comparador de preços de produtos e medicamentos das farmácias. Ele te ajuda a encontrar a melhor oferta e com a melhor condição de entrega para você nem precisar sair. Confira já!

Comente no quadro abaixo a sua experiência com Venaflon. Sua opinião é importante para nós! 

 

O post Para que serve Venaflon? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Insuficiência Venosa Crônica

$
0
0

A insuficiência venosa crônica se caracteriza por uma lesão nas veias da perna que não permite que o sangue flua normalmente. A síndrome pós-flebite é uma insuficiência venosa crônica decorrente de um coágulo de sangue nas veias.

 

A Insuficiência Venosa Crônica (IVC), que é uma condição clínica, interfere diretamente na qualidade de vida das pessoas.

Explicando de modo mais simples, o sistema venoso dos membros inferiores – que é composto por veias superficiais, profundas e comunicantes; é responsável pelo transporte do sangue para o coração, para que seja oxigenado, funcionando na  direção contrária à força da gravidade. Para isso, ele depende de vários mecanismos e um deles é a musculatura da panturrilha das pernas. A presença das válvulas nas veias, é importante para impedir o refluxo do sangue nas pernas, ou seja, impedir que o sangue volte para a direção dos pés.

 

Um problema no funcionamento das válvulas ou aumento de pressão nas veias pode provocar a Insuficiência Venosa Crônica (IVC), que faz com que o sangue não volte para o coração de forma adequada, estagnando na perna. A consequência disso é o aumento da pressão venosa nas pernas, ocasionando uma série de mudanças que vão gerar edema, alteração da cor da pele e até feridas, conhecidas como úlcera venosa. Esta condição clínica vai trazer, no longo prazo, uma diminuição da qualidade de vida das pessoas.

 

  • A insuficiência venosa crônica pode provocar desconforto e inchaço nas pernas e erupção, descoloração e/ou úlceras na pele.
  • A síndrome pós-flebite é uma insuficiência venosa crônica decorrente de um coágulo de sangue nas veias (trombose venosa profunda).
  • Os médicos usam ultrassonografia duplex para estabelecer o diagnóstico.
  • Manter a perna elevada, usar meias de compressão e tratar cuidadosamente qualquer ferimento são medidas necessárias para o tratamento.

Dados da condição

Estudos internacionais apontam que cerca de 20 a 33% das mulheres e de 10 a 20% dos homens vão apresentar algum grau da doença ao longo de sua vida. Por ser uma doença crônica e evolutiva, cerca de 3 a 11% das pessoas com varizes podem chegar a estágios mais avançados da doença onde ocorrem alterações irreversíveis na pele da região afetada. 

 

Tais alterações compreendem desde um escurecimento, descamação e ressecamento da pele, geralmente acompanhadas de piora dos sintomas como dor, queimação e inchaço, podendo ocorrer a abertura de feridas nas pernas que podem demorar anos para cicatrizar. No outro extremo temos os pequenos vasos dérmicos chamados telangectasias  (ou simplesmente vasinhos) que têm um apelo principalmente estético, ao menos no início, mas com o passar do tempo podem gerar alguns sintomas como dor e desconforto local.

 

Cerca de 5% das pessoas nos Estados Unidos têm insuficiência venosa crônica. A síndrome pós-flebite pode manifestar-se em 20 a 70% das pessoas com trombose venosa profunda, geralmente no prazo de um a dois anos.

 

Causas da IVC

Um fator de risco preponderante para a insuficiência venosa é a idade. 

 

Ser do sexo feminino também é um deles. As mulheres são afetadas com muito mais frequência que os homens. Por causa da diferença na estrutura do seu tecido conjuntivo e pelo hormônio feminino estrogênio. É por isso que esta condição também se desenvolve mais frequentemente durante a gravidez, porque a concentração de estrogênio é particularmente alta durante este período.

 

A predisposição hereditária é comumente também uma causa de insuficiência venosa. Nesse caso, vários membros da família serão afetados pela doença. Obesidade e atividades que requerem longos períodos em pé ou sentado também podem favorecer o surgimento de insuficiência venosa crônica.

 

O sangue retorna das pernas por meio de veias superficiais e profundas. A contração dos músculos da perna empurra o sangue pelas veias profundas. As válvulas das veias mantêm o sangue fluindo para cima no sentido do coração. A insuficiência venosa crônica ocorre quando algo dilata as veias e/ou danifica suas válvulas. Essas alterações reduzem o fluxo sanguíneo nas veias e aumentam a pressão dentro delas. O aumento da pressão e o baixo fluxo de sangue causam retenção de líquido nas pernas e outros sintomas.

 

Conseguimos entender que a Insuficiência Venosa Crônica é motivada por problemas no funcionamento das válvulas, por obstrução e aumento na pressão nas veias, que são causados, normalmente, por varizes e pela Trombose Venosa Profunda.

Qual o papel das varizes como causa?

 

Muito comuns na população, as varizes são veias anormais que ficam dilatadas e retorcidas, perdendo sua função. Estudos apontam que a origem das varizes está associada à questão genética, mas existem alguns fatores que podem potencializar a ocorrência da doença: obesidade, sedentarismo, gravidez, uso de anticoncepcional e questões hormonais.

 

Já a Trombose Venosa Profunda, que vamos ver um pouco mais à frente, ocorre quando o sangue coagula de forma anormal no interior das veias profundas dos membros inferiores, formando trombos que dificultam o retorno do mesmo, temporariamente ou de forma permanente.

 

A Trombose Venosa Profunda está associada à diminuição do fluxo sanguíneo, inflamação ou irritação na veia e alteração na coagulação. Isso pode ocorrer pelos seguintes motivos: idade avançada, hormonal (anticoncepcional, tratamento de reposição, entre outros), obesidade, tabagismo, traumas, tumores malignos, insuficiência renal, pós-cirurgias, anormalidades genéticas, situações em que a circulação é prejudicada – viagens prolongadas, permanecer muito tempo sentado.

 

A causa mais comum de insuficiência venosa crônica é:

 

  • Coágulo de sangue anterior nas pernas (trombose venosa profunda)

 

Um coágulo de sangue pode causar insuficiência venosa crônica porque o tecido cicatricial do coágulo pode danificar as válvulas nas veias. Como a trombose venosa profunda às vezes também é chamada flebite, a insuficiência venosa crônica pode ser chamada de síndrome pós-flebite.

Quais os principais sintomas? 

Os sintomas variam de acordo com a evolução da doença e podem ser:

 

  • Dor e desconforto no local;
  • Edema (inchaço nas pernas);
  • Queimação e inchaço;
  • Alterações na pele – escurecimento, descamação e ressecamento;
  • Úlceras – feridas nas pernas de difícil cicatrização.

 

As pessoas com insuficiência venosa crônica podem apresentar inchaço (edema) nas pernas que normalmente é pior no final do dia, pois o sangue precisa fluir para cima contra a gravidade quando a pessoa está em pé ou sentada. Durante a noite, o edema desaparece porque as veias se esvaziam bem quando as pernas estão em posição horizontal. O inchaço pode não originar outros sintomas, porém, algumas pessoas sentem as pernas pesadas, latejantes, cansadas, volumosas e com formigamento. 

 

A pele da parte interna do tornozelo fica descamada e com pruridos, podendo ganhar um tom vermelho escuro. Essa alteração da cor é causada pelos glóbulos vermelhos que escapam das veias inchadas (distendidas) para a pele. A pele despigmentada é vulnerável e mesmo uma pequena lesão, como um arranhão ou uma pancada, pode rompê-la, resultando em uma úlcera. 

 

Também podem surgir úlceras sem nenhuma lesão conhecida, normalmente na parte interior do tornozelo. No geral, elas são apenas levemente desconfortáveis. Caso sejam muito doloridas, existe a chance de elas estarem infectadas.

 

Se o edema for grave e persistente, forma-se um tecido cicatricial que retém líquido nos tecidos. Consequentemente, a panturrilha aumenta de tamanho de modo permanente e endurece. Nesses casos, há maior probabilidade de que se desenvolvam úlceras e de que estas cicatrizem menos facilmente.

 

Veias varicosas podem aparecer também.

O que são veias varicosas?

As veias varicosas são vasos superficiais das pernas anormalmente dilatadas.

 

  • Elas podem doer, provocar coceiras ou sensação de cansaço.
  • Os médicos podem detectar veias varicosas examinando a pele.
  • Cirurgia ou o tratamento com injeções podem removê-las, mas é comum que novas veias varicosas se formem.

 

A causa precisa é desconhecida, mas o principal problema provavelmente é a debilidade nas paredes das veias superficiais (localizadas logo abaixo da pele). Essa debilidade pode ser hereditária. Ao longo do tempo, a debilidade faz com que as veias percam sua elasticidade. 

 

As veias se esticam e se tornam mais compridas e largas. Para que possam se acomodar no mesmo espaço que ocupavam quando eram normais, as veias alargadas ficam mais sinuosas. Na insuficiência venosa, elas podem surgir como uma protuberância em forma de serpente sob a pele.

 

Da mesma forma que a condição que estamos analisando neste artigo, a incidência de veias varicosas é maior em mulheres do que em homens e podem surgir pela primeira vez durante a gravidez. Além disso, ficar em pé por muito tempo, obesidade e o envelhecimento podem contribuir para o desenvolvimento delas, principalmente em pessoas com predisposição para o problema.

 

Mais importante do que o alongamento é o alargamento das veias que faz com que as abas da válvula (cúspides) se separem. Quando a pessoa está em pé, o sangue é puxado para trás pela força da gravidade e não é parado porque as cúspides da válvula estão separadas. Assim, há um refluxo do sangue que rapidamente preenche as veias e faz com que as veias de paredes finas e contorcidas aumentem ainda mais. 

 

Algumas das veias comunicantes, que normalmente permitem que o sangue flua apenas das veias superficiais para as veias profundas, também ficam mais largas. Devido ao alargamento, suas cúspides valvares também se separaram. Como consequência, o sangue retorna para as veias superficiais quando os músculos comprimem as veias profundas e ocorre uma distensão adicional das veias superficiais.

 

Muitas pessoas com veias varicosas também têm aranhas vasculares, que são capilares dilatados.

 

 

E a flebite, o que é?

A flebite, também chamada de trombose venosa, é causada pela formação de um coágulo sanguíneo (trombose) em uma veia, bloqueando inteiramente ou parcialmente a passagem do sangue. Ainda que possa ocorrer em qualquer lugar do organismo, ela aparece mais frequentemente na altura das pernas.  Por ano, a flebite é responsável por mais de 800.000 mortes no mundo. 

 

A flebite pode ser distinguida em dois tipos em função da veia atingida e do grau de gravidade. A flebite superficial ocorre no sistema venoso superficial (nas veias que se encontram logo abaixo da pele), assim como as varizes. O coágulo é de tamanho pequeno e não apresenta risco para a saúde.

 

A flebite profunda aparece no sistema venoso profundo, que alimenta os músculos e tecidos. Nessas áreas,o fluxo sanguíneo é mais importante e exerce uma pressão mais forte sobre o coágulo.  Ele pode, então, se desprender e alcançar o coração, bloqueando as artérias principais do corpo humano. A flebite profunda leva a várias complicações sérias como uma embolia pulmonar e exige ajuda médica imediata.

Como é possível reconhecer? Quais os sintomas?

Os sintomas são diferentes conforme o tipo de flebite – ou trombose venosa. A flebite superficial é a que vemos com maior facilidade. Observa-se o inchaço e o enrijecimento da veia sob a pele. A inflamação estende-se, geralmente, sob a área da pele em volta, deixando-a dolorosa e sensível ao toque. Um edema também pode se formar.

 

Os sintomas da trombose venosa profunda dependem de onde o coágulo de sangue está localizado. Eles são menos marcados e, portanto, mais difíceis de diagnosticar. Constata-se, geralmente uma dor profunda na panturrilha ou coxa, uma sensação de calor, um enrijecimento da perna e, em alguns casos, a aparição de um edema. O paciente sente uma dor quando direciona a ponta do pé para o alto. É o chamado Sinal de Homans, característica da trombose venosa.

Quais as principais causas e fatores de risco para a flebite?

Existem condições que facilitam uma predisposição maior de pessoa para pessoa. Por exemplo, quem já teve câncer ou mulheres grávidas têm quatro vezes mais risco de desenvolver uma trombose. As pessoas que sofrem de insuficiência venosa (deficiência do sistema nervoso) e que têm problemas cardíacos (principalmente portadores de marcapassos) apresentam, também, mais riscos do que a média.

 

Além do mais, alguns fatores e situações devem ser considerados. Um longo período de imobilidade como em uma viagem de avião ou um aleitamento prolongado aumenta consideravelmente os riscos. Assim como na insuficiência venosa, o tabagismo, a idade e a obesidade têm, também, um papel na aparição da flebite.

Qual o tratamento indicado?

Em casos de flebite profunda, um tratamento por medicamentos anticoagulantes deve imediatamente ser empregado. Eles têm por objetivo dissolver os coágulos sanguíneos de impedir que novos se formem, mantendo o sangue em seu estado líquido. Os mais utilizados são heparina de baixo peso molecular (HBPM) e Antivitaminas K (AVK).

 

A contenção elástica é utilizada desde os primeiros dias. São recomendadas meias de compressão durante vários meses, a fim de se prevenir eventuais complicações como a síndrome pós-flebite ou pós-trombótica.

 

A trombose venosa superficial não necessita de um tratamento local. Um repouso prolongado com elevação da perna é, na maioria dos casos, suficiente para a cura.

 

Síndrome pós-flebite

Nem todo mundo que tem um coágulo de sangue na perna desenvolve síndrome pós-flebite. As pessoas que têm mais risco após um coágulo de sangue na perna incluem as que tiverem tido:

 

  • Diversos episódios de coágulos de sangue na mesma perna;
  • Um coágulo de sangue na parte superior da perna e/ou na região pélvica.

 

Obesos também podem correr mais risco de síndrome pós-flebite. 

 

Diagnóstico de insuficiência venosa crônica

  • É feita por meio de avaliação do médico
  • Algumas vezes, ultrassonografia com Doppler

 

Atualmente o exame mais utilizado é o ultrassom com Doppler do sistema venoso dos membros inferiores. É um exame que não utiliza contraste ou radiação, sendo indolor e de execução simples com bons resultados em mãos habilitadas para isso. 

 

Essa análise é capaz de fornecer os dados fundamentais como o calibre das veias (varizes são veias permanentemente dilatadas), seu fluxo ou refluxo, presença de trombose recente ou antiga, assim como a existência de pontos de compressão. 

 

Normalmente é o exame escolhido, e já suficiente para o planejamento cirúrgico. Em casos de exceção, podem ser necessários exames mais complexos, caros e invasivos como tomografia computadorizada, ressonância magnética nuclear, ultrassom endovascular e flebografia para complementar o diagnóstico, definir estratégias e planejar o tratamento. 

 

É importante que um cirurgião vascular seja consultado tanto para a solicitação destes exames quanto para sua análise. Fazer isso pode evitar exames desnecessários e eventualmente perigosos.

 

Apesar do ultrassom ser um exame importante, nem todos os pacientes necessitam realizá-lo. Existem pessoas que podem ter estabelecida a indicação de tratamento somente baseado no exame clínico e na consulta com o médico. Afinal, a insuficiência venosa crônica pode ser diagnosticada com base em sua aparência e seus sintomas.

 

Em alguns casos, os médicos fazem essa ultrassonografia das pernas mais para confirmar se o edema não é causado por trombose venosa profunda.

 

Prevenção de IVC

Os fatores de risco já referidos podem ser evitados e, desse modo, consegue-se prevenir muitos dos casos de insuficiência venosa crônica.

 

Evitar permanecer muitas horas de pé ou sentado, principalmente de pernas cruzadas, uma vez que em pessoas predispostas, isso poderá conduzir ao desenvolvimento de insuficiência venosa. Caso o trabalho obrigue a permanecer longas horas sentado, é importante procurar realizar movimentos circulares com os pés ou caminhar em horários apropriados.

 

A prática de exercício físico regular é igualmente importante, visto que estimula a contração muscular e o retorno venoso. Devem ser preferidos esportes como a ginástica, natação, ciclismo ou a dança, que promovem a circulação venosa e devem ser evitados esportes como o basquete, futebol ou o tênis que obrigam a movimentos bruscos. Estes últimos induzem variações de pressão nas veias que provocam a sua dilatação e a diminuição do retorno venoso.

 

Os lugares quentes, abafados devem também ser evitados, porque eles dilatam as veias e aumentam a estase. Ao contrário, passar água fria nas pernas, em forma de compressas e também permanecer em locais frescos é aconselhado. Afinal, isso vai estimular o funcionamento venoso e aliviar a dor e sensação de pernas pesadas.

 

É importante salientar que, a prisão de ventre e o excesso de peso aumentam a pressão sanguínea venosa. Por isso, é útil fazer uma alimentação rica em fibras (vegetais), com boa hidratação e redução da ingestão de gorduras saturadas (como, por exemplo, manteiga).

 

Lembre-se também que a roupa muito apertada comprime as veias e dificulta a circulação, por isso deve ser evitada. O uso de sapatos apropriados é também extremamente importante. Devem ser preferidos saltos de 3-4 cm em detrimento de sapatos de salto ou sapatos rasteiros.

 

Durante o sono, o sistema venoso não é estimulado, por isso, é aconselhável  a realização de movimentos de pedalar antes de adormecer, assim como a elevação dos pés (10 a 15 cm da cama).

 

Massagear as pernas de baixo para cima estimula o retorno venoso, portanto deve ser feito sempre que possível. Perder peso, participar de atividades físicas regulares e reduzir a quantidade de sódio na dieta podem ajudar a manter a pressão arterial baixa na veias das pernas.

 

Pessoas que tiverem tido trombose venosa profunda devem tomar anticoagulantes para prevenir a síndrome pós-flebite. As meias de compressão não previnem o desenvolvimento de insuficiência venosa crônica, mas são úteis para o tratamento.

 

Tratamento para insuficiência venosa crônica. Como funciona?

 

O tratamento envolve:

 

  • Elevação das pernas;
  • Faixas e meias de compressão: ao fazerem pressão nas pernas ajudam o sangue a voltar dos pés para o coração, funcionando assim como uma espécie de bomba que atua contra a força da gravidade e auxiliando no regresso do sangue. 

 

Antes de indicar o tratamento, o médico especialista em Cirurgia Vascular e Angiologia realizará a avaliação clínica e os exames complementares. Essas medidas são fundamentais para que o médico possa verificar o histórico familiar e de saúde do paciente, sua condição clínica, o tipo de veia e a sua localização. Assim, poderá indicar qual o tratamento será mais assertivo de acordo com a necessidade de cada pessoa. Entre as opções disponíveis atualmente estão:

 

  • Prevenção com uso de meias elásticas e atividades físicas orientadas. Hábitos saudáveis e avaliações periódicas com especialista para intervir, quando necessário.
  • Cirurgia de varizes, em casos de necessidade, melhorando o quadro de refluxo e consequentemente, melhorando a qualidade de vida.
  • Aplicação / Escleroterapia, quando necessário, de veias dilatadas
  • Profilaxia de trombose venosa profunda, em casos especiais, e acompanhamento de pacientes que já tiveram ou encontram-se com trombose em atividade.
  • Pressão pneumática intermitente;
  • Cuidado de ferimentos;

 

A elevação das pernas acima da altura do coração diminui a pressão nas veias e deve ser feita por 30 minutos ou mais, ao menos três vezes ao dia.

 

A compressão é eficaz e é usada em todas as pessoas para ajudar a reduzir o inchaço e o desconforto. Inicialmente, são usadas faixas elásticas. Assim que o edema diminuir e as úlceras começarem a melhorar, é possível passar ao uso de meias de compressão comerciais. Este tipo de meia está disponível em diferentes intensidades de pressão. As de maior pressão são mais eficazes para problemas graves, embora sejam mais desconfortáveis. 

 

Elas devem ser colocadas ao acordar, antes que o edema piore com a atividade, e precisam ser usadas por todo o dia. Muitas pessoas têm dificuldade de usar as meias com regularidade. Elas podem achar as meias pouco atraentes. 

 

Pessoas mais jovens ou mais ativas consideram as meias irritantes ou restritivas. Idosos podem ter dificuldade para vesti-las, mas seu uso regular é importante, inclusive o próprio Ministério da Saúde tem um relatório de recomendações baseados em estudos sobre a eficácia desse tipo de meia na prevenção da doença.

A compressão pneumática intermitente (CPI) usa uma bomba que infla e desinfla meias plásticas pneumáticas repetidamente. A CPI comprime o sangue e o líquido para fora da parte inferior da perna, o que pode ser incômodo. A terapia por CPI é utilizada quando as meias de compressão não são eficazes ou quando a pessoa não consegue tolerá-las.

 

O cuidado de ferimentos é importante para curar úlceras das pernas. Existem diversos revestimentos que podem ser deixados abaixo das meias de compressão por vários dias ou até uma semana. A bota de Unna consiste em uma bandagem impregnada com pasta à base de óxido de zinco. Outros curativos possuem superfícies hidratantes que propiciam a cura da lesão e promovem o crescimento de novo tecido.

 

A cirurgia não chega a melhorar a insuficiência venosa crônica, embora o enxerto de pele seja o último recurso para úlceras que não foram curadas por outros métodos. No entanto, a pele enxertada apresentará novas úlceras, a menos que a pessoa afetada mantenha a perna elevada e siga de forma consistente as instruções de compressão

Medicamentos para insuficiência venosa

A ação dos flebotrópicos se dá na redução de sintomas por atuação na microcirculação capilar, atenuando os efeitos clínicos da IVC por interferir com a resposta inflamatória presente na gênese dos sintomas. Melhoram as queixas dos pacientes como dor, sensação de peso nas pernas, prurido, cãibras e cansaço. 

 

Segundo alguns autores de estudos clínicos randomizados, estas medicações poderiam ser utilizadas como adjuvantes após mudanças no estilo de vida, correção hemodinâmica e compressão. 

 

Estas evidências são derivadas de trabalhos experimentais que mostram que estas drogas aumentam a sensibilidade ao cálcio em veia femoral de ratos, que inibem a permeabilidade vascular induzida pela bradicinina em bochecha de hamsters, que diminuem a síntese de derivados de ácido araquidônico em ratos e que aumentam o fluxo venoso e fluxo linfático em coelhos, ovelhas e cães.

 

Estudos clínicos em humanos sugerem que as drogas flebotrópicas são eficazes na redução de sintomas de IVC. Há bons resultados com utilização destes medicamentos principalmente na diminuição do edema venoso, cansaço nas pernas, parestesias e sensação de peso nos membros. 

 

Um exemplo é o estudo multicêntrico RELIEF, desenhado de modo prospectivo e controlado com mais de 5.000 pacientes avaliados inicialmente, que concluiu que há melhora nos sintomas de dor e peso nas pernas além de redução do edema e das cãibras, com aumento da qualidade de vida.

 

Normalmente estes medicamentos, como o Venaflon, por exemplo, devem ser usados o mais precocemente possível, pois no estágio inicial da insuficiência venosa crônica conseguimos impedir a inflamação na parede das veias. A consequência principal deste problema é a perda da função valvular, levando a veia a se dilatar e ter dificuldade de fazer o sangue retornar ao coração, criando, assim, uma pressão elevada dentro da veia que piora esta dilatação progressivamente. 

 

Quando o sangue tem dificuldade de retornar para o coração há um acúmulo dentro das veias e líquidos fora delas, no espaço entre as células, e este líquido é drenado pelo sistema linfático.

 

É por isso que, os medicamentos para varizes, além de impedir a progressão e consequente piora das veias acometidas, ajudam o sistema linfático promovendo um funcionamento melhor do mesmo. Por isto, o uso desta medicação produz alívio das sensações de peso, cansaço, cãibras, melhora o inchaço e os demais sintomas associados às varizes. 

 

Qualquer pessoa que estiver se sentindo muito incomodada com suas pernas é porque a deterioração das veias pode estar começando e este é o melhor momento de iniciar o uso de medicamentos. Quando receitados por um médico angiologista, que conhece bem estes fármacos e está apto a escolher um mais adequado para cada caso, o efeito esperado é de melhora intensa dos sintomas.

 

Tais fármacos devem ser usados por um período mínimo de 30 dias, pois como agem na microcirculação demoram um pouco para fazer efeito. O efeito costuma durar por mais de 30 dias, após o término de sua utilização, podendo ser repetido por períodos intermitentes. Como são remédios, na maioria, derivados de plantas, são muito bem tolerados e apresentam raramente efeitos colaterais, sendo os mais comuns algumas intolerâncias digestivas.

 

É óbvio que estão longe de serem medicamentos mágicos, são remédios que exigem uma prescrição correta, mas que proporcionam um grande alívio e uma melhora significativa na qualidade de vida.

 

O que acontece se a insuficiência venosa não for tratada?

A insuficiência venosa crônica é o gatilho que desencadeia toda uma série de sintomas e distúrbios com consequências progressivamente mais sérias:

 

No primeiro sinal de insuficiência venosa, como pernas doloridas, cansadas, pesadas ou inchadas, “veias de aranha” e varizes, um especialista (flebólogo, angiologista, cirurgião vascular, dermatologista) deverá examinar as suas pernas. 

 

Como já mencionado anteriormente, com um exame de ultrassom (ultrassonografia por Doppler), ele pode determinar a condição do seu sistema venoso e detectar distúrbios e coágulos sanguíneos que possam ter-se formado.

 

Se a fraqueza do sistema venoso, comumente o sistema venoso superficial em um estágio inicial, não for tratada prontamente, ela poderá progredir para varizes e tromboses que também afetam o sistema venoso profundo, como trombose venosa profunda.

 

Se coágulos sanguíneos se deslocarem da trombose, isso pode levar a embolia pulmonar, com risco de morte. Úlceras venosas das pernas (ulcus cruris) são outra consequência da insuficiência venosa crônica. 

 

E você tem alguma experiência com Insuficiência Venosa Crônica (IVC) ou conhece alguém que passa pelo problema? Compartilhe este artigo com seus amigos e comente no nosso quadro abaixo, será um prazer interagir com você! 

O post Insuficiência Venosa Crônica apareceu primeiro em CliqueFarma.

Orlistate – Combate à obesidade

$
0
0

Você já ouviu falar em orlistate? Esse importante princípio ativo está presente em medicamentos indicados para o tratamento de pacientes com sobrepeso ou obesidade, incluindo pacientes com fatores de risco associados à obesidade, em conjunto com uma dieta de baixa caloria. 

Orlistate é eficaz no controle de peso em longo prazo (perda de peso, manutenção do peso e prevenção da recuperação do peso perdido), melhora os fatores de risco associados ao excesso de peso, como hipercolesterolemia (colesterol alto no sangue), intolerância à glicose (“pré-diabetes”), diabetes do tipo 2, hiperinsulinemia, (insulina alta no sangue) hipertensão arterial (pressão alta), e promove também a redução da gordura visceral (localizada entre os órgãos abdominais). 

 

Pode ser utilizado também para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 2 com sobrepeso ou obesidade. Orlistate em conjunto com uma dieta de baixa caloria e medicamentos antidiabéticos orais e/ou insulina, promove controle adicional do açúcar no sangue.

Laboratórios e nomes comerciais dos principais medicamentos com Orlistate

São vários os laboratórios que fabricam e disponibilizam fármacos com este princípio ativo. Entre eles, podemos citar a Brainfarma, com o nome comercial de Lipoxen, o Lystate do laboratório Glenmark, Orlipid, da EMS, o Xenical da Roche e o Xenilip da Legrand.  Orlistate também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos moduladores do metabolismo e da digestão.

 

Como Orlistate funciona?

O orlistate age diretamente no sistema digestivo, impedindo que cerca de 30% da gordura que você ingeriu com a alimentação seja absorvida em cada refeição, e esse excesso é eliminado com as fezes. Portanto, seu organismo deixará de armazenar uma boa quantidade de gorduras por refeição, ajudando-o a reduzir o seu peso. Além disso, contribuirá para prevenir um novo ganho de peso, diminuindo os riscos do diabetes, da hipertensão e do colesterol aumentado.

 

O efeito de orlistate pode ser verificado em 24 a 48 horas após sua administração. A perda de peso e os benefícios decorrentes do uso de orlistate começam, geralmente, dentro das primeiras duas semanas de tratamento.

 

Qual a posologia e o modo de usar de Orlistate?

A dose diária recomendada de orlistate é de uma cápsula dura ou comprimido de 120 mg, tomados, por via oral, durante ou até uma hora após cada uma das três refeições principais. Tome com um pouco de água.

 

Caso você não faça uma refeição ou sua refeição não contenha gordura, você não precisará tomar orlistate. Orlistate deverá ser associado a uma alimentação com leve redução de calorias. No máximo 30% destas calorias devem ser provenientes de gorduras. Você deve distribuir bem sua ingestão diária de gorduras, carboidratos e proteínas entre as três refeições principais.

 

Como citado, o paciente deve realizar uma dieta equilibrada do ponto de vista nutricional, moderadamente hipocalórica e em que as gorduras contribuam, aproximadamente em 30% para o valor calórico total. Recomenda-se que a dieta seja rica em frutas e vegetais.

 

Estudos mostraram que doses maiores que 120 mg, três vezes ao dia (3 cápsulas duras ou comprimidos ao dia), não demonstraram benefício adicional, portanto, não tome doses maiores que as prescritas pelo seu médico.

Pacientes idosos

Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos.

O que fazer se eu me esquecer de usar Orlistate?

Caso você tenha esquecido de tomar uma das doses de orlistate, tome o mais rapidamente possível, dentro do período de uma hora após sua última refeição. Retorne ao seu esquema de tratamento habitual para as próximas doses. 

 

Não tome dose duplicada. 

 

Se tiver esquecido diversas doses, solicitamos que você informe ao seu médico e siga as instruções dadas por ele. Não altere a dose prescrita, caso não seja recomendado pelo seu médico.

Orlistate possui contraindicações?

Orlistate é contraindicado a pacientes com síndrome da má absorção crônica, colestase (redução do fluxo biliar) ou hipersensibilidade conhecida ao orlistate ou a qualquer um dos componentes de sua formulação.

 

Quais as precauções e advertências de uso?

Informe ao seu médico, antes de iniciar o tratamento com orlistate, caso possua histórico de alergia a outros medicamentos, alimentos ou tinturas.

 

Para obter o máximo benefício de orlistate, você deverá observar e seguir as orientações nutricionais que foram recomendadas pelo seu médico ou nutricionista. A possibilidade de eventos gastrintestinais aparecerem pode aumentar se orlistate for administrado com alimentos ricos em gorduras.

 

Como a perda de peso possui efeitos benéficos sobre a redução da glicemia, pode ser que seu médico necessite modificar as doses de alguns medicamentos que estejam sendo usados para o tratamento do diabetes. Para assegurar nutrição adequada, seu médico pode considerar o uso suplementar de polivitamínicos.

Pacientes com insuficiência hepática ou renal

Não foram realizados estudos clínicos em pacientes com insuficiência hepática ou renal.

Principais interações medicamentosas

Diminuição da absorção da vitamina D, E e betacaroteno foi observada quando administradas em conjunto com orlistate. Se um suplemento multivitamínico for recomendado, deve ser tomado pelo menos duas horas depois da administração de orlistate ou na hora de dormir.

 

A redução dos níveis plasmáticos de ciclosporina foi observada durante a administração concomitante com orlistate. Portanto, nesses casos, recomenda-se monitoramento mais frequente dos níveis plasmáticos de ciclosporina quando orlistate é coadministrado.

 

Em um estudo farmacocinético, a administração oral de amiodarona, durante o tratamento com uso de orlistate, resultou em uma redução de 25% a 30% na exposição sistêmica da amiodarona e desetilamiodarona.

Devido à complexa farmacocinética da amiodarona, o efeito clínico não é claro. O efeito do início do tratamento com orlistate em pacientes sob terapia estável com amiodarona não foi estudado. Potencial redução do efeito terapêutico da amiodarona é possível.

 

Foram relatadas convulsões em pacientes tratados concomitantemente com orlistate e medicamentos antiepilépticos. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal, os pacientes devem ser monitorados em relação a possíveis mudanças na frequência e / ou gravidade das convulsões.

 

Em estudos específicos de interação medicamentosa, nenhuma interação foi observada com substâncias ou medicamentos comumente utilizados, como amitriptilina, atorvastatina, biguanidas, digoxina, fibratos, fluoxetina, losartana, fenitoína, contraceptivos orais, fentermina, pravastatina, varfarina, nifedipina (de liberação lenta ou gastrintestinal), sibutramina ou álcool. Contudo, quando a varfarina ou outros anticoagulantes orais são administrados em conjunto com orlistate, o valor de RNI deve ser monitorado.

 

Exames laboratoriais

Os parâmetros de coagulação devem ser monitorados em pacientes tratados concomitantemente com anticoagulante oral.

 

Populações especiais

Pacientes pediátricos

Não foram realizados estudos clínicos em crianças menores de 12 anos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

O orlistate não possui efeitos conhecidos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez e lactação

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. 

 

Pela inexistência de dados clínicos em humanos, o uso de orlistate não é recomendado durante a gravidez.

 

Informe ao seu médico se você estiver amamentando. Orlistate não deve ser usado por mulheres que estão amamentando.

Orlistate possui efeitos colaterais?

Experiência de estudos clínicos

As reações adversas de medicamentos contendo orlistate são, em sua absoluta maioria, de natureza gastrintestinal e relacionadas ao próprio efeito farmacológico do remédio ao evitar a absorção de parte da gordura ingerida.

 

As reações adversas (primeiro ano de tratamento com orlistate) listadas a seguir são baseadas em eventos adversos que ocorreram com frequência >2% e incidência ≥1% em relação ao placebo em estudos clínicos de um e dois anos de duração:

 

  • Reações muito comuns (ocorrem em >10% dos pacientes que utilizam este medicamento): perdas ou evacuações oleosas, flatulência com perdas oleosas, urgência para evacuar, aumento das evacuações, desconforto/dor abdominal, flatulência, fezes líquidas, infecções do trato respiratório superior, gripe, cefaleia e hipoglicemia;
  • Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): incontinência fecal, fezes amolecidas, desconforto/dor retal, distúrbios dentais ou gengivais, infecções do trato respiratório inferior, irregularidades menstruais, ansiedade, fadiga, infecção urinária e distensão abdominal.

 

As únicas reações adversas observadas com frequência >2% e incidência ≥1% em relação ao placebo em pacientes obesos com diabetes do tipo 2 foram hipoglicemia e distensão abdominal.

 

Em um estudo clínico com duração de quatro anos, o padrão geral da distribuição de eventos adversos foi similar ao reportado nos estudos de um e dois anos de duração. Ao longo dos quatro anos de estudo, foi observada redução gradual da incidência total de eventos adversos gastrintestinais relacionados que ocorreram no primeiro ano.

 

Os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de ocorrerem esses eventos gastrintestinais e que podem ter melhor controle por intermédio de uma alimentação adequada, particularmente controlando a quantidade de gordura ingerida. 

 

Um ponto a ser destacado é que a ingestão de alimentos com menos gordura diminuirá a incidência dos eventos gastrintestinais, alertando e ajudando o paciente a monitorar e regular sua própria ingestão de gorduras (efeito de reeducação alimentar).

 

Os eventos gastrintestinais são geralmente leves e transitórios, ocorrendo no início do tratamento (dentro dos três primeiros meses). Nos estudos realizados com orlistate, a maioria dos pacientes apresentou apenas um episódio.

 

Em estudo clínico com duração de quatro anos com orlistate, observou-se um padrão de reações adversas semelhante ao dos estudos com um e dois anos, com redução ano a ano na incidência total de reações gastrintestinais ao longo de quatro anos.

Pós-comercialização

Casos raros de hipersensibilidade foram relatados com uso de medicamentos contendo orlistate. Os principais sintomas clínicos foram prurido, rash, urticária, angioedema, broncoespasmo e anafilaxia.

 

Casos muito raros de erupção bolhosa, aumento das transaminases e fosfatase alcalina e, em casos excepcionais, hepatite, podendo representar gravidade, foram reportados após o lançamento. Nenhuma relação causal ou mecanismo fisiopatológico entre hepatite e terapia com orlistate foi estabelecida.

 

Relatos de diminuição da protrombina, aumento de RNI e descontrole do tratamento com anticoagulante, resultando em alteração dos parâmetros homeostáticos, foram reportados em pacientes tratados concomitantemente com orlistate e anticoagulantes durante o período de pós-comercialização.

 

Foram relatadas convulsões em pacientes tratados concomitantemente com orlistate e medicamentos antiepilépticos. Casos de hiperoxalúria e nefropatia por oxalato foram relatados.

 

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

 

COMPOSIÇÃO

Apresentações

Cápsulas duras ou comprimidos de 120mg:

Embalagens contendo 21, 30, 42, 60, 84 ou 90 unidades.

O que fazer em caso de superdosagem?

Casos de superdose após o início da comercialização de medicamento contendo orlistate não demonstraram eventos adversos ou apresentaram eventos adversos similares àqueles reportados na dose recomendada.

 

Caso venha a ingerir mais cápsulas dura que a quantidade recomendada, ou se alguém ingerir seu medicamento acidentalmente, cuidados médicos poderão ser necessários.

 

Quais os resultados de eficácia do medicamento?

Obesidade em adultos

Estudos clínicos com medicamentos contendo orlistate demonstram que o mesmo promove maior perda de peso, quando comparado à dieta isoladamente. A perda de peso foi evidente dentro de duas semanas após o início do tratamento e se manteve por seis a 12 meses, mesmo em indivíduos com falência prévia a tratamento dietético. 

 

O orlistate também foi efetivo na prevenção da recuperação de peso perdido, com aproximadamente 50% dos pacientes tratados com ganho menor que 25% do peso perdido. O uso de orlistate está associado à melhora das comorbidades relacionadas à obesidade, tais como hipercolesterolemia, hipertensão arterial e diabetes tipo 2.

Obesidade em diabéticos tipo 2

Estudos clínicos realizados com medicamentos contendo orlistate durante um período de seis meses a um ano mostraram que o uso do fármaco em pacientes diabéticos tipo 2 com sobrepeso ou obesidade promove maior perda de peso em comparação com dieta isolada. 

 

A perda de peso foi associada à redução na gordura corporal. O uso de orlistate em pacientes com controle inadequado do diabetes, mesmo em tratamento com medicamentos antidiabéticos (sulfonilureia, metformina ou insulina), associou-se à melhora estatisticamente significativa do controle glicêmico, com redução dos hipoglicemiantes, redução dos níveis de insulina e melhora da resistência à insulina.

Redução do risco de desenvolver diabetes tipo 2 em indivíduos obesos

Em estudo clínico com medicamentos contendo orlistate com duração de quatro anos, o uso do fármaco promoveu redução significativa, de aproximadamente 37%, comparada ao grupo placebo, no risco de desenvolver diabetes tipo 2. Nos indivíduos com intolerância à glicose houve maior redução do risco, de aproximadamente 45%. 

 

A perda de peso no período de quatro anos foi significativamente maior no grupo de pacientes que usavam orlistate, em comparação ao grupo placebo. Houve também redução significativa dos fatores de risco metabólicos nos pacientes que usavam orlistate.

Onde comprar?

Você encontra uma série de medicamentos que contenham orlistate no nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Com apenas um clique, você consegue de forma fácil e rápida comparar os melhores preços e condições de entrega do seu medicamento em farmácias e drogarias da sua região. Confira agora mesmo!

 

Compartilhe este artigo com seus amigos. Ficou ainda com alguma dúvida sobre a substância orlistate? Comente abaixo que teremos prazer em lhe ajudar! 

 

O post Orlistate – Combate à obesidade apareceu primeiro em CliqueFarma.

Obesidade em crianças

$
0
0

Você sabe o que é Obesidade infantil?

A obesidade infantil ocorre quando uma criança está com peso maior que o recomendado para sua idade e altura. De acordo com o IBGE, o índice de obesidade infantil no Brasil faz com que uma a cada três crianças esteja pesando mais que o recomendado.

As faixas de Índice de Massa Corporal (IMC) determinadas para crianças são diferentes dos adultos e variam de acordo com gênero e idade. Você pode procurar por calculadoras automáticas na internet que realizam esse cálculo para você.

 

Os quilos extras podem ter consequências para as crianças até a sua vida adulta, mesmo que a obesidade seja revertida nesse período. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências da obesidade em crianças não tratada. A condição também pode levar a baixa autoestima e depressão.

Dados sobre a obesidade em crianças

Infelizmente, a obesidade já pode ser considerada o problema crônico mais prevalente entre as crianças do planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 41 milhões de pequenos com menos de 5 anos estejam acima do peso – número que engloba tanto países desenvolvidos como aqueles em desenvolvimento.

 

Em países mais pobres e desiguais, a obesidade chega a coexistir com a desnutrição. Em contrapartida, crianças com histórico de baixo peso ao nascer, baixa estatura e ganho de peso aquém do esperado correm maior risco de se tornar obesas e diabéticas no futuro. É como se seus corpos ativassem o modo econômico para viver na adversidade, e assim permanecessem em qualquer circunstância.

 

Um estudo recente aponta que crianças acima do peso possuem 75% mais chance de serem adolescentes obesos e adolescentes obesos têm 89% de chance de serem adultos obesos. Pesquisas do Ministério da Saúde indicam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas e 18,9% dos adultos estão acima do peso. 

 

Por isso, além de já iniciar as ações nos primeiros dias de vida, como o incentivo ao aleitamento materno, as políticas de estímulo ao hábito saudável devem aliar ações de alimentação e atividade física.

 

Principais causas

Diversos fatores podem causar obesidade infantil. Entre as mais comuns estão fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou uma combinação dessas condições. Além disso, a obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos a base de corticoides.

 

Apesar de ser uma condição com influência genética, nem todos os pais e mães com obesidade também terão filhos com o problema, assim como aqueles pais e mães com peso recomendado podem gerar filhos com obesidade. Isso porque a obesidade infantil também tem ligação com os hábitos alimentares da criança e da família, assim como a realização de atividades físicas.

 

Por conta disso, a alimentação da criança e a quantidade de exercícios físicos que ela pratica são aspectos determinantes para o aparecimento da obesidade infantil, ainda que exista histórico familiar do problema. Ficar atento a esses hábitos pode ajudar a prevenir a condição pela vida toda.

O que pode levar à obesidade infantil?

Alguns fatores podem aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes. Por exemplo:

 

  • Dieta desequilibrada, rica em fast foods, alimentos industrializados e congelados, refrigerantes, doces e frituras.
  • Sedentarismo, uma vez que a atividade física ajuda a queimar as calorias ingeridas.
  • Histórico familiar de obesidade, pois a doença tem influência genética e os maus hábitos alimentares podem ser passados de pai para filho.
  • Fatores psicológicos, como estresse ou tédio, podem fazer as crianças comerem mais do que o normal.

Quando é necessário buscar por ajuda médica?

Se o peso do seu filho ou filha está te preocupando, pode ter chegado o momento de marcar uma consulta médica. O pediatra irá considerar a história individual da criança, assim como seu crescimento e desenvolvimento.

 

Alguns especialistas que podem diagnosticar e tratar obesidade em crianças são:

 

  • Pediatra
  • Endocrinologista
  • Nutrólogo
  • Nutricionista

 

Como pai ou mãe, você se preparar para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Por isso, chegue à consulta com algumas informações:

 

  • Uma lista com tudo o que está acontecendo e há quanto tempo vêm te preocupando.
  • Histórico médico, incluindo outras condições que a criança sofra e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.
  • Leve um caderno e uma caneta para anotar informações importantes.
  • Anote perguntas para fazer ao médico ou médica.
  • Anote as refeições que seu filho faz durante uma semana para mostrar na consulta médica.

 

O médico ou médica provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

 

  • O que seu filho (a) come em um dia típico?
  • A criança pratica atividades físicas? Com que frequência?
  • Quais fatores você acredita que afetam o peso do seu filho(a)?
  • Quais dietas ou tratamentos você já tentou para reduzir o peso da criança ou adolescente?
  • Você tem familiares com problemas de peso?
  • Você está pronto para fazer mudanças no estilo de vida da sua família para ajudar seu filho (a) a perder peso?
  • O que pode estar impedindo o emagrecimento da criança?
  • A criança, ou a família, come enquanto assiste TV ou usa um computador?

 

Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para obesidade infantil, algumas perguntas básicas incluem:

 

  • Que outros problemas de saúde meu filho(a) pode ter?
  • Quais são as opções de tratamento?
  • Existem medicamentos que podem ajudar a controlar a obesidade e outras condições de saúde?
  • Quanto tempo durará o tratamento?
  • O que posso fazer para ajudar meu filho(a) a perder peso?
  • Há algum material impresso que eu possa levar para casa comigo? Quais sites você recomenda visitar?

 

Lembre-se de fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnosticando a Obesidade em crianças

Para saber se uma criança está acima do peso recomendado ou com obesidade, é necessário fazer a conta do IMC (índice de massa corporal). Para adultos, normalmente as medidas são específicas: IMC entre 18,5 e 25 é normal, enquanto acima de 25 já representa sobrepeso e além de 30 já é obesidade.

Porém, para crianças, essas faixas não se aplicam, e podem inclusive causar a falsa ilusão de que a criança está saudável, quando na verdade ela pode já estar com obesidade infantil.

 

As faixas de IMC para as crianças mudam de acordo com a idade e o sexo, e para orientar os médicos existem tabelas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para fazer esse cálculo. 

 

No entanto, o IMC não considera fatores como a quantidade de massa muscular (magra) e a estrutura física da criança, uma vez que o crescimento pode variar muito de uma para outra. Dessa forma, o médico ou médica pode avaliar outros tópicos para determinar se o peso da criança está afetando sua saúde. Exemplos:

 

  • História familiar de obesidade e problemas de saúde relacionados com o peso, como diabetes;
  • Hábitos alimentares da criança;
  • Nível de atividade física que a criança faz;
  • Outras condições de saúde que a criança pode ter.

 

O médico ou médica pode solicitar exames de sangue:

  • Colesterol total e frações;
  • Glicemia de jejum;
  • Exames de sangue para verificar se desequilíbrios hormonais.

Tratamento para Obesidade infantil

O tratamento da obesidade é complexo e envolve uma equipe multidisciplinar com várias especialidades da saúde. Não existe nenhum tratamento farmacológico em longo prazo que não envolva mudança de estilo de vida.

 

Observa-se que a orientação de comer menos e gastar mais energia requer uma boa condução. Do contrário, é alto o risco de fracasso, recuperação do peso perdido e até transtornos alimentares. Na prática, são encorajadas mudanças sustentáveis no estilo de vida, com a participação ativa dos pais, que devem ser bons modelos, estimular exercícios, facilitar o acesso a alimentos saudáveis e limitar o tempo nas telinhas.

 

Pesquisas apontam que, quanto maior o número de refeições em família, menor a probabilidade de a obesidade ganhar terreno. Isso vale desde as primeiras papinhas. Lembre-se: os exemplos e as atitudes valem mais do que mil palavras.

 

Como vimos, as opções de tratamento para a obesidade infantil e o sobrepeso são várias. Quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade da doença. As crianças devem ser abordadas individualmente e conforme a idade, isso porque cada uma pode apresentar diferentes fatores que aumentam seu risco.

 

Para as crianças e adolescentes que estão acima do peso recomendado ou com obesidade leve, sem risco de desenvolver outras doenças, pode ser recomendada apenas a manutenção. Isso porque o crescimento da criança pode fazer com que ela entre numa faixa de IMC saudável, sem necessariamente precisar emagrecer.

Já para crianças com obesidade instalada e risco de desenvolver outras doenças, a perda de peso é recomendada. O emagrecimento deve ser lento e constante, e os métodos são os mesmos adotados para adultos – ou seja, comer uma dieta saudável e praticar exercícios. O sucesso depende em grande parte de seu compromisso de ajudar seu filho ou filha a fazer essas mudanças.

Alimentação saudável

Não adianta, são os pais os responsáveis em comprar a comida, cozinhar os alimentos e decidir onde o alimento é ingerido. Por isso que, mesmo as pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na saúde do seu filho:

 

  • Invista nas frutas, legumes e vegetais.
  • Prefiro alimentos integrais aos refinados.
  • Evite alimentos como biscoitos, bolachas e refeições prontas. Elas são ricas em açúcar, sódio e gorduras – tudo o que a criança não pode comer em exagero.
  • Limite o consumo de bebidas adoçadas, incluindo os sucos industrializados. Essas bebidas são muito calóricas e oferecem poucos ou nenhum nutriente.
  • Reduza o número de vezes em que a família vai comer fora, especialmente em restaurantes de fast-food. Muitas das opções do menu são ricas em gordura e calorias.
  • Sirva porções adequadas, uma vez que as crianças comem bem menos do que os adultos. 
  • É importante saber que se sua filha ou filho não conseguir comer todo o prato, não se deve forçá-lo a terminar.

Prática de atividade física

Além de queimar calorias, os exercícios físicos também ajudam a fortalecer os ossos e músculos das crianças, melhoram seu humor e ajudam no sono. Outro fator importante é que o incentivo à atividade física na infância pode fazer com que a criança mantenha esses hábitos no futuro, evitando a obesidade ao longo da vida.

 

Crianças devem fazer pelo menos um tipo de atividade física todos os dias, seja ela programada (academia, esportes ou aulas de dança, por exemplo) ou não programada (brincadeiras, como pega-pega, esconde-esconde e usar os brinquedos de um parque).

Medicamentos para tratar obesidade infantil

Para casos graves de obesidade em crianças, já associados com outras condições, podem ser prescritos medicamentos. Todavia, o tratamento farmacológico não é frequentemente recomendado para adolescentes ou crianças, apesar de adolescentes a partir de 12 anos já poderem fazer uso do Orlistate, por exemplo, os médicos preferem prescrever esse tipo de medicação para adultos.

Normalmente, crianças e adolescentes não fazem uso de medicamentos para tratar a obesidade, a não ser que ele tenha alguma doença que necessite de tratamento com remédios como distúrbios da tireoide ou colesterol alto.

Mesmo assim, os medicamentos não substituem a adoção de hábitos saudáveis, como dieta e prática de exercícios.

Cirurgia

A cirurgia bariátrica pode ser uma opção segura e eficaz para alguns adolescentes severamente obesos que não conseguiram perder peso através das medidas tradicionais. No entanto, como com qualquer tipo de cirurgia, há risco de complicações. Além disso, os efeitos a longo prazo da cirurgia de perda de peso no crescimento e desenvolvimento futuro de um adolescente são em grande parte desconhecidos.

 

É importante que o adolescente seja acompanhado por uma equipe de especialistas, como endocrinologista, nutricionista, pediatra e psicólogo.

 

Ainda assim, a cirurgia não é a resposta fácil para perda de peso. Ela não garante que a criança vai perder o excesso de peso, nem mesmo que o peso será mantido depois. Também não substitui a necessidade de seguir uma dieta saudável e um programa de atividade física regular.

Qual o prognóstico?

É possível adotar algumas estratégias para fazer seu filho ou filha comer melhor e praticar mais atividades físicas:

Se a criança se recusa a comer, seja firme

É muito importante que os pais fiquem firmes com a criança e sempre exponham a ela os motivos pelos quais ela deve comer o que eles estão indicando. Ainda mais se ela pede no lugar algum alimento que não fará bem a ela, como trocar a refeição toda por um copo de leite ou um lanche fast food.

 

Eles nunca devem ameaçar as crianças, forçar a comer, e sim explicar que este momento é da comida, oferecê-lo à criança e, caso ela não aceite, deixar sua comida guardada, quando a criança estiver com fome, dar novamente.

 

As crianças (e os adultos também!) precisam provar várias vezes um alimento antes de dizer que não gostam dele. O ideal é fazer isso desde cedo, evitando comidas e bebidas mais palatáveis, como itens refinados ou açucarados artificialmente. 

 

Isso não chega a prejudicar o paladar, mas se os pais só comem e só oferecem para os filhos os sabores salgado e doce, o azedo e o amargo ficam discriminados e a criança se condiciona a não gostar deles.

 

Por isso, é saudável e até sugerível oferecer itens como chocolate amargo, limonada não adoçada, entre outros. Como a criança não vai querer fazer isso de livre e espontânea vontade, é preciso que os pais sejam criativos e mudem as formas de preparação e apresentação do alimento.

 

Inserir um legume cozido e picado com o macarrão ou arroz, por exemplo, é uma ótima ideia. Se a criança não foi acostumada desde cedo, é preciso ter paciência, pois ela realmente demorará um tempo para se adaptar aos outros sabores.

Deixe os alimentos atraentes

Principalmente para as crianças, a comida saudável deve parecer apetitosa, senão todo o esforço não vai valer de nada. É claro que se a criança tem como lanches favoritos bolachas recheadas, salgadinhos e frituras, você deve substituí-los por outros itens. Porém, dá para colocar os itens mais saudáveis com uma apresentação mais agradável para a criança. Picar um alimento como a abobrinha, por exemplo, misturá-lo com outro, fazendo um patê para um lanche integral, pode ser uma forma de a criança começar a consumir esse alimento.

 

Uma dica que pode ajudar é introduzir os novos alimentos com mais calma, sem fazer muito alarde para a novidade do cardápio. Aja de maneira natural, sem muito esforço, faça o prato, ofereça naturalmente e todo mundo come junto. Se os pais falam muito que hoje o filho vai provar uma coisa nova, pode atrapalhar a aceitação.

 

Caso o item não faça tanto sucesso inicialmente, vale apresentá-lo para a criança de uma outra forma, misturado a outros itens, por exemplo. Outra dica é mexer com o lúdico no prato da criança, ela gostar do que vê também é muito importante, você pode brincar com as cores e montar pratos mais agradáveis ao olhar.

Se houver birra

Sabemos que a questão da birra vai além da alimentação – se a criança faz birra porque quer ou não quer comer algo, também faz porque quer que os pais comprem algo, porque não quer obedecer regras e limites, enfim, faz birra constantemente.

 

O ideal é que desde cedo os pais mostrem que eles dão a palavra final nas decisões e que com a birra a criança não vai conseguir o que quer: seja um pacote de salgadinho, seja um brinquedo novo. É importante não reforçar ou de certa forma, até recompensar este comportamento. Uma saída é deixar a criança sozinha no momento da birra e só conversar com ela quando parar.

Evite barganhas

Barganhar muitas vezes é uma atitude que funciona, mas nem sempre é a melhor forma de educar uma criança. Ao negociar o consumo de legumes e verduras no almoço por uma sobremesa, por exemplo, você não ensina o principal, ou seja, a necessidade de saúde na refeição, só faz uma troca sem dar a maturidade pra criança entender o motivo disso. Ou seja, a criança só fará aquilo pensando no ganho, e não porque é o certo.

E que tal sugerir novas modalidades para se mexer?

Pode ser que adolescentes não gostem de praticar atividades físicas por ter como única referência as aulas na escola ou a academia de musculação, que podem ser consideradas entediantes por eles.

 

Uma forma interessante de descobrir novas atividades é levá-lo a clubes ou academias que ofereçam aulas variadas, como lutas e dança. Ele ou ela pode assistir um pouco de cada aula, observar as características dos alunos e associar essa dinâmica às habilidades e preferências que ele tem.

 

No caso das crianças, encontre atividades que também estão ligadas com seu gosto pessoal. Por exemplo, se ela gosta da natureza, experimente uma caminhada no parque para colher folhas ou observar animais. Se ela gosta de subir em objetos ou móveis, encontre parques com brinquedos que possibilitem essa interação, como barras. Se a criança gosta de ler, podem fazer uma caminhada a pé ou de bicicleta para uma biblioteca.

Passeios em família

É fato comprovado que atividades em grupo e ao ar livre são altamente motivacionais. Uma ida ao parque no final de semana pode ser um empurrão para o começo da prática de atividades físicas. Alugar patins e bicicletas ou mesmo praticar algum esporte em grupo pode servir de estímulo para o adolescente ou criança perceber que os exercícios não são desagradáveis como ele pensava.

Dê o exemplo

Infelizmente, não tem como insistir para que seu filho ou filha saia do computador enquanto você mesmo não pratica nenhuma atividade. Os filhos têm os pais como referência e podem usar o sedentarismo deles como desculpa para também não praticar exercícios. Estar atento aos próprios costumes é importante para dar um bom exemplo aos seus filhos, de forma que eles encarem a atividade física como algo benéfico.

Na companhia dos amigos

Já que os adolescentes passam por uma fase de maior independência, pode ser que não se interessem pela ideia dos passeios com a presença dos pais. Nesses casos, você pode propor que ele pratique algum esporte ou exercício com os amigos.

 

As chances de o jovem abandonar a atividade são reduzidas quando ele está entre amigos e pessoas que tem afinidade, pois um acaba incentivando o outro a fazê-la. Convidar os amigos do seu filho para o passeio no parque pode ser muito mais motivador para o jovem do que estar em companhia apenas da família.

Não pressione

Ter pais ativos é uma grande influência para praticar atividades físicas – mas o tiro pode sair pela culatra caso exista muita cobrança e competitividade. Algumas pessoas exigem demais que os filhos pratiquem exercícios e até incentivam a competição.

 

Esses pais precisam entender que a atividade física, nesse momento, deve ser algo para o prazer. O ideal é deixar que o filho escolha uma modalidade pelos benefícios à saúde e pela diversão, deixando as competições para outros momentos.

Driblando a vergonha e o bullying

Todos os adultos já devem ter passado por algum período de vergonha do próprio corpo na adolescência, sabemos que este é um dos maiores dramas vividos nesta fase. Afinal, o desenvolvimento e as mudanças estão a pleno vapor.  

 

Mas enfim, essa vergonha pode fazer com que ele rejeite qualquer atividade física que exija roupas diferentes ou o coloque em situações constrangedoras. Nesses momentos, a melhor forma de ajudar é conversando com seu filho. Escutar o que o adolescente tem a dizer e tentar acolhê-lo pode ajudar a identificar e eliminar as causas do problema. 

 

O diálogo costuma possibilitar a busca de alternativas para solucionar a crise. É importante também não forçar o jovem a praticar qualquer tipo de atividade com a qual ele não se sinta à vontade.

 

Outra questão relevante é o bullying, que deve ser observado e identificado pelos pais ou educadores. Se o seu filho reluta em fazer qualquer tipo de atividade física, principalmente na escola, pode ser sinal de que ele foi alvo de bullying e prefere rejeitar essa prática, a fim de que não sofra mais esse desconforto.

 

Sempre conversar com ele para tentar identificar e ajudar a resolver possíveis problemas é muito saudável. Você estará demonstrando que você se importa e que ele pode contar com seu apoio. É possível também que não querer fazer exercícios físicos seja só a ponta do iceberg – pode ser necessário buscar um acompanhamento psicológico para reverter o problema.

 

Dê suporte

Os pais desempenham um papel essencial para ajudar as crianças com obesidade a controlar o peso. Aproveite todas as oportunidades para construir a autoestima da criança. 

 

Não fique com medo de trazer à tona o tema da saúde e fitness mas seja sensível. Pode ser que uma criança veja a sua preocupação como um insulto. Converse com seus filhos diretamente, abertamente e sem crítica ou julgamento.

 

  • Seja sensível às necessidades e sentimentos de sua filha ou filho;
  • Encontre razões para louvar os esforços da criança;
  • Converse com sua filha ou filho sobre seus sentimentos;
  • Ajude sua filha ou filho a focar em objetivos positivos.

Existem complicações na obesidade infantil?

Quais os riscos que a obesidade em crianças pode trazer?

A obesidade infantil aumenta o risco de uma série de condições, incluindo:

 

  • Colesterol alto
  • Hipertensão
  • Doença cardíaca precoce
  • Diabetes tipo 2
  • Problemas ósseos
  • Síndrome metabólica
  • Distúrbios do sono
  • Esteatose hepática não alcoólica
  • Puberdade precoce
  • Depressão
  • Asma e outras doenças respiratórias
  • Condições de pele como brotoeja, infecções fúngicas e acne
  • Baixa autoestima
  • Problemas de comportamento

Prevenção. Como evitar a obesidade em crianças?

O que deve ser feito para evitar a obesidade infantil?

 

Sabemos que os hábitos alimentares das crianças são formados ainda na barriga da mãe e se estendem nos primeiros anos de vida. Para evitar que se tornem adultos com excesso de peso (obesos ou com sobrepeso), os pais devem contribuir para que seus filhos tenham uma alimentação adequada e saudável.

A gestante deve optar por alimentos saudáveis, limitar o consumo de alimentos processados e evitar alimentos ultraprocessados. 

 

Antes dos dois anos, os pais não devem oferecer açúcar e alimentos ultraprocessados para seus filhos. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2013) apontam que 60,8% das crianças menores de 2 anos comem biscoitos ou bolachas recheadas. Também devem manter distante dos pequenos suco de frutas e comidas industrializadas e refrigerantes.

 

Viviane recomenda ainda que seja evitado desde cedo o contato com realçadores de sabor e adoçantes artificiais. “A alimentação deve ser baseada em alimentos in natura e minimamente processados”, ressalta.

Atividade física ajuda no combate à obesidade infantil?

A prática de atividades físicas é fundamental para todas as etapas do desenvolvimento infantil e auxilia no equilíbrio do balanço energético e, consequentemente, na prevenção e tratamento da obesidade e de doenças relacionadas à obesidade nesta fase da vida.

 

“As crianças devem fazer exercícios com o corpo e não só com a mente e os dedinhos”, alerta a nutricionista, sobre a quantidade de horas que os pequenos gastam na frente de tablets e computadores. Além de evitar doenças crônicas, as atividades físicas auxiliam na melhora do rendimento escolar.

 

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 1,9 bilhão de pessoas estão acima do peso e 600 milhões são obesas. Para enfrentar essa situação, que permeia toda a população em todas as idades, em 2017 o governo brasileiro assumiu como compromisso atingir três metas para reduzir a obesidade.

 

A primeira delas é deter o crescimento da obesidade na população adulta até 2019, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional. A segunda pretende reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019. A última objetiva ampliar em, no mínimo, 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente, até 2019.

 

  • Agende anualmente visitas de acompanhamento para sua filha ou filho.
  • Dê um bom exemplo. Certifique-se de comer alimentos saudáveis e fazer exercícios regularmente.
  • Evite disputas de poder relacionadas com os alimentos. Não use doces ou outros pratos como recompensa ou punição para as atitudes da criança.
  • Enfatiza o positivo, destacando o lado positivo da boa alimentação e do exercício.
  • Seja paciente. Muitas crianças com excesso de peso podem chegar a um peso saudável com o crescimento. Perceba, também, exagerar nas recomendações de dieta e atividade física pode sair pela culatra, fazendo a criança comer mais e aumentando o risco de um distúrbio alimentar.

Médicos e outros profissionais estão na linha de frente para detectar crianças acima do peso ou sob maior risco de engordar. Para tanto, se valem de diversos cálculos e ferramentas, como o famoso Índice de Massa Corporal (IMC)

 

Nos adultos, os limites são bem definidos. Na infância, porém, devido a variações inerentes ao crescimento e ao desenvolvimento, a interpretação do IMC difere de acordo com gênero e faixa etária e obedece a curvas específicas.

 

Muitos estudos apontam que os pais com frequência não reconhecem o excesso de peso dos seus filhos e não raro têm uma percepção equivocada a respeito da qualidade da dieta da família. No geral, queixam-se ao profissional de saúde quando os filhos parecem comer pouco.

 

A verdade é que esperar a criança crescer para, então, emagrecer não é uma sábia escolha porque diversas doenças podem surgir logo na infância. Quanto mais precoce a intervenção, maior a chance de se manter um peso saudável no futuro.

Você tem alguma dúvida sobre o assunto ou gostaria de compartilhar sua experiência com obesidade em crianças? Comente abaixo que nós queremos saber!

O post Obesidade em crianças apareceu primeiro em CliqueFarma.

Site compara preços de remédios e dá opção mais barata ao consumidor

$
0
0

 

O consumidor já está bastante habituado a recorrer à internet antes de efetuar compras de eletrodomésticos, eletrônicos, livros e afins. Desta forma é possível economizar muito antes de fechar o negócio e evitar perambular de loja em loja desnecessariamente. Já quando o assunto é compra de remédios, o mais comum é entrar na primeira farmácia e pronto.

cliquefarma economize com um clique

O site Cliquefarma compara preços de medicamentos e facilita a vida de quem gosta de economizar. Segundo levantamento realizado pelo site, o custo dos produtos varia, em média, 44% de acordo com a farmácia – podendo chegar a uma diferença de até 80%. Ou seja: muito!

A partir de um banco de dados com valores de remédios e artigos de saúde de mais de 60 farmácias pelo Brasil – entre lojas virtuais –, a plataforma executa uma varredura em busca dos melhores preços. O site, então, redireciona o consumidor para os ecommerces das drogarias parceiras realizarem a venda.

Muitas farmácias dependendo do valor da compra oferecem frete grátis para todo o Brasil.

 

O vídeo abaixo explica bem como o comparador de preço funciona:

 

www.cliquefarma.com.br

O post Site compara preços de remédios e dá opção mais barata ao consumidor apareceu primeiro em CliqueFarma.


Angeliq – Para que serve?

$
0
0

O post de hoje será para falarmos um pouco sobre a medicação de nome comercial Angeliq®. Ele é fabricado e distribuído pelo laboratório Bayer e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos com associações de estrógenos e progestógenos.

Apresentação de Angeliq

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Cartucho contendo 1 blíster-calendário com 28 comprimidos revestidos

 

Princípios ativos: estradiol, drospirenona.

Composição de Angeliq

Cada comprimido revestido de Angeliq contém 1 mg de estradiol (correspondente a 1,033 mg de estradiol hemi-hidratado) e 2 mg de drospirenona.

 

Excipientes: lactose monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, talco, dióxido de titânio, pigmento de óxido de ferro vermelho.

 

Qual a indicação de Angeliq?

Angeliq é indicado na terapia de reposição hormonal para o tratamento de sintomas do climatério em mulheres na pós-menopausa há mais de um ano, tais como ondas de calor e suor excessivo, distúrbios do sono, comportamento depressivo, nervosismo e sinais de involução da bexiga e dos órgãos genitais. Angeliq é adequado para mulheres que ainda possuem útero (útero intacto).

 

Algumas mulheres são mais predispostas do que outras ao desenvolvimento de osteoporose quando atingem idade mais avançada, dependendo de seu histórico clínico e estilo de vida. Se for adequado, você pode ter a prescrição de Angeliq para prevenção de osteoporose.

Qual o mecanismo de ação esperado?

Angeliq é apresentado na forma de um comprimido revestido para terapia de reposição hormonal (TRH). 

Cada comprimido revestido contém estradiol e um progestógeno (drospirenona), hormônios que deixam de ser produzidos durante o climatério (fase da vida da mulher após a menopausa). Desta forma, este medicamento repõe os hormônios que o organismo não produz mais. 

 

Mesmo o climatério sendo natural, frequentemente causa sintomas relacionados à perda gradual dos hormônios produzidos pelos ovários. Consequentemente, essa perda deixa os ossos mais fracos. Em algumas mulheres este efeito pode ser acentuado e dar origem à osteoporose que, posteriormente pode resultar em fraturas .

 

Estudos clínicos realizados com medicamentos que promovem reposição hormonal indicam que o tratamento a longo prazo reduz o risco de fraturas ósseas. De acordo com “Women’s Health Questionnaire”, Angeliq promove efeito positivo no bem-estar e na qualidade de vida. As principais melhorias podem ser observadas nos sintomas somáticos, ansiedade e dificuldades cognitivas. 

 

Além disso, estudos clínicos sugerem que, em mulheres após a menopausa (após o último episódio de sangramento), o risco de se ter câncer no intestino grosso (cólon) pode ser reduzido.

 

O estrogênio (por exemplo, a substância ativa estradiol) evita ou alivia os sintomas desagradáveis do climatério. A adição contínua do progestógeno ( a substância ativa drospirenona) evita o espessamento do revestimento do útero (endométrio) e leva à redução (e à subsequente eliminação na maioria das mulheres) de sangramento do tipo menstrual.

Quando Angeliq fica contraindicado e possui riscos?

Você não deve tomar Angeliq nas situações descritas a seguir. Caso apresente qualquer uma destas condições, informe ao seu médico:

 

  • presença de sangramento vaginal sem explicação;
  • ocorrência ou suspeita de câncer de mama;
  • ocorrência ou suspeita de outras doenças malignas influenciáveis por hormônios sexuais;
  • presença ou antecedente de tumor no fígado (benigno ou maligno);
  • presença de doença grave no fígado;
  • presença ou antecedente de doença renal grave, enquanto os valores laboratoriais para função renal estiverem fora do intervalo considerado normal;
  • histórico de ataque cardíaco (infarto) e/ou derrame recentes;
  • histórico atual ou anterior de trombose (formação de coágulo de sangue) nos vasos sanguíneos das pernas (trombose venosa profunda) ou dos pulmões (embolia pulmonar);
  • alto risco de trombose (coágulo sanguíneo) em veias ou artérias;
  • presença de níveis muito elevados de triglicérides (um tipo especial de gordura no sangue);
  • gravidez ou lactação;
  • hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de Angeliq.

 

Se qualquer uma destas situações ocorrer pela primeira vez enquanto você estiver tomando Angeliq, descontinue o uso do medicamento imediatamente e consulte seu médico.

 

O medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação.

Informe ao seu médico se ficar grávida ou começar a amamentar durante o uso deste medicamento.

 

Angeliq é indicado para mulheres na pós-menopausa há mais de um ano.

Precauções e advertências de Angeliq

Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante ler as informações contidas na bula, verificar o prazo de validade, o conteúdo e a integridade da embalagem.

 

Mantenha a bula do medicamento sempre em mãos para qualquer consulta que se faça necessária.

 

Leia com atenção as informações, pois ela contém informações sobre os benefícios e os riscos associados ao uso de terapia de reposição hormonal. Você também encontrará informações sobre o uso adequado do medicamento e sobre a necessidade de consultar o seu médico regularmente. 

 

Converse com o seu médico para obter maiores esclarecimentos sobre a ação do medicamento e sua utilização.

 

Seu médico poderá solicitar exame ginecológico, exame das mamas, avaliação da pressão arterial e outros exames que forem julgados adequados. Se você apresenta história de qualquer doença no fígado, seu médico irá monitorar sua função hepática periodicamente.

 

Em caso de presença de adenoma (tumor geralmente benigno) do lobo anterior da hipófise, é necessário acompanhamento médico rigoroso, incluindo avaliação periódica dos níveis de prolactina.

 

Angeliq não é um contraceptivo oral. Se você ainda tem a possibilidade de engravidar, é improvável que Angeliq altere esta possibilidade.

 

Que precauções devem ser adotadas?

Antes do início do tratamento converse com seu médico sobre os riscos e os benefícios de Angeliq.

Seu médico irá discutir com você os benefícios e os riscos do uso de Angeliq. Ele irá verificar, por exemplo, se você tem risco mais elevado de trombose devido a uma combinação de fatores. Neste caso, o risco pode ser ainda maior.

 

Dois grandes estudos clínicos realizados com estrogênios equinos conjugados (EEC) combinados com acetato de medroxiprogesterona (AMP), hormônios utilizados na terapia de reposição hormonal (TRH), sugerem que o risco de ocorrência de ataque cardíaco (infarto do miocárdio) pode aumentar discretamente no primeiro ano de uso destas substâncias. 

 

Este risco não foi observado em um grande estudo clínico realizado somente com estrogênios equinos conjugados (EEC). Em dois outros grandes estudos clínicos realizados com estes hormônios, o risco de ocorrer derrame aumentou em 30 a 40%.

 

Embora estes estudos não tenham sido feitos com Angeliq, não se deve usar este medicamento para prevenir doença cardíaca e/ou derrame.

 

O uso de terapia de reposição hormonal requer cuidadosa supervisão médica na presença de qualquer uma das situações descritas a seguir, as quais devem ser comunicadas ao médico antes do início da TRH com Angeliq:

 

  • risco aumentado de trombose (formação de coágulo sanguíneo) (o risco aumenta com a idade, podendo ser maior no caso de você ou algum familiar direto tiverem histórico de trombose nos vasos sanguíneos das pernas ou dos pulmões, se você estiver acima do peso ou possuir varizes);
  • se você já toma Angeliq, informe seu médico, com antecedência, sobre qualquer previsão de hospitalização ou cirurgia, devido à possibilidade temporária do aumento do risco de desenvolvimento de trombose venosa profunda após uma cirurgia, ferimentos graves ou imobilização;
  • se você sofre de doença dos rins leve a moderada e está sob terapia (medicamentos poupadores de potássio). Neste caso, informe ao seu médico que tipo de medicamento você está utilizando, ele poderá lhe orientar;
  • se você tem leiomioma (tumor benigno do útero);
  • se você tem ou já teve endometriose (presença de tecido de revestimento do útero
  • endométrio -em locais no organismo onde normalmente esse tecido não seria encontrado);
  • doença do fígado ou da vesícula biliar;
  • histórico de icterícia (pele amarelada) durante gestação ou uso prévio de hormônios sexuais;
  • diabetes;
  • presença de níveis elevados de triglicérides (um tipo especial de gordura no sangue);
  • pressão alta;
  • presença ou antecedentes de cloasma (pigmentação marrom-amarelada na pele); neste caso, evite exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta;
  • epilepsia;
  • mamas com nódulo ou doloridas (doença benigna de mama);
  • asma;
  • enxaqueca;
  • doenças hereditárias, tais como porfiria (distúrbio metabólico) ou otosclerose (surdez);
  • lúpus eritematoso sistêmico (LES, doença imunológica crônica);
  • presença ou antecedente de coreia menor (doença que provoca movimentos corporais anormais);
  • episódios de inchaço em partes do corpo, tais como mãos, pés, face, vias aéreas, causados por angioedema hereditário. O hormônio estradiol contido em Angeliq pode desencadear ou intensificar estes sinais e sintomas do angioedema hereditário;
  • 65 anos ou mais ao iniciar a TRH, pois há evidências limitadas de estudos clínicos que mostram que o tratamento hormonal pode aumentar o risco de perda significativa de habilidades intelectuais como capacidade de memória (demência).

 

TRH e o câncer

Câncer do endométrio

 

O risco de câncer do endométrio (câncer do revestimento do útero) aumenta quando estrogênios são usados isoladamente por períodos prolongados. O progestógeno presente em Angeliq diminui este risco.

 

Câncer de mama

Em alguns estudos, observou-se que o câncer de mama é diagnosticado com frequência um pouco maior entre mulheres que utilizaram terapia de reposição hormonal (TRH) durante vários anos. O risco aumenta com a duração do tratamento e pode ser mais baixo ou possivelmente neutro com medicamentos que contém somente estrogênios. 

 

Quando se interrompe a TRH, este risco aumentado desaparece em poucos anos.

São observados aumentos semelhantes dos diagnósticos de câncer de mama, por exemplo, nos casos de atraso da menopausa natural, consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou obesidade.

 

A TRH pode alterar a mamografia (aumenta a densidade das imagens mamográficas) e dificultar a detecção de câncer de mama em alguns casos. Desta forma, seu médico pode optar pelo uso de outras técnicas para detecção de câncer de mama.

 

Câncer de fígado

Durante ou após o uso de hormônios sexuais tais como os contidos em Angeliq, foram observados raros casos de tumores hepáticos benignos e, ainda mais raramente de tumores hepáticos malignos que, em casos isolados, ocasionaram hemorragias intra-abdominais com risco para a vida da paciente. Embora tais eventos sejam extremamente improváveis, informe seu médico se você apresentar quaisquer distúrbios abdominais incomuns que não desapareçam em curto espaço de tempo.

 

Descontinue o uso de Angeliq e procure o médico imediatamente se apresentar:

 

  • ocorrência, pela primeira vez, de enxaqueca (tipicamente representada por dor de cabeça latejante e náuseas e precedida por distúrbios visuais);
  • agravamento de enxaqueca preexistente ou dor de cabeça com intensidade ou frequência incomuns;
  • distúrbios repentinos de visão ou audição;
  • veias inflamadas (flebite).

 

Descontinue imediatamente a terapia com Angeliq e procure seu médico se você apresentar:

 

  • falta de ar;
  • tosse com sangue;
  • dores incomuns ou inchaço nas pernas ou braços;
  • dificuldade respiratória repentina;
  • desmaio.

 

Podem ser sinais indicativos de formação de coágulo (trombose).

 

Angeliq também deve ser interrompido imediatamente se você ficar grávida ou apresentar icterícia (pele e mucosas amareladas).

 

Procure seu médico se ocorrer sangramento após um período prolongado de ausência de menstruação (amenorreia).

O que deve ser observado quando dirigir ou operar máquinas?

Não há conhecimento de efeitos ou restrições sobre o uso de Angeliq quanto à habilidade de dirigir e operar máquinas.

Interações medicamentosas de Angeliq

O que devo fazer se estiver utilizando outros medicamentos?

O uso concomitante de alguns medicamentos pode afetar a ação da terapia de reposição hormonal (TRH) e causar sangramento irregular. Isto foi verificado com medicamentos utilizados no tratamento de:

 

  • epilepsia (por exemplo, barbitúricos, primidona, carbamazepina, fenitoína, oxcarbazepina, topiramato, felbamato);
  • tuberculose (por exemplo, rifampicina)
  • infecções pelo vírus da hepatite C e pelo vírus da imunodeficiência humana
  • HIV (também chamados de inibidores da protease e inibidores da transcriptase reversa não nucleosídica);
  • infecções fúngicas (griseofulvina, antifúngicos azois, por exemplo, itraconazol, voriconazol, fluconazol, cetoconazol);
  • infecções bacterianas (antibióticos macrolídeos, por exemplo, claritromicina, eritromicina)
  • certas doenças cardíacas, pressão alta (bloqueadores do canal de cálcio, como por exemplo, verapamil, diltiazem);
  • artrite, artrose (antiinflamatórios não-hormonais)
  • produtos medicinais à base de erva-de-são-joão
  • suco de toranja

 

Angeliq apresenta um potencial para diminuir a pressão arterial em mulheres com pressão alta. Caso você utilize medicamentos anti-hipertensivos, converse com seu médico que irá lhe orientar.

 

A ingestão excessiva de bebida alcoólica durante o uso de TRH exerce influência sobre o tratamento. Seu médico poderá orientá-la a respeito.

 

O uso de TRH pode alterar os resultados de certos testes laboratoriais. Sempre informe ao seu médico ou à equipe laboratorial que você está utilizando TRH.

Uso de Angeliq na gravidez e amamentação

Angeliq não deve ser utilizado por mulheres durante a gravidez ou lactação. Entretanto, estudos têm demonstrado que hormônios esteroides (as substâncias ativas contidas em Angeliq são hormônios esteroides) não parecem aumentar o risco de malformações congênitas em crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado tais hormônios antes da gestação ou que utilizaram esses hormônios inadvertidamente no início da gestação.

 

A TRH não deve ser utilizada durante a amamentação, pois pequenas quantidades de hormônios sexuais podem ser excretadas no leite materno.

 

“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.”

 

“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.”

Dicas de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Angeliq

Angeliq deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

 

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

 

Características organolépticas

Angeliq apresenta-se na forma de comprimidos revestidos de cor vermelho rosado sem odor ou gosto característico.

 

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.”

 

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

Qual a posologia e o modo de uso?

A cartela de Angeliq contém 28 comprimidos revestidos. Tome um comprimido por dia.

 

Não importa em que período do dia você toma o comprimido, mas, uma vez escolhido um determinado horário, você deve mantê-lo aproximadamente constante. 

 

Tome o comprimido com líquido, se necessário. A ingestão junto com alimentos não interfere com a ação do medicamento.

 

Inicie uma nova cartela no dia seguinte à tomada do último comprimido da cartela anterior. Nunca deixe intervalo entre as cartelas. A tomada de comprimidos é contínua.

 

Seu médico irá lhe informar sobre a duração do tratamento.

 

Se você estiver usando TRH pela primeira vez ou se estiver mudando de um medicamento para TRH combinada contínua (onde todos os comprimidos contêm a mesma composição), a tomada de Angeliq pode ser iniciada a qualquer momento.

 

Se você estiver mudando de uma TRH combinada sequencial (na qual os comprimidos têm composição diferente e geralmente apresentam cores diferenciadas), complete o ciclo atual da terapia antes de iniciar o uso de Angeliq.

 

“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.”

 

“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”

 

Informações adicionais para populações especiais: 

 

  • Crianças e adolescentes

 

Angeliq não é indicado para o uso em crianças e adolescentes.

 

 

  • Pacientes idosas

 

Não existem dados que sugiram a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosas.

Informe seu médico se você tem 65 anos ou mais.

 

 

  • Pacientes com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado)

 

Em mulheres com insuficiência hepática leve ou moderada, a drospirenona é bem tolerada. Angeliq é contraindicado em mulheres com doença grave do fígado.

 

 

  • Pacientes com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins)

 

Em mulheres com insuficiência renal leve ou moderada, foi observado um pequeno aumento na exposição da drospirenona, no entanto, não é esperado ser de relevância clínica. Angeliq é contraindicado em mulheres com doença grave dos rins.

 

 

  • O que devo fazer se meu sangramento parecer diferente?

 

Angeliq foi planejado para terapia de reposição hormonal sem ocorrência de sangramento no ciclo. Entretanto, durante os primeiros meses de tratamento, pode ocorrer sangramento a qualquer momento, mas é improvável que seja abundante. Os sangramentos devem diminuir e finalmente parar.

 

Se continuar a ocorrer sangramento significante ou se o sangramento ou gotejamento tornarem-se incômodos para você, consulte seu médico sobre a descontinuação do tratamento ou mudança para uma terapia sequencial.

 

“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.”

O que deve ser feito quando eu esquecer de usar este medicamento?

Se houver um atraso de menos de 24 horas, tome o comprimido esquecido assim que lembrar e tome o próximo comprimido no horário habitual.

 

Se houver um esquecimento com atraso de mais de 24 horas do horário habitual, deixe o comprimido esquecido na cartela e continue tomando os comprimidos restantes no horário habitual nos dias seguintes.

 

Se houver interrupção da tomada dos comprimidos por vários dias, pode ocorrer sangramento irregular.

Angeliq tem efeitos colaterais?

Como todos os medicamentos, Angeliq pode ocasionar reações adversas.

Resumo do perfil de segurança:

Leia essas informações com cuidado e, se necessário, consulte seu médico.

 

As reações adversas mais frequentemente relatadas com o uso de Angeliq são dor nas mamas, sangramento vaginal (sangramento do trato genital feminino) e dores abdominais e gastrintestinais.

 

Durante os primeiros meses de tratamento, pode ocorrer sangramento vaginal em episódios inesperados (sangramento e gotejamento). Estes geralmente são temporários e normalmente desaparecem com a continuação do tratamento. Se isto não ocorrer, consulte seu médico.

 

As reações adversas graves incluem coágulos nas artérias e veias (trombose) e câncer de mama.

 

As reações adversas descritas a seguir são baseadas nos relatórios dos estudos clínicos.

 

As reações adversas estão representadas em ordem decrescente de gravidade, separadas por grupo de frequência.

 

– Reações adversas muito comuns (mais de 10 pessoas a cada 100 podem apresentar estas reações): dor nas mamas***, sangramento vaginal (sangramento do trato genital feminino).

– Reações adversas comuns (entre 1 e 10 pessoas a cada 100 podem apresentar estas reações): labilidade emocional, enxaqueca, dores abdominais e gastrintestinais, pólipo no colo do útero.

– Reações adversas incomuns (entre 1 e 10 pessoas a cada 1.000 podem apresentar estas reações): formação de coágulos arteriais e venosos (trombose)*, câncer de mama**.

 

* a evidência relacionada ao grau de parentesco e a frequência estimada foram derivadas dos estudos epidemiológicos com Angeliq (EURAS HRT).

 

“Eventos tromboembólicos arteriais e venosos” envolvem as seguintes entidades médicas: oclusão venosa profunda periférica; trombose e embolia/ oclusão vascular pulmonar; trombose, embolia e infarto/ infarto do miocárdio/ infarto cerebral e derrame não caracterizado como hemorrágico.

 

** a evidência relacionada ao grau de parentesco foi derivada dos dados da experiência pós-comercialização, e a frequência estimada foi derivada de estudos clínicos com Angeliq.

 

*** incluindo desconforto nas mamas.

 

Descrição das reações adversas reportadas:

As reações adversas com frequência muito baixa ou aparecimento tardio dos sintomas que estão relacionadas ao grupo de medicamentos combinados de uso contínuo para terapia de reposição hormonal estão listadas a seguir.

 

Tumores:

  • tumor de fígado (benigno e maligno)
  • condições malignas e pré-malignas influenciadas por esteroides sexuais (se uma determinada condição é conhecida, constitui-se uma contraindicação para o uso de Angeliq).

 

Outras condições:

  • doença da vesícula biliar (sabe-se que os estrogênios aumentam a formação de cálculos da vesícula biliar);
  • demência (existe evidência limitada, observada em estudos clínicos com produtos contendo estrogênios equinos conjugados (EEC), de que a terapia hormonal pode aumentar o risco de provável demência se iniciada em mulheres com idade igual ou superior a 65 anos. O risco pode diminuir se o tratamento for iniciado próximo da menopausa, como observado em outros estudos. Não se sabe se estes dados também se estendem a outros medicamentos para TRH);
  • câncer do endométrio (estudos sugerem que a adição apropriada de progestógeno na terapia elimina o aumento no risco resultante da terapia utilizando apenas estrogênios);
  • pressão alta (Angeliq apresenta potencial para diminuir a pressão arterial em mulheres com pressão arterial elevada);
  • distúrbios da função hepática;
  • níveis elevados de triglicérides (risco aumentado de pancreatite em usuárias de TRH);
  • alterações na tolerância à glicose e resistência periférica à insulina;
  • aumento do tamanho de miomas uterinos;
  • reativação de endometriose;
  • adenoma (tumor geralmente benigno) de hipófise (prolactinoma), (risco de agravamento de hiperprolactinemia ou indução de crescimento de tumor);
  • cloasma;
  • icterícia e/ou prurido relacionado à colestase;
  • ocorrência ou agravamento de doenças para as quais a associação com TRH não é conclusiva: epilepsia, doença benigna das mamas, asma, porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, otosclerose, coreia menor;
  • em mulheres com angioedema hereditário, o uso de estrogênios exógenos pode induzir ou intensificar os sintomas de angioedema (episódios de inchaço em partes do corpo, tais como mãos, pés, face, vias aéreas);
  • hipersensibilidade (incluindo erupção cutânea e urticária),

 

“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.”

Superdosagem de Angeliq

Estudos de toxicidade aguda indicam que, mesmo no caso de ingestão acidental de um múltiplo da dose terapêutica, não se espera qualquer risco de toxicidade aguda. Em estudos clínicos, até 100 mg de drospirenona e preparações contendo estrogênio/progestógeno com 4 mg de estradiol foram bem tolerados. A superdose pode causar náusea e vômito. Sangramento por privação pode ocorrer em algumas mulheres.

 

Não existe qualquer antídoto específico e, portanto, o tratamento deve ser sintomático.

 

“Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”

 

 

Onde comprar?

Você pode adquirir Angeliq em qualquer farmácia ou drogaria da sua região. Acesse agora mesmo o Cliquefarma e encontre as melhores opções de preço do medicamento e condições de entrega para comprar sem nem precisar sair de casa! Confira só!

 

Já utilizou este medicamento? Conte pra gente aqui nos comentários sua experiência com ele!

O post Angeliq – Para que serve? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Tudo sobre reposição hormonal

$
0
0

Tudo sobre Reposição Hormonal

Para entendermos do que se trata esse tema, precisamos primeiro saber o que é a menopausa e a andropausa, por exemplo e como elas estão diretamente interligadas à reposição hormonal.

Infelizmente, com o passar dos anos na vida das mulheres e dos homens, surgem alguns sintomas bastante desconfortáveis. Este período, chamado de menopausa (para a mulher) e andropausa (para o homem), representa a queda das taxas dos hormônios sexuais. Na menopausa, há o término dos ciclos menstruais e ovulatórios em mulheres entre os 45 e 55 anos, enquanto na andropausa, há diminuição da produção de testosterona em homens após os 50 anos.

 

O que é Menopausa?

A menopausa é a data que marca a última menstruação – ela ocorre, em média, entre 48 e 51 anos de idade, devido à interrupção da produção dos hormônios femininos pelos ovários.

 

O climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa é um fato que ocorre durante o climatério. No climatério há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo.

Quando ocorre a menopausa precoce?

Existem casos em que os sintomas aparecem antes dos 40 anos de idade. Nessas circunstâncias, a causa é, na maioria das vezes, desconhecida, mas pode ser de origem genética, autoimune, infecciosa ou iatrogênica (após radioterapia, quimioterapia, cirurgia).

 

Podemos enumerar três estágios da menopausa, eles são:

Pré-menopausa

A pré-menopausa corresponde ao período no qual o corpo da mulher se prepara para não ser mais fértil, caracterizando-se pela redução da produção de hormônios. 

 

É a fase que também podemos chamar de climatério, que começa próximo aos 40 anos de idade, quando a mulher ainda menstrua e dura, em média, de 6 a 8 anos. A pré-menopausa é assintomática e, quando os sintomas começam, inicia-se a fase da perimenopausa.

Perimenopausa

A perimenopausa é o período que engloba a pré-menopausa e o primeiro ano de pós-menopausa. Em geral, é durante essa fase que se iniciam os primeiros sintomas do climatério, como a irregularidade menstrual, seguida de calores e alterações no sono e humor, e termina quando se completa um ano sem menstruação.

Pós-menopausa

Já a pós-menopausa tem início 1 ano após a última menstruação e dura até o final da vida. Durante o período inicial (que dura até cinco anos), mas mais frequentemente na fase tardia, podem ocorrer a osteoporose e o maior risco de doenças cardiovasculares. Na pós-menopausa como um todo, é bastante comum ocorrer a atrofia vaginal, que causa secura no órgão e dores durante as relações sexuais.

 

Causas

As principais causas da menopausa que podemos destacar são:

Decadência natural dos hormônios reprodutivos

Ao longo do final dos 30 anos, os ovários começam a produzir menos estrogênio e progesterona – hormônios que regulam a menstruação – e a fertilidade diminui. 

 

Com a chegada dos 40, os períodos menstruais podem tornar-se mais longos ou curtos, mais pesados ou leves, e mais ou menos frequentes, até que eventualmente – em média, aos 51 anos – os ovários deixam de produzir óvulos e não há mais períodos.

Histerectomia

Uma histerectomia que remove o útero, mas não os ovários, não é para causar menopausa imediata. Mesmo que não tenha mais períodos menstruais, os ovários ainda liberam óvulos e produzem estrogênio e progesterona. Mas a cirurgia que remove o útero e os ovários (histerectomia total e ooforectomia bilateral), por outro lado, causa menopausa imediata. 

 

Em casos assim, a menstruação cessa imediatamente, e é provável que a mulher tenha ondas de calor e outros sinais e sintomas, que podem ser graves, já que essas mudanças hormonais ocorrem abruptamente em vez de por vários anos.

Quimioterapia e radioterapia

Essas terapias contra o câncer podem induzir a menopausa, causando sintomas como ondas de calor durante ou logo após o curso do tratamento. A interrupção da menstruação (e da fertilidade) nem sempre é permanente após a quimioterapia, portanto, medidas de controle da natalidade ainda são cabíveis.

Insuficiência ovariana primária

Cerca de 1% das mulheres experimentam a menopausa antes dos 40 anos (menopausa precoce). A menopausa pode resultar de insuficiência ovariana primária – quando os ovários deixam de produzir níveis normais de hormônios reprodutivos – decorrentes de fatores genéticos ou doenças autoimunes. Mas muitas vezes nenhuma causa pode ser encontrada. Para essas mulheres, a terapia hormonal é tipicamente recomendada pelo menos até a idade natural da menopausa, a fim de proteger o cérebro, o coração e os ossos.

 

Sintomas de Menopausa

Durante a menopausa existe a fase do climatério, em que uma série de sintomas comuns acometem a mulher. Esse período recebe esse nome, pois um dos sintomas mais comuns é a sensação de ondas de calor, conhecidas popularmente como fogacho. Ele afeta entre 60 e 80% das mulheres.

 

Os fogachos (ondas de calor) podem ocorrer em qualquer fase do climatério e se caracterizam como uma sensação súbita e intensa de calor na pele, aparecendo principalmente no peito, pescoço e face. Há um aumento do sangue circulando nessas regiões, o que causa uma vermelhidão da pele, e muitas vezes pode haver um aumento do suor produzido.

 

Algumas mulheres podem apresentar também palpitações e sensação de desmaio. Porém, a intensidade dos sintomas varia de mulher para mulher.

 

Outros sintomas comuns desse período são:

 

  • Alterações menstruais (antes do término completo)
  • Coceira e secura vaginal, que pode levar a dor na relação sexual
  • Redução da libido
  • Diminuição do tamanho dos seios e perda de firmeza
  • Sudorese noturna
  • Problemas para dormir
  • Mudanças de humor, com períodos de ansiedade, irritabilidade e depressão, além da diminuição da auto-estima
  • Ganho de peso e desaceleração do metabolismo
  • Pele seca e cabelos mais finos
  • Diminuição da elasticidade da pele
  • Dores de cabeça
  • Aumento da porosidade dos ossos.

 

Nem toda mulher apresenta todos esses sintomas. Seu aparecimento varia caso a caso e conforme a fase do climatério.

 

Além disso, existem também os sintomas menos frequentes, tais como:

 

  • Calafrios
  • Diminuição da memória
  • Fadiga
  • Incontinência urinária
  • Aparecimento de espinhas.

 

A menopausa é um processo natural do organismo feminino e pode não precisar de tratamento. No entanto, caso os sintomas sejam muito incômodos, o tratamento da menopausa feito para melhorar a qualidade de vida da mulher.

Principais tratamentos para menopausa

Reposição hormonal

A terapia hormonal (popularmente conhecida como reposição hormonal) é o tratamento mais efetivo para as ondas de calor, trazendo uma redução de até 75% em sua frequência e de 87% em sua severidade. A reposição pode ser feita com estrógeno ou a combinação de estrógeno e progesterona.

 

Devemos considerar, no entanto que, alguns tipos de terapia hormonal estão ligadas à diferentes complicações, como aumento do risco de ter câncer de mama, câncer de cólon, doença cardiovascular e fraturas. Por isso mesmo, todos esses fatores devem ser avaliados antes de se optar seguir com esse tratamento, sempre levando em conta a orientação e acompanhamento restrito do médico.

 

A cada mil mulheres que fazem reposição hormonal, 17 terão câncer de mama. Já as outras 983 restantes continuam tendo o mesmo risco que tinham anteriormente.

 

O ideal é que a reposição seja feita na chamada janela de oportunidade, que normalmente se encontra entre as idades de 50 a 59 anos e no máximo até 7 anos após o início dos sintomas da menopausa. São essas condições que tornam o tratamento mais seguro.

 

Além disso, a reposição só deve ser feita após a paciente fazer todos os exames de rotina e o médico verificar seu histórico de saúde. Isso o ajudará a perceber se há alguma contraindicação e qual a melhor dose hormonal a ser aplicada.

 

O ideal é que mulher continue fazendo o acompanhamento médico durante toda a terapia de reposição hormonal, até para acompanhar melhor como está sua saúde. E assim que seus benefícios não forem mais necessários, o tratamento pode ser encerrada.

 

Vale lembrar que a reposição hormonal é contraindicada em mulheres que:

 

  • Já sofreram infarto;
  • Tenham algum grave comprometimento das artérias coronárias;
  • Possuam doença no fígado que impeça seu funcionamento;
  • Tenham tido ou ainda apresentem câncer de mama ou no endométrio;
  • Possuam histórico de doença vascular cerebral;
  • Estejam com um quadro de hipertensão não controlado.

Medicamentos mais usados para reposição hormonal

Os medicamentos mais usados para o tratamento da menopausa são:

 

Aplicação de estrogênio

Para aliviar o sintoma de secura vaginal, muitos especialistas podem recomendar o uso de estrogênio tópico, ou seja, em creme na própria área da vagina. Esse método é útil principalmente em mulheres que apresentam atrofia vaginal, dor na relação sexual e problemas uroginecológicos.

Medicamentos não hormonais

Para mulheres que não podem recorrer a terapia hormonal, existem outras opções de medicamentos conforme o sintoma apresentado. Para os sintomas como os fogachos, existem medicamentos antidepressivos, hipno-sedativos, antidopaminérgicos, vasoativos ou os que agem no eixo hipotalâmico hipofisário.

 

Eles são indicados principalmente em casos que:

 

  • A paciente não quer fazer terapia hormonal
  • Mulheres que apresentam efeitos colaterais ou tem resposta insatisfatória à terapia hormonal
  • Mulheres contraindicadas a fazer a reposição de hormônios.

Terapias alternativas

Além das opções acima, as terapias alternativas podem ajudar a mulher nessa fase. Veja algumas:

 

– Fitoterapia: O uso de plantas medicinais e seus extratos pode ser útil nessa fase. Durante o climatério, os fitoestrogênios são os mais indicados – substâncias naturais que agem como os hormônios femininos. Os mais usados hoje são a soja, o trevo vermelho e a cimicifuga. 

 

Além deles a valeriana e a melissa podem ser usadas para os sintomas de sono e ansiedade. Mas o ideal é usá-los com orientação de um especialista. Também é importante não ingeri-los perto das refeições, para que eles sejam absorvidos corretamente.

 

– Homeopatia: Esse tipo de medicina usa substâncias que se assemelham aos medicamentos sintéticos e o tratamento é individualizado para cada mulher. O especialista busca quais os principais sintomas que incomodam a mulher nessa fase e aliam remédios homeopáticos que podem ajudá-la. 

 

Podem ser prescritos medicamentos de ação importante neste período, como a Sepia Succus, a Lachesis e o Natrum muriaticum, além dos extratos feitos de órgãos como o Oophorinum e o Folliculinum, que fazem parcial substituição dos extratos hormonais não mais produzidos pelo corpo feminino.

 

– Acupuntura: Essa técnica milenar chinesa pode ajudar a estimular diferentes pontos do corpo, compreendendo um conjunto de procedimentos que permitem o estímulo preciso de locais anatômicos definidos por meio da inserção de agulhas filiformes metálicas para promoção, manutenção e recuperação da saúde, assim como para prevenção de agravos e doenças. Os pontos a serem estimulados também variam conforme os sintomas que cada mulher apresenta.

 

E a Andropausa, o que é?

O corresponde à menopausa que acomete a saúde dos homens é um tipo de hipogonadismo, ou queda do hormônio masculino pelos testículos, e quando essa queda é acentuada, nomeamos esse fenômeno como Andropausa. 

 

A testosterona sérica apresenta um definhamento gradual e progressivo com o envelhecimento.

 

Os hormônios masculinos são produzidos, na sua maioria, nos testículos e uma pequena porção deles, nas glândulas supra-renais. A produção com êxito desses hormônios está invariavelmente ligada a integridade do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, sistema que integra o hipotálamo no cérebro, a glândula hipófise, também no cérebro e as gônadas.

 

A saúde do homem tem suas próprias conclusões quando avaliada a saúde dos hormônios sexuais, ela é como um mecanismo de medição. É por isso que, as dosagens anuais da testosterona, o hormônio masculino que começa a declinar a partir dos 45 e 50 anos, são de muita relevância. 

 

A diminuição deles no processo de envelhecimento do homem, sobretudo da testosterona, o principal do sexo masculino, ainda é pouco abordada entre o público em questão.

 

Segundo pesquisas científicas, 33% dos homens acima dos 60 anos sofrerão desse mal, devido à diminuição da produção do hormônio masculino, a testosterona.

Tratamento de reposição hormonal para andropausa

A reposição hormonal é uma excelente opção, no entanto, ela não deve ser vista como o resgate da juventude para o paciente masculino. Entre os medicamentos para reposição de testosterona está o durateston.

 

De forma criteriosa, a reposição com testosterona deve estabelecer ao menos um critério: a constatação de sintomas, com base em exames de sangue, que corroboram a diminuição do hormônio. E fatores como apneia do sono, câncer de próstata, distúrbios que provocam a multiplicação anormal de células, devem ser levados seriamente em consideração.

 

A eficácia do tratamento de reposição hormonal, por meio de exames de sangue de controle e exames para observar efeitos adversos, deve receber um rigor total do médico urologista responsável, nunca, em hipótese alguma, abra mão disso!

Além de procurar afastar as doenças relacionadas, a reposição hormonal masculina se faz necessária para garantir a qualidade de vida e bem estar do homem, garantindo um processo de envelhecimento mais saudável e feliz.

 

Benefícios e efeitos da reposição hormonal para a mulher

 

Com a reposição hormonal, os sintomas da menopausa nas mulheres são minimizados, tais como mal estar, perda cognitiva (algumas mulheres queixam-se de perda de memória, piora da depressão e ansiedade) e perda de massa óssea (osso vai ficando mais fraco, causando até mesmo a osteoporose). No caso dos homens, a reposição hormonal resulta na melhora da disposição e no aumento da libido.

 

Vale ressaltar também que, assim como em todo tratamento médico, há efeitos colaterais e falaremos deles mais adiante.

 

A reposição hormonal deve ser feita sempre com o acompanhamento e a orientação do ginecologista para as mulheres e endocrinologista ou urologista para os homens. Nas mulheres, o tratamento consiste na reposição do estrógeno, que pode ser por via transdérmica (gel ou adesivo) ou oral, combinado ou não com a progesterona. Apenas para as mulheres não histerectomizadas, ou seja, que possuem útero. Nos homens, a reposição é feita com testosterona, que pode ser por diferentes vias.

 

No passado, foram feitos alguns estudos, dentre eles o WHI (Women’s Health Initiative), que demonstrou alguns riscos da reposição hormonal como aumento de eventos tromboembólicos (risco infarto e derrame), além do câncer de mama. Porém, estes estudos utilizaram mulheres fora da faixa etária que normalmente são indicadas atualmente para a reposição hormonal (havia pacientes com mais de 10 anos após a menopausa), com doses muito elevadas de um tipo de estrogênio oral que não é mais utilizado atualmente.

 

Já com relação aos homens, não há qualquer evidência de que a reposição de testosterona induza ao câncer de próstata. O que sabemos é que homens com neoplasia (câncer em estágio inicial) têm total contraindicação à reposição. Tanto os cânceres de mama como os de próstata possuem “receptores” para hormônios (ou seja, os hormônios conseguem estimular o crescimento das células). Mas as evidências científicas mostram que não são capazes de gerar (estimular) câncer em células normais.

 

Obviamente que, para identificar a necessidade de realizar a reposição hormonal, o endocrinologista faz uma minuciosa avaliação baseada em exames. Podemos frisar também que, assim como em todo tratamento médico, há efeitos colaterais, dentre eles, aumento do endométrio (efeito minimizado com uso da progesterona), aumento de triglicérides (apenas com a via oral de estrógeno), retenção de líquido, aumento da pressão arterial nas mulheres e aumento prostático nos homens. Sendo assim, a reposição hormonal precisa sempre ter indicação e supervisão de um especialista da área.

 

Principais dúvidas e respostas a respeito da reposição hormonal

Todas as mulheres podem se submeter à terapia hormonal quando a menopausa chegar?

Isso não procede. De acordo com Maria Celeste Osório Wender, vice-presidente da Associação Brasileira de Climatério (Sobrac), há contraindicações bem indicadas. Entre elas, como mencionamos antes: passado de câncer de mama ou de endométrio, presença de sangramento vaginal anormal sem diagnóstico e de doença hepática ou cardíaca severa.

Doenças ou condições pré-existentes como diabetes, colesterol alto e hipertensão inviabilizam a TH?

Com exceção daqueles quadros mencionados acima, todos os outros são passíveis de análise. “Para se submeter ao tratamento é preciso, antes de tudo, ter indicação. Assim, cada caso é avaliado individualmente”, completa Dolores Pardini, diretora do Departamento de Endocrinologia Feminina da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

É verdade que o tratamento pode aumentar a libido?

Isso vai depender do tipo de tratamento, em alguns casos há, sim, um aumento no desejo sexual. E isso ocorre devido ao aumento da autoestima feminina combinado à melhora da lubrificação vaginal (na ausência do estrogênio, a área costuma ficar ressecada, causando muito desconforto durante as relações sexuais).

Podem ocorrer sangramentos e cistite durante o tratamento?

Isso também depende. Quanto aos sangramentos, os médicos confirmam que há chances de acontecerem alguns escapes. “Para normalizar a situação basta acertar as doses de hormônios”, conta. Já no caso da cistite, a reposição hormonal contribui para seu desaparecimento.

A reposição hormonal pode ser feita só com testosterona?

Em homens, normalmente esse é o caso. Em mulheres, é possível sim, mas em casos bem específicos, “como quando há déficit isolado desse hormônio”, explica Dolores Pardini, especialista da SBEM. Normalmente a testosterona é indicada em associação a outros hormônios na pós-menopausa.

A mamografia de quem faz TH é mais difícil de ser interpretada?

Segundo o médico do hospital Albert Einstein, antes dos 40 anos as mulheres têm a densidade das mamas aumentada. “Quando ocorre a reposição de hormônios, é natural que voltem a essa situação”, diz. Assim, pode haver dificuldade em visualizar pequenas alterações na área por meio da mamografia.

O tratamento via oral causa menos efeitos adversos do que aquele feito com adesivos e injeções?

Na verdade, o medicamento administrado por via oral precisa ser metabolizado no fígado, o que pode causar complicações em algumas mulheres. Maria Celeste aponta ainda que em determinadas situações a via oral não é a mais indicada, como em casos de hipertensão e diabetes.

É verdade que não é bom realizar o tratamento por muito tempo?

Sim, existe uma limitação relativa ao tempo de uso somente quando a TH é feita com a combinação de estrogênio e progesterona. “Isso porque há evidências de que o risco de câncer de mama cresce quando esse tratamento é realizado por mais de cinco anos. O uso de estrogênio isolado não evidenciou esse aumento”, descreve a vice-presidente da Sobrac.

 

O mais importante é sempre procurar um ginecologista para realizar o tratamento adequado quando chegar a menopausa, além de se submeter a todos os exames necessários. Cada organismo reage de um jeito, então, o acompanhamento médico é essencial para passar por essa fase da vida com tranquilidade.

 

Entendendo melhor sobre o climatério

 

Sabemos que cada fase da vida da mulher traz novas descobertas. Isso porque o nosso corpo, algo complexo e ao mesmo tempo, incrível está em constante mudança, o que leva a desafios diferentes com o passar do tempo. Uma dessas fases é chamada de climatério, que se inicia lá pelos 45 anos (no Brasil, aos 55 anos de idade, em média) e se estende até a senescência (após os 65 anos de idade). Até o Ministério da Saúde possui um manual de atenção à mulheres que sofrem com os sintomas dessa condição.

 

Dr. Élvio Floresti Junior, ginecologista e obstetra, explica que climatério é sinônimo de falência ovariana. “Com a diminuição da produção dos hormônios femininos, uma série de sintomas começa a aparecer, tais como fogachos, insônia, alterações do humor, diminuição da libido, etc.”

 

É aí que surgem as dúvidas quanto à necessidade da reposição hormonal. “Visto que os sintomas têm origem na diminuição da produção de estrogênio, a reposição deste hormônio em baixas doses é o mais recomendado e pode ser feita com estrogênios sintéticos ou bioidênticos”, explica o Dr. Élvio. A tibolona e os fitoterápicos também são muito utilizados. Estes últimos possuem efeito semelhante ao do estrogênio.

 

O também ginecologista e obstetra Dr. Tiago de Oliveira Gomes explica que os fogachos são os sintomas da menopausa mais frequentes, afetando 60% a 80% das mulheres.

 

Em uma revisão sistemática do Instituto Cochrane, que incluiu mulheres com fogachos e/ou sudorese noturna, foi observada redução de 75% na frequência e 87% na severidade dos sintomas vasomotores nas usuárias de terapia hormonal.

 

A reposição hormonal pode ser realizada por administração local (vaginal) ou sistêmica (oral e transdérmica), ressalta o Dr. Tiago. Ele lembra que a dose, o tempo de uso, a via de administração e os hormônios utilizados devem ser individualizados de acordo com avaliação médica criteriosa e com base nas expectativas e queixas da mulher. 

 

No caso daquela que já retirou o útero, não há necessidade da associação de progesterona com o estrogênio em baixa dose, uma vez que esta associação tem o objetivo de proteger o útero do estímulo excessivo do estrogênio, que pode levar ao câncer de endométrio.

 

Como funcionam os hormônios?

Os hormônios utilizados na terapia de reposição hormonal sintetizados em laboratório têm estrutura química e efeitos semelhantes aos hormônios produzidos pelo organismo da mulher.

 

Para o Dr. Élvio, quem vai decidir sobre a reposição hormonal não é o médico, mas, sim, a mulher, pois a menopausa é uma ocorrência natural e nem sempre precisa ser tratada. “O tipo e a intensidade dos sintomas é que definirão a necessidade ou não de tratamento. Por exemplo, se o principal sintoma for insônia, a mulher poderá usar um tranquilizante ou um indutor do sono”, afirma.

Nos casos em que a ocorrência da menopausa é precoce, ou seja, antes dos 40 anos, é recomendável a reposição hormonal. O médico vai analisar os sintomas relatados e, se não houver contraindicações, poderá prescrever o tratamento.

 

Como mencionamos anteriormente, a eficácia da terapia hormonal para aliviar os sintomas vasomotores – fogachos e suas consequências relacionadas à qualidade do sono e alterações no humor – está muito bem estabelecida e seus benefícios se sobrepõem aos riscos quando é indicada na ‘janela de oportunidade’, isto é, para mulheres com menos de 60 anos de idade e menos de dez anos de menopausa.

 

O tratamento de reposição hormonal não tem uma duração estabelecida, apesar de oferecer um risco maior a partir de 5 anos de uso. Deve durar enquanto estiver oferecendo benefícios para a mulher, com boa tolerabilidade. “Além disso , não é sempre do mesmo tipo. Pode ser modificado de acordo com a evolução dos sintomas”, lembra o Dr. Élvio.

 

Quais os principais efeitos colaterais?

Qualquer tratamento medicamentoso deve ser bem avaliado quanto aos prós e contras. Dr. Élvio diz que, primeiramente, é preciso verificar se não há contraindicações para o uso do estrogênio, tais como histórico ou presença de câncer mamário ou uterino, além de fatores de risco para trombose e problemas vasculares, entre outros.

 

Os efeitos colaterais mais comuns da reposição hormonal são dor nas mamas (mastalgia), enjoo e cefaleia, ou seja, aproximadamente os mesmos de uma pílula anticoncepcional. “Os efeitos colaterais dos fitoterápicos são menos intensos. Porém, a resposta terapêutica também é menos eficaz”, ressalta o ginecologista.

 

O Dr. Tiago ressalta que os efeitos colaterais comuns da terapia hormonal combinada (associação de estrogênio em baixas doses + progesterona) são de intensidade leve e normalmente cessam após um período de adaptação. Sangramentos, chamados de “escape”, e náuseas podem ser contornados com aconselhamento médico e medicações sintomáticas.

 

É possível desenvolver outras doenças?

A queda de produção dos hormônios femininos pelo organismo pode causar outras doenças, como por exemplo, a osteopenia e a osteoporose e a terapia de reposição hormonal auxilia na melhora da captação de cálcio pelo tecido ósseo. “Sabemos também que a reposição hormonal precoce é benéfica para a proteção cardiovascular feminina”, acrescenta o Dr. Élvio.

 

“Diversos estudos observacionais e metanálises sugerem que se o estrogênio for prescrito para uma mulher jovem, na perimenopausa, pode propiciar diminuição do risco de doença de Alzheimer ou retardar seu aparecimento. Além disso, a terapia hormonal reduz o risco de câncer de intestino e de ovário”, diz o Dr. Tiago.

 

Segundo o Dr. Élvio, existe um medo exagerado de que a reposição hormonal possa causar o aparecimento de câncer de mama, mas, segundo ele, o tratamento feito com baixa dose de estrogênio não aumenta essa incidência. “Lógico que se a mulher já tiver uma lesão pré-cancerígena ou até câncer mamário ou uterino, a reposição é totalmente contraindicada”, expõe.

 

Por sua vez, Dr. Tiago lembra que os avanços na medicina permitem que a expectativa de vida da população seja cada vez maior, tornando necessárias medidas para garantir a manutenção da qualidade de vida e a prevenção de diversas doenças. “A reposição hormonal se encaixa nesse contexto”, afirma.

 

Atente-se!

A decisão de iniciar ou não a terapia de reposição hormonal, assim como a melhor via de administração, devem ser discutidas com seu médico. Ele lhe fornecerá as orientações adequadas e lhe ajudará a tomar essa decisão, ressalta o Dr. Élvio.

 

O Dr. Tiago concorda: a reposição não é obrigatória para todas as mulheres, mas tem diversos benefícios. “Para os problemas ocasionados pela menopausa, existem tratamentos não hormonais alternativos. Procurar o ginecologista para se informar e tomar uma decisão conjunta é a melhor opção”, recomenda.

E você já teve alguma experiência com terapia de reposição hormonal? Conte pra gente aqui nos comentários e se você conhece alguém que ainda tem dúvidas sobre o assunto, compartilhe em suas redes sociais. Sua opinião é importante para nós! 

 

O post Tudo sobre reposição hormonal apareceu primeiro em CliqueFarma.

Você sabe para que serve Torsilax?

$
0
0

Torsilax, é um medicamento fabricado e disponibilizado pelo laboratório NeoQuímica e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica dos medicamentos antiinflamatórios.

Apresentação de Torsilax

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Embalagem contendo 12, 30, 100* e 200* comprimidos

*Embalagem fracionável

 

Princípios ativos: diclofenaco sódico, paracetamol, carisoprodol, cafeína.

Composição de Torsilax

Cada comprimido contém:

diclofenaco sódico ………… 50mg

paracetamol ……………….. 300mg

carisoprodol ……………….. 125mg

cafeína ……………………… 30mg

excipientes q.s.p. …………. 1 comprimido

(celulose microcristalina, amidoglicato de sódio, povidona, corante amarelo FD&C n° 6, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio).

Para que Torsilax é indicado?

Torsilax é um medicamento indicado para o tratamento de reumatismo (conjunto de doenças que pode afetar as articulações, músculos e esqueleto, caracterizado por dor, restrição de movimento e eventual presença de sinais inflamatórios). 

 

Como exemplos mais comuns desta doença temos: lombalgia (dor da coluna lombar), osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide ou outras artropatias reumáticas, crise aguda de gota (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto às articulações e em outros órgãos), estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos. 

 

Torsilax é também indicado como coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.

 

Qual o mecanismo de ação esperado?

Torsilax apresenta uma composição relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a dor), indicada no tratamento do reumatismo, o qual em geral, está associado a queixas como a dor e sinais inflamatórios como inchaço, calor local e eventual limitação de mobilidade. 

 

Torsilax por ter em sua composição uma associação de medicamentos, irá agir da seguinte forma: o carisoprodol é um relaxante muscular, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, que produz estado de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. 

 

A cafeína também tem ação contra a dor, atuando sobre a musculatura e tornando-a menos suscetível à fadiga (cansaço) e melhorando seu desempenho. O diclofenaco sódico, é um importante anti-inflamatório que atuará também no combate a dor e na diminuição de sintomas como a febre e inchaço localizados, assim como o paracetamol também possui ação anti-inflamatória, e atua sinergicamente no controle da dor e temperatura.

 

Torsilax possui contraindicações?

Torsilax está contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos componentes de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca (função prejudicada do coração), hepática (do fígado) ou renal grave (dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta). 

 

É contraindicado também, em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: ácido acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos s como os asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma, urticária (coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do nariz).

 

Torsilax deverá ser usado somente sob prescrição médica. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

 

Este medicamento é destinado ao uso adulto.

 

Não use outro produto que contenha paracetamol.

 

Quais as precauções e advertências de uso de Torsilax?

O que devo saber antes de usá-lo?

Torsilax deverá ser usado sob prescrição médica.

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da faixa etária pediátrica, portanto, não se recomenda seu uso em crianças e adolescentes.

 

A possibilidade de reativação de úlceras pépticas (lesão na mucosa do esôfago-gastrointestinal) requer análise cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia (indigestão), sangramento gastrintestinal ou úlcera péptica.

 

Nas indicações do Torsilax por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame de sangue) e provas de função hepática (do fígado) antes do início do tratamento e, periodicamente, a seguir. A diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito requer a suspensão da medicação.

 

O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrointestinais graves, como ulceração (lesões), sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes idosos e debilitados. O uso crônico de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins, com função prejudicada do mesmo.

 

Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico dificultado pelo uso do carisoprodol. O carisoprodol pode causar uma contração involuntária do esfíncter de Oddi (zona de maior pressão que regula a passagem da bile para o duodeno) e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático (canais da vesícula biliar e pâncreas). 

 

Pessoas com hipertensão intra-craniana (pressão alta no cérebro) ou trauma cranioencefálico (trauma no cérebro) não devem fazer uso de Torsilax, da mesma forma que pacientes que possuem a atividade do citocromo CYP2C19 reduzida (enzima do fígado), seja por doença ou por uso de outras medicações.

 

O uso prolongado de Torsilax pode levar à drogadição e sua descontinuação, à síndrome de abstinência, quando usado em altas doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e drogas depressoras do sistema nervoso central não é recomendado.

 

Observando-se reações alérgicas tipo coceira ou eritematosas (vermelhidão), febre, icterícia (amarelamento da pele), cianose (coloração azulada na pele devido à falta de oxigenação) ou sangue nas fezes, a medicação deverá ser imediatamente suspensa.

 

Populações especiais

Uso em idosos

O uso em pacientes idosos (pacientes geralmente mais sensíveis aos medicamentos) deve ser cuidadosamente observado. Pessoas idosas que fazem uso de Torsilax devem ser acompanhadas com cuidado, pois apresentam maior risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrointestinais.

 

Pacientes com doença cardiovascular (doenças do coração)

Torsilax deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos cardiovasculares (formação de trombos na circulação), como infarto ou acidente vascular cerebral, devido à presença do diclofenaco na fórmula. 

 

Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema (inchaço) deverá ser considerada. Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de hipotensão (pressão baixa) com o uso do carisoprodol.

 

Pacientes com doença no fígado ou rins

Torsilax deve ser usado com cautela em pacientes com danos no fígado ou nos rins, pois a ação deste medicamento poderá se alterar e trazer maiores riscos durante seu uso. Nestes casos é importante que se avalie cada situação clínica e a dose a ser tomada seja adequada ao paciente.

 

A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças do fígado como cirrose (destruição do tecido do fígado) e hepatite viral (inflamação do fígado causada por vírus). Por isso ajustes de dose devem ser feitos para estes pacientes. Em altas doses, a cafeína pode causar dorsalgia crônica (dor nas costas), desencadear doenças psiquiátricas de base e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos. 

 

Os pacientes que fazem uso de medicações que contêm cafeína devem ser alertados quanto à limitação da ingestão de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas outros medicamentos contendo cafeína. 

 

Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou restritivas

Torsilax deve ser usado com cautela em pacientes com doenças pulmonares (dos pulmões) obstrutivas ou restritivas crônicas, pelo risco de depressão respiratória. 

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

É recomendável que os pacientes durante o tratamento com Torsilax evitem dirigir carros, motos e outros veículos, assim como operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com essas capacidades.

 

Sensibilidade cruzada

Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido acetilsalicílico. Pacientes que apresentaram previamente reações alérgicas graves ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não hormonais (exemplos: ibuprofeno,cetoprofeno) devem evitar o uso de Torsilax, em razão do maior risco de broncoespasmos (doença que causa dificuldades para respirar).

Interações medicamentosas de Torsilax

Interações medicamentosas relacionadas ao diclofenaco sódico:

 

– Interação Medicamento-Medicamento:

– Gravidade: Maior

Há aumento do risco de sangramento no uso associado de ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina,enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.

 

Pode ocorrer aumento da toxicidade de algumas medicações como metotrexato, pemetrexede este com risco de mielossupressão, toxicidade renal e gastrintestinal.

O uso associado ao tacrolimo pode levar a insuficiência renal aguda.

 

– Gravidade: Moderada

O aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco pode ocorrer com uso de voriconazol, assim como ciprofloxacino também pode causar aumento de sua própria concentração plasmática.

 

O uso associado de levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino pode causar aumento do risco de convulsões.

 

O uso associado de anti-hipertensivos da classe dos betabloqueadores (ex: atenolol) e da classe dos inibidores da ECA (Enzima Conversora de Angiotensina, ex: captopril e enalapril) podem ter seu efeito anti-hipertensivo diminuído.

 

A associação com acetoexamida, clorpropamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, tolazamida ou tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia.

 

O aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica está associado ao uso de desvenlafaxina,dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel, eptifibatida, milnaciprana, fenindiona,femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina e ulmeira.

 

A amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno poder ter redução do efeito diurético, hipercalemia, possível nefrotoxicidade quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida, clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida também terão sua eficácia diurética e anti-hipertensiva prejudicadas.

 

A losartana e valsartana podem ter redução do efeito anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal.

 

A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a toxicidade da mesma potencialmente levando a riscos de disfunção renal, colestase e parestesias, assim como o uso de digoxina também pode ter aumento de toxicidade associada a náuseas, vômitos e arritmias.

 

Há risco de intoxicação por lítio em caso de associação podendo causar sintomas como fraqueza, tremor, sede excessiva e confusão.

 

O uso da matricária pode causar aumento do risco de eventos adversos associado aos anti-inflamatórios não-hormonais.

 

O uso dos medicamentos colestipol e colestiramina pode causar diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco.

 

– Gravidade: Menor

O aumento do risco de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonismo de efeito hipotensor pode ocorrer no uso associado a anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino, lidoflazina, manidipino,nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipinoo, pranidipina e verapamil.

 

Interação Medicamento-Exame Laboratorial:

Quando se faz uso de diclofenaco o teste de sangue oculto nas fezes pode potencialmente dar resultado falso-positivo.

 

Interações medicamentosas relacionadas ao carisoprodol:

 

Interação Medicamento-Medicamento:

– Gravidade: Maior

Há risco potencial de depressão respiratória, no uso associado a medicações como adinazolam, alprazolam, amobarbital, anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam, clordiazepóxido, clorzoxazona, clobazam, clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam, estazolam, etclorvinol, fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral, hidrocodona, hidromorfona, levorfanol, lorazepam, lormetazepam, medazepam, meperidina, mefenesina, mefobarbital, meprobamato, metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam, morfina, nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam, primidona, propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital, sufentanila, sulfato lipossomal de morfina, temazepam,tiopental e triazolam. Assim como há risco de depressão do sistema nervoso central com o uso de Kava.

 

Interações medicamentosas relacionadas à cafeína:

Interação Medicamento-Medicamento:

– Gravidade: Moderada

Medicações como: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino e verapamil quando associadas a cafeína podem levar ao seu aumento de concentração plasmática e consequente estímulo ao sistema nervoso central.

 

O uso associado a clozapina pode causar aumento do risco de toxicidade pela mesma com riscos de sedação, convulsões e hipotensão.

 

O desogestrel em associação a cafeína pode levar ao aumento da estimulação do sistema nervoso central, assim como a fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a terbinafina podem causar aumento das concentrações plasmáticas de cafeína levando a sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia ou aumento da diurese.

 

A associação com teofilina também pode cursar com aumento das concentrações plasmáticas da mesma.

 

– Gravidade menor:

A cafeína pode causar redução do efeito terapêutico da adenosina.

Pode potencialmente levar a redução do efeito sedativo e ansiolítico de medicamentos como adinazolam, alprazolam, bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam, clorazepato, diazepam, estazolam, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam, quazepam, quetazolam, temazepam e triazolam.

 

Eventualmente pode ocorrer aumento do risco de excitação cardiovascular e cerebral associado a altas concentrações de cafeína se associado ao uso de dissulfiram.

A metilxantina pode potencializar os efeitos da cafeína aumentando os riscos de eventos adversos relacionados à mesma.

Interação Medicamento-Exame Laboratorial:

– Gravidade: Menor

A cafeína pode causar uma falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital.

 

Interações medicamentosas relacionadas ao paracetamol:

Interação Medicamento-Medicamento:

– Gravidade: Moderada

Medicamentos como a zidovudina, carbamazepina, diflunisal e isoniazida em associação com o paracetamol apresentam risco de hepatotoxicidade e neutropenia, assim como a fenitoína também pode apresentar risco aumentado de hepatotoxicidade e diminuição de eficácia do paracetamol.

 

A associação com varfarina pode causar risco de sangramento, assim como o acenocumarol pode ter seu efeito anticoagulante potencializado.

– Gravidade: Menor

A associação com cloranfenicol pode aumentar sua toxicidade levando a sintomas como vômitos, hipotensão e hipotermia.

Interação Medicamento-alimento:

– Gravidade: Maior

O consumo de álcool pode aumentar o risco de hepatotoxicidade da medicação.

Interação Medicamento-Exame Laboratorial:

– Gravidade: Moderada

O uso de paracetamol pode levar a alterações de exames como falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico e resultado falso positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético.

Uso de Torsilax na gravidez e amamentação

Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico (dano ao feto), desaconselha-se o uso do Torsilax  durante a gravidez e lactação.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Torsilax

Os comprimidos de Torsilax são circulares, semiabaulados e alaranjados.

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Como devo usá-lo? Qual a posologia e o modo de uso de Torsilax

Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas respeitando-se o máximo de um comprimido tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias. No entanto, cabe ressaltar que é o médico que irá analisar individualmente cada caso clínico adaptando a melhor dosagem de medicação e a duração de tempo de tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas condições gerais. 

 

Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes e, sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias.

 

Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais.

 

Os comprimidos do Torsilax devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar), junto às refeições, com auxílio de líquido.

 

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Se uma dose for esquecida, você deve tomar o comprimido logo que possível. Se estiver perto da próxima dose, pule a dose perdida e espere até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

 

Quais  as reações adversas de Torsilax?

Reações Adversas separadas por frequência de ocorrência:

 

Reações muito comuns (> 1/10): aumento das enzimas do fígado.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): cefaleia, tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia gastrintestinal, perfuração gastrintestinal, úlceras gastrintestinais, diarreia, indigestão, náusea, vômitos, constipação, flatulência, dor abdominal, constipação, pirose, retenção de fluidos corpóreos, edema (inchaço), rash, prurido, edema facial, anemia, distúrbios da coagulação, broncoespasmo, rinite, zumbido, febre, doença viral.

Reações incomuns (>1/1000 e < 1/100): hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem, sonolência, agitação,depressão, irritabilidade, ansiedade, alopecia, urticária, dermatite, eczema.

Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante, insuficiência hepática, depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, reações anafilactóides, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Síndrome Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica.

 

Outras reações observadas sem frequência conhecida: 

Efeitos cardiovasculares: arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio, angina, aumento do risco de eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos prematuros), palpitações, taquiarritmia, alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma (doses moderadas a altas), hipotensão ortostática, síncope.

Efeitos dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite de contato, dermatite liquenoide, dermatose bolhosa linear, necrose de pele, faceíte necrosante.

Efeitos metabólicos-endócrinos: acidose, hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalemia, hipercalemia e hiponatremia), redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento das globulinas carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise, aumento da perda de massa óssea, hipotermia.

 

Efeitos hepato e gastrintestinais: aumento da atividade motora do cólon, cirrose hepática, fibrose hepática, hepatotoxicidade, doença inflamatória intestinal, ulceração colônica, constrição dos diafragmas intestinais, perda protéica, esofagite, proctite, enterocolite pseudomembranosa, melena, icterícia.

Efeitos genitoreprodutivos: doença fibrocística das mamas redução das taxas de concepção, aumento das taxas de gestações múltiplas (homens).

Efeitos hematológicos: coagulação intravascular disseminada, meta-hemoglobinemia, porfiria aguda intermitente.

Efeitos infecciosos: sepse.

Efeitos imunológicos: anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de hiperssensibilidade imune (quadriplegia, tontura, ataxia, diplopia, confusão mental, desorientação, edema angioneurótico e choque anafilático).

Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica, paralisia muscular, fasciculações, destruição acetabular.

Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de abstinência, redução da capacidade cognitiva), alucinações, psicose, drogadição (uso prolongado), amnésia, acidente vascular cerebral, encefalite, mioclonia, parestesia.

Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada, conjuntivite.

Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz.

Efeitos renais: insuficiência renal aguda, síndrome nefrótica, nefrotoxicidade, necrose papilar, cistite, disúria, hematúria, nefrite intersticial, oligúria, poliúria, proteinúria, angioedema.

Efeitos respiratórios: dispnéia, hiperventilação, taquipnéia, edema agudo de pulmões, pneumonite.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

O que fazer se alguém tomar uma superdosagem de Torsilax?

Os sinais de uma provável superdosagem são: confusão, sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, falta de apetite, náuseas, vômitos, dor de estômago, pressão baixa, tremores. Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e podem não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida consulte seu médico. 

 

Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação. Seu médico pode orientá-lo sobre a natureza dos sintomas. O profissional de saúde também será capaz de dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos. Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem.

 

Intoxicações graves podem cursar com sintomas mais intensos ou outros como convulsões, agitação, incapacidade respiratória, desmaio, alterações do fígado e dos rins, na suspeita de intoxicação grave o paciente deve ser conduzido imediatamente para um hospital para medidas de suporte à vida e monitorização contínua de sinais vitais.

Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure imediatamente auxílio médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

 

Os sinais de uma provável superdosagem são: confusão, sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, falta de apetite, náuseas, vômitos, dor de estômago, pressão baixa, tremores. Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e podem não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida consulte seu médico. 

 

Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação. Seu médico pode orientá-lo sobre a natureza dos sintomas. O profissional de saúde também será capaz de dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos. Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem.

 

Intoxicações graves podem cursar com sintomas mais intensos ou outros como convulsões, agitação, incapacidade respiratória, desmaio, alterações do fígado e dos rins, na suspeita de intoxicação grave o paciente deve ser conduzido imediatamente para um hospital para medidas de suporte à vida e monitorização contínua de sinais vitais.

 

Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure imediatamente auxílio médico.

Onde comprar?

Você costuma fazer uso de Torsilax ou seu médico o prescreveu e você não sabe bem onde encontrá-lo? O Cliquefarma tá aqui pra isso mesmo! Com apenas um clique você encontra a melhor faixa de preço deste medicamento na sua região e consegue comprá-lo sem precisar sair de casa! Confira agora e depois comente conosco o que achou!

O post Você sabe para que serve Torsilax? apareceu primeiro em CliqueFarma.

O que é Hidroclorotiazida?

$
0
0

A hidroclorotiazida é uma substância ativa contida em diversos medicamentos disponibilizados pelos principais laboratórios. Entre eles, podemos mencionar o Cloragio da Medley, o Diurezin da Cazi Química, o Diurix da Teuto, o Hidroflux, da MedQuímica, Hidroless, da Pharlab, Hidromed, da Cimed, Iquego – Hidroclorotiazida, do Iquego e Neo Hidroclor, da Brainfarma. O princípio ativo também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos diuréticos simples.   

Apresentação de Hidroclorotiazida

Uso Oral.

 

Uso Adulto e Pediátrico.

 

Comprimidos de 25 mg: embalagem com 30 até 500 comprimidos.

 

Comprimidos de 50 mg: embalagem com 20 comprimidos.

 

Princípio ativo: hidroclorotiazida.

Composição de Hidroclorotiazida

Cada comprimido de 25 mg contém: hidroclorotiazida …………………. 25 mg Excipientes* q.s.p.:………………. 1 comprimido

 

*laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, amidoglicolato de sódio, lactose, celulose microcristalina, estearato de magnésio e dióxido de silício.

 

Cada comprimido de 50 mg contém: hidroclorotiazida…………………… 50 mg Excipientes* q.s.p.:……………….. 1 comprimido

 

*laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, amidoglicolato de sódio, lactose, celulose microcristalina, estearato de magnésio e dióxido de silício.

Para que Hidroclorotiazida é indicado?

Este medicamento é destinado ao tratamento da pressão alta, quer isoladamente ou em associação com outros fármacos anti-hipertensivos (medicamentos que tratam a pressão alta). 

 

Pode ser ainda utilizado no tratamento dos inchaços associados com insuficiência cardíaca congestiva (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo), cirrose hepática (condição ocasionada por certas doenças crônicas do fígado que destroem suas células) e com a terapia por corticosteroides ou estrógenos (hormônios). 

 

Também é eficaz no inchaço relacionado a várias formas de disfunção renal, como síndrome nefrótica (condição caracterizada por presença de proteína na urina), glomerulonefrite aguda (inflamação dos glomérulos dos rins) e insuficiência renal crônica (condição nas quais os rins apresentam atividade abaixo dos níveis normais).

Qual o mecanismo de ação esperada de Hidroclorotiazida?

A hidroclorotiazida é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada hidroclorotiazida, que pertence a classe de substâncias tiazidas. Esta substância tem uma ação diurética, isto é, aumenta a eliminação de líquidos do organismo através da urina. 

 

O início de ação ocorre 2 horas após sua administração, sendo o efeito máximo é alcançado após cerca de 4 horas. A ação da hidroclorotiazida persiste por aproximadamente 6 a 12 horas

Existem contraindicações e riscos? Quando não devo tomar este medicamento?

Hidroclorotiazida é contraindicado para os pacientes com:

 

  • hipersensibilidade (alergia) à hidroclorotiazida ou a qualquer um dos excipientes;
  • com comprometimento grave da função renal (depuração da creatinina abaixo de 30 mL/min);
  • com distúrbio hepático (do fígado) grave;
  • icterícia em crianças;
  • com distúrbio grave do equilíbrio de eletrólitos (equilíbrio de líquidos no corpo);
  • anúria (ausência de formação de urina).

Quais as precauções e advertências de Hidroclorotiazida?

Advertências

Câncer de pele não melanoma

Converse com seu médico antes de tomar hidroclorotiazida se você teve câncer de pele ou labial.

 

Converse com seu médico imediatamente se você apresentar:

 

  • sensibilidade ao sol ou à luz UV;
  • uma lesão de pele inesperada durante o tratamento.

O tratamento com hidroclorotiazida, particularmente em uso prolongado com altas doses, pode aumentar o risco de câncer labial e de pele não melanoma.

 

Proteja sua pele de exposição ao sol e aos raios ultravioletas, incluindo bronzeamento dentro de locais fechados, enquanto usa hidroclorotiazida. Foi observado um aumento do risco de câncer de pele e labial não melanoma (carcinoma de células basais (CBC) e carcinoma de células escamosas (CCE)) com aumento cumulativo da dose de exposição à hidroclorotiazida em dois estudos epidemiológicos baseados nos registros de câncer Nacional Dinamarquês. 

 

Ações fotossensibilizantes (que aumentam a sensibilidade à luz) da hidroclorotiazida poderiam agir como um possível mecanismo para o câncer de pele e labial não melanoma.

 

Os pacientes em uso de hidroclorotiazida devem ser informados do risco de câncer de pele e labial não melanoma e aconselhados a verificar sua pele regularmente quanto a quaisquer novas lesões e reportar imediatamente quaisquer lesões de pele suspeitas.

 

É recomendado atenção especial para paciente com fatores de risco conhecidos para câncer de pele, como: fototipos de pele I e II (pele branca pálida e clara), histórico familiar de câncer de pele, histórico de dano na pele pela exposição ao sol/ irradiação UV e radioterapia, fumantes e em tratamento fotossensibilizante.

 

Devem ser recomendadas aos pacientes possíveis medidas preventivas, como exposição limitada à luz do sol e raios ultravioletas e adequada proteção quando exposto aos raios solares, com o intuito de minimizar o risco de câncer. Lesões suspeitas na pele devem ser prontamente examinadas, potencialmente incluindo exames histológicos de biópsia. O uso de hidroclorotiazida também pode precisar ser reconsiderado em pacientes que tiveram câncer de pele e labial não melanoma previamente.

 

Insuficiência renal (dos rins)

 

A azotemia pode ocorrer durante a administração de diuréticos tiazídicos em pacientes com insuficiência renal. Se houver progressão da insuficiência renal, o tratamento deve ser completamente revisto pelo seu médico, ou considerar a interrupção da terapia com diuréticos.

 

Desequilíbrio eletrolítico

 

As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem causar desequilíbrio do volume de fluidos ou eletrólitos (incluindo hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue), hiponatremia (nível baixo de sódio no sangue) e alcalose hipoclorêmica). Sinais clínicos de alerta de desequilíbrio de fluidos e eletrólitos são boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, inquietação, dores ou cãibras musculares, hipotensão, oligúria, taquicardia e distúrbios gastrintestinais, como náuseas ou vômitos.

 

A hipocalemia pode ocorrer quando a hidroclorotiazida for administrada, especialmente em diurese rápida, após terapia prolongada ou em cirrose grave. A hipocalemia pode sensibilizar ou agravar ainda mais a resposta do coração aos efeitos tóxicos da digoxina (por exemplo, aumento da irritabilidade ventricular).

 

Hipercalcemia (aumento nos níveis de cálcio no sangue) significativa pode ser evidência de hiperparatireoidismo latente. As tiazidas devem ser descontinuadas antes da realização de testes da função da paratireoide. A tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo ligado à proteína sem sinais de comprometimento da função tireoidiana.

 

As tiazidas podem aumentar a excreção urinária de magnésio, o que pode levar à hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue).

 

Insuficiência hepática (do fígado)

O risco de hipocalemia é maior em pacientes com cirrose hepática, em pacientes com diurese aumentada e em pacientes que receberam medicação concomitante com corticosteroides ou ACTH.

 

Os tiazídicos devem ser usados com cuidado caso você apresente insuficiência hepática ou doença hepática progressiva, pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico podem precipitar o coma hepático.

Metabolismo

A terapia com tiazida pode precipitar hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue) ou gota (doença reumática caracterizada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico junto a articulações e/ou em outros órgãos) em certos pacientes. 

 

A terapia tiazídica pode prejudicar a tolerância à glicose. Pode ser necessário ajuste posológico dos agentes antidiabéticos, incluindo insulina. Aumentos nos níveis de colesterol e triglicérides podem estar associados à terapia com diuréticos tiazídicos.

Glaucoma secundário agudo de ângulo fechado e/ou miopia aguda

A hidroclorotiazida é uma sulfonamida. A sulfonamida ou os fármacos derivados da sulfonamida podem causar uma reação idiossincrática, que pode resultar em glaucoma secundário agudo de ângulo fechado (aumento da pressão intraocular) e/ou miopia aguda (visão curta). 

 

Os sintomas incluem início agudo de diminuição da acuidade visual ou dor ocular e tipicamente ocorrem dentro de horas a semanas após o início do medicamento. O glaucoma agudo de ângulo fechado não tratado pode levar à perda permanente da visão. O tratamento primário é interromper o uso do medicamento o mais rapidamente possível. Podem ser necessários cuidados médicos ou cirúrgicos imediatos se a pressão intraocular permanecer descontrolada. 

 

Os fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma agudo de ângulo fechado podem incluir histórico de alergia à sulfonamida ou à penicilina.

Outros

A exacerbação ou ativação do lúpus eritematoso sistêmico (doença que apresenta manifestações na pele, coração, rins, articulações, entre outras) foi relatada com o uso de tiazidas. Reações de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz) foram relatadas com o uso de diuréticos tiazídicos. 

 

Se reações de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz) ocorrerem durante o tratamento com hidroclorotiazida, o tratamento deve ser interrompido. Não é recomendado bebidas alcoólicas durante o tratamento.

 

Precauções

Insuficiência hepática: Quando pacientes com insuficiência renal tomam hidroclorotiazida, recomenda-se verificar regularmente a concentração sérica de potássio e creatinina.

Desequilíbrio eletrolítico: Como com todos os pacientes submetidos à terapia diurética, é necessário verificar regularmente os eletrólitos séricos em intervalos apropriados. As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e podem causar uma elevação ligeira e intermitente da concentração sérica de cálcio, sem quaisquer distúrbios perceptíveis no metabolismo do cálcio.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

A diminuição da pressão arterial no início do tratamento pode afetar as atividades que exigem maior atenção, coordenação motora e tomada de decisão rápida (por exemplo, dirigir, trabalhar em alturas, etc.).

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas 

Medicamento-medicamento

Álcool, barbitúricos, narcóticos ou antidepressivos – Pode ocorrer potenciação da hipotensão ortostática.

Medicamentos antidiabéticos (agentes orais e insulina)

O tratamento com tiazidas pode influenciar a tolerância à glicose. Pode ser necessário ajuste posológico do medicamento antidiabético. A metformina deve ser utilizada com precaução devido ao risco de acidose láctica induzida por uma possível insuficiência renal funcional associada à hidroclorotiazida.

 

Outros medicamentos anti-hipertensivos

Efeito aditivo ou potencialização.

Medicamentos afetados por distúrbios do potássio sérico

Recomenda-se a monitorização periódica do potássio sérico e um ECG quando a hidroclorotiazida é administrada concomitantemente com medicamentos afetados pelo nível sérico de potássio (por exemplo, glicosídeos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de torsades de pointes (incluindo alguns antiarrítmicos):

 

  • Antiarrítmicos classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida).
  • Antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilide, ibutilida).
  • Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, cimiomazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol).
  • Outros (por exemplo, bepridila, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, terfenadina, vincamina IV).

 

A hipocalemia é fator predisponente à torsade de pointes (tipo de taquicardia ventricular).

Resinas de colestiramina e colestipol

A absorção de hidroclorotiazida é prejudicada pela presença de resinas de troca aniônica. 

 

Doses únicas de colestiramina ou de resinas de colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem a sua absorção no trato gastrointestinal em até 85% e 43%, respectivamente.

 

Anfotericina B (parenteral), corticosteroides, ACTH ou laxantes estimulantes

A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, particularmente hipocalemia.

Aminas pressoras (por exemplo, adrenalina)

Possível diminuição da resposta às aminas pressoras, mas não suficiente para impedir seu uso.

Relaxantes musculares esqueléticos, não despolarizantes (por exemplo, tubocurarina)

Possível aumento da capacidade de resposta ao relaxante muscular.

Lítio

Os agentes diuréticos reduzem a depuração renal do lítio e aumentam o risco de toxicidade pelo lítio. O uso concomitante não é recomendado.

Amantadina

As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem aumentar o risco de efeitos indesejáveis da amantadina.

Medicamentos utilizados no tratamento da gota (probenecida, sulfinpirazona e alopurinol)

Pode ser necessário ajuste posológico de medicamentos uricosúricos, uma vez que a hidroclorotiazida pode elevar o nível de ácido úrico sérico. Aumento na dosagem de probenecida ou sulfinpirazona pode ser necessário. A coadministração de tiazidas pode aumentar a incidência de reações de hipersensibilidade ao alopurinol.

Agentes anticolinérgicos

Aumento da biodisponibilidade de diuréticos do tipo tiazídico, diminuindo a motilidade gastrointestinal e a taxa de esvaziamento gástrico.

 

Agentes citotóxicos (por exemplo, ciclofosfamida, metotrexato)

As tiazidas podem reduzir a excreção renal de medicamentos citotóxicos e potenciar os seus efeitos mielossupressores.

Salicilatos, AINEs

Em caso de doses elevadas de salicilatos, a hidroclorotiazida pode aumentar o efeito tóxico dos salicilatos no sistema nervoso central. Os AINEs podem diminuir o efeito anti-hipertensivo da hidroclorotiazida.

Metildopa

Houve relatos isolados de anemia hemolítica ocorrendo com o uso concomitante de hidroclorotiazida e metildopa.

Ciclosporina

O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota.

Glicosídeos digitálicos

A hipocalemia induzida pelas tiazidas pode aumentar a toxicidade dos glicosídeos digitálicos.

Sais de cálcio

Os diuréticos tiazídicos podem aumentar os níveis séricos de cálcio devido à diminuição da excreção. Se os suplementos de cálcio devem ser prescritos, os níveis séricos de cálcio devem ser monitorados e a dosagem de cálcio deve ser ajustada de acordo.

Carbamazepina

Risco de hiponatremia sintomática. Monitoramento clínico e biológico é necessário.

Anticoagulantes orais

As tiazidas podem antagonizar o efeito dos anticoagulantes orais.

Betabloqueadores, diazóxido

O uso concomitante de diuréticos tiazídicos, incluindo hidroclorotiazida, com betabloqueadores ou diazóxido, pode aumentar o risco de hiperglicemia.

Meios de contraste iodo

Em caso de desidratação induzida por diuréticos, existe um risco aumentado de insuficiência renal aguda, especialmente com altas doses do produto iodo.

Medicamento-exame laboratorial

As tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo conjugado à proteína, sem sinais de distúrbios da tireoide. Deve-se suspender a administração de hidroclorotiazida antes de se realizarem testes de função da paratireoide, o médico irá lhe orientar como proceder nessa situação. 

 

Devido aos seus efeitos sobre o metabolismo do cálcio, as tiazidas podem interferir nos testes da função da paratireoide.

Uso de Hidroclorotiazida na gravidez e amamentação

– Gravidez

Existe apenas experiência limitada com a hidroclorotiazida durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre. Não há um número suficiente de estudos em animais para garantir a segurança durante a gravidez.

 

A hidroclorotiazida passa através da barreira placentária. Em relação ao mecanismo farmacológico de ação do medicamento, a sua utilização durante o segundo e terceiro trimestre pode comprometer a perfusão entre a placenta e o feto e pode causar, por exemplo, icterícia, desequilíbrio eletrolítico e trombocitopenia no feto ou recém-nascido.

 

A hidroclorotiazida não deve ser utilizada no tratamento de edema gestacional, hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia devido ao risco de diminuição do volume plasmático e hipoperfusão placentária, sem efeito benéfico no curso da doença. 

 

Também não deve ser usada durante a gravidez para tratar a hipertensão essencial exceto em raras situações em que você não possa prescrever um tratamento diferente. 

– Amamentação

A hidroclorotiazida é excretada no leite materno em pequena quantidade. Altas doses de tiazidas causando diurese intensa podem interromper a produção de leite. O uso de hidroclorotiazida durante a amamentação não é recomendado. 

 

Se a hidroclorotiazida for usada durante a amamentação, a dose deve ser reduzida à menor possível.

 

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Dicas para armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico 

Hidroclorotiazida comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Características do medicamento:

Hidroclorotiazida 25 mg: comprimido branco, circular, plano e com vinco unilateral.

Hidroclorotiazida 50 mg: comprimido branco, circular, plano e com vinco unilateral.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Como sempre, é bom lembrar: todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Como é feita a posologia, dosagem e modo de uso de Hidroclorotiazida?

O tratamento deve ser individualizado de acordo com a resposta do paciente. A dose deve ser ajustada para se obter a resposta terapêutica desejada, assim como para determinar a menor dose capaz de manter esta resposta. 

 

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral. 

Uso adulto:

Pressão alta

Dose inicial: 50 a 100mg/dia, em uma só tomada pela manhã ou em doses fracionadas. Após 1 semana a posologia deve ser ajustada pelo médico até se conseguir a resposta terapêutica desejada sobre a pressão sanguínea.

 

Quando a hidroclorotiazida é usada com outro agente anti-hipertensivo, a dose deste último deve ser reduzida para prevenir a queda excessiva da pressão arterial.

 

Inchaço

Dose inicial: 50 a 100mg uma ou duas vezes ao dia, até se obter o peso seco. 

Dose de manutenção: a dose de manutenção varia de 25 a 200mg por dia ou em dias alternados, de acordo com a sua resposta.

 

Com a terapia intermitente é menor a probabilidade de ocorrência de distúrbios hidroeletrolíticos.

 

Uso em lactentes (crianças em fase de amamentação) e crianças: 

Até 2 anos de idade: dose diária total de 12,5 a 25mg administrada em duas tomadas.

De 2 a 12 anos de idade: dose de 25 a 100mg, administrada em duas tomadas. 

 

A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3mg/kg de peso corporal, ou a critério médico, dividida em duas tomadas.

Não há estudos dos efeitos de hidroclorotiazida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

E se eu esquecer de tomar o medicamento? O que fazer?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Hidroclorotiazida tem efeitos colaterais?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação com frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

 

Classe de sistema de órgãos:

neoplasmas (tumores) benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos): Não conhecida: câncer de pele e labial (câncer de pele não melanoma).

 

Distúrbios do sangue e do sistema linfático

Não conhecida: discrasia sanguínea (distúrbios do sangue e sistema linfático) (por exemplo, leucopenia, trombocitopenia, anemia hemolítica, anemia aplástica, agranulocitose, etc.).

 

Metabolismo e distúrbios nutricionais

Não conhecida: diminuição do apetite, hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue), hiponatremia (nível baixo de sódio no sangue), hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue), alcalose hipoclorêmica, hipercalcemia (aumento nos níveis de cálcio no sangue), hiperglicemia (aumento na taxa de açúcar no sangue) em pacientes diabéticos, hiperuricemia (taxa alta de ácido úrico no sangue), manifestação de diabetes latente.

 

Distúrbios do sistema nervoso

Não conhecida: síncope (desmaio) (aparece em doses elevadas devido à diurese excessiva), dor de cabeça, tontura, estado confusional.

 

Distúrbios oculares

Não conhecida: glaucoma agudo de ângulo fechado e/ou miopia aguda.

 

Distúrbios cardíacos

Não conhecida: bradicardia (diminuição da frequência cardíaca).

 

Distúrbios vasculares

Não conhecida: hipotensão postural (queda súbita de pressão arterial quando um indivíduo assume a posição ereta).

 

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinal

Não conhecida: pneumonia intersticial (reação alérgica à hidroclorotiazida confirmada), edema pulmonar (reação alérgica à hidroclorotiazida confirmada).

 

Distúrbios gastrointestinais

Não conhecida: náusea, vômito, constipação, diarreia pancreatite (inflamação no pâncreas).

Comum: dor abdominal superior.

 

Distúrbios hepatobiliares 

Não conhecida: icterícia (cor amarelada da pele e olhos), colecistite (inflamação da vesícula biliar).

 

Pele e tecido subcutâneo

Não conhecida: reação de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz), erupção cutânea.

 

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Não conhecida: fraqueza muscular (principalmente redução da ingestão de potássio e/ou aumento da perda de potássio extrarrenal [por exemplo, vômito ou diarreia crônica] pode causar hipocalemia que pode se manifestar, entre outros, por fraqueza muscular, fadiga).

 

Distúrbios renais e urinários

Não conhecida: glicosúria (presença de glicose na urina).

 

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Não conhecida: sede (aparece em doses elevadas devido à diurese excessiva), fadiga (principalmente redução da ingestão de potássio e/ou aumento da perda de potássio extrarrenal [por exemplo, vômito ou diarreia crônica] pode causar hipocalemia que pode se manifestar, entre outros, por fraqueza muscular, fadiga).

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

 

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem de Hidroclorotiazida?

A superdose pode causar o aumento dos efeitos colaterais.

 

O tratamento da superdose inclui lavagem gástrica, tratamento de suporte e sintomático com monitorização da função renal e níveis séricos de eletrólitos.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode comprar hidroclorotiazida nas farmácias e drogarias da sua região. Para comparar o melhor preço e melhor condição de entrega, acesse nosso buscador Cliquefarma de maneira prática e rápida, sem sair de casa! 

 

Compartilhe com todos os seus amigos em suas redes sociais, não deixe de nos acompanhar, temos textos semanalmente de segunda à sexta sempre procurando lhe informar da melhor maneira possível sobre saúde e medicamentos em geral. Comente no nosso quadro abaixo, sua opinião é muito importante! 

O post O que é Hidroclorotiazida? apareceu primeiro em CliqueFarma.

O que é um Medicamento Diurético?

$
0
0

Os Diuréticos, especialmente tiazídicos e correlatos, têm sido utilizados no tratamento da hipertensão arterial há mais de 40 anos e permanecem como uma das cinco classes de medicamentos anti-hipertensivos de primeira linha. 

Os diuréticos continuam sendo utilizados em monoterapia, mas sobretudo em associações fixas ou não, com os demais agentes anti-hipertensivos devido à potencialização de seus efeitos redutores da pressão arterial. São fármacos de baixo custo e boa tolerabilidade. 

 

Suas principais reações adversas relacionam-se a distúrbios eletrolíticos e metabólicos, os quais se tornaram menos frequentes e menos intensos com a utilização de doses menores do que as empregadas inicialmente. Neste artigo vamos analisar os efeitos colaterais dominantes do uso crônico dos diuréticos, e também as consequências de algumas interações medicamentosas com outros agentes anti-hipertensivos e fármacos em geral.

 

Tipo de medicamento diurético

 

De acordo com a fração máxima excretada do sódio filtrado e seus princípios locais de ação no néfron, os diuréticos disponíveis em nosso meio podem ser classificados como: 

 

1) Diuréticos de alta eficácia (> 15%) ou potentes, com ação na porção espessa ascendente na alça de Henle, como furosemida e bumetanida; 

 

2) Diuréticos de eficácia média (5% a 10%), com ação na porção inicial do túbulo distal: tiazídicos e correlatos − clorotiazida, hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida; 

 

3) Diuréticos fracos ou adjuntivos (≤ 5%), em geral poupadores de potássio, com ação na porção final do túbulo distal (troca de Na+, K+/H+) − amilorida, triantereno e espironolactona, este último antagonista competitivo da aldosterona.

 

Os diuréticos tiazídicos têm sido utilizados no tratamento da hipertensão arterial há mais de 40 anos e permanecem como uma das cinco classes de medicamentos anti-hipertensivos de primeira linha, tanto em monoterapia como especialmente em associação. 

 

Juntamente com os betabloqueadores, diuréticos tiazídicos foram os fármacos mais utilizados no tratamento da hipertensão arterial, nos últimos 40 anos, com eficácia comprovada na redução da morbidade e da mortalidade relacionadas à doença. São medicamentos de baixo custo e boa tolerabilidade e apresentam efeitos potencializadores para os demais anti-hipertensivos. 

 

O Ministério da Saúde disponibilizou um caderno de atenção básica sobre a hipertensão arterial sistêmica e o tratamento adjunto com diuréticos também.

 

É claro que a introdução de novos fármacos para o tratamento da hipertensão arterial nos últimos 25 anos, com diferentes mecanismos farmacológicos, os diuréticos devem ser, na maioria dos casos, associados ao esquema terapêutico. Considerando que eles são usados cronicamente, por vezes durante toda a vida, é importante assinalar as reações adversas suscetíveis de ocorrer nessa circunstância, sobretudo eletrolíticas e metabólicas. 

 

Além disso, há as interações farmacológicas com outros agentes anti-hipertensivos e com alguns fármacos utilizados frequentemente no tratamento de comorbidades associadas. 

 

Falando sobre cada diurético

 

Já entendemos aqui que, os diuréticos são medicamentos que aumentam o volume de urina produzida, por aumentarem a excreção de água pelos rins em resposta a um aumento da eliminação de sal ou diminuição da sua reabsorção nos túbulos renais. Assim, com a redução da quantidade de líquido circulante na corrente sanguínea, a pressão nas artérias e o inchaço causado pela retenção de líquidos, são reduzidos.

 

A Furosemida, Hidroclorotiazida ou Espironolactona são exemplos de remédios diuréticos, que servem para o tratamento de problemas como pressão alta, insuficiência cardíaca e inchaços nos tornozelos, pés e pernas, causados por alterações no funcionamento do coração ou doenças no fígado ou rins, por exemplo.

 

Existem diferentes tipos de diuréticos que podem ser usados para tratar o inchaço, que incluem os diuréticos poupadores de potássio, os tiazídicos, de alça, inibidores da anidrase carbônica ou osmóticos, embora estes dois últimos sejam usados com menos frequência. Os diuréticos só devem ser usados com orientação de um médico, uma vez que o tipo de diurético deve ser adaptado ao objetivo específico do tratamento.

 

Alguns dos principais fármacos diuréticos usados são: 

1. Furosemida

A furosemida (Lasix, Neosemid) é um diurético de alça, sendo indicado para o tratamento da hipertensão e do inchaço causado por doenças no coração, fígado ou rins ou inchaços cerebrais ou causados por queimaduras.

 

Além disso, é indicado para o tratamento da gestose, uma doença hipertensiva que surge no último trimestre da gestação, e para facilitar a eliminação da urina em caso de envenenamento. As doses recomendadas devem ser indicadas pelo médico, pois dependem do problema a tratar.

 

2. Hidroclorotiazida

A hidroclorotiazida  é um diurético tiazídico (Clorana, Diurix, Hidromed), indicado para o controle da pressão arterial e no tratamento de inchaços causados por problemas no funcionamento do coração, cirrose, tratamento com corticoides ou remédios hormonais, ou por alguns problemas no funcionamento dos rins. Podem ser recomendadas doses que variam entre os 25 e os 200 mg por dia, dependendo do problema a tratar.

 

3. Espironolactona

A espironolactona (Aldactone, Diacqua) é um diurético poupador de potássio e é indicado no tratamento da pressão alta e inchaços causados por problemas no funcionamento do coração, doença no fígado ou rins. Geralmente, são recomendadas doses que variam entre os 50 e os 200 mg por dia, conforme as indicações dadas pelo médico.

 

4. Amilorida

A amilorida também é um diurético poupador de potássio e está geralmente associado à hidroclorotiazida para o tratamento da pressão alta, redução do inchaço nos tornozelos, pés e pernas causados pela retenção de água e para o tratamento da ascite, que é o acúmulo de água no abdômen causado por cirrose. Geralmente, é indicado tomar 1 comprimido de 50 mg/5 mg por dia.

 

5. Hidroclorotiazida e Espironolactona

Trata-se de uma combinação de 2 tipos distintos de diuréticos (Aldazida), indicados para o tratamento da pressão alta e inchaços causados por doenças ou problemas no coração, fígado ou rins. Além disso, está indicado como diurético em casos de retenção de líquidos. Geralmente, são indicadas doses que variam entre meio comprimido a 2 comprimidos de 50 mg + 50 mg por dia, dependendo do problema a tratar.

Melhor forma de tomar diuréticos

Todo remédio com ação diurética apenas deve ser tomado sob indicação médica, pois quando usados incorretamente podem provocar desequilíbrio eletrolítico, que são alterações na quantidade de minerais importantes no sangue. Além disso, podem também surgir outros problemas como desidratação ou arritmias cardíacas, por exemplo.

 

Existem também diuréticos naturais, como o chá verde, ou alimentos diuréticos, como salsão, pepino ou limão, pois possuem efeito semelhante ao remédios, mas com menos riscos para a saúde. 

Os diuréticos são indicados principalmente para o tratamento da hipertensão e dos quadros de edema (inchaços). Os dois problemas estão relacionados a um excesso de sal no organismo, que, como consequência, provoca retenção de água.

 

Para que o diurético exerça seu papel de modo correto, é preciso que o paciente limite sua ingestão de sal durante o uso do medicamento. Não adianta nada o diurético provocar um aumento na eliminação de sal pelos rins se o paciente continua consumindo muito sal. Para haver resposta clínica, é preciso sair mais sal na urina do que a quantidade que é consumida pela dieta.

 

Podemos destacar algumas doenças que podem ser tratadas com diuréticos:

 

  • Insuficiência cardíaca.
  • Insuficiência renal crônica.
  • Cirrose hepática.
  • Hipertensão arterial.
  • Síndrome nefrótica.
  • Hipercalemia (potássio elevado).
  • Hipocalemia (potássio baixo).
  • Diabetes Insipidus nefrogênico (é diferente de diabetes mellitus).
  • Quadros edematosos (inchaços).
  • Edema cerebral.
  • Glaucoma.

 

É preciso enfatizar que quadros de “retenção de líquidos” que não fazem parte de uma doença devidamente diagnosticada não devem ser tratados com diuréticos, isso inclui, por exemplo, os inchaços que ocorrem no período pré-menstrual. O uso de diuréticos sem indicação pode provocar um efeito contrário, criando inchaços e dependência do fármaco.

 

Funções dos tipos de diuréticos

Diuréticos de alça – Furosemida 

A furosemida é o diurético mais potente no mercado. Para se ter uma ideia, em pessoas normais apenas 0,4% do sódio filtrado nos rins sai na urina, os 99,6% restantes retornam para o sangue. Com o início da furosemida, a quantidade de sódio excretada salta para 20%, um aumento de mais de 50 vezes.

 

Este diurético está indicado em doenças que apresentam retenção de sódio e líquidos, como insuficiência cardíaca, cirrose, síndrome nefrótica e insuficiência renal.

A furosemida deve ser tomada, de preferência, duas vezes por dia. Como seu efeito dura, em média, 6 horas, este deve ser o intervalo de tempo ideal entre as duas tomadas. Portanto, se o paciente toma a primeira dose às 8h da manhã, a segunda deverá ser às 14h. Em casos mais leves, a furosemida pode ser administrada apenas uma vez por dia.

 

Os efeitos efeitos colaterais mais comuns da furosemida: baixa de potássio, baixa de magnésio, desidratação, câimbras, hipotensão, aumento do ácido úrico. Edema de rebote pode ocorrer após suspensão súbita do medicamento.

 

Apesar do seu alto poder de excretar sódio, a furosemida não é um bom diurético para o tratamento da hipertensão arterial. A não ser que o paciente tenha um ou mais das doenças citadas acima, a melhor opção para controlar a pressão arterial são os diuréticos tiazídicos.

Diuréticos Tiazídicos

Os diuréticos tiazídicos, como a hidroclorotiazida promovem uma diurese menor que a furosemida, no entanto, por terem um efeito que dura até 24 horas, a perda de sódio e água acaba sendo constante ao longo do dia.

 

Esse longo tempo de ação, associado ao fato de também terem algum efeito vasodilatador, faz com que os diuréticos tiazídicos sejam os mais eficazes no tratamento da hipertensão. Se não houver contraindicações, os tiazídicos devem ser a primeira, ou no máximo, a segunda escolha no tratamento da hipertensão.

 

Nos pacientes com insuficiência renal avançada, porém, os tiazídicos não funcionam bem. Neste caso específico, o melhor diurético para baixar a pressão arterial é a furosemida.

 

Os efeitos colaterais mais comuns dos tiazídicos são parecidos com os da furosemida, mas eles também podem provocar aumento da glicose e do colesterol em algumas pessoas. Os tiazídicos causam hiponatremia (sódio baixo no sangue) com mais frequência que a furosemida, principalmente nos idosos.

Diuréticos poupadores de potássio

O diurético poupador de potássio mais prescrito é a espironolactona. Essa classe possui esse nome porque é a única que não aumenta a excreção de potássio na urina. Os poupadores de potássio agem excretando sódio e diminuindo a excreção de potássio. Isso é ótimo para quem tem potássio baixo e perigoso para quem o tem alto.

 

Os diuréticos poupadores de potássio são o grupo de diuréticos mais fraco e estão contraindicados na insuficiência renal avançada.

A espironolactona também inibe um hormônio chamado aldosterona, que quando está elevado piora a insuficiência cardíaca e a cirrose. Por isso, ela é muito usada nessas duas doenças junto com a furosemida.

 

Os efeitos colaterais mais comuns da espironolactona são o aumento do potássio, ginecomastia, aumento de pelos e alterações menstruais.

As reações adversas gerais dos diuréticos

Muitas das alterações eletrolíticas e metabólicas dos tiazídicos foram observadas quando se utilizaram inicialmente doses elevadas no tratamento da hipertensão arterial (clorotiazida, até 500 mg/dia, hidroclorotiazida ou clortalidona, até 100 mg/dia). 

 

Precisa-se prestar atenção na curva dose-resposta dos tiazídicos, que é plana, ou seja, 80% do efeito anti-hipertensivo da hidroclorotiazida é atingido com a dose de 12,5 mg/dia e quase 100% do efeito, com a dose de 25 mg/dia . Em consequência, passaram-se a utilizar doses baixas desses medicamentos (6,25 a 25 mg/dia), sem perda da eficácia anti-hipertensiva, porém com redução importante dos efeitos metabólicos adversos. 

 

Hipocalemia 

 

Todos os diuréticos que agem antes da porção final do túbulo controlado distal, como os de alça e os tiazídicos, promovem aumento da excreção de potássio. A perda urinária desse íon é maior com os tiazídicos, devido à sua ação mais prolongada, dificultando a atuação intermitente dos mecanismos de retenção de potássio. 

 

Por ser um íon intracelular, a deficiência absoluta de potássio é difícil de determinar. Na prática clínica, porém, a determinação de potássio sérico oferece um índice indireto do potássio intracelular . Em pacientes tratados com benzotiadiazinas em doses baixas e sem suplementação de potássio, a hipocalemia é rara e, quando ocorre, é leve, não havendo necessidade de correção ativa, exceto se o potássio sérico for inferior a 3 mEq/L. 

 

Nessa condição, o uso associado de diurético poupador de potássio é mais eficaz que a suplementação oral de sais de potássio, além de corrigir possível hipomagnesemia. Todavia, em pacientes com insuficiência renal, o uso de diuréticos poupadores de potássio pode induzir hiperpotassemia grave. 

 

A hipomagnesemia, concomitante à hipotassemia induzida por diuréticos, pode dificultar a correção da depleção de potássio intracelular e ter participação importante na gênese de arritmias em pacientes digitalizados ou após infarto agudo do miocárdio. 

 

A associação de betabloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores ATI da angiotensina (BRA) aos tiazídicos diminui o risco de hipopotassemia

 

A associação dos dois últimos fármacos requer monitoração mais frequente da calemia, principalmente quando utilizados em combinação com diuréticos poupadores de potássio. Estes não devem ser administrados em presença de insuficiência renal, pelo risco de desenvolver hiperpotassemia grave. 

 

Balanço de cálcio 

 

Os diuréticos tiazídicos diminuem a excreção urinária de cálcio. 

 

Esse efeito ocorre em indivíduos normais e em pacientes com hipercalciúria idiopática ou hiperparatireoidismo primário. Tiazídicos têm sido utilizados para prevenir a formação de cálculos renais recorrentes e também na prevenção da desmineralização óssea. Ao contrário, os diuréticos de alça aumentam a excreção urinária de cálcio, efeito esse utilizado no tratamento da hipercalcemia. 

 

Metabolismo glicídico 

 

Os efeitos adversos dos tiazídicos no metabolismo de glicose em pacientes diabéticos têm sido observados desde a sua introdução na prática clínica. No entanto, o desencadeamento de intolerância à glicose, em pacientes não diabéticos em uso crônico de tiazídicos, é controverso. 

 

Um estudo com seguimento de 10 anos mostrou que o tratamento com diuréticos tiazídicos em doses baixas, associado à suplementação de potássio, não piorou a tolerância à glicose. A hipotassemia tem sido apontada como possível mecanismo fisiopatogênico relacionado à alteração do metabolismo de carboidratos. 

 

O uso contínuo de diuréticos de alça induz alterações mínimas no metabolismo da glicose, provavelmente pela ação de curta duração, ensejando que mecanismos compensatórios sejam utilizados para neutralizar os efeitos relacionados à intolerância à glicose. Entretanto, se várias doses de diuréticos de alça forem utilizadas durante o dia, os efeitos metabólicos passam a ser similares. 

 

Hipercolesterolemia 

 

Diversos estudos mostraram a potencialidade de diferentes diuréticos em elevar as concentrações séricas de colesterol total e as frações LDL e VDL, além dos triglicérides. Entretanto, a maioria dos estudos foi de curta duração e é controverso se essas alterações persistem durante o uso prolongado em hipertensos. 

 

Independentemente dos mecanismos e da duração dessas alterações, sua ocorrência implica avaliação periódica das concentrações lipídicas séricas, dieta adequada e uso de hipolipemiantes. Eventualmente, a troca do diurético por agente anti-hipertensivo de outra classe é recomendável. 

 

Hiperuricemia 

 

Hiperuricemia está presente em cerca de 25% dos hipertensos não tratados. O uso contínuo de diuréticos pode elevar as concentrações sanguíneas de ácido úrico em até 50% dos pacientes. O mecanismo principal responsável por esse efeito relaciona-se à redução do volume extracelular causado pelos diuréticos. 

 

Vale ressaltar que, apenas 2% a 3% da população tratada com esses fármacos desenvolve quadro clínico de gota ou cálculos renais. Probenecida, um remédio que aumenta a excreção renal de ácido úrico, está indicada para o tratamento da hiperuricemia induzida por diuréticos. 

 

Ototoxicidade 

Esse efeito é observado apenas com os diuréticos de alça, principalmente como o ácido etacrínico (já retirado do mercado) e mais raramente com furosemida. 

 

A bumetamida é menos tóxica que a furosemida. A lesão ocorre na stria vascularis e é mais frequente com o uso de altas doses, em presença de insuficiência renal ou em associação com outros agentes nefrotóxicos, principalmente antibióticos aminoglicosídeos. 

 

Impotência 

 

Trata-se de um tema controverso. No estudo Medical Research Council (MRC), a queixa de impotência foi referida duas vezes mais entre os homens que utilizaram tiazídicos, em comparação aos que usaram placebo ou betabloqueador. Estudos que avaliaram a qualidade de vida apresentaram resultados concordantes. 

 

Ginecomastia 

 

A competição da espironolactona pelos mesmos receptores da di-hidroxitestosterona pode induzir a ocorrência de ginecomastia em proporção significativa de homens tratados com aquele fármaco. Esse sintoma foi relatado em 10% dos pacientes do estudo RALES, que receberam espironolactona na dose de 25 a 50 mg/dia, levando ocasionalmente à supressão do fármaco. 

 

Interações com outros anti-hipertensivos 

Em monoterapia, diuréticos são tão eficazes na redução da morbimortalidade em pacientes com hipertensão leve a moderada quanto os demais medicamentos anti-hipertensivos de primeira linha. Os diuréticos são amplamente utilizados em associações fixas ou não, com todos os demais agentes anti-hipertensivos, em decorrência da potencialização de seus efeitos redutores da pressão arterial. 

 

A combinação fixa com betabloqueadores é utilizada de longa data e posteriormente com IECA e BRA II, todas apresentando efeito anti-hipertensivo sinérgico. Com os antagonistas dos canais de cálcio (ACC), não existem associações físicas, porém o efeito é benéfico, sobretudo em idosos. 

 

Em pacientes da raça negra, tiazídico (12,5 a 25 mg/dia) e di-hidropiridínico de ação prolongada, como anlodipino (5-10 mg/dia), são preferidos, em função da maior eficácia em reduzir a pressão arterial nessa população. Por igual razão, esses dois grupos de fármacos são os preferidos dos idosos, comumente com hipertensão arterial sistólica isolada. 

 

Tiazídicos e bloqueadores α-adrenérgicos, como o prazosin, apresentam interação sinérgica e benéfica com melhora da resposta anti-hipertensiva e redução dos efeitos colaterais. A hidralazina, vasodilatador de ação direta, pode interferir na farmacocinética da furosemida, aumentando sua depuração renal, sem interferir com a meia-vida do fármaco. 

 

Outros efeitos dos diuréticos

 

Os diuréticos ativam o sistema nervoso simpático e o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), reduzem o volume circulante e tornam a pressão arterial mais dependente da angiotensina. A administração concomitante de um IECA ou BRA bloqueia a geração e a ação da angiotensina, minimizando o efeito pressórico compensatório do diurético, induzido pela ativação do eixo SRAA. 

 

Além disso, os BRA atenuam os efeitos metabólicos dos diuréticos, inclusive, hiperuricemia (losartana). A tendência dos diuréticos tiazídicos em causar hipocalemia é reduzida pela associação de um diurético poupador de potássio (amilorida, triantereno, espironolactona), um IECA ou um BRA. Estudo prospectivo com 1.346 pacientes, seguidos por oito semanas, mostrou menor incidência de hipocalemia no grupo valsartan + hidroclorotiazida em comparação com o grupo hidroclorotiazida em monoterapia. 

 

Estudo clínico randomizado e controlado comparou a eficácia da monoterapia com hidroclorotiazida e um IECA, o lisinopril, com a combinação de ambos. A eficácia da combinação na redução da pressão arterial foi maior do que a monoterapia com ambos os agentes, em doses maiores do que as empregadas em associação. Igualmente, foi avaliada a resposta anti-hipertensiva da associação de um BRA com hidroclorotiazida comparada à monoterapia com ambos os agentes. 

 

Um estudo fatorial representativo comparou a eficácia do regime terapêutico com olmesartana, 10 ou 40 mg/dia, associada à hidroclorotiazida (HCT) 12,5 ou 25 mg/dia, com ambos os fármacos isoladamente. 

 

Eficácia maior na redução de pressão arterial foi observada no braço que recebeu 40 mg de olmesartana e 25 mg de HCT, no qual a queda média da pressão arterial sistólica foi 23,55 mmHg e a da diastólica, 13,7 mmHg (< 140 x 90 mmHg) foi mais frequente nos pacientes que receberam as maiores doses dos agentes combinados, em comparação com os que receberam as maiores doses em monoterapia. 

 

A combinação de um diurético tiazídico com um poupador de potássio mostrou, também, maior eficácia anti-hipertensiva que a clortalidona isoladamente em prevenir a redução da concentração sérica de potássio. Distúrbios eletrolíticos promovidos pelos diuréticos podem aumentar a toxicidade de diversos medicamentos. 

 

Hipocalemia e hipomagnesemia predispõem à intoxicação digitálica e ao aumento dos efeitos pró-arrítmicos de antiarrítmicos ou de outros fármacos que prolongam o intervalo QT28. Diuréticos poupadores de potássio, usados em combinação com anti-inflamatórios não hormonais, podem favorecer o desenvolvimento de hipercalemia, especialmente em associação com IECA ou BRA, pela deterioração da função renal. 

 

Anti-inflamatórios não hormonais, corticosteroide e estrógenos reduzem os efeitos anti-hipertensivos dos diuréticos tiazídicos e de alça, assim como dos IECA e BRA, provavelmente por inibirem a formação de prostaglandinas vasodilatadoras. 

 

Furosemida reduz o clearance renal do lítio e induz o aumento de suas concentrações sanguíneas, com risco de toxicidade, provavelmente por diminuição do volume extracelular. Os diuréticos de alça acentuam os efeitos ototóxicos dos aminoglicosídeos e os potenciais efeitos nefrotóxicos de algumas substâncias como a ciclosporina. 

 

Isso pode refletir diminuição da eliminação renal dos antibióticos ou de seus metabólitos, com elevação secundária da concentração plasmática causada pela redução da filtração glomerular e/ou interferência com seus mecanismos de secreção tubular. 

 

O uso concomitante de bifosfato sódico/bifásico e monofásico com fármacos que interferem na perfusão e na função renal, como os diuréticos, pode aumentar o risco de insuficiência renal aguda causada pelo fosfato. Essa nefropatia é rara, mas, pode evoluir para insuficiência renal crônica, inclusive dialítica.

 

Os diuréticos aumentam o fluxo da urina e a perda de sódio e, com isso, ajustam o volume dos fluidos corporais e eliminam o excesso de líquidos. Eles também tratam de doenças graves e salvam da morte quando prescritos para uso médico. Porém, desde 1988, eles estão proscritos dos esportes por mascararem o uso de outros agentes proibidos, tanto dentro como fora das competições, e por provocarem uma perda rápida de peso (em menos de 24h no caso dos lutadores, por exemplo). 

 

Existe uma permissão para o uso de diuréticos em atletas desde que um relatório minucioso convença o Comitê para TUE – Isenção para Uso terapêutico que analisa todas as isenções.

 

Embora o uso de diuréticos seja recomendado por médicos para esquiadores e alpinistas prevenirem o Mal das Montanhas, o uso para a perda de peso é equivocado. Em um estudo de comparação de perdas de peso realizada pelo pesquisador Caldweel, com exercícios intensos ocorre perda de 2,3kg, a sauna provoca perda de 3,5 kg e após o uso de furosemida esse número cai para 3,1 kg.

 

Tanto lutadores (em dose única horas antes da pesagem), como ginastas e bailarinas (dose diária por meses) entendem erradamente que essa medicação é necessária para manter baixo o peso corporal. Assim eles acabaram disseminando seu uso totalmente indevido e arriscado para a saúde.

Alguns perigos do uso desnecessário de diuréticos por quem pratica exercícios

1 – Perda da termorregulação do corpo, podendo chegar até a provocar parada cardíaca.

2 – Perda de potássio e sódio: câimbras e alto risco de arritmias cardíacas e suas graves complicações.

3 – Quedas da pressão arterial com riscos cardiovasculares e suas consequências danosas para o funcionamento dos rins e do coração.

4 – Induzir o aparecimento de diabetes mellitus.

5 – Aumento da fotossensibilidade da pele ao sol.                  

6 – Diminuição do desempenho aeróbico e força muscular.

 

A conclusão óbvia é a de que aceitar essas modas além de trazer riscos até de morte, não tem nenhuma vantagem na prática desportiva. Quanto à perda de peso, o que ocorre é uma forte desidratação e não emagrecimento então o peso será retomado com a hidratação habitual de quem tem vida normal.

 

Como posso prevenir o inchaço e retenção de líquidos no verão?

Podemos dar ao menos 5 dicas para você que está se preparando para o verão e quer fugir do inchaço e retenção de líquidos comuns a algumas pessoas nessa época do ano:

É bastante comum, com a chegada do Verão e as altas temperaturas, os anéis não entrarem mais, o corpo começar a ficar cansado das tarefas do dia a dia e os sapatos apertados. O excesso de calor é inimigo da circulação sanguínea e faz com que as veias se dilatem, por isso, o inchaço, dor e até mesmo a sensação do ganho de peso são bem recorrentes nessa época do ano.

 

O inchaço é o acúmulo de líquidos nos pequenos espaços ao redor dos tecidos e órgãos dentro do corpo. Os locais mais comuns são: pés, pernas, mãos, braços e barriga.

Outros fatores também podem causar o desconforto como: obesidade, cigarro, bebidas em excesso, uso de anticoncepcionais, alteração na alimentação e o sono. Para se prevenir disso, conheça cinco medidas simples que podem fazer diferença para você!

 

1. Hidrate-se

Ao tomar bastante água, o rim trabalha mais e ajuda o corpo a não reter líquidos.

2. Coma devagar e com a boca fechada

Comer rápido sobrecarrega o estômago e pode dilatar o abdômen.

3.Evite a lactose

Leite, queijo e iogurte também podem ser vilões do inchaço. Consuma com moderação.

4. Menos sal, mais potássio

O nutriente potencializa a eliminação de líquidos. Alimentos como o abacate e banana tem boa concentração de potássio.

5. Faça exercícios

Praticar atividades físicas melhora a circulação sanguínea e ajuda a diminuir a retenção de líquidos.

 

E você possui experiências com algum medicamento diurético? Conte pra gente nos comentários e não esqueça de compartilhar este artigo com seus amigos também! 

 

 

 

O post O que é um Medicamento Diurético? apareceu primeiro em CliqueFarma.

Viewing all 1859 articles
Browse latest View live