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Vitamina E – Para que serve, benefícios e quando suplementar

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A vitamina E é lipossolúvel e tem como principal função no organismo a sua forte ação antioxidante. Assim, este nutriente combate os radicais livres que podem prejudicar as células.

 

Quando falamos dos nutrientes com capacidade antioxidante, a vitamina E é uma das protagonistas, pois oferece vários benefícios, que incluem proteção contra doenças cardíacas, câncer e outras. Por ser lipossolúvel, ela é armazenada no corpo durante períodos relativamente longos, principalmente no tecido adiposo e no fígado. 

 

Pode ser encontrada apenas em alguns alimentos, e muitos deles apresentam alto teor de gordura. Dessa forma, torna-se relativamente difícil conseguir a quantidade necessária de vitamina se você mantém uma alimentação saudável pobre em gordura. Portanto, os suplementos vitamínicos podem ser bastante úteis na obtenção das quantidades ideais deste nutriente.

Principais locais de atuação

Como já mencionamos, a vitamina E pode ser importante na prevenção do câncer ao defender as membranas celulares e atuar como antioxidante. Uma das pesquisas mais importantes realizadas até hoje sugere que ela pode ajudar a proteger contra as doenças cardiovasculares, incluindo infarto do miocárdio e AVC. Reduz também os efeitos prejudiciais do LDL e previne a formação de coágulos sanguíneos. 

 

Além disso, atua na diminuição dos processos inflamatórios associados às cardiopatias. Estudos sugerem, inclusive, que a ingestão juntamente com vitamina C pode ajudar a bloquear alguns dos efeitos prejudiciais de uma refeição rica em gorduras.

 

Alguns estudos apontam que justamente por sua forte ação antioxidante, a vitamina E pode proporcionar benefícios como diminuir o risco de doenças cardíacas, prevenir o câncer de próstata, a degeneração da mácula, a doença de Alzheimer e a Esclerose Lateral Amiotrófica. Além disso, pesquisas observaram que a vitamina E pode ser benéfica para as gestantes, pois previne a pré-eclâmpsia.

Para que serve a Vitamina E?

Uma das funções básicas da vitamina E é proteger as membranas celulares. Além disso, também ajuda o organismo a utilizar selênio e vitamina K. Porém, sua importância decorre de seu potencial no combate às doenças como um antioxidante. Portanto, ela ajuda na destruição ou neutralização dos radicais livres; as moléculas instáveis de oxigênio que causam lesão às células. Confira agora os principais benefícios dela em geral:

 

1 – Ação antioxidante: A vitamina E se destaca por ser um poderoso antioxidante, como mencionamos anteriormente. Por isso, ela age combatendo os radicais livres e reduzindo o riscos de doenças cardiovasculares e cerebrais degenerativas.

 

2 – Boa para o coração: Estudos apontam que a vitamina E pode melhorar a função cardíaca por proporcionar um relaxamento dos vasos sanguíneos e diminuir a formação de substâncias que podem obstruí-los. Contudo, grandes estudos observacionais não conseguiram provar isto.

 

Uma pesquisa publicada no The New England Journal of Medicine observou que em homens e mulheres de meia idade, a vitamina E é capaz de reduzir o risco de doenças coronárias devido à ação antioxidante deste nutriente.

 

3 – Previne o câncer de próstata: Alguns estudos apontam que a vitamina E pode ajudar a prevenir e até a diminuir o crescimento dos tumores dependentes da testosterona, como é o caso do câncer de próstata. Contudo, os estudos ainda são controversos.

 

Uma pesquisa publicada no Journal of The National Cancer Institute observou que em casos de homens fumantes a suplementação com vitamina E ajudaria a prevenir o câncer de próstata. Contudo, os próprios pesquisadores admitem que o estudo não proporciona resultados suficientes para que a vitamina E seja recomendada a toda a população com este fim.

 

4 – Pode prevenir a degeneração da mácula: Os estudos sobre a relação entre a vitamina E e a degeneração da mácula tem mostrado resultados distintos. Alguns apontam riscos baixos de desenvolver o problema em pessoas que têm maior ingestão de vitamina E, enquanto outros não mostram nenhuma associação.

 

5 – Possível prevenção da doença de Alzheimer: Uma pesquisa publicada no Archives of Neurology observou que a vitamina E associada à vitamina C, dois poderosos antioxidantes, ajuda a reduzir a incidência da doença de Alzheimer. Contudo, ainda são necessários mais estudos para se comprovar este benefício.

 

6 – Prevenção da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Algumas pesquisas sugerem que a suplementação de vitamina E contribui para retardar ou prevenir a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Em pesquisas feitas com ratos constatou-se que a suplementação com vitamina E atrasou o início da doença ou retardou a sua progressão. Em humanos este efeito também foi observado, mas ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar este benefício.

 

7 – Benéfica para gestantes: Algumas pesquisas apontam que a vitamina E poderia ajudar na prevenção da pré-eclâmpsia que ocorre em partes pelo estresse oxidativo aumentado na placenta. Uma pesquisa feita com ratos pela professora de bioquímica e fisiologia Ana Dulce Oliveira da Paixão, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) observou que em casos de mães desnutridas o consumo de um tipo ativo de vitamina E, o alfa-tocoferol, previne o estresse oxidativo na placenta materna e a hipertensão da prole na idade adulta.

Benefícios adicionais

Como a vitamina E protege as células dos danos causados pelos radicais livres, alguns especialistas acreditam que ela possa retardar o envelhecimento. Existem ainda evidências de que ela melhora a função imunológica nos idosos, combate toxinas oriundas do tabagismo e de outros poluentes. E como mencionamos, ela ainda pode atuar também na doença de Parkinson, adiar o desenvolvimento de cataratas e diminuir a progressão de doença de Alzheimer.

 

Em outra pesquisa, verificou-se que ela pode atenuar a intensa dor nas pernas causadas por problemas circulatórios. Ela pode ainda aliviar a dor e a sensibilidade pré-menstrual das mamas. Por fim, muitas pessoas relatam que aplicar cremes ou óleos que contenham a vitamina E sobre feridas na pele ajuda a promover a cicatrização.

Ação antioxidante da vitamina E: benefícios para praticantes de exercícios físicos

Em termos de atividades físicas, um dos principais benefícios da vitamina E é a sua ação antioxidante, que auxilia na hora de combater o catabolismo após os exercícios pesados. Além disso, essa vitamina proporciona melhora da resistência nos treinos, aumento da força, ganho de massa muscular, rápida recuperação muscular após os treinos, aumento da massa magra, fortalecimento de músculos e ossos, entre outros efeitos.

 

Os principais benefícios dela para atletas são:

  • Melhora da resistência nos treinos;
  • Ganho de massa muscular;
  • Emagrecimento;
  • Fortalecimento de músculos e ossos;
  • Efeitos estéticos para pele e cabelo.

 

Como vamos observar mais à frente, visto que, a quantidade diária ideal de vitamina E é de 10 mg para adultos, com apenas uma porção do suplemento de vitamina E, já é possível atingir essa recomendação. Como esse é um composto lipossolúvel, os excessos não são eliminados por meio da urina, e sim armazenados em nosso corpo. Deste modo, doses muito altas podem favorecer a intoxicação.

 

Antes de iniciar o consumo, consulte um nutricionista, pois ele será capaz de indicar a dosagem ideal de acordo com as necessidades nutricionais de cada pessoa.

 

Vitamina E para a pele

Estudos demonstram que a vitamina E melhora a dermatite atópica e as manchas decorrentes do depósito cutâneo de lipofucsina associado à idade. Além disso, ela ainda hidrata a pele de dentro para fora, aumenta sua maciez por efeito acumulativo e proporciona efeito saudável ao cabelo. Por esses motivos, a vitamina E demonstra-se atrativa para o público feminino.

Qual a quantidade necessária?

A ingestão diária recomendada (IDR) é de 10 mg para adultos (7 UI). Por mais que essa quantidade seja suficiente para prevenir a deficiência dessa vitamina, doses maiores são necessárias para obter o efeito antioxidante. Ingestões de vitamina E abaixo da IDR podem causar lesões neurológicas e diminuição da vida das hemácias. Se você tem uma alimentação balanceada, contudo, provavelmente não corre este risco.

 

Aviso importante: Não tome vitamina E dois dias antes ou após a realização de uma cirurgia. Além disso, se você toma anticoagulantes ou ácido acetilsalicílico sob prescrição médica, deve consultar um médico antes de tomar a vitamina.

Não foram descobertos efeitos tóxicos resultantes da ingestão de grandes doses de vitamina E, mesmo em níveis tão elevados quanto 3.200 UI ao dia. Efeitos menores, como dor de cabeça e diarreia, raramente foram relatados. Porém grandes doses podem interferir na absorção de vitamina A – indicada para o tratamento de problemas oculares e infecções.

 

O gérmen de trigo é uma extraordinária fonte alimentar de vitamina E: 28 g (cerca de 2 colheres de sopa) contêm o equivalente a 54 UI. Quantidades benéficas também são encontradas em óleos vegetais, frutas secas e sementes, vegetais de folhas verdes e grãos integrais.

 

Consequências da deficiência de vitamina E

A deficiência de vitamina E é rara em seres humanos. Ela ocorre quase que exclusivamente em pessoas com doenças hereditárias ou adquiridas que prejudica a capacidade de absorver a vitamina, por exemplo, fibrose cística, síndrome do intestino curto ou obstrução do ducto biliar e também nos casos de pessoas que não podem absorver a gordura na dieta ou têm doenças raras no metabolismo da gordura.

 

O diagnóstico da deficiência é possível pela história clínica ou por meio de dosagem laboratorial, que ocorre pela dosagem de uma das formas ativas da vitamina E, o alfa tocoferol.

 

Os sintomas da deficiência de vitamina E são: fraqueza muscular, problemas de visão, alterações do sistema imunológico, dormência, tremores, dificuldade em andar e há pesquisas que relatam até mesmo infertilidade masculina.

Interações

Doses elevadas de vitamina E podem reduzir a absorção das vitaminas A e K. O uso concomitante com antiácidos contendo hidróxido de alumínio diminui a absorção das vitaminas lipossolúveis como a vitamina E.

 

Os inibidores da absorção de colesterol, os fitoesterois, a colestiramina e a ezetimiba diminuem a absorção dos tipos ativos de vitamina E, alfa e gama-tocoferol. O alto consumo de vitamina A também pode reduzir a ingestão de vitamina E.

Combinações da vitamina E

Combinar a vitamina E com a vitamina C é uma ótima ideia, pois ambas possuem forte ação antioxidante e atuam de forma conjunta para executar as ações antioxidantes.

Fontes de vitamina E

A vitamina E pode ser encontrada em diversos alimentos e óleos. Nozes, sementes e óleos vegetais contêm altas quantidades de alfa-tocoferol e quantidades significativas também estão disponíveis em vegetais de folhas verdes e cereais enriquecidos. Confira os alimentos com as maiores quantidades do tipo ativos de vitamina E, o tocoferol (a cada 100 g):

 

Semente de girassol………………………………………….35 mg

Amêndoas……………………………………………………..26 mg

Avelã……………………………………………………………15 mg

Nozes…………………………………………………………..9,3 mg

Amendoim……………………………………………………..8,3 mg

Castanha-do-pará…………………………………………….5,3 mg

Azeitona………………………………………………………..3,8 mg

Ovo cozido…………………………………………………….2,3 mg

Abacate…………………………………………………………2,1 mg

Kiwi……………………………………………………………..1,5 mg

Salmão…………………………………………………………..1,1 mg 

 

Quantidade recomendada

Bebês 0-6 meses……………………………………………..4 mg/dia

Bebês 7-12 meses……………………………………………5 mg/dia

Crianças 1 – 3 anos…………………………………………..6 mg/dia

Crianças 4 – 8 anos…………………………………………..7 mg/dia

Crianças 9 – 13 anos………………………………………….11 mg/dia

Adolescentes 14 – 18 anos…………………………………..15 mg/dia

Adultos maiores de 19 anos…………………………………15 mg/dia

Gestantes………………………………………………………15 mg/dia

Lactantes……………………………………………………….19 mg/dia

 

Quando é necessário fazer uso de suplemento de vitamina E

Como todas as vitaminas, a vitamina E não é produzida pelo organismo e, em razão disso, deve ser adquirida por meio da alimentação e/ou de suplementação. O uso de suplemento vitamínico é mais indicado para pessoas com dietas restritivas, que não conseguem atingir a recomendação média para o indivíduo somente pela dieta ou que apresentam deficiência do nutriente.

 

Vários laboratórios fabricam e disponibilizam no mercado o suplemento de vitamina E, entre eles, podemos mencionar Sandoz, Aché, Unilife, Upnutri. A vitamina E também está devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de monovitaminas.

 

O suplemento de vitamina E deve ser ingerido somente sob orientação médica. Ele geralmente é recomendado em casos de algumas doenças, como problemas de absorção intestinal, e também em situações de dietas que restringem o consumo desta vitamina.

 

Também vale ressaltar que a ingestão de vitamina E não deve ser superior a 1000 mg por dia. Uma vez que a suplementação é indicada, deve-se levar em consideração a dosagem correta indicada pelo médico para que não haja danos para a saúde.

 

Qual é o melhor horário para tomar vitamina E?

Não existe um horário definido para tomar vitamina E. A indicação é realizar o consumo antes, durante ou logo após alguma das principais refeições do dia, como café da manhã, almoço ou jantar.

Como se deve tomar vitamina E?

A sugestão de consumo das cápsulas do suplemento de vitamina E é ingerí-las com um pouco de líquido, sem mastigá-las, de preferência junto com alimentos. Isso garante que a vitamina seja absorvida com mais eficácia pelo organismo.

Riscos do consumo em excesso

Não há provas científicas de que o excesso de vitamina E pela alimentação possa causar problemas no organismo. Todavia, o excesso por meio da suplementação, acima de 1000 mg, pode fazer com que a vitamina E tenha um efeito oxidante no organismo. Alguns estudos iniciais observaram a associação entre o aumento da mortalidade e doses de vitamina E acima de 400 mg/ dia.

Onde comprar vitamina E?

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Cloridrato de Terbinafina

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O medicamento contendo Cloridrato de terbinafina é fabricado e disponibilizado por diversos laboratórios, assim como, possui diversas apresentações, por exemplo, comprimido, creme e solução. Dentre os laboratórios, podemos destacar, o comprimido Ceremil da Melcon, os genéricos em creme da Germed, Hipolabor, Legrand, Medley, Neo Química e a versão em creme e também solução da Prati Donaduzzi.

Cloridrato de Terbinafina também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos antimicóticos.

Apresentações

As apresentações em forma de comprimido, são de uso oral, adulto ou pediátrico. As dosagens podem ser de 125 a 250 mg.

 

As apresentações em creme, são de uso tópico, adulto e pediátrico acima de 12 anos. As dosagens são de 10 mg.

 

A apresentação em solução tópica, assim como o creme, é de uso tópico, adulto e pediátrico acima de 12 anos. A dosagem é de 10 mg para 30 ml de produto.

Para que este medicamento é indicado?

Comprimido

Cloridrato de Terbinafina oral está indicado para o tratamento:

  • Onicomicose (infecção fúngica da unha) causada por fungos dermatófitos;
  • Infecções fúngicas da pele para o tratamento de Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea pedis; infecções cutâneas causadas por leveduras do gênero Candida (por exemplo, Candida albicans), em que a terapia por via oral geralmente é considerada apropriada, conforme o local, a gravidade ou a amplitude da infecção.

 

Observação: Ao contrário de Cloridrato de Terbinafina tópico, este medicamento oral não é eficaz no tratamento de Pitiríase versicolor (também conhecida como Tinea versicolor).

 

Creme / Solução Tópica

Cloridrato de Terbinafina tópico é indicado nos casos de:

  • Infecções fúngicas da pele causadas pelos dermatófitos, Trichophyton (como T. rubrum, T. mentagrophytes, T. verrucosum, T. violaceum), Microsporum canis e Epidermophyton floccosum. Exemplos dessas infecções são a tinea pedis (pé-de atleta), a tinea cruris (inguinal) e a tinea corporis.
  • Pitiríase (tinea) versicolor causada pelo Pityrosporum orbiculare (também conhecido por Malassezia furfur).

 

Cloridrato de Terbinafina creme também é indicado nos casos de infecções da pele causadas por leveduras, principalmente aquelas do gênero Candida (por exemplo, candidíase cutânea causada pela Candida albicans).

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Cloridrato de Terbinafina?

Resultados de Eficácia

Comprimido

Em pesquisas abertas e controladas, o Cloridrato de Terbinafina oral foi efetivo no tratamento de Tinea corporis, Tinea cruris, candidíase cutânea e Tinea pedis do tipo mocassim. A cura clínica completa ou a cura micológica foi reportada em 75% a 90% dos pacientes com Tinea corporis ou Tinea pedis e em 60% a 70% daqueles com candidíase cutânea.

 

Comparativamente, o Cloridrato de Terbinafina oral foi pelo menos similarmente efetivo à griseofulvina (250 a 500 mg duas vezes ao dia) em infecções por Tinea corporis e Tinea cruris e mais efetiva que essa no tratamento da Tinea pedis do tipo mocassim.

 

No tratamento de onicomicoses, o Cloridrato de Terbinafina oral também foi efetivo, inclusive existe a descrição de seu uso em caso não responsivo à griseofulvina e cetoconazol. O Cloridrato de Terbinafina oral é considerado o tratamento de escolha para onicomicoses devido aos altos índices de recuperação clínica e micológica.

 

Pacientes com diagnóstico de onicomicose por Trichophyton rubrum (n = 20) e Trichophyton mentagrophytes (n = 2) foram tratados com 250 mg/dia de Cloridrato de Terbinafina oral por 12 semanas. Após 6 meses, 82% dos pacientes apresentaram remissão clínica e micológica, 4,5% das unhas apresentaram anormalidades apesar de exames micológicos serem negativos e cerca de 14% foram classificados como insucesso de tratamento. 

 

Em outro estudo observaram-se excelentes condições de cura, até 2 anos após o tratamento. Na quadragésima oitava semana, a cura micológica foi atingida por cerca de 85% dos pacientes e a cura clínica, com o mínimo de lesões residuais, por cerca de 90% dos 100 pacientes tratados.

 

Pacientes HIV positivos com infecção por Tinea cruris secundária responderam o Cloridrato de Terbinafina oral em doses entre 125 a 250 mg duas vezes ao dia em 1 a 3 meses.

 

O Cloridrato de Terbinafina oral pode ser recomendada no tratamento de dermatofitoses por Trichophyton sp ou Microsporum sp também em crianças, sendo que no caso deste último é necessário um tempo de tratamento mais prolongado, de cerca de 6 semanas de duração.

Onicomicoses

A eficácia de Cloridrato de Terbinafina oral no tratamento da onicomicose é ilustrada pela resposta de pacientes com infecções de unha da mão e/ou unha do pé que participaram em três estudos clínicos (SFD301, SF5 e SF1508) controlados com placebo nos Estados Unidos/Canadá.

 

Os resultados do primeiro estudo de unha do pé, avaliado em 48 semanas (12 semanas de tratamento com 36 semanas de seguimento após a conclusão da terapia), demonstrou cura micológica, definida como a ocorrência simultânea de KOH negativo mais cultura negativa em 70% dos pacientes. Cinquenta e nove por cento (59%) dos pacientes tiveram tratamento eficaz (cura micológica adicionado a 0% de comprometimento da unha ou > 5 mm de crescimento de unhas novas afetadas; 38% dos pacientes demonstraram cura micológica mais cura clínica (0% unha comprometida).

 

Em um segundo estudo de unha do pé de onicomicose dermatópica, no qual não dermatófitos também foram cultivados, foi demonstrada eficácia similar contra os dermatófitos. O papel patogênico dos dermatófitos não cultivados na presença de onicomicose dermatofítica não foi estabelecido. A importância clínica desta associação é desconhecida.

 

Os resultados do estudo da unha da mão, tal como avaliado em 24 semanas (6 semanas de tratamento com 18 semanas de seguimento após a conclusão da terapia), demonstrou cura micológica em 79% dos pacientes, o tratamento eficaz em 75% dos pacientes, e cura micológica acrescida cura clínica em 59% dos pacientes.

 

O tempo médio para o sucesso do tratamento de onicomicose foi de aproximadamente 10 meses para o primeiro estudo de unha do pé e 4 meses para o estudo da unha da mão. No primeiro estudo de unha do pé, para os pacientes avaliados, pelo menos, seis meses após alcançar a cura clínica e pelo menos um ano depois de completar a terapia com Cloridrato de Terbinafina oral, a taxa de recaída clínica foi de aproximadamente 15%.

Infecções fúngicas da pele (Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea pedis) e infecções cutâneas causadas por leveduras do gênero Candida (por exemplo, Candida albicans) onde a terapia oral é geralmente considerada apropriada devido ao local, gravidade ou extensão da infecção.

Três estudos multicêntrico, controlado, duplo-cego, randomizado 5OR (estudo 4 semanas), 6-7OR (estudo 4 semanas) e 11-21OR (estudo 6 semanas), avaliaram a eficácia e segurança de Cloridrato de Terbinafina oral para o tratamento da Tinea corporis e cruris.

 

Dois estudos duplo-cego, placebo controlado (5OR, 6-7OR) avaliaram a eficácia Cloridrato de Terbinafina oral 125 mg duas vezes ao dia em pacientes diagnosticados com Tinea corporis/cruris

 

Os estudos incluíram um total de 46 pacientes randomizados para Cloridrato de Terbinafina oral e 49 com placebo. Não houve diferença significativa em termos de dados demográficos e história clínica dentro de grupos. A eficácia, demonstrada por testes micológicos negativos e uma redução na sintomatologia clínica, foi avaliada em 4 semanas e no exame de acompanhamento. 

 

Em ambos os estudos, a eficácia mínima foi demonstrada em doentes tratados com placebo, em comparação com a eficácia de Cloridrato de Terbinafina oral administrada por via oral, no final do tratamento e no acompanhamento.

 

O terceiro estudo (11-21OR), 6 semanas, duplo-cego, randomizado, multicêntrico comparou a segurança e eficácia de Cloridrato de Terbinafina oral 125 mg duas vezes ao dia e griseofulvina 250 mg duas vezes ao dia. Cento e vinte e seis (126) pacientes de cada grupo foram incluídos na análise de eficácia. 

 

Este estudo mostrou alta taxa de cura micológica, redução dos sinais e sintomas no braço do estudo tratado com Cloridrato de Terbinafina oral e melhora significativa (93-94%) da eficácia global no final do tratamento e no acompanhamento de Cloridrato de Terbinafina oral 125 mg administrado duas vezes ao dia em comparação com 86-87% de eficácia global do comparador.

 

Em resumo, Cloridrato de Terbinafina oral 125 mg administrado duas vezes ao dia durante o período de 4-6 semanas, demonstrou eficácia estatisticamente superior em comparação com o placebo e griseofulvina fármaco comercializado para o tratamento da Tinea corporis/cruris nos principais estudos de eficácia acima.

 

Em um estudo de 4 semanas, duplo-cego, placebo controlado SF 00438, Cloridrato de Terbinafina oral 125 mg, duas vezes ao dia, foi comparado com placebo em pacientes com candidíase cutânea. 

 

Vinte e dois pacientes foram randomizados para cada braço do tratamento, dos quais 19 foram avaliados, respectivamente. Destes, 29% dos pacientes no grupo de tratamento e de 17% dos pacientes com placebo demonstrou cura micológica no final do tratamento e 67% dos pacientes tratados com Cloridrato de Terbinafina oral tiveram resultados micológicos negativos no final do acompanhamento. Tendo em conta as taxas de resposta acima, 2 semanas de terapia de Cloridrato de Terbinafina oral deve ser a duração mínima do período de tratamento, e aproximadamente metade dos pacientes que necessitam de 3 4 semanas de tratamento para obter a cura.

 

Dois estudos controlados, duplo-cego, compararam Cloridrato de Terbinafina oral 125 mg administrado duas vezes ao dia com o placebo (39-40OR) e com a griseofulvina 250 mg duas vezes ao dia (20OR) no tratamento da tinea pedis. Ambos os estudos recrutaram pacientes com a doença crônica e recorrente. 

 

No estudo de 39-40OR, 65% dos pacientes em Cloridrato de Terbinafina oral relataram cura micológica no acompanhamento considerando que nenhum dos pacientes tratados com placebo responderam. No estudo 20OR, Cloridrato de Terbinafina oral mostrou ser altamente eficaz, com 88% de cura durante o acompanhamento após 6 semanas de terapia em comparação com 45% dos pacientes com griseofulvina. Estes pacientes, quando observados após 10 meses relataram taxa de cura de 94%, em comparação com a eficácia de 30% de griseofulvina na mesma população de pacientes.

Creme / Solução Tópica

Estudos foram realizados com o objetivo de comprovar a eficácia e o perfil de segurança das três apresentações de Cloridrato de Terbinafina tópico nas indicações aprovadas, uma ou duas vezes ao dia, durante 1 semana de tratamento.

 

Dezenove estudos controlados com a apresentação creme 1% comparada ao veículo do produto mostraram resultados positivos do Cloridrato de Terbinafina tópico em pacientes com tinea corporis, tinea cruris, tinea pedis, candidíase e pitiríase versicolor com índices de sucesso variando de 66% a 90%. Tais estudos mostraram superioridade do Cloridrato de Terbinafina tópico em relação ao placebo e eficácia equivalente a antifúngicos como cetoconazol, clotrimazol, bifonazol e econazol.

 

Oito estudos controlados com a apresentação solução tópica 1% mostraram sua eficácia em pacientes com tinea pedis, tinea corporis, tinea cruris e pitiríase versicolor, mostrando taxas de cura de 68% a 83% não somente em comparação ao placebo, mas também ao clotrimazol. Os índices de recorrência de 5% a 10% foram considerados razoáveis, principalmente devido ao longo período de seguimento dos estudos.

Características Farmacológicas

Comprimido

Grupo farmacoterapêutico

Grupo farmacoterapêutico: agente antifúngico oral (código ATC D01B A02).

Mecanismo de ação

O Cloridrato de Terbinafina oral é uma alilamina com amplo espectro de atividade contra fungos patogênicos da pele, cabelo e unhas, incluindo dermatófitos como Trichophyton (por exemplo, T. rubrum, T. mentagrophytes, T. verrucosum, T. tonsurans e T. violaceum), Microsporum (por exemplo, M. canis), Epidermophyton floccosum e leveduras do gênero Candida (por exemplo, C. albicans) e Malassezia. Em concentrações baixas, o Cloridrato de Terbinafina oral tem ação fungicida contra fungos dermatófitos, bolores e alguns fungos dimórficos. Sua atividade contra leveduras é fungicida ou fungistática, dependendo de sua espécie.

 

O Cloridrato de Terbinafina oral interfere especificamente em uma etapa inicial da biossíntese dos esteróis fúngicos que acarreta deficiência de ergosterol e acúmulo intracelular de esqualeno, resultando em morte da célula fúngica. O Cloridrato de Terbinafina oral age por inibição da esqualeno epoxidase na membrana celular fúngica. A enzima esqualeno-epoxidase não está vinculada ao sistema do citocromo P450.

Farmacodinâmica

Quando administrado por via oral, o Cloridrato de Terbinafina oral acumula-se na pele, nos cabelos e nas unhas, em níveis associados à atividade fungicida.

Farmacocinética

Absorção:

Após administração oral, o Cloridrato de Terbinafina oral é bem absorvida (> 70%). Uma dose oral única de 250 mg de Cloridrato de Terbinafina oral proporciona uma média de concentrações plasmáticas máximas de 1,3 micrograma/mL, 1,5 horas após a administração.

 

No estado de equilíbrio (70% do estado de equilíbrio é obtido em cerca de 28 dias), em comparação à dose única, a concentração máxima de Cloridrato de Terbinafina oral foi na média 25% maior e a AUC plasmática aumentou em um fator de 2,3.

Distribuição:

O Cloridrato de Terbinafina oral liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (99%). Difunde-se rapidamente através da derme e se acumula no estrato córneo lipofílico. O Cloridrato de Terbinafina oral também é encontrada na secreção sebácea, atingindo, assim, altas concentrações nos folículos pilosos, pelos e tecidos gordurosos. Há evidências de que este medicamento oral se distribui na placa ungueal dentro das primeiras semanas após o início do tratamento.

Biotransformação / Metabolismo:

O Cloridrato de Terbinafina oral é metabolizada rápida e extensivamente por pelo menos sete isoenzimas CYP, com maior participação das CYP2C9, CYP1A2, CYP3A4, CYP2C8 e CYP2C19. A biotransformação do Cloridrato de Terbinafina oral resulta em metabólitos sem atividade fúngica.

Eliminação:

Os metabólitos são excretados predominantemente na urina. A partir do aumento na AUC plasmática no estado de equilíbrio uma meia-vida efetiva de ~30 horas foi calculada. Administração de doses múltiplas seguida de coleta de sangue estendida revelou uma eliminação trifásica com meia-vida terminal de, aproximadamente 16,5 dias.

Biodisponibilidade:

A biodisponibilidade absoluta do Cloridrato de Terbinafina oral como resultado do metabolismo de primeira passagem é de cerca de 50%.

Populações especiais:

Não foram observadas alterações clinicamente relevantes idade-dependentes nas concentrações plasmáticas do Cloridrato de Terbinafina oral no estado de equilíbrio.

 

Estudos farmacocinéticos de dose única em pacientes com disfunção renal [clearance (depuração) de creatinina < 50 mL/min] ou com doença hepática pré-existente mostraram que o clearance (depuração) de Cloridrato de Terbinafina oral pode estar reduzido em cerca de 50%.

Dados de segurança pré-clínicos

Em estudos de longo prazo (de até 1 ano) em ratos e cães, não se observaram efeitos tóxicos em nenhuma das espécies com a administração de doses orais de até aproximadamente 100 mg/kg por dia. Durante a administração oral de altas doses, o fígado e provavelmente os rins foram identificados como órgãos-alvo em potencial.

 

Em estudo de carcinogenicidade oral por 2 anos com camundongos, não se observaram quaisquer resultados anormais ou neoplasias atribuíveis ao tratamento com doses de até 130 mg/kg por dia em machos e de até 156 mg/kg por dia em fêmeas. Em estudo de carcinogenicidade oral com ratos por 2 anos, observou-se maior incidência de tumores hepáticos em machos que receberam os mais altos níveis de dose equivalentes a 69 mg/kg por dia. 

 

As alterações que podem estar associadas com a proliferação de peroxissomos mostraram-se específicas das espécies, uma vez que estas não foram observadas em estudos de carcinogenicidade em camundongos ou em outros estudos com camundongos, cães ou macacos.

Durante estudos de altas doses em macacos, observaram-se irregularidades de refração na retina com as doses mais altas (o nível de efeito não tóxico de 50 mg/kg). Essas irregularidades foram associadas à presença de um metabólito do Cloridrato de Terbinafina oral no tecido ocular e desapareceram após a descontinuação do medicamento, não estando associadas a alterações histológicas.

 

Um estudo de 8 semanas com administração oral em ratos jovens forneceu um nível de efeito não tóxico (NTEL) de aproximadamente 100 mg/kg/dia, sendo um leve aumento do peso do fígado o único achado, enquanto em cães próximos da maturidade a doses ≥ 100 mg/kg/dia (valores de AUC de cerca de 13x (m) e 6x (f) daquelas em crianças) foram observados sinais de distúrbios do sistema nervoso central (SNC), incluindo episódios únicos de convulsões em animais individuais. 

 

Achados semelhantes foram observados quando da alta exposição sistêmica após administração intravenosa de Cloridrato de Terbinafina oral em macacos ou ratos adultos.

 

Uma série-padrão de testes de genotoxicidade in vitro e in vivo não revelaram evidência de potencial mutagênico ou clastogênico. Não se observaram efeitos adversos na fertilidade nem em outros parâmetros da reprodução em estudos realizados em ratos ou coelhos.

 

Creme / Solução Tópica

Grupo farmacoterapêutico: antifúngico de uso tópico.

Código ATC: D01A E15.

Farmacodinâmica

Cloridrato de Terbinafina tópico é um antifúngico para uso tópico, cujo princípio ativo é uma alilamina, o Cloridrato de Terbinafina tópico. Este apresenta um amplo espectro de atividade nas infecções fúngicas da pele causadas por dermatófitos, tais como o Trichophyton (por exemplo, T. rubrum, T. mentagrophytes, T. verrucosum, T. violaceum), Microsporum canis e Epidermophyton floccosum

 

Em baixas concentrações ao Cloridrato de Terbinafina tópico é um fungicida contra dermatófitos, fungos filamentosos e alguns fungos dimórficos. Pequenas concentrações de Cloridrato de Terbinafina tópico é fungicida contra dermatófitos, fungos e certos tipos de fungos dimórficos. A atividade contra leveduras é fungicida (por exemplo, Candida albicans, Pityrosporum orbiculare ou Malassezia furfur) ou fungistática, dependendo da espécie.

 

O Cloridrato de Terbinafina tópico interfere especificamente em uma etapa inicial da biossíntese de esterol do fungo. Isto leva à deficiência de ergosterol e a um acúmulo intracelular de esqualeno, resultando na morte da célula fúngica.

 

O Cloridrato de Terbinafina tópico age pela inibição da esqualeno epoxidase na membrana celular do fungo. A enzima esqualeno epoxidase não está vinculada ao sistema citocromo P-450. Cloridrato de Terbinafina tópico não influencia no metabolismo de hormônios ou outras drogas.

Farmacocinética

Menos de 5% da dose é absorvida após a aplicação tópica em humanos; a exposição sistêmica é, desta forma, muito baixa.

 

Cloridrato de Terbinafina tópico tem tempo de ação longo, menos de 10 % dos pacientes com pé de atleta tratados com Cloridrato de Terbinafina tópico creme por uma semana mostram recorrência ou reinfecção por 3 meses após o tratamento.

 

Após 7 dias de uso de Cloridrato de Terbinafina creme, as concentrações de Cloridrato de Terbinafina tópico em excesso àquelas necessárias para a atividade fúngica estão disponíveis no estrato córneo infectado por pelo menos 7 dias após a interrupção do tratamento.

Dados de segurança pré-clínica

Em estudos de longo prazo (até 1 ano) em ratos e cachorros, nenhum efeito tóxico marcado foi visto em qualquer uma das espécies até doses orais de aproximadamente 100 mg/kg por dia. Em doses orais altas, o fígado e possivelmente também os rins foram identificados como órgãos alvo em potencial.

 

Em um estudo de dois anos de carcinogenicidade oral em camundongos, nenhuma descoberta neoplásica ou outra descoberta anormal atribuível ao tratamento foi feita com doses até 130 (homens) e 156 (mulheres) mg/kg por dia. Em um estudo de dois anos de carcinogenicidade oral em ratos no nível de dose mais alto, 69 mg/kg por dia, uma incidência aumentada de tumores hepáticos foi observada nos homens. As mudanças foram apresentadas como sendo específicas da espécie visto que não foram observadas em camundongos ou macacos.

 

Durante os estudos de dose alta de Cloridrato de Terbinafina tópico em macacos, irregularidades refratárias foram observadas na retina em doses mais altas (o nível de efeito não tóxico foi de 50 mg/kg). Estas irregularidades foram associadas com a presença de um metabólito do Cloridrato de Terbinafina tópico no tecido ocular e desapareceram após a descontinuação do medicamento. Estas irregularidades não foram associadas a mudanças histológicas.

 

Uma bateria de testes de genotoxicidade in vitro e in vivo, incluindo: ensaio de Ames, avaliação de mutagenicidade em células ovarianas de hamster chinês, teste de aberração cromossômica, intercâmbio de cromátides-irmãs e teste de micronúcleo em camundongo, não revelou nenhuma evidência de um potencial mutagênico ou clastogênico para o medicamento.

Nenhum efeito adverso na fertilidade ou outros parâmetros de reprodução foi observado em estudos em ratos ou coelhos.

Quais as contraindicações e riscos de Cloridrato de Terbinafina?

Comprimido

Cloridrato de Terbinafina oral é contraindicado em casos de hipersensibilidade conhecida ao Cloridrato de Terbinafina ou a qualquer um dos excipientes da formulação, e em pacientes com doença hepática crônica ou ativa.

Creme / Solução Tópica

Hipersensibilidade conhecida ao Cloridrato de Terbinafina ou a qualquer componente da formulação.

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. As forma farmacêutica spray só deve ser utilizada por adultos (acima de 18 anos).

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usar este medicamento?

Comprimido

Este medicamento será somente receitado para você por um médico. Siga todas as instruções do seu médico cuidadosamente, mesmo que sejam diferentes da informação geral contida nesta transcrição da bula.

Tome cuidados especiais com cloridrato de terbinafina comprimidos:

  • Se você estiver tomando outros medicamentos.

 

Caso alguma destas condições se aplicar a você antes ou durante o tratamento, informe ao seu médico:

 

  • Se você apresentar sintomas como náusea persistente sem explicação, vômito, dor de estômago, perda de apetite, cansaço não usual, se sua pele ou os olhos parecerem amarelos, se sua urina estiver mais escura que o normal ou se suas fezes estiverem claras (sintomas de problemas do fígado). Antes e periodicamente após iniciar o tratamento com este medicamento seu médico deve realizar exames de sangue para monitorar sua função hepática. Em casos de testes com resultados anormais ele poderá solicitar que você pare de tomar cloridrato de terbinafina comprimidos;
  • Se você apresentar qualquer problema de pele como rash (erupção cutânea), pele vermelha, vesículas (pequenas bolhas) nos lábios, olhos ou boca, descamação da pele, febre (possíveis sinais de reações graves de pele), erupção cutânea devido ao alto nível de um tipo específico de células brancas do sangue (eosinofilia);
  • Se você tem ou apresentar manchas espessas da pele vermelho/prata (psoríase) ou erupção cutânea facial, dor nas articulações, distúrbio muscular, febre (lúpus eritematoso cutâneo e sistêmico);
  • Se você apresentar fraqueza, sangramento não usual, ferimento ou infecções frequentes (sinais de distúrbios sanguíneos);
  • Se você está tomando ou tomou recentemente outro medicamento.

 

Existem outras medidas que você pode tomar para ajudar a curar a sua infecção e garantir que não retorne. Por exemplo, mantenha a(s) área(s) infectada(s) seca(s) e arejada(s) e mude diariamente a roupa que está em contato direto com a(s) área(s) infectada(s).

Gravidez e amamentação

Pergunte ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Seu médico discutirá com você os potenciais riscos de se tomar cloridrato de terbinafina comprimidos durante a gravidez.

 

Informe seu médico, se você está grávida ou desconfia que esteja grávida. Você não deve tomar este medicamento durante a gravidez, a menos que claramente aconselhado pelo seu médico.

 

Você não deve amamentar enquanto estiver tomando cloridrato de terbinafina comprimidos, pois seu bebê poderá ser exposto à terbinafina através do leite materno. Isto poderá prejudicar seu bebê.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Pacientes idosos (acima de 65 anos)

Você pode tomar este medicamento se tiver mais de 65 anos, e usar a mesma dose que adultos jovens.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas

Se você sentir tontura enquanto estiver tomando este medicamento, não dirija ou utilize máquinas. Já o medicamento em creme/solução não afeta a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

 

Creme / Solução Tópica

Cloridrato de Terbinafina tópico somente deve ser utilizado externamente.

 

Cloridrato de Terbinafina spray deve ser usado com cautela em pacientes com lesões onde o álcool possa causar irritação.

 

Pode causar irritação nos olhos. Em caso de contato acidental com os olhos, estes devem ser cuidadosamente enxaguados com água corrente e consulte seu médico caso algum sintoma persista.

 

Cloridrato de Terbinafina spray não deve ser usado no rosto. Em caso de inalação acidental deste medicamento, consulte um médico se quaisquer sintomas aparecerem ou persistirem.

 

Cloridrato de Terbinafina creme contém álcool cetílico e álcool cetoestearílico, que podem causar reações cutâneas (por exemplo dermatite de contato). Cloridrato de Terbinafina spray contém propilenoglicol, que pode causar irritação cutânea(por exemplo dermatite de contato).

 

Em caso acidental por inalação, consultar seu médico caso algum efeito adverso se apresente ou persista.

 

Medidas de higiene:

  • Lave e seque suas mãos e a área a ser tratada.
  • Quando for utilizar o produto pela primeira vez, perfure o lacre da bisnaga utilizando a ponta presente na tampa.
  • Coloque uma pequena quantidade de creme em seu dedo.
  • Recoloque a tampa na bisnaga.
  • Aplique apenas a quantidade necessária para cobrir com uma fina camada a pele infectada e a área ao redor desta.
  • Esfregue suavemente.
  • Lave suas mãos após tocar a área infectada para que a infecção não se espalhe pelo seu corpo ou para outras pessoas.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Cloridrato de Terbinafina

Comprimido

Cloridrato de Terbinafina oral deve ser usado por via oral com água. Ele deve ser tomado preferencialmente no mesmo horário todos os dias, com o estômago vazio ou após uma refeição.

Adultos

250 mg, uma vez ao dia.

Duração recomendada do tratamento em:

Infecções cutâneas

Tinea pedis (interdigital, plantar/tipo mocassim)…………………………………………2 a 6 semanas

Tinea corporis (tinea do corpo), T. cruris (tinea crural)…………………………………2 a 4 semanas

Candidíase cutânea…………………………………………………………………..2 a 4 semanas

 

A cura micológica pode preceder de algumas semanas ao desaparecimento completo dos sinais e sintomas da infecção.

Onicomicose

Para a maioria dos pacientes, a duração do tratamento bem sucedido é de 6 a 12 semanas.

 

Onicomicose nas unhas das mãos

Na maioria dos casos, 6 semanas de tratamento são suficientes para o tratamento de infecções nas unhas das mãos.

 

Onicomicose nas unhas dos pés

Na maioria dos casos, 12 semanas de tratamento são suficientes para o tratamento de infecções nas unhas dos pés.

 

Alguns pacientes com crescimento ungueal lento podem requerer tratamentos mais prolongados. O efeito clínico ótimo é observado alguns meses após a cura micológica e a interrupção do tratamento. Esse efeito se relaciona ao período necessário ao crescimento de tecido ungueal sadio.

Populações especiais

Insuficiência renal:

O uso de Cloridrato de Terbinafina oral não foi adequadamente estudado em pacientes com insuficiência renal e, portanto não é recomendado nesta população de pacientes.

Insuficiência hepática:

Cloridrato de Terbinafina oral é contraindicado em pacientes com doença hepática crônica ou ativa.

Pacientes idosos:

Não há evidências de que os pacientes idosos (65 anos ou mais) necessitem de doses diferentes ou que apresentem outros efeitos diferentes em relação aos pacientes mais jovens. Quando os comprimidos de Cloridrato de Terbinafina oral forem prescritos a pacientes nessa faixa etária, deve-se considerar a possibilidade de diminuição da função hepática ou renal pré-existentes.

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Creme / Solução Tópica

Para uso tópico

Lavar e secar a área infectada completamente antes de aplicar Cloridrato de Terbinafina tópico.

 

Em caso de infecções intertiginosas (submamárias, interdigitais, interglúteo, inguinal) a aplicação deve ser coberta por uma gaze, especialmente a noite.

Creme

Antes do primeiro uso, o selo da bisnaga deve ser rompido com a tampa da mesma.

 

As áreas afetadas devem ser limpas e secas antes da aplicação.

 

O creme deve ser aplicado na área afetada da pele e na área em volta com uma camada fina, esfregando lentamente.

Spray

A área afetada deve estar limpa e seca antes da aplicação de Cloridrato de Terbinafina spray. Uma quantidade suficiente de spray deve ser aplicada a fim de cobrir a área a ser tratada e para cobrir a pele afetada e áreas vizinhas.

Tinea pedis interdigital

1 vez ao dia por 1 semana

Tinea corporis

1 vez ao dia por 1 semana

Pityriasis versicolor

Spray:

2 vez ao dia por 1 semana

Creme:

1 a 2 vezes ao dia por 2 semanas

Candidíase cutânea:

1 a 2 vezes por dia por 1 semana

 

A melhora dos sintomas clínicos normalmente ocorre dentro de alguns dias. O uso irregular ou a interrupção prematura do tratamento leva ao risco de recorrências. Se não houver sinais de melhoras após 2 semanas, o médico deve ser consultado.

 

Quais as reações adversas de Cloridrato de terbinafina?

Comprimido

As reações adversas ao medicamento nos estudos clínicos ou na experiência pós comercialização estão classificadas pelo sistema de classe de órgão MedDRA. Dentro de cada sistema de classe de órgão as reações adversas estão classificadas de acordo com a frequência, sendo a mais frequente descrita primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Adicionalmente a categoria da frequência correspondente de cada reação adversa, está baseada na seguinte convenção (CIOMS III):

 

  • Muito comum (≥ 1/10);
  • Comum (≥ 1/100 a < 1/10);
  • Incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100);
  • Rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000);
  • Muito rara (< 1/10.000).

 

Reações adversas ao medicamento nos estudos clínicos e na experiência pós comercialização

Distúrbios hematológicos e do sistema linfático:

  • Incomum: anemia.
  • Muito raras: neutropenia, agranulocitose, trombocitopenia, pancitopenia.

Distúrbios do sistema imunológico:

  • Muito raras: reações anafilactoides (incluindo angioedema), lúpus eritematoso sistêmico e cutâneo.

Distúrbios psiquiátricos:

  • Comum: depressão.
  • Incomum: ansiedade.

Distúrbios do sistema nervoso:

  • Muito comum: cefaleia.
  • Comum: disgesia* incluindo ageusia*, vertigem.
  • Incomuns: parestesia e hipoestasia.

Distúrbios visuais:

  • Comum: deficiência visual.

Distúrbios auditivos e do labirinto:

  • Incomum: zumbido.

Distúrbios gastrintestinais:

  • Muito comuns: sintomas gastrintestinais (distensão abdominal, diminuição do apetite, dispepsia, náuseas, dor abdominal leve e diarreia).

Distúrbios hepatobiliares:

  • Raras: falência hepática, hepatite, icterícia, colestase, aumento de enzima hepática.

Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos:

  • Muito comuns: erupções cutâneas, urticária.
  • Incomum: reação de fotossensibilidade.
  • Muito raras: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, pustulose exantematosa generalizada aguda, eritema multiforme, erupção cutânea tóxica, dermatite esfoliativa, dermatite bolhosa. Erupções psoriasiformes ou exacerbação da psoríase. Alopecia.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:

  • Muito comuns: reações musculoesqueléticas (artralgia e mialgia).

Distúrbios gerais e alterações no local da administração:

  • Incomum: Pirexia.
  • Comum: fadiga.

Laboratoriais:

  • Incomum: diminuição do peso**.

Reações adversas de relatos espontâneos e casos da literatura (frequência desconhecida)

Distúrbios do sistema imunológico:

  • Reação anafilática, reação tipo a doença do soro.

Distúrbios do sistema nervoso:

  • Anosmia incluindo anosmia permanente, hiposmia.

Distúrbios visuais:

  • Visão borrada, acuidade visual reduzida.

Distúrbios do ouvido e labirinto:

  • Hipocausia, deficiência auditiva.

Distúrbios vasculares:

  • Vasculite.

Distúrbios Gastrintestinais:

  • Pancreatite.

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo:

  • Erupção cutânea com eosinofilia e sintomas sistêmicos.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:

  • Rabdomiólise.

Distúrbios gerais e condições do local de administração:

  • Doença semelhante à gripe, sintomas da gripe, febre.

Laboratoriais:

  • Aumento da creatina fosfoquinase sérica.

 

Creme / Solução Tópica

Sintomas locais como prurido, esfoliação da pele, dor e/ou irritação no local de aplicação, alteração na pigmentação, sensação de queimação, eritema, crosta, etc., podem ocorrer no local de aplicação. Estes sintomas menores devem ser diferenciados de reações de hipersensibilidade incluindo rash, que são reportados em casos esporádicos e requerem descontinuação da terapia. 

 

Em caso de contato acidental com os olhos, Cloridrato de Terbinafina tópico pode causar irritação. Em casos raros infecções fúngicas subjacentes podem ser agravadas.

 

As reações adversas são listadas abaixo, por órgão alvo e frequência. As frequências são definidas como:

  • Muito comuns (≥ 1/10);
  • Comuns (≥ 1/100 a < 1/10);
  • Incomuns (≥ 1/1.000 a < 1/100);
  • Raras (≥ 1/10.000 a < 1/1.000);
  • Muito raras (< 1/10.000);
  • Desconhecidas (não podem ser estimadas pela falta de dados).

 

Dentro de cada grupo de frequência, reações adversas estão presentes em ordem decrescente severidade. Além disso, algumas reações adversas foram relatadas através de relatos pós-comercialização com Cloridrato de Terbinafina tópico via relatos espontâneos de casos e levantamento bibliográfico. 

 

Devido a estas reações serem reportadas voluntariamente a partir de uma população de tamanho incerto, não é possível estimar sua frequência, a qual é categorizada como desconhecida. Estas reações adversas estão relatadas da mesma forma que aquelas apresentadas durante estudos clínicos.

Sistema imunológico

  • Desconhecidas: hipersensibilidade*.

Doenças oculares

  • Raras: irritação ocular.

Pele e tecido subcutâneo

  • Comuns: esfoliação cutânea, prurido.
  • Incomuns: lesões cutâneas, crostas, desordens cutâneas, alteração na pigmentação, eritema, sensação de queimação, eritema.
  • Rara: pele seca, dermatite de contato, eczema.
  • Desconhecidas: rash*.

Problemas gerais e de administração

  • Incomuns: dor, dor e irritação no local de aplicação.
  • Raras: agravamento da condição.

 

* Baseada em experiência pós-comercialização.

 

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

 

Onde comprar?

Para adquirir algum medicamento que contenha Cloridrato de terbinafina como princípio ativo, acesse o Cliquefarma, um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega mais vantajosa na sua região, acesse agora mesmo e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Comente conosco abaixo suas experiências fazendo uso deste medicamento, sua opinião é importante para nós!

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Gerovital

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Você sabe o que é Gerovital? Para que ele serve? O artigo de hoje será sobre ele. Gerovital é fabricado pelo laboratório EMS e está devidamente registrado na ANVISA na classe terapêutica de polivitamínicos e minerais.

Apresentação de Gerovital

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Cápsula gelatinosa mole. Embalagem contendo 30 e 60 cápsulas.

Composição 

Cada cápsula gelatinosa mole contém: 

Composição – Concentração – IDR**

Panax ginseng * – 100,00 mg – ***

palmitato de retinol (vitamina A) – 2.000 U.I. – 300,0%

nitrato de tiamina (vitamina B1) – 1,30 mg – 325,0%

riboflavina (vitamina B2) – 1,30 mg – 300,0%

cloridrato de piridoxina (vitamina B6) – 0,50 mg – 115,4%

cianocobalamina (vitamina B12) – 4,00 µg – 500,0%

ácido ascórbico (vitamina C) – 65,00 mg – 433,3%

colecalciferol (vitamina D3) – 400 U.I. – 600,0%

acetato de racealfatocoferol (vitamina E) – 10,00 mg – 273,8%

biotina – 0,01 mg – 10,0%

nicotinamida – 13,00 mg – ***

pantenol – 5,00 mg – 561,6%

rutosídeo – 10,00 mg – ***

fluoreto de sódio – 0,10 mg – 3,4%

fosfato de cálcio dibásico – 150,00 mg – Ca (13,2%), P (14,6%)

sulfato ferroso – 10,00 mg – 78,6%

iodeto de potássio – 0,15 mg – 264,5%

sulfato de magnésio – 6,00 mg – 1,4%

sulfato de manganês monoidratado – 1,70 mg – 72,1%

sulfato de potássio – 5,00 mg – ***

Excipiente q.s.p.**** – 1 cápsula  

* Cada cápsula gelatinosa mole contém 25mg de extrato seco de Panax ginseng (equivalente a 100mg de Panax ginseng), o que corresponde a 4mg de ginsenosídeos totais.

 

** Ingestão diária recomendada para adultos.

 

*** Não há dados de IDR.

 

**** Excipientes: lecitina de soja, óleo vegetal hidrogenado, cera de abelha, óleo de soja.

Componentes da cápsula gelatinosa mole: gelatina, sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, dióxido de titânio, glicerol, corante vermelho azorubina, corante vermelho 40, água purificada. 

 

Gerovital Phytus

Composição: Este produto contém 1 g de Fitoesterol por porção (2 cápsulas) Colorido Artificialmente Peso ou conteúdo líquido: Embalagem contendo 30, 60, 80, 100, 120, 140, 160, 180 ou 200 cápsulas.

 

INGREDIENTES: Fitoesterol, óxido de magnésio, ácido ascórbico, fosfato de cálcio dibásico, fumarato ferroso, niacinamida, acetato de racealfatocoferol, óxido de zinco, fluoreto de sódio, sulfato de manganês, pantotenato de cálcio, palmitato de retinol, iodeto de potássio, piridoxina HCl, biotina, riboflavina, mononitrato de tiamina, óxido cúprico, selenito de sódio, ácido fólico, vitamina B12, colecalciferol, cloreto crômico hexaidratado e fitomenadiona. Corante: dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, vermelho 40, ponceau 4R e amarelo crepúsculo. Emulsificante: lecitina de soja. Gelificante: gelatina. Glaceante: cera de abelha. Umectante: glicerol. Veículo: óleo de soja, água purificada e maltodextrina. NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Para o que Gerovital é indicado?

Gerovital é um polivitamínico associado a minerais e ao Panax ginseng (ginseng), e é indicado na prevenção e recuperação em casos de fadiga física e mental (por exemplo, sensação de desgaste, irritabilidade, dificuldade de concentração) atuando como adaptógeno, ou seja, ajuda a melhorar a capacidade do nosso organismo de superar condições estressantes. 

 

Também é indicado quando ocorre a falta de vitaminas e sais minerais, como nos estados de alimentação desbalanceada ou deficiente, causados, por exemplo, por hábitos alimentares inadequados, ou ainda, pelo avanço da idade, uma vez que nosso organismo não consegue produzir estas substâncias, e por esse motivo, estas precisam ser ingeridas regularmente na alimentação.  

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Gerovital?

Gerovital é uma associação composta por Panax ginseng, vitaminas e minerais. O Panax ginseng (ginseng) é um fitoterápico que atua contra o cansaço físico e mental, aumentando a resistência do organismo a situações de estresse.

 

As vitaminas e os sais minerais têm funções importantes e essenciais para o desenvolvimento, crescimento e manutenção de inúmeras reações metabólicas que ocorrem no organismo. São indispensáveis à saúde e, portanto, devem ser ingeridos diariamente na alimentação, a fim de manter o equilíbrio orgânico necessário para o bom funcionamento corporal.

 

Gerovital Phytus  

 

Gerovital Phytus atua na redução da absorção do colesterol, na prevenção e tratamento de deficiências vitamínicas e minerais nos casos de dietas restritivas para emagrecimento e/ou redução de gorduras.

 

Os fitoesterois ocupam o lugar que o colesterol ocuparia para conseguir ser absorvido, como o colesterol não consegue passar da parede intestinal para a corrente sanguínea, é eliminado pelo organismo através das fezes. Como consequência, o colesterol ruim (LDL colesterol) da circulação sanguínea diminui. Enquanto as vitaminas e minerais suprem e balanceiam as necessidades orgânicas. 

 

Sua formulação contém Selênio, micronutriente que possui importante ação antioxidante protegendo as células contra os radicais livres, essencial para o fortalecimento do sistema imunológico e equilíbrio do hormônio das glândulas tireoides. 

 

Pequenas mudanças em sua rotina podem trazer muitos benefícios para sua saúde. Uma alimentação balanceada com frutas, legumes, evitar frituras e se exercitar regularmente são iniciativas que ajudam a manter seu organismo funcionando bem. É importante associar o consumo de Gerovital Phytus a uma alimentação balanceada em busca do bem estar físico.

Quais as contraindicações e riscos de Gerovital?

Gerovital é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, não apresentando outra contraindicação quando administrado de acordo com o recomendado.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Este medicamento é contraindicado para mulheres que estejam amamentando.

 

Gerovital Phytus

O produto não é adequado para crianças abaixo de cinco anos, gestantes e lactentes.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Gerovital deve ser administrado com cautela em pacientes diabéticos: o ginseng reduz a glicemia (concentração de glicose no sangue), portanto, a administração em pacientes diabéticos submetidos ao uso de hipoglicemiantes orais ou de insulina deverá ser feita sob supervisão médica.

 

Deve-se evitar utilizar este medicamento em pacientes com alterações cardíacas importantes, e o uso em pessoas com alterações leves a moderadas da pressão arterial deve ser feito sob orientação médica.

 

O ginseng deve ser administrado por no máximo três meses. 

Gerovital Phytus

Os fitoesteróis auxiliam na redução da absorção de colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.

 

Pessoas com níveis elevados de colesterol devem procurar orientação médica.

 

Os fitoesteróis não fornecem benefícios adicionais quando consumidos acima de 3 g/ dia.

Interações medicamentosas de Gerovital

Interações medicamento-medicamento:

 

Sabe-se que o ginseng pode potencializar a ação dos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) – classe de antidepressivos. Exemplos de substâncias desta classe: tranilcipromina, isocarboxazida e iproniazida.

 

Gerovital , quando administrado com os medicamentos abaixo, diminui seus efeitos:

Quinolonas, levodopa, tetraciclinas, trissilicato de magnésio, cloroquina, hidroxicloroquina, bifosfonatos orais, tireoidianos, penicilamina, orlistat, cisplatina, pirimetamina, hidantoína, anfetaminas, antiácidos, antifúngicos azólicos, cefalosporinas e gabapentina.

 

Gerovital , quando administrado com os medicamentos abaixo, aumenta seus efeitos:

Delavirdina, quinidina e anticoagulantes.

Uso de Gerovital na gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento é contraindicado para mulheres que estejam amamentando.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Gerovital e Gerovital Phytus

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco. 

Características físicas e organolépticas:

Cápsula gelatinosa mole, na cor vermelha, contendo óleo de cor amarelo intenso. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Gerovital

Gerovital  é administrado por via oral, com o auxílio de líquido. Recomenda-se uma cápsula, 3 vezes ao dia (tomar uma cápsula a cada 8 horas).

 

A coloração amarela da urina após a administração do produto é provocada pela riboflavina (vitamina B2). 

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

Gerovital Phytus

As cápsulas devem ser ingeridas com água ou um pouco de líquido. Tomar 2 cápsulas ao dia por via oral, preferencialmente junto com uma das refeições.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Tome a dose assim que se lembrar dela. Entretanto, se estiver próximo ao horário da dose seguinte, salte a dose esquecida e continue o tratamento conforme prescrito. Não utilize o dobro da dose para compensar uma dose esquecida.  

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 

Quais as reações adversas de Gerovital e Gerovital Phytus?

Este medicamento pode causar algumas reações adversas:

 

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): artralgia (inflamação nas articulações).

 

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea (enjoo), vômito, dor abdominal com cólica e diarreia, prurido cutâneo (coceira na pele), eritema (vermelhidão na pele devido a extravasamento de sangue), erupção cutânea (elevação avermelhada na pele), angioedema (inchaço abaixo da pele causado por alergia), reações alérgicas e anafilaxia (reação alérgica sistêmica, rápida e grave), broncoespasmo, aumento da frequência urinária, cálculo renal (pedras nos rins), cansaço, rubor, visão turva, tonturas, eosinofilia (aumento de eosinófilos no sangue, provavelmente devido à alergia), linfadenopatia (crescimento dos gânglios), intoxicação por iodo.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

O uso excessivo deste medicamento pode provocar efeitos como pressão alta, dilatação da pupila, insônia, inchaço, dores de cabeça intensas, náusea e vômito (WHO, 1999; BRADLEY, 1992). Em caso de superdosagem, suspender o uso, procurar orientação médica de imediato para que sejam adotadas as medidas habituais de apoio e controle das funções vitais.  

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  

 

Suplementos alimentares – Quando utilizar?

É verdade que os suplementos alimentares estão cada vez mais presentes no dia a dia da nossa população. Dados apresentados pela Associação Brasileira da Indústria de Suplementos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) apontam que 54% dos lares do país possuem ao menos uma pessoa que consome esse tipo de produto.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição em 2015, Suplementos alimentares são produtos constituídos por fontes concentradas de substâncias como vitaminas, minerais, fibras, proteínas, aminoácidos, ácidos graxos (como o ômega-3), ervas e extratos, probióticos, aminoácidos, enzimas, carotenoides, fitoesterois (como o Gerovital Phytus), entre outros.

 

A partir de sua composição, podem apresentar efeitos nutricionais, metabólicos e/ou fisiológicos que se destinam a complementar a alimentação normal em casos em que a ingestão desses componentes seja insuficiente.

 

O produto pode ser apresentado nas formas sólida, semi-sólida, líquida e aerossol, como tabletes, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas mastigáveis, líquidos e suspensões.

 

É importante deixar bem claro que existem situações nas quais só o alimento não consegue garantir a oferta de todos os nutrientes que precisamos para manutenção de uma vida saudável. Nesses casos, o suplemento alimentar pode ajudar a suprir o déficit. Ou seja, tais produtos não entram no lugar dos alimentos, mas funcionam como coadjuvantes no processo.

 

Enfim, suplementos vitamínicos representam um suporte para o organismo. Atendem, em especial, às diversas situações em que o corpo se ressente da disponibilidade desses nutrientes fundamentais para o seu funcionamento regular.

 

Sua utilização é a maneira mais fácil de suprir as demandas do organismo em função das condições em que ele se encontra ou das atividades que a pessoa desenvolva.

A importância de Gerovital Phytus para controle do colesterol e os benefícios dos fitoesterois

O LDL ou mau colesterol como é mais conhecido, quando em excesso no organismo, se acumula nas artérias em forma de placas de gordura. São consideradas as principais causadoras de infartos, acidentes vasculares cerebrais e derrames. O HDL ou bom colesterol remove parte do mau colesterol das artérias, facilitando sua eliminação pelo organismo. Estudos comprovam que altas concentrações de bom colesterol no sangue estão associadas a um menor risco de ataques cardíacos.

Para evitar o aumento do mau colesterol é indicado praticar atividades físicas regularmente, combater o stress e a obesidade, e eliminar da dieta alimentar fritura, sal, evitar o cigarro e bebida alcoólica.

 

O fitoesterol é um extrato vegetal muito eficaz que, aliado a uma rotina de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada auxilia na redução da absorção e controle do colesterol na corrente sanguínea.

 

Por ter uma estrutura química muito semelhante ao colesterol, o Fitoesterol fixa-se nas paredes do intestino impedindo a absorção de colesterol.

Onde comprar Gerovital e Gerovital Phytus?

O nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma faz o trabalho todo para você. Aqui você encontra quais as farmácias com o melhor preço de Gerovital e Gerovital Phytus e as melhores condições de entrega para comprar sem sair da sua casa! Confira agora mesmo! 

 

Gostaria de nos contar sua experiência fazendo uso desses suplementos ou ainda tem alguma dúvida sobre eles? Conte tudo pra gente nos comentários abaixo que lhe responderemos com prazer! 

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Valsartana

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O artigo de hoje será para falarmos de medicamentos com o princípio ativo da valsartana. Vários laboratórios fabricam e disponibilizam estes medicamentos, tanto com nomes comerciais, quanto os genéricos, entre eles, Angio II da Medley, Brasart, Brasart BCC e Brasart HCT da EMS, Tamcore da Sanofi e Valtana da Momenta.

Valsartana também está devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos anti-hipertensivos simples.

Apresentações de Valsartana

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Comprimidos revestidos de 40mg, 80mg, 160mg, 320 mg: embalagens com 10, 15, 30, 60 ou 90 comprimidos.

Composição 

Cada comprimido revestido de 40, 80, 160 e 320 mg contém:

 

valsartana …………………………………… 40, 80, 160 e 320 mg respectivamente

 

excipientes q.s.p. ………………………………………………………… 1 comprimido

 

(crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, celulose microcristalina, hipromelose, macrogol, óxido férrico amarelo, óxido férrico vermelho, dióxido de titânio).

 

Para que Valsartana é indicada?

Este medicamento é utilizado para os tratamentos de pressão alta, insuficiência cardíaca e pós-infarto do miocárdio em pacientes recebendo terapêutica usual.

 

Valsartana é usada para tratar a pressão arterial elevada. A pressão arterial elevada aumenta a carga de trabalho do coração e artérias. Se isto continuar por muito tempo, pode danificar os vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins, e pode resultar em um acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca ou insuficiência renal. 

 

A pressão arterial elevada aumenta o risco de ataques cardíacos. A redução da pressão arterial para valores normais diminui o risco de desenvolvimento destas doenças.

 

Este medicamento também é usado para tratar a insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca está associada à falta de ar e inchaço dos pés e pernas devido ao acúmulo de fluidos. A insuficiência cardíaca ocorre quando o músculo do coração não consegue bombear o sangue com força suficiente para abastecer o corpo.

 

Este medicamento pode também ser usado para tratar pessoas que sofreram um ataque cardíaco (infarto do miocárdio) para melhorar a sobrevida e reduzir problemas cardíacos.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Valsartana?

A valsartana pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como antagonistas do receptor da angiotensina II, os quais ajudam no controle da pressão arterial alta. A angiotensina II é uma substância do organismo que causa constrição dos vasos sanguíneos, causando assim o aumento da sua pressão arterial. 

 

A valsartana atua bloqueando o efeito da angiotensina II. Como resultado, as veias relaxam e a pressão sanguínea diminui.

 

Se você tiver qualquer dúvida sobre como a valsartana funciona ou porque este medicamento foi prescrito para você, converse com o seu médico.

Quais as contraindicações e riscos de Valsartana?

Não tome este medicamento:

  • se você já apresentou uma reação alérgica ou incomum à valsartana ou a qualquer outro componente da formulação listado na bula;
  • se você está grávida ou planejando engravidar;
  • durante a amamentação;
  • se você tem alto nível de açúcar no sangue e tem diabetes mellitus tipo 2 (também chamado diabetes mellitus não dependente de insulina) enquanto está tomando alisquireno, um medicamento utilizado para diminuir a pressão arterial;

 

Se algum destes se aplicar a você, informe seu médico antes de utilizar este medicamento.

Se você acha que pode ser alérgico, informe seu médico.

 

Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

 

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usar este medicamento?

Siga as orientações do seu médico cuidadosamente. Elas podem ser diferentes das instruções gerais desta transcrição de bula.

Tome especial cuidado com valsartana:

 

  • Se você tem uma doença hepática;
  • Se você tem uma doença renal grave ou é submetido à diálise;
  • Se você já está tomando um medicamento chamado inibidor da ECA, juntamente com um betabloqueador para tratar sua insuficiência cardíaca;
  • Se você está tendo vômitos ou diarreia ou está tomando doses elevadas de um diurético;
  • Se você está com insuficiência cardíaca ou tem história de ataque cardíaco. Siga as instruções do seu médico para iniciar cuidadosamente o seu tratamento. Seu médico também pode verificar a sua função renal;
  • Se você já teve inchaço principalmente na face e na garganta quando tomou outros medicamentos (incluindo inibidores da ECA). Se você tem estes sintomas, pare de tomar valsartana e contate seu médico. Você não deve tomar valsartana novamente;
  • Se você faz tratamento com inibidor da ECA ou alisquireno.

 

Se algum destes tópicos se aplicar a você, informe o seu médico antes de tomar este medicamento.

 

Uso de valsartana com alimentos e bebidas

Você pode tomar valsartana com ou sem alimentos.

Idosos (65 anos ou mais)

Você pode usar valsartana se tiver 65 anos de idade ou mais.

Crianças e adolescentes (com idade inferior a 18 anos)

Este medicamento não é aprovado no Brasil para crianças e adolescentes (menores de 18 anos).

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Como muitos outros medicamentos usados no tratamento da pressão alta, este medicamento pode, em raros casos, causar tontura e afetar a capacidade de concentração. 

Então, antes de você dirigir um veículo, operar máquinas ou realizar outras atividades que necessitam de concentração, assegure-se que você sabe como lidar com estes efeitos de valsartana.

Interações medicamentosas de Valsartana

Ingestão concomitante com outras substâncias

Informe ao seu médico ou farmacêutico sobre qualquer medicamento que esteja usando, mesmo os isentos de prescrição, antes do início, ou durante o tratamento. Pode ser necessário mudar a dose, tomar outras precauções, ou em alguns casos, parar de tomar um dos medicamentos. Isso se aplica tanto para medicamentos prescritos como não prescritos, especialmente:

 

  • medicamentos usados para abaixar a pressão sanguínea, especialmente diuréticos, inibidores da ECA ou alisquireno;
  • medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal que contenham potássio ou outros medicamentos que possam aumentar os níveis de potássio. Seu médico pode também verificar a quantidade de potássio no seu sangue periodicamente;
  • certos tipos de medicamentos para dor como os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ou inibidores seletivos da cicloxigenase 2 (Inibidores da COX 2). Seu médico pode também verificar a sua função renal;
  • lítio, um medicamento usado para tratar alguns tipos de doenças psiquiátricas;
  • alguns antibióticos (grupo da rifampicina), um medicamento usado para proteger contra rejeição em transplantes (ciclosporina) ou medicamentos usados para tratar infecções por HIV/AIDS (ritonavir). Estes medicamentos podem aumentar os efeitos de valsartana.

Uso de Valsartana na gravidez e amamentação

Não tome valsartana se estiver grávida ou planejando engravidar. Uso de medicamentos similares tem sido associado com danos graves ao feto. Por isso, é importante informar o seu médico imediatamente se você acha que pode estar grávida ou se planeja engravidar.

 

O seu médico discutirá com você o risco potencial de tomar valsartana durante a gravidez.

 

Não tome valsartana enquanto estiver amamentando. Informe ao seu médico se estiver amamentando.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

 

Lembre-se sempre de não usar medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Valsartana

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC).

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

  • valsartana 40 mg: verde, circular, biconvexo e monossectado. 
  • valsartana 80 mg: comprimidos revestidos, oblongos, biconvexos, de coloração rosa alaranjada com gravação 80 em um dos lados.
  • valsartana 160 mg: comprimidos revestidos, oblongos, biconvexos, de coloração amarela ocre com gravação 160 em um dos lados.
  • valsartana 320 mg: comprimidos revestidos, oblongos, biconvexos, de coloração lilás claro com gravação 320 em um dos lados.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Valsartana

Como tomar valsartana

Tome os comprimidos de valsartana com um copo de água. Este medicamento pode ser tomado com ou sem alimentos.

 

Valsartana é para uso oral.

 

Siga as instruções do seu médico cuidadosamente. Não exceda a dose recomendada.

 

Os pacientes que têm pressão alta, muitas vezes não percebem qualquer sinal deste problema.

 

Muitos sentem-se completamente normais. Isso torna ainda mais importante para você manter suas consultas com o médico, mesmo que você esteja se sentindo bem. É muito importante que você tome este medicamento exatamente como o seu médico lhe disser, a fim de obter os melhores resultados e reduzir o risco de efeitos colaterais.

Quanto tomar de valsartana

O seu médico irá dizer-lhe exatamente quantos comprimidos de valsartana você deve tomar.

  • Para tratar pressão alta a dose habitual é de um comprimido de 80 mg ou 160 mg uma vez por dia. Em alguns casos, o médico pode prescrever uma dose mais elevada (por exemplo: um comprimido de 320 mg) ou um medicamento adicional (por exemplo, um diurético).
  • Na insuficiência cardíaca o tratamento começa geralmente com 40 mg duas vezes ao dia. A dose é aumentada gradualmente para 80 mg duas vezes ao dia e 160 mg duas vezes ao dia, conforme tolerado pelo paciente.
  • O tratamento após um ataque cardíaco geralmente é iniciado em até 12 horas, normalmente em uma dose baixa de 20 mg duas vezes ao dia. O seu médico irá aumentar a dose gradualmente durante várias semanas até um máximo de 160 mg duas vezes ao dia.

 

A dose máxima de valsartana é de 320 mg.

Quando tomar 

Tomar este medicamento no mesmo horário todos os dias vai ajudá-lo a se lembrar de quando tomar o seu medicamento.

Durante quanto tempo tomar 

Continue usando valsartana como seu médico indicou.

 

Se você tiver alguma pergunta sobre por quanto tempo tomar valsartana, fale com seu médico ou farmacêutico.

Se você parar de tomar 

Interromper o tratamento com valsartana pode agravar a sua doença. Não pare de tomar o medicamento a menos que seu médico lhe indique.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

É aconselhado tomar seu medicamento no mesmo horário todos os dias, preferencialmente pela manhã. No entanto, se você se esquecer de tomar uma dose de valsartana, continue com a próxima dose no horário habitual. Não tome a dose dobrada para compensar a dose esquecida.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de Valsartana?

Como com todos os medicamentos, os pacientes que estão tomando valsartana podem vivenciar os eventos adversos, embora não sejam apresentados por todas as pessoas.

 

Alguns eventos adversos podem ser graves (frequência desconhecida: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

 

Você pode ter sintomas de angioedema (uma reação alérgica), tais como:

 

  • inchaço na face, língua ou garganta; 
  • dificuldade em engolir; 
  • urticária e dificuldade em respirar. 

 

Se você apresentar algum destes sintomas consulte um médico imediatamente.

 

Alguns eventos adversos são comuns (estes efeitos adversos podem afetar entre 1 e 10 a cada 100 pacientes):

 

  • tontura;
  • pressão arterial baixa, com sintomas como tonturas;
  • diminuição da função renal (sinais de insuficiência renal). 

 

Alguns eventos adversos são incomuns (estes efeitos adversos podem afetar entre 1 e 10 a cada 1000 pacientes):

 

  • reação alérgica com sintomas como erupções cutâneas, prurido, tontura, inchaço da face, lábios, língua ou garganta, dificuldade em respirar ou engolir (sinais de angioedema) (vide também “Alguns eventos adversos podem ser graves”);
  • perda súbita de consciência; 
  • sensação de estar girando (tontura);
  • grave diminuição da função renal (sinais de insuficiência renal aguda);
  • espasmos musculares, ritmo cardíaco anormal (sinais de hipercalemia);
  • falta de ar, dificuldade para respirar quando deitado, inchaço nos pés ou pernas (sinais de insuficiência cardíaca);
  • dor de cabeça;
  • tosse;
  • dor abdominal;
  • náuseas;
  • diarreia;
  • cansaço;
  • fraqueza.

 

Eventos adversos também relatados (frequência não conhecida: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

 

  • bolhas na pele (sinal de dermatite bolhosa);
  • erupção cutânea, prurido, juntamente com alguns dos seguintes sinais ou sintomas: febre, dor nas articulações, dor muscular, inchaço dos gânglios linfáticos e/ou sintomas de gripe (sinais de doença do soro);
  • manchas vermelhas arroxeadas, febre, prurido (sinais de inflamação dos vasos sanguíneos também chamada de vasculite);
  • sangramento anormal ou hematomas (sinais de trombocitopenia);
  • dores musculares (mialgia);
  • febre, dor de garganta ou úlceras na boca devido a infecções (sintomas de baixo nível de glóbulos brancos, também chamada de neutropenia);
  • diminuição do nível de hemoglobina e diminuição da percentagem de glóbulos vermelhos no sangue (que pode, em casos graves, levar à anemia);
  • aumento do nível de potássio no sangue (que pode, em casos graves, provocar espasmos musculares, ritmo cardíaco anormal);
  • elevação dos valores da função hepática (o que pode indicar danos no fígado), incluindo um aumento de bilirrubina no sangue (que pode, em casos graves, provocar o amarelamento da pele e olhos);
  • aumento do nível de ureia e aumento do nível de creatinina sérica (o que pode indicar alterações na função renal).

 

A frequência de alguns eventos adversos pode variar dependendo de sua condição. Por exemplo, eventos adversos como tontura e diminuição da função renal ocorreram com menos frequência em pacientes tratados com pressão arterial elevada do que nos pacientes tratados com insuficiência cardíaca ou após um ataque cardíaco recente.

 

Os seguintes efeitos também foram observados durante os estudos clínicos com valsartana, sem possibilidade de determinar se eles são causados pelo medicamento ou ter outras causas: dor nas costas, alteração de libido, sinusite, insônia, dor nas articulações, faringite, coriza, congestão nasal, inchaço das mãos, tornozelos ou pés, infecções do trato respiratório superior, infecções virais.

 

Se algum dos eventos adversos se agravar, informe ao seu médico.

 

Se você detectar qualquer evento adverso não mencionado neste artigo, informe ao seu médico ou farmacêutico.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Se você tomar acidentalmente mais comprimidos de valsartana do que deveria, fale com o seu médico.

 

Se sentir tonturas graves e/ou desmaio, informe ao seu médico o mais rápido possível.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você sabia que no Cliquefarma, nós disponibilizamos para você diversos medicamentos em todas as farmácias da sua região? Aqui você consegue pesquisar os melhores preços e condições de entrega de qualquer medicamento que contenha o princípio ativo da Valsartana aí na sua casa. Busque agora mesmo!

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Aspirina Prevent

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O artigo de hoje será para conhecermos o medicamento Aspirina® Prevent. Para que ele serve? Quais suas principais indicações? Posologia, instruções de armazenamento, efeitos colaterais e onde comprá-lo? Confira conosco agora mesmo!

 

Aspirina Prevent é fabricado e disponibilizado para venda pelo laboratório Bayer. Ele também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos anti-agregantes plaquetários.

Apresentação de Aspirina Prevent

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Aspirina Prevent

ácido acetilsalicílico Enteric coated 

APRESENTAÇÕES

Aspirina Prevent é apresentada na forma de comprimidos de liberação entérica com revestimento resistente a ácido (comprimidos gastrorresistentes), nas dosagens de 100 e 300 mg de ácido acetilsalicílico, em embalagens com 30 comprimidos.

Composição

Cada comprimido contém:

 

Aspirina Prevent 100 mg ………… 100 mg de ácido acetilsalicílico.

Aspirina Prevent 300 mg ………… 300 mg de ácido acetilsalicílico.

 

Excipientes: celulose, amido, ácido metacrílico, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80, talco e citrato de trietila.

Para que Aspirina Prevent é indicado?

Aspirina Prevent é indicada para diminuir o agrupamento das plaquetas, principalmente:

 

  • na angina de peito instável (dor no peito causada pela má circulação do sangue nas artérias coronárias);
  • no infarto agudo do miocárdio;
  • para redução do risco de novo infarto em doentes que já sofreram infarto (prevenção de reinfarto);
  • após cirurgias ou outras intervenções nas artérias (por exemplo, cirurgia de ponte de safena);
  • para evitar a ocorrência de distúrbios transitórios da circulação cerebral (ataque de isquemia cerebral transitória) e de infarto cerebral após as primeiras manifestações (paralisia transitória da face ou dos músculos dos braços ou perda transitória da visão).

 

Nota: Este medicamento não é adequado para o tratamento da dor.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Aspirina Prevent?

Aspirina Prevent contém a substância ativa ácido acetilsalicílico. O ácido acetilsalicílico tem, entre outras, a capacidade de evitar o agrupamento das plaquetas, componentes do sangue que agem na formação dos coágulos sanguíneos.

 

Ao inibir o agrupamento das plaquetas, o ácido acetilsalicílico previne a formação de coágulos (trombos) nos vasos sanguíneos, evitando assim certas doenças cardiovasculares.

Quais as contraindicações e riscos de Aspirina Prevent?

Não tome Aspirina Prevent se:

 

  • for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a outros salicilatos ou a qualquer dos ingredientes do medicamento (se não tiver certeza se é alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico);
  • tiver tendência para sangramentos (diátese hemorrágica);
  • tiver úlceras do estômago ou do intestino (úlceras gastrintestinais agudas);
  • já teve crise de asma induzida pelo uso de salicilatos ou outras substâncias semelhantes, especialmente anti-inflamatórios não-esteroidais;
  • estiver em tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg por semana (veja item “Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usar este medicamento? -Interações Medicamentosas”);
  • tiver uma insuficiência grave do fígado;
  • tiver uma insuficiência grave dos rins;
  • tiver uma insuficiência grave do coração;
  • estiver no último trimestre de gravidez (veja item “Gravidez e Amamentação”).

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usar este medicamento?

Nos casos seguintes Aspirina Prevent só deve ser usada em caso de absoluta necessidade e sob cuidados especiais. Consulte um médico se alguma das situações abaixo for o seu caso ou já se aplicou no passado.

  • alergia a outros medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e anti-reumáticos ou presença de outras alergias;
  • uso de medicamentos anticoagulantes ( veja o item Interações Medicamentosas”);
  • em pacientes com problema nos rins ou pacientes com problema na circulação cardiovascular (por exemplo, doença vascular renal, insuficiência cardíaca congestiva, diminuição do volume sanguíneo circulante (depleção do volume), cirurgia importante, septicemia ou evento hemorrágico importante), uma vez que o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de problema nos rins ou insuficiência aguda dos rins;
  • em pacientes que sofrem de deficiência grave de uma enzima chamada glicose-6­fosfato desidrogenase (G6PD), o ácido acetilsalicílico pode induzir a hemólise (ruptura dos glóbulos vermelhos) ou anemia hemolítica. Fatores que podem aumentar o risco de hemólise são, por exemplo, altas doses, febre ou infecções agudas;
  • úlceras gastrintestinais, incluindo crônicas ou recorrentes ou sangramento gastrintestinal;
  • mau funcionamento do fígado.
  • o ibuprofeno pode interferir nos efeitos inibitórios do ácido acetilsalicílico sobre a agregação plaquetária. Informe seu médico caso você tome ibuprofeno para o alívio da dor (veja item “Interações medicamentosas”);
  • o ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo (crise de falta de ar) e induzir ataques de asma ou outras reações de hipersensibilidade. Os fatores de risco são: a presença de asma preexistente, rinite alérgica sazonal (febre do feno), pólipos nasais ou doença respiratória crônica. Esse conceito aplica-se também aos pacientes que apresentem reações alérgicas (por exemplo, reações cutâneas, prurido e urticária) a outras substâncias;
  • o ácido acetilsalicílico pode conduzir a uma tendência de aumento de sangramento durante e após cirurgias (inclusive cirurgias de pequeno porte, como por exemplo, extração dentária);
  • o ácido acetilsalicílico pode desencadear crises de gota em pacientes predispostos.
  • produtos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados por crianças e adolescentes para quadros de infecções virais com ou sem febre, sem antes consultar um médico. Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela e vírus influenza A e B, há risco da Síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com potencial risco para a vida do paciente, que requer ação médica imediata. O risco pode aumentar quando o ácido acetilsalicílico é administrado concomitantemente na vigência desta doença embora a relação causal não tenha sido comprovada. Vômitos persistentes na vigência destas doenças podem ser um sinal de Síndrome de Reye.

Crianças e adolescentes

CRIANÇAS OU ADOLESCENTES NÃO DEVEM USAR ESTE MEDICAMENTO PARA CATAPORA OU SINTOMAS GRIPAIS ANTES QUE UM MÉDICO SEJA CONSULTADO SOBRE A SÍNDROME DE REYE, UMA RARA, MAS GRAVE DOENÇA ASSOCIADA A ESTE MEDICAMENTO.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:

Aspirina Prevent não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Interações medicamentosas de Aspirina Prevent

Uso de Aspirina Prevent com outros medicamentos

Algumas substâncias podem ter seu efeito alterado se tomadas com Aspirina Prevent ou podem influenciar o seu efeito. Esses efeitos também podem estar relacionados com medicamentos tomados recentemente.

 

Aspirina Prevent aumenta:

 

  • o efeito de medicamentos anticoagulantes, trombolíticos e outros inibidores da agregação plaquetária/ hemostase (conjunto de mecanismos que o organismo emprega para coibir hemorragia) e, portanto aumenta o risco de sangramentos;
  • o risco de úlcera e sangramento gastrintestinal se for tomado salicilatos em altas doses com outros anti-inflamatórios não-esteroidais e o risco de sangramento gastrintestinal superior se for tomada com inibidores seletivos da recaptação de serotonina (os antidepressivos mais usados atualmente);
  • o dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento se for tomada com álcool;
  • o efeito de certos medicamentos usados para baixar a taxa de açúcar no sangue em diabéticos (como a insulina e as sulfonilureias), podendo levar à hipoglicemia;
  • os efeitos indesejados do metotrexato (aumento da toxicidade hematológica). É contraindicada a interação com metotrexato em doses de 15 mg/semana ou mais e a combinações com metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana requerem precauções para o uso;
  • o nível sanguíneo de digoxina (medicamento usado principalmente para insuficiência cardíaca);
  • aumento da toxicidade do ácido valproico (antiepiléptico).

 

Aspirina Prevent diminui a ação de:

 

  • certos medicamentos que aumentam a eliminação de urina (diuréticos) com ácido acetilsalicílico em altas doses; 
  • alguns medicamentos para baixar a pressão arterial (inibidores da ECA, uma enzima do organismo) com ácido acetilsalicílico em altas doses;
  • medicamentos para o tratamento da gota, que aumentam a excreção de ácido úrico, por exemplo, benzbromarona, probenecida.

 

O ibuprofeno pode interferir nos efeitos benéficos da Aspirina Prevent. Os pacientes que estiverem sob tratamento com ácido acetilsalicílico e tomarem ibuprofeno para o alívio de dor devem informar seus médicos.

Portanto, Aspirina Prevent não deverá ser usada sem orientação médica junto com uma das substâncias acima.

 

Deve-se evitar tomar bebidas alcoólicas durante o uso de Aspirina Prevent. Os glicocorticoides sistêmicos, exceto a hidrocortisona usada na terapia de reposição na doença de Addison (insuficiência da suprarrenal), diminuem a quantidade de salicilato no sangue durante o tratamento com corticosteroides e podem levar a uma superdose de salicilato após a interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides.

Uso de Aspirina Prevent na gravidez e amamentação

– Gravidez

Não se recomenda o uso de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, a menos que seja realmente necessário. Em caso de necessidade de uso destes medicamentos por mulheres que pretendam engravidar ou durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, as doses e a duração do tratamento devem ser as menores possíveis.

 

Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor:

 

– o feto a:

 

  • toxicidade cardiopulmonar (coração e pulmão) (com fechamento prematuro do ducto arterioso e hipertensão pulmonar);
  • disfunção dos rins, que pode progredir para insuficiência dos rins, com oligohidrâmnios (baixa produção de líquido amniótico).

 

– a mãe e a criança no final da gestação a:

 

  • possível prolongamento do tempo de sangramento, um efeito antiagregante que pode ocorrer mesmo após doses muito baixas;
  • inibição das contrações uterinas levando a atraso ou prolongamento do trabalho de parto.

 

Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro trimestre de gestação.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

 

– Amamentação

Os salicilatos e seus metabólitos passam para o leite materno em pequenas quantidades. Como não foram observados até o momento efeitos adversos na criança (lactente) após uso eventual, em geral, é desnecessária a interrupção da amamentação. Entretanto, com o uso regular ou ingestão de altas doses, a amamentação deve ser descontinuada precocemente.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Aspirina Prevent

Os comprimidos devem ser guardados na embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C). Os comprimidos devem ser protegidos da umidade, portanto só devem ser retirados da embalagem na hora de tomar.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características organolépticas

Aspirina Prevent é um comprimido redondo, branco e sem cheiro característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Aspirina Prevent

Para uso oral. Tomar os comprimidos com bastante líquido, de preferência antes das refeições.

Deve-se tomar a quantidade de comprimidos indicada pelo médico, nas seguintes situações:

• Dosagem:

– Infarto agudo do miocárdio: uma dose inicial de 100 a 300 mg é administrada assim que houver suspeita de infarto do miocárdio. A dose de manutenção é de 100 mg a 300 mg por dia por 30 dias após o infarto. Após 30 dias deve–se considerar terapia adicional para prevenção de novo infarto do miocárdio. Por serem comprimidos com revestimento gastrorresistente, para esta indicação a dose inicial deve ser mastigada para obter a absorção rápida;

– Antecedente de infarto do miocárdio: 100 a 300 mg por dia;

– Prevenção secundária de derrame (acidente vascular cerebral – AVC): 100 a 300 mg por dia;

– Em pacientes com ataques isquêmicos transitórios (AIT): 100 a 300 mg por dia;

– Em pacientes com angina de peito estável e instável: 100 a 300 mg por dia;

– Prevenção do tromboembolismo após cirurgia vascular ou intervenções: 100 a 300 mg por dia;

– Prevenção de trombose venosa profunda e embolia pulmonar: 100 a 200 mg por dia ou 300 mg em dias alternados;

– Redução do risco de primeiro infarto do miocárdio: 100 mg por dia ou 300 mg em dias alternados.

• Duração do tratamento

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.

 

Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de Aspirina Prevent?

As reações adversas listadas são baseadas em relatos espontâneos pós-comercialização com todas as formulações de aspirina, incluindo tratamento oral de curto e longo prazo, assim, a organização de acordo com as categorias de frequências CIOMS III não se aplica.

 

Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior, tais como sinais e sintomas comuns de indisposição estomacal (dispepsia), dor abdominal e gastrintestinal. Raramente inflamação e úlcera gastrintestinal, potencialmente, mas muito raramente levando a úlcera gastrintestinal com sangramento e perfuração, com os respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.

 

Devido ao seu efeito inibitório sobre as plaquetas, o ácido acetilsalicílico pode ser associado ao aumento do risco de sangramento. Observaram-se sangramentos tais como hemorragia perioperatória, hematomas, sangramento nasal (epistaxe), sangramento do aparelho urinário/genital (urogenital) e sangramento da gengiva. 

 

Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves, como hemorragia do trato gastrintestinal, hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com pressão alta não controlada e/ou em uso concomitante de anticoagulante (anti-hemostáticos)), que em casos isolados podem apresentar potencial risco para a vida do paciente.

 

Hemorragia pode resultar em anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (devido a, por exemplo, microssangramento oculto) aguda e crônica, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, como fraqueza (astenia), palidez e hipoperfusão (pouco fluxo nas extremidades).

 

Hemólise (ruptura dos glóbulos vermelhos) e anemia hemolítica foram relatadas em pacientes com forma grave de deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

Foram relatados problemas nos rins e insuficiência renal aguda.

 

Reações alérgicas com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais inclusive síndrome asmática, reações leves a moderadas que potencialmente afetam a pele, trato respiratório, trato gastrintestinal e sistema cardiovascular, incluindo sintomas como eritema, urticária, inchaço (edema), coceira (prurido), rinite, congestão nasal, dificuldade cardiorrespiratória e muito raramente, reações graves, incluindo choque anafilático.

 

Relatou-se muito raramente mau funcionamento transitório do fígado com aumento das transaminases hepáticas (usadas para investigar a função do fígado). Relataram-se tontura e zumbido, que podem ser indicativos de superdose.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

A toxicidade por salicilatos (> 100 mg/kg/dia por mais de 2 dias pode provocar toxicidade) pode ser resultado de intoxicação crônica terapeuticamente adquirida e de intoxicações agudas (superdose) com potencial risco para a vida do paciente, variando de ingestão acidental em crianças a intoxicações eventuais. 

 

A intoxicação crônica por salicilatos pode ser insidiosa, visto que pode apresentar sinais e sintomas não específicos.

 

A intoxicação crônica leve por salicilato, ou salicilismo, ocorre normalmente apenas após o uso repetido de doses elevadas. Os sintomas incluem tontura, vertigem, zumbido, surdez, sudorese (transpiração excessiva), náusea, vômito, dor de cabeça e confusão, e podem ser controlados com a redução da dose. Zumbidos podem ocorrer em concentrações plasmáticas de 150 a 300 microgramas/mL. Reações adversas mais graves ocorrem nas concentrações acima de 300 microgramas/mL.

 

A principal manifestação da intoxicação aguda é um distúrbio grave do equilíbrio ácido/base que pode variar de acordo com a idade e a gravidade da intoxicação. A acidose metabólica é a forma mais comum entre as crianças.

 

A gravidade da intoxicação não pode ser estimada apenas pela concentração plasmática. A absorção do ácido acetilsalicílico pode ser retardada devido à redução do esvaziamento gástrico, formação de concreções no estômago, ou como resultado da ingestão de preparações com revestimento gastrorresistente. 

 

O tratamento da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado pela sua extensão, estágio e sintomas clínicos e de acordo com as técnicas de tratamento padrão para intoxicação. Dentre as principais medidas deve-­se acelerar a eliminação do medicamento bem como o restabelecimento do metabolismo ácido/base e eletrolítico.

 

Devido aos complexos efeitos fisiopatológicos da intoxicação por salicilatos, sinais e sintomas / achados de investigações podem incluir:

 

Sinais e Sintomas: Intoxicação leve a moderada. 

Medidas Terapêuticas: Lavagem gástrica, administração repetida de carvão ativado, diurese alcalina forçada.

 

Sinais e Sintomas: Taquipneia (respiração acelerada), hiperventilação, alcalose respiratória.

Achados de investigações: Alcalose respiratória.

Medidas Terapêuticas: Monitoramento de fluidos e eletrólitos.

 

Sinais e Sintomas: Sudorese (transpiração). 

 

Sinais e Sintomas: Náusea e vômito.

 

Sinais e Sintomas: Intoxicação moderada a grave.

Medidas Terapêuticas: Lavagem gástrica, administração repetida de carvão ativado, diurese alcalina forçada, hemodiálise em casos graves.

 

Sinais e Sintomas: Alcalose respiratória com acidose metabólica compensatória.

Achados de investigações: Acidose, acidúria.

Medidas Terapêuticas: Monitoramento de fluidos e eletrólitos.

 

Sinais e Sintomas: Hiperpirexia (febre muito alta).

Medidas Terapêuticas: Monitoramento de fluidos e eletrólitos.

 

Sinais e Sintomas: Respiratórios: variando de hiperventilação, edema pulmonar não cardiogênico à parada respiratória, asfixia.

 

Sinais e Sintomas: Cardiovasculares: variando de disritmia, pressão sanguínea baixa (hipotensão) à parada cardíaca.

Achados de investigações: Por exemplo: Pressão arterial, alteração do eletrocardiograma.

 

Sinais e Sintomas: Perdas de fluidos e eletrólitos: desidratação, baixo volume urinário (oligúria à insuficiência renal).

Achados de investigações: Por exemplo: Potássio sanguíneo baixo (hipocalemia), sódio sanguíneo alto (hipernatremia), sódio sanguíneo baixo (hiponatremia), função alterada dos rins (disfunção renal).

Medidas Terapêuticas: Monitoramento de fluidos e eletrólitos.

 

Sinais e Sintomas: Danos no metabolismo da glicose, cetose

Achados de investigações: Glicose sanguínea alta (Hiperglicemia), Glicose sanguínea baixa (hipoglicemia) (principalmente em crianças) Aumento dos níveis de cetona.

 

Sinais e Sintomas: Zumbidos, surdez. 

 

Sinais e Sintomas: Gastrintestinal: sangramentos gastrintestinais.

 

Sinais e Sintomas: Hematológicos: variando de inibição plaquetária à coagulopatia (alteração na coagulação sanguínea).

Achados de investigações: Por exemplo: inibição plaquetária à  prolongamento do tempo de coagulopatia (alteração na  protrombina, coagulação sanguínea) hipoprotrombinemia.

 

Sinais e Sintomas: Neurológico: encefalopatia tóxica e depressão do Sistema Nervoso Central com manifestações que variam de letargia, confusão a coma e convulsões.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode encontrar Aspirina Prevent no nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Aqui, com apenas um clique, você encontra o melhor preço e a melhor condição de entrega do seu medicamento dependendo da região em que mora. Acesse agora mesmo e adquira o seu!

 

Tem alguma experiência interessante para compartilhar conosco fazendo uso deste medicamento? Comente abaixo, sua opinião é importante para nós! 

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Maleato de Enalapril

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Você conhece o medicamento maleato de enalapril? Este artigo será para conhecermos mais deste princípio ativo, suas principais indicações, posologia, instruções de armazenamento, reações adversas e onde comprá-lo.

Diversos laboratórios oferecem o medicamento referência e também similares e genéricos com esse fármaco, entre eles, podemos citar Angiopril da Diffucap Chemobras, Atmos da Eurofarma, Coenaplex da Pharlab, Diurezin-e da Cazi, Enaprotec da Sandoz, Pressomede da Medquímica e Vasopril da Biolab. Maleato de enalapril também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos anti-hipertensivos simples.

Apresentação de maleato de enalapril

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Comprimidos de 5 mg, 10 mg e 20 mg: embalagens com 30 comprimidos.

Composição 

Cada comprimido de 5 mg contém: maleato de enalapril ………………………………………….5 mg 

excipientes q.s.p. …………………………………………………………………………………….1 comprimido

(amido, bicarbonato de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose monoidratada)*. 

 

Cada comprimido de 10 mg contém:

maleato de enalapril …………………………………………………………………………… 10 mg 

excipientes q.s.p. …………………………………………………………………………………… 1 comprimido

(amido, bicarbonato de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose monoidratada, óxido de ferro amarelo). 

 

Cada comprimido de 20 mg contém:

maleato de enalapril …………………………………………………………………………… 20 mg 

excipientes q.s.p. …………………………………………………………………………………… 1 comprimido

(amido, bicarbonato de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose monoidratada, óxido de ferro vermelho).]

 

*Lembrando que os excipientes podem variar de acordo com cada laboratório.

Para que este medicamento é indicado?

Seu médico prescreveu maleato de enalapril para controlar a pressão alta ou melhorar o desempenho do seu coração (tratamento da insuficiência cardíaca). Também é usado para a prevenção de insuficiência cardíaca sintomática.

 

Em muitos pacientes com insuficiência cardíaca que apresentam sintomas, o maleato de enalapril retarda a piora da insuficiência cardíaca e reduz a necessidade de internação hospitalar por insuficiência cardíaca. Este medicamento também ajuda alguns desses pacientes a viverem mais. 

 

Em muitos pacientes com insuficiência cardíaca em estágio inicial, antes do desenvolvimento dos sintomas, maleato de enalapril ajuda a prevenir o enfraquecimento do desempenho cardíaco e a retardar o aparecimento de sintomas (por exemplo, falta de ar, cansaço após atividades físicas leves, tais como caminhada, ou inchaço dos tornozelos e pés). Esses pacientes poderão precisar de menos hospitalizações por insuficiência cardíaca.

 

Ao tomar maleato de enalapril, alguns pacientes com insuficiência cardíaca podem ter risco mais baixo de sofrer ataque cardíaco (infarto do miocárdio).

O que podemos esperar do mecanismo de ação de maleato de enalapril?

O maleato de enalapril é um medicamento que pertence ao grupo de fármacos denominado inibidores da enzima conversora de angiotensina (inibidores da ECA). 

 

Este medicamento age dilatando os vasos sanguíneos para ajudar o coração a bombear sangue com mais facilidade para todas as partes do corpo. Essa ação ajuda a diminuir a pressão alta. Em muitos pacientes com insuficiência cardíaca, maleato de enalapril auxilia o coração a funcionar melhor. 

 

Em geral, este medicamento começa a agir uma hora depois de tomado e seu efeito dura pelo menos 24 horas. Para algumas pessoas, várias semanas poderão ser necessárias até que se observe o melhor efeito do tratamento em sua pressão arterial.

 

Resultados de Eficácia

Um estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado com placebo sobre disfunção ventricular esquerda (Studies of Left Ventricular Dysfunction, SOLVD) avaliou os efeitos de maleato de enalapril em 6.797 pacientes; destes, 2.569 pacientes com todos os graus de insuficiência cardíaca sintomática (principalmente leve a moderada, classes II e III da New York Heart Association – NYHA) foram distribuídos de modo randômico para o braço de tratamento e 4.228 pacientes com disfunção assintomática do ventrículo esquerdo, para o braço de prevenção. Os resultados combinados demonstraram redução do risco global dos principais eventos isquêmicos. Maleato de enalapril reduziu a incidência de infarto do miocárdio e o número de hospitalizações decorrentes de angina instável em pacientes com disfunção ventricular esquerda.

 

Além disso, no braço de prevenção, maleato de enalapril preveniu de forma significativa o desenvolvimento da insuficiência cardíaca sintomática e reduziu o número de hospitalizações por insuficiência cardíaca. No braço de tratamento, maleato de enalapril, como adjuvante ao tratamento convencional, reduziu significativamente a taxa global de mortalidade e hospitalização por insuficiência cardíaca e melhorou a classificação funcional de acordo com os critérios da NYHA.

 

Em um estudo semelhante que envolveu 253 pacientes com insuficiência cardíaca grave (classe IV da NYHA), demonstrou-se que maleato de enalapril melhorou os sintomas e reduziu a mortalidade significativamente.

 

As propriedades cardioprotetoras de maleato de enalapril foram demonstradas nesses estudos pelos efeitos benéficos na sobrevida e no retardamento da progressão da insuficiência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, no retardamento do desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática em pacientes assintomáticos com disfunção ventricular esquerda e na prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em pacientes com disfunção ventricular esquerda, especificamente na redução da incidência de infarto do miocárdio e de hospitalização por angina instável.

Características Farmacológicas

O sal maleato de enalapril, um derivado de dois aminoácidos (L-alanina e L-prolina). Após administração por via oral, o enalapril é rapidamente absorvido e, a seguir, hidrolisado a enalaprilato, um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) não sulfidrílico, de longa ação e altamente específico.

 

Maleato de enalapril é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial e para tratamento da hipertensão renovascular. Pode ser usado isoladamente, como terapia inicial, ou simultaneamente com outros anti-hipertensivos (particularmente diuréticos).

 

Maleato de enalapril também é indicado para o tratamento e a prevenção de insuficiência cardíaca.

Mecanismo de ação

A enzima conversora da angiotensina (ECA) é uma peptidil-dipeptidase que catalisa a conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina II. Depois da absorção, o enalapril é hidrolisado a enalaprilato, o qual inibe a enzima conversora da angiotensina. A inibição da ECA resulta na diminuição da angiotensina II plasmática, o que aumenta a atividade da renina plasmática (em razão da remoção do feedback negativo da liberação de renina) e diminui a secreção de aldosterona.

 

A enzima conversora da angiotensina é idêntica à cininase II, portanto o enalapril pode também bloquear a degradação de bradicinina, um potente vasopressor peptídico. Entretanto, ainda não foi esclarecido como isso gera o efeito terapêutico. 

 

Apesar de se acreditar que o mecanismo pelo qual o enalapril diminui a pressão arterial seja essencialmente pela supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o qual desempenha importante papel na regulação da pressão arterial, o enalapril é anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa.

Farmacocinética

O maleato de enalapril oral é rapidamente absorvido e as concentrações máximas plasmáticas de enalapril ocorrem em uma hora. Com base na recuperação na urina, a taxa de absorção do maleato de enalapril oral é de aproximadamente 60%.

 

Após a absorção, o enalapril oral é rápida e extensivamente hidrolisado a enalaprilato, um potente inibidor da enzima conversora de angiotensina. As concentrações máximas plasmáticas do enalaprilato ocorrem 3 a 4 horas depois de uma dose oral de maleato de enalapril. A excreção do enalapril é principalmente renal. Os principais componentes na urina são: enalaprilato, que contribui com 40% da dose, e enalapril intacto.

 

Exceto pela conversão a enalaprilato, não há evidência de metabolismo significante do enalapril. O perfil de concentração sérica do enalaprilato exibe uma fase terminal prolongada, aparentemente associado à ligação com a ECA. Em indivíduos com função renal normal, as concentrações séricas em estado de equilíbrio do enalaprilato foram atingidas por volta do quarto dia da administração do maleato de enalapril.

 

A meia-vida efetiva para acúmulo do enalaprilato após múltiplas doses de maleato de enalapril oral é de 11 horas. A absorção do maleato de enalapril oral não é influenciada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal. A extensão da absorção e a hidrólise do enalapril são semelhantes para as diversas doses na faixa terapêutica recomendada.

Farmacodinâmica

A administração do maleato de enalapril a pacientes hipertensos resulta na redução da pressão arterial tanto na posição supina como de pé sem aumento significativo da frequência cardíaca.

 

Hipotensão sintomática postural não é frequente. Em alguns pacientes, a redução ideal da pressão arterial pode requerer várias semanas de tratamento. A retirada abrupta deste medicamento não foi associada ao rápido aumento da pressão arterial.

A inibição efetiva da atividade da ECA usualmente ocorre 2 a 4 horas depois da administração oral de uma única dose de enalapril. O início da atividade anti-hipertensiva geralmente foi observado em uma hora e as reduções máximas, 4 a 6 horas após a administração. A duração do efeito é relacionada à dose. Entretanto, nas doses recomendadas, demonstrou-se que os efeitos anti-hipertensivo e hemodinâmico mantêm-se durante 24 horas, no mínimo.

 

O tratamento anti-hipertensivo com enalapril induz regressão significativa da hipertrofia ventricular esquerda, preservando o desempenho sistólico do ventrículo esquerdo.

 

Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão essencial, a redução da pressão arterial foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica e aumento do débito cardíaco, assim como pequena ou nenhuma alteração da frequência cardíaca. Após a administração do maleato de enalapril, o fluxo sanguíneo renal aumentou e a taxa de filtração glomerular não se alterou. Entretanto, em pacientes cujas taxas de filtração glomerular eram baixas antes do tratamento, geralmente ocorreu aumento.

 

A administração crônica de maleato de enalapril para pacientes com hipertensão essencial e insuficiência renal pode estar associada à melhora da função renal, evidenciada pelo aumento da taxa de filtração glomerular.

 

Em estudos clínicos de curta duração que envolveram pacientes nefropatas com e sem diabetes, foram observadas reduções da albuminúria, da excreção de IgG e das proteínas totais na urina após a administração de enalapril.

 

Quando administrado com diuréticos tiazídicos, os efeitos redutores da pressão arterial de Maleato de Enalapril são, no mínimo, aditivos.Maleato de enalapril pode reduzir ou evitar o desenvolvimento da hipocalemia induzida pelos tiazídicos.

 

O tratamento com maleato de enalapril geralmente não está associado a reações adversas no ácido úrico plasmático.

 

O tratamento com maleato de enalapril foi associado a efeitos favoráveis nas frações lipoproteicas no plasma e favorável ou sem efeito nos níveis totais de colesterol.

 

Em pacientes com insuficiência cardíaca sob tratamento com digitálicos e diuréticos, o tratamento com este medicamento foi associado à redução da resistência periférica e da pressão arterial. O débito cardíaco aumentou, enquanto a frequência cardíaca (geralmente elevada em pacientes com insuficiência cardíaca) diminuiu. 

 

A pressão capilar pulmonar também foi reduzida. A tolerância ao exercício e a gravidade da insuficiência cardíaca, de acordo com os critérios da New York Heart Association, melhoraram. Esses efeitos mantiveram-se durante o tratamento crônico.

 

Em pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada, o enalapril retardou a dilatação/aumento e insuficiência progressivos, como evidenciado pelos volumes finais diastólico e sistólico do ventrículo esquerdo e pela melhora da fração de ejeção.

Os dados clínicos demonstraram que ele reduziu a frequência de arritmia ventricular em pacientes com insuficiência cardíaca, embora os mecanismos subjacentes e a relevância clínica não sejam conhecidos.

Informações ao paciente com pressão alta 

O que é pressão arterial? 

A pressão gerada pelo seu coração ao bombear o sangue para todas as partes do seu corpo é chamada de pressão arterial. Sem a pressão arterial, o sangue não circularia pelo seu corpo. A pressão arterial normal faz parte da boa saúde. Sua pressão arterial sofre alterações durante o transcorrer do dia, dependendo da atividade, do estresse e da excitação.

 

A leitura da pressão arterial é composta por dois números, por exemplo, 120/80 (cento e vinte por oitenta). O número mais alto mede a força quando seu coração está bombeando sangue. O número mais baixo mede a força em repouso, entre os bati­mentos cardíacos. 

O que é pressão alta (ou hipertensão)? 

Você tem pressão alta (ou hipertensão) se sua pressão arterial permanece alta mesmo quando você está calmo(a) e relaxa­do(a). A pressão alta desenvolve-se quando os vasos sanguíneos se estreitam e dificultam o fluxo do sangue. 

Como faço para saber se tenho pressão alta? 

Em geral, a pressão alta não apresenta sintomas. A única maneira de saber se você tem hipertensão é medindo sua pressão arterial. Por isso você deve medir sua pressão arterial regularmente. 

Por que a pressão alta (ou hipertensão) deve ser tratada? 

Se não for tratada, a pressão alta pode causar danos a órgãos essenciais para a vida, tais como o coração e os rins.

 

Você pode estar se sentindo bem e não apresentar sintomas, mas a hipertensão pode causar acidente vascular cerebral (derrame), infarto do miocárdio (ataque cardíaco), insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou cegueira. A pressão alta pode ser tratada e controlada com o uso de medicamentos, tal como maleato de enalapril.

 

Seu médico pode lhe dizer qual a pressão arterial ideal para você. Memorize esse valor e siga as orientações do médico para atingir a pressão arterial ideal. 

Informações aos pacientes com insuficiência cardíaca 

O que é insuficiência cardíaca? 

Insuficiência cardíaca significa que o músculo cardíaco não consegue mais bombear o sangue com força suficiente para enviar para todo o corpo todo o sangue necessário. Insuficiência cardíaca não é o mesmo que ataque cardíaco. Alguns pacientes apresentam insuficiência cardíaca após terem um ataque cardíaco, no entanto também existem outras causas de insuficiência cardíaca. 

 

Pacientes nos estágios iniciais de insuficiência cardíaca podem não apresentar nenhum sintoma. Conforme a insuficiência cardíaca progride, os pacientes podem sentir falta de ar ou cansar-se mais facilmente após atividades físicas leves, tal como caminhada. 

 

Pode haver acúmulo de líquidos em diferentes partes do corpo, frequentemente notado em primeiro lugar ao redor dos tornozelos e nos pés. Na insuficiência cardíaca grave, os pacientes podem apresentar sintomas mesmo em repouso.

Por que a insuficiência cardíaca deve ser tratada? 

Todos os sintomas da insuficiência cardíaca podem restringir suas atividades diárias. Seu médico pode recomendar vários medicamentos que podem melhorar os sinais e sintomas da insuficiência cardíaca (por exemplo, maleato de enalapril e/ou um diurético). Se você seguir as orientações de seu médico, sua capacidade física pode melhorar. Você poderá respirar com mais facilidade, sentir-se menos cansado e apresentar menos inchaço. 

 

Em pacientes com insuficiência cardíaca sem sintomas, o tratamento com medicamentos, tais como maleato de enalapril, pode ajudar a retardar a progressão da doença e o início dos sintomas. Em alguns pacientes com insuficiência cardíaca que apresentam sintomas, o maleato de enalapril reduziu a piora da insuficiência cardíaca, ajudando-os a viver por mais tempo. 

 

Em muitos pacientes, este medicamento também reduziu o risco de ataque cardíaco (infarto do miocárdio) e a necessidade de internação hospitalar por insuficiência cardíaca.

Quais as contraindicações e riscos de maleato de enalapril?

Você não deve tomar este medicamento se: 

 

– for alérgico(a) a qualquer um de seus componentes (vide “Composição”); 

– foi tratado(a) com medicamentos do mesmo grupo do maleato de enalapril (inibidores da ECA) e apresentou reações alérgicas, tais como inchaço da face, dos lábios, da língua e/ou da garganta, que dificultaram sua respiração ou sua capacidade de engolir. Você não deve tomar este medicamento se tiver apresentado alguma dessas reações alérgicas sem causa conhecida ou se tiver nascido com esse tipo de alergia; 

– tem diabetes e está tomando um medicamento chamado alisquireno para reduzir a pressão arterial. 

 

Contate seu médico, caso não tenha certeza se deve iniciar o tratamento com maleato de enalapril.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Informe ao seu médico sobre quaisquer problemas médicos que tenha atualmente ou teve no passado e sobre quaisquer tipos de alergia.

 

Informe ao seu médico se tiver qualquer tipo de doença cardíaca, se estiver sendo submetido a hemodiálise ou sendo tratado com diuréticos e se tiver apresentado recentemente diarreia ou vômito excessivos. Também informe se estiver fazendo dieta com restrição de sal, tomando suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, tiver diabetes ou qualquer problema renal, uma vez que essas condições podem causar níveis elevados de potássio no sangue que podem ser graves. 

 

Nesses casos, pode ser que seu médico precise ajustar a dose de maleato de enalapril ou monitorar seu nível de potássio no sangue. Se você sofre de diabetes e está tomando antidiabético oral ou insulina, você deve monitorar atentamente níveis baixos de glicose no sangue, especialmente durante o primeiro mês de tratamento com este medicamento. 

 

Informe ao seu médico se já apresentou reação alérgica, como inchaço da face, dos lábios, da língua e/ou da garganta com dificuldade para engolir ou respirar. 

 

Informe ao seu médico se tiver pressão baixa (você pode perceber isso se já sentiu tonturas ou desmaios, principalmente ao ficar de pé). 

 

Antes de cirurgias e anestesias (mesmo no consultório odonto­lógico), diga ao médico ou ao dentista que está tomando maleato de enalapril, pois pode ocorrer queda repentina da pressão arterial associada à anestesia. 

Uso Pediátrico 

O maleato de enalapril foi avaliado em crianças. Para mais informações, pergunte a seu médico. 

 

Alteração na capacidade de dirigir veículo ou operar máquinas 

As respostas ao medicamento podem variar de pessoa para pessoa. Alguns efeitos adversos relatados com o uso de maleato de enalapril podem afetar a habilidade de alguns pacientes de dirigir ou operar máquinas (vide “Quais as reações adversas de maleato de enalapril?”).

Interações medicamentosas de maleato de enalapril

Em geral, maleato de enalapril pode ser tomado com outros medicamentos, no entanto é importante informar ao seu médico ou dentista os outros medicamentos que estiver tomando, incluindo os que são vendidos sem receita, pois alguns medicamentos podem afetar a ação dos outros. 

 

Para prescrever a dose correta de maleato de enalapril, é muito importante que seu médico saiba se você está tomando outros medicamentos para controlar a pressão, diuréticos, medicamentos que contenham potássio (incluindo substitutos do sal da dieta), medicamentos para diabetes (incluindo antidiabéticos orais e insulina), lítio (medicamento utilizado para tratar um tipo de depressão) ou certos medicamentos para dor em geral e dor nas articulações, incluindo terapia com ouro. Também informe ao médico sobre o seu consumo de álcool.

Uso de maleato de enalapril na gravidez e amamentação

O uso de maleato de enalapril não é recomendado para mulheres grávidas. 

 

Ainda não se sabe se o uso deste medicamento apenas nos primeiros três meses de gravidez também pode causar efeitos prejudiciais. Em um estudo, foi relatado que recém-nascidos cujas mães tomaram inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) durante os três primeiros meses de gravidez apresentaram maior risco de defeitos de nascença. O número de defeitos de nascença foi pequeno e o estudo não foi repetido.

 

Os inibidores da ECA, incluindo maleato de enalapril, podem prejudicar o desenvolvimento e até causar morte do feto se tomados durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez.

 

Se você estiver grávida ou pretende engravidar, informe seu médico antes de iniciar a terapia com este medicamento, de forma que outro tratamento possa ser considerado.

 

O maleato de enalapril é excretado no leite materno em quanti­dades muito pequenas. Avise seu médico se estiver amamentando ou pretende amamentar.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grá­vidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de maleato de enalapril

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da luz e umidade. Produto sensível à umidade e manuseio: os comprimidos somente devem ser retirados da embalagem no momento do uso e não devem ser cortados, pois essa prática pode resultar em quebra ou esfarelamento. Não corte o blister nem armazene o produto em locais que possam danificá-lo. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

 

Guarde-o em sua embalagem original. 

Características do medicamento 

Dependem do laboratório em que são fabricados, suas cores podem variar entre branco, amarelo e vermelho, são sulcados e alguns possuem as inscrições da dosagem ou nome do laboratório em uma face do comprimido.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e instruções de uso de maleato de enalapril

Este medicamento pode ser tomado durante ou entre as refeições. A maioria das pessoas toma este medicamento com água.

 

Tome maleato de enalapril diariamente, exatamente conforme a orientação de seu médico. É muito importante que continue tomando o medicamento pelo tempo que o médico lhe receitar. 

 

Não tome mais comprimidos que a dose prescrita. 

 

Hipertensão: para a maioria dos pacientes, a dose inicial usual recomendada é de 10 a 20 mg uma vez ao dia. Alguns pacientes podem necessitar de uma dose inicial mais baixa. A dose habitual para uso prolongado é de 20 mg uma vez por dia. A dose máxima para uso prolongado é de 40 mg uma vez por dia. 

 

Insuficiência Cardíaca: a dose inicial usual recomendada é de 2,5 mg uma vez por dia. Seu médico irá aumentar essa quantidade gradativamente, até atingir a dose correta para o seu caso. A dose habitual para uso prolongado é de 20 mg ao dia em dose única ou dividida em duas tomadas. A dose máxima para uso prolongado é de 40 mg ao dia dividida em duas tomadas. 

 

Tenha muito cuidado ao tomar a primeira dose ou ao aumentar a dose. Avise seu médico imediatamente se apresentar tontura ou atordoamento.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Você deve tomar este medicamento conforme a receita médica.

 

Se você deixou de tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora regular e sem dobrar a dose.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

 

Quais as reações adversas de maleato de enalapril?

Qualquer medicamento pode apresentar efeitos inesperados ou indesejáveis, denominados efeitos adversos.

 

O maleato de enalapril em geral é bem tolerado. Os efeitos adversos mais frequentes são tontura, dor de cabeça, cansaço e fraqueza. Outros efeitos adversos que ocorreram com menos frequência foram sensação de atordoamento (pela queda brusca da pressão arterial), fraqueza, náuseas, diarreia, cãibras, erupções cutâneas e tosse. Outra reação adversa que pode ocorrer é sensação de atordoamento ao ficar de pé rapidamente, causada por queda da pressão arterial. 

 

Raramente também podem ocorrer outros efeitos adversos e alguns deles podem ser graves. Peça mais informações sobre efeitos adversos ao seu médico ou farmacêutico. Eles têm uma lista mais completa dos efeitos adversos, como estes: 

 

Hipersensibilidade/Edema Angioneurótico: edema: hipersensibilidade/tendência a inchaço (edema angioneurótico), reações alérgicas com inchaço da face, dos lábios, da língua, da glote e/ou da laringe e das extremidades foram relatadas raramente. Em casos muito raros, foi relatado inchaço do tecido intestinal (angioedema intestinal) com inibidores da enzima conversora de angiotensina, inclusive com o enalapril

 

Reações adversas que ocorreram muito raramente em estudos clínicos controlados ou após a comercialização incluem: 

 

Cardiovasculares: ataque cardíaco ou derrame cerebral possivelmente devido à pressão excessivamente baixa em pacientes de alto risco (pacientes com distúrbios do fluxo sanguíneo do coração e/ou cérebro), dor no peito, distúrbios do ritmo cardíaco, palpitações, angina pectoris, dores de origem vascular nos dedos das mãos ou dos pés (fenômeno de Raynaud). 

 

Endócrino: síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH). 

 

Gastrintestinais: obstrução intestinal (íleo paralítico), inflamação do pâncreas, insuficiência do fígado, inflamação do fígado, icterícia, dor abdominal, vômitos, indigestão, constipação, perda de apetite, inflamação da mucosa da boca com ulcerações (estomatite). 

 

Sistemas Nervoso/Psiquiátrico: depressão, confusão mental, sonolência, dificuldade para dormir, nervosismo, formigamento ou dormência das mãos ou pés, tontura, anormalidades no padrão de sonho.

 

Metabolismo: foram relatados casos de diminuição da quantidade de açúcar no sangue (hipoglicemia) em pacientes diabéticos recebendo agentes antidiabéticos orais ou insulina.

 

Respiratórios: acúmulo anormal de material nos pulmões (infiltrados pulmonares), estreitamento das vias aéreas (bronco­espasmo/asma), dificuldade de respirar, coriza, dor de garganta e rouquidão. 

 

Pele: transpiração intensa, reações cutâneas graves, coceira, urticária, queda de cabelo.

 

Outros: impotência, flushing (vermelhidão repentina da pele, principalmente no rosto, no pescoço e na parte superior do tórax), alteração do paladar, zumbido nos ouvidos, inflamação da mucosa da língua (glossite), visão embaçada. 

 

Foi relatado um complexo sintomático que pode incluir alguns, ou todos, dos seguintes sintomas: febre, inflamação das membranas serosas (serosite), inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite), dor muscular e articular (mialgia/miosite, artralgia/artrite), alterações em alguns exames de laboratório (fator antinúcleo positivo, VHS elevada, eosinofilia e leucocitose). Podem ocorrer erupções cutâneas, fotossensibilidade ou outras manifestações na pele. 

Achados de Exames Laboratoriais: alterações clinicamente importantes dos parâmetros laboratoriais padrão raramente foram associadas com a administração de maleato de enalapril. 

 

Foram observados aumento de ureia e creatinina no sangue e elevação dos testes de função do fígado (enzimas hepáticas e/ou bilirrubina sérica), geralmente reversíveis com a descontinuação do medicamento. Ocorreram aumento dos níveis de potássio e diminuição dos níveis de sódio no sangue.

 

Informe ao seu médico ou farmacêutico imediatamente sobre a ocorrência dos sintomas anteriormente descritos e de qualquer outro sintoma pouco comum. 

 

Pare de tomar este medicamento e entre em contato com seu médico imediatamente se: 

  • apresentar inchaço da face, dos lábios, da língua e/ou da garganta que possa dificultar sua respiração ou capacidade de engolir; 
  • apresentar inchaço das mãos, dos pés ou dos tornozelos; 
  • apresentar urticária. 

 

Pacientes negros correm maior risco de apresentar essas reações aos inibidores da ECA. 

A dose inicial pode baixar mais a pressão do que ocorrerá durante o tratamento contínuo. Essa queda de pressão pode ser percebida como desmaio ou tontura e pode ser amenizada se você se deitar. 

 

Se ficar preocupado(a), entre em contato com seu médico.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medica­mento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Avise seu médico imediatamente para que ele possa prestar atendimento de urgência. Os sintomas mais prováveis serão sensação de atordoamento ou tontura em razão de queda repentina ou excessiva da pressão arterial.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode acessar agora mesmo o Cliquefarma! Um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega de maleato de enalapril mais vantajosa na sua região, acesse já e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Ficou com alguma dúvida a respeito deste medicamento? Comente abaixo sua questão que teremos o maior prazer em lhe ajudar da melhor maneira possível!

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Abril Azul – Dia Mundial da Conscientização do Autismo

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O que é o Abril Azul?

Você já conhece várias campanhas que contam com cores diferentes para cada mês a fim de conscientizar a população sobre diversas doenças, exames e prevenções. O Abril Azul trata-se da campanha de conscientização do autismo, criada para que o mês inteiro seja marcado com diversas ações voltadas para o autismo.

Isto se dá porque 02 de abril é o dia que a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu como Dia Mundial de Conscientização do Autismo. E a cor azul foi escolhida porque o autismo atinge muito mais os meninos do que as meninas (proporção de 4:1), fato que a ciência ainda não consegue explicar.

Abril Azul – Qual a importância de conscientizar a sociedade sobre o autismo?

O Abril Azul é importante porque dá destaque ao transtorno do espectro autista (TEA), um distúrbio neurológico que pode afetar as áreas de comunicação, comportamento e interação social. Além disso, o autista pode ou não ter alguma deficiência intelectual. Em alguns casos, pessoas com o transtorno chegam a surpreender pela inteligência e são chamadas de autistas de alto funcionamento.

 

A campanha tem o papel de mostrar as características desta condição especial, destacando que não é uma doença, ou seja, não é contagiosa e ninguém precisa se afastar de um autista. Pelo contrário: é preciso entender para incluir e ajudar.

O que é TEA – Transtorno do Espectro Autista e quais as estimativas aqui no Brasil?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal, assim como por forças e diferenças únicas.

 

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge 1 em cada 160 crianças no mundo. No Brasil, estima-se que existam cerca de 2 milhões de autistas. O diagnóstico ocorre geralmente entre os 2 anos e meio a 3 anos, e não existe cura para essa condição. 

 

Para dar visibilidade ao tema, foi tida a ideia da campanha para mostrar as características e as dificuldades do transtorno, incentivando, dessa maneira, a inclusão do autista em sociedade, assim como a criação de políticas públicas voltadas para esse grupo.

 

Os sinais mais óbvios do Transtorno do Espectro Autista tendem a aparecer entre 2 e 3 anos de idade. Em alguns casos, ele pode ser diagnosticado por volta dos 18 meses.

Sabemos agora que não há um autismo, mas muitos tipos, causados ​​por diferentes combinações de influências genéticas e ambientais. O termo “espectro” reflete a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa com autismo.

 

Alguns atrasos no desenvolvimento associados ao autismo podem ser identificados e abordados bem cedo. Recomenda-se que os pais com preocupações busquem uma avaliação sem demora, uma vez que a intervenção precoce pode melhorar os resultados.

Diferenças e tipos de autismo

O autismo é apenas um dos transtornos que integram o quadro de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA foi definido pela última edição do DSM-V como uma série de quadros (que podem variar quanto à intensidade dos sintomas e prejuízo gerado na rotina do indivíduo).

 

Outros exemplos de transtornos que fazem parte do espectro –  e que anteriormente eram considerados diagnósticos distintos – são: a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento.

 

O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia, de acordo com o DSM-V.

 

É importante ressaltar que se tratam de transtornos do neurodesenvolvimento, caracterizados por alterações em dois domínios principais:

 

  1. Comunicação e interação social, como mencionado acima.
  2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento.

Tipos de autismo

O transtorno do espectro autista pode ser dividido em três tipos: 

 

Síndrome de Asperger

A Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria de transtornos globais do desenvolvimento. Ela foi considerada, por muitos anos, uma condição distinta, porém próxima e bastante relacionada ao autismo.

 

A Síndrome de Asperger, assim como o autismo, foi incorporada a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a síndrome passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo.

 

Transtorno Autista ou Autismo Clássico

As pessoas nesta condição costumam ter atrasos linguísticos significativos, desafios sociais e de comunicação e comportamentos e interesses incomuns. Muitas pessoas com transtorno autista também têm deficiência intelectual.

Transtornos invasivos do desenvolvimento

As pessoas que atendem alguns dos critérios de transtorno autista ou síndrome de Asperger, mas não todos, podem ser diagnosticadas com transtorno do desenvolvimento invasivo.

 

As pessoas com esse tipo de transtorno geralmente têm sintomas menores e mais leves do que aqueles com transtorno autista. Os sintomas podem causar apenas desafios sociais e de comunicação.

 

Atualmente o Transtorno do Espectro Autista é dividido em graus e sua gravidade:

 

Nível 3 – exigindo apoio muito substancial

Comunicação social: Eles possuem déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal, que causam prejuízos graves de funcionamento, limitação em iniciar interações sociais e resposta mínima a aberturas sociais que partem de outras pessoas.

 

Comportamentos repetitivos e restritos: Observa-se inflexibilidade de comportamento, extrema dificuldade em lidar com a mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos que interferem acentuadamente no funcionamento em todas as esferas. É comum também terem grande sofrimento/dificuldade para mudar o foco ou as ações.

Nível 2 – exigindo apoio substancial

Comunicação social: Possuem déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal, prejuízos sociais aparentes mesmo na presença de apoio, limitação em dar início a interações sociais e resposta reduzida ou anormal a aberturas sociais que partem de outras pessoas.

 

Comportamentos repetitivos e restritos: Observa-se inflexibilidade do comportamento, dificuldade de lidar com a mudança ou outros comportamentos restritos/repetitivos, percebe-se que aparecem com frequência suficiente para serem óbvios ao observador casual e interferem no funcionamento em uma variedade de contextos. Também têm sofrimento/dificuldade para mudar o foco ou as ações.

Nível 1- Exigindo apoio

Comunicação social: Na ausência de apoio, déficits na comunicação social causam prejuízos notáveis. Dificuldade para iniciar interações sociais e exemplos claros de respostas atípicas ou sem sucesso a aberturas sociais dos outros. Podem aparentar pouco interesse por interações sociais.

 

Comportamentos repetitivos e restritos: Observa-se inflexibilidade de comportamento que causa interferência significativa no funcionamento em um ou mais contextos. Também possuem dificuldade em trocar de atividade, assim como problemas para organização e planejamento se tornam obstáculos à independência.

E as possíveis causas do autismo?

Obviamente, uma das perguntas mais comuns feitas pelos pais após um diagnóstico de autismo na criança , é o que causou a condição. Infelizmente, as causas do autismo ainda são desconhecidas, mas as pesquisas na área são cada vez mais intensas. 

 

Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno. Por isso, sabemos que não há uma única causa de autismo. 

 

Essas influências parecem aumentar o risco de uma criança desenvolver autismo. No entanto, é importante ter em mente que o aumento do risco não é a mesma causa. Por exemplo, algumas alterações genéticas associadas ao autismo também podem ser encontradas em pessoas que não têm o distúrbio. Da mesma forma, nem todos expostos a um fator de risco ambiental para o autismo desenvolvem o distúrbio. Na verdade, a maioria não.

 

A origem do autismo se deve a diversos fatores, englobando a relação de fatores descritos abaixo:

 

  • Genéticos: Fatores complexos, uma vez que não há um gene específico associado ao transtorno do espectro autista, e sim uma variedade de mutações e anomalias cromossômicas que vem sendo associadas a ele. Em relação ao gênero, a proporção é de meninos 4:1 meninas, como citamos mais acima.
  • Neurológicos: Há maior prevalência de TEA associados a atrasos cognitivos e quadros epilepsia, por exemplo .
  • Ambientais: Interação de genes com o ambiente, infecções e intoxicações durante o período pré-natal, prematuridade, baixo peso e complicações no parto são alguns dos fatores que podem contribuir negativamente.

 

De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.

 

De qualquer maneira, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas.

 

Resumindo, quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório e contaminação por mercúrio.

 

Os fatores de risco ambientais do autismo

Pesquisas também apontam que certas influências ambientais podem aumentar ainda mais – ou reduzir – o risco de autismo em pessoas que são geneticamente predispostas ao transtorno. É importante notar que o aumento ou diminuição do risco parece ser pequeno para qualquer um desses fatores de risco:

Risco aumentado:

  • Idade avançada dos pais (qualquer dos pais);
  • Gravidez e complicações no parto (por exemplo, prematuridade extrema [antes de 26 semanas], baixo peso ao nascer, gestações múltiplas [dupla, tripla, etc.]);
  • Gravidez com espaçamento inferior a um ano.

Risco diminuído:

  • Vitaminas pré-natais contendo ácido fólico, antes e durante a concepção e durante a gravidez

Nenhum efeito sobre o risco:

  • Vacinas. Cada família tem uma experiência única com um diagnóstico de autismo, e para alguns, corresponde ao momento da vacinação do seu filho. Ao mesmo tempo, os cientistas têm realizado extensas pesquisas ao longo das últimas duas décadas para determinar se existe alguma ligação entre a vacinação infantil e o autismo. Os resultados desta pesquisa são claros: As vacinas não causam autismo.

 

Autismo e vacinas

Algumas pessoas ainda acreditam que certas vacinas possam causar autismo em crianças. Os pais podem pedir ao médico ou enfermeira que esperem ou até mesmo recusem a aplicação da vacina. Todavia, é importante pensar também nos riscos de não vacinar a criança.

 

A crença dessas pessoas parte do princípio que uma pequena quantidade de mercúrio (chamada de timerosal), que é um conservante comum em vacinas multidose, causa autismo ou TDAH. No entanto, as pesquisas NÃO indicam que esse risco seja verdadeiro.

 

A American Academy of Pediatrics e The Institute of Medicine dos EUA concordam que nenhuma vacina ou componente dela é responsável pelo número de crianças que atualmente são diagnosticadas com autismo. Eles concluíram que os benefícios das vacinas são maiores do que os riscos.

 

Todas as vacinas de rotina da infância estão disponíveis em formas de dose única em que não foi adicionado mercúrio.

 

Ainda podemos mencionar alguns fatores que são considerados de risco para o desenvolvimento do autismo. Confira:

 

  • Sexo: meninos são de quatro a cinco vezes mais propensos a desenvolver autismo do que meninas
  • Histórico familiar: famílias que já tenham tido algum integrante com autismo; correm riscos maiores de ter outro posteriormente. Da mesma forma, é comum que alguns pais que tenham gerado algum filho autista apresentem problemas de comunicação e de interação social eles mesmos;
  • Outros transtornos: crianças com alguns problemas de saúde específicos tendem a ter mais riscos de desenvolver autismo do que outras crianças. Epilepsia e esclerose tuberosa estão entre esses transtornos;
  • Idade dos pais: quanto mais avançada a idade dos pais, mais chances de a criança desenvolver autismo até os três anos.

 

Alguns fatos sobre o autismo

O próprio Ministério da Saúde disponibilizou uma cartilha de Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo para auxílio aos profissionais da saúde que lidam com esses casos.

 

Institutos de controle e prevenção de doenças americanos, como o CDC Centers for Disease Control and Prevention -, estimam a prevalência do Transtorno do Espectro Autista como 1 em 68 crianças nos Estados Unidos. Isso inclui 1 em 42 meninos e 1 em 189 meninas. Esse mesmo instituto afirma que hoje existe 1 caso de autismo para cada 110 pessoas. 

 

Extrapolando esses números, estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil pessoas somente no 

estado de São Paulo

  • Estima-se que 50.000 adolescentes com autismo tornam-se adultos – e perdem serviços de autismo escolarizados – a cada ano.
  • Cerca de um terço das pessoas com autismo permanecem não-verbais (nunca se comunicam por meio da fala).
  • Cerca de um terço das pessoas com autismo têm uma deficiência intelectual.
  • Certos problemas médicos e de saúde mental frequentemente acompanham o autismo. Eles incluem distúrbios gastrointestinais, convulsões, distúrbios do sono, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade e fobias.

Quantas crianças têm autismo ao certo?

O número exato de crianças com autismo é desconhecido. O mesmo relatório publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA sugere que o autismo e seus distúrbios relacionados são muito mais comuns do que se imagina. Não está claro se isso se deve a um aumento na taxa da doença ou à maior capacidade de diagnóstico do problema.

 

O autismo afeta quatro a cinco vezes mais meninos do que meninas. Renda familiar, educação e estilo de vida parecem não influenciar no risco de autismo.

 

Alguns médicos acreditam que a maior incidência de autismo se deve a novas definições do transtorno. O termo “autismo” agora inclui um espectro mais amplo de crianças. Por exemplo, hoje em dia, uma criança diagnosticada com autismo altamente funcional poderia ser simplesmente considerada tímida ou com dificuldade de aprendizado há 30 anos.

 

Outros transtornos de desenvolvimento parecidos incluem:

 

  • Síndrome de Rett: muito diferente do autismo, só ocorre no sexo feminino;
  • Transtorno desintegrativo da infância: doença rara em que uma criança adquire as habilidades e depois esquece tudo antes dos 10 anos de idade;
  • Transtorno de desenvolvimento pervasivo: não especificado, também chamado de autismo atípico.

 

Sinais e sintomas do Transtorno do Espectro Autista

O tempo e a gravidade dos primeiros sintomas do Transtorno do Espectro Autista podem variar amplamente. Algumas crianças com autismo mostram sugestões de problemas futuros dentro dos primeiros meses de vida. 

 

Em outros, os sintomas podem não tornar-se óbvio até 24 meses ou mais tarde. Algumas crianças com autismo parecem desenvolver normalmente até cerca de 18 a 24 meses de idade e, em seguida, parar de ganhar novas habilidades e / ou começam a perder habilidades.

 

Os seguintes “sinais vermelhos” sugerem que uma criança está em risco de sofrer de autismo. Algumas crianças sem autismo têm alguns desses sintomas, e nem todas as crianças com autismo mostram todos eles. É por isso que uma avaliação mais aprofundada é crucial. Se o seu filho apresentar algum dos seguintes, por favor,  converse com o médico e faça a sua criança ser examinada.

Possíveis sinais de autismo em bebês e crianças:

  • Por volta dos 6 meses de idade, nenhum sorriso social ou outras expressões quentes, alegres dirigidas às pessoas;
  • Até 6 meses, contato visual limitado ou inexistente;
  • Por volta dos 9 meses, nenhuma partilha de sons vocais, sorrisos ou outra comunicação não-verbal;
  • Com 12 meses, nenhum balbucio;
  • Por volta dos 12 meses, nenhum uso de gestos para se comunicar (por exemplo, apontar, alcançar, acenar etc.);
  • Com 12 meses, nenhuma resposta ao nome quando chamado;
  • Por volta dos 16 meses, sem palavras;
  • Em 24 meses, não há expressões significativas de duas palavras;
  • Qualquer perda de qualquer discurso adquirido anteriormente, balbuciar ou habilidades sociais.

Possíveis sinais de autismo em qualquer idade:

  • Evita contato visual e prefere ficar sozinho;
  • Luta com a compreensão dos sentimentos de outras pessoas;
  • Permanece não verbal ou atrasou o desenvolvimento da linguagem;
  • Repete palavras e frases mais e mais (ecolalia);
  • Mostra-se perturbado por pequenas alterações na rotina ou arredores;
  • Tem interesses muito restritos;
  • Realiza comportamentos repetitivos c
  • omo bater, balançar ou girar;
  • Tem reações incomuns e muitas vezes intensas a sons, odores, sabores, texturas, luzes e / ou cores.

 

Como percebemos, crianças, em geral, dão os primeiros sinais de autismo logo no primeiro ano de vida. Se você notar qualquer sinal do transtorno em seu filho, converse com um médico. Ele poderá recomendar exames específicos. Resumindo, os comportamentos da criança de alerta são:

 

  • Não responder com sorriso ou expressão de felicidade aos seis meses;
  • Não imitar sons ou expressões faciais aos nove meses;
  • Não balbuciar aos 12 meses;
  • Não gesticular aos 12 meses;
  • Não dizer nenhuma palavra aos 16 meses;
  • Não dizer frases compostas de pelo menos duas palavras aos 24 meses;
  • Perder habilidades sociais e de comunicação em qualquer idade.

O que esperar da consulta médica?

É provável que um pediatra consiga fazer o diagnóstico de autismo, analisando os sintomas. Porém, você pode ser encaminhado para um centro especializado em que uma equipe multidisciplinar avaliará a criança, falaremos disso logo mais…

 

Como as consultas costumam ser breves e há muitas informações e perguntas para cobrir, é uma boa ideia estar bem preparado. Aqui estão algumas informações para ajudar no diagnóstico mais rápido:

 

  • Anote quaisquer sintomas que você ou seu filho está enfrentando, inclusive os que podem parecer sem relação com o motivo pelo qual você agendou a consulta;
  • Anote as informações pessoais importantes, incluindo quaisquer tensões principais ou mudanças de vida recentes;
  • Faça uma lista de todos os medicamentos, e também de quaisquer vitaminas ou suplementos que você ou seu filho esteja tomando;
  • Se quem está desconfiado de ter autismo é você, leve um membro da família ou amigo junto. Às vezes pode ser difícil lembrar todas as informações fornecidas durante a consulta. Alguém que acompanha você pode se lembrar de algo que você perdeu ou esqueceu.

O que esperar do médico?

É normal que os médicos costumem fazer várias perguntas. Por isso, é importante estar preparado para respondê-las. Confira alguns exemplos de questões que poderão ser levantadas por um especialista:

 

  • Quais comportamentos em específicos levaram você a procurar ajuda médica para você ou seu filho?
  • Quando os primeiros sintomas começaram?
  • Esses comportamentos atípicos são frequentes ou ocasionais?
  • Quais os hábitos favoritos seus ou de seu filho?
  • Você interagia com familiares e outras crianças? Ou, seu filho interage com familiares e outras crianças? 
  • Sua família tem histórico de autismo ou algum outro transtorno cerebral?

 

O médico procurará por sinais de atraso no desenvolvimento da criança. Se observados os principais sintomas do autismo, ele encaminhará a criança em questão para um especialista, que poderá fazer um diagnóstico mais exato e preciso. Geralmente, ele é feito antes dos três anos de idade, já que os sinais do transtorno costumam aparecer cedo.

 

Para realizar o diagnóstico, o médico utiliza o critério do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria. Segundo ele, a criança poderá ser diagnosticada com autismo se apresentar pelo menos seis dos sintomas clássicos do transtorno.

Exames

Todas as crianças devem fazer exames de desenvolvimento de rotina com o pediatra. Podem ser necessários mais testes se o médico ou os pais estiverem preocupados. Para autismo, isso deve ser feito principalmente se uma criança não atingir marcos de linguagem.

 

Essas crianças poderão fazer uma avaliação auditiva, teste de chumbo no sangue e teste de triagem para autismo, como a lista de verificação de autismo em crianças (CHAT) ou o questionário para triagem de autismo.

 

Um médico experiente no diagnóstico e tratamento de autismo normalmente é necessário para fazer o diagnóstico. Como não há testes biológicos para o autismo, o diagnóstico muitas vezes será feito com base em critérios muito específicos.

 

Uma avaliação de autismo normalmente inclui um exame físico e neurológico completo. Pode incluir também alguma ferramenta de exame específica, como:

 

  • Entrevista diagnóstica para autismo revisada (ADIR)
  • Programa de observação diagnóstica do autismo (ADOS)
  • Escala de classificação do autismo em crianças (CARS)
  • Escala de classificação do autismo de Gilliam
  • Teste de triagem para transtornos invasivos do desenvolvimento.

 

As crianças com autismo ou suspeita de autismo normalmente passarão por testes genéticos em busca de anomalias nos cromossomos.

 

O autismo inclui um amplo espectro de sintomas. Portanto, uma avaliação única e rápida não pode indicar as reais habilidades da criança. O ideal é que uma equipe de diferentes especialistas avalie a criança com suspeita de autismo. Eles podem avaliar: comunicação, linguagem, habilidades motoras, fala, êxito escolar e habilidades de pensamento.

Por que o diagnóstico precoce é tão importante?

Podemos observar que ainda, a grande maioria dos casos é detectada tardiamente. Porém, é crescente o número de estudos voltados à importância da detecção precoce. O ideal é que seja detectado ainda na primeira infância. Neste período inicial da vida, há alguns comportamentos que fogem ao chamado “desenvolvimento típico”, e já podem servir de alerta a familiares e profissionais da saúde.

 

Principais exemplos de sinais que podem ser rastreados precocemente, e servir de alerta:  

  • Dificuldade em sustentar contato visual enquanto é alimentado;
  • Ausência de resposta clara ao ser chamado pelo nome (importante descartar hipótese de perda auditiva);
  • Atraso no desenvolvimento da linguagem verbal e não verbal  (não apontar, não responder a sorrisos, demorar para balbuciar e falar, ou regressão de linguagem);
  • Desconforto com afagos e ao ser pego no colo;
  • Aversão ou fixação a algumas texturas, incômodos com determinados sons e barulhos, comportamentos repetitivos e estereotipados (enfileirar brinquedos, rodopiar em torno de si mesmo, balançar o corpo).

 

Quanto mais cedo a família e a escola forem orientadas sobre o quadro da criança, melhor será sua inserção social e aquisição de autonomia. A intervenção precoce (que pode ocorrer mesmo antes do diagnóstico conclusivo) visa estimular as potencialidades e auxiliar no desenvolvimento de formas adaptativas de comunicação e interação.

 

Como funciona o tratamento?

 

O TEA não tem cura, mas, com sessões de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, entre outras terapias, é possível ajudar a criança a participar da rotina diária e também, aos poucos, se tornar independente. Em casos mais severos, de autistas que se batem ou ficam muito nervosos, por exemplo, a medicação prescrita pelo neurologista ou psiquiatra pode ajudar.

 

Em resumo, é essencial dar voz ao autismo, levando informação para a população e, desse modo, reduzir o preconceito. O Abril Azul também tem o papel de pressionar governos para que mais políticas públicas se voltem para esse grupo — como acesso às terapias e serviços de saúde, apoio às famílias, inclusão escolar e também ao mercado de trabalho.

 

Além disso, é preciso que os profissionais de saúde, como médicos e terapeutas, recebam um treinamento para que consigam identificar o TEA de forma precoce. Pesquisas científicas para trazer mais respostas sobre o autismo também devem ser incentivadas.

 

O trabalho de psicólogos e equipes multidisciplinares

Nos planos de saúde ou tratamentos particulares é importante seguir as recomendações dadas pelo profissional que forneceu o diagnóstico. E então buscar terapias nas áreas indicadas a contribuir com o caso. Psicoterapia, fonoaudiologia, psicopedagogia, terapia ocupacional, atividade física, musicoterapia, etc.

 

A família precisa de muito apoio e orientação em todo o processo, pois não é fácil a busca por tratamentos e aceitação do diagnóstico. Há uma série de mudanças na dinâmica familiar, a fim de se re-organizar para comparecer às terapias propostas, além do cuidado da criança em casa, que pode ser bem desgastante (especialmente em situações de agitação e crises). 

 

Se necessário, a família deve ser encaminhada para orientação e acompanhamento psicológico. O psicólogo atuará no fortalecimento e apoio emocional durante as várias adaptações que o tratamento exige dos familiares. Quanto mais orientada a família, maiores as chances de compreensão em relação ao quadro. Também é maior a probabilidade de estímulo às potencialidades do indivíduo, evitando proteção excessiva e isolamento.

 

Procure orientação profissional. Encontre um psicólogo especializado em transtornos de desenvolvimento e agende uma consulta.

 

Inclusão Social

A partir do momento em que foi feito o diagnóstico, é possível exigir o cumprimento de direitos como a inclusão nas escolas.  Por lei, a criança com Transtorno do Espectro Autista tem direito a um professor-acompanhante em sala de aula, por exemplo.

 

É importante salientar que ainda temos muito a avançar na prática da inclusão e no acesso a tratamentos especializados. Na rede pública, pode-se recorrer ao PSF ( Programa da Saúde da Família). Atuante na maioria das unidades básicas de saúde de Grande São Paulo.

 

Na Unidade Básica de Saúde (UBS) na qual trabalho, geralmente são levantadas suspeitas em consultas de puericultura.  Nestes casos, o profissional encaminha a criança para avaliação psicológica e fonoaudiológica na própria UBS. Caso seja confirmada a hipótese de TEA, o caso é discutido com o CAPS Infantil (serviço mais especializado). 

 

O CAPS nos auxilia na conclusão do diagnóstico e absorve os casos mais comprometidos. Há muitas ONGs ou Associações de Pais que também oferecem suporte às crianças e famílias.

É possível prevenir o autismo?

Não há uma fórmula correta para prevenir o autismo, mas estudos recentes mostram que o papel da herança genética para o desenvolvimento do transtorno não é tão grande como se supunha.

 

Os genes desempenham 50% das chances de uma criança vir a ter autismo. Ou seja, em pelo menos metade dos casos não há muito o que fazer contra a genética humana.

Mas os outros 50% correspondem a fatores externos, muito relacionados ao ambiente em que a criança cresce e a hábitos comportamentais. Isso abre um campo enorme de pesquisa, especialmente no que diz respeito à prevenção do autismo.

 

Como participar da campanha Abril Azul?

O Abril Azul já é celebrado em organizações e entidades voltadas para a causa autista. Mas é preciso mais engajamento, principalmente por instituições de saúde, como clínicas e hospitais. Esses são espaços importantes, que devem dar destaque a temas de saúde.

Se você deseja se engajar nessa causa, é possível criar ações simples para colaboradores, pacientes e comunidade, como:

  • oferecimento de palestras com médicos, terapeutas e até pais de autistas que expliquem o que é o TEA;
  • elaboração de cartazes e panfletos informativos conscientizando sobre o autismo;
  • divulgação de vídeos nas redes sociais da instituição que tenham como tema o transtorno;
  • organização de caminhadas junto à comunidade para dar visibilidade ao distúrbio.

 

O Abril Azul deve ser divulgado para a sociedade, pois é muito importante que o autismo ganhe cada vez mais visibilidade. Assim, as entidades do setor público e privado devem se mobilizar e participar dessa campanha para que as pessoas com TEA tenham voz, sejam respeitadas, consigam fazer parte da sociedade e tenham os seus direitos garantidos.

 

O Cliquefarma também apóia essa campanha! Deixe sua opinião para nós nos comentários para que possamos interagir com você ou tirar qualquer dúvida! 

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Bromoprida – Para que serve?

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Você já ouviu falar em bromoprida? Trata-se de um princípio ativo encontrado em certos medicamentos fabricados e disponibilizados tanto como referências, quanto genéricos por diversos laboratórios. Entre eles, podemos citar Bromogex da Wasser Farma, Digelix da Prati Donaduzzi, Digesigma da EMS, tanto em cápsula quanto em solução oral, Plamet da Libbs e o Digestil da Teuto.

Bromoprida também está registrada na ANVISA devidamente, na classe terapêutica de medicamentos antieméticos e anti-nauseantes.

 

Apresentações de Bromoprida

Cápsula dura

Uso Oral

Uso Adulto

Cápsula dura de 10 mg. Embalagem contendo 6, 7, 10, 20, 30*, 60*, 100**, 200** ou 500** cápsulas.

 

*Embalagem Fracionável.

 

**Embalagem Hospitalar.

 

Solução Injetável

Caixa contendo 100 ampolas de 2mL

USO INTRAMUSCULAR (I.M.)

 

INTRAVENOSO (I.V.)

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 01 ANO

 

Solução oral (gotas) de 4 mg/ml: 

Frasco com 20 ml.

 

Uso oral.

 

Uso pediátrico.

 

Comprimido

Comprimido de 10 mg. Embalagem com 20, 80, 120, 200, 240, 320 e 800 comprimidos.

 

Uso oral.

 

Uso adulto.

 

Composição 

Cápsula dura

Cada cápsula dura contém:bromoprida…………………………………………………………………10 mg Excipiente: q.s.p…………………………………………………………………………………………. 1 cap dura 

 

*manitol, hipromelose, celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, talco, estearato de magnésio.

Solução injetável

Cada mL de solução injetável contém:

bromoprida………………………………………………………………………………………..5 mg

Veículo: q.s.p……………………………………………………………………………………..1 ml

 

Veículo: cloreto de sódio, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

 

Solução oral (gotas)

 

Cada mL de solução oral contém:

 

bromoprida ………….………………………………………………………………………………4 mg

veículo q.s.p……………………………………………………………………………. ………… 1 mL

 

(metabissulfito de sódio, metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica dihidratada, edetato dissódico di-hidratado, ácido clorídrico, água purificada) Cada 1 mL de bromoprida solução oral equivale a 24 gotas e 1 gota equivale a 0,17 mg.

 

Comprimido

Cada comprimido contém:

Bromoprida……………………………………………………………………………………….10 mg

Excipiente q.s.p……………………………………………………..………………….1 comprimido

 

Excipientes: celulose microcristalina 101, lactose monoidratada, povidona (PVPK 90), croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal e talco.

Para que serve este medicamento?

A bromoprida está indicada para:

 

  • distúrbios da motilidade gastrintestinal (alteração na movimentação do estômago e intestino);

 

  • refluxo gastroesofágico (presença de conteúdo ácido dentro do esôfago proveniente do estômago);

 

  • náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, metabólicas, infecciosas e problemas secundários ao uso de medicamentos).

 

A bromoprida é utilizada também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Bromoprida?

Resultados de Eficácia

A indicação, segurança e eficácia de bromoprida para crianças podem ser avaliadas no artigo publicado por Abadia S. e Grinszpan I., envolvendo crianças com idade entre 0 anos até maiores de 5 anos, no tratamento de síndrome emética (náuseas e/ou vômitos) originada das mais variadas causas, com resultados de 85% entre excelente e bom, mostrando também que não foram registradas intolerâncias clínicas (Abadi S. e Grinszpan I. 1977).

 

Vianna P.R.M.F. publicou também sobre tratamento com bromoprida oral e crianças com idade que variaram entre menos de 1 ano de idade e mais de 3 anos, que apresentam vômitos de etiologia variada e diferentes graus de intensidade. A eficácia e a tolerância nos diversos grupos etários mostraram-se positivas em 80% dos casos, sem apresentarem efeitos colaterais, destacando ser a bromoprida uma droga válida e útil como terapêutica antiemética em pediatria (Vianna P.R.M.F. 1981).

 

A eficácia de bromoprida pode também ser comprovada em adultos em estudo duplo cego, randomizado que comparou um grupo de pacientes portadores de náuseas e vômitos usando bromoprida versus grupo placebo, sendo obtida completa eficácia no grupo da bromoprida (Roila F. et al. 1985).

 

Também foi comprovada a eficácia da bromoprida em estudo duplo cego, com placebo e uso do medicamento envolvendo 30 pacientes com quadro de esofagite de refluxo por hérnia hiatal confirmadas por exames endoscópicos. Todas foram tratadas com bromoprida e o grupo que usou o medicamento, em comparação ao grupo placebo, apresentou melhoras clínicas e endoscópicas superiores estatisticamente (Dani R., 1983).

 

Com relação a gestantes e uso na gravidez de bromoprida, Araujo J.R.A. avaliou 20 gestantes com idade gestacional a partir de 4 semanas, apresentando quadro clínico de náuseas e/ou vômitos da gravidez, tratando-as com bromoprida, apresentando resultado eficaz (85%) no alívio nos sintomas. Ao acabar de escrever o artigo, 8 mulheres do estudo ganharam filhos hígidos física e mentalmente (Araújo J.R.A., 1981).

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

A bromoprida, princípio ativo, aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas e relaxa o esfíncter pilórico resultando no esvaziamento gástrico e aumento do trânsito intestinal. Possui também reconhecidas propriedades antieméticas. A principal ação da bromoprida está relacionada ao bloqueio dos receptores da dopamina-2 (D2) no sistema nervoso central e no trato gastrintestinal. De forma semelhante a outros derivados benzamídicos, a estimulação do trato gastrintestinal pela substância parece mediada, pelo menos em parte, por sua atividade colinérgica indireta, parcialmente dependente de suas propriedades anticolinesterásicas.

 

Em pacientes com dispepsia ou úlcera duodenal, a administração intravenosa de 10 mg de bromoprida acelera de forma significativa o esvaziamento gástrico. A bromoprida, tanto em indivíduos normais como em pacientes com refluxo gastroesofágico, aumenta significativamente a pressão do esfíncter inferior do esôfago (EIE) e aumenta a amplitude das ondas peristálticas primárias.

 

Em pacientes com síndrome do intestino irritável, a administração de bromoprida prolonga o tempo de trânsito colônico em pacientes que apresentam aceleração do trânsito.

Propriedades farmacocinéticas

O pico sérico da bromoprida ocorre em 30 minutos pós administração (injetável, via intramuscular). A substância apresenta baixa ligação às proteínas plasmáticas (cerca de 40%) e é metabolizada no fígado. Cerca de 10% a 14% da dose administrada é excretada inalterada através da urina. Após administração de dose única por via intravenosa (I.V.), observou-se clearance sistêmico de 900 mL/min e um volume de distribuição de 215 L. Ela apresenta uma meia vida de eliminação de 4 a 5 horas. 

 

A biodisponibilidade da bromoprida é de 54% a 74% (via oral) e de 78% (injetável, via intramuscular).

Solução Oral / Gotas

O pico sérico da bromoprida ocorre 1 a 1,5 horas após administração (solução oral e gotas). Ela apresenta baixa ligação às proteínas plasmáticas (cerca de 40%) e é metabolizada no fígado. Cerca de 10% a 14% da dose administrada é excretada inalterada através da urina. Após administração de dose única por via intravenosa (I.V.), observou-se clearance sistêmico de 900 mL/min e um volume de distribuição de 215 L. 

 

Cápsula

O pico sérico da bromoprida ocorre 2,5 a 3 horas após administração (cápsulas). A substância apresenta baixa ligação às proteínas plasmáticas (cerca de 40%) e é metabolizada no fígado. Cerca de 10% a 14% da dose administrada é excretada inalterada através da urina. Após administração de dose única por via intravenosa (I.V.), observou-se clearance sistêmico de 900 mL/min e um volume de distribuição de 215 L. 

 

Quais as contraindicações e riscos de Bromoprida?

Este medicamento não deve ser utilizado nos seguintes casos:

 

  • em pacientes com antecedentes de alergia aos componentes da fórmula;
  • quando a estimulação da motilidade gastrintestinal for perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
  • em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais (relacionadas à coordenação dos movimentos), uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;
  • em pacientes com feocromocitoma (tumor da medula da suprarrenal), pois pode desencadear crise hipertensiva (aumento da pressão arterial), devido à provável liberação de catecolaminas (hormônio produzido pela glândula suprarrenal) do tumor. Tal crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

O uso deste medicamento deve ser cauteloso em gestantes, crianças, idosos, pessoas que sofrem de glaucoma (aumento da pressão intraocular), diabetes, doença de Parkinson, insuficiência dos rins e pressão alta. A bromoprida também deve ser usada com cautela caso você tenha apresentado alergia à neurolépticos (medicamentos antipsicóticos). 

Populações especiais

Idosos

A ocorrência de discinesia tardia (movimentos anormais ou perturbados) tem sido relatada em pacientes idosos tratados por períodos prolongados. Entretanto, não há recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.

Crianças

As reações extrapiramidais (como inquietude, movimentos involuntários, fala enrolada, entre outros) podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens e podem ocorrer após uma única dose.

Pacientes diabéticos

A estase gástrica (dificuldade de esvaziamento gástrico) pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos.

 

A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar a uma hipoglicemia. Informe seu médico caso seja diabético e utilize insulina, pois a dose de insulina e o tempo de administração podem necessitar de ajustes.

Pacientes com insuficiência dos rins

Considerando-se que a bromoprida é eliminada principalmente pelos rins, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da sua condição clínica e caso julgue necessário, o seu médico poderá ajustar a dose do medicamento.

Pacientes com câncer de mama

A bromoprida pode aumentar os níveis de prolactina (hormônio lactogênico), o que deve ser considerado em pacientes com câncer de mama detectado previamente.

Sensibilidade cruzada

Informe ao médico se você tem alergia à procaína (anestésico) ou procainamida (medicamento para arritmia cardíaca), pois neste caso a bromoprida deve ser usada com cautela.

 

Atenção: Este medicamento contém na composição de sua cápsula os corantes amarelo crepúsculo, vermelho 40 e dióxido de titânio que podem eventualmente, causar reações alérgicas.

 

Interações medicamentosas de Bromoprida

  • medicamento-medicamento

 

Os efeitos de bromoprida na motilidade gastrintestinal (movimentos do estômago e intestinos) são antagonizados (inibidos) pelas drogas anticolinérgicas (medicamentos que inibem a ação da acetilcolina) e analgésicos narcóticos (medicamentos para a dor). Pode haver aumento dos efeitos sedativos quando se administra bromoprida junto com sedativos, hipnóticos, narcóticos ou tranquilizantes. Portanto, evite ingerir esses medicamentos durante o tratamento com este medicamento.

 

Informe ao seu médico caso você tenha pressão alta e esteja sob tratamento com inibidores da monoaminoxidase (tipo de medicamento antidepressivo), pois neste caso, a bromoprida deve ser usada com cuidado.

 

A bromoprida pode diminuir a absorção de fármacos pelo estômago (p/ex. digoxina) e acelerar aquelas que são absorvidas pelo intestino delgado (p/ex. paracetamol, tetraciclina, levodopa, etanol).

 

  • medicamento-substância química, com destaque para o álcool

 

Pode haver aumento dos efeitos sedativos quando se administra bromoprida junto com álcool. Portanto, evite ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com bromoprida.

 

  • medicamento-alimento

 

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de bromoprida.

 

  • medicamento-exame laboratorial

 

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de bromoprida em testes laboratoriais.

Uso de Bromoprida na gravidez e amamentação

Não existem estudos adequados e bem controlados com bromoprida em mulheres grávidas. 

 

A bromoprida é excretada pelo leite materno. Por isso, não deve ser administrada a mulheres grávidas ou que amamentam, a menos que, a critério médico os benefícios potenciais para a paciente superem os possíveis riscos para o feto ou recém-nascido.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

 

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Bromoprida

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Proteger da umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Cápsula dura

Este medicamento se apresenta na forma de cápsula gelatinosa dura, de cor laranja contendo pó branco a praticamente branco.

Solução injetável

Solução injetável é uma solução incolor, límpida e livre de partículas visíveis, contida em uma ampola de vidro âmbar.

Solução oral (gotas)

 É um líquido viscoso de coloração amarela e odor de frutas. 

 

Comprimido

Comprimido branco, circular, biconvexo e liso.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Bromoprida

Cápsula dura

Bromoprida deve ser ingerido com líquido, por via oral.

Injetável

Bromoprida solução injetável via intravenosa (IV)

A administração intravenosa de bromoprida deve ser feita de forma lenta (superior a 3 minutos) após diluição com solução fisiológica (cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%) para evitar reações adversas como agitação, ansiedade, sonolência e hipotensão.

Bromoprida solução injetável via intramuscular (IM)

O conteúdo deve ser injetado profundamente na região deltoide ou na região glútea. A injeção intramuscular de bromoprida, não deve ser administrada ou por períodos prolongados, sem controle médico.

Solução Oral / Gotas

Bromoprida solução oral

Agitar bem o frasco antes de usar. Utilizar o medidor graduado para administração da quantidade exata.

Bromoprida gotas pediátricas

24 gotas correspondem a 1 (um) mL. Oriente o paciente a utilizar o gotejador ou a colocar em uma colher a quantidade exata prescrita e então administrar a dose pela via oral.

 

Comprimido

Os comprimidos de bromoprida devem ser ingeridos inteiros, sem mastigar, com auxílio de líquido, conforme orientação do médico. 

Posologia 

Cápsula

1 cápsula (10 mg) de 12/12 h ou de 8/8 h (dose máxima 60 mg/dia).

 

Não há estudos dos efeitos de bromoprida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Injetável

Uso em adultos.

 

1 a 2 ampolas (10 a 20 mg) ao dia por via intramuscular ou intravenosa.

Uso em crianças

0,5 a 1 mg por quilo de peso ao dia, por via intramuscular ou intravenosa. A bromoprida pode ser associada ao soro glicosado ou fisiológico e as doses podem ser repetidas ou alteradas de acordo com o critério médico.

 

Não há estudos dos efeitos de bromoprida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou intramuscular.

Solução Oral / Gotas

Bromoprida solução oral
Uso em adultos

10 mL (10 mg) de 12/12 h ou de 8/8 h conforme orientação médica (dose máxima 60 mg/dia).

Uso em crianças

0,5 mg (0,5 mL) a 1 mg (1,0 mL) por quilo de peso, dividida em três tomadas diárias.

Bromoprida gotas pediátricas

1 a 2 gotas por quilo de peso, três vezes ao dia.

 

Não há estudos dos efeitos de bromoprida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

 

Comprimido

Tomar um comprimido (10 mg) de 12h-12h ou de 8h-8h, conforme orientação médica. A dose máxima por dia é de seis comprimidos (60 mg). 

Populações especiais

Pacientes com insuficiência renal

Considerando-se que a excreção da bromoprida é principalmente renal, em pacientes com depuração de creatinina inferior a 40 mL/min, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

 

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

 

Quais as reações adversas de Bromoprida?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

 

Reação muito comum: inquietação, sonolência, cansaço e lassidão (diminuição de forças, esgotamento).

 

Com menor frequência pode ocorrer insônia, dor de cabeça, tontura, náuseas, sintomas extrapiramidais (relacionados à coordenação dos movimentos), galactorreia (produção de leite excessiva ou inadequada), aumento das mamas em homens, erupções cutâneas, incluindo urticária ou distúrbios intestinais.

 

As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, enquanto que movimentos anormais ou perturbados são comuns em idosos sob tratamentos prolongados.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Até o momento não existem casos publicados de superdose com o uso de bromoprida. Entretanto, caso seja administrada uma dose muito acima da dose recomendada, o aumento teórico das reações adversas descritas anteriormente não pode ser descartado.

 

Sintomas de superdose podem incluir sonolência, desorientação e reações extrapiramidais (relacionadas à coordenação dos movimentos). Os sintomas geralmente desaparecem em 24 horas.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

No Cliquefarma, você consegue encontrar bromoprida de maneira rápida e prática e ainda comparar os melhores preços praticados e condições de entrega na sua região. Busque agora mesmo e melhore muito a saúde e qualidade de vida de toda a sua família!

 

Qualquer dúvida sobre esse medicamento ou se quiser contar alguma experiência fazendo uso dele, comente abaixo que iremos lhe ajudar com todo o prazer!

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Tudo sobre Náuseas e Vômitos

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Náuseas e vômitos – O que são?

O artigo de hoje será para esclarecermos do que se tratam as náuseas e os vômitos, que nada mais são do que sintomas muito comuns que podem ser causados por uma grande variedade de condições. O vômito é um reflexo incontrolável que expele o conteúdo do estômago através da boca. Náusea é o termo usado para descrever a sensação de que você vai vomitar, mas não são os vômitos em si, nem significam que você irá vomitar com certeza.

Tanto um sintoma como o outro são muito comuns e pode ser causados por uma ampla variedade de fatores. O artigo que trouxemos vai abordar o assunto de maneira geral e também em casos específicos, como no começo da gestação e em bebês e crianças.

 

Eles ocorrem em crianças e adultos, embora sejam mais comuns em mulheres grávidas e pacientes submetidos a tratamentos de câncer.

 

Normalmente o vômito é inofensivo, mas pode ser um sinal de uma doença mais grave. Alguns exemplos de doenças graves que podem resultar em náusea ou vômito incluem infarto agudo do miocárdio, contusões, meningite, obstrução intestinal, apendicite e tumores cerebrais.

 

É raro, porém possível que ocorra do vômito vir a rasgar a mucosa do esôfago e causar sangramento, também conhecido como síndrome de Mallory-Weiss. Se o esôfago é rompido e perfurado, isso é chamado de síndrome de Boerhaave, e é uma emergência médica.

Como é o vômito em adultos

A maioria dos adultos raramente vomita. Quando isso ocorre, o vômito é geralmente causado por abuso de álcool ou outras substâncias, uma infecção bacteriana ou viral, ou um tipo de intoxicação alimentar. Em alguns casos, vômitos também podem ser ocasionados por outras doenças, como doenças cardiovasculares, neoplasias e infecções.

Quais as principais causas?

É verdade que certos cheiros trazem a sensação de náusea e esta reação pode estar exacerbada durante o primeiro trimestre da gravidez, embora também possa ocorrer em pessoas que não estão grávidas. A náusea que é induzida pela gravidez geralmente desaparece no segundo trimestre.

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Náuseas e vômitos podem ocorrer separadamente ou em conjunto. As causas mais comuns incluem:

 

  • Quimioterapia
  • Gastroparesia (que é o mau funcionamento dos músculos do estômago)
  • Anestesia geral
  • Enxaqueca
  • Cinetose
  • Abuso ou overdose de álcool, substâncias ilícitas ou substâncias tóxicas
  • Rotavírus
  • Vertigem
  • Gastroenterite viral
  • Intoxicação alimentar

Causas menos comuns

As causas menos comuns de náusea e vômito podem incluir:

 

  • Distúrbios do cérebro ou do sistema nervoso central
  • Enjoo do movimento
  • Alterações metabólicas ou doenças que afetam todo o corpo (sistêmicas)
  • Distúrbios psicológicos
  • Síndrome do vômito cíclico

 

A região que controla o vômito também pode ser ativada por determinados distúrbios do cérebro ou do sistema nervoso central, incluindo infecções (por exemplo, meningite e encefalite), enxaquecas e distúrbios que aumentam a pressão intracraniana (pressão intracraniana). 

 

Distúrbios que aumentam a pressão no crânio incluem tumores cerebrais, hemorragia cerebral e traumatismos cranianos graves.

 

Os órgãos de equilíbrio do ouvido interno (aparelho vestibular) estão conectados ao centro do vômito. Essa conexão explica por que algumas pessoas têm náusea com o movimento de barcos, carros ou aviões, além de explicar certos distúrbios do ouvido interno (por exemplo, a labirintite e a vertigem posicional).

 

A náusea e o vômito também podem ocorrer quando existem alterações metabólicas no organismo como, no início da gravidez ou quando a pessoa tem diabetes muito mal controlado ou insuficiência hepática ou ainda insuficiência renal graves.

 

Os problemas psicológicos também podem provocar náusea e vômito (conhecido como vômito funcional ou psicogênico). Esse tipo de vômito pode ser intencional. Por exemplo, pessoas que têm bulimia forçam o próprio vômito para perderem peso. Ou pode ser involuntário. Por exemplo, crianças com medo de ir à escola vomitam em resposta a seu estresse psicológico.

 

A síndrome do vômito cíclico é um distúrbio incomum no qual as pessoas apresentam crises graves de vômito (ou, às vezes, apenas náusea) em intervalos variados. As pessoas se sentem normais entre as crises. Embora normalmente tenha início na infância, às vezes, dura até a idade adulta. O vômito cíclico que começa na idade adulta é frequentemente decorrente do uso crônico de maconha.

 

Resumidamente, podemos enumerar as causas menos comuns da seguinte forma:

 

  • Doença de Addison
  • Hepatite alcoólica
  • Anafilaxia
  • Anorexia nervosa
  • Apendicite
  • Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB)
  • Cérebro AVM (malformação arteriovenosa)
  • Hemorragia cerebral
  • AVC
  • Tumor cerebral
  • Bulimia nervosa
  • Doença renal crônica
  • Hiperplasia adrenal congênita
  • Doença de Crohn
  • Síndrome de vômito cíclico
  • Depressão
  • Cetoacidose diabética
  • Tonturas
  • Infecção no ouvido (ouvido médio)
  • Convulsões
  • Cálculos biliares
  • Transtorno de ansiedade generalizada
  • Doença do refluxo gastroesofágico
  • Lesão na cabeça
  • Infarto
  • Insuficiência cardíaca
  • Doença de Hirschsprung
  • Hidrocefalia
  • Hiperparatiroidismo
  • Hipertireoidismo
  • Hipoparatireoidismo
  • Isquemia intestinal
  • Obstrução intestinal
  • Hematoma intracraniano
  • Intussuscepção (em crianças)
  • Síndrome do intestino irritável
  • Câncer de fígado
  • Insuficiência hepática
  • Doença de Ménière
  • Meningite
  • Alergia ao leite (em bebês e crianças)
  • Dor de estômago não ulcerosa
  • Câncer de pâncreas
  • Pancreatite
  • Gastrite
  • Úlcera péptica
  • Porfiria
  • Pseudotumor cerebral
  • Estenose pilórica (em crianças)
  • Radioterapia
  • Fibrose retroperitoneal
  • Transtorno de ansiedade social
  • Epilepsia
  • Traumatismo crânio-encefálico

 

Vale salientarmos que, as causas mostradas aqui são comumente associadas a estes sintomas, no entanto, não quer dizer que você tenha esse problema. Converse com um médico ou profissional para um diagnóstico preciso e orientação sobre cuidados de saúde.

Quando é hora de buscar ajuda médica?

Se você sofre de náuseas ou vômitos você deve procurar atendimento médico. A maioria dos casos de vômitos desaparece ao fim de seis a 24 horas depois do primeiro ataque.

Para menores de 6 anos

O atendimento de emergência deve ser procurado para qualquer criança com menos de seis anos de idade que:

 

  • Apresente vômito e diarreia
  • Mostre sintomas de desidratação, incluindo pele enrugada, irritabilidade, pulso fraco ou consciência reduzida
  • Tem febre de acima de 37,8 ºC
  • Não urinou por mais de seis horas.

Para crianças acima de 6 anos

Já as crianças com mais de seis anos de idade devem receber cuidados médicos de emergência se:

 

  • Vomitou por mais de 24 horas
  • Há sintomas de desidratação
  • A criança não urinou há mais de seis horas
  • A criança tem febre superior a 38ºC.

E para adultos?

Os adultos devem procurar assistência médica de emergência se apresentarem algum dos seguintes sintomas:

 

  • Dor de cabeça severa
  • Torcicolo
  • Letargia
  • Confusão
  • Sangue no vômito
  • Pulso rápido
  • Respiração rápida
  • Febre de mais de 38°C
  • Diminuição da capacidade de resposta
  • Vômito acompanhado de diarreia
  • Dor abdominal grave
  • Náusea e vômitos sem causa aparente (possibilidade de infarto agudo do miocárdio)

O que vai ocorrer na consulta?

Especialistas que podem diagnosticar a causa de náuseas e vômitos são:

 

  • Clínico geral
  • Pediatra
  • Gastroenterologista

 

Lembre-se que estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

 

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.

 

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, por exemplo:

 

  • Há quanto tempo os sintomas começaram?
  • O que parece melhorar os sintomas?
  • O que parece piorar os sintomas?
  • Você ou seu filho comeu alguma coisa diferente nos últimos dias?
  • Há suspeita de gravidez?
  • Quais outros sintomas existem, além da náusea e do vômito?

Principais cuidados

Independente da idade do paciente e da causa da náusea e dos vômitos, o tratamento consiste em:

 

  • Beber maiores quantidades de água gradualmente
  • Evitar alimentos sólidos até que o episódio de vômito passe
  • Temporariamente tomar cuidado com todas as medicações orais que podem irritar o estômago e piorar os vômitos. Todavia, não interromper qualquer medicação antes de verificar com seu médico
  • Se os vômitos e diarreia durarem mais de 24 horas, uma solução de reidratação oral, tal como bebidas isotônicas, deve ser utilizada para prevenir e tratar a desidratação.

 

Vômitos associados à tratamentos de câncer muitas vezes podem ser tratados com um outro tipo de terapia medicamentosa. Há também medicamentos que podem ser utilizados para controlar os vômitos associados com gravidez, cinetose e algumas formas de tonturas. No entanto, gostamos sempre de alertar nossos leitores a consultarem um médico antes de usar estes tratamentos.

Principais medicamentos para náusea e vômitos

Como vimos desde o início deste artigo, as náuseas e vômitos podem ter diversas causas, dessa forma, o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, e também a dosagem correta, assim como a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de náuseas e vômitos são:

 

  • Amplictil
  • Bromoprida
  • Buscopan
  • Buscopan Composto
  • Cinarizina
  • Clonazepam
  • Digesan
  • Domperidona
  • Dramin
  • Dramin B6
  • Dramin B6 DL
  • Digestil (comprimidos)
  • Digestil (gotas)
  • Engov
  • Epocler
  • Fenergan
  • Haldol
  • Haloperidol
  • Hixizine
  • Meclin
  • Metoclopramida
  • Motilium
  • Rivotril

 

Sempre lembrando de seguir à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicar. Não inicie, nem interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes.

E qual o prognóstico? Pode haver complicações?

Vômitos persistentes são capazes de causar desidratação, desnutrição e afetar o esmalte dos dentes.

 

É verdade que os adultos têm um menor risco de desidratação, quando comparados aos extremos de idade. Por exemplo, as crianças têm um maior risco de desidratação, especialmente se elas também estiverem com diarreia.

 

Adultos que cuidam de crianças doentes precisam estar cientes destes sinais visíveis de desidratação:

 

  • Lábios e boca secos
  • Olhos encovados
  • Respiração rápida
  • Pulso rápido

 

Em lactentes, também é importante prestar atenção para diminuição da urina e fontanelas afundadas (topo da cabeça do bebê).

E a prevenção?

Quando você começa a se sentir enjoado, é possível evitar o vômito com algumas atitudes:

 

  • Beba pequenas quantidades de líquidos claros
  • Descanse na posição sentada. Excesso de atividade pode piorar a náusea e levar a vômitos
  • Evite ler ou usar tablets e smartphones em viagens, especialmente para aqueles que sofrem de cinetose.

Vômitos na gravidez

Sabemos que, durante a gravidez podem ocorrer vômitos em decorrência das alterações hormonais. Por outro lado, vômitos recorrentes podem estar associados a uma condição chamada hiperêmese gravídica, em que a mãe pode desenvolver desequilíbrios de fluidos e minerais, que colocam em perigo a sua vida ou a do feto.

 

Até 80% das gestantes têm náuseas e vômitos em algum nível. Isso é até comentado num manual técnico elaborado pelo Ministério da Saúde sobre gestação de alto risco. Náuseas e vômitos são mais comuns e mais graves durante o primeiro trimestre. Embora comumente chamados de enjoo matinal, esses sintomas podem ocorrer em qualquer momento do dia. Os sintomas variam de leves a graves.

 

A hiperêmese gravídica é uma forma grave e persistente de vômitos relacionados com a gravidez. Mulheres com esta condição vomitam tanto que perdem peso e ficam desidratadas. É possível que elas não estejam consumindo uma quantidade de alimentos suficiente para fornecer energia ao corpo. Então, o corpo quebra as gorduras, resultando em um acúmulo de resíduos de produtos (cetonas) chamado cetose. 

 

A cetose pode causar fadiga, mau hálito, tontura e outros sintomas. Mulheres com hiperêmese gravídica muitas vezes ficam tão desidratadas que o equilíbrio eletrolítico necessário para manter o funcionamento normal do organismo fica prejudicado.

 

Se a mulher vomitar ocasionalmente, mas ganhar peso e não apresentar desidratação, isso significa que ela não está com hiperêmese gravídica. Tanto o enjoo matinal quanto a hiperêmese gravídica tendem a diminuir e até sumir por completo durante o 2º trimestre.

Quais as causas?

Geralmente, náuseas e vômitos durante a gestação estão relacionados com a gravidez. No entanto, às vezes, eles resultam de um distúrbio não relacionado com a gravidez.

 

Causas comuns

As causas mais comuns de náuseas e vômitos durante a gravidez são:

 

  • Enjoo matinal (mais comum)
  • Hiperêmese gravídica
  • Gastroenterite (infecção do trato digestivo)

 

Não é claro por que o enjoo matinal e a hiperêmese gravídica ocorrem durante a gestação. No entanto, esses sintomas talvez ocorram porque a concentração de dois hormônios aumenta durante a gestação: a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que é produzida pela placenta no início da gestação e o estrogênio, que ajuda a manter a gravidez. 

 

Os níveis de estrogênio são especialmente elevados em mulheres com hiperêmese gravídica. Além disso, hormônios como a progesterona (produzida continuamente durante a gestação) podem fazer com que o movimento do conteúdo estomacal fique lento, possivelmente contribuindo para náuseas e vômitos. Não se pode descartar que fatores psicológicos também possam estar envolvidos.

Causas menos comuns

Ocasionalmente, vitaminas pré-natais com ferro causam náuseas. Raramente, vômitos graves e persistentes dão origem a uma mola hidatiforme (o crescimento excessivo de tecido da placenta).

 

Causas não relacionadas com a gravidez incluem:

 

  • Distúrbios do abdômen, como apendicite, bloqueio intestinal (obstrução intestinal) ou inflamação da vesícula biliar (colecistite)
  • Distúrbios cerebrais, como enxaqueca, sangramento cerebral (hemorragia intracraniana) e aumento da pressão no interior do cérebro (aumento da pressão intracraniana)

 

No entanto, esses distúrbios geralmente causam outros sintomas que são mais proeminentes, como dor abdominal ou dor de cabeça.

O que esperar?

O médico primeiramente tenta determinar se as náuseas e vômitos são causados ​​por um distúrbio grave. O enjoo matinal e a hiperêmese gravídica são diagnosticados apenas depois que outras causas foram descartadas.

Sinais de alerta

Os seguintes sintomas são motivo de preocupação em gestantes que estejam vomitando:

 

  • Dor abdominal
  • Sinais de desidratação, como diminuição da urina, diminuição da sudorese, aumento da sede, boca seca, coração acelerado e tontura ao levantar-se
  • Febre
  • Vômito com sangue, preto (parecido com borra de café) ou verde
  • Nenhum movimento do feto, se o feto tiver mais de 24 semanas
  • Confusão, fraqueza ou dormência de um lado do corpo, problemas da fala ou visão ou lentidão ― sintomas que sugerem sangramento intracraniano
  • Vômitos persistentes ou que estão piorando

Quando buscar ajuda médica?

Tanto as mulheres com sinais de alerta como as que estão tendo vômitos particularmente graves ou que estão piorando devem consultar o médico imediatamente.

 

As mulheres sem sinais de alerta devem conversar com o médico. O médico pode ajudá-las a decidir se elas precisam ser observadas ou não e como isso deve ser feito, tomando por base na natureza e gravidade dos sintomas. A mulher que tiver náusea e vômito leve a moderado, não tiver perdido peso e conseguir beber um pouco de líquido sem vomitar talvez não precise consultar um médico, a menos que os sintomas piorem.

O que o médico irá fazer?

O médico provavelmente irá perguntar a respeito dos sintomas e o histórico clínico. Em seguida, ele fará um exame físico. O que ele identifica durante a anamnese e o exame físico geralmente sugere uma causa para a dor e os exames que talvez sejam necessários.

Esteja preparada para responder às seguintes perguntas sobre o vômito:

 

  • Quando começou?
  • Quanto tempo dura?
  • Quantas vezes por dia ocorre?
  • Algo alivia o vômito ou o torna pior?
  • Com que o vômito se parece?
  • Qual a quantidade?

 

A mulher é questionada se tem outros sintomas, sobretudo dor abdominal, diarreia e constipação, e como seus sintomas afetaram sua família e ela própria, se ela pode trabalhar e cuidar de seus filhos. Também é perguntado à mulher se ela teve vômitos em gestações anteriores, alguma cirurgia abdominal prévia e se tomou algum medicamento que possa contribuir para o vômito.

 

Durante o exame físico, o médico primeiro procura por sinais de distúrbios graves, como pressão arterial muito baixa ou muito alta, febre, confusão e falta de energia. Um exame pélvico é feito para verificar se há evidências de uma mola hidatiforme e outras anomalias.

 

É essa informação que vai ajudar o médico a determinar se os vômitos são causados pela gravidez ou por outro distúrbio relacionado. Por exemplo, vômitos provavelmente são causados pela gravidez se:

 

  • Começaram durante o 1º trimestre
  • Duram ou se repetem ao longo de vários dias ou semanas
  • Não são acompanhados de dor abdominal

 

Vômitos provavelmente resultam de outro distúrbio se:

 

  • Começaram depois do 1º trimestre
  • São acompanhados de dor abdominal, diarreia, ou ambos

Quais exames serão pedidos?

Os médicos costumam usar um aparelho de ultrassonografia com Doppler portátil, colocado no abdômen da mulher para verificar se há batimentos cardíacos no feto. Caso batimentos cardíacos não estejam presentes até um determinado momento (aproximadamente na 11ª semana), é possível que exista uma mola hidatiforme. Se a mulher estiver vomitando ou muitas vezes aparece desidratada ou se uma mola hidatiforme for possível, os exames devem ser realizados. Quais exames são feitos depende da causa de qual o médico suspeita:

 

  • Hiperêmese gravídica: Os exames de urina (para medir os níveis de cetona) e, possivelmente, exames de sangue (para medir os níveis de eletrólitos e outras substâncias)
  • Uma mola hidatiforme: Ultrassonografia da pelve
  • Um distúrbio não relacionado com a gravidez: Exames específicos para esse distúrbio

Como funciona o tratamento?

Se o vômito for decorrente de um distúrbio, esse distúrbio deve ser tratado. Se o vômito estiver relacionado à gravidez, algumas mudanças na dieta ou hábitos alimentares talvez ajudem:

  • Beber ou comer pequenas quantidades com maior frequência (cinco ou seis pequenas refeições por dia)
  • Comer antes de ficar com fome
  • Comer somente alimentos leves, tais como bananas, arroz, compota de maçã e torradas (conhecida como dieta BRAT)
  • Manter os biscoitos ao lado da cama e comer um ou dois antes de se levantar
  • Beber bebidas com gás (refrigerantes)

 

Se o vômito causar desidratação, é possível que a mulher receba hidratação intravenosa. Se o vômito persistir, ela talvez seja internada no hospital. Talvez ela receba açúcar (glicose), eletrólitos e, ocasionalmente, vitaminas por via intravenosa juntamente com a hidratação. Após o vômito ter diminuído, ela recebe líquido por via oral. Se ela conseguir não vomitar esse líquido, ela pode começar a comer porções pequenas e frequentes de comidas leves. O tamanho das porções é aumentado à medida que a mulher conseguir tolerar mais comida.

 

Se necessário, os medicamentos para aliviar náuseas (antieméticos) são administrados. O médico escolhe medicamentos que parecem ser seguros no início da gestação. A vitamina B6 é utilizada em primeiro lugar. Se for ineficaz, outro medicamento também é administrado, como doxilamina, metoclopramida, ondansetrona ou prometazina.

 

Gengibre (na forma de cápsulas ou pirulitos), acupuntura, pulseiras contra enjoo e hipnose talvez ajudem, também trocar as vitaminas pré-natais para vitaminas infantis mastigáveis ​​com ácido fólico.

 

Raramente, a perda de peso continua e os sintomas persistem apesar do tratamento. Em seguida, a mulher é alimentada através de um tubo passado através do nariz e da garganta para o intestino delgado. A mulher continua a receber alimentação por sonda pelo tempo necessário.

Vômitos em bebês e crianças

As causas mais comuns de vômitos em crianças são as infecções virais e intoxicação alimentar. No entanto, o vômito também pode ser causado por cinetose, tosse e comer demais.

 

Em crianças muito jovens, bloqueios no intestino também podem causar vômitos persistentes. Os intestinos podem ser bloqueados por uma hérnia, cálculos biliares ou tumores. Isso é raro, mas deve ser investigado.

 

Nos bebês, o vômito pode ser distinguido da regurgitação. Os bebês com frequência regurgitam pequenas quantidades quando são alimentados ou logo depois, normalmente enquanto se tenta fazê-los arrotar. A regurgitação pode acontecer, porque os bebês se alimentam rapidamente, engolem ar ou são alimentados demais, mas ela pode ocorrer sem razão aparente. 

 

Os vômitos são normalmente causados por um distúrbio. Pais experientes, em geral conseguem distinguir a regurgitação do vômito, mas pais de primeira viagem podem precisar conversar com um médico ou enfermeiro.

 

Vômitos podem causar desidratação, porque há perda de líquidos. Às vezes, as crianças não conseguem beber o suficiente para compensar os líquidos perdidos, seja porque continuam a vomitar, seja porque não querem beber líquidos. Crianças que estão vomitando normalmente não querem comer, mas essa falta de apetite raramente causa um problema.

Quais as causas?

O vômito pode ser benéfico ao eliminar substâncias tóxicas que foram engolidas. No entanto, ele é mais frequentemente causado por um distúrbio. Em geral, é algo relativamente inofensivo, mas ocasionalmente o vômito é um sinal de um problema grave, tal como bloqueio do estômago ou do intestino ou elevação da pressão dentro do crânio (pressão intracraniana).

 

Causas comuns

As causas prováveis do vômito dependem da idade da criança. Em recém-nascidos e bebês, as causas mais comuns dos vômitos incluem:

 

  • Gastroenterite (infecção do trato digestivo), decorrente de um vírus
  • Refluxo gastroesofágico

 

Em crianças mais velhas, a causa mais comum é:

 

  • Gastroenterite devida a um vírus

Causas menos comuns

Em recém-nascidos e bebês, algumas causas, ainda que menos comuns, são importantes porque podem representar ameaça à vida, entre elas, podemos citar:

 

  • Estreitamento ou bloqueio da passagem para fora do estômago (estenose pilórica) em bebês com três a seis semanas de idade
  • Bloqueio do intestino causado por defeitos congênitos, tais como torção (vólvulo) ou estreitamento (estenose) do intestino
  • Deslizamento de um segmento do intestino para dentro de outro (intussuscepção) em bebês com três a 36 meses de idade

 

Vale a pena lembrar que intolerância alimentar, alergia à proteína do leite de vaca e determinadas distúrbios metabólicos hereditários incomuns também podem causar vômitos em recém-nascidos e bebês.

 

Em crianças mais velhas e adolescentes, as causas raras incluem infecções graves (por exemplo, infecção renal ou meningite), apendicite aguda ou distúrbio que eleve a pressão dentro do crânio (por exemplo, tumor cerebral ou traumatismo craniano grave). 

 

Nos adolescentes, as causas também incluem doença do refluxo gastroesofágico ou doença da úlcera péptica, alergias alimentares, vômitos cíclicos, lentidão no esvaziamento do estômago (gastroparesia), gravidez, transtornos alimentares e ingestão de substância tóxica (como grandes quantidades de paracetamol, ferro ou álcool).

No que deve-se atentar?

Para os médicos, primeiramente é preciso determinar se as crianças estão desidratadas e se os vômitos são causados por um distúrbio que represente risco à vida.

Sinais de alerta

Os sintomas e características a seguir são causa de preocupação:

 

  • Letargia e apatia
  • Nos bebês, impossibilidade de consolar a criança ou irritabilidade e formação de saliências nas partes moles (fontanelas) entre os ossos cranianos
  • Em crianças mais velhas, dor de cabeça intensa, rigidez do pescoço que torna difícil encostar o queixo no pescoço, sensibilidade à luz e febre
  • Dores abdominais, inchaço ou ambas as coisas
  • Vômitos persistentes em bebês que não vêm crescendo ou se desenvolvendo como esperado
  • Fezes com sangue

 

Quando buscar ajuda médica?

Crianças com sinais de alerta devem ser imediatamente avaliadas por um médico, assim como todos os recém-nascidos; as crianças cujo vômito tiver sangue, se parecer com café moído ou verde-claro e as crianças com traumatismo craniano recente (até uma semana antes). 

 

Nem todas as dores de barriga são dores abdominais (um sinal de alerta). No entanto, caso as crianças pareçam desconfortáveis mesmo quando não estão vomitando, e caso seu desconforto dure mais do que algumas horas, elas deverão provavelmente ser examinadas por um médico.

 

No caso das outras crianças, sinais de desidratação, especialmente redução da urina, e a quantidade de líquidos que elas estão bebendo ajudam a determinar com qual rapidez elas devem ser examinadas. A urgência varia um pouco de acordo com a idade porque os bebês e as crianças pequenas podem ficar desidratadas mais rapidamente do que crianças mais velhas. 

 

Geralmente, os bebês e as crianças pequenas que passam mais de oito horas sem urinar ou que não querem beber líquidos por mais de oito horas devem ser avaliadas por um médico.

 

O médico deverá ser chamado, caso as crianças tenham mais de seis a oito episódios de vômitos, caso os vômitos continuem por mais de 24 a 48 horas ou caso outros sintomas (tais como tosse, febre ou erupções cutâneas) estejam presentes.

 

Crianças que tiveram somente alguns episódios de vômito (com ou sem diarreia), que estão bebendo pelo menos um pouco de líquido e que de resto não estão com aparência muito doente raramente precisam ser examinadas por um médico.

O que o médico irá fazer?

Esteja preparado para algumas perguntas sobre os sintomas e histórico clínico, tais como:

 

  • Quando o vômito começou?
  • Com que frequência ela acontece?
  • Qual é a aparência dele (incluindo a cor)?
  • Se ele é eliminado com força (vômito projetado)?
  • Qual é a quantidade de vômito?

 

Determinar se há um padrão (ocorrência a certas horas do dia ou após se comer certos alimentos), pode ajudar os médicos a identificarem possíveis causas. 

 

Não se esqueça de informar o médico sobre outros sintomas (tais como febre e dores abdominais), evacuações (frequência e consistência) e micção, pois elas também podem ajudá-los a identificar a causa.

Os médicos também podem perguntar sobre viagens e lesões recentes e, no caso de garotas adolescentes sexualmente ativas, o uso de métodos anticoncepcionais.

 

Um exame físico é realizado para se verificar sinais de possíveis causas. Os médicos observam se as crianças estão crescendo e se desenvolvendo como esperado.

Quais exames eles podem pedir?

A maioria das crianças não necessita de exames. Todavia, em caso de suspeita de anomalias no abdômen, exames por imagens são normalmente feitos. Em caso de suspeita de distúrbio metabólico hereditário, exames de sangue específicos para esse distúrbio são feitos.

 

Em caso de suspeita de desidratação, exames de sangue para medir os eletrólitos (minerais necessários para manter o equilíbrio dos líquidos corporais) são ocasionalmente feitos.

Como funciona o tratamento?

Se um distúrbio específico for a causa, ele é tratado. O vômito causado pela gastroenterite em geral desaparece por si mesmo.

Líquidos

É importante que os pais se certifiquem de que a criança esteja bem hidratada. Geralmente, são administrados líquidos por via oral. Soluções de reidratação oral que contêm o equilíbrio correto de eletrólitos são as mais usadas. Bebidas esportivas, refrigerantes, sucos e bebidas similares contêm pouquíssimo sódio e carboidratos demais e não devem ser consumidas.

 

Até mesmo crianças que estão vomitando muito podem tolerar pequenas quantidades de solução dada com frequência. Normalmente, uma colher de chá (cinco mililitros) é administrada a cada cinco minutos. Caso as crianças consigam processar essa quantidade, a quantidade é gradualmente aumentada. 

 

Com paciência e motivação, a maioria das crianças consegue tomar líquidos suficientes por via oral para evitar a necessidade de administrar líquidos pela veia (hidratação intravenosa). Contudo, crianças com desidratação grave e aquelas que não ingerem uma quantidade suficiente de líquidos por via oral podem precisar de hidratação intravenosa.

Medicamentos para redução dos vômitos

Medicamentos frequentemente usados em adultos para reduzir a náusea e os vômitos são usados com menor frequência em crianças porque sua utilidade não foi comprovada. Além disso, esses medicamentos podem ter efeitos colaterais. Porém, se a náusea ou vômitos forem graves ou não desaparecerem, é possível que o médico administre bromoprida, prometazina, proclorperazina, metoclopramida ou ondansetrona a crianças com mais de dois anos de idade.

Dieta

Assim que as crianças receberem líquidos suficientes e não estiverem mais vomitando, elas devem receber uma dieta apropriada para a idade. Os bebês podem receber leite materno ou fórmula láctea.

Viu como o assunto é abrangente e deve ser bem esclarecido? Se você ainda tiver qualquer dúvida ou quer nos deixar sua opinião, é só fazer um comentário no quadro abaixo que o Cliquefarma terá o maior prazer em interagir com você!

O post Tudo sobre Náuseas e Vômitos apareceu primeiro em CliqueFarma.

Effaclar Gel Concentrado Desincrustante

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Você já ouviu falar da linha dos laboratórios La Roche-Posay anti-acne Effaclar?

O artigo de hoje será sobre o gel concentrado desincrustante.

A La Roche-Posay disponibiliza uma linha de tratamento antioleosidade extremamente eficaz chamada de Effaclar. Com seu conhecimento único da fisiologia da pele, os Laboratórios La Roche-Posay desenvolveram uma linha que traz a solução dermocosmética pensada especialmente para cada perfil de pele oleosa. 

 

A linha Effaclar tem produtos que atendem a cada necessidade desse tipo de pele, desde as características comuns como os poros dilatados e acne, até o envelhecimento.

 

Hoje vamos abranger os principais benefícios e características do gel concentrado desincrustante.

 

Effaclar Gel Concentrado Desincrustante 60ml

Effaclar gel concentrado desincrustante de La Roche-Posay é indicado para limpeza diária da pele oleosa e acneica. Sua fórmula especial reduz de forma eficaz os sinais da acne e promove o controle de oleosidade, deixando a pele limpa e purificada.

 

La Roche-Posay Effaclar gel concentrado desincrustante foi especialmente desenvolvido para peles oleosas e com propensão à acne, pois limpa e desobstrui profundamente os poros da pele.

 

É importante encontrar o equilíbrio da pele oleosa/acneica. Por agressões externas (clima frio e seco) ou em virtude de tratamentos específicos para acne com ácidos ou isotretinoína oral, a pele oleosa/acneica pode se tornar sensibilizada. Deve-se evitar produtos com fragrância que possam contribuir para irritações, que eventualmente ocorrem com tratamentos antiacne. 

 

A limpeza também deve ser delicada, com produtos que respeitem o ph e o equilíbrio da pele e não causem sensação de repuxamento.

Como funciona e modo de utilizar o Effaclar gel concentrado desincrustante

 

O limpador de pele oleosa limpa suavemente as impurezas e reduz o excesso de óleo, ajudando a evitar o excesso de secagem.

A lavagem do rosto é formulada com pidolato de zinco para purificar a pele e ajudar a remover o excesso de óleo. Este limpador facial foi testado em peles sensíveis.

 

    • Sem óleo
    • Sem parabenos
    • Sem álcool

 

Propriedades de Effaclar gel concentrado desincrustante

 

  • Com ácido salicílico, zinco e LHA®, uma nova geração de renovador celular que ajuda a desobstruir os poros e a reduzir o excesso de oleosidade e impurezas da pele.

 

  • Testado em peles oleosas e acneicas sob controle dermatológico.

 

Resultados

 

A pele fica limpa e purificada; a oleosidade é controlada de forma duradoura.

 

Modo de Uso

 

Fazer espuma com uma pequena quantidade de produto na palma da mão, previamente molhada. Aplicar no rosto massageando suavemente. Enxaguar abundantemente. Pode ser utilizado de manhã e à noite. Sem sabão. Uso externo.

 

Acne

Como cuidar da minha pele acneica?

 

Para controlar a acne, a pele precisa ser tratada com suavidade. Algumas regras diárias também devem ser seguidas:

 

  • Limpe bem a pele com um produto específico para pele oleosa.
  • Utilize diariamente um produto para controlar a oleosidade da pele. Esta é a verdadeira chave para o sucesso do tratamento.

 

  • Use produtos formulados para pele oleosa e maquiagem não-comedogênica.

 

  • Proteja a pele do Sol. Ele pode estimular o aumento da oleosidade da pele e, consequentemente, da acne.

 

  • Não esprema as espinhas. 

 

Dicas dos dermatologistas para lavar o rosto

 

Os dermatologistas recomendam lavar o rosto duas vezes ao dia com um limpador de rosto suave. De manhã, para remover todos os óleos que se acumularam no rosto durante a noite e à noite para remover a maquiagem, a sujeira e os poluentes do dia, os quais podem exacerbar a acne e a agitação prematura.

Como usar

Use como um limpador diário de lavagem de rosto para pele oleosa, como o Effaclar gel concentrado desincrustante. Limpe de manhã e / ou à noite. Gentil o suficiente para o uso diário. Molhe o rosto com água morna e aplique uma pequena quantidade de gel, enviando uma mensagem suave à pele para formar uma espuma rica. Enxágüe bem com água.

Soluções eficazes e seguras

Effaclar oferece soluções inovadoras para acne e pele oleosa, desenvolvidas com dermatologistas para obter resultados visíveis rapidamente. As fórmulas Effaclar são testadas dermatologicamente para serem adequadas para peles sensíveis. Esta é uma parte crítica da missão La Roche-Posay para melhorar a qualidade de vida através da pele.

Formulação

O gel concentrado desincrustante de limpeza de rosto com o gel de espuma purificante Effaclar limpa suavemente a sujeira e o óleo, respeitando o equilíbrio do pH da pele. O pidolato de zinco ajuda a purificar a pele e remover o excesso de óleo. Esta lavagem de rosto é formulada em uma textura de gel clara e refrescante.

História da Marca La Roche-Posay

 

Recomendado por dermatologistas em todo o mundo

La Roche-Posay está comprometida com a dermatologia. Os produtos da marca são desenvolvidos em parceria com dermatologistas para complementar e aprimorar os tratamentos de seus pacientes e promover boas práticas de cuidados com a pele em casa todos os dias.

Nossa Missão: Uma Vida Melhor para a Pele Sensível

A La Roche-Posay se dedica a melhorar a qualidade de vida de seus clientes, desenvolvendo produtos seguros e eficazes. As fórmulas são testadas contra alergias, não comedogênicas, testadas em peles sensíveis e embaladas de forma a minimizar possíveis contaminações.

Água termal de La Roche-Posay

Altamente concentrada em selênio, a água exclusiva da La Roche-Posay é usada no principal centro de tecnologia térmica da Europa desde 1905. É usada como ingrediente principal nas fórmulas da marca por suas propriedades antioxidantes e calmantes.

Formulado rigorosamente para segurança

A La Roche-Posay faz parceria com os principais líderes de opinião em dermatologia para testar a eficácia e segurança dos produtos da marca. É uma garantia de que as fórmulas realmente fazem o que dizem.

 

Por que é importante manter a pele do rosto limpa?

A pele do nosso rosto está sempre exposta a diversos fatores como: poluição, sol, estresse, alteração hormonal, aquela maquiagem que a gente ama passar, entre outros. Tudo isso faz com que aumente a oleosidade gerando o fechamento dos poros, que posteriormente formam os cravos e espinhas.

 

Dá pra acreditar que limpeza de pele previne o envelhecimento? Pois é, previne! A renovação celular que é provocada na esfoliação, a limpeza dos poros e os produtos hidratantes que usamos ajudam no combate as terríveis rugas. Além disso, o rosto que não é higienizado fica com visual opaco, sem vida, lembrando de enfatizar que o excesso de sujeira também leva ao envelhecimento precoce de forma mais acelerada.

 

Você sabia que dormir de maquiagem acelera o envelhecimento?

E não é só isso! Dormir sem retirar a maquiagem acelera o envelhecimento da pele, causa cravos e espinhas e aumenta a oleosidade do rosto! Esse mau hábito também propicia o aparecimento de rugas, poros dilatados e a perda de viço, evitando a renovação da pele e aumentando a probabilidade de aparecerem manchas e marcas no rosto.

 

Por isso que é muito importante nunca deixar de higienizar a pele e retirar todos os vestígios de maquiagem, protetor solar, poluição e outros produtos utilizados durante o dia. A utilização de um demaquilante facial, após lavar o rosto com água e um sabonete específico, é indicada para remover todas as impurezas profundamente, função que apenas a higienização não é capaz de realizar completamente. 

 

Existem algumas versões do produto, como em gel, espuma e loção, que retiram maquiagem e resíduos mais leves, enquanto o demaquilante bifásico retira maquiagens mais pesadas e de fixação resistente à água.

Mais uma da série: Você sabia?

A pele se regenera durante a noite

É durante a noite que a pele se regenera, restabelece o pH e aumenta a produção de colágeno – componente que ajuda a manter a elasticidade da pele e evita o envelhecimento precoce. Mas tudo isso só é intensificado e feito de maneira saudável se a cútis estiver higienizada e com os poros desobstruídos. Caso contrário, a pele vai absorver ainda mais a oleosidade do dia, entupindo os poros e causando acnes e cravos no dia seguinte. 

 

O Effaclar gel concentrado desincrustante ou sabonete facial também cuidam da pele

Com maquiagem ou sem maquiagem durante o dia, a pele costuma receber outros produtos, como filtro solar e creme hidratante, por exemplo. À noite, se não foram retirados, seus resíduos também podem tampar os poros e favorecer o surgimento de inflamações, e para quem já sofre com tendência à acne, o gel ou sabonete de limpeza ajudam a melhorar o aspecto da cútis. 

Isso porque eles costuma ter vitaminas, extratos vegetais e aminoácidos em suas fórmulas, o que ajuda a hidratar. A dica na hora de usar é fazer movimentos circulares sobre sua testa, bochechas, queixo e narinas, além do pescoço, para favorecer ainda mais a renovação celular.

 

Benefícios da limpeza de pele

A importância e os benefícios da limpeza da pele são inúmeros. O principal é que ajuda a remover as células mortas que estão presentes na camada superficial da pele. A limpeza de pele também é capaz de equilibrar o PH da epiderme, o que deixa a pele mais firme, hidratada, elástica e resulta em uma aparência mais jovem. A limpeza de pele, portanto, ainda é usada para retardar o envelhecimento e rejuvenescer. A pele também fica limpa, sem manchas e macia.

Dicas para realizar a sua

A limpeza de pele acompanhada e indicada por um profissional é fundamental. Entretanto, é possível ater-se a limpeza de pele dentro de casa. A limpeza de pele caseira inclui procedimentos como esfoliação, limpeza e tonificação, por meio de produtos que não prejudicam a pele. Como os produtos da linha Effaclar, por exemplo!

 

O primeiro passo é limpar a pele com um sabonete neutro para remover os resíduo. É possível ainda aplicar na pele o Effaclar gel concentrado desincrustante, sabonete ou um tônico de limpeza profundo, com ajuda de um algodão, para remover completamente as impurezas.

 

Em seguida, para uma limpeza de pele eficiente, faça uma esfoliação. Os dermatologistas indicam produtos mais suaves, com grânulos mais finos e leves, como açúcar ou bicarbonato de sódio. É importante não fazer força no momento em que aplica o produto, com movimentos macios.

 

A tonificação também é necessária para uma Limpeza de pele: importância, benefícios para a sua pele. Esse procedimento, além de garantir uma hidratação, recupera a pele da ação esfoliante.

 

A limpeza de pele é indicada para todo mundo!

Os cuidados e procedimentos de limpeza de pele são indicados para homens e mulheres, com todos os tipos de pele. Uma pele bem cuidada é fundamental para a saúde e bem-estar. E, claro, não se esqueça que, para manter a pele sempre saudável e bem cuidada, é preciso protegê-la dos raios solares. Nunca deixe de aplicar protetores solares no rosto e nas áreas outras áreas mais expostas, todos os dias, antes de sair de casa.

Onde comprar Effaclar gel concentrado desincrustante?

No Cliquefarma, você consegue encontrar vários produtos da linha Effaclar de maneira rápida e prática e ainda comparar os melhores preços praticados e condições de entrega na sua região. Busque agora mesmo e melhore muito a saúde e qualidade de vida de toda a sua família!

Qualquer dúvida sobre o Effaclar gel concentrado desincrustante ou outros produtos da linha, comente abaixo que iremos lhe ajudar com todo o prazer!

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Acne, Cravos e Espinhas – Você sabe a diferença?

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Este artigo vai esclarecer se realmente existem diferenças entre acne, cravos e espinhas e explorar as características de cada um deles.Confira até o final!

É muito comum a dúvida com relação a acne, cravos e espinhas, muitas pessoas não sabem exatamente o que é cada um deles e às vezes acabam fazendo confusão com relação ao conceito. Vamos entender o que é cada um e mostrar a diferença entre eles. 

O que é acne?

Em termos mais técnicos, basicamente, a acne é a condição de pele que ocorre quando os folículos capilares são obstruídos por óleo e células mortas da pele. Mas para entendermos melhor, vamos explorar sobre o que isso significa.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), trata-se de uma condição muito comum, acne nada mais é do que o nome dado a espinhas e cravos que surgem devido a um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. Muito frequente na fase da adolescência, ocorre muitas vezes também em adultos, principalmente em mulheres.

 

É mais comum no rosto, pescoço, peito, costas e ombros. O tratamento para acne e suas cicatrizes pode envolver sabonetes, alimentação e até remédios.

 

Agora que vimos que a acne engloba tanto os cravos quanto as espinhas, podemos identificar seus diferentes tipos e, posteriormente, explorar as diferenças entre os cravos e as espinhas.

 

Tipos de acne  

 

Os diferentes tipos de acne são:

Acne neonatal

Por volta do sexto mês, cerca de 20% dos bebês podem sofrer da chamada acne neonatal que, normalmente, aparece no rosto, especialmente, na testa. A acne do recém-nascido deve-se a um desequilíbrio do sistema imunológico da pele do bebê, o que provoca hipersensibilidade a substâncias que a possam causar irritação: saliva, urina, sabonetes, tecidos, etc.

 

Todavia, não está provado que a alimentação do recém-nascido tenha influência nesta forma precoce de acne, nem sequer a alergia a um alimento, como, por exemplo, o leite. Só em casos muito raros, após se ter eliminado, e depois reintroduzido, o leite e as suas proteínas na dieta da criança, é possível demonstrar uma verdadeira alergia ao leite.

 

Acne infantil

A acne infantil é um distúrbio cutâneo benigno. Ao contrário da acne vulgar, as espinhas geralmente desaparecem muito rapidamente sem deixar cicatrizes. As causas exatas da acne infantil ainda são debatidas, mas a teoria mais comum envolve os hormônios da gravidez: eles causariam superprodução de sebo em bebês.

 

A acne infantil também pode estar relacionada com tratamentos feitos durante a gravidez, ou o uso de cremes muito gordurosos no rosto do bebê. Vale ressaltar: a acne do seu bebê não o predispõe especialmente a sofrer quando for adolescente.

 

Acne vulgar

Este é o tipo mais comum de acne. Trata-se da formação de comedões, pápulas, pústulas, nódulos e/ou cistos como resultado da obstrução e inflamação da unidade pilossebácea. Ela aparece com mais frequência em adolescentes e adultos jovens, especialmente durante a puberdade. Curiosidade: A acne é a doença cutânea mais comum nos Estados Unidos e afeta 80% da população em alguma fase da vida.

 

Acne conglobata

Esta é a forma mais grave de acne, causando cicatrizes graves e outras complicações decorrentes de abscessos. A acne conglobata pode surgir nos braços, no abdômen, nas nádegas e até mesmo no couro cabeludo.

 

Acne fulminante

Acne fulminante é uma forma grave de acne conglobata, que ocorre mais em meninos adolescentes. Na acne fulminante, um grande número de espinhas se desenvolve muito rapidamente nas costas e no peito.

 

Essas espinhas muitas vezes deixam cicatrizes graves. Pacientes com acne fulminante muitas vezes sofrem com febre e até dor muscular e óssea.

Graus da acne

A acne também pode ser classificada pelo seu grau de manifestação. Normalmente, dermatologistas classificam a acne em 5 graus, sendo eles:

 

Grau 1: Aquela fase formada apenas por cravos ou comedões abertos (com o pontinho preto aparente) ou fechados.

 

Grau 2: comedões, pápulas (pequenas lesões sólidas elevadas, arredondadas, endurecidas e avermelhadas) e pústulas (as famosas espinhas com pus).

Grau 3: apresenta lesões nodulares e císticas, que são aquelas lesões maiores, bem endurecidas, além das pápulas, pústulas e cravos.

 

Grau 4: é quando o quadro de acne evolui para a conglobata em que as lesões do tipo nodulares (nódulos) e císticas (cistos) se confluem formando abscessos e fístulas que levam à formação de cicatrizes.

 

Grau 5: como citado mais acima, é o processo chamado de acne fulminante, que é um quadro bem raro em que as lesões de acne evoluem para úlceras e sintomas sistêmicos.

Quais as causas da acne?

Por que a acne aparece?

Como citado anteriormente, existem alguns graus de acne diferentes e os mais comuns ocorrem ainda na adolescência, mas por que isso se dá? É porque a puberdade faz com que os níveis hormonais fiquem elevados, especialmente a testosterona. Esses hormônios estimulam as glândulas da pele, que começam a produzir mais óleo (sebo).

 

É verdade também que as crianças e os adultos mais velhos podem ter acne. Por conta da superprodução de sebo na pele e concentração de células mortas nos folículos pilosos é que pode ocorrer a acne. Esses fatores resultam em obstrução, com acúmulo de bactérias e inflamação.

 

Os folículos pilosos estão ligados a glândulas sebáceas, que secretam uma substância oleosa, conhecida como sebo, para lubrificar tanto o cabelo quanto a pele. Quando o corpo produz uma quantidade excessiva de sebo e células mortas, os dois podem se acumular nos folículos pilosos, criando um ambiente onde as bactérias podem prosperar.

 

Esse cenário pode fazer com que o folículo se torne inchado e inflamado, acumulando pus, formando a espinha. Também pode acontecer de o folículo se abrir e escurecer, gerando um cravo, ou comedão.

Principais fatores de risco

Alterações hormonais no corpo podem provocar ou agravar a acne. Dentre elas, as mais comuns são:

 

  • Puberdade;
  • Dois a sete dias antes do período menstrual
  • Gravidez;
  • Pessoas que usam certos medicamentos, incluindo aqueles que contêm corticoides, andrógenos ou lítio.

 

A acne pode ser desenvolvida ou agravada por:

  • Estresse;
  • Tocar muito no rosto;
  • Suor excessivo;
  • Deixar o cabelo em contato com a pele, o que pode deixar a pele mais oleosa;
  • Trabalho com óleos e produtos químicos regularmente;
  • Atletas ou fisiculturistas que tomam esteroides anabolizantes.

Fatores que acabam por piorar acne

  • Hormônios: Os andrógenos são hormônios que aumentam em meninos e meninas durante a puberdade, fazendo as glândulas sebáceas ampliarem e produzirem mais sebo. Alterações hormonais relacionadas com a gravidez e o uso de contraceptivos orais também pode afetar a produção de sebo.
  • Certos medicamentos: Alguns fármacos, como os corticoides, andrógenos ou à base de lítio, são conhecidos por causar acne. O ideal é evitá-los e procurar substitutos a partir de orientação médica.
  • Fatores dietéticos: A ingestão excessiva de produtos lácteos e alimentos ricos em carboidratos refinados – como pães, biscoitos e batatas fritas – pode desencadear acne (cientificamente somente o leite pode ser incriminado).

Diferenças entre cravos e espinhas

Geralmente, o quadro de acne provoca apenas cravos e espinhas. Às vezes, mas mais raramente, pode evoluir para cistos e nódulos. As lesões císticas são espinhas grandes e profundas, muitas vezes dolorosas e que podem deixar cicatrizes na pele.

 

Não podemos esquecer que a acne pode levar à baixa autoestima e, por vezes, à depressão. Condições essas que necessitam de tratamento, juntamente com o da acne em si.

Cravos

São pequenas lesões abertas (com o pontinho preto para fora) ou fechadas (um pontinho branco).

Espinhas

As conhecidas lesões por acne com a ponta amarelada ou branca, que pode soltar pus.

Pápulas

Pequenos inchaços avermelhados na pele.

Pústulas

Acne que forma pequenas “bolhinhas” com pus que podem aparecer na pele.

Nódulos

Tipo de acne que resulta em crescimentos anormais na pele ou qualquer tecido do corpo, formando elevações.

Cistos

Espécie de bolsas de tecido, que pode ser cheia de ar, líquido, pus ou outro fluído.

 

O local de concentração da acne pode revelar problemas de saúde

Dependendo onde aparecem as espinhas, pode ser uma dica de onde está o problema de saúde. Veja só: 

 

  • Espinhas nas bochechas: Nas bochechas, a acne pode surgir devido ao uso de produtos não adaptados para o rosto, como é o caso de hidratantes mais cremosos, capazes de deixar a pele oleosa com maior predisposição às lesões. Além disso, a Dra. Flávia Ravelli, dermatologista, ressalta uma atenção que devemos ter na hora de dormir: “Ficar deitado apenas de um lado no travesseiro causa um abafamento na bochecha, que pode gerar riscos para o desenvolvimento de espinhas”.

 

  • Espinhas no queixo, mandíbula e pescoço: Esses locais são associados a distúrbios hormonais nas mulheres, como a síndrome do ovário policístico. No entanto, também podem aparecer em determinadas fases do ciclo menstrual. Quando falamos de espinhas no queixo, principalmente na região mandibular, lembramos logo da acne da mulher adulta. “É um problema que pode ser recorrente – iniciada na adolescência e prolongada depois dos 25 anos – ou ser uma acne que apareceu tempos depois. Esse tipo normalmente está relacionada com alterações hormonais”, garantiu a dermatologista.

 

  • Espinhas na testa: De acordo com a dermatologista, as acnes na testa normalmente são reflexo da oleosidade dos cabelos que entram em contato com a pele, transmitindo a secreção sebácea. A Dra. Flávia cita outras causas de espinhas nessa área, como: “O uso de bonés e chapéus, que podem deixar a testa muito abafada, causando o aumento da produção de sebo; e franja, em que a própria oleosidade do cabelo pode ser transmitida para pele, causando a obstrução dos poros e, consequentemente, o surgimento de acne”.

 

  • Espinhas nas costas: As espinhas nas costas acontecem normalmente em pessoas que têm um grau de oleosidade maior, principalmente no sexo masculino. Além disso, o uso de condicionador pode aumentar as espinhas nas costas, pois seus componentes também podem obstruir os folículos pilosos.

 

  • Espinhas nos braços: Segundo a dermatologista Luciana de Abreu, as espinhas nos braços podem estar relacionadas a acne ocupacional causada pela exposição aos hidrocarbonetos clorados, aos derivados do alcatrão e a óleos de corte. Além disso, portadores de doença celíaca ou intolerantes ao glúten também podem apresentar lesões semelhantes à acne nos braços.

 

  • Espinhas no busto: Nas mulheres é conhecida como “acne da mulher adulta”. A especialista Luciana informa que as espinhas nesse local podem piorar no período pré-menstrual e tem relação com alterações hormonais.

 

  • Espinhas no bumbum: De acordo com o dermatologista Eduardo Drummond, as espinhas no bumbum podem estar relacionadas ao uso de anabolizantes.

Alguns esclarecimentos

  • Alimentos gordurosos e chocolate: têm pouco ou nenhum efeito sobre o desenvolvimento ou curso da acne.

 

  • Poeira e sujeira: acne não é causada pela sujeira ou poeira. Na verdade, esfregar a pele com muita força ou a limpeza com sabonetes abrasivos e produtos químicos irrita a pele e pode piorar a acne. Fazer uma simples limpeza da pele para remover o excesso de óleo e células mortas já é suficiente.

Tratando acne, cravos e espinhas

O tratamento da acne foca em reduzir a produção de óleo na pele, acelerar a renovação celular, combater à infecção bacteriana e reduzir a inflamação. Em alguns casos, a pele pode piorar antes de ficar melhor.

 

Deve-se tratar a acne não apenas por razões estéticas, mas também para preservar a saúde da pele. Também é importante dizer que o tratamento ajuda a prevenir o aparecimento de cicatrizes de acne.

 

Existem diferentes tipos de tratamento para a acne, variando entre terapia local, medicação oral, ou combinação das duas.

 

Na hora de decidir o tipo de tratamento é levado em consideração a gravidade, localização e o tipo de metabolismo do indivíduo. Além disso, o dermatologista também precisa verificar outros aspectos, como se há cravos, espinhas, nódulos e cicatrizes na pele.

 

A dermatologista Bhertha Tamura separa os tratamentos para cada grau de acne:

Tratamento para acne grau 1

Nessa fase, o dermatologista poderá optar por sabonetes, esfoliantes específicos e se a quantidade dos cravos for muito grande, cremes que em geral são compostos por ácidos leves a moderadamente fortes.

 

Os componentes dos sabonetes e esfoliantes podem ser o ácido salicílico, enxofre, peróxido de benzoíla, entre outros.

 

E os cremes prescritos nessa fase podem ser constituídos por ácido salicílico, peróxido de benzoíla, ácido apelativo, glicólico ou derivados dos retinaldeídos.

Muitas vezes podem ser indicados também:

 

  • Limpeza de pele
  • Peeling (sessões de aplicação de ácido mais forte pelo dermatologista)
  • Abrasão suave da pele com aparelhos simples, que limpam os comedões (cravos) ou as próprias espinhas inflamadas

Tratamento para acne grau 2

Os sabonetes ainda fazem parte do tratamento, mas os cremes já precisam ser mais fortes, algumas vezes compostos por antibióticos. Se o médico considerar importante, poderá ser prescrito medicamento consumido por boca.

 

Além de antibióticos específicos, pode-se considerar a prescrição de isotretinoína, especialmente nos casos em que há formação de pequenas cicatrizes que são difíceis de serem tratados no futuro.

 

Os cremes agora possuem um percentual de ativos maior que o prescrito para acne 1 e as substâncias ativas, como os retinoides, já são indicados e podem ser associados à antibióticos, mais frequentemente aqueles a base de eritromicina ou a clindomicina.

 

Os antibióticos via oral podem ser a tetraciclina e seus derivados e a azitromicina em diferentes esquemas de tratamento.

Tratamento para acne grau 3

Além das opções terapêuticas descritas no grau 2, os antibióticos são prescritos com maior frequência, considerando também a possibilidade do uso de anticoncepcional para acne específico para as meninas, se o quadro estiver também relacionado com o ciclo menstrual (distúrbios hormonais).

 

Esse já é um estágio em que se considera muitas vezes o Roacutan (isotretinoína) como uma das primeiras indicações.

 

Esse medicamento possui alguns efeitos colaterais, sendo o mais grave o efeito teratogênico, ou seja, causar deformidades muito sérias no feto, como por exemplo, ausência ou alterações nos membros.

 

Portanto, quando prescrito para meninas, deve-se ter certeza de que ela estará utilizando pelo menos dois métodos anticoncepcionais durante o tratamento.

Tratamento para acne grau 4

Esse estágio mal responde à maioria dos tratamentos e a isotretinoína se torna o medicamento de eleição, salvo contraindicações específicas que serão detectados pelo dermatologista.

 

Esse é um quadro mais grave que pode cursar com dor e até mesmo febre. Em alguns momentos há necessidade de intervenção cirúrgica para o esvaziamento das secreções.

Tratamento com Roacutan (isotretinoína)

A pílula comumente indicada em casos de acne severa realmente funciona. Isso porque ela atua diretamente sobre as glândulas sebáceas, basicamente, reduzindo-as de tamanho e a quantidade de óleo que elas produzem e também o número de bactérias na pele.

Contraindicações do Roacutan

De acordo com a bula, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres gestantes ou que possam ficar grávidas durante o tratamento, pois pode causar defeitos na face, no coração e no sistema nervoso do feto. Lactantes e pacientes com alergia à isotretinoína também não devem utilizar o Roacutan, assim como os alérgicos à soja, já que há óleo de soja na composição da fórmula.

 

Como toda medicação, o Roacutan também apresenta efeitos colaterais; entre eles estão:

 

  • Ressecamento da pele;
  • Ressecamento dos olhos;
  • Ressecamento dos lábios;
  • Queda de cabelos;
  • Sangramento de nariz;
  • Sangramento de gengivas;
  • Dores musculares;
  • Depressão.

 

Os efeitos adversos são geralmente reversíveis, com a alteração da dose ou interrupção do tratamento, mas alguns podem persistir após a suspensão da medicação.

 

Mas como se trata a cicatriz decorrente da acne?

É possível usar certos procedimentos para diminuir as cicatrizes deixadas pela acne. Por exemplo:

 

  • Preenchimento facial com ácido hialurônico
  • Peelings químicos
  • Dermoabrasão
  • Microdermoabrasão
  • Laser e tratamentos de radiofrequência
  • Microcirurgias para retirar as cicatrizes de acne

Tratamento para as manchas da acne

Os tratamentos para as manchas da acne podem incluir:

 

  • Peeling
  • Cremes com ácidos
  • Laser
  • Microagulhamento
  • Radiofrequência
  • Subcisão

Algumas opções naturais de tratamento

Existem alguns alimentos que podem contribuir para o tratamento da acne de forma natural, lembrando que eles não possuem indicação científica e não substituem uma consulta com o dermatologista. Por isso, é importante conversar com o seu médico e seguir as orientações dele.

 

Ômega 3: Esse tipo de gordura combate o envelhecimento e melhora a circulação do organismo. Ao melhorar a circulação, o óleo de peixe faz com que nutrientes e oxigênio cheguem mais rápido à pele por meio do sangue. Além disso, ele também participa do processo de renovação celular, mantendo a pele sempre nova e limpa.

 

Vitaminas C e E: Os antioxidantes dessas vitaminas têm um efeito calmante sobre a pele. de forma que a vitamina C fortalece a imunidade do corpo e protege a pele das radiações solares. Ela também tem um efeito anti-inflamatório, que ajuda a cicatrização e prevenção da acne.

 

Zinco: Por conta de seu poder anti-inflamatório e antioxidante, esse nutriente atua na pele criando um ambiente inóspito para o crescimento das bactérias causadoras das espinhas, além de ajudar a acalmar uma pele irritada. Porém, essa ação é incerta, mais pesquisas são necessárias para comprovar a eficácia do zinco no controle da acne. O zinco é encontrado em ostras, castanha do Pará e gérmen de trigo.

 

Tratamentos caseiros: O ideal é realizar acompanhamento médico para tratar a acne. No entanto, existem alguns tratamentos caseiros para acne que podem ajudar a controlar a ação da condição de saúde. No entanto, antes de realizá-los, vale conversar com seu dermatologista.

 

Lavar a região afetada com um sabonete suave ou creme específico: Você pode higienizar o local afetado com água morna e sabonete neutro duas vezes por dia. Além disso, é importante evitar certos produtos como adstringentes e máscaras faciais, pois eles podem irritar a pele. Lavar muitas vezes a região afetada também pode piorar o quadro.

 

Proteger-se do sol: Em alguns casos o sol pode piorar a acne. Da mesma forma alguns medicamentos também podem tornar o paciente suscetível ao sol. Portanto, verifique com seu médico se sua medicação causa esse tipo de efeito. Se isso acontecer, procure se proteger contra os raios solares e use um protetor solar que não seja oleoso.

 

Evitar fricção ou pressão sobre a pele: Quem tem propensão à acne, deve proteger a pele do contato com itens como telefones, capacetes, correntes apertadas ou mochilas, pois estes itens podem irritar a pele ou colocá-la em contato com micro-organismos.

 

Evitar cutucar a área afetada: Cutucar e tocar o local com lesões pode desencadear mais acnes ou causar cicatrizes na pele.

Quando buscar ajuda médica

O especialista que pode diagnosticar e tratar acne é o Dermatologista. É importante que você esteja preparado para a consulta, pois isso vai facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dito isso, experimente já  chegar à consulta com algumas informações:

 

  • Anote informações médicas, tais como outras condições com as quais você foi diagnosticado e qualquer medicação que você está tomando, incluindo vitaminas e suplementos.
  • Anote as informações pessoais importantes, incluindo quaisquer tensões principais ou mudanças de vida recentes.

 

Esteja também preparado para algumas perguntas que o médico poderá fazer, tais como:

 

  • Quando a acne começou?
  • Alguma coisa em particular parece desencadear um surto da acne, como estresse ou ciclo menstrual?
  • Quais os medicamentos você toma, bem como vitaminas e suplementos?
  • Você usa contraceptivos orais?
  • Você tem períodos menstruais regulares?
  • Você está grávida ou planeja engravidar em breve?
  • Que tipos de sabonetes, loções, produtos de cabelo ou cosméticos você usa?
  • Você tem história familiar de acne?
  • Que tratamentos você já tentou até agora? Algum tem sido eficaz?

 

Principais medicamentos receitados para Acne

Os principais remédios que os dermatologistas costumam receitar para acne são:

 

Adacne

Adapaleno

Azelan

Azitromicina

Clindamicina

Clindoxyl

Clocef

Clordox

Diane 35

Diclin

Differin

Doxiciclina

Drospirenona + Etinilestradiol

Gracial

Hipoderme

Hipoderme Ômega 45g

Hipoderme Ômega 90g

Isotretinoína

Nebacetin

Roacutan

 

Sempre lembrando aos nossos leitores que somente um médico pode dizer qual o remédio mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.

 

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

 

Acne, cravos e espinhas têm cura?

A boa notícia é que a acne é totalmente tratável e é possível amenizar tanto manchas quanto cicatrizes, mesmo as mais profundas.

“Acne tem controle, e quanto mais precoce o tratamento é iniciado, menos chances de desenvolver sequelas”, comenta a dermatologista Emily Alvernaz.

 

Lembrando que quem apresenta pele oleosa com tendência acneica sempre terá que tratar a pele para prevenir o aparecimento de novas lesões. Assim sendo, podemos dizer que a  acne é um problema com chances de cura.

 

O que fazer se eu tenho acne?

Se você tem acne é muito importante seguir os tratamentos indicados por seu dermatologista. O tratamento da acne vai depender se o paciente possui todos os estágios de feridas ou se apenas um deles. Todavia, você pode tomar alguns cuidados no dia a dia que irão ajudar nesse tratamento:

 

  • Lave a pele suavemente e sem exagero
  • Faça a barba com cuidado
  • Evite ficar no sol
  • Lave o cabelo regularmente

Cuidados com cravos

Geralmente no início aparecem os cravos fechados (que são os folículos obstruídos) e que geralmente passam a evoluir com cravos abertos (poros “entupidos” brancos ou pretos).

 

Nessa fase, em geral, são indicados tratamentos com sabonetes especiais e quando necessário, com cremes aplicados na pele que contenham ácidos na concentração certa para diminuir a formação dos cravos ou eliminá-los.

Acne com pus

O quadro da acne costuma piorar também com a infecção dos folículos pilosos. Para poder dizer que o paciente tem mesmo acne, devemos analisar se ele apresenta os diversos estágios de feridas (desde os cravos até as com pus), quando já aparecem também as feridas vermelhas inflamadas.

 

Dependendo do caso, além dos tratamentos anteriores e o uso de cremes mais fortes, pode-se prescrever tratamento com antibióticos como a azitromicina, limeciclina, tetraciclina.

Grande quantidade de acne

Nos pacientes com quantidade muito grande de cravos inflamados, pus e cistos infectados, o médico provavelmente irá receitar o tratamento com isotretinoína.

 

Esses tratamentos podem ser muito diferentes nos casos de acne na mulher adulta e nos casos de reações semelhantes a acne (acneiformes) devido a uso inadequado ou escolha inadequada do veículo de um cosmético, protetor solar ou óleos.

Cuidados diários

Se você apresenta todos as fases da acne, alguns cuidados básicos diários são importantes para evitar o “alastramento” da infecção para outras regiões do rosto ou pele, contaminação por bactérias mais agressivas, formação de cicatrizes – que são muito difíceis de serem revertidas!

 

Atente-se às seguintes orientações:

 

Não esprema as espinhas: isso só aumenta a contaminação da pele e pode causar mais cravos e espinhas, já que ao espremer nem todo o líquido dentro dela sai, uma parte pode se espalhar por dentro da pele e acabar contaminando mais folículos ou a pele ao redor.

 

Tome banho logo após os exercícios: o suor colabora para a proliferação das bactérias. O ideal é usar sabonetes adequados para peles oleosas e acneicas.

 

Evite usar produtos oleosos no rosto: hidratantes e protetores solares oleosos só pioram o acúmulo de sebo.

 

Cuidado com o que você come: alimentos com alto índice glicêmico podem piorar a oleosidade da pele.

 

Existem complicações?

Cicatriz de acne

Como estamos vendo desde o início, a acne não tratada pode causar feridas na pele, que se contaminadas acarretam em infecções. Em alguns casos, a acne pode causar cicatrizes na pele.

Acne e depressão

Como a acne é uma doença que atinge a pele, principalmente do rosto, afetando diretamente a aparência, ela pode sim afetar a autoestima e inclusive levar à quadros de depressão.

 

“Isso se agrava com o fato de acne muitas vezes começar na adolescência e seu curso crônico afeta a autoestima do adolescente que é muito sensível ao bullying e exclusão por parte dos colegas”, considera Emily Alvernaz.

 

É possível prevenir?

Sim. Você pode adotar alguns hábitos para prevenir a acne ou, pelo menos evitar que ela fique pior:

 

  • Lave gentilmente a pele todos os dias.
  • Evite esfregar com muita força ou lavar excessivamente ou ainda esfregar muito a pele.
  • Evite suar muito se você acha que isso tornará a sua acne pior. Caso não seja evitável, higienize o rosto após a atividade física.
  • Lave seus cabelos com frequência e evite que eles fiquem muito oleosos.
  • Evite produtos para cabelo (como gel, mousse, leave-in e pomada) que sejam muito oleosos.
  • Evite tocar o rosto com frequência ou encostá-lo em objetos.
  • Vista roupas leves e evite tecidos sintéticos.
  • Evite a exposição da pele a óleos e outros produtos químicos.

Percebeu os aspectos que a acne abrange e as principais diferenças entre cravos e espinhas? Comente abaixo se você ainda ficou com alguma dúvida. Nós teremos o maior prazer em interagir com você!

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Oscillococcinum

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Hoje o artigo do blog é sobre um medicamento homeopático chamado Oscillococcinum. Ele é fabricado e disponibilizado pelo laboratório Boiron e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de produtos homeopática.

Apresentações de Oscillococcinum

Oscillococcinum® glóbulos, em tubo plástico acondicionado em blister em caixa com 3, 6, 12, 18, 24, 30 tubos.

 

Administração: via oral.

 

Uso adulto e pediátrico.

 

Medicamento homeopático.

Qual a composição de Oscillococcinum?

Cada 1 g de glóbulos (1 dose) contém:

Anas barbariae hepatis et cordis extractum 200 K……………………………………….0,01 mL

Excipientes*………………………………………………………………………………….1 g glóbulos (1 dose)

 

*Lactose e sacarose.

 

Para que é indicado e para que serve?

Oscillococcinum é indicado como auxiliar na prevenção e no tratamento dos estados gripais.

 

A indicação deste medicamento somente poderá ser alterada a critério do prescritor.

 

O que é gripe e quanto tempo ela pode durar?

A gripe trata-se de uma infecção respiratória que pode levar à pneumonia e, portanto, a óbito se não tratada. Também chamada de influenza e muitas vezes confundida com resfriado, os principais sintomas da gripe são febre alta (acima de 38ºC), dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca.

Duração da gripe

A febre é o sintoma mais importante da gripe e dura em torno de 3 dias. Os sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da gripe e mantêm-se, em geral, por três a quatro dias após o desaparecimento da febre.

 

É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida.

 

A gripe também é frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.

Gripe é tudo igual?

Todos os anos, com a aproximação do inverno, começamos a nos preocupar em evitar as doenças respiratórias que popularmente chamamos de gripe.

 

Apesar de usarmos esse termo de forma genérica para nos referirmos a sintomas como congestão nasal, espirros e dor de cabeça, que são os sintomas tratados pelo Oscillococcinum, a gripe e os resfriados são causados por vírus diferentes e apresentam algumas características que permitem a sua diferenciação.

 

Tipos

Os vírus da gripe, basicamente, possui os tipos influenza A, influenza B e influenza C. Todos são altamente transmissíveis.

 

Os tipos A e B são responsáveis por epidemias sazonais em várias regiões do mundo, com circulação predominantemente no inverno, já o tipo C é causador de infecções mais brandas.

 

Todos os tipos podem sofrer mutações, sendo que o tipo A é mais mutável que o B e este mais mutável que o tipo C. Os tipos A e B causam maior mortalidade que o tipo C.

 

O tipo A é classificado em subtipos, como o H1N1 e o H3N2, que circulam atualmente em humanos. Já o tipo B é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata. Mesmo com suas particularidades genéticas, todos podem provocar os mesmos sintomas.

Influenza A

O vírus da gripe do tipo influenza A é comumente encontrado em humanos, porcos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.

 

Ainda, a gripe do tipo A pode ser classificada em subtipos, de acordo com a combinação de proteínas. Somente dois subtipos são capazes de afetar os humanos.

Subtipos da influenza A que afetam humanos:
  • Gripe H1N1
  • Gripe H3N2
Subtipos da influenza A que afetam outros animais:
  • H5N1
  • H7N9
  • H10N8
  • H3N2v
  • H1N2v
  • H7N9

Influenza B

A influenza B é um tipo de gripe que contamina somente seres humanos e, raramente, animais marinhos. Não são classificados em subtipos, mas sim em linhagens, denominadas linhagens Yamagata e Victoria.

Influenza C

A influenza C é um tipo de gripe capaz de infectar humanos e suínos, sendo detectada com menos frequência. Causa infecções leves, portanto é bastante confundida a resfriados ou alergias respiratórias.

Diferença entre gripe e resfriado

Os sintomas de resfriado e gripe são semelhantes. Entretanto, o resfriado é causado, na maioria das vezes, por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, tratáveis pelo Oscillococcinum. Após algumas horas, podem ocorrer espirros e secreções nasais. Entretanto, o quadro não evolui para a febre, ao contrário da gripe.

Fatores de risco para gripe

Os fatores que podem aumentar o risco de desenvolver influenza ou suas complicações incluem:

Idade

A gripe tende a atingir crianças pequenas (crianças) e adultos mais velhos, devido à baixa imunidade. Isso não restringe que outras pessoas possam apresentar a doença – e não somente uma vez na vida.

Condições de vida ou de trabalho

As pessoas que vivem ou trabalham em instalações, juntamente com muitos outros residentes, como casas de repouso ou quartéis militares, têm maior probabilidade de desenvolver gripe.

Sistema imunológico enfraquecido

Tratamentos de câncer, drogas anti-rejeição, corticosteroides e HIV/AIDS podem enfraquecer o sistema imunológico. Isso pode facilitar a captura da gripe e também aumentar o risco de desenvolver complicações.

Doenças crônicas

Condições crônicas, como asma, diabetes ou problemas cardíacos, podem aumentar o risco de complicações da gripe.

Gravidez

As mulheres grávidas são mais propensas a desenvolver complicações da gripe, particularmente no segundo e terceiro trimestres.

Até duas semanas após o parto as mulheres têm maior probabilidade de desenvolver complicações relacionadas à influenza.

Obesidade

Pessoas com um IMC de 40 ou mais têm risco aumentado de complicações da gripe.

Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo:

 

  • Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas
  • Levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes
  • Permanecer em contato próximo com uma pessoa doente

 

Sintomas de Gripe

Inicialmente, a gripe pode parecer um resfriado comum com nariz escorrendo, espirros e dor de garganta. Mas os resfriados geralmente se desenvolvem lentamente, enquanto a gripe tende a surgir subitamente. Embora um resfriado possa ser um incômodo, você geralmente se sente muito pior com a gripe.

Sintomas comuns da gripe

  • Febre acima de 38ºC
  • Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas
  • Calafrios e suores
  • Dor de cabeça
  • Tosse seca e persistente
  • Fadiga e fraqueza
  • Congestão nasal
  • Dor de garganta

Diagnóstico de Gripe

O diagnóstico é feito por um médico (clínico geral), baseado nos sinais clínicos do paciente e com uma amostra da secreção da nasofaringe, que deve ser colhida preferencialmente nas primeiras 72 horas após o início dos sintomas.

 

Esses testes podem fornecer resultados em 30 minutos ou menos. No entanto, os resultados variam muito e nem sempre são precisos. Seu médico pode diagnosticar você com influenza com base nos sintomas, apesar de ter um resultado negativo.

Qual o prognóstico?

As principais formas de conviver bem enquanto trata a gripe é:

 

  • Repousar e ficar em casa, isso ajuda na recuperação e evita transmitir o vírus aos amigos e familiares
  • Beber bastante água e uma boa alimentação também são necessários para uma melhor recuperação
  • Não passar muito tempo deitado, para que possa haver uma melhor ventilação em seus pulmões

E as formas de prevenção?

Algumas formas de prevenir a gripe são:

 

  • Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada
  • Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca
  • Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas
  • Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água
  • Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros
  • Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar
  • Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas
  • Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe

Vacina da gripe

A vacina da gripe é a melhor maneira de evitar a doença e suas complicações. Todos os anos, é necessário receber uma nova dose, já que a sua composição é alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar.

 

A vacina previne aproximadamente 70-90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias, como o resfriado.

 

O efeito preventivo da vacina da gripe é observado cerca de duas semanas após a sua administração. Por isso, a aplicação da vacina deve ser feita antes do inverno, época em que ocorrem os maiores índices de infecção. Como o vírus utilizado na vacina foi inativado em laboratório, não é possível que a vacinação provoque gripe.

 

As reações adversas à vacina da gripe que podem ocorrer costumam ser leves, como: dor no local da injeção, febre e mal-estar, que duram um ou dois dias. Há evidências de que quem recebe a vacina todos os anos desenvolve maior resistência à doença, por isso, todas as pessoas que tiveram acesso à vacina devem recebê-la anualmente. Para o resfriado, ainda não há vacina disponível.

 

O que esperar do mecanismo de ação de Oscillococcinum?

As substâncias utilizadas na fabricação dos medicamentos homeopáticos foram estudadas em indivíduos sãos. Os sinais e sintomas desenvolvidos nessa experimentação revelaram alterações no organismo provocadas pelas substâncias. Os medicamentos homeopáticos a partir dessas substâncias são preparados em doses mínimas e a ação é inversa à provocada na experimentação.

 

A homeopatia está baseada na Lei da cura (o semelhante pode curar o semelhante). Assim, as substâncias que provocam os sintomas da gripe, como dores no corpo, febre, calafrios, dor de cabeça, indisposição, são utilizadas em doses homeopáticas para auxiliar na prevenção e no tratamento desses mesmos distúrbios.

Em que circunstâncias não devo usar este medicamento?

Este produto não deve ser utilizado por pessoas hipersensíveis aos componentes da fórmula.

Quais as advertências e riscos a que devo me atentar antes de usar este medicamento?

Informe ao médico prescritor o aparecimento de sintomas novos, agravação de sintomas atuais ou retorno de sintomas antigos.

 

Intolerâncias: Este medicamento contém lactose.

 

Atenção diabéticos: Contém sacarose.

Gravidez e lactação

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se estiver amamentando.

 

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião dentista.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Oscillococcinum com outros remédios?

Não aplicável.

Instruções de armazenamento e características de Oscillococcinum

Armazenar em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C), protegido da luz e da umidade.

 

Proteger da luz solar e de fontes de radiação eletromagnética, por exemplo, fonte de microondas, aparelho celular, televisão, etc.

 

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original até seu uso total.

 

Use o medicamento somente dentro do prazo de validade.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento

Os glóbulos devem estar com coloração branca uniforme, sem apresentarem manchas.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia e modo de usar de Oscillococcinum

O conteúdo completo de um tubo corresponde a uma dose.

Abertura

  1. Pegar um blister de 3 doses.

 

  1. Apertar sobre o tubo do lado transparente para rasgar o papel.

 

  1. Retirar a dose.

 

Posologia

A posologia varia conforme o momento de intervenção:

Tratamento preventivo

Tomar uma dose de Oscillococcinum por semana, por via oral, no Outono (Abril à Junho), prevenindo a gripe no inverno.

Início dos sintomas de gripe

Tomar uma dose por via oral assim que aparecerem os primeiros sintomas da gripe. Repetir eventualmente 2 a 3 vezes, a cada 6 horas de intervalo.

Estado declarado de gripe

Tomar uma dose pela manhã e uma dose à noite, durante 1 a 3 dias, por via oral.

 

Se os sintomas persistirem após 3 dias de uso, consulte seu médico.

 

Siga a orientação do médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do médico.

 

Siga corretamente o modo de usar. não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica ou farmacêutica.

 

Mantenha sempre a dose e a frequência indicadas pelo médico prescritor ou o modo de tomar sugerido neste artigo (que é praticamente uma transcrição da bula original).

 

Não use medicamento sem o conhecimento do médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

O que devo fazer quando me esquecer de usar este medicamento?

Em caso de esquecimento de administração, não duplicar a quantidade de medicamento na próxima tomada.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Oscillococcinum?

Sendo um medicamento homeopático, não apresenta efeitos secundários.Informe seu médico o aparecimento de reações indesejáveis.

O que fazer em caso de superdosagem de Oscillococcinum?

Não existem relatos de casos de superdosagem durante a utilização do medicamento Oscillococcinum.

 

Em caso de ingestão acidental, e/ou ingestão acima da dose sugerida/prescrita pelo clínico, ou em casos de sintomas que causem mal estar durante o tratamento, procure seu clínico ou farmacêutico.

Onde comprar?

O Cliquefarma se mostra como ferramenta útil e indispensável na hora de comparar preços e comprar medicamentos homeopáticos, como o Oscillococcinum. Basta fazer uma pesquisa no site e encontrar os locais de comércio destes medicamentos que mais condizem com o que você espera.

 

Não se esqueça de compartilhar conosco nos comentários, as suas experiências com ele, sua opinião é importante para nós!

 

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Falando sobre Imunidade

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O artigo de hoje é bastante pertinente devido à situação atual do mundo. Em tempos de pandemia, o chamado coronavírus, causador da Covid-19 tem trazido bastante apreensão e preocupação nas pessoas quanto à imunidade

Já sabemos que as medidas de prevenção incluem tomar alguns cuidados básicos de higiene, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão e utilizar álcool em gel, ficar em casa – quem não tiver essa opção, evitar aglomerações – e não colocar as mãos nos olhos, nariz e boca. Além disso, ter alguns hábitos para fortalecer o sistema imunológico pode auxiliar, pensando tanto em idosos quanto pacientes oncológicos, por exemplo, que estão no grupo de risco.

O que é imunidade baixa?

Para entender melhor porque é importante fortalecê-lo, vamos aprender um pouco sobre o que é o sistema imunológico?  Ele é formado por uma coleção de órgãos, tecidos e células que trabalham juntos para proteger o organismo de diversas doenças, principalmente as causadas por micróbios patogênicos (bactérias, vírus, parasitas e fungos).

 

Tamara Mazaracki, médica especialista em nutrologia, explica que as células imunes estão depositadas em diferentes órgãos, entre eles o baço, medula óssea e intestino, além de circularem pelo sangue.

 

Quando ocorre a queda da imunidade, a velocidade de resposta do corpo para combater os agentes patogênicos diminui, tornando nosso corpo mais propenso a ficar doente.

Por que é importante que o paciente oncológico cuide do sistema imunológico principalmente em tempos de coronavírus?

De acordo com o Dr. André Abdo, onco-hematologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, a pessoa com câncer tem mais probabilidade de ter uma infecção mais forte.

 

“O paciente oncológico, além de maior facilidade em adquirir infecções, também tem mais chance de quando adquirem essas infecções, elas serem muito mais graves”.

 

Isso acontece porque o tratamento (químio ou radioterapia) tem um grande impacto na imunidade do paciente. Consequentemente, o corpo tem dificuldade em evitar que um vírus entre no organismo e, uma vez dentro do organismo, combater essa ameaça.

 

Sintomas de imunidade baixa

Muitas pessoas associam a queda de cabelo e unhas fracas à imunidade baixa. Apesar de serem sinais de alerta, muitas vezes esses sintomas são decorrentes da falta de vitaminas ou de outros tipos de doenças.

 

De acordo com Carolina Aranda, médica imunologista, infecções frequentes e reumatismo são alguns dos sintomas mais comuns em pacientes que apresentam baixa imunidade. Outros possíveis sintomas são:

 

  • Herpes labial e genital
  • Fraqueza
  • Gripe e resfriado
  • Otites no ouvido
  • Amigdalite
  • Abscessos

 

Alguns desses sinais podem surgir simultaneamente, pedindo a atenção do paciente para identificar a causa do problema. 

 

Pacientes oncológicos também sofrem com um dos efeitos “invisíveis” que mais os atingem e podem até mesmo atrapalhar o tratamento, que é a queda da imunidade, à qual damos o nome de neutropenia. Essa condição afeta 34% dos pacientes com câncer de mama e mais de 50% dos pacientes com linfoma.

 

O que causa imunidade baixa?

Confira agora as principais causas para baixa imunidade na maioria das pessoas:

 

  • Alimentação: Nutrólogos explicam que ingerir comida processada com frequência, não comer alimentos frescos e hortifruti nas quantidades indicadas pode causar a queda da imunidade.
  • Exercícios: A falta de atividade física também pode ser responsável pela imunidade baixa.
  • Vícios: Fumar e beber em excesso prejudica a saúde do corpo e, consequentemente, afeta a resposta imunológica.
  • Cansaço: Dormir mal pode gerar consequências como o estresse, condição que enfraquece o sistema imunológico.
  • Doenças: Além do câncer, que citamos mais acima, algumas outras doenças podem ser responsáveis por causar imunidade baixa. Diabetes, problemas cardíacos e pulmonares, colites, e HIV são alguns exemplos.
  • Hereditariedade: Segundo a imunologista Carolina Aranda, algumas pessoas já nascem com o sistema imunológico fraco.

Fatores como a TPM e a quimioterapia também podem causar fraqueza no sistema imunológico.

 

Como se dá o diagnóstico de imunidade baixa?

De acordo com Carolina Aranda, exames bioquímicos e genéticos podem avaliar os possíveis defeitos no sistema imunológico. “Os anticorpos podem estar baixos, algumas células do sistema imunológico podem não funcionar de maneira adequada e outros componentes podem estar alterados, como o sistema complemento”, conta.

 

Depois de identificar a causa do problema, o médico especialista irá orientar o paciente para realizar o tratamento mais adequado, seja este uma mudança de hábitos alimentares ou até mesmo o uso de medicamentos específicos.

 

Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele… Se apareceram em você um ou mais desses problemas, é possível que se imagine que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com imunodeficiência.

 

A baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. “Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico“, explicam os médicos.

 

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos de vida a tipos específicos de tratamentos, como: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado e até doenças que levam a uma grande perda de proteínas – substâncias que são “a matéria prima dos anticorpos”.

 

Fique atento às doenças mais persistentes

Você deve estar se perguntando como pode, então, saber realmente se está com o sistema de defesa comprometido, não é mesmo? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. “O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames”, afirma.

 

É mais fácil, dessa forma, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. “A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças”, conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema (ou mais de um) diversas vezes, deve procurar um profissional.

Principais sinais a se atentar

Mesmo assim, detectar baixa imunidade não é tão simples, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.

 

Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados por médicos sobre sinais que devem ser alarmantes:

 

  • Boca: herpes, amigdalite e estomatite
  • Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias
  • Ouvido: otites
  • Região genital: herpes
  • Sistema respiratório: gripes e resfriados

 

A percepção da imunodeficiência fica ainda mais clara com a lista da Fundação Jeffery Modell e a Cruz Vermelha Americana, elaborada para guiar médicos e profissionais no diagnóstico de pacientes. Médicos afirmam que, ao apresentar um ou mais desses itens abaixo, a pessoa já deve ser investigada.

 

Duas ou mais pneumonias no último ano

Os sintomas da infecção no pulmão costumam ser: 

 

  • Febre alta (Acima de 37,5° C)
  • Tosse seca ou com catarro de cor amarelada ou esverdeada.
  • Falta de ar e dificuldade de respirar.
  • Dor no peito ou tórax.
  • Mal-estar generalizado.
  • Prostração (fraqueza)
  • Suores intensos, principalmente a noite.
  • Náuseas e vômito.

Oito ou mais otites no último ano

A inflamação é provocada pelo acúmulo de líquido no ouvido. Há vários tipos de otite, que podem apresentar os seguintes sintomas: 

  • Dor de ouvido (leve a grave). Os bebês muitas vezes puxam seus ouvidos quando sente dor.
  • Febre.
  • Líquido espesso e amarelado ou sanguinolento saindo do ouvido.
  • Perda de apetite.
  • Vômitos.
  • Dor de cabeça.
  • Comportamento mal-humorado.
  • Problemas para dormir.

 

Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses

A estomatite pode ser percebida por lesões na boca e gengivas. Por exemplo:

 

  • Vermelhidão e/ou inchaço nos tecidos moles da boca (gengiva, interior das bochechas, língua, lábios e orofaringe). Veja fotos superiores;
  • Presença de aftas;
  • Aumento dos gânglios linfáticos da região;
  • Febre, que pode ser alta;
  • Falta de apetite;
  • Dificuldade em comer;
  • Perda de sabor;
  • Dor na boca;

 

Já a Monilíase é uma infecção causada por fungos e apresenta pontos brancos e escamosos em qualquer área da região bucal: língua, bochechas, gengivas ou lábios.

 

Abscessos de repetição ou ectima

O acúmulo de pus na pele em determinada área do corpo é conhecido como abscesso, também chamado de furúnculo. A ectima é uma infecção bacteriana que acontece, geralmente, por falta de higiene, com lesões que costumam acontecer com maior frequência nas pernas e nos pés.

 

Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, artrose ou septicemia)

Essas infecções comprometem o organismo como um todo e podem ser perigosas. A meningite é uma inflamação das meninges, membranas do encéfalo e da medula espinhal, e pode ser causada por vírus ou bactérias. A artrose, por sua vez, é caracterizada por problemas que alteram as juntas dos joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral, prejudicando o movimento. Já a septicemia é uma infecção generalizada que se espalha por todo o organismo, por causa de bactérias que infectam o sangue.

 

Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica

O mau funcionamento do intestino pode ser causado por vários fatores, como alimentação ruim e problemas emocionais. No entanto, frequentes diarreias e problemas intestinais, relacionados a infecções, são mais preocupantes e podem ser indícios de imunodeficiência.

Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune

Tanto a doença do colágeno quanto a doença autoimune, como explica Elisabete, representam um grupo de doenças que faz o organismo produzir anticorpos contra ele mesmo, o que provoca uma queda na imunidade.

Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria

Esse caso diz respeito, principalmente, a crianças que têm reação da vacina BCG, contra tuberculose. “A pele pode não cicatrizar após a vacina ou a criança pode sofrer com a própria bactéria que dá a tuberculose”.

Quadro clínico associado à imunodeficiência

De acordo com especialistas, nesse tópico entram as mais variadas doenças e síndromes que podem ter relação com o sistema imunológico. “O médico poderá suspeitar de acordo com o histórico da pessoa e da predisposição genética”, completam.

História familiar de imunodeficiência

Pessoas que possuem casos na família de baixa imunidade também devem ficar mais atentas às respostas do organismo para doenças e, de preferência, fazer uma avaliação médica.

 

O que fazer em casos de baixa imunidade?

A imunologista Carolina Aranda alerta que, caso haja a suspeita de algum problema no sistema imunológico, é necessário que se procure ajuda médica para a realização de exames, a fim de identificar e tratar a condição que está causando a queda da imunidade.

 

Se o problema está ligado à falta de hábitos saudáveis, a nutróloga Tamara Mazaracki explica que melhorar a saúde intestinal é um passo importante para cuidar da imunidade, já que a parede do intestino secreta anticorpos e contém células que reconhecem e destroem micróbios patogênicos.

“Consumir alimentos fermentados (como iogurte, kefir, kombucha, chucrute), ajuda a fortalecer as boas bactérias do intestino”, conta a médica.

Dicas para aumentar a imunidade por conta do coronavírus

Até o momento, sabemos que o coronavírus é uma família de vírus que pode causar infecções respiratórias, algumas delas leves, por exemplo, resfriados e outras mais fortes. O coronavírus que está em alta veio da China e, provavelmente, tem como hospedeiros os morcegos.

 

Os principais sintomas da Covid-19, doença causada pelo coronavírus são: febre, tosse, dor muscular, cansaço, falta de ar e início de pneumonia. Os primeiros sintomas costumam aparecer cinco dias após o contato com o vírus. O grande perigo acontece devido aos sintomas serem muito parecidos com os da gripe comum. Dessa forma, a pessoa demora para procurar um hospital e a pneumonia pode se agravar. Isso dificulta a possibilidade de tratamento, podendo levar o paciente a óbito.

 

Uma pesquisa realizada na cidade de Wuhan, ponto central inicial da doença, mostrou que 55% das pessoas que morreram possuíam algum problema de saúde prévio, imunodeficiência ou eram idosos.

 

Então, pessoas com doenças cardiovasculares, no sistema digestivo ou respiratório e com câncer foram consideradas como mais propícias a contrair o coronavírus. O motivo dessa maior probabilidade é que essas doenças fazem com que o sistema imunológico fique debilitado, mais fraco, e encontre dificuldade para combater a infeção.

 

Os cuidados básicos, por exemplo, lavar frequentemente as mãos, passar álcool em gel nelas quando não for possível lavá-las, utilizar lenços descartáveis, cobrir a boca ao espirrar e tossir, manter ambientes bem ventilados e evitar multidões e contato com pessoas gripadas, são fundamentais nesse momento.

 

Não se esqueça que vale muito a pena investir em hábitos para fortalecer o sistema imunológico e ajudar o corpo a combater qualquer doença. Essas dicas valem para todas as pessoas, porém, principalmente, para pessoas que estão em tratamento oncológico ou idosas.

Como melhorar o sistema imunológico?

Cuidar da alimentação é essencial!

Consumir todos os tipos de alimentos, especialmente frutas, verduras e legumes, auxiliam no bom funcionamento do corpo. O nosso artigo de amanhã vai abordar este assunto especificamente, com dicas de alimentos e bebidas para aumentar a imunidade!

Pratique atividades físicas

Vale ressaltar que, para pessoas em tratamento oncológico, antes de começar qualquer tipo de exercício, deve-se consultar o oncologista responsável para que ele avalie a condição física da pessoa. Algumas opções de atividade são o yoga, caminhada, pilates, porém o paciente pode escolher qualquer outra opção que o inspire.

 

Os exercícios podem ajudar no controle do peso, condicionamento físico, incluindo capacidade do coração, regulando o funcionamento do corpo. Além disso, também reduzem o estresse, que está diretamente ligado ao baixo funcionamento do sistema imunológico

Tenha uma boa rotina de sono

Sabemos que além de uma necessidade fisiológica básica, dormir é essencial para que o corpo descanse, se recupere e regule suas funções, incluindo o sistema imunológico. Por isso, ao dormir pouco, o nível de cortisol no sangue aumenta, reduzindo a capacidade defensiva do corpo. De acordo com especialistas do sono, o ideal é dormir cerca de sete a nove horas seguidas por noite.

Não beber ou fumar

Essas duas substâncias afetam negativamente todas as células do organismo e interferem em componentes responsáveis por estimular as respostas imunológicas.

Beber, pelo menos, 2 litros de água por dia

A água funciona como um filtro para o corpo. Dessa forma, ajuda a eliminar as toxinas presentes no corpo por meio do suor e da urina.

Comente com o Cliquefarma se você tem mais dicas para aumentar a imunidade, vamos ter o maior prazer em interagir com você!

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Alimentos que melhoram a Imunidade

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Não adianta, estamos em um momento da história jamais vivido por esta geração. Um vírus extremamente contagioso se alastra por todo o mundo, causando ondas de preocupação com o que pode acontecer no futuro próximo. O coronavírus já é uma realidade aqui no Brasil também e as pessoas estão procurando cada vez mais meios de fortalecer a imunidade a fim de estarem mais preparados para enfrentar essa doença, caso venham a se infectar.

No artigo anterior, citamos meios de identificar a baixa imunidade, porque normalmente ela ocorre e ainda algumas dicas para aumentá-la. Já neste, vamos indicar os principais alimentos e também bebidas que vão ajudá-lo a fortalecer seu sistema imunológico, o que ajuda até mesmo a prevenir algumas doenças e deixar seu corpo mais forte para combater vírus e bactérias causadores das mesmas!

O que é importante fazer para ter um sistema imunológico saudável?

É importante que você consuma mais alimentos ricos em vitaminas e minerais, diminua o consumo de fontes de gordura, açúcar e industrializados, com corantes e conservantes, e pode ser indicado tomar remédios ou suplementos que aumentam a imunidade.

 

Além disso, manter um estilo de vida saudável também é uma das melhores estratégias para manter o sistema natural de defesa do corpo sempre forte e eficiente e por isso é recomendado não fumar, comer alimentos saudáveis, praticar exercícios físicos leves ou moderados de forma regular, ter o peso adequado, dormir de 7 a 8 horas por noite, evitar o estresse e consumir bebidas alcoólicas com moderação. 

 

Claro que estes hábitos devem ser seguidos por todas as pessoas ao longo da vida, não somente em momentos em que encontrar-se doente ou com facilidade para adoecer, portanto, que tal começar agora mesmo se você ainda não tem esses hábitos?

 

Vitaminas e minerais que aumentam a imunidade

A alimentação é importante para o bom funcionamento do sistema imune e os alimentos ricos em ômega-3, selênio, zinco, probióticos, vitaminas A, C e E são os mais indicados para aumentar o sistema imune, já que favorecem a produção das células de defesa do organismo de forma mais eficiente. Alguns exemplos de fontes destas vitaminas e minerais são:

 

Ômega-3:  sardinha, salmão, arenque, atum, sementes de chia, nozes e linhaça;

Selênio: castanha do pará, trigo, arroz, gema de ovo, sementes de girassol, frango, pão de forma, queijo, repolho e farinha de trigo;

Zinco: ostras, camarão, carne de vaca, frango, peru e peixe, fígado, gérmen de trigo, grãos integrais e frutos secos (castanha, amendoim e castanha do Pará);

Vitamina C: laranja, tangerina, abacaxi, limão, morango, melão, mamão, manga, kiwi, brócolis, tomate, melancia e batata com casca;

Vitamina E: sementes de girassol, avelã, amendoim, amêndoas, pistache, manga, azeite de oliva, molho de tomate, azeite de girassol, nozes e mamão;

Vitamina A: cenoura, babata doce, manga, espinafre, melão, acelga, pimentão vermelho, brócolis, alface e ovo;

Probióticos: iogurte natural, leite fermentado tipo kefir ou Yakult para manter a saúde intestinal.

 

A pessoa que precisa fortalecer seu sistema imune deve consumir uma maior quantidade destes alimentos, de forma diária e regular, não somente quando já está doente, mas para evitar que fique doente novamente.

Principais alimentos que devem ser a base da alimentação para boa imunidade

Se você percebeu que sua imunidade anda baixa, uma ótima pedida é apostar em ajustes nas refeições. Isso porque os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico.

 

Ao atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais, você já garante uma defesa melhor para o seu organismo. Lembre-se: o consumo deve ser de cinco porções por dia, sendo três de frutas e duas de vegetais. A seguir, confira os melhores alimentos para sua imunidade e não deixe de incluí-los no seu prato:

 

1. Frutas cítricas

Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo.

2. Vegetais verdes escuros

Alimentos como brócolis, couve, espinafre são ricos em ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, e também pode ser encontrado no feijão, cogumelos (como o shimeji e o shiitake) e a carne de fígado.

3. Alimentos ricos em zinco

Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico

4. Oleaginosas

Além de zinco, as nozes, castanhas, amêndoas e óleos vegetais (de girassol, gérmen de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade.

5. Tomate

Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo. Esses compostos aceleram o envelhecimento celular e deixam o corpo mais propício a desenvolver doenças.

6. Alimentos fonte de ômega-3

O ômega 3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.

7. Fontes de antioxidantes

A castanha-do-Pará e cogumelos (como o champignon) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo.

8. Gengibre

Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo.

9. Pimenta

A pimenta é fonte de betacaroteno, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções.

10. Iogurte

O consumo regular de iogurte ajuda a recompor as bactérias benéficas da flora intestinal – chamadas probióticos. Elas são verdadeiros soldados lutando para expulsar do organismo as bactérias “ruins”. Esses microrganismos contribuem para aumentar a imunidade. O intestino saudável é capaz de separar o que não nos faz bem e absorver os principais micronutrientes, como as vitaminas.

11. Alho

O alho, além de trazer um sabor delicioso para os pratos salgados, reduz e ajuda a diluir o muco nos pulmões, sendo eficaz contra tosse persistente e bronquite. Inclusive, o alho pode ser consumido junto a antibióticos. Por ser rico em vitamina A, C e E, alho é um forte aliado para reforçar o sistema imunológico.

12. Cebola

A cebola é rica em substâncias anti-inflamatórias, antivirais, antiparasitárias, antibacterianas e antifúngicas, como a alicina, que ainda reduz o risco de alguns tipos de câncer, como o de boca, laringe, esôfago, cólon, mamas, ovário e rins. Por isso, é um ótimo remédio para afastar gripes, resfriados e infecções em geral.

13. Geleia real

A geleia real é um superalimento recheado de nutrientes, fitoquímicos e antioxidantes, e esta composição química notável é a responsável por seus inúmeros benefícios à saúde. Ao ser consumida em jejum, ela aumenta a imunidade por conter altas concentrações de vitaminas, principalmente a vitamina C e do complexo B.

14. Própolis

O própolis contém proteínas e compostos com capacidade de alterar e regular o sistema imunológico, além dos benefícios de ser antibacteriano e antiviral. O própolis ativa os passos iniciais da resposta imune estimulando receptores específicos e a produção de citocinas, que modulam os mecanismos da imunidade.

15. Óleo de coco

O ácido láurico e o ácido cáprico, presentes no óleo de coco, tem a propriedade de modular o sistema imunológico, agindo contra fungos, vírus e bactérias. Além disso, uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.

16. Lichia

A lichia é excelente fonte de vitamina C – cada 100 gramas do fruto apresenta 71,5 mg da vitamina, o que ajuda a prevenir gripes e resfriados. Somado a isso, as antocianinas da lichia desempenham uma função farmacológica importante contra várias doenças, como cardiovasculares, doenças crônico degenerativas, câncer, inflamações, imunidade baixa e alergias.

17. Batata yacon

Por agir estimulando o crescimento da flora intestinal benéfica, a batata yacon é efetiva no extermínio de bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação. Assim, o desenvolvimento da flora intestinal proporcionado por ela ajuda diretamente na prevenção de doenças e no fortalecimento da imunidade.

18. Gérmen de trigo

O gérmen de trigo acumula vitaminas A, E e K em grandes quantidades, que possuem excelente poder antioxidante, previnem o envelhecimento das células e contribuem para o aumento da imunidade, além de ajudar a regular o sistema digestório, estimular o apetite e tonificar a pele, mantendo-a saudável. Ele também é responsável pela boa coagulação sanguínea e contribui para o fortalecimento dos ossos. O gérmen de trigo pode ser consumido em molhos, iogurtes, frutas e outros alimentos como complemento alimentar.

Receitas de sucos e vitaminas de frutas que fortalecem o sistema imune

Aqui vamos passar algumas receitas de bebidas como chás e sucos, pois consumir sucos de frutas naturais, chás e vitaminas preparadas com frutas e vegetais também é uma boa forma de aumentar a imunidade. Algumas boas receitas são:

1. Suco de beterraba com cenoura

Ingredientes

 

  • 2 fatias de beterraba crua 
  • 1/2 cenoura crua 
  • 1 laranja com bagaço 
  • 1 colher de café de gengibre em pó 
  • 1/2 copo de água 

Modo de preparo

Bater todos os ingredientes no liquidificador ou mixer e tomar a seguir, de preferência sem adicionar açúcar ou coar.

2. Vitamina de banana com nozes

Ingredientes 

  • 1 banana congelada
  • 1 fatia de mamão
  • 1 colher de cacau em pó
  • 1 embalagem de iogurte natural sem açúcar
  • 1 punhado de nozes 
  • 1 castanha do pará
  • 1/2 colher de mel 

Modo de preparo

Bater todos os ingredientes no liquidificador ou mixer e tomar a seguir. 

 

3. Suco de cenoura com maçã

Ingredientes

  • 1 cenoura descascada 
  • 1 maçã com casca 
  • 1/4 colher de sopa de cúrcuma em pó 
  • 1 colher de chá de mel 
  • 2 colheres de sopa de limão espremido 
  • 1 lâmina de gengibre de mais ou menos 5 cm 

Modo de preparo

Bata tudo em um mixer ou liquidificador e beba na sequência.

 

Receitas de chás para aumentar a imunidade

É importante lembrar que idealmente, as plantas medicinais devem ser utilizadas na forma de suplemento ou de extrato, já que é mais fácil saber exatamente qual a concentração das substâncias ativas nessas fórmulas, mas também podem ser preparadas sob a forma de chá, desde que ingeridas de forma moderada e, preferencialmente, sob a orientação de um fitoterapeuta ou outro profissional de saúde acostumado com o uso de plantas. Confira algumas receitas de chás que podem melhorar a imunidade:

 

1. Chá de equinácea

Ingredientes

  • 1 colher de chá de raiz ou folhas de equinácea
  • 1 xícara de água fervente

Modo de preparo 

Colocar 1 colher de chá da raiz ou folhas da Equinácea em uma xícara de água fervente. Deixar repousar por 15 minutos, coar e beber 2 vezes por dia.

 

2. Chá de astrágalo

O astrágalo, também conhecido pelo nome científico Astragalus membranaceus, é uma planta muito popular na medicina chinesa que, segundo algumas investigações, parece ser capaz de aumentar a produção das células brancas do sangue, especialmente linfócitos T e macrófagos, que são importantes para a resposta imunitária.

Quando utilizado em estudos com ratos de laboratório, o extrato de astrágalo também foi capaz de diminuir o tempo de duração de infecções por vírus e bactérias, podendo, por isso, ser um bom aliado para combater vários tipos de infecções.

Ingredientes

  • 10 gramas de raiz seca de astrágalo;
  • 1 xícara de água.

Modo de preparo

Deve-se juntar a raiz numa panela com a água e levar ao fogo para ferver durante 15 minutos. Depois, deve-se retirar a mistura do fogo, deixar amornar, coar e beber 2 a 3 vezes por dia.

 

No caso de se optar pelo uso do suplemento de astrágalo em cápsulas é importante ficar atento nas indicações do fabricante em relação à dose, mas vários estudos mostram que a planta é segura em extrato seco até cerca de 30g por dia. Idealmente, crianças e grávidas não devem fazer uso desta planta, especialmente sem supervisão de um profissional.

3. Chá de gengibre

O gengibre contém uma importante substância ativa, conhecida como gingerol, que parece diminuir o risco de infecções no organismo, tendo efeito comprovado contra o crescimento de bactérias e desenvolvimento de vírus, especialmente no trato respiratório.

 

Além disso, as substâncias do gengibre também parecem diminuir a inflamação geral do corpo, o que facilita o funcionamento do sistema imunológico, melhorando a imunidade.

Ingredientes

  • 1 a 2 cm de raiz fresca de gengibre
  • 1 xícara de água fervente

Modo de preparo

Esmagar o gengibre e depois colocar na xícara com a água fervente. Deixar repousar por 5 a 10 minutos, coar e beber 2 a 3 vezes por dia.

 

Na forma de suplemento, o gengibre deve ser ingerido numa dose de até 1 g por dia.

4. Chá de ginseng

Presente em alguns estudos sobre a imunidade, o ginseng, ou Panax ginseng, parece ser uma planta que ajuda a regular o sistema imunológico, sendo capaz de aumentar o número de linfócitos e ativar macrófagos, que são células importantes de defesa.

Além disso, o ginseng tem ainda forte ação antioxidante que ajuda a proteger as células do organismo contra os efeitos dos radicais livres e da radiação, que, se não forem combatidos, podem diminuir a imunidade.

Ingredientes

  • 5 gramas de raiz de ginseng;
  • 250 ml de água.

Modo de preparo

Colocar os ingredientes para ferver durante 15 minutos. Depois coar e deixar amornar. Beber 2 a 3 vezes por dia.

 

O ginseng pode também ser usado na forma de cápsulas, sendo que nesse caso é recomendado tomar 200 a 400 mg por dia, ou de acordo com a orientação do fabricante.

 

Se não for possível ter uma alimentação baseada na maioria desses alimentos, também é possível utilizar suplementos alimentares que aliados à uma alimentação saudável, podem ajudar muito na sua melhora da imunidade! 

O Cliquefarma conta com uma busca completa de farmácias e drogarias que oferecem os melhores suplementos alimentares para você e ainda mostram os melhores preços praticados. Confira agora mesmo e depois comente conosco como foi sua experiência! 

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Ossotrat-D

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O artigo desta segunda-feira será para falarmos de Ossotrat-D®. Fabricado pelo laboratório Cellera Farma, Ossotrat-D está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de vitaminas e suplementos minerais.

Apresentação de Ossotrat-D

Comprimidos revestidos (600 mg + 200 UI)

Embalagem contendo um frasco com 60 comprimidos revestidos.

 

Uso oral.

 

Uso adulto.

Composição

 

Cada comprimido revestido contém:

 

Carbonato de cálcio**…………..600mg…….120 (*) % IDR Adulto e Lactante……100 (*) % IDR Gestante

Colecalciferol (vitamina D3)…….200 U.I……..200 (*) % IDR Adulto e Lactante………200 (*) % IDR Gestante

Excipiente q.s.p……………………………………………………………..1 comprimido revestido

 

(*) Teor (%) na Dose Máxima Diária em relação à IDR (Ingestão Diária Recomendada).

**Equivalente a cálcio elementar.

 

Excipientes: croscarmelose sódica, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio, copolímero de metacrilato de butila, metacrilato de dimetilaminoetila e metacrilato de metila, álcool isopropílico, talco, dióxido de titânio e macrogol.

Para que é indicado?

Este medicamento é indicado na prevenção e tratamento da desmineralização óssea pré e pós-menopausal, da osteoporose de várias causas (pós-menopausal e senil), frequentemente em associação com medicação complementar.

 

Ossotrat-D também é indicado nos casos em que há aumento das necessidades de cálcio na gravidez e lactação e no complemento das necessidades orgânicas do cálcio, em estados deficientes e para o tratamento de hipocalcemia (diminuição de cálcio no sangue).

 

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Ossotrat-D?

Ossotrat-D é um suplemento à base de cálcio e vitamina D3 para auxiliar na prevenção e tratamento da osteoporose.

 

A presença de vitamina D3 auxilia na absorção do cálcio pelo organismo.

 

O cálcio é um mineral necessário para diversas funções orgânicas como por exemplo, a formação dos ossos e dentes, a coagulação sanguínea, contratilidade muscular, função nervosa e também nos sistemas de transporte da membrana celular, e desempenha um importante papel no metabolismo ósseo, regulando a absorção e o transporte transcelular do cálcio.

 

A vitamina D3 necessária para os humanos geralmente é obtida por meio da exposição da pele à quantidade suficiente de luz solar. Ela auxilia na absorção de cálcio pelos ossos. Se não há uma exposição regular ao sol ou se a alimentação é deficitária em vitamina D3, poderá não ocorrer uma absorção regular de cálcio. Portanto, nestes casos, é recomendável a suplementação alimentar com vitamina D3.

 

As alterações nesse metabolismo refletem-se no tecido ósseo, uma vez que o cálcio do esqueleto está em equilíbrio constante com o plasmático. Desta forma, a mineralização normal dos ossos depende da quantidade total de cálcio no organismo.

 

Aproximadamente 1/5 a 1/3 da dose de cálcio administrada por via oral é absorvida no intestino, dependendo da presença de, por exemplo, fatores dietéticos, pH e presença de vitamina D3. A absorção de cálcio aumenta quando há deficiência de cálcio ou quando o paciente está sob dieta de baixo conteúdo de cálcio. 

 

A excreção ocorre principalmente nas fezes e, em menor grau, na urina. O cálcio atravessa a placenta e também é excretado no leite materno.

 

As necessidades nutricionais de cálcio e vitamina D3 variam de acordo com a idade e são estabelecidas e padronizadas. A tabela abaixo relaciona a ingestão diária recomendada (IDR) pelo Ministério da Saúde do Brasil de cálcio e vitamina D3:

 

Adultos…………………………………………………..1000 Cálcio (mg) e 200 Vitamina D3 (UI)

Gestantes………………………………………………..1200 Cálcio (mg) e 200 Vitamina D3 (UI)

Lactantes………………………………………………..1000 Cálcio (mg) e 200 Vitamina D3 (UI)

 

Resultados de Eficácia

Existem diversos estudos que comprovam a eficácia dos sais de cálcio em situações em que há necessidade de suplementar os estoques do organismo. Segundo o estudo de Karp, Ketola & Lamberg-Allardt, a suplementação com cálcio foi capaz de reduzir os níveis de paratormônio (PTH) e os níveis de reabsorção óssea. 

 

Ao compararem os efeitos do carbonato de cálcio e do citrato de cálcio sobre marcadores do metabolismo ósseo em mulheres jovens, os autores mostraram que 1.000 mg de cálcio elementar, independentemente do sal em que foram disponibilizados, conseguiram ser bem absorvidos e aumentar os níveis de fosfatase alcalina específica, um marcador de formação óssea. Todavia, apesar de ambos os sais de cálcio diminuir a reabsorção óssea em relação ao placebo, a diferença foi significativa apenas para o carbonato de cálcio.

 

Estudos também mostram que a vitamina D e seus derivados, muitas vezes associados ao cálcio, têm sido utilizados para a prevenção de fraturas osteoporóticas. Neste contexto, vale citar uma revisão publicada pela Fundação Cochrane que avaliou quarenta e cinco estudos sobre a eficácia da vitamina D, isolada ou associada ao cálcio, em pessoas idosas com osteoporose.

 

Os resultados mostraram que a vitamina D isolada pareceu não ser eficaz na prevenção de fraturas. Por outro lado, quando associada ao cálcio, a vitamina D mostrou-se eficaz na redução das fraturas do quadril (em oito estudos, com 46.658 pacientes), comprovando a importância da associação de ambos os compostos, especialmente em pessoas com osteoporose senil.

 

Outro estudo avaliou os aspectos farmacoeconômicos da administração de cálcio e vitamina D em mulheres menopausadas com base nos resultados de um estudo prévio no qual mostrou redução de 27% no risco de fraturas do quadril após três anos de tratamento com a combinação de cálcio e vitamina D. A conclusão do estudo foi que a combinação mostrou relação custo-benefício positiva, principalmente em mulheres na faixa a partir dos 50-60 anos.

 

Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

Carbonato De Cálcio + Vitamina D é uma combinação de doses fixas de cálcio e vitamina D. A vitamina D aumenta a absorção intestinal de cálcio. A administração de cálcio e vitamina D contrabalança o aumento do hormônio da paratireoide (PTH), responsável pelo aumento da reabsorção óssea.

 

O cálcio é um mineral essencial para a manutenção do equilíbrio eletrolítico do organismo, assim como para a formação dos ossos. Por outro lado, a deficiência de cálcio pode surgir como resultado de uma ingestão inadequada de leite e seus derivados, de uma absorção entérica prejudicada ou durante períodos de maior necessidade de cálcio. Seja qual for sua origem, a hipocalcemia (deficiência de cálcio no sangue) pode causar importante desmineralização dos ossos.

 

Os níveis de vitamina D humana dependem da latitude, da exposição à luz solar e da dieta (consumo de alimentos contendo vitamina D). A hipovitaminose D é uma condição relativamente comum na população geral, podendo afetar todos os segmentos da população, incluindo crianças, adolescentes e idosos. 

 

Pessoas que vivem em ambientes fechados e não se expõem adequadamente à luz solar são propensas à deficiência de vitamina D.

Farmacocinética

 

Carbonato de cálcio

 

O carbonato de cálcio facilmente se dissolve na água, dando origem à forma ionizada ativa de cálcio livre utilizável.

Absorção

Cerca de 25-50% da dose ingerida de cálcio são absorvidos, predominantemente na parte proximal do intestino delgado. A vitamina D é necessária para a absorção de cálcio e aumenta a capacidade dos mecanismos de sua absorção.

Distribuição e metabolismo

99% do cálcio no organismo estão concentrados no componente mineral dos ossos e dentes. O restante está presente nos fluidos intra e extracelulares. Cerca de 50% do conteúdo total de cálcio no sangue estão na forma ionizada, fisiologicamente ativa, com cerca de 5% complexado ao citrato, fosfato ou outros ânions. Os 45% restantes estão ligados às proteínas, principalmente a albumina.

Eliminação

O cálcio é excretado na urina, fezes e suor. A excreção urinária depende da filtração glomerular e da reabsorção tubular.

 

Vitamina D

Absorção

O colecalciferol é absorvido no intestino.

Distribuição e metabolismo

O colecalciferol é transportado ligado à proteína no sangue para o fígado, onde há a primeira hidroxilação para a proteína 25-hidroxicolecalciferol. Esta é, então, adicionalmente hidroxilada no rim para 1,25-di-hidroxicolecalciferol, que é o metabólito ativo da vitamina D, real responsável pelo aumento na absorção do cálcio. A vitamina D não hidroxilada é armazenada no tecido muscular e adiposo.

Eliminação

A vitamina D tem uma meia-vida plasmática da ordem de vários dias. Sua eliminação se faz através das fezes e urina.

 

A combinação de doses elevadas de carbonato de cálcio e vitamina D em cada comprimido revestido de Carbonato De Cálcio + Vitamina D possibilita uma absorção suficiente de ambos os nutrientes, com um limitado número de doses.

 

A quantidade de cálcio oferecida por comprimido costuma ser suficiente aos esquemas de suplementação, principalmente se a administração for junto às refeições.

Quais as contraindicações e riscos que devo saber antes de usá-lo?

É contraindicado em casos de hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue), insuficiência renal grave, sarcoidose (acumulações anormais de células inflamatórias em muitos órgãos do corpo), hipercalciúria grave (aumento de cálcio na urina) e hipersensibilidade conhecida aos componentes da formulação.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Este medicamento é contraindicado para crianças.

Quais as precauções e advertências de uso?

Na hipercalciúria leve, bem como na insuficiência renal crônica, ou quando há propensão à formação de cálculos renais, deve-se realizar monitorização da excreção urinária de cálcio sob supervisão médica e, se necessário, a dose deve ser reduzida ou o tratamento interrompido.

 

Em pacientes com acloridria (falta de ácido hipoclorídrico no suco gástrico apesar da estimulação de secreção gástrica) ou hipocloridria (diminuição do ácido clorídrico do suco gástrico que ocorre em anemias perniciosas e câncer de estômago; sinônimo de hipoacidez), a absorção de cálcio pode estar reduzida, a menos que este seja administrado durante as refeições.

 

A vitamina D3 não deve ser administrada em pacientes com hipercalcemia (devido à maior sensibilidade aos efeitos), em pacientes com insuficiência renal ou cálculos, ou em pacientes com doença cardíaca, que apresentam maior risco de dano ao órgão caso ocorra hipercalcemia. As concentrações plasmáticas de fosfato devem ser controladas durante o tratamento com vitamina D3, visando reduzir o risco de calcificação ectópica (cartilagem auricular).

 

Recomenda-se a monitorização regular da concentração de cálcio em pacientes recebendo doses farmacológicas da vitamina D3, especialmente no início do tratamento e caso surjam sintomas sugestivos de toxicidade.

 

A ingestão adicional de altas doses de vitamina D3 deve ser evitada durante o uso do cálcio, exceto quando especificamente indicada.

Gravidez e lactação

Gestantes e nutrizes somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionista ou médico.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Pacientes idosos

O uso prolongado de cálcio em idosos pode provocar constipação intestinal.

 

Este medicamento é contraindicado para crianças.

 

Informe seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Interações medicamentosas de Ossotrat-D

O cálcio pode alterar a absorção de algumas substâncias como etidronato, ferro, atenolol, propanolol, salicilatos, fenitoína e tetraciclina. Nestes casos, os medicamentos devem ser espaçados em pelo menos 2 a 3 horas entre suas tomadas. 

 

A absorção intestinal de cálcio pode ser reduzida pela ingestão simultânea de certos alimentos (espinafre, ruibarbo, farelo de trigo, cereais, leite e derivados).

 

Diuréticos tiazídicos aumentam o risco de hipercalcemia se administrados juntamente com a vitamina D3 e cálcio. Nestes casos, aconselha-se a monitorização das concentrações séricas de cálcio.

 

O uso excessivo e prolongado de suplementos de cálcio com leite ou derivados deve ser evitado.

 

O consumo de álcool, cafeína ou tabaco pode reduzir a quantidade de cálcio absorvida.

 

Alguns antiepilépticos (ex.: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona) podem aumentar a necessidade de vitamina D3.

 

Em pacientes que fazem uso de digitálicos, altas doses de cálcio pode predispor ao risco de arritmias cardíacas.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Interação alimentícia: posso usar o Ossotrat-D com alimentos?

O ácido oxálico (encontrado, por exemplo, no espinafre e ruibarbo) e o ácido fítico (encontrado, por exemplo, em cereais) podem inibir a absorção do cálcio através da formação de componentes insolúveis com íons de cálcio. O paciente não deve tomar produtos com cálcio dentro das duas horas após ingerir alimentos ricos em ácido oxálico e ácido fítico.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Ossotrat-D

Este medicamento deve ser conservado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15° e 30ºC).

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Comprimido revestido oblongo com vinco, de coloração branca, apresentando aspecto uniforme.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá ser utilizado.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Ossotrat-D

A dose recomendada de Ossotrat-D é de 2 comprimidos revestidos ao dia, durante as refeições.

 

Doses maiores devem ser ingeridas de acordo com a prescrição do seu médico.

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação do seu médico ou cirurgião-dentista.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Se uma dose de Ossotrat-D for esquecida, aguarde até o horário da próxima dose para tomá-la. Não tome medicamentos fora do dia e horário orientados por seu médico e jamais tome dose dobrada em caso de esquecimento da dose anterior.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou de cirurgião-dentista.

Quais os efeitos colaterais que Ossotrat-D pode me causar?

Nas doses habituais não foram observadas reações adversas importantes. O uso do cálcio pode, em casos raros, ocasionar distúrbios gastrintestinais leves como: distensão abdominal, diarreia ou constipação, mais comum em idosos após uso prolongado.

 

A ingestão excessiva de vitamina D3 causa o desenvolvimento de hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue) e seus efeitos associados inclui hipercalciúria (aumento de cálcio na urina), calcificação ectópica e dano cardiovascular e renal. É conhecido que a suplementação da dieta com vitamina D3 pode ser prejudicial para pessoas que já recebem ingestão adequada por meio da própria dieta alimentar e da exposição à luz solar, visto que a diferença entre as concentrações terapêuticas e tóxicas é relativamente pequena.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

No caso de dosagem excessiva, podem surgir reações gastrintestinais e sinais e sintomas de hipercalcemia, anorexia (diminuição do apetite), náuseas, vômitos, constipação, dor abdominal, sede, secura na boca, poliúria e, em casos mais graves, confusão mental, coma e arritmias cardíacas.

Conduta na superdosagem

Interrupção do tratamento na hipercalcemia severa, instituir infusão de solução de cloreto de sódio, diurese forçada e fosfato oral e, na hipercalcemia grave, tratamento hemodialítico, diurese forçada e terapia de suporte.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

No Cliquefarma, você consegue encontrar Ossotrat-D de maneira rápida e prática e ainda comparar os melhores preços praticados e condições de entrega na sua região. Busque agora mesmo e melhore muito a saúde e qualidade de vida de toda a sua família!

 

Qualquer dúvida sobre esse medicamento que não tenha ficado esclarecida, comente abaixo que iremos lhe ajudar com todo o prazer!

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Desmineralização óssea, osteopenia e osteoporose

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O artigo de hoje será para falarmos de desmineralização óssea e sua relação com a osteopenia, que se caracteriza por um desarranjo na microarquitetura do osso, levando a uma diminuição e fragilidade da densidade mineral óssea. Ela vai surgir quando pelo menos 30% da massa óssea foi perdida.

É uma condição pré-clínica que sugere a perda gradual de massa óssea que pode levar à osteoporose, esta, sim, uma doença, que compromete a resistência dos ossos e aumenta o risco de fraturas no fêmur, pulsos e coluna vertebral.

 

Ela acontece porque, sob a aparência de solidez e resistência, nossos ossos estão em permanente processo de renovação. Eles se decompõem e reconstroem constantemente pela ação de três tipos de células: os osteoblastos, responsáveis pela reprodução da matriz óssea que entra na composição de todo o esqueleto; os osteócitos, células maduras que regulam a quantidade de minerais (especialmente de cálcio) no tecido ósseo e os osteoclastos, células gigantes que reabsorvem a massa óssea envelhecida para dar lugar a novas matrizes. 

 

Osteoblastos, Osteócitos e Osteoclastos

Osteoblastos

São células envolvidas na formação de tecido ósseo, um tipo particular de tecido conjuntivo especializado em funções de suporte do organismo, mas também na proteção de estruturas vitais, formação de tecido sanguíneo e armazenamento e regulação de sais minerais.

 

Os osteoblastos apresentam um aspecto cúbico, estando especializados em processos de síntese proteica, de modo a assegurarem a sua principal função: a produção da porção orgânica da matriz óssea, formada essencialmente por colagénio de tipo I, mas também glicoproteínas e proteoglicano. Estas células resultam da transformação de outras células um pouco diferenciadas, as células osteogênicas, que originam um pré-osteoblasto.

 

A síntese progressiva de matriz óssea faz com que, ao fim de algum tempo, o osteoblasto fique isolado, transformando-se num osteócito, ao mesmo tempo que ocorre a calcificação da matriz previamente sintetizada, prosseguindo a formação do osso maduro.

 

Os osteoblastos podem ser encontrados na membrana que recobre a cavidade medular interna do osso, juntamente com células osteogênicas, mas também abaixo do periósteo que recobre externamente o osso.

 

Os osteoblastos participam nos dois processos de formação óssea existentes, quer na ossificação de tipo endocondral quer na intramembranosa.

 

Na ossificação intramembranosa, processo preponderante na formação dos ossos chatos e no aumento em largura dos ossos, a ossificação inicia-se numa membrana de tecido mesenquimatoso, no seio da qual surgem osteoblastos que elaboram a matriz óssea, formando trabéculas ósseas.

 

A ossificação endocondral intervém na formação de ossos longos, ocorrendo por transformação de um molde formado inicialmente por cartilagem hialina, que vai sofrendo mineralização e modificações. Os condrócitos morrem, sendo substituídos por osteoblastos, que produzem matriz óssea, substituindo o tecido cartilagíneo.

 

Os osteoblastos estão envolvidos no processo de formação óssea mas, também, na manutenção deste tecido, assegurando a reparação de danos e lesões, mantendo a integridade óssea. A sua atuação é posterior à dos osteoclastos, que reabsorvem a matriz óssea pré-existente, ocorrendo a síntese de novo pelos osteoblastos.

 

A regulação da atividade dos osteoblastos é complexa, interferindo na velocidade de crescimento ósseo. São vários os fatores intervenientes neste processo, como a nutrição, sexo, idade, equilíbrio hormonal e atividade física, entre outros.

 

Osteócitos

Osteócitos são células maduras derivadas dos osteoblastos , residentes em lacunas da matriz óssea. Há de 20.000 a 30.000 osteócitos por mm³ de osso. Apesar de os osteócitos abandonarem a função de secretar a matriz óssea, eles permanecem secretando substâncias necessárias à manutenção do osso. Os osteócitos, inversamente aos osteoblastos, possuem Retículo Endoplasmático Rugoso escasso e aparelho de Golgi atrofiado uma vez que abdicaram de sua função secretora da matriz orgânica óssea.

 

Os osteócitos se localizam dentro das lacunas, são derivados de osteoblasto aprisionados em lacunas, adaptam-se à forma da lacuna e irradiam canalículos que entram em contato com outros canalículos de osteócitos vizinhos tornando em junções comunicantes que a partir deste vão compartilhar íons, nutrientes e fluido extracelular.

 

Os osteócitos secretam fator de crueleto, quando é necessário acrescentar mais osso. O fator do crescimento é liberado tanto no crescimento humano e na redistribuição de força no esqueleto. Estas células também secretam osteocalcina. Os osteócitos são células alongadas com vários túneis (canalículos).

 

Osteoclastos

Os osteoclastos são células grandes com mais de um núcleo. Geralmente, eles contêm 5 a 20 núcleos, mas pode ter tantos como 200. Eles são encontrados em cavidades no osso, que são ligeiramente maiores do que o próprio osteoclasto. Os pesquisadores acreditam que os osteoclastos criam ativamente esses buracos, conhecido como “lacunas de Howship”.

 

No lado do osteoclastos que está junto ao osso, há uma uma matriz de microvilosidades que entram no osso. Esta fronteira constitui a superfície ativa da célula, onde se pode quebrar o osso. Os osteoclastos produzem várias enzimas que permitem que eles também reabsorvem osso, mas o principal é a fosfatase ácida.

 

As enzimas produzidas por osteoclastos são capazes de remover o cálcio e fósforo inorgânico a partir do tecido ósseo. Eles também podem decompor materiais orgânicos, tais como o colagénio, o que constitui o próprio osso. Inicialmente, o osso é quebrado com os minerais ainda no interior do tecido.

 

Quando um osteoclasto digere o tecido ósseo, o mesmo veda-se acima de um entalhe no osso. Isto cria uma região conhecida como um poço de reabsorção abaixo da célula. Certas enzimas, incluindo a catepsina K, são liberados para a cova, dissolvendo o osso em pedaços. O osteoclasto ocupa pedaços de ossos e dissolvem-nos.

 

Durante este processo, os minerais cálcio e fósforo são levados para dentro do osteoclasto em compartimentos selados especiais denominadas vesículas. As vesículas viajam através das células e são liberadas na corrente sanguínea. Este processo pode ser utilizado para aumentar os níveis de minerais no organismo, uma vez que o cálcio e o fósforo são usados para muitos processos. 

 

Os osteoblastos e osteoclastos são criados a partir de diferentes processos celulares. Certas proteínas, como o fator de colônias de macrófagos (M CSF) estimulante, tem de estar presente a fim de se diferenciarem em células de osteoclastos. Os osteoblastos criam essas proteínas, no entanto, logo a sua presença é necessária para desenvolver a osteoclastos. 

 

Deficiências em genes que codificam para M CSF e outras proteínas pode levar a uma falta de osteoclastos. Ele também pode levar ao desenvolvimento da osteoporose, uma doença rara, onde os ossos se tornam mais difíceis.

 

Graças a esse potencial de reconstrução do tecido ósseo, é possível restaurar a forma e a função dos ossos, nos casos de lesões ou fraturas, por exemplo.

 

O pico de densidade mineral óssea (DMO) ocorre na terceira década de vida. Depois de alguns anos de estabilidade, o equilíbrio entre produção e reabsorção de células ósseas começa a ficar comprometido e os ossos se tornam mais fracos e porosos.

 

A desmineralização óssea pode afetar mulheres e homens. No entanto, são mais vulneráveis as mulheres com menopausa precoce ou na pós-menopausa, especialmente as brancas e as asiáticas, de baixo peso e estatura, que se também sofrem com a queda na produção do estrogênio, hormônio feminino que contribui para a absorção de cálcio e estabiliza o metabolismo ósseo.

 

A osteoporose é um grau mais avançado de perda de massa óssea em relação à osteopenia. Geralmente surge quando 30-40% da massa óssea já foi perdida. É uma doença mais grave, silenciosa e com potenciais riscos de fraturas.

 

Existem diferentes tipos de desmineralização óssea?

A osteopenia é um estágio anterior à osteoporose. Não é dividida em graus ou subtipos, por isso, a classificação da desmineralização óssea é uma só. Entretanto, a densidade mineral óssea pode ser dividida em três diferentes graus:

 

  • Osso normal
  • Osteopenia
  • Osteoporose.

Quais as causas?

As causas de uma baixa densidade mineral óssea são:

 

  • Baixa ingestão de bebidas lácteas e derivados.
  • Doenças que levam a uma má absorção das proteínas como diarreias crônicas, alimentação deficiente em proteínas ricas em cálcio e vitamina D na infância/adolescência.
  • Doenças osteo-metabólicas que implicam em uma deficiência no controle de vitamina D e cálcio nos ossos, como doenças da tireoide e doenças reumatológicas auto-imunes (artrite reumatóide, espondilite, lúpus).

 

Nos homens, o problema se agrava depois dos 60, 70 anos, quando cai a produção de testosterona, o hormônio masculino.

E quais os fatores de risco?

  • Fatores genéticos: a hereditariedade influencia em cerca de 70 % da massa óssea
  • Idade da menopausa (menopausa antes dos 40 anos de idade)
  • Tabagismo
  • História de fraturas (fraturas de baixo impacto)
  • Peso corporal (muito baixo ou obeso)
  • Uso prolongado de medicamentos a base de corticosteroides
  • Atividade física irregular/sedentarismo
  • Idade avançada (após menopausa).

Sintomas de desmineralização óssea

A osteopenia não apresenta sintomas, é uma doença silenciosa. Pode se apresentar com fratura, dependendo da propensão para baixa massa óssea de cada paciente.

 

Nos estágios iniciais não existem sintomas. Com o avanço da doença para uma osteoporose, os sintomas mais comuns são as fraturas das vértebras por compressão, provocando dor e sensibilidade óssea, diminuição da estatura e aumento da cifose dorsal. É comum também fraturas do colo do fêmur, punho (ossos do rádio) e costelas. A dor está diretamente associada ao local em que ocorreu o desgaste ósseo ou a fratura.

Quando é necessário procurar ajuda médica?

A necessidade de uma consulta médica é dada através da presença de fatores de risco para fratura. A presença deles são os principais sinais de alerta para o médico.

 

O diagnóstico é dado através do exame de densitometria óssea. A densitometria óssea é utilizada para avaliar a densidade mineral óssea do paciente.

 

Apesar de indicar a perda de massa óssea maior do que o normal para a faixa etária, a osteopenia não é considerada uma doença e pode ser corrigida se forem tomadas medidas práticas com o devido acompanhamento médico.

 

Para garantir o diagnóstico precoce de problemas relacionados à degeneração óssea, muitas operadoras de saúde mantêm programas de controle e prevenção da osteopenia e da osteoporose direcionados principalmente a mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos. Nessa faixa etária recomenda-se a realização do exame de densitometria periodicamente, pelo menos uma vez por ano. Independente da idade, alguns indivíduos apresentam maiores fatores de risco e devem ser monitorados com mais atenção.

 

Entre eles, podemos citar os já mencionados mais acima: mulheres na pós-menopausa, consumidores de álcool ou tabaco, sedentários, pessoas com histórico familiar de fratura ou de osteoporose, pacientes com doenças da tireoide, doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal, assim como aqueles em uso constante de corticosteroides.

 

Os exames são a densitometria óssea e exames laboratoriais que serve para avaliar a bioquímica óssea. Esses exames são pedidos no período da pós-menopausa da paciente.

 

E a osteoporose, o que é?

A osteoporose é uma condição mais comum em mulheres acima dos 45 anos que deixa os ossos frágeis e porosos. À medida que vai progredindo com o avançar da idade, a doença aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e colo do fêmur.

Como aprendemos até agora, a estrutura do nosso esqueleto vive em constante renovação. Ganhamos massa óssea até os 20 anos de idade e perdemos com maior velocidade depois dos 40. Dois tipos de células – os osteoclastos e os osteoblastos – estão envolvidos no ciclo de renovação dos ossos. Os osteoclastos promovem a absorção de minerais, eliminando áreas de tecido ósseo e criando umas cavidades.

 

Já os osteoblastos, são encarregados de preencher essas cavidades, produzindo ossos novos. Para isso, usam o cálcio, absorvido com a ajuda da vitamina D. Assim, a cada três meses 10% do esqueleto se renova.

 

A primeira etapa da degeneração óssea, chamada osteopenia, tem início com o desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Ou sejam os osteoclastos passam a agir mais rapidamente, degradando o osso com maior velocidade do que os osteoblastos são capazes de repor.

 

É preciso ressaltar que nas mulheres, esse desequilíbrio desponta a partir dos 35 anos de idade. As mudanças hormonais que acompanham a menopausa interferem de forma decisiva na perda e ganho de massa óssea. Isso porque há uma queda acentuada do estrogênio, hormônio importante na fixação do cálcio no osso. Nesse caso, a doença é classificada como osteoporose pós-menopáusica.

 

Já nos homens, o esqueleto se mantém quase intacto até os 40 anos. Até porque a testosterona barra o desgaste ósseo – e, ao contrário da ala feminina, suas taxas diminuem de pouco em pouco. Entre eles, as fraturas osteoporóticas costumam ocorrer após os 70 anos, embora venha aumentando nos últimos anos o risco de quebrarem um osso já a partir dos 50 anos.

 

Há ainda a osteoporose secundária – quando a perda de massa óssea tem a ver com outras doenças. Exemplos: problemas renais ou endócrinos, ou com o uso de certos medicamentos.

 

O tabagismo é outra ameaça, porque o cigarro destrói as células que formam osso. Agora, a verdade é que os principais desencadeadores do problema são carência de cálcio e vitamina D, sedentarismo e predisposição genética.

 

Como vimos com a osteopenia, a osteoporose é silenciosa e não apresenta sintomas. Em geral, o problema só é detectado em estado avançado, com a deformação de ossos que provoca dor crônica ou quando aparece uma fratura.

Fatores de risco para osteoporose

  • Predisposição genética
  • Envelhecimento
  • Dieta pobre em cálcio
  • Sedentarismo
  • Abuso de álcool
  • Tabagismo
  • Menopausa
  • Uso abusivo de remédios à base de corticoides
  • Diabetes
  • Disfunções na tireoide

A prevenção

A ingestão de cálcio é imprescindível para a renovação óssea: o ideal é 1.000 miligramas por dia – o equivalente a quatro porções lácteas. Embora outros alimentos também tenham alto teor de cálcio, como como brócolis e folhas verde-escuras, o nutriente é mais abundante em leite e derivados.

 

A vitamina D é importante nesse processo. Sem ela, a absorção do mineral fica prejudicada. A recomendação é de 400 e 600 miligramas diários dessa vitaminas. Como poucos alimentos são ricos no nutriente, o banho de sol é a solução – com 15 minutos diários, sem protetor, a vitamina D chega ao intestino e ajuda a incorporar o cálcio.

 

Exercícios físicos de impacto, que estimulam a formação de massa óssea, também são imprescindíveis. Isso porque elas também estimulam o ganho de massa e força muscular, um fator importante na prevenção das quedas.

Diagnosticando a osteoporose

A osteoporose não dá sinais claros de que está se instalando. Portanto, o médico inicia a investigação levando em  conta dados como idade, peso, altura, histórico de fraturas na família, uso de cortisona e hábitos como fumar e beber.

 

Mas a confirmação da doença costuma vir no resultado da densitometria óssea, teste em geral solicitado a partir dos 45 anos para as mulheres e dos 65 anos para os homens. O exame é feito por um aparelho de raio X que se move sobre os ossos analisados. A máquina envia a um computador os valores de massa óssea obtidos. Na tela, visualiza-se a coluna lombar e o fêmur, um dos ossos mais propensos a fraturas decorrentes da osteoporose.

Essa avaliação permite ver o osso por dentro e medir sua densidade mineral, prevendo até o risco de fraturas. Comparam-se os valores encontrados com os de uma pessoa normal com o mesmo peso, sexo, altura e idade.

Como funciona o tratamento?

A primeira tentativa de conter a perda de massa óssea é feita com o ajuste da dieta para que haja ingestão adequada de cálcio e vitamina D. Se os alimentos não forem suficientes, indicam-se os suplementos tanto do mineral quanto da vitamina. Mas, uma vez que a osteoporose está instalada, o aporte dessas substâncias via de regra é insuficiente, mesmo quando aliada aos exercícios físicos. Não que esses hábitos devam ser deixados de lado, mas eles provavelmente ganharão o reforço de medicamentos.

Eles podem melhorar a resistência do osso ao impedir a degeneração e incentivar a reconstrução. Uma das classes mais utilizadas nesse sentido é a dos bifosfonatos, com eficácia constatada no aumento da massa óssea da coluna e do quadril. Outro grupo de fármacos capaz de inibir a degradação óssea é o da calcitonina, utilizada via injeção ou por meio de nebulizador.

 

Mais recentemente, surgiram medicamentos biológicos que desaceleram o ritmo de degradação dos ossos. Com isso, o esqueleto consegue se regenerar, o que evita fraturas. A escolha entre um e outro fármaco depende de cada caso.

Algumas perguntas frequentes sobre a osteoporose

Devo considerar a terapia hormonal?

  • A terapia hormonal é considerada útil na prevenção ou alívio da perda de massa óssea. É recomendada para mulheres que já entraram na menopausa e que: 
  • Tiveram uma menopausa precoce
  • Têm pouca massa óssea
  • Possuem vários outros riscos de osteoporose 
  • Alguns riscos deste tratamento: câncer de mama, coágulos, infarto, doenças do coração e na vesícula biliar 

 

Caso você esteja considerando usar a terapia hormonal apenas para evitar a osteoporose, converse com seu médico. Ele poderá lhe indicar outros tratamentos.

 

Como me proteger de fraturas se tenho osteoporose?

  • Remova a bagunça da sua casa ou do escritório
  • Instale barras de apoio no banheiro
  • Coloque uma iluminação apropriada
  • Ponha um piso antiderrapante e remova os tapetes

 

Deficiência de cálcio

O cálcio é um mineral essencial à formação dos ossos. Durante a juventude, o corpo usa a substância para produzir o esqueleto. Além disso, o osso é o nosso principal reservatório de cálcio e é ele quem fornece esse nutriente para outras funções do corpo, como o funcionamento cardíaco.

 

Quando o metabolismo do osso está em equilíbrio, ele retira e repõe o cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura. Por isso, é importante que a ingestão de cálcio seja adequada.

Além de regular a alimentação para equilibrar o consumo da substância, pode ser que o organismo não consiga absorver o cálcio ingerido. Dessa forma, a ingestão insuficiente ou a má absorção do nutriente pode ser uma das causas da osteoporose.

Medicamentos

Existem várias medicações indicadas para o tratamento da osteoporose, que são individualizadas para cada caso, a depender da gravidade ou das causas secundárias. Alguns medicamentos comuns usados para esse fim são:

 

  • Raloxifeno
  • Bisfosfonatos
  • Ranelato de estrôncio
  • Teriparatida
  • Desonumab
  • Calcitonina

Terapias

  • Reposição de estrogênio: A terapia de reposição hormonal é eficaz na prevenção da osteoporose e de fraturas vertebrais e não-vertebrais. Todavia, ainda não há evidência suficiente para recomendar o tratamento na redução do risco de fraturas no tratamento da osteoporose estabelecida. 

 

  • Suplementação de cálcio e vitamina D: A ingestão adequada de cálcio e sua suplementação são indicados para o tratamento e prevenção da osteoporose. Já a vitamina D é um nutriente importante na manutenção da saúde óssea, uma vez que suas principais funções são a regulação da absorção intestinal de cálcio e a estimulação da reabsorção óssea. Não se recomenda o tratamento com vitamina D isolada ou em conjunto com cálcio, porém o uso complementar desses nutrientes é fundamental para uma formação óssea adequada.

 

Medicamentos para Osteoporose

Os medicamentos mais usados para o tratamento de osteoporose são:

 

Lembrando sempre que somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.

 

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

O próprio Ministério da Saúde, na sua Biblioteca Virtual, traz algumas dicas que podem ajudar na prevenção ou no controle da osteoporose, confira diretamente no site.

 

Além dos medicamentos e terapias disponíveis para o tratamento da osteoporose, outras mudanças de hábito devem ser feitas para evitar fraturas, dores e a progressão da doença, como:

Mantenha-se no peso ideal

Se a manutenção do peso é benéfica como um todo, para pessoas com osteoporose ela é a ainda mais importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida do paciente: aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos.

 

Os pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e tendência a desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e diabetes, além de geralmente manterem uma alimentação inadequada, sem o aporte nutricional que a osteoporose pede.

 

Por outro lado, os pacientes de peso muito baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou má ingestão de nutrientes. Inclusive, os mais magros são mais atingidos pela osteoporose, justamente porque a gordura periférica – presente em menor quantidade no corpo – ajuda a manter o aporte de cálcio no metabolismo do estrogênio, deixando os ossos mais fortalecidos.

 

Uma das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar para caminhar. Então, a natureza dá a essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu próprio peso. No entanto, o excesso de peso pode demandar um esforço muito grande das articulações, favorecendo dores e quedas no quadro com osteoporose.

 

Pratique exercícios

A atividade física é fundamental para os pacientes com osteoporose. Além de aumentar o aporte e fixação de cálcio no osso, o exercício ajuda no equilíbrio para evitar quedas.

Praticar exercícios também ajuda a manter a densidade óssea à medida que envelhecemos, diminui a dor nas articulações e ainda elimina os quilos que por ventura estão sobrando e forçando as articulações.

 

Exercícios de fortalecimento e flexibilidade, bem como atividades aeróbicas, são as mais indicadas para os portadores de osteoporose. Os primeiros ajudam a manter a densidade óssea e fortalecer as articulações, já os exercícios de flexibilidade, como alongamento e ioga, além de beneficiar as articulações também ajudam a preservar a amplitude do movimento.

 

Por fim, as atividades aeróbicas podem ajudar a construir ossos e manter as articulações saudáveis, bem como fortalecer os músculos, coração e pulmões. Contudo, todos os pacientes devem ser avaliados para poder executar os exercícios corretos e na época adequada, especialmente os idosos.

Nutrientes em dia

A osteoporose está intimamente ligada à alimentação. Se você não está ingerindo os nutrientes na quantidade certa, o seu corpo está em risco. Os nutrientes mais importantes na luta da osteoporose são o cálcio e a vitamina D. O primeiro é essencial para a formação dos ossos, enquanto o segundo permite que o cálcio seja absorvido e atue na formação da matriz óssea.

 

Os dois andam sempre de mãos dadas: se você ingerir muito cálcio, mas não tiver vitamina D, de nada adianta, pois esse não será absorvido. O mesmo vale para quem ingere muita vitamina D, mas não tem a quantidade de cálcio suficiente para ser absorvida.

 

A recomendação diária de cálcio para adultos varia entre 1.000mg e 1.200mg, enquanto a vitamina D tem sua dose de 800 a 1.200 UI por dia. Boas fontes de cálcio são leite e seus derivados, bem como vegetais verdes escuros e produtos fortificados. Quanto a vitamina D, a melhor forma de obtê-la é se expondo ao sol no mínimo 30 minutos por dia.

Pare de fumar

O tabagismo é um fator de risco e também um agravante da osteoporose. Isso porque a fumaça do cigarro, quando chega à corrente sanguínea, interfere no funcionamento das células osteoblásticas, responsáveis por construir e reparar a matriz óssea. Portanto, saiba que nunca é tarde para largar o vício, pois, ao parar de fumar, o risco de baixa densidade óssea e fraturas tende a se reduzir com o passar do tempo.

Evite o álcool

O consumo excessivo de bebida alcoólica diminui as reservas de cálcio e, como consequência, faz com que os ossos fiquem mais fracos. Além disso, consumir álcool acarreta no aumento dos níveis do paratormônio, que é um hormônio responsável por equilibrar a quantidade de cálcio nos ossos.

 

O álcool em excesso também interfere na absorção de cálcio e vitamina D pelo pâncreas, ambos nutrientes essenciais para os ossos. Por isso, procure evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.

Faça adaptações em casa

Manter uma casa segura é muito importante para prevenir quedas ou fraturas no paciente com osteoporose. Evitar tapetes soltos, sapatos de salto deslizante e pisos derrapantes em áreas como banheiro e cozinha é fundamental para quem tem a doença.

 

A colocação de apoio com barras fixas nas paredes também ajuda na movimentação dentro de casa. Prender ao solo móveis que podem escorregar é outro artifício eficiente. É importante ainda manter todos os objetos dentro do campo de visão, principalmente no caso dos idosos, que apresentam uma redução do seu campo visual.

Outro ponto essencial é manter interruptores de luz ou abajures próximos da cama e portas, para que o paciente não precise andar no escuro em nenhum momento, correndo o risco de tropeçar e cair.

Faça a densitometria óssea regularmente

O exame de densitometria óssea é usado para medir a densidade de nossos ossos (massa óssea), avaliando o grau da osteoporose e acusando a probabilidade de fraturas. O controle com o exame geralmente é anual, mas a frequência pode mudar conforme orientação.

De olho nas causas secundárias

Se a osteoporose estiver associada a outra condição, como o hiperparatireoidismo, doenças renais ou uso de medicamentos com corticoides, é importante tratar também esses problemas. Converse com seu médico e procure realizar o melhor tratamento.

Quais as possíveis complicações?

As principais complicações da osteoporose são as fraturas por compressão na coluna vertebral, no fêmur, nos quadris e nos punhos. Uma fratura nos quadris ou fêmur, por exemplo, pode gerar invalidez ou perda da capacidade de andar.

 

A coluna e o fêmur são as áreas que mais recebem 2 desgaste ósseo e mais correm risco, sendo a fratura proximal de fêmur a mais grave, podendo resultar até mesmo em morte.

 

Cerca de metade dos pacientes com fratura de fêmur não consegue mais andar e um quarto necessita de cuidado domiciliar prolongado. Um paciente que não consegue mais andar e fica acamado corre um risco maior de sofrer infecções e fica mais suscetível a doenças mentais, como depressão.

Como funciona o tratamento de osteopenia?

O tratamento se faz através da correção de alguma deficiência dos sais minerais que compõe a matriz óssea, se houver; e, através da mudança dos hábitos de vida do paciente, como dieta e exercícios.

Osteopenia tem cura?

A estabilização depende do tratamento correto da causa da osteopenia. Melhorar o estilo de vida dos pacientes buscando tratar possíveis deficiências vitamínicas e abandonar velhos hábitos como sedentarismo, tabagismo e baixa ingesta de bebidas lácteas já é capaz de evitar que a doença avance e que haja um controle adequado da perda de massa óssea.

Como prevenir?

A osteopenia pode ser prevenida através da mudança de estilo de vida do paciente que apresenta os principais fatores de risco para baixa massa óssea e fraturas. É importante lembrar que o período da menopausa deve ser orientado pelo médico ginecologista que presta assistência a esta paciente.

 

Discutir com seu médico sobre terapia de reposição hormonal adequada e o momento certo para solicitar a primeira densitometria óssea é fundamental para um bom prognóstico e tratamento da doença.

 

O tratamento da osteopenia não se faz com medicamentos utilizados para tratamento da osteoporose, exceto quando há uma indicação específica. Por isso, procure sempre seu médico reumatologista para uma avaliação da saúde óssea após a menopausa.

Ainda tem qualquer dúvida a respeito de desmineralização óssea, osteopenia e osteoporose? Comente conosco abaixo, será um prazer interagir com você!

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Eliquis

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Falemos do medicamento Eliquis®. Fabricado e disponibilizado pelo laboratório Pfizer. Eliquis também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos antitrombóticos.

Apresentação de Eliquis

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Eliquis (apixabana) é apresentado na forma farmacêutica de comprimidos revestidos de 2,5 mg ou 5 mg em embalagens contendo 20 ou 60 comprimidos.

Composição 

Cada comprimido revestido de Eliquis contém o equivalente a 2,5 mg ou 5 mg de apixabana. 

Excipientes: lactose anidra, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, lactose monoidratada, dióxido de titânio, triacetina, óxido férrico (amarelo) para comprimidos de 2,5 mg ou óxido férrico (vermelho) para comprimidos de 5 mg.

Para que serve Eliquis?

Eliquis (apixabana) comprimidos revestidos é indicado para:

 

  • Prevenção de tromboembolismo venoso (formação de coágulos anormais dentro dos vasos sanguíneos): artroplastia (cirurgia para colocação de prótese) eletiva de quadril ou de joelho.
  • Prevenção da formação de coágulos sanguíneos anormais dentro dos vasos sanguíneos das pernas (embolia pulmonar) ou outros órgãos em pacientes adultos que foram submetidos à artroplastia de quadril ou de joelho.
  • Prevenção de derrame cerebral e embolia sistêmica (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos do corpo): pacientes portadores de arritmia cardíaca (fibrilação atrial não valvar).
  • Redução do risco de derrame cerebral (fibrilação atrial não valvar).
  • Tratamento de tromboembolismo venoso (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos sanguíneos).
  • Tratamento da trombose venosa profunda (TVP – formação de um coágulo sanguíneo em um vaso profundo) e embolia pulmonar (EP – entupimento de um vaso do pulmão por um coágulo).
  • Prevenção da TVP e EP recorrentes.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Eliquis?

A substância ativa de Eliquis é a apixabana, um inibidor potente do fator Xa (um dos fatores que participam no processo de coagulação do sangue), que previne o desenvolvimento de trombos (coágulos), ou seja, impede a coagulação do sangue dentro dos vasos. 

 

Eliquis é rapidamente absorvido com tempo médio de início de ação entre 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido.

Quais as contraindicações e riscos de Eliquis?

Eliquis é contraindicado caso você apresente hipersensibilidade (reação alérgica) à apixabana ou a qualquer componente da fórmula. Eliquis é contraindicado caso você apresente risco de sangramento clinicamente relevante e doença hepática (do fígado) associada a outros problemas na coagulação do sangue.

Quais precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Assim como com outros anticoagulantes, se você tomar Eliquis deve ser cuidadosamente monitorado em relação aos sinais de sangramento. Eliquis deve ser usado com precaução em condições de risco aumentado de hemorragia, tais como: distúrbios hemorrágicos adquiridos ou congênitos (indivíduos que nascem com esses distúrbios); úlceras no estômago ou intestinos; endocardite bacteriana (infecção causada por bactérias que atinge partes do coração); doenças relacionadas às plaquetas (diminuição no número ou na sua função); história de acidente vascular cerebral hemorrágico (derrame); aumento grave da pressão arterial não controlada e cirurgia cerebral recente, da coluna vertebral ou oftalmológica (nos olhos). 

 

A administração de Eliquis deve ser interrompida se ocorrer hemorragia grave (vide O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?).

Em caso de complicações hemorrágicas, o tratamento deve ser interrompido e a origem do sangramento investigado.

 

Eliquis é contraindicado caso você apresente doença do fígado associada a problemas na coagulação do sangue e risco de sangramento clinicamente relevante (vide Quais as contraindicações e riscos de Eliquis?).

 

Eliquis não é recomendado caso você apresente diminuição grave na função do fígado (insuficiência hepática) e deve ser usado com cautela caso essa insuficiência seja leve ou moderada.

 

Caso você vá ser submetido à anestesia, punção ou colocação de cateteres na coluna (espinhal ou epidural), avise seu médico.

 

O uso de Eliquis não é recomendado em pacientes com diminuição da função dos rins (insuficiência renal com depuração de creatinina menor que 15 mL/min) e pacientes em diálise renal, e deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal grave.

 

A segurança e eficácia de Eliquis não foram estudadas em pacientes com válvulas cardíacas protéticas (válvulas artificiais do coração), com ou sem fibrilação atrial, portanto o uso de Eliquis não é recomendado nestes pacientes.

 

A eficácia e segurança de Eliquis em crianças menores de 18 anos de idade ainda não foram estabelecidas. Não existem dados disponíveis e, portanto, não está recomendado o seu uso.

 

Eliquis não tem influência, ou é desprezível, sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.

 

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má-absorção de glicose-galactose não devem tomar este medicamento.

Idade avançada pode aumentar o risco de sangramento.

Interações medicamentosas de Eliquis

Eliquis não é recomendado caso você esteja recebendo tratamento com as seguintes drogas: antifúngicos azólicos (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, voriconazol e posaconazol) e inibidores da protease do HIV (por exemplo, ritonavir). Nenhum ajuste da dose para Eliquis é necessário quando coadministrado com diltiazem, naproxeno, claritromicina, amiodarona, verapamil e quinidina.

 

O uso concomitante de Eliquis com medicamentos como, por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou erva de São João, deve ser comunicado ao seu médico pois deve ser utilizado com cautela. No caso de tratamento de trombose venosa profunda (TVP – formação de um coágulo sanguíneo num vaso profundo) e embolia pulmonar (EP – entupimento de um vaso do pulmão por um coágulo), a utilização concomitante de Eliquis com tais medicamentos não é recomendada.

 

Comunique também ao seu médico se estiver em uso de anti-inflamatórios não esteroidais e/ou inibidores da agregação plaquetária (por exemplo, AAS – ácido acetilsalicílico), porque estes medicamentos normalmente aumentam o risco de hemorragia.

 

O uso de Eliquis juntamente com outros anticoagulantes (por exemplo, heparina não fracionada e derivados de heparina), fondaparinux, inibidores diretos da trombina (por exemplo, desirudina), agentes trombolíticos (estreptoquinase, uroquinase, alteplase), antagonistas do receptor GPIIb/IIIa (abciximabe, eptifibatida, tirofibana), clopidogrel, dipiridamol, dextrana, sulfimpirazona, antagonistas da vitamina K e outros) não é recomendado.

Uso de Eliquis na gravidez e amamentação

Eliquis não é recomendado durante a gravidez.

 

A decisão deve ser tomada pelo seu médico entre interromper a amamentação ou descontinuar o tratamento com Eliquis.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Eliquis contém LACTOSE. 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Eliquis

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

 

Comprimidos de 2,5 mg: comprimidos revestidos amarelos, redondos, biconvexos com “893” gravado de um lado e “2½” do outro lado.

 

Comprimidos de 5 mg: comprimidos revestidos rosas, ovais, biconvexos com “894” gravado de um lado e “5” do outro lado.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Eliquis

Cada comprimido revestido de Eliquis contém o equivalente a 2,5 mg ou 5 mg de apixabana.

Eliquis deve ser utilizado por via oral, engolido com água, com ou sem alimentos.

 

Não há estudos dos efeitos de Eliquis comprimidos revestidos administrado por vias não recomendadas. Portanto, para segurança e eficácia desta apresentação, a administração deve ser somente pela via oral.

 

Prevenção de tromboembolismo venoso (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos sanguíneos das pernas e nos pulmões): artroplastia (cirurgia) eletiva de quadril ou de joelho.

 

A dose recomendada de Eliquis é de 2,5 mg duas vezes ao dia, por via oral.

 

Prevenção de derrame cerebral e embolia sistêmica (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos do corpo): pacientes portadores de arritmia cardíaca (fibrilação atrial não valvar).

 

A dose recomendada de Eliquis é de 5 mg duas vezes ao dia, por via oral.

 

Idade, peso corporal, creatinina sérica: o ajuste da dose deverá ser feito em pacientes com pelo menos 2 das características a seguir: idade ≥ 80 anos, peso corporal ≤ 60 kg ou creatinina sérica ≥ 1,5 mg/dL (133 micromoles/L) e a dose recomendada de Eliquis é de 2,5 mg duas vezes ao dia.

 

Tratamento de trombose venosa profunda (TVP – formação de um coágulo sanguíneo em um vaso profunda) e embolia pulmonar (EP – entupimento de um vaso do pulmão por um coágulo).

 

A dose recomendada de Eliquis é de 10 mg duas vezes ao dia, por via oral, durante 7 dias, seguida de dose de 5 mg duas vezes ao dia, por via oral.

 

Prevenção de TVP e EP recorrentes

A dose recomendada de Eliquis é de 2,5 mg duas vezes ao dia, por via oral, após pelo menos 6 meses de tratamento para a TVP ou EP.

 

Uso em Crianças e Adolescentes: não existem dados disponíveis.

 

Uso em Idosos: nenhum ajuste de dose é necessário. Idade avançada pode aumentar o risco de sangramento.

 

Gênero (sexo): nenhum ajuste de dose é necessário.

 

Insuficiência Renal: Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. Em pacientes com insuficiência renal grave, o uso deve ser criteriosamente avaliado pelo médico. Em pacientes com depuração de creatinina menor que 15 mL/min ou em diálise, o uso não é recomendado.

 

Insuficiência Hepática: nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada e não é recomendado para casos de insuficiência hepática grave.

 

Cirurgia e Procedimentos Invasivos:

Eliquis deve ser descontinuado pelo menos 48 horas antes do horário marcado para a cirurgia ou procedimentos invasivos com risco moderado ou alto de sangramento não controlável ou clinicamente significante. 

 

Eliquis deve ser descontinuado pelo menos 24 horas antes do horário marcado para a cirurgia ou procedimentos invasivos com um risco baixo de sangramento ou caso o sangramento não seja em área crítica e seja de fácil controle. 

 

Se a cirurgia ou procedimento invasivo não pode ser adiado, os devidos cuidados devem ser tomados em relação ao risco aumentado de sangramento. Esse risco de sangramento deve ser considerado em relação à urgência da intervenção.

 

Evite interrupções na terapia, mas caso o tratamento com Eliquis precise ser temporariamente descontinuado por qualquer razão, retome-o o mais breve possível, de acordo com orientações do seu médico. 

 

Caso seja necessário trocar sua medicação de varfarina ou outro antagonista de vitamina K para Eliquis ou viceversa, converse com seu médico.

 

Descontinuar anticoagulantes, incluindo Eliquis, devido a sangramentos ativos, cirurgias com horário marcado ou procedimentos invasivos, coloca os pacientes em risco aumentado de trombose.

 

Uso em Adultos.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Caso você se esqueça de tomar Eliquis no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar e depois continue com o esquema de doses duas vezes ao dia. Caso no momento em que for tomar a medicação se lembrar que não tomou a dose anterior, não dobre a dose atual como compensação da dose esquecida.

 

Evite falhas na terapia e, se a anticoagulação com Eliquis precisar ser descontinuada por qualquer motivo, reinicie a terapia o mais breve possível.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico

Quais as reações adversas de Eliquis?

Prevenção de tromboembolismo venoso (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos sanguíneos das pernas e nos pulmões): artroplastia (cirurgia) eletiva de quadril ou de joelho.

 

As reações adversas em pacientes no período pós-operatório de cirurgia ortopédica em estudos clínicos estão listadas a seguir:

 

Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): anemia (diminuição da quantidade de células vermelhas do sangue), hemorragia (sangramento), náusea (enjoo) e manchas arroxeadas no corpo.

 

Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): diminuição na quantidade de plaquetas (células do sangue que ajudam na coagulação), queda da pressão arterial, sangramento nasal, hemorragias gastrintestinais (incluindo vômitos com sangue e presença de sangue nas fezes), testes de sangue anormais da função do fígado com alterações nas enzimas hepáticas (entre elas: aumentos das transaminases, da fosfatase alcalina, das bilirrubinas, da gama-glutamiltransferase), presença de sangue na urina, hemorragia pós-cirurgia incluindo no local da incisão.

 

Raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações alérgicas, hemorragia ocular (sangue nos olhos ou na membrana que cobre os olhos), eliminação de sangue através da tosse, hemorragia retal, sangramento gengival, hemorragia muscular.

 

Prevenção de derrame cerebral e embolia sistêmica (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos do corpo): pacientes portadores de arritmia cardíaca (fibrilação atrial não valvar)

 

As reações adversas em pacientes com fibrilação atrial não valvar em estudos clínicos estão listadas a seguir:

 

Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hemorragia ocular (sangue nos olhos ou na membrana que cobre os olhos), sangramento nasal, hemorragias gastrintestinais (incluindo vômitos com sangue e fezes escuras devido a presença de sangue), hemorragia retal, sangramento gengival, sangue na urina, hematoma (acúmulo de sangue) e manchas arroxeadas no corpo.

 

Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade (incluindo hipersensibilidade medicamentosa, como erupção cutânea e reação alérgica grave), hemorragia cerebral, outras hemorragias intracranianas ou intraespinhais (na coluna), hemorragia intra-abdominal, eliminação de sangue através da tosse, evacuação intestinal com sangue vivo e hemorragia retal, hemorragia bucal, hemorragia urogenital (sangramento vaginal anormal).

 

Raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hemorragia do trato respiratório (incluindo sangramento dentro do pulmão e sangramento na laringe e faringe), hemorragia retroperitonial (sangramento dentro da cavidade abdominal).

 

Tratamento de tromboembolismo venoso (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos sanguíneos das pernas e nos pulmões)

 

As reações adversas em pacientes em tratamento de tromboembolismo venoso estão listadas a seguir:

 

Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hematoma, epistaxe (sangramento nasal), sangramento gengival, hematúria (sangue na urina), menorragia (sangramento vaginal fora do período menstrual), contusão.

 

Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hemorragia conjuntiva (membrana que cobre o olho), hemoptise (tosse com sangue), hemorragia no trato gastrintestinal (incluindo retal e hemorroidal), hematoquezia/ hematêmese (vômitos com sangue), equimose (manchas arroxeadas), hemorragia cutânea (sangramento na pele), prurido (coceira), hemorragia vaginal, metrorragia (sangramento menstrual excessivo ou sangramento vaginal fora do período menstrual), hematoma no local da injeção ou da venopunção, sangue presente na urina, positivo para sangue oculto nas fezes, hemorragia da lesão, hemorragia pós-procedimento, hematoma traumático.

 

Raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): anemia hemorrágica, diátese hemorrágica (tendência a sangramento), hematoma espontâneo, hemorragia cerebral, acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, hemorragia ocular (incluindo retinal, escleral e vítrea), hemorragia auditiva, hemorragia pericárdica (membrana que envolve o coração), hemorragia, hematoma intra-abdominal, choque hemorrágico (queda acentuada da pressão arterial decorrente de colapso do sistema circulatório), hemorragia no alvéolo pulmonar, melena (fezes escuras devido a presença de sangue), hemorragia no trato gastrintestinal (incluindo anal, da úlcera gástrica, bucal, da parede abdominal, no esôfago [síndrome de Mallory-Weiss], gástrica, da úlcera péptica e do intestino delgado), petéquia (hematomas puntiformes na pele), púrpura (manchas causadas por extravasamento de sangue na pele), tendência aumentada ao sangramento, vesícula hemorrágica (bolha de sangue na pele ou na camada abaixo da pele), hemorragia da úlcera cutânea, hemorragia muscular, hemorragia do trato urinário, menometrorragia (sangramento menstrual excessivo ou sangramento vaginal fora do período menstrual), hemorragia uterina/ genital, hematoma na mama, hematospermia (sangue no esperma), hemorragia pós-menopausa, hemorragia no local da injeção, hematoma no local da infusão, sangue oculto, positivo para eritrócitos na urina, hematoma periorbital, pseudoaneurisma vascular, hematoma subcutâneo, hematoma durante procedimento, hematoma pós-procedimento, hematúria (sangue na urina) pós-procedimento, hematoma e hemorragia intracraniana, hematoma renal.

 

Atenção: este produto é um medicamento novo que possui nova indicação e nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Não há antídoto para Eliquis. Uma superdose deste medicamento pode resultar em um maior risco de sangramento. O carvão ativado pode ser considerado em episódios de superdose com Eliquis.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

É possível você adquirir Eliquis no conforto do seu lar, sem nem precisar sair de casa. Como? Através do Cliquefarma, nosso buscador e comparador é uma ferramenta extremamente útil para você realizar suas compras em farmácias e drogarias que estejam localizadas na sua região.

Além de encontrar as melhores ofertas, você ainda garante as melhores condições de entrega, tudo isso com apenas um clique! Confira agora mesmo e depois nos conte nos comentários como foi sua experiência com o uso deste medicamento. Sua opinião é importante para nós!

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Aloxidil

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Hoje iremos saber mais sobre o medicamento de nome comercial Aloxidil®. Ele é fabricado e disponibilizado pelo laboratório Theraskin. Também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos anti-alopecia.

Apresentação de Aloxidil

Uso Tópico

 

Uso Adulto Exclusivo para uso masculino.

APRESENTAÇÃO 

Frasco plástico contendo 50mL com válvula spray e extensor.

Composição

Cada mL da solução capilar de Aloxidil 5% contém:

Minoxidil …………………………………………………………………………. …………….50mg Excipientes q.s.p………………………………1mL (propilenoglicol, álcool etílico e água purificada)

Para que Aloxidil é indicado?

Aloxidil 5% (minoxidil) é indicado no tratamento da alopecia androgênica (calvície hereditária) em homens adultos.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Aloxidil?

Aloxidil 5% (minoxidil) pode reverter o processo de queda de cabelos em portadores de calvície hereditária (alopecia androgênica), quando aplicado localmente.

 

São necessários no mínimo dois meses de aplicação de Aloxidil 5% (minoxidil), duas vezes ao dia, para que se evidencie o crescimento capilar esperado. O tempo necessário para que sejam alcançados os melhores resultados e quantidade de cabelo que crescerá novamente varia de pessoa para pessoa.

Resultados de Eficácia

A eficácia de Minoxidil 5% foi avaliada em um estudo clínico fase III conduzido durante 48 semanas de tratamento.

 

Neste estudo, Minoxidil 5% solução tópica foi comparado com o veículo sem o princípio ativo e também com Minoxidil 2% solução tópica.

O principal critério de eficácia foi o crescimento não-velo em 1,0 cm2 na área de referência afetada no vértice do escalpo. Neste estudo, as principais mudanças observadas neste parâmetro foram geradas pelo princípio ativo. A dose efetiva foi demonstrada. 

 

A eficácia foi confirmada através da comparação de fotografias tiradas em vários períodos diferentes do tratamento comparado ao padrão.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

São necessários no mínimo dois meses de aplicação diária de Minoxidil 5%, duas vezes ao dia, para que se evidencie o crescimento capilar esperado. Para alguns homens, são necessários pelo menos quatro meses para a obtenção de resultados. O tempo necessário para que sejam alcançados os melhores resultados varia de acordo com o caso de cada paciente. A quantidade de cabelo que crescerá novamente varia de pessoa para pessoa.

 

Se a aplicação de Minoxidil 5% for suspensa, o nascimento de cabelos novos será interrompido. Ocorre então um efeito reversível e, dentro de três a quatro meses, pode-se voltar ao aspecto anterior ao início do tratamento.

 

O exato mecanismo pelo qual Minoxidil 5% estimula o crescimento do cabelo ainda não é conhecido, mas o Minoxidil 5% pode reverter o processo de queda de cabelos em portadores de alopecia androgênica, quando aplicado localmente.

Propriedades farmacocinéticas

Não foram detectadas evidências de efeitos sistêmicos durante o tratamento com Minoxidil 5%, o que reflete sua fraca absorção, cuja média é de aproximadamente 1,7% (entre 0,3% a 4,5%) a partir do couro cabeludo intacto normal. Sua absorção é de, aproximadamente, 2% quando aplicado topicamente sobre o couro cabeludo raspado de pacientes hipertensos. 

 

O aumento da quantidade do fármaco aplicado ou da frequência da aplicação do produto também resulta em aumento da absorção. O uso de Minoxidil 5% em áreas que estejam sob oclusão (curativo plástico), queimadas pelo sol, e o aumento da superfície da área de aplicação, tem um efeito mínimo ou nenhum efeito sobre a absorção do Minoxidil 5% tópico.

 

Os resultados dos extensivos estudos farmacocinéticos indicaram que os três fatores mais importantes que determinam o aumento da absorção do Minoxidil 5% tópico são: aumento da magnitude da dose aplicada, aumento da frequência de administração e diminuição do estrato córneo (barreira protetora).

 

Os níveis séricos de Minoxidil 5% e seus efeitos sistêmicos, a partir de aplicação tópica de Minoxidil 5%, são determinados pela taxa de absorção do fármaco através da pele.

 

Aproximadamente 95% do fármaco absorvido sistemicamente, é eliminado em quatro dias, após interrupção da administração tópica do produto. O Minoxidil 5% e seus metabólitos são eliminados principalmente através da urina.

 

O Minoxidil 5% não previne a queda de cabelo decorrente do uso de alguns medicamentos prescritos ou não, de problemas nutricionais graves (baixa concentração sérica de ferro e alta concentração de vitamina A), hipotireoidismo, quimioterapia ou doenças que causam cicatrizes no couro cabeludo.

 

Adicionalmente, o Minoxidil 5% não evita a queda de cabelo devido a danos como cicatrizes ou queimaduras profundas causadas por produtos ou métodos de tratamento capilar ou estético.

Quais as contraindicações e riscos de Aloxidil?

Não use Aloxidil 5% (minoxidil) se você apresenta reação alérgica a qualquer componente da fórmula.

 

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres. 

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Use este produto apenas na dose recomendada pelo seu médico. Antes de usar Aloxidil 5% (minoxidil), verifique se seu couro cabeludo está normal e saudável. Não use Aloxidil 5% (minoxidil) se sua pele ou couro cabeludo estiverem inflamados, vermelhos, irritados, doloridos ou sob condições como queimaduras solares ou dermatites.

 

Aloxidil 5% (minoxidil) não é recomendado nos casos de perda repentina ou fragmentada de cabelos, nos casos de calvície completa ou perda completa dos cabelos do corpo inteiro e nos casos em que a queda de cabelos é devido ao uso de algum medicamento, deficiências alimentares, quimioterapia, enfermidades ou situações que causem danos ao couro cabeludo.

 

Informe ao seu médico se você é portador de doença cardíaca. Aloxidil 5% (minoxidil) não deve ser utilizado na ausência de história familiar de perda de cabelo ou se a razão para a perda de cabelo for desconhecida.

 

Em alguns pacientes ocorreu mudança na cor e/ou textura do cabelo.

 

Este medicamento é exclusivo para uso externo. Se ocorrer ingestão acidental, seu médico deve ser imediatamente avisado.

Interações medicamentosas de Aloxidil

Aloxidil 5% (minoxidil) contém uma base alcoólica que pode causar ardência, queimação e irritação nos olhos. Evite o contato com os olhos e pele irritada. No caso de contato acidental com olhos, pele machucada e mucosas, lave a região afetada com grande quantidade de água fria corrente. Se a irritação continuar, procure o seu médico. Não se deve inalar o spray.

 

Aloxidil 5% (minoxidil) é um produto inflamável. Não aplique o produto enquanto estiver fumando ou na presença de fontes incandescentes (muito quentes). Tome cuidado principalmente quando estiver usando o spray.

 

Não há evidências de que Aloxidil 5% (minoxidil) possa afetar a sua habilidade de dirigir ou operar máquinas.

 

Não utilize Aloxidil 5% (minoxidil) em conjunto com outros medicamentos de uso local, como por exemplo, a tretinoína e a antralina, pois nesse caso a absorção do Aloxidil® 5% (minoxidil) pode ser aumentada

Uso de Aloxidil na gravidez e amamentação

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres. 

 

Este medicamento contém ÁLCOOL.

 

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

 

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente. 

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Aloxidil

Aloxidil 5% (minoxidil) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C), protegido da luz, do calor e da umidade. Feche bem o frasco após o uso. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Aloxidil

Aloxidil 5% (minoxidil) apresenta-se como uma solução clara, levemente amarelada e com odor característico. 

 

EXCLUSIVAMENTE PARA USO EXTERNO

Não é necessário lavar os cabelos antes de usar Aloxidil 5% (minoxidil). Se os cabelos forem lavados antes da aplicação, não se deve utilizar xampu com silicone; utilize um xampu suave antes de aplicar o produto. Aplique Aloxidil 5% (minoxidil) apenas quando o cabelo e o couro cabeludo estiverem perfeitamente secos.

 

Espere pelo menos quatro horas após a aplicação de Aloxidil 5% (minoxidil) para lavar os cabelos novamente.

 

O uso de secador de cabelos, géis, cremes ou sprays para os cabelos não diminui o efeito de Aloxidil 5% (minoxidil).

 

O uso de tinturas ou permanentes não interfere na ação de Aloxidil 5% (minoxidil). Mas, a fim de evitar qualquer irritação local, assegure-se de que não haja Aloxidil 5% (minoxidil) no couro cabeludo antes de aplicar qualquer produto químico. 

Para melhores resultados, não aplique este medicamento no mesmo dia em que você usou esses produtos químicos.

 

Aplique a dose total de 1 mL de Aloxidil 5% (minoxidil) no couro cabeludo, sobre a área calva e áreas circunvizinhas, duas vezes ao dia, iniciando a aplicação no centro da área afetada.

 

Bomba spray: Direcione o frasco para o centro da área calva, pressione a válvula uma vez e espalhe Aloxidil 5% (minoxidil) com a ponta dos dedos até atingir toda a área a ser tratada. Repita até o total de seis vezes para completar a dose de 1 mL da solução.

 

  • Para a aplicação: direcionar o pulverizador para o centro da zona alvo, pressionar uma vez e dispensar o produto com a ajuda dos dedos.
  • Repetir a operação em todas as zonas afetadas.
  • Massagear o couro cabeludo através de movimentos circulares em direção à parte superior da cabeça para favorecer a micro-circulação. Pentear como habitualmente, sem enxaguar. 

 

Uso do extensor (para aplicação em áreas distantes ou áreas com cabelos longos): adapte o extensor ao frasco segundo o esquema abaixo:

 

1- Retire o aplicador puxando-o levemente para cima.

2- Adapte o extensor, encaixando-o delicadamente, fazendo leve pressão para baixo. 

 

Após a aplicação de Aloxidil 5% (minoxidil) lave bem as mãos.

 

A dose total diária não deve ser maior que 2 mL ou duas aplicações diárias (1 mL pela manhã e 1 mL à noite). Se você suspender a aplicação de Aloxidil 5% (minoxidil), o nascimento de cabelos novos será interrompido. Ocorre então um efeito reversível e, dentro de três a quatro meses sem tratamento, pode-se voltar ao aspecto anterior ao início do tratamento.

 

ATENÇÃO: há possibilidade de ocorrer entupimento ou mau funcionamento da válvula devido à cristalização do produto. Desta forma, se o produto for utilizado diariamente, corretamente conforme posologia e orientação médica, até o término do tratamento, esta condição é minimizada.

 

Após a utilização do produto, limpar a parte externa do aplicador (válvula/prolongador) antes de armazenar o produto. 

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Caso você esqueça de usar Aloxidil 5% (minoxidil) no horário estabelecido pelo seu médico, use-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de usar a próxima dose, pule a dose esquecida e use a próxima, continuando normalmente o esquema de doses. Não use o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

 

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 

Quais as reações adversas de Aloxidil?

Informe seu médico se a vermelhidão e/ou a irritação do couro cabeludo persistirem ou no surgimento de reações desagradáveis.

 

O uso extensivo de minoxidil 5% não apresentou evidências de que seja absorvido o suficiente para causar efeitos sistêmicos (em todo o organismo). Uma maior absorção devido ao abuso ou a diferenças individuais ou sensibilidade anormal, poderia levar a um efeito sistêmico, ou seja, a ocorrência de efeitos adversos como: palpitações, aparecimento de dor no tórax tipo angina (dor em aperto), debilidade ou vertigem, aumento de peso inesperado e sem motivo aparente, suor das mãos e pés e inchaço. Embora esses efeitos não tenham sido associados ao uso de minoxidil 5%, o tratamento deve ser interrompido e seu médico procurado.

 

Os eventos comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) já relatados com o uso de minoxidil 5% incluem: crescimento não desejado de cabelos fora do couro cabeludo (inclusive na face de mulheres), reação alérgica local, coceira, pele seca/descamação do couro cabeludo e aumento da perda de cabelos. 

 

Esse aumento temporário de perda de cabelo geralmente ocorre de duas a seis semanas após o início do tratamento e diminui dentro de algumas semanas. Caso persista por mais de duas semanas, você deve descontinuar o uso de Aloxidil 5% (minoxidil) e procurar seu médico.

 

Embora muito raros (ocorre em menos de 0,01% do pacientes que utilizam o medicamento), também foram observados inflamação alérgica da pele, inflamação do folículo (local onde nasce o pêlo ou o cabelo) e aumento da secreção das glândulas sebáceas.

 

Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

 

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Não há casos conhecidos de superdose resultante da administração tópica de minoxidil 5%.

 

A ingestão acidental de Aloxidil 5% (minoxidil) pode produzir efeitos sistêmicos relacionados à ação vasodilatadora (dilatação dos vasos sanguíneos) do fármaco.

 

Os sinais e sintomas provocados pela superdose são de natureza cardiovascular, associada à retenção de líquidos, queda na pressão sanguínea e taquicardia (aumento da frequência cardíaca). Caso ocorram estes sintomas, procure o seu médico para receber o tratamento adequado. 

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode comprar Aloxidil nas farmácias e drogarias da sua região. Para comparar o melhor preço e melhor condição de entrega, acesse nosso buscador Cliquefarma de maneira prática e rápida, sem sair de casa! 

Você faz uso deste medicamento também? Conte-nos suas experiências nos comentários abaixo. Sua opinião é importante para nós.

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Queda de cabelo

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A queda de cabelo é um problema relativamente comum que acontece com muitas pessoas. O artigo de hoje será para falarmos deste assunto e explorarmos todos os aspectos que envolvem a condição e os diversos tipos e motivos para isso ocorrer.

O ciclo de vida de cada fio de cabelo é marcado por fases de crescimento, repouso e queda. Por volta de 90% dos nossos cabelos estão na fase de crescimento. Depois de um curto período de repouso, em que ele para de crescer, o fio cai e, no seu lugar, um novo fio entra na fase de crescimento, isso é perfeitamente normal e esperado. 

 

Por isso, uma pessoa pode perder entre 50 a 100 fios de cabelo todos os dias, sem risco de desenvolver calvície, afinal, é um processo de renovação contínua. O fato é que a duração média de um fio de cabelo, do nascimento até a queda, é ao redor de um ano e meio a dois anos.

 

Quando a calvície acontece

 

Infelizmente, perder os cabelos de forma desenfreada a ponto de causar falhas ou mesmo perdê-los por completo pode se tornar uma condição extremamente incômoda e que abale bastante a autoestima de uma pessoa. O fato é que os cabelos são parte importante da imagem de alguém. 

 

Eles atuam como uma proteção natural para o couro cabeludo, protegendo-o de impurezas e também da ação dos raios UV. E obviamente, os cabelos também são parte da nossa identidade, uma forma de mostrar nossa personalidade e visual, como se fosse o cartão de visitas da pessoa.

 

O que acontece é que existem diversos fatores que podem levar a queda dos cabelos e o mais importante de tudo é estar sempre atento para  identificar os sintomas o quanto antes possível. Isso porque, quanto mais cedo o problema for diagnosticado, melhores serão as perspectivas de deter a evolução do problema ou de recuperar o dano.

 

A perda de cabelo é o sinal mais característico da calvície, também chamada de alopecia ou alopécia. Mas nem todas as alopecias são iguais e nem os motivos que as desencadeiam são os mesmos. Entre os tipos de alopecia mais frequentes destacam-se três: a androgenética, a areata e a difusa. Saber a que tipo corresponde a sua perda de cabelo e quais são as causas, é um fator primordial para encontrar o tratamento mais eficaz.

 

Sabe-se que a calvície é uma condição que afeta mais os homens, pois a queda dos cabelos está diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, de modo especial, a testosterona. É verdade que as mulheres também produzem esse hormônio, mas em quantidade bem pequena. Por isso, nelas, os casos de calvície são mais raros e, quando ocorrem, a perda é menos drástica. 

Tipos de alopecia

Alopecia androgenética

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a alopecia androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. É relativamente frequente na população. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. 

 

Apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.

E as causas?

As duas principais causas da queda permanente dos cabelos são a hereditariedade e os hormônios masculinos. Ambos promovem a atrofia dos folículos (bulbos) capilares e aceleram a queda definitiva.

 

As outras são o excesso de oleosidade, típico da dermatite seborreica, a aplicação exagerada de produtos químicos, distúrbios da tireoide, má alimentação, carência de vitaminas, certos medicamentos e estresse. Após cirurgias e partos e durante as aplicações de quimioterapia, a perda de cabelo pode ser mais intensa, mas é passageira. Nesses casos, eliminada a causa, o cabelo volta a crescer.

Quais os sintomas?

A queixa mais frequente na alopecia androgenética é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).

Como funciona o tratamento?

Baseia-se em estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e em bloqueadores hormonais. O objetivo do tratamento é estacionar o processo e recuperar parte da perda. Os bloqueadores hormonais são medicamentos via oral; nos homens, a finasterida é a mais usada. Nas mulheres, anticoncepcionais, espironolactona, ciproterona e a própria finasterida podem ser receitados. Nos casos mais extensos, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético.

 

A alopecia androgenética tem cura?

De acordo com dermatologistas, por ser uma doença de origem genética, a alopecia androgenética não tem cura. Porém, é possível controlar os níveis e até reverter alguns quadros, respeitando o uso de medicação constante. Porém, o primeiro passo, ao identificar os sintomas é buscar acompanhamento médico para tratar de forma adequada.

Existe Prevenção?

Mesmo sendo uma doença genética, alguns fatores podem piorar o problema, como a menopausa e o uso de suplementação de hormônios masculinos, por exemplo. Exames genéticos podem identificar os pacientes com maior risco de desenvolver a doença. Todavia, não há como evitar totalmente o desenvolvimento da alopecia sem o tratamento adequado.

Alopecia areata

A alopecia areata é uma condição caracterizada pela perda de cabelos ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou de outras partes do corpo, comumente chamada de “peladeira”. Em alguns casos, pode haver perda total de todos os pelos do corpo, inclusive cílios. Esse problema é comum em cerca de 1 a 2% da população.

Causas

A causa da alopecia areata não é totalmente conhecida, mas sabe-se que é uma condição autoimune, em que o sistema imunológico ataca e destrói tecido corporal sadio por engano. Nesse caso, o alvo do ataque são estruturas que formarão o pelo.

Fatores de risco

Cerca de uma em cada cinco pessoas com alopecia areata apresenta histórico familiar da doença. Ela costuma acontecer com qualquer pessoa, independentemente do gênero e da idade, e parece estar diretamente relacionada a algum evento importante, como trauma, doença ou gravidez. Alta carga de estresse no dia a dia também podem favorecer a ocorrência desse tipo de alopecia. É uma das doenças de pele mais relacionadas com aspectos psicológicos do paciente.

 

Quais os sintomas?

Apesar de ser caracterizada pela perda de cabelo, este é apenas um sintoma da alopecia areata. Algumas pessoas também podem sentir uma sensação de queimação ou coceira na região em que houve a queda. A alopecia areata é mais frequentemente observada no couro cabeludo, mas também pode ocorrer na barba, sobrancelhas, braços e pernas. Os pontos onde houve a queda de cabelo são lisos e arredondados. Pode haver uma coloração rósea também na região.

 

Pode haver também alterações nas unhas: pequenas alterações no relevo da superfície da unha, com aspecto de “furinhos”, chamados de pitting.

Há também a possibilidade de associação com outras doenças auto-imune, como lúpus, vitiligo e tireoidite.

 

O diagnóstico pode ser feito pela simples aparência das áreas em que houve queda de cabelo, associado a um exame rápido e indolor chamado tricoscopia, realizado por dermatologistas. Em certos casos há necessidade de fazer biópsia da pele afetada para descartar outras possíveis causas.

Como funciona o tratamento?

Se a perda de cabelo não for total, o cabelo pode crescer novamente dentro de alguns meses, sem tratamento. Mas vale lembrar que, o tratamento é recomendado em quase sempre todos os casos, pois geralmente a região em que ocorre queda não costuma mais nascer cabelo.

 

Claro que, mesmo no caso de perda de cabelos mais intensa, não está previsto o quanto o tratamento pode ajudar a mudar o curso da situação.

 

Os tratamentos comuns e que estão disponíveis incluem:

 

  • Injeção de esteroides sob a superfície da pele
  • Medicamentos aplicados à pele
  • Terapia com luz ultravioleta
  • Medicação administradas por via oral (pela boca).

Alopecia areata tem cura?

É comum a recuperação total dos cabelos, embora isso possa levar algum tempo, dependendo do paciente. Infelizmente, algumas pessoas também podem ter um resultado ruim, principalmente quando a pessoa afetada for jovem ou apresentar dermatite atópica e perda total de cabelos do couro cabeludo ou de pelos do corpo.

 

Além disso, se o tratamento não surtir efeito ao longo de muito tempo, pode ser ainda mais difícil para a recuperação.

Prevenção

Evitar o estresse do dia a dia pode ser uma forma de prevenir a alopecia areata, embora não se saiba exatamente até que ponto isso possa estar relacionado à sua ocorrência.

Alopecia difusa

Podemos dizer que a alopecia difusa, também chamada de eflúvio telógeno faz com que os cabelos caiam em todo o couro cabeludo, ficando mais ralos. Dessa forma, a alopecia difusa é apenas mais um tipo de queda de cabelo e pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres.

Ela afeta todo o couro cabeludo, ao invés de acontecer apenas em algumas áreas específicas, como em outros tipos. Mais do que isso, ela pode acontecer em qualquer idade.

Principais Causas

Sem dúvidas, existe uma grande variedade de causas que podem levar ao problema da alopecia difusa e elas podem ser físicas ou psicológicas. Mais do que isso, as causas podem ser isoladas ou combinadas.

 

Entre elas:

 

  • Altos níveis de estresse e fadiga
  • Estados somáticos ou psicossomáticos
  • Distúrbios metabólicos, como a tireoide
  • Reumatismo, febre e infecções
  • Quadros de anemia
  • Período de gestação
  • Pós-parto e amamentação
  • Problemas de nutrição, abuso de álcool ou dietas restritivas
  • Uso de alguns tipos de drogas
  • Quadros de intoxicação
  • Genética, ou seja, fatores hereditários

 

Como já foi explicado, essas condições podem ser consideradas causa isolada ou ainda podem estar em conjunto com outras, por exemplo, estresse e consumo excessivo de álcool.

Quais os sintomas?

Podemos citar a intensificação da queda dos fios na cabeça. Além do mais, também é comum notar que os fios de cabelo estão ficando mais finos, ou seja, perdendo corpo.

Assim, além de a cabeça ficar com menos cabelos, os fios que restam ainda estarão mais finos.

 

Cerca de 20% dos homens e 40% das mulheres com mais de 20 anos já apresentam algum nível de alopecia difusa, pelo menos uma vez na vida.

Tratamentos 

A primeira coisa a ser feita é identificar o que está causando o problema. Isso porque de nada adianta tratar a consequência sem tratar o fator causador do problema.

 

Feito isso, além de cessar o fator que originou o problema, existe uma grande variedade de tratamentos que podem ser utilizados, dentre eles, podemos citar o uso de medicamentos tópicos, como loções de corticoides, Minoxidil e antralina, entre outros. Esses medicamentos ainda podem estar associados com tratamentos mais agressivos, como os que são injetados diretamente no couro cabeludo.

 

Vale lembrar ainda que o tratamento tem como principal função o controle da doença, que é crônica. Assim, ele vai diminuir as falhas existentes e evitar que aconteçam novamente.

 

Existem ainda alguns suplementos naturais, que vem se mostrando extremamente vantajosos, visto que não causam efeitos colaterais. 

Eflúvio anágeno

A condição conhecida como eflúvio anágeno representa uma perda difusa de fios de cabelo em fase anágena, a partir dos folículos em crescimento. O termo “eflúvio anágeno” constitui uma designação incorreta. Normalmente, os fios de cabelo passam por breve fase de transição (catágeno), entre as fases de anágeno e telógeno, antes de caírem pela raíz. 

 

No retardo anágeno, a inibição da divisão celular na matriz do bulbo piloso leva ao estreitamento progressivo da haste do fio de cabelo e, às vezes, à falha de formação capilar. Conforme se estreita próximo à superfície da pele, o cabelo em crescimento pode se quebrar. 

 

A consequente queda pode ocorrer após algumas semanas, diferente do que ocorre no eflúvio telógeno, em que a queda demora 3 meses para ocorrer.

 

As causas de retardo anágeno incluem reações a fármacos citostáticos e outros agentes tóxicos, radioterapia, doenças endócrinas, alopecia areata, alopecia cicatricial, traumatismo e pressão, também desnutrição proteico-calórica severa. Como 90% dos fios de cabelo do couro cabeludo estão em fase de anágeno, conforme explicamos mais acima no texto, a qualquer momento, esta condição produz uma calvície evidente e grave. 

 

Outros tipos de alopecia menos comuns

Alopecia devido a medicamentos

Esse tipo surge devido ao consumo de algumas substâncias químicas, tais como anticoagulantes, citostáticos, medicamentos anti-tiroideus, ácido valproico, mercúrio e altas doses de vitamina A. Geralmente, ela desaparece com a interrupção do consumo dessas substâncias.

 

Alopecia devido a doenças sistêmicas

Essa é causada pela falha no funcionamento de alguns sistemas que funcionam no corpo, tais como o endócrino ou sistemas imunológicos. Ela pode também ocorrer devido a deficiência nutricional ou lúpus eritematoso.

Alopecia devido a síndromes hereditárias

Esse tipo de queda acontece devido à uma patologia hereditária, tal como a atriquia congênita, a alopecia triangular temporal, a síndrome de Menkes, a síndrome dos cabelos anágenos frouxos, a displasia ectodérmica anidrótica, a síndrome tricorrinofalángico ou a hipoplasia do cabelo-cartilagem.

Alopecia cicatricial

A alopecia cicatricial é caracterizada por causar estrago irreversível ao couro cabeludo. Isto é, seu efeito não pode ser revertido por meio de qualquer medicação particular ou tratamento, pois o folículo capilar é totalmente destruído. Suas modalidades diferentes estão a seguir:

Alopecia infecciosa

A alopecia infecciosa é causada pela presença de agentes invasivos no sistema imunológico. Esses agentes podem aparecer devido a infecções fúngicas (quérion, candidíase, favos), causas bacterianas (sífilis, lepra, acne necrótica), causas virais (herpes, sarampo) ou protozoários (leishmaniose).

Alopecia devido a agentes fisioquímicos

Esse tipo de alopecia ocorre devido a presença de agentes externos no organismo vindos de fontes físicas e químicas, tais como agentes cáusticos, queimaduras, trauma mecânico ou radiodermites induzidas por raio-X, pois os folículos capilares são sensíveis à radiação.

Alopecia induzida por tumores

Essa alopecia é causada pela presença de tumores cutâneos e metastáticos. Nesse grupo, também encontramos o epitelioma basocelular e espinocelular, mastócitos, tumores anexiais e linfomas.

Alopecia devido a dermatoses

Este tipo de alopecia acontece devido a doenças de pele, tais como síndrome de Graham-Little, mucinose folicular, sarcoidose ou dermatomiosite.

Principais medicamentos contra a queda capilar

Existem várias opções de tratamento para a queda de cabelo, que pode incluir vitaminas e minerais, remédios ou loções e shampoos, que se aplicam diretamente no couro cabeludo. Para determinar a melhor forma de tratamento, deve-se consultar um dermatologista para identificar a causa da queda de cabelo e determinar quais as vitaminas, produtos ou remédios mais adequados para cada situação.

Remédios anti-queda

Os remédios para queda de cabelo, mesmo aqueles que são de uso tópico, só devem ser usados se forem recomendados pelo médico, entre eles:

1. Minoxidil

O minoxidil, que pode ter o nome comercial de Aloxidil, é uma solução disponível nas concentrações 2% e 5%, indicada para o tratamento da alopécia androgênica. Esta substância ativa atua estimulando o crescimento capilar, já que aumenta o calibre dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação no local e prolongando a fase de crescimento do cabelo. 

2. Finasterida

A finasterida 1mg, em comprimidos, está indicada para o tratamento de homens com alopecia androgênica, para aumentar o crescimento do cabelo e prevenir a queda.

3. Espironolactona

A espironolactona é um medicamento geralmente indicado para o tratamento da hipertensão e distúrbios edematosos, porém, por ter um efeito anti-androgênico, o médico pode prescrever este medicamento para o tratamento da alopecia em mulheres. 

 

A espironolactona age retardando a progressão da queda e promovendo o retorno do crescimento em mulheres, podendo ser usado sozinha ou associada ao minoxidil, para potencializar o crescimento do fio.

4. Alfaestradiol

A solução de alfaestradiol, como é o caso do Avicis ou Alozex, por exemplo, está indicada para o tratamento da alopecia androgenética em homens e mulheres. 

Suplementos com vitaminas e minerais

Alguns suplementos que podem ajudar a manter o cabelo saudável e a prevenir a queda são:

1. Imecap hair

 

O Imecap Hair é um suplemento desenvolvido para homens e mulheres, que possui na sua composição selênio, cromo, zinco, vitamina B6 e biotina, muito importantes para fortalecer os fios e prevenir a queda de cabelo. 

2. Lavitan hair

 

Lavitan Hair é um suplemento indicado para homens e mulheres, que possui ação antioxidante, anti-queda e é também um auxiliar na manutenção da saúde dos cabelos e das unhas. Possui na sua fórmula importantes nutrientes como a biotina, piridoxina e zinco. 

3. Pantogar

 

O Pantogar tem na composição a proteína queratina e nutrientes como a cistina, tiamina e pantotenato de cálcio, que ajudam no crescimento de cabelos e unhas saudáveis. Este suplemento está indicado para a perda de cabelo sazonal ou difusa em mulheres. 

4. Ineout

 

O Ineout é um suplemento que tem na sua composição biotina e zinco, que reforçam e estabilizam o crescimento dos fios, vitamina A, que que estimula a renovação celular e a síntese de queratina, vitamina E, que estimula a circulação no couro cabeludo e vitaminas do complexo B, que que estimulam a síntese de queratina e que, em conjunto, facilitam o crescimento dos fios e inibem a queda de cabelo. Além disso, o Ineout também contém manganês e vitamina C, que estimulam a síntese de colágeno.

Produtos anti-queda

Existe uma grande variedade de produtos anti-queda que podem ser usados no couro cabeludo, para ajudar a travar a queda de cabelo, que podem ser usados sozinhos ou como complemento ao tratamento indicado pelo médico. Alguns exemplos desses produtos são a Recrexina HFSC ampolas, Ducray creastim loção ou Ducray Neoptide loção, por exemplo.

 

Além das loções, podem ainda ser usados shampoos anti-queda, que podem ajudar a nutrir e a estimular a circulação sanguínea no couro cabeludo e melhorar a absorção dos produtos que vão ser aplicados de seguida. Alguns exemplos de shampoos anti-queda são o Pilexil, Ducray anaphase anti-queda, Dercos anti-queda energizante da Vichy ou o Kerium anti-queda da La Roche-Posay.

Algumas dicas e alimentos que ajudam a prevenir a queda de cabelo

Existem algumas ações que você pode colocar em prática desde já para prevenir e tratar a queda de cabelos.

 

1) Manter os cabelos sempre limpos

O ideal é que a lavagem seja feita com água em temperatura menor que 25 graus e, preferencialmente em dias alternados. Assim você evita os desgastes causados pelo excesso de água, sem permitir o acúmulo de sujeira.

2) Use a escova correta

Usar uma escova que não é para o seu tipo de cabelo pode danificar os fios, deixando aquele aspecto de cabelos quebrados. Opte pelos modelos adequados.

3) Tente reduzir seu estresse

Estudos mostram que uma boa parte das pessoas que reclamam de queda de cabelo apresenta ou apresentou algum tipo de estresse que pode ter sido causador da queda capilar. Uma boa forma de reduzir seu estresse, cuidar do organismo e ainda prevenir a queda de cabelo é por meio da prática de atividades físicas. 

4) Não prenda os fios molhados

Fazer isso de vez em quando não tem problema nenhum. Mas achar que vai reduzir o volume dos fios dando um bom nó pode causar a queda de cabelo, pois os fios ficam fragilizados quando molhados.

5) Não esqueça da saúde do couro cabeludo

As raízes dos cabelos são a base para fios fortes. O descaso com o couro cabeludo pode causar a queda de cabelo, caspa, descamação, oleosidade em excesso e até prejudicar a nutrição do cabelo, afirmam os dermatologistas.

6) Faça exames periodicamente

Muitas vezes a queda de cabelo, acompanhada de coceira, pode ser um sinal de que há algo errado no organismo como um todo. “Hipotireoidismo pode causar ressecamento da pele no geral, o que provocaria coceiras e consequentemente a queda dos fios, assim como as doenças hepáticas e renais, que por muitas vezes impedem a eliminação de substâncias que provocam o sintoma”, explica uma dermatologista.

7) Cuide da sua saúde mental

Segundo a psicóloga Angélica Cristina Strauss, ansiedade e depressão podem também causar a queda de cabelo por serem fatores estressantes. Dependendo do grau de sua condição, a reação orgânica a isso pode alterar a produção de oleosidade de seu couro cabeludo, o que pode promover descamação ou aparecimento da caspa, alguns fatores que facilitam a queda.

Alguns dos medicamentos utilizados para o tratamento dessas doenças podem ter o mesmo efeito. Caso isso aconteça, você deve procurar um dermatologista, que verificará a causa e indicará um tratamento específico para o seu caso.

8) Use a chapinha corretamente

Caso faça uso incorreto, os danos podem podem tomar grandes proporções. Erros como passar chapinha no cabelo molhado, sujo, ou dispensar protetores térmicos podem potencializar a queda de cabelo.

9) Cuide da alimentação

O que comemos é essencial para fortalecer os fios e estimular o crescimento deles. Alguns nutrientes específicos como os minerais (zinco, selênio, cálcio, silício e ferro), vitaminas (E, C e do complexo B), proteínas e grão integrais são extremamente benéficos para fortalecer os fios e evitar a queda de cabelo.

 

Segundo o site Huffpost Brasil, certas proteínas, gorduras, vitaminas e minerais são especialmente importante para o crescimento e saúde do cabelo. Veja alguns deles:

Ovo

O cabelo é feito de proteína, então comer a quantidade de proteína adequada é importantíssimo para garantir cabelos mais fortes. O ovo, além de ser uma ótima fonte de proteína (dois ovos têm cerca de 14 gramas), ele também é rico em zinco, selênio e outros nutrientes importantes para a saúde do cabelo. Além do ovo, outras boas fontes de proteína são frango, peixes, peru, laticínios, assim como grãos e castanhas.

Abacate (ou avocado)

Considerado um “superfood”, o abacate (ou o avocado), além de nutritivo, é ótimo para o cabelo. A fruta é rica em vitamina E, que promove o crescimento capilar. Uma unidade média (cerca de 200 gramas) tem cerca de 20% da quantidade diária necessária da vitamina.

O sol também pode danificar o cabelo e comidas com vitamina E podem dar uma proteção extra para os fios.

Castanha-do-pará

A castanha é rica em selênio, um poderoso mineral que que fortifica o cabelo e ajuda no seu crescimento. Um estudo sobre a queda de cabelo em mulheres na menopausa apontou que o mineral ajuda na produção de cabelo. A castanha também possui zinco. A falta do mineral no corpo está relacionada à perda e ressecamento dos fios.

Espinafre

Espinafre, assim como outras folhas com coloração verde escura, é rico em ferro, um mineral essencial para o crescimento do cabelo. O folículo capilar e a raiz do nosso cabelo precisam do nutriente. Quando os níveis de ferro estão baixos, você pode ter anemia e a perda de cabelo é um dos sinais. Além de vegetais como brócolis, couve e espinafre, o ferro também pode ser encontrado nas carnes.

Frutas vermelhas

As frutas vermelhas são conhecidas por suas propriedades antioxidantes, o que inclui a vitamina C. Esta vitamina ajuda a proteger os folículos capilares contra os danos dos radicais livres. Uma xícara de morangos fornece cerca de 140% da dose diária recomendada de vitamina C.

Nosso corpo também usa a vitamina C para produzir colágeno, uma proteína que também exerce papel fundamental em nossos fios. Além das chamadas “berries”, outras frutas ricas em vitamina C são laranja, caju, carambola, acerola goiaba, kiwi, manga, mamão, entre outras.

Cenoura e batata doce

Cenoura, batata doce e abóbora tem betacaroteno (que forma a vitamina A). Nosso corpo utiliza esta vitamina para produzir sebo. O sebo é um óleo criado pelas glândulas sebáceas e condiciona naturalmente o couro cabeludo. Sem ele, é provável que o cabelo seja quebradiço e seco. Cerca de 100 gramas de batata doce contêm betacaroteno que fornece cerca de 4 vezes mais que a necessidade diária de vitamina A.

Salmão

Peixes gordurosos como o salmão, sardinhas e arenque são ricas fontes de ômega 3, importante gordura que nosso corpo não consegue produzir sozinho e precisa obter através da alimentação. O consumo dessa gordura está associado ao crescimento capilar.

A gordura é encontrada nas células que revestem o couro cabeludo e também fornecem os óleos que mantêm o couro cabeludo e o cabelo hidratados. Outras fontes de ômega 3 são abacate, sementes de abóbora e nozes.

Evite açúcar refinado

Enquanto frutas, peixes, ovos e verduras estão associadas ao fortalecimento e crescimento dos fios, estudos sugerem que o consumo de alimentos processados ricos em açúcares podem agravar a queda de cabelo.

Dieta rica em açúcares simples (como o refinado) pode estimular a secreção excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas. Em condições normais, o sebo tem um impacto benéfico nos cabelos, no entanto, se a secreção for muito alta, ela se torna um problema e pode levar à inflamação e irritação e, consequentemente, queda dos fios.

Você pode encontrar todos os medicamentos e suplementos citados neste artigo que foram prescritos pelo seu médico no Cliquefarma. Aqui você encontra os melhores preços praticados na sua região e as melhores condições de entrega. Acesse agora mesmo e depois comente conosco sua experiência fazendo uso deles para deter a queda de cabelos! Sua opinião é importante para nós! 

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Tibolona

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Este artigo será para conhecermos o princípio ativo Tibolona. Ele está presente em diversos medicamentos referência, assim como, genéricos e similares.

Tibolona é fabricado e disponibilizado por diversos laboratórios, dentre eles, a Brainfarma que fabrica o Tibial, o Clindella da EMS, Klimater da Mabra, Libiam da Libbs, Livolon da Biolab, Reduclim da Farmoquímica, Tiloger da Germed e o Tilogran da Legrand. Ele também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de outros produtos para uso em ginecologia e obstetrícia.

Apresentação de Tibolona

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Comprimidos de 1,25 mg e  2,5 mg: Embalagens contendo 28 a 84 comprimidos

Composição

Cada comprimido de 1,25 mg tibolona contém:

tibolona……………………………………………………………..1,25 mg

 

excipiente – q.s.p……………………………………………………………. 1 comprimido . 

 

Excipientes: amido, palmitato de ascorbila, corante amarelo crepúsculo LA, lactose monoidratada, estearato de magnésio. 

 

tibolona……………………………………………………………………………..2,5 mg

 

excipiente – q.s.p………………………………………………………………1 comprimido

 

Excipientes: ácido esteárico, amido, bicarbonato de sódio, lactose, palmitato de ascorbila, lactose monoidratada.

Para que Tibolona é indicado?

A tibolona é indicada para o tratamento dos sintomas resultantes da deficiência de hormônio (estrogênio) em mulheres na pós-menopausa, com mais de um ano de menopausa. 

 

A tibolona é indicada, também, para a prevenção da osteoporose em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fraturas, no caso de intolerância ou contraindicação ao uso de outros medicamentos aprovados para a prevenção da osteoporose.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Tibolona?

A tibolona pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como Terapia de Reposição Hormonal (TRH).

 

Na menopausa (ou após uma cirurgia para retirada dos ovários), o organismo da mulher interrompe a produção do hormônio feminino, o estrogênio. Assim, a mulher pode apresentar os sintomas característicos da menopausa como ondas de calor, suores noturnos, irritação vaginal, depressão e perda do desejo sexual.

 

A tibolona é um medicamento de reposição hormonal que pode ser utilizado para proporcionar alívio das queixas resultantes da menopausa. Particularmente se você tem mais de 60 anos de idade, seu médico irá discutir os benefícios e riscos do uso de tibolona no seu caso. 

 

O alívio dos sintomas da menopausa geralmente ocorre durante as primeiras poucas semanas de tratamento, mas os resultados ideais são obtidos após pelo menos três meses de tratamento. Os hormônios sexuais em pequena quantidade podem, também, causar o enfraquecimento dos ossos (osteoporose). 

 

Se você apresentar um aumento do risco de apresentar fraturas devidas à osteoporose, mas não pode ser tratada com outros medicamentos, ou se outros tratamentos foram ineficazes no seu caso, tibolona também pode ser utilizada com esse objetivo.

 

Informações adicionais sobre tibolona

Os hormônios sexuais naturais mais importantes nas mulheres são o estrogênio e a progesterona. Esses hormônios são necessários para o desenvolvimento e desempenho sexual normal das mulheres e apresentam um importante papel no controle do ciclo menstrual e na formação óssea. 

 

O osso é construído durante a juventude e o nível máximo de massa óssea é atingido entre os 20 e 30 anos de idade. Após essa idade, a massa óssea diminui, primeiro lentamente, mas nas fases mais tardias da vida a perda óssea é acelerada, especialmente após a menopausa. Esta é definida como o período em que os ovários gradativamente interrompem a produção de estrogênios, fato que ocorre por volta dos 50 anos. 

 

Se os ovários são retirados cirurgicamente (ovariectomia) antes da menopausa, a diminuição na produção de hormônio ocorre subitamente. A redução na produção de hormônio frequentemente leva ao aparecimento dos conhecidos sintomas do climatério, tais como ondas de calor e suores noturnos. A deficiência de hormônios sexuais pode, também, fazer com que o tecido de revestimento da vagina se torne mais delgado e seco. Consequentemente, a relação sexual pode se tornar dolorida e as infecções vaginais podem ocorrer com maior frequência. Esses problemas físicos em algumas mulheres são acompanhados por alterações do humor, nervosismo, irritabilidade e perda do desejo sexual.

 

Um problema que frequentemente passa despercebido é a acelerada perda de massa óssea nos anos próximos e após a menopausa. Gradativamente, os ossos se tornam frágeis e podem se quebrar facilmente (osteoporose), especialmente na coluna vertebral, quadril e punhos. A osteoporose também pode causar dores nas costas, perda de altura e curvatura nas costas.

 

A tibolona é uma substância que apresenta efeitos favoráveis em diferentes tecidos do organismo, tais como o cérebro, vagina e ossos. Isso resulta na melhora dos sintomas da menopausa tais como as ondas de calor e os suores noturnos, em efeito benéfico sobre o tecido de revestimento da vagina e favorável sobre o humor e o desejo sexual. 

 

A tibolona pode, também, interromper o processo de perda de massa óssea que ocorre após a menopausa (na coluna, quadril e punhos). Diferentemente de algumas terapias de reposição hormonal tibolona não estimula o tecido de revestimento interno do útero. Portanto, o tratamento com tibolona não produz sangramento vaginal mensalmente.

Quais as contraindicações e riscos?

Não use tibolona se qualquer um dos seguintes eventos se aplicar a você. Caso você tenha dúvida sobre algum dos pontos a seguir, converse com meu médico antes de tomar tibolona.

Este medicamento é contraindicado para uso por paciente que:

  • estiver grávida ou ache que pode engravidar;
  • estiver amamentando;
  • tiver ou teve câncer de mama, ou se houver suspeita de câncer de mama;
  • tiver ou se houver suspeita de que você tenha tumores dependentes de estrogênio, tal como o câncer de endométrio;
  • tiver sangramento vaginal anormal, que não foi avaliado pelo seu médico;
  • tiver espessamento anormal da parede do útero (hiperplasia endometrial);
  • tiver ou teve distúrbio da circulação, tal como coágulos de sangue (nas veias das pernas ou dos pulmões);
  • tiver um problema de coagulação do sangue (como deficiência de antitrombina, proteína C ou proteína S);
  • teve problemas cardíacos como angina ou infarto;
  • teve derrame cerebral ou isquemia aguda transitória;
  • tiver ou teve problemas de fígado cujos exames não normalizaram;
  • tiver porfiria (doença hereditária);
  • teve alergia à tibolona ou qualquer outro dos componentes da fórmula do produto. 

Caso qualquer uma das condições acima aparecer pela primeira vez enquanto estiver utilizando tibolona, pare de tomar de uma vez e consulte o seu médico imediatamente.

Quais as precauções e advertências de uso a que devo me atentar antes de usá-lo?

Assim como apresenta benefícios, a terapia de reposição hormonal (TRH) também tem alguns riscos que você precisa considerar quando estiver decidindo adotá-la ou mantê-la.

 

A experiência em tratar mulheres com menopausa prematura (devido à deficiência ou cirurgia ovariana) é limitada. Caso você tenha menopausa prematura, os riscos de utilizar a TRH ou tibolona podem ser diferentes. Por favor, converse com seu médico.

 

A tibolona não deve ser utilizada como contraceptivo e não vai impedir que você engravide.

Avaliações médicas periódicas

Antes de iniciar a terapia com tibolona o seu médico deve ter lhe perguntado sobre sua história médica, assim como de sua família. Seu médico pode decidir examinar suas mamas e/ou abdome e pode fazer um exame interno. Você também terá avaliações médicas periódicas, especialmente exame das mamas.

 

Enquanto estiver em tratamento com tibolona, deverá fazer avaliações clínicas periódicas com seu médico (pelo menos uma vez ao ano). Nessas avaliações, ele poderá discutir com você os benefícios e riscos de continuar o uso de tibolona.

 

Algumas condições podem ser agravadas pela TRH. Se você apresenta, ou já apresentou alguma das condições a seguir, informe seu médico e ele fará um acompanhamento cuidadoso: fibroma uterino; endometriose; história de coágulos nos vasos sanguíneos; alguém na família que tenha tido câncer dependente de hormônios, como por exemplo uma parente próxima com câncer de mama ou endométrio; pressão alta; problemas de fígado; diabetes; cálculo na vesícula; enxaqueca ou dor de cabeça grave; lúpus eritematoso sistêmico; história de espessamento (hiperplasia) do endométrio; epilepsia; asma; otosclerose (surdez hereditária); níveis elevados de gordura no sangue (triglicérides). 

 

Informe ao seu médico se você notar alguma alteração na sua condição de saúde enquanto usar tibolona. A TRH pode, algumas vezes, causar retenção de líquidos.

 

Razões para interromper o tratamento com tibolona imediatamente:

O tratamento deve ser interrompido imediatamente nos casos de: icterícia (pele e parte branca dos olhos de cor amarela); aumento repentino da pressão arterial; enxaqueca ou dor de cabeça grave pela primeira vez; se você ficar grávida; se você perceber sinais de coágulo sanguíneo (inchaço doloroso e vermelhidão das pernas, dor no peito repentina, dificuldade de respirar). Para mais informações, veja: “Coágulos de sangue em uma veia (trombose)”.

Efeitos sobre o risco de desenvolver câncer

Câncer endometrial

Há relatos e estudos de proliferação celular aumentada ou câncer do revestimento do útero (endométrio) em mulheres em uso de tibolona. O risco de câncer do revestimento do útero aumenta com a duração do tratamento. 

 

Se você apresentar sangramento vaginal ou pequenas perdas de sangue pela vagina, isso não deve ser motivo de preocupação, especialmente durante os primeiros meses de tratamento de reposição hormonal. Entretanto, se o sangramento vaginal ou pequena perda de sangue pela vagina:

 

  • continuar após os primeiros 6 meses de tratamento,
  • começar depois que você já estava em tratamento com tibolona há 6 meses, ou
  • continuar após o término do tratamento com tibolona, 

 

Consulte seu médico. Esse pode ser um sinal de que o seu endométrio se tornou mais espesso.

Câncer de mama

Mulheres que apresentam ou que tiveram câncer de mama não devem fazer terapia de reposição hormonal (TRH), nem tomar tibolona. A administração de estrogênio, TRH combinada de estrogênio-progestagênio ou tibolona durante vários anos, aumenta discretamente o risco de câncer de mama. 

 

O risco aumenta com a duração da TRH e volta ao normal dentro de cerca de cinco anos após a interrupção da TRH. Mulheres em uso de tibolona apresentam risco menor do que as em uso da TRH combinada, mas apresentam risco comparável de desenvolver câncer de mama em relação às mulheres usando a TRH apenas de estrogênio.

 

Considerando mulheres na faixa de 50 a 64 anos de idade que não fazem TRH, em média, 32 em 1000 terão o diagnóstico de câncer de mama. Para 1000 mulheres, 2 casos adicionais podem ocorrer se elas receberam tibolona por 5 anos, e 5 casos adicionais podem ocorrer se elas receberam tibolona por 10 anos.

 

Certifique-se de avaliar regularmente suas mamas quanto a alterações, tais como formação de depressão na pele, alterações nos mamilos ou qualquer nódulo que você possa notar ou sentir.

 

Câncer de ovário

O câncer do ovário é muito raro, mas grave. Pode ser difícil de ser diagnosticado porque raramente há sinais evidentes da doença. Alguns estudos indicaram que a administração da TRH apenas com estrogênio por mais de 5 anos pode aumentar o risco de câncer de ovário. Não se sabe se outros tipos de TRH aumentam do mesmo modo o risco de câncer de ovário.

 

Efeitos sobre o coração ou circulação

Doença cardíaca (ataque cardíaco)

A TRH não é recomendada para mulheres que apresentam ou que tiveram recentemente doença cardíaca.

 

Se você alguma vez teve problema cardíaco, informe ao seu médico para saber se você pode receber tibolona. A TRH não ajuda a prevenir doenças do coração.

 

Estudos com um tipo de TRH (contendo estrogênio conjugado mais o progestagênio MPA) mostraram que as mulheres podem ser discretamente mais suscetíveis a adquirir doença cardíaca durante o primeiro ano de tratamento com o medicamento. Para outros tipos de TRH o risco pode ser semelhante, embora isto não esteja comprovado.

 

Se você tiver: 

 

  • dor no peito que se espalha para o braço ou pescoço, 

 

Procure seu médico o mais cedo possível e interrompa o uso da TRH até obter autorização médica para voltar a utilizá-la. Essa dor pode ser um sinal de doença cardíaca.

Acidente vascular cerebral (derrame)

Pesquisa recente sugere que a TRH e tibolona, aumentam o risco de apresentar derrame. Esse aumento de risco foi observado principalmente em mulheres na pós-menopausa com mais de 60 anos de idade.

Considerando as mulheres na faixa dos 50 anos que não estavam utilizando TRH – em média, durante período de 5 anos, espera-se que 3 em 1000 vão apresentar derrame. Para mulheres na faixa dos 50 anos que estão recebendo tibolona, os dados são de 7 em 1000.

Considerando mulheres na faixa dos 60 anos que não estavam utilizando TRH – em média, durante um período de 5 anos, espera-se que 11 em 1000 vão apresentar derrame. Para mulheres na faixa dos 60 anos que estão recebendo tibolona, os dados são de 24 em 1000.

 

Se você tiver: 

 

  • dores de cabeça inexplicáveis do tipo enxaqueca, com ou sem visão alterada, 

 

Procure o seu médico o mais cedo possível e interrompa o tratamento até obter autorização dele para continuá-lo. Essas dores de cabeça podem ser um sinal de alerta precoce de um derrame.

 

Outras condições

TRH não irá prevenir a perda de memória. Há algumas evidências de um alto risco de perda de memória em mulheres que iniciam a TRH após 65 anos de idade. Converse com seu médico sobre o assunto.

 

Coágulos de sangue em uma veia (trombose)

O estrogênio e a TRH combinada de estrogênio-progestagênio podem aumentar o risco de coágulos de sangue nas veias (também chamada de trombose venosa profunda), especialmente durante o primeiro ano de tratamento. Não se sabe se tibolona aumenta o risco da mesma forma. 

 

Esses coágulos de sangue nem sempre são graves, mas se um deles atingir os pulmões, pode causar dor no peito, falta de ar, colapso ou mesmo a morte. Essa condição é chamada de embolia pulmonar. A trombose venosa profunda e a embolia pulmonar são exemplos de uma condição chamada tromboembolismo.

 

Você está mais sujeita a apresentar coágulos sanguíneos nas seguintes condições:

 

  • você está grávida ou teve um bebê recentemente;
  • você utiliza estrogênios;
  • se for gravemente obesa;
  • se você teve um coágulo anteriormente;
  • se algum de seus familiares próximos teve um coágulo anteriormente;
  • se teve um ou mais abortos;
  • se tiver qualquer problema de coagulação que necessite de tratamento com um medicamento como a varfarina;
  • se estiver imobilizada durante um período prolongado por causa de grande cirurgia, trauma ou doença;
  • se tiver uma doença rara, o lúpus eritematoso sistêmico.

 

Se alguma dessas condições se aplica ao seu caso, informe ao seu médico para verificar se pode ou não receber a TRH.

 

Considerando as mulheres na faixa dos 50 anos que não estavam utilizando TRH, em média, durante período de 5 anos, espera-se que 3 em 1000 vão apresentar coágulo sanguíneo. Para mulheres na faixa dos 50 anos que estão recebendo TRH, os dados são de 7 em 1000.

 

Considerando mulheres na faixa dos 60 anos que não estavam utilizando TRH, em média, durante período de 5 anos, espera-se que 8 em 1000 vão apresentar coágulo sanguíneo. Para mulheres na faixa dos 60 anos que estão recebendo TRH, os dados são de 17 em 1000.

 

Se você tiver:

 

  • inchaço doloroso na perna,
  • dor súbita no peito,
  • dificuldade para respirar,

 

Procure o seu médico o mais cedo possível e interrompa o tratamento até obter autorização para continuá-lo. Esses podem ser sinais de coágulo sanguíneo.

 

Se você tiver que ser submetida a uma cirurgia, certifique-se de que o seu médico tome conhecimento do fato, pois você pode precisar interromper a TRH por cerca de 4 a 6 semanas antes da cirurgia, para reduzir o risco de apresentar um coágulo de sangue. Seu médico avisará quando você puder reiniciar o tratamento com a TRH novamente.

 

Este medicamento pode causar doping.

Importante informação sobre alguns dos ingredientes de tibolona 

Os comprimidos de tibolona contêm lactose. Se você tiver intolerância à lactose ou ao leite, informe ao seu médico ou farmacêutico.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas

A tibolona não é conhecida por apresentar qualquer efeito sobre o estado de alerta e concentração.

Interações medicamentosas de Tibolona

Interações medicamentosas e outras interações (com alimentos e bebidas)

Outros medicamentos podem influenciar os efeitos de tibolona, ou a ela pode interagir com alguns tipos de medicamento e, por isso, informe ao seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja tomando ou que tomou recentemente, especialmente:

 

  • Medicamentos para problemas de coagulação (anticoagulantes), como por ex. a varfarina, pois seu médico pode precisar fazer um ajuste da dose desses medicamentos;
  • Medicamentos para epilepsia (como fenobarbital, fenitoína e carbamazepina);
  • Medicamentos para tuberculose (como rifampicina);
  • Medicamentos fitoterápicos que contenham erva de São João (Hypericum perforatum).

 

Lembre-se de mencionar medicamentos que você adquiriu na farmácia sem receita médica.

Você pode comer e beber normalmente enquanto estiver sendo tratada com tibolona.

Uso de Tibolona na gravidez e amamentação

O uso de tibolona é contraindicado em mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Se você estiver amamentando, ou grávida ou suspeite que possa estar grávida, não tome tibolona.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Tibolona

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Os comprimidos de tibolona de 1,25 mg são circulares, biconvexos, sem sulco, sem gravação e de cor laranja clara.  

Os comprimidos de tibolona de 2,5 mg são circulares, de coloração branca e isentos de partículas estranhas.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Tibolona

Dose: tomar 1 comprimido ao dia, com um pouco de água ou outro líquido, e, preferivelmente sempre à mesma hora do dia.

As cartelas de tibolona são marcadas com os dias da semana. Inicie tomando o comprimido marcado com o dia certo da semana. Por exemplo, se for segunda-feira, tome o comprimido marcado “SEG” na parte superior da cartela. 

 

Siga os dias da semana até que a cartela esteja vazia. Comece a próxima cartela no dia seguinte. Não interrompa o tratamento entre as cartelas ou entre as embalagens.

 

A tibolona não deve ser tomado antes que tenham passado 12 meses desde sua última menstruação natural.

 

Se tibolona for tomado antes desse prazo, a possibilidade de você apresentar sangramentos vaginais irregulares pode ser aumentada.

 

Seu médico tentará prescrever a menor dose possível para tratar os seus sintomas e pelo menor tempo necessário. Se você tiver a impressão de que o efeito de tibolona é muito forte ou muito fraco, informe ao seu médico imediatamente.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Se você esquecer de tomar um comprimido, tome-o assim que perceber o esquecimento, desde que não tenha ultrapassado 12 horas do horário escolhido para tomar os comprimidos. 

 

Caso já tenha se passado mais de 12 horas do horário habitual de tomada do comprimido, “pule” a tomada desse comprimido e tome apenas o comprimido do dia seguinte em seu horário habitual. 

 

Não tome dois comprimidos ao mesmo tempo para compensar o comprimido esquecido.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Reações adversas de Tibolona

Assim como outros medicamentos, tibolona pode causar efeitos indesejáveis. A maioria desses efeitos colaterais é de intensidade leve.

Reações adversas comuns observadas em estudos clínicos (ocorrem entre 1% e 10% das mulheres que utilizam tibolona):

 

  • sangramento vaginal ou pequenas perdas de sangue,
  • dor abdominal,
  • ganho de peso,
  • dor nas mamas,
  • aumento não natural dos pelos,
  • sintomas vaginais como corrimento, coceira e irritação.

 

Reação adversa incomum (ocorre entre 0,1% e 1% das mulheres que utilizam este medicamento): acne.

 

Outras reações adversas relatadas com o uso de tibolona durante sua comercialização foram:

  • tontura, dor de cabeça, enxaqueca, depressão,
  • vermelhidão na pele ou coceira,
  • distúrbios visuais,
  • transtornos gastrintestinais,
  • retenção de líquido,
  • dor nas juntas, dor muscular
  • alterações na função do fígado.

 

Houve relatos de câncer de mama ou proliferação de células do endométrio (revestimento do útero) ou câncer do endométrio em mulheres usando tibolona.

 

Informe ao seu médico se você apresentar sangramento vaginal ou pequenas perdas de sangue, ou se alguma das reações adversas acima forem importantes para você ou se forem contínuas.

 

Outras reações adversas que podem ocorrer com o TRH combinado (estrogênios e progestagênios) são:

 

  • tumores benignos e malignos dependentes de hormônios,
  • coágulos em vasos sanguíneos,
  • ataque do coração e derrame,
  • doença da vesícula biliar,
  • problemas de pele (erupções, alteração da coloração ou manchas vermelhas na pele),
  • demência (declínio da função mental com perda de memória).

 

Se você notar qualquer efeito colateral que não esteja mencionado nesta transcrição da bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Se você tomar doses maiores de tibolona do que deveria, consulte o seu médico ou o farmacêutico imediatamente. Se alguém tomar muitos comprimidos, não há motivo para grande preocupação, entretanto, você deve informar ao seu médico imediatamente. Os sintomas de superdose incluem mal estar geral ou sangramento vaginal.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você encontra vários medicamentos tanto referência, quanto genéricos que contenham tibolona no Cliquefarma. Clique agora mesmo e confira as melhores condições de preços e entrega na sua região!

Restou alguma dúvida a respeito deste medicamento ou quer compartilhar conosco sua experiência fazendo uso do mesmo? Comente abaixo que teremos o maior prazer em interagir com você! 

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