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Menopausa: Definição, sintomas e tratamento

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O artigo de hoje é para falarmos sobre a menopausa. Vamos abordar sobre o que ela é, quais os sintomas e como tratá-la da melhor maneira para que a mulher consiga passar por este período de forma mais tranquila.

O que é a menopausa?

Trata-se de uma fase da vida da mulher em que ocorre a interrupção natural da menstruação, pois os hormônios femininos (estrogênio e progesterona) já não são mais produzidos pelos ovários. Costuma ocorrer, em média, entre os 48 e 51 anos de idade.

 

A menopausa marca o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. Isso significa que ela esgotou seu estoque de óvulos, que foram liberados desde a puberdade, mês a mês, ao longo de 30, 35 anos. O período que se segue após a cessação da menstruação é chamado de climatério. Segundo o médico cancerologista Drauzio Varella, pelo menos 18 milhões de brasileiras estão atualmente no climatério.

Falando sobre climatério

O climatério é o nome científico dado ao período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva (ciclo menstrual) para a fase de não-reprodutiva (pós-menopausa).

 

Dessa forma, a menopausa é um fato que ocorre durante o climatério, em que há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo.

 

Segundo o próprio Ministério da Saúde, estatisticamente, a menopausa ocorre, em média, aos 50 anos. O climatério tem início por volta dos 40 anos e se estende até os 65 anos.

Dados do climatério no Brasil

De acordo com estimativas publicadas pelo IBGE, calcula-se que o Brasil tem, hoje, aproximadamente 29 milhões de mulheres entre climatério e menopausa, o que totaliza 27,9% da população feminina brasileira (Gráfico 1). Um dado que chama a atenção é o aumento da expectativa de vida da mulher na pós-menopausa. 

 

Levando em conta que em 1940, a expectativa de vida da mulher brasileira era de 44,9 anos, concluímos que nessa época ela nem chegava à menopausa! Já atualmente, a expectativa de vida da mulher no Brasil é de 78,6 anos, isso significa que ela viverá aproximadamente 28 anos após entrar na menopausa. Essa estatística serve para alertar as mulheres a cuidarem cada vez mais da saúde, para que possam desfrutar dos muitos anos que precedem o climatério e a menopausa com qualidade de vida e disposição.

A partir de quantos anos a menstruação começa a falhar?

A menstruação pode começar a falhar cerca de cinco vezes até parar totalmente. Essas falhas costumam se iniciar por volta dos 40 anos. Já a menopausa em si é mais comum a partir dos 45 anos.

Do que se trata a menopausa precoce?

É quando a interrupção da menstruação ocorre antes dos 40 anos. A causa é, na maioria das vezes, desconhecida. Alguns cientistas acreditam que pode ser genética, autoimune, infecciosa ou iatrogênica (após radioterapia, quimioterapia, cirurgia).

Estágios da menopausa

De acordo com a ginecologista Maria Celeste Osório Wender, a menopausa possui três estágios:

Pré-menopausa

A pré-menopausa é o período no qual o corpo da mulher se prepara para não ser mais fértil, caracterizando-se pela redução da produção de hormônios.

 

É a fase do climatério, que começa próximo aos 40 anos de idade, quando a mulher ainda menstrua, e dura, em média, de 6 a 8 anos. A pré-menopausa é assintomática e, quando os sintomas começam, inicia-se a fase da perimenopausa.

Perimenopausa

A perimenopausa é o período que engloba a pré-menopausa e o primeiro ano de pós-menopausa. Em geral, é durante essa fase que se iniciam os primeiros sintomas do climatério – irregularidade menstrual, seguida de calores e alterações no sono e humor – e termina quando se completa um ano sem menstruação.

Pós-menopausa

A pós-menopausa tem início um ano após a última menstruação e dura até o final da vida. Durante o período inicial (que dura até cinco anos) – e mais frequentemente na fase tardia – podem ocorrer osteoporose e um maior risco de doenças cardiovasculares.

 

Na pós-menopausa como um todo, é bastante comum ocorrer a atrofia vaginal (ou vaginite atrófica), que causa secura no órgão e dores durante as relações sexuais. Por isso, é importante que as mulheres busquem ajuda médica para contornar os problemas e manter uma boa qualidade de vida.

Por que ocorre a menopausa?

Podemos destacar as principais causas da menopausa como:

Hormônios em baixa

A principal causa da menopausa é o declínio natural dos hormônios reprodutivos. Com a proximidade do final dos 30 anos, os ovários começam a produzir menos estrogênio e progesterona, que são hormônios que regulam a menstruação, e a fertilidade diminui.

 

Com a chegada dos 40, os períodos menstruais podem se tornar mais longos ou curtos, mais ou menos frequentes, até que eventualmente os ovários deixam de produzir os hormônios e não há mais períodos (o que acontece por volta dos 50 anos).

Histerectomia

A remoção do útero é a cirurgia chamada de histerectomia, podendo haver ou não a retirada dos ovários também. Quando a operação ocorre e não há a retirada dos ovários, não costuma provocar a menopausa imediata. 

 

Embora não haja mais períodos menstruais, os ovários ainda liberam óvulos e produzem estrogênio e progesterona.

 

A cirurgia que remove o útero e os ovários (histerectomia total e ooforectomia bilateral), dessa forma, causa menopausa imediata. Nesse caso, a menstruação é interrompida permanentemente.

 

Assim, é provável que a mulher tenha ondas de calor e outros sintomas, que podem ser graves, já que essas mudanças hormonais ocorrem abruptamente em vez de progressivamente, durante vários anos.

Quimioterapia e radioterapia

A quimioterapia e radioterapia são tratamentos contra o câncer. Podem induzir à menopausa, causando sintomas como ondas de calor durante ou logo após o tratamento.

 

A interrupção da menstruação (e da fertilidade) nem sempre é permanente após a quimioterapia, portanto, medidas de controle da natalidade ainda são cabíveis.

Insuficiência ovariana primária

Cerca de 1% das mulheres experimentam a menopausa antes dos 40 anos (menopausa precoce). Principalmente nestes casos, a menopausa pode resultar de insuficiência ovariana primária.

 

Essa condição acontece quando os ovários deixam de produzir níveis normais de hormônios reprodutivos, decorrentes de fatores genéticos ou doenças autoimunes.

Causa indefinida

É verdade também que, às vezes nenhuma causa pode ser encontrada para a menopausa, especialmente em situações de menopausa precoce. Para essas mulheres, a terapia hormonal é tipicamente recomendada, pelo menos, até a idade natural da menopausa, para que se proteja o cérebro, o coração e os ossos.

Quais os principais sintomas de menopausa?

Para saber se você está entrando nessa fase comum da vida da mulher, é importante estar atenta aos sintomas, confira só:

 

  • Alterações menstruais (antes do término completo)
  • Calor (fogacho)
  • Coceira e secura vaginal, que podem levar à dor na relação sexual
  • Redução da libido
  • Diminuição do tamanho dos seios e perda de firmeza
  • Sudorese noturna
  • Problemas para dormir
  • Mudanças de humor
  • Períodos de ansiedade, irritabilidade e depressão
  • Diminuição da autoestima
  • Ganho de peso
  • Desaceleração do metabolismo
  • Pele seca e cabelos mais finos
  • Diminuição da elasticidade da pele
  • Dores de cabeça
  • Aumento da porosidade dos ossos

 

Nem toda mulher apresenta todos esses sintomas. O aparecimento dos sinais varia caso a caso e conforme a fase do climatério.

Sintomas menos frequentes

Além disso, entre os sintomas menos frequentes encontramos:

 

  • Calafrios
  • Diminuição da memória
  • Fadiga
  • Incontinência urinária
  • Aparecimento de espinhas.

Quando consultar o médico?

Independente das dúvidas a respeito do climatério e menopausa, o médico deve ser consultado pelo menos uma vez ao ano, como parte dos cuidados de manutenção da saúde.

 

Agora especificamente pensando na menopausa, quando a manifestação de um ou mais dos sintomas do climatério se tornar desconfortável ou interferir na qualidade de vida, pode ser que seja o momento de ir em busca de ajuda médica. Para muitas mulheres, os sintomas do climatério não se manifestam ou são tão leves que as mulheres não os associam ao climatério, e passam despercebidos.

Como saber se a mulher entrou oficialmente no climatério?

Considerando que é uma transição natural e gradual, é preciso fazer uma avaliação geral do histórico da mulher para determinar se ela entrou “oficialmente” no climatério. Incluem-se nessa avaliação a idade, o histórico menstrual e quais são os sintomas ou mudanças no corpo que a mulher está apresentando.

 

Você pode estar preparada para que o médico faça uma série de perguntas, entre elas:

 

  • Você ainda está com períodos menstruais?
  • Sua menstruação está irregular? Se sim, desde quando?
  • Quando foi seu último período?
  • Com qual frequência você tem sintomas incômodos?
  • Quão desconfortável são os sintomas?
  • Quais são esses sintomas?
  • Alguma coisa parece melhorar ou piorar seus sintomas?

 

Para a menopausa, algumas perguntas básicas que você pode fazer ao médico são:

 

  • Quais tipo de testes são feitos para confirmar o diagnóstico?
  • Quais tratamentos estão disponíveis para minimizar os sintomas?
  • Existe alguma coisa que eu possa fazer para aliviar os sintomas?
  • Existem terapias alternativas que eu possa tentar?

 

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico oficial

O diagnóstico da menopausa é clínico e constatado quando a mulher, que se encontra na faixa etária compatível, relata que não menstrua há mais de um ano. Exceto quando fizer uso de dosagens hormonais, é necessário fazer exames para confirmação do diagnóstico.

Os testes normalmente não são necessários para diagnosticar a menopausa. Todavia, em determinadas circunstâncias, o médico pode recomendar exames de sangue para verificar seu nível de:

 

  • Hormônio folículo-estimulante (FSH) e estrogênio (estradiol)
  • Hormônio estimulante da tireoide (TSH)

Como funciona o tratamento?

É verdade que a menopausa não é uma doença e sim um processo natural do organismo feminino e pode não precisar de intervenções terapêuticas. Contudo, caso os sintomas sejam muito incômodos, o tratamento da menopausa pode ser feito para melhorar a qualidade de vida da mulher.

 

Dentre as opções, podemos destacar:

Reposição hormonal

Como funciona

A terapia hormonal (popularmente conhecida como reposição hormonal) é o tratamento mais efetivo para as ondas de calor.

 

Este tipo de tratamento traz uma redução de até 75% na frequência de fogachos e de 87% em sua severidade. A reposição pode ser feita com estrógeno ou a combinação de estrógeno e progesterona.

Quando fazer

O ideal é que a reposição seja feita na chamada “janela de oportunidade”, que normalmente é entre as idades de 50 a 59 anos e no máximo até 7 anos após o início dos sintomas da menopausa. Essas condições tornam o tratamento mais seguro.

 

Vale salientar que a reposição só deve ser feita após a paciente fazer todos os exames de rotina e o médico verificar seu histórico de saúde. Pode ser que haja alguma contraindicação que os exames vão indicar e o médico também poderá saber qual a melhor dose hormonal a ser aplicada.

 

O ideal é que mulher continue fazendo o acompanhamento médico durante a reposição hormonal, até para acompanhar melhor como está sua saúde. E assim que seus benefícios não forem mais necessários, o tratamento deve ser parado.

Existem riscos?

Alguns tipos de terapia hormonal estão ligados a diferentes complicações, como aumento do risco de ter câncer de mama, câncer de cólon, doença cardiovascular e fraturas.

 

Por isso mesmo, todos esses fatores devem ser avaliados junto ao médico antes de se 

optar em seguir com esse tratamento. A cada mil mulheres que fazem reposição hormonal, 17 terão câncer de mama. Já as outras 983 restantes continuam tendo o mesmo risco que tinham anteriormente.

Contraindicações

A reposição hormonal é contraindicada em mulheres que:

 

  • Já sofreram infarto
  • Tenham grave comprometimento das artérias coronárias
  • Possuam doença no fígado que impeça seu funcionamento
  • Tenham apresentado ou ainda apresentem câncer de mama ou no endométrio
  • Possuam histórico de doença vascular cerebral (AVC)
  • Estejam com um quadro de hipertensão não-controlado

Medicamentos não-hormonais

Como funciona

Para mulheres que não podem recorrer à terapia hormonal, existem outras opções de medicamentos conforme o sintoma apresentado. Para sintomas como os fogachos, existem medicamentos antidepressivos, hipno-sedativos, antidopaminérgicos, vasoativos ou os que agem no eixo hipotalâmico hipofisário.

Quando fazer

Esse método é indicado principalmente nos casos em que a mulher:

 

  • Não quer fazer terapia hormonal
  • Pode apresentar efeitos colaterais à terapia hormonal
  • Tem resposta insatisfatória à terapia hormonal
  • É contraindicada a fazer a reposição de hormônios

Fitoterapia

Como funciona

A fitoterapia é uma terapia alternativa voltada ao uso de plantas medicinais e seus extratos. Durante o climatério, os fitoestrogênios são os mais indicados (substâncias naturais que agem como os hormônios femininos). Os mais usados hoje são: a soja, o trevo vermelho e a cimicifuga. Além deles, a valeriana e a melissa podem ser utilizadas para os sintomas de sono e ansiedade.

Quando fazer

O ideal é aderir à fitoterapia com orientação de um especialista. Também é importante não ingerir os extratos das plantas próximo ao horário das refeições, para que eles sejam absorvidos corretamente.

Homeopatia

Como funciona

A homeopatia trata-se de um tipo de medicina alternativa realizada com substâncias voltadas aos problemas e o tratamento é individualizado para cada mulher. O especialista busca quais são os principais sintomas que incomodam a mulher nessa fase e seleciona remédios homeopáticos que podem ajudá-la.

Quando fazer

Existem medicamentos de ação importante neste período, como a Sepia Succus, a Lachesis e o Natrum muriaticum. Além deles, há extratos hormonais como o Oophorinum e o Folliculinum, que fazem substituição parcial dos hormônios que não mais são produzidos pelo corpo feminino.

Acupuntura

Como funciona

A acupuntura é uma técnica milenar chinesa que pode ajudar a menopausa ao estimular diferentes pontos do corpo.

 

Através da inserção de agulhas metálicas em locais definidos conforme os sintomas da mulher, há a promoção, manutenção e recuperação da saúde. Além disso, a acupuntura também trabalha a prevenção e evita o agravamento de doenças.

Quando fazer

Os pontos a serem estimulados e a frequência do tratamento também variam conforme os sintomas que cada mulher apresenta.

Alimentos e bebidas

Como funciona

Algumas substâncias dão uma força e tanto ao corpo nessa etapa da vida da mulher. As bebidas e alimentos mais recomendados durante a menopausa são os ricos em cálcio e vitamina D. Confira alguns deles:

1. Chocolate

O cacau é um alimento rico em polifenóis, um composto que demonstrou ser capaz de reduzir o estresse tanto em indivíduos altamente irritados quanto em pessoas saudáveis. Zinco e cálcio são outros minerais úteis e presentes em uma barra de chocolate que ajudam a fortalecer os ossos durante a menopausa. Mas atenção: para se beneficiar desses efeitos, o ideal é optar por um chocolate com alta porcentagem de cacau (acima de 70%) e pouco açúcar, como o amargo.

 2. Iogurte

Cálcio e vitamina D são essenciais para quem sofre com os sintomas da menopausa. Mas nem todos os derivados do leite são bons o bastante para a saúde feminina, já que o leite e a manteiga  são ricas em gorduras que podem prejudicar a mulher ao invés de ajudá-la. Por isso, o melhor derivado nesse caso é o iogurte natural, que conta com baixo teor de gordura e mantém os nutrientes benéficos. Outra opção inclui os probióticos naturais como o kefir.

 3. Leguminosas

Um estudo feito na Universidade de Leeds, no Reino Unido, com 14.150 mulheres investigou a eficácia de alimentos como proteína de soja, ervilha e feijão para combater os efeitos da menopausa. E concluiu que todas essas leguminosas possuem um nutriente que atua positivamente e pode atrasar em até um ano os efeitos prolongados da menopausa.

 4. Mel

É usado há anos para acalmar as pessoas e, por trás de sua doçura, contém verdadeiros poderes relaxantes. Também é rico em antioxidantes e flavonoides que, juntos, amenizam os sintomas de menopausa.

 5. Mirtilo

Assim como o cacau, essas pequenas frutas são ricas em antioxidantes e polifenóis, substâncias que, entre outros aspectos positivos, podem ajudar a controlar o estresse. O estresse, por sua vez, pode aumentar a ansiedade relacionada à menopausa e às mudanças de humor. No Brasil, a maneira mais fácil de encontrar mirtilo é comprando a fruta congelada. Mas, se preferir, outra frutinha com os mesmos poderes é a amora. Com menos de 100 calorias por xícara, as amoras fornecem fibras e vitamina C.

 6. Ovo

Rico em proteína, o ovo foi classificado como um dos alimentos essenciais para uma dieta que visa amenizar os efeitos da menopausa. Mas, atenção: os autores do estudo priorizaram o consumo das claras, já que a gema possui gorduras que poderiam atrapalhar o efeito benéfico.

 7. Peixe

É rico em proteína, vitamina D e ômega 3, três ótimos nutrientes para agir no corpo das mulheres em menopausa. O mesmo estudo de Leeds calculou que, quanto maior o consumo de peixes oleosos dentro de uma dieta diária, menores as chances de se sentir os efeitos da menopausa, podendo retardar até três anos o início dos sintomas.

 Alguns alimentos que podem amenizar os sintomas incômodos:

  • Diminuir a sensação de calor: soja.
  • Evitar osteoporose: leite e derivados, nabo, brócolis, folhas de mostarda e sardinha.
  • Reduzir a irritação e mudanças de humor: nozes, castanhas, amêndoas e peixes.
  • Amenizar a fadiga (cansaço): sardinha e aveia.
  • Combater o ganho de peso: chá branco, chá de hibisco, chá de amora, maca peruana.

Medicamentos para Menopausa

Os medicamentos mais usados para o tratamento da menopausa são:

 

  • Acetoflux
  • Depo-Provera
  • Estriol
  • Tibolona

 

Atenção: somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.

 

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Como conviver com a menopausa?

Ondas de calor

Uma das principais queixas de mulheres na menopausa é a sensação de calor intenso. Isso ocorre devido ao hipoestrogenismo: a diminuição dos níveis de estrógeno no corpo, o principal hormônio feminino.

 

Portanto, para reduzir a sensação de calor e possíveis doenças relacionadas à sudorese intensa, é recomendado:

 

  • Praticar exercícios físicos regularmente
  • Evitar o tabagismo
  • Evitar usar roupas apertadas, que não possibilitam a transpiração do corpo e podem até mesmo levar ao aparecimento de micose

Queda de colágeno

Na menopausa, é comum a redução da produção de colágeno. Isso pode favorecer o aparecimento de rugas, queda de cabelo e enfraquecimento das unhas.

Se consulte com especialistas , como nutrólogos e dermatologistas, e considere a necessidade de tomar suplementos de colágeno (nunca se automedique).

 

Evite banhos muito quentes, que podem enfraquecer os fios de cabelo; deixar as unhas muito compridas, que podem se quebrar; e não esqueça de passar cremes à base de filtro solar e colágeno, principalmente no rosto.

Vida sexual

Durante a menopausa, há uma queda no desejo sexual feminino, aliada à perda da elasticidade do canal vaginal (por conta da queda de colágeno), afinamento da pele na região genital e redução da lubrificação.

 

Esses fatores podem fazer com que o sexo entre o casal seja mais raro, além de trazer desconforto à mulher durante as relações (com infecções, corrimentos, coceiras, ardências e sangramentos).

 

Lembre-se de que não há limite de idade para viver a sexualidade. Por isso, mantenha o afeto, a intimidade e a criatividade durante as relações sexuais.

 

Para que não haja desconforto durante a relação, consulte regularmente o ginecologista e mantenha uma vida saudável, evitando o sedentarismo, tabagismo, obesidade, alcoolismo e doenças crônicas. Caso necessário, converse com seu médico sobre a necessidade de reposição hormonal.

Ganho de peso

Diferentemente do que muitos acreditam, o ganho de peso durante a menopausa não está diretamente ligado à alteração hormonal e pode ser prevenido, ainda mais neste período.

 

O que ocorre é que, durante a menopausa, há uma queda no gasto energético em decorrência da idade. Ou seja, nesta fase, as mulheres também tendem a se exercitar menos.

 

No entanto, a queda de estrogênio no organismo pode influenciar na redistribuição de gordura corporal que, após a menopausa, acaba se depositando na região do abdômen.

 

Por isso, ainda mais neste período, o ideal é manter uma dieta balanceada e não abrir mão dos exercícios físicos regulares.

 

Aumento do risco de diabetes

Durante a menopausa é comum as mulheres apresentarem uma piora na sensibilidade da insulina, aumentando o risco de diabetes. Assim, o uso da terapia hormonal pode ajudar a combater esses efeitos metabólicos, além da prática de atividade física.

Fertilidade e gravidez

É verdade que a fertilidade feminina é reduzida conforme o passar dos anos, o que significa que há a diminuição da produção de hormônios responsáveis pela ovulação.

 

A cada menstruação, a mulher perde uma quantidade de óvulos, até que na menopausa é cessada tal liberação. Em vista disso, naturalmente não há chances de gravidez na menopausa.

 

Contudo, a mulher pode engravidar quando ainda estiver entrando na menopausa, no período do climatério.

Mal-estar na menopausa

Por conta dos fogachos, é comum que mulheres reclamem de algumas situações que lhes causam mal-estar na menopausa, como: sudorese noturna, fadiga, irritabilidade, tonturas e sensação de desmaio.

 

Ao apresentar esses sinais, visite o mais breve possível seu(a) ginecologista e relate o que está sentindo.

Dificuldade para dormir

Durante a transição do período menstrual normal para a menopausa, há mulheres que têm dificuldade para dormir ou manter o sono. Felizmente, hoje há diversas opções de tratamentos para distúrbios do sono disponíveis.

Secura vaginal

Os níveis de estrogênio no sangue caem durante a menopausa, o que deixa os tecidos da vagina e da uretra mais secos e finos. Isso pode levar à secura vaginal ou irritação na região.

 

Para isso, consulte seu(a) ginecologista e opte por utilizar lubrificantes específicos e confiáveis para que as relações sexuais continuem a ser prazerosas.

Ansiedade e depressão

Como a menopausa é uma fase que altera os hormônios femininos, algumas mulheres podem apresentar problemas como mudanças de humor, instabilidade emocional, desinteresse, depressão, ansiedade e dificuldade de concentração.

 

Caso identificar algum desses sinais, procure seu(a) ginecologista e verifique a necessidade de fazer psicoterapia. Não há nada de errado ou constrangedor em fazer terapia: essa é uma forma de manter e melhorar sua autoestima e qualidade de vida.

Qualidade de vida

Confira as seguintes dicas para que você consiga manter uma boa qualidade de vida durante o climatério e a menopausa:

 

  • Beba bastante água
  • Use roupas leves
  • Pratique exercícios regularmente (caminhada, natação e dança ajudam a fortalecer os músculos)
  • Evite o tabagismo, sedentarismo e alcoolismo
  • Opte por refeições mais leves e mais frequentes
  • Tome sol
  • Use filtro solar, principalmente no rosto
  • Vá regularmente ao ginecologista

 

Ao seguir estas dicas, você estará contribuindo para a melhoria do bem-estar e prevenção de doenças como câncer de mama, osteoporose, entre outras.

 

Vale ressaltar: o climatério e a menopausa não são doenças! São ocorrências naturais do ciclo de vida das mulheres e nem todas apresentarão sintomas no decorrer desse período.

Existem complicações?

É verdade também que com a chegada da menopausa, o risco de certas condições médicas aumenta, principalmente se não houver acompanhamento ginecológico e clínico. Algumas doenças que podem se intensificar ou surgir nesta fase são:

Doença cardíaca e vascular (arritmia, infarto, hipertensão)

Elas acontecem porque quando os níveis de estrogênio diminuem, o risco de doença cardiovascular aumenta. A doença cardíaca é a principal causa de morte em mulheres, assim como em homens.

 

Por isso, a importância de se fazer exercício físico regularmente e seguir uma dieta saudável. Peça ao médico conselhos sobre como proteger o coração, reduzir o colesterol ou a pressão arterial, se estiverem altos.

Osteoporose

Durante os primeiros anos após a menopausa, a densidade óssea pode ser perdida rapidamente, aumentando o risco de osteoporose, que torna os ossos frágeis, com maior perigo de fraturas.

 

Mulheres na pós-menopausa com osteoporose são especialmente suscetíveis a fraturas de coluna, quadris e punhos.

Incontinência urinária

À medida em que os tecidos da vagina e da uretra perdem elasticidade, podem ocorrer fortes e súbitas urinações, seguidas pela perda involuntária de urina (incontinência urinária) ou perda de urina com tosse, riso ou elevação (incontinência de esforço).

 

A incidência de infecções do trato urinário também aumenta. Fortalecer os músculos do assoalho pélvico com exercícios de Kegel e usar um estrogênio vaginal tópico pode ajudar a aliviar os sintomas, assim como a terapia hormonal.

Disfunção sexual

O ressecamento vaginal, que ocorre por conta da diminuição da produção de umidade e perda de elasticidade, pode causar desconforto e leve sangramento durante a relação sexual. Além disso, a diminuição da sensibilidade pode reduzir o desejo por atividade sexual (libido).

 

Hidratantes e lubrificantes vaginais à base de água podem ajudar. Se um lubrificante vaginal não for suficiente, muitas mulheres se beneficiam do uso do tratamento local com estrogênio vaginal, disponível em forma de creme, comprimido ou anel.

Obesidade

Muitas mulheres ganham peso durante a transição da menopausa e após a menopausa, porque o metabolismo diminui e as mulheres tendem a praticar menos exercícios nessa fase. Para manter o peso ideal, é preciso seguir uma dieta balanceada e manter o corpo ativo.

Se você tiver qualquer dúvida sobre menopausa, climatério e outros assuntos relacionados a essas condições ou então quer compartilhar suas experiências conosco, comente abaixo que teremos o maior prazer em interagir com você! 

 

O post Menopausa: Definição, sintomas e tratamento apareceu primeiro em CliqueFarma.


Xantinon

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Hoje vamos falar do medicamento de nome comercial Xantinon. Fabricado pelo laboratório Takeda, ele também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de colagogos e coleréticos.

Apresentação de Xantinon

Uso Oral

 

Uso Adulto

Comprimido

Comprimido revestido de 100 mg (racemetionina) + 20 mg (cloreto de colina). Embalagens com 30 ou 100 unidades.

Solução oral

Solução oral de 40 mg/ml (acetilracemetionina) + 53 mg/ml (citrato de colina) + 50 mg/ml (betaína). 

 

.Embalagens com 12 ou 60 flaconetes de 10 ml ou em frasco de 100 ml. 

 

Uso Oral 

 

Uso Adulto

Composição 

Cada comprimido revestido contém 100 mg de racemetionina e 20 mg de cloreto de colina.

 

Excipientes: croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, amido, celulose microcristalina, crospovidona, hipromelose, hiprolose, macrogol, etilcelulose, triacetina, monoglicerídeos acetilados, ácido oleico, corante laca vermelho 40, corante laca amarelo crepúsculo 6, álcool isopropílico, álcool etílico e água purificada.

 

Cada ml da solução oral de Xantinon Complex contém 40 mg de acetilracemetionina, 53 mg de citrato de colina e 50 mg de betaína. 

 

Excipientes: água purificada, álcool etílico, bicarbonato de sódio, sacarina sódica, essência de framboesa, essência Butter Toff, sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, manitol, corante vermelho Ponceau 4R. A graduação alcoólica de Xantinon Complex é de 1,54%.

Para que este medicamento é indicado?

Xantinon é indicado para ajudar a mobilização e a remoção do excesso de gordura no fígado e para o tratamento de seus transtornos metabólicos nos casos de doença hepática gordurosa não-alcoólica. 

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Xantinon?

Metionina e colina, componentes ativos de Xantinon, são nutrientes considerados essenciais para várias funções do organismo, principalmente para o metabolismo de gorduras (lipídios) e proteínas no fígado. Estes nutrientes têm por finalidade evitar o acúmulo de gordura e atuar na mobilização e remoção do excesso de gorduras e agentes tóxicos do fígado, além de facilitar a eliminação da bile, permitindo um melhor funcionamento do órgão.

 

O início de ação do produto dependerá do grau de comprometimento do fígado, não existindo um prazo determinado para que se observe uma resposta adequada.

 

Resultados de Eficácia

A eficácia do Racemetionina + Cloreto de Colina baseia-se na eficácia dos seus componentes, todos muito bem estudados clinicamente e cujos resultados estão bem descritos em clássicos de farmacologia e de terapêutica. 

 

Sobre os agentes lipotrópicos básicos da fórmula existem numerosos estudos. Comprovou-se que o metabolismo e a reciclagem intracelular da metionina requerem a betaína como cofator, relatando-se a importância da betaína na síntese da metionina, principalmente em pacientes com deficiência da vitamina B121 .

 

A importância da SAMe (metabólito ativo da metionina) nos distúrbios hepáticos foi relatada em diversas publicações científicas.

 

No tratamento da colestase induzida por doença hepática crônica, a SAMe foi significativamente superior a placebo, melhorando em 50% os escores dos sintomas (prurido, fadiga), da bilirrubina total e conjugada e da fosfatase alcalina.

 

As ações da colina em indivíduos sadios e em pacientes foram apresentadas em estudos de revisão, demonstrando que este nutriente é essencial para o funcionamento normal do fígado.

 

Recentemente tem-se destacado que nas doenças hepáticas, principalmente nas crônicas, ocorrem espécies reativas de oxigênio e de outros radicais livres tóxicos resultantes do estresse oxidativo que contribuem para o dano hepático em vários tipos de hepatopatias, dentre as quais a doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) e a sua forma progressiva, a esteatohepatite não-alcoólica (EHNA), a esteatopatia alcoólica, os processos hepáticos crônicos e as hepatites virais, assim como contribuem para a deterioração do processo patológico.

 

Um estudo piloto para a avaliação da evolução do estresse oxidativo hepático em pacientes com doença hepática gordurosa não-alcoólica (esteato-hepatite não-alcoólica) tratados com Racemetionina + Cloreto de Colina demonstrou no grupo tratado com o produto ativo uma redução significativa dos valores de glutationa, homocisteína e de malonaldeído ao longo do tratamento, em comparação com placebo. 

 

Esses achados podem ser explicados por um aumento da atividade antioxidante hepática determinada por Racemetionina + Cloreto de Colina que resultaria em menor lipoperoxidação hepática, comprovando a ação favorável do produto sobre o estresse oxidativo.

 

Os autores concluíram que a administração de agentes lipotrópicos com atividade antioxidante, como a metionina e a colina, desempenha um papel importante no tratamento coadjuvante de hepatopatias e de transtornos hepáticos de origem alimentar ou medicamentosa.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Racemetionina + Cloreto de Colina é composto por dois aminoácidos – metionina e colina – importantes para o metabolismo lipídico e proteico que ocorre no fígado. Os seus componentes ativos atuam na mobilização e remoção do excesso de gorduras do hepatócito, além de fornecerem grupos metila para a síntese de colina no organismo. 

 

Possibilita-se, portanto, a formação dos componentes lipídicos das lipoproteínas plasmáticas, o que facilita o transporte de gorduras pelo fígado. Os aminoácidos presentes em Racemetionina + Cloreto de Colina são, ainda, importantes para o metabolismo lipídico e para a síntese e manutenção das membranas celulares, além de participarem de forma relevante da defesa antioxidante intracelular hepática, uma vez que estudos comprovaram que a repleção destes aminoácidos se opõe ao estresse oxidativo responsável pelo aumento nos produtos de perioxidação celular e de radicais livres e de danos nas membranas celulares, restaurando as funções hepáticas.

Propriedades farmacocinéticas

A metionina, uma vez absorvida, é convertida em SAMe (S-adenosilmetionina). A maior parte da metionina administrada é metabolizada no fígado, cujos tecidos têm a maior atividade específica, embora todos os tecidos possam produzir e utilizar a SAMe. 

 

A SAMe é doadora de radicais metila na maioria das reações de transmetilação. A meia vida estimada da SAMe hepática é de 2,4–5,9 minutos em condições dietéticas normais, e um adulto normal deve produzir 6-8 g de SAMe por dia 2.

A metionina sofre degradação oxidativa no fígado e é eliminada pela via renal 15.

A colina é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal sob forma inalterada após administração oral; uma parte é metabolizada em trimetilamina pelas bactérias intestinais. 

 

Cerca de 98% da colina do sangue e dos tecidos é seqüestrada em fosfatidilcolina, que serve como fonte de “liberação lenta” de colina. A colina passa para o fígado, onde exercerá suas funções fisiológicas. É eliminada pela via renal, sendo 1% sob forma inalterada. É compatível com outros nutrientes e, quando co-administrada, parece favorecer a absorção destes.

Gordura no fígado – Para que serve este órgão e por que a gordura é perigosa para a saúde?

Para que serve o fígado?

  • Produção da bile, substância que ajuda na digestão dos alimentos gordurosos.
  • Fabricação das partículas que transportam colesterol (LDL, HDL…).
  • Armazenamento e liberação de glicose, a nossa grande fonte de energia.
  • Limpeza do organismo por meio da eliminação de resíduos tóxicos.
  • Processamento e aproveitamento de medicamentos e hormônios.
  • Destruição das células vermelhas do sangue que estão com algum defeito.
  • Depósito das vitaminas A, B12, D e E e de minerais como ferro e cobre.

Como surge a esteatose hepática não alcoólica?

  1. Excesso de peso, sedentarismo e dieta desbalanceada fazem com que a quantidade de glicose no sangue suba demais.
  2. Com o passar do tempo, esse cenário leva à resistência à insulina. Isto é, esse hormônio não consegue mais colocar o açúcar para dentro das células.
  3. A sobrecarga de glicose vai parar no fígado. Em células chamadas hepatócitos, ela é transformada em triglicérides, um tipo de gordura.
  4. Como o organismo já tem energia de sobra, esses triglicérides ficam armazenados nessas células, que se tornam cada vez mais gorduchas. É a esteatose hepática
  5. Com o tempo, os hepatócitos gorduchos perdem eficiência e parte de seu funcionamento.
  6. A falta de células hepáticas em bom estado gera um estresse danado no fígado, que entra em estado de inflamação.
  7. Vários hepatócitos morrem. Em seu lugar, surge um tecido fibroso parecido com uma cicatriz.
  8. Esse processo pode terminar de dois jeitos ruins: ou aparece um câncer ou uma cirrose.

Como descobre-se o problema?

Como a condição não dá sintomas, o jeito é apelar aos exames de rotina para diagnosticá-la:

Sangue: As enzimas ALT e AST (também conhecidas como TGO e TGP) estão elevadas? Sinal de que algo não está bem no fígado.

 

Ultrassom: Permite avaliar o estado da glândula e ver se há muita gordura por ali.

 

Biópsia: Necessária para determinar a gravidade e a extensão do quadro.

 

Como diminuir a gordura no fígado?

  1. Dieta e exercício fazem a pessoa perder peso. Isso derruba as taxas de glicose e alivia a resistência à insulina.

 

  1. Com isso, os triglicérides são liberados aos poucos pela glândula na forma de VLDL, que serve de energia para várias partes do organismo.

 

  1. O emagrecimento, contudo, precisa ser gradual. Assim, as reservas de gordura localizadas no abdômen são descartadas sob medida.

 

  1. Uma perda de peso veloz faz muita gordura do tecido adiposo ser despejada e se encaminhar em bloco para o fígado, o que desencadeia uma inflamação.

Outros vilões entram na equação de prejudiciais ao fígado

 

Álcool: O abuso na bebida segue como um dos principais causadores de cirrose no mundo.

 

Vírus: Os agentes infecciosos por trás das hepatites A, B e C são os mais preocupantes.

 

Remédios: Em longo prazo, o uso incorreto ou exagerado de medicamentos gera uma pane ali.

 

DNA: Já foram identificadas mutações genéticas que aumentam o risco de desenvolver a esteatose.

Quais as contraindicações e riscos de Xantinon?

Xantinon não deve ser usado nos casos de alergia aos componentes da fórmula.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usar este medicamento?

Não há contraindicação relativa às faixas etárias.

Pacientes pediátricos: Não existem na literatura médica estudos na população infantil, portanto o medicamento não é indicado nessa faixa etária.

Pacientes idosos: Não há restrições ou recomendações especiais com relação ao uso destes produtos por pacientes idosos.

 

Pacientes com insuficiência hepática: Caso você tenha insuficiência hepática, consulte um médico antes de utilizar Xantinon.

Interações medicamentosas de Xantinon

Uso com outras substâncias: Até o momento não se relataram casos de reação com o uso do produto junto com outros medicamentos. Não há restrições quanto ao uso do produto junto com alimentos ou bebidas.

Uso de Xantinon na gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Xantinon

O produto deve ser conservado à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Xantinon é um comprimido revestido redondo, de superfície lisa e cor vermelha, com odor e sabor característicos.

 

Xantinon Complex é um líquido límpido, de cor vermelho cereja, com odor e sabor característicos.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Xantinon

Xantinon destina-se a uso exclusivo pela via oral. O comprimido revestido deve ser deglutido por inteiro, com um pouco de líquido.

 

A posologia recomendada é de três a quatro comprimidos ao dia ou a critério médico.

 

Xantinon Complex destina-se a uso exclusivo pela via oral.

Posologia do Xantinon Complex

Flaconetes

Administrar um flaconete (10 ml) três vezes ao dia, antes das principais refeições ou a critério médico.

Frasco

Administrar 10 ml (duas colheres das de chá) três vezes ao dia antes das principais refeições ou a critério médico.

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião- dentista.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Caso você tenha esquecido de tomar uma dose, tome o medicamento assim que possível. Se estiver muito perto do horário da próxima dose, aguarde e tome somente uma única dose. Não tome duas doses ao mesmo tempo ou uma dose extra para compensar a dose perdida.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de Xantinon?

Xantinon é bem tolerado; não há relatos de reações adversas relacionadas ao seu uso nas doses recomendadas.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Considerando as características farmacológicas dos componentes do produto, é pouco provável que a eventualidade de ingestão acidental de doses muito acima das recomendadas determine efeitos adversos graves. 

 

Caso ocorra, procure imediatamente assistência médica. Não tome nenhuma medida sem antes consultar um médico.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

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Transtornos Metabólicos Hepáticos

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O artigo desta quinta-feira irá abordar um resumo dos diversos transtornos metabólicos hepáticos que existem, falar um pouco sobre cada um deles, assim como os medicamentos utilizados para tratá-los.

Sabemos que o fígado é o segundo maior órgão do corpo humano depois da pele. Ele exerce mais de 200 funções em nosso organismo, sendo as principais o auxílio na digestão de alimentos, produção de bile (substância que atua na digestão de gorduras), a síntese de colesterol e a metabolização dos elementos nocivos de alguns alimentos, como bebidas alcoólicas, café e gorduras.

 

Doenças hepáticas podem ser herdadas (genética) ou causadas por uma variedade de fatores que danificam o fígado, tais como vírus e uso de álcool. A obesidade também está associada com danos no fígado. Com o tempo, os danos ao fígado pode levar à insuficiência hepática, uma condição com risco de vida. Confira agora um breve resumo dos transtornos hepáticos mais comuns:

Abscesso hepático amebiano

O abscesso hepático amebiano consiste numa infecção do fígado por protozoários. A doença começa quando os protozoários E. histolytica penetram através da mucosa intestinal, atravessam a circulação portal e atingem o fígado. A maioria dos pacientes com esta doença não apresenta sinais e sintomas nem presença do protozoário nas fezes.

 

O abscesso hepático amebiano pode surgir desde meses até anos após uma viagem ou residência em uma área endêmica, por isso, é importante o médico conhecer o histórico cuidadoso da viagem para fazer o diagnóstico. Os sintomas mais comuns são dor no quadrante superior direito, febre e sensibilidade hepática. Os dados laboratoriais mais comuns são leucocitose, fosfatase alcalina elevada, anemia branda e uma velocidade de hemossedimentação elevada.

Abscesso hepático piogênico

Os abcessos hepáticos já tinham sido identificados no tempo de Hipócrates (40 A.C.) mas, até ao momento, continuam a constituir um desafio, no diagnóstico e terapêutica. 

 

A incidência global dos abscessos hepáticos piogênicos tem permanecido constante nas últimas cinco décadas, com 6-10 casos por 100.000 admissões hospitalares. Os abscessos hepáticos piogênicos são raros e apresentam incidência de cerca de 0,2%, sendo a maioria secundária à outros focos infecciosos. Acomete igualmente os dois sexos e pode incidir em qualquer faixa etária. 

 

Atualmente apresenta pico de incidência na quinta e sexta década, mas até há alguns anos incidia preferencialmente em pacientes jovens em decorrência de complicações da apendicite aguda.

 

Perante um abscesso hepático piogênico é fundamental conhecer a etiopatogenia para um tratamento correcto, que para além da terapêutica antibiótica inclui a drenagem do abscesso.

Atresia biliar

Na atresia biliar, ocorre um estreitamento progressivo seguido pelo bloqueio dos dutos biliares logo após o nascimento, o que impede que a bile chegue ao intestino.

 

Esse defeito faz a bile se acumular no fígado e pode levar a lesão hepática irreversível.

Os sintomas típicos incluem uma descoloração em tonalidade amarela na pele (icterícia), urina escura, fezes de cor pálida e aumento do tamanho do fígado.

 

O diagnóstico se baseia em exames de sangue, exames de medicina nuclear e no exame cirúrgico do fígado e dos dutos biliares. A cirurgia é necessária para criar novos dutos biliares.

 

A bile, um líquido digestivo secretado pelo fígado, transporta os resíduos deste órgão e contribui também para a digestão de gorduras ingeridas no intestino delgado. Os dutos biliares transportam a bile do fígado até o intestino.

 

Os médicos não sabem por que motivo a atresia biliar se desenvolve, mas alguns organismos causadores de infecção e defeitos genéticos podem estar envolvidos. Aproximadamente 15 a 20% dos bebês com esta condição têm outros defeitos congênitos.

Câncer de fígado

Segundo o INCA, o câncer de fígado pode ser de dois tipos: primário (que começa no próprio órgão) e secundário ou metastático (que tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge também o fígado). O tipo secundário é mais frequentemente decorrente de um tumor maligno no intestino grosso ou no reto.

 

Dentre os tumores iniciados no fígado, o mais comum é o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular (que falaremos a seguir). Agressivo, ocorre em mais de 80% dos casos. 

 

Existem também o colangiocarcinoma (originado nos dutos biliares do fígado), o angiossarcoma (câncer raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado) e o hepatoblastoma, tumor maligno raro que atinge recém-nascidos e crianças nos primeiros anos de vida.

 

Carcinoma hepatocelular

Como mencionamos acima, o carcinoma hepatocelular é o tipo de câncer mais comum originado no fígado. Ele ocorre geralmente em pessoas que apresentam uma cicatrização grave do fígado (cirrose).

Em determinadas áreas da África e da Ásia Oriental, o carcinoma hepatocelular é mais frequente do que nos Estados Unidos e é uma causa comum de morte. Nessas áreas, muitas pessoas apresentam infecção crônica com o vírus da hepatite B. 

 

A presença desse vírus no organismo aumenta em mais de 100 vezes o risco de carcinoma hepatocelular. A hepatite B pode provocar cirrose, mas ela pode levar ao carcinoma hepatocelular, independentemente de desenvolver ou não a cirrose. A cirrose devido a uma hepatite C crônica, doença hepática gordurosa ou ingestão excessiva de bebidas alcoólicas também aumenta o risco desse câncer.

 

Ter hemocromatose (um distúrbio hereditário que faz o corpo absorver ferro demais) também aumenta o risco de desenvolver câncer hepatocelular. O ferro pode se acumular no fígado e causar lesões.

 

O carcinoma hepatocelular às vezes é causado por exposição a determinadas substâncias que provocam câncer (carcinógenos). Nas regiões subtropicais, onde o carcinoma hepatocelular costuma ser frequente, os alimentos tendem a encontrar-se contaminados por carcinógenos denominados aflatoxinas, substâncias que são produzidas por determinados tipos de fungos.

 

Na América do Norte, Europa e outras áreas geográficas em que o carcinoma hepatocelular é menos comum, a causa mais comum é a hepatite C crônica. A cirrose, mais comumente a cirrose prolongada relacionada à hepatite C crônica, doença hepática gordurosa ou consumo crônico de álcool, também pode causar carcinoma hepatocelular. O risco é menor na colangite biliar primária do que em outros tipos de cirrose.

Cirrose

Cirrose é uma doença crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e formação de nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea. Pode ser causada por infecções ou inflamação crônica dessa glândula. A cirrose faz com que o fígado produza tecido de cicatrização no lugar das células saudáveis que morrem. 

 

Com isso, ele deixa de desempenhar suas funções normais como produzir bile (um agente emulsificador de gorduras), auxiliar na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue, produzir proteínas, metabolizar o colesterol, o álcool e alguns medicamentos, entre outras.

 

A cirrose é mais comum em homens acima dos 45 anos, mas pode acometer também as mulheres. O uso abusivo de álcool fez crescer o número de portadores da doença nos últimos anos.

Cirrose biliar primária

A cirrose biliar primária (CBP) é uma doença hepática crônica colestática, ou seja, ocorre um acúmulo de bile no fígado. Sua causa não está totalmente esclarecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, onde o sistema imunológico do indivíduo produz anticorpos que atacam e causam destruição dos ductos biliares intra-hepáticos. A bile acumulada no fígado causa um processo inflamatório com dano aos canais biliares e aos hepatócitos, que são lentamente destruídos, com formação de fibrose e posterior cirrose.

 

A existência de um marcador sorológico específico (o anticorpo antimitocôndria) e a associação frequente com outras doenças autoimunes sugerem a etiologia autoimune da doença. Mas a causa da CBP pode também estar relacionada com exposição a fatores ambientais (infecções bacterianas, tabagismo, certos compostos tóxicos, etc.) em pessoas com predisposição genética à doença.

Coccidioidomicose disseminada

A febre do vale, também conhecida como Coccidioidomicose, é uma doença infecciosa que é causada mais frequentemente pelo fungo Coccidioides immitis.

 

Essa doença é comum em pessoas que costumam mexer com a terra, por exemplo, pois os esporos do fungo estão presentes no solo e podem se espalhar por meio do ar, atingindo outras pessoas.

 

A inalação dos esporos pode levar a sintomas simples, como febre e calafrios, sendo esta fase da doença denominada febre do vale aguda. No entanto, se os sintomas não melhorarem com o tempo, pode haver evolução para a forma mais grave da doença, conhecida como febre do vale ou coccidioidomicose disseminada, em que o fungo não se restringe somente ao pulmão, podendo atingir outros órgãos, como o fígado e causar sintomas mais graves.

Colangite esclerosante

A colangite esclerosante primária consiste numa inflamação, com cicatrização progressiva e estreitamento dos dutos biliares dentro e fora do fígado. Por fim, os dutos ficam obstruídos e, em seguida, são obliterados. Poderá ocorrer cirrose, insuficiência hepática e, às vezes, câncer nos dutos biliares.

 

  • Os sintomas começam gradualmente e incluem o agravamento da fadiga, coceira e, posteriormente, icterícia.
  • Um teste de diagnóstico por imagem pode confirmar o diagnóstico.
  • O tratamento é baseado no alívio dos sintomas, mas o transplante de fígado pode prolongar a vida.

 

Na colangite esclerosante primária, a cicatrização se agrava, por fim, evoluindo para cirrose. O tecido com cicatriz estreita e bloqueia os dutos biliares. Como resultado, os sais biliares, que ajudam o organismo a absorver as gorduras, não são secretados normalmente. 

 

O distúrbio se assemelha à colangite biliar primária, exceto por afetar os dutos biliares extra-hepáticos, bem como os intra-hepáticos. A causa não é conhecida, mas é provável que seja autoimune (quando o sistema imunológico ataca os tecidos do próprio organismo).

A colangite esclerosante primária afeta mais frequentemente homens jovens na idade média de 40 anos. Normalmente, as pessoas afetadas apresentam também doença inflamatória do intestino, especialmente colite ulcerativa. Ela tende a ocorrer em famílias, sugerindo que os genes podem estar envolvidos. 

 

Uma infecção ou lesão dos dutos biliares pode desencadear o distúrbio em pessoas que apresentam genes que os tornam suscetíveis para o distúrbio. Os dutos biliares podem ser lesionados durante um procedimento endoscópico, como na colocação de tubos (stents) projetados para manter os dutos biliares abertos.

Colestase induzida por drogas

A colestase induzida por toxina pode ser definida como lesão no fígado causada por medicações ou toxinas que levam a anormalidades em exames laboratoriais hepáticos. A lesão hepática induzida por toxina pode variar de um leve aumento nas concentrações de aminotransferases até insuficiência hepática fulminante com necrose hepática aguda. 

 

Outras manifestações possíveis incluem colestase, esteatose, cirrose, entre outras alterações. 

 

Lesões hepáticas medicamentosas representam cerca de 30% das hepatites agudas em estatísticas mundiais e 10% das reações adversas medicamentosas, sendo o maior motivo de retirada de medicação do mercado.

Doença de Wilson

Doença de Wilson, ou degeneração hepatolenticular, é uma doença hereditária rara, com preponderância em homens. Sua principal característica é o acúmulo de cobre nos tecidos, o que provoca alterações no cérebro, fígado, rins e olhos (anel de Kayser-Fleischer, catarata). A hemólise (anemia devido à destruição das hemácias) está presente somente em casos graves.

 

Cerca de metade dos pacientes apresenta sintomas hepáticos e neurológicos. A hepatite culminando em cirrose é a apresentação hepática mais comum, mas alguns pacientes apresentam falência hepática fulminante.

 

Os sintomas neurológicos mais comuns são demência (perda da capacidade intelectual), psicose (alteração comportamental), alterações da deglutição e fala, movimentos anormais, como tremores e contrações anormais (distonias), redução da velocidade dos movimentos e incoordenação motora.

Doença hepática alcoólica

A doença hepática alcoólica é a lesão no fígado causada pela ingestão excessiva de álcool. Em geral, a quantidade de álcool consumido (cerca de 20 g/dia nas mulheres e 40 g/dia nos homens) determina a probabilidade e a importância da lesão hepática. Contudo, nem todas as pessoas que bebem excessivamente desenvolvem hepatite alcoólica, enquanto pessoas que bebem menos podem ter a doença.

 

As mulheres são mais vulneráveis à doença hepática alcoólica do que os homens. O álcool pode provocar três tipos de lesões hepáticas: a acumulação de gordura (esteatose), a inflamação (hepatite alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose).

 

Encefalopatia hepática

A encefalopatia hepática é a deterioração da função cerebral que ocorre em pessoas com doença hepática grave, porque substâncias tóxicas normalmente eliminadas pelo fígado se acumulam no sangue e chegam ao cérebro.

 

A encefalopatia hepática ocorre em pessoas com doença hepática prolongada (crônica).

 

Esta doença pode ser desencadeada pelo sangramento no trato digestivo, por uma infecção, pela falha em seguir a posologia dos medicamentos ou outro estresse.

 

As pessoas ficam confusas, desorientadas e sonolentas, com alterações na personalidade, comportamento e humor.

 

Os médicos baseiam o diagnóstico nos sintomas, nos resultados do exame e na resposta ao tratamento. Eliminar o fator desencadeante, comer menos carne e tomar lactulose (um laxante) e rifaximina (um antibiótico) pode ajudar na resolução dos sintomas.

 

As substâncias que são absorvidas para a circulação sanguínea provenientes dos intestinos passam pelo fígado, onde são normalmente eliminadas as toxinas. Muitas dessas toxinas (como o amoníaco) são produtos de decomposição normais, resultantes da digestão das proteínas. No caso da encefalopatia hepática, as toxinas não são eliminadas porque a função hepática está afetada. 

 

Além disso, algumas toxinas podem se desviar completamente do fígado por conexões anormais (denominadas vasos colaterais) que se formam entre o sistema venoso portal (que fornece sangue ao fígado) e a circulação geral. Esses vasos se formam como resultado de doença hepática e hipertensão portal (pressão sanguínea alta na veia porta, que é uma veia grande que leva o sangue do intestino para o fígado).

 

Um procedimento usado para tratar a hipertensão portal (denominado derivação portossistêmica) também pode evitar a passagem das toxinas pelo fígado. Seja qual for a causa, a consequência é a mesma: as toxinas podem atingir o cérebro e afetar o seu funcionamento. Não se sabe exatamente quais substâncias são tóxicas ao cérebro. Todavia, os níveis altos de produtos da decomposição das proteínas no sangue, como o amoníaco, parecem ter uma participação nesse processo.

 

Em pessoas com distúrbio hepático (crônico) de longa duração, a encefalopatia é geralmente desencadeada por eventos como:

 

  • Ter uma infecção
  • Não obedecer a posologia dos medicamentos
  • Sangramento no trato digestivo, como hemorragia proveniente de veias dilatadas e retorcidas (varicosas) no esôfago (varizes esofágicas)
  • Comer muita proteína animal, especialmente carne vermelha
  • Estar desidratado
  • Ter um desequilíbrio eletrolítico
  • Tomar certas drogas, especialmente álcool, alguns sedativos, analgésicos ou diuréticos

 

Hemocromatose

Excesso de ferro no organismo. Cada órgão, articulação e músculo precisa estar em equilíbrio para que o conjunto funcione perfeitamente. O fluido que move toda essa arquitetura complexa é o sangue. Essencial para a vida, ele é composto de glóbulos brancos e vermelhos. Os brancos são os leucócitos, o exército de defesa de nosso corpo. Os vermelhos – que contêm a hemoglobina – são os responsáveis pelo transporte de oxigênio para as células, além da retirada do dióxido de carbono. 

 

Esse é o processo de produção e liberação de energia do organismo, que precisa do mineral ferro para funcionar bem.

 

Dessa forma, dá até para acreditar que, quanto mais ferro for consumido, mais energia você terá. Mas, neste caso, a lógica é bem diferente. Um adulto saudável tem de 40 a 160 microgramas de ferro no sangue, que é o nível recomendado. Índices acima disso são um sinal de problema. 

 

Há de se considerar também que existe quem acumule o mineral em quantidade superior à necessária. É o caso dos portadores de hemocromatose – alteração genética que faz com que o organismo absorva o ferro em quantidades maiores ou não faça sua eliminação adequada.

 

O excesso de ferro no sangue pode provocar ferrugem nos órgãos, causando consequências distintas para cada parte do corpo. No fígado, altos níveis do mineral podem causar cirrose; no pâncreas, diabetes; no coração, insuficiência cardíaca; nas glândulas, mau funcionamento e problemas na produção hormonal.

Hepatite autoimune

Muitas dos transtornos metabólicos do fígado são desconhecidos da absoluta maioria das pessoas. A hepatite autoimune é mais um deles. No entanto, sempre é impactante na vida dos pacientes e bastante perigosa se não for adequadamente tratada.

A hepatite autoimune pode afligir tanto crianças quanto adultos, sendo mais comum em mulheres entre 40 e 50 anos. Contudo, é uma doença rara, cuja causa não é conhecida. Acredita-se que seja necessária uma interação entre predisposição genética e fatores ambientais, como uma infecção por vírus, para que se inicie. Ela é caracterizada pela inflamação do fígado provocada pelo sistema imunológico do próprio indivíduo, que causa uma destruição progressiva do órgão.

 

Hepatite A

Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou através de alimentos (especialmente os frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais) ou da água contaminada.

 

Esse vírus pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. Ele é também extremamente resistente à degradação provocada por mudanças ambientais, o que facilita sua disseminação, e chega a resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos.

Hepatite B

A hepatite B é uma doença causada também por vírus e que acarreta inflamação do fígado. Não costuma apresentar sinais, mas quando aparecem os sintomas de hepatite B mais comuns são: dor abdominal, urina escura, fezes claras, cansaço, tontura, náusea, febre, pele e olhos amarelados. E eles podem surgir até seis meses após a infecção.

 

Causada pelo vírus B (HBV), a hepatite do tipo B é uma doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga. Como o HBV está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma infecção sexualmente transmissível.

Hepatite C

Hepatite C é uma doença viral que leva à inflamação do fígado e raramente desperta sintomas. Na verdade, a maioria das pessoas não sabe que tem hepatite C, muitas vezes descobre através de uma doação de sangue ou pela realização de exames de rotina, ou quando aparecem os sintomas de doença avançada do fígado, o que geralmente acontece décadas depois.

 

A Hepatite C é um dos três tipos mais comuns de hepatite viral.

 

Hepatite D

A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (HDV). Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa. E sua transmissão, assim como a do vírus B, ocorre:

  • Por relações sexuais sem proteção com uma pessoa infectada; 
  • Da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação;
  • Pelo compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc.), para higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings;
  • Por transfusão de sangue infectado.

 

Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais da doença, por discretos que sejam. Os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por isso, consulte regularmente um médico e faça o teste.

 

A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer simultaneamente à contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses).

Dados de Hepatite segundo o Ministério da Saúde

Na última década, houve redução de 7% no número de casos de notificados da doença no país. Em 2018, foram registrados 42.383 casos de hepatites virais no Brasil. Em 2008, o número foi de 45.410 casos. Os dados são do novo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2019. O levantamento também apontou queda de 9% no número de óbitos, saindo de 2.362 em 2007 para 2.156 em 2017.  Entre as hepatites, o tipo C da doença é a mais prevalente e também a mais letal, com 26.167 casos notificados em 2018.

Em 2018, foram notificados 2.149 casos de hepatite A no Brasil, o que equivale a uma taxa de detecção de 1 caso por 100 mil habitantes. A transmissão mais comum da doença é pela água e alimentos contaminados. O tratamento é sintomático e geralmente evolui para cura. Além disso, o SUS oferta a vacina contra a hepatite A para menores de cinco anos e grupos de risco.

Já com relação à hepatite B, foram registrados no ano passado, 13.992 casos, o que representa 7 casos por 100 mil habitantes. A hepatite B pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos cortantes e de uso pessoal e de mãe para filho (transmissão vertical). O Ministério da Saúde oferta a vacina contra a hepatite B para todas as faixas etárias. O tratamento da doença evita complicações, como cirrose e câncer.

Em 2018, foram notificados 26.167 casos de hepatite C no Brasil, com taxa de detecção de 13 casos por 100 mil habitantes. A doença é transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos cortantes. O maior número de pessoas com Hepatite C se concentra em pessoas acima dos 40 anos. A hepatite C nem sempre apresenta sintomas. O tratamento da doença é ofertado gratuitamente no SUS e cura mais de 95% dos casos.

No Brasil, em 2018 foram registrados 145 casos da hepatite D no país. A infecção ocorre quando o paciente já contraiu o vírus tipo B. Os sintomas da hepatite D são silenciosos e a doença é combatida por meio da vacina contra a hepatite B que também protege contra a D.

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que as hepatites virais causam anualmente 1,7 milhão de mortes, no mundo. Em 2017, foram registrados no Brasil 2.184 óbitos provocados por hepatites virais, sendo 1.720 mortes relacionadas à hepatite C. Em decorrência da hepatite A foram notificados 22 óbitos, por hepatite B foram 414 mortes e 28 óbitos em decorrência da hepatite D.

Hepatomegalia

Hepatomegalia é o aumento anormal do tamanho do fígado. Geralmente indica a existência de uma hepatopatia (doença do fígado) grave. No entanto, muitos indivíduos com hepatopatia podem apresentar um fígado de tamanho normal ou mesmo menor do que o normal.

Manchas hepáticas

Manchas hepáticas são áreas mais escuras da pele que surgem com o passar da idade. Podem ser pontos marrons ou pretos que aparecem em áreas mais expostas ao sol. Também chamadas de manchas senis, elas são mais comuns a partir dos 50 anos, mas pessoas mais jovens podem apresentá-las se passarem muito tempo expostas ao sol.

Apesar das manchas hepáticas levarem esse nome, elas nada têm a ver com o fígado. Elas são inofensivas, mas podem ser tratadas por razões estéticas.

Metástase hepática

Metástases hepáticas são comuns em muitos tipos de câncer, especialmente os de trato gastrintestinal, mama, pulmão e pâncreas. Os primeiros sintomas geralmente são inespecíficos (como perda ponderal, desconforto em hipocôndrio direito), mas são, por vezes, os primeiros sintomas do câncer primário.

Síndrome de Reye

A síndrome de Reye é uma doença muito rara, mas potencialmente fatal, que causa inflamação e inchaço do cérebro e degeneração e perda da função hepática.

 

  • A causa da síndrome de Reye é desconhecida, mas ela pode ser desencadeada por uma infecção viral e pelo uso de aspirina.
  • A criança normalmente apresenta sintomas de uma infecção viral e, depois, náusea grave, vômitos, confusão e letargia, às vezes seguidos de coma.
  • O diagnóstico é feito com base em alterações súbitas no estado mental da criança e no resultado de exames de sangue e de uma biópsia hepática.
  • O prognóstico depende da duração e da gravidade dos efeitos sobre o cérebro.
  • O tratamento envolve medidas para diminuir a pressão sobre o cérebro.

A causa da síndrome de Reye é desconhecida, apesar de ela ocorrer geralmente depois de uma infecção por determinados vírus, como os da influenza (gripe) ou catapora, sobretudo em crianças que tomam aspirina durante essas infecções. 

 

Devido a esse aumento no risco de desencadear a síndrome de Reye, a aspirina não é recomendada para crianças, exceto para o tratamento de algumas doenças específicas (por exemplo, artrite idiopática juvenil e doença de Kawasaki). 

Agora que o uso da aspirina diminuiu, aproximadamente duas crianças apresentam síndrome a Reye por ano. A síndrome ocorre principalmente em crianças com menos de 18 anos. Nos Estados Unidos, a maioria dos casos ocorre no final do outono e no inverno.

Quais os sintomas de transtornos hepáticos?

Sinais e sintomas de doença hepática incluem:

 

  • Pele e os olhos amarelados (icterícia)
  • Dor abdominal e inchaço
  • Inchaço nas pernas e tornozelos
  • Coceira na pele
  • Urina escura
  • Fezes claras ou esbranquiçadas
  • Fadiga crônica
  • Náuseas ou vômitos
  • Perda de apetite
  • Machucar-se com facilidade.

Exames

Alguns exames podem ajudar no diagnóstico de doença hepática:

 

  • Exames de sangue, sendo que um grupo de testes sanguíneos chamados testes de função do fígado pode ser utilizada para diagnosticar a doença de fígado
  • Tomografia computadorizada
  • Ressonância magnética
  • Ultrassonografia
  • Biópsia.

Medicamentos 

Claro que nos casos de problemas com o fígado é importante que a pessoa consulte um médico hepatologista, para iniciar o tratamento adequado, já que algumas doenças não necessitam de remédios para serem curadas e mesmo as que necessitam, devem ser tratadas e os medicamentos prescritos por um médico!

 

Existem alguns medicamentos para o fígado como:

  • Metformina;
  • Pioglitazona;
  • Pentoxifilina;
  • Adiponectina;
  • Infliximab.

 

Como na maioria dos casos o fígado gordo é provocado pelo estilo de vida do indivíduo, é recomendado que, para complementar ou substituir os remédios para fígado com gordura, o paciente adote uma dieta com poucas calorias e faça exercício físico regular, além de tratar doenças de base, como diabetes, colesterol ou obesidade.

 

Outros medicamentos usados para doença hepática:

Síndrome metabólica aumenta casos de esteatose hepática

A esteatose hepática pode ser dividida em alcoólica, quando é provocada pelo abuso de bebidas alcoólicas, ou não alcoólica. Entre as não alcoólicas, destacam-se aquelas registradas nas pessoas com síndrome metabólica – conjunto de fatores de risco que, associados, aumentam a incidência de doença cardiovascular. 

 

São eles: obesidade (principalmente com aumento da cintura abdominal), diabetes, hipertensão, alterações de colesterol, triglicérides e glicemia. No entanto, a esteatose não alcoólica também pode ser provocada por hepatites virais, pelo uso de medicamentos, ou, mais raramente, por intoxicação.

 

“Ao longo dos anos, a incidência de esteatose alcoólica tem ficado estável, enquanto que a de esteatose não alcoólica tem subido constantemente, em especial, nas pessoas com síndrome metabólica”, compara o dr. Mario Kondo, gastroenterologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “A esteatose entre as pessoas com síndrome metabólica tem ocupado mais nosso tempo do que qualquer outra doença do fígado”, acrescenta o médico.

 

A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) estima que cerca de 20% da população brasileira têm esteatose hepática. Nos quadros leves, a doença é assintomática. Os sintomas só aparecem quando já surgem as primeiras complicações da gordura no fígado, que podem ser dor, cansaço, fraqueza, perda de apetite e aumento do fígado.

 

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue relativos ao fígado; por métodos de imagem, como a ultrassonografia de abdômen, tomografia ou ressonância magnética; ou clinicamente, quando o médico observa aumento do tamanho do fígado ao tocar o órgão.

Embora não exista nenhum medicamento capaz de curar a esteatose hepática, o dr. Kondo explica que o quadro pode ser revertido com o tratamento dos fatores que provocaram o excesso de gordura no fígado, como aqueles atrelados à síndrome metabólica. 

 

“Esse tipo de tratamento indireto acompanhado de uma dieta rigorosa e da prática de exercício físico com regularidade levam ao controle completo da doença, desde que não haja cirrose”, comenta. “Quando há cirrose, pode ser necessário um transplante do fígado”, acrescenta.

Dicas para prevenir as doenças hepáticas

  • Beba álcool com moderação
  • Use preservativo
  • Não compartilhe seringas
  • Vacine-se contra as hepatites
  • Não abuse do uso de medicamentos
  • Evite o contato direto com sangue e fluidos corporais de outras pessoas
  • Pratique atividades físicas
  • Mantenha o peso ideal
  • Não fume.

Restou alguma dúvida sobre o assunto e você gostaria de comentar conosco? Deixe sua questão abaixo que teremos o maior prazer em interagir com você!

 

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Ciclobenzaprina

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Hoje vamos falar de Ciclobenzaprina, o princípio ativo contido em diversos medicamentos, fabricados por vários laboratórios, tanto referência quanto similares e genéricos.

Dentre os laboratórios fabricantes de medicamentos com ciclobenzaprina, podemos destacar o Benziflex da EMS, o Cizax da Mantecorp, o Miofibrax da Legrand, Muscusan da Germed, Renutrim da Multilab e Zenflex da Althaia. Esta substância também está devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos relaxantes musculares.

Apresentação de cloridrato de ciclobenzaprina

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Comprimidos de 5 mg. Embalagens com 15 e 30 comprimidos revestidos. 

 

Comprimidos de 10 mg. Embalagens com 15 e 30 comprimidos revestidos.

Composição

Cada comprimido revestido contém:

cloridrato de ciclobenzaprina………………………………………………………………………………5 mg*

excipientes q.s.p. …………………………………………………………………………………….1 comprimido

 

Excipientes: celulose microcristalina, fosfato tricálcico, croscarmelose sódica, lactose, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido férrico amarelo.

 

* Cada 5,0 mg de cloridrato de ciclobenzaprina equivalem a 4,415 mg de ciclobenzaprina base. 

 

Cada comprimido revestido contém:

cloridrato de ciclobenzaprina………………………………………………………………..10 mg**

excipientes q.s.p. …………………………………………………………………………………… 1 comprimido

 

Excipientes: celulose microcristalina, fosfato tricálcico, croscarmelose sódica, lactose, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido férrico amarelo.

 

** Cada 10,0 mg de cloridrato de ciclobenzaprina equivalem a 8,83 mg de ciclobenzaprina base.

Para que serve cloridrato de ciclobenzaprina?

Este medicamento é destinado ao tratamento de espasmos musculares associados com dor aguda e de etiologia músculo esquelética, como nas lombalgias, torcicolos, fibromialgia, periartrite escápulo-umeral, cervicobraquialgias. Além disso, é indicado como coadjuvante de outras medidas para o alívio dos sintomas, tais como fisioterapia e repouso.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de cloridrato de ciclobenzaprina?

Cloridrato de ciclobenzaprina é um relaxante muscular. 

 

A ciclobenzaprina suprime o espasmo músculo esquelético de origem local, sem interferir com a função muscular. A utilização de ciclobenzaprina por períodos superiores a duas ou três semanas deve ser feita com o devido acompanhamento médico, mesmo porque, em geral, os espasmos musculares associados a processos músculo esqueléticos agudos e dolorosos são de curta duração. 

 

Tempo médio estimado para início da ação terapêutica: 

O medicamento tem início de ação em, aproximadamente, 1 hora após a administração.

 

Resultados de Eficácia

Estudos clínicos

A eficácia foi avaliada em estudos duplo-cegos, de grupo paralelo, placebos-controlados de desenho idêntico de Cloridrato de Ciclobenzaprina (cápsulas de liberação prolongada de cloridrato de ciclobenzaprina) 15 mg e 30 mg, administrados uma vez ao dia em pacientes com espasmos musculares, associados com condições musculoesqueléticas dolorosas agudas.

 

Houve diferenças significativas na análise de eficácia primária, na classificação de paciente da utilidade da medicação, entre o grupo de Cloridrato de Ciclobenzaprina 15 mg e o grupo de placebo nos Dias 4 e 14 em um estudo e entre o grupo de Cloridrato de Ciclobenzaprina 30 mg e o grupo de placebo no Dia 4 no segundo estudo.

 

Além disso, um dos dois estudos demonstrou diferenças significativas entre o grupo de Cloridrato de Ciclobenzaprina 30mg e o grupo de placebo em termos de alívio classificado por paciente da dor local devido a espasmo muscular no Dia 4 e Dia 8, na restrição de movimento classificada por paciente no Dia 4 e Dia 8 e na impressão global de alteração classificada por paciente no Dia 4, Dia 8 e Dia 14.

Não houve diferenças de tratamento significativas entre os grupos de tratamento com Cloridrato de Ciclobenzaprina e o grupo de placebo na avaliação global do médico, na restrição nas atividades da vida diária classificada por indivíduo ou qualidade do sono noturno.

Características Farmacológicas

A ciclobenzaprina alivia espasmo musculoesquelético de origem local sem interferir na função muscular. A ciclobenzaprina não mostrou ser eficaz no espasmo muscular devido à doença do sistema nervoso central. Em modelos animais, a ciclobenzaprina reduziu ou aboliu a hiperatividade musculoesquelética. Estudos animais indicam que a ciclobenzaprina não age na junção neuromuscular ou diretamente na musculoesquelética. 

 

Esses estudos mostram que a ciclobenzaprina age primariamente dentro do sistema nervoso central no tronco cerebral em contraste com o nível de cordão espinhal, embora uma ação de sobreposição neste último possa contribuir com sua atividade relaxante musculoesquelética geral. Evidência sugere que o efeito líquido da ciclobenzaprina seja uma redução da atividade motora somática tônica, influenciando os sistemas motores gama (γ) e alfa (α).

 

Estudos farmacológicos em animais demonstraram uma similaridade entre os efeitos da ciclobenzaprina e os antidepressivos tricíclicos estruturalmente relacionados, incluindo antagonismo de reserpina, potenciação de norepinefrina, efeitos anticolinérgicos periféricos e centrais potentes e sedação. A ciclobenzaprina causou aumento leve a moderado na frequência cardíaca nos animais.

Farmacocinética

Absorção

Em um estudo de dose única compreendido de homens adultos saudáveis (n = 15), CMAX, AUC0-168 e AUC0-∞ aumentaram de maneira aproximadamente dose-proporcional de 15 mg para 30 mg. O TMAX foi de 7 a 8 horas para ambas as doses de Cloridrato de Ciclobenzaprina

 

Um estudo de efeito de alimentos, conduzido em indivíduos adultos saudáveis (n = 15), utilizando uma dose única de Cloridrato de Ciclobenzaprina 30 mg, demonstrou um aumento estatisticamente significativo na biodisponibilidade quando Cloridrato de Ciclobenzaprina 30 mg foi administrado com alimentos, relativo ao estado de jejum. Houve um aumento de 35% na concentração plasmática de pico de ciclobenzaprina (Cmax) e um aumento de 20% na exposição (AUC0-168 e AUC0-∞) na presença de alimentos. 

 

Nenhum efeito, entretanto, foi observado Tlag, Tmax ou a forma do perfil da concentração plasmática média da ciclobenzaprina versus tempo. A ciclobenzaprina no plasma foi primeiramente detectável nos estados alimentados e em jejum a 1,5 hora.

Em um estudo de dose múltipla, utilizando Cloridrato de Ciclobenzaprina 30 mg, administrado uma vez ao dia durante 7 dias em um grupo de voluntários adultos saudáveis (n = 35), um acúmulo de 2,5 vezes dos níveis plasmáticos de ciclobenzaprina foi observado no estado de equilíbrio.

Metabolismo e Eliminação

A ciclobenzaprina é extensivamente metabolizada e é excretada primariamente como glicuronídeos através do rim. Os citocromos P450 3A4, 1A2 e, à uma extensão menor, 2D6 mediam a N-demetilação, uma das vias oxidativas da ciclobenzaprina. A ciclobenzaprina tem uma meia-vida de eliminação de 32 horas (variação de 8-37 horas; n = 18); o clearance plasmático é 0,7 L/min, após a administração da dose única de Cloridrato de Ciclobenzaprina.

Populações Especiais

Idosos

Embora não tenha havido nenhuma diferença notável na Cmax ou Tmax, a AUC plasmática da ciclobenzaprina é aumentada em 40% e a meia-vida plasmática da ciclobenzaprina é prolongada em indivíduos idosos, com mais de 65 anos de idade (50 horas) após dosagem com Cloridrato de Ciclobenzaprina em comparação com indivíduos mais jovens (32 horas). Características farmacocinéticas da ciclobenzaprina após a administração de dose múltipla de Cloridrato de Ciclobenzaprina nos idosos não foram avaliadas.

Quais as contraindicações e riscos de cloridrato de ciclobenzaprina?

  • Você não deve utilizar cloridrato de ciclobenzaprina nos seguintes casos: 
  • Hipersensibilidade a ciclobenzaprina ou a qualquer outro componente da fórmula do produto. 
  • Pacientes que apresentam glaucoma ou retenção urinária. 
  • Com o uso simultâneo de IMAO (inibidores da monoaminoxidase). 
  • Fase aguda pós-infarto do miocárdio. 
  • Pacientes com arritmia cardíaca, bloqueio cardíaco, alteração da conduta, insuficiência cardíaca congestiva ou hipertireoidismo. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

O cloridrato de ciclobenzaprina é relacionado estruturalmente com os antidepressivos tricíclicos (p. ex. amitriptilina e imipramina). Quando as doses administradas forem maiores do que as recomendadas, podem ocorrer sérias reações no sistema nervoso central (SNC). 

 

A ciclobenzaprina interage com a monoaminoxidase. Crise hiperpirética, convulsões severas e morte podem ocorrer em pacientes que recebem antidepressivos tricíclicos, incluindo a furazolidona, a pargilina, a procarbazina e IMAO. A ciclobenzaprina pode aumentar os efeitos do álcool, barbitúricos e de outras drogas depressoras do sistema nervoso central (SNC). 

 

Precauções

Devido à sua ação atropínica, a ciclobenzaprina deve ser utilizada com cautela em pacientes com história de retenção urinária, glaucoma de ângulo fechado, pressão intraocular elevada ou naqueles em tratamento com medicação anticolinérgica. 

 

Pelos mesmos motivos, os pacientes com antecedentes de taquicardia, bem como os que sofrem de hipertrofia prostática, devem ser submetidos a cuidadosa avaliação dos efeitos adversos durante o tratamento com a ciclobenzaprina. Não se recomenda a utilização do medicamento nos pacientes em fase de recuperação do infarto do miocárdio, nas arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca congestiva, bloqueio cardíaco ou outros problemas de condução. O risco de arritmias pode estar aumentado nos casos de hipertireoidismo. 

 

A utilização de cloridrato de ciclobenzaprina por períodos superiores a duas ou três semanas deve ser feita com o devido acompanhamento médico. Os pacientes devem ser advertidos de que a sua capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas perigosas pode estar comprometida durante do tratamento.

 

Uso Pediátrico

Não foi estabelecida a segurança e a eficácia de ciclobenzaprina em crianças menores de 15 anos. 

Geriatria

Não se dispõe de informações. Os pacientes idosos manifestam sensibilidade aumentada a outros antimuscarínicos e é mais provável que experimentem reações adversas aos antidepressivos tricíclicos relacionados estruturalmente com a ciclobenzaprina do que os adultos jovens. 

 

Odontologia

Os efeitos antimuscarínicos periféricos da droga podem inibir o fluxo salivar, contribuindo para o desenvolvimento de cáries, doenças periodontais, candidíase oral e mal estar. 

Carcinogenicidade, Mutagenicidade e Alterações Sobre a Fertilidade 

Os estudos em animais com doses de 5 a 40 vezes a dose recomendada para humanos, não revelaram propriedades carcinogênicas ou mutagênicas da droga. 

 

Alterações hepáticas como empalidecimento ou aumento do fígado, foram observadas em casos dose-relacionados de lipidose com vacuolização do hepatócito. No grupo que recebeu altas doses, as mudanças microscópicas foram encontradas após 26 semanas. A ciclobenzaprina não afetou, por si mesma, a incidência ou a distribuição de neoplasias nos estudos realizados em ratos e camundongos. 

 

Doses orais de ciclobenzaprina, até 10 vezes a dose para humanos, não afetaram adversamente o desempenho ou a fertilidade de ratazanas machos ou fêmeas. A ciclobenzaprina não demonstrou atividade mutagênica sobre camundongos machos a dose de até 20 vezes a dose para humanos.

Interações medicamentosas de Cloridrato de ciclobenzaprina

A ciclobenzaprina pode aumentar os efeitos do álcool, dos barbituratos e dos outros depressores do SNC. 

 

Os antidepressivos tricíclicos podem bloquear a ação anti-hipertensiva da guantidina e de compostos semelhantes. 

 

Antidiscinéticos e antimuscarínicos podem ter aumentada a sua ação, levando a problemas gastrintestinais e a íleo paralítico. Com inibidores da monoaminoxidase é necessário um intervalo mínimo de 14 dias entre a administração dos mesmos e da ciclobenzaprina, para evitar as possíveis reações.

Interferência em exames laboratoriais 

Até o momento não existem dados disponíveis relacionados à interferência de cloridrato de ciclobenzaprina em exames laboratoriais.

Uso de Cloridrato de ciclobenzaprina na gravidez e amamentação

Estudos sobre a reprodução realizados em ratazanas, camundongos e coelhos, com dose até 20 vezes a dose para humanos, não evidenciam a existência de alteração sobre a fertilidade ou de danos ao feto devidos ao produto. Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados sobre a segurança do uso de ciclobenzaprina em mulheres grávidas. Como os estudos em animais nem sempre reproduzem a resposta em humanos, não se recomenda a administração de cloridrato de ciclobenzaprina durante a gravidez. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Amamentação 

Não é conhecido se a droga é excretada no leite materno. Como a ciclobenzaprina é quimicamente relacionada aos antidepressivos tricíclicos, alguns dos quais são excretados no leite materno, cuidados especiais devem ser tomados quando o produto for prescrito a mulheres que estejam amamentando.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

 

Sempre deixando bem claro aos nossos leitores para não usarem medicamento sem o conhecimento do médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de cloridrato de ciclobenzaprina

Cloridrato de ciclobenzaprina deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade. O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original. 

 

Os comprimidos revestidos de cloridrato de ciclobenzaprina 5 mg e 10 mg possuem as seguintes características: amarelo escuro, biconvexo, com vinco de um dos lados e liso do outro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

 

Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de cloridrato de ciclobenzaprina

O medicamento cloridrato de ciclobenzaprina é de uso oral. 

 

O medicamento é apresentado na forma de comprimidos revestidos de 5 mg e 10 mg de cloridrato de ciclobenzaprina. 

 

Uso Adulto 

A dose usual é de 20 a 40 mg de cloridrato de ciclobenzaprina, em duas a quatro administrações ao dia (a cada 12 horas ou a cada 6 horas), por via oral. 

 

Limite máximo diário: 

A dose máxima diária é de 60 mg de cloridrato de ciclobenzaprina

 

O uso do produto por períodos superiores a duas ou três semanas deve ser feita com o devido acompanhamento médico.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando os horários, as doses e a duração do tratamento. 

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Caso você se esqueça de tomar cloridrato de ciclobenzaprina no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou do cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de cloridrato de ciclobenzaprina?

Ainda não são conhecidas a intensidade e frequência das reações adversas. 

 

As reações adversas que podem ocorrer com maior frequência são: sonolência, secura de boca e vertigem. As reações relatadas em 1 a 3% dos pacientes foram fadiga, debilidade, astenia, náuseas, constipação, dispepsia, sabor desagradável, visão borrada, cefaleia, nervosismo e confusão. Estas reações somente requerem atenção médica se forem persistentes. 

 

Com incidência em menos de 1% dos pacientes foram relatadas as seguintes reações: síncope e mal estar. 

 

Cardiovasculares: taquicardia, arritmias, vasodilatação, palpitação, hipotensão. 

Digestivas: vômitos, anorexia, diarreia, dor gastrintestinal, gastrite, flatulência, edema de língua, alteração das funções hepáticas, raramente hepatite, icterícia e colestase. 

Hipersensibilidade: anafilaxia, angioedema, prurido, edema facial, urticária e rash. 

Músculo esqueléticas: rigidez muscular. 

Sistema nervoso e psiquiátricas: ataxia, vertigem, disartria, tremores, hipertonia, convulsões, alucinações, insônia, depressão, ansiedade, agitação, parestesia, diplopia. 

Pele: sudorese. 

Sentidos especiais: ageusia, tinitus. 

Urogenitais: frequência urinária e/ou retenção. Estas reações, embora raras, requerem supervisão médica. 

 

Outras reações, relatadas aos compostos tricíclicos, embora não relacionadas à ciclobenzaprina, devem ser consideradas pelo médico assistente. Não foram relatadas reações referentes à dependência, com sintomas decorrentes da interrupção abrupta do tratamento. 

 

A interrupção do tratamento após administração prolongada pode provocar náuseas, cefaléia e mal estar, o que não é indicativo de adição.

 

Informe ao seu médico, cirurgião- dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Altas doses de cloridrato de ciclobenzaprina podem causar confusão temporária, distúrbios na concentração, alucinação visual transitória, agitação, reflexos hiperativos, rigidez matinal, vômitos ou hiperpirexia, bem como qualquer outra reação descrita em “Reações Adversas”.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder. 

Onde comprar?

Seu médico prescreveu cloridrato de ciclobenzaprina para você? É possível usar nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma a fim de encontrar qual o melhor preço praticado pelas farmácias e drogarias perto de você. Com apenas um clique você consegue realizar a compra de qualquer medicamento no conforto do seu lar. 

Confira agora mesmo e depois comente conosco o que achou deste remédio, sua opinião é muito importante para nós!

 

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Espasmos musculares

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O artigo de hoje será para falarmos de espasmo muscular. Vamos abordar do que se trata, suas causas, tipos, sintomas e tratamento. Acompanhe até o final para saber tudo sobre o assunto!

O que é espasmo muscular?

Espasmo é a contração muscular involuntária, súbita, anormal e geralmente acompanhado de uma dor localizada e enrijecimento prolongado do músculo (espasmo tônico) ou uma série de contrações musculares involuntárias alternando com relaxamento (espasmo clônico).

 

Os espasmos dos músculos esqueléticos são mais frequentes e são muitas vezes devidos ao uso excessivo e à fadiga muscular, desidratação e anormalidades eletrolíticas.

Podemos definir os espasmos em tipos?

Normalmente, os tipos de espasmos vão ser definidos por quais músculos serão acometidos ou quanto tempo elas irão durar.

 

Veja alguns tipos mais comuns:

Cãibra

São contrações involuntárias dos músculos que costumam surgir após exercício físico intenso, refeições e até mesmo durante o sono. Apesar de a panturrilha ser um alvo preferencial do incômodo, as repuxadas podem atingir também abdômen, coxa, pés, mãos e até pescoço.

 

Existem duas explicações para o aparecimento das cãibras. Uma delas é que o ácido lático, substância produzida a partir da queima da glicose durante um esforço físico, se acumula em excesso e faz o músculo entrar em fadiga — a consequência disso são os espasmos.

 

A outra explicação está em um desequilíbrio de sais minerais. Se a atividade dura mais de uma hora ou é muito intensa, por exemplo, o suor faz o organismo eliminar bastante sódio e potássio. Só que essas moléculas ajudam a coordenar o trabalho das fibras musculares. Podemos dizer que o músculo fica descoordenado, contraindo demais sem relaxar em seguida. Aí vêm as fisgadas dolorosas.

 

Por que temos cãibras no meio da noite?

Se a cãibra é uma consequência do esforço muscular de determinadas regiões, porque ela aparece quando dormimos, e portanto, num momento de relaxamento? Isso acontece porque na hora do sono nosso corpo relaxa e faz um balanço de tudo o que gastou e repôs ao longo do dia e, quando há falta de algum nutriente, ele reage mesmo se estamos dormindo. 

 

Outra situação provável durante o sono é o relaxamento brusco do músculo contraído durante todo o dia. O corpo está reagindo ao que não apresenta equilíbrio ou sofreu o impacto do relaxamento brusco provocado pelo sono depois de um dia inteiro de contrações.

Qual a relação da cãibra com o esporte?

As cãibras estão associadas a uma série de condições não relacionadas com o esporte ou exercício. O suor e a diurese excessiva podem causar uma hiponatremia (queda do sódio sérico). Isso é importante porque o organismo começa a utilizar sódio dos músculos quando as suas principais fontes de glicogênio acabam. 

 

Quando isso acontece pode ocorrer uma hiperirritabilidade em algumas terminações nervosas que ficam hiperexitadas, provocando um estresse mecânico ao seu redor. Resultando em contrações espontâneas dos músculos, ou seja, nas cãibras.

 

Lembrando sempre que as deficiências de outros minerais como cálcio, magnésio e potássio também podem causar cãibras musculares e problemas neuromotores. A falta de condicionamento físico e a fadiga também podem ser responsáveis pelas cãibras. Uma prova disso é a sua maior frequência em atletas iniciantes, pouco preparados ou mal assessorados por um profissional da área.

Mioquimia das pálpebras

Quando as pálpebras tremem involuntariamente causam um grande desconforto para a pessoa, em especial porque esse sintoma pode durar alguns dias. 

 

O tremor na pálpebra se identifica pelos movimentos involuntários que ela realiza, são espasmos musculares que caracterizam o problema chamado mioquimia. O indivíduo não consegue controlar essa movimentação, por isso, causa muito incômodo.

 

Esses tremores acontecem porque o músculo palpebral, ou orbicular, provoca movimentos muito rápidos com intuito de aumentar a circulação sanguínea na região e também para dissipar o ácido lático. Trata-se de uma condição muito comum que pode acontecer com qualquer pessoa.

 

Geralmente essas movimentações involuntárias atingem somente um dos olhos e uma pálpebra, sendo a inferior a mais afetada. É incomum que o tremor ocorra nas duas pálpebras e nos dois olhos, embora não seja impossível acontecer.

Cólicas 

O significado da palavra cólica é de origem grega (kolikós) e se refere ao cólon, estrutura final do trato digestivo. Todavia, o termo se difundiu na linguagem médica como sinônimo de dor de característica espasmódica, relacionada à contração da musculatura lisa de vísceras abdominais ocas, que são órgãos com espaço interno (luz) revestido por mucosa e cuja função é promover a propulsão ou excreção de conteúdos sólidos, líquidos e/ou gasosos. São inervadas pelo nervo vago, do sistema parassimpático.

 

As cólicas podem acontecer no trato digestivo, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, apêndice cecal, cólons, reto, vesícula biliar, ductos hepáticos, colédoco e ducto pancreático; no trato urinário, nos rins, ureteres, bexiga e uretra; e no aparelho reprodutor, no útero. 

 

Os espasmos dolorosos ou cólicas ocorrem devido à exacerbação das ondas de contração da musculatura lisa do órgão, normalmente por um empecilho mecânico à propulsão de tais ondas ou reflexo da irritação de sua mucosa. São mais conhecidas e frequentes as cólicas intestinais (diarreias infecciosas), biliares (pedra na vesícula), renais e ureterais (pedra no rim) e menstruais. As cólicas ureterais se destacam pela intensidade da dor.

Espasmos Coronarianos

Um espasmo coronário é um espasmo que repercute sobre os vasos sanguíneos do coração principalmente as artérias coronárias. Esse espasmos reduzem o tamanho das artérias causando uma irrigação imperfeita do miocárdio, podendo provocar sintomas de angina do peito. A angina do peito aparece quando a quantidade de oxigênio em uma área do coração apresenta defeito, e quando o espasmo coronário está envolvido, falamos de angina espástica.

 

A angina se traduz por um problema torácico ou uma dor causando a impressão de uma serração, localização na região cardíaca. A angina de Prinzmetal é uma angina espástica que se caracteriza principalmente pelo surgimento de diversas crises dolorosas violentas durante repouso, geralmente na segunda parte da noite que levar a perda da noção da intensidade da dor. Ele pode causar problemas de ritmo cardíaco. Devem ser realizados um eletrocardiograma e uma coronografia para sua investigação.

 

Causas

Os espasmos musculares podem ser provocados por diversas situações, tais como estresse físico ou emocional, sobrecarga muscular, má qualidade do sono, trauma súbito (pancadas), estiramento de músculos ou ligamentos, fratura ou estresse do osso, atividade física intensa, desidratação durante exercícios prolongados, gravidez, devido às alterações posturais e redução dos níveis de cálcio.

 

Alguns exemplos de espasmos musculares normais não associados a problemas de saúde incluem a ejaculação e todos os espasmos associados ao orgasmo (ocorrendo na musculatura pélvica e abdominal), espasmos musculares noturnos (mioclonia), associados ao período de sono profundo REM em que acontecem os sonhos, o espasmo do diafragma que causa soluços e espasmos oculares, relacionados a um aumento de pressão nos olhos quando estes estão cansados após uso prolongado em leitura ou uso de aparelhos eletrônicos.

 

Outras possíveis causas para os espasmos musculares incluem alteração nas concentrações de minerais que atuam diretamente na contração muscular, como cálcio, magnésio, sódio e potássio, abuso de bebidas alcoólicas, hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), falta de vitaminas B1, B5 e B6, diuréticos e medicamentos para controlar hipertensão arterial.

 

A ansiedade e o estresse parecem ser causadores de grande parte das desregulações de estímulos nervosos que causam espasmos. O espasmo cricofaringeal, que ocorre na garganta, pode causar grande desconforto e durar longos períodos e acontece mais frequentemente em pessoas que relatam estar sob grande estresse emocional. 

 

Choques elétricos ou descompressão pulmonar indevida durante mergulhos podem causar espasmos violentos conhecidos como convulsões. Estes espasmos são sistêmicos e podem causar intensa salivação, relaxamento da musculatura da bexiga (liberando a urina), perda da capacidade de se manter de pé e parada respiratória. 

 

Pessoas epilépticas sofrem convulsões de maneira constante e precisam tomar medicação para controlar estes espasmos. A disfonia espasmódica é caracterizada pelo espasmo das cordas vocais, interrompendo ou afetando o timbre da voz. Apesar de não possuir causa conhecida, sabe-se que estresse psicológico, uso excessivo da voz e lesões na laringe causadas por infecções respiratórias ou acidentes aumentam o risco de sua ocorrência. Seu tratamento inclui sessões de fonoaudiologia e uso de toxina botulínica na musculatura afetada.

 

Resumindo, as causas mais comuns e menos graves de contração muscular espasmódica incluem:

 

  • Exercício
  • Estresse e ansiedade
  • Cafeína e outros estimulantes
  • Deficiências nutricionais
  • Tabagismo
  • Irritação das pálpebras ou superfície do olho
  • Resposta a fármacos, tais como corticosteroides, estimulantes e estrógeno.

 

Muitas vezes, os espasmos causados por esses fatores ocorrem nas pálpebras, como falamos anteriormente, ou polegares. Essa situação é bastante comum e os sintomas geralmente desaparecem depois de um ou dois dias.

 

Há também causas menos comuns e mais graves de contração muscular. Algumas destas condições incluem:

 

  • Distrofia muscular
  • Doença de Lou Gehrig
  • Atrofia muscular espinhal
  • Síndrome (doença autoimune que afeta os nervos) de Isaac
  • Qualquer trauma para um nervo que conduz a um músculo
  • Perda de massa muscular ou fraqueza.

E quais os fatores de risco?

Como vimos nas causas, nem sempre o espasmo muscular está associado a uma doença. Dessa forma, todos podem passar por tal situação em algum momento da vida, afinal, como vimos, um espasmo é uma resposta de proteção do corpo. 

 

Ainda assim, vale destacar algumas situações que podem vir a favorecer o seu aparecimento:

 

  • Atividades físicas intensas, em especial sem acompanhamento
  • Pessoas sedentárias
  • Má alimentação
  • Estresse e Ansiedade
  • Medicamentos
  • Ficar muito tempo na mesma posição
  • Alcoolismo
  • Tabagismo
  • Hipotireoidismo ou hipertireoidismo
  • Insuficiência renal
  • Doenças cardiocirculatórias
  • Alterações hormonais
  • Diabetes

Principais sintomas dos espasmos musculares

O próprio espasmo muscular em si já é um sintoma. Apesar de alguns casos aparecerem acompanhados de dor — que pode ser leve ou intensa —, a maioria das pessoas apenas sentem o músculo tremer ou palpitar, como é o caso da mioquimia de pálpebra, que já falamos anteriormente.

 

A musculatura lisa é controlada pelos nervos do sistema nervoso autônomo. As divisões simpática e parassimpática atuam sobre a atividade da musculatura lisa dos órgãos digestivos  e excretores. Por conseguinte, o tecido muscular liso também pode ser estimulado a funcionar pela distensão da parede do órgão. 

 

É o que acontece, por exemplo, quando o bolo alimentar está passando pelo tubo digestivo. A distensão causada pelo aumento na parede intestinal provoca uma resposta de contração na musculatura lisa dessa parede. Como resultado, gera-se uma onda de peristaltismo, que impulsiona o alimento “para frente”.

 

Já do outro lado, temos a musculatura estriada, que na maior parte das vezes, fica sob controle voluntário. Ramos nervosos se encaminham para o tecido muscular e se ramificam, atingindo células musculares individuais ou grupos delas. 

 

Cada ponto de junção entre uma terminação nervosa e a membrana plasmática da célula muscular corresponde a uma sinapse. Essa junção é conhecida pelo nome de placa motora. O impulso nervoso propaga-se pelo neurônio e atinge a placa motora. A membrana da célula muscular recebe o estímulo. Gera-se uma corrente elétrica que se propaga por essa membrana, atinge o citoplasma e desencadeia o mecanismo de contração muscular.

Circuito Músculo-Cérebro

Os nervos estão conectados e comunicam seus sinais através de sinapses. O movimento de um músculo envolve duas vias nervosas complexas: a via nervosa sensitiva até o cérebro e a via nervosa motora até o músculo. Esse circuito é composto por doze etapas básicas, as quais são indicadas a seguir:

 

  1. Os receptores sensitivos da pele detectam as sensações e transmitem um sinal ao cérebro.
  2. O sinal é transmitido ao longo de um nervo sensitivo até a medula espinhal.
  3. Uma sinapse na medula espinhal conecta o nervo sensitivo a um nervo da medula espinhal.
  4. O nervo cruza para o lado oposto da medula espinhal.
  5. O sinal é transmitido e ascende pela medula espinhal.
  6. Uma sinapse no tálamo conecta a medula espinhal às fibras nervosas que transmitem o sinal até o córtex sensitivo.
  7. O córtex sensitivo detecta o sinal e faz com que o córtex motor gere um sinal de movimento.
  8. O nervo que transmite o sinal cruza para o outro lado, na base do cérebro.
  9. O sinal é transmitido para baixo pela medula espinhal.
  10. Uma sinapse conecta a medula espinhal a um nervo motor.
  11. O sinal prossegue ao longo do nervo motor.
  12. O sinal atinge a placa motora, onde ele estimula o movimento muscular.

 

Outras condições 

Espasticidade

Segundo o Ministério da Saúde,  a espasticidade é um distúrbio motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular, dependente da velocidade, associado à exacerbação do reflexo miotático .As principais causas de espasticidade são acidente vascular cerebral, traumatismo cranioencefálico e traumatismo raquimedular em adultos e paralisia cerebral em crianças. 

 

Está associada com redução da capacidade funcional, limitação da amplitude do movimento articular, desencadeamento de dor, aumento do gasto energético metabólico e prejuízo nas tarefas diárias, como alimentação, locomoção, transferências (mobilidade) e cuidados de higiene.

 

Pode causar contraturas, rigidez, luxações e deformidades articulares. Por outro lado, o aumento do tônus muscular pode contribuir para estabilização articular, melhora postural, facilitação das trocas de decúbito e transferências. Portanto, é uma situação clínica a ser modulada e não completamente eliminada.

Distonia

Distonia é um tipo de movimento involuntário que pode ocorrer em qualquer região do corpo de maneira localizada (focal) ou mesmo generalizada e se caracteriza por uma contração de músculos agonistas (favoráveis ao movimento) e antagonistas (desfavoráveis ao movimento) simultaneamente. 

 

Em geral, esta contração involuntária em desarmonia dos músculos provoca posturas anormais do segmento do corpo envolvido (cabeça, mão, tronco ou pé) e está frequentemente associada à dor.

 

Tipos de distonia

Uma das maneiras de se classificar uma distonia diz respeito ao segmento no corpo onde ela ocorre. Assim, existem as distonias focais que acometem um único segmento, por exemplo, a mão, o pescoço ou o pé.

 

Existem também as distonias segmentares, que comprometem dois segmentos corporais contíguos, por exemplo, mão e antebraço ou cabeça e pescoço. Em seguida, existem as distonias multifocais que comprometem dois segmentos não contíguos como pescoço e mão. Finalmente, a distonia generalizada atinge os membros inferiores e mais um segmento corporal.

 

Enquanto as distonias focais são mais comuns no adulto, por exemplo, a distonia cervical e a câimbra do escrivão, as distonias generalizadas são mais comuns na criança e adolescente. Todavia, neste grupo, as distonias são frequentemente de natureza genética (relacionadas a mutações de genes conhecidos como gene DYT1). No adulto, as distonias focais são em sua grande maioria esporádicas (sem causa genética).

Causas

As causas mais comuns de distonias são as causas genéticas, em crianças e adolescentes, enquanto nos adultos normalmente ela é esporádica (e focal). O gene que está mais frequentemente relacionado às causas genéticas é o DYT1, mas existem outros como DYT4, DYT5, DYT6 que também são causas conhecidas de distonias ou distonias-plus (aquelas onde ocorre a distonia mais outra manifestação neurológica, por exemplo, parkinsonismo, como na distonia associada à mutação no gene DYT5.

 

Vale a pena nos lembrar que as distonias também podem ser adquiridas, no contexto de doenças cerebrovasculares, ou podem ser de origem metabólica, por exemplo, na doença de Wilson, em que o metabolismo do cobre está alterado e a impregnação deste elemento no cérebro pode provocar distonia (ou parkinsonismo).

 

Causas menos comuns seriam aquelas relacionadas a outras doenças genéticas nas quais a distonia é apenas um dentre os múltiplos outros sinais e sintomas encontrados. Por exemplo, diversas doenças neurodegenerativas raras podem cursar com distonia: ataxias espinocerebelares, neurodegeneração por acúmulo de ferro cerebral e parkinsonismos atípicos.

Fatores de risco

O principal fator de risco para distonia está presente nas formas hereditárias, nas quais o gene com mutação poderá ser transmitido para outras gerações. Isto é particularmente importante nas formas autossômicas dominantes e em casamentos consanguíneos. Os portadores da mutação terão maior chance de manifestar distonia que indivíduos sem o gene com mutação. A chance dependerá de diversos fatores como tipo de herança e penetrância do gene.

Sintomas de Distonia

Os sintomas mais comuns de uma distonia são:

  • Aumento do tônus muscular (hipertonia) que se manifesta por segmentos do corpo acometidos mais endurecidos e aumentados
  • Dor
  • Posturas anormais, por exemplo, com o pescoço desviado.

 

Sintomas menos comuns como tremor também podem ocorrer em alguns tipos de distonia, em particular, na distonia cervical, a forma mais comum de distonia do adulto.

A distonia pode ter inúmeras causas. O diagnóstico depende do tripé: história, exame físico e exames complementares. 

 

Nesta situação, mais do que nunca, uma anamnese bem colhida com informações sobre instalação da doença, local de acometimento, duração, história familiar, medicações em uso, etc serão essenciais. O exame físico geral, mas sobretudo um bom exame neurológico ajudarão no raciocínio diagnóstico e na escolha dos exames complementares, que poderão ir de simples exames de sangue a exames mais complexos de neuroimagem ou testes genéticos, nem sempre disponíveis comercialmente.

 

O acompanhamento será clínico e monitorado com exames complementares, conforme a causa da distonia.

Tratamento de Distonia

  • Para as distonias focais o tratamento de escolha, no Brasil e no mundo, é a toxina botulínica tipo A, injetada nos músculos-alvo por profissional treinado, normalmente um neurologista ou fisiatra.
  • Crianças ou adolescentes com distonias generalizadas ou presente nos membros inferiores recebem levodopa para que possamos afastar uma condição conhecida por distonia dopa-responsiva, de causa genética e que responde de maneira espetacular a doses baixas de levodopa. Entretanto, esta doença é rara e a maioria dos testes com levodopa resulta negativa.
  • Relaxantes musculares, benzodiazepínicos e anticolinérgicos podem ser utilizados tanto em formas generalizadas como naquelas focais. Obviamente, se existe um substrato conhecido para a distonia, por exemplo, um acidente vascular cerebral ou um defeito metabólico qualquer, deve-se, além de tratar a distonia, corrigir/tratar o problema de base.
  • Finalmente, existem cirurgias disponíveis para distonia, sendo a estimulação cerebral profunda a técnica mais utilizada atualmente. Neste caso, são introduzidos eletrodos (1 ou 2) no cérebro do indivíduo, por onde passarão corrente elétrica (indolor e imperceptível) proveniente de um gerador de corrente (neuroestimulador) situado debaixo da pele (tórax ou abdome).
  • Órteses e próteses também poderão ser utilizadas dependendo do caso e normalmente com auxílio de um fisiatra.
  • Via de regra o tratamento é multidisciplinar e envolve, ainda, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, etc.

Qual o prognóstico?

O prognóstico da distonia depende essencialmente da causa, podendo evoluir com diversas complicações ou não. O objetivo do tratamento será sempre minimizar o impacto da doença e maximizar a qualidade de vida do paciente.

Complicações possíveis

A distonia não tratada prejudica muito as atividades do dia a dia do paciente seja em casa ou em seu ambiente de trabalho com repercussão física, como dor, e impactos psicológicos (depressão, ansiedade, fobia social).

Distonia tem cura?

A maioria das distonias não têm cura, uma vez que estão no contexto de doenças neurodegenerativas. Entretanto, o tratamento pode ser altamente eficaz, seja nas formas focais tratadas com toxina botulínica, seja nas formas que respondem a levodopa, ou ainda, nas formas generalizadas que respondem à cirurgia de estimulação cerebral profunda.

Tratamentos e medicamentos indicados

O tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de contrações musculares espasmódicas são:

 

Quais algumas formas de prevenir os espasmos musculares?

Você pode seguir algumas dicas para prevenir os tipos mais comuns de espasmos musculares, entre elas, podemos destacar:

 

Alongamentos e aquecimentos

Alongamentos são exercícios em que a pessoa permanece por um determinado tempo numa postura em que o músculo pretendido se mantém na sua extensão máxima.

 

Os principais benefícios dos alongamentos para a saúde são os seguintes:

1. Melhoram a postura

Alongar o corpo regularmente reduz a tensão muscular, melhorando a postura, evitando o desconforto que poderia surgir com uma má postura. 

2. Aumentam a flexibilidade

Se os músculos estiverem flexíveis, o desempenho nas atividades diárias e durante a atividade física é melhor. Além disso, os alongamentos ajudam a manter e recuperar a flexibilidade, que geralmente diminui com a idade.

3. Permitem movimentos amplos

O alongamento melhora a flexibilidade, o que vai fazer com que, durante a prática de esportes, se consigam movimentos mais amplos e melhor equilíbrio

4. Ajudam no relaxamento

O alongamento alivia a tensão muscular, muitas vezes responsável por dores nas costas, no pescoço e na cabeça. Além disso, alongar relaxa o corpo e a mente, ajudando no alívio do estresse.

5. Ativam a circulação sanguínea

Os alongamentos aumentam o fluxo sanguíneo nos músculos, que é muito importante para a recuperação após lesões musculares.

 

Os exercícios para fortalecimento da musculatura precisam ser feitos da forma correta, para não causar lesões e piorar ainda mais o quadro. Por isso, é imprescindível que a prática aconteça sob orientação de um fisioterapeuta ou um profissional de educação física.

 

Alguns cuidados para prevenir as cãibras incluem:

 

  • Alongar e aquecer a musculatura antes de iniciar a atividade física
  • Ingerir líquidos adequadamente
  • Se você pratica atividade física, considere tomar bebidas isotônicas
  • Tenha uma dieta equilibrada
  • Usar calçados adequados e confortáveis para práticas esportivas ou para quem fica muito tempo em pé
  • Manter uma dieta equilibrada com as vitaminas e sais minerais
  • Respeitar seu limite físico para não causar dores por exaustão
  • Evitar alimentos e bebidas diuréticas para amenizar a perda de nutrientes

Banana previne cãibras, mas sem exageros

Como é rica em potássio, um dos principais minerais responsáveis pelo equilíbrio hidroeletrolítico, a banana ajuda bastante na prevenção da contração, porém, se não houver a reposição dos demais nutrientes e sais minerais, a medida não é suficiente. Para seu efeito se tornar ainda mais poderoso, precisa ser aliado à reposição das demais substâncias necessárias para se alcançar o equilíbrio hidroeletrolítico, inclusive a água.

Alimentos que previnem cãibras

Para prevenir cãibras, é importante consumir alimentos ricos em potássio, magnésio e cálcio, como os vegetais de cor verde escura. Outra maneira de evitar é estar bem hidratado e tomar água tônica, que tem quinino, uma substância que ajuda a diminuir as cãibras. Veja outros alimentos:

 

  • Sementes de girassol torradas
  • Abacate
  • Amêndoas
  • Espinafre
  • Batata
  • Beterraba
  • Banana
  • Brócolis
  • Aipo
  • Iogurte desnatado
  • Rúcula

 

Tente reduzir o estresse

Entre os males causados pelo estresse estão hipertensão, úlcera, queda da imunidade, dores lombares, ansiedade, depressão, doenças cardíacas, problemas digestivos e disfunções reprodutivas/sexuais. Além disso, o estresse crônico é uma das maiores causas do envelhecimento precoce e um grande problema para a produtividade no trabalho.

 

Em dias agitados, com carga de trabalho extensa e mil demandas que exigem solução em pouco tempo, o corpo tende a romper com a correria para dar os seus sinais de que ele não está dando conta da pressão. O recado é direto: uma tremedeira desconfortável na pálpebra, como mencionado, ou ainda a sensação de um movimento involuntário em outros membros.

 

O espasmo muscular dá as caras de forma surpreendente. Considerado uma contração involuntária do músculo, ele aparece, principalmente, quando o estresse atingiu o seu limite ou quando houve uma sobrecarga muscular. Em geral, o espasmo também pode ser o resultado de noites mal dormidas e tensão acumulada. Nos casos em que o estresse é o motivador do inconveniente corporal, o tremor das pálpebras é a manifestação mais comum.

 

Segundo especialistas, ser surpreendido regularmente por este tipo de espasmo localizado na região dos olhos merece atenção especial. Além de muito desconfortáveis, o tremor do olho pode acarretar em mioclomias, ou seja, um agravamento das fisgadas, tornando ainda mais desconfortável a sensação e até provocando dor na região ocular.

 

Já as contrações dolorosas são decorrentes de algum esforço em excesso que o músculo sofreu, como carregar peso em excesso diariamente. Bolsas ou mochilas pesadas, por exemplo, podem provocar uma contratura permanente do músculo dos ombros, devido à sobrecarga. Ou até quem abusa na hora de fazer exercícios físicos pode sentir contrações musculares. 

 

O neurocirurgião Luíz Cláudio Modesto Pereira recomenda a procura de um especialista quando o espasmo permanecer por muito tempo. Segundo ele, é necessário verificar a sua origem da contração, que pode ser no nervo, no músculo ou possuir origem psicológica.

 

A maior parte dos espasmos pode ser evitada. Um grande aliado para combater o problema é a prática de atividades físicas regularmente. De acordo com o neurocirurgião, os músculos precisam de uma boa oxigenação para que os espasmos não apareçam. O médico do esporte do Hospital 9 de Julho, de São Paulo, Pablius Staduto Braga da Silva, dá algumas dicas para acabar com os espasmos:

 

Exercícios aeróbicos: eles irão manter a boa oxigenação dos músculos e impedir as contrações.

 

Hidratação: a reposição dos sais minerais gastos durante os exercícios é crucial para que os músculos estejam sempre saudáveis, pois a atividade física gasta os eletrólitos e, se não forem repostos, eles favorecem os espasmos;

 

Alimentação antes dos exercícios: atividade física não pode ser realizada em jejum pois o corpo precisa estar preparado para aguentar a repetição dos exercícios;

 

Aproveite a academia sem exagero: abusar nos exercícios prejudica os músculos porque pode sobrecarregá-los. Ir com calma e ter acompanhamento profissional são os melhores caminhos para fugir das contrações musculares.

Nós do Cliquefarma temos o objetivo de passar artigos de caráter puramente informativo, para saber o que fazer no seu caso, procure sempre orientação médica e jamais se automedique! Deixe abaixo nos comentários sua experiência com espasmos musculares, será um prazer interagirmos com você! 

O post Espasmos musculares apareceu primeiro em CliqueFarma.

Cloridrato de Naratriptana

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O artigo de hoje será para conhecermos o princípio ativo cloridrato de naratriptana. São diversos os laboratórios que fabricam e disponibilizam a substância em seus medicamentos, tanto os referência quanto os genéricos. Dentre eles, podemos destacar o Cloridrato de Naratriptana da Legrand, o Naramig da Glaxosmithkline Brasil, Naratrin da EMS, e Narcef da Germed.

Cloridrato de naratriptana também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos analgésicos contra enxaqueca.

Apresentação de Cloridrato de Naratriptana

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

LEIA ESTA TRANSCRIÇÃO DA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO 

APRESENTAÇÃO

Cloridrato de naratriptana comprimidos de 2,5mg é apresentado em embalagem contendo 2, 4 e 12 comprimidos revestidos.

Composição

Cada comprimido contém:

cloridrato de naratriptana……………………2,78 mg (equivalente a 2,5mg de naratriptana base)

excipientes* ……………………………………..q.s.p……………………………………………. 1 comprimido

 

*celulose microcristalina, croscarmelose sódica, lactose anidra, estearato de magnésio, metilhidroxipropil celulose, dióxido de titânio, triacetina, óxido de ferro amarelo, laca indigotina, água purificada.

Para que este medicamento é indicado?

Cloridrato de Naratriptana é indicado para o tratamento agudo de crises de enxaqueca, com ou sem aura.

O que podemos esperar do mecanismo de ação deste medicamento?

Acredita-se que a dor de cabeça da enxaqueca seja causada por inflamação dolorosa e dilatação dos vasos sanguíneos na cabeça. Cloridrato de naratriptana apresenta como substância ativa, que é capaz de aliviar a enxaqueca por contrair os vasos e por atuar no suprimento de sangue aos nervos.

 

O tempo para início de ação deste medicamento é de 1 hora, e a eficácia máxima é atingida em 4 horas.

 

Resultados de Eficácia

A eficácia de Cloridrato de Naratriptana foi avaliada em dois estudos, duplo-cegos, placebo-controlados, em pacientes com diagnóstico de enxaqueca com ou sem aura, segundo os critérios do International Headache Society. O alívio da dor em 4 horas ocorreu em ocorreu em 60-68% dos pacientes tratados e foi significativamente superior ao placebo nos dois estudos. 

 

A eficácia sobre os sintomas associados (náuseas, fonofobia e fotofobia) também foi significativamente superior ao placebo em ambos estudos.

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de Ação

Foi demonstrado que o Cloridrato de Naratriptana é um agonista seletivo dos receptores da 5-hidroxitriptamina (5-HT1), que mediam a contração vascular. Esses receptores são encontrados, principalmente, em vasos sanguíneos intracranianos (cerebrais e durais). 

 

O Cloridrato de Naratriptana possui alta afinidade pelos receptores 5-HT1B e 5-HT1D clonados de humanos. Supõe-se que o receptor 5-HT1B corresponda ao receptor 5-HT1 vascular, que media a contração dos vasos sanguíneos intracranianos. O Cloridrato de Naratriptana tem pouco ou nenhum efeito sobre outros subtipos de receptores 5-HT (5-HT2, 5-HT3, 5-HT4 e 5-HT7).

 

Efeitos Farmacodinâmicos

Em animais, o Cloridrato de Naratriptana contrai seletivamente a circulação arterial da carótida. Essa circulação fornece sangue aos tecidos extracranianos e intracranianos, como as meninges, antagonizando a dilatação e/ou formação de edema nestes vasos, que é tida como o mecanismo subjacente da enxaqueca no ser humano. Além disto, evidências experimentais sugerem que o Cloridrato de Naratriptana inibe a atividade nervosa do trigêmeo, contribuindo para o bloqueio central da percepção dolorosa. 

 

Ambas as ações contribuem para a ação antienxaqueca do Cloridrato de Naratriptana.

 

O tempo estimado de início de ação terapêutica do Cloridrato de Naratriptana é de 1 hora, e a eficácia máxima é atingida em 4 horas

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção, distribuição, metabolismo e eliminação

Após administração oral, o Cloridrato de Naratriptana é absorvida rapidamente, com concentrações plasmáticas máximas (Cmáx) observadas após duas a três horas. Após a administração de um comprimido de 2,5 mg da substância, a Cmáx é de aproximadamente 8,3 ng/mL (95% Cl: 6,5 a 10,5 ng/mL) em mulheres, e de 5,4 ng/mL (95% Cl: 4,7 a 6,1 ng/mL) em homens. A biodisponibilidade oral é de 74% em mulheres e 63% em homens, sem diferenças na eficácia e na tolerabilidade quando em uso clínico. Portanto, não é necessário ajuste de dose de acordo com o sexo. 

 

O volume de distribuição do Cloridrato de Naratriptana é de 170 L. A ligação às proteínas plasmáticas é baixa (29%). A meia-vida de eliminação média (t1/2) é de seis horas. O clearance médio, após administração intravenosa, foi de 470 mL/min em homens, e 380 mL/min em mulheres. O clearance renal de 220 mL/min é similar em homens e mulheres, e é mais alto do que a taxa de filtração glomerular, sugerindo que o Cloridrato de Naratriptana sofre secreção ativa nos túbulos renais. 

 

A excreção predominante do Cloridrato de Naratriptana ocorre através da urina, com 50% da dose recuperada como droga inalterada e 30% como metabólitos inativos. In vitro, o Cloridrato de Naratriptana foi metabolizada por uma ampla série de isoenzimas do citocromo P450. Consequentemente, não são previstas interações metabólicas significativas com outras drogas.

Insuficiência renal

A excreção renal é a principal via de eliminação do Cloridrato de Naratriptana. Por isso, a exposição do princípio ativo pode estar aumentada em pacientes com doença renal. Em um estudo os pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina de 18 a 115 mL/min; n=15), pareados por sexo, idade e peso com indivíduos sadios (n=8) l apresentaram aumento de aproximadamente 80% no t1/2, e redução de aproximadamente 50% no clearance.

Insuficiência hepática

O fígado desempenha um papel menor no clearance do Cloridrato de Naratriptana administrada por via oral. Em um estudo com homens e mulheres com insuficiência hepática (grau Child-Pugh A ou B; n=8), pareados por sexo, idade e peso, com indivíduos sadios que receberam Cloridrato de Naratriptana por via oral, os pacientes com insuficiência hepática apresentaram um aumento de aproximadamente 40% no t1/2, e uma redução de aproximadamente 30% no clearance.

Variações de acordo com o sexo

Tanto a área sob a curva (ASC) quanto a Cmáx foram, aproximadamente, 35% menores em homens quando comparados às mulheres. Entretanto, não houve diferenças na eficácia e na tolerabilidade durante o uso clínico. Assim, não é necessário um ajuste de dose relacionado ao sexo.

Idosos

Em um mesmo estudo, pacientes idosos saudáveis (n=12) mostraram decréscimo de 26% no clearance em relação a pacientes jovens saudáveis (n=12).

 

Quais as contraindicações e riscos?

Cloridrato de Naratriptana é contraindicado a pessoas com conhecida hipersensibilidade (alergia) à substância ou a qualquer componente da fórmula.

 

Cloridrato de Naratriptana não deve ser usado por pacientes com antecedentes de infarto agudo do miocárdio ou cardiopatia isquêmica, angina de Prinzmetal/vasoespasmo coronariano, doença vascular periférica ou por pessoas com sintomas ou sinais compatíveis com cardiopatia isquêmica.

 

Cloridrato de Naratriptana não deve ser administrado em pacientes com histórico de acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório.

 

Cloridrato de Naratriptana é contraindicado para pacientes com hipertensão (pressão alta) grave não controlada e para pacientes com grave insuficiência hepática (do fígado) ou renal (dos rins).

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com antecedentes de infarto agudo do miocárdio ou cardiopatia isquêmica, angina de Prinzmetal/vasoespasmo coronariano, doença vascular periférica ou por pacientes com sintomas ou sinais compatíveis com cardiopatia isquêmica. 

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com histórico de acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório. 

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal grave. 

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência hepática grave. 

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipertensão grave não controlada.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usar este medicamento?

 

Cloridrato de Naratriptana deve ser usado somente quando há diagnóstico claro de enxaqueca.

 

Cloridrato de Naratriptana não está indicado para a prevenção de enxaqueca nem para o tratamento da dor de cabeça comum.

 

Se você responder SIM a alguma das perguntas abaixo, converse com o seu médico antes de usar cloridrato de naratriptana:

 

  • Esta dor de cabeça é diferente das suas crises usuais de enxaqueca? 
  • Você é alérgico a antibióticos como sulfonamidas? Caso seja alérgico a algum antibiótico, mas não tenha certeza a qual grupo ele pertence, converse com seu médico ou farmacêutico. 
  • Você já teve um ataque cardíaco ou sofre de angina?
  • Já te disseram que você tem risco elevado para doença cardíaca? (Mulheres após a menopausa, homens acima de 40 anos de idade, pacientes com altos níveis de colesterol no sangue, com diabetes, que estejam acima do peso, que tenham o hábito de fumar ou que tenham parentes que sofreram de doença cardíaca têm maior risco de ter doenças cardíacas).
  • Você já teve um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (redução momentânea do suprimento de sangue no cérebro)?
  • Você sofre de doença vascular periférica (dor na parte de trás das pernas ao caminhar) ou tem pés e mãos que tendem a ficar frios e/ou descoloridos (pálidos e/ou arroxeados)?
  • Você tem alguma doença nos rins ou no fígado?
  • Você está grávida ou pretende ficar grávida durante o tratamento com cloridrato de naratriptana?
  • Você está amamentando?
  • Você está tomando algum outro medicamento para enxaqueca que contenha alguma triptana ou derivados da ergotamina, como sumatriptana, metisergida ou diidroergotamina?
  • Você está fazendo uso de antidepressivos da classe dos inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) ou inibidores de recaptação da serotonina e da noradrenalina (IRSN)?

 

Deve-se evitar exceder a dose máxima recomendada de naratriptana.

Se você tomar Cloridrato de Naratriptana frequentemente, isso pode fazer sua dor de cabeça piorar. Caso isso aconteça, seu médico poderá dizer para você parar de tomá-la.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Deve-se ter cuidado ao dirigir ou operar máquinas, pois pode ocorrer sonolência como consequência da enxaqueca ou do uso de cloridrato de naratriptana. Portanto, consulte seu médico antes de iniciar o tratamento com este medicamento.

Interações medicamentosas 

Informe seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento com cloridrato de naratriptana. A administração combinada de outros medicamentos para o tratamento da enxaqueca, como ergotamina, derivados da ergotamina (inclusive metisergida) ou sumatriptana não é recomendada, como ocorre com todos os medicamentos da família dos triptanos.

 

Caso seja clinicamente indicado o uso de antidepressivos classificados como inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) e inibidores de recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN) concomitantemente ao uso de cloridrato de naratriptana recomenda-se observação apropriada do paciente.

Uso na gravidez e amamentação

A segurança do uso de em mulheres grávidas não foi estabelecida. Portanto, a administração de cloridrato de naratriptana somente deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe for maior do que qualquer possível risco para o feto. Deve haver cautela ao decidir administrá-la em mulheres que estejam amamentando.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de cloridrato de naratriptana

Cuidados de armazenamento

O produto deve ser mantido em sua embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos / Características organolépticas

Comprimidos revestidos verdes, biconvexos, no formato da letra D, gravados em um dos lados.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Naramig

Modo de uso

Cloridrato de Naratriptana deve ser administrado, de preferência, tão logo se inicie uma crise de enxaqueca, mas também é eficaz quando tomado algum tempo após a instalação da crise. Este medicamento não deve ser usado para a prevenção da enxaqueca. Os comprimidos devem ser ingeridos pela boca, inteiros e com auxílio de água.

Posologia

Adultos: A dose recomendada para adultos é de um comprimido de 2,5 mg. A dose total não deve ultrapassar dois comprimidos de 2,5 mg em um período de 24 horas.

 

Se os sintomas da enxaqueca recidivarem, após uma resposta inicial, uma segunda dose pode ser tomada desde que haja um intervalo mínimo de 4 horas entre as duas doses. Se um paciente não responder à primeira dose, é pouco provável que uma segunda dose apresente benefício considerável na mesma crise. 

 

Cloridrato de Naratriptana pode ser administrado nas próximas crises de enxaqueca, observando a dose máxima de dois comprimidos de 2,5 mg em 24 horas. 

 

Adolescentes (12 a 17 anos): A eficácia da naratriptana nesta faixa de idade ainda não foi demonstrada e, portanto, seu uso não é recomendado.

 

Crianças (com menos de 12 anos): Ainda não há dados disponíveis a respeito do uso de naratriptana em crianças com menos de 12 anos de idade. Portanto, seu uso neste grupo de pacientes não é recomendado.

 

Idosos (com mais de 65 anos): A segurança e a eficácia da naratriptana em indivíduos com mais de 65 anos de idade ainda não foram avaliadas e, portanto, seu uso não é recomendado.

 

Pacientes com insuficiência renal: A dose diária máxima em pacientes com insuficiência renal é de um único comprimido de 2,5 mg . O uso da naratriptana é contraindicado para pacientes com insuficiência renal grave (ver Contraindicações).

 

Pacientes com insuficiência hepática: A dose máxima diária em pacientes com insuficiência hepática é de um único comprimido de 2,5 mg. O uso da naratriptana é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática grave (ver Contraindicações).

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de cloridrato de naratriptana?

A maioria das pessoas fazendo uso de Naramig® não apresentou problemas. Mas, assim como com outros medicamentos, alguns pacientes podem apresentar efeitos adversos. As reações adversas estão relacionadas abaixo de acordo com a frequência:

Dados de estudos clínicos

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

– Parestesia (formigamento e dormência na pele). Este sintoma é normalmente de curta duração, mas pode ser grave e afetar qualquer parte do corpo, incluindo o tórax e a garganta;

– Enjoos e vômitos (a relação desses sintomas com a naratriptana não está estabelecida);

– Dor e sensação de calor. Estes sintomas são normalmente de curta duração, mas podem ser graves e afetar qualquer parte do corpo, incluindo o tórax e a garganta.

 

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

– Sensação de peso, pressão ou aperto. Estes sintomas são normalmente de curta duração, mas podem ser graves e afetar qualquer parte do corpo, incluindo o tórax e a garganta.

Dados pós-comercialização

Reação rara (ocorrem em menos de 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

– Sonolência.

 

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

– Reações de hipersensibilidade (alergia), variando desde manifestações na pele (vermelhidão, coceira, erupções) até anafilaxia (reação de sensibilidade extrema a uma substância e que pode levar à morte);

– Contração das artérias coronarianas (vasos que levam sangue para o coração), alterações isquêmicas transitórias no eletrocardiograma, angina do peito (dor causada pela redução do fluxo de sangue no coração) e infarto do miocárdio (ataque cardíaco);

– Diminuição da irrigação nos vasos sanguíneos periféricos;

– Colite isquêmica (inflamação causada pela redução no fluxo de sangue para o intestino grosso).

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

 

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Os sintomas observados com a administração de uma dose elevada (25 mg, equivalentes a 10 comprimidos) de naratriptana em um paciente saudável do sexo masculino foram: aumento da pressão sanguínea, sensação de cabeça vazia, tensão no pescoço, cansaço e perda da coordenação motora (falta de controle dos movimentos).

 

Se você tomar acidentalmente muitos comprimidos de cloridrato de naratriptana, pergunte ao seu médico o que fazer ou procure o serviço de emergência do hospital mais próximo.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode encontrar vários medicamentos contendo a substância cloridrato de naratriptana em nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Confira agora mesmo e depois comente conosco abaixo sua experiência fazendo uso deste fármaco. Sua opinião é importante para nós! 

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Leucogen

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Este artigo irá abordar sobre o medicamento de nome comercial Leucogen. Fabricado e disponibilizado pelo laboratório Aché, ele está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamento imunomodulador.

Apresentações de Leucogen

Cápsulas

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Cápsula gelatinosa 80 mg: embalagem com 20 cápsulas.

Xarope

Uso oral

 

Uso adulto e pediátrico.

Xarope 20 mg/5 mL

Em frasco de 120 mL, acompanhado de copo dosador de 10 mL

Xarope 20 mg/5 mL

Em frasco de 60 mL, acompanhado de copo dosador de 10 mL

 

Composição

Cápsulas

 

Cada cápsula de Leucogen contém:

 

timomodulina (equivalente a 20 mg do peptídeo) …………………………………………………..80 mg

 

Excipientes: celulose microcristalina, povidona, dióxido de silício e talco.

 

Xarope

Cada 5 mL de Leucogen xarope contém:

 

Lisado ácido de timo de vitelo (equivalente a 20 mg do princípio ativo de timomodulina): 1 g.

 

Excipientes: ácido cítrico monoidratado, aroma de caramelo, benzoato de sódio, sorbitol e água purificada.

Para que Leucogen é indicado?

Cápsula

Leucogen é destinado ao tratamento e prevenção de infecções das vias respiratórias, como auxiliar na doença infecciosa, viral e bacteriana, para deficiência da formação de anticorpos.

Xarope

Leucogen xarope é indicado no tratamento das doenças infecciosas e exantemáticas (infecções que causam sintomas também na pele) bacterianas ou virais intensas ou de ocorrência repetida, tais como infecções das vias aéreas respiratórias, sarampo, varicela, caxumba e coqueluche, asma brônquica e alergia alimentar.

 

Leucogen xarope também é indicado como auxiliar no tratamento das infecções bacterianas ou virais intensas ou de ocorrência repetida, hepatite infecciosa, asma brônquica ou herpes zoster.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Leucogen?

Leucogen atua aumentando a defesa do organismo contra infecções. É um medicamento que estimula o sistema imunológico.

 

Resultados de Eficácia

Timomodulina cápsula

Foi realizado um estudo clínico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar a eficácia da Timomodulina em reduzir a frequência e a duração das exacerbações infecciosas em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Foi administrado Timomodulina 80 mg três vezes ao dia ou placebo com a mesma apresentação. De primeiro de janeiro de 1994 a 31 março de 1995 incluiu 88 pacientes com DPOC que possuíam confirmação clínica, funcional e radiológica. 

O tratamento foi administrado por 3 meses e seguiu ao longo dos próximos três trimestres. A maior redução no número de episódios de infecção foi observada durante o segundo trimestre de follow-up: 0,19 vs 0,50, p = 0,007, para Timomodulina braço e placebo, respectivamente, o que correspondeu a redução de 62 por cento.

 

O número de dias dos acamados durante o primeiro trimestre foi de 0,06 vs 0,95, p = 0,02 para Timomodulina e placebo, respectivamente, e correspondeu a uma redução dos dias de cama de 94 por cento. Com base nestes resultados, propôs-se administrar Timomodulina, dois períodos do ano, durante o primeiro e terceiro trimestres, o que irá reduzir significativamente o custo excessivo de cursos repetidos de antibióticos e dias de incapacidade e de internação.

 

Para determinar se o tratamento com Timomodulina melhora a função cardíaca em pacientes com miocardite e miocardiopatia dilatada idiopática, foi realizado um estudo randomizado, aberto, comparando grupos paralelos de interferon-alfa mais tratamento convencional, Timomodulina mais o tratamento convencional e tratamento convencional sozinho. Foram 38 pacientes com idades entre 19-54 anos (23 homens) com miocardite comprovada por biópsia ou cardiomiopatia dilatada. 

 

12 pacientes foram tratados com o tratamento convencional sozinho, 13 foram tratados com interferon-alfa e convencional e 13 com Timomodulina e tratamento convencional. Os resultados sugerem que o tratamento de miocardite idiopática e/ou cardiomiopatia dilatada idiopática com interferon-alfa ou com Timomodulina apresentou uma melhora superior significativa e mais cedo do que o tratamento clínico convencional sozinho.

 

O envelhecimento fisiológico é uma evolução específica de seres humanos e está associado a uma redução na funcionalidade dos aparelhos diversos, incluindo o sistema imunitário. A Timomodulina (DTM) tem sido usado em uma variedade de alterações associadas com defeito das funções imunológicas.

 

O tratamento com DTM durante 6 semanas melhoraram significativamente a fagocitose e o índice fagocitário, com aumentos de 132,6% e 112,5%. Estes resultados indicam que a DTM pode ser utilizada para melhorar o sistema imunitário dos idosos.

 

Em um estudo multicêntrico, 120 pacientes foram divididos em dois grupos iguais, sendo que um dos grupos recebeu o tratamento convencional para a DPOC, associado a 160mg de Timomodulina ao dia, e o grupo controle que recebeu somente o tratamento convencional. Ambos os grupos foram medicados por 120 dias e acompanhados por mais 180 dias. 

 

Demonstrou-se que o grupo que recebeu a Timomodulina apresentou uma diminuição significativa no número de infecções recidivantes, no número de dias de internação e no uso de medicamentos convencionais para o tratamento da patologia de base, quando comparados com o grupo controle.

 

Timomodulina xarope

Um estudo duplo-cego com Timomodulina na dosagem de 4 mg/kg/dia e placebo por um período de 90 dias, foi realizado em crianças com otite média aguda recorrente e amigdalite de repetição. 

 

Os resultados evidenciaram tendência à diminuição do número de infecções e no número de ciclos de antibiótico, em relação à informação do pré-tratamento, principalmente no grupo tratado com Timomodulina, assim como tendência ao aumento de IgA e IgG após tratamento, também no grupo tratado com Timomodulina, o que não ocorreu no grupo placebo. 

 

O estudo também evidenciou que não ocorreu alteração nas transaminases hepáticas (TGO/TGP), demonstrando ausência de toxicidade da Timomodulina.

Um estudo foi realizado com 48 pacientes com idade entre 23 dias e 9 anos portadores de sarampo e varicela. As crianças foram divididas em dois grupos com 24 cada um. Um grupo foi tratado com Timomodulina xarope na dose de 0,6 mg/kg/dia por sete dias, enquanto o segundo grupo serviu de controle. Ambos os grupos receberam, segundo as necessidades, terapia com antibióticos. Ocorreram duas mortes por complicações no grupo controle.

 

A avaliação da eficácia do tratamento com Timomodulina foi efetuada comparando-se nos dois grupos o número de dias febris, a duração do período de hospitalização, a variação do número de leucócitos e de plaquetas, assim como os valores absolutos e percentuais dos neutrófilos e dos linfócitos, antes e após a terapia com Timomodulina. A comparação do número de dias febris entre os grupos registrou uma redução estatisticamente significativa (p< 0,001) do período febril e a favor do grupo tratado com Timomodulina.

 

Um estudo duplo-cego avaliou a eficácia terapêutica da Timomodulina em um grupo de crianças com infecções respiratórias recorrentes. No grupo tratado com Timomodulina foi observada uma diminuição significativa da freqüência mensal de infecções respiratórias recorrentes quando comparado com o ano anterior (P < 0,05) e com o grupo tratado com placebo (P < 0,002).

 

Uma avaliação dos dados laboratoriais no início do estudo não mostrou nos dois grupos alterações típicas nos parâmetros hematológicos e imunológicos, porém ao final do estudo um aumento estatisticamente significativo dos níveis de IgA salivar foram observados somente no grupo tratado com Timomodulina (P < 0,02).

 

Um estudo duplo-cego, randomizado foi realizado em pacientes com idade entre 3 e 9 anos tratados com Timomodulina e placebo. Os resultados mostraram claramente o efeito protetor da Timomodulina na redução dos surtos catarrais.

 

Foi realizado um estudo clínico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar a eficácia da Timomodulina em reduzir a frequência e a duração das exacerbações infecciosas em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Foi administrado Timomodulina 80 mg três vezes ao dia ou placebo com a mesma apresentação. De primeiro de janeiro de 1994 a 31 março de 1995 incluiu 88 pacientes com DPOC que possuíam confirmação clínica, funcional e radiológica. O tratamento foi administrado por 3 meses e seguiu ao longo dos próximos três trimestres.

 

A maior redução no número de episódios de infecção foi observado durante o segundo trimestre de follow-up: 0,19 vs 0,50, p = 0,007, para Timomodulina braço e placebo, respectivamente, o que correspondeu a redução de 62 por cento. O número de dias dos acamados durante o primeiro trimestre foi de 0,06 vs 0,95, p = 0,02 para Timomodulina e placebo, respectivamente, e correspondeu a uma redução dos dias de cama de 94 por cento.

 

Com base nestes resultados, propôs-se administrar Timomodulina em dois períodos do ano, durante o primeiro e terceiro trimestres, o que irá reduzir significativamente o custo excessivo de cursos repetidos de antibióticos e dias de incapacidade e de internação. 

Características Farmacológicas 

Timomodulina cápsula

Leucogen é um composto obtido parcialmente do lisado ácido de timo de vitelo, produzindo um purificado rico em polipeptídeos, com peso molecular abaixo de 10.000 daltons. Sua estabilidade físicoquímica pode ser estimada por eletroforese isoelétrica, enquanto a atividade biológica pode ser determinada por testes biológicos in vitro e in vivo. 

 

O papel do timo na organização e funcionamento do sistema imune, graças à modulação e maturação das várias linhagens hematopoiéticas, já está bem estabelecido na imunologia molecular e patologia experimental.

 

A Timomodulina exerce uma modulação multidirecional, tanto sobre a medula óssea como sobre o sistema imune, podendo, consequentemente, ser considerado como um verdadeiro imunomodulador. De fato, os estudos in vitro realizados em animais e no homem, demonstraram que o produto oferece proteção contra os danos da radioterapia ou quimioterapia tanto para a série branca como para a vermelha. 

 

A Timomodulina também tem a capacidade de ativar o compartimento linfocitário B e T alterado por processos patológicos ou degenerativos (senilidade).

 

Este mecanismo de ação complexo diferencia a Timomodulina dos demais extratos hormonais tímicos até agora estudados, por sua dupla atividade, mielo e imunomoduladora. Mais ainda, é o único extrato que também apresenta atividade através de administração oral. 

Timomodulina xarope

Leucogen é um composto obtido do lisado ácido de timo de vitelo, produzindo um purificado rico em polipeptídios, com peso molecular abaixo de 10.000 daltons. Sua estabilidade físico-química pode ser estimada por eletroforese isoelétrica, enquanto a atividade biológica pode ser determinada por testes biológicos in vitro e in vivo. 

 

O papel do timo na organização e funcionamento do sistema imune, graças à modulação e maturação das várias linhagens hematopoiéticas, já está bem estabelecido na imunologia molecular e patologia experimental.

O lisado ácido de timo de vitelo exerce uma modulação multidirecional, tanto sobre a medula óssea como sobre o sistema imune, podendo, consequentemente, ser considerado como um verdadeiro imunomodulador. De fato, os estudos in vitro realizados em animais e no homem demonstraram que o produto oferece proteção contra os danos da radioterapia ou quimioterapia tanto para a série branca como a vermelha. O lisado ácido de timo de vitelo também tem a capacidade de ativar o compartimento linfocitário B e T alterado por processos patológicos ou degenerativos (senilidade).

 

Este mecanismo de ação complexo diferencia o lisado ácido de timo de vitelo dos demais extratos hormonais tímicos até agora estudados, por sua dupla atividade, mielo e imunomoduladora. Mais ainda, é o único lisado ácido que também apresenta atividade através de administração oral.

Quais as contraindicações e riscos de Leucogen?

Não use Leucogen se você for alérgico à timomodulina.

Quais as precauções e advertências de Leucogen a que devo me atentar antes de usá-lo?

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas de Leucogen

Pelas características especiais de ação de Leucogen cápsula como imunomielomodulador (regulador das funções de defesa do organismo), não foram descritas interações medicamentosas com outros grupos de medicamentos.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

 

Uso de Leucogen na gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Leucogen

Cápsulas

As cápsulas de Leucogen possuem o corpo laranja avermelhado e a tampa vermelha e contêm pellets de cor creme.

 

Leucogen cápsulas deve ser armazenado em em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) e e protegido da luz e da umidade.

 

Atenção: não armazenar este produto em locais quentes e úmidos (ex: banheiro, cozinha, carros, etc.)

Xarope

Leucogen xarope é um líquido de coloração castanho-claro, livre de impurezas visíveis e de aroma artificial de caramelo.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Leucogen

Cápsulas

Leucogen cápsulas é de uso oral.

 

A posologia é de uma a duas cápsulas ao dia.

 

O limite máximo diário é de duas cápsulas.

Xarope

Adultos

15 a 30 mL (1½ a 3 copos dosadores) ao dia.

Crianças

3 mg (0,75 mL)/kg/dia a 4 mg (1 mL)/kg/dia, dividido em duas tomadas.

 

O limite máximo diário é de 30 mL.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Exclusivo para cápsulas: Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Retomar o tratamento de acordo com a dose recomendada.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de Leucogen?

O produto é bem tolerado e não há relatos de reações adversas. Podem ocorrer eventualmente reações alérgicas em pessoas sensíveis.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Não há relatos de superdosagem com Leucogen.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Onde comprar?

O nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma faz o trabalho todo para você. Aqui você encontra quais as farmácias com o melhor preço de Leucogen, tanto em cápsulas quanto em xarope e as melhores condições de entrega para comprar sem sair da sua casa! Confira agora mesmo! 

 

Gostaria de nos contar sua experiência tomando este medicamento ou ainda tem alguma dúvida sobre ele? Conte tudo pra gente nos comentários abaixo que lhe responderemos com prazer! 

 

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Bronquite crônica e aguda- O que é, sintomas e tratamento

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Neste artigo veremos sobre a bronquite e seus tipos, assim como suas causas, principais sintomas e forma de tratamento. Acompanhe até o final para ficar por dentro dessa doença bastante comum e ainda mais recorrente nos meses de outono/inverno.

O que é bronquite?

 

A bronquite é um processo inflamatório dos brônquios – as estruturas que levam o ar para os pulmões. Os principais sinais da bronquite são tosse com produção de muco e falta de ar.

 

A bronquite pode ser aguda ou crônica. A forma aguda da bronquite é muito comum e, geralmente, vem acompanhada de outras condições, como a gripe ou outro problema respiratório. Todavia, se você tiver crises repetidas de bronquite, pode ser que tenha bronquite crônica, o que requer acompanhamento médico.

Quais os tipos?

A bronquite pode ser dividida em tipos, são eles:

Bronquite aguda

A bronquite aguda é um processo inflamatório pontual dos brônquios, em geral, associado a um decurso infeccioso viral ou bacteriano. A bronquite aguda, também chamada de resfriado torácico, geralmente melhora em uma semana a 10 dias, sem efeitos duradouros, embora a tosse possa durar algumas semanas.

 

Trata-se de uma inflamação de curta duração dos brônquios, as vias aéreas de grande e médio calibre dos pulmões. O sintoma mais comum é a tosse. Entre outros sintomas estão a tosse com escarro, respiração sibilante, febre e desconforto no peito. 

 

Como mencionamos, os sintomas geralmente duram cerca de três semanas e a tosse pode persistir durante várias semanas. Algumas pessoas manifestam sintomas até seis semanas.

Em mais de 90% dos casos, a causa é uma infeção viral. Estes vírus podem ser transmitidos por via aérea, ao tossir, ou por contato direto com o vírus. 

 

Entre os fatores de risco estão a exposição à fumaça do tabaco, poeiras e outros tipos de poluição do ar. Uma minoria de casos é causada por elevada quantidade de poluição do ar ou bactérias como a Mycoplasma pneumoniae ou a Bordetella pertussis. 

O médico irá basear o diagnóstico geralmente nos sinais e sintomas da pessoa. A cor do escarro não indica se a infecção é viral ou bacteriana. Geralmente não é necessário distinguir se o organismo é de origem viral ou bacteriana. 

 

Entre outras doenças que produzem sintomas idênticos estão a asma, pneumonia, bronquiolite, bronquiectasia e doença pulmonar obstrutiva crônica. As radiografias permitem distinguir casos de pneumonia.

 

A prevenção é feita não fumando e evitando a exposição a outro tipo de irritantes pulmonares. Lavar frequentemente as mãos também oferece alguma proteção. O tratamento consiste geralmente em repouso, paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides para aliviar a febre.

 

Há algumas evidências da utilidade do salbutamol em adultos com respiração sibilante causada por diminuição do calibre das vias aéreas, embora possa também causar nervosismo ou tremores. Geralmente não devem ser usados antibióticos. No entanto, não entram nessa questão os casos de bronquite aguda causada por pertússis. É possível também fazer uso de mel e Pelargonium para alívio dos sintomas.

 

A bronquite aguda é uma das doenças mais comuns. Todos os anos, cerca de 5% dos adultos e 6% das crianças apresentam pelo menos um episódio da doença. A doença é mais comum durante o inverno. 

 

Nos Estados Unidos, em cada ano mais de 10 milhões de pessoas consultam um médico devido a esta condição, das quais, cerca de 70% são receitados indevidamente antibióticos desnecessários. Estão sendo desenvolvidos esforços no sentido de diminuir o recurso a antibióticos nos casos de bronquite.

Bronquite crônica

É um processo inflamatório crônico dos brônquios, em geral, secundário ao uso do tabaco ou processo alérgico (a chamada bronquite asmática). A bronquite crônica pode durar às vezes por meses ou anos.

 

A bronquite crônica é uma condição onde há inflamação das vias aéreas menores do pulmão. É definida como uma tosse, que dura pelo menos 3 meses em dois anos consecutivos. Pode-se estabelecer que a causa mais comum é o tabagismo, embora a exposição a substâncias irritantes no trabalho também possa causar esta condição. A bronquite crônica é um tipo de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). 

 

Evitar respirar a fumaça do cigarro ou substâncias irritantes pode ajudar a prevenir esta condição e é importante parar os danos continuados nas vias aéreas. Embora o dano causado pela inflamação de longo prazo nas vias aéreas possa ser irreversível, muitas pessoas aprendem a gerir e viver com seus sintomas.

O Ministério da Saúde publicou Cadernos de Atenção Básica à Doenças Respiratórias Crônicas própria para os profissionais da saúde estarem aptos a receber pacientes num primeiro momento e conseguirem lidar tais situações no sistema de saúde.

Bronquite asmática

O termo “bronquite asmática” é popular, entretanto, é incorreto. Trata-se de uma confusão entre asma e bronquite, por terem sintomas semelhantes.

Causas para bronquite

Bronquite aguda

Bronquite é geralmente causada por vírus. A doença costuma estar acompanhada de uma outra infecção viral respiratória, como gripes e resfriados. No início, ela afeta o nariz, a garganta e, depois, se espalha para os pulmões. Às vezes, pode-se contrair uma infecção bacteriana secundária nas vias respiratórias. Isso significa que uma bactéria infectou as vias respiratórias, além do vírus.

Bronquite crônica

O fumo é o principal responsável pelo desenvolvimento da bronquite crônica. Poluição e a emissão de gases tóxicos no meio ambiente ou no ambiente de trabalho também estão entre as prováveis causas, porém mais raras. A bronquite crônica é um tipo de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Fatores alérgicos, como os desencadeados pela asma, também pode causar bronquite crônica.

O que é DPOC – Doença pulmonar obstrutiva crônica?

A doença pulmonar obstrutiva crônica é o estreitamento (bloqueio ou obstrução) persistente das vias aéreas, que ocorre com enfisema, bronquite obstrutiva crônica ou ambos os distúrbios.

 

Vale salientar que o tabagismo é a causa mais importante da doença pulmonar obstrutiva crônica. As pessoas desenvolvem tosse e, então, começam a sentir falta de ar.

 

O diagnóstico é feito com radiografia do tórax e testes de função pulmonar.

 

Parar de fumar e tomar medicamentos que ajudam a manter as vias aéreas abertas é importante.

 

As pessoas que têm doenças graves podem precisar tomar outros medicamentos, usar oxigênio ou fazer reabilitação pulmonar.

 

Nos Estados Unidos, cerca de 12 milhões de pessoas têm doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Ela é a terceira causa mais comum de morte, respondendo por 155.000 mortes em 2015. De 1980 a 2000, o número de mortes por DPOC aumentou em 64%, mas desde então, o número de mortes tem se mantido estável. Mais de 97% de todas as mortes relacionadas à DPOC ocorrem em pessoas com mais de 64 anos. A DPOC afeta mulheres mais frequentemente do que homens, mas homens e mulheres morrem em consequência de DPOC em taxas quase iguais.

 

Em dados mundiais, o número de pessoas com DPOC está aumentando. Os fatores que contribuem para a DPOC incluem o aumento do tabagismo em muitos países em desenvolvimento e, em todo o mundo, a exposição a toxinas presentes em combustíveis de biomassa, como madeira e gramíneas. As taxas de morte podem estar aumentando nos países em desenvolvimento. Em 2030, prevê-se que a DPOC se torne a terceira maior causa de morte no mundo.

 

Essa condição leva a uma diminuição persistente da taxa de fluxo de ar dos pulmões quando a pessoa expira (exala), um quadro clínico conhecido como obstrução crônica do fluxo aéreo. A DPOC inclui o diagnóstico de bronquite obstrutiva crônica e enfisema. Muitas pessoas têm ambos os distúrbios.

 

Como vimos até aqui, a bronquite crônica é definida como tosse que produz escarro repetidamente durante dois anos consecutivos. Quando a bronquite crônica envolve obstrução do fluxo aéreo, ela se qualifica como bronquite obstrutiva crônica.

 

Enfisema é definido como a destruição generalizada e irreversível das paredes alveolares (as células que suportam os sacos de ar, ou alvéolos, que compõem os pulmões) e alargamento de muitos dos alvéolos.

 

A bronquite asmática crônica é semelhante à bronquite crônica. As pessoas apresentam sibilos, tosse produtiva e uma obstrução parcialmente reversível do fluxo de ar. Isso ocorre predominantemente em pessoas que fumam e têm asma. Em alguns casos, a distinção entre a bronquite obstrutiva crônica e a bronquite asmática crônica não é clara. Nesses casos, o quadro clínico pode ser chamado sobreposição de asma e DPOC.

 

Como é o desenvolvimento

 

As vias aéreas de pequenas dimensões (bronquíolos) dos pulmões contêm músculos lisos e normalmente são mantidas abertas por sua ligação às paredes alveolares. No enfisema, a destruição das ligações da parede alveolar acaba causando um colapso dos bronquíolos quando a pessoa expira, resultando em obstrução do fluxo de ar permanente e irreversível. 

 

Na bronquite crônica, as glândulas que revestem as vias aéreas de grandes dimensões (brônquios) dos pulmões se expandem e aumentam sua secreção de muco. Desenvolve-se inflamação dos bronquíolos, que faz com que os músculos lisos no tecido pulmonar sofram contrações (espasmos), obstruindo ainda mais o fluxo de ar. A inflamação também causa inchaço das passagens das vias aéreas e secreções nas mesmas, limitando ainda mais o fluxo de ar. Subsequentemente, as vias aéreas de pequenas dimensões nos pulmões tornam-se estreitadas e destruídas. A asma também é caracterizada por obstrução ao fluxo aéreo. Todavia, ao contrário da obstrução ao fluxo aéreo na DPOC, a obstrução ao fluxo aéreo na asma é completamente reversível na maioria das pessoas, seja espontaneamente ou com tratamento.

 

A obstrução ao fluxo aéreo na DPOC faz com que o ar fique preso nos pulmões após uma expiração completa, aumentando o esforço necessário para respirar. Também em pacientes com DPOC, o número de capilares nas paredes dos alvéolos diminui. Essas anomalias prejudicam a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue. 

 

Nos estágios iniciais da DPOC, os níveis de oxigênio no sangue podem estar reduzidos, mas os níveis de dióxido de carbono permanecem normais. Nos estágios mais avançados, os níveis de dióxido de carbono aumentam e os níveis de oxigênio caem.

 

Sintomas

A DPOC leva anos para se desenvolver e progredir. Em pessoas com DPOC, uma leve tosse com expectoração de escarro claro se desenvolve quando a pessoa chega aos 40 ou 50 anos. A tosse e a expectoração de escarro são geralmente piores logo quando a pessoa levanta da cama pela manhã. Isso pode persistir durante todo o dia.

 

A falta de ar pode ocorrer durante o esforço. As pessoas costumam pensar inicialmente que o envelhecimento ou estar em má condição física é a causa e tendem a diminuir sua atividade física em resposta. Às vezes, a falta de ar ocorre a princípio somente quando a pessoa tem uma infecção pulmonar (geralmente bronquite), período em que a pessoa tosse mais e tem um aumento da quantidade de escarro. A cor do escarro passa de claro ou branco para amarelo ou verde.

 

Progressão da DPOC

No momento em que as pessoas com DPOC chegam na faixa dos 60 anos, especialmente se continuarem fumando, a falta de ar durante o esforço se torna mais problemática.

 

Pneumonia e outras infecções pulmonares ocorrem com mais frequência. As infecções podem resultar em falta de ar grave, mesmo quando a pessoa está em repouso, e podem exigir hospitalização. A falta de ar durante as atividades cotidianas, como ir ao banheiro, lavar-se, vestir-se e atividade sexual, pode persistir depois que a pessoa se recuperou de uma infecção pulmonar.

 

Cerca de um terço das pessoas com DPOC grave apresentam perda de peso grave. A causa da perda de peso não é clara e pode variar em diferentes pessoas. As possíveis causas incluem falta de ar, que faz com que comer seja difícil e aumenta os níveis sanguíneos de uma substância denominada fator de necrose tumoral. Pessoas com cor pulmonale desenvolvem inchaço das pernas.

Pessoas com DPOC podem tossir sangue de forma intermitente, o que geralmente é decorrente de uma inflamação dos brônquios, mas que sempre traz preocupação de câncer de pulmão.

 

Cefaleia matinal pode ocorrer porque a respiração diminui durante o sono, o que causa aumento da retenção de dióxido de carbono e diminuição dos níveis de oxigênio no sangue.

 

Conforme a DPOC progride, algumas pessoas, especialmente aquelas que têm enfisema, desenvolvem padrões respiratórios anormais. Algumas pessoas respiram através de lábios franzidos. Outras acham que é mais confortável ficar diante de uma mesa com seus braços estendidos e apoiar seu peso nas palmas das mãos ou cotovelos, uma manobra que melhora a função de alguns músculos respiratórios.

 

Com o tempo, muitas pessoas desenvolvem tórax em tambor, pois o tamanho dos pulmões aumenta por causa do ar aprisionado. Os baixos níveis de oxigênio no sangue podem trazer uma coloração azul para a pele (cianose). O baqueteamento dos dedos é raro e levanta a suspeita de câncer de pulmão ou outras doenças pulmonares.

 

Áreas frágeis nos pulmões podem se romper, permitindo que o ar escape dos pulmões para o espaço pleural, um quadro clínico denominado pneumotórax. Esse quadro clínico muitas vezes causa dor súbita e falta de ar e exige intervenção imediata de um médico para remover o ar do espaço pleural.

 

O que acontece durante uma crise de DPOC?

Uma crise (ou exacerbação) de DPOC é um agravamento de sintomas, geralmente tosse, aumento da produção de escarro e falta de ar. A cor do escarro muitas vezes muda para amarelo ou verde; às vezes, ocorrem febre e dores no corpo. A falta de ar pode estar presente quando a pessoa está em repouso e pode ser grave o suficiente para exigir a hospitalização. Poluição intensa do ar, alérgenos comuns e infecções virais ou bacterianas podem causar crises.

 

Durante crises graves, as pessoas podem desenvolver um quadro clínico potencialmente de risco à vida chamado de insuficiência respiratória aguda. Entre os possíveis sintomas estão falta de ar (uma sensação comparada ao afogamento), ansiedade grave, sudorese, cianose e confusão.

 

Complicações da DPOC

Se os baixos níveis de oxigênio não forem tratados com oxigênio suplementar, podem ocorrer complicações. Os baixos níveis de oxigênio no sangue, se não forem tratados, estimulam a medula óssea a enviar mais glóbulos vermelhos para a corrente sanguínea, um quadro clínico conhecido como policitemia secundária (também denominada eritrocitose). 

 

Isso também pode causar constrição dos vasos sanguíneos que levam sangue do lado direito do coração para os pulmões, aumentando assim, a pressão nestes vasos. Como resultado do aumento da pressão, denominado hipertensão pulmonar, pode ocorrer insuficiência do lado direito do coração (denominado cor pulmonale). 

 

As pessoas com DPOC também têm risco aumentado de desenvolver anormalidades no ritmo cardíaco (arritmias). Pacientes com essa doença que fumam têm um risco maior de desenvolver câncer de pulmão do que as pessoas que não têm DPOC, mas fumam a mesma quantidade. 

 

As pessoas com DPOC parecem ter um risco aumentado de desenvolver osteoporose, depressão, doença arterial coronariana, desgaste muscular (atrofia) e refluxo gastroesofágico. Embora, não seja claro se o risco é aumentado por causa da doença ou outros fatores.

Tratamento

  • Parar de fumar
  • Alívio dos sintomas (por exemplo, com medicamentos)
  • Tratamento de suporte (por exemplo, reabilitação pulmonar, uma dieta nutritiva)

 

O tratamento mais importante para a DPOC é parar de fumar. Se fizer isso quando a obstrução do fluxo de ar é leve ou moderada, muitas vezes diminui a tosse, reduz a quantidade de escarro e retarda o desenvolvimento de falta de ar. Parar de fumar a qualquer momento durante o processo da doença fornece algum benefício. Tentar várias estratégias ao mesmo tempo tem mais chances de funcionar. 

 

Entre essas estratégias estão o compromisso com uma data específica para parar de fumar, o uso de técnicas de modificação do comportamento (por exemplo, dificultar a obtenção de cigarros e recompensar-se por se abster por períodos cada vez mais longos), aconselhamento em grupo e sessões de apoio, até mesmo reposição de nicotina (por exemplo, mascar chiclete de nicotina, usar um adesivo de nicotina na pele ou usar um inalador de nicotina, pastilhas de nicotina ou spray nasal de nicotina). 

 

Os medicamentos vareniclina e bupropiona também podem ajudar a diminuir o desejo de fumar. Todavia, mesmo com os métodos mais eficazes, menos da metade das pessoas que tentam conseguem parar de fumar após um ano.

 

As pessoas também devem tentar evitar a exposição a outras substâncias irritantes no ar, incluindo o fumo passivo e a poluição.

 

Contrair influenza ou pneumonia pode piorar a DPOC intensamente. Portanto, todas as pessoas com DPOC devem receber a vacinação contra influenza todos os anos. É provável que a vacinação pneumocócica, tanto com a vacina pneumocócica polissacarídica e a vacina pneumocócica conjugada, também ajude.

Como a DPOC pode causar perda de peso grave, as pessoas devem manter uma alimentação balanceada e nutritiva.

Prognóstico

A própria DPOC geralmente não causa a morte ou sintomas graves se a pessoa parar de fumar em uma época em que o fluxo de ar está apenas levemente obstruído. Continuar a fumar, contudo, praticamente garante que os sintomas piorarão. Com obstrução moderada e grave, o prognóstico torna-se progressivamente pior.

 

Pessoas em estágios avançados de DPOC tendem a necessitar de ajuda considerável com assistência médica e atividades cotidianas. Elas podem, por exemplo, organizar-se para viver em um único andar de sua casa, comer várias pequenas refeições todos os dias ao invés de uma grande refeição e evitar o uso de sapatos que devem ser amarrados.

 

A morte pode resultar de insuficiência respiratória, câncer de pulmão, doenças do coração (por exemplo, insuficiência cardíaca ou arritmias), pneumonia, pneumotórax ou bloqueio das artérias que irrigam os pulmões (embolia pulmonar).

 

As pessoas com doença em estágio terminal que desenvolvem crises podem precisar de um tubo para respiração e ventilação mecânica. A duração da ventilação mecânica pode ser prolongada e algumas pessoas permanecem dependentes de ventilador até a morte. É importante para as pessoas discutirem com seus médicos e entes queridos se desejam ou não esse tipo de terapia de suporte e fazê-la antes que ocorra uma crise.

 

Uma alternativa a essa terapia de suporte é um tratamento que visa o conforto (e não a prolongar a vida). A melhor maneira de garantir que os desejos da pessoa em relação à ventilação mecânica prolongada sejam respeitados é preparar instruções prévias e nomear um intermediário para os cuidados com a saúde.

Quais os fatores de risco para bronquite?

Alguns fatores são considerados de risco. Segundo especialistas, eles podem ajudar no desenvolvimento de bronquite. Confira:

 

  • Tabaco: o hábito de fumar pode elevar os riscos de uma pessoa desenvolver tanto a bronquite aguda quanto a crônica;
  • Imunidade baixa: este fator de risco costuma ser uma consequência de outra doença aguda, como a gripe, ou ainda de uma condição crônica, como Aids;
  • Idade: idosos, crianças pequenas e bebês têm mais riscos de contrair a infecção;
  • Exposição a agentes irritantes: as chances de contrair a doença é maior se você trabalha com gases ou outros agentes que possam causar irritação nos pulmões;
  • Refluxo gástrico: doenças que causam refluxo gástrico e azia podem aumentar as chances de a pessoa desenvolver bronquite.

Principais sintomas de Bronquite

Os sintomas da bronquite, tanto aguda quanto crônica, são:

 

  • Tosse com presença de muco
  • Ronco ou chiado no peito
  • Fadiga
  • Dificuldade para respirar e falta de ar
  • Febre e calafrios
  • Desconforto no peito.

 

Mesmo após o desaparecimento da bronquite aguda, você ainda pode ter uma tosse seca e incômoda que se estende por várias semanas.

 

Outros sintomas de bronquite crônica consistem em:

 

  • Inchaço nos tornozelos, pés e pernas
  • Lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio
  • Infecções respiratórias frequentes, como resfriados ou gripes.

Quando se torna necessário ir em busca de ajuda médica?

Procure um especialista se:

 

  • Tossir quase todos os dias ou tiver tosse que vai e volta com frequência
  • Estiver tossindo sangue
  • Tiver febre ou calafrios
  • Tiver febre baixa por três dias ou mais
  • Apresentar muco espesso e esverdeado, especialmente se tiver mau cheiro
  • Sentir falta de ar ou dor no peito
  • Se você tiver uma doença crônica subjacente, como doença cardíaca ou pulmonar.

 

Especialistas que podem diagnosticar as alergias são:

 

  • Clínico geral
  • Pediatra
  • Alergista
  • Imunologista.

Como o médico faz o diagnóstico de bronquite?

Durante os primeiros dias de sintomas, pode ser difícil para o médico determinar a causa. Isso acontece porque os sintomas iniciais da bronquite são muito parecidos com os da gripe.

 

O diagnóstico pode ser realizado a partir de uma boa história da doença, verificando os sintomas e seu início, história de alergia na família e outros quadros alérgicos e resposta aos tratamentos, e também com exames que possam auxiliar na confirmação do diagnóstico.

Quais os exames?

Além de um exame físico tradicional, o especialista poderá solicitar que você realize os seguintes exames:

  • Raio X torácico, onde fica o pulmão
  • Tomografia de tórax
  • Exame de expectoração
  • Testes de funcionamento do pulmão
  • Oximetria do pulso.

Como funciona o tratamento?

Os principais objetivos do tratamento da bronquite aguda e crônica são aliviar os sintomas e facilitar a respiração. Uma das melhores maneiras de tratar a bronquite aguda e crônica é remover a fonte de irritação e danos aos pulmões.

 

Se os sintomas da bronquite não desaparecerem, seu médico pode prescrever a você um inalador para abrir as vias respiratórias, caso você esteja com chiado no peito.

Tratando a bronquite aguda

Se você tiver bronquite aguda, seu médico pode recomendar repouso, muitos líquidos e aspirina (para adultos) ou paracetamol para tratar a febre.

 

Antibióticos geralmente não são prescritos para bronquite aguda. Isso ocorre porque eles não funcionam contra vírus – a causa mais comum de bronquite aguda. No entanto, se o seu médico achar que você tem uma infecção bacteriana, podem ser prescritos antibióticos.

Tratando a bronquite crônica

Se você tem bronquite crônica e também foi diagnosticado com DPOC pode precisar de medicamentos para abrir as vias aéreas e ajudar a eliminar o muco. Estes medicamentos incluem broncodilatadores (inalados) e esteroides (inalados ou comprimidos).

 

Se você tem bronquite crônica, seu médico pode prescrever oxigenoterapia, este tratamento pode ajudá-lo a respirar mais facilmente e fornece ao seu corpo o oxigênio necessário.

 

Principais medicamentos para Bronquite

Os medicamentos mais usados para o tratamento de bronquite são:

 

  • Acebrofilina
  • Acetilcisteína
  • Aires
  • Aerolin
  • Aminofilina
  • Amoxicilina + Clavulanato de Potássio
  • Antux
  • Ares
  • Asmofen
  • Astro
  • Atrovent
  • Azitromicina
  • Bactrim
  • Bisolvon
  • Broncho-Vaxom
  • Bacteracin e Bacteracin-F
  • Bamifix
  • Betatrinta
  • Bricanyl
  • Brometo de Ipratrópio
  • Bromidrato de Fenoterol
  • Clavulin
  • Clindamicina
  • Cefanaxil
  • Claritromicina
  • Clindamin-C
  • Clocef
  • Diprospan
  • Duoflam
  • Flanax
  • Fluimucil
  • Fenergan Expectorante
  • Fluimucil (xarope)
  • Fluitoss
  • Foraseq
  • Franol
  • Koide D
  • Ipratrópio
  • Leucogen
  • Levofloxacino
  • Loxonin
  • Meticorten
  • Mucosolvan
  • Novamox 2x
  • Predsim

 

Lembrando sempre aos leitores que somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. 

 

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Bronquite tem cura?

Como já mencionado anteriormente, na bronquite aguda, os sintomas costumam desaparecer de sete a dez dias. Entretanto, uma tosse seca e cortada pode se arrastar por vários meses.

 

A chance de recuperação é muito baixa em pessoas com bronquite crônica avançada, por isso a detecção e o tratamento precoces, combinados com a interrupção do hábito de fumar, melhoram significativamente a chance de um excelente resultado no tratamento.

Complicações possíveis de bronquite

Tanto a bronquite aguda quanto a crônica podem originar uma pneumonia. Se você sofre de bronquite crônica, tem mais chances de apresentar infecções respiratórias recorrentes. Você também pode desenvolver:

 

  • Crises de chiado (broncoespasmo)
  • Evolução para DPOC
  • Enfisema
  • Insuficiência cardíaca no lado direito do coração
  • Hipertensão pulmonar.

 

Algumas medidas podem ajudar o paciente a lidar melhor com a doença, podendo lhes trazer alívio também. Tais como:

 

  • Não fume
  • Beba bastante líquido
  • Repouse
  • Faço uso de medicamentos que não precisam de receita médica em caso de febre
  • Use um umidificador ou vaporizador no banheiro.

Meios de prevenção

Algumas medidas podem prevenir a ocorrência de bronquite. Conheça e previna-se:

 

  • Não fume
  • Tome a vacina contra a gripe e a vacina pneumocócica anualmente
  • Reduza sua exposição à poluição do ar e a agentes químicos que possam causar irritação aos pulmões
  • Deixe o quarto e a casa bem arejados, evite objetos que possam acumular pó, coloque capa no colchão e travesseiro
  • Faça atividades físicas
  • Lave as mãos frequentemente a fim de evitar a disseminação de vírus e de outras infecções.

Para quem possui alergias e sensibilidade a poluição do ar, a melhor forma de evitar crises de bronquite é permanecendo longe de inseticidas, desodorantes e demais substâncias em aerosol.

 

Nos meses secos e durante o inverno, é imprescindível que a hidratação do corpo seja realizada o tempo todo com o objetivo de evitar ressecamento das vias respiratórias e com isso, outras irritações. A vacina contra gripe pode ser determinante para evitar a bronquite, principalmente neste período que entraremos agora de tempo frio e seco.

Conseguiu tirar todas as dúvidas a respeito de bronquite? Comente conosco abaixo se resta alguma informação, interagir com você será um prazer!

 

O post Bronquite crônica e aguda- O que é, sintomas e tratamento apareceu primeiro em CliqueFarma.


Maio amarelo/vermelho

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O objetivo do artigo de hoje é informar sobre duas campanhas de conscientização simultâneas que ocorrem no mês de maio. O Maio amarelo e o Maio vermelho.

Maio amarelo – O que é?

É um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. O trânsito deve ser seguro para todos em qualquer situação.

 

O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

Qual seu principal objetivo?

 

O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. 

 

A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

Por que Maio foi escolhido para esta campanha?

Em 11 de maio de 2011, a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza.

 

Segundo a Agência Brasil, a campanha Maio Amarelo deste ano será voltada para os profissionais que prestam serviços essenciais ao país. Por conta da pandemia de coronavírus, em 2020 a campanha será totalmente digital com o tema “Perceba o risco, proteja a vida”. A iniciativa segue a orientação das autoridades para respeitar o distanciamento social.

 

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a campanha Maio Amarelo vai disponibilizar informações e orientações que auxiliem na proteção de “profissionais que precisam estar diariamente nas ruas para garantir a saúde e segurança da população e o abastecimento do país durante o enfrentamento ao coronavírus”

 

Com isso, as ações terão como foco caminhoneiros, taxistas, motoristas de aplicativo, motociclistas e ciclistas entregadores e também de profissionais de saúde como médicos e enfermeiros.

Como vai funcionar a campanha nas redes sociais?

A campanha será realizada por meio das redes sociais do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e das instituições parceiras, como Ministério da Cidadania (Senapred), Ministério da Saúde (DASNT/SVS), DNIT, ANTT, PRF, Associação dos Detrans (AND), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), Sest/Senat e Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), entre outras. 

 

O ministério informou ainda que as ações presenciais serão realizadas somente em setembro. Além disso, durante todo o mês de maio, a Esplanada dos Ministérios e diversos órgãos públicos estarão iluminados na cor amarela, representando a atenção na sinalização de advertência no trânsito.

O que é o Maio Amarelo Kids?

Foi lançado um aplicativo chamado de Maio Amarelo Kids, que visa auxiliar crianças na educação de trânsito. O jogo está disponível gratuitamente nas lojas da App Store e Google Play para crianças de 7 a 14 anos.

Doação de sangue

Outra ação promovida pelo Maio Amarelo é a Campanha de Doação de Sangue, que será realizada com o objetivo de contribuir com o aumento do estoque de sangue no país, sendo que as doações serão feitas de forma controlada para evitar aglomerações.

Foco da campanha

Como já mencionamos, a campanha do Maio Amarelo é focada na conscientização para redução de acidentes de trânsito e visa chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos. Este ano, ela está em sua 7ª edição.

Dados atuais 

De 11 de março a 26 de abril, a PRF registrou uma redução de 26% no número de acidentes em todo o Brasil, se comparado ao mesmo período de 2019. Os registros caíram de 8.251 para 6.070. 

 

Os acidentes graves caíram de 2.084 no ano passado para 1.659 neste período de pandemia, uma redução de 20%.O órgão registrou também uma queda de 29% no número de feridos, que passou de 9.435 para 6.708. 

 

Isso significa dizer que são 2.727 pessoas feridas a menos, que poderiam necessitar de atendimento hospital, e 2.727 leitos a mais para quem precisa ser tratado da COVID-19.

 

Apesar da redução nas estatísticas, que se deve às instruções de isolamento social, a Polícia Rodoviária Federal reforça a importância da obediência às leis de trânsito já que de 11 de março a 26 de abril, foram registrados 552 óbitos nas estradas federais brasileiras. O número é apenas 3% a menos do que o registrado em 2019.

Adaptações em razão da pandemia de coronavírus

 

Em 18 de fevereiro, foi anunciado que Blumenau – SC sediaria a abertura da campanha nacional do maio amarelo 2020. Porém, o Movimento, construído em cima de relações, contato social e reuniões teve que se reinventar este ano, afinal enfrentamos uma pandemia e as recomendações das autoridades de saúde pública são para que todos pratiquemos o isolamento social, evitando assim a propagação do vírus que acomete milhões de pessoas em todo mundo.

 

Por isso, a coordenação do Movimento Maio Amarelo nacional, realizada pela equipe do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, decidiu em conjunto com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) promover um movimento totalmente digital, durante o mês de maio. As ações presenciais foram aconselhadas a serem realizadas no próximo mês de setembro, quando o cenário da pandemia já deve ter mudado e também onde já é celebrada a Semana Nacional de Trânsito.

 

Com isso, o Maio Amarelo vai acontecer somente pelo contato virtual, seja pelos sites, pelas redes sociais ou mesmo pelos aplicativos de mensagens instantâneas. O Maio Amarelo vai levar a mensagem de um trânsito seguro mesmo sem o encontro de pessoas em 2020.

 

Como já frisado anteriormente, o slogan desse ano é: “Perceba o risco. Proteja a vida”. É assim, divulgando os riscos que o trânsito apresenta por intermédio das ferramentas de comunicação que hoje temos, é que vamos fazer desse ano o mais abrangente de todos na história do Movimento. 

 

Abranger no sentido de fazer a nossa mensagem chegar em milhões de smartphones de todo país, por meio de GIFs, de vídeos curiosos, de figurinhas, além, é claro, de mensagens de áudio, posts e stories em todos os canais mais populares que hoje fazem tanto sucesso, seja qual for a idade do internauta.

 

A ideia dessa campanha foi exatamente passar à sociedade uma fala já comum entre os técnicos de segurança viária que é a tal percepção de risco. “Quando o cidadão entende que, usar o cinto pode salvar a vida dele, ele passa a usá-lo sem esquecer nos mais curtos deslocamentos. E assim é com o celular, com a manutenção preventiva, com o respeito a velocidade máxima permitida, etc. E foi pensando em ampliar esse conceito junto à sociedade que nasceu o tema de 2020: Perceba o risco. Proteja a vida”, explica José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO.

 

A agência Atua, de Sorocaba/SP, assina todo conteúdo da campanha de 2020 e teve o desafio de criar um material que fosse totalmente digital, priorizando os aplicativos de mensagens instantâneas que hoje são a principal forma de comunicação, num momento em que o isolamento social é necessário. Para Carlos Bonassi, diretor executivo da Atua, “fazer mais uma campanha do Movimento Maio Amarelo é um orgulho para toda equipe. O trabalho neste ano foi realmente um desafio, mas conseguimos fazer uma campanha home-office, ou seja, uma campanha “all type”, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, sem foto, filme e sem qualquer encontro de pessoas. Esperamos que ela cumpra seu papel e se espalhe entre amigos, nos grupos de WhatsApp, nas redes sociais e a mensagem para que todos avaliem os riscos do trânsito chegue a todos os brasileiros”, conta Carlos.

 

Para o diretor geral do Denatran, Frederico de Moura Carneiro, o “importante é preservar a vida de todos no trânsito. Por isso, vamos fazer uma campanha digital para levar informação principalmente para quem não pode parar, que são os caminhoneiros e entregadores, seja de motocicleta, seja de bicicleta, além dos profissionais da segurança pública e de saúde”.

 

Abertura Via Live

Haviam duas aberturas previstas para esse ano: uma nacional que seria realizada em Blumenau/SC, como mencionamos antes, e outra, internacional, em Montevidéu/Uruguai, porém, por conta da pandemia do coronavírus ambas foram canceladas. Entretanto, para registrar a data, na noite do último dia 29 de abril, uma live marcou o lançamento do Movimento Maio Amarelo 2020, via Facebook e Instagram em todo país. 

 

Nos 45 minutos de conversa, Ramalho e Francisco Garonce, relações institucionais do OBSERVATÓRIO, puderam apresentar a campanha de 2020, todas as peças produzidas, como nasceu o conceito e como cada uma deve ser usada, nas mais variadas plataformas de comunicação. Mais de 500 pessoas acompanharam a live que foi a 1ª oficial na história do Movimento.

 

O material do Movimento em 2020, que poderá ser usado por qualquer pessoa, empresa ou entidade já está disponível com versões para que o apoiador insira seu logo na peça, no vídeo ou mesmo nos banners ou stories. “Temos certeza que, por meio das redes sociais e dos apps de mensagens pelo celular, faremos nossa mensagem de segurança no trânsito chegar a mais e mais brasileiros, trazendo mais consciência e responsabilidade a todos que transitam”, finaliza Ramalho.

Maio Vermelho – Campanha de conscientização da hepatite

O Maio Vermelho foi criado para alertar a população contra a hepatite, doença muitas vezes silenciosa, que causa inflamação no fígado, mas que pode ser combatida com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Conheça os sinais de cada uma das hepatites A, B e C, e saiba como se prevenir.

 

Sabemos que o fígado é um dos principais órgãos do corpo, pois é responsável por diversas funções importantes para o metabolismo, como a sintetização de substâncias essenciais para o sangue, intestino e o sistema linfático. 

 

Transmissão e sintomas de hepatite

Entre os sintomas da hepatite, que podem ou não surgir, estão fadiga, dores musculares e nas articulações, dores abdominais, perda de apetite, náuseas, diarreia, febre baixa, além de urina bem escura, além de fezes, pele e olhos amarelados. Cada tipo é causado por um vírus (existem também os tipos D e E, menos frequentes) ou uma bactéria – fora as hepatites causadas por agentes tóxicos, como pelo consumo intenso de álcool ou medicamentos, e a hepatite autoimune, quando anticorpos atacam o próprio fígado.

Hepatite A

A transmissão da hepatite A, cuja incidência é maior na região Norte do país, ocorre por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Esse contato com o vírus A (HAV) acontece a partir da matéria fecal de pessoas infectadas, daí a importância do saneamento básico. Por isso, lavar as mãos antes das refeições e higienizar bem os alimentos antes de ingeri-los são métodos básicos, porém muitas vezes esquecidos, de se prevenir contra a hepatite A.

 

Em quase metade dos casos de hepatite provocados pelo VHA, não se consegue identificar a origem do contágio, mas, como vimos, esta doença transmite-se, geralmente, através da ingestão de alimentos ou de água contaminados por matérias fecais contendo o vírus.

 

O marisco, por exemplo, pode representar um perigo se a sua proveniência for um viveiro contaminado por água de esgoto, pois, as ostras, os mexilhões e as amêijoas concentram o vírus existente no seu habitat, transmitindo assim essa hepatite.

 

As frutas, os vegetais e as saladas, ou outros alimentos que estejam crus, se manipulados por uma pessoa infectada ou lavados com água imprópria para consumo podem ser contaminados e, consequentemente, contagiar aqueles que os ingerem.

 

A taxa de transmissão entre os membros da mesma família é de 20 por cento nos adultos e 45 nas crianças. As crianças são, muitas vezes, um veículo transmissor inesperado, já que transmitem o vírus sem se suspeitar que estão doentes por não apresentarem, na maioria das situações, quaisquer sintomas. São raros os casos de contágio por transfusão de sangue ou por via sexual.

 

As pessoas infectadas podem contagiar outras durante o tempo em que o vírus está a ser expelido do organismo juntamente com as fezes; com efeito, o risco de contágio é maior no período de incubação e na primeira semana em que se revelam os sintomas. Uma viagem a um país onde as condições sanitárias são deficientes ou a doença é endêmica também pode contribuir para a ingestão do vírus. Durante a gravidez, o feto não corre quaisquer perigos se a mãe estiver infectada com o VHA.

 

Nos países desenvolvidos as epidemias de hepatite A são raras, embora possam acontecer, numa pequena dimensão, em creches, escolas, quartéis ou outro tipo de colectividade. As pessoas contaminadas recuperam por completo, de uma maneira geral, ao fim de cerca de três semanas.

 

Hepatite B

Enquanto isso, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível, embora o vírus B (HBV) também possa ser transmitido de outras formas, como durante a gestação ou o parto, compartilhamento de seringas, agulhas, materiais de higiene pessoal, como escova de dentes, lâminas de barbear e alicates de unha, e transfusão de sangue contaminado –  principalmente as que ocorreram antes da década de 1990, quando mecanismos de controle e triagem sorológica ainda não haviam sido estabelecidos.

 

O vírus da Hepatite B está relacionado a 21,3% das mortes devido às hepatites desde os anos 2000.

Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, que costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença.

A ausência de sintomas na fase inicial dificulta o diagnóstico precoce da infecção, exigindo preparação dos profissionais da saúde para ofertar a testagem rápida para a população. Os pacientes também podem solicitar espontaneamente a realização do teste rápido nas unidades básicas de saúde.

Como é feito o diagnóstico da Hepatite B?

O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da pesquisa do antígeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita por meio de teste laboratorial ou teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com a realização de exames complementares para pesquisa de outros marcadores, que compreende a detecção direta da carga viral, por meio de um teste de biologia molecular que identifica a presença do DNA viral (HBV-DNA).

 

Como tratar a Hepatite B?

A hepatite B pode se desenvolver de duas formas: aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais de saúde consideram que a forma é crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção.

Deve-se levar em consideração que a Hepatite B não tem cura. No entanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte.

 

Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavir. 

A forma crônica da doença, mais comum em crianças, ocorre quando o sistema imunológico não consegue combater o vírus, danificando o fígado. O contágio pelo vírus da hepatite D, bem menos frequente, acontece simultaneamente ou após o contágio pelo vírus do tipo B. 

Como prevenção, ao fazer as unhas e realizar tatuagens ou perfurações, por exemplo, exija materiais descartáveis ou devidamente esterilizados. Durante as relações sexuais, use sempre camisinha. A principal forma de prevenção é por meio da vacinação. 

Hepatite C

A hepatite C, tem a forma de transmissão semelhante a hepatite B e, assim como as outras, surge muitas vezes sem provocar sintomas específicos ou sinais mais graves. Por isso, muitos portadores não buscam orientação médica e não sabem que possuem a doença. No entanto, ela pode estar relacionada a diabetes tipo 2 e evoluir para quadros mais graves, como insuficiência hepática, cirrose e câncer, antes mesmo do diagnóstico da hepatite C. 

 

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que a doença afeta entre 1,5 milhão e 2 milhões de brasileiros.

 

Muitas vezes descobre através de uma doação de sangue ou pela realização de exames de rotina, ou quando aparecem os sintomas de doença avançada do fígado, o que geralmente acontece décadas depois.

 

A Hepatite C é um dos três tipos mais comuns de hepatite viral.

 

De acordo com o Fundo Mundial para a Hepatite da Organização das Nações Unidas, cerca de 500 milhões de pessoas no mundo está infectada com os vírus da hepatite B e C, e apenas 5% delas sabem que têm a doença. No Brasil, existem cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, doença responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose.

 

A transmissão de mãe para filho é rara, cerca de 5% e ocorre no momento do parto. A maioria dos estudos não conseguiu comprovar a transmissão da hepatite C por contato sexual.

Fatores de risco

Alguns fatores contribuem para a contaminação por hepatite C. Estão dentro do grupo de risco para a doença as pessoas que:

 

  • Estiveram em diálise renal por muito tempo
  • Têm contato regular com sangue no trabalho (por exemplo, profissionais da área de saúde)
  • Injetam drogas ilícitas e compartilham agulhas com alguém que tem hepatite C
  • Receberam transfusão de sangue antes de julho de 1992
  • Fizeram uma tatuagem ou acupuntura com instrumentos contaminados
  • Receberam sangue ou órgãos de um doador que tem hepatite C.
Sintomas de Hepatite C

Hepatite C tem formas aguda e crônica. A maioria das pessoas que está infectada com o vírus tem hepatite C crônica, pois a doença geralmente não manifesta sintomas em sua fase inicial.

 

Os seguintes sintomas podem ocorrer com a infecção por hepatite C, e são decorrentes da doença do fígado avançada:

 

  • Dor abdominal
  • Inchaço abdominal
  • Sangramento no esôfago ou no estômago
  • Urina escura
  • Fadiga
  • Febre
  • Coceira
  • Icterícia
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômitos.
Diagnóstico de Hepatite C

Exames de sangue para detectar o vírus C em pessoas que têm fatores de risco de entrar em contato com o vírus ajudam a determinar se o paciente tem hepatite C e, assim iniciar o tratamento ou recomendar mudanças no estilo de vida que podem retardar danos ao fígado. Isto é recomendado porque a infecção por hepatite C geralmente começa a danificar o fígado antes de causar sinais e sintomas.

 

Exames de sangue também podem medir a carga viral, ou seja, a quantidade de vírus, e fazer a genotipagem do vírus – o que pode auxiliar na escolha da melhor opção de tratamento.

 

O médico também poderá recomendar um procedimento para remover uma pequena amostra de tecido do fígado para análises laboratoriais. A biópsia hepática, como é conhecido esse procedimento, pode ajudar a determinar a gravidade da doença e orientar as decisões de tratamento. Durante uma biópsia do fígado, o médico insere uma agulha fina através da pele até o fígado para remover a amostra de tecido.

Tratamento de Hepatite C

Nem sempre há necessidade de tratamento. O médico saberá dizer se o seu caso exigirá terapia ou não. Geralmente, mesmo para pessoas que dispensam o tratamento, exames de sangue de acompanhamento são solicitados.

 

Outros casos, porém, necessitarão de tratamento para evitar futuras complicações. Nessas situações, a infecção por hepatite C é tratada com uma combinação de medicamentos antivirais a serem tomados ao longo de várias semanas, que tem como objetivo eliminar o vírus do corpo do paciente.

 

Durante todo o tratamento o médico irá monitorar a resposta do paciente aos medicamentos ministrados.

Os medicamentos antivirais podem causar vários efeitos colaterais, a exemplo de depressão, dor muscular, perda de apetite, fadiga, febre e dor de cabeça. Alguns desses efeitos colaterais podem ser graves, precisando interromper o tratamento.

 

Se o seu fígado foi severamente danificado pela ação do vírus HCV, o que se traduz pela presença de cirrose, um transplante pode ser uma opção viável. Durante um transplante de fígado, o cirurgião remove o fígado danificado e o substitui por um saudável. Fígados transplantados, em sua maioria, vêm de doadores falecidos, embora um pequeno número venha de doadores vivos que doam uma parte de seus fígados (que depois se reconstituem sozinhos).

 

O transplante de fígado, no entanto, não é considerado um tratamento e sim uma forma de se reaver funções orgânicas perdidas pelo fígado que sofreu a cirrose e “trocado por um novo”. O tratamento com medicamentos antivirais geralmente continua depois de um transplante, pois a infecção pode voltar a ocorrer no novo órgão.

 

Para a hepatite A, assim como a hepatite B, não existe tratamento específico, pois o próprio sistema imunológico se encarrega de eliminar o vírus do organismo dentro de dois ou três meses. Para uma boa recuperação, é preciso cuidar do corpo, descansando e alimentando-se bem, evitando medicamentos, alimentos e bebidas que podem sobrecarregar o fígado. Já em casos crônicos do tipo B e do tipo C, pode ser necessário o uso de medicamentos antivirais, além de outros tipos de tratamentos, que combatem a ação dos vírus. 

 

Dependendo da gravidade e do acometimento da doença, como a cirrose avançada, o transplante pode ser indicado. No entanto, é importante acompanhar o surgimento dos sintomas e a evolução de cada caso com seu médico, o único que poderá definir o melhor tratamento. Atualmente, os tratamentos disponíveis contra a Hepatite C têm se mostrado bastante eficazes, mas o tipo de vírus identificado no indivíduo e o diagnóstico precoce são determinantes para o sucesso do tratamento. Portanto, é essencial realizar exames de sangue de rotina, que identifiquem todos os tipos de hepatites virais.

 

Como funcionam as vacinas

A vacina contra a hepatite B pode ser administrada a partir do nascimento como parte do calendário de vacinação brasileiro, com três doses durante a fase da adolescência. A vacina contra hepatite A é administrada em dose única aos 15 meses de idade, podendo tomar entre os 2 e 4 anos caso a criança ainda não tenha sido imunizada.

 

Alimentação saudável é chave

Priorize alimentos integrais, fontes de fibras saudáveis que contribuem para o funcionamento do trato intestinal e auxiliam no controle da glicose e do colesterol. Grãos integrais, como arroz integral, aveia, sementes de quinoa e linhaça, por exemplo, geralmente têm o dobro da quantidade de certos nutrientes do que as versões refinadas de alimentos industrializados. 

 

Evitar o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, assim como bebidas alcoólicas, sal e açúcares em excesso, também é essencial para a manutenção desse órgão tão importante.

Maio Vermelho 2020

De acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), o Brasil registrou mais de 40 mil casos novos de hepatites virais em 2017. O Boletim Epidemiológico 2018 do MS informa que os casos da doença mais que dobraram em homens de 20 a 39 anos. De 1999 até 2017 são 718.837 pessoas notificadas com hepatites virais e 1,083 milhões de pessoas tiveram contato com o vírus da hepatite. 60,7% delas, 657 mil, são elegíveis para tratamento, ou seja, têm vírus circulante no sangue. A maior concentração dos casos está na população com mais de 40 anos de idade.

 

Devido esses dados alarmantes a campanha Maio Vermelho foi criada para alertar a população contra a hepatite, doença muitas vezes silenciosa, que causa inflamação no fígado, mas que pode ser combatida com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

 

Segundo Sue Christine Siqueira, coordenadora do curso Enfermagem da Faculdade Estácio de Goiás, entre os sintomas da hepatite, que podem ou não surgir, estão fadiga, dores musculares e nas articulações, dores abdominais, perda de apetite, náuseas, diarreia, febre baixa, urina e fezes bem escuras, além de pele e olhos amarelados. 

A importância de campanhas de conscientização na área da saúde 

Criado em 1985, nos Estados Unidos, o Outubro Rosa caracteriza o mês de outubro como o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama. Com a finalidade de alertar as mulheres sobre essa doença, associações médicas e agências governamentais ao redor do mundo levantam essa bandeira com a intenção de incentivar suas funcionárias para que elas também se cuidem.

 

Com ênfase na saúde masculina, surgiu em 2003, na Austrália o movimento do Novembro Azul, aproveitando a comemoração do dia mundial de combate ao câncer de próstata, realizado no dia 17 do mesmo mês. Da mesma forma que as organizações se mobilizam incentivando a realização de exames em outubro, novembro também é marcado pelas campanhas.

 

É importante que as empresas entrem nessa onda e incentivem seus funcionários a realizarem os exames de detecção das doenças, como mamografias para as mulheres e o exame de toque retal para os homens. Além de cumprir o dever de cidadania, a empresa também demonstra preocupação com a saúde e bem-estar do funcionário. 

 

Mais importante que toda essa mobilização no ambiente corporativo, é a disseminação desse conteúdo para o público por meio de redes sociais e canais de comunicação que estão à sua disposição. A empresa só tem a ganhar contribuindo para a saúde e bem-estar do colaborador.

 

Abaixo, listamos os meses do ano com suas respectivas cores e campanhas de conscientização.

 

  • Janeiro – branco: as ações dessa campanha incentivam a busca do cuidado não só da parte física, mas como as emocionais também;
  • Fevereiro – roxo e laranja: o segundo mês do ano é marcado por campanhas de prevenção a lúpus, leucemia, mal de Alzheimer e fibromialgia;
  • Março – azul escuro: prevenção ao câncer de colorretal;
  • Abril – azul: estabelecido no mundo todo, o dia 02/04 é considerado o “Dia Mundial de Conscientização do Autismo”;
  • Maio – amarelo: conscientização para redução de acidentes de trânsito. Vermelho: prevenção à hepatite;
  • Junho – vermelho: o dia 14/06 marca o Dia Mundial do Doador de Sangue;
  • Julho – amarelo: conscientização das hepatites virais e câncer ósseo;
  • Agosto – dourado: a cor marca a importância do aleitamento materno;
  • Setembro – verde e amarelo: verde é a cor da conscientização da doação de órgãos. Amarelo tem o objetivo de alertar a prevenção de suicídio;
  • Outubro – rosa: caracteriza o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama;
  • Novembro – azul: combate ao câncer de próstata;
  • Dezembro – vermelho: ressalta a importância de prevenção contra a AIDS.


Participe você também de todas as campanhas de conscientização e comente conosco suas experiências abaixo!

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Teste rápido de COVID-19 nas farmácias

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Em meio à pandemia do coronavírus em que nos encontramos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu liberar a realização dos chamados “testes rápidos” para detectar anticorpos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em farmácias.

COVID19 test for diagnosis new corona virus

A nota técnica publicada pela agência determina que os resultados dos testes realizados nesses estabelecimentos deverão ter “registro e rastreabilidade” garantidos, e os resultados devem ser informados às autoridades.

Mas, afinal, o que os resultados desses exames dizem?

Não muita coisa a princípio. A própria nota da Anvisa sobre a liberação adverte para as limitações do procedimento. Diz o texto: “O diagnóstico de Covid-19 não deve ser feito por uma avaliação isolada dos resultados dos testes rápidos. No estágio inicial da infecção, falsos negativos são esperados, em razão da ausência ou de baixos níveis dos anticorpos e dos antígenos de Sars-CoV-2 na amostra. E o resultado do teste positivo indica a presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2, o que significa que houve exposição ao vírus, não sendo possível definir apenas pelo resultado do teste se há ou não infecção ativa no momento da testagem”.

 

Existe muita confusão, na opinião pública, entre os “testes rápidos” que permitiram à Coreia do Sul rastrear e controlar a epidemia com grande eficácia, e os “testes rápidos” disponíveis no Brasil. A verdade é que se tratam de tecnologias muito diferentes, com finalidades e eficácia muito diversas. O artigo de hoje vai falar um pouco mais sobre isso. Acompanhe até o fim.

 

Testes rápidos com RNA ou anticorpos

São dois os tipos de testes chamados “rápidos” para Covid-19. O teste rápido molecular, que foi usado na Coreia do Sul, é uma variação rápida do exame considerado o padrão ouro para detecção do material genético (RNA) do vírus, o RT-PCR. Este teste, feito do modo convencional, demora algumas horas. Suas versões rápidas, vendidas por empresas como a americana Abbott ou a sul-coreana SeeGene, reduzem esse tempo.

 

Ambos, o lento e o rápido, são testes precisos e feitos a partir de uma amostra do nariz e/ou garganta do paciente, coletada por um “swab”, o cotonete de haste longa que precisa ser introduzido na garganta. Para fazer essa coleta, é necessário treinamento especializado e equipamento de proteção individual (EPI). Requer um laboratório adequado, e profissionais capacitados.

 

Nenhum teste é perfeito, e fatores que podem interferir, gerando um falso negativo (isto é, uma falha do teste em detectar o RNA), incluem erros na coleta – é difícil usar o swab, e o procedimento é extremamente incômodo para o paciente – e também acondicionamento inadequado da amostra. Ora, o RNA é uma molécula que degrada com muita facilidade.

Qual a vantagem de utilizar estes testes?

Como os países que usaram esse teste com sucesso fizeram para superar esses problemas? Testaram várias vezes o mesmo paciente. E usaram o resultado para isolar os pacientes e rastrear e testar seus contatos, gerando assim um retrato da progressão da pandemia.

 

Este aí, o RT-PCR, é o “teste rápido” que não temos no Brasil. Por aqui, temos só a versão clássica desse exame, que é lenta, feita exclusivamente em laboratórios e em hospitais capacitados.

 

O outro “teste rápido”, que é o que a Anvisa autorizou nas farmácias, é o sorológico, que mede anticorpos contra a Covid-19. Detecta dois tipos de anticorpos, o IgM, que começa a ser produzido aproximadamente 12 dias após a infecção, e o IgG, que passa a ser produzido depois de aproximadamente três semanas, e perdura no organismo, conferindo o que chamamos de memória imunológica. Após algumas semanas, o IgM diminui, e com o tempo sobra só o IgG.

 

Esse teste não detecta a presença do vírus, ele só pode dizer se a pessoa já teve contato com o vírus e desenvolveu anticorpos em número detectável. Por ser mais barato e fácil de usar à primeira vista, parece muito atraente. Mas é preciso esclarecer qual sua real utilidade. O teste rápido pode ajudar a mapear quem já teve a doença. Mas não serve para fazer diagnóstico preciso, nem para liberar pessoas da quarentena.

 

As limitações do teste rápido sorológico

Como mede anticorpos, ele só vai funcionar depois de 10-12 dias da infecção. Assim, perde a janela inicial, onde pacientes assintomáticos ou com sintomas leves estão transmitindo o vírus.

 

A sensibilidade (capacidade do teste de evitar falsos negativos) e a especificidade (capacidade de evitar falsos positivos) desses testes variam muito. Existem diversas marcas no mercado, e, como não há regulamentação e validação adequadas, não temos como garantir a qualidade do teste. Reino Unido e Espanha compraram lotes de testes da China que não funcionavam como prometido.

 

O transporte dos kits de teste sem o acondicionamento adequado pode degradar reagentes, e até temperatura e umidade do ar podem fazer diferença.

 

Finalmente, a interpretação dos resultados requer cuidado. Um resultado negativo pode indicar que a pessoa nunca teve contato com o vírus, ou pode ser erro do teste (falso negativo). Um resultado positivo para IgM pode acontecer quando a pessoa ainda está com o vírus, ou algumas semanas depois do fim da doença. Um resultado positivo para IgG sugere que a pessoa teve o vírus e se recuperou, mas não garante imunidade.

Sabendo de tudo isso, para que servem e para que não servem os testes rápidos disponíveis no Brasil?

 

Enumerando a serventia dos testes rápidos de farmácia aqui no Brasil

Diagnóstico precoce: não servem. A janela de produção de IgM varia muito e a quantidade produzida também. Mais: a sensibilidade e especificidade podem gerar falsos negativos e falsos positivos. Além disso, a sensibilidade aumenta com o tempo. Em uma população de 10 mil pessoas, por exemplo, o teste rápido mais bem avaliado do mercado, com sensibilidade de 85% e especificidade de 99%, se usado após três semanas da infecção, pode gerar 1.500 falsos negativos e 100 falsos positivos.

 

Os falsos negativos, se mal interpretados, podem dar uma falsa sensação de segurança para a pessoa, que se não for bem orientada, pode relaxar medidas de segurança e de isolamento.

 

Auxiliar no diagnóstico hospitalar: podem ser úteis. Considerando que muitos hospitais não dispõem de RT-PCR, e que a pessoa internada apresenta sintomas, diagnóstico clínico, e provavelmente, alta taxa de anticorpos, o teste rápido poderia ser utilizado para confirmar o diagnóstico. Neste caso, a informação é necessária para gerar dados sobre a real taxa de internação e mortalidade.

 

Liberar individualmente pessoas da quarentena: perigosos. Nesse caso, os falsos positivos podem sentir-se seguros quando, na verdade, nem têm anticorpos. E mesmo no caso dos que realmente são positivos, ainda não sabemos o suficiente para tomar a decisão. Ainda precisamos compreender se esses anticorpos realmente atacam o vírus com sucesso, e se a imunidade é duradoura.

 

Medir imunidade de rebanho: pode ser úteis, mas não agora. Enquanto a curva da doença está em sua fase exponencial, pouca gente tem anticorpos e o teste vai gerar uma resposta imperfeita. Além disso: como os testes de farmácia serão pagos, com custo médio estimado em 200 reais, esta parcela específica não será representativa da população.

 

Nota da Anvisa na íntegra

Nota: Uso de testes rápidos – Covid-19

 

A Anvisa avaliou e aprovou o registro de vários testes rápidos que demonstraram atender aos critérios de segurança e eficácia estabelecido nos Regulamentos Sanitários.

 

Todo produto é único e apresenta limitações de uso e de desempenho que precisam ser consideradas na escolha pelo serviço de saúde.

 

 

No âmbito das ações estratégicas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, o Governo Federal se mobilizou no intuito de prover de forma célere medidas para viabilizar o acesso a produtos seguros e eficazes que pudessem ser utilizados pela população brasileira.

 

Nesse sentido, a Anvisa editou diferentes Resoluções com vistas a assegurar o controle sanitário e o atendimento aos requisitos técnicos relacionados ao desempenho de produtos para diagnóstico in vitro (IVD).

 

Os produtos para testagem do novo coronavírus são classificados como risco III, isto é, médio/alto risco ao indivíduo e à Saúde Pública, passíveis de registro e destinados ao uso profissional, conforme RDC nº 36/2015. A Covid-19 é parte da relação de doenças de notificação compulsória e está relacionado na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional atualizada pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020.

 

Para a concessão de registro, a Anvisa avalia tanto informações das empresas envolvidas nos processos fabril e de importação, bem como estudos de avaliação do desempenho dos produtos. As informações são apresentadas pelas empresas na forma de dossiês técnicos documentais organizados para permitir a avaliação da confiabilidade dos resultados e da efetividade diagnóstica do produto.

 

Os fabricantes precisam demonstrar como foram realizados os testes de desempenho e a qualificação das amostras utilizadas, além de evidências clínicas, tendo em vista o Dpo de produto, a indicação de uso e a metodologia. A consulta quanto aos registros de testes de diagnósticos para COVID-19 aprovados está disponível no portal da Anvisa.

 

Existem diferentes metodologias que podem ser empregadas nos produtos para testagem da Covid-19, sendo algumas orientadas para detecção do anegeno (vírus), outras para a detecção de anticorpos (defesas do organismo). A comunidade científica vem estudando intensamente o comportamento do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e atualmente os ensaios que detectam anegenos são os mais indicados para determinação do diagnóstico, pois permitem verificar se o vírus está presente na amostra testada.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o ensaio molecular de RT-PCR como a referência (padrão ouro) para confirmação de casos de Covid-19.

 

Dentre os ensaios para anticorpos, estão os que utilizam a metodologia de imunocromatografia, conhecida popularmente como “teste rápido”. Trata-se de um ensaio de simples execução que, geralmente, não requer a utilização de equipamentos e permite a visualização do resultado em poucos minutos (10 a 30 minutos em média, a depender de cada produto). Reforçamos que a informação apresentada nestes ensaios é quanto ao estado imunológico no momento da coleta da amostra. Há um período de janela imunológica, que é o intervalo (não inferior a 7 dias do início da infecção) de tempo entre a infecção e a produção de anticorpos em níveis detectáveis por um teste que precisa ser considerado.

 

Se a testagem ocorrer dentro do período de janela imunológica, o resultado do ensaio poderá ser negativo, mesmo quando a pessoa estiver contaminada (falso negativo). É importante, portanto, respeitar o intervalo entre os sintomas e a testagem, estar atento às informações das instruções de uso que trazem orientações específicas de cada produto e ser executado e interpretado por profissional de saúde. Essa situação não corresponde necessariamente à falha no produto, mas à não observância da advertência quanto ao período adequado para testagem.

 

Cabe-nos ainda esclarecer que cada produto possui características próprias, quanto à execução, precauções, limite de detecção e interpretação de resultados, portanto, todas as informações dispostas nas instruções de uso devem ser seguidas e interpretadas por um profissional de saúde. Não há, até o momento, conhecimento científico sobre a duração dos anticorpos contra a Covid-19 no organismo e, portanto, não é possível assegurar proteção permanente para a Covid-19 em pacientes com resultados de IgG positivo.

 

Destacamos que os resultados negativos com testes rápidos para anticorpos não excluem a infecção por SARS-CoV-2 e resultados positivos não devem ser usados como evidência absoluta de infecção ou proteção devendo ser interpretado por profissional de saúde em associação com dados clínicos e outros exames laboratoriais confirmatórios.

 

A concessão do registro, portanto, é a primeira etapa do controle sanitário. É responsabilidade dos fabricantes e importadores disponibilizarem no mercado produtos que estejam em estrita conformidade com as informações aprovadas no registro. Quando observados desvios de qualidade nos produtos, os serviços devem notificar a Anvisa para a adoção de medidas cabíveis.

 

O registro e uso dos “testes rápidos” para a Covid -19 para o enfrentamento da pandemia não é um fato isolado do Brasil, países como a China, EUA, Japão e Coreia do Sul, bem como na Europa também concedem autorizações semelhantes para estes produtos.

 

A Anvisa e as Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais continuam monitorando o comportamento dos produtos após a sua comercialização, seja por meio de queixas técnicas ou pela avaliação laboratorial de desempenho, quando necessário.

 

A Anvisa estabeleceu um programa de monitoramento pós-mercado da qualidade dos kit’s da Covid-19. Até o momento foram realizados 7 (sete) análises pelo INCQS/FIOCRUZ, as quais demonstraram resultados satisfatórios. Mais amostras dos Kit’s têm sido coletadas pelos órgãos de vigilância sanitária para ampliar o monitoramento do desempenho dos Kit’s que estão sendo comercializados no território nacional.

 

Este programa não substitui as ações regulares de controle sanitário e não é condição para uso de produtos registrados na Anvisa mas permite acompanhamento o comportamento dos produtos frente às informações declaradas nas instruções de uso.

 

As ações para redução do risco de transmissão do coronavírus dependem da participação de todos, portanto, independentemente dos resultados dos testes, a população deve estar atenta aos cuidados e às orientações divulgadas pelo Ministério da Saúde quanto ao uso de máscaras, o distanciamento mínimo entre as pessoas (evitar aglomerações) e o isolamento social na ocorrência de sintomas.

 

Qualquer desempenho não esperado dos produtos, identificados pelos serviços de saúde, deve ser notificado à Anvisa por meio do Notivisa como parte do controle sanitário pós-mercado.

 

Além disso, a Anvisa atua com as Autoridades Reguladoras estrangeiras para discutir temas como análises laboratoriais de produtos para diagnóstico e o compartilhamento dos resultados.

 

O atual contexto da saúde pública no Brasil aponta para a elaboração e execução de diversas estratégias para enfrentamento da pandemia decorrente do novo Coronavírus (SARS-CoV-2).

 

Nesse sentido, a Anvisa autorizou, nesta terça-feira 28/4, que farmácias públicas e privadas de todo o Brasil (+80.000) possam comercializar/aplicar testes rápidos de Covid-19, desde que atendam às condições operacionais e técnicas estabelecidas para a condução e orientações dos testes rápidos.

 

A utilização das farmácias permitirá permeabilidade das políticas de prevenção, ampliará o acesso aos testes, reduz custos, e evita aglomerações. Ainda evitará que pacientes se exponham ou sobrecarreguem os hospitais e outros estabelecimentos de saúde. Os testes rápidos (IgM/IgG) auxiliam no apoio ao diagnóstico da Covid-19 e têm relevante utilização, podendo contribuir de forma positiva no processo de avaliação das políticas públicas de saúde.

 

Fique atento ao Cliquefarma para mais informações. Qualquer dúvida, publique aqui abaixo nos comentários.

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Forteviron

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O artigo de hoje é para falarmos de Forteviron. Trata-se da linha de suplementos vitamínicos desenvolvida especialmente para homens que buscam qualidade de vida, desempenho e bem-estar.

Os suplementos da linha Forteviron Vitamin® podem ser usados em conjunto com Forteviron WP LAB®, ou consumidos sozinhos. São fabricados e disponibilizados pelo laboratório WP Lab e estão devidamente registrados na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos dinamizados compostos.

 

Conheça agora os produtos da linha:

Linha Forteviron Vitamin

Forteviron Vitamin A-Z Men

É um suplemento alimentar livre de açúcar para se manter forte em todos os sentidos. Auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, no metabolismo de proteína e no combate aos radicais livres.

 

Ser forte em todos os sentidos é cuidar do seu corpo para que ele te leve onde você quer chegar. É estar mais preparado para combater as agressões ao sistema imune, a que estamos expostos todos os dias.

 

Tão importante quanto ingerir proteínas é saber que elas estão sendo bem absorvidas pelo corpo, tendo um bom processo de metabolismo destas proteínas. Se prevenir dos danos causados pelos radicais livres, que atuam no envelhecimento celular, é uma forma do homem forte dispor da sua melhor condição por dentro e por fora. Forteviron Vitamin A-Z Men tem uma combinação de vitaminas e minerais pensada para você se manter forte em todos os sentidos.

 

Além de vitaminas e minerais, Forteviron Vitamin A-Z Men conta com o aminoácido essencial Triptofano, importante na alimentação. O triptofano participa na produção de proteínas, mas também está envolvido na síntese de serotonina.

Forteviron Vitamin A-Z 50+

Manter a força depois dos 50 anos é o que cada vez mais homens procuram. Amadurecer bem, com saúde e vitalidade. É possível reforçar a proteção dos danos provocados pelos radicais livres, entre eles o envelhecimento, através de vitaminas.

 

Cuidar do sistema imunológico também é um ponto importante para se chegar lá bem, afinal ele é o defensor contra agressões externas que podem causar doenças e que estamos expostos diariamente. Forteviron Vitamin A-Z Men 50+ tem uma combinação pensada para manter sua qualidade de vida sempre forte com o passar do tempo.

 

Forteviron A-Z Men 50+ contém também licopeno, luteína e zeaxantina. Todos estes apresentam grande atividade antioxidante. Em especial, a luteína e zeaxantina desempenham um papel protetor nos olhos, auxiliando no combate aos radicais livres.

Forteviron Vitamin Antiox

Você já teve a sensação de que o tempo está passando rápido demais? Não é possível controlar a passagem do tempo, é verdade, mas se proteger da forma com que ele atua sobre o seu corpo é possível.

 

Os radicais livres são causadores de danos relacionados ao envelhecimento e os antioxidantes são nutrientes que ajudam a frear os efeitos negativos dos radicais livres. É por isso que se fala tanto dos antioxidantes. Ter uma dieta rica em vitaminas e minerais antioxidantes ajuda a retardar o envelhecimento, segundo estudos.

 

Forteviron Vitamin Antiox contém, além de vitaminas e minerais, o Licopeno, que apresenta poderosa ação antioxidante, formando uma combinação de nutrientes para deixar você mais forte que o tempo.

Forteviron Vitamin Energy

Energia é um item essencial para o homem que desempenha muitas atividades, trabalha, pratica exercícios, cuida dos filhos e ainda confraterniza com os amigos. No meio de tantos compromissos, não dá para perder o ritmo e ficar de canto na própria vida.

 

Para recarregar as energias e deixar de lado o cansaço e a falta de concentração, a combinação de Vitaminas do complexo B, mais Cafeína e Tirosina dão o apoio necessário para a melhora da resistência física e da concentração. Com Forteviron Vitamin Energy, você tem força para qualquer atividade.

 

Auxilia na melhora da resistência física e na melhora da concentração. Suplemento vitamínico livre de açúcar para se manter forte para qualquer atividade.

 

Com Vitaminas do complexo B, Cafeína e Carnitina.

Forteviron Vitamin Hair

Os cabelos e o couro cabeludo dos homens também merecem atenção e cuidados. A queda de cabelo é mais frequente entre os homens do que entre as mulheres, por causa da testosterona, um dos hormônios responsáveis pela calvície.

 

A falta de vitaminas e minerais também está entre os motivos que causam a queda dos fios. Nutrientes como a Biotina, entre outras vitaminas, devem estar presentes na dieta de quem procura ter os cabelos fortes e saudáveis. Forteviron® Vitamin Hair é rico em Biotina para manter seu cabelo mais forte.

 

Além de vitaminas e minerais, Forteviron Vitamin Hair conta com os aminoácidos metionina e cisteína, que participam na síntese de proteínas, em especial da queratina, fundamental para os cabelos.

 

Auxilia na manutenção dos cabelos pois é rico em Biotina. Suplemento vitamínico livre de açúcar para seu cabelo ficar mais forte. Com Cisteína, Metionina e Vitaminas do complexo B.

Forteviron Vitamin Reminder

As células responsáveis pela ação neurotransmissora, os chamados neurônios, são responsáveis pelas sinapses, que armazenam informações em nosso cérebro e depois as acessam quando desejamos lembrar de alguma coisa. Estas células também passam pelo processo de envelhecimento, o que pode acarretar na redução de função. Por isso vemos pessoas se queixarem que a memória já não é mais a mesma com a idade.

 

Mas está ao nosso alcance cuidar de como alimentamos e estimulamos o nosso cérebro para manter ele ativo: atividades como leitura, caça-palavras e jogos lúdicos (como jogo da memória) mantém o cérebro em atividade. A alimentação também é importante: nutrientes como a Colina, a Taurina e a Tirosina são importantes para a manutenção das conexões do cérebro.

 

Forteviron Vitamin Reminder combina estes e outros nutrientes para deixar sua conexão forte em todos os sentidos.

 

Auxilia no fortalecimento da ação neurotransmissora e no combate aos radicais livres.

Suplemento vitamínico livre de açúcar para uma mente forte em todos os sentidos. Com Colina, Taurina e Tirosina.

Forteviron Vitamin Testo

Um homem mais forte todos os dias é o que pode dispor de todo o seu vigor e disposição para fazer as atividades. A síntese de proteínas e aminoácidos está ligada à disponibilidade de força, porque é ela quem vai transformar os alimentos que são consumidos neste produto que é usado pelas células do corpo todo.

 

Tão importante quanto consumir as proteínas e aminoácidos é que eles sejam metabolizados de forma eficiente. Forteviron Vitamin Testo auxilia neste processo tão importante que é a síntese proteica e dos aminoácidos.

 

Forteviron Vitamin Testo auxilia no metabolismo de proteínas e aminoácidos pois conta com vitaminas e minerais que contribuem no bom funcionamento deste processo, além dos aminoácidos L-arginina e ácido D-aspártico.

 

Forteviron WP Lab

Apresentação do Forteviron

Comprimido simples

Caixa contendo 15 blisters com 04 comprimidos de 250 mg.

Via de administração: Oral.

 

Uso adulto.

 

Medicamento Homeopático.

Composição

Cada comprimido de 250 mg de Forteviron contém:

Agnus castus………………………6CH……………………….6,25 ml

Conium maculatum……………….6CH…………………………..6,25 ml

Nuphar luteum…………………….6CH…………………………..6,25 ml

Onosmodium virginicum………….6CH…………………………..6,25 ml

Excipiente q.s.p…………………………………………………….250 mg

 

Excipientes: lactose, talco e dióxido de silício.

Para que Forteviron é indicado?

Forteviron é um medicamento de ação progressiva que auxilia e estimula o organismo a combater a fraqueza física e mental, ativando o desempenho sexual de homens e mulheres.

 

Também é indicado como auxiliar para homens e mulheres com intensa atividade física e intelectual.

Para homens

Como auxiliar no tratamento da fraqueza física e mental, depressão mental, irritabilidade, cefaleia, prostração geral, memória fraca (perda de memória), diminuição ou ausência de desejo sexual, ejaculação precoce, espermatorreia e impotência sexual.

Para mulheres

Como auxiliar no tratamento da fraqueza física e mental, depressão mental, irritabilidade, cefaleia, prostração geral, memória fraca (perda de memória), diminuição ou ausência de desejo sexual e frigidez.

Forteviron é auxiliar como revigorante e ativador sexual.

 

A indicação deste medicamento somente poderá ser alterada a critério do prescritor.

Como Forteviron funciona?

Forteviron é um medicamento homeopático composto de substâncias referenciadas na matéria médica homeopática, que auxilia e estimula o organismo a combater a fraqueza física e mental, ativando o desempenho sexual de homens e mulheres. Também é indicado como auxiliar para homens e mulheres com intensa atividade física e intelectual.

 

O mecanismo de ação deste medicamento baseia-se no princípio da “cura do semelhante pelo semelhante”, descrito na Matéria Médica (GUERMONPREZ, M.; PINKAS, M. e TORCK, M. – Matiere Medicale Homeopathique, 3.ª ed., França; Édition Boiron, 1989).

Agnus castus

Atua como auxiliar na neurastenia sexual, melancolia, tristeza, depressão mental, perda da memória, ausência ou diminuição de desejos sexuais, impotência sexual e na frigidez.

Conium maculatum

Atua como auxiliar na melancolia, tristeza, memória fraca (perda de memória), irritabilidade, fraqueza física e mental, impotência, ejaculação precoce, ereções curtas e insuficientes e debilidade sexual.

Nuphar luteum

Atua como auxiliar na fraqueza, ausência ou diminuição de desejo sexual, impotência sexual e na espermatorreia.

Onosmodium virginicum

Atua como auxiliar na fraqueza, cefaleia, insônia, prostração geral, diminuição ou perda do desejo sexual em ambos os sexos, fraqueza sexual e na ejaculação rápida.

Quais as contraindicações e riscos do Forteviron?

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 (doze) anos.

Até o momento, são desconhecidas informações sobre as contraindicações do medicamento Forteviron.

 

Pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula devem fazer uso do medicamento Forteviron sob orientação médica.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica, ou do cirurgião-dentista (categoria “C”).

Quais as advertências e cuidados a que devo me atentar antes de usá-lo?

Um intervalo de 15 minutos deve ser respeitado entre a administração de Forteviron e as refeições.

 

Pela manhã deve-se aguardar, pelo menos, 15 minutos da ingestão de Forteviron, para o café da manhã.

 

À noite, deve-se aguardar, no mínimo, 15 minutos após a última refeição para se fazer uso de Forteviron.

 

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

 

Informe ao médico se está amamentando.

 

Informe ao prescritor o aparecimento de reações indesejáveis.

 

Até o momento, são desconhecidas informações sobre reações adversas do medicamento Forteviron.

 

Este medicamento contém lactose.

 

Distúrbios relacionados a disfunções sexuais e fraqueza física e mental podem necessitar de atenção médica.

 

Este medicamento não substitui o acompanhamento médico periódico.

Este medicamento não substitui nenhuma orientação ou medicação prescrita pelo seu médico.

Interações medicamentosas

Até o momento, são desconhecidas interações no uso do medicamento Forteviron associado a alimentos ou bebidas alcoólicas.

 

Até o momento, são desconhecidas alterações em exames laboratoriais no uso do medicamento Forteviron.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Interação alimentícia: posso usar o Forteviron com alimentos?

Até o momento são desconhecidas interações no uso do medicamento Forteviron associado a alimentos ou bebidas alcoólicas.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Forteviron

Conservar em local seco e à temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

 

Validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

 

Número de lote e data de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Comprimidos brancos e sem odor (inodoros).

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

Proteger da luz solar e de fontes de radiação eletromagnética, como por exemplo: forno de micro-ondas, aparelho celular, televisão, etc.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Forteviron

Administração via oral.

 

As orientações e recomendações previstas na bula estão relacionadas à via de administração indicada. O uso por outras vias pode envolver risco e deve estar sob a responsabilidade do prescritor.

Posologia do Forteviron

Adultos

Tomar 02 (dois) comprimidos pela manhã, em jejum, e 02 (dois) comprimidos à noite, ao deitar, durante os primeiros 90 (noventa) dias, ou a critério médico.

 

Após este período, tomar 01 (um) comprimido pela manhã, em jejum, e 01(um) comprimido à noite, ao deitar, ou a critério médico.

 

Mantenha sempre a dose e a frequência indicadas pelo prescritor ou o modo de tomar sugerido nesta bula, até remissão total dos sintomas.

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista o aparecimento de sintomas novos, agravação de sintomas atuais ou retorno de sintomas antigos.

 

O uso inadequado do medicamento pode mascarar ou agravar sintomas.

 

Consulte um clínico regularmente. Ele avaliará corretamente a evolução do tratamento. Siga corretamente suas orientações.

 

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Forteviron?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

 

Caso você esqueça de usar o medicamento, não duplique a quantidade de medicamento na próxima tomada.

Quais as reações adversas de Forteviron?

Até o momento são desconhecidas informações sobre as reações adversas do medicamento Forteviron.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

 

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

 

Em caso de sintomas que causem mal-estar durante o tratamento, procure seu médico ou farmacêutico.

O que fazer em caso de superdosagem de Forteviron?

Em caso de ingestão acidental e/ou acima da dose sugerida/prescrita pelo clínico ou em caso de sintomas que causem mal-estar durante o tratamento, procure o clínico ou o farmacêutico.

 

Na eventualidade de superdosagem acidental, poderá ser aplicada terapia sintomática (sintomas apresentados), com auxílio médico, levando em consideração, de que não há evidências descritas de intoxicações agudas com medicamentos homeopáticos.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode adquirir tanto a linha Forteviron Vitamin quanto o Forteviron WP Lab nas farmácias e drogarias da sua região. Ao utilizar nosso buscador Cliquefarma, você consegue descobrir os melhores preços e condições de entrega ideais! Confira agora mesmo e depois comente conosco quais foram suas experiências fazendo uso de Forteviron.

 

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Cabergolina

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O artigo de hoje será para falarmos sobre a cabergolina. Uma substância ativa presente em vários medicamentos, alguns referências e outros genéricos. Dentre eles, podemos citar Caberedux da Cristália, Cabertrix do Zodiac e Dostinex da Pfizer.

Cabergolina está devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos outros produtos para uso em ginecologia e obstetrícia.

Apresentação de cabergolina

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Comprimidos de 0,5 mg em embalagens contendo 2 ou 8 comprimidos.

Composição

Cada comprimido de cabergolina contém o equivalente a 0,5 mg da substância ativa.

 

Excipientes: leucina e lactose anidra.

Para que este medicamento é indicado?

Cabergolina é indicado para:

(1) tratamento de aumento de prolactina (hormônio responsável pela produção de leite), bem como de disfunções associadas à hiperprolactinemia, como amenorreia (ausência de menstruação), oligomenorreia (redução do fluxo ou da frequência da menstruação), anovulação (ausência de ovulação) e galactorreia (produção de leite fora do período de gestação e lactação);

 

(2) inibição da lactação fisiológica (interrupção da produção de leite em mães que não amamentaram), imediatamente após o parto;

 

(3) supressão da lactação (interrupção da produção de leite em mães que já iniciaram a amamentação) já estabelecida.

 

É indicado à pacientes com adenomas hipofisários (tumores benignos da hipófise) secretores de prolactina (micro e macroprolactinomas), hiperprolactinemia idiopática (aumento dos níveis no sangue de prolactina sem motivo aparente) ou síndrome da sela vazia (doença caracterizada pela ausência da hipófise, glândula produtora de prolactina) com hiperprolactinemia associada.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de cabergolina?

Resultados de Eficácia

A cabergolina diminuiu com sucesso os níveis de prolactina em 70% das pacientes (23 pacientes) com prolactinomas resistentes a bromocriptina (n = 27; 19 pacientes com macro e 8 com microprolactinomas) e, adicionalmente, algumas resistentes a quinagolida (n = 20). As pacientes foram tratadas com cabergolina de 0,5 a 3 mg de 3 a 22 meses. Houve uma diminuição significativa dos níveis de prolactina no grupo que se tratou com cabergolina em comparação com as terapias anteriores (p inferior a 0,01).

 

Em um estudo aberto, randomizado, a administração duas vezes por semana de cabergolina 0,5 mg foi superior à quinagolida 0.075 mg uma vez por dia na redução dos níveis de prolactina após 12 semanas de terapia em mulheres com hiperprolactinemia idiopática ou. 6 pacientes eram amenorreicas, 6 oligomenorreicas e 10 apresentavam galactorreia. A normalização da prolactina foi vista com mais frequência nas pacientes que utilizaram cabergolina. A cabergolina também foi melhor tolerada do que quinagolida; significativamente mais pacientes tratadas com cabergolina permaneceram livres de efeitos adversos.

 

20 pacientes (18 mulheres e 2 homens) com microprolactinoma hiperprolactinemia (8 com microprolactinomas, 6 com hiperprolactinemia idiopática e 6 com síndrome da sela turca vazia) foram tratados com quinagolida (75 mcg uma vez por dia) ou cabergolina (0,5 mg duas vezes por semana), em um estudo crossover randomizado com placebo entre ambas as drogas. A eficácia clínica de ambos os tratamentos foi semelhante em termos de melhora dos sintomas: amenorréia, oligomenorréia, galactorréia, e impotência.

 

Este estudo indicou que o grupo tratado com cabergolina apresentou uma elevada percentagem de prolactina normal no final do tratamento. A resposta clínica e os efeitos colaterais foram similares em ambas as drogas.

 

Num estudo com 272 pacientes, cabergolina 1 mg administrada em dose única no prazo de 27 horas após o parto foi tão eficaz quanto o esquema com bromocriptina 2,5 mg duas vezes ao dia durante 14 dias para inibir a lactação. A eficácia de cabergolina foi significativamente superior ao de bromocriptina durante o período de estudo de 21 dias.

 

Diminuições semelhantes em níveis séricos de prolactina ocorreram com cada regime, embora as reduções foram mais rápidas com cabergolina. Efeito rebote da prolactina foi maior no grupo que utilizou bromocriptina após o décimo quinto dia, atingindo significância estatística no décimo oitavo dia.

 

272 Mulheres foram incluídas num estudo multicêntrico duplo-cego para avaliar a eficácia e tolerabilidade da cabergolina vs bromocriptina em mulheres que já amamentavam por mais de 1 semana. A dose de cabergolina foi de 0.25mg VO de 12/12hs por 2 dias, seguidas de placebo de 12/12hs até completar 14 dias de tratamento. Bromocriptina 2,5mg VO foi administrada de 12/12hs por 14 dias. Neste estudo não houve diferença estatística referente à eficácia ou tolerabilidade da cabergolina vs bromocriptina.

 

Considerando a vantagem do menor período de tratamento, a cabergolina foi considerada uma opção ideal para a supressão da lactação já estabelecida.

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

A cabergolina, é um derivado dopaminérgico do ergot, que apresenta uma potente e prolongada atividade redutora de prolactina (PRL). Ela atua por estimulação direta dos receptores dopaminérgicos D2 da hipófise lactotrófica, inibindo assim a secreção de PRL.

 

Em ratos, o composto diminui a secreção de PRL em doses orais de 3-25 mcg/kg, e in vitro na concentração de 45 pg/mL. Além disso, a cabergolina exerce um efeito dopaminérgico central, via estimulação de receptor D2, em doses orais mais altas que as eficazes na redução dos níveis séricos de PRL. O efeito redutor de PRL de longa duração da cabergolina é provavelmente devido à sua longa persistência no órgão alvo, conforme sugerido pela eliminação lenta da radioatividade total da hipófise após uma dose única oral em ratos (t1/2 de aproximadamente 60 horas).

 

Os efeitos farmacodinâmicos da cabergolina foram estudados em voluntários saudáveis, mulheres puérperas e pacientes hiperprolactinêmicos. Após administração oral única de cabergolina (0,3-1,5 mg), uma redução significativa nos níveis séricos de PRL foi observada em cada uma das populações estudadas. O efeito é imediato (dentro de 3 horas após a administração) e persistente (até 7-28 dias em voluntários saudáveis e pacientes hiperprolactinêmicos, e até 14-21 dias em mulheres puérperas). O efeito redutor de PRL é relacionado à dose quanto ao grau do efeito e à duração da ação.

 

Em relação aos efeitos endócrinos da cabergolina não relacionados ao efeito antiprolactinêmico, os dados disponíveis em humanos confirmam os dados experimentais em animais, indicando que a substância possui uma ação muito seletiva, sem nenhum efeito na secreção basal de outros hormônios hipofisários ou do cortisol.

 

As ações farmacodinâmicas da cabergolina não correlacionadas ao efeito terapêutico relacionam-se apenas à redução da pressão sanguínea. O efeito hipotensivo máximo de uma dose única de cabergolina ocorre geralmente durante as primeiras 6 horas após a ingestão do medicamento e é dose-dependente quanto à redução máxima e à frequência.

Fibrose e valvulopatia

Um estudo de coorte multicêntrico, retrospectivo, utilizando dados de prontuários e sistemas eletrônicos de dados no Reino Unido, Itália e Países Baixos, foi conduzido para avaliar a associação entre o novo uso de agonistas da dopamina incluindo a cabergolina (n=27.812) para doença de Parkinson, hiperprolactinemia, regurgitação valvular cardíaca (RVC), outras fibroses e outros eventos cardiopulmonares até o máximo de 12 anos de acompanhamento.

 

Na análise de pessoas confinadas sob tratamento de hiperprolactinemia com agonista de dopamina (n=8.386), quando comparado ao não-uso (n=15.147), as pessoas expostas a cabergolina não apresentaram risco elevado de RVC.

Propriedades Farmacocinéticas

A farmacocinética e o perfil metabólico da cabergolina foram estudados em voluntários saudáveis de ambos os sexos e em pacientes do sexo feminino hiperprolactinêmicas.

 

Após administração oral do composto marcado, a radioatividade foi rapidamente absorvida do trato gastrintestinal, sendo que o pico de radioatividade no plasma ocorreu entre 0,5 e 4 horas.

 

Dez dias após a administração, cerca de 18% e 72% da dose radioativa foi recuperada na urina e nas fezes, respectivamente. Dois a três por cento da dose foram excretadas na urina como fármaco inalterado.

 

O principal metabólito identificado na urina foi a 6-alil-8β-carboxi-ergolina, que representou 4-6% da dose.

 

Outros três metabólitos também foram identificados na urina e, juntos, corresponderam a menos de 3% da dose.

 

Os metabólitos são muito menos potentes que a cabergolina na inibição da secreção de prolactina in vitro. A biotransformação da cabergolina também foi estudada no plasma de homens saudáveis tratados com [14C]-cabergolina: biotransformação rápida e extensiva da cabergolina foi demonstrada.

 

A baixa excreção urinária da cabergolina inalterada foi confirmada também em estudos com o produto não radioativo. A meia-vida de eliminação da cabergolina, estimada através das taxas de excreção urinária, é longa (63 – 68 horas em voluntários saudáveis – usando radioimunoensaio, 79 – 115 horas em pacientes hiperprolactinêmicos – usando método HPLC).

 

Baseando-se na meia-vida de eliminação, as condições do estado de equilíbrio (steady state) devem ser alcançadas após 4 semanas, como confirmado pela média dos picos dos níveis séricos de cabergolina, obtidos após uma dose única (37 ± 8 pg/mL) e após regime de dose múltipla de 4 semanas (101 ± 43 pg/mL).

 

Experimentos in vitro mostraram que 41 a 42% do fármaco, em concentrações de 0,1 a 10 ng/mL, liga-se a proteínas plasmáticas. Alimentos parecem não afetar a absorção e a distribuição da cabergolina.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Quase todos os achados observados ao longo das séries de estudos pré-clínicos de segurança são uma consequência dos efeitos dopaminérgicos centrais ou da inibição de longa duração da prolactina em espécies (roedores) com uma fisiologia hormonal específica, diferente do homem.

 

Estudos pré-clínicos de segurança com a cabergolina indicam uma larga margem de segurança para este composto em roedores e macacos, assim como a ausência de potencial teratogênico, mutagênico ou carcinogênico.

 

Quais as contraindicações e riscos de cabergolina?

Hipersensibilidade à cabergolina, a qualquer outro componente da fórmula ou a qualquer alcaloide do ergot.

 

Pacientes com histórico de distúrbios fibróticos retroperitoneal, pulmonar e pericárdico.

Tratamento prolongado

Evidências anatômicas de valvulopatia cardíaca de qualquer válvula determinada pela presença de lesão valvular (por ex., folheto valvular, restrição de válvula, estenose-restrição valvular mista) em ecocardiograma pré-tratamento.

 

Quais as precauções e advertências de uso a que devo me atentar antes de usá-lo?

Geral

Assim como outros derivados do ergot, a cabergolina deve ser administrada com cautela a pacientes portadores de doença cardiovascular severa, síndrome de Raynaud, úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal ou com história de distúrbio mental grave, particularmente distúrbio psicótico.

Insuficiência Hepática

Doses menores devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática grave que recebem tratamento prolongado com cabergolina. Comparados a voluntários normais e àqueles com graus mais leves de insuficiência hepática, um aumento da AUC (área sob a curva) foi observado em pacientes com insuficiência hepática grave (Classe C de Child-Pugh) que receberam uma dose única de 1 mg.

Hipotensão Postural

Pode ocorrer hipotensão postural após a administração de cabergolina. Cuidados adicionais devem ser tomados ao se administrar cabergolina concomitantemente com outros fármacos que diminuem a pressão sanguínea.

Fibrose / Valvulopatia

Assim como outros derivados do ergot, foram relatados derrame pleural/fibrose pulmonar e valvulopatia após administração prolongada de cabergolina. Alguns relatos ocorreram em pacientes tratados previamente com agonistas dopamina-ergotínicos. Portanto, a cabergolina não deve ser usada em pacientes com histórico de, ou sinais e/ou sintomas clínicos atuais de distúrbios cardíacos ou respiratórios associados a tecido fibrótico.

 

A taxa de sedimentação de eritrócitos (ESR) mostrou-se aumentada anormalmente em associação com derrame pleural/fibrose. Recomenda-se exame de radiografia torácica em casos de aumentos inexplicáveis na taxa de sedimentação de eritrócitos com relação aos valores normais. Avaliação da creatinina sérica pode ser útil no diagnóstico de doença fibrótica. Foi relatado que a descontinuação de cabergolina resulta em melhora dos sinais e sintomas de derrame pleural/fibrose pulmonar ou valvulopatia após seu diagnóstico.

Tratamento prolongado

Antes de iniciar o tratamento prolongado

Todos os pacientes devem ser submetidos à avaliação cardiovascular – incluindo ecocardiograma – a fim de avaliar potenciais valvulopatias assintomáticas. Também é apropriado realizar investigações iniciais da taxa de sedimentação de eritrócitos – ou outros indicadores inflamatórios – função pulmonar/radiografia torácica e função renal antes de iniciar a terapia.

 

Em pacientes com regurgitação valvular, não se sabe se o tratamento com cabergolina pode piorar a doença de base. Se doença valvular fibrótica for detectada, o paciente não deve ser tratado com cabergolina.

Durante o tratamento prolongado

Distúrbios fibróticos podem ter um início insidioso e os pacientes devem ser monitorados regularmente para possíveis manifestações de fibrose progressiva. Portanto, durante o tratamento, deve-se estar atento para sinais e sintomas de:

 

  • Doença pleuro-pulmonar tais como dispneia, respiração curta, tosse persistente ou dor no peito.
  • Insuficiência renal ou obstrução ureteral/abdominal que podem ocorrer com dor lombar/costela e edema nos membros inferiores; ou aparecimento de massa ou aumento da sensibilidade abdominal que pode indicar fibrose retroperitoneal.

 

  • Insuficiência cardíaca: fibrose valvular e pericárdica podem se manifestar frequentemente como insuficiência cardíaca. Portanto, em casos em que a insuficiência cardíaca for diagnosticada entre os usuários de cabergolina, fibrose valvular (e pericardite constritiva) deve ser investigada.

 

É essencial a monitorização do diagnóstico clínico, dos sinais e sintomas que possam indicar distúrbios fibróticos. Após o início do tratamento, a realização do primeiro ecocardiograma deve ocorrer dentro de 3-6 meses. Depois disso, a frequência da monitorização ecocardiográfica deve ser determinada pela avaliação clínica individual apropriada com ênfase particular nos sinais e sintomas acima mencionados, mas deverá ser repetido, pelo menos, a cada 6-12 meses.

 

A cabergolina deve ser descontinuada se o ecocardiograma revelar manifestação nova ou piora de regurgitação valvular, restrição valvular ou espessamento do folheto valvular.

 

A necessidade de outras vigilâncias clínicas (por ex., exames físicos incluindo auscultação cardíaca, radiografia e tomografia computadorizada) deve ser determinada individualmente.

 

Investigações adicionais apropriadas tais como taxa de sedimentação de eritrócitos e quantificação de creatinina sérica devem ser realizadas apenas se necessário, para confirmar um diagnóstico de distúrbios fibróticos.

Sonolência / Sono Súbito

A cabergolina foi associada à sonolência. Agonistas da dopamina podem ser associados com episódios de sono súbito em pacientes com doença de Parkinson. Podem ser considerada redução de dose ou descontinuação do tratamento..

Inibição / Supressão da lactação fisiológica

Assim como outros derivados do ergot, a cabergolina não deve ser utilizada em mulheres com hipertensão causada pela gravidez, por exemplo, pré-eclâmpsia ou hipertensão pós-parto, a menos que os potenciais benefícios justifiquem os possíveis riscos.

 

Não se deve exceder a dose única de 0,25 mg de cabergolina em cada tomada em lactantes tratadas para supressão da lactação estabelecida para se evitar potencial hipotensão postural.

Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos

Recomenda-se uma avaliação completa da função hipofisária antes de se iniciar o tratamento com cabergolina.

A cabergolina recupera a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactinêmico. Uma vez que a gravidez poderia ocorrer antes do reinício da menstruação, um teste de gravidez é recomendado, no mínimo, a cada 4 semanas, durante o período amenorreico e, após o reinício da menstruação, cada vez que o período menstrual estiver atrasado em mais de 3 dias.

 

Mulheres que não desejam engravidar devem ser aconselhadas a utilizar um método contraceptivo de barreira durante e após o tratamento com cabergolina até o retorno da anovulação. Como medida preventiva, as mulheres que engravidarem devem ser monitoradas para se detectar sinais de aumento hipofisário, uma vez que, durante a gestação, pode ocorrer expansão de tumores hipofisários preexistentes.

Psiquiátrico

Transtornos do controle de impulsos, como jogo patológico, aumento da libido e hipersexualidade foram relatados em pacientes tratados com agonistas da dopamina incluindo cabergolina. Estes relatos foram geralmente reversíveis após redução da dose ou descontinuação do tratamento.

Gravidez e Lactação

Estudos em animais não demonstraram efeito teratogênico ou efeito no desempenho reprodutivo global. Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A cabergolina deve ser utilizada durante a gravidez apenas se claramente necessário.

 

Considerar a suspensão de cabergolina se ocorrer gravidez durante o tratamento, após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios para a mãe e para o feto. Devido à meia vida prolongada e dados limitados de exposição em útero, recomenda-se que as mulheres que desejam engravidar descontinuem cabergolina um mês antes da concepção, para evitar possível exposição fetal ao fármaco, embora o uso de cabergolina nas doses de 0,5 a 2 mg/semana em distúrbios hiperprolactinêmicos não tenha sido associado a risco aumentado de aborto, partos prematuros, gravidez múltipla ou anormalidades congênitas.

 

Em ratas, a cabergolina e/ou seus metabólitos são excretados no leite. Como não há informações disponíveis sobre a excreção no leite de humanos, as mães devem ser alertadas para não amamentarem no caso de falha da inibição/supressão por cabergolina. Não administrar cabergolina às mães com distúrbios hiperprolactinêmicos que desejam amamentar seus filhos, pois o uso do medicamento inibe a lactação.

 

Cabergolina é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

Pacientes tratados com cabergolina e que apresentam sonolência devem ser informados que não devem dirigir ou praticar atividades onde a falta de atenção possa colocar esses pacientes ou outros em risco de ferimento grave ou morte (por ex., operação de máquinas), a menos que os pacientes superem essas experiências de sonolência.

 

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Interações medicamentosas de cabergolina

O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra. Cabergolina pode levar a uma leve redução da pressão arterial, por isso seu uso concomitante com outros fármacos hipotensores deve ser cuidadoso.

 

Não se recomenda o uso de cabergolina associado a outras medicações da sua classe (derivados do ergot), pois pode haver aumento dos efeitos de ambos. Também não é recomendado o uso com medicações que tenham atividade como antagonista da dopamina (como as fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas, metoclopramida), pois esses podem diminuir o efeito redutor de prolactina da cabergolina.

 

Cabergolina não deve ser utilizado em associação a antibióticos macrolídeos (por exemplo, eritromicina), pois esses podem aumentar quantidade de cabergolina no corpo.

 

Não estão disponíveis informações sobre interação entre cabergolina e outros alcaloides do ergot; portanto, o uso concomitante desses medicamentos durante tratamentos prolongados com este medicamento não é recomendado.

Uso de cabergolina na gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico do medicamento

Cabergolina deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 25°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

 

Guarde-o em sua embalagem original.

 

Características do produto: comprimido branco, achatado, oblongo (oval alongado).

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de cabergolina

Gerais

Cabergolina deve ser administrado por via oral. Uma vez que a tolerabilidade dos agentes dopaminérgicos é aumentada quando administrados com alimentos, recomenda-se que cabergolina seja administrado com as refeições.

 

Em pacientes com conhecida intolerância aos medicamentos dopaminérgicos, a probabilidade de eventos adversos podem ser minimizados pelo início da terapia com cabergolina em doses reduzidas (por exemplo: 0,25 mg uma vez por semana), com subsequente aumento gradual, até que a dose terapêutica seja alcançada.

 

No caso de eventos adversos severos ou persistentes, a redução temporária da dose seguida por um aumento mais gradual (por exemplo: incrementos de 0,25 mg por semana quinzenalmente) pode resultar em melhor tolerabilidade.

Inibição / Supressão da Lactação Fisiológica

Para inibição da lactação

A dose recomendada de cabergolina é 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em dose única no primeiro dia pós-parto.

Para supressão da lactação já estabelecida

A dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg).

Tratamento de Distúrbios Hiperprolactinêmicos

A dose inicial recomendada de cabergolina é 0,5 mg por semana, administrado em uma ou duas (metade de um comprimido de 0,5 mg) doses por semana (por ex., na segunda feira e quinta-feira). A dose semanal deve ser aumentada gradualmente, preferencialmente adicionando-se 0,5 mg por semana em intervalos mensais, até que a resposta terapêutica ótima seja alcançada. A dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana mas pode variar de 0,25 mg a 2 mg por semana. Doses de cabergolina de até 4,5 mg por semana têm sido usadas em pacientes hiperprolactinêmicos.

 

A dose semanal pode ser administrada em dose única ou dividida em duas ou mais doses por semana, de acordo com a tolerabilidade do paciente. Recomenda-se a divisão da dose semanal em administrações múltiplas quando doses mais altas do que 1 mg por semana forem administradas.

 

Os pacientes devem ser avaliados durante o aumento da dose para a determinação da menor dose capaz de produzir resposta terapêutica. A monitoração dos níveis séricos de prolactina em intervalos mensais é aconselhável uma vez que, quando se atinge o regime de dose terapêutica efetiva, a normalização da prolactina sérica é geralmente observada dentro de duas a quatro semanas.

 

Após a suspensão de cabergolina, geralmente se observa a recorrência de hiperprolactinemia. No entanto, a supressão persistente dos níveis de prolactina foi observada por vários meses em algumas pacientes. Na maioria das mulheres, os ciclos ovulatórios persistem por, no mínimo, 6 meses após a descontinuação de cabergolina.

Pacientes com Insuficiência Hepática Grave

Doses mais baixas de cabergolina devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática grave.

Crianças

A segurança e a eficácia de cabergolina não foram estabelecidas em pacientes com idade inferior a 16 anos.

Idosos

Cabergolina não foi formalmente estudado em pacientes idosos com distúrbios hiperprolactinêmicos.

 

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Caso você esqueça de tomar cabergolina no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar.

 

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de cabergolina?

Inibição / Supressão da lactação

Cerca de 14% das mulheres tratadas nos estudos clínicos com dose única de 1 mg de cabergolina para inibição da lactação fisiológica relataram pelo menos um evento adverso. Os eventos adversos relatados foram transitórios e de grau leve a moderado quanto à gravidade. Os eventos adversos mais frequentes foram tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea e dor abdominal. Palpitações, dor epigástrica, sonolência, epistaxe e hemianopsia transitória também foram relatadas.

 

Pode ocorrer hipotensão assintomática (redução da pressão arterial ≥ 20 mmHg sistólica e ≥ 10 mmHg diastólica) durante os primeiros 3-4 dias pós-parto.

 

Eventos adversos foram observados em aproximadamente 14% das mulheres nutrizes tratadas com 0,25 mg de cabergolina a cada 12 horas por 2 dias para supressão da lactação. A maioria dos eventos adversos foi transitória e de grau leve a moderado quanto à gravidade.

 

Os eventos adversos mais frequentes foram: tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea, sonolência e dor abdominal. Vômitos, síncope, astenia e rubores também foram relatados.

Distúrbios Hiperprolactinêmicos

Os dados obtidos em um estudo clínico controlado de 6 meses de tratamento, com doses variando entre 1 e 2 mg por semana, em duas administrações semanais, indicam uma incidência de eventos adversos de 68% durante a terapia com cabergolina. Os eventos adversos foram geralmente de grau leve a moderado quanto à gravidade, surgindo principalmente durante as primeiras duas semanas de terapia. Na maioria, desaparecendo com a continuação da terapia.

 

Foram relatados eventos adversos graves, no mínimo uma vez durante a terapia, por 14% dos pacientes. A terapia foi descontinuada devido aos eventos adversos em aproximadamente 3% dos pacientes. A remissão das reações adversas ocorre normalmente poucos dias após a suspensão da cabergolina.

 

Os eventos adversos mais comuns relatados em ordem decrescente de frequência foram: náusea, cefaleia, tontura/vertigem, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, rubores, depressão e parestesia.

Gerais

Os eventos adversos são geralmente relacionados à dose.

 

A cabergolina geralmente exerce um efeito hipotensivo em pacientes sob tratamento prolongado; entretanto, hipotensão postural ou desmaios foram relatados raramente.

 

Sendo um derivado do ergot, a cabergolina também pode ter ação como vasoconstritor. Vasoespasmo digital e cãibras nas pernas foram relatados.

 

Alterações em testes laboratoriais padrões são incomuns durante a terapia prolongada com cabergolina; uma diminuição nos valores de hemoglobina foi observada em mulheres com amenorreia durante os primeiros meses após o retorno da menstruação.

Experiência Pós-comercialização

Os seguintes eventos foram relatados em associação com cabergolina: agressividade, alopecia, aumento da creatinina fosfoquinase sanguínea, delírios, dispneia, edema, fibrose, função hepática anormal, reação de hipersensibilidade, transtornos do controle de impulsos como hipersexualidade, aumento da libido e jogo patológico, testes de função hepática anormais, transtorno psicótico, rash cutâneo, distúrbio respiratório, insuficiência respiratória e valvulopatia.

 

A prevalência de regurgitação valvular assintomática é significativamente maior do que aquela com agonistas dopaminérgicos não-ergot.

 

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Sempre que um medicamento for usado em dose superior ao indicado pelo médico ele deve ser avisado para que possa monitorar o aparecimento de possíveis reações.

 

No caso de uma superdose aguda, os seguintes sintomas podem ocorrer: náusea (enjoo), vômitos, queixas gástricas (como, por exemplo, dor abdominal), hipotensão postural, confusão/psicose (alteração mental, delírios) ou alucinações. Medidas gerais de suporte devem ser adotadas para remover qualquer medicamento não absorvido e para manter a pressão sanguínea, se necessário.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode comprar cabergolina nas farmácias e drogarias da sua região. Para comparar o melhor preço e melhor condição de entrega, acesse nosso buscador Cliquefarma de maneira prática e rápida, sem sair de casa!

 

Você faz uso deste medicamento também? Conte-nos suas experiências nos comentários abaixo. Sua opinião é importante para nós.

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Distúrbios hiperprolactinêmicos idiopáticos

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O artigo de hoje será para entendermos mais sobre a hiperprolactinemia e suas consequências. Acompanhe mais sobre o assunto, lendo este texto até o final.

O que é prolactina?

A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise, presente na parte inferior do cérebro. Uma de suas principais funções é a produção de leite em gestantes, para que ocorra a amamentação.

 

Quando está presente no sangue em alta dosagem, pode trazer várias consequências à saúde da mulher, como o bloqueio da menstruação (amenorreia), causando infertilidade. Esse problema é chamado de hiperprolactinemia, que está por trás de cerca de 20% dos casos de amenorreia (excluindo-se a gravidez).

 

Como falamos, esse hormônio é produzido pela glândula hipófise, que está localizada no interior da caixa craniana, numa depressão óssea chamada sela túrcica. Conhecida também como hormônio do leite, a prolactina é importante para o desenvolvimento das mamas e, por consequência, para o aleitamento. Fora do período gestacional, a importância da prolactina se relaciona ao controle dos outros hormônios femininos. Assim, o hormônio está envolvido na regulação da menstruação e da ovulação.

 

O sintoma físico mais visível da hiperprolactinemia é a saída involuntária de leite das mamas. E é comum a ginecologista pedir um exame de prolactina no sangue quando há alguma alteração na menstruação. Mas é bom deixar claro que este problema pode ocorrer mesmo que não haja alteração do ciclo menstrual.

Como funciona o exame da prolactina?

O exame para identificar o nível de prolactina é realizado em laboratório, através da coleta de sangue.

 

De acordo com a especialista, há algumas orientações que devem ser seguidas antes de realizar o exame. Entres elas estão:

 

  • Não fazer atividade física
  • Não fumar
  • Repousar por 30 minutos antes do exame

 

O valor de referência que aponta a normalidade do hormônio é de 20 ng/mL (nanogramas por mililitro) de prolactina presente na corrente sanguínea.

O que fazer quando acontece alguma alteração neste exame?

Quando o valor de prolactina no sangue está diferente do nível considerado normal, diferentes sintomas e efeitos podem ser notados pela pessoa.

 

Valores abaixo do normal não causam tanta preocupação para o médico. E para valores elevados, os especialistas costumam pedir uma segunda dosagem para confirmar a alteração.

 

Quando a concentração de prolactina no sangue interfere no funcionamento dos ovários em uma mulher que se encontra na fase pré-menopausa, a secreção de estradiol – o principal tipo de estrógeno – diminui. Os sintomas incluem períodos menstruais irregulares ou ausentes, infertilidade, sintomas da menopausa (ondas de calor e secura vaginal) e, após vários anos, a osteoporose.

Prolactina alta

Quando o nível desse hormônio está acima do esperado, o quadro clínico se torna mais preocupante. O aumento da prolactina pode se manifestar de diferentes maneiras.

 

Alguns sintomas da prolactina alta são:

 

  • Galactorreia (liberação de leite fora do período da amamentação)
  • Amenorreia (ausência de menstruação) ou oligomenorreia (aumento do tempo entre uma menstruação e outra)
  • Infertilidade
  • Dispareunia (dor durante o ato sexual)
  • Perda da libido (o anseio ou desejo pelo ato sexual)

 

Ainda há a possibilidade do aumento da prolactina estar associado a um tumor que produz

o hormônio, chamado de prolactinoma. Nesse caso, os sintomas podem se manifestar através de dores de cabeça e alterações visuais.

Prolactina baixa

A ginecologista Ana Raquel Gouvêa explica que, no geral, o nível baixo de prolactina pode causar impacto clínico se ocorrer no período da amamentação, pois a baixa do hormônio no corpo está associada com a diminuição na produção de leite ou preparo inadequado das mamas durante o período gestacional.

 

Sintomas do aumento da prolactina

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É importante salientar que a hiperprolactinemia é um resultado de laboratório, não um diagnóstico. Define-se como valor sanguíneo elevado de PRL, em mulher não-grávida e não-lactente. É mais comumente observado em mulheres o distúrbio de hipersecreção hipofisária.

 

Também pudemos observar que os sintomas clínicos clínica dependem dos valores de prolactina e da sua etiologia. São aceitos valores de normalidade inferiores a 25 ng/ml. A prolactina por meio do sistema porta hipotalâmico-hipofisário, alcança a hipófise e bloqueia a produção e liberação da prolactina, ao se ligar aos receptores de membrana dos lactótrofos.

 

Lembrando que ela é o único dos hormônios hipofisários cujo principal mecanismo de controle hipotalâmico é inibitório controlado pelo neurotransmissor, a dopamina. Locais ligadores de prolactina no sistema nervoso central (SNC) foram identificados no hipotálamo, plexo coróide e na substância nigra.

 

A hiperprolactinemia pode, por mecanismos retroativos leva à hipogonadismo, e, é geralmente proporcional à elevação da prolactina. O estresse poderia ser o gatilho de alterações neuroendócrinas envolvendo dopamina e/ou serotonina, que afetam a liberação de prolactina.

 

Os sintomas da hiperprolactinemia resultam de três mecanismos principais:

 

1- Efeitos diretos do excesso de prolactina sobre seus tecidos-alvos (galactorreia);

2- Manifestações resultantes do hipogonadismo causado pela hiperprolactinemia (oligoamenorreia, infertilidade);

3- Efeitos secundários a lesões estruturais provocadas pela doença causadora da hiperprolactinemia, efeito em massa decorrente de tumores (cefaleia, distúrbios da visão).

 

A regulação da produção de prolactina, como endorfinas, peptídeo vasoativo intestinal, ácido gamabutírico e hormônio liberador de tireotrofina e fatores que interfiram na inibição dopaminérgica podem causar hiperprolactinemia.

O que é a síndrome galacto-amenorreia?

Denomina-se síndrome galacto-amenorreia o conjunto de sinais e sintomas decorrentes do aumento nos níveis sanguíneos de prolactina.

 

É verdade que a prolactina tem a capacidade de inibir a secreção do hormônio luteinizante (LH) e do folículo-estimulante (FSH) pela hipófise, que são os hormônios que agem estimulando as gônadas (testículo e ovário).

 

Com a diminuição do LH e do FSH, e consequente deficiência dos hormônios sexuais, pode ocorrer diminuição do desejo sexual (libido), impotência, infertilidade, menstruações irregulares (oligomenorréia) ou ausência de menstruação (amenorréia).

 

Em pacientes com hiperprolactinemia, a função gonadal é suprimida por interferência nos pulsos hipotalâmicos do hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH), redução na secreção hipofisária dos hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) e, consequentemente, diminuição na produção estrogênica ovariana (hipoestrogenismo).

 

Nas mulheres em idade reprodutiva, o hipogonadismo manifesta-se por fase lútea curta, anovulação, infertilidade, amenorreia, diminuição da libido e dispareunia por menor lubrificação vaginal.

 

Os homens normalmente têm níveis baixos de prolactina, mas em algumas doenças eles podem estar aumentados, tais como em um tipo de tumor benigno chamado prolactinoma.

 

Podem apresentar disfunção erétil com diminuição do apetite sexual e  infertilidade (oligospermia e diminuição do volume ejaculado), dor de cabeça e alterações visuais. Pode também ocasionar ginecomastia (desenvolvimento excessivo das mamas no homem), redução no crescimento de pelos, hipotrofia muscular e aumento da gordura abdominal.

 

Algumas vezes, o aumento da prolactina pode não manifestar nenhum sintoma.

Causas de Aumento de Prolactina

1 – Fisiológicas – O próprio organismo, por necessidade, aumenta a liberação de prolactina como durante o sono, no estresse físico e psicológico, durante a gravidez, durante a amamentação e no orgasmo sexual;

2 – Farmacológica – Estimulada pelo uso de medicamentos – Qualquer droga que modifique a liberação da dopamina, como explicado anteriormente, pode induzir a alterações na liberação de prolactina. Como exemplo a seguir:

 

– Antipsicóticos: Clorpromazina, Perfenazina e Haloperidol;

– Antieméticos ou reguladores da motilidade gástrica: metoclopramida e domperidona;

– Anti-hipertensivos: Alfa Metil Dopa;

Antagonistas H2: cimetidina e ranitidina – Usados para o controle da secreção de ácido clorídrico no estômago;

– Opióides – São estimuladores da secreção de dopamina;

– Antidepressivos: Imipramina e Fluoxetina;

– Estrógenos: Hormônios Sexuais como o informado.

 

3 – Patológica – Quando envolve alterações no bom funcionamento do organismo.

 

– Lesões do Hipotálamo ou da Haste Hipofisária – A dopamina, como explicado anteriormente, tem a capacidade de inibição da secreção de prolactina. Em comprometimentos da ligação dela com a hipófise, (haste hipofisária), não há inibição da secreção de prolactina pela dopamina e assim a hipófise secreta prolactina em maiores quantidades.

 

– Tumores secretores de Prolactina – Tumores do tipo Prolactinomas, são produtores de prolactina;

– Demais lesões da hipófise – Massas tumorais que não estejam relacionadas com tumores secretores de prolactina, também podem induzir o aumento da prolactina, pois eles comprimem a haste hipofisária e portanto, diminuem a comunicação inibitória da dopamina ( conforme explicado anteriormente) e a hipófise.

– Demais Causas – Hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos, estimulação periférica neurogênica, falência renal ou cirrose hepática.

A hiperprolactinemia e Sintomas psiquiátricos

É bem conhecido o efeito do estresse psicológico agudo sobre a elevação dos valores de prolactina em indivíduos saudáveis, sendo observados irregularidades menstruais, galactorreia e/ou outros sintomas de hiperprolactinemia associados com acontecimentos na vida pessoal.

 

A hiperprolactinemia estimularia o turnover de dopamina em várias áreas cerebrais, incluindo o núcleo arqueado, e reduz o turnover em outras regiões, por exemplo, na substância nigra.

 

O papel da prolactina na patogênese dos distúrbios psiquiátricos também pode refletir uma ação direta sobre o sistema nervoso central, um efeito indireto por meio de hormônios gonadais ou constituir fatores independentes, resultantes da depleção de dopamina.

 

Em mamíferos, a prolactina está associada com a resposta imune, diminui a temperatura corpórea e aumenta a secreção de corticosteroides. A hiperprolactinemia classicamente associada à disfunção gonadal.

 

Pacientes com hiperprolactinemia frequente apresentam problemas emocionais. Variações nas concentrações de prolactina no sistema nervoso central poderiam afetar o humor, as emoções e o bem-estar. Por outro lado, traços da personalidade e fatores externos ambientais podem estimular a secreção de prolactina e ter papel na gênese da doença.

 

Como mencionamos, em ambos os sexos são encontrados os seguintes sintomas associados à hiperprolactinemia: ganho de peso, ansiedade, depressão, fadiga, instabilidade emocional, e irritabilidade, somatização, hostilidade e/ou depressão foram, a partir dessa época, relacionadas com hiperprolactinemia.

 

Dentre o conhecimento de reações psicossomáticas e hiperprolactinemia, um exemplo típico é a pseudociese (gravidez psicológica), que pode ser uma ativação extratemporal do sistema neuroendócrino.

Associação entre eventos pessoais estressantes e prolactinemia

Várias investigações têm sugerido o papel de eventos pessoais estressantes sobre distúrbios endócrinos em indivíduos vulneráveis. Assies et al. (1992), ao avaliarem 14 pacientes hiperprolactinêmicas quanto a aspectos psicossociais, verificaram maior frequência de separação dos pais na infância quando comparados a 14 mulheres controles.

Sonino et al. (2004), observaram que 52 pacientes com hiperprolactinemia relatavam significativamente mais eventos pessoais estressantes que os indivíduos controles. Concluíram que na patogênese da hiperprolactinemia, o papel do estresse psicológico emocional destacava-se.

Estudos sobre a relação da hiperprolactinemia e sintomas psiquiátricos

É fato que sintomas psicológicos, especialmente ansiedade e depressão, têm sido associados à hiperprolactinemia. Para avaliar a presença desses sintomas, foram submetidos à entrevista através do Composed International Diagnostic Interview, seguido pela escala de Hamilton para depressão, 32 pacientes (5 homens e 27 mulheres) com hiperprolactinemia de várias etiologias e 16 normoprolactinêmicos.

 

A prolactina sérica na época da avaliação variou de 28 a 180 ng/mL, sendo que 11 dos pacientes usavam bromocriptina. Detectou-se presença atual de distúrbios de ansiedade em 18 pacientes (56,2%) e 5 controles (31,2%), depressão em 10 pacientes (31,2%) e 2 controles (12,5%), distimia em duas pacientes e outros diagnósticos psiquiátricos em 6 pacientes (18,7%).

 

Os escores da depressão variaram entre 16 e 31 nos pacientes e foram 12 e 16 nos controles. A frequência de sintomas psiquiátricos como um todo, foi significativamente maior nos hiperprolactinêmicos (teste do qui-quadrado), mas a diferença não foi significativa na análise isolada de ansiedade ou depressão.

 

A hiperprolactinemia representa um fator de risco de 3,57 para depressão, 3,32 para ansiedade e 3,84 para outros sintomas psiquiátricos. Não houve diferença significativa na frequência de sintomas psiquiátricos entre portadores ou não de adenomas hipofisários e usuários ou não de bromocriptina. Não houve correlação (r= 0,07) entre a prolactina e a frequência de sintomas psiquiátricos.

 

Conclui-se pela necessidade de atentar para a concomitância de hiperprolactinemia e distúrbios psiquiátricos, cujo reconhecimento permitirá abordagem terapêutica específica.

 

O que é hiperprolactinemia idiopática?

 

A denominação hiperprolactinemia idiopática é reservada para pacientes sem uma causa óbvia para o distúrbio hormonal. Na maioria das vezes, trata-se provavelmente de microprolactinomas muito pequenos, não visualizados por ressonância magnética.

 

Os prolactinomas são classificados de acordo com seu tamanho em microprolactinomas, se < 10mm, ou macroprolactinomas, se ≥ 10 mm. Em mulheres, a grande maioria dos prolactinomas são tumores intrasselares, pequenos, que raramente aumentam de tamanho. Homens e crianças apresentam macroadenomas na maior parte dos casos. Níveis séricos de prolactina muito elevados (acima de 250 ng/ml) são muito sugestivos da presença de um macroprolactinoma. Entre as manifestações clínicas, galactorreia é o sinal mais característico de hiperprolactinemia.

 

Também são comuns oligo ou amenorréia em mulheres, disfunção erétil em homens, infertilidade e diminuição da libido em ambos os sexos. Em longo prazo, o hipogonadismo causado pela hiperprolactinemia pode causar diminuição da densidade mineral óssea.

 

Hipopituitarismo, cefaleia e alterações nos campos visuais podem ocorrer como consequência do efeito de massa, sobretudo nos grandes prolactinomas. A dosagem de prolactina sérica deve ser solicitada para casos de infertilidade em ambos os sexos, para mulheres com galactorreia ou oligo/amenorreia e para homens com disfunção erétil ou hipogonadismo.

 

Na maioria das vezes, uma única dosagem é suficiente para fazer o diagnóstico de hiperprolactinemia, sobretudo se houver quadro clínico sugestivo desta anormalidade. Em casos de valores pouco elevados (20-60 ng/ml) deve-se repetir a dosagem após o primeiro resultado para confirmar a alteração, especialmente em indivíduos assintomáticos.

Perguntas frequentes para os ginecologistas

 

Quando o ginecologista pode suspeitar de hiperprolactinemia?

Queixas clínicas como irregularidade menstrual, galactorreia e infertilidade são os sintomas que indicam a suspeita clínica de hiperprolactinemia.

 

Sabe-se que há uma relação positiva entre os níveis de prolactina e o grau de inibição do eixo hipotálamo-hipófise ovariano. A irregularidade menstrual dependente desta interferência, podendo haver ciclos levemente encurtados (insuficiência lútea), ciclos longos ou amenorreia. Há casos até de amenorreia primária.

 

O bloqueio do eixo causa hipogonadismo hipogonadotrófico, com hipoestrogenismo e manifestações como secura vaginal, dispareunia, disfunção sexual e até redução da densidade mineral óssea.

 

O distúrbio ovulatório causa infertilidade. A galactorreia não é um sinal específico, podendo estar presente em indivíduos normoprolactinêmicos, ou estar ausente na presença de níveis elevados de prolactina.

Devo investigar quais as causas de hiperprolactinemia?

Os prolactinomas são a principal causa de hiperprolactinemia patológica. São denominados microprolactinomas quando menores que 1 centímetro e macroprolactinomas quando tem 1 ou mais centímetros. Outros tumores da região hipotalâmico-hipofisária podem cursar com hiperprolactinemia, seja por produção aumentada da PRL (adenomas hipofisários mistos produtores de PRL e GH ou de PRL e ACTH), seja por comprometimento da haste hipotálamo-hipofisária (adenomas hipofisários clinicamente não-funcionantes e craniofaringiomas).

 

Nesta última situação, são chamados de pseudoprolactinomas, já que não secretam PRL, mas interferem com o aporte de dopamina do hipotálamo para a hipófise. Lesões infiltrativas, vasculares, pós-radioterapia e sela vazia também podem causar hiperprolactinemia.

 

Uma causa cada vez mais frequente é a hiperprolactinemia secundária a alguns medicamentos da classe dos neurolépticos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoaminoxidase, alguns anti-hipertensivos, medicamentos de ação gastrointestinal e alguns inibidores seletivos da recaptação da serotonina. É preciso lembrar ainda das drogas ilícitas (heroína, cocaína, anfetamina, morfina).

 

Cerca de 40% dos pacientes com hipotireoidismo primário também apresentam hiperprolactinemia e 30% dos casos de síndrome dos ovários policísticos (SOP). Também é comum na cirrose hepática ou insuficiência renal.

 

A denominação hiperprolactinemia idiopática é reservada quando não há causa óbvia. Trata-se, provavelmente, de microadenoma com diâmetro pequeno e não visualizado.

 

Citada mas nem sempre evidenciada, a hiperprolactinemia neurogênica ocorre por elevação reflexa da PRL devido a lesões irritativas da parede torácica (herpes zoster, toracotomia, queimadura, mastectomia) e por patologias do cordão medular. Excepcionalmente, há produção ectópica de PRL em gonadoblastoma, teratoma ovariano, carcinoma broncogênico e hipernefroma. Apenas para lembrar, a hiperprolactinemia é fisiológica na gravidez e amamentação, em situações de estresse, exercício e sono.

Se a paciente tiver queixa de ciclos longos ou amenorreia e galactorreia, associada ou não a infertilidade, o médico sempre irá investigar hiperprolactinemia? Como é feito este diagnóstico?

Sim, nestas situações o médico irá solicitar dosagem de prolactina.  Para os ensaios mais utilizados, os níveis normais geralmente são inferiores a 25 ng/ml. Na maioria das vezes, uma única medida é adequada para diagnóstico, mas resultado pouco elevado (20-60 ng/ml) deve ser confirmado, especialmente quando não há correlação com a clínica.

 

A dosagem de TSH deve ser solicitada para investigar hipotireoidismo. Proceder avaliação clínica e, se necessária, laboratorial, para diagnóstico de SOP, insuficiência hepática e renal.

 

Se a paciente estiver com dosagens elevadas de prolactina, porém com ciclos regulares, sem galactorreia e sem nenhum outro sinal ou sintoma associado. Como o médico irá proceder?

O exame de sangue deve ser repetido e deve ser solicitada pesquisa de macroprolactina. Macroprolactina é uma isoforma de alto peso molecular da prolactina que pode interferir na dosagem desse hormônio. Constitui menos de 5% da prolactina circulante e tem baixa (ou nenhuma) atividade biológica, podendo confundir a investigação. Assim, se a proporção de macroprolactina for elevada, pode-se identificar altas concentrações de prolactina, sem que isso tenha significado clínico.

Quando será investigada a presença de macroprolactina?

A macroprolactina será investigada nas seguintes situações: casos de hiperprolactinemia em mulheres assintomáticas e naquelas com hiperprolactinemia em investigação para SOP.

 

Com altas concentrações de prolactina sérica, mas a paciente não apresenta sintomatologia, o médico deve desconfiar de macroprolactina. Na segunda situação, hiperprolactinemia e investigação para SOP, tanto hiperprolactinemia como SOP apresentam irregularidades menstruais. A macroprolactina auxilia no diagnóstico.

Como será feita a pesquisa de macroprolactina?

A pesquisa de macroprolactina se faz por precipitação com polietilenoglicol (PEG) ou por cromatografia em gel. A primeira deve ser o método de rastreamento. A adição do polímero PEG precipita as moléculas de macroprolactina e o sobrenadante é quantificado e representa a prolactina verdadeira. A cromatografia é utilizada se a precipitação por PEG deixar dúvidas.

 

Devo fazer tratamento para macroprolactinemia?

A princípio, a presença de macroprolactinemia não tem necessidade de tratamento, sendo considerada um viés laboratorial.

 

Se a pesquisa de macroprolactina for negativa e eu apresentar hiperprolactinemia verdadeira e sintomas, qual o próximo passo?

O médico irá então, afastar causas medicamentosas, patológicas ou fisiológicas. Após isso, deve-se proceder à investigação por técnicas de imagem, sendo de eleição a Ressonância Magnética (RM) de Hipófise.

 

A tomografia computadorizada (TC) é menos efetiva para a identificação de tumores, principalmente dos microprolactinomas, sendo indicada na impossibilidade ou contraindicação da RM (9).  Correlacionar dados clínicos, laboratoriais e de imagem antes de iniciar tratamento.

Como devo tratar a hiperprolactinemia por adenoma produtor de prolactina?

Geralmente os prolactinomas respondem bem a tratamento farmacológico. São objetivos do tratamento: redução dos níveis de prolactina, correção dos sintomas, restabelecimento da função gonadal, do hipoestrogenismo e da fertilidade, redução do volume tumoral e de efeitos compressivos.

 

O tratamento utiliza agonistas dopaminérgicos, sendo disponíveis em nosso país a cabergolina e a bromocriptina. A droga de escolha é a cabergolina, com forte efeito inibitório sobre a secreção de prolactina e menos efeitos colaterais, além de ter duração prolongada permitindo doses uma a duas vezes por semana.

 

Como sugestão, o médico poderá iniciar tratamento com cabergolina com um comprimido de 0,5 mg uma vez por semana ou dividir em duas tomadas semanais (meio comprimido).

 

Aos poucos ele vai acertando a dose com novas dosagens de prolactina, aumentando meio comprimido semanal enquanto houver sintomas e os níveis se mantiverem elevados. O exame de imagem deve ser repetido geralmente em 12 a 24 meses; repetição com maior frequência apenas em situações específicas.

Se o meu diagnóstico sintomático for hiperprolactinemia idiopática, como o médico deverá tratar?

O tratamento é através de agonistas dopaminérgicos, da mesma forma que nos prolactinomas.

Como acompanhar o tratamento medicamentoso da hiperprolactinemia?

Sugere-se:

  • Medir níveis de prolactina um a dois meses após início do tratamento
  • Adequar gradativamente a dose do agente dopaminérgico, guiada pela clínica e dosagem de prolactina, até reversão da sintomatologia e do hipogonadismo
  • Repetir RM dependendo da causa e da necessidade clínica, mais frequentemente nos macroadenomas. Campo visual em macroadenomas com risco de compressão do quiasma óptico ou com perda de campo visual.
  • Avaliar perda óssea na amenorréia hipoestrogênica prolongada.

Como o médico irá proceder se a hiperprolactinemia for por uso de medicamentos?

 

O ideal seria dosar prolactina antes de iniciar o medicamento e 3 meses após. Níveis que se elevam após iniciar a medicação sugerem tranquilidade quanto à causa, priorizando a troca da medicação, quando possível, por medicamento sem este efeito.

 

Não sendo possível, está indicado usar ciclo substitutivo com estrogênio e progestagênio para repor esteroides sexuais e minimizar efeitos do hipoestrogenismo. Em mulheres com prolactina elevada sem avaliação anterior, é preciso afastar causa tumoral.

E quando há aumento de prolactina e de TSH?

É provável que a hiperprolactinemia seja secundária ao hipotireoidismo, quando a elevação do hormônio liberador da tireotrofina (TRH), que estimula a secreção do TSH, também estimula a prolactina. Deve-se tratar o hipotireoidismo e reavaliar a prolactina quando normalizado, uma vez que os níveis de prolactina tendem a se normalizar.

 

O Ministério da Saúde produziu uma cartilha de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para tratamento de hiperprolactinemia em novembro de 2015.

Prolactina nos homens

É verdade que este hormônio também está presente no organismo masculino. Entre suas funções, a prolactina age como um relaxante corporal após o orgasmo. Quando o valor da prolactina aumenta significamente, ela também pode causar consequências graves no corpo masculino.

 

  • Impotência sexual
  • Perda da libido
  • Infertilidade

Estudos sobre o aumento da prolactina nos homens

 

Em homens, macroprolactinomas predominam em relação aos microprolactinomas e têm maior invasividade que nas mulheres. O tratamento clínico é a primeira opção tanto em macro como em microadenomas, independente do sexo.

 

Comparamos apresentação clínica, níveis de prolactina, invasividade neurorradiológica e resposta da prolactinemia em 42 homens com prolactinomas, 23 com terapia clínica (grupo 1) e 19 que também utilizaram tratamento cirúrgico e/ou radioterápico (grupo 2).

 

Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística utilizando-se os testes de qui-quadrado ou exato de Fisher para comparações de proporções. Para comparar médias foi aplicado o teste t de Student ou, na ausência de distribuição normal ou com número pequeno de eventos, o não paramétrico de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05).

 

Os grupos foram similares para idade (p=0,23), período entre primeiro sintoma e diagnóstico (p=0,82), níveis de prolactina pré tratamento (p=0,41) e proporção de macroadenomas invasivos (p=0,096). Ocorreu percentual significativamente maior de cefaleia (p=0,009), déficit visual (p=0,025), tempo de terapia (p=0,007) e período de acompanhamento (p=0,0005) no grupo 2.

 

Variações dos níveis de prolactina antes e após terapia não apresentaram diferença significativa nos grupos (p=0,49), nem o percentual de normalização da prolactina após tratamento (p=0,20). Concluímos, enfatizando a importância do diagnóstico precoce do prolactinoma em homens, tendo em vista a morbidade demonstrada, e reforçamos a necessidade do uso do agonista dopaminérgico como opção terapêutica inicial independente do tamanho do adenoma.

 

O aumento crônico da prolactina em homens também está associado com diminuição dos testículos e diminuição de hormônios sexuais masculinos.

 

Os valores normais da prolactina no homem são menores que 10 a 15 ng/mL, mas pode atingir valores muito maiores devido a doenças, uso de medicamentos que tenham este efeito colateral, ou devido a um tumor o cérebro.

Sintomas do aumento da prolactina no homem

A saída de leite pelo mamilo do homem, pode estar presente em alguns casos, podendo ser observada quando o médico pressiona a região mais escura da mama. Outros sintomas são:

  • Diminuição do desejo sexual;
  • Impotência sexual;
  • Diminuição do número de espermatozoides;
  • Redução dos níveis de testosterona;
  • Aumento das mamas e secreção de leite, pode acontecer raramente.

 

Outros sinais e sintomas menos comuns são a dor de cabeça, alterações na visão devido a atrofia do nervo óptico e paralisia de pares cranianos, que são mais frequentes nos homens do que nas mulheres, provavelmente porque nos homens os tumores geralmente são maiores que nas mulheres.

Causas do aumento da prolactina no homem

Alguns exemplos de remédios que levam ao aumento da prolactina masculina são:

 

  • Antidepressivos: alprazolam, fluoxetina, paroxetina;
  • Remédios para epilepsia: haloperidol, risperidona, clorpromazina;
  • Remédios para o estômago e enjoo: cimetidina e ranitidina; metoclopramida, domperidona e cisaprida;
  • Remédios para pressão alta: reserpina, verapamil, metildopa, atenolol.

Além dos remédios, os tumores da hipófise, chamados de prolactinomas, também podem causar aumento da prolactina no sangue. Doenças como sarcoidose, tuberculose, aneurisma e radioterapia na cabeça também podem estar envolvidos, assim como a insuficiência renal, cirrose hepática e hipotireoidismo.

Exame da prolactina para homens

Como citado anteriormente, nos homens os valores da prolactina devem ser de no máximo 20 ng/mL, e quanto maior esse valor, maior o risco do tumor, chamado prolactinoma.

 

Ao observar este aumento no exame de sangue o médico pode solicitar exames de imagem para avaliar melhor a glândula. Exames que também podem ser solicitados são o Raio-X da cabeça e a Ressonância Magnética.

Tratamento para baixar a prolactina

O tratamento é indicado para combater a infertilidade, os problemas sexuais e fortalecer os ossos. Para isso pode ser preciso tomar medicamentos como Bromocriptina e Cabergolina (lisurida, pergolida, quinagolida).

 

A cirurgia é indicada para retirar o tumor, quando este é grande ou está aumentando de tamanho. A radioterapia nem sempre é indicada porque a taxa de sucesso não é muito alta.

 

O exame deve ser repetido a cada 2 ou 3 meses no primeiro ano de tratamento, e a seguir a cada 6 meses ou de ano a ano, como o endocrinologista preferir.

 

Quando a causa da prolactina alta é associada a um tumor, o tratamento mais

recomendado é o cirúrgico. Porém, na maior parte dos casos, o tratamento pode ocorrer de forma clínica, através de medicações que inibem a produção do hormônio.

 

Ginecologistas ressaltam que o histórico médico do paciente deve ser levado em consideração na hora de diagnosticar e tratar a alteração do hormônio, pois diversos antidepressivos e antipsicóticos tem como efeito colateral o aumento da prolactina.

 

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Cimelide

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O artigo de hoje será para conhecermos o medicamento de nome comercial Cimelide®. Ele é fabricado pelo laboratório Cimed e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos anti-inflamatórios.

Apresentação de Cimelide

Uso Oral

 

Uso Adulto e Pediátrico Acima de 12 anos

 

Comprimidos de 100 mg: embalagens contendo 12 até 600 comprimidos.

Composição de Cimelide

Cada comprimido contém:

 

nimesulida……………………………………………………………………………………………………….100 mg

Excipientes*q.s.p.:……………………………………………………………………………………1 comprimido

 

*laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, lactose, celulose microcristalina, estearato de magnésio e croscarmelose sódica.

Para que serve Cimelide?

Este medicamento é destinado ao tratamento de uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória (contra a inflamação), analgésica (contra a dor) e antipirética (contra a febre).

O que esperar do mecanismo de ação de Cimelide?

Cimelide é um medicamento que apresenta propriedades que combatem a inflamação, a dor e a febre, e sua atividade anti-inflamatória envolve vários mecanismos. A nimesulida inibe uma enzima chamada cicloxigenase, a qual está relacionada a produção de uma substância chamada prostaglandina, tal inibição faz com que a dor e a inflamação diminuam.

 

O tempo médio estimado para início da ação depois que você tomar Cimelide é de 15 minutos para alívio da dor. A resposta inicial para a febre acontece cerca de 1 a 2 horas após o uso do medicamento e dura aproximadamente 6 horas.

Quais as contraindicações e riscos de Cimelide?

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham alergia à nimesulida ou a qualquer outro componente do medicamento; histórico de reações de hipersensibilidade (exemplo: broncoespasmo – estreitamento dos brônquios que causa dificuldade para respirar, rinite – inflamação da mucosa do nariz, urticária –alergia na pele e angioedema – inchaço por baixo da pele) ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não-esteroidais (informe seu médico caso você tenha alergia a algum produto); histórico de reações hepáticas (do fígado) ao produto; pacientes com úlcera péptica (úlceras no estômago ou intestino) em fase ativa, ulcerações recorrentes (úlceras que vão e voltam) ou tenham hemorragia no trato gastrintestinal (sangramento no estômago e/ou intestinos); pacientes com distúrbios de coagulação graves; pacientes com insuficiência cardíaca grave (mau funcionamento grave do coração); pacientes com mau funcionamento dos rins grave e pacientes com mau funcionamento do fígado.

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

As drogas anti-inflamatórias não-esteroidais podem mascarar a febre relacionada a uma infecção bacteriana.

 

O uso de outros anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) durante o tratamento com nimesulida não é recomendado. O uso associado aos analgésicos deve ser sob a orientação de um profissional de saúde.

 

O uso da nimesulida por pessoas que tenham problemas com uso abusivo de álcool ou em conjunto com medicamentos ou outras substâncias conhecidas, as quais tenham potencial para causar danos ao fígado é desaconselhado, pois há risco aumentado de ocorrência de reações hepáticas.

Populações especiais

Uso em pacientes com problemas hepáticos (que tenham problemas no fígado)

Raramente Cimelide tem sido associado com reações hepáticas sérias, incluindo casos fatais muito raros. Se você teve sintomas compatíveis com problemas do fígado durante o tratamento com nimesulida (por exemplo, anorexia – falta de apetite, náusea -enjoo, vômitos, dor abdominal – dor na barriga, fadiga -cansaço, urina escura ou icterícia – coloração amarelada na pele e olhos) deve ser cuidadosamente monitorado pelo seu médico.

 

Se você apresentar exames de função hepática (do fígado) anormais, deve descontinuar o tratamento. E, neste caso, você não deve reiniciar o tratamento com a nimesulida. Reações adversas hepáticas (do fígado) relacionadas à droga foram relatadas após períodos de tratamento menores de um mês. Dano ao fígado, reversível na maioria dos casos, foi verificado após curta exposição ao medicamento.

Uso em pacientes com distúrbios de coagulação

Como os anti-inflamatórios não-esteroidais como o Cimelide podem interferir na agregação plaquetária (junção das plaquetas para parar um sangramento), estes devem ser utilizados com cuidado caso você tenha diátese hemorrágica (tendência ao sangramento sem causa aparente), hemorragia intracraniana (sangramento no cérebro) e alterações da coagulação, como por exemplo, hemofilia (doença da coagulação) e predisposição a sangramento.

Uso em pacientes com distúrbios gastrintestinais (problemas no estômago e/ou intestinos)

Em raras situações, nas quais ulcerações (feridas) ou sangramentos gastrintestinais (do estômago e/ou intestinos) ocorrem em pacientes tratados com nimesulida, o medicamento deve ser suspenso. Assim como com outros antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), sangramento gastrintestinal (do estômago e/ou intestinos) ou ulceração/perfuração podem ocorrer a qualquer tempo durante o tratamento, com ou sem sintomas de aviso ou história anterior de eventos gastrintestinais (do estômago e/ou intestinos).

 

Caso ocorra sangramento gastrintestinal ou ulceração, o tratamento deverá ser interrompido.

 

Se você tem distúrbios gastrintestinais (do estômago e/ou intestinos), incluindo histórico de úlcera péptica (lesão no estômago e/ou intestinos), de hemorragia gastrintestinal (sangramento do estômago e/ou intestinos), colite ulcerativa ou doença de Crohn (doenças inflamatórias do intestino) a nimesulida deverá ser utilizada com cuidado.

Uso em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca (mau funcionamento dos rins ou do coração)

Se você tem insuficiência renal ou cardíaca (mau funcionamento dos rins ou do coração), cuidado é requerido, pois, o uso de anti-inflamatórios não-esteroidais como Cimelide pode resultar em piora da função dos rins. A avaliação da função renal deve ser feita pelo seu médico antes do início do tratamento e depois regularmente. No caso de piora, o tratamento deve ser interrompido.

 

Como os outros anti-inflamatórios não-esteroidais, a nimesulida deve ser usada com cuidado caso você tenha insuficiência cardíaca congestiva (mau funcionamento do coração), hipertensão (pressão alta), prejuízo da função renal, pois, desta forma, pode acontecer uma redução no fluxo de sangue nos rins.

 

Como o medicamento é eliminado principalmente pelos rins, este deve ser administrado com cuidado caso você tenha prejuízo da função hepática ou renal (do fígado ou rins). Em caso de problema grave na função dos rins o medicamento é contraindicado.

Uso em idosos

Pacientes idosos são particularmente sensíveis às reações adversas dos anti-inflamatórios não-esteroidais como o Cimelide, incluindo hemorragia (sangramento) e perfuração gastrintestinal (perfuração do estômago e/ou intestinos), alteração das funções dos rins , do coração e do fígado. Não existem estudos que avaliem comparativamente como a nimesulida age no organismo de idosos e jovens.

 

O uso prolongado de nimesulida em idosos não é recomendado. Se o tratamento prolongado for necessário você deve ser regularmente monitorado pelo seu médico. Só febre, isoladamente, não é indicação para uso de Cimelide.

Uso em crianças e adolescentes

A nimesulida não deve ser utilizada por crianças menores de 12 anos.

 

Com relação ao uso da nimesulida em crianças, foram relatadas algumas reações graves, incluindo raros casos compatíveis com Síndrome de Reye (doença grave que acomete o cérebro e o fígado).

 

Adolescentes não devem ser tratados com medicamentos que contenham nimesulida caso estejam presentes sintomas de infecção viral (por vírus), pois a nimesulida pode estar associada com a Síndrome de Reye em alguns pacientes.

Uso em pacientes com distúrbios oculares (dos olhos)

Se você tem história de perturbações oculares (dos olhos) devido ao uso de outros anti-inflamatórios não-esteróides, o tratamento deve ser suspenso e realizado exames oftalmológicos (dos olhos) caso ocorram distúrbios visuais durante o uso da nimesulida.

Uso em pacientes com asma

Pacientes com asma toleram bem a nimesulida, mas a possibilidade de broncoespasmo (estreitamento dos brônquios que causa dificuldade para respirar) não pode ser inteiramente excluída.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:

Cimelide tem pouco ou nenhum efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Interações medicamentosas de Cimelide

Cimelide não deve ser usado em conjunto com drogas que potencialmente causem danos ao fígado. Deve-se ter cuidado com pacientes que apresentem anormalidades hepáticas, particularmente se houver intenção de administrar nimesulida em combinação com outras drogas que possam causar alteração do fígado.

 

Durante o tratamento com Cimelide, os pacientes devem evitar usar outros anti-inflamatórios não esteroidais, pois há risco de somação de efeitos, incluindo efeitos adversos.

Medicamento-medicamento:

Gravidade: Maior

 

É necessário cautela se Cimelide for utilizado antes ou após 24 horas de tratamento com metotrexato, pois o nível sérico do metotrexato pode aumentar, aumentando sua toxicidade, risco de leucopenia, trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade, ulceração de mucosa.

 

O uso associado ao medicamento pemetrexede leva ao risco de toxicidade pelo mesmo, potencializando problemas de mielossupressão (mau funcionamento da medula óssea), nefrotoxicidade e toxicidade gastrointestinal.

 

A associação de nimesulida com medicamentos como: apixabana, ardeparina, acebutalol, certoparina, citalopram, clopidogrel, clovoxamina, dalteparina, danaparoide, desirudina, duloxetina, enoxaparina, eptifabatida, escitalopram, femoxetina, flesinoxan,fluoxetina, ginko biloba , heparina, levomilnacipram, milnacipram, nadroprarina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentosano polissulfato de sódio, pentoxifilina, prasugrel, proteína C, reviparina, rivaroxabana, ticlopidina, tinzaparina, venlafaxina, vilazodona, vortioxetina, zimeldina potencializa o risco de sangramento.

 

Aumento do risco de sangramento gastrointestinal pode ocorrer no caso da associação da nimesulida com medicamentos como abciximab, argatrobana, bivalirrudina, cilostazol, dipiridamol, fondaparinux, lepirudina, tirofiban.

 

A associação com ciclosporina pode levar ao aumento do risco de nefrotoxicidade. Já a associação com as beta glucanas pode levar a lesões gastrointestinais severas.

 

No caso do medicamento gossipol a possível associação com a nimesulida pode levar ao aumento do risco de ocorrência de eventos gastrointestinais (ex: hemorragia intestinal, anorexia, náuseas, diarreia).

 

Efeitos como a potencialização da ação dos anti-inflamatórios ( ex: aumento do risco de sangramento, alterações renais e alterações gástricas) pode ocorrer com associação com o extrato de Feverfew.

 

O uso associado de nimesulida com o medicamento pralatrexato pode causar o aumento da exposição do pralatrexato.

 

Há risco de falência renal aguda na associação com tacrolimus.

Gravidade: Moderada

 

Devido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os inibidores da prostaglandina sintetase, como Cimelide, podem aumentar a nefrotoxicidade das ciclosporinas.

 

A nimesulida pode diminuir os efeitos diuréticos (efeito que aumenta a eliminação de urina) e anti-hipertensivos de medicamentos como a furosemida, azosemida, bemetizida, bendroflumetiazida, benzotiazida, bumetanida, butiazida, clorotiazida, clortalidona, clopamida, ciclopentiazida, ácido etacrínico, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, indapamida, meticlotiazida, metolazona, piretanida, politiazida, torsemida, triclormetiazida, xipamida.

 

A associação da nimesulida com medicamentos como: acebutalol, alacepril, alprenolol, anlodipina, arotinolol, atenolol, azilsartana, bufenolol, benazepril,, bepridil, betaxolol, bevantolol, bisoprolol, bopindolol, bucindolol, bupranolol , candersartana cilexetil, captopril, carteolol, carvedilol, celiprolol, cilazapril, delapril, dilevalol, enaprilato, enalapril, esmolol, fosinopril, imidapril, labetalol, landiolol, levobunolol, lisinopril, mepindolol, metipranolol, metoprolol, moexipril, nadolol, nebivolol, nipradilol , oxprenolol, penbutolol, pentopril , perindopril, pindolol, propranolol, quinapril, ramipril, sotalol, espirapril, talinolol, temocapril, tertatolol, timolol , trandolapril, zofenopril , pode levar a diminuição do efeito anti-hipertensivo (que controla a pressão arterial) dos mesmos.

 

O aumento do risco de baixos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia) pode ocorrer na associação da nimesulida com medicamentos como: acetohexamida, clorpropamida, glicazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, nateglinida, tolazamida, tolbutamida.

 

A associação da nimesulida com amilorida, canrenoato, espironolactona, triamtereno pode causar diminuição do efeito diurético (efeito que aumenta a eliminação de urina), risco de hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue) ou possível nefrotoxicidade.

 

Efeitos como diminuição do efeito anti-hipertensivo e aumento de risco de lesão renal podem ocorrer no uso associado da nimesulida com irbesartana, losartana, olmesartana medoxomil, tasosartana, telmisartana ou valsartana.

 

O aumento do risco de sangramento pode ocorrer na associação com acenocumarol, anisindiona, desvenlafaxina, dicumarol, fenindiona, fenprocumona e varfarina.

 

A nimesulida em associação com diltiazem, felodipina, flunarizina, gallopamil, isradipina, lacidipina, lidoflazina, manidipina, nicardipina, nifedipina, nilvadipina, nimodipina, nisoldipina, nitrendipina, pranidipina ou verapamil pode levar a aumento do risco de sangramento gastrointestinal e diminuição de efeito anti-hipertensivo.

 

Há aumento no risco de convulsão no uso associado de nimesulida e levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino.

 

A associação com lítio pode aumentar a toxicidade do mesmo com riscos potenciais para sintomas como fraqueza, tremor, sede excessiva, confusão.

 

A nimesulida pode levar a diminuição do efeito do L-metilfolato.

Medicamento-alimento

A ingestão de alimentos não interfere na absorção e biodisponibilidade da droga. O efeito dos alimentos na absorção da nimesulida é mínimo.

 

Recomenda-se tomar Cimelide após as refeições. Não se aconselha a ingestão de alimentos que provoquem irritação gástrica (tais como abacaxi, laranja, limão, café, etc.) durante o tratamento com Cimelide.

Medicamento-substância química

Não se aconselha a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Interações Medicamento exame – laboratorial

Gravidade: Menor

 

Teste de sangue oculto nas fezes

 

Efeito da interação: resultado falso positivo

Uso de Cimelide na gravidez e amamentação

Não há nenhum dado adequado de uso do medicamento em mulheres grávidas. Dessa forma, o risco potencial de seu uso em mulheres gestantes é desconhecido, portanto, para a prescrição de Cimelide devem ser avaliados os benefícios previstos para a gestante contra os possíveis riscos tanto para o embrião ou feto.

 

O uso de Cimelide não é recomendado em mulheres tentando engravidar ou grávidas. Em mulheres que têm dificuldades para engravidar ou que estão sob investigação de infertilidade, a retirada do medicamento deve ser considerada.

 

Não está estabelecido se a nimesulida é excretada no leite humano. Cimelide é contraindicado durante a fase de amamentação.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Cimelide

Cimelide comprimido deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Comprimido circular, biconvexo, de cor amarelo a levemente amarelado, homogêneo e isento de material estranho.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Cimelide

Você pode tomar Cimelide comprimidos após as refeições. Recomenda-se que Cimelide, assim como todos os antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), seja utilizado com a menor dose segura e pelo menor tempo possível de duração do tratamento.

 

Você deve usar Cimelide apenas sob orientação do médico. Caso os sintomas não melhorem em 5 dias, entre em contato com o seu médico.

Uso em adultos e crianças acima de 12 anos

A dose mais recomendada corresponde a 50 -100 mg, ou seja , meio a um comprimido, que deve ser ingerido via oral junto a meio copo de água duas vezes ao dia. Nos casos excepcionais indicados pelo médico pode-se alcançar até 200 mg duas vezes ao dia, que devem ser tomados pelo tempo mais breve possível.

Populações especiais

Uso em pacientes com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins)

Não há necessidade de ajuste de dose para pacientes com mau funcionamento dos rins. Em casos de insuficiência renal grave (mau funcionamento grave dos rins) o medicamento é contraindicado.

Uso em pacientes com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado)

O uso de nimesulida é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática.

 

A segurança e eficácia de Cimelide somente são garantidas na administração por via oral.

 

Os riscos de uso por via de administração não-recomendada são: a não-obtenção do efeito desejado e ocorrência de reações desagradáveis.

Dosagem máxima diária limitada a 4 comprimidos.

O uso deste medicamento é exclusivamente oral.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Se você esquecer-se de tomar a nimesulida no horário estabelecido pelo seu médico, tome assim que lembrar e siga o esquema previamente proposto. Mas se já estiver próximo ao horário da próxima dose, “pule” a dose esquecida e tome a próxima, seguindo o esquema previamente proposto. Não tome a medicação duas vezes para compensar a dose esquecida.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista

Reações adversas de Cimelide

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia, náusea (enjoo) e vômito.

 

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): prurido (coceira), rash (vermelhidão na pele) e sudorese (suor) aumentada; constipação (intestino preso), flatulência (gases) e gastrite (inflamação do estômago); tonturas e vertigens (tontura com sensação de que as coisas estão rodando); hipertensão (pressão alta); edema (inchaço).

 

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): eritema (cor avermelhada da pele) e dermatite (inflamação ou inchaço da pele); ansiedade, nervosismo e pesadelo; visão borrada; hemorragia (sangramento), flutuação da pressão sanguínea e fogachos (calores); disúria (dor para urinar), hematúria (sangramento na urina) e retenção urinária (dificuldade de urinar completamente); anemia e eosinofilia (aumento no sangue de uma célula de defesa do corpo, chamada de eosinófilo); hipersensibilidade (reação de defesa exagerada do organismo, alergia); hipercalemia (aumento de potássio no sangue); mal-estar e astenia (fraqueza generalizada).

 

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): urticária (alergia da pele), edema angioneurótico (inchaço abaixo da pele), edema facial (inchaço no rosto), eritema multiforme (distúrbio da pele causado por uma reação alérgica) e casos isolados de síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de alergia na pele com bolhas e descamação) e necrólise epidérmica tóxica (morte de grandes áreas da pele); dor abdominal (na barriga), dispepsia (indigestão), estomatite (inflamação da boca ou gengiva), melena (fezes com sangue), úlceras pépticas (feridas no estômago ou intestino) e perfuração ou hemorragia gastrintestinal que podem ser graves (perfuração ou sangramento no estômago ou intestinos); cefaléia (dor de cabeça), sonolência e casos isolados de encefalopatia (síndrome de Reye – doença grave que acomete o cérebro e o fígado); outros distúrbios visuais (da visão) e vertigem (tontura com sensação de que as coisas estão rodando); falência renal (parada de funcionamento dos rins), oligúria (baixo volume de urina) e nefrite intersticial (intensa inflamação nos rins); casos isolados de púrpura (presença de sangue na pele causando manchas roxas), pancitopenia (diminuição de vários elementos do sangue, como plaquetas, glóbulos brancos e vermelhos) e trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue); anafilaxia (reação alérgica grave); casos isolados de hipotermia (diminuição da temperatura do corpo).

 

A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem frequências conhecidas: Fígado: alterações dos exames hepáticos (do fígado), geralmente passageiras e reversíveis; casos isolados de hepatite aguda (inflamação aguda do fígado), falência hepática fulminante (parada no funcionamento do fígado -algumas fatalidades foram relatadas), icterícia (coloração amarelada na pele e olhos) e colestase (diminuição do fluxo de bile);

 

Respiratório: casos isolados de reações anafiláticas (alérgicas) como dispneia (dificuldade para respirar), asma e broncoespasmo (estreitamento dos brônquios que causa dificuldade para respirar), principalmente em pacientes com histórico de alergia ao ácido acetilsalicílico e a outros (AINES) anti-inflamatórios não-esteroides.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem de Cimelide?

Em geral os sintomas de uso de quantidade maior do que a indicada de anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) são: letargia (sono profundo), sonolência, dor de estômago, enjôo, vômito, que são geralmente reversíveis com tratamento de suporte. Pode ocorrer sangramento gastrintestinal (no estômago e no intestino).

 

Raramente pode ocorrer pressão alta, mau funcionamento dos rins, diminuição da respiração e coma. Em caso de uso em excesso e/ou ingestão acidental, você deve tomar cuidado e procurar o seu médico ou procurar um pronto-socorro e informar a quantidade e o horário que você tomou o medicamento.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você sabia que no Cliquefarma, nós disponibilizamos para você diversos medicamentos em todas as farmácias da sua região? Aqui você consegue pesquisar os melhores preços e condições de entrega de Cimelide aí na sua casa. Busque agora mesmo!

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Condroflex

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Hoje vamos falar do medicamento de nome comercial Condroflex®. Ele é fabricado pelo laboratório Zodiac e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de outros produtos com ação no sistema músculo-esquelético.

Apresentação de Condroflex

Cápsulas

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Condroflex 500 mg + 400 mg. Embalagem com 20, 40 ou 60 cápsulas.

Sachê

 

Condroflex 1,5g + 1,2g (sabor limão, abacaxi ou tangerina)

 

Pó oral de 1,5 + 1,2 g. Embalagem com 7, 15 ou 30 sachês.

 

Uso oral.

 

Uso adulto.

Composição

Cápsula

Cada cápsula de Condroflex contém 500 mg de sulfato de glicosamina (equivalente a 628 mg de sulfato sódico de glicosamina) e 400 mg de sulfato sódico de condroitina.

 

Excipientes: povidona K30, estearato de magnésio e álcool etílico (evapora durante a fabricação).

Sachê

Condroflex (sabores limão, abacaxi ou tangerina*)

Cada sachê contém:

Sulfato de glicosamina (equivalente a 1,884 mg de sulfato sódico de glicosamina………………………………………………………………………………………1,5 g

Sulfato sódico de condroitina………………………………………………………………..1,2 mg

 

Excipientes: macrogol, bicarbonato de sódio, ácido cítrico anidro, sacarina sódica, ciclamato sódico, aspartamo e aroma de limão (contém corantes de tartrazina e azul brilhante FCF).

 

*os sabores de abacaxi e tangerina contém aroma das frutas respectivas.

 

Para que serve Condroflex?

Condroflex é indicado no tratamento de artrose ou osteoartrite (doença degenerativa e inflamatória das articulações ou juntas) primária e secundária e suas manifestações.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Condroflex?

Condroflex é um medicamento que age sobre a cartilagem que reveste as articulações. O uso do medicamento por períodos superiores a 3 semanas demonstrou uma ação de proteção e de retardo do processo degenerativo e inflamatório da cartilagem, causando assim a diminuição da dor e da limitação dos movimentos que geralmente acontecem em doenças que atingem a cartilagem.

 

Resultados de Eficácia

Eficácia do Sulfato de Condroitina

Conte e Col. administraram sulfato de condroitina oral a voluntários em doses individuais de 0,8 g uma vez ao dia ou em doses de 0,4 g duas vezes ao dia: ambos esquemas posológicos aumentaram a concentração plasmática de moléculas exógenas associadas com sulfato de condroitina.

 

Morreale e Col. realizaram um estudo clínico randomizado, duplo-cego, double dummy, com 146 pacientes com osteoartrite de joelho divididos em dois grupos. O objetivo deste estudo era avaliar a eficácia do sulfato de condroitina em comparação com uma droga anti-inflamatória não esteroidal (AINE), diclofenaco sódico, a médio e longo prazo. Durante o primeiro mês, os pacientes do grupo AINE foram tratados com comprimidos de diclofenaco sódico 50 mg 3 x ao dia e sachês de placebo de sulfato de condroitina, 3 x ao dia.

 

Do mês 2 para o mês 3, os pacientes receberam apenas sachês de placebo. No grupo do sulfato de condroitina, os pacientes foram tratados com comprimidos de placebo, 3 x ao dia e sachês de sulfato de condroitina 400 mg 3 x ao dia, durante o primeiro mês; do mês 2 ao mês 3, esses pacientes receberam apenas sachês de sulfato de condroitina. Os dois grupos foram tratados com sachês de placebo 400 mg 3 x por dia do mês 4 ao mês 6.

 

A eficácia clínica foi avaliada através de parâmetros como índice de Lequesne, dor espontânea utilizando-se a escala visual analógica de Huskisson, a dor sob carga usando a escala ordinal de 4 pontos e consumo de paracetamol.

 

Os pacientes tratados com AINEs demonstraram uma pronta e completa redução dos sintomas, os quais, no entanto, reapareceram após o final do tratamento. No grupo do sulfato de condroitina, a resposta terapêutica apareceu mais tardiamente, porém durou por até 3 meses após o tratamento.

 

Conclui-se, assim, que o sulfato de condroitina parece ter uma melhora lenta e gradual na atividade clínica da osteoartrite; sendo que este benefício dura por um longo período após o final do tratamento.

 

Uma metanálise de estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo para avaliar a eficácia da condroitina na osteoartrite de joelho demonstrou um efeito significativo do sulfato de condroitina na redução da taxa de declínio do espaço articular mínimo (0,07 mm/ano, tamanho de efeito padronizado de 0,26, p < 0,0001).

Eficácia do Sulfato de Glicosamina

Giordano e col. conduziram um estudo para avaliar a eficácia e a tolerabilidade da terapêutica do sulfato de glicosamina em pacientes com gonartrose.

 

O estudo foi realizado por um período de 12 meses, nos quais foram avaliados os sinais e sintomas da doença, assim como a dosagem de piridinolina urinária. Esse estudo clínico demonstrou que o sulfato de glicosamina tem uma atividade condroprotetora, que foi significativa após os primeiros três meses de terapia. Além disso, esse estudo demonstrou que os eventos adversos devido ao sulfato de glicosamina foram de leve a moderado e não necessitaram descontinuação da medicação.

 

Pujalic e Col. testaram a eficácia e a tolerabilidade do sulfato de glicosamina contra placebo em um estudo prospectivo, duplo-cego, que incluiu 24 pacientes com osteoartrite. Duas cápsulas de 250 mg de sulfato de glicosamina ou placebo foram administrados 3 vezes ao dia, por um período de 6 a 8 semanas. Os parâmetros de eficácia avaliados foram a dor, hipersensibilidade articular e a restrição à movimentação.

 

Observou-se um alívio significativo e precoce dos sintomas no grupo da glicosamina em relação ao grupo placebo, e uma proporção maior e significativa do grupo tratado com glicosamina experimentou uma redução ou desaparecimento dos sintomas no decorrer do estudo.

 

Estas conclusões foram confirmadas através da avaliação global do médico, cujo resultado foi classificado como “excelente” em todos os 10 pacientes recebendo a droga ativa. Em 6 dos 10 casos no grupo do placebo a classificação foi “razoável” e em 4 analisada como “ruim”.O tratamento foi extremamente bem tolerado, não havendo relato de eventos adversos no grupo glicosamina. Na conclusão, os autores afirmam que o sulfato de glicosamina pode ser considerado um tratamento de primeira escolha para pacientes com osteoartrose.

 

Reginster e Col. realizaram um estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, com 212 pacientes portadores de osteoartrite de joelho, os quais tomaram 1500 mg de sulfato de glicosamina oral ou placebo uma vez ao dia por 3 anos. Os 106 pacientes no grupo placebo tiveram um estreitamento progressivo do espaço articular, com uma perda média do espaço articular após 3 anos de -0,31 mm (IC 95% – 0,48 a – 0,13).

 

Não houve uma perda significativa do espaço articular nos 106 pacientes do grupo tratado com sulfato de glucosamina: – 0,06 mm (IC 95% – 0,22 a 0,09). Resultados similares foram encontrados com o estreitamento do espaço articular mínimo. Após avaliação pelo escore de Womac, aferiu-se que os sintomas pioraram ligeiramente nos pacientes do grupo placebo em comparação com a melhora observada após o tratamento com o sulfato de glicosamina. Não ocorreram diferenças na segurança ou motivos para retirada precoce da medicação, tanto no grupo de tratamento quanto no grupo placebo.

 

Uma revisão sistemática analisou estudos duplo-cegos, randomizados, controlados e com duração mínima de 1 ano com relação ao efeito a longo prazo do sulfato de glicosamina na osteoartrite de joelho. A glicosamina foi mais efetiva que o placebo em retardar a progressão estrutural na OA de joelho.

 

O risco da progressão da doença foi reduzido em 54% (rr = 0,46 ; 95% IC: 0,28-0,73; p=0,0011). Outro detalhe observado foi à redução no quadro de dores de forma significativa (ES 0,41; 95 % IC: 0,21 – 0,60, p<0,0001) como também uma melhora da função física (ES 0,46; 95 % IC: 0,27-0,66, p<0,0001). Portanto, os autores sugerem que o uso de sulfato de glicosamina pode ser seguro e efetivo em retardar a progressão da osteoartrite de joelho e melhorar os sintomas.

Associação de Sulfato de Glicosamina + Sulfato de Condroitina

Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da USP em modelo animal de osteoartrite demonstrou uma prevenção significativa na ocorrência de alterações histológicas da cartilagem no grupo que recebeu sulfato de glicosamina e sulfato de condroitina. As alterações bioquímicas que ocorreram em paralelo ao dano histológico foram prevenidas com a administração de Sulfato de Glicosamina + Sulfato de Condroitina.

 

Uma pesquisa analisou a ação da Sulfato de Glicosamina + Sulfato de Condroitina isoladas e dadas em conjunto, sobre o osso subcondral humano. A condroitina demonstrou um efeito direto ao limitar a produção de OPG (osteoprotegerina) e RANKL (ligante do receptor do ativador do fator nuclear Kappa B), dois dos fatores mais importantes envolvidos no processo de remodelação óssea. A glicosamina reduziu significativamente a atividade de reabsorção óssea. A combinação de Sulfato de Glicosamina + Sulfato de Condroitina resultou em uma acentuada redução na atividade de reabsorção óssea.

 

Em um estudo duplo-cego, placebo controlado, 100 pacientes com osteoartrite de joelho foram randomizados para receber uma combinação oral de sulfato de condroitina e sulfato de glicosamina ou placebo durante 1 ano. Ao final do estudo, a média da largura do espaço articular mínimo no grupo placebo, foi de 3,52 mm e no grupo de tratamento ativo foi de 3,62 mm. A diferença na largura do espaço articular entre os dois grupos foi estatisticamente significativa (P < 0,01).

 

Antes do início do tratamento tanto o grupo placebo quanto o grupo ativo apresentaram escore do índice de Lesquene comparáveis (placebo = 4,9 e grupo ativo = 4,6). Ao final de um ano, no grupo placebo o escore médio do índice de Lesquene aumentou de 4,9 para 11,48 e no grupo ativo o escore médio do índice de Lesquene diminuiu de 4,6 para 3,7. A diferença no escore médio do índice de Lesquene entre os dois grupos no final de um ano foi considerada estatisticamente significativa (P< 0,01).

 

No grupo placebo, o aumento progressivo no escore do índice de Lesquene depois de um ano foi considerado estatisticamente significativo (P < 0,01). No grupo ativo a diminuição no índice de Lesquene no final de um ano foi considerada significativa (P < 0,01).

 

A análise estratificada do estudo GAIT (Glucosamine/Chondroitin Arthritis Intervention Trial), realizado em 1583 portadores de osteoartrite nos EUA e patrocinado pelo NIH (Instituto Nacional de Saúde), revelou que na parcela de pacientes com dor moderada a grave, a combinação de Sulfato de Glicosamina + Sulfato de Condroitina proporcionou um alívio estatisticamente significativo na dor, em comparação com o placebo (79,2% tiveram uma redução de 20% (ou mais) na dor versus 54,3% com o placebo; p = 0,002).

 

Alekseeva e col. realizaram um estudo randomizado que incluiu 90 mulheres com idade entre 40–75 anos portadoras de osteoartrite de joelho. As participantes foram divididas em 2 grupos: o grupo Artra (500 mg de cloridrato de glicosamina e 500 mg de sulfato de condroitina) com 45 pacientes que ingeriram 1 comprimido de Artra 2 X ao dia no primeiro mês e depois 1 comprimido uma vez ao dia nos próximos 5 meses e diclofenaco de sódio 50 mg 2 X ao dia , com gradual redução da dosagem, conforme a redução da dor; o grupo controle recebeu diclofenaco sódico 2 X ao dia durante 6 meses.

 

O grupo Artra apresentou uma redução significativa no índice de Womac no 4º e 6º mês de estudo (p<0,03). Após 3 meses de tratamento o grupo Artra apresentou uma contínua redução do índice funcional e da intensidade da dor, enquanto no grupo controle houve uma elevação da dor, e piora da habilidade funcional articular.

 

A análise do VAS (escala visual analógica) revelou um alívio maior na dor após 4 meses de tratamento no grupo Artra (p = 0,008). Enquanto estiveram em uso de Artra, os pacientes reduziram a necessidade de ingerir o diclofenaco para a dor. A tolerabilidade do Artra foi muito boa. Nenhum dos sujeitos do grupo Artra descontinuaram a terapia em virtude de eventos adversos. No grupo controle, 14 pacientes descontinuaram o uso de diclofenaco em decorrência de eventos adversos.

Características Farmacológicas

Sulfato de Glicosamina + Sulfato de Condroitina é bem absorvido pelo trato gastrintestinal após administração oral.

 

A concentração plasmática demonstra uma proporção linear com a dose administrada. Após administração por via oral, a curva de concentração equivale a cerca da metade da obtida com a mesma dose por via intramuscular, devido à metabolização de cerca de 50% da dose, na sua primeira passagem pelo fígado.

 

Por volta de 99,7% da substância ativa liga-se às proteínas plasmáticas.

O restante é eliminado pela bile, nas fezes. Cerca de 1% é excretado pela urina in natura.

Quais as contraindicações e riscos de Condroflex?

Você não deve usar Condroflex se apresentar uma das situações abaixo:

 

– alergia à glicosamina, condroitina ou a qualquer componente da formulação;

– durante a gravidez e lactação;

– fenilcetonúria;

– insuficiência renal severa (problemas nos rins).

 

Este medicamento está indicado somente para uso adulto.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Você deve usar Condroflex com cuidado se apresentar uma das situações abaixo:

 

-distúrbios gastrointestinais (na região do estômago e intestino);

– história de úlcera gástrica (no estômago) ou intestinal (no intestino);

– diabetes mellitus;

– problemas no sistema hematopoiético (sistema de produção do sangue) ou da coagulação sanguínea devido ao risco anticoagulante da condroitina;

– insuficiência renal leve a moderada, hepática ou cardíaca (problemas nos rins, fígado e coração).

 

Se você apresentar úlcera péptica (úlcera na mucosa do estômago ou duodeno) ou sangramento gastrointestinal durante o tratamento, informe imediatamente seu médico. Poderá ser necessária a suspensão do uso de Condroflex.

 

Você deve evitar ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Condroflex.

Exclusivo Sachê

Se você tiver doença hepática prévia, como por exemplo, hepatite viral, doença hepática metabólica ou autoimune ou por alcoolismo, informe seu médico para que ele faça o monitoramento das suas enzimas hepáticas. Poderá ser necessária a descontinuação do tratamento com Condroflex para evitar qualquer lesão no fígado.

 

É recomendável que pacientes diabéticos monitorem seus níveis de glicose no sangue (glicemia) mais frequentemente durante o tratamento com Condroflex.

 

O produto no sabor limão contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

 

Interações medicamentosas de Condroflex

Você deve utilizar Condroflex com cuidado e informar seu médico se estiver tomando os seguintes medicamentos: tetraciclinas, penicilina, cloranfenicol, diuréticos (como, por exemplo, hidroclorotiazida) anticoagulantes (como, por exemplo, varfarina e aspirina).

 

Você pode utilizar Condroflex juntamente com medicamentos analgésicos (para dor) ou antiinflamatórios esteroidais (corticoides) e não-esteroidais (AINEs).

Exclusivo Sachê

Deve ser evitado o uso concomitante de Condroflex com tratamentos de quimioterapia como os inibidores da topoisomerase II (etoposídeo, teniposídeo).

Uso de Condroflex na gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

 

Informe o seu médico caso esteja amamentando.

 

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Condroflex

Condroflex deve ser conservado em temperatura ambiente (15º -30ºC), protegido da luz e da umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Cápsula

Cápsula gelatinosa, contendo um pó de coloração amarelada.

Sachê

Condroflex sabor limão:

Sachês de alumínio contendo granulado branco amarelado com pontos esverdeados.

Condroflex sabor abacaxi:

Sachês de alumínio contendo granulado branco amarelado com odor característico de abacaxi.

Condroflex sabor tangerina:

Sachês de alumínio contendo granulado branco amarelado com odor característico de tangerina.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Condroflex

Cápsula

Condroflex deve ser administrado por via oral.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Exclusivo Sachê

Deve-se adicionar o conteúdo do sachê em um copo com água, aguardar entre 2 e 5 minutos e só então mexer com o auxílio de uma colher.

Posologia

Tomar uma cápsula, 3 vezes por dia, ou 3 cápsulas 1 vez ao dia, segundo orientação médica.

 

A duração do tratamento fica a critério do médico.

 

Tomar 1 sachê por dia ou segundo indicação médica.

 

A duração do tratamento fica a critério do médico.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

 

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Exclusivo Sachê

Caso haja esquecimento na tomada da dose diária, continuar o tratamento no dia seguinte e tomar apenas o conteúdo de um sachê por dia.

Reações adversas de Condroflex

Os efeitos adversos mais comuns são desconforto gástrico, diarreia, náusea, prurido (coceira) e cefaleia (dor de cabeça). Estas reações geralmente são de intensidade leve a moderada.

 

Pode ocorrer o surgimento de reações alérgicas manifestadas como erupções na pele (rash).

 

Também foram verificadas reações incomuns como edema periférico (inchaço nas extremidades) e taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos); reações raras como sonolência e insônia; reações leves como dispepsia (dificuldade de digestão), vômito, dor abdominal, constipação (prisão de ventre), azia e anorexia (marcada pela diminuição ou perda do apetite).

 

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Exclusivo Sachê

Também há relatos de poucos casos de hepatotoxicidade (dano no fígado) devido ao uso de condroitina e glicosamina em pacientes com doença hepática.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Não é conhecido antídoto específico para este medicamento. Em caso de superdose recomendam-se as medidas de suporte clínico e tratamento sintomático.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode acessar agora mesmo o Cliquefarma! Um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega de Condroflex mais vantajosa na sua região, acesse já e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Ficou com alguma dúvida a respeito deste medicamento? Comente abaixo sua questão que teremos o maior prazer em lhe ajudar da melhor maneira possível!

 

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O que você precisa saber sobre artrite e artrose

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Trouxemos este artigo hoje para falar de duas condições que apesar de nomes e sintomas similares são diferentes entre si, a artrite e a artrose. Vamos falar sobre cada uma, suas principais causas, sinais e tratamentos e as diferenças que elas apresentam. Confira até o final.

Artrose- o que é?

A artrose, também conhecida por osteoartrite, é uma doença que ataca as articulações ocasionando, principalmente, o desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos, mas que também danifica outros componentes articulares como os ligamentos, a membrana sinovial e o líquido sinovial.

 

A cartilagem das articulações tem a função de promover o deslizamento, sem atrito, entre duas extremidades ósseas durante o movimento. Ao estar comprometida pode gerar dor, inchaço e limitação funcional. Apesar de conseguir danificar qualquer junta do corpo, a artrose afeta mais comumente as articulações das mãos, da coluna, joelhos e quadris.

 

Essa condição piora progressivamente com o tempo, e não existe cura. Mas os tratamentos podem retardar sua progressão, aliviar a dor e melhorar a função articular.

Dados estatísticos sobre artrose no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, a artrose atinge 15 milhões de pessoas em todo o país. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a artrose é a quarta doença que mais reduz a qualidade de vida para cada ano vivido.

Quais as causas da artrose?

Existem dois tipos de artrose, a primária e a secundária.

Artrose primária

A artrose primária ocorre principalmente devido ao uso excessivo de uma articulação, mas também pelo envelhecimento natural do indivíduo. O uso repetitivo das articulações ao longo dos anos causa danos à cartilagem, o que leva a dor nas articulações e inchaço.

 

Com o passar dos anos, o fluído que existe entre as articulações (líquido sinovial) se degenera, assim como a cartilagem que recobre esse líquido, chamada de membrana sinovial. O uso repetitivo das articulações ao longo dos anos causa danos à cartilagem, que leva a dor nas articulações e inchaço.

Quando a artrose está em estágio avançado, ocorre uma perda total da cartilagem que envolve as extremidades ósseas nas articulações. Isso provoca o atrito direto entre os ossos, causando dor e limitação da mobilidade articular.

 

Danos à cartilagem também pode estimular calcificações em alguns pontos em torno das articulações, formando os osteófitos, que são também chamados de bicos de papagaio quando acometem a coluna.

 

O fato de a artrose primária frequentemente ser encontrada em vários membros da mesma família, sugere que ela possa ter características hereditárias.

Artrose secundária

A artrose secundária é uma consequência de doenças ou condições que a pessoa tenha.

 

Problemas que podem levar a artrose secundária incluem obesidade, trauma repetido ou cirurgia das estruturas articulares, articulações anormais no nascimento (anomalias congênitas), gota, artrite reumatoide, diabetes e outros distúrbios hormonais.

Quais os fatores de risco?

Os principais fatores de risco para artrose são:

 

  • Idade avançada: o risco de artrose aumenta com a idade
  • Sexo: mulheres são mais propensas a desenvolver artrose, embora não seja claro o porquê
  • Deformidades ósseas: algumas pessoas nascem com articulações malformadas ou cartilagem defeituosa, o que pode aumentar o risco de osteoartrite
  • Lesões nas articulações: ferimentos que acontecem na prática de esportes ou em acidentes, por exemplo, podem aumentar o risco de artrose
  • Obesidade: carregar mais peso corporal coloca pressão adicional sobre as articulações que suportam o peso, como joelhos
  • Certas profissões: se o seu trabalho inclui tarefas que envolvem esforço repetitivo em um conjunto particular, essa articulação pode, eventualmente, desenvolver artrose. Alguns exemplos são pedreiros ou atletas
  • Outras doenças: diabetes, hipotireoidismo, gota ou doença de Paget do osso podem aumentar o seu risco de desenvolver artrose

Quais os sintomas?

Como já conseguimos estabelecer até agora, a artrose é uma doença das articulações. Ao contrário das formas de artrite, tais como artrite reumatoide e lúpus sistêmico, a artrose não afeta outros órgãos do corpo.

 

  • O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações afetadas. A dor articular geralmente piora no final do dia.
  • Inchaço, calor, rangidos e limitação dos movimentos nas articulações afetadas também são sintomas comuns.
  • Rigidez articular também pode ocorrer após longos períodos de inatividade, por exemplo, quando o indivíduo permanece sentado em uma cadeira.

 

Vale ressaltar que a intensidade dos sintomas da artrose varia muito de paciente para paciente. Algumas pessoas podem ficar debilitados por seus sintomas. Por outro lado, outros podem ter poucas manifestações, apesar de degeneração das articulações observada na radiografia.

 

Os sintomas também podem ser intermitentes. Não é incomum para os pacientes com artrose das mãos e dos joelhos passar anos sem apresentar sintomas.

 

A artrose do joelho é frequentemente associada com obesidade, histórico de lesões repetidas e/ou cirurgia articular. Nesta parte do corpo, a artrose pode levar a desvios chamados popularmente de pernas em alicate, quando o desvio é para fora, ou joelhos em “X”, quando o desvio é para dentro.

 

A artrose da coluna vertebral causa dor no pescoço, no dorso ou na região lombar. Os bicos de papagaio que se formam ao longo da espinha podem irritar os nervos espinhais, causando dor, dormência e formigamento nos membros superiores ou nos membros inferiores, dependendo da sua localização.

 

Quando afeta os dedos das mãos, a artrose provoca a formação de nódulos duros nas pequenas articulações, causando deformações. O surgimento desses nós nos dedos auxilia no diagnóstico de artrose.

Quando procurar um médico?

Você deve procurar um médico ortopedista quando sentir dores com queimação e inchaço em uma articulação, principalmente se for mais velho ou possuir outro fator de risco para a artrose.

Lembrando que dentro da ortopedia é muito comum médicos especialistas em cada articulação como joelho, ombro e quadril. Portanto, se o problema for localizado, um especialista poderá ajudar muito.

 

Claro que, se as queixas forem em várias articulações, principalmente acometendo mãos e pés, procure um reumatologista, pois as chances de se tratar de uma reumatismo são maiores.

 

Caso a sua primeira consulta tenha sido com um clínico geral, ele pode encaminhar você para um ortopedista ou reumatologista dependendo do caso.

 

Gostamos de lembrar nossos leitores que estar preparado para a consulta pode otimizar o tempo e ajudar no diagnóstico. Seguem algumas informações que você já pode levar por escrito para a consulta:

 

  • Descrições detalhadas de seus sintomas
  • Informações sobre problemas de saúde que você teve
  • Informações sobre os problemas de saúde de seus pais ou irmãos
  • Todos os medicamentos e suplementos que você toma
  • Perguntas que você quer fazer ao médico

 

Esteja também preparado para responder certas perguntas do médico, tais como:

 

  • Quando foi que sua dor nas articulações começou?
  • A dor é contínua, ou vai e vem?
  • Quais atividades em particular podem fazer a dor melhor ou pior?
  • Alguma vez você lesionou essa articulação?

Diagnosticando a artrose

Durante o exame físico, o médico irá examinar de perto a sua articulação afetada, verificando sensibilidade, inchaço ou vermelhidão. Ele também irá verificar a amplitude de movimento da articulação. Também podem ser recomendados exames de imagem e de laboratório.

Principais exames

Detalhes da articulação afetada podem ser obtidas por meio dos seguintes exames de imagem:

 

  • Raio X: embora a cartilagem não apareça no raio-x, a perda é revelada por um estreitamento do espaço entre os ossos em seu conjunto. Um raio-X também pode mostrar osteófitos em torno de uma articulação.
  • Ressonância magnética: o exame utiliza ondas de rádio e um forte campo magnético para produzir imagens detalhadas dos ossos e tecidos moles, incluindo cartilagem. Isso pode ser útil para determinar exatamente o que está causando sua dor.

 

Testes de sangue ou do líquido sinovial pode ajudar a formar o diagnóstico:

 

  • Exames de sangue: eles podem ajudar a excluir outras causas de dor nas articulações, como a artrite reumatoide.
  • Análise do líquido articular: é usada uma agulha para extrair o líquido para fora da articulação afetada. O fluído então é examinado e pode determinar se há inflamação e se a dor é causada por gota ou uma infecção.

Qual o tratamento?

Sabemos que não há cura conhecida para a artrose, mas os tratamentos podem ajudar a reduzir a dor e manter o movimento e função articular.

Medicamentos

É possível aliviar os sintomas da artrose com alguns medicamentos, dentre eles, podemos citar:

 

  • Analgésicos simples: podem aliviar a dor, mas não reduz a inflamação. Demonstrou ser eficaz para pessoas com artrose que têm uma dor leve a moderada
  • Anti-inflamatórios não esteroides: podem reduzir a inflamação e aliviar a dor. No entanto, eles podem causar efeitos colaterais como dores de estômago, zumbido nos ouvidos, problemas cardiovasculares, lesões no fígado e nos rins. As pessoas mais velhas têm maior risco de complicações
  • Narcóticos: esses tipos de medicamentos geralmente contêm ingredientes similares à codeína, e podem proporcionar alívio da dor na artrose mais grave. Estes medicamentos mais fortes carregam um risco de dependência, apesar de ser considerado pequeno. Os efeitos colaterais podem incluir náusea, constipação e sonolência.

Terapias

A abordagem combinada para o tratamento muitas vezes funciona melhor. O seu médico poderá sugerir:

 

  • Fisioterapia: o fisioterapeuta deverá criar uma série de exercícios individualizados que irá fortalecer os músculos ao redor da articulação acometida, aumentar a amplitude de movimento e reduzir a dor.
  • Terapia ocupacional: um terapeuta ocupacional pode ajudar você a descobrir maneiras de fazer as tarefas diárias ou fazer seu trabalho sem estressar suas articulações já dolorosas.

Infiltrações

Se os tratamentos mais comuns não ajudarem, você pode considerar outros procedimentos, tais como:

 

  • Injeções de cortisona: injeções de medicamentos corticosteroides podem aliviar a dor articular. Durante esse procedimento, o médico anestesia a área em torno da sua articulação, em seguida, coloca uma agulha dentro da articulação e injeta medicação. O número de injeções de cortisona que você pode receber a cada ano é limitado, porque a medicação pode agravar lesões articulares ao longo do tempo
  • Injeções de ácido hialurônico: as injeções de derivados de ácido hialurônico podem oferecer alívio da dor, fornecendo algum amortecimento em sua articulação. Esses agentes são semelhantes a componentes encontrados normalmente em seu líquido articular.

Cirurgias

  • Realinhamento dos ossos: durante um procedimento cirúrgico chamado de osteotomia, o cirurgião realiza um corte no osso para realinhar o membro afetado. A osteotomia pode reduzir a dor articular, deslocando o peso do corpo para longe da parte desgastada.
  • Substituição da articulação: na cirurgia de substituição articular (prótese ou artroplastia), o cirurgião remove as superfícies articulares danificadas e as substitui por dispositivos de plástico e de metal, conhecidos como próteses. Quadril e joelho são as articulações mais comumente substituídas. Riscos cirúrgicos incluem infecções e a formação de coágulos dentro das veias, a trombose. Além disso, as articulações artificiais podem desgastar ou se soltar ao longos dos anos, requisitando uma nova substituição.

Principais medicamentos

Os medicamentos mais usados para o tratamento de artrose são:

 

  • Artoglico
  • Artrolive
  • Artrosil
  • Bioflac
  • Ceftriaxona Dissódica
  • Ceftriaxona Sódica
  • Cetoprofeno
  • Condroflex
  • Dexalgen
  • Diclofenaco Colestiramina
  • Dolamin
  • Feldene
  • Infralax
  • Meloxicam
  • Meticorten
  • Nimesulida
  • Prednisolona
  • Prednisona
  • Tandrilax

 

Lembrando sempre que quaisquer medicamentos devem ser prescritos por um médico, a automedicação é muito perigosa! Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Como conviver com artrose?

Faça exercícios

Tanto a fisioterapia quanto a prática de exercícios ajudam a prevenir a perda ou a limitação do movimento articular, a atrofia e a fraqueza muscular e a instabilidade das articulações. Músculos mais fortes ajudam a proteger a articulação.

 

Deve-se priorizar exercícios com menor grau de impacto articular e voltados para fortalecimento muscular e alongamentos, sempre acompanhado por profissionais da área e observando as limitações individuais.

 

No início, a reabilitação pode ser feita com exercícios isométricos (feitos com a contração muscular sem o movimento do membro) e, posteriormente, com exercícios isotônicos (que envolvem a mesma contração muscular, mas agora com o movimento), introduzindo lentamente exercícios com carga.

 

Após um período de 12 a 16 semanas, dependendo da evolução de cada paciente, é possível iniciar exercícios de fortalecimento.

Repouse

Uma boa rotina de sono é fundamental para o bom controle sintomático da artrose. Todavia, você pode sentir dificuldades para dormir por conta das dores, ficando com o sono irregular ou então demorando muito tempo para adormecer.

 

Em ocasiões como essa, pode se fazer necessário um cochilo da tarde, que não deve exceder o período de uma hora para não atrapalhar o processo fisiológico natural.

Tenha um controle sobre seu peso

Manter um peso adequado é fundamental para quem tem artrose, principalmente nos joelhos. O sobrepeso por si pode causar uma sobrecarga mecânica, e acelerar o processo de degeneração das articulações – contribuído para a piora do quadro.

Mudanças podem ter que ser feitas

Com a progressão dos sintomas, pode ser difícil praticar algumas atividades simples, como abotoar uma camisa ou até mesmo girar uma maçaneta. Por isso, é importante ficar atento e fazer pequenas modificações na mobília da casa e outros objetos para facilitar o máximo suas atividades e aliviar as dores. Algumas mudanças que podemos mencionar são:

 

  • Substituir maçanetas e torneiras arredondadas por aquelas em forma de cabo, que facilitam o movimento.
  • Usar velcro em vez de botões nas roupas.
  • Usar um carrinho para carregar objetos pesados.
  • Usar adaptadores em utensílios manuais, como garfos e facas. Você pode forrá-los com aqueles espaguetes usados na piscina, basta introduzir o objeto dentro do espaguete e descascá-lo até que ele chegue ao diâmetro ideal para a pegada.
  • Usar escovas de dente e facas elétricas.
  • Colocar barras no banheiro.
  • Evitar uso de tapetes.
  • Evitar sabonetes em barra, que podem cair no chão com mais facilidade.

Evite passar muito tempo na mesma posição

Se você já sabe que irá ficar sentado por muito tempo, faça paradas ou levante-se do assento em alguns momentos, e enquanto estiver sentado procure movimentar e alongar as mãos, braços, pernas e pés.

 

Se você trabalha em um escritório, por exemplo, procure alongar-se de tempos em tempos.

Tome as medicações indicadas pelo médico

O tratamento deve ser rigorosamente seguido, afinal, do contrário você pode ter que enfrentar uma evolução da doença, e consequente destruição articular. O acompanhamento profissional periódico com adequação de medicações também faz parte do tratamento.

 

Vale lembrar que, com o avanço das pesquisas e das novas tecnologias, os pacientes cada vez mais levam uma vida normal sem nenhuma limitação – entretanto, nada disso vale se você não seguir as recomendações médicas e tomar seus remédios à risca.

Peça ajuda se e quando precisar

A ajuda – e o carinho – que um amigo, um familiar ou mesmo um cuidador pode te dar é essencial. Todos que convivem com uma pessoa que tem artrose devem se esclarecer sobre as possíveis limitações causadas pela doença e, portanto, melhorar o convívio.

 

Sinta-se confortável em solicitar a ajuda de outros sem sentir constrangimento, pois a exigência de ser independente, às vezes, pode ser excessiva e acabar em frustração.

Existem complicações?

As complicações que podem resultar do avanço da artrose são:

 

  • Reações adversas aos medicamentos usados no tratamento
  • Redução da capacidade de realizar tarefas cotidianas, como higiene pessoal, tarefas domésticas ou cozinhar
  • Redução da capacidade de andar
  • Complicações cirúrgicas

Dica de prevenção

A artrose primária não pode ser prevenida, uma vez que é reflexo da degeneração articular que acontece com o tempo. Já no caso da artrose secundária, medidas como controle adequados das doenças e perda de peso podem ajudar na prevenção.

 

Falando sobre a artrite

Artrite é a inflamação em uma ou mais articulações, que são as “juntas” entre dois ossos.

Existem mais de 100 tipos diferentes de artrite e suas causas são diversas.

Tipos

Os principais tipos de artrite são a artrite reumatoide e a osteoartrite (que já falamos acima: a artrose).

 

Outros tipos mais comuns podem incluir:

 

  • Espondilite anquilosante
  • Artrite gonocócica
  • Gota
  • Condrocalcinose
  • Artrite reumatoide juvenil (em crianças)
  • Outras infecções por bactéria (artrite bacteriana não gonocócica)
  • Artrite psoriática
  • Artrite reativa (síndrome de Reiter)
  • Esclerodermia
  • Lúpus eritematoso sistêmico (LES)
  • Febre reumática.

Quais as causas da artrite?

A inflamação nas articulações pode ser decorrente de:

 

  • Doença autoimune
  • Trauma
  • Desgaste geral das articulações
  • Infecção, geralmente por bactéria ou vírus
  • Depósito de cristais (metabólica).

 

A artrite pode resultar em lesão da cartilagem (um tecido que protege a articulação, permitindo que ela se mova suavemente além de absorver choques entre os ossos), dos ossos locais, da cápsula articular e ligamentos. Quando sua causa é tratada a tempo a articulação volta ao normal. Dependendo da causa isso nem sempre ocorre. Nesses casos, o paciente é diagnosticado com artrite crônica.

E os fatores de risco?

Assim como vimos na artrose, alguns fatores são considerados de risco para o surgimento da artrite. Conheça:

 

  • Histórico familiar: algumas famílias têm tendência genética à condição.
  • Idade: o risco de artrite aumenta com a idade do indivíduo.
  • Gênero: mulheres têm mais chances de desenvolver artrite do que homens
  • Lesões: pessoas que tiveram lesões em articulações anteriormente também têm mais chances de desenvolver artrite no futuro
  • Obesidade: o excesso de gordura no corpo aumenta a pressão sobre as articulações, principalmente nos joelhos e no quadril.

Sintomas de Artrite

Os principais sintomas da artrite costumam seguir um padrão, apesar dos vários tipos diferentes que existem da doença. Eles são:

 

  • Dor nas articulações.
  • Inchaço nas articulações
  • Redução na capacidade de movê-las.
  • Vermelhidão da pele ao redor da articulação.
  • Rigidez, especialmente pela manhã.
  • Aquecimento ao redor da articulação.

Quando procurar um médico?

Busque ajuda médica se sentir os sintomas acima, especialmente se:

 

  • Tiver dor persistente na articulação por mais de três dias.
  • Tiver dor aguda e inexplicável na articulação.
  • Sua articulação afetada estiver significantemente inchada.
  • Você tiver dificuldades para movimentar a articulação.
  • Sua pele ao redor da articulação estiver avermelhada ou quente.
  • Você tiver febre ou tiver perdido peso involuntariamente.

 

É importante procurar um médico ou médica especialista em articulações (reumatologista). Descreva todos os seus sintomas e conte sobre o seu histórico de lesões. Aproveite a consulta para tirar todas as suas dúvidas.

 

Assim como na artrose, esteja preparado, também, para responder às perguntas do médico. Veja alguns exemplos do que ele pode lhe perguntar:

 

  • Quando os sintomas começaram?
  • Atividade física ajuda a melhorar as dores ou só as fazem piorar?
  • Sua família tem histórico de artrite ou de outras doenças nas articulações?
  • Você sente dores em uma ou em mais de uma articulação?
  • Você apresentou dor na coluna? (A coluna é constituída de várias articulações)
  • Você teve febre? Está se alimentando? Está emagrecendo?.

Diagnosticando a artrite

Primeiramente,será feito um exame físico para identificar os locais de dor. Nele, o paciente deverá movimentar as articulações para ver se há alguma lesão.

 

Em seguida, o médico poderá solicitar alguns exames específicos, como:

 

  • Exame de sangue
  • Exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada, exame de ressonância magnética e ultrassom para identificar as articulações doentes
  • Artroscopia, um exame específico para artrite.

Tratando a artrite

O principal objetivo do tratamento de artrite é diminuir a dor do paciente e evitar maiores danos no futuro, melhorando as funções das articulações.

 

O tratamento específico vai depender da causa da artrite. Em geral, assim como na artrose, ele é feito por medicamentos, como analgésicos, drogas antirreumáticas, corticoides e imunossupressores; por fisioterapia, em que são prescritos exercícios que ajudam a recuperar a função das articulações; e eventualmente por cirurgia como um último recurso, para reconstruir as articulações afetadas ou substituí-la por outra.

 

Aliada a esse tratamento, uma mudança no estilo de vida deve acontecer também para que o tratamento tenha mais sucesso.

Principais medicamentos para artrite

Os medicamentos mais usados para o tratamento de artrite são:

 

  • Advil
  • Androcortil
  • Bepeben
  • Beserol
  • Cataflampro
  • Ceftriaxona Dissódica
  • Ceftriaxona Sódica
  • Cetoprofeno
  • Clindamicina
  • Colchis
  • Diclofenaco Colestiramina
  • Diclofenaco Resinato
  • Fenaflan
  • Flotac
  • Ibupril (cápsula)
  • Meticorten
  • Nimesulida
  • Paracetamol

 

Qual o prognóstico de artrite?

Não adianta, mudanças no estilo de vida são fundamentais como parte do tratamento para artrite. Os exercícios podem ajudar a aliviar a rigidez, reduzir a dor e a fadiga e melhorar a força de músculos e ossos. A equipe médica pode ajudar a elaborar um programa de exercícios que seja o mais adequado para você.

 

Os regimes de exercícios podem incluir:

 

  • Atividade aeróbica de baixo impacto (também chamada de “exercícios de resistência”).
  • Exercícios de amplitude de movimento para adquirir flexibilidade.
  • Treino de resistência para tônus muscular.

 

A fisioterapia provavelmente também será recomendada. Podendo incluir:

 

  • Compressas quentes ou frias que ajudam a aliviar as dores.
  • Talas ou órteses para dar suporte às articulações e ajudar a melhorar suas posições.
  • Exercícios de reabilitação.

 

Algumas outras recomendações de tratamento para artrite incluem:

 

  • Dormir o suficiente. Entre oito e dez horas por noite e tirar cochilos durante o dia pode ajudar na melhora da dor auxiliando na recuperação de crises agudas ou crônicas.
  • Evitar ficar em uma única posição durante muito tempo.
  • Evitar posições ou movimentos que exerçam força adicional sobre as articulações inflamadas.
  • Modificar sua casa para tornar as atividades mais fáceis. Por exemplo, instalar corrimões no chuveiro, na banheira e perto do vaso sanitário.
  • Fazer atividades que reduzam o estresse, como meditação, ioga ou tai chi chuan.
  • Ter uma dieta saudável repleta de frutas e vegetais, que contenham vitaminas e minerais importantes, especialmente vitamina E.
  • Comer alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3, como peixes de água fria (salmão, cavala e arenque), linhaça, óleo de canola, soja, óleo de soja, sementes de abóbora e nozes.
  • Aplicar cremes de pele sobre as articulações doloridas. Você deve sentir uma melhora depois de aplicar o creme entre três e sete dias.
  • Se estiver acima do peso, emagreça. A perda de peso pode reduzir muito a dor nas articulações das pernas e dos pés.

Possíveis complicações da artrite

A artrite, se não for devidamente tratada, pode levar a um quadro crônico da doença. A artrite crônica, como é chamada, pode afetar as mãos e os braços, dificultando a execução de tarefas simples, como pentear os cabelos ou escovar os dentes. Quando não adequadamente tratada, a artrite pode evoluir com lesões definitivas nas articulações, afetando a execução de atividades diárias para sempre!

Artrite tem cura?

É possível um tratamento que cure completamente a artrite, dependendo da causa e do tipo da mesma.

 

Embora a maioria delas sejam crônicas (de longo prazo), atualmente seu tratamento evoluiu tanto, que existem medicamentos que conseguem deixá-las em remissão (adormecidas).

 

Por isso, é importante seguir à risca o tratamento e promover as mudanças de vida orientadas pelo médico.

E a prevenção, como funciona?

O diagnóstico precoce e o tratamento podem ajudar a evitar danos irreversíveis às articulações. Se você tem histórico de artrite na família, informe o médico, mesmo que não sinta dor nas articulações.

 

Evitar movimentos excessivos e repetitivos pode ajudar a proteger contra diversos tipos de artrite.

Diferenças entre artrite, artrose e tendinite

Como vimos até agora, dificuldade de movimentar os membros superiores, dores e até mesmo inchaços são sinais claros de que algo no corpo não está bem. Por mais que haja similaridade nos sintomas, é muito comum as pessoas confundirem as doenças. Por isso é importante entender as particularidades, diferenças e semelhanças entre a artrite, a artrose e a tendinite.

De uma maneira geral, bem resumida, a artrite e tendinite são inflamações, o que as distingue é o lugar onde atuam. A tendinite é a inflamação dos tendões, ou seja, da estrutura que une o músculo ao osso. Já a artrite é a inflamação das articulações, ou seja, das “juntas” entre dois ossos. A artrose, ao contrário das outras duas, não é uma inflamação, mas uma degeneração das cartilagens nas articulações, que pode virar uma inflamação.

Artrite

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, crônica, de origem autoimune e de causa ainda desconhecida, que acomete aproximadamente 1% da população mundial. No Brasil, a estimativa é que pelo menos duas milhões de pessoas apresentem o problema, que atinge as articulações das mãos, punhos e pés, causando dores, deformidades progressivas, rigidez articular, incapacidade funcional e o desgaste ósseo.

 

Em alguns casos, o paciente fica incapacitado até mesmo de executar tarefas simples como escovar os dentes ou segurar um copo de água.

Artrose

A artrose ou osteoartrite é uma doença musculoesquelética caracterizada pela deterioração da cartilagem articular, levando a uma reativa formação óssea nas superfícies e margens articulares. Está associada a uma morbidade significante, sendo uma das causas mais comuns de limitação funcional e dependência. Ela afeta cerca de 20% da população mundial, com início mais comum a partir dos 40 anos de idade.

Tendinite

Já a tendinite é uma inflamação ou inchaço do tendão, estrutura fibrosa que une o músculo ao osso, e pode ocorrer em qualquer parte do corpo, todavia, os casos mais comuns são nos ombros, cotovelos, punhos, dedos, joelhos e tornozelos. O principal sintoma da doença é a dor intensa ao realizar tarefas diárias, como usar o computador e tentar alongar a parte do corpo que está com o tendão afetado.

 

Conseguiu tirar suas principais dúvidas a respeito dessas comorbidades? Deixe sua opinião nos comentários que será um prazer interagir com você!

O post O que você precisa saber sobre artrite e artrose apareceu primeiro em CliqueFarma.

Bepantol Derma Solução Cabelos e Pele

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O laboratório Bayer é o responsável pela criação da marca Bepantol®. E pensando na saúde e hidratação dos cabelos e pele, foi criada também a linha Bepantol Derma®. O artigo de hoje será para falarmos de Bepantol Derma Solução. Acompanhe tudo e saiba onde comprar hoje mesmo!

Bepantol Derma Solução Restauradora

Solução aquosa ideal para hidratação dos seus cabelos. Com sua fórmula líquida, contém alta concentração de dexpantenol que devolve o brilho e maciez naturais dos fios.

 

A propriedade higroscópica de Bepantol Derma Solução evita a perda excessiva de água pelos fios ao serem submetidos ao uso de química, calor, poluição e fatores climáticos, que contribuem para o aspecto ressecado. Bepantol Derma Solução ajuda a manter a água nos fios e devolver a hidratação perdida.

Mecanismo de ação de Dexpantenol

Dexpantenol também conhecida como vitamina B5 é uma substância que quando entra em contato com a pele, diminui a perda de água, auxiliando assim na hidratação do local e evitando a descamação. Essa vitamina ajuda a renovação natural da pele cuidando para que ela fique macia e mantém a elasticidade natural da região do rosto onde foi aplicada.

 

É basicamente um hidratante muito forte. É o precursor do Ácido Pantotênico, uma vitamina importante para a pele, unhas e cabelos. A Vitamina B5 é encontrada também em carnes, ovos e verduras.

 

Quais os benefícios do dexpantenol para o cabelo?

  1. Efeito condicionador e hidratante de longa duração.
  2. Previne danos aos cabelos.
  3. Melhora o condicionamento de cabelos secos e danificados, e reduz a formação de pontas duplas.
  4. Melhora a penteabilidade e dá mais volume aos cabelos.
  5. Melhora o aspecto e aumenta o brilho dos cabelos.

 

Por ser uma molécula pequena, ela penetra facilmente e lentamente na fibra capilar até chegar à raiz dos cabelos, onde em contato com a pele do couro cabeludo é metabolizado em ácido pantotênico.

 

Como sabemos o cabelo é tecido morto e sendo assim não é capaz de metabolizar os ativos, já a pele é viva e possui capacidade de metabolizar os ativos. Porém muitas ações benéficas aos cabelos ocorrem ainda na forma de pantenol, ou seja, a forma não metabolizada.

 

  • Estudos comprovam que o uso do dexpantenol no couro cabeludo, promove o crescimento mais rápido dos cabelos, além de ajudar a formar fios mais fortes e espessos e atua também no combate a queda.
  • O dexpantenol possui ação hidratante e umectante bem rápida, além de não apresentar aspecto gorduroso. Adiciona maciez e maleabilidade aos fios, justamente por sua propriedade de absorver água.
  • Utilizando a técnica de microscopia eletrônica, mediu-use o efeito do dexpantenol sobre os fios, e foi verificado que o mesmo espessa em até 10% o diâmetro dos cabelos.
  • Através da mesma técnica foi possível descobrir ainda as propriedade reparadoras do dexpantenol, os testes mostraram que a formação de pontas no corpo dos cabelos foi eliminada após o tratamento com uma solução aquosa de dexpantenol, ou seja, uma solução de água e dexpantenol.
  • O dexpantenol é capaz de espessar o fio devido a sua propriedade de absorver água do meio, ou seja, ele retém a água nos fios e com isso os fios ficam “inchados” ou saturados de água e por isso ficam mais espessos. Além de ficarem mais macios, hidratados e com maior elasticidade.
  • Ele pode ser utilizado em cremes cosméticos, shampoos, e etc. em concentrações que variam de 0,5 % a 5 %.

 

Perguntas frequentes sobre Bepantol Derma Solução

Posso usar Bepantol Derma Solução em cabelos tingidos ou alisados?

Sim, ele não tem contraindicação para cabelos que passaram por química.

Como uso Bepantol Derma Solução nos cabelos?

Adicione duas tampinhas de solução na sua etapa de hidratação dos cabelos.

Posso usar Bepantol Derma Solução na pele?

Sim, Bepantol Derma Solução hidrata tanto os cabelos quanto a pele sem pesar nos fios ou deixar a pele oleosa. No entanto, para aplicação na pele recomendamos Bepantol Derma Spray 50ml, devido ao seu formato prático.

 

Receitas de hidratação para os cabelos com Bepantol Derma Solução

1. Máscara touca de gesso

Ingredientes

 

  • 1 tampinha de Bepantol Derma Solução;
  • 2 colheres de sopa de amido de milho;
  • 1 xícara de água;
  • 2 colheres de sopa de máscara de hidratação para cabelos.

 

Modo de uso

 

  • Misture o amido de milho com água fria e leve ao fogo;
  • Mexa sem parar até o creme ficar grossinho;
  • Com essa mistura ainda morna, acrescente a máscara de cabelo e o Bepantol Derma Solução;
  • Aplique nos cabelos úmidos e limpos, mantendo uma distância da raiz;
  • Coloque uma touca de alumínio e deixe agir por 40 minutos;
  • Enxague e finalize como de costume.

2. Máscara para cabelos cacheados com babosa

Ingredientes

 

  • 1 tampinha de Bepantol Derma Solução;
  • 1 folha de babosa;
  • ½ colher de sopa de óleo de rícino;
  • 1 colher de sopa de máscara de hidratação para cabelos.

 

Modo de uso

 

  • Tire a casca da babosa, deixando apenas a parte transparente;
  • Bata a babosa no liquidificador junto com a tampinha de Bepantol Derma Solução e meia colher de óleo de rícino, até virar uma espuma;
  • Misture a espuma com a máscara de hidratação de sua preferência;
  • Aplique em todo o cabelo, faça um coque alto e coloque uma touca por 30 minutos;
  • Passada a meia hora, enxague o cabelo e finalize normalmente.

3. Umectação com óleo de coco

Ingredientes

 

  • 1 tampinha de Bepantol Derma Solução;
  • 2 colheres de sopa de óleo de coco.

 

Modo de uso

 

  • Misture uma tampinha do Bepantol Derma Solução com duas colheres de óleo de coco;
  • Aplique nos cabelos secos, mecha por mecha;
  • Amarre os cabelos em um coque e deixe agir por pelo menos uma hora (ou durante a noite inteira, como preferir);
  • Enxague e finalize como de costume.

4. Máscara de brilho com açúcar

Ingredientes

 

  • 2 colheres de sopa de açúcar cristal ou açúcar mascavo;
  • 2 colheres de sopa de creme de hidratação capilar da sua preferência;
  • 1 tampinha de Bepantol Derma Solução.

 

Modo de uso

 

  • Misture os ingredientes, mexendo bem para dissolver um pouco o açúcar;
  • Passe a mistura mecha por mecha, de cima para baixo, fazendo uma leve esfoliação nos fios;
  • Prenda os cabelos, coloque uma touca e deixe agir de 20 a 30 minutos;
  • Enxague apenas com água e deixe secar ao natural.

5. Hidratação restauradora com mel

Ingredientes

 

  • 1 colher de sopa de mel;
  • 1 tampinha de Bepantol Derma Solução;
  • 1 colher de sopa de queratina líquida;
  • 1 colher de sopa de máscara de hidratação.

 

Modo de uso

 

  • Misture todos os ingredientes: o mel, o Bepantol Derma Solução, a queratina e a máscara que você usa normalmente no seu cabelo;
  • Aplique nas mechas, massageando de cima para baixo;
  • Coloque uma touca e deixe por 15 minutos;
  • Enxágue com água e pronto!

 

Conheça a linha Bepantol Derma completa

Bepantol Derma Creme 20g e 40g

É um hidratante com alta concentração de pró-vitamina B5, ideal para as regiões do corpo que precisam de hidratação intensa e cuidado especial como pés, calcanhares, cutículas, cotovelos, joelhos e tatuagens. Bepantol Derma Creme hidrata profundamente a pele e evita a sua descamação, promovendo a sua renovação natural. Além de dexpantenol, possui em sua fórmula lanolina e óleo de amêndoas doces que aumentam ainda mais seu poder hidratante.

 

O resultado é uma pele muito mais macia e saudável! Surpreenda-se com os resultados.

 

Algumas perguntas frequentes

 

Qual é o principal componente dos produtos Bepantol Derma?

O principal componente é a pró-vitamina B5 (dexpantenol) que é um eficiente agente de hidratação e auxilia na restauração natural da pele.

O uso da linha Bepantol Derma é aconselhável a partir de qual idade?

Não há contraindicação de idade, sua fórmula segura é dermatologicamente testada.

Para quais tipos de pele os produtos Bepantol Derma são aconselhados?

Bepantol Derma é aconselhável para qualquer tipo de pele que tenha necessidade de hidratação.

Há contraindicação de uso de Bepantol Derma e protetor solar?

Não, os produtos da linha Bepantol Derma não possuem contraindicação de uso conjunto com protetor solar.

Posso usar Bepantol Derma Creme para hidratar os lábios?

Sim, pode. Porém, a linha Bepantol Derma possui a apresentação Bepantol Derma Regenerador Labial e Bepantol Derma Protetor Labial Diário, que foram especialmente desenvolvida para os lábios que, além do dexpantenol, têm vitamina E em sua fórmula.

Os produtos Bepantol Derma podem ser utilizados por gestantes?

Sim, não há contraindicação para gestantes.

Quantas vezes por dia posso aplicar Bepantol® Derma?

A aplicação deve ser feita quantas vezes julgar necessário para repor a hidratação da pele e/ou do cabelo.

Por que os produtos Bepantol Derma não têm perfume?

As fórmulas da linha Bepantol Derma contém somente o necessário para repor a hidratação da pele e do cabelo, sem adição de conservantes, corantes e perfumes.

Bepantol Derma clareia as manchas do rosto e as olheiras?

Nenhum produto da linha Bepantol Derma tem ação clareadora. Seu poder hidratante pode melhorar a aparência do rosto e da região abaixo dos olhos, deixando-a com aparência mais saudável.

Bepantol Derma ajuda a secar espinhas?

Nenhum produto da linha Bepantol Derma tem ação secativa sobre as espinhas.

Bepantol Derma é recomendado para a pele masculina?

Os produtos da linha Bepantol Derma são recomendados para hidratação da pele, lábios e cabelos, independente do sexo.

 

 

Bepantol Derma Spray

Bepantol Derma Spray é a opção de hidratação ideal para a sua pele, com uma textura leve que acalma e refresca, mantendo-a sempre hidratada. Sua fórmula líquida, oil free, contém pró-vitamina B5 que nutre e hidrata a pele em segundos. Seu formato Spray permite fácil aplicação com rápida absorção, ideal para hidratar a pele diariamente.

 

Possui alto poder de hidratação, pois contém pró-vitamina B5 (ou dexpantenol) que, ao entrar em contato com a pele, atrai e retém moléculas de água, estimulando a renovação e hidratação naturais. O resultado é uma pele muito mais leve, macia e saudável.

 

Algumas perguntas frequentes sobre Bepantol Derma Spray

Posso usar Bepantol Derma Spray no rosto antes de aplicar a maquiagem?

Sim! Bepantol Derma Spray é ideal para hidratar o rosto antes da maquiagem, pois é facilmente absorvido pela pele e não deixa uma textura oleosa.

 

Posso aplicar Bepantol Derma Spray no rosto na praia?

Sim! Bepantol Derma Spray refresca a pele e repõe hidratação do rosto perdida com a ação do sol, vento e areia, e água salgada do mar.

 

Como aplico o produto?

Simplesmente borrife sobre a área que deseja hidratar e deixe a pele absorver o produto. Não precisa de enxágue.

 

Posso aplicar nos cabelos?

Sim! O mais indicado, porém, é incluir o Bepantol Derma Solução na sua etapa de hidratação dos cabelos.

 

Bepantol Derma Spray pode ser utilizado em áreas depiladas?

Sim! Após a depilação, a pele pode ficar sensibilizada e é ideal o uso do Bepantol Derma Spray para evitar o desconforto e ressecamento.

 

Bepantol Derma Regenerador Labial

A pele dos lábios é fina e delicada. Por isso, esta região merece cuidados específicos para estar sempre bem hidratada.

 

Bepantol Derma Regenerador Labial possui Vitamina E, um poderoso antioxidante, e alta concentração de dexpantenol (pró-vitamina B5), que estimula a renovação celular natural da pele e possui efeito reparador e hidratante. Afinal, lábios hidratados realçam qualquer boca.

 

Algumas perguntas frequentes sobre Bepantol Derma Regenerador Labial

Qual o diferencial da fórmula de Bepantol® Derma Regenerador Labial?

Além da fórmula já consagrada com a ação hidratante e reparadora de dexpantenol, Bepantol Derma Regenerador Labial contém vitamina E com ação antioxidante. Com isto, ele previne o envelhecimento precoce dos lábios, deixando-os com aspecto mais saudável e lisinhos.

Qual a textura do Bepantol Derma Regenerador Labial?

A textura é em creme.

Bepantol Derma Regenerador Labial deve ser aplicado com qual frequência?

Diariamente, com reaplicação sempre que sentir necessidade de mais hidratação.

 

 

Bepantol Derma Protetor Labial Diário

A pele dos lábios está constantemente exposta a fatores externos que podem ser agressivos, como o vento e o sol. Sendo assim, a constante exposição labial aos raios ultravioletas pode causar danos. Por isso, além dos cuidados habituais com a hidratação, a inclusão de um protetor contra raios UVA e UVB é essencial para a sua rotina de cuidados!

 

Bepantol Derma Protetor Labial Diário oferece hidratação intensa e prolongada com alta proteção contra os raios UVA e UVB – FPS 30. Seu formato prático em bastão contém ingredientes nutritivos, como a vitamina E, e hidratantes, como Dexpantenol (pró-vitamina B5), que protegem os lábios contra o ressecamento e envelhecimento precoce.

 

Algumas perguntas frequentes sobre Bepantol Derma Protetor Labial Diário

Qual é o diferencial da fórmula de Bepantol® Derma Protetor Labial Diário?

Além de seu alto poder de hidratação e reparação, a fórmula de Bepantol Derma Protetor Labial Diário possui alta fotoproteção (FPS 30) contra raios solares UVA e UVB.

Qual a textura de Bepantol® Derma Protetor Labial Diário?

A textura de Bepantol Derma Protetor Labial Diário é fluida e suave.

Bepantol Derma Protetor Labial Diário deve ser aplicado com qual frequência?

Diariamente, com reaplicação sempre que sentir necessidade de mais hidratação. Caso você esteja exposto ao sol, para manter o nível de proteção solar, a reaplicação deve ser feita a cada 2 horas.

Qual é a diferença entre Bepantol Derma Protetor Labial Diário e Bepantol Derma Regenerador Labial?

Bepantol Derma Protetor Labial Diário é um bastão com textura fluida e suave que repara e hidrata a pele, além de proteger contra os raios solares. Indicado para o cuidado diário de lábios normais a secos.

 

Bepantol Derma Regenerador Labial é um creme labial, que possui alto poder de hidratação, regeneração e reparação da pele. Indicado para lábios extrassecos.

 

Bepantol Sensicalm

Mais controle por mais tempo.

 

Bepantol Sensicalm foi desenvolvido especialmente para o cuidado da pele muito seca, sensível e reativa, pois é hipoalergênico (livre de fragrâncias, corantes e conservantes).

 

Possui a tecnologia Derma Defense, com bioprotetor (prebiótico) que estimula os microrganismos benéficos da pele e ingredientes hidratantes de origem natural para defesa e restauração da barreira cutânea.

 

Estudos científicos mostram que o uso de Bepantol Sensicalm traz efeitos positivos para a hidratação com um maior controle das crises de ressecamento da pele.

 

Bepantol Derma Toque Seco

Hidratante oil free, que contém alta concentração de dexpantenol que auxilia no processo de hidratação intensa e regeneração profunda da pele.

 

Bepantol Derma Toque Seco é ideal para usar a qualquer hora do dia e em áreas que merecem um cuidado especial como rosto, pescoço, mãos e tatuagens. Manter a rotina de hidratação é essencial para a saúde da pele.

Onde comprar?

Nosso buscador e comparador de preços ajuda você a encontrar as melhores condições de entregas de cada produto da linha Bepantol® Derma. Acesse agora mesmo o Cliquefarma e decida qual irá adquirir agora mesmo!

 

Gostou do nosso artigo explicando sobre Bepantol Derma solução e os outros produtos da linha? Se quer mais informações, tem alguma dúvida ou deseja nos dar sua opinião, comente abaixo que teremos o maior prazer em interagir com você!

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Accu-Chek Performa

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No artigo de hoje vamos falar sobre o monitor de glicemia, um dos mais vendidos do Brasil, Accu-Chek Performa. Você sabia que toda a linha Accu-Chek é fabricada e disponibilizada pelo laboratório Roche Brasil? Accu-Chek Performa está registrado devidamente na ANVISA, com o nome técnico de auto-teste para glicose.

Principais características e benefícios de Accu-Chek Performa

  • Não requer codificação, um passo a menos na hora de realizar seus testes
  • Monitor pronto para usar, já pré configurado com as informações de data e hora
  • Amplo display de fácil leitura
  • Testes rápidos com apenas uma pequena gota de sangue
  • Acabamento emborrachado para um manuseio mais fácil
  • Médias de testes : 90 dias
  • Marcadores pré e pós prandiais
  • Médias dos testes pré e pós prandiais
  • Alarme de teste pós prandial

Veja todas as funções do seu monitor de glicemia Accu-Chek Performa

Descrição do Item

O sistema Accu-Chek Performa garante precisão, praticidade e menos preocupações para controlar seu diabetes.

 

Monitor Accu-Chek Performa

Apresentação

  • Monitor
  • Manual de instruções
  • 1 bateria CR 2032
  • 1 estojo

 

Especificação

  • Tecnologia de biossensor amperométrico
  • Faixa de medição: 10 a 600 mg/dL
  • Detecção de amostra insuficiente de sangue
  • Resultados em 5 segundos
  • Liga automaticamente com a colocação da tira de teste e desliga ao retirá-la
  • Sem necessidade de chip de código auto-calibrado
  • Memória para 500 resultados com data e hora Média de 7, 14, 30 e 90 dias
  • Transferência de dados da memória por meio de infravermelho para os softwares Accu-Chek 360° (versão 2.1 ou superior), Accu-Chek Smart Pix e Accu-Chek Connect Online
  • Funciona com 1 bateria CR 2032
  • Garantia permanente do monitor, conforme manual do produto

 

Tiras de Teste Accu-Chek Performa

Apresentação

  • Frasco com 25 e 50 tiras cada

 

Especificação

  • Área de teste com rápida absorção de pequeno volume de amostra sanguínea (0,6μL)
  • Utiliza sangue total: capilar (punção digital), venoso, arterial e neonatal
  • Não sofre a interferência de 60 substâncias comuns em ambientes hospitalares ou domiciliares, incluindo PO de paciente em 2 oxigenoterapia.
  • Faixa de hematócrito de 10 a 65%
  • Solução Controle Accu-Chek Performa

Apresentação

  • 2 frascos com 2,5 ml cada um

 

Especificação

Procedimento padronizado de controle de qualidade (passo a passo orientado no visor), através da verificação correta com as soluções controle, que garantem a precisão e exatidão da tira nos níveis 1 e 2 (baixo e alto) e do monitor

 

Accu-Chek Performa Connect

Principais características e benefícios

  • Personalização do tratamento: possibilidade de personalizar as metas para os testes de glicemia, comentários dos resultados e médias.
  • Configuração de intervalo ideal e marcadores.
  • Alarmes programáveis.
  • Sincronização sem fio.
  • Marcadores de pré-refeição, pós-refeição, jejum.
  • Detalhes de diário de glicemia, relatórios de tendências.
  • O display iluminado permite uma fácil leitura e navegação do menu.

 

 

Descrição do Item

Use o recurso do seu celular e da internet para controlar seus diabetes.

 

Conheça as principais diferenças entre os monitores de glicemia Accu-Chek

Para um controle do diabetes, é necessário medir a glicose no sangue diariamente. A Roche comercializa no Brasil 4 modelos de medidores de glicose da marca Accu Chek, que atendem todos os critérios da ISO 15197:2013. Conheça mais sobre eles abaixo:

  • Accu Chek Active
  • Accu Chek Performa
  • Accu Chek Performa Connect
  • Accu Chek Guide

 

O medidor de glicose é uma ferramenta básica que você precisa para fazer o automonitoramento da glicose no sangue. Este pequeno dispositivo eletrônico tem um tamanho que cabe na palma de sua mão. A maioria dos medidores de glicose atualmente utilizam baterias de lithium modelo CR2032, eles vêm com estojos para você carregá-los e também guardar os outros acessórios que você precisará para verificar o açúcar em seu sangue.

 

Todos os modelos de medidores de glicose Accu Chek comercializados a partir do segundo semestre de 2018,  não tem mais necessidade de Chip de codificação, pois já vem codificados. Entre eles temos o Active, que não tem entrada para chip.

 

Os modelos comercializados anteriormente, tanto Active como Accu-Chek Performa, podem ter necessidade de chip.  Estes chips, são de uso permanente, não necessitando de troca, basta usar o Chip Preto que vem dentro da caixa de tiras. Na caixa de tiras do Active, o Chip Preto tem o código 333 e para o Performa o Chip Preto tem o código 222.

 

Uma das diferenças do Accu Chek Active em relação aos outros modelos é a possibilidade de realização do teste com a tira fora do medidor. Para realizar esta operação você deve seguir as orientações de seu manual.

Qual a diferença entre os modelos Accu Chek?

1.Tecnologia utilizada

O medidor de glicose Accu Chek Active utiliza a tecnologia de Fotômetro de refletância para gerar os resultados de sua glicemia. Você já percebeu que o seu monitor acende uma luzinha vermelha onde é colocada a tira reagente?

 

Esta tecnologia funciona com o disparo deste raio de luz sob a tira reagente na amostra de sangue, as alterações na luz que é refletida são transformadas em resultados numéricos.

 

Os medidores Accu Chek Performa, Accu Chek Performa Connect e Accu Chek Guide possuem em sua tecnologia Sensores Eletroquímicos amperométricos. Estes medem a corrente elétrica resultante da reação química que ocorre entre a glicose existente na amostra de sangue com o reagente que está impregnado na tira.

2. Tiras reagentes

As tiras são um elemento de consumo que contém substâncias químicas que reagem com a glicose na gota de sangue e é usado para cada medição. O Accu Chek Active só funciona utilizando as tiras Accu Chek Active, já os Accu Chek Performa e Accu Chek Performa Connect funcionam utilizando as tiras Accu Chek Performa. Falando do mais novo lançamento Accu Chek, chegamos ao Accu Chek Guide, que só utiliza as tiras Accu Chek Guide.

3. Capacidade de memória

Todos os modelos tem capacidade de armazenar os resultados de seus testes com data e hora, sendo que o Active armazena e os modelos Performa armazenam até 500 testes. Já o Accu Chek Guide, tem capacidade de armazenar até 720 testes.

4. Transferência de dados para o computador

Todos os modelos Accu Chek permitem a transferência de dados para o seu computador, utilizando o Accu-Chek Smart Pix via interface infravermelho, cabos USB ou até mesmo por Bluetooth, diretamente para o seu Smartphone.

Entendendo o diabetes mellitus

Tipo 1

 

O diabetes tipo 1 acontece quando a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem de destruição autoimune. O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. Nesse cenário, o corpo acaba atacando as células que produzem insulina por não reconhecerem mais elas como sendo da pessoa. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais e há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum ser diagnosticado em crianças, adolescentes ou adultos jovens.

 

Causas

O diabetes tipo 1 se desenvolve porque o sistema imunológico do organismo destrói as células beta-pancreáticas, que são as responsáveis pela fabricação de insulina. Por isso, as pessoas com diabetes tipo 1 não pode fazer sua própria insulina em quantidades adequadas. O diabetes tipo 1 pode acontecer por uma herança genética em conjunto com fatores ambientais como infecções virais. A insulina é necessária para levar o açúcar do sangue às células, onde a glicose poderá ser estocada ou usada como fonte de energia. No diabetes tipo 1, as células beta produzem pouca ou nenhuma insulina. Isso faz com que a glicose não entre nas células, se acumulando no sangue e levando ao diabetes tipo 1.

Sintomas de Diabetes tipo 1

  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia
  • Fome frequente
  • Sede constante
  • Perda de peso (em alguns casos ela ocorre mesmo com a fome excessiva)
  • Fraqueza
  • Fadiga
  • Nervosismo
  • Mudanças de humor
  • Náusea e vômito.

Tratamento

O tratamento de diabetes tipo 1 correto envolve manter uma vida saudável e o controle da glicemia, a fim de evitar possíveis complicações da doença. Os principais cuidados para tratar o diabetes incluem:

Exercícios físicos

A atividade física é essencial no tratamento do diabetes para manter os níveis de açúcar no sangue controlados e afastar os riscos de ganho de peso. A prática de exercícios deve ser realizadas de três a cinco vezes na semana. Há restrição nos casos de hipoglicemia, principalmente para os pacientes com diabetes tipo 1. Dessa forma, pessoas com a glicemia muito baixa não devem iniciar atividade física, sob o risco de baixar ainda mais os níveis.

 

Por outro lado, caso o diabetes esteja descontrolado, com glicemia muito elevada, o exercício pode causar a liberação de hormônios contrarreguladores, aumentando mais ainda a glicemia. Em todos os casos, os pacientes com diabetes devem sempre combinar com seus médicos quais são as melhores opções. Lembrando que o ideal é privilegiar atividades físicas leves, pois quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver a hipoglicemia.

Tipos de insulina

  • Insulina regular: é uma insulina rápida e tem coloração transparente. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre meia e uma hora, e seu efeito máximo se dá entre duas a três horas após a aplicação.
  • Insulina NPH: é uma insulina intermediária e tem coloração leitosa. A sigla NPH que dizer Neutral Protamine Hagedorn, sendo Hagedorn o sobrenome de um dos seus criadores e Protamina o nome da substância que é adicionada à insulina para retardar seu tempo de ação. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre duas e quatro horas, seu efeito máximo se dá entre quatro a 10 horas e a sua duração é de 10 a 18 horas.
  • Análogo de insulina: moléculas modificadas da insulina que o nosso corpo naturalmente produz, e podem ter ação ultrarrápida ou ação lenta. Existem alguns tipos de análogos ultrarrápidos disponíveis no mercado brasileiro, são eles: Asparte, Lispro e Glulisina. Após serem aplicados, seu início de ação acontece de cinco a 15 minutos e seu efeito máximo se dá entre meia e duas horas. São encontrados também dois tipos de ação longa: Glargina e Detemir. A insulina análoga Glargina tem um início de ação entre duas a quatro horas após ser aplicada, não apresenta pico de ação máxima e funciona por 20 a 24 horas. Já o análogo Detemir tem um início de ação entre uma a três horas, pico de ação entre seis a oito horas e duração de 18 a 22 horas.
  • Pré-mistura: consiste de preparados especiais que combinam diferentes tipos de insulina em várias proporções. Podem ser 90:10, ou seja 90% de insulina lenta ou intermediária e 10% de insulina rápida ou ultrarrápida. Eles também pode ter outras proporções, como 50:50 e 70:30.

Aplicação da insulina

A insulina deve ser aplicada diretamente no tecido subcutâneo (camada de células de gordura), logo abaixo da pele. A espessura da pele gira em torno de 1,9 a 2,4 milímetros (mm) nos locais de aplicação da insulina. As agulhas utilizadas podem ter 4, 5, 6 ou, no máximo, 8 mm.

 

O ângulo de aplicação varia em função da quantidade de gordura da área de aplicação do paciente com diabetes. Por exemplo, no caso de uma pessoa magra e com pouca gordura na região de aplicação, corre-se maior risco de atingir os músculos quando se utiliza agulha mais longa e ângulo de aplicação de 90° em relação à superfície da pele.

 

Nesses casos, pode-se optar por uma agulha mais curta, fazer uma prega cutânea (de pele) e aplicar em ângulo de 45°. Lembrando que a prega na pele para quem tem diabetes é utilizada a fim de evitar que a agulha atinja os músculos que se situam logo abaixo do tecido adiposo, pois nesse local a insulina pode ser absorvida mais rapidamente.

 

Deve haver um rodízio entre os locais de aplicação, pois essa conduta diminui o risco de complicações na região da aplicação, tal como a hipertrofia (pontos endurecidos abaixo da pele) ou atrofia (depressões no relevo da pele ocasionado por perda de gordura).

 

O ideal é aguardar 20 a 30 dias para voltar a aplicar no mesmo ponto. A distância entre dois pontos de aplicação deve ser de mais ou menos três centímetros (dois dedos). No abdome, as insulinas podem ser absorvidas de forma mais rápida do que nos braços e coxas. A escolha das agulhas pode seguir as seguintes recomendações:

 

Para adultos:

  • Agulhas com 4, 5 ou 6 mm podem ser usadas por adultos obesos e não obesos e, geralmente, não requerem a realização de prega cutânea, especialmente para as agulhas de 4 mm.
  • Em geral, quando são usadas agulhas curtas (4, 5 ou 6 mm), as aplicações deveriam ser feitas em ângulo 90º. Contudo, quando a aplicação for realizada nos membros ou em abdomes magros, uma prega cutânea pode ser feita para garantir que não haja injeção intramuscular, mesmo com agulhas de 4 e 5 mm. Neste caso, as injeções com agulha de 6 mm só deveriam ser usadas com a realização de uma prega cutânea ou em ângulo de 45º.
  • Não há razão médica para usar agulhas mais longas do que 8 mm.

 

Para crianças e os adolescentes:

 

  • Agulhas com 4, 5 ou 6 mm podem ser utilizadas. Não há razão médica para usar agulhas mais longas.
  • Crianças e adolescentes com diabetes magros e aqueles que injetam em braços e pernas podem precisar fazer uma prega cutânea, especialmente quando são usadas agulhas de 5 ou 6 mm. Quando for usada uma agulha de 6 mm, a aplicação com ângulo de 45º pode ser realizada no lugar da prega cutânea.
  • Para a maioria das crianças, exceto aquelas muito magras, uma agulha de 4 mm pode ser inserida a 90º sem necessidade de prega cutânea. Se apenas uma agulha de 8 mm estiver disponível (que pode acontecer com usuários de seringas), realizar a prega cutânea e, além disso, inserir a agulha em ângulo de 45º.

 

Para gestantes:

 

  • O aparecimento de equimoses (manchas roxas) é comum no local de aplicação de insulina.
  • As agulhas curtas (4, 5 ou 6 mm) podem ser usadas pelas gestantes.
  • Quando apenas uma agulha de 8 mm estiver disponível, a região do abdome deve ser evitada e a aplicação realizada com a prega cutânea e em ângulo de 45°.
  • É prudente realizar a prega cutânea em todos os locais de aplicação.
  • Para evitar complicações, recomenda-se evitar a aplicação de insulina na região abdominal, especialmente ao redor do umbigo, no último trimestre da gestação.
  • Recomenda-se a aplicação de insulina na região glútea (nádegas) para as gestantes magras. A região dos flancos do abdome pode ser usada, também, desde que se faça a prega cutânea.

 

Os melhores locais para a aplicação de insulina são:

 

  • Abdome (barriga)
  • Coxa (frente e lateral externa)
  • Braço (parte posterior do terço superior)
  • Região da cintura
  • Glúteo (parte superior e lateral das nádegas).

 

Passo-a-passo no momento de aplicação da insulina:

 

  • Separe todo do material: insulinas prescritas, seringa, agulha, algodão e álcool
  • Lave bem as mãos com água e sabão
  • Em seguida, limpe os locais de aplicação com algodão embebido em álcool. O ideal é utilizar uma nova seringa e agulha em cada aplicação
  • As insulinas NPH e as pré-misturas devem ser suavemente misturadas, rolando o frasco entre as mãos aproximadamente 20 vezes, sem agitar o frasco, até o líquido ficar leitoso e homogêneo. Esse procedimento não é necessário para as insulinas transparentes
  • Limpe a tampa de borracha da parte superior dos frascos com algodão embebido em álcool em um sentido único
  • Aspire uma quantidade de ar para dentro da seringa igual aquela prescrita mantendo a agulha tampada com a sua capa de plástico
  • Retire a capa da agulha e apoie o frasco em uma superfície plana. Introduza a agulha através da tampa de borracha do frasco de insulina e injete o ar que está dentro da seringa para dentro do frasco
  • Vire o frasco de cabeça para baixo e aspire a quantidade de insulina prescrita. Se houver bolhas na seringa, injetar a insulina de volta no frasco e repetir o procedimento
  • Retire a agulha do frasco
  • Limpe o local escolhido passando o algodão embebido em álcool sobre a pele sempre em um único sentido. Após passar o álcool, não aplicar a insulina até que a pele esteja completamente seca
  • Com a seringa entre os dedos, como se fosse uma caneta, deve-se fazer um movimento rápido em direção à pele (movimento de arremesso de um dardo) em ângulo de 90º ou 45º conforme orientado. Fazer a prega cutânea quando necessário. Já a injeção da insulina deve ser feita de maneira lenta. Aplicar a insulina na temperatura ambiente ajuda a reduzir a dor durante a aplicação. O ideal é retirar o frasco de insulina da geladeira 15 minutos antes da aplicação
  • Retire a agulha da pele e pressione o local suavemente com um algodão seco. Não se deve fazer massagem na região de aplicação, pois isso pode aumentar o fluxo sanguíneo e alterar a absorção da insulina. Tampe imediatamente a agulha com a capa para evitar contaminação a acidentes
  • O uso das canetas deve ser realizado de acordo com as instruções do fabricante de cada uma delas. Seu uso deve ser restrito a apenas um paciente. As agulhas devem ser imediatamente desconectadas da caneta e descartadas após a aplicação e usadas apenas uma vez para evitar contaminação e infecção. Após a aplicação da insulina, conte até 10 (dez segundos) para retirar da agulha. Quando forem aplicadas doses maiores, pode ser necessário contar até 20 segundos, a fim de evitar que parte da insulina volte para a superfície da pele quando a agulha for retirada. Essa contagem não é necessária para aplicação com seringas.

 

A insulina regular deve ser aplicada preferencialmente no abdômen para aumentar a taxa de absorção, enquanto a NPH deve ser aplicada, preferencialmente, nas coxas ou nas nádegas, para retardar a absorção e reduzir o risco de hipoglicemia. O aparecimento de equimoses (manchas roxas) é comum no local de aplicação de insulina. Elas são decorrentes do extravasamento de sangue quando vasos sanguíneos são perfurados pela agulha.

Qual o prognóstico?

Pacientes com diabetes tipo 1 devem ser orientados a:

 

  • Realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões
  • Manter uma alimentação saudável
  • Utilizar os medicamentos prescritos
  • Praticar atividades físicas
  • Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.

 

Tipo 2

Diabetes mellitus tipo 2 é uma condição em que as células do corpo não respondem bem ao hormônio insulina. A insulina é produzida pelo pâncreas a fim de tornar o açúcar no sangue disponível ao corpo para fornecer energia. Pessoas com diabetes tipo 2 têm um problema para movimentar o açúcar do sangue para as células, fazendo com que o açúcar permaneça no corpo e causando assim altas taxas de açúcar no sangue.

 

Riscos

O pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago e ligado ao intestino. Ele produz substâncias necessárias para a digestão e também hormônios (insulina e glucagon) que regulam os níveis de açúcar (glicose) no corpo. A insulina é importante porque torna o açúcar no sangue disponível para utilização pelo corpo como energia.

 

A diabetes tipo 2 ocorre quando as células do corpo já não respondem à insulina, e como resultado, não assimilam o açúcar. A diabetes tipo 2 é mais comum em adultos mais velhos, apesar de que um número crescente de jovens adultos e adolescentes estão sendo diagnosticados com esta condição. As pessoas que estão com sobrepeso, que têm uma alimentação com alto teor calórico e que não fazem exercício físico regularmente são mais propensas a desenvolver esta condição. Pessoas que têm um membro da família com diabetes tipo 2 podem ser mais propensos a desenvolver esta condição. As mulheres que tiveram diabetes durante a gravidez também podem ser mais propensas a desenvolver esta condição.

Sintomas

Os primeiros sintomas são sensação de sede e micção frequente e produção de grandes volumes de urina. As pessoas com diabetes muitas vezes se sentem cansadas ​​o tempo todo, e podem perder peso. Muitos, no entanto, não mostram quaisquer sintomas nos estágios iniciais e são diagnosticados apenas durante testes de rotina.

 

Os sintomas posteriores incluem infecções frequentes (por exemplo infecções da pele ou da bexiga), cicatrização lenta das feridas, visão turva e dor ou dormência nos pés ou nas mãos.

Diagnóstico

O diagnóstico em geral se baseia nos sintomas e exames da quantidade de açúcar no sangue. Se continua não claro se uma pessoa tem diabetes, o diagnóstico é feito através de um teste de tolerância à glicose, durante o qual se ingere uma quantidade medida de glicose, e então as taxas de açúcar no sangue são medidas durante certo período de tempo, para ver se o organismo está assimilando a glicose como esperado.

Tratamento

O tratamento do diabetes tipo 2 visa manter os níveis de açúcar no sangue dentro do intervalo saudável, para melhorar a resposta do corpo à insulina e para evitar o aparecimento de complicações. Os primeiros passos do tratamento envolvem o aumento de exercício físico, melhora da dieta e manutenção de um peso saudável. No entanto, com o passar do tempo medicação pode tornar-se necessária para reduzir os níveis de açúcar no sangue.

 

À medida que a condição progride, maior educação sobre como monitorar os níveis de açúcar no sangue deve ser implementada. Educadores especializados no diabetes podem ajudar a fornecer informações e apoio em todas as fases dos tratamentos. O acompanhamento regular é importante para detectar e prevenir certas complicações do diabetes, como danos aos olhos e aos nervos.

Prevenção

Manter um peso saudável, ter uma alimentação saudável e fazer exercícios regularmente são medidas que podem ajudar a prevenir alguns casos de diabetes tipo 2.

Prognóstico

A diabetes mellitus tipo 2 não pode ser curada, mas com apoio e educação muitas pessoas aprendem a controlar bem sua taxa de açúcar no sangue. Os que têm dificuldades em manter essa taxa sob controle podem desenvolver complicações ao longo do tempo, como visão reduzida, danos nos nervos das mãos e dos pés e doenças cardíacas, entre outras.

 

Onde comprar o Accu-Chek Performa?

Através do buscador e comparador de preços Cliquefarma, você consegue encontrar tanto o kit Accu-Chek Performa quanto os produtos vendidos separadamente e ainda garante os melhores preços e condições de entrega de acordo com as farmácias e drogarias da sua região. Faça uma busca agora mesmo e compre o seu com apenas um clique!

 

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Seakalm

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Este artigo será para falarmos sobre o medicamento Seakalm, produzido e disponibilizado pelo laboratório Natulab. Ele também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de ansiolíticos simples e fitoterápicos simples.

Apresentações de Seakalm

Comprimidos revestidos

Cartucho contendo 2 blisters de alumínio plástico incolor com 10 comprimidos revestidos cada.

 

Uso oral.

 

Uso adulto.

Solução Oral

Frasco de plástico âmbar com 100 mL, acompanhado de copo dosador.

 

Uso oral.

 

Uso adulto.

 

Composição

Comprimidos revestidos

Cada comprimido revestido contém:

Extrato seco de Passiflora incarnata L………………………………………………………260 mg (padronizado em 3,5 % de flavonoides totais calculado como vitexina). Equivalente a 9,1 mg de flavonoides totais calculado como vitexina/comprimido revestido.

 

Excipiente* q.s.p………………………………………………………………………..1 comprimido

 

*Croscarmelose sódica, celulose microcristalina, dióxido de silício, lactose, povidona, acetato de vinila, estearato de magnésio, hipromelose, etilcelulose, trietilcitrato, dióxido de titânio, azul brilhante laca de alumínio, amarelo crepúsculo laca de alumínio, água purificada, álcool etílico.

Solução oral

Cada mL da solução oral contém:

Extrato seco de Passiflora incarnata L…………………………………………………..……90 mg (padronizado em 3 % de flavonoides totais calculados como vitexina). Equivalente a 2,7 mg de flavonoides totais calculados como vitexina/mL.

 

Excipiente* q.s.p…………………………………………………………………………………..1 mL

 

*Polissorbato 80, álcool etílico, sorbato de potássio, glicerol, sacarina sódica, aroma de maracujá, dextrina e água purificada.

 

Cada mL da solução oral contém 0,35 % de álcool etílico.

 

Para que este medicamento é indicado?

Este produto é indicado para o tratamento da ansiedade leve, como estados de irritabilidade, agitação nervosa, tratamento de insônia e desordens da ansiedade.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Seakalm?

Atua no sistema nervoso central, produzindo efeito sedativo e prolongando o período de sono.

Resultados de Eficácia

Um estudo clínico randomizado e controlado avaliou o uso do extrato de P. incarnata no tratamento de desordens da ansiedade. Foram obtidos resultados semelhantes entre os grupos tratados com o oxazepam (30 mg/ dia) e com o medicamento a base de extrato de P. incarnata (45 gotas/dia), durante quatro semanas. O último grupo apresentou melhor desempenho e performance no trabalho.

Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

Passiflora incarnata é constituída pelo extrato seco de maracujá padronizado em flavonoides totais calculados como vitexina.

 

As partes aéreas da planta contêm não menos que 1,5% de flavonoides totais expressos em vitexina. Acredita-se que os flavonoides presentes na espécie vegetal sejam os principais responsáveis pelas atividades farmacológicas.

 

Estes constituintes, em sinergismo com os alcaloides também presentes no vegetal, promovem ações depressoras inespecíficas do Sistema Nervoso Central (SNC), contribuindo assim para a ação sedativa e tranquilizante.

 

Os dados existentes até hoje não permitem uma conclusão definitiva a respeito da identidade das substâncias ativas e mecanismo de ação. Os estudos farmacodinâmicos disponíveis suportam o uso como sedativo e ansiolítico. O sinergismo entre os componentes da espécie vegetal é relatado como um importante fator responsável pela ação farmacológica.

 

Além do efeito sedativo, este medicamento atua no tratamento de desordens da ansiedade. O flavonoide chrysin demonstrou possuir alta afinidade, in vitro, aos receptores benzodiazepínicos. Administrado em ratos, o flavonoide reduziu a atividade motora dos animais e, em altas doses, prolongou o efeito hipnótico induzido por pentobarbital. Em outro estudo pré-clínico, também foi demonstrado, in vitro, a ligação aos receptores GABA A e B.

 

Recentemente, estudos apontaram a molécula de benzoflavona tri-substituída como responsável pelos efeitos sedativo e ansiolítico da espécie vegetal.

 

O mecanismo de ação proposto para esta molécula seria a inibição da enzima aromatase, membro da família do citocromo P-450, responsável pela conversão da testosterona a estrógeno. Este efeito inibitório restabeleceria os níveis normais de testosterona, que, em baixos níveis, seria o causador de sintomas como ansiedade e insônia. No entanto, estudos contínuos tentam elucidar completamente o mecanismo de ação desta molécula no SNC.

Quais as precauções e advertências de uso a que devo me atentar antes de usá-lo?

Em casos de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico.

 

Não ingerir doses maiores do que as recomendadas.

 

Crianças menores de 12 anos não devem usar este produto sem orientação médica.

 

Pode ocorrer sonolência durante o tratamento. Neste caso o paciente não deverá dirigir veículos ou operar máquinas, já que a habilidade e atenção podem ficar reduzidas.

 

Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não descritas na embalagem ou no folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação do profissional de saúde.

 

Atenção: Este produto contém os corantes azul brilhante laca de alumínio e amarelo crepúsculo laca de alumínio que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.

Interação medicamentosa de Seakalm

Este produto não deverá ser utilizado junto a bebidas alcoólicas, face à potencialização dos seus efeitos.

 

Este produto potencializa os efeitos sedativos do pentobarbital e hexobarbital, aumentando o tempo de sono de pacientes.

 

Há indícios de que as cumarinas presentes na espécie vegetal apresentam ação anticoagulante potencial e possivelmente interagem com varfarina, porém não há estudos conclusivos a respeito.

 

O uso deste produto junto a drogas inibidoras da monoamino oxidase (isocarboxazida, fenelzina e tranilcipromina) pode provocar efeito aditivo.

 

Se você utiliza medicamentos de uso contínuo, busque orientação de profissional de saúde antes de utilizar este produto.

 

Este produto não deve ser utilizado por período superior ao indicado, ou continuamente, a não ser por orientação de profissionais de saúde.

 

Informe ao seu profissional de saúde todas as plantas medicinais e fitoterápicos que estiver tomando. Interações podem ocorrer entre produtos e plantas medicinais e mesmo entre duas plantas medicinais quando administradas ao mesmo tempo.

Quais as contraindicações e riscos de Seakalm?

Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso deste produto.

 

Este produto não deve ser utilizado junto a bebidas alcoólicas. Também não deve ser associado a outros medicamentos com efeito sedativo, hipnótico e anti-histamínico.

 

Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam garantir a segurança nessas situações.

 

Este produto é contraindicado para uso por pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.

 

Este produto é contraindicado para menores de 12 anos.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico do medicamento

Conservar o produto em sua embalagem original, protegendo da luz e umidade. Manter em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C).

 

Nestas condições, o produto se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use produto com o prazo de validade vencido.

 

Para sua segurança, guarde o produto na embalagem original.

 

Antes de usar, observe o aspecto do produto. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Este produto deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Seakalm

Comprimidos revestidos

Uso oral.

 

Uso interno.

 

Ingerir 2 comprimidos revestidos, 2 vezes ao dia (a dose diária é de 36,4 mg de flavonoides totais calculados como vitexina).

 

O uso contínuo deste produto não deve ultrapassar três meses.

 

Os produtos tradicionais fitoterápicos não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica.

 

Este produto não deve ser partido, aberto ou mastigado.

 

Solução oral

Uso oral.

 

Uso interno.

 

Ingerir 5 mL da solução oral, 4 vezes ao dia. Equivalente a 54 mg de flavonoides totais calculados como vitexina.

 

O uso contínuo deste produto não deve ultrapassar três meses.

 

Os produtos tradicionais fitoterápicos não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica.

 

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste produto, retome a posologia prescrita sem a necessidade de suplementação.

Em caso de dúvidas, procure orientação de profissional de saúde.

 

Quais as reações adversas de Seakalm?

A frequência de ocorrência dos efeitos indesejáveis não é conhecida.

 

Nas doses recomendadas não são conhecidos efeitos adversos ao produto.

Raramente podem ocorrer reações adversas como:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Dor de cabeça;

Doses excessivas poderão provocar:

  • Sedação prolongada;
  • Estados de sonolência.

 

Informe ao seu profissional de saúde o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do produto. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

 

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em em www8.anvisa.gov.br/notivisa ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

 

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Alguns dos sintomas de superdosagem são sedação, diminuição da atenção e dos reflexos.

 

Em caso de superdosagem, suspender o uso e procurar orientação médica de imediato.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste produto, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou folheto informativo, se possível.

 

Em caso de intoxicação ligue 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

 

Como controlar a ansiedade no dia a dia?

Tanto para quem sofre com os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada quanto para pessoas ligeiramente ansiosas é imperativo adotar mecanismos para controlar a condição. Afinal, quem gosta de sentir todas as sensações negativas que a acompanham?

 

A chave para que as dicas funcionem de verdade é a repetição. Tentar uma vez não é o suficiente e não vai fazer a ansiedade desaparecer milagrosamente. Você precisa desenvolver hábitos positivos através da reeducação do cérebro.

 

Pode soar complicado, mas não é nem um pouco! As dicas a seguir poderão ser rápida e facilmente incorporadas no seu cotidiano. Confira-as abaixo:

Treine a respiração profunda

Respirar profundamente é um conselho antigo. Quando inspiramos o ar e expiramos vagarosamente, nosso cérebro compreende que podemos (e devemos) relaxar. O efeito é quase imediato. No entanto, pode ser difícil combater a respiração ofegante em situações estressantes ou de raiva exacerbada mesmo respirando fundo.

 

Isso acontece porque a respiração profunda também é treino. Ela se torna mais eficiente com o tempo de prática. Somente dois minutos diários de treinamento são necessários para o seu corpo aprender a se acalmar imediatamente.

Experimente algumas técnicas de relaxamento

Após um expediente cheio, coloque para tocar uma música relaxante, desligue as luzes do seu quarto (se preferir) e deite-se confortavelmente. Não pense no trabalho, nos problemas, nas pendências. Concentre-se apenas em sua respiração e na música. De preferência, use fones de ouvido para aprofundar o relaxamento. Repetindo essa curta sessão de relaxamento diariamente, você logo sentirá menos ansiedade.

 

Pode parecer uma prática estranha à primeira vista, especialmente se você está acostumado a chegar em casa e ir direto para frente da TV. Porém, momentos de silêncio como este são importantes para a nossa saúde mental.

Pratique atividades físicas

É mais do que confirmado que movimentar o corpo pelo menos três vezes na semana ajuda a controlar a ansiedade, além de agir como prevenção e tratamento complementar para transtornos mentais. A atividade física libera os hormônios da felicidade (dopamina, endorfina e serotonina), promovendo o bem-estar e a disposição física pelo resto do dia.

 

Se você não tem o hábito, tudo bem. Procure uma atividade a qual acredita que irá gostar e persista pelos primeiros dias.

Alimente pensamentos positivos

Você já percebeu que quando nos lembramos de algo embaraçoso ficamos com vergonha novamente? Ou quando imaginamos uma situação positiva o nosso entusiasmo cresce de súbito? Os nossos pensamentos exercem grande influência em nossos sentimentos e ações. Por isso, muitos transtornos mentais compartilham o sintoma de pensamentos ruins ou desastrosos.

 

Acontece que podemos modificar nossos pensamentos quando quisermos. Basta começarmos a prestar mais atenção neles. Quando você sentir a necessidade de criar um cenário catastrófico referente a uma situação complicada, visualize exatamente o oposto.

 

Logo após o despertar, pense em coisas prazerosas, revisite lembranças felizes ou liste as suas qualidades. Brinque de ver o futuro e imagine surpresas boas ao longo do seu dia. Dessa forma, você aprende a expulsar os pensamentos de má qualidade que não ajudam em nada.

Organize o seu dia

Outra forma de controlar a ansiedade é planejar o dia com antecedência. Organize os seus afazeres domésticos e compromissos de forma que seja de fácil entendimento. Pode ser em uma agenda, em uma lista, em um aplicativo do celular ou em um mural.

 

Assim, você reduz a imprevisibilidade e acumula autoconfiança para seguir com o dia. Mas, fica um alerta: não se irrite ou se desespere com imprevistos. Eles são completamente normais. Nem sempre nossos planos são seguidos à risca.

Tenha um hobbie

Ocupe a sua mente com uma atividade divertida. Se você desconhece a sua paixão, esta dica é ainda melhor, pois você pode se aventurar em diversos hobbies até encontrá-la! A lista de possibilidades é infinita: instrumento musical, idioma, leitura, esporte, ou uma habilidade, como cozinhar ou desenhar.

Faça meditação

Apesar da respiração profunda ter efeitos semelhantes ao da meditação, a prática é igualmente importante para acalmar a mente e o corpo. As primeiras tentativas são complicadas. Muitos ainda não estão acostumados a silenciar a mente.

 

Ao dedicar apenas cinco minutos para meditar, todavia, você logo aprende a concentrar-se somente nos sons, em seu corpo e na respiração. Além de ter o poder de trazer mais tranquilidade para a nossa vida, a meditação ajuda a melhorar a inteligência emocional.

 

Com a mente calma, conseguimos enxergar as situações com mais clareza e não nos deixamos abalar por confrontos ou pré-julgamentos.

Seja mais sociável

Para ser mais sociável você não precisa ir para a balada todas as noites. Agendar mais almoços, cafés ou happy hours com pessoas queridas é o suficiente para satisfazer a necessidade de socialização. Estar com quem amamos imediatamente nos deixa felizes e de bom humor.

 

Com a correria do dia a dia, é fácil sucumbir ao desejo de descansar em casa ou desmarcar programas com amigos. Lute contra ele!

Mude a perspectiva

Uma das características marcantes da ansiedade é o pessimismo. Quando ansiosas, as pessoas logo focam apenas no lado negativo. Para combater esse sintoma, busque o que há de melhor em cada situação e cultive o otimismo. Se a forma como você vê a vida está cheia de dificuldades, perrengues e estresse, transforme-a!

 

Você também pode utilizar essa técnica durante uma crise de ansiedade, modificando o foco de sua apreensão para algo mais agradável.

Durma bem

A qualidade do nosso sono reflete em nosso humor e disposição. Dormir bem é importante para a saúde como um todo, por isso, crie um ritual noturno para afastar o desgaste emocional e físico. Você pode tomar um chá, fazer uma leitura leve ou ouvir um áudio relaxante.

 

Procure se afastar de eletrônicos antes de adormecer. A televisão e o celular são estímulos desnecessários na hora de dormir. Outra dica é não pensar no dia seguinte. Deixe para lidar com as pendências da semana no momento correto, ou seja, após o nascer do sol.

Como tratar a ansiedade?

Cada pessoa desenvolve afinidade com uma ou outra estratégia para controlar a ansiedade. Aplicando essas técnicas no dia a dia, é possível minimizá-la e, de bônus, cuidar da sua saúde mental como um todo.

 

Porém, se os sintomas da ansiedade persistirem ou desencadearem outros mais intensos, recomenda-se procurar um psicólogo para estar certo de um diagnóstico.

 

A terapia é muito importante para pessoas ansiosas. Além de oferecer caminhos para administrar o transtorno de ansiedade generalizada no dia a dia, investiga os possíveis fatores por trás de seu surgimento.

 

Ao longo das sessões, o paciente ganha confiança e autonomia para controlar a ansiedade, modificar comportamentos nocivos e enfrentar situações, memórias e sentimentos dolorosos que podem estar afetando o presente. A terapia também serve como prevenção de transtornos mentais e ponte para o autoconhecimento, não apenas solucionar problemas existentes.

 

A terapia pode ser a sua grande aliada para controlar a ansiedade. Procure por um profissional que você se identifique e comece agora mesmo!

Onde comprar Seakalm?

Você pode comprar Seakalm nas farmácias e drogarias da sua região. Para comparar o melhor preço e melhor condição de entrega, acesse nosso buscador Cliquefarma de maneira prática e rápida, sem sair de casa!

 

Você faz uso deste medicamento também? Conte-nos suas experiências nos comentários abaixo. Sua opinião é importante para nós.

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Gliclazida

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O artigo de hoje será para falarmos da substância ativa Gliclazida. São vários os laboratórios que fabricam e disponibilizam esse princípio, tanto genéricos quanto referência, dentre eles, podemos citar o Azukon MR do Torrent, Diamicron da Servier do Brasil, Erowgliz da Actavis, Glicaron da Cifarma, e Tezara da Ranbaxy.

Apresentação de Gliclazida

Uso Oral.

 

Uso Adulto.

 

Gliclazida 30 mg: embalagens com 30 e 60 comprimidos.

Composição

Cada comprimido de liberação prolongada de gliclazida 30 mg  contém:

 

gliclazida ………………………………………………………………………………………………………… 30 mg

Excipientes ………………………………………………………………………………….. q.s.p. 1 comprimido

 

Excipientes: povidona, fosfato de cálcio hidrogenado, hipromelose, dióxido de silício e estearato de magnésio.

Para que Gliclazida é indicada?

A gliclazida é um medicamento que reduz os níveis sanguíneos de açúcar (agente antidiabético oral da classe das sulfonilureias).

 

A gliclazida é destinada ao tratamento de diabetes tipo 2 (tipo de diabetes, no qual o paciente não necessita fazer uso de insulina), diabetes no paciente obeso, diabetes em paciente idoso e diabetes em pacientes com complicações vasculares.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Gliclazida?

O pâncreas, assim que comemos, libera a insulina que vai manter o açúcar do sangue em níveis normais. No diabetes, a secreção de insulina é inadequada provocando aumento do açúcar (hiperglicemia).

 

A gliclazida estimula o pâncreas a liberar insulina no momento certo e na quantidade certa, controlando as taxas de açúcar no sangue.

 

Com o tempo, no diabetes podem aparecer complicações vasculares; gliclazida opõe-se à evolução destas complicações.

 

O início de ação de gliclazida, na maioria dos pacientes, pode ser notado em 2 semanas de tratamento.

Quais as contraindicações e riscos de Gliclazida?

A gliclazida está contraindicada nos seguintes casos:

 

– alergia (possui hipersensibilidade) à gliclazida, qualquer outro componente da fórmula da gliclazida, outros medicamentos da mesma classe (sulfoniureias) ou outros medicamentos relacionados (sulfamidas hipoglicemiantes);

 

– apresenta diabetes tipo 1 (tipo de diabetes no qual o paciente faz uso de insulina);

 

– apresenta corpos cetônicos ou açúcar na sua urina (isso pode indicar que você apresenta diabetes com ceto-acidose), em pré-coma ou coma diabético;

 

– apresenta doença renal ou hepática grave;

 

– em uso de medicamentos para tratamento de infecções fúngicas (miconazol);

 

– amamentação.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Você deve seguir o tratamento prescrito pelo seu médico para alcançar os níveis de açúcar sanguíneos normais. Isso significa que além de fazer o tratamento regularmente, você deve seguir uma dieta, exercitar-se e, se necessário, perder peso.

 

Durante o tratamento com gliclazida, seu nível de açúcar sanguíneo (e possivelmente na urina) e também sua hemoglobina glicada (HbA 1c) devem ser regularmente verificadas.

 

Nas primeiras semanas de tratamento, o risco de hipoglicemia (níveis de açúcar sanguíneos baixos) pode aumentar.

 

Nesses casos, um controle médico rigoroso é necessário.

 

A hipoglicemia pode ocorrer nos seguintes casos:

 

  • se você não faz as refeições em intervalos regulares ou pula refeições;
  • se você faz jejum;
  • se você for desnutrido;
  • se você mudar sua dieta;
  • se você aumentar sua atividade física e sua ingestão de carboidratos, não compensando este aumento;
  • se você beber álcool, especialmente, se você pular refeições;
  • se você tomar outros medicamentos ou medicamentos naturais ao mesmo tempo;
  • se você tomar uma dose muito alta de gliclazida;
  • se você sofrer de alguma desordem hormonal especial (desordens funcionais da tireoide, glândulas pituitária ou adrenal);
  • se sua função renal ou hepática estiver severamente reduzida.

 

Se você apresentar hipoglicemia, você pode apresentar os seguintes sintomas: dor de cabeça, fome intensa, náuseas, vômitos, fadiga, distúrbios do sono, agitação, agressividade, falta de concentração, vigilância e tempo de reação reduzida, depressão, confusão mental, distúrbios da fala ou visão, tremores, distúrbios sensoriais, vertigem, sensação de impotência.

 

Os seguintes sinais e sintomas também podem ocorrer: sudorese, pele úmida, ansiedade, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, aumento da pressão arterial, dor súbita intensa no peito que pode irradiar para regiões vizinhas (angina pectoris).

 

Se os níveis de açúcar sanguíneo continuarem a reduzir, você pode sofrer uma confusão maior (delírio), ter convulsões, alterar seu comportamento, sua respiração pode ficar dificultada, seus batimentos cardíacos mais lentos e você pode ficar inconsciente.

 

Na maioria dos casos, os sintomas da hipoglicemia desaparecem muito rapidamente se você consumir açúcar (enquanto estiver consciente), por exemplo, torrões de açúcar, sucos de frutas ou chás açucarados.

 

Você sempre deve ter com você algum alimento que contenha açúcar (comprimidos de glicose, torrões de açúcar).

 

Lembre-se que adoçantes artificiais não são eficientes. Por favor, entre em contato com seu médico se seu consumo de açúcar não foi eficiente ou se os sintomas reaparecerem.

 

Os sintomas de hipoglicemia podem não aparecer, serem menos evidentes ou se desenvolverem muito lentamente ou ainda você pode não notar a tempo que seu nível sanguíneo de açúcar diminuiu. Isso pode ocorrer em pessoas idosas que tomam certos medicamentos (por exemplo, medicamentos que atuam no sistema nervoso central ou betabloqueadores).

 

Se você estiver em uma situação de estresse (por exemplo: acidentes, cirurgia, febre, etc), seu médico pode temporariamente substituir o tratamento por insulina.

 

Os sintomas da hiperglicemia (níveis de açúcar sanguíneo elevado) podem ocorrer quando o tratamento com gliclazida não reduz suficientemente os níveis de açúcar sanguíneo, quando você não segue o tratamento prescrito pelo seu médico ou em situações particulares de estresse. Estes sintomas podem incluir sede, necessidade frequente de urinar, boca seca, pele seca com coceira, infecções da pele e baixo rendimento.

 

Se esses sintomas ocorrerem, procure seu médico ou farmacêutico.

 

Se você tiver um histórico familiar ou se você sofrer de deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) (células vermelhas do sangue anormais), uma diminuição dos níveis de hemoglobina e a destruição de células vermelhas do sangue (anemia hemolítica) podem ocorrer.

 

Fale com seu médico antes de administrar esse medicamento.

 

O uso da gliclazida não é recomendável em crianças devido à falta de dados.

Condução de veículos e utilização de equipamentos

Sua concentração ou capacidade de reação podem estar diminuídas em caso de hipoglicemia ou hiperglicemia ou se você desenvolve consequentemente problemas visuais.

 

Você deve saber que você pode colocar sua vida e a de outros em risco (por exemplo, quando você dirige um veículo ou utiliza equipamentos).

 

Pergunte a seu médico se você pode dirigir um veículo:

 

  • no caso de episódios frequentes de hipoglicemia;
  • se você tem poucos ou ausência de sinais de alerta de hipoglicemia.

Interações medicamentosas de Gliclazida

Você deve informar seu médico ou farmacêutico se você estiver tomando ou tomou recentemente algum outro medicamento, mesmo se for um medicamento que você possa comprar sem prescrição médica, porque este medicamento pode interagir com a gliclazida.

 

Os efeitos hipoglicêmicos da gliclazida e sinais da baixa do nível de açúcar no sangue podem ocorrer quando você tomar um dos seguintes medicamentos:

 

  • outros medicamentos utilizados no tratamento da hiperglicemia (agentes antidiabéticos orais, receptores agonistas GLP-1ou insulina);
  • antibióticos (sulfonamidas, claritomicina);
  • medicamentos para tratar hipertensão ou insuficiência cardíaca (beta-bloqueadores, inibidores da enzima de conversão da angiotensina como o captopril e o enalapril);
  • medicamentos para tratar infecções fúngicas (miconazol, fluconazol);
  • medicamentos para tratar úlceras estomacais ou duodenais (antagonistas dos receptores H2);
  • medicamentos para tratar a depressão (inibidores da monoaminoxidase);
  • analgésicos ou antirreumáticos (fenilbutazona, ibuprofeno);
  • medicamentos contendo álcool.

 

O efeito hipoglicêmico da gliclazida pode diminuir e a hiperglicemia pode ocorrer quando você tomar um dos seguintes medicamentos:

 

  • medicamentos para tratar os distúrbios do sistema nervoso central (clorpromazina);
  • medicamentos para reduzir a inflamação (corticosteroides);
  • medicamentos para tratar a asma ou usados durante o esforço (salbutamol IV, ritodrina e terbutalina);
  • medicamentos utilizados para tratar doenças da mama, sangramentos menstruais graves e endometriose (danozol).

 

A gliclazida pode aumentar os efeitos de medicamentos anticoagulantes (ex: varfarina).

Consulte seu médico antes de começar a tomar outro medicamento. Se você for a um hospital, informe a equipe médica que você está tomando gliclazida.

 

Interações com alimentos e bebidas

A gliclazida pode ser tomada com alimentos ou com bebidas não alcoólicas. Não é aconselhável o uso de bebidas alcoólicas porque isso pode modificar o controle da sua diabetes de maneira imprevisível.

Uso de Gliclazida na gravidez e amamentação

Gravidez e lactação

O tratamento com gliclazida não é recomendado durante a gravidez. Informe seu médico se você estiver grávida ou se deseja engravidar, um tratamento mais adequado deverá ser iniciado.

 

Não tome gliclazida se você estiver amamentando. Entre em contato com seu médico ou farmacêutico antes de usar qualquer medicamento.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Gliclazida

A gliclazida deve ser guardada na sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) e protegido da umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de fabricação.

 

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

Os comprimidos de gliclazida 30 mg não revestidos, biconvexos, brancos, oval.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e instruções de uso de Gliclazida

Dose:

Você sempre deve seguir a dose de gliclazida recomendada pelo seu médico. Em caso de dúvida, não hesite em esclarecê-la com seu médico ou farmacêutico.

 

A dosagem recomendada pelo seu médico é determinada em função do seu nível de açúcar sanguíneo e possivelmente em função do seu nível de açúcar urinário.

 

Mudanças em fatores externos (por exemplo, perda de peso, mudança no seu estilo de vida, estresse) ou uma melhora no controle do seu açúcar sanguíneo podem requerer uma mudança na dosagem da gliclazida.

 

A dose usual é de 1 a 4 comprimidos (máximo 120 mg) uma única tomada por via oral no café da manhã. Isto depende da sua resposta ao tratamento.

 

Se uma combinação do tratamento da gliclazida com metformina, inibidor da alfa-glicosidase, tiazolidinedina, inibidores da dipeptil peptidase-4, receptores agonistas GLP-1 ou insulina for iniciado, o seu médico irá determinar a dose de cada medicamento dependendo da sua necessidade.

Se você perceber que o seus níveis de açúcar estão altos mesmo que você esteja tomando o medicamento da forma como foi prescrita, você deve contactar o seu médico ou farmacêutico.

 

O tratamento da diabetes é geralmente um tratamento a longo prazo, consulte seu médico antes de interromper seu tratamento. A interrupção do tratamento pode causar hiperglicemia que aumenta o risco de desenvolver complicações da diabetes. Se você tiver outras dúvidas sobre o uso deste medicamento, pergunte a seu médico ou farmacêutico mais informações.

Modo e via de administração

Uso oral

Tome o(s) seu(s) comprimido(s) inteiro(s) de uma vez.

 

Os comprimidos de gliclazida devem ser tomados com um copo de água no horário do café da manhã (e preferencialmente todos os dias no mesmo horário).

 

A administração de seu(s) comprimido(s) deve ser sempre seguida por uma refeição.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

É importante que você tome seu medicamento regularmente todos os dias para que o tratamento funcione melhor.

 

Contudo, se você esqueceu de tomar uma dose de gliclazida, tome a dose seguinte no horário habitual. A dose esquecida não deve ser compensada.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de Gliclazida?

Como todos os medicamentos, gliclazida pode causar efeitos indesejáveis em algumas pessoas, embora nem todas as pessoas irão apresentá-los.

 

O efeito indesejável mais comum é a hipoglicemia (para verificar os sintomas e sinais, vide precauções e advertências.). Se esses sintomas não forem tratados podem evoluir para sonolência, perda de consciência e até mesmo coma.

Em caso de hipoglicemia prolongada ou grave, incluindo a hipoglicemia temporariamente controlada pela absorção de açúcar, você deve entrar imediatamente em contato com seu médico.

Distúrbios do fígado

Casos isolados de função hepática anormal, podendo resultar em uma coloração amarelada dos olhos e pele foram reportados. Se você tiver esses sintomas, consulte seu médico imediatamente. Os sintomas geralmente desaparecem com a interrupção do tratamento. Seu médico irá decidir se você deve continuar seu tratamento.

Distúrbios da pele

Casos de reações de pele como erupção cutânea, vermelhidão, coceira, urticária e angioedema (inchaço rápido de tecidos, como pálpebras, face, lábios, boca, língua ou garganta) que pode resultar em dificuldade respiratória foram reportadas. A erupção cutânea pode evoluir para bolhas generalizadas ou descamação da pele.

Distúrbios sanguíneos

Uma diminuição do número de células sanguíneas (por exemplo, plaquetas, células sanguíneas brancas e vermelhas) pode causar palidez, sangramento prolongado, contusões, dor de garganta e febre. Esses sintomas geralmente aparecem com a interrupção do tratamento.

Distúrbios digestivos

Dor abdominal, náusea, vômito, indigestão, diarreia e constipação. Esses efeitos podem ser diminuídos se você tomar gliclazida com as refeições, conforme recomendado.

Distúrbios visuais

Sua visão pode ser afetada por um breve momento especialmente no início do tratamento. Esse efeito é devido à variação dos níveis de açúcar no sangue.

 

Para as outras sulfonilureias, os eventos adversos a seguir foram observados: casos de mudanças severas no número de células sanguíneas e inflamação alérgica das paredes dos vasos sanguíneos, redução do sódio sanguíneo (hiponatremia), sintomas de prejuízo da função hepática (por exemplo, icterícia) que na maioria dos casos desaparecem com a interrupção do tratamento com sulfonilureias, mas eles podem levar, em casos isolados, a uma insuficiência hepática com ameaça de vida ao paciente.

 

Se algum desses eventos adversos se agravarem ou se você notar algum outro evento adverso não mencionado nesta transcrição da bula, por favor, informe seu médico ou farmacêutico.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer no caso de superdosagem deste medicamento?

Se você tomar muitos comprimidos, entre imediatamente em contato com seu médico ou os serviços de emergência do hospital mais próximo.

 

Os sinais de overdose são os de baixa de açúcar no sangue (listados nas precauções e advertências). A administração de uma dose excessiva resulta em hipoglicemia que deve ser tratada imediatamente com a administração de açúcar (4 a 6 torrões de açúcar) ou uma bebida adocicada e seguida de um lanche ou refeição substancial.

 

Se o paciente estiver inconsciente, imediatamente informe um médico e ligue para os serviços de emergência.

 

A mesma precaução deve ser tomada se alguém, por exemplo, uma criança, tomar acidentalmente o medicamento.

 

Não dê alimentos ou bebidas para um paciente inconsciente.

 

Tenha certeza que sempre existe uma pessoa informada presente que possa chamar um médico em caso de emergência.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

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Ficou com alguma dúvida a respeito deste medicamento? Comente abaixo sua questão que teremos o maior prazer em lhe ajudar da melhor maneira possível

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