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Babymed Menino

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O artigo de hoje será para conhecermos a Babymed Menino. Uma pomada de prevenção de assaduras fabricada e disponibilizada para venda pelo laboratório Cimed. Ela também está devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de produtos emolientes e protetores da pele e mucosas.

Apresentação de Babymed Menino

Pomada dermatológica. Embalagens com 1 bisnaga de 45 ou 100 g; ou 50 bisnagas de 45 g.

 

Uso pediátrico.

 

Uso externo/ tópico.

Composição

Cada grama contém:

Palmitato de retinol (Vitamina A)……………………………………………………………………….5.000 UI

Colecalciferol (Vitamina D)………………………………………………………………………………….900 UI

Óxido de zinco…………………………………………………………………………………150 mg

Excipientes q.s.p…………………………………………………………………………………….1 g

 

Excipientes: petrolato branco, lanolina anidra, propilenoglicol, propilparabeno, petrolato líquido, talco, aroma de baunilha e essência de lavanda.

Para o que Babymed Menino é indicada?

Babymed Menino é  uma pomada secativa, cicatrizante utilizada na prevenção e tratamento de assaduras e brotoejas. Sua fórmula com vitaminas incorporadas a agentes penetrantes, emolientes e hidratantes, formam uma camada protetora contra substâncias presentes na urina e nas fezes que causam as assaduras.

 

É destinada para proteger a delicada pele do bebê contra irritações da pele, provocadas por agentes naturais (sol, vento, poeira, água do mar, etc.) e por substâncias presentes nas fezes e urina que causam assaduras. Sua fórmula com vitamina A (retinol) e vitamina D (colecalciferol) incorporadas a agentes penetrantes, emolientes e hidratantes, formam uma camada protetora na pele.

 

O que é dermatite de fraldas?

Usa-se o termo não específico “Dermatite da fralda” ou “Assadura” para descrever qualquer uma das várias reações inflamatórias da pele dentro da área da fralda, incluindo as nádegas, a região perianal, os órgãos genitais, as coxas e a cintura.

 

É um dos distúrbios cutâneos mais comuns em bebês recém-nascidos até crianças de 3 anos, com uma prevalência entre 7 e 50%. A incidência real pode ser maior, porque nem todos os casos são relatados (geralmente as lesões desaparecem em poucos dias sem a necessidade de tratamento específico).

 

Embora raramente cause problemas por longos períodos, gera considerável sofrimento aos bebês e aos pais ao mesmo tempo. Os pais costumam referir dor com períodos de choro prolongados, juntamente com agitação, alterações nos padrões de sono e diminuição da frequência de micção e defecação. Há relatos, inclusive, de que os níveis de cortisol salivar também ficam elevados em alguns bebês durante o período de dermatite de fralda.

 

A assadura leve ocorre frequentemente em crianças antes da conclusão do treinamento para controle de esfíncteres, e não há diferença aparente na prevalência entre os sexos. Alguns estudos mostraram que bebês que são amamentados ao seio podem ter um risco reduzido para a sua ocorrência.

Tipos de Dermatite de fraldas

Os três tipos mais comuns são: dermatite por atrito, dermatite por irritante primário e candidíase. A forma predominante é por irritante primário, causada por uma combinação de fatores como: longos períodos de umidade e urina na fralda, fricção e abrasão mecânica; presença de sais biliares e outros irritantes nas fezes que quebram os lipídios e proteínas protetores na camada superior da pele; aumento dos níveis de pH da pele por uma mistura de urina e fezes; e, ocasionalmente, a presença de microrganismos.

 

Em artigo publicado em 2018 no International Journal of Dermatology intitulado Diagnosis and management of diaper dermatitis in infants with emphasis on skin microbiota in the diaper area, Pogacar e colaboradores descreveram o tratamento e a prevenção deste tipo de afecção cutânea.

 

Apresentações diferentes de dermatite de fralda podem exigir estratégias de tratamento diferentes. Se o bebê não responder a uma terapia específica, pode ser devido à falta de adesão, falha na correção dos fatores agravantes ou o diagnóstico pode estar incorreto. Devem ser consideradas causas de dermatite não associadas à fralda ou condições subjacentes que predispõem à dermatite de fralda.

 

Principais dicas de tratamento e prevenção de assaduras

 

Pontos importantes destacados por Pogacar e colaboradores (2018):

 

  • Na maioria dos casos, o tratamento envolve medidas gerais de cuidados com a pele (por exemplo, troca frequente de fraldas, exposição ao ar, limpeza suave), escolha das fraldas e uso de preparações tópicas de barreira;
  • A troca frequente de fraldas, a cada 1 a 3 horas, é essencial para o tratamento, pois ajuda a reduzir a quantidade de tempo em que a pele está em contato com a umidade e com substâncias irritantes;
  • Deve-se ter cuidado para evitar fricção, limpando, enxaguando e secando suavemente a área da fralda, para minimizar traumas adicionais na pele;
  • Idealmente, um bebê com dermatite de fralda deve ter períodos de descanso sem fralda, expondo a pele danificada ao ar, reduzindo o tempo de contato entre a pele e a urina, fezes, umidade e outros irritantes;
  • A melhor escolha de fraldas para uso em bebês é uma questão controversa. No entanto, o uso de fraldas descartáveis, super absorventes e respiráveis, em vez de fraldas de pano, está associado à frequência reduzida de dermatite de fraldas;
  • A área da fralda deve ser cuidadosamente limpa com água morna e com uma pequena quantidade de produto de limpeza suave com pH levemente ácido a neutro;
  • Lenços sem perfume e sem álcool podem ser usados, mas seu uso deve ser descontinuado caso a pele fique irritada. Conservantes como a metilisotiazolinona nos lenços umedecidos podem causar dermatite alérgica de contato;
  • Na dermatite de fralda leve a moderada, o uso de preparações tópicas de barreira como terapia de primeira linha é geralmente suficiente. Cremes de barreira contendo óxido de zinco e/ou petrolato formam um filme lipídico na superfície da pele e minimizam o contato da pele com urina e fezes. Estes cremes reparam o estrato córneo e protegem a pele contra a dermatite da fralda. Outros aplicações tópicas úteis incluem pomadas de vitamina A e D, dexpantenol e solução de Burow, uma mistura de acetato de alumínio na água. Cremes usados ​​para o tratamento da dermatite de fralda moderada também costumam conter ingredientes como óleos minerais, Aloe Vera e cera para fornecer uma proteção adequada à pele. Formas mais graves com sinais clínicos de infecções secundárias requerem atenção médica com diagnóstico cuidadoso e tratamento terapêutico;
  • Em casos de candidíase, bastante comum em casos mais graves de dermatite de fralda, é sugerido o uso de agentes antifúngicos, como nistatina, clotrimazol, miconazol, cetoconazol e sertaconazol, para serem aplicados a cada troca de fraldas. Além disso, corticosteroides tópicos leves podem ser usados mesmo se a pele estiver infectada com Candida albicans. A recidiva da dermatite da fralda com uma infecção secundária após o tratamento com nistatina é comum devido à falha em erradicar infecções bacterianas concomitantes, recolonização dos locais do reservatório e resistência ocasional a agentes antifúngicos. Além disso, os possíveis efeitos adversos dos antifúngicos incluem irritação, queimação e coceira;
  • Se uma infecção bacteriana secundária estiver presente, antibióticos tópicos ou orais podem ser necessários. Se a infecção bacteriana for localizada e leve, a mupirocina tópica aplicada duas vezes ao dia por 5 a 7 dias pode ser suficiente para tratar uma infecção estafilocócica. Já os antibióticos orais são indicados para infecções mais graves, incluindo dermatite estreptocócica perianal. Os bebês com dermatite de fraldas bacteriana podem exigir avaliação adicional para doenças bacterianas graves, principalmente se forem febris e/ou com estado geral comprometido;

 

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Babymed Menino?

Babymed Menino tem ação protetora, principalmente da pele dos bebês meninos contra assaduras. Além das vitaminas A e D, a pomada possui em sua formulação óxido de zinco que junto com as vitaminas é incorporado a agentes emolientes, penetrantes e hidratantes que formam uma camada de proteção na pele do bebê.

 

Sua eficácia ocorre 30 minutos após a sua aplicação, devendo a proteção do local permanecer até no máximo 3 horas, quando deverá ser providenciada a assepsia local e a troca de fraldas.

 

Resultados de Eficácia

A dermatite irritativa primária da área das fraldas, ou comumente chamada de assadura, é provavelmente o problema de pele (afecção cutânea) mais frequente na primeira infância. O uso da fralda ocasiona aumento da temperatura e umidade locais, com consequente maceração da pele, que se torna mais suscetível à irritação ocasionada pelo contato prolongado da urina e das fezes na região coberta pelas fraldas.

 

Frequentemente ocorre infecção secundária por candida ou por bactérias como Bacillus faecallis, Proteus, Pseudomonas, Staphylococcus e Streptococcus.

 

A melhor conduta é a prevenção, que engloba um conjunto de medidas cujos principais objetivos são manter a área seca, limitar a mistura e dispersão da urina e das fezes, reduzir seu contato com a pele, evitar irritação e maceração, preservar a função da barreira cutânea e manter, sempre que possível, o pH ácido.

 

Estudos sugerem que a elevação do pH local pela quebra de ureia presente na urina aumenta a atividade das proteases e lipases fecais, que são fatores importantes na etiopatogenia da dermatite.

 

As formulações à base de óxido de zinco são utilizadas como barreiras para evitar a umidade excessiva da área das fraldas, minimizar as perdas transepidérmicas de água e diminuir a permeabilidade da pele, prevenindo assim o contato das fezes com a pele.

 

Um estudo randomizado, monocêntrico, múltipla-dose, simples cego, paralelo foi realizado para determinar a segurança e a eficácia de Palmitato de Retinol + Colecalciferol + Óxido de Zinco na prevenção da dermatite de fraldas. O estudo foi realizado com 111 bebês saudáveis, de seis a doze meses, de ambos os sexos e usando exclusiva e diariamente fraldas descartáveis (tamanho três para crianças de aproximadamente 7-12 quilos) a serem trocadas no mínimo quatro vezes ao dia.

Os participantes do estudo foram divididos em dois grupos, grupo “Baby Diaper Rash Ointment” (Palmitato de Retinol + Colecalciferol + Óxido de Zinco) e grupo controle (sem tratamento). A pomada foi usada a cada troca de fralda por quatro semanas. A avaliação da prevenção da dermatite irritativa primária da área das fraldas (DIPF) foi realizada através da avaliação perceptiva da medida da frequência e da duração da dermatite. A frequência da DIPF foi medida pela frequência do diagnóstico e proporção das visitas com DIPF.

 

Foi empregada a escala Diaper Rash Grading Scale (DRGS), desenvolvida e validada pela Procter & Gamble para avaliar as condições da pele na área das fraldas e se baseava no grau de vermelhidão da pele de interesse em relação a pele normal. A variável primária de interesse pré-especificada foi a incidência da frequência de DIPF na área anal, que é a mais comumente afetada pela natureza dessa condição.

 

A segurança do uso foi avaliada pela frequência e causalidade de eventos adversos reportados voluntariamente ou associados com o uso de fraldas. O tamanho da amostra foi determinado com base nos dados de DIPF da região anal. A incidência de dermatite entre os dois grupos foi comparada usando-se o teste do Qui-quadrado e de Fisher e a proporção de visitas com DIPF foi computada por paciente como variável secundária.

 

Utilizou-se análise de variância (ANOVA) para tratamento e sexo. Uma redução significante da incidência (p<0,006) de DIPF no grupo de tratamento com Palmitato de Retinol + Colecalciferol + Óxido de Zinco (41% vs 51%) foi observada para a área de interesse deste estudo (área anal, população ITT P,0.001 e P<0.003 por protocolo).

 

A eficácia na prevenção com o tratamento com Palmitato de Retinol + Colecalciferol + Óxido de Zinco foi demonstrada na terceira semana de uso (visita número 3, com análise por protocolo somente), tornando-se significativamente superior na oitava semana de tratamento (com análise por intenção de tratamento e por protocolo). Observou-se também uma redução significante na proporção das visitas apresentando DIPF na área anal com o tratamento com Palmitato de Retinol + Colecalciferol + Óxido de Zinco. Nenhum evento adverso foi associado com o uso do produto ou tratamento neste estudo.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Palmitato de Retinol + Colecalciferol + Óxido de Zinco é um produto destinado a formar uma barreira de proteção à pele, evitando o contato com a urina e fezes, prevenindo a dermatite de fraldas. Possui em sua formulação os ativos palmitato de retinol (vitamina A), colecalciferol (vitamina D) e óxido de zinco.

 

Quais as contraindicações e riscos de Babymed Menino?

Este medicamento é contraindicado para pacientes hipersensíveis aos componentes da fórmula. Se o paciente apresentar dermatite causada por fungos (micose cutânea), as lesões podem piorar com o uso do produto. Não aplicar em pele com lesões (feridas abertas).

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-la?

Na dermatite das fraldas, as fraldas devem ser trocadas com frequência, mantendo-se a pele seca e, quando possível, exposta ao ar. Deve-se evitar que as crianças venham a ingerir Babymed Menino, ainda que não se conheçam as consequências desta ingestão.

 

Não aplicar em pele com lesões (feridas abertas).

Uso na gravidez e amamentação

Informe seu médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe também se estiver amamentando.

Uso em idosos

Não existem recomendações especiais ou precauções sobre o uso do produto por pacientes idosos.

Interações medicamentosas de Babymed Menino

Não há relatos de interações medicamentosas com o produto. Porém, recomenda-se evitar o uso concomitante com outros medicamentos tópicos.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

 

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Babymed Menino?

Conservar em local fresco. Proteger da umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Pomada branca a levemente amarelada, homogênea, com odor característico.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Babymed Menino?

Uso dermatológico.

 

  1. Limpar a pele com água morna e sabão. Secar bem.
  2. Aplicar Babymed Menino nos locais afetados de forma que fique uma camada sobre a pele, massageando suavemente para facilitar a penetração.

 

A importância desta camada é proteger a pele contra a urina e fezes.

 

Deve-se aplicar duas ou mais vezes ao dia, de acordo com a gravidade de cada caso ou a critério médico. Durante a fase crítica da assadura, aplicar todas as vezes que a criança for trocada.

 

Evite esfregar a própria fralda suja e molhada nas assaduras das crianças.

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvida sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Babymed Menino?

Caso você se esqueça de uma aplicação, aplique-a assim que se lembrar. O esquecimento de uma aplicação não provoca consequências, exceto eventual retardo na melhora da alteração da pele.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de Babymed Menino?

Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os seguintes parâmetros:

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

 

Irritação com ardência temporária da pele. Caso ocorra alguma irritação o uso deve ser interrompido.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Não se conhecem sintomas de superdose com o uso de Babymed Menino. Em caso de ingestão acidental, procurar serviço de urgência onde possam ser realizadas e empregadas as medidas usuais de suporte.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você pode acessar agora mesmo o Cliquefarma! Um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega de Babymed Menino mais vantajosa na sua região, acesse já e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Ficou com alguma dúvida a respeito deste produto? Comente abaixo sua questão que teremos o maior prazer em lhe ajudar da melhor maneira possível!

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Engov

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Este artigo irá abordar o medicamento Engov. Fabricado e disponibilizado pelo laboratório Hypera Pharma, ele está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de outros produtos para o aparelho digestivo e metabolismo.

Apresentação de Engov

Uso Oral

 

Uso Adulto

 

Display contendo 25 envelopes com 6 comprimidos.

 

Cartucho contendo 24 comprimidos.

Composição

Cada comprimido contém:

 

maleato de mepiramina (equivalente a 10,7 de mepiramina)……………………………………15 mg

 

hidróxido de alumínio ……………………………………………………………………………………….150 mg

 

ácido acetilsalicílico ………………………………………………………………………………………….150 mg

 

cafeína …………………………………………………………………………………………………………….50 mg

 

excipiente q.s.p ……………………………………………………………………………………….1 comprimido

 

(amido, sacarose, corante amarelo de tartrazina (C.I. n° 19140), corante vermelho (C.I. nº 16185), azul de indigotina (C.I. nº 73015), dióxido de silício e estearato de magnésio).

Para que este medicamento é indicado?

Engov é indicado para o alívio dos sintomas de dores de cabeça e alergias.

 

Engov é indicado também para o alívio dos sintomas de ressaca causada pelo consumo de bebidas alcoólicas, no tratamento de sintomas como dor de cabeça, náusea, tontura, vômito, sensação de desconforto, dor no estômago, irritabilidade, dificuldade de concentração, cansaço e dores musculares, em adultos.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Engov?

Engov tem na sua composição Maleato de mepiramina, Hidróxido de alumínio, Ácido acetilsalicílico e Cafeína, compostos com ação analgésica, antiácida, anti-inflamatória e antiemética, que promovem a redução da produção de ácido, aliviam a dor e reduzem a inflamação e as náuseas.

 

O tempo de início da ação deste medicamento varia conforme o histórico de cada paciente. Em cefaleias leves a moderadas, sabe-se que em 60 minutos, após sua ingestão, tem-se o efeito esperado do medicamento.

Resultados de Eficácia

A mepiramina é um derivado etilenediamino, sendo um anti-histamínico sedativo com propriedades anti-histamínicas e antimuscarínicas. A mepiramina é usada para o alívio sintomático de reações de hipersensibilidade e em alterações pruriginosas da pele. O maleato de mepiramina também é comumente utilizado em formulações destinadas ao tratamento sintomático de tosse e resfriado comum, atuando como anti-histamínico.

 

A febre associada às infecções das vias aéreas superiores (IVAS), normalmente de origem viral, é um dos sintomas da gripe, que incluem dor de cabeça, dor de garganta, espirros e desconforto devido à febre. O ácido acetilsalicílico e o paracetamol são os fármacos mais utilizados como antipiréticos.

 

Desta forma, durante um estudo, pacientes com febre devido à IVAS foram distribuídos aleatoriamente para receber ou paracetamol ou ácido acetilsalicílico e foram avaliados quanto aos sintomas da IVAS no tempo zero e após 2, 4 e 6 horas da utilização da medicação. Os sintomas foram avaliados utilizando uma escala de 0 (sem sintoma) a 10 (sintoma severo). Participaram do estudo 78 pacientes no grupo do ácido acetilsalicílico, 79 no grupo do paracetamol e 78 no grupo placebo.

 

Os valores da ASC (área sob a curva) da temperatura corporal encontrados foram de 3,18 para o ácido acetilsalicílico de 500 mg, 4,26 para o ácido acetilsalicílico 1000 mg, 3,13 para o paracetamol 500 mg, 4,11 para o paracetamol 1000 mg e 1,13 para o grupo placebo (figura 2). A diminuição da temperatura foi maior nos grupos recebendo as doses de 1000mg. Além disso, houve diminuição de sintomas como febre, espirros e desconforto por causa da febre nos pacientes utilizando ambos os tratamentos.

 

A taxa de pacientes com enxaqueca frequente gira entre 10 a 12% da população, sendo que 59% destes pacientes tiveram experiência de dor de cabeça tensional no último mês. Estudos demonstram que o ácido acetilsalicílico é seguro e bem tolerado para ser utilizado como medicamento de venda livre, apresentando frequência de eventos adversos similar ao placebo (8,3% versus 2,9%). No tratamento de dores de cabeça tensionais, 1000 mg de ácido acetilsalicílico foi tão efetivo quanto 50 mg de sumatriptano ou 400mg de ibuprofeno em aliviar a dor de cabeça, quando comparado com o grupo placebo. Um estudo demonstrou a diferença estatística em termos de eficácia quando comparou 1000 mg de ácido acetilsalicílico (75% de taxa de melhora, p = 0,0009) e 500 mg de ácido acetilsalicílico (70,3% de taxa de melhora, p = 0,011) com o placebo (54,5%). A diferença entre 1000 mg de ácido acetilsalicílico e placebo foi significativa (p ≤0,022) após 30 minutos da administração da medicação.

Características Farmacológicas

Esse medicamento é composto por hidróxido de alumínio com ação antiácida, ácido acetilsalicílico, com propriedades analgésicas, maleato de mepiramina, que apresenta atividade anti-histamínica e antiemética e a cafeína, um estimulante suave do SNC que associado à analgésicos auxilia no alívio da dor.

 

O maleato de mepiramina é um anti-histamínico. A histamina é uma substância importante envolvida em muitas reações alérgicas. As alergias são causadas por uma resposta do sistema imunológico a substâncias normalmente inócuas, como o pólen ou a poeira. Essas respostas geralmente incluem a liberação de histamina causando vários sintomas alérgicos, contribuindo para inflamações, constrições vasculares, etc.

 

O hidróxido de alumínio é um antiácido relativamente seguro e comumente utilizado. Os antiácidos inibem a absorção dos minerais por neutralizar o ácido clorídrico por competição, já que estes compostos são, em parte, à base de sais de magnésio ou alumínio (compostos de caráter básico), e desta forma tem a finalidade de neutralizar o excesso de ácido produzido pelo estômago.

 

A propriedade antiácida e a adequação terapêutica de um produto, são muito influenciadas pelo cátion metálico e por esse motivo os mais comumente usados são os hidróxidos de alumínio e magnésio. A reação de neutralização com ácido clorídrico do estômago forma sal e água, conforme a reação abaixo:

 

Ácido + Base (antiácido) → Sal + Água 3 HCI + Al (0H)3 → A1Cl3 + 3 H20

 

A capacidade neutralizadora de um antiácido se, expressa pela quantidade de ácido clorídrico que se neutraliza, determinado pelo coeficiente ácido-base da substância. Os antiácidos variam de intensidade com que são absorvidos.

 

Os que contêm alumínio, cálcio ou magnésio são menos completamente absorvidos que os que contêm NaHC03, por serem antiácidos insolúveis, passam pelo intestino e são eliminados nas fezes (ambos os cátions, podem formar fosfatos insolúveis e outros compostos) e os antiácidos solúveis no intestino têm alguns cátions absorvidos. Nos indivíduos com função renal normal, os modestos acúmulos de Al+3 não causam problemas.

 

Ácido acetilsalicílico é um anti-inflamatório não-esteroidal, com propriedades antipirética e analgésica. É usado para o alívio de dor leve a moderada, de origem restrita, ou disseminada, tais como cefaleias simples, dismenorreia, mialgias e odontalgias. Ainda é usado em processos inflamatórios agudos e crônicos: artrite reumatoide, artrite reumatoide juvenil, osteoartrite e espondilite anquilosante.

 

Tem grande valor para diminuir a febre, no alívio das cefaleias e de dores articulares e musculares. O ácido acetilsalicílico é também usado pela sua atividade anti-agregante plaquetária, em alguns distúrbios cardiovasculares. Usado como trombolítico no tratamento preventivo do infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, e em pacientes de risco.

 

A cafeína se liga aos receptores da adenosina e impede a ação da mesma sobre o SNC. A ligação da adenosina, um neurotransmissor natural, aos seus receptores, diminui a atividade neural, dilata os vasos sanguíneos, entre outros. A cafeína estimula a atividade neural e causa a constrição dos vasos sanguíneos, pois bloqueia a ação da adenosina. Ao contrair os vasos sanguíneos, alivia a dor.

 

O tempo de início da ação deste medicamento varia conforme o histórico de cada paciente.

Quais as contraindicações e riscos deste medicamento?

Engov é contraindicado para pacientes com histórico de alcoolismo crônico.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes que apresentarem antecedentes de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

 

É contraindicado o uso com outras substâncias que deprime o SNC e com bebidas alcoólicas.

 

Por conter a cafeína é contraindicado em indivíduos com presença de úlcera gastroduodenal.

 

Devido à ação estimulante da cafeína no SNC, não é recomendada a administração durante o período de gravidez.

 

O ácido acetilsalicílico por possuir ação antiagregante plaquetária está contraindicado em casos suspeitos ou diagnosticados de dengue.

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.

 

Este medicamento é contraindicado nos primeiros três meses de gestação.

 

Crianças ou adolescentes não devem usar esse medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença associada a esse medicamento.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

A administração deve ser cautelosa nos pacientes com função renal comprometida como ocorre com outros medicamentos.

 

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

 

Crianças ou adolescentes não devem usar esse medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença associada a esse medicamento.

 

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

 

Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

 

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas de Engov

Alguns efeitos do ácido acetilsalicílico, presente neste medicamento, no trato gastrintestinal podem ser potencializados pelo álcool. Pode ser aumentada a atividade dos anticoagulantes orais (warfarina, fenprocumona e fenindiona) como dos cumarínicos e a atividade hipoglicemiante das sulfonilureias (glimepirida).

 

Os anticoagulantes podem acentuar o efeito hemorrágico do ácido acetilsalicílico sobre a mucosa gástrica. O ácido acetilsalicílico diminui o efeito dos agentes uricosúricos como a probenecida e a sulfinpirazona. Barbitúricos e outros sedativos podem mascarar os sintomas respiratórios da superdosagem com ácido acetilsalicílico e tem sido relatado aumento da toxicidade daqueles.

 

O efeito do hidróxido de alumínio, presente neste medicamento, sobre a absorção de outras drogas é muito incerto, pois existem muitas variáveis que podem ser determinantes do efeito geral. A administração de hidróxido de alumínio interfere ou reduz a absorção de algumas drogas inclusive agentes colinérgicos (pilocarpina, muscarina), barbituratos (flurazepam, nitrazepam,etc.), digoxina, quinina, quinidina, varfarina, tetracíclicos, mianserina, maprotilina, mirtazapina e vitaminas.

Uso de Engov na gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

A amamentação deve ser evitada durante e até 48 horas após o uso deste medicamento devido a possível excreção pelo leite materno.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Como devo armazenar, verificar a data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Engov?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

 

Para sua segurança, mantenha o medicamento em sua embalagem original.

 

Engov apresenta-se em comprimido circular, plano de duas camadas: violeta e amarela. A camada violeta apresenta gravação ENGOV® e sulco mediano e a camada amarela é lisa e uniforme.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Engov

Este medicamento deve ser ingerido da seguinte forma:

 

  • Tomar de 1 a 4 comprimidos ao dia. Dose máxima diária 4 comprimidos por dia.

 

Este medicamento deve ser utilizado até que haja o alívio dos sintomas da cefaleia ou alergia, sempre respeitando a dosagem máxima recomendada.

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Não há motivos significativos para se preocupar caso se esqueça de utilizar o medicamento. Caso necessite utilizá-lo novamente, retome o seu uso da maneira recomendada, até o limite de 4 comprimidos por dia.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

 

Quais as reações adversas que este medicamento pode me causar?

Reações adversas de Engov

Normalmente, nas doses recomendadas o produto é seguro.

 

Pacientes com história de reação de hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias podem constituir um grupo de maior risco e apresentar efeitos colaterais mais intensos, até mesmo choque. Neste caso, o tratamento deve ser imediatamente suspenso e devem-se tomar as providências médicas adequadas.

 

  • Quanto ao ácido acetilsalicílico em geral: O uso prolongado em altas doses tem sido associado com necrose papilar renal.

 

  • Quanto ao hidróxido de alumínio em geral: Altas doses podem provocar constipação intestinal, principalmente em pacientes com problemas renais agudos.

 

  • Quanto ao maleato de mepiramina em geral: O efeito mais comumente apresentado é sedação. Pacientes portadores de dermatite de contato pela etilenodiamina, devido às semelhanças estruturais, devem evitar a piperazina e a hidroxizina.

 

  • Quanto à cafeína em geral: Algumas reações referem-se principalmente ao SNC e sistema circulatório que são: insônia, agitação e excitação como sintomas iniciais, que podem progredir até leve delírio; zumbidos, tremor e tensão muscular, taquicardia e respiração acelerada.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

 

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Não devem ser utilizadas doses superiores às recomendadas. A interrupção repentina deste medicamento não causa efeitos desagradáveis, nem risco, apenas cessará o efeito terapêutico.

 

Na superdosagem pode ocorrer sedação excessiva, tontura, agitação, tremores, acompanhado de náuseas e vômitos.

 

Nos casos de superdosagem assumir procedimentos de lavagem gástrica. Deverá ser aplicado também um tratamento para reposição de fluídos e eletrólitos perdidos, correção da acidose e administração de glicose.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Lançamento de Engov After

A marca Engov, já conhecida como medicamento para evitar a ressaca do dia seguinte, lançou o uma nova bebida para ajudar foliões a ter mais energia no Carnaval de 2020.

 

O Engov After, que não é alcoólico e nem medicamento, é uma bebida que foi lançada para dar um “gás” a mais nos dias intensos de folia. A bebida de 250 ml leva na fórmula sais minerais, glicose e cafeína para energizar e reidratar o corpo.

 

Disponível nos sabores tangerina e citrus, o Engov After inaugurou uma nova categoria de bebidas, pois ele não pode ser considerado isotônico e nem energético.

 

A bebida deve ser consumida gelada e já está disponível em supermercados e até em farmácias e drogarias, como falaremos a seguir.

 

“Queremos oferecer um portfólio completo, com soluções inovadoras que atendam diferentes perfis. Afinal, Engov é a marca mais parceira e presente em todos os tipos de curtição”, disse Hélio Segouras, Diretor Geral de Consumer Health da Hypera Pharma.

 

 

Onde comprar?

O nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma faz o trabalho todo para você. Aqui você encontra quais as farmácias com o melhor preço de Engov e até mesmo Engov After e as melhores condições de entrega para comprar sem sair da sua casa! Confira agora mesmo!

 

Gostaria de nos contar sua experiência fazendo uso de Engov ou ainda tem alguma dúvida sobre o medicamento ou a bebida? Conte tudo pra gente nos comentários abaixo que lhe responderemos com prazer!

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Ciclopirox Olamina

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Falemos sobre o medicamento Ciclopirox Olamina. Um agente antifúngico sintético para tratamento dermatológico tópico de micoses superficiais.

Fabricado e disponibilizado por vários laboratórios, tanto como medicamentos referência como genéricos, dentre eles, podemos mencionar os nomes comerciais e seus respectivos laboratórios: Celamina (creme e solução) da Glenmark, Fungirox da UCI Farma, Micolamina da Theraskin e Mupirox da EMS.

 

Ciclopirox Olamina também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de anti-micóticos para uso tópico.

 

Apresentação de Ciclopirox Olamina

Solução

Uso Tópico.

 

Uso Adulto e Pediátrico Acima de 6 anos.

 

Solução tópica de 10 mg/mL: frasco com 15 mL.

Creme

Uso Tópico.

 

Uso Adulto e Pediátrico Acima de 6 anos.

 

Creme dermatológico de 10 mg/g: embalagem com 20 g.

Composição

Cada mL da solução tópica contém:

ciclopirox olamina …………………………………………………………………………………………….. 10 mg

veículo q.s.p. …………………………………………………………………………………………………….. 1 mL

(álcool isopropílico, glicerol, metilparabeno, polissorbato 80, propilparabeno, água purificada).

Para que serve Ciclopirox Olamina?

Este medicamento é destinado ao tratamento de micose tópica (infecções na pele causadas por fungos). A ciclopirox olamina é um produto antimicótico com especificidade de ação comprovada contra tinea pedis, tinea corporis, tinea cruris, tinea versicolor, candidíase cutânea e dermatite seborreica.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Ciclopirox Olamina?

A ciclopirox olamina é um fungicida (substância que destrói o fungo) de amplo espectro para uso tópico, com alto poder de penetração. É altamente eficaz praticamente contra todos os agentes patogênicos causadores de micoses superficiais da pele.

 

Tempo médio de início de ação: 6 horas

Resultados de Eficácia

Solução Tópica / Creme

Em ensaios clínicos separados, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, ciclopirox olamina creme a 1% foi comparado com seu veículo creme e com clotrimazol creme a 1% no tratamento para tinea corporis e tinea cruris. Nos dois estudos, o uso de ciclopirox olamina creme resultou numa melhora demonstrável após a primeira semana de tratamento e numa resposta completa clínica e micológica em dois terços dos pacientes ao final do período de tratamento.

 

Estatisticamente, os resultados de ciclopirox olamina creme foram significativamente superiores em comparação com o veículo creme e equivalente ao clotrimazol creme. Todos os tratamentos foram bem tolerados. (Bogaert H, et al. 1986).

 

Um estudo prospectivo, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, foi conduzido em 189 pacientes com diagnóstico clínico de dermatite seborreica. Cada paciente utilizava ciclopirox olamina 1% creme ou seu veículo correspondente, duas vezes ao dia, por 29 dias, nas áreas afetadas e nas áreas circunvizinhas. A taxa de sucesso de tratamento foi significativamente maior com ciclopirox olamina em comparação com o veículo (73,9 vs 53,6%; p=0,003).

 

O tratamento com ciclopirox olamina reduziu a soma da pontuação dos sinais clínicos de dermatite seborreica numa extensão maior que o veículo (p≤ 0,001). Este estudo confirma que o tratamento tópico com ciclopirox olamina é efetivo e bem tolerado nos pacientes com dermatite seborreica. (Unholzer A, et al. 2002).

Exclusivo Solução Tópica

Estudos foram conduzidos para acessar a bioequivalência da nova formulação, ciclopirox olamina loção a 1%, com o composto estabelecido. O ciclopirox olamina creme a 1% in vitro e in vivo. Um ensaio clínico duplo-cego, multicêntrico foi realizado comparando ciclopirox olamina loção a 1% com o veículo isolado no tratamento de pacientes com tinea pedis. Os pacientes foram tratados por 28 dias.

 

Ciclopirox olamina loção a 1% demonstrou ser significativamente mais efetivo em comparação ao veículo no tratamento de pacientes com tinea pedis comum (p≤ 0,001). Foram relatados eventos adversos de pequeno porte localizados (prurido, sensação de queimação) em 2% dos 89 pacientes. Estes resultados demonstraram a bioequivalência de ciclopirox olamina a 1% loção e ciclopirox olamina a 1% creme e confirma a eficácia clínica e segurança da loção no tratamento da tinea pedis.

 

O autor conclui que ciclopirox loção pode ser usada como alternativa à ciclopirox olamina a 1% creme no tratamento da tinea pedis, tinea versicolor, tinea cruris, tinea corporis e candidíase cutânea quando a conveniência e/ou elegância cosmética da loção forem desejadas. (Aly R, et al. 1989).

Características Farmacológicas

Ciclopirox Olamina é um fungicida de amplo espectro para uso tópico, com alto poder de penetração. É altamente eficaz praticamente contra todos os agentes patogênicos causadores de micoses cutâneas superficiais.

 

Possui atividade fungicida in vitro contra Trichophyton rubrum, Trichophyton mentagrophytes, Epidermophyton floccosum, Microsporum canis e Candida albicans.

Quais as contraindicações e riscos de Ciclopirox Olamina?

A ciclopirox olamina não deve ser aplicada na região dos olhos e não deve ser utilizada em casos de alergia conhecida ao ciclopirox ou a qualquer componente da fórmula.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

As medidas adicionais de higiene recomendadas pelo médico devem ser cuidadosamente seguidas.

 

Populações especiais

Pacientes idosos

Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.

 

Crianças

O uso em crianças abaixo de 6 anos deve ser restrito a indicações absolutamente necessárias e a critério médico.

Interações medicamentosas de Ciclopirox Olamina

Não há relato até o momento.

Uso de Ciclopirox olamina na gravidez e amamentação

Informe ao seu médico caso ocorra gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. O uso de ciclopirox olamina durante a gravidez deve ser feito sob estrita indicação médica.

 

A aplicação de ciclopirox olamina só deverá ser considerada durante a gravidez ou amamentação se absolutamente essencial.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Ciclopirox Olamina

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC).

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Este medicamento se apresenta na forma de solução límpida incolor.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Ciclopirox Olamina

Solução

A ciclopirox olamina solução tópica deve ser aplicada 2 vezes ao dia sobre a região da pele afetada friccionando suavemente. O tratamento deve prosseguir até o desaparecimento dos sintomas (usualmente 2 semanas) e para prevenir uma recorrência, recomenda-se a aplicação por 1 ou 2 semanas adicionais após o desaparecimento dos sintomas.

 

Informe seu médico se não houver melhora após 4 semanas.

 

As medidas higiênicas complementares recomendadas pelo médico devem ser rigorosamente observadas.

 

Não há estudos dos efeitos de ciclopirox olamina administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via tópica, conforme recomendado pelo médico.

 

Siga a orientação de seu médico respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Creme

A ciclopirox olamina creme dermatológico deve ser aplicada 2 vezes ao dia sobre a região da pele afetada friccionando suavemente. É recomendado que o tratamento prossiga até o desaparecimento dos sintomas (usualmente 2 semanas). Para evitar recorrência, você deve continuar o tratamento por mais 1 a 2 semanas.

 

A ciclopirox olamina deve ser aplicada apenas localmente. As medidas higiênicas complementares recomendadas pelo médico devem ser rigorosamente observadas.

 

Não há estudos dos efeitos de ciclopirox olamina administrada por vias não recomendadas.

 

Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via tópica, conforme recomendado pelo médico.

 

Siga a orientação de seu médico respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Reações adversas de Ciclopirox Olamina

A ciclopirox olamina é geralmente bem tolerada. Informe ao médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: prurido (coceira) ou uma leve sensação de queimação e raramente dermatite alérgica de contato (reação alérgica da pele ao medicamento).

 

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Não há experiência de superdose com preparações contendo ciclopirox. Contudo, não se espera que ocorram efeitos sistêmicos relevantes se ciclopirox olamina for aplicada a grandes áreas ou usada muito frequentemente.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Dicas de prevenção às micoses

Os especialistas costumam classificar as tais infecções fúngicas em superficiais ou profundas. As primeiras são endêmicas, ou seja, ocorrem quando as condições ambientais — calor, umidade, pouca luz e presença de matéria orgânica — favorecem o crescimento de fungos.

 

Já as micoses profundas, em geral oportunistas, acometem pessoas que apresentam grave deficiência imunológica. É o caso de pacientes de câncer, AIDS ou os internados em unidades de terapia intensiva, alvos fáceis de micro-organismos que podem invadir órgãos internos e causar altos índices de mortalidade.

 

Essas infecções invasivas vêm aumentando nos últimos anos, fruto paradoxal da eficácia da Medicina no tratamento de doenças graves. Isso quer dizer que a maior sobrevida e o tempo prolongado em ambiente hospitalar elevam o risco de infecções. Felizmente, há cada vez mais medicamentos antifúngicos que tendem a reduzir o número de vítimas fatais.

 

As micoses superficiais — que atingem pele e unhas — em geral não trazem maiores riscos para a saúde da imensa maioria da população. O que não quer dizer que dispensem atenção, porque comprometem a qualidade de vida. Elas devem, sim, ser tratadas.

 

A umidade e o calor são fatores que favorecem o aparecimento dessas micoses superficiais, infecções causadas por fungos geralmente nos pés, virilhas e couro cabeludo. Apesar de ainda não estarmos nos aproximando da estação ideal para a proliferação dessa doença de pele, podemos adotar medidas simples para nos proteger.

 

Dermatologistas no Hospital Sírio-Libanês, Dra. Luciane F. F. Botelho e Dr. Fernando Augusto Almeida destacam alguns cuidados preventivos contra as micoses:

 

1) Secar cuidadosamente as regiões de dobras do corpo, como axilas, dedos dos pés e virilha.

2) Evitar usar calçados fechados por longos períodos, dando preferência aos mais largos e ventilados, especialmente no verão.

3) Usar chinelo ou sandália em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas e áreas ao redor de piscinas.

4) Evitar compartilhar toalhas, roupas, escovas de cabelo e bonés, pois esses objetos podem transmitir fungos.

5) Evitar roupas muito quentes e aquelas feitas em tecidos sintéticos, pois não absorvem o suor, prejudicando a transpiração da pele.

6) Usar o próprio material ao ir à manicure, como alicates, lixas e palitos de unhas.

Principais tipos de micose.

 

As micoses superficiais geralmente provocam coceira e descamação no local atingido e podem ser divididas em:

 

  • Pitiríase versicolor — É muito prevalente, especialmente entre jovens que têm a pele oleosa e frequentam piscina e praia. “Pode evoluir de forma crônica e reaparecer com frequência”, detalha Dra. Luciane. Mais comum em partes do corpo que acumulam gordura, como costas, couro cabeludo e braços.
  • Tinea inguinal (virilha) e pés — Ocorre principalmente quando essas partes do corpo ficam úmidas por várias horas. As micoses nos pés são mais frequentes entre usuários de academias e clubes.
  • Candidíase — Causada pelo fungo cândida, pode comprometer isolada ou conjuntamente pele, unhas e mucosas (epitélio que recobre narinas, boca, entre outros órgãos). “Por ser causada por um fungo oportunista, existem situações que favorecem seu desenvolvimento como diabetes, imunodeficiências, uso prolongado de antibióticos ou imunossupressores, além de umidade e calor”, explica Dr. Almeida.
  • Onicomicose — Micose que acomete as unhas, principalmente as dos pés. Um trauma no dedão do pé (hálux) pode levar ao descolamento da unha e, consequentemente, favorecer a infecção por fungos, principalmente em situações de umidade e uso de calçado fechado por várias horas.

 

Como tratar as micoses?

Os tratamentos das micoses superficiais geralmente são feitos com cremes antifúngicos ou medicamentos de via oral, conforme o tipo de infecção e sua extensão. A presença de doenças hepáticas pode ser uma contraindicação para o uso de certos remédios orais. Portanto, na suspeita de micose, o mais indicado é consultar um médico.

Onde comprar Ciclopirox Olamina?

Você pode comprar Ciclopirox Olamina em uma das farmácias ou drogarias disponíveis em sua região. Aqui no Cliquefarma, nós buscamos e comparamos o melhor preço e condição de entrega do seu medicamento. Muito mais vantajoso e no conforto do seu lar!

 

Comente abaixo o que achou do uso deste medicamento e compartilhe em suas redes sociais!

 

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Nestonutri

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Vamos falar de nutrição infantil? A Nestlé criou Nestonutri, um novo composto lácteo, que entra na categoria de leites e compostos lácteos. A nutrição faz parte da essência da Nestlé desde que seu fundador, Henri Nestlé, se empenhou no combate à desnutrição infantil na Europa, no século 19.

Desde então, a companhia vem desenvolvendo formas de aprimorar seus produtos com foco em uma alimentação mais saudável, envolvendo nessa constante mudança consumidores, profissionais de saúde e comunidade científica.

 

Nesse processo, são realizadas diversas ações para levar o melhor aos consumidores, como acordos nacionais, avaliação nutricional dos produtos (por meio da metodologia Nestlé Nutritional Profiling System, baseada nas principais recomendações nutricionais  de entidades internacionais de saúde), estudos sobre consumo e hábitos alimentares, além da análise crítica das necessidades nutricionais da população brasileira por faixa etária, numa busca constante por oportunidades de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.

 

A partir disso, desdobram-se algumas iniciativas como: fortificação (através da adição de vitaminas e minerais), adequação da quantidade de ingredientes sensíveis para a saúde pública (açúcar, gordura e sódio), além da adição de ingredientes como cereais integrais, fibras, proteínas, frutas, entre outros.

 

A Nestlé também investe em outras maneiras de estimular uma vida mais saudável, como a comunicação transparente em todos os pontos de contato com a população, para facilitar o entendimento sobre os produtos, contribuindo para que as pessoas façam escolhas conscientes.

 

Composição

Leite parcialmente desnatado, Maltodextrina, Soro de leite desproteinizado desmineralizado, Soro do leite, Galacto-oligossacarídeos, Óleo de milho, Óleo de canola com baixo teor erúcico, Oleína de palma, Cálcio (carbonato de cálcio) Fósforo (fosfato de potássio dibásico), Fruto-oligossacarídeos, Vitamina C (ácido L-ascórbico), Zinco (sulfato de zinco), Vitamina E (acetato de DL-alfa-tocoferila), Niacina (nicotinamida), Ácido pantotênico (D-pantotenato de cálcio), Vitamina B1 (tiamina mononitrato), Vitamina B6 (cloridrato de piridoxina), Vitamina A (acetato de retinila), Vitamina B2 (riboflavina), Ácido Fólico (ácido N-pteroil-L-glutâmico), Selênio (selenito de sódio), Vitamina K (fitomenadiona), Biotina (D-biotina), Vitamina D (colecalciferol), Vitamina B12 (cianocobalamina), Ferro (sulfato ferroso), Emulsificante lecitina de soja, e Reguladores de acidez (citrato de potássio, ácido cítrico e hidróxido de potássio). Contém lactose. Alérgicos: contém leite e derivados e derivados de soja. Não contém glúten. Este produto não é leite em pó.

Informação nutricional

Quantidade por porção de 30g (6 colheres-medida)                     %VD (*)

Valor energético…………………………………134 kcal = 563 kJ………………………………..7

Carboidratos………………………………………16 g………………………………………………5

Lactose…………………………………………….11 g……………………………………………..**

Glicose……………………………………………..0,2 g…………………………………………….**

Proteínas……………………………………………4,1 g…………………………………………….5

Gorduras totais…………………………………….6 g……………………………………………..11

Gorduras saturadas……………………………….2,1 g…………………………………………..10

Gorduras trans……………………………………Não contém…………………………………….**

Ácido linoleico……………………………………..1,1 g…………………………………………….**

Ácido alfa-linolênico………………………………130 mg…………………………………………**

Fibra alimentar…………………………………….0,8 g…………………………………………….3

Sódio……………………………………………….75 mg……………………………………………3

Cálcio………………………………………………320 mg…………………………………………32

Ferro………………………………………………..2,6 mg…………………………………………19

Fósforo…………………………………………….170 mg…………………………………………24

Magnésio………………………………………….16 mg…………………………………………….6

Selênio……………………………………………..7 µg………………………………………..….21

Zinco……………………………………………….1,6 mg…………………………………….…..23

Vitamina A…………………………………………140 µg RE…………………………………….23

Vitamina D…………………………………………3,5 µg………………………………………….70

Vitamina E………………………………………….2,5 mg α TE…………………………………..25

Vitamina K………………………………………….12 µg………………………………………….18

Vitamina C………………………………………….30 mg…………………………………………67

Vitamina B1…………………………………………0,35 mg……………………………………….29

Vitamina B2…………………………………………0,32 mg……………………………………….25

Niacina………………………………………………2,2 mg………………………………………..14

Vitamina B6…………………………………………0,26 mg……………………………………….20

Vitamina B12……………………………………….0,50 µg……………………………………….21

Ácido fólico………………………………………….40 µg………………………………………….17

Ácido pantotênico………………………………….1,8 mg………………………………………..36

Biotina……………………………………………….10 µg…………………………………………33

Descrição do Composto Lácteo Nestlé Nestonutri

O Composto Lácteo Nestlé Nestonutri é um complemento lácteo com óleos vegetais e fibras. Ele contém uma série de ingredientes ideais para o desenvolvimento sadio do organismo infantil. Confira as principais características dele:

 

  • É rico em cálcio e vitaminas C e D;
  • Fonte de vitaminas A, E, K, B1, B2, B6 e B12;
  • Apresenta fibras e óleos vegetais;
  • Conta com minerais como ferro, zinco, selênio e fósforo.
  • Além disso, não contém glúten, açúcares, sacarose, frutose e aromatizantes.
  • E ele rende 26 copos de 200mL! Legal, né?
  • Disponível em embalagem de 800g (lata).

Para que serve Nestonutri?

Nestonutri é indicado para suprir as necessidades nutricionais de vitaminas e minerais, auxiliando no crescimento saudável das crianças.

 

Seus componentes ajudam na melhora do sistema imunológico e também em uma absorção de cálcio mais eficaz.

Fase pré-escolar

O produto é indicado para crianças na fase pré-escolar e que possuem até 5 anos. Seu uso só deve ser feito com indicação expressa do médico, pediatra ou nutricionista da criança.

Importância das vitaminas de Nestonutri para a saúde das crianças

Cálcio

O cálcio é essencial para o adequado crescimento, desempenhando forte papel na mineralização óssea, desde a formação até a manutenção dos ossos e dentes. Além disso, o cálcio está envolvido nos processos de transporte de nutrientes nas células, secreção hormonal, ativação e liberação de enzimas em várias vias de metabolismo, coagulação sanguínea, contração muscular, transmissão de impulsos nervosos e regulação da função muscular cardíaca.

Impactos da falta de cálcio na para a vida adulta

Alguns estudos demonstram que o baixo consumo alimentar de cálcio na infância e na adolescência pode causar déficit de crescimento e desenvolvimento durante a puberdade, maiores chances de desenvolver sobrepeso ou obesidade, aparecimento de doenças ósseas, fraturas com maior frequência e osteoporose na fase adulta e idosa.

 

Uma boa saúde óssea está associada a hábitos alimentares saudáveis, especialmente com a ingestão adequada de cálcio, fósforo e vitamina D, que deve ser estimulada desde os primeiros anos de vida.

Principais fontes de cálcio

As hortaliças de folhas verdes escuras (como a couve, folha de mostarda, brócolis e nabo), soja, sardinha, salmão, moluscos, gergelim, algas, amêndoa, tofu, ovos, nozes e alguns alimentos enriquecidos. O leite e seus produtos derivados são considerados as principais fontes dietéticas de cálcio, pois estes apresentam maior biodisponibilidade neste grupo alimentar.

Cálcio e suas interações

Mais do que consumir alimentos que são fonte de cálcio, é preciso ingerir aqueles que aumentam a absorção do mineral no organismo. A vitamina D – obtida principalmente por meio da luz solar – auxilia o processo de aproveitamento e fixação do cálcio por meio da regulação dos níveis do mineral na corrente sanguínea.

 

Vale lembrar também que, há os que prejudicam a absorção do mineral. Um dos vilões é o ácido oxálico, que prejudica a capacidade do organismo de absorver o mineral. Esse ácido está presente na beterraba, no espinafre e na acelga. Por isso, evite combinar numa mesma refeição esses vegetais com fontes de cálcio, pois prejudicam a absorção do mineral.

 

A cafeína e alguns refrigerantes a base de cola, por exemplo, também contribuem para a desmineralização óssea, assim como a ingestão excessiva de sódio, pois esse mineral e o cálcio compartilham o mesmo meio de absorção. Assim, investir numa alimentação saudável e equilibrada continua sendo a receita ideal para manter a saúde em dia, sempre.

Vitamina C

Bastante requisitada pelo organismo, ela tem o papel de regenerar as células, sendo um poderoso antioxidante — o que quer dizer que a vitamina C neutraliza um processo natural de oxidação no organismo, evitando que provoque dano celular. Sem contar que a vitamina potencializa a absorção do ferro, mineral que funciona como um combustível para que a hemoglobina, célula do sangue, transporte o oxigênio pelo corpo, segundo explica a especialista em nutrição infantil Priscila Maximino, de São Paulo.

 

Em relação à necessidade de ingestão diária, um bebê de 6 a 12 meses precisa de 50 mg de vitamina C por dia, quantidade que pode ser obtida por meio do leite materno. Já as crianças que têm entre 1 e 3 anos precisam de 15 mg da vitamina por dia e aquelas entre 4 e 8 anos devem receber cerca de 25 mg diariamente.

 

As frutas cítricas (como a laranja) e as vermelhas (como o morango) são algumas das melhores fontes de vitamina C. Apenas ¼ de uma goiaba possui 114,1 mg do nutriente e 4 gomos de laranja tem 42,90 mg. Outros alimentos, como tomate, acerola, brócolis e mamão formosa também são ricos nessa vitamina.

 

Mas não basta investir em alimentos que fornecem a vitamina C. É preciso tomar cuidado para conservá-los, porque o nutriente se perde na presença de oxigênio. “A vitamina oxida progressivamente, conforme fica exposta à luz e ao ar.” A melhor maneira de evitar que isso aconteça é guardar as frutas em local protegido do sol e conservar os sucos em embalagens escuras, dentro da geladeira, consumindo o mais rápido possível.

Vitamina D

A vitamina D é essencial para a boa saúde e o desenvolvimento das crianças. Ela auxilia no fortalecimento dos ossos, na prevenção do raquitismo e tem inúmeros benefícios para  um desenvolvimento saudável dos pequenos.

 

A vitamina D ajuda o corpo a absorver sais minerais como o cálcio e auxilia na formação de dentes e ossos fortes. Segundo o pesquisador Michael F. Holick, professor de medicina, fisiologia e biofísica na Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, a deficiência de vitamina D pode não só causar raquitismo (doença que pode levar à deformidade óssea e fraturas) como também pode evitar que a criança atinja a altura geneticamente programada e o pico de massa óssea.

 

A vitamina D também funciona como um hormônio, com muitas outras funções no organismo da criança, incluindo a regulação do sistema imunológico, a produção de insulina e o crescimento celular.

Quais são as melhores fontes de Vitamina D?

A vitamina D é chamada a “vitamina do sol” porque o corpo pode produzir quando a pele é exposta à luz solar. Mas o corpo do seu filho não é capaz de produzir vitamina D quando coberto com roupas ou protetor solar para bloquear os raios do sol. Outros obstáculos para a produção de vitamina D através da exposição solar incluem poluição atmosférica, nuvens, pele escura e localização geográfica.

 

Embora seja difícil estimar quanto tempo uma pessoa precisa ficar no sol para produzir a quantidade recomendada de vitamina D, alguns pesquisadores dizem que de 5 a 30 minutos, pelo menos duas vezes por semana já é o suficiente.

 

Mas especialistas alertam que a radiação ultravioleta do sol é a principal causa de câncer de pele, e é difícil de julgar se você pode obter quantidade suficiente de vitamina D do sol sem aumentar o potencial risco de um câncer de pele. Então, vale considerar a busca de outras maneiras de obter a vitamina D necessária – como a suplementação, ou então a adição de Nestonutri na rotina alimentar do pequeno.

 

Alguns dos melhores alimentos fontes de Vitamina D

30 gramas de salmão: 102 UI

170 gramas de iogurte fortificado: 80 UI

30 gramas de atum em conserva, escorrido e embalados em óleo: 66 IU

1/2 copo de suco de laranja, fortificado com 25% do valor diário de vitamina D: 50 UI

1/2 xícara de leite fortificado (integral, baixo teor de gordura ou desnatado): 49 IU

Uma fatia fortificada queijo americano: 40 UI

1/2 xícara de cereais fortificados: 19 IU

30 gramas de peixe cavala: 11,6 IU

A quantidade de vitamina D nos alimentos variam um pouco, dependendo da marca do produto. As crianças podem comer mais ou menos do que os valores indicados, dada a sua idade e apetite.

Vitaminas A, E, K, B1, B2, B6 e B12

Vitamina A

A vitamina A é essencial para o desenvolvimento adequado das crianças, pois auxilia no funcionamento da visão; na manutenção da saúde dos olhos, da pele e dos ossos; no fortalecimento do sistema imunológico; na reparação e recuperação de tecidos e na prevenção de doenças, pois tem propriedades antioxidantes.

 

Esse nutriente está presente em leites, queijos, manteiga, agrião, couve, espinafre, almeirão, fígado de boi, gema de ovo, óleo de peixe, batata-doce e frutas e vegetais amarelo-alaranjados, como cenoura, abóbora, mamão e manga.

 

As folhagens de cor verde-escura e o fígado de boi, por exemplo, podem ser adicionados em sopas, tortas e bolos salgados. Já as vitaminas de frutas são curingas na hora de incluir a vitamina A na dieta, pois costumam agradar as crianças.

 

Vitamina E

 

A Vitamina E é um excelente protetor contra as doenças do coração, algo do que devemos nos preocupar em todas as idades. Da mesma forma que a Vitamina A, a Vitamina E é um poderoso antioxidante e numerosos estudos relacionam essa vitamina com um menor risco de câncer.

 

A Vitamina E alivia a inflamação derivada de algumas doenças e também é de grande ajuda para minimizar os efeitos do diabetes. O principal benefício da Vitamina E se encontra na sua função protetora da visão sendo muito útil para prevenir alguns dos problemas oculares mais frequentes em crianças.

Vitamina K

Os recém-nascidos costumam receber uma injeção de vitamina K logo após o nascimento, pois apresentam carência dessa substância, que age no processo de coagulação do sangue, evitando a hemorragia gastrointestinal e problemas de cicatrização de feridas e cortes.

 

A deficiência dessa vitamina também pode ocorrer durante a infância. Por isso, é muito importante consumir alimentos como soja, espinafre, acelga, brócolis, couve, alface, rúcula, couve-flor e ameixas secas.

Vitaminas do complexo B

As vitaminas B1, B2, B3, B5, B6 e B12 fazem parte de uma família poderosa de nutrientes, que está envolvida na formação dos glóbulos vermelhos, no fortalecimento do sistema imunológico, no metabolismo da glicose para a produção de energia, no bom funcionamento dos sistemas nervoso e circulatório e no combate aos radicais livres.

 

As principais fontes de vitaminas do complexo B são peixes, carnes vermelhas, frango, ovos, feijão, ervilha, soja, leite, queijo, nozes, castanhas, amendoim, cereais integrais, abacate e vegetais verde-escuros. Por estarem presentes em uma grande variedade de alimentos, esses nutrientes costumam ser ingeridos na rotina, o que diminui as chances de sua deficiência na infância.

Modo de preparo de Nestonutri

Para preparar 200 mL, coloque 6 colheres-medida (ou 2 colheres de sopa) do produto em um copo com 180mL de água fria ou morna. Mexa bem e está pronto para tomar.

 

A indicação é de até 3 copos por dia. Não deixe de seguir as orientações do pediatra e da embalagem para o preparo.

Advertências de uso

  • Consulte o pediatra antes de fornecer complementos alimentares para o seu filho.
  • Não ingerir se você possui hipersensibilidade (alergia) a algum dos componentes da fórmula.
  • Conservar em local seco e arejado, protegido da luz e da umidade.
  • Manter fora do alcance de crianças.
  • Sempre seguir as instruções de uso.

 

“O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: APÓS OS 6 (SEIS) MESES DE IDADE, CONTINUE AMAMENTANDO SEU FILHO E OFEREÇA NOVOS ALIMENTOS”

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Imosec

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Você conhece o medicamento de nome comercial Imosec®? Ele é fabricado e disponibilizado pelo laboratório Janssen da Johnson & Johnson e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos antidiarreicos adsorventes e antifiséticos.

Apresentação de Imosec

Uso Oral.

 

Uso Adulto.

 

Comprimidos de 2 mg em embalagem com 12 e 200 comprimidos.

Composição de Imosec

Cada comprimido contém 2 mg de cloridrato de loperamida.

 

Excipientes: amido, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose mono-hidratada.

Para que serve Imosec?

Este medicamento é destinado ao tratamento de sintomas como:

– diarreia aguda sem causa específica, sem caráter infeccioso;

– diarreias crônicas espoliativas, associadas às doenças inflamatórias como Doença de Crohn e retocolite ulcerativa;

– nas ileostomias e colostomias, que são cirurgias realizadas em partes do intestino denominadas íleo e cólon, respectivamente, com excessiva perda de água e eletrólitos.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Imosec?

Na diarreia, o Imosec faz com que as fezes fiquem mais sólidas e diminui a frequência de evacuações. Imosec tem seu início de ação desde a primeira tomada, ocorrendo uma redução gradual da diarreia.

 

Estudos clínicos têm demonstrado que o início da ação da loperamida no controle da diarreia aguda ocorre dentro das primeiras 1 a 2 horas seguidas da primeira dose.

Resultados de Eficácia

Diarreia aguda

A eficácia de 2 mg de loperamida em cápsulas para o tratamento de diarreia aguda foi estabelecida em 2 estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo (N=376, pacientes com idade entre 9 e 85 anos), sendo que em um deles também foi incluído outro grupo controlado por ativo (difenoxilato e clioquinol + fanquinona).

 

Uma dose única de 4 mg de loperamida (duas cápsulas de 2 mg) aumentou significativamente o tempo entre a administração da dose e a primeira ocorrência de fezes não uniformes e propiciou a uma menor recorrência de fezes não uniformes ao final de 24 horas de estudo quando comparado com placebo (uma diferença significativa a favor da loperamida foi observada assim que completada 1 hora após a administração em 1 estudo).

 

A loperamida também demonstrou reduzir a necessidade de tratamento antidiarreico adicional com difenoxilato quando comparado com placebo.2 Em dois estudos clínicos adicionais, randomizados, controlados (N= 670, pacientes com idade 16 entre 75 anos), loperamida (até 16 mg ao dia) foi comparada com placebo e óxido de loperamida.

 

Em ambos estudos, o tempo médio para completo alívio da diarreia foi significativamente (p ≤ 0,007) mais curto com a loperamida (27,00 e 17,30 horas) quando comparadas com placebo (45,15 e 37,00 horas). Os benefícios da loperamida versus placebo foram evidentes nas primeiras duas horas após o início do tratamento.

 

A eficácia da loperamida também foi estabelecida em estudos clínicos controlados por outros medicamentos antidiarreicos. Em dois estudos clínicos randomizados, duplo-cego, comparando cápsulas de loperamida de 2 mg (até 16 mg ou 20 mg/dia) e o tratamento com difenoxilato durante um período de 72 horas (N=954, com idade entre 10 e 99 anos), a loperamida levou a uma melhora significativa no controle da diarreia durante todo o período do estudo em doses significativamente reduzidas.

 

O tempo para início da ação antidiarreica foi menor para loperamida quando comparada com difenoxilato. Em dois estudos clínicos randomizados, controlados, abertos comparando loperamida líquida (0,2 mg/mL) com salicilato de bismuto monobásico (N=203) ou atapulgite (N=194) em adultos com idade ≥ 18 anos com diarreia aguda, a loperamida reduziu significativamente o número médio de fezes não uniformes nas primeiras 12 horas após o tratamento quando comparado com cada medicamento controle.

 

Além disso, a loperamida reduziu o tempo para a última evacuação com fezes não uniformes quando comparada com cada medicamento controle (estatisticamente significativo versus salicilato de bismuto monobásico isolado).

Diarreia crônica

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo avaliou-se a eficácia de comprimidos de loperamida de 2 mg com 40 pacientes (38 completaram o tratamento) com diarreia crônica inespecífica. Após uma semana de tratamento, pacientes tratados com loperamida tiveram significativamente mais respostas satisfatórias (definidas como ≤ 2 evacuações ao dia) quando comparada com pacientes tratados com placebo (p < 0,001).

 

Três estudos clínicos randomizados, duplo-cego, cruzados (N=85) demonstrou que cápsulas de loperamida de 2 mg (até 10 a 16 mg/dia) são mais efetivas que difenoxilato (mais sulfato de atropina) no controle de diarreia crônica com causas variadas, incluindo após ressecção intestinal. A duração de cada tratamento variou de 25 dias a 49 dias.

 

A loperamida foi significativamente melhor na redução do número de evacuações ao dia e/ou melhorou a consistência fecal quando comparada com difenoxilato. Em dois desses estudos, os benefícios da loperamida foram observados em doses menores quando comparada com difenoxilato.

Ileostomias

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, cruzado, com 20 pacientes com ileostomias, tratados com 2 mg de loperamida para 7 dias (4 cápsulas para os primeiros 4 dias e um aumento de 6 cápsulas ao dia nos 3 dias finais, se necessário) significativamente reduziu a produção de fezes quando comparada com placebo (p < 0,001).

 

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, as cápsulas de loperamida (4 mg, três vezes ao dia) foram tão efetivas quanto o fosfato de codeína, levando a uma redução significativa na produção de fecal diária e na composição de água, com menores efeitos adversos e em uma perda diária de sódio, potássio e cloreto reduzidas.

Características Farmacológicas

Estudos clínicos têm demonstrado que o início da ação da loperamida no controle da diarreia aguda ocorre dentro das primeiras 1 a 2 horas seguidas da primeira dose.

Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

A loperamida se liga ao receptor opiáceo da parede do intestino. Consequentemente, inibe a liberação de acetilcolina e prostaglandinas, reduzindo os movimentos peristálticos propulsivos e aumentando o tempo de trânsito intestinal. A loperamida aumenta o tônus do esfíncter anal, reduzindo a sensação de urgência e incontinência fecal.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A maioria da loperamida ingerida é absorvida do intestino, entretanto, como um resultado de metabolismo de primeira passagem significativo, a biodisponibilidade sistêmica é somente de aproximadamente 0,3%.

Distribuição

Estudos de distribuição em ratos demonstraram alta afinidade pela parede intestinal, com uma preferência a se ligar aos receptores da camada do músculo longitudinal. A loperamida ligada às proteínas plasmáticas é de 95%, principalmente a albumina. Dados de estudos não clínicos demonstraram que a loperamida é um substrato da glicoproteína-P.

Metabolismo

A loperamida é quase completamente extraída pelo fígado, onde é predominantemente metabolizada, conjugada e excretada pela bile. A N-desmetilação oxidativa é a principal via metabólica para a loperamida e é mediada principalmente pela CYP 3A4 e CYP 2C8. Devido aos efeitos intensos de primeira passagem, as concentrações plasmáticas do ativo inalterado permanecem extremamente baixas.

Eliminação

A meia-vida da loperamida em homens é de aproximadamente 11 horas, com uma faixa de variação de 9 a 14 horas. A excreção da loperamida inalterada e de seus metabólitos ocorre principalmente pelas fezes.

Dados pré-clínicos

Estudos de toxicidade crônica de dose repetida da loperamida por até 12 meses no cão e 18 meses no rato não mostraram qualquer efeito tóxico além de alguma redução no ganho de peso corpóreo e no consumo de alimentos em doses diária de até 5 mg/kg/dia (8 vezes o Nível Máximo de Uso em Humanos (NMUH, 16 mg/50 kg/dia) e 40 mg/kg/dia (20 vezes o NMUH), respectivamente, com base em comparações de dose/área de superfície corporal (mg/m2). Nestes estudos, os Níveis de Efeito Não Tóxico (NENT) foram 0,3 mg/kg/dia (0,5 vezes o NMUH) e 2,5 mg/kg/dia (1,3 vezes o NMUH) em cães e ratos, respectivamente.

 

Dentro da sua variação de concentração terapeuticamente relevante e em múltiplos significativos desta variação (até 47 vezes), a loperamida não apresentou efeitos eletrofisiológicos cardíacos significativos. No entanto, em concentrações extremamente elevadas, associadas a superdose intencional, a loperamida apresentou ações cardíacas eletrofisiológicas com inibição do potássio (hERG) e correntes de sódio, e arritmias in vitro e em modelos animais in vivo.

Carcinogenicidade e mutagenicidade

Os resultados de estudos in vivo e in vitro realizados indicaram que a loperamida não é genotóxica. Nenhum potencial carcinogênico foi identificado.

 

Em estudos da reprodução onde ratas grávidas foram tratadas durante a gestação e/ou lactação, doses muito altas de loperamida (40 mg/kg/dia – 20 vezes o NMUH) resultaram em toxicidade materna, comprometimento da fertilidade e redução da sobrevida dos fetos/filhotes. Doses menores que NOAEL (≥10 mg/kg – 5 vezes o NMUH) não tiveram efeito na saúde materna ou fetal e não afetaram o desenvolvimento perinatal e pós-natal.

 

Os efeitos pré-clínicos foram observados apenas em exposições consideradas suficientemente acima da exposição máxima em humanos, indicando pequena relevância para o uso clínico.

Quais as contraindicações e riscos de Imosec

Não utilize Imosec em crianças.

 

Não tome Imosec se você for alérgico ao cloridrato de loperamida, que é o componente ativo do Imosec, ou a qualquer outro componente da fórmula.

 

Imosec não deve ser usado nos casos de diarreia em que as fezes contenham sangue ou pus ou seja acompanhada de febre.

 

Não use Imosec se você estiver com constipação (“prisão de ventre”) ou estiver com o abdome distendido.

 

Também não deve ser utilizado se você tiver inflamação no intestino delgado, sem uma indicação específica do seu médico.

 

O cloridrato de loperamida (princípio ativo de Imosec) está contraindicado no caso de dor abdominal com ausência de diarreia.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

 

Embora Imosec seja um medicamento para tratar os sintomas da diarreia ele não trata a sua causa. A causa da diarreia sempre que possível deve ser tratada.

 

Quando você está com diarreia, há uma grande perda de líquidos através das fezes, que devem ser repostos através da ingestão de mais líquidos do que você normalmente toma.

Caso a diarreia aguda inesperada (diarreia que aparece repentinamente) não melhore dentro de um período de 48 horas, ou se houver o aparecimento de febre, pare de tomar o medicamento e entre em contato com seu médico.

 

Se ocorrer constipação (“prisão de ventre”) durante o tratamento, o mesmo deverá ser suspenso. Caso a “prisão de ventre” seja intensa, avise seu médico.

 

Se você tem AIDS e está sendo tratado com Imosec para diarreia e apresentar qualquer sinal de abdome distendido, pare de tomá-lo imediatamente e avise seu médico. Foram observados casos isolados de constipação com risco aumentado de megacolo tóxico (dilatação e aumento do tamanho de uma porção do intestino denominada cólon) em pacientes com AIDS e colite infecciosa causada por vírus ou bactérias tratados com o cloridrato de loperamida.

Disfunção hepática

Informe seu médico se você tem problemas no fígado, pois você poderá necessitar de um acompanhamento médico mais rigoroso.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não há contraindicações em tomar Imosec. Se você dirige ou opera máquinas, a menos que você esteja sentindo cansaço, tontura ou sonolência.

Interações medicamentosas de Imosec

Ingestão concomitante com outros medicamentos

Informe seu médico se você estiver tomando ou tomou recentemente qualquer outro medicamento. Estes medicamentos incluem aqueles sem prescrição médica ou fitoterápicos. Particularmente, informe seu médico se você estiver tomando qualquer um dos seguintes medicamentos:

 

  • ritonavir (usado no tratamento de HIV);
  • quinidina (usado no tratamento de arritmias do coração);
  • desmopressina via oral (usada no tratamento de micção excessiva);
  • itraconazol ou cetoconazol (usado no tratamento de infecções fúngicas);
  • genfibrozila (usada para baixar os níveis de colesterol).

 

É esperado que os medicamentos com propriedades farmacológicas semelhantes possam potencializar o efeito da loperamida e aqueles medicamentos que aceleram o trânsito intestinal possam diminuir seu efeito.

Uso de Imosec na gravidez e amamentação

Não se recomenda o uso de Imosec. durante a gravidez ou no período de amamentação, pois pequenas quantidades de Imosec podem aparecer no leite humano.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Imosec

Você deve conservar Imosec em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Os comprimidos de Imosec são brancos, circulares, de faces planas e bordas chanfradas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Imosec

Este medicamento é indicado somente para adultos.

 

Imosec comprimidos deve ser utilizado somente em adultos. Os comprimidos devem ser tomados com líquido.

 

O seguinte esquema médico é recomendado:

 

Diarreia aguda: a dose inicial sugerida é de 2 comprimidos (4 mg), seguidos de 1 comprimido (2 mg) após cada subsequente evacuação líquida, até uma dose diária máxima de 8 comprimidos (16 mg), ou a critério médico.

 

Diarreia crônica: a dose diária inicial é de 2 comprimidos (4 mg). Esta dose deve ser ajustada, até que 1 a 2 evacuações sólidas ao dia sejam obtidas, o que é conseguido, em geral, com uma dose diária média que varia entre 1 a 6 comprimidos (2 mg a 12 mg).

 

A dose diária máxima não deve ultrapassar 8 comprimidos (16 mg).

 

Duração do tratamento: Se você apresentar fezes sólidas ou endurecidas, ou se você já estiver há 24 horas sem evacuar, não tome mais o medicamento.

 

Lesão dos rins: não é necessário ajustar a dose se você tiver alguma lesão nos rins.

 

Lesão do fígado: Imosec deve ser usado com cuidado se você tiver alguma lesão no fígado.

 

Pacientes idosos: Não é necessário ajustar a dose para idosos.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Imosec deve ser tomado regularmente para uso crônico ou como base necessária para diarreia aguda. Se você tomar somente durante a diarreia, o esquecimento de dose não é um problema.

 

Se Imosec está sendo tomado regularmente, as doses de Imosec não devem ser esquecidas. Se uma dose for esquecida, tome-a assim que se lembrar. Se estiver quase na hora da próxima dose, pule esta dose e tome a próxima dose conforme prescrito. Não dobre a dose de Imosec ao menos que seu médico tenha orientado.

Quais as reações adversas de Imosec?

Como com qualquer medicamento, Imosec pode causar eventos adversos, entretanto não são todas as pessoas que apresentam estes eventos.

 

A segurança do cloridrato de loperamida para o tratamento da diarreia aguda e da diarreia crônica foi avaliada em estudos clínicos. As reações adversas observadas nestes estudos estão descritas a seguir.

 

As reações adversas relatadas por = 1% dos pacientes tratados com Imosec que participaram de estudos clínicos de diarreia aguda foram: constipação (prisão de ventre), flatulência (gases), dor de cabeça, náusea.

As reações adversas ao medicamento relatadas por < 1% dos pacientes tratados com Imosec no conjunto de dados de estudos clínicos para diarreia aguda foram: tontura, boca seca, dor abdominal, vômito, desconforto e distensão (inchaço) do abdômen, dor na parte superior do abdome, erupção cutânea.

 

As reações adversas relatadas por = 1% dos pacientes tratados com Imosec que participaram de estudos clínicos de diarreia crônica foram: flatulência (gases), constipação (prisão de ventre), náusea, tontura.

 

As reações adversas ao medicamento relatadas por < 1% dos pacientes tratados com Imosec nos estudos clínicos de diarreia crônica foram: dor de cabeça, dor ou desconforto no abdome, boca seca, dispepsia (indigestão).

Experiência pós-comercialização

As primeiras reações adversas identificadas durante a experiência pós-comercialização com o Imosec estão descritas a seguir:

 

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

 

Distúrbios do Sistema Imunológico: alergia; reação anafilática (incluindo choque anafilático) e reação anafilactoide (que são reações alérgicas graves).

 

Distúrbios do Sistema Nervoso: incapacidade de se movimentar de maneira coordenada, níveis diminuídos de consciência, hipertonia (rigidez muscular), perda de consciência, sonolência, estupor (diminuição acentuada da reação aos estímulos do ambiente).

 

Distúrbios Oftalmológicos: miose (contração da pupila dos olhos).

 

Distúrbios Gastrointestinais: íleo, incluindo íleo paralítico (obstrução do intestino devido a paralisia da parede intestinal), megacolo, incluindo megacolo tóxico (dilatação e aumento do tamanho de uma porção do intestino denominada cólon).

 

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo: angioedema (inchaço de início repentino da pele, mucosas, vísceras e cérebro), erupção bolhosa (incluindo Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e eritema multiforme), prurido (coceira), urticária (vermelhidão da pele).

 

Distúrbios Renais e Urinários: retenção urinária (dificuldade para urinar).

 

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração: fadiga (cansaço extremo).

 

Pare de tomar Imosec e informe seu médico imediatamente se você notar ou suspeitar de qualquer um dos seguintes eventos. Você poderá precisar de atendimento médico com urgência.

– inchaço repentino da face, lábios ou garganta, encurtamento da respiração, urticária, irritação intensa, vermelhidão ou bolhas na pele. Estes podem ser sinais de hipersensibilidade intensa ou reação alérgica.

 

– cansaço ao extremo, estar incapaz de se movimentar de maneira coordenada, perda de consciência, rigidez muscular, sonolência, diminuição acentuada da reação aos estímulos do ambiente.

 

– dor de estômago intensa, estômago distendido, inchaço ou febre podem ser resultantes de intestino obstruído ou distendido.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem deste medicamento?

Se por acidente, você ingeriu Imosec em quantidades muito grandes, procure logo um médico, principalmente se os seguintes sintomas aparecerem: rigidez muscular, movimentos sem coordenação, sonolência, miose (contração das pupilas), diminuição dos movimentos da respiração, dificuldade para urinar ou íleo (obstrução do intestino).

 

As crianças são mais sensíveis que os adultos ao Imosec. Se ocorrer ingestão acidental por crianças e algum dos sintomas descritos anteriormente aparecerem, procure um médico imediatamente.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Onde comprar?

Você encontra Imosec no nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Com apenas um clique, você consegue de forma fácil e rápida comparar os melhores preços e condições de entrega do seu medicamento em farmácias e drogarias da sua região. Confira agora mesmo!

 

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Condromed

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Neste artigo iremos falar sobre o colágeno não hidrolisado tipo II Condromed. Ele é fabricado e disponibilizado para venda pelo laboratório Mednutrition e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de complexos vitamínicos.

O que é colágeno?

O colágeno é uma proteína abundante no corpo humano cuja principal função é a formação de fibras que fornecem saúde e firmeza a pele e sustentação das células, em especial dos tecidos conjuntivos, articulações, tendões e cartilagens tornando-lhes fortes e resistentes.

 

O colágeno tipo II é o tipo mais predominante na cartilagem, formando uma rede fibrilar tridimensional essencial para sua rigidez e resistência.

 

Desenvolvido com componentes de baixo peso molecular, o colágeno tipo II, garante uma maior absorção, resultando em um potente suporte nutritivo para a manutenção de articulações saudáveis e mobilidade, inibindo dores e males articulares.

 

O que é a Cartilagem Articular?

A cartilagem articular é um tecido conjuntivo vivo, em constante renovação, onde ocorre um equilíbrio dinâmico fisiológico entre a formação e a destruição de sua estrutura. A cartilagem articular reveste a superfície dos ossos nas articulações, protegendo-as. É formada por material elástico e resistente à carga, rico em colágeno.

 

Permite o amortecimento e o deslizamento, diminuindo o atrito entre as superfícies ósseas. Proporciona flexibilidade e sustentação para as articulações, facilitando movimentos, absorvendo impactos e garantindo sua integridade e funções.

Qual a importância de uma cartilagem saudável?

Uma cartilagem saudável proporciona mais movimentos e bem-estar.

Para evitar o desgaste excessivo da cartilagem, algumas medidas estão indicadas, como realização de atividades físicas, perda de peso e uma alimentação saudável e equilibrada.

Quais fatores podem prejudicar a cartilagem articular?

As articulações podem se desgastar por diversos fatores, dentre eles: traumatismo das articulações, uso repetitivo (por exemplo, prática excessiva de esportes), envelhecimento, deficiência de nutrientes e excesso de peso (por exemplo, obesidade).

 

O que é condrócito?

Os condrócitos são as células da cartilagem, responsáveis pela síntese, organização e manutenção do meio extracelular (Muir, 1995). Mudanças na sua composição, como as causadas por lesão, trauma ou por baixa ingestão de colágeno estimulam a atividade desorganizada dos condrócitos, levando à degeneração da cartilagem.

 

A atividade dos condrócitos é dependente da presença de moléculas bioativas específicas, como por exemplo, o colágeno tipo II, e da atividade inflamatória na articulação. (Mlynarik e Tratting, 2000; Oesser e Seifert, 2003). A síntese adequada de colágeno articular é fundamental para a proteção da articulação. A saúde da cartilagem articular é essencial para promover maior mobilidade, flexibilidade e conforto para os movimentos e consequentemente, melhora a qualidade de vida para as atividades diárias.

Tecnologia Exclusiva

Condromed colágeno do tipo II não desnaturado, é fabricado com tecnologia exclusiva em processo de produção não enzimático, a baixas temperaturas, que garante a obtenção de um colágeno puro, sem alteração molecular, com atividade biológica inalterada.

Apresentação de Condromed

Contém 60 cápsulas de colágeno de 40 mg

Composição

INGREDIENTES: Colágeno tipo II não desnaturado, corante dióxido de titânio, estabilizante celulose microcristalino, gelificante gelatina, veículo água.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Condromed?

De forma generalizada, as articulações são compostas pelas cartilagens, estruturas responsáveis por revestir e, assim, fornecer proteção a essa parte de nosso corpo. Essa cartilagem encontrada nas extremidades de nossos ossos desempenha o papel de amortecer todo o atrito e contato entre os ossos. Adivinha do que ela é em grande parte constituída? Isso mesmo, de colágeno tipo II. Para se ter uma ideia da importância, a cartilagem conta com cerca de 60% desse tipo de colágeno.

 

Com o passar do tempo, torna-se cada vez mais fácil e recorrente a ocorrência do desgaste e da degeneração da cartilagem em nosso organismo. Quando isso acontece, portas para inúmeras doenças articulares são abertas e é aí que mora o perigo.

 

É por esse motivo que inúmeras pessoas sofrem atualmente com doenças como artrite reumatoide e osteoartrite. Mas o que essas patologias podem causar? Pois bem, elas promovem o surgimento de células inflamatórias que desgastam as articulações. Com essa degradação, ocorrem inchaço, dificuldade de locomoção, dor e rigidez dos músculos.

 

Tendo isso em mente, é necessário compreender que, com o passar dos anos, a função estrutural de nosso corpo enfraquece a cada dia mais. Assim, como consequência, a própria proteção das cartilagens vai diminuindo. Afinal, a produção do colágeno necessário para mantê-las saudáveis também entra em queda. Além disso, alguns fatores externos, como passar raios solares, bebidas alcoólicas e tabagismo podem acelerar esse processo de envelhecimento do organismo.

 

Por esse motivo, é essencial que tomemos suplementos que possam repor essas substâncias perdidas. Assim, a suplementação de colágeno tipo II é uma das principais soluções para que se mantenha a saúde de nossas articulações. Ele é obtido por meio de um derivado não desnaturado das cartilagens de aves, proporcionando, assim, a melhora do sistema imunológico e o alívio daquelas dores incômodas.

Como o colágeno tipo II age no organismo?

Em primeiro lugar, é necessário compreender que, principalmente a partir dos 25 aos 30 anos de idade, começamos a diminuir a produção de todos os tipos de colágeno em nosso organismo. O que isso causa? Bem, como já mencionado, uma das principais consequências desse declínio é o enfraquecimento articular e ósseo.

 

Sendo assim, a suplementação com o colágeno tipo II é tem como objetivo a recuperação do desempenho das funções responsáveis pela saúde das nossas articulações. Assim, quando ingerido, esse tipo de colágeno é capaz de alcançar o tecido cartilaginoso para repor toda a substância faltante.

 

Em outras palavras, esse tipo de suplementação é responsável por fornecer toda a substância necessária para que as cartilagens desempenhem seu papel no organismo sem qualquer dificuldade. Afinal, seu consumo contínuo capacita a reposição dessas quantidades perdidas ao longo de nosso envelhecimento natural e acelerado por fatores externos.

Existem diferenças entre os tipos de colágeno?

Para entender ainda mais sobre o assunto, é interessante saber, como citamos anteriormente, que há inúmeros tipos de colágeno presentes em nosso corpo e que, com o passar dos anos, diminuem sua produção no organismo e, assim, necessitam cada vez mais de suplementação para sua reposição. Os principais tipos de colágeno presentes em nosso organismo são:

 

Colágeno de tipo I: possui função nutricional obtida por meio da absorção de peptídeos bioativos por nosso corpo. Como assim? É simples. Imagine que a molécula desse tipo de colágeno é quebrada em pequenas partes que são rapidamente absorvidas pelo organismo.

 

Colágeno de tipo II: nesse tipo, as moléculas não são fragmentadas, mas íntegras. Quando entram em contato com as funções de nosso organismo, são responsáveis por fortalecer, promover a manutenção e reduzir a inflamação das articulações.

 

Além desses tipos principais, há ainda colágenos de tipo III, IV, V, VI, VII e VIII, que desempenham funções mais relacionadas ao auxílio de outras funções do organismo, tais como suporte à estrutura muscular, revestimento e sustentação do tecido epitelial e dos órgãos, presença essencial nas células endoteliais, na retina e na córnea.

 

Mas quais as diferenças entre os principais tipos? Não é difícil, enquanto o colágeno tipo I é responsável por fornecer aminoácidos que promovem a formação de colágeno para a pele e, assim, evita rugas e diminui os sinais de expressão, por exemplo, o colágeno tipo II atua diretamente na resistência, firmeza e movimentação das cartilagens, sendo sua principal proteína estrutural, o que dá maior fortalecimento às articulações e melhora a mobilidade.

 

Já deu para perceber que o colágeno realmente é muito importante para que nosso organismo funcione de forma satisfatória e saudável, não é verdade? Acompanhe, a seguir, de forma resumida, os benefícios que esse tipo de suplementação traz para o nosso corpo!

 

Benefícios de Condromed

O consumo contínuo e diário de Condromed (colágeno tipo II) é fundamental para a manutenção da saúde do nosso corpo. Assim, essa suplementação apresenta-se como solução essencial para quem quer evitar as dores articulares com a reposição dessa proteína.

 

Mas então quais são os benefícios que ele pode trazer para o nosso corpo com essa reposição? Acompanhe, a seguir, os principais deles:

 

– Possibilita a sustentação estrutural, principalmente para pessoas com sobrepeso, que necessitam ainda mais do cuidado das articulações.

– Dessensibiliza o sistema imunológico, prevenindo, assim, que ocorra o desgaste precoce das cartilagens e, consequentemente, o enfraquecimento das articulações. Essa função é ainda mais importante para aquelas pessoas que praticam esportes com frequência, principalmente se forem exercícios de alto impacto.

– Bloqueia a inflamação ao combater as dores articulares, melhorando e facilitando, assim, a locomoção e a qualidade de vida.

– Melhora consideravelmente a saúde das articulações ao evitar as doenças articulares e manter as cartilagens em bom estado. Afinal, garante a manutenção dos níveis de colágeno no organismo, o que atenua a destruição natural das cartilagens pelo corpo.

 

De forma resumida, esse tipo de colágeno é indicado para combater:

– Artrose.

– Osteoartrose.

– Artrite.

– Osteoartrite.

– Poliartrite.

– Lesão articular.

– Artrite reumatoide.

– Lesão das cartilagens.

 

Todas essas doenças ocorrem por um motivo em comum: o próprio organismo entende o colágeno como uma proteína estranha ao corpo e, assim, inicia a produção de enzimas que, gradualmente, acabam por destruir as cartilagens. Dessa forma, à medida que esse processo ocorre no organismo, as doenças articulares surgem.

 

Por esse motivo, é muito importante que esse colágeno perdido seja totalmente reposto por meio da suplementação de colágeno tipo II. Dessa forma, é completamente possível evitar o desgaste das cartilagens pelo nosso próprio sistema imunológico, reduzindo, assim, as inflamações e a saúde de nossas articulações.

 

Mas qual é a forma correta de consumir esse tipo de suplementação? Acompanhe!

Como consumir Condromed e em quanto tempo ele começa a fazer efeito?

Atualmente, no mercado, o colágeno tipo II está disponível no mercado em duas versões: em cápsulas ou em pó. Seja qual for a escolha de consumo, antes de adquirir qualquer produto, é muito importante se atentar para as particularidades individuais, que influenciam na recomendação de consumo.

 

De forma geral, o recomendado é que se consuma cerca de 40 mg diariamente, Condromed está disponível em cápsulas com essa dosagem para facilitar seu processo de consumo diário e é indicado consumi-lo de preferência pela manhã e antes de se alimentar. Caso prefira, é possível, ainda, consumi-lo duas horas após qualquer uma das refeições realizadas ao longo do dia.

 

Mas em quanto tempo de consumo é possível perceber seus efeitos? Pois bem, consumidores desse tipo de suplementação relataram melhoras perceptíveis a partir de quatro semanas de uso contínuo.

 

Entretanto, como cada organismo é diferente e que cada um apresenta complexidades corporais mais dificultosas, para algumas pessoas os efeitos podem aparecer após três meses de suplementação diária.

 

E quem é que pode consumir esse tipo de colágeno? Confira a seguir!

 

Quem pode consumir Condromed?

Já mencionamos ao longo deste artigo que, a produção natural do tipo de colágeno II, que é o tipo presente em Condromed, em nosso organismo começa a apresentar declínio considerável dos 25 aos 30 anos de idade, podendo ser ainda mais perceptível no caso das mulheres.

 

Dessa forma, o colágeno tipo II é amplamente recomendado pelos profissionais para todas aquelas pessoas que desejam combater essa degeneração das cartilagens e, consequentemente, melhorar e manter a saúde das articulações, evitando, assim, o surgimento de doenças articulares completamente nocivas ao corpo e à qualidade de vida.

 

Condromed possui contraindicações?

Ainda que Condromed apresente todos esses benefícios para o organismo, antes de iniciar seu consumo, muitas pessoas questionam se há contraindicações para a ingestão da suplementação desse tipo de colágeno tão importante para a nossa vida. Por conseguinte, muitas ainda se perguntam se podem começar a ter sintomas desagradáveis caso comecem a ingerir de forma contínua esse produto.

 

Geralmente, todas as pessoas podem consumir esse tipo de suplementação sem temer efeitos colaterais. Afinal, até o momento não foram registrados relatos de efeitos nocivos ao organismo.

 

Em outras palavras, todas aquelas pessoas que desejam combater o processo natural de envelhecimento e desgaste das cartilagens e, assim, melhorar e manter a saúde das articulações, dos tendões e, consequentemente, dos músculos estão livres para realizar a suplementação diária.

 

É óbvio, porém, se você for alérgico a algum dos componentes presentes na fórmula, não deverá ingeri-lo. Por exemplo, pessoas alérgicas a frango ou ovos, por conta dos princípios ativos dessa suplementação, não podem tomá-la. É interessante também que mulheres grávidas, lactantes e crianças sempre consultem um nutricionista ou médico especialista para averiguar se podem ou não consumir esse tipo de colágeno. Afinal, apenas profissionais no assunto apresentam o conhecimento necessário para que o uso contínuo desse produto possa ocorrer sem causar grandes problemas ao organismo.

 

Onde comprar Condromed?

 

Percebeu como é possível evitar a degeneração das cartilagens provocada pela queda da produção de colágeno no organismo e, assim, fortalecer e proteger as articulações e evitar as tão temidas dores e doenças articulares? É evidente que o consumo diário de Condromed é essencial para garantir boa mobilidade e saúde ao nosso organismo.

 

Para conseguir comprar o seu, acesse agora mesmo nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma e confira os melhores preços e condições de entrega deste suplemento no conforto do seu lar! Conte para a gente nos comentários quais os benefícios que você obteve fazendo uso dele, sua opinião é importante para nós!

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Epocler

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Hoje vamos falar de um medicamento bastante popular e conhecido. Epocler® é disponibilizado pelo laboratório Cosmed e está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos hepatoprotetores e lipotrópicos.

Apresentação de Epocler

Uso Oral

 

Uso Adulto e Pediátrico Acima de 12 anos

 

Embalagens contendo 6, 12 ou 60 flaconetes de 10 mL.

Composição

Cada mL da solução contém:

 

citrato de colina ………… 100mg

betaína ………………….. 50mg

racemetioni ……………… 10mg

excipientes q.s.p ………… 1mL (sorbitol, sacarina sódica di-hidratada, corante amarelo FDC nº10, metilparabeno, propilparabeno, aroma artificial de abacaxi e água).

Para que serve Epocler?

Epocler é um produto composto por 3 aminoácidos: racemetionina, colina e betaína. Indicado no tratamento dos distúrbios metabólicos hepáticos.

Exemplos de alguns distúrbios metabólicos hepáticos

A disfunção hepática resulta do comprometimento das células parenquimatosas do fígado, quer diretamente, por doenças hepáticas primárias, quer indiretamente, por obstrução do fluxo biliar ou distúrbios da circulação neste órgão. A disfunção hepática pode ser aguda ou crônica; a disfunção crônica é muito mais comum que a aguda.

 

Os processos patológicos que levam à disfunção hepatocelular podem ser causados por agentes infecciosos, como bactérias e vírus, assim como por anóxia, distúrbios metabólicos, toxinas e medicamentos, deficiências nutricionais e estados de hipersensibilidade.

 

A causa mais comum da lesão parenquimatosa é a desnutrição, principalmente aquela relacionada com o alcoolismo. As consequências da doença hepática são numerosas e variadas. Seus efeitos finais são, com frequência, incapacitantes, ou exibem risco de vida, sendo sua presença um sinal de mau prognóstico. Com frequência, o tratamento é difícil. Veja alguns exemplos mais comuns:

Icterícia

Quando a concentração de bilirrubina no sangue está anormalmente elevada, todos os tecidos do corpo, inclusive as escleras e a pele, tornam-se amareladas ou esverdeadas, uma condição chamada de icterícia.

 

A icterícia fica clinicamente evidente quando o nível sérico de bilirrubina supera 2,5 mg/dl (43 fmol/l). Os níveis séricos aumentados de bilirrubina e a icterícia podem resultar do comprometimento da capacitação hepática, da conjugação da bilirrubina ou da excreção da bilirrubina no sistema biliar.

 

Há vários tipos de icterícias: hemolítica, hepatocelular ou a icterícia decorrente da hiperbilirrubinemia hereditária. As icterícias hepatocelular e obstrutiva são os dois tipos comumente associados à doença hepática.

Hiperbilirrubinemia Hereditária

Os níveis séricos aumentados de bilirrubina (hiperbilirrubinemia) decorrentes de vários distúrbios herdados também podem produzir icterícia. A síndrome de Gilbert é um distúrbio caracterizado por um nível aumentado de bilirrubina não conjugada que gera a icterícia.

 

Mesmo os níveis séricos de bilirrubina estando aumentados, a histologia do fígado e os resultados das provas de função hepática estão normais, e não há hemólise. Essa síndrome afeta 2 a 5% da população.

 

Outras condições que são provavelmente causadas por erros inatos do metabolismo biliar incluem a síndrome de Dubin-Johnson (icterícia idiopática crônica, com pigmento no fígado) e a síndrome de Rotor (hiperbilirrubinemia conjugada crônica sem pigmento no fígado); icterícia colestática “benigna” da gravidez, com retenção de bilirrubina conjugada, provavelmente secundária à sensibilidade incomum aos hormônios da gravidez; e, provavelmente, também a colestase intra-hepática recorrente benigna.

 

Hepatite Viral

A hepatite viral é uma infecção viral sistêmica, na qual a necrose e a inflamação das células hepáticas produzem um agrupamento característico de alterações clínicas, bioquímicas e celulares.

 

Até o momento, foram identificados cinco tipos definitivos de hepatite viral: hepatites A, B, C, D e E. As hepatites A e E são similares na modalidade de transmissão (via fecal-oral), enquanto as hepatites B, C e D compartilham muitas características.

 

A incidência crescente da hepatite viral é uma preocupação de saúde pública. A doença é importante porque é fácil de transmitir, apresenta alta morbidade e causa o absenteísmo prolongado da escola ou do emprego.

Cirrose hepática

A cirrose é uma doença crônica caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por fibrose difusa, a qual rompe com a estrutura e função do fígado. Existem três tipos de cirros e ou cicatrização do fígado:

 

Cirrose alcoólica, na qual o tecido cicatricial circunda caracteristicamente as áreas porta. Isso se deve com maior frequência ao alcoolismo crônico e é o tipo mais comum de cirrose.

 

Cirrose pós-necrótica, em que existem faixas largas de tecido cicatricial como consequência tardia de um surto prévio de hepatite viral aguda. Cirrose biliar, em que a cicatrização acontece no fígado ao redor dos dutos biliares. Em geral, esse tipo é o resultado da obstrução biliar crônica e da infecção (colangite); é muito menos comum que os dois outros tipos.

 

A parte do fígado principalmente afetada na cirrose são os espaços porta e periporta, onde os canalículos biliares de cada lóbulo comunicam-se para formar os dutos biliares hepáticos.

 

Essas áreas transformam-se nos lugares de inflamação, e os dutos biliares são ocluídos pela bile espessada e pus. O fígado tenta formar novos canais biliares, existindo um crescimento excessivo de tecido constituído em grande parte de dutos biliares recentemente formados e desconectados, circundados pelo tecido cicatricial.

 

As manifestações clínicas compreendem a icterícia intermitente e a febre. A princípio, o fígado está aumentado, endurecido e irregular, porém, mais adiante, ele se atrofia.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Epocler?

Epocler age principalmente sobre o fígado evitando o acúmulo de gordura nesse órgão e auxiliando na remoção de restos metabólicos e outras toxinas. Previne a infiltração (entrada) de gordura no fígado.

 

Início de ação: cerca de 1 hora após a ingestão.

 

Resultados de eficácia

Quarenta pacientes considerados com risco de desenvolvimento de dano hepático, renal, pancreático ou miocárdico após intoxicação com paracetamol, foram estudados, distribuídos aleatoriamente em 3 grupos, controlados pela idade, intervalo entre ingestão e início de tratamento e severidade da intoxicação.

O grupo I recebeu terapia endovenosa com cisteamina (3-6 g por 20h, n=14); o grupo II, metionina por via oral (10 g por 16 h, n=13) e o grupo III, controle, recebendo apenas terapia de suporte (dextrose 10% por via endovenosa e vitaminas, n=13).

 

Tanto os pacientes do grupo I como os pacientes do grupo II apresentaram melhor evolução clínica, monitorada por avaliação histológica, concentrações séricas de bilirrubina, aspartato aminotransferase e tempo de protrombina.

 

Um paciente do grupo III faleceu, enquanto não foram observados óbitos nos grupos I e II.

Em um estudo, foram tratados 17 pacientes com altos níveis plasmáticos de paracetamol com metionina por via oral (2-5 g a cada 4h, tratamento iniciado com intervalo menor que 10 h após a ingestão de paracetamol).

 

Dos 17 pacientes estudados, 12 não demonstraram evidências de dano hepático (monitorado através da concentração sérica de AST), 2 apresentaram dano hepático pequeno enquanto que 3 apresentaram dano hepático mais intenso.

 

Não ocorreram mortes neste grupo, entretanto, no grupo controle (n=14), 7 dos pacientes faleceram por insuficiência hepática e os sete restantes apresentaram evidências de dano hepático intenso.

 

Estes pesquisadores também administraram metionina a cinco pacientes, só que com intervalo de ingestão maior que 10h.

 

Neste grupo, um paciente faleceu e os outros quatro apresentaram evidências de dano hepático.

 

Em um estudo envolvendo 10 pacientes adultos com esteatose hepática não alcoólica, os pacientes receberam betaína anidra solução oral dividida em duas doses diárias por 12 meses.

 

Uma melhora significativa nos níveis séricos de aminotransferase aspartato (p=0,02) e de ALAT (p=0,007) ocorreu durante o tratamento.

 

O nível de aminotransferases normalizou em três dos sete pacientes, reduzindo por 50% em três dos sete pacientes, e permanecendo imutável em um paciente quando comparado com os valores basais.

 

Melhora nos níveis séricos de aminotransferases (ALT – 39%; AST – 38%) também ocorreu durante o tratamento naqueles pacientes que não completaram todo o estudo.

 

Similarmente, uma significativa melhora no grau de esteatose, no grau de necrose inflamatória, e nos estágios de fibroses foi observada neste 1 ano de tratamento com betaína.

 

A betaína demonstrou melhora bioquímica e histológica significativa nas células do fígado de pacientes com esteatose não alcoólica, podendo ser utilizada sem riscos nestes pacientes.

Características farmacológicas

As substâncias ativas de Citrato de Colina + Betaína + Racemetionina (substâncias ativas) são importantes para normalizar o metabolismo proteico e lipídico nos casos em que há distúrbios metabólicos como a esteatose hepática.

 

A esteatose hepática é definida como uma alteração morfofisiológica dos hepatócitos em consequência de diversos distúrbios metabólicos, sendo habitualmente um processo reversível. A remoção dos fatores causais leva à mobilização da gordura acumulada e restauração do aspecto normal.

 

A associação dos aminoácidos demonstrou maior eficácia do que os aminoácidos em separado mantendo a excelente tolerabilidade. Estes aminoácidos atuam na metabolização das gorduras acumuladas no interior dos hepatócitos, revertendo o quadro da esteatose hepática.

 

A colina é uma substância que age principalmente sobre o fígado, evitando o acúmulo de gordura nesse órgão e auxiliando na remoção de restos metabólicos e outras toxinas. A colina, combinando-se com gorduras e com fósforo para formar a lecitina, é essencial à produção de lipoproteínas.

 

Estas lipoproteínas desempenham importante papel na remoção da gordura hepática e no transporte normal dos lipídios. A colina apresenta três principais funções no organismo.

Principalmente, participando na biossíntese da fosfatidilcolina e outro complexo de colina contendo fosfolípides, colina apresenta uma importante atuação na síntese dos fosfolípides no plasma e na estrutura das membranas celulares.

 

A segunda e terceira função metabólica são a síntese direta de acetilcolina, um neurotransmissor, e via betaína com fonte de grupos metil instáveis. Estimou-se que os humanos necessitam de aproximadamente 0,3 mmol/kg/d de grupos metil.

 

A colina deve ser oxidada em betaína na mitocôndria do fígado para atuar como doadora de metil. A betaína completa a ação antioxidante hepática de Citrato de Colina + Betaína + Racemetionina (substâncias ativas), pois juntamente com a metionina e a colina, acelera a remoção da gordura infiltrada no fígado.

 

O principal efeito fisiológico da betaína é como um osmólito e como doador de radicais metil (transmetilação). Como um osmólito, a betaína protege as células, proteínas, e enzimas do estresse ambiental (alta salinidade ou extrema temperatura).

 

Como um doador de radicais metil, a betaína participa do ciclo da metionina, primariamente no fígado e rins humanos.

 

O consumo inadequado de grupos metil leva a hipometilação em vias muito importantes, incluindo: Distúrbios no metabolismo de proteínas hepáticas (metionina) determinadas pela alta concentração de homocisteína plasmática e diminuição das concentrações de S-adenosilmetionina, e metabolismo inadequado das gorduras hepáticas, o que leva a esteatose (acumulação de gordura) e consequentemente dislipidemias.

 

A metionina é um aminoácido essencial, que tem importante função protetora do fígado por sua ação antioxidante acentuada e por ser precursora da S-adenosil-L-Metionina (SAMe) e do glutation, um reconhecido antioxidante.

 

A falta de metionina e dos demais fatores antioxidantes podem ser responsabilizados pela esteatose hepática. Além disso, na deficiência de metionina, há menor formação de s-adenosilmetionina (transmetilação) com menor ativação de folato, do t-RNA, síntese de creatina, carnitina, lecitina e norepinefrina.

 

A queda da transsulfuração e formação da cisteína reduzem os níveis de glutationa, diminuindo, assim, parte importante da defesa antioxidante intracelular. A literatura bioquímica revela que o metabolismo da betaína está estritamente vinculado ao metabolismo da colina e da metionina.

Quais as contraindicações e riscos de Epocler?

Este medicamento é contraindicado para pessoas hipersensíveis aos componentes da fórmula.

 

Este medicamento é contraindicado para pessoas portadoras de doenças graves do fígado, tais como cirrose hepática proveniente do consumo de álcool.

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.

Quais as precauções e advertências de Epocler?

Em pacientes com doenças graves no fígado, a metionina deve ser usada com cautela, pois pode desencadear encefalopatia hepática (doença cerebral que surge em consequência das doenças graves no fígado).

 

Epocler não deve ser ingerido em jejum, pois ocasionalmente podem ocorrer problemas gástricos.

 

Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.

Interações medicamentosas de Epocler

Não há relatos de interações medicamentosas com o produto.

Uso de Epocler na gravidez e amamentação

Uso na gravidez e amamentação – Informe seu médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe também se está amamentando.

 

Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Epocler

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote, datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Epocler é uma solução límpida amarela, com sabor e odor de abacaxi.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Epocler

USO ORAL

 

Adultos: 1 flaconete, até 3 vezes por dia, antes das principais refeições, ou a critério médico.

 

Não ultrapasse as dosagens recomendadas, exceto com orientação médica.

 

Durante o tratamento, recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas.

 

Dose máxima diária recomendada: 3 flaconetes/dia que equivale a 300 mg/dia de colina, 150mg/dia de betaína e 30 mg/dia de metionina.

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvida sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

No caso de esquecimento, introduzir novamente e administrar a medicação para a continuação do tratamento, não devendo, portanto, dobrar a dose porque se esqueceu de tomar a anterior.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas de Epocler?

Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os seguintes parâmetros:

 

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

 

Epocler é bem tolerado. Não há relatos de reações adversas relacionadas a seu uso nas doses recomendadas.

 

Reação rara: coceira; dor de cabeça; distúrbios gástricos como náuseas e pirose (azia).

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

 

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

O que fazer em caso de superdosagem de Epocler?

Ao considerar as características farmacológicas dos componentes deste medicamento, é pouco provável que a superdose acidental de doses muito acima das recomendadas determine efeitos adversos graves.

 

Caso ocorram, recomenda-se procurar socorro médico para adotar medidas de remoção do material não absorvido pelo organismo.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

 

Onde comprar?

Você encontra Epocler em qualquer farmácia e drogaria situada na sua região. Para conferir os melhores preços e condições de entrega, acesse nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma e obtenha seu medicamento no conforto do seu lar.

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Domperidona

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Hoje iremos falar de Domperidona, uma substância ativa fabricada e disponibilizada por diversos laboratórios tanto como medicamentos referência quanto genéricos. Dentre eles, podemos citar EMS, Eurofarma, Nova Química, Medley, o Motilium em comprimido e em suspensão da Janssen Cilag, Motiridona da Germed e Peridona em comprimido e suspensão da UCI Farma.7

Domperidona também está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de anti-eméticos e anti-nauseantes.

Apresentações de Domperidona

Uso Oral

 

Uso Adulto e Pediátrico

 

Antiemético e Gastrocinético

 

Suspensão oral de 1 mg/mL: frasco com 100 mL + seringa dosadora.

 

Comprimidos de 10 mg de domperidona em embalagem com 20, 30, 60 e 90 comprimidos.

 

Composição

Suspensão

Cada mL de suspensão oral contém:

 

domperidona …………………………………………………………………………………………………… 1 mg

veículo q.s.p. ………………………………………………………………………………………………………1 mL

 

(celulose microcristalina, carboximetilcelulose sódica, citrato de sódio di-hidratado, edetato dissódico di-hidratado, glicerol, goma xantana, metilparabeno, polissorbato 60, propilparabeno, sacarina sódica di-hidratada, simeticona, sorbitol, água purificada).

Comprimido

 

Cada comprimido contém 10 mg de domperidona.

 

Excipientes: amido, amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, óleo vegetal hidrogenado e povidona.

Para que serve Domperidona?

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

 

  • Síndromes dispépticas frequentemente associadas a um retardo de esvaziamento gástrico, refluxo gastroesofágico e esofagite:

 

– sensação de empachamento epigástrico, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal alta;

– eructação, flatulência;

– náuseas e vômitos;

– azia, queimação epigástrica com ou sem regurgitação de conteúdo gástrico.

 

  • Náuseas e vômitos de origem funcional, orgânica, infecciosa ou alimentar ou induzidas por radioterapia ou tratamento medicamentoso (anti-inflamatórios, antineoplásicos). Uma indicação específica são as náuseas e vômitos induzidos pelos agonistas dopaminérgicos usados no tratamento da Doença de Parkinson como a L-dopa e bromocriptina.

O que podemos esperar do mecanismo de ação de Domperidona?

A domperidona torna mais rápida a movimentação do alimento através do esôfago, estômago e intestinos, de tal maneira que o alimento não fique parado por muito tempo em um mesmo local, ou haja refluxo do mesmo.

 

O controle dos sintomas é observado progressivamente com o decorrer do tratamento.

Quais as contraindicações e riscos de Domperidona?

Este medicamento é contraindicado se você:

 

– apresentar sensibilidade (alergia) a qualquer um de seus componentes;

– sofrer de prolactinoma, uma doença da hipófise;

– tiver dores de estômago severas ou fezes escuras persistentes;

– tiver doença hepática (do fígado);

– estiver utilizando certos medicamentos que desaceleram o metabolismo (a quebra) de outros medicamentos no corpo e que também possam afetar o ritmo cardíaco, como: itraconazol, cetoconazol, posaconazol ou voriconazol, que são usados para tratar infecções fúngicas; eritromicina, claritromicina ou telitromicina, que são antibióticos; amiodarona, um medicamento para o coração; ritonavir ou saquinavir, que são medicamentos para tratar HIV/AIDS; telaprevir, que é um medicamento para hepatite C.

 

Você deve parar de tomar domperidona e entrar em contato imediatamente com seu médico se você apresentar ritmo cardíaco anormal.

Quais as precauções e advertências a que devo me atentar antes de usá-lo?

Antes de tomar domperidona você deverá informar ao seu médico se:

 

– tem alguma doença nos rins.

– tem ou teve alguma doença no coração, incluindo

insuficiência cardíaca, ataque cardíaco anterior, angina (dores no peito), ou distúrbios do ritmo cardíaco, incluindo batimento rápido ou lento ou irregular.

 

Você deve parar de tomar domperidona e entrar em contato imediatamente com seu médico se você apresentar ritmo cardíaco anormal.

 

Este medicamento contém sorbitol e pode não ser adequado para pessoas com intolerância ao sorbitol e intolerância hereditária à frutose (incapacidade de tolerar a frutose que pode ser hereditária; frutose é um açúcar encontrado em frutas e suco de frutas).

 

Se você apresentar qualquer uma destas condições, converse com seu médico antes de tomar domperidona.

Crianças

Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer com maior frequência em crianças do que em adultos:

 

– movimentos involuntários como tremores musculares, espasmos, rigidez, inquietação ou dificuldade em manter-se parado e movimentos lentos;

– convulsões;

– agitação.

 

A quantidade de domperidona a ser administrada para uma criança deverá ser a menor necessária e deve ser medida com precisão.

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Você não deve dirigir veículos ou operar máquinas se estiver cansado, sonolento ou com tontura após tomar seu medicamento.

 

Interação com alimentos

Este medicamento deve ser tomado antes das refeições, pois após as refeições, a absorção do medicamento pode ser retardada.

Interações medicamentosas de Domperidona

Ingestão concomitante com outras substâncias

Você não deve tomar domperidona se estiver usando certos medicamentos que diminuem o metabolismo de outros medicamentos e que podem, também, afetar seu ritmo cardíaco, tais como:

 

– itraconazol, cetoconazol, posaconazol ou voriconazol, que são usados para tratar infecções fúngicas;

– eritromicina, claritromicina ou telitromicina, que são antibióticos;

– amiodarona, que é um medicamento para o coração;

– ritonavir ou saquinavir, que são medicamentos para tratar HIV/AIDS;

– telaprevir, que é um medicamento para hepatite C.

 

Avise seu médico se você estiver tomando medicamentos para tratar: infecção fúngica ou bacteriana, problemas cardíacos, malária, HIV/AIDS, depressão, doenças mentais, problemas estomacais, câncer, dor, vícios.

 

Seu médico irá decidir se esses medicamentos podem ser usados juntos com domperidona ou se você deverá ser monitorado de perto para eventos adversos relacionados a problemas cardíacos.

 

Avise seu médico se você estiver usando anticolinérgicos (medicamentos para tratar alergia, asma, incontinência, cólicas gastrointestinais, espasmos musculares, depressão ou distúrbios do sono, por exemplo, dextrometorfano ou difenidramina), pois estes medicamentos podem afetar a domperidona.

 

Avise seu médico se você estiver usando medicamentos para acidez estomacal. Estes medicamentos podem ser usados se você também estiver usando domperidona mas não devem ser administrados ao mesmo tempo.

 

Você deve tomar a domperidona antes das refeições e o medicamento para acidez estomacal após as refeições.

Uso de Domperidona na gravidez e amamentação

Gravidez

Os dados sobre o uso da domperidona durante a gestação são limitados. Um estudo em ratas mostrou toxicidade reprodutiva em uma dose alta, tóxica para a mãe.

 

O risco potencial em humanos é desconhecido. Portanto, a domperidona deve ser usada durante a gravidez apenas quando justificado pelo benefício terapêutico antecipado.

Se você estiver grávida ou suspeita que possa estar grávida, informe seu médico, pois ele decidirá se você poderá tomar domperidona.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amamentação

A quantidade de domperidona que poderia ser ingerida por um lactente através do leite materno é baixa. A dose máxima relativa para o lactente (em %) é estimada como 0,1% do peso materno ajustado à dose. Não se sabe se isto é nocivo ao recém-nascido. Por essa razão, não é recomendado que você amamente se estiver tomando este medicamento.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Instruções de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Domperidona

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC).

Proteger da luz.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Características do medicamento

Suspensão

Este medicamento se apresenta na forma de suspensão branca, homogênea, levemente viscosa e com sabor doce.

Comprimido

Os comprimidos podem ser de cor branca ou levemente bege, circulares, de faces planas e bordas chanfradas, separadas por vinco diametral em uma das faces e a outra face lisa.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

 

Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Instruções de posologia, dosagem e modo de uso de Domperidona

Suspensão

– Síndromes dispépticas

 

Adultos e adolescentes >= 12 anos de idade e com peso >=35 kg e crianças com peso >=35 kg:

 

A dose de domperidona deve ser a menor dose eficaz para a situação individual (tipicamente 30 mg/dia) e pode ser aumentada, se necessário, a uma dose diária oral máxima de 40 mg.

 

Geralmente, a duração máxima de tratamento não deve exceder uma semana para o tratamento de náusea aguda e vômito. Se a náusea ou o vômito persistirem por mais de uma semana, o paciente deverá consultar seu médico.

 

Para as outras indicações, a duração inicial do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas, os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.

 

  • 10 mg (10 mL da suspensão) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, 10 mg ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 40 mg (40 mL).

 

Lactentes e crianças < 12 anos de idade com peso < 35 kg, e adultos e adolescentes com peso < 35 kg:

 

A dose de domperidona deve ser a menor dose eficaz. A dose diária total é dependente do peso corpóreo. Como as funções metabólicas e a barreira hematoencefálica não são completamente desenvolvidas nos primeiros meses de vida, o risco de efeitos colaterais neurológicos é maior em crianças pequenas.

 

A superdose pode causar distúrbios do sistema nervoso em crianças. A dose deve ser determinada com precisão com base no peso corpóreo e não deve exceder a dose máxima diária individual recomendada em recém-nascidos, lactentes e crianças.

 

Geralmente, a duração máxima de tratamento não deve exceder uma semana para o tratamento de náusea aguda e vômito. Para as outras indicações, a duração inicial do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas, os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.

 

  • 2,5 mL da suspensão oral para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 mL/kg), administrados 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, uma dose ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 1,0 mg/kg [não exceder a dose diária máxima de 35 mg (35 mL)].

 

Náuseas e Vômitos

 

Adultos e adolescentes >= 12 anos e com peso >= 35 kg, e crianças com peso >= 35 kg:

 

A dose de domperidona deve ser a menor dose eficaz para a situação individual (tipicamente 30 mg/dia) e pode ser aumentada, se necessário, até uma dose diária oral máxima de 40 mg. A duração inicial do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas, os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.

 

  • 10 mg (10 mL da suspensão) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, 10 mg ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 40 mg (40 mL).

 

Lactentes e crianças < 12 anos de idade com peso < 35 kg, e adultos e adolescentes com peso < 35 kg:

 

A dose de domperidona deve ser a menor dose eficaz. A dose diária total é dependente do peso. Como as funções metabólicas e a barreira hematoencefálica não são completamente desenvolvidas nos primeiros meses de vida, o risco de efeitos colaterais neurológicos é maior em crianças.

 

A superdosagem pode causar distúrbios do sistema nervoso em crianças. A dose deve ser determinada com precisão e não exceder a dose máxima diária individual recomendada em recém-nascidos, lactentes e crianças pequenas. A duração inicial do tratamento é de até quatro semanas.

 

Se o tratamento exceder quatro semanas, os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.

 

  • 2,5 mL da suspensão oral para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 mL/kg), administrados 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, uma dose ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 1,0 mg/kg [não exceder a dose diária máxima de 35 mg (35 mL)].

 

Nota: é recomendado o uso de domperidona antes das refeições. Se for tomada após as refeições, a absorção do medicamento será retardada.

 

Uso em pacientes com insuficiência renal

Como a meia-vida de eliminação de domperidona é prolongada nos pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 6 mg/100 mL, ou seja, > 0,6 mmol/L), a frequência da administração de domperidona deve ser reduzida para 1 ou 2 vezes ao dia, dependendo da severidade do distúrbio, e pode ser necessário reduzir a dose. Pacientes com insuficiência renal grave devem ser avaliados regularmente.

Uso em pacientes com insuficiência hepática

A domperidona é contraindicada para pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh 7 a 9) ou grave (Child-Pugh > 9).

 

Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática leve (Child-Pugh 5 a 6).

Orientações para abrir o frasco e utilizar a seringa

  1. Agite o frasco.
  2. Abra o frasco girando a tampa no sentido anti-horário, rompendo o lacre. Coloque o adaptador, verificando se foi bem encaixado.
  3. Retire a tampa da seringa, como mostra a figura. Observe que a seringa apresenta duas graduações: de um lado em quilos, correspondendo ao peso da criança, e do outro lado a quantidade em mL do produto.
  4. Encaixe a ponta da seringa no frasco, conforme ilustração.
  5. Segure firmemente o frasco com uma das mãos, vire-o conforme indicado na ilustração e com a outra mão puxe o êmbolo até a marca que corresponde ao peso da criança em quilos ou a quantidade em mL, conforme orientação médica. O volume máximo é de 5 mL (correspondendo a 20 kg).
  6. Retire a seringa do frasco. Esvazie a seringa lentamente, apertando o êmbolo, diretamente na boca da criança ou conforme orientação médica. A administração direta deve ser na parte anterior da boca da criança que deve estar sentada com a cabeça inclinada para trás.
  7. Após o uso, lave a seringa com água e guarde-a novamente na capa protetora.

 

ATENÇÃO: A seringa não deve ser fervida.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Comprimido

 

– Síndromes dispépticas

Adultos e adolescentes > 12 anos de idade e com peso > 35 kg e crianças com peso > 35 kg:

 

A dose de domperidona deve ser a menor dose eficaz para a situação individual (tipicamente 30 mg/dia) e pode ser aumentada, se necessário, a uma dose diária oral máxima de 40 mg.

 

Geralmente, a duração máxima de tratamento não deve exceder uma semana para o tratamento de náusea aguda e vômito. Se a náusea ou o vômito persistirem por mais de uma semana, o paciente deverá consultar seu médico.

 

Para as outras indicações, a duração inicial do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas, os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.

 

  • 10 mg (1 comprimido) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, 10 mg (1 comprimido) ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 40 mg (4 comprimidos de 10 mg).

 

– Náuseas e vômitos

 

Adultos e adolescentes > 12 anos e com peso > 35 kg e crianças com peso > 35 kg:

 

A dose de domperidona deve ser a menor dose eficaz para a situação individual (tipicamente 30mg/dia) e pode ser aumentada, se necessário, até uma dose diária oral máxima de 40 mg. A duração inicial do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas, os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.

 

  • 10 mg (1 comprimido) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, 10 mg (1 comprimido) ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 40 mg (4 comprimidos de 10 mg).

Nota:

 

– É recomendado o uso de domperidona antes das refeições. Se ele for tomado após as refeições, a absorção do medicamento será retardada.

– Os comprimidos não devem ser administrados em crianças com peso inferior a 35 kg.

Insuficiência renal.

Como a meia-vida de eliminação de domperidona é prolongada nos pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 6 mg/100 mL, ou seja, > 0,6 mmol/L), a frequência da administração de Motilium deve ser reduzida para 1 ou 2 vezes ao dia, dependendo da severidade do distúrbio, e pode ser necessário reduzir a dose. Pacientes com insuficiência renal grave devem ser avaliados regularmente.

 

Insuficiência hepática

Domperidona é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh 7 a 9) ou grave (Child-Pugh > 9). Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática leve (Child-Pugh 5 a 6).

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Se você se esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue com seu medicamento como recomendado pelo médico.

 

Não dobre a dose.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando esquecer de usar este medicamento?

Se você se esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue com seu medicamento como recomendado pelo médico. Não dobre a dose.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Reações adversas de Domperidona

Você pode ter efeitos indesejáveis ao usar domperidona. A seguir estão listados alguns efeitos adversos (também denominados reações adversas a medicamentos) relacionados ao tratamento com domperidona.

 

As seguintes reações adversas foram relatadas por pacientes tratados com domperidona, em 45 estudos clínicos:

 

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

 

– Distúrbios psiquiátricos: depressão, ansiedade, diminuição da libido/perda da libido;

– Distúrbios do sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça), sonolência, acatisia (inquietação psicomotora em que há grande dificuldade para permanecer parado, sentado ou imóvel, com sensação interna de forte tensão);

– Distúrbios gastrintestinais: diarreia;

– Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: erupção cutânea, prurido (coceira);

– Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: aumento das mamas/ginecomastia, sensibilidade das mamas ao toque, galactorreia (secreção de leite em grande quantidade), amenorreia (falta ou suspensão da menstruação), dor nas mamas, menstruação irregular, distúrbios da lactação.

– Distúrbios gerais e condições no local da administração: astenia (fraqueza muscular).

 

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

– Distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade (alergia);

– Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: urticária (irritação da pele caracterizada por placas vermelhas e coceira);

– Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: descarga mamilar, inchaço das mamas.

Adicionalmente às reações adversas relatadas durante os estudos clínicos e listadas previamente, as seguintes reações adversas também foram relatadas durante a experiência de pós-comercialização (frequência baseada nas taxas de relatos espontâneos).

 

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

– Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática (incluindo choque anafilático);

– Distúrbios psiquiátricos: agitação, nervosismo;

– Distúrbios do sistema nervoso: tontura, distúrbios extrapiramidais, convulsão;

– Distúrbios cardíacos: morte cardíaca súbita*, arritmia ventricular grave*;

– Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: angioedema (inchaço da derme e submucosa);

– Distúrbios renal e urinário: retenção urinária;

-Investigação: testes da função hepática anormais, aumento da prolactina no sangue.

 

*Baseado em dados epidemiológicos.

População Pediátrica

Durante a experiência de pós-comercialização, não houve diferenças entre o perfil de segurança de adultos e crianças, com exceção de distúrbios extrapiramidais que ocorrem principalmente em recém-nascidos e lactentes (até um ano de idade) e outros eventos adversos relacionados ao sistema nervoso central, como convulsão e agitação, que foram relatados principalmente em lactentes e crianças.

 

Interrompa o tratamento com domperidona e contate seu médico imediatamente se você tiver qualquer um desses eventos indesejáveis, anteriormente descritos.

 

Se qualquer um desses efeitos se tornarem preocupantes ou se você tiver qualquer outro efeito indesejável, consulte seu médico.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

 

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem de Domperidona?

Superdose tem sido relatada principalmente em lactentes e crianças.

 

Sinais e sintomas

Se você ingeriu uma grande quantidade de domperidona você poderá apresentar agitação, alterações no estado de consciência ou transe, convulsões, estado confusional, sonolência, movimentos descontrolados como movimento irregular dos olhos, ou postura anormal como torção do pescoço (reações extrapiramidais).

Tratamento

Não existe nenhum antídoto específico contra a domperidona, mas no caso de uma grande superdose, uma lavagem gástrica dentro de uma hora de ingestão, assim como a administração de carvão ativado, podem ser úteis.

 

Supervisão médica e medidas de suporte são recomendadas. Medicamentos anticolinérgicos ou antiparkinsonianos podem ser úteis no controle das reações extrapiramidais.

 

Você deve procurar atendimento médico imediatamente, especialmente se quem tomou uma superdosagem do medicamento foi uma criança.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Onde comprar?

Você pode encontrar qualquer medicamento que contenha Domperidona em sua fórmula no nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Aqui, com apenas um clique, você encontra o melhor preço e a melhor condição de entrega do seu medicamento dependendo da região em que mora. Acesse agora mesmo e adquira o seu!

 

Tem alguma experiência interessante para compartilhar conosco fazendo uso do Domperidona? Comente abaixo, sua opinião é importante para nós!

 

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Junho Vermelho – Campanha de conscientização e incentivo à doação de sangue

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Hoje, dia 01 de junho, começa oficialmente a Campanha Junho Vermelho em prol da conscientização e incentivo à doação de sangue.

Celebrado no dia 14 de junho de cada ano, o Dia Mundial do Dador de Sangue é uma oportunidade para agradecer aos doadores e doadoras voluntários e não remunerados por esse presente que pode salvar vidas. Além disso, a data serve para conscientizar sobre a necessidade de se fazer doações regulares de sangue para garantir que todos os indivíduos e comunidades tenham acesso a produtos sanguíneos acessíveis e seguros como parte integral da saúde universal e um componente fundamental de sistemas de saúde eficazes.

 

O que você precisa saber sobre o Junho Vermelho e doações de sangue em geral

 

  • O mundo precisa de sangue seguro para todas as pessoas que dele necessitarem.

 

  • A cada poucos segundos, alguém, em algum lugar, precisa de sangue.

 

  • Transfusões de sangue e hemocomponentes salvam milhões de vidas todos os anos.

 

  • A saúde é um direito humano; todas as pessoas devem ter acesso a transfusões de sangue seguras, quando e onde precisarem.

 

  • Doações regulares são necessárias em todo o mundo para garantir que indivíduos e comunidades tenham acesso a sangue e hemocomponentes seguros e de qualidade garantida.

 

  • Todas as pessoas que podem doar sangue devem considerar a possibilidade de se tornarem doadores e doadoras regulares, voluntários e não remunerados para que todos os países contem com suprimentos de sangue adequados.

 

  • Garantir a segurança e o bem-estar dos doadores e doadoras de sangue é fundamental e aumenta o compromisso com as doações regulares.

 

  • O acesso ao sangue e a produtos sanguíneos seguros é uma parte integral da cobertura de saúde universal e um componente essencial dos sistemas de saúde eficazes.
  • O sangue e os hemocomponentes são essenciais para: o manejo adequado de hemorragias relacionadas à gravidez e ao parto; crianças que sofrem com anemia grave por malária e desnutrição; pacientes com doenças do sangue e da medula óssea, doenças genéticas e condições de imunodeficiência; vítimas de traumas, emergências, desastres e acidentes, assim como pacientes submetidos a procedimentos médicos e cirúrgicos avançados.

O que você, como o público em geral pode fazer?

 

  • Tornar-se um doador de sangue para salvar vidas, assim como se comprometer a fazer doações regulares.

 

  • Incentivar seus amigos e familiares a se tornarem doadores regulares de sangue.

 

  • Voluntariar-se para promover a doação de sangue em sua comunidade, promover a saúde dos doadores e doadoras e ajudar em campanhas de conscientização.

 

  • Descobrir seu tipo sanguíneo e se registrar como doador ou doadora de sangue.

 

  • Participar dos eventos locais para o Dia Mundial do Doador de Sangue.

 

E quanto ao Ministério da Saúde?

 

  • Organizar e participar de atividades para celebrar o Dia Mundial do Doador de Sangue, promovendo a doação de sangue voluntária e não remunerada no setor de governo e em outros setores.

 

  • Reconhecer o importante papel dos doadores e doadoras de sangue para alcançar a meta de “sangue seguro para todas as pessoas” e a saúde universal.

 

  • Facilitar recursos e infraestrutura para a doação voluntária de sangue.

 

  • Apoiar o desenvolvimento nacional e coordenado dos serviços de transfusão de sangue para prover um acesso equitativo e assegurar transfusões de sangue seguras e de qualidade garantida para toda a população.

 

  • Implementar o controle de qualidade nos sistemas de doação de sangue e hemocomponentes.

 

  • Falar com os meios de comunicação sobre a importância da doação para que o país alcance as metas de disponibilidade de sangue.

 

Qual o papel dos serviços nacionais de sangue?

 

  • Divulgar informações sobre a importância da doação de sangue.

 

  • Imprimir e distribuir os cartazes da campanha para o Dia Mundial do Doador de Sangue.

 

  • Organizar celebrações da data, que podem contar com a participação de políticos relevantes, esportistas e celebridades, assim como promover e publicar ações dos “heróis” e “heroínas” da doação de sangue.

 

  • Produzir, exibir e divulgar materiais promocionais, como camisetas, bonés e adesivos.

 

  • Melhorar a infraestrutura para doação de sangue e os cuidados com os doadores e as doadoras de sangue.

 

  • Promover a saúde dos doadores e a qualidade da doação, bem como prestar um serviço de qualidade aos doadores de sangue.

 

  • Organizar campanhas de coleta de sangue e destacar a necessidade de doação durante todo o ano para manter suprimentos adequados e proporcionar acesso universal e oportuno às transfusões de sangue seguras.

 

Qual a origem do Junho Vermelho?

A campanha Junho Vermelho é uma iniciativa do movimento Eu Dou Sangue, criado em 2015. O mês de junho foi escolhido por dois motivos. Um deles, como já citamos anteriormente, é por conta do dia 14 deste mês, em que é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue.

 

A outra questão é de ordem mais prática: os meses mais frios, como junho, julho e agosto, registram uma baixa de doações nos hemocentros. O fato de este ser um período de férias escolares, em que mais famílias viajam, também contribui para a redução das bolsas de sangue. E este ano de 2020, em meio à pandemia, as pessoas obrigadas a ficarem em suas casas contribuiu ainda mais para a redução dos estoques de sangue pelo país.

 

O movimento, além de homenagear os doadores de sangue, busca chamar a atenção de mais pessoas para a necessidade de também realizar esse gesto de generosidade. As cidades, aos poucos, começam a aderir à campanha, iluminando de vermelho seus principais monumentos e prédios no mês de junho.

Como funciona a campanha?

Assim como ocorre com outros movimentos de conscientização para questões de saúde, como o Outubro Rosa, a ideia do Junho Vermelho é trazer a questão da doação de sangue à tona no mês de junho. Dessa maneira, é fundamental que as pessoas como indivíduos, empresas e instituições de saúde participem do movimento.

 

A população pode divulgar a campanha por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens e as organizações podem pensar em eventos voltados para a campanha.

 

Uma ideia é realizar palestras sobre a importância da doação, como ocorre o procedimento, explicações de quem pode doar, etc. É essencial mostrar que as bolsas de sangue vão ajudar pacientes doentes, internados, em tratamento de anemia ou ainda quem sofreu algum acidente, destacando que uma única doação é capaz de salvar 4 vidas.

 

É possível também envolver os colaboradores e escolher um dia para todos vestirem vermelho e, assim, ajudarem a destacar a necessidade de mais doadores de sangue.

 

Para um resultado mais efetivo, as empresas podem organizar grupos de colaboradores para se dirigirem ao hemocentro mais próximo e, desse modo, realizarem a doação. Muitos profissionais até querem doar, mas ficam com receio de faltar ao trabalho (apesar de ser um direito garantido na legislação).

Como os profissionais de saúde podem participar?

Consultórios, clínicas, laboratórios e hospitais podem fazer a diferença no movimento Junho Vermelho. Como eles podem participar? Existem várias maneiras:

 

  • incentivar os colegas profissionais de saúde a se tornarem doadores de sangue;
  • distribuir material informativo sobre o tema para pacientes e acompanhantes, explicando quem pode doar e por que esse ato é tão importante;
  • divulgar vídeos e mensagens da campanha em suas redes sociais;
  • organizar eventos, como cafés da manhã ou caminhadas, para lembrar a data e conscientizar a comunidade.

Como é feita a doação de sangue e quem pode doar?

Apesar de muitas pessoas saberem da importância de doar sangue, elas têm medo de agulha ou desconhecem a forma como é feita a doação. É preciso esclarecer que o procedimento é totalmente seguro, realizado com materiais descartáveis.

 

Sem contar que o doador estará assistido por uma equipe treinada em hemocentros e hospitais.

 

A cada coleta são retirados 450 ml de sangue, quantidade que o corpo é capaz de repor em até 72 horas. Assim, não há risco de qualquer problema para o doador. A única recomendação é respeitar o intervalo entre as doações, por exemplo:

 

  • homens devem esperar 60 dias entre uma coleta e outra ou realizar, no máximo, 4 doações em um ano;
  • mulheres devem esperar 90 dias para doarem sangue novamente ou realizar, no máximo, 3 doações no ano.

Requisitos para doadores

Acompanhe abaixo os requisitos para fazer a doação:

 

  • ter entre 16 e 69 anos — para aqueles com 16 a 18 anos incompletos é exigida a autorização dos responsáveis;
  • ter mais de 50 kg e estar em boas condições de saúde;
  • ter se alimentado antes do procedimento — mas é preciso evitar o consumo de comidas mais gordurosas 3 horas antes da doação;
  • estar descansado — a pessoa deve ter dormido pelo menos 6 horas no último dia;
  • levar um documento oficial com foto, como RG, CNH, Carteira de Trabalho, etc.

Situações temporárias que impedem a doação

Há alguns casos em que a doação não pode ser realizada temporariamente, como:

 

  • pessoas com sintomas de resfriado devem aguardar 7 dias;
  • quem ingeriu bebidas alcoólicas deve aguardar 12 horas;
  • quem fez maquiagem definitiva ou tatuagem só pode realizar a doação de sangue depois de 1 ano;
  • gestantes;
  • mulheres que tiveram filhos — após a realização de parto normal é necessário esperar 90 dias e da cesárea, 180 dias;
  • mulheres que amamentam só podem doar depois de 12 meses do parto;
  • quem tomou vacina contra a gripe precisa esperar 48 horas.

 

Na dúvida, é sempre bom se informar no hemocentro mais próximo. A campanha é um alerta também para que as doações ocorram o ano todo. Assim, caso não seja possível fazer a coleta no mês de junho, por exemplo, o importante é a pessoa se programar e realizar a doação o quanto antes.

 

É necessário que as organizações e profissionais, principalmente os da área da saúde, incluam em seus eventos ações voltadas para o Junho Vermelho. As pessoas precisam ser informadas sobre a necessidade de ajudar para, dessa maneira, se tornarem doadoras de sangue.

Quais são os impedimentos definitivos para doar sangue?

  • Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade;
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis;
  • Malária

Por que é tão importante doar sangue?

Quem precisa de sangue depende da generosidade da população. Isso porque não existe nenhum medicamento que substitua a doação ou uma forma de fabricar sangue. Nesse contexto, é fundamental que a sociedade se conscientize sobre a necessidade de ajudar.

 

É por isso que, para alertar as pessoas a respeito da importância de aumentar o número de doadores no Brasil, foi criada a campanha Junho Vermelho. O movimento visa todos os anos envolver governo e população para aumentar os bancos de sangue no país.

 

Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, são feitas 3,4 milhões de doações de sangue ao ano no país. É preciso aumentar esse número e esse é o objetivo do Junho Vermelho. Isso porque existe uma grande carência de sangue nos hemocentros devido à falta de doação.  Atualmente, o percentual anual de doadores, no país varia de 1,76% a 1,78% da população, quando o necessário seria de 3% a 5%.

 

Mais do que ajudar o próximo, a doação de sangue é um ato de amor que pode salvar vidas e, em muitos casos, a transfusão é a única esperança dos pacientes.

 

Já deixamos claro que, a doação de sangue é um processo totalmente seguro, com materiais específicos e principalmente, esterilizados. São coletados cerca de 450 ml de sangue de cada doador de acordo com o padrão internacional, uma fração mínima comparada ao que o ser humano é capaz de produzir diariamente. Esse volume é reposto ao organismo em menos de 24 horas e todo o procedimento acontece forma segura garantido a segurança do doador e também de quem recebe.

Alguns mitos e verdades sobre doação de sangue

O Ministério da Saúde, visando a segurança do doador e de quem irá receber o sangue indica algumas regras básicas para a doação. Todos os candidatos devem passar por um entrevista de triagem, que é realizada por um profissional de saúde, em que são analisados: histórico médico, hábitos e condições de saúde do doador.

Após  responder o questionário, o profissional ainda afere os batimentos cardíacos, a pressão arterial e a temperatura, além de realizar o teste de anemia. Somente após essas etapas é que o candidato estará aprovado para a doação de sangue. Um procedimento tão simples e humanitário  que ainda gera muitas dúvidas e receios.

Doar sangue dói?

Nadinha. O que pode ser incômodo para algumas pessoas é a picada da agulha, que acontece rapidamente, o restante do procedimento é bem tranquilo e sem dor.

Diabéticos podem doar?

Se a diabetes estiver controlada sem o uso de remédios (como a insulina), e o paciente não apresentar nenhum tipo de complicação vascular, ele pode doar sem problemas. Mas antes, deverá consultar um médico para entender melhor todo o procedimento.

Quem doa pode ficar sem sangue?

Uma das maiores mentiras sobre a doação de sangue, mas que assusta muitas pessoas. A quantidade retirada é muito pequena perto do que o organismo é capaz de produzir e sua reposição acontece em menos de 24 horas.

É possível doar todo mês?

Infelizmente não. O corpo precisa de um período mínimo para se recompor de todo o processo. Como citado anteriormente, para homens, a doação é recomendada a cada 2 meses e para mulheres a cada 90 dias.

Gestantes e lactantes não podem doar?

Para garantir a sua saúde e a de seu bebê, a doação de sangue para as mulheres que estejam amamentando é recomendada apenas 12 meses após o parto. Já para as mulheres no período de pós parto que não estejam passando por essa fase, a doação é recomendada 90 dias após o parto, se ele ocorreu de forma normal e 180 dias se foi cesariana.

É preciso descanso e boa alimentação?

Sem dúvidas, este é o principal requisito para um doador. É necessário estar descansado e não ter praticado atividades físicas por horas antes da doação. A alimentação deve ser leve e sem gordura. Além disso não se deve ingerir bebidas alcoólicas por 24 horas e não precisa estar em jejum.

Idosos podem doar sangue?

Em 2013 houve um aumento na idade máxima dos doadores de sangue pelo Ministério da Saúde. Atualmente, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar.

O contágio de doenças é maior para quem doa e para quem recebe?

Graças aos avanços tecnológicos, diversos exames são feitos para garantir a segurança do doador e do receptor do sangue. Graças à implementação do Teste de Ácido Nucleico (NAT), doenças como HIV, Hepatites B e C são detectadas pelo procedimento que tem capacidade de identificar se a pessoa está contaminada mesmo que haja um curto período entre o dia de contaminação e a doação. Por isso, a doação de sangue é um procedimento totalmente seguro.

O peso pode influenciar na doação?

Sim, ele pode. Pessoas com menos de 50 quilos não podem ser doadoras, mas podem ser ótimas incentivadoras.

Somente uma pessoa recebe o sangue doado?

O sangue que você doa pode salvar até 4 vidas. Quando colhido o sangue é separado e fornecido de acordo com a necessidade de cada paciente. Com uma doação você pode salvar vítimas de acidentes, gestantes com anemia, pacientes cirúrgicos, hemofílicos,

recém-nascidos e diversos outros casos.

 

Cliquefarma apóia essa campanha!

Faça parte deste movimento de solidariedade você também! Nós do Cliquefarma apoiamos essa campanha e se tiver qualquer dúvida, comente abaixo que teremos o maior prazer em lhe ajudar e interagir com você!

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Testes rápidos para a Covid-19

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Sabemos que no mês de Abril foram aprovados pela ANVISA os chamados testes rápidos para a Covid-19 e agora eles já se encontram disponíveis para venda nas farmácias.

Retiramos do site oficial da ANVISA algumas perguntas e respostas com esclarecimentos básicos sobre estes testes para detecção do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em serviços de saúde. Para facilitar a compreensão, o material está dividido em informações gerais, registro, dados sobre as solicitações de registro, testes rápidos, medida para agilizar a avaliação de novos produtos e análise pós-mercado. Confira agora mesmo!

Informações gerais

O que são testes para detecção de doenças como a Covid-19?

São exames que detectam se a pessoa teve ou não contato com o vírus.

Que tipo de amostra é usada nos testes?

Existem os testes que usam sangue, soro ou plasma e os outros que precisam de amostras de secreções coletadas das vias respiratórias, como nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta).

Registro

Esses dispositivos precisam ter registro na ANVISA?

Sim. Uma das etapas do controle sanitário de produtos é o registro junto à ANVISA. Nesta fase, é exigida a apresentação de documentos da empresa, como Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) e Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF).

 

Também devem ser apresentados documentos sobre o produto a ser registrado, tais como ensaios clínicos, fluxo de produção, estudo de estabilidade e outros dados que indiquem a sua segurança, qualidade e eficácia. O objetivo é avaliar se o produto é capaz de dar o resultado para o qual foi desenvolvido.

E o que são os testes in house?

São testes desenvolvidos por laboratórios clínicos, conforme seus próprios protocolos. O desenvolvimento deste tipo de teste segue normas da ANVISA (Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 302/2005) e a produção é exclusivamente para uso próprio do estabelecimento, em pesquisa ou apoio diagnóstico. Por isso, não podem ser comercializados.

Solicitações de registro de novos produtos

Há pedidos de empresas que querem registrar testes para Covid-19 no Brasil?

Sim. Entre os dias 18 de março e 16 de abril, a ANVISA recebeu 157 solicitações, das quais 39 foram aprovadas. Outras 51 petições já foram analisadas e se encontram em fase de exigência, quando a Agência solicita informações complementares às empresas para decidir sobre a concessão do registro. Cinco pedidos foram negados e os demais estão em avaliação ou aguardando o início da análise.

 

A Anvisa esclarece que a produção e a oferta dos testes dependem da capacidade de cada empresa que recebe o registro.

Quantos testes rápidos foram aprovados?

Dos 39 aprovados, 21 são testes rápidos.

E quais são os tipos de testes aprovados até o momento?

Há testes sorológicos, que fazem o uso de amostras de sangue, soro ou plasma e de uma metodologia chamada imunocromatografia (geração de cor a partir de uma reação entre o antígeno e o anticorpo) para detectar anticorpos produzidos pelo próprio organismo do paciente em resposta à infecção pelo novo coronavírus, chamados de IgM e IgG. Esses indicadores revelam se a pessoa teve ou não contato com o vírus.

 

Tendo em vista que o organismo demanda um tempo para a produção desses anticorpos (janela imunológica) a partir do contágio, a imunocromatografia é indicada para exames a partir de 10 dias após o início dos sintomas.

 

Também foram aprovados testes para detecção de anticorpos com o uso de outras metodologias, como ELISA – que se baseia numa reação enzimática; imunoensaio quimioluminescente (CLIA) – que torna a reação antígeno-anticorpo visível por uma reação química; e imunofluorescência – no qual a leitura do resultado é feita a partir da fluorescência formada na reação do antígeno com o anticorpo.

 

Entre os testes aprovados também há os que usam o método RT-PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase), recomendado para o diagnóstico da doença. Esse tipo de teste se baseia na detecção de fragmentos do material genético do vírus e revela se a pessoa está doente no momento da realização do exame, porém não detecta contágios passados.

 

Saiba quais são os produtos para diagnóstico in vitro de Covid-19 regularizados.

Testes rápidos

O que são os testes rápidos?

Esse termo vem sendo usado popularmente para os testes imunocromatográficos. No caso dos testes rápidos para o coronavírus, são dispositivos de uso profissional, manuais, de fácil execução, que não necessitam de outros equipamentos de apoio (como os que são usados em laboratórios) e que conseguem dar resultados entre 10 e 30 minutos.

Os testes rápidos são de uso profissional?

Sim. É sempre importante ressaltar que os testes rápidos são de uso profissional e que os seus resultados devem ser interpretados por um profissional de saúde, considerando informações clínicas, sinais e sintomas do paciente, além de outros exames. Somente com esse conjunto de dados é possível fazer a avaliação e o diagnóstico ou descarte da doença.

 

Ou seja, o teste rápido fornece parte das informações que vão determinar o resultado.

A partir de quantos dias após os sintomas é recomendado fazer um teste rápido?

A imunocromatografia para anticorpos (IgM e IgG) é indicada para exames a partir de 10 dias após o início dos sintomas.

 

Farmácias podem realizar testes rápidos?

Até o dia 17 de abril, ainda não podiam. No entanto, esse tema estava em discussão com o Ministério da Saúde, de forma a incluir outros serviços, além dos laboratórios clínicos, serviços ambulatoriais e hospitalares. E a mudança nesse aspecto foi oportunamente divulgada para a sociedade no dia 30 de abril.

 

Os testes rápidos deverão ser devidamente registrados no Brasil e poderão ser feitos somente em farmácias e drogarias regularizadas pela Agência. A medida não será obrigatória para todos os estabelecimentos, mas os que aderirem deverão adotar as diretrizes, protocolos e orientações estabelecidas pela ANVISA e pelo Ministério da Saúde, tais como:

 

I – seguir as Boas Práticas Farmacêuticas, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44, de 17 de agosto de 2009;

II – ser realizada por farmacêutico treinado;

III – utilizar os dispositivos devidamente regularizados junto à Anvisa;

IV – garantir registro e rastreabilidade dos resultados; e

V – delimitar fluxo de pessoal e áreas de atendimento, espera e pagamento diferentes para os usuários que buscam os serviços de teste rápido em relação aos que buscam os outros serviços na farmácia.

 

Esta autorização valerá a partir da publicação de uma Resolução da Diretoria Colegiada no Diário Oficial da União (D.O.U.). Simultaneamente à RDC, também serão publicadas duas notas técnicas com orientações para os estabelecimentos.

 

O relator da proposta foi o diretor-presidente da Agência, Antônio Barra Torres, que, em seu voto, informou que a vigência das novas normas valerá enquanto for mantida a emergência de saúde pública de importância nacional provocada pela Covid-19, decretada pelo Ministério da Saúde em fevereiro deste ano.

 

Medida para agilizar a avaliação de novos produtos

A Anvisa está priorizando a análise de pedidos de registro de testes para Covid-19?

Sim. No dia 18 de março deste ano, a ANVISA publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 348/2020, que estabeleceu regras extraordinárias e temporárias para agilizar a avaliação de novos produtos por meio da priorização da análise de pedidos de registro de testes para detecção do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

 

A ideia não era avaliar e aprovar produtos de forma automática, pois o rigor sanitário sempre deve existir, mas sim dar mais rapidez ao processo. A medida fez parte das ações estratégicas para viabilizar produtos que possam ser utilizados no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Análise pós-mercado

Quem faz a avaliação desses testes?

É importante esclarecer que, para concessão desses registros, não são realizados ensaios laboratoriais prévios. Todavia, trata-se de produtos de uso profissional e os laboratórios que os utilizam tem como prática regulamentada pela ANVISA a aplicação de controles internos para avaliar se o sistema analítico está operando dentro dos limites de tolerância pré-definidos, de forma a minimizar os riscos envolvidos na utilização de produtos diagnósticos.

 

No enfrentamento da emergência em saúde pública provocada pela Covid-19, o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) e o Ministério da Saúde têm realizado a avaliação dos produtos adquiridos para definir a estratégia de uso e distribuição.

 

Também é importante ressaltar que a responsabilidade pelas informações prestadas à ANVISA é do detentor do registro do produto e o controle do desempenho do processo fabril é previsto como preceito das boas práticas de fabricação (BPF).

 

Algumas perguntas e respostas a respeito da comercialização e disponibilidade dos testes em farmácias e drogarias

Esses produtos têm qualidade e confiabilidade? Como é o processo de registro?

Os produtos para testagem do coronavírus são classificados como de risco III, isto é, de médio/alto risco ao indivíduo e à saúde pública, passíveis de registro e destinados ao uso profissional, conforme as regras da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 36/2015.

 

O registro é parte da atuação do controle sanitário, que ocorre antes que o produto seja comercializado no mercado nacional e quando são verificadas informações relacionadas ao processo de fabricação e de importação das empresas, bem como dados de desempenho do produto.

 

Para tanto, são apresentadas informações na forma de um dossiê técnico documental, que permitem a avaliação da confiabilidade dos resultados e da efetividade diagnóstica do produto. Os fabricantes precisam demonstrar como foram realizados os testes de desempenho e a qualificação das amostras utilizadas, bem como as evidências clínicas, tendo em vista o tipo de produto, a indicação de uso e a metodologia, conforme disposto na RDC 36/2015.

 

A concessão do registro, portanto, é a primeira etapa do controle sanitário. É responsabilidade dos fabricantes e importadores disponibilizarem no mercado produtos que estejam em estrita conformidade com as informações aprovadas no registro.

 

A ANVISA e as Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais continuam monitorando o comportamento dos produtos após a sua comercialização, seja por meio de queixas técnicas ou pela avaliação laboratorial de desempenho. As informações de desempenho dos produtos estão declaradas nas instruções de uso e estão disponíveis para consulta no portal da Agência.

Alguns especialistas questionam a eficácia desses testes. Qual o posicionamento da ANVISA sobre isso?

A ANVISA avaliou e aprovou o registro de vários produtos que demonstraram atender aos critérios de segurança e eficácia estabelecidos nos Regulamentos Sanitários vigentes. Todo produto é único e apresenta limitações de uso e desempenho que precisam ser consideradas na escolha do serviço de saúde.

Considerando a importância do acompanhamento das ações estratégicas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, a Anvisa, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz) desenvolveram, em parceria, um programa de monitoramento analítico a fim de medir, por meio de ensaios laboratoriais, o desempenho e a precisão dos produtos que estão sendo colocados para consumo no Brasil.

 

Esse programa não substitui as ações regulares de controle sanitário, mas permite que se acompanhe o comportamento dos produtos frente às informações declaradas nas instruções de uso.

 

Qualquer desempenho não esperado dos produtos identificado pelos serviços de saúde deve ser notificado à ANVISA por meio do Notivisa, que integra o sistema de controle sanitário pós-mercado.

Qual a forma de coleta de amostras, tipo de análise e tempo para o resultado de cada exame?

Para o teste rápido, a coleta de sangue é semelhante à que é feita para medição de glicose, com uma picada no dedo. Logo depois, a amostra é colocada em um pequeno dispositivo de teste, que dará o resultado entre 10 e 30 minutos. O exame só é indicado a partir do sétimo após o surgimento dos sintomas da doença.

 

Esse tempo é necessário para que o organismo tenha produzido quantidade suficiente de anticorpos que possa ser detectada no teste. Se o resultado for positivo, indica que a pessoa já teve contato com o vírus e tem anticorpos (defesa do organismo).

 

Já para o exame molecular (RT-PCR), a coleta é feita com um swab, que é parecido com um cotonete. A amostra é retirada do nariz ou da boca e enviada para análise em um laboratório. O resultado leva algumas horas para ficar pronto, mas pode chegar a dias por conta da grande procura pelo exame. O RT-PCR é indicado para diagnóstico porque consegue detectar o vírus na amostra coletada já nos primeiros dias de infecção.

Se o teste der negativo, a pessoa está liberada do isolamento?

No caso do teste rápido, isoladamente o resultado não fornece subsídios suficientes para determinar se a pessoa teve ou não a Covid-19. Por isso, o diagnóstico dependerá da avaliação de um profissional de saúde, com base também em outras informações.

 

De todo modo, mesmo com resultado negativo do teste, sugere-se a manutenção do isolamento domiciliar até o limite de 14 dias após o início de sintomas, conforme recomenda o Ministério da Saúde.

 

A ANVISA reforça que as ações para redução do risco de transmissão do coronavírus dependem da participação de todos. Portanto, independentemente dos resultados dos testes, a população deve estar atenta aos cuidados e às orientações divulgadas pelo Ministério da Saúde quanto ao uso de máscaras, o distanciamento mínimo entre as pessoas (evitar aglomerações) e o isolamento social na ocorrência de sintomas.

Existe a possibilidade de haver um resultado falso positivo ou falso negativo?

Reforçamos que a informação apresentada nesses ensaios (testes rápidos) é quanto ao estado imunológico no momento da coleta da amostra. Há um período de janela imunológica, que é o intervalo de tempo entre a infecção e a produção de anticorpos em níveis detectáveis por um teste, podendo variar de sete a dez dias após o início da infecção.

 

Se a testagem ocorrer dentro do período de janela imunológica, o resultado do ensaio poderá ser negativo, mesmo quando a pessoa estiver contaminada (falso negativo). Essa situação não corresponde necessariamente a uma falha no produto, mas a não observância da advertência quanto ao período adequado para testagem.

 

Já o resultado do teste positivo indica a presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2, o que significa que houve exposição ao vírus, não sendo possível definir apenas pelo resultado do teste se há ou não infecção ativa no momento da testagem.

 

Diante disso, é importante respeitar o intervalo entre os sintomas e a testagem e estar atento às informações das instruções de uso, que trazem orientações específicas de cada produto.

 

Os resultados devem ser interpretados por um profissional de saúde, considerando informações clínicas, sinais e sintomas do paciente, além de outros exames. Somente com esse conjunto de dados é possível fazer a avaliação e o diagnóstico ou descarte da doença. Ou seja, o teste rápido fornece parte das informações que vão determinar o diagnóstico da Covid-19.

Como posso saber se o teste que está sendo usado é registrado pela Anvisa?

Os produtos para testagem do novo coronavírus são classificados como de risco III, isto é, de médio/alto risco ao indivíduo e saúde pública, passíveis de registro e destinados ao uso profissional. A ANVISA avaliou e aprovou o registro de vários testes rápidos que demonstraram atender aos critérios de segurança e eficácia estabelecidos nos Regulamentos Sanitários vigentes.

 

Toda farmácia precisará oferecer o teste?

A medida não será obrigatória para todos os estabelecimentos, mas os que aderirem deverão adotar as diretrizes, protocolos e orientações estabelecidas pela Agência e pelo Ministério da Saúde, tais como:

  • seguir as Boas Práticas Farmacêuticas, nos termos da RDC 44/2009 e das diretrizes da RDC 377/2020;
  • ser realizado por farmacêutico treinado;
  • utilizar os dispositivos devidamente regularizados junto à Anvisa;
  • garantir registro e rastreabilidade dos resultados; e
  • delimitar fluxo de pessoal e áreas de atendimento, espera e pagamento diferentes para os usuários que buscam os serviços de teste rápido em relação aos que buscam os outros serviços na farmácia.

 

As orientações da Anvisa para as farmácias estão publicadas nas notas técnicas abaixo:

  • Nota Técnica 97/2020 – Orientação para utilização de testes rápidos (ensaios imunocromatográficos) para a Covid-19 em farmácias privadas durante o período da pandemia.
  • Nota Técnica 96/2020 – Orientação para farmácias durante o período de pandemia da Covid-19.

Posso comprar o teste e levar para casa?

A autorização da ANVISA é para a realização dos testes rápidos de uso profissional em farmácias. Não se trata de autoteste. Neste contexto, vale ressaltar que a autorização da Agência é válida para estabelecimentos que atentam para as condições operacionais e técnicas estabelecidas para a condução e orientações sobre os testes rápidos .

O teste é gratuito? Quanto custa?

A disponibilização de testes rápidos gratuitos no sistema público é coordenada pelo Ministério da Saúde, e as farmácias podem ser inseridas em estratégias de campanha, conforme definição da secretaria de saúde local.

 

Com relação à realização de testes em farmácias por profissional capacitado, conforme determinado pela RDC 377/2020, a ANVISA não estabelece os preços para esse serviço.

O uso de testes importados pelo Ministério da Saúde e por empresas particulares foi aprovado pela ANVISA? Quais argumentos subsidiam essa aprovação?

Todos os produtos registrados pela ANVISA podem ser importados e comercializados no Brasil. Já as compras realizadas pelo Ministério da Saúde devem ser verificadas junto ao órgão.

Tenho que ter pedido médico para fazer o exame?

Esses testes não são condicionados à apresentação de pedido médico. Todavia, sua realização deve seguir a conduta epidemiológica e a estratégia definidas pelo Ministério da Saúde e pela secretaria de saúde local, visando o mapeamento de casos suspeitos no município.

 

Reforçamos que o farmacêutico deve estabelecer procedimento escrito para o atendimento, incluindo a árvore decisória para a utilização do teste. A árvore decisória (fluxo) para a utilização do teste deve ser elaborada de acordo com a instrução de uso do teste disponível no estabelecimento e respeitando a janela imunológica do paciente. Seguindo esse procedimento, o usuário que procurar a farmácia deve ser orientado quanto ao correto momento de realizar o teste rápido.

Qual o intervalo mínimo recomendado entre os testes?

O intervalo ainda não foi estabelecido pela vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde.

 

Reforçamos que a informação apresentada nesses ensaios é quanto ao estado imunológico no momento da coleta da amostra. Isso porque há um período de janela imunológica, que é o intervalo de tempo entre a infecção e a produção de anticorpos em níveis detectáveis por um teste, podendo variar de sete a dez dias após o início da infecção e que deve ser avaliado pelo profissional de saúde para esta recomendação.

Se o resultado for positivo, como devo agir?

O resultado do teste positivo indica a presença de anticorpos contra o vírus da Covid-19, o que significa que houve exposição ao vírus, não sendo possível definir apenas pelo resultado se há ou não infecção ativa no momento da testagem. Ao resultado do teste rápido devem se somar a identificação e a avaliação por equipe médica específica de sinais e sintomas de síndrome gripal e dados de outros exames.

 

Mesmo que a pessoa não apresente todos os sinais e sintomas compatíveis para encaminhamento imediato ao serviço de saúde (febre maior ou igual a 38°C mais tosse ou dificuldade respiratória intensa ou dor de garganta), devem ser seguidas as recomendações do Ministério da Saúde, que é de permanência em casa, sem contato social, por um prazo de 14 dias.

 

A farmácia onde tiver sido feita a testagem deve informar o resultado do teste às autoridades de saúde competentes, por meio de canais oficiais, e a secretaria de saúde do município irá estabelecer um novo prazo para testagem para confirmação do vírus.

 

É importante frisar que o novo coronavírus faz parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. Portanto, todos os casos identificados devem ser informados às autoridades pelos serviços públicos e privados de saúde de todo o território nacional.

 

Para ir fazer o teste, é necessária alguma proteção específica?

O Ministério da Saúde recomenda o distanciamento social, o uso de máscaras e a utilização de álcool em gel com frequência para indivíduos que circulam nas ruas.

 

As farmácias devem seguir as regras de boas práticas farmacêuticas e de prevenção da contaminação publicadas pela Anvisa, que envolvem:

 

  • estabelecer barreiras preferencialmente físicas entre funcionários e usuários, como também entre os próprios usuários. Recomenda-se que o distanciamento seja de no mínimo um metro entre as pessoas. Atenção especial deve ser dada para as filas;
  • limitar o número de clientes na farmácia a qualquer momento para evitar aglomeração no balcão ou nas áreas de pagamento;
  • se possível, instalar uma seção de plástico transparente na área de contato do cliente para fornecer proteção de barreira, para se proteger contra gotículas de tosses ou espirros;
  • configurar uma abertura de passagem na parte inferior da barreira para que as pessoas falem ou forneçam itens de farmácia;
  • adotar estratégias para diminuir o tempo que o usuário permanece na fila;
  • adotar estratégias para controlar o fluxo da entrada de pessoas no estabelecimento. Se as condições climáticas permitirem, disponibilizar local externo para área de espera;
  • usar sinalização/barreiras e marcadores de piso para instruir os clientes em espera a permanecerem a dois metros do balcão, de outras interfaces e de outros clientes, bem como da equipe da farmácia;
  • delimitar fluxo de pessoal e de áreas de atendimento, de espera e de pagamento diferentes para os usuários que buscam os serviços de teste rápido em relação aos que buscam vacinação ou dispensação de medicamentos;
  • incentivar e priorizar atendimento por delivery, incluindo mensagens de texto ou de telefone automatizadas que solicitem especificamente aos clientes doentes que fiquem em casa e solicitem entrega em domicílio ou enviem um membro da família ou um amigo para buscar seu medicamento.

Quem vai aplicar o teste precisa utilizar equipamento de proteção individual (EPI) específico?

Sim. O profissional de saúde que irá aplicar o teste em farmácias é o farmacêutico, e ele deve estar devidamente paramentado para proteger-se e também para proteger o paciente.

 

As orientações publicadas pela ANVISA determinam para estes profissionais:

 

– higiene das mãos frequente com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%;

– óculos de proteção ou protetor facial;

– máscara cirúrgica;

– avental;

– luvas de procedimentos.

Os testes serão distribuídos para as farmácias pelo governo?

A realização de testes rápidos em farmácias privadas não está associada a campanhas de saúde pública. Para que essas farmácias estejam incluídas nos programas de testagens governamentais, a secretaria de saúde estadual ou municipal deve convocá-las por mecanismos públicos.

 

Assim, deve ser verificado, nos informes da secretaria de saúde de sua região, se as farmácias privadas estarão incluídas em programas de testagem em massa.

A farmácia pode oferecer este serviço em domicílio?

O serviço de testagem em domicílio para Covid-19 não está preconizado no regulamento da ANVISA e ainda não é parte da estratégia de governo, de forma que não será permitido neste momento.

A Anvisa espera um aumento grande de casos em razão da testagem em massa?

A ANVISA espera que as notificações de casos suspeitos sejam feitas de forma eficiente e adequada pelas farmácias às autoridades de saúde locais. Com isso, as estatísticas dos casos se aproximarão cada vez mais dos números reais, o que poderá auxiliar nas políticas públicas envolvidas. A Agência orienta que também sejam feitas as notificações sobre a qualidade dos testes com vistas ao monitoramento dos produtos.

Onde comprar?

É aí que entra nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Com apenas um clique, você encontra as farmácias e drogarias na sua região que disponibilizam o teste de Covid-19 de maneira prática e rápida! Lembrando sempre de procurar um agente de saúde, visto que, como citamos nos informes transcritos direto do site da ANVISA, não se tratam de auto-testes.

 

Consulte nosso site agora mesmo e deixe seu comentários se tiver alguma dúvida a esse respeito, sua opinião é importante para nós!

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Vitamina D

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O artigo de hoje será para falarmos de uma vitamina muito importante para o nosso organismo, a vitamina D. Iremos explorar os benefícios, suas principais fontes, quando é necessária a suplementação e o que sua deficiência pode causar. Acompanhe o artigo até o final e saiba tudo sobre a Vitamina D.

A importância da Vitamina D no organismo

​A vitamina D é muito importante para o corpo humano. Além de suas funções mais conhecidas relacionadas à saúde dos ossos, é responsável também por outras atividades, trabalhando como reguladora do crescimento, sistema imunológico, cardiovascular, músculos, metabolismo e insulina.

Como ela funciona no organismo?

A substância, na verdade, é um hormônio produzido pelo próprio corpo humano. Mas, quando descoberta, acreditava-se que ela só poderia ser adquirida por meio de alimentos.

 

Foi na década de 70 que os cientistas descobriram que a vitamina era um hormônio e não uma vitamina, mas sua nomenclatura já estava consolidada e assim permaneceu.

 

“A importância da vitamina D pode ser vista quando ela está em falta no nosso organismo. Em adultos, os ossos se tornam frágeis (osteoporose), com riscos de fraturas espontâneas”, explica José Antonio Miguel Marcondes, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês.

 

Nessas situações, segundo ele, há concomitantemente uma perda de força muscular, o que pode facilitar quedas. Já em crianças, a deficiência acentuada pode comprometer o crescimento e levar a uma formação inadequada dos ossos, dando origem ao chamado raquitismo, situação em que existem deformidades ósseas.

 

O termo vitamina D se refere a um grupo de moléculas que, após algumas reações em cadeia, por meio de uma cascata de reações fotolíticas e enzimáticas que acontecem em células de diferentes tecidos, são convertidas das formas de vitamina D2 (ergosterol) e D3 (colecalciferol) à forma ativa da vitamina D (1,25-dihidroxi-vitamina D).

 

A vitamina D tem como função aumentar a absorção de cálcio no intestino, para favorecer a formação e o fortalecimento de ossos e dentes. A deficiência desta vitamina é diagnosticada através do exame de sangue chamado 25(OH)D, e pode levar a problemas como osteoporose e diabetes.

Quais as principais fontes de Vitamina D?

A vitamina D é obtida principalmente por exposição à luz solar. Diferente do pensamento comum, devido ao medo de danos à pele, o sol contribui para o bom funcionamento do organismo, quando aproveitado sem excessos. Mas, não só ele é fundamental para absorção e o aumento da vitamina D, também vamos falar sobre quais alimentos te ajudarão para uma maior ingestão da vitamina.

 

Os raios solares são a melhor e mais fácil fórmula para absorção de vitamina D. O tempo médio de exposição ao sol para pessoas de pele clara é de 15 a 20 minutos, três vezes por semana. Já para quem tem a pele mais escura, é indicado um tempo de 3 a 5 vezes maior para sintetizar a mesma quantidade de vitamina D que as pessoas de pele clara.

 

O melhor horário para que haja sintetização da vitamina D pelo organismo é das 10h às 15h, devido ao ângulo das incidências de raios solares.

 

Para pessoas com pele, olhos ou cabelos claros e pessoas com risco de câncer de pele, essa recomendação não é indicada, sendo necessário, em alguns casos, a suplementação.

 

Atenção: para a produção da quantidade ideal de vitamina D, você não deve passar protetor solar nos braços, pernas, abdômen e costas, mas o rosto deve permanecer protegido. Depois desses minutos de exposição ao sol sem proteção, o uso do filtro é essencial.

 

Alimentos que contêm altos teores de vitamina D

Para garantir a ingestão diária de vitamina D, o Ministério da Saúde recomenda, além de consumir alimentos como leite, fígado e peixe, garantir a exposição solar de quinze a vinte minutos pelo menos três vezes por semana, sem protetor solar, até às dez da manhã ou após as quatro da tarde.

 

O aumento da vitamina D por ingestão de alimentos percorre um caminho até ser absorvido no corpo humano. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel (absorvida na presença de gorduras) e é a única vitamina que pode ser produzida em nosso organismo por meio dos raios ultravioletas do sol.

 

Sabendo que a alimentação também é peça-chave para você turbinar a absorção da vitamina D no seu corpo, elencamos as principais fontes para você colocar na sua dieta:

Óleo de fígado de bacalhau

Por ser um óleo essencial extraído a partir de fígados de bacalhau do Atlântico, ele concentra bastante quantidade de vitamina D, além da vitamina A e ácido graxo ômega 3.

Leite fortificado

O leite reduzido em gorduras pode ser um alimento rico em vitamina D. Cerca de 200ml de leite enriquecido com vitamina D supre quase 50% da recomendação da quantidade da vitamina necessária por dia.

Queijo fortificado

Os tipos de queijo que mais possuem vitamina D são o cheddar, suíço e queijo ricota. O queijo suíço, por exemplo, contém cerca de 6 UIs. Já um copo de ricota oferece 25 UI. Apesar disso, é necessário atentar-se ao teor de gordura que eles também carregam.

 

Bife de fígado

Aproximadamente 100g de bife de fígado provém 42 UI – unidade internacional – de vitamina D, lembrando também que, ele é uma boa fonte de ferro.

Salmão selvagem

O salmão é um dos alimentos mais ricos em vitamina D. Cerca de 100g de salmão enlatado oferece 600 UI de vitamina D a mais do que um indivíduo precisa por dia.

Gema de ovo

A gema de um ovo grande oferece 37 UI de vitamina D. Fora isso, ovos são excelentes fontes de proteína.

Atum

Aproximadamente 100g de atum enlatado e conservado em água fornece cerca de 154 UI, quase 1/3 da recomendação diária. Já o conservado em óleo oferece ainda mais vitamina D, porém, tem mais gordura.

Sardinha

Este é mais um enlatado que é uma opção para uma rotina mais rica em vitamina D. Apenas duas latas desse peixe oferecem 46 UIs.

Ostra

Não é um alimento tão comum no dia a dia, mas também ajuda a aumentar a vitamina D no corpo, além de conter ferro, potássio e outras vitaminas como B e C.

Cogumelos

Os cogumelos que mais possuem vitamina D são os que estão mais expostos à luz solar, consequentemente são os mais benéficos, como: shimeji, shitake, champignon, portobello e funghi. Por isso, é importante atentar-se às marcas que priorizam esse cultivo.

 

O cogumelo também pode ser uma opção para estabilizar o nível da vitamina no organismo de pessoas veganas, que não consomem alimentos de origem animal, contendo cerca de 400 UI de vitamina D em 100g.

 

É muito importante que, antes de inserir estes alimentos na sua rotina alimentar, você consulte um nutricionista.

 

Juntamente com uma alimentação adequada, procure se expor ao sol durante as estações mais quentes do ano para armazenamento de reservas, que podem se acumular em nossa gordura e fígado para os períodos de escassa exposição nas estações de chuvas e com mais escassez de exposição ao sol.

Algumas combinações de alimentos que potencializam o aumento de vitamina D

  • Iogurte natural com cereais e granola
  • Salmão grelhado ou salmão empanado no gergelim
  • Omelete de sardinha ou omelete de queijo
  • Leite com cereais integrais

Por que é importante sempre estarmos com boas reservas de vitamina D?

Segundo o Ministério da Saúde, a Vitamina D é responsável por metabolizar o cálcio e o fósforo no nosso organismo, e também se torna essencial para a saúde dos ossos.

 

Aproximadamente 80% da necessidade diária pode ser adquirida pela exposição diária ao sol, e 20% pela ingestão alimentar. Como mencionamos anteriormente, são fonte de vitamina D alimentos de origem animal, como leite e seus derivados (queijo, iogurte), além de fígado e peixes de águas profundas como salmão e atum.

 

A vitamina D, é importante para o bom funcionamento do nosso organismo, para a regulação do sistema imunológico, que é nosso sistema de defesa, e faz parte do processo de tratamento e prevenção, inclusive, de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e a esclerose múltipla.

 

A vitamina D apresenta-se sob duas formas igualmente importantes para a nutrição:

 

  • Vitamina D2 (ergocalciferol): Essa forma é sintetizada a partir de plantas e precursores da levedura. Essa também é a forma utilizada em suplementos de alta dose.
  • Vitamina D3 (colecalciferol): Essa é a forma mais ativa de vitamina D. Ela é formada na pele quando é exposta à luz solar direta. As fontes alimentares mais comuns são os alimentos enriquecidos, como os cereais e os produtos lácteos. A vitamina D também está presente em óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos, gema de ovo e fígado.

 

O leite materno contém apenas pequenas quantidades de vitamina D.

 

A vitamina D é armazenada principalmente no fígado. A vitamina D2 e a D3 não são ativas no organismo. Ambas as formas devem ser processadas (metabolizadas) pelo fígado e pelos rins em uma forma ativa chamada vitamina D ativa ou calcitriol.

 

A forma ativa promove a absorção de cálcio e fósforo a partir do intestino. Cálcio e fósforo, que são minerais, são incorporados aos ossos para torná-los fortes e densos (um processo chamado de mineralização). Assim, o calcitriol é necessário para a formação, o crescimento e a reparação dos ossos.

 

As necessidades de vitamina D aumentam conforme as pessoas envelhecem.

Já explicamos que a vitamina D é uma vitamina lipossolúvel. Ela se dissolve em gordura e precisa ser ingerida com alguma quantidade de gordura para ser absorvida.

O que sua deficiência pode causar?

O que acontece quando há deficiência da Vitamina D no nosso organismo? A Coordenadora Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Lívia Faller, destaca que pode aparecer problemas musculoesqueléticos, como raquitismo, osteoporose, além do aumento de ocorrência de infecções. “A falta de vitamina D também está associada ao aumento de risco de ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes e síndrome metabólica, obesidade e câncer”, completa a coordenadora.

 

A designer Rubia Rodrigues descobriu há um ano que tem deficiência de vitamina D. “A médica não conseguiu entender o porquê dessa deficiência. Sou uma pessoa que saio muito ao ar livre, tomo bastante sol, principalmente final de semana”. Rubia acredita que a falta desse nutriente no organismo foi provocada pelo baixo consumo de peixe. “Aumentei a ingestão de peixe. O que foi muito tranquilo no dia a dia porque é um alimento que eu gosto”, afirmou.

 

  • A causa mais comum é a falta de exposição solar, geralmente quando a dieta é deficiente em vitamina D, mas determinados distúrbios também podem causar a deficiência.
  • Sem uma quantidade suficiente de vitamina D, pode ocorrer fraqueza e dor nos músculos e nos ossos.
  • Os bebês desenvolvem raquitismo: O crânio é macio, os ossos crescem de forma anormal, e os bebês demoram em sentar-se e engatinhar.
  • Exames de sangue e, às vezes, radiografias, são realizados para confirmar o diagnóstico.
  • Os bebês devem receber suplementos de vitamina D desde o nascimento, pois o leite materno contém pouca quantidade de vitamina D.
  • Suplementos de vitamina D administrados por via oral ou injeção geralmente causam uma recuperação completa.

A deficiência de vitamina D ocorre com frequência no mundo todo. Ela ocorre, com mais frequência, quando a pele não é exposta a uma quantidade suficiente de luz solar. Alimentos naturais (não enriquecidos) por si só raramente fornecem uma quantidade suficiente de vitamina D para prevenir a deficiência. Alimentos enriquecidos com vitamina D e suplementos de vitamina D podem ajudar a prevenir a deficiência quando a exposição solar for inadequada.

 

Quando há deficiência de vitamina D, o organismo absorve menos cálcio e fosfato. Se não houver uma quantidade suficiente destes minerais disponível para manter os ossos saudáveis, a deficiência de vitamina D pode causar um distúrbio ósseo denominado raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos. Na osteomalácia, o organismo não incorpora a uma quantidade suficiente de cálcio e outros minerais nos ossos, o que causa o enfraquecimento dos ossos.

 

Em uma gestante, a deficiência de vitamina D provoca a deficiência no feto, e o recém-nascido apresenta um elevado risco de desenvolver raquitismo. Ocasionalmente, a deficiência é grave o suficiente para causar osteomalácia na mulher. A deficiência de vitamina D causa o agravamento da osteoporose.

 

Como entendemos, a deficiência de vitamina D causa baixos níveis de cálcio no sangue. Para tentar aumentar o baixo nível de cálcio, o organismo pode produzir uma quantidade maior de hormônio da paratireoide. No entanto, à medida que o nível deste hormônio torna-se mais elevado (um quadro clínico chamado de hiperparatireoidismo), o hormônio drena cálcio dos ossos para aumentar o nível no sangue.

 

O hormônio da paratireoide também faz com que uma quantidade maior de fosfato seja eliminada na urina. Tanto o cálcio como o fosfato são necessários para manter os ossos saudáveis. Assim, ocorre um enfraquecimento dos ossos.

Quais as possíveis causas e sintomas da deficiência de vitamina D?

Exposição solar inadequada

A causa mais comum de deficiência de vitamina D é:

 

  • Exposição solar inadequada

 

Assim, a deficiência de vitamina D ocorre principalmente entre pessoas que não passam muito tempo ao ar livre: pessoas idosas e aquelas que vivem em uma instituição, como um lar de idosos. A deficiência também pode ocorrer no inverno, em latitudes norte e sul, ou em pessoas que deixam seus corpos cobertos, como mulheres muçulmanas.

 

Uma vez que o leite materno contém apenas pequenas quantidades de vitamina D, bebês que não são expostos a uma quantidade suficiente de luz solar correm o risco de desenvolver a deficiência e raquitismo.

 

Alguns especialistas recomendam que braços e pernas, ou o rosto, braços e mãos devem ser expostos à luz solar direta por cinco a 15 minutos, pelo menos três vezes por semana, mas algumas pessoas, como aquelas que têm a pele mais escura ou são de mais idade, podem precisar de mais exposição à luz solar. No entanto, muitos dermatologistas não recomendam exposições aumentadas ao sol devido ao risco de câncer de pele ser aumentado.

 

A deficiência de vitamina D geralmente ocorre em pessoas que não são expostas à luz solar e não consomem uma quantidade suficiente de vitamina D em sua dieta.

 

Outras causas

Quando a pele é suficientemente exposta à luz solar, o organismo normalmente forma uma quantidade suficiente de vitamina D. Porém, determinadas circunstâncias aumentam o risco de deficiência de vitamina D, mesmo quando há exposição à luz solar:

 

  • A pele forma menos vitamina D em resposta à luz solar em determinados grupos de pessoas. Isso inclui pessoas com pele mais escura (em especial, negras), idosos e pessoas que usam protetor solar.
  • É possível que o organismo não consiga absorver uma quantidade suficiente de vitamina D a partir dos alimentos. Nos distúrbios de má absorção, as pessoas não conseguem absorver as gorduras normalmente. Elas também não conseguem absorver vitamina D, pois esta é uma vitamina lipossolúvel, a qual é normalmente absorvida juntamente com gorduras no intestino delgado. Uma menor quantidade de vitamina D pode ser absorvida pelo intestino com a idade.
  • É possível que o organismo não consiga converter a vitamina D em uma forma ativa. Determinadas doenças renais e hepáticas e várias doenças hereditárias raras (por exemplo, o raquitismo hipofosfatêmico) interferem nessa conversão, assim como determinados medicamentos, como alguns anticonvulsivantes e rifampicina.

Principais sintomas

A deficiência de vitamina D pode causar dores musculares, fraqueza e dor óssea em pessoas de todas as idades.

 

Os espasmos musculares (tetania) podem ser o primeiro sinal de raquitismo em bebês. Eles são causados por um baixo nível de cálcio no sangue em pessoas com deficiência grave de vitamina D.

 

Se uma gestante apresentar deficiência de vitamina D, seu recém-nascido poderá apresentar espasmos. Os espasmos podem afetar a face, as mãos e os pés. Se os espasmos forem graves, os mesmos podem provocar convulsões.

 

Em bebês com raquitismo, o crânio todo pode ser macio.

Os bebês com menos de um ano de idade podem demorar em conseguir sentar-se e engatinhar e os espaços entre os ossos do crânio (fontanelas) podem demorar a fechar-se.

 

Em crianças entre um e quatro anos de idade, o crescimento ósseo tende a ser anômalo, causando desvios na curvatura da coluna vertebral (escoliose) e pernas arqueadas (joelho varo) ou joelhos juntos (joelho valgo). Essas crianças podem demorar a aprender a andar.

 

É provável que as crianças mais velhas e os adolescentes sintam dor ao andar. A deficiência de vitamina D grave pode causar pernas arqueadas (joelho varo) ou joelhos juntos (joelho valgo). Em meninas adolescentes, ela pode provocar um achatamento dos ossos pélvicos, causando um estreitamento da vagina.

 

Nos adultos, provoca fragilidade óssea, particularmente na coluna vertebral, na pelve e nas pernas. As zonas afetadas são dolorosas ao tato e podem ocorrer fraturas.

Em pessoas idosas, fraturas ósseas, especialmente fraturas do quadril, podem ocorrer apenas a partir de um leve choque ou de uma pequena queda.

Quando é necessária a suplementação?

Com relação ao tratamento da deficiência de vitamina D, foi verificado que, para manter a concentração de 20 ng/mL, muitas vezes são prescritas altas doses de suplementos. Só que, na tentativa de corrigir a carência, não raro pode se provocar uma situação de toxicidade – sim, vitamina D demais chega a ser tóxica ao organismo.

 

A ingestão alimentar de vitamina D para adultos e idosos varia de 600 a 800 UI (unidades internacionais) por dia, mas, nessas situações, doses bem maiores são administradas na rotina. Podemos classificar como alta a quantidade de vitamina D acima de 4000 UI e chamamos de megadose quando ela passa de 100 000 Ul.

 

A reposição de vitamina D é indicada apenas para as pessoas com mais de 65 anos de idade; crianças com raquitismo ou que raramente se expõem ao sol, como as que vivem em cidades em que faz muito frio; e indivíduos com osteoporose e baixa quantidade dessa vitamina, independentemente da idade.

Quais os tipos de suplementos indicados?

A vitamina D pode ser encontrada em gotas ou comprimidos, tendo diversas dosagens.

Suplementos líquidos

Os suplementos líquidos de vitamina D, podem ser usados por adultos e crianças de todas as idades. A dose diária do suplemento varia de acordo com a idade e a concentração do medicamento, mas normalmente recomenda-se de 1 a 6 gotas por dia para crianças e 7 gotas para adultos.

Suplementos em cápsulas

Os suplementos de vitamina D na forma de cápsulas, podem ser usados por crianças maiores de 12 anos e por adultos, normalmente sendo encontrados em concentrações de 200 UI a 50.000 UI de vitamina D. O suplemento em comprimido deve ser tomado 1 vez dia, e o tratamento geralmente dura de 2 a 4 meses.

Onde comprar suplementos de vitamina D?

Você pode comprar suplementos de vitamina D em uma das farmácias ou drogarias disponíveis em sua região. Aqui no Cliquefarma, nós buscamos e comparamos o melhor preço e condição de entrega do seu suplemento. Muito mais vantajoso e no conforto do seu lar! Comente abaixo o que achou do uso de vitamina D e compartilhe em suas redes sociais!

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O que são anti-histamínicos?

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O artigo de hoje será para falarmos sobre os anti-histamínicos. O que são, para que servem, quais os principais tipos e onde comprá-los. Tudo isso você encontra aqui. Leia até o final para ficar por dentro de tudo!

O que é histamina?

As drogas com ação anti-histamínica estão entre as medicações mais comumente prescritas na prática dermatológica diária, tanto em adultos como em crianças. Precisamos entender os novos conceitos da função dos receptores de histamina (receptores H1) e discutir os efeitos anti-inflamatórios dessas drogas.

 

A segunda geração de anti-histamínicos difere da primeira geração devido a sua elevada especificidade e afinidade pelos receptores H1 periféricos e devido a seu menor efeito no sistema nervoso central, tendo como resultado menores efeitos sedativos. Embora a eficácia dos diferentes anti-histamínicos H1 (anti-H1) no tratamento de doentes alérgicos seja similar, mesmo quando se comparam anti-H1 de primeira e de segunda geração, eles são muito diferentes em termos de estrutura química, farmacologia e propriedades tóxicas.

 

Consequentemente, o conhecimento de suas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas é importante para a melhor prática médica, especialmente em gestantes, crianças, idosos e doentes com comorbidades.

 

Mas vamos deixar um pouco a linguagem técnica de lado e nos concentrar nos conceitos de cada termo para entendermos a função como um todo.

 

A histamina é uma substância, amina biogênica, implicada na resposta imunitária localizada, na regulação da função fisiológica no intestino, na contração muscular, regulação do ácido gástrico e atua também como um neurotransmissor nas funções neurológicas. Trata-se assim, de um mediador da inflamação que é produzida pelo organismo em momentos de elevado estresse e/ou alergia.

 

A principal função da histamina é destruir substâncias estranhas, sendo essencial na defesa contra vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Esta é liberada em reações alérgicas e responsável pelos sintomas irritantes destes quadros.

 

Onde existe histamina?

A histamina funciona como um mediador do sistema imunológico, sendo produzida pelo nosso corpo em situações alérgicas, mas existe também em alimentos. Existem alimentos que possuem em quantidade elevada de histamina na sua composição. Para além dos alimentos ricos em histamina, há outros que funcionam como “liberadores de histamina” e que induzem a secreção de histamina pelas células do corpo.

Esta pode também ser acumulada no nosso corpo por deficiência da enzima que a destrói e metaboliza, a diaminoxidase, conhecida pela enzima DAO.

Existe intolerância à histamina?

A intolerância à histamina surge devido a um desequilíbrio entre a acumulação de histamina e a capacidade do organismo em degradá-la.

 

Normalmente, a histamina é destruída no organismo pela ação de uma enzima chamada diaminoxidase (DAO). Em pessoas com intolerância à histamina, a atividade dessa enzima é reduzida. Portanto, a histamina produzida pelo corpo ou absorvida através da comida não pode ser destruída ou pode ser apenas parcialmente destruída. Isto faz com que os níveis de histamina permaneçam constantemente elevados, levando ao aparecimento de queixas alérgicas.

 

Também pode ocorrer uma redução da atividade da enzima pela ingestão de determinados fármacos ou álcool.

 

A ingestão de alimentos ricos em histamina, em pessoas intolerantes, pode causar os seguintes sintomas:

 

  • Vermelhidão, comichão, urticária
  • Dor de cabeça, sensação de calor, enxaqueca, vertigem
  • Corrimento nasal, inchaço da mucosa nasal, dificuldades respiratórias, asma brônquica
  • Inchaço, diarreia, náusea / vômito, dor abdominal
  • Queda da pressão arterial, palpitações, arritmia cardíaca, taquicardia
  • Dismenorreia (distúrbios do ciclo menstrual)
  • O inchaço da mucosa nasal como resultado do consumo de vinho tinto ou queijo também é típico, pois esses produtos são muito ricos em histamina e contêm muitos libertadores de histamina.

Como saber se sou intolerante à histamina

Devido à natureza muito variada dos sintomas, a intolerância à histamina é frequentemente subestimada, e os sintomas mal interpretados.

 

Esta ocorre, sobretudo em mulheres e depois dos 40 anos. Pessoas com doença inflamatória intestinal ou alergia alimentar cruzada têm um risco maior.

 

Se tiver muitas queixas alérgicas, comece por relacioná-las com os alimentos constantes da lista anexa, retire-os e verifique se os sintomas desapareceram.

 

Junto do seu médico ou terapeuta converse e pondere fazer as seguintes provas analíticas:

 

  • Medir o nível de vitamina B6;
  • Medir da atividade da diaminoxidase;
  • Medir o nível de histamina no sangue;
  • Teste de liberação de histamina por estimulação

Alimentos a eliminar

Os alimentos que estão indicados na tabela seguinte são ricos em histamina e/ou interferem no metabolismo da mesma (promovem um aumento da libertação de histamina). Você deve evitar o consumo dos mesmos, para melhoria dos sintomas ou quando surgir um episódio agudo.

Frutas

Banana, morango, uva, kiwi, frutas cítricas como laranja e abacaxi, frutas secas (passas, figo, damasco, ameixa, tâmara), mamão e abacate.

 

Deve-se privilegiar todas as frutas restantes.

Legumes

Tomate, legumes fermentados como o chucrute, cogumelos, berinjela, espinafre, grão de bico, feijão de soja. Privilegiando todos os outros legumes.

Carnes/peixes

Carne vermelha, peixe em conserva, carne processada (salsicha, fiambre, bacon, linguiça, salame, chouriço), sobretudo carne de porco, peixe defumado e crustáceos. Dê preferência a carne e peixe frescos.

Laticínios

Kefir, queijos (cheddar, azul, gorgonzola, stiton, de cabra, emmental, roquefort ou fresco), leite. Prefira bebidas vegetais como leite e água de coco.

Oleaginosas

Nozes, castanha de caju, amendoim. Prefira amêndoas, avelã, macadâmia, castanha-do-Pará, pinhão, pistache.

Alimentos fermentados

Vinagre, molho shoyo, molho teryaki, kombucha.

Outros

Chocolate e produtos com cacau, clara de ovo.

Cereais

Gérmem de trigo. Opte por massas de arroz, milho, aveia, dentre outros.

 

O que são anti-histamínicos?

Os anti-histamínicos (antialérgicos) são os medicamentos mais utilizados no tratamento das urticárias, uma vez que a histamina é a principal substância que ocasiona a maior parte dos sintomas.

 

O mecanismo de ação destes medicamentos se baseia no bloqueio da ação da histamina, substância que provoca dilatação dos vasos sanguíneos da pele e formação das lesões (empolações), da coceira, bem como da sensação de calor e rubor (vermelhidão) que caracterizam a doença. Atuam nas terminações nervosas e nos vasos sanguíneos, diminuindo as placas, o calor e a coceira.

 

Os anti-histamínicos (antialérgicos) são classificados em dois grupos:

 

  • Anti-histamínicos de “primeira geração”, mais antigos, também chamados de “clássicos” ou “sedantes”.
  • Anti-histamínicos de “segunda geração”, mais recentes, chamados de “não clássicos” ou “não sedantes”.

 

Os anti-histamínicos clássicos, de “primeira geração”, são considerados sedativos pois podem provocar sonolência. O problema é que causam também dificuldade para se concentrar, exercer tarefas diárias como dirigir, trabalhar ou estudar. Além disso, provocam diminuição do tempo do sono REM (aquele sono reparador) o que faz com que a pessoa mesmo dormindo um número satisfatório de horas ainda assim acorda cansada.

 

Os anti-histamínicos não clássicos, são modernos e proporcionam alívio dos sintomas causando pouca sedação, com mínimos efeitos na atividade psicomotora.

 

Em alguns casos, pode ocorrer dor de cabeça (cefaleia), que é o efeito colateral mais significativo. A maioria dos anti-histamínicos está autorizada para uso em crianças e adultos como a cetirizina, levocetirizina, desloratadina, fexofenadina e loratadina. A cetirizina, a desloratadina e a fexofenadina estão liberadas para uso a partir de 6 meses; os demais após 2 anos de idade.

 

Os consensos científicos de tratamento recomendam o uso de anti-histamínicos (antialérgicos) de segunda geração, por serem eficazes e menos sedantes. Inicialmente, são utilizados nas doses licenciadas (recomendadas em bula). Porém, nos casos com pouca resposta a estas doses, ou seja, sem controle dos sintomas, o médico poderá necessitar de aumentar a dose em até quatro vezes (lembrando que as doses altas são “off label”, ou seja, não estão indicadas na bula).

 

O tratamento da urticária crônica é prolongado, necessitando de persistência e uma relação de confiança com o médico. Um dado importante é que o anti-histamínico deve ser tomado diariamente (como uma medicação preventiva), e não apenas quando aparecerem os sintomas. Tentativas por conta própria de não tomar para ver “quantos dias fico sem a urticária” não são eficientes e podem prejudicar o resultado do tratamento.

Qual a diferença entre as gerações de anti-histamínicos utilizados para tratar os sintomas da alergia?

Antes de falar das diferenças entre os anti-histamínicos é importante lembrar que existem várias abordagens terapêuticas para reduzir as crises e os sintomas de alergia, como aqueles que acontecem na rinite alérgica. As estratégias de tratamento incluem ações profiláticas, usadas para se evitar o contato com substâncias que podem desencadear a crise alérgica e o tratamento medicamentoso.

 

Dentre os medicamentos utilizados para tratar os sintomas da rinite alérgica, o antialérgico é um dos mais comuns.

 

Existem dois tipos de antialérgicos: os de primeira geração (sedativos) e os de segunda geração (não sedativos). Mas quais são as diferenças entre um e outro?

 

Os antialérgicos de primeira geração, apesar de reduzir os sintomas da alergia (espirros, coceira, coriza, etc), podem causar sonolência.

 

Nos últimos 30 anos foram realizadas pesquisas, de onde originaram novos compostos que possuem potencial mínimo para causar sonolência. Surgiu assim, a classe dos anti-alérgicos de segunda geração ou não sedativos.

 

Esses antialérgicos de 2ª geração agem contra os sintomas da alergia  sem alcançar o sistema nervoso como os anti-histamínicos de 1ª geração, não causam sonolência como os medicamentos mais antigos. Por exemplo, a molécula loratadina, age durante 24 horas com apenas um comprimido por dia e geralmente não causa sono quando usado nas doses recomendadas.

Fatos e mitos sobre alergia e anti-histamínicos

Os anti-histamínicos são todos iguais.

Falso. Os anti-histamínicos de primeira geração (difenidramina, prometazina, hidroxizina e clorfeniramina) diminuem os sintomas alérgicos atravessando a barreira hematoencefálica, que protege o sistema nervoso central. Por esse motivo causam sonolência, desconcentração, visão turva e sensação de boca seca, podendo igualmente ter efeitos cardíacos.

 

Os anti-histamínicos de segunda geração (fexofenadina, loratadina, cetirizina, ebastina, desloratadina, bilastina, rupatadina, levocetirizina) são mais seletivos e, por não atravessarem a barreira hematoencefálica, estão isentos desses efeitos secundários. Também não têm efeito sobre o coração.

Todos os anti-histamínicos provocam sono.

Falso. Apenas os anti-histamínicos da primeira geração causam desconcentração e sonolência. Com os anti-histamínicos de segunda geração isso já não acontece.

Alguns anti-histamínicos interferem no apetite.

Verdadeiro. Os anti-histamínicos de primeira geração podem aumentar a sensação de fome.

As bebidas alcoólicas interagem com os anti-histamínicos.

Verdadeiro. As bebidas alcoólicas agravam a diminuição do estado de alerta induzido pelos anti-histamínicos, por isso o seu consumo é desaconselhado por haver uma potencialização do efeito.

Os anti-histamínicos estimulam a retenção de líquidos e causam a sensação de corpo inchado.

Falso. Pelo contrário, o anti-histamínico combate o inchaço ajudando a reduzir o edema da reação inflamatória alérgica. O que acontece é que nas situações de crise aguda muitas vezes recomenda-se o uso de corticosteroides em conjunto com o anti-histamínico. E, nesse caso, pode de fato surgir inchaço/edema, um efeito secundário do corticosteroide e não do anti-histamínico.

O consumo de anti-histamínicos é sazonal.

Verdadeiro.  A febre do feno é, geralmente, uma reação ao pólen e às gramas. Os pólens que provocam a febre do feno variam de acordo com a estação:

 

  • Primavera: Normalmente árvores (como o carvalho, o olmo, o bordo, o amieiro, a bétula, o zimbro e a oliveira).
  • Verão: Gramas (como bermuda, rabo-de-gato, vernal doce, pomar e Johnson) e ervas (como o cardo russo e a língua de ovelha).
  • Outono: Erva-de-santiago.

 

As estações do pólen variam de acordo com o país e a região. No oeste dos Estados Unidos, o cedro de montanha (zimbro) é uma das principais fontes de pólen de árvores desde o mês de dezembro até o mês de março.

 

Nas regiões áridas do sudoeste, as gramas polinizam durante muito mais tempo e, no outono, o pólen de outras ervas, como a artemísia e o cardo russo, podem causar febre do feno. As pessoas podem reagir a um ou mais pólens, assim, a época de alergia da pessoa pode durar desde o início da primavera até ao fim do outono.

 

A alergia sazonal também é provocada por esporos de fungos, que podem ser transportados pelo ar durante períodos de tempo bastante prolongados na primavera, verão e outono.

Pode ocorrer conjuntivite alérgica quando algumas substâncias suspensas no ar, como o pólen, entram em contato direto com os olhos.

 

Os anti-histamínicos apenas aliviam os sintomas.

Verdadeiro. Têm efeito na prevenção e controle dos sintomas, mas não curam. No entanto, podem diminuir a intensidade e frequência de futuras crises, melhorando a qualidade de vida da pessoa. O tempo do tratamento depende de cada caso, mas atualmente, como os efeitos secundários das últimas gerações de anti-histamínicos são de menor intensidade, é possível que sejam tomados como medida preventiva durante meses para controlar o alívio sintomático.

O mesmo anti-histamínico pode ser usado para combater uma alergia de pele, respiratória ou outra.

Verdadeiro. A doença alérgica é uma doença sistêmica que atinge um ou vários órgãos –alvo, e os anti-histamínicos atuam sempre bloqueando os receptores da histamina.

 

Por isto, o mesmo anti-histamínico pode ser utilizado para a alergia respiratória, cutânea ou ocular, por exemplo. No entanto, é sempre bom lembrar que todas as pessoas são diferentes, sendo também diversa a sua tolerância ao fármaco e capacidade de metabolização hepática e renal — o controle da sintomatologia alérgica requer vigilância médica.

Os anti-histamínicos estão proibidos durante a gravidez.

Falso. O uso de anti-histamínicos deve ser ponderado, pois a doença alérgica pode ser um problema para as grávidas e mães em amamentação. Os bloqueadores de H1 de primeira geração não estão associados a um risco aumentado de grandes malformações ou quaisquer efeitos adversos fetais. E, embora haja menos evidências quanto aos anti-histamínicos de segunda geração, estes medicamentos também não foram até agora associados a um risco aumentado de desfechos adversos na gravidez. No entanto, necessitam sempre de controle médico.

 

Cabe ao imunoalergologista chegar ao diagnóstico e identificar os fatores desencadeantes, bem como assumir o aconselhamento sobre a melhor forma de os evitar e instituir tratamento de patologias alérgicas que, quando mal controladas e não medicadas, podem ter importantes consequências negativas na mãe e/ou no feto.

Os anti-histamínicos interferem com a quantidade e qualidade do leite materno.

Falso. “A produção de leite materno não é afetada. É possível prescrever anti-histamínicos e parece que até à data nenhum anti-histamínico é excretado no leite materno em quantidade apreciável de forma a afetar o lactente.” Tal como as mulheres grávidas, as lactantes podem aliviar os seus sintomas alérgicos sem que isso represente um risco adicional aos seus fetos ou recém-nascidos. Durante a amamentação, a mulher com doença alérgica deve ser sempre acompanhada por um médico imunoalergologista para a instituição de terapêutica de controle adequada, que permita o melhor controle sintomático possível.

Onde comprar?

Você pode acessar o Cliquefarma, aqui nós disponibilizamos para você diversos medicamentos com propriedades anti-histamínicas para pesquisar os melhores preços e condições de entrega aí na sua casa. Busque agora mesmo!

 

Qualquer dúvida ou sugestão, deixe seu comentário que teremos prazer em interagir com você!

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Remédios aprovados e em estudo para o coronavírus

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Hoje vamos falar a respeito de estudos em andamento e também de medicações já aprovadas para tratamentos do novo coronavírus.

Segundo o portal de notícias de saúde da UOL, pesquisadores, cientistas e profissionais da saúde no mundo todo têm focado sua energia e recursos em busca de uma resposta rápida para a pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

 

Além do desenvolvimento de vacinas, a pesquisa global busca encontrar tratamentos eficientes e seguros para a Covid-19. Por enquanto, não há medicamentos ou terapias aprovadas pelas autoridades médicas e sanitárias para prevenir ou tratar a covid-19 no Brasil ou em qualquer outro país.

 

As abordagens atuais baseiam-se em controlar sintomas, prevenir infecções e tentar evitar o avanço da doença com fármacos já conhecidos e usados para outras doenças.

Algumas medicações

Hidroxicloroquina e cloroquina

Ambos em estudo para o combate da covid-19, a hidroxicloroquina e a cloroquina são remédios de formulações diferentes, mas que levam a cloroquina como base.

 

Seus benefícios clínicos são parecidos, mas a hidroxicloroquina é considerada um pouco mais segura, com menos efeitos colaterais, e por isso é foco de mais estudos. O medicamento é de uso controlado que tem efeito imunomodulador —fornece aumento da resposta imune contra determinados microrganismos—, e por isso é usada para tratar doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, e até malária.

 

No combate à covid-19, o papel da hidroxicloroquina seria controlar a infecção impedindo que o vírus se reproduza. Além disso, um dos efeitos do remédio é modificar o pH de vesículas que estão no interior das células. Isso prejudica a produção de partículas que um vírus precisa para se multiplicar.

 

Assim, ele acaba não se reproduzindo e a infecção é controlada. Embora haja muito debate e esperança de boa parte da população na droga, sua eficácia não é comprovada: enquanto alguns testes indicam melhora dos pacientes, outros apontam que a droga não fez diferença no tratamento.

 

É muito importante deixar claro aos nossos leitores que, atualmente não são conhecidos remédios capazes de eliminar, de forma eficaz, o novo coronavírus do organismo e, por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é feito apenas com algumas medidas e medicamentos capazes de aliviar os sintomas da COVID-19.

 

Os casos mais leves, com sintomas semelhantes aos da gripe comum, podem ser tratados em casa com repouso, hidratação e uso de remédios para febre e analgésicos. Já os casos mais graves, em que surgem sintomas mais intensos e complicações como pneumonia, precisam ser tratados em internamento no hospital, muitas vezes em Unidades de Tratamento Intensivo, para garantir, principalmente a administração adequada de oxigênio e o monitoramento dos sinais vitais.

 

Além disso, existem alguns medicamentos que estão a ser administrados em hospitais e outros que estão sendo estudados em ensaios clínicos, com o objetivo de identificar uma substância que seja capaz de eliminar o vírus do organismo humano e facilitar a recuperação.

Remédios aprovados para o coronavírus

Os remédios que se encontram aprovados para o tratamento do coronavírus, pela ANVISA e pelo Ministério da Saúde, são aqueles capazes de aliviar os sintomas da infecção, como:

 

  • Antipiréticos: para diminuir a temperatura e combater a febre;
  • Analgésicos: para aliviar as dores musculares por todo o corpo;
  • Antibióticos: para tratar possíveis infecções bacterianas que possam surgir junto com a COVID-19

 

Estes remédios só devem ser utilizados sob orientação de um médico e, embora estejam aprovados para o tratamento do novo coronavírus, não são capazes de eliminar o vírus do organismo, sendo apenas usados para aliviar os sintomas e melhorar o conforto da pessoa infectada.

Remédios que estão sendo estudados

Além dos remédios que ajudam a aliviar os sintomas, vários países como os Estados Unidos, China, Japão e Itália estão desenvolvendo estudos em pacientes, para tentar identificar um medicamento capaz de eliminar o vírus do organismo.

 

Os remédios que estão sendo estudados não devem ser usados sem orientação de um médico, nem como forma de prevenção da infecção, já que podem causar vários efeitos colaterais e colocar a vida em risco.

 

Os principais tipos de medicamentos que estão sendo estudados para o novo coronavírus são:

1. Remdesivir

Este é um remédio antiviral de amplo espectro que foi desenvolvido para o tratamento da epidemia do vírus Ebola, mas que não apresentou resultados tão positivos quanto outras substâncias. Todavia, devido à sua ampla ação contra vírus, está sendo estudado para entender se pode apresentar melhores resultados na eliminação do novo coronavírus.

 

Os primeiros estudos feitos em laboratório com este remédio, tanto nos Estados Unidos como na China, mostraram efeitos promissores, uma vez que a substância foi capaz de impedir a replicação e multiplicação do novo coronavírus, assim como de outros vírus da família coronavírus.

 

É claro que, antes de poder ser aconselhado como forma de tratamento, este medicamento precisa passar por vários estudos com humanos, para se entender qual a sua verdadeira eficácia e segurança. Dessa maneira, existem, neste momento, cerca de 6 estudos que estão sendo feitos com um número elevado de pacientes infectados por COVID-19, tanto nos Estados Unidos, como na Europa e no Japão, mas os resultados só iriam ser liberados em Abril, não existindo, até então, comprovação de que o Remdesivir poderia, de fato, ser utilizado de forma segura para eliminar o novo coronavírus em humanos.

Novos resultados em 29 de Abril 2020

Segundo uma investigação feita pela Gilead Sciences, nos Estados Unidos, o uso de Remdesivir em pacientes com COVID-19 pareceu apresentar os mesmos resultados num período de tratamento de 5 ou 10 dias, sendo que em ambos os casos os pacientes têm alta do hospital em cerca de 14 dias e a incidência de efeitos colaterais também é baixa.

 

Este estudo não indicou qual o grau de eficácia do medicamento para eliminar o novo coronavírus e, por isso, outros estudos continuaram sendo feitos.

Novas atualizações em 16 de Maio 2020

Um estudo feito nos Estados Unidos em 237 pacientes com efeitos graves da infecção por COVID-19 relatou que os tratados com este remédio apresentaram uma recuperação um pouco mais rápida em relação aos pacientes de controle, com uma média de 10 dias em relação aos 14 dias apresentados pelo grupo de tratado com um placebo.

2. Hidroxicloroquina e cloroquina

Como mencionamos anteriormente, a hidroxicloroquina, assim como a cloroquina, são duas substâncias que são utilizadas no tratamento de pacientes com malária, lúpus e alguns outros problemas de saúde específicos, mas que ainda não são considerados seguros em todos os casos de COVID-19.

 

Estudos realizados na França e na China, mostraram efeitos promissores da cloroquina e hidroxicloroquina na redução da carga viral e na diminuição do transporte do vírus para o interior das células, reduzindo a capacidade do vírus para se multiplicar, proporcionando, por isso, uma recuperação mais rápida. Contudo, estes estudos foram realizados em amostras pequenas e nem todos os testes foram positivos.

 

Até o comecinho de abril, segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a cloroquina apenas poderia ser utilizada em pessoas internadas no hospital, durante 5 dias, sob observação permanente, para avaliar o surgimento de possíveis efeitos colaterais graves, como problemas cardíacos ou alterações na visão.

Nova atualização 4 de Abril de 2020

Um dos estudos que estavam ocorrendo, com o uso combinado de hidroxicloroquina com o antibiótico azitromicina, na França, apresentou resultados promissores, num grupo de 80 pacientes, com sintomas moderados da COVID-19. Neste grupo, foi identificada uma diminuição acentuada da carga viral do novo coronavírus no organismo, após cerca de 8 dias de tratamento, que é inferior à média de 3 semanas apresentada por pessoas que não fizeram qualquer tipo de tratamento específico.

 

Nesta investigação, dos 80 pacientes estudados, apenas 1 pessoa acabou por falecer, pois teria sido admitida no hospital numa fase bastante avançada da infecção, o que poderia ter dificultado o tratamento.

 

Estes resultados continuaram a apoiar a teoria de que o uso de hidroxicloroquina poderia ser uma forma segura de tratar a infecção por COVID-19, especialmente nos casos de sintomas leves a moderados, além de diminuir o risco de transmissão da doença. Ainda assim, era necessário esperar pelo resultado de outros estudos que estavam sendo realizados com o medicamento, para obter resultados com uma amostra de população maior.

Notícias de 23 de Abril de 2020:

O Conselho Federal de Medicina do Brasil aprovou o uso da Hidroxicloroquina em associação com a Azitromicina a critério do médico, em pacientes com sintomas leves ou moderados, mas que não necessitem de internamento na UTI, em que foram descartadas outras infecções virais, como Influenza ou H1N1, confirmado o diagnóstico de COVID-19.

 

Assim, devido à falta de resultados científicos robustos, esta combinação de medicamentos só deveria ser utilizada com o consentimento do paciente e com recomendação do médico, após avaliação dos possíveis riscos.

A partir de 22 de maio de 2020

De acordo com um estudo feito nos Estados Unidos com 811 pacientes, o uso de Cloroquina e Hidroxicloroquina, associadas, ou não, à azitromicina, não parecia ter efeitos benéficos no tratamento da COVID-19, parecendo, até, duplicar a taxa de mortalidade dos pacientes, uma vez que estes medicamentos aumentariam o risco de problemas cardíacos, especialmente arritmia e fibrilação atrial.

Até aquele momento este era o maior estudo feito com hidroxicloroquina e cloroquina. Uma vez que os resultados apresentados foram contra o que vinha vindo a ser afirmado sobre estes medicamentos, mais estudos continuaram sendo necessários.

25 de Maio de 2020

A Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu temporariamente as pesquisas com hidroxicloroquina que coordenava em vários países. A suspensão deveria ser mantida até que a segurança do medicamento fosse reavaliada.

Notícias em 30 de Maio de 2020

O Estado do Espírito Santo, no Brasil, retirou a indicação do uso de cloroquina nos pacientes com COVID-19 em estado grave.

 

Além disso, procuradores do Ministério Público Federal de São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Pernambuco pediram suspensão da normativa que indicava o uso da hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento dos pacientes com COVID-19.

Últimas atualizações em 03 de Junho de 2020

Segundo a Agência Brasil, a OMS anunciou retomada de testes com hidroxicloroquina para Covid-19. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou dia 3, durante coletiva de imprensa que o grupo responsável retomará os protocolos com a cloroquina e sua variante mais recente, a hidroxicloroquina.

 

A suspensão durou 10 dias (o anúncio foi feito em 25 de maio). Os testes com a hidroxicloroquina serão retomados com 3.500 pacientes em 35 países, informou o diretor-geral. Vários especialistas do mundo inteiro já haviam se manifestado a esse respeito.

3. Mefloquina

A mefloquina é um medicamento indicado para a prevenção e tratamento da malária, em pessoas que pretendem viajar para áreas endêmicas. Fundamentando-se em estudos que foram feitos na China e em Itália, está a ser estudado na Rússia, um esquema terapêutico em que a mefloquina é combinada com outros medicamentos, para verificar a sua eficácia no controle da doença COVID-19, mas ainda não existem resultados conclusivos.

 

Assim, o uso da mefloquina para o tratamento da infecção pelo novo coronavírus ainda não é recomendado porque são necessários mais estudos para comprovar a sua eficácia e segurança.

4. Ivermectina

A ivermectina é um vermífugo indicado para o tratamento da infestação por parasitas, que provocam problemas como oncocercose, elefantíase, pediculose (piolhos), ascaridíase (lombrigas), escabiose ou estrongiloidíase intestinal e que, recentemente mostrou resultados muito positivos na eliminação do novo coronavírus, in vitro.

 

Um estudo realizado na Austrália, testou a ivermectina em culturas de células in vitro, tendo-se verificado que esta substância foi capaz de eliminar o vírus SARS-CoV-2 em 48 horas. No entanto, são necessários ensaios clínicos em humanos, para verificar a sua eficácia in vivo, assim como a dose terapêutica e segurança do medicamento, o que se prevê que aconteça num período entre 6 a 9 meses.

5. Tocilizumabe

O tocilizumabe é um medicamento que diminui a ação do sistema imune e que, por isso, é normalmente utilizado no tratamento de pacientes com artrite reumatoide, para diminuir a resposta imune exacerbada, reduzindo a inflamação e aliviando os sintomas.

 

Este medicamento está sendo estudado para auxiliar no tratamento da COVID-19, principalmente nas fases mais avançadas da infecção, quando existe um grande número de substâncias inflamatórias sendo produzidas pelo sistema imunológico, que podem agravar o quadro clínico.

 

Segundo um estudo feito na China em 15 pacientes infectados com COVID-19, o uso de tocilizumabe demonstrou ser mais eficaz e causar menos efeitos colaterais, comparativamente aos corticoides, que são os medicamentos geralmente utilizados no controle da inflamação gerada pela resposta imune.

 

Ainda assim, mais estudos precisam ser realizados, para entender qual a melhor dose, determinar o esquema de tratamento e descobrir quais os possíveis efeitos colaterais.

Última atualização foi feita em 29 de Abril de 2020

De acordo com um novo estudo feito na China com 21 pacientes infectados com COVID-19, o tratamento com tocilizumabe parece ser capaz de reduzir os sintomas da infecção logo após a administração do medicamento, diminuindo a febre, aliviando a sensação de aperto no peito e melhorando os níveis de oxigênio.

 

Este estudo foi feito em pacientes com sintomas graves da infecção e sugere que o tratamento com tocilizumabe deve ser iniciado o mais rápido possível quando o paciente passa de uma situação moderada para uma situação grave de infecção pelo novo coronavírus.

6. Plasma convalescente

O plasma convalescente é um tipo de tratamento biológico em que é retirado, de pessoas que já estiveram infectadas pelo coronavírus e que estão recuperadas, uma amostra de sangue que, depois, passa por alguns processos de centrifugação para separar o plasma dos glóbulos vermelhos. Por fim, esse plasma é injetado na pessoa doente, para ajudar o sistema imunológico a combater o vírus.

A teoria por trás deste tipo de tratamento é de que os anticorpos que foram produzidos pelo corpo da pessoa que esteve infectada, e que ficam no plasma, podem ser transferidos para o sangue de outra pessoa que ainda está com a doença, ajudando a fortalecer a imunidade e facilitando a eliminação do vírus.

 

Este tipo de terapia já foi utilizado com sucesso para tratar outras infecções virais, incluindo o H1N1, o MERS e até o SARS, que é provocado por um coronavírus semelhante ao da COVID-19.

 

O uso do plasma convalescente ainda não está aprovado, mas está sendo estudado principalmente na China, de forma a entender qual a dose necessária, qual a segurança do tratamento e se realmente é capaz de eliminar com eficácia o novo tipo de coronavírus.

Opções de remédios naturais para o coronavírus

Até o momento não existem remédios naturais comprovados para eliminar o coronavírus e ajudar na cura da COVID-19, no entanto, a OMS reconhece que a planta Artemisia annua poderá ajudar no tratamento, especialmente em locais em que o acesso a medicamentos é mais difícil e a planta é utilizada na medicina tradicional, como acontece em várias regiões da África.

 

As folhas da planta Artemisia annua são utilizadas tradicionalmente na África para ajudar no tratamento da malária e, por isso, a OMS reconhece que é válida a necessidade de se fazerem estudos para entender se a planta também poderá ser usada no tratamento da COVID-19, uma vez que alguns medicamentos sintéticos contra a malária também têm apresentado resultados promissores.

 

Ainda assim, é importante lembrar que o uso da planta não foi confirmado contra a COVID-19 e que mais investigações são necessárias.

 

 

Nós do Cliquefarma estamos sempre em busca de novas informações a esse respeito para manter nossos leitores informados. Se você tem alguma dúvida a respeito dos estudos mais recentes sobre medicamentos no tratamento do novo coronavírus, comente abaixo que teremos o maior prazer em interagir com você!

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O que você precisa saber sobre valores de frequência cardíaca

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Hoje vamos falar sobre um assunto relativamente comum, mas que ainda deixa muitas pessoas em dúvidas. Acompanhe este artigo até o final e entenda tudo o que você precisa saber a respeito dos valores ideais de frequência cardíaca.

Sabemos muito bem que por causa do avanço tecnológico e de informação, nos é permitido aumentar consideravelmente o nosso cuidado com o corpo, afinal, o acesso a todo tipo de conhecimento é amplamente facilitado. No que diz respeito à saúde do coração, existem formas de controle e prevenção de condições que podem causar prejuízos a esse importante órgão do corpo humano. Uma delas é a atenção com a nossa frequência cardíaca.

 

Em termos simples, a frequência cardíaca pode ser considerada como o número de batimentos do coração por minuto. A manutenção desse valor dentro dos parâmetros esperados pode significar, não somente, a manutenção da saúde do indivíduo, mas também pode representar grandes ganhos no que se refere à prática de atividades físicas, por exemplo.

 

Mas o que mais podemos saber sobre isso? Confira a seguir algumas das principais informações sobre a frequência cardíaca.

O que é frequência cardíaca?

Frequência é um conceito físico que determina uma quantidade de eventos que ocorrem por unidade de tempo. Na frequência cardíaca não é diferente, o que se mede é o número de batimentos do coração a cada um minuto. Essa medição geralmente é representada pela unidade “BPM”, que significa “batimentos por minuto”.

 

Os batimentos ou pulsações do coração são responsáveis por bombear sangue oxigenado para todo o corpo, através dos vasos do sistema circulatório. A partir dessa circulação, todas as células recebem a quantidade necessária de oxigênio para manter suas funções metabólicas.

 

Vale ressaltar que, a demanda de oxigênio por essas células varia consideravelmente, de acordo com o esforço físico exigido. Assim, quando praticamos um esporte, por exemplo, o sistema nervoso induz a um aumento da frequência de batimentos do coração a fim de suprir a maior necessidade de oxigênio pelas células do organismo.

 

Porém, o aumento da frequência cardíaca pode ocorrer de forma prejudicial ao corpo, podendo muitas vezes sobrecarregar o coração e causar danos à saúde do indivíduo. Por isso, é sempre importante consultar regularmente um clínico ou cardiologista para verificar e avaliar a capacidade cardíaca, sobretudo antes do início de alguma atividade física.

Segundo o Ministério da Saúde, existem exames que identificam problemas no coração

O médico cardiologista irá determinar quais exames fazer. Os mais comuns são:

  • Eletrocardiograma: Verifica os impulsos elétricos do coração, mostrando o ritmo cardíaco. Oferece, ainda, dados sobre o tamanho dos átrios e ventrículos e a situação das artérias coronárias.
  • Ecocardiograma: Fornece dados sobre o funcionamento do coração, tamanho, forma e movimentos do músculo cardíaco e das válvulas.
  • Holter: Dispositivo que grava o eletrocardiograma continuamente por 24 horas. Avalia o ritmo cardíaco, a frequência cardíaca e o balanço autonômico do coração, durante as atividades habituais dos pacientes. Muito útil para diagnosticar casos de arritmia.
  • Monitor de eventos eletrocardiográficos (loop event recorder): Sistema de monitorização prolongada e contínua do eletrocardiograma, por meses ou semanas.
  • Cintilografia: Compara o comportamento das coronárias em cada situação – repouso e esforço.
  • Cateterismo: Identifica os pontos exatos nas artérias onde o sangue está tendo dificuldade de passar.
  • Angioplastia: Como no cateterismo, identifica os pontos obstruídos nas artérias coronárias e ainda é possível, durante o procedimento, implantar um stent (dispositivo minúsculo que parece uma mola) para manter as artérias abertas, desobstruídas e evitar um novo acúmulo de gordura.

 

Como se mede a frequência cardíaca?

Embora seja sempre importante visitar um médico para uma melhor avaliação, existem meios fáceis e práticos de se medir a frequência cardíaca em casa mesmo. Uma dessas maneiras é utilizando de frequencímetros, que consistem em aparelhos eletrônicos munidos de sensores que indicam a frequência cardíaca do usuário.

 

Além de um maior acesso à informação por toda a sociedade, o crescente avanço tecnológico permitiu não só a popularização dos frequencímetros como também sua disposição na maioria dos aparelhos de exercícios aeróbicos modernos. Bicicletas ergométricas, esteiras ou aparelhos elípticos comumente apresentam em sua interface um frequencímetro, que permite ao atleta controlar os batimentos cardíacos ao longo da prática física.

 

Salientando que, é perfeitamente possível realizar a medição da frequência cardíaca sem a necessidade da utilização de aparelhos eletrônicos. Essa medição pode ser feita a partir do tato manual das regiões de algumas artérias principais do corpo, como a radial no antebraço e a carótida no pescoço.

 

As artérias são os vasos que transportam o sangue oxigenado, chamado de arterial, logo depois que ele é bombeado pelo coração. Dessa forma, é possível assim identificar cada batimento do coração pela pulsação produzida pelo choque do sangue com a parede desses vasos.

 

Posicionando os dedos ou mesmo um estetoscópio sobre a região das artérias principais, deve-se simplesmente contar o número de batimentos ao longo de um minuto. Outra maneira mais prática mas pouco precisa é contar o número de pulsações ao longo de 15 ou 20 segundos e, posteriormente, multiplicar por 4 e 3 para estimar quantos batimentos seriam ao longo de 1 minuto.

 

Ainda que de forma imprecisa, até mesmo os smartphones são capazes de registrar os batimentos cardíacos de quem quer que seja. Porém, é possível fazer isso mesmo sem acesso a nenhum equipamento. Coloque os dedos indicador e médio na parte lateral do pescoço e note que será possível sentir a pulsação. Conte, durante um minuto, quantas pulsações ocorrem.

 

Vamos deixar claro para os leitores que, apesar de ser possível mensurar seus batimentos cardíacos em casa, seja por meio do smartphone ou de relógios e pulseiras que contem com recursos como esses, essa forma de aferição não substitui, de forma alguma, exames médicos mais precisos requeridos pelo seu médico. Portanto, visite periodicamente o seu cardiologista para conferir se não há nenhuma alteração na sua condição cardíaca que requeira atenção.

Qual a importância de medir a frequência cardíaca?

A medição da frequência cardíaca é extremamente importante, sobretudo durante a prática de atividades físicas. A observação dos valores encontrados é fundamental para avaliar se o esforço praticado é compatível com a capacidade cardíaca do indivíduo.

 

Além disso, é possível citar a importância da medição da frequência cardíaca em indivíduos com hipertensão. A partir do controle da pressão é possível determinar a necessidade de procurar ajuda médica, além do próprio profissional poder determinar as medidas necessárias para assegurar o bem estar de seu paciente.

 

Estudos anatômicos e fisiológicos realizados ao longo dos séculos nos permitiram estipular valores ideais para a frequência cardíaca, de acordo com idade, sexo e condição física de cada um. A partir desses estudos, foram cunhados os parâmetros relacionados à frequência cardíaca de repouso e frequência cardíaca máxima.

 

A Freqüência Cardíaca é um parâmetro que serve para regular a intensidade, eficiência e segurança das atividades para cada indivíduo.

 

Para saber qual é a sua Freqüência Cardíaca Máxima basta fazer uma conta simples:

 

Para Homens: 220 – idade

Para Mulher: 226 – idade

Ex: Para uma pessoa de 20 anos o cálculo seria, 220 – 20 = 200. Neste caso para uma pessoa de 20 anos a Freqüência Cardíaca Máxima é de 200 Batimentos por minuto (Bpm)

Esse é um dos cálculos mais usados para chegar na Freqüência Cardíaca Máxima.

 

Agora fazendo uso dessa informação podemos determinar uma zona alvo de trabalho. Por que isso? Através dela podemos direcionar nossas atividades de uma maneira mais eficiente e segura.

 

De forma geral a zona alvo estabelecida fica entre 65% até 80% da sua Frequência Cardíaca Máxima. Para sedentários essa zona alvo é um pouco mais baixo, ficando na casa dos 50% da sua Frequência Cardíaca Máxima segundo especialistas.

 

No caso do nosso exemplo anterior, se fosse colocado nessa zona alvo, durante uma atividade física essa pessoa teria que ficar entre 130 e 160 Bpm. Se exercitar na sua zona alvo irá te ajudar a reduzir a gordura corporal, melhorar a resistência e fortalecer pulmões e coração.

 

Caso essa pessoa seja considerada sedentária sua zona alvo cairia para 100 Bpm. Aos poucos a pessoas pode ir aumentando a intensidade das atividades até alcançar a zona alvo de 65% a 80%.

 

Existem duas formas simples de descobrir a sua Frequência Cardíaca para conseguir achar a sua zona alvo. A primeira forma é durante a atividade física parar um instante e contar seus batimentos durante 15 segundos e multiplicar o resultado por 4, o resultado da conta mostra como estão seus batimentos naquele momento.

 

Essa conta pode ser feita de outras formas, por exemplo, contar os batimentos por 10 segundos e multiplicar por 6, até 30 e multiplicar por 2 ou durante 60 segundos. A diferença é que quanto mais tempo você conta seus batimentos mais preciso é o resultado.

 

Outra maneira é utilizando um monitor cardíaco, esse instrumento mostra seus batimentos durante a prática da atividade física, dando muito mais segurança para o praticante.

Independente da forma utilizada é muito importante ter consciência de que acompanhar a sua Frequência Cardíaca não serve só para cuidar da saúde do seu coração, mas isso também pode potencializar a busca por algum resultado específico durante suas atividades.

 

Qual a frequência cardíaca de repouso ideal?

A frequência cardíaca de repouso consiste na quantidade de batimentos por minuto do coração quando estamos em completo repouso. Estima-se que uma pessoa com a saúde normal tenha em torno de 70 – 90 BPM no estado de repouso.

 

Em atletas é comum que os valores de frequência cardíaca de repouso sejam consideravelmente menores do que os de um indivíduo sedentário. Isso ocorre devido às melhorias no que diz respeito à eficiência do músculo cardíaco e da circulação sanguínea como um todo, sendo possível oxigenar as células a partir de um menor esforço do coração. É possível que um atleta tenha uma frequência de repouso de aproximadamente 40 BPM.

O que é frequência máxima cardíaca?

A frequência máxima cardíaca representa a máxima quantidade de batimentos do coração quando desempenhamos uma atividade física muito intensa. É desejável que esse valor seja alto, sobretudo em atletas, que demandam um grande esforço corporal durante suas práticas.

 

Como citamos anteriormente, o valor da frequência máxima cardíaca pode ser determinado por uma fórmula matemática simples, que consiste em subtrair a idade do indivíduo do número 220. Por exemplo, se tivermos uma pessoa de 30 anos, teremos sua frequência máxima cardíaca ideal de 190 BPM.

 

Lembrando sempre que, é importante frisar que esse é apenas um valor médio, sendo necessário avaliar o tipo de atividade física desempenhada para determinar a frequência cardíaca máxima ideal para o praticante. Assim, será possível que um educador físico possa elaborar um plano de treinamento para alcançar o valor desejável.

Quando devo procurar um profissional de saúde?

Como já falamos um pouco acima, embora seja extremamente fácil medir periodicamente nossa frequência cardíaca, é extremamente importante não negligenciar a visita a um clínico geral ou cardiologista para um diagnóstico preciso e eficaz. Somente um profissional de saúde treinado tem a perícia correta para tal avaliação.

 

As doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), são cerca de 7,5 milhões de óbitos todos os anos. Por esse motivo, fazer um check-up cardíaco é indispensável para proteger a sua saúde, o que é possível na consulta com cardiologista.

 

E você, sabe identificar quando é necessário procurar por esse especialista? Agora vamos mostrar os principais sinais que indicam que já está na hora de agendar uma consulta. Veja só:

Sintomas incomuns

Existem alguns sintomas que emitem sinal de alerta quando o assunto é doença cardíaca. Por isso, se apresentar algum deles, independentemente de ter histórico na família ou fatores de risco, não pense duas vezes: agende logo uma consulta com cardiologista para não colocar a sua vida em perigo. Entre esses sintomas, estão:

 

  • falta de ar ao fazer esforço ou realizar atividades físicas;
  • dores no peito;
  • cansaço excessivo e fora do normal;
  • batimentos cardíacos acelerados, descompassados ou palpitações;
  • desmaios frequentes;
  • pele azulada, principalmente nas extremidades, como os dedos;
  • dores de cabeça anormais, sem origem neurológica, oftalmológica ou de sinusite.

Doença cardíaca

Depois de apresentar os primeiros sintomas de doença e receber um diagnóstico, as consultas ao médico devem acontecer, pelo menos, uma vez ao ano. A seguir, separamos quais são as patologias cardíacas mais comuns.

Arritmia cardíaca

Uma pessoa normal apresenta uma frequência cardíaca entre 60 e 100 bpm (batimentos por minuto). Na arritmia, esses batimentos são irregulares e podem ser muito acelerados (taquicardia) ou lentos (bradicardia).

 

Essa doença acontece devido uma disfunção dos impulsos elétricos do coração. Geralmente, ela é considerada benigna e não provoca sintomas no paciente. Em outros, no entanto, pode se tornar grave, alterando o desempenho e função cardíaca. Os sintomas envolvem desmaios e dores no peito e, dependendo da seriedade do caso, podem levar o paciente a óbito.

Insuficiência cardíaca

Caracterizada pelo bombeamento deficiente de sangue para irrigar o corpo, a insuficiência cardíaca é uma doença que provoca a redução do fluxo sanguíneo e refluxo nas veias, o que debilita o coração e gera sintomas como cansaço excessivo e inchaço nas pernas.

 

Essa patologia prejudica a chegada de nutrientes e oxigênio aos órgãos, os quais também sofrem com o acúmulo de sangue, especialmente pulmões, fígado e intestinos. Assim, eles não desenvolvem suas funções da maneira adequada, o que afeta negativamente todo o organismo.

 

Ela é considerada comum e acomete pessoas de qualquer idade. Pacientes com histórico de hipertensão, diabetes e arritmia estão mais propensos a apresentar esse problema. De caráter crônico, a insuficiência cardíaca se desenvolve de forma gradativa e permanece ao longo da vida.

Infarto

Também conhecido como ataque cardíaco, o infarto é uma das doenças cardiovasculares mais graves, pois é a principal causa de morte súbita na população mundial. Nela, parte das células do músculo cardíaco (miocárdio) morre por causa da falta de irrigação sanguínea, devido à presença de um coágulo ou placas de gordura nas artérias coronárias, provocando a sua obstrução ou rompimento.

Como consequência, o miocárdio é danificado e deixa de exercer sua função, que é bater e bombear sangue para todo o corpo. Essa condição provoca muita dor no peito e, como dito, pode ser fatal. A maioria das pessoas que sofreram um infarto, nunca apresentou nenhum sintoma de doença cardíaca. Sabendo disso, o acompanhamento constante com o cardiologista para prevenir essa doença é essencial.

Histórico familiar

Um fator importante que deve ser considerado é o histórico familiar. Se você tem casos na família de doença coronariana, hipertensão, diabetes, ou parentes que sofreram morte súbita devido a um infarto, por exemplo, é recomendado iniciar as visitas periódicas com o especialista a partir dos 30 anos para os homens e 40 para as mulheres.

 

Assim, é possível fazer um monitoramento frequente dos seus parâmetros fisiológicos, o que é fundamental quando as doenças cardíacas passam a ser mais comuns. Apesar disso, não existe idade específica para visitar um cardiologista, ou seja, se o seu organismo apresentar sinais de que não está funcionando direito, você não deve hesitar em procurar ajuda médica.

Hábitos ruins

Hábitos de vida nada saudáveis, como fumar, ter uma má alimentação e não praticar exercícios físicos, são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas. O motivo está no que essas ações fazem no seu corpo: o tabagismo aumenta a pressão cardíaca, enquanto uma má alimentação e o sedentarismo contribuem para o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, aumentando as chances de acidentes vasculares.

 

Caso você se encaixe nesse perfil, visitar o cardiologista é muito importante para receber incentivo e mudar esse estilo de vida. Além disso, o profissional também vai esclarecer os riscos que esses comportamentos trazem para a sua saúde e monitorar seus parâmetros fisiológicos até que eles se normalizem.

Invista na prática de esportes

Anteriormente, destacamos que o sedentarismo é um hábito muito negativo para a saúde do coração. Contudo, você também deve ficar atento se for começar uma atividade física e já sofre com algum problema cardíaco ou hipertensão.

 

Embora a prática seja fundamental para a manutenção da sua saúde, quando há presença de doenças, é preciso ter cuidado. Isso porque o esforço realizado durante um exercício pode desencadear sintomas desagradáveis e, até mesmo, agravar a sua condição clínica. Por conta disso, antes de dar início aos esportes, visite um cardiologista para ter certeza que você está apto para a prática.

Agora que você já sabe como a consulta com cardiologista é importante e quando é necessário procurar por esse especialista, não deixe de agendar um horário. Assim, você estará protegendo o seu coração e garantindo uma vida longa e mais saudável.

 

Nós do Cliquefarma apoiamos a boa manutenção da saúde em todas as idades e incentivamos acompanhamento médico sempre! E se você precisar de qualquer tipo de medicamento para o coração, procure em nosso buscador e comparador de preços para encontrar o melhor disponível nas farmácias e drogarias disponíveis em sua região!

 

Deixe seu comentário abaixo se ainda tem qualquer dúvida sobre valores de frequência cardíaca, que teremos o maior prazer em lhe ajudar!

 

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O que você precisa saber sobre valores de pressão sanguínea

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O artigo de hoje irá abordar sobre os valores da pressão sanguínea, mais conhecida como pressão arterial. Fique atento e tire as principais dúvidas sobre o assunto agora mesmo!

Doctor checking blood pressure of the patient

O que é pressão sanguínea?

 

A pressão sanguínea, ou arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Quanto mais sangue estiver sendo bombeado do coração por minuto, maior será esse valor, que tem dois números: um máximo, ou sistólico, e um mínimo, ou diastólico. O primeiro se refere à força de bombeamento do coração e o segundo, à pressão dos vasos sanguíneos periféricos (braços, pernas e abdome).

 

A pressão não é fixa e pode variar instantaneamente, dependendo do estado da pessoa no momento (se está em repouso, em atividade, nervosa ou falando alto, por exemplo). O valor é considerado normal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a almejada pressão 12/8.

 

Abaixo de 9/5, a pressão é considerada baixa, e não se trata de uma doença, mas pode causar mal estar, com tonturas, náuseas ou desmaios. Acima de 13,5/8,5, os valores já são considerados altos. Para alguém ser diagnosticado com hipertensão arterial, precisa ter a pressão medida em estado de repouso, deitado ou sentado, em ambiente calmo e repetir o resultado por mais duas vezes, três minutos após a avaliação anterior. O ideal é que essa confirmação também seja feita em outras ocasiões, para um resultado mais preciso.

 

A medição deve ser feita preferencialmente no consultório médico, por um cardiologista ou clínico geral. Na impossibilidade disso, é indicado um profissional de saúde capacitado. O paciente também pode fazer a aferição em casa, desde que saiba usar o aparelho (analógico ou digital).

 

Recomenda-se que a pessoa esteja sentada, com o braço semi-dobrado em cima de uma mesa, cuja altura deve ficar acima do diafragma do indivíduo. É importante saber fazer essa verificação, para não ter uma falsa pressão alta.

Diferenças entre sístole e diástole

A sístole e a diástole são dois estágios do ciclo cardíaco. A sístole é a fase de contração do coração, onde o sangue é bombeado para os vasos sanguíneos, já a diástole é a fase de relaxamento, fazendo com que o sangue entre no coração.

Em um adulto normal, a média da pressão sistólica é de 120 milímetros de mercúrio (mmHg), enquanto a diastólica é de 80 mmHg.

 

Definição

A sístole é a fase do ciclo cardíaco em que o coração está contraído.

 

A diástole é a fase do ciclo cardíaco em que o coração está relaxado.

Função

No estágio de sístole, o coração se contrai, bombeando o sangue do coração para a aorta e para a artéria pulmonar.

 

No estágio de diástole o coração relaxa, permitindo que as câmaras cardíacas sejam preenchidas com sangue, que vem das veias pulmonares e veias cavas.

Pressão sanguínea

Sístole: Alta.

 

Diástole: Baixa.

Pressão média

A pressão sistólica recomendada para um adulto normal é de 120 mmHg. Já para uma criança é de 100 mmHg (6 a 9 anos).

 

A pressão diastólica recomendada para um adulto normal é de 80 mmHg. Para crianças é de 65 mmHg.

Vasos Sanguíneos

Contraídos.

 

Relaxados.

Leitura da pressão arterial

O maior número é a pressão sistólica.

 

O número mais baixo é a pressão diastólica.

 

Fases

Sístole atrial e sístole ventricular.

 

Diástole atrial e diástole ventricular.

 

A pressão diastólica ocorre no início do ciclo cardíaco. É a pressão mínima nas artérias, quando as câmaras de bombeamento do coração se enchem de sangue. No final do ciclo cardíaco ocorre a pressão sistólica, quando os ventrículos se contraem.

Leitura de pressão arterial

A leitura da pressão sanguínea é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é fornecida em dois números.

 

Como mencionamos anteriormente, o maior número é a leitura da pressão arterial sistólica, que representa a pressão máxima exercida quando o coração se contrai. Já o menor número é a leitura da pressão arterial diastólica, que representa a pressão mínima nas artérias, quando o coração está em repouso.

 

Então, se o médico diz que sua pressão está 12 por 8, significa que na sístole ela é de 120 mmHg e na diástole é de 80 mmHg.

 

Em relação aos batimentos cardíacos, que podem ser ouvidos com um estetoscópio, o primeiro batimento marca o início da sístole, e o segundo é o início da diástole.

Faixas normais e anormais de pressão sistólica e diastólica

Em crianças, a medida sistólica varia de 95 a 100 e em adultos varia de 90 a 120 mmHg. Já a medida diastólica é de cerca de 65 mmHg em crianças, e nos adultos varia de 60 a 80 mmHg.

 

Já em casos de anormalidade, são identificados os seguintes números em adultos:

 

  • Hipotensão se a leitura sistólica for < 90 mmHg e a leitura diastólica for < 60 mmHg;
  • Pré-hipertensão se a leitura sistólica for de 121 a 139 mmHg e a leitura diastólica for de 81 a 89 mmHg;
  • Hipertensão estágio 1 se a leitura sistólica for 140 a 159 mmHg e a leitura diastólica for 90 a 99 mmHg;
  • Hipertensão estágio 2 se a leitura sistólica é de 160 mmHg e a leitura diastólica é de 100 mmHg.

 

Hipertensão arterial: assintomática e perigosa

O que é hipertensão?

A hipertensão arterial é uma doença silenciosa e que já atinge 30% da população brasileira. Sem hora certa para chegar, ela é o principal fator de risco para doenças que podem matar.

 

No Brasil, quando o assunto é hipertensão arterial, os números não são animadores, pelo contrário, preocupam. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que 47,5 milhões de brasileiros são hipertensos e que, deste total, apenas 19,6% estão com os valores pressóricos controlados.

 

A SBC aponta ainda que, a hipertensão mal controlada ou sem diagnóstico reduz em média 16,5 anos na expectativa de vida do portador da doença e alerta para o fato de que 35,5 milhões de brasileiros a têm, mas não se cuidam. Nos Estados Unidos, o quadro é bem diferente, sendo que 53% dos hipertensos têm a pressão controlada. Já no Canadá, o índice chega a 68%.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, a hipertensão causa 7,6 milhões de óbitos de pessoas em todo o mundo, cerca de 80% em países em desenvolvimento como o Brasil, mais da metade na faixa de 45 a 69 anos de idade.

 

A hipertensão é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares que são as principais causas de morte no Brasil, contabilizando 350 mil óbitos, todos os anos. Ela ainda é o gatilho responsável por 57,5 mil mortes anuais em decorrência dos infartos e 63 mil óbitos anuais por Acidente Vascular Cerebral (AVC), segundo a SBC.

Evolução da doença

Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão é uma doença democrática, ou seja, não “escolhe” raça, cor nem idade para se manifestar. Ela atinge 30% da população adulta brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no País.

 

A doença é multifatorial, e para o cardiologista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Dr. Rogério Krakauer, a maioria dos hipertensos tem origem na genética familiar, mas conhecidos fatores de risco são responsáveis também pela precocidade ou intensidade, como a obesidade, o excesso no consumo de sal, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e avanço da idade.

 

“Esses fatores de risco agem na vasoconstrição e/ou retenção de sódio, além da aterosclerose vascular”, explica. Já o fator hereditário, segundo o Dr. Krakauer, aumenta em 30% a chance do indivíduo herdar a doença dos pais. “Assim, quando houver casos na família, os cuidados preventivos devem ser ainda mais enfatizados”, ressalta. Mas falaremos mais sobre isso um pouco à frente.

Para entender o que é a hipertensão, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) explica que, normalmente, o sangue bombeado pelo coração, para irrigar os órgãos ou movimentar-se, exerce uma força contra a parede das artérias. Quando a força que esse sangue precisa fazer está aumentada, isto é, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue, há hipertensão arterial.

Existem fatores de risco para a hipertensão arterial?

Como citamos acima, causas genéticas e familiares respondem por 95% da predisposição para pressão alta, potencializada pelo consumo de sal, gordura e alimentos industrializados, pela obesidade e pela falta de atividades físicas.

 

As mulheres são mais diagnosticadas que os homens, que por sua vez costumam resistir a ir ao médico e tomar remédios. O sexo feminino morre mais de acidente vascular cerebral (AVC) em decorrência da hipertensão, enquanto os homens apresentam mais infartos.

 

Na população adulta brasileira acima de 35 anos, de 20% a 30% têm pressão alta. Entre os idosos com mais de 60 anos, esse índice chega a 50% ou 60%. A maioria das pessoas desenvolve a doença depois dos 25 anos, mas há 3% dos casos entre crianças e adolescentes motivados principalmente pelos hábitos da vida moderna.

 

O medicamento contra hipertensão é indicado para pacientes com problema crônico, ou seja, aquele que se estende por um longo período e independe do estado momentâneo da pessoa. Dependendo do caso, como em indivíduos com pressão diastólica mínima de 12, são prescritos até quatro remédios diferentes.

 

A medicação deve ser individualizada e é recomendada considerando-se fatores como sexo, idade e atividade física. Muitos hipertensos são resistentes a tomar remédio pela ausência, em até metade dos casos, de sintomas, e também pelo fato de alguns comprimidos causarem efeitos colaterais, como a redução da potência sexual entre homens em casos extremos.

 

Segundo uma pesquisa internacional citada pelo cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante Pazzanese e do Hospital do Coração, as pessoas fazem uso correto dos medicamentos apenas nos primeiros três meses. Ao final de um ano, só 15% a 20% dão continuidade ao tratamento.

Atuação dos anti-hipertensivos no organismo

Os anti-hipertensivos, quando administrados isolados ou em associações, reduzem a Pressão Arterial (PA), apresentando ação hipotensora. A atuação desses fármacos ocorre por seus efeitos sob a resistência periférica e/ou débito cardíaco, ou seja, há aqueles que inibem a contrabilidade (força extrema do músculo) do miocárdio ou reduzem a pressão do ventrículo do coração.

 

O mecanismo de ação desses medicamentos irá depender da classe à qual pertencem.

Vejam os principais:

 

  • Diuréticos: aumentam o volume e o grau do fluxo da urina.
  • Bloqueadores beta adrenérgicos: antagonizam os receptores beta da noradrenalina.
  • Bloqueadores do canal de cálcio: são capazes de reduzir a excitabilidade cardíaca e também a frequência, promovendo o relaxamento da musculatura lisa arterial e redução da resistência vascular periférica.
  • Vasodilatadores: produzem vasodilatação e reduzem a resistência periférica.
  • Inibidores da enzima conversora da angiotensina II: atuam bloqueando a produção de angiotensina II que é um vasoconstritor.

 

Fonte: farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti.

 

Ainda de acordo com a SBH, considera-se como um valor ótimo de Pressão Arterial (PA): <120 x 80 mmHg (12 por 8); valor normal de PA: < 130/85 mmHg; e valor ideal de PA para pessoas com risco de diabetes e doença renal: <130 x 80 mmHg; sendo que o valor máximo diz respeito à pressão máxima ou sistólica (quando o coração se contrai) e o menor, à pressão mínima, ou diastólica (quando o coração se dilata).

 

“O indivíduo é caracterizado como hipertenso quando, excluídos outros fatores agregados que possam levar ao quadro, a pressão fica acima de 140/90 mmHg, ou 14 x 9, repetidamente”, comenta o Dr. Krakauer.

 

Segundo ele, na maioria dos pacientes, a doença é assintomática, mas alguns podem eventualmente queixar-se de cefaleia, tontura, cansaço fácil a esforços, alterações visuais e outros sintomas inespecíficos. O médico explica que mais da metade dos casos é diagnosticada somente a partir de 55 anos de idade.

 

“Essa disfunção acomete, principalmente, homens a partir dos 40 anos de idade. As mulheres costumam apresentar mais incidência na menopausa, quando perdem a proteção do hormônio estrógeno”, diz.

 

O fato de acometer muitas pessoas sem que as mesmas se deem conta disto torna a hipertensão tão perigosa e capaz de expor os indivíduos a doenças graves e fatais como o infarto de miocárdio e o AVC, também conhecido como derrame.

 

“Ao longo da vida, a hipertensão pode afetar todos os vasos sanguíneos do corpo, principalmente os do cérebro, dos rins, do coração, dos olhos, dos vasos da perna e aorta, acarretando lesões nos chamados órgãos-alvo com sinais e sintomas próprios, como a perda da visão, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, aneurisma da aorta, entre outros”, explica o Dr. Krakauer. Ele ainda afirma que o controle da PA reduz em 42% o risco de derrame e em 15%, o de infarto.

Prevenção e tratamento

A hipertensão não tem cura e, portanto, seu tratamento acompanhará o indivíduo pela vida toda. A mudança de hábitos diários é tão importante para o hipertenso quanto o tratamento medicamentoso. Aliás, a adoção de uma vida saudável, com controle do peso corporal, prática regular de exercício físico, abandono do cigarro, consumo moderado de álcool e sal, por exemplo, contribui de forma preventiva para afastar o risco tanto da hipertensão como de outras doenças cardiovasculares e da obesidade.

 

Para o Dr. Krakauer, essas ações atenuam, inclusive, os riscos hereditários para a hipertensão. “Também é importante realizar a aferição da PA tanto de pacientes como de seus familiares. Além disso, quem tem sintomas ou fatores de risco deve procurar um médico”, comenta o cardiologista.

 

Ainda segundo ele, o tratamento não medicamentoso é indicado para todos os indivíduos, já os medicamentos são receitados de forma criteriosa, incluindo história, exame físico, sintomas, risco cardiovascular global do paciente e nível de PA encontrado em medida casual, Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) ou Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA).

 

Como mencionado anteriormente, entre as classes de medicamentos utilizados para o tratamento da hipertensão, estão os betabloqueadores, assim como diuréticos, inibidores da enzima de conversão, antagonistas, entre outros.

A importância de aderir ao tratamento

A adesão ao tratamento de doenças crônicas é um tema sempre em pauta no Brasil e com a hipertensão não é diferente. Segundo a SBH, apenas 23% dos hipertensos controlam corretamente a doença, sendo que 36% não fazem controle algum e 41% abandonam o tratamento, após melhora inicial da PA.

 

O presidente da SBC, Dr. Marcus Bolívar Malachias, comenta que 80,4% dos hipertensos negligenciam a doença no País, não tomam regularmente o medicamento prescrito e, consequentemente, não controlam seus níveis pressóricos. Os dados fazem parte da compilação de 14 estudos populacionais feitos nos últimos 15 anos.

 

“O índice de quem não se trata pode ser ainda maior, já que os estudos analisados são bastante heterogêneos e com baixa abrangência em áreas rurais, onde existe menor cobertura do Programa de Saúde da Família”, explica o Dr. Malachias.

 

Aceitar a doença é o primeiro passo para o sucesso do tratamento e sua consequente adesão. Porém, para a farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti, isso nem sempre é fácil.

“Na maioria das vezes, há rejeição da informação, fato que prejudicará o seguimento da terapia medicamentosa”, comenta. Segundo ela, é necessário que o profissional da saúde explique detalhadamente as características da doença em questão, principalmente, em relação aos benefícios da qualidade de vida que o indivíduo terá se aderir ao tratamento quer seja medicamentoso ou não.

 

“Quando o paciente sabe o que está acontecendo, sua responsabilidade em relação à saúde e que ele tem mecanismos de controle que proporcionam qualidade de vida, muito provavelmente, ele vai colaborar”, acrescenta.

 

Para ela, o contato direto do farmacêutico com o usuário de medicamento torna a atuação deste profissional de abrangência única no preenchimento das lacunas de falta de informação do indivíduo. “Essa atuação precisa ser cada vez mais intensificada na dispensação de medicamentos para que a educação em saúde seja uma prática disponibilizada como rotina nas farmácias/drogarias e, desta maneira, possa contribuir para o entendimento da população quanto ao uso racional de medicamentos”, reforça.

 

O Cliquefarma apóia o acesso correto à informações e está disponível tanto para fornecer os melhores preços e condições de entregas de medicamentos para hipertensão quanto para esclarecer qualquer dúvida que você tenha quanto ao assunto! Comente no quadro abaixo agora mesmo!

 

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Nervo ciático – Sintomas e tratamentos

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Você já ouviu falar de nervo ciático? Este artigo será para falarmos sobre ele.

Entre as principais queixas de dor lombar que acometem mais de 90% da população de forma global, a mais prevalente e uma das maiores causas de procura por auxílio médico e que geram absenteísmo no trabalho é a dor do nervo ciático. Contudo, embora seja tratada como uma doença, essa dor é apenas o sintoma de alguma doença, como a hérnia de disco, por exemplo.

 

Vamos observar agora as principais dúvidas a respeito da condição, seus sintomas e tratamentos.

O que é o nervo ciático?

O ciático é o maior nervo do corpo humano. Ele é formado pela junção de todas as raízes nervosas do plexo lombar.

 

Um plexo assemelha-se a uma caixa de ligações elétricas em uma casa.

Em um plexo, as fibras nervosas dos diferentes nervos espinhais são ordenadas e recombinadas, de maneira que todas as fibras que vão para um local específico do corpo se agrupam num nervo.

 

Assim, o plexo lombar proporciona as ligações com as costas, o abdômen, a virilha, as coxas, os joelhos e as panturrilhas.

Onde fica o nervo ciático?

Este nervo se origina no plexo lombo sacro, ou seja, na região lombar.

 

E é formado por diversas ramificações que se ligam às últimas vértebras e à base da coluna vertebral e atravessam o quadril, os glúteos, a coxa, o joelho e o tornozelo.

 

Quando chega na metade do fêmur, o maior osso da coxa, o ciático se divide em fibular e tibial, que são ramificações que seguem pela perna.

O que é a famosa dor no nervo ciático, também chamada de  ciatalgia?

A ciática ou ciatalgia é a dor ao longo do curso do nervo ciático, geralmente resultado de comprometimento de raiz nervosa na coluna, mas pode ser também por compressão ou inflamação do próprio nervo.

O dano ao ciático pode ocorrer dentro do canal espinhal, no forame intervertebral (espaço entre as vértebras por onde passa a medula espinhal) ou em algum outro ponto de seu percurso, já que atravessa vários músculos, fascias (membranas de tecido fibroso que protegem os órgãos) e tendões.

Qual a causa mais comum da dor no nervo ciático?

A origem mais comum tem relação com os processos degenerativos, que são alterações que apresentadas com o avanço da idade.

 

Outras causas envolvidas podem ser atividades físicas pesadas e sem supervisão de um especialista, posturas erradas, obesidade, fraturas na coluna e até tumores mais comum de ciática é a hérnia de disco.

 

A hérnia de disco é uma doença que ocorre pelo desgaste ou trauma dos discos vertebrais lombares ou cervicais, que apertam as raízes nervosas que passam próximas a eles. Gerando um processo inflamatório doloroso e muitas vezes incapacitante.

 

A dor tem início na região das costas, passando pelas nádegas, chegando até a parte mais baixa de uma ou das duas pernas.

 

Outros sintomas da hérnia de disco são: formigamento, dormência e fraqueza de pernas e dedos.

Quais outras causas possíveis para este problema?

Existem diversas outras causas de ciática. Entre elas:

 

  • Congênita: cisto meníngeo, cisto perineural ou raízes nervosas unidas.
  • Adquirida: estenose de canal espinhal, espondilose (artrose da coluna), espondilolistese (escorregamento da coluna), cisto facetário, cisto sinovial, ossificação heterotópica em torno do quadril, lesões por injeção intramuscular em torno do quadril ou lesão do nervo após cirurgia do quadril.
  • Infecciosa: discite (infecção do disco intervertebral) e herpes zoster.
  • Neoplásica: tumores da coluna (mieloma múltiplo, metástases), tumores dos ossos ou tecidos moles ao longo do curso do nervo ciático (neoplasia intra-abdominal ou pélvica), tumores da coxa ou panturrilha.
  • Inflamatória: bursite no quadril e miosite (doença reumática) do músculo bíceps-femoral.
  • Vascular: a ciática pode ser mimetizada pela claudicação intermitente, que é a dor, geralmente nas pernas, causada por pouco fluxo de sangue, geralmente durante o exercício.
  • Dor referida de origem não espinhal: cálculo (pedra) renal, infecção renal, cálculo (pedra) na vesícula, apendicite, endometriose, hérnia inguinal (escape de uma alça do intestino), úlcera duodenal, etc.
  • Síndrome do piriforme: compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme. Produz dor na distribuição ciática e fraqueza para movimentar o quadril.
  • Outros: neuropatia femoral, lesão do plexo sacral ou neuropatia diabética.

O que a compressão no nervo ciático provoca?

Quando existe compressão ou inflamação deste nervo, surge a dor ciática que causa sintomas como dor intensa no fundo das costas, glúteo ou pernas, dificuldade em manter a coluna ereta e dor ao andar.

 

Nestes casos, é importante procurar um médico ortopedista ou fisioterapeuta para que este especialista possa orientar o tratamento adequado.

Quais os sintomas do nervo ciático inflamado?

Quando um nervo é comprimido, tende a ficar inchado e inflamado, provocando dor ao longo do trajeto e, em alguns casos, perda da força muscular e da sensibilidade tátil.

O que a compressão do nervo ciático pode gerar?

  1. Dor em formigamento, dormência ou choque na coluna, glúteo, perna ou planta do pé.
  2. Sensação de queimação, fisgada ou perna cansada.
  3. Fraqueza em uma ou ambas as pernas.
  4. Dor que piora ao ficar muito tempo parado.
  5. Dificuldade para caminhar ou ficar muito tempo na mesma posição.

 

Estes sintomas estão associados a alterações na coluna, como hérnia de disco, espondilolistese (fratura por estresse de uma vértebra) ou mesmo artrose na coluna.

 

A intensidade da dor varia muito de caso a caso. Dessa forma, pode ser leve, causando apenas desconforto ou queimação ocasional. Contudo, em casos mais graves, pode ser incapacitante, impedindo o paciente de ficar em pé.

 

Uma sensação de choque elétrico pelo trajeto do nervo também é comum.

 

A ciatalgia pode piorar após esforço, tosse ou espirro. Ficar sentado por longas horas também costuma agravar os sintomas da dor ciática.

 

Além da dor, a compressão do nervo ciático também pode provocar dormência, formigamento ou redução da força muscular no membro acometido. Em casos graves, o paciente pode apresentar incontinência urinária ou fecal.

Quantos dias dura uma crise no nervo ciático?

Com o procedimento adequado, a dor tende a melhorar em 15 dias. Contudo, é importante procurar atendimento médico e nunca praticar a automedicação.

O maior risco está no fato de que muitas pessoas evitam este atendimento por acreditar que a dor vai melhorar. Se não tratada corretamente, essa condição pode evoluir, tornar-se incapacitante, e levar a distúrbios neurológicos, como perda da sensibilidade e da função motora.

Como é realizado o diagnóstico?

Quando os primeiros sintomas surgem é muito importante consultar um médico ortopedista ou um fisioterapeuta. Estes especialistas podem indicar a melhor conduta, seja por meio de testes realizados no consultório ou exames de imagem, como ressonância ou tomografia da coluna.

 

Exames como estes podem avaliar se existe alguma alteração que esteja comprimindo o nervo, dando origem aos sintomas. A eletroneuromiografia e estudos de condução nervosa podem ser igualmente úteis quando existe dúvida quanto ao diagnóstico.

 

Uma das manobras utilizadas no exame físico para avaliação da dor ciática é a manobra de Lasègue. Nela, o paciente é deitado com uma das pernas é elevada, mantendo-a estendida para avaliar a repercussão da dor.

 

Além disso, é importante realizar exame neurológico de sensibilidade e motricidade a fim de avaliar a extensão do acometimento neural.

Quais os tratamentos indicados para dor do nervo ciático?

O tratamento mais comum é conservador e varia de acordo com a causa, os sintomas apresentados e a intensidade da dor.

 

O repouso relativo é geralmente indicado. Assim, apesar do paciente poder se se movimentar e trabalhar, deve evitar carregar peso, fazer muito esforço ou ficar muito tempo sentado.

 

Sessões de fisioterapia podem ser igualmente indicadas.

Quais medicamentos podem ser usados?

O tratamento de base para 90% dos casos é realizado com medicamentos (anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares), atividades de correção postural, fisioterapia e infiltrações.

 

Em casos de dor intensa, opioides (derivados da morfina) podem ser necessários. O uso de relaxante muscular ou benzodiazepinas, como o diazepam, também ajudam no controle dos sintomas.

 

Como a dor da ciatalgia tem origem neurológica, medicamentos com antidepressivos ou anticonvulsivantes podem ser usados para controlar dores crônicas.

Quais exercícios físicos são indicados para ciática?

Prevenir a dor ciática é possível com medidas simples, como praticar exercícios físicos regularmente. Aliás, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica 30 minutos diários de atividades.

 

Também são recomendados, controlar do peso, alongamento e fortalecimento da musculatura da região lombar e da região posterior da coxa.

 

Além disso, corrigir a postura e evitar ficar muito tempo sentado na mesma posição pode contribuir positivamente para a saúde da coluna vertebral, evitando dores.

 

Confira, a seguir, alguns exercícios fisioterapêuticos para dor no nervo ciático:

 

  • Extensão deitado: o posicionamento em decúbito dorsal melhora de forma significativa o quadro álgico e o próprio paciente desenvolve, ao longo do tempo, uma percepção positiva da postura, procurando se alinhar e permanecer deitado em momentos de crise.
  • Relaxamento em extensão sobre a fitball (bola suíça): o posicionamento em decúbito dorsal neste acessório pode reduzir os sintomas de compressão do nervo ciático.
  • Arqueamento da coluna vertebral sentado: este exercício consiste no posicionamento inicial do paciente na postura ajoelhada, com as mãos em contato com os tornozelos. A orientação é que ele realize extensão da coluna progressivamente, trabalhando a respiração, buscando os mesmos desfechos dos procedimentos supracitados.
  • Ponte: em decúbito dorsal, o indivíduo apoia os pés sobre o solo com joelhos fletidos, e projeta a pelve superiormente, realizando extensão do quadril. O fortalecimento dos extensores do quadril se faz necessário para benefícios a longo prazo.
  • Alongamento para nervo ciático: são selecionados segundo a análise do encurtamento dos músculos que podem ter comprimido o nervo ciático. O piriforme, quadrado lombar, oblíquos externo e interno, glúteos e posteriores da coxa são os principais vilões da ciatalgia.
  • Exercícios para abdominais sobre a fitball: aumentam a aderência dos pacientes aos abdominais, pois favorecem o encaixe da coluna lombar e oferecem maior flexibilidade e grandes níveis de recrutamento muscular.
  • Alongamento do piriforme: o paciente beneficia-se com o alongamento, realizado em decúbito ventral, mantendo a adução de quadris e flexão de joelhos a 90°. Com a ajuda de um fisioterapeuta, o paciente posiciona as mãos nos tornozelos e realiza rotação interna dos membros inferiores para favorecer a descompressão ciática.
  • Exercícios aeróbicos de baixo impacto: como opções de equipamentos para exercícios aeróbicos, estão disponíveis a esteira, a bicicleta ergométrica, ou elíptico.

Existem tratamentos alternativos para dor no nervo ciático?

Sim, mas para dar fim nas dores do nervo ciático, é importante que o acometido consulte um médico para o diagnóstico correto e se certifique de terapias alternativas que poderia utilizar.

 

Com o aval de um especialista, algumas técnicas podem ser utilizadas, como  exercícios físicos, massagens ou tratamentos orientais.

 

São exemplos as massagens, moxaterapia (medicina chinesa), reflexologia, shiatsu, quiropraxia e yoga. A acupuntura pode ser uma aliada no alívio das dores, conforme já comprovado em pesquisas científicas.

 

O calor também ameniza a dor ciática, portanto, banhos quentes ou aplicação de bolsas térmicas na região costumam ajudar. Alguns exercícios físicos com carga ou alto esforço são proibidos para pacientes com inflamação no nervo ciático. No lugar deles, deve prevalecer o treino de baixo impacto e a hidroginástica, por exemplo.

Posso fazer uso da fisioterapia?

A fisioterapia ortopédica auxilia no tratamento de pessoas com dor no nervo ciático.

O fisioterapeuta pode realizar exercícios para fortalecer o assoalho pélvico, a musculatura interna da coxa, o abdômen, a coluna e o diafragma (para cada região, são aplicados exercícios diferentes).

 

A Reeducação Postural Global (RPG), igualmente, também pode ajudar na correção da postura e é um grande auxílio no tratamento.

A alimentação pode influenciar na dor do nervo ciático?

A alimentação pode estar relacionada, sim, com os casos de dor no nervo ciático.

Sabe-se que o excesso de peso e falta de exercício físico, aliado ao hábito de permanecer muitas horas sentado de forma incorreta prejudicam o alinhamento adequado da coluna vertebral e podem causar dores na região lombar.

 

Podendo irradiar para a região glútea, posterior da coxa, e chegando aos membros inferiores.

 

A coluna se estabiliza com ajuda da musculatura paravertebral e abdominal. Quando há fraqueza nessa musculatura, a estabilidade fica prejudicada, podendo sobrecarregar os discos entre as vértebras. A obesidade e o sedentarismo podem piorar o quadro.

Quando a cirurgia é indicada?

Caso o tratamento clínico não seja suficiente e exista compressão importante dos nervos, com comprometimento neurológico, é possível que o médico opte pelo tratamento cirúrgico.

Vale ressaltar que, essa medida é indicada para apenas 10% dos casos, já que a grande maioria responde bem ao tratamento convencional.

 

De modo geral, medicações analgésicas, anti-inflamatórias, relaxantes musculares, anti-depressivos, anti-convulsivos, além de fisioterapia e RPG são suficientes para melhora do quadro.

 

Os casos mais comuns de problemas passíveis de intervenção cirúrgica são os degenerativos, surgidos normalmente em pessoas com idade mais avançada.

 

À medida que o idoso sofre alterações no metabolismo, podem aparecer problemas como hérnia de disco, a espondilolistese – que é o deslizamento de uma vértebra para a frente, para trás ou para os lados.

 

Esse problema pode causar dores ou irritação da raiz nervosa -, e casos de estreitamento do orifício de passagem do nervo, que pode levar a problemas comuns como ciática, por exemplo.

 

É verdade que há quem se assuste ao ouvir falar em cirurgias na coluna. Mas com os avanços da medicina,existem vários tipos de tratamento não invasivos, feitos com agulhas através da pele, ou pequenas aberturas na pele e na musculatura.

 

Apenas grandes cirurgias, normalmente requerem o uso de pinos no processo, mas graças às diversas novas técnicas existentes, os riscos de sequelas após esse tipo de procedimento são mínimos.

É possível prevenir a dor no nervo ciático?

Prevenir a dor ciática é possível com medidas simples, como praticar exercícios físicos regularmente, controlar o peso, alongamento e fortalecimento da musculatura da região lombar e da região posterior da coxa.

 

Além disso, evitar de ficar muito tempo sentado é algo que pode contribuir, positivamente, para a saúde da coluna vertebral, evitando dores.

 

Como lidar com o nervo ciático inflamado na gravidez?

A dor provocada pelo nervo ciático é uma das principais reclamações das futuras mamães. A conduta a partir do diagnóstico vai depender do que está causando a dor ciática. Assim, se o problema for postural, o ideal é fazer a correção da postura.

 

Isso pode ser corrigido com alguns exercícios físicos específicos para gestantes, mas nem todas podem realizá-los. Por isso, qualquer decisão deve ser feita a partir de uma avaliação médica.

Dependendo do caso, mulheres grávidas que sofrem por desconforto no ciático podem usar cintas ou faixas de sustentação, além de bolsa de água quente na região glútea.

 

Em geral, o tratamento em casos de inflamação do nervo é feito com medicamentos anti-inflamatórios, mas há uma grande discussão a respeito do uso dessas substâncias durante a gestação. Isso porque muitas medicações podem afetar de maneira negativa o desenvolvimento da criança.

 

Tratamentos alternativos, como massagens na região lombar, sessões de acupuntura e exercícios realizados na piscina também podem aliviar o quadro, caso exista consentimento do obstetra.

 

Outras medidas, como acomodar bem a barriga na cama na hora de dormir, usar sapatos confortáveis, evitar carregar peso e ter boa postura podem ajudar.

O que se pode concluir de tudo isso?

A dor do nervo ciático é uma das mais prevalentes entre os pacientes que sofrem por desconforto na região lombar. Esse problema pode ser uma série de origens, sendo que a mais comum é a hérnia de disco.

 

Abordamos neste artigo o acompanhamento mais detalhado sobre o que é e onde fica o nervo ciático, por que causa dor, sintomas, quantos dias duram as crises, além de fontes de tratamento.

 

Uma boa notícia é que a minoria dos casos de dor ciática necessita de intervenção cirúrgica. A maior parte de quadros pode ser tratado com medicamentos, fisioterapia e até mesmo terapias alternativas, como a acupuntura.

 

Também há formas de prevenção e, nesse caso, reforça-se o risco da obesidade e do sedentarismo, além de alguns hábitos, como permanecer muito tempo de pé. Todavia, para o diagnóstico correto, que pode envolver alguns exames, é fundamental que o médico seja consultado para indicar a melhor conduta.

 

Se ficar com alguma dúvida a esse respeito, o Cliquefarma terá o maior prazer em lhe ajudar. Comente abaixo que iremos interagir com você.

 

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Pílula do dia seguinte: O que é, para que serve e como tomar

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Pílula do dia seguinte: O que é, para que serve e como tomar

Você já ouviu falar na pílula do dia seguinte? Hoje vamos abordar o assunto e esclarecer as principais dúvidas que rondam o medicamento. Acompanhe até o final e saiba onde comprar.

O que é pílula do dia seguinte?

 

A pílula do dia seguinte é um método anticoncepcional emergencial usado para evitar a gravidez após a relação sexual não-segura. Apesar de ser vista como uma solução prática contra a gravidez indesejada, esse recurso é indicado apenas para casos de emergência e deve ser usado com cuidado, já que traz efeitos colaterais em curto e longo prazo.

 

Alguns nomes e laboratórios de Pílula do dia seguinte

 

Várias delas estão devidamente registradas na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos anticoncepcionais.

 

Principais perguntas e respostas a respeito da pílula do dia seguinte

Como a pílula do dia seguinte funciona?

A medicação atua de várias formas para evitar a gravidez. Caso a mulher ainda não tenha ovulado, ela age para atrasar a ovulação e deixar o muco cervical mais espesso (secreção líquida que banha as trompas e o útero), dificultando que o espermatozoide consiga alcançar o óvulo.

 

A pílula também deixa a camada interna do útero, o endométrio, pouco receptiva para a gestação, além de agir alterando a motilidade dos espermatozoides, ou seja, diminuindo a capacidade deles se moverem até o óvulo.

É importante ressaltar que o anticoncepcional de emergência não é abortivo, ele age para impedir a formação de um embrião, mas caso já exista uma gestação, a medicação não é capaz de interromper.

Como tomar a pílula do dia seguinte?

O procedimento é bem simples. Para o tipo que tem apenas uma pílula, basta tomá-la até 72 horas depois do ato sexual – lembrando que a eficácia é maior nas primeiras 12 a 24 horas.

 

Para aquelas que vêm em duas doses, a primeira deve ser tomada preferencialmente logo após o coito, e a segunda depois de 12 horas.

Tipos de pílula

O mercado disponibiliza dois tipos de pílula do dia seguinte:

 

  • Cartela com 1 comprimido, composto de 1,5 mg de levonorgestrel
  • Cartela com 2 comprimidos: composto cada um de 0,75 mg de levonorgestrel

Não existe diferença entre os dois tipos de pílula, visto que a dosagem é a mesma. Ambas representam uma enorme carga de hormônios ingerida de uma só vez, diferentemente das pílulas anticoncepcionais convencionais – ingeridas diariamente -, que possuem dosagem menor.

 

Como se trata de um método de emergência e não de prevenção, a dosagem da pílula, independentemente do tipo, é um turbilhão de hormônios.

Quando a pílula do dia seguinte é indicada?

  • Houve relação sexual com penetração do pênis na vagina sem proteção (não usou camisinha ou anticoncepcional de qualquer tipo);

 

  • Se a camisinha estourou e a mulher não usa anticoncepcional de qualquer tipo.

Quando a pílula do dia seguinte é contraindicada?

  • Hipertensão descontrolada
  • Problemas vasculares
  • Doenças do sangue
  • Obesidade mórbida

E quais são suas principais vantagens?

  • A pílula do dia seguinte é o único método contraceptivo que pode ser utilizado após a relação sexual.
  • No caso de falha do método e ocorrência da gravidez, não causa efeitos colaterais (teratogênicos) no feto.
  • Previne a gravidez não-planejada como mais uma opção contraceptiva.

 

Além disso, não existe idade mínima para tomar o medicamento. A mulher já pode tomar a partir do momento em que tem uma vida sexual ativa. Já a idade máxima vai até o fim da vida fértil dela. Contudo, o ideal é sempre buscar ajuda profissional antes de fazer uso de qualquer método hormonal.

Desvantagens

  • O uso repetido ou frequente desregula o ciclo menstrual e período fértil da mulher.
  • Maior risco de ocorrer relação sexual desprotegida em um dia fértil, facilitando a gravidez.
  • Se usada frequentemente, prejudica o funcionamento do aparelho reprodutor feminino e dificulta futuras gestações desejadas.
  • Pode aumentar o risco de gravidez ectópica no futuro se usada mais de uma vez por mês.
  • É o contraceptivo com maior taxa de falha: 5%.
  • Tem diversos efeitos colaterais

Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?

Mesmo que ingerida uma vez ou numa frequência muito baixa, ainda é possível que a pílula do dia seguinte cause efeitos colaterais como:

 

  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo
  • Náuseas
  • Diarreia
  • Tontura
  • Vômito

 

Na maioria das vezes, a pílula altera o fluxo normal da mulher, desregulando a menstruação. Dependendo do dia em que foi tomada, a pílula pode adiantar o sangramento ou mesmo retardar a menstruação.

Pílula do dia seguinte interfere na menstruação?

A pílula do dia seguinte pode atrasar ou adiantar a menstruação, devido ao desequilíbrio hormonal que ela provoca. Após o uso, o organismo precisa se readaptar e reajustar o ciclo menstrual. Isso pode demorar algum tempo a depender de qual momento do ciclo menstrual você utilizou o medicamento.

Quantas vezes eu posso tomar a pílula do dia seguinte?

Não é recomendado tomar mais de uma pílula por mês, pois ela perde a eficácia, aumentando o risco de gravidez. Além disso, graças a sua alta dose de componentes hormonais, ela pode causar reações adversas como náuseas, alteração do ciclo menstrual, dor de cabeça e diarreia. Iremos ver sobre eles um pouco mais à frente.

Quais são as chances da pílula do dia seguinte falhar?

O risco de falha da pílula do dia seguinte gira em torno de 5%, quando usada corretamente. Explicando melhor: se 100 mulheres tomarem a pílula nas primeiras 24 horas após a relação sexual desprotegida, cinco dessas mulheres ainda poderão engravidar.

 

A taxa de insucesso é mais alta que outros métodos, porque a pílula do dia seguinte não é um método contraceptivo para ser usado de maneira recorrente, mas em caso de emergência. O corpo não está preparado para ela.

 

A ação do levonorgestrel – um tipo de progesterona – pode inibir ou retardar a ovulação. Ele é capaz de dificultar a passagem do óvulo ou do espermatozoide, além de provocar alterações no endométrio, bloqueando a implantação do óvulo.

 

Se ingerida depois da formação do feto, ela pode causar hemorragia e aborto, fatores de risco para a vida da mulher.

Então é possível engravidar depois de tomar a pílula do dia seguinte?

Normalmente, depois de tomar a pílula do dia seguinte, a menstruação pode ocorrer na mesma semana ou cerca de uma semana depois da data prevista. Nas primeiras 24 horas, o índice de falha do contraceptivo de emergência é de 1%. O que significa que de 100 mulheres, de 1 a 3 podem engravidar tomando a pílula nas primeiras 24 horas. No entanto, se a medicação for ingerida após 24 horas, o risco de gravidez é de 2 a 3%.

 

Se a menstruação não ocorrer depois de 4 semanas da ingestão da pílula, convém fazer um exame de gravidez. Ou seja, há risco de engravidar depois de tomar a pílula do dia seguinte, sim.

 

Além disso, o tabagismo pode ser prejudicial se combinado com a pílula do dia seguinte. A pílula com estrogênio é um vasoconstritor, que contrai os vasos sanguíneos, e a nicotina do cigarro também. Em associação, aumentam o risco de derrame (Acidente Vascular Cerebral – AVC) e trombose.

 

Outras contraindicações podem ser indicadas pelo ginecologista, que avaliará caso a caso.

Os 5 principais efeitos colaterais da pílula emergencial

  1. Diarreia;
  2. Náuseas;
  3. Vômitos;
  4. Irregularidade menstrual;
  5. Pequenos sangramentos.

Quantas vezes posso utilizar o contraceptivo de emergência?

Especialistas explicam que não existe um limite de vezes para usar o medicamento, mas é importante não utilizar a forma emergencial de contracepção com frequência.

 

“Na verdade, não existem estudos clínicos explicando quais seriam os danos para quem tomar o contraceptivo de emergência de forma consecutiva. Por isso, recomendamos evitar o uso frequente. Se for realmente necessário, pode-se tomar mais de uma vez, mas pode haver perda de eficácia”, alerta a ginecologista Rayanne Pinheiro para o site da Unimed.

 

A melhor decisão é procurar um médico ginecologista e evitar a automedicação. O profissional é capaz de identificar, por meio do perfil de cada mulher, qual o método contraceptivo regular que mais se adequa, evitando o uso da pílula emergencial com frequência.

Por quanto tempo estou protegida após usar a pílula?

A eficácia é de 99% para cada relação sexual desprotegida e de uso imediato. Não é recomendado fazer do contraceptivo de emergência um anticoncepcional regular.

Qual a diferença do anticoncepcional e da pílula do dia seguinte?

A Dra. Rayanne ainda explicou que o anticoncepcional é um medicamento de uso diário e deve ser tomado regularmente. Já a pílula do dia seguinte contém doses de hormônio mais altas que o contraceptivo regular e deve ser usada apenas nos casos de emergência.

Estou amamentando, posso tomar o medicamento emergencial?

Mulheres grávidas, ou em fase de amamentação, só devem tomar remédios com orientações médicas. Nesse momento, é importante evitar ao máximo qualquer tipo de medicamento para que ele não comprometa a saúde do bebê.

 

Mas vale lembrar que, os anticoncepcionais específicos para as mulheres que estão amamentando possuem hormônios semelhantes aos encontrados na pílula de emergência.

 

A ginecologista ainda ressalta que o risco de engravidar tomando os contraceptivos da lactação é mínimo.

Como devo tomar o anticoncepcional depois de tomar a pílula do dia seguinte?

O ideal é esperar o próximo ciclo menstrual para dar início ao uso do contraceptivo regular. Para quem já faz uso do anticoncepcional regular ou do Dispositivo Intrauterino (DIU), que é um contraceptivo de longa duração, não há necessidade de tomar a pílula emergencial.

É verdade que os antibióticos podem diminuir a eficácia do medicamento?

Existem remédios que podem ter uma interação com o contraceptivo de emergência, mas isso não significa que eles irão diminuir a eficácia da pílula. Caso haja essa interação, o contraceptivo de emergência pode fazer com que o efeito do outro medicamento aumente ou diminua. Isso acontece, principalmente, com remédios de uso psiquiátricos e alguns tipos de antibiótico, que não são de uso corriqueiro.

A pílula de emergência funciona no período fértil?

Sim. Independente do período que a mulher está, o contraceptivo tem um mecanismo para impedir a gravidez.

Tem como saber se o medicamento funcionou?

Não é possível saber imediatamente se o contraceptivo de emergência foi eficaz. É necessário esperar o próximo ciclo menstrual ou, depois de 5 a 7 dias, realizar um exame de Beta HCG quantitativo para avaliar a possibilidade de gravidez.

Este medicamento pode causar infertilidade?

Não existe nenhuma correlação de infertilidade com o uso da pílula de emergência.

É melhor tomar a pílula de 1 ou de 2 comprimidos?

Como dito anteriormente, não existe diferença de eficácia entre tomar uma única pílula ou tomar em duas doses. Mas, costumeiramente, é recomendado ingerir apenas a de uma dose, pois evita que a mulher esqueça a segunda dose do medicamento.

Um resumo do que foi considerado até agora

Contraceptivos de emergência são geralmente chamados de pílula do dia seguinte. Eles foram inventados exatamente para isso, para a manhã seguinte à noite quando algo saiu diferente do planejado.

 

Sabemos que acidentes acontecem em todas as esferas da vida e com sexo não é diferente. Por isso, esses medicamentos podem dar a você uma segunda chance para evitar a gravidez depois de ter feito sexo não seguro. Em geral, a pílula do dia seguinte contém hormônios semelhantes aos contraceptivos orais, mas em doses muito mais elevadas.

 

Sua ação principal é impedir ou retardar a liberação de óvulos pelos ovários. Pode também alterar a parede do útero, impedindo a implantação de óvulo fecundado. Para otimizar as chances de eficácia, você deve tomar a pílula do dia seguinte o mais rápido possível após a prática de sexo não seguro. O ideal é que você a tome até 12 horas após fazer sexo não seguro. Se for tomada depois de 24 horas após essa prática, a eficácia vai diminuindo. Todavia, você pode utilizar o método até 5 dias após a relação desprotegida. Depois de usar o contraceptivo de emergência, você deve utilizar outro método anticoncepcional durante o resto do ciclo menstrual para se proteger, caso não deseje engravidar.

É seguro usar a pílula do dia seguinte mais de uma vez por mês?

A administração repetida no intervalo de um ciclo menstrual não é aconselhável devido à possibilidade de causar perturbações do mesmo. A pílula de emergência não deve ser considerada uma forma regular de contracepção, não sendo tão eficaz como outros contraceptivos hormonais especificamente desenvolvidos para uso contínuo – o seu objetivo é apenas servir de apoio.

Eu posso usar a pílula de emergência com qualquer outra forma de contracepção, por ex. se eu tiver esquecido de tomar a minha pílula anticoncepcional?

Sim, é para isso que ela serve, você pode usar a pílula de emergência se algo deu errado com a sua forma habitual de contracepção, por exemplo, esquecer de tomar a pílula anticoncepcional ou a camisinha estourar.

A contracepção de emergência atrapalha o desenvolvimento de uma gravidez existente?

Não. A pílula de emergência não funciona se a mulher já estiver grávida. Quando tomada antes de a mulher ovular, a pílula de emergência impede a liberação do óvulo do ovário ou atrasa a sua liberação por 5 a 7 dias, quando todo espermatozoide presente no aparelho reprodutor da mulher já terá morrido, pois só conseguem sobreviver por cerca de 5 dias.

A contracepção de emergência causa malformações congênitas? São causados danos ao feto se a mulher tomar acidentalmente pílula de emergência enquanto estiver grávida?

Está devidamente comprovado que o uso de pílulas de emergência não causa malformações congênitas nem danos ao feto, se a mulher já estiver grávida ao tomar tais pílulas ou se elas falharem para evitar a gravidez.

Quanto tempo leva para os contraceptivos de emergência protegerem a mulher contra gravidez?

As mulheres que tomam pílulas de emergência devem entender que podem vir a engravidar na próxima vez que fizerem sexo, a menos que comecem imediatamente a usar outro método de contracepção.

 

Como as pílulas de emergência retardam a ovulação em algumas mulheres, elas podem estar no período mais fértil depois de tomá-las. Se quiserem proteção contínua contra gravidez, é necessário começar imediatamente a utilizar outro método contraceptivo.

Onde posso comprar?

Você pode comparar os preços e condições de entregas de várias pílulas do dia seguinte no Cliquefarma e decidir qual irá adquirir agora mesmo! Conte conosco para responder quaisquer dúvidas ou sugestões no nosso quadro de comentários!

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Coceira vaginal – O que pode ser e como tratar?

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Toda a mulher tem algum período na vida em que passa por coceira vaginal. O artigo de hoje vai abordar do que isso se trata, o que pode ser e os principais tratamentos utilizados.Confira agora mesmo!

O que é Coceira vaginal?

Coceira e irritação são desconfortáveis se ocorrem em qualquer parte do corpo. No entanto, quando ocorre em partes íntimas como é a coceira na vagina, pode ser especialmente desagradável – mas na maioria das vezes não é preciso se preocupar. No geral, a coceira na vagina indica que houve uma irritação ou infecção no local, por isso é sempre uma boa ideia consultar um ginecologista.

Quais as causas?

Vaginose bacteriana

A vagina possui, naturalmente, uma série de micro-organismos que garantem seu pleno funcionamento. Isso quer dizer que uma vagina saudável possui diversas bactérias e um número pequeno de células fúngicas. No entanto, se alguma bactéria ou fungo se aloja na vagina e passa a se desenvolver, ocorre o desequilíbrio da flora vaginal e temos uma infecção.

 

A Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella Vaginalis.

 

Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser humano. Todavia, a transmissão ocorre também pelo contato íntimo ou relação sexual.

 

A Vaginose é a causa mais comum de corrimento e coceira genital e a segunda causa de candidíase. Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal fazendo com que a concentração de determinadas bactérias aumente. Atualmente, a Vaginose Bacteriana é considerada uma proliferação maciça de uma flora mista, que inclui Gardnerella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis.

 

Durante a menstruação, a Vaginose causa um odor desagradável e forte, pois nesse período a ação das bactérias aumenta. Essa doença ocorre principalmente em mulheres na idade reprodutiva.

 

Claro que clamídia, herpes genital, verrugas genitais, tricomoníase e gonorreia são ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) que podem provocar coceira na vagina, ardência, irritação, corrimento e outros sintomas. No geral, essas doenças podem apresentar outros sintomas, como verrugas, feridas e sangramento. Na dúvida, converse com seu médico.

 

A infecção vaginal por fungo pode ser causada por:

 

  • Uso de antibióticos
  • Gravidez
  • Diabetes não controlada
  • Comprometimento do sistema imunológico
  • Tudo o que muda o tipo e quantidade de bactérias da flora vaginal, tais como duchas frequentes na vagina ou lubrificação inadequada.

 

Vaginose bacteriana e candidíase: qual a diferença?

Não conseguir diferenciar vaginose bacteriana da candidíase é super normal, pois cada mulher é diferente da outra e cada corpo se comporta de uma maneira. A vaginose bacteriana (VB) e a candidíase podem até dar uma ideia de que são iguais, pois ambas tem origem no desequilíbrio do pH e flora vaginal. Porém, é importante saber exatamente os sinais que o seu corpo está dando, já que elas possuem causas e sintomas distintos, além do fato que devem receber tratamentos completamente diferentes.

 

A candidíase é uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans. Tendo os principais sintomas como coceira vaginal e corrimento branco e espesso, as mulheres que estão com essa infecção não costumam relatar cheiro forte.

 

A VB também é uma infecção vaginal, mas, como falamos anteriormente, é causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella vaginalis. Na verdade, a vaginose bacteriana é a causa mais comum de infecções vaginais em mulheres na idade reprodutiva. Seus principais sintomas são um odor forte, que se assemelha a peixe podre, incômodo na área, seguido de um corrimento meio acinzentado com textura granulosa.

 

É importante saber que o odor da VB não tem ligação com higiene íntima. Por isso, não adianta lavar muito e muito menos tentar lavar internamente com duchas vaginais. Isso pode inclusive piorar a situação!

 

Alguns sintomas e características são muito importantes e você deve ficar de olho em todos! Como são doenças diferentes, com causas diferentes, a candidíase e a vaginose bacteriana não devem ter o mesmo tratamento. Enquanto a candidíase é tratada com um antifúngico como Gino-Canesten®, a vaginose bacteriana é tratada comumente com o uso de antibióticos.

Menopausa

A diminuição da produção de estrógeno que ocorre no fim da vida reprodutiva de uma mulher pode fazer com que as paredes vaginais fiquem mais finas e secas. Isso pode causar coceira, irritação e às vezes até ardência. Esse problema também pode acontecer em mulheres que estão amamentando.

 

A atrofia vaginal afeta 45% das mulheres durante a menopausa. Neste período, várias são as alterações que ocorrem no corpo feminino, muitas delas trazendo desconforto e limitações.

 

A queda nos níveis de estrogênio que acontece com a menopausa ou mesmo durante a amamentação e após o parto provoca uma série de problemas que têm um sério impacto sobre a vida social da mulher e sobre as relações pessoais.

 

A falta de estrogênio é a principal causa da atrofia vaginal, também conhecida como vagina ressecada ou vaginite atrófica: a mucosa torna-se mais fina, mais frágil, menos elástica e lubrificada; ocorrem alterações do PH , modificando inclusive o odor, e  as defesas naturais são reduzidas. Milhões de mulheres sofrem hoje da falta de lubrificação vaginal e incontinência urinária que ocorrem durante a pré-menopausa, durante a amamentação ou após o parto.

 

A principal causa disso é muitas vezes a vaginite atrófica, que é a falta de nutrição e lubrificação das células da mucosa vaginal. Essa condição causa um afinamento progressivo da mucosa vaginal e vulvar que então se torna mais delicada, sensível e mais exposta ao trauma. Inflamação e dor são problemas comuns e frequentes, mas mesmo assim, muitas vezes preferimos manter o silêncio.

 

O distúrbio pode ter um efeito muito importante no humor e na qualidade de seu relacionamento. Das  mulheres que sofrem com isso, 75% relataram que a atrofia vaginal afeta negativamente suas vidas; 63% não reconheceram a atrofia vaginal como uma condição crônica; 44% informaram que não consultaram um ginecologista para encontrarem uma solução e 4% só reconheceram os sintomas comuns da atrofia vaginal.

 

A atrofia vaginal atinge 45% das mulheres no período da menopausa e leva a uma diminuição dos nutrientes, fibras elásticas e de colágeno da mucosa vaginal, muitas vezes trazendo dor, irritação e diminuição na lubrificação. Se negligenciados, estes distúrbios podem afetar negativamente sua sexualidade, a sua qualidade de vida e de seu parceiro.

Esta atrofia costuma se desenvolver lentamente, de modo que a mulher pode demorar de cinco a 10 anos, após o início da menopausa, para notar os sintomas.

 

O problema pode começar a ocorrer também no período de pré-menopausa, chamado de climatério, e alguns sintomas podem estar associados, como coceira e ardor na área vulvo-vaginal; corrimento e odor causado pelo aumento do pH; estímulo frequente para urinar; cistite recorrente e falta de lubrificação e dor durante a relação sexual.

 

Secura vaginal , ardor, coceira, mudança do odor  são resultantes da vaginite atrófica. Assunto que muitas vezes não é falado sobre porque alguns consideram que é uma consequência natural durante a menopausa e após o parto.  A atrofia vaginal também pode ocorrer após a remoção cirúrgica de ambos os ovários, a radioterapia pélvica para o câncer, a quimioterapia para o câncer ou como um efeito colateral do tratamento hormonal do câncer da mama. Alguns fatores podem contribuir para a vaginite atrófica, tais como tabagismo, ausência de partos vaginais e falta de atividade sexual.

Higiene íntima inadequada

Uma higiene íntima inadequada inclui os casos de má higiene pessoal e os de higiene íntima excessiva. Ambos extremos podem facilitar o surgimento de infecções que cursam com inflamação e coceira vaginal.

 

Por motivos óbvios, a má-higiene íntima favorece a proliferação de bactérias ou fungos que podem causar irritação, principalmente na região da vulva. Nas crianças, uma má higiene após a micção pode fazer com que a acidez da urina provoque assaduras na vulva, que além de ardência também podem provocar coceiras.

 

Já o excesso de limpeza pode provocar coceira não só pela irritação da vulva/vagina pelos produtos químicos, mas também por eliminar a flora bacteriana natural da vagina, que é um fator de proteção contra bactérias externas.

 

O uso de ducha vaginal também faz parte dos hábitos de higiene equivocados que aumentam o risco de infecção vaginal.

Pediculose pubiana

A pediculose pubiana, conhecida popularmente como chato, é uma doença contagiosa causada pelo inseto Phthirus pubis, chamado também de piolho-do-púbis.

 

O principal sintoma da pediculose pubiana é uma intensa coceira na região púbica e ao redor da vulva. A coceira é mais intensa durante a noite e o ato de coçar freneticamente pode provocar feridas na pele.

 

Ao contrário das outras causas de prurido vulvar, a pediculose não provoca corrimento vaginal nem lesões dentro da vagina.

Oxiuríase ou enterobíase

A oxiuríase, também chamada de enterobíase, é uma verminose intestinal provocada pelo verme Enterobius vermicularis ou Oxiurus vermicularis.

 

O principal sintoma da oxiuríase é a coceira anal, que costuma ser intensa e tem predomínio noturno. Nas mulheres, os vermes adultos podem migrar para locais além do ânus, como a região vaginal, provocando um quadro de vulvovaginite (inflamação da vulva e da vagina), que se caracteriza por coceira e corrimento vaginal.

Corpo estranho

A presença de corpo estranho dentro da vagina deve ser sempre pesquisada nos casos de crianças pequenas com queixas de coceira vaginal. Muitas vezes, pequenos brinquedos, pedaços de tecidos ou pequenos objetos podem ter sido colocados na vagina pela própria criança, criando um processo inflamatório que resulta em dor e coceira vaginal.

 

Nos adultos, o objeto estranho pode ser um absorvente interno que tenha sido esquecido.

Doenças da pele próximas à vulva

As pacientes que têm alguma doença de pele que se estenda até a região genital, tais como eczemas, micoses de pele, psoríase ou urticária, também podem apresentar queixas de prurido vulvar. Nesses casos, o diagnóstico é fácil, pois os sinais e sintomas fora da região genital costumam ser bem claros.

Alergia ao sêmen

Alergia ao sêmen é uma situação rara, mas que é real.

 

Os sintomas mais comuns da alergia ao esperma são vermelhidão, inchaço, coceira e sensação de queimação na região vaginal. Os sintomas geralmente começam cerca de 10 a 30 minutos após uma relação sexual desprotegida.

 

Em cerca de 2/3 das mulheres, os sinais alérgicos não ficam restritos à região genital, havendo também urticária, rinite e conjuntivite alérgica. Há até casos descritos de reação anafilática ao sêmen.

 

Os sintomas da alergia ao sêmen só surgem quando a mulher tem relações desprotegidas. Quando o parceiro usa camisinha e a mulher não entra em contato com o sêmen, não há sinais de alergia após o ato sexual.

Câncer

Tumores na região genital são causas incomuns de coceira vaginal. Em raros casos, um câncer da vulva ou da vagina pode ser manifestar com coceira vaginal.

 

Irritantes químicos

Uma série de substâncias químicas, incluindo cremes, duchas, preservativos, espumas, contraceptivos, detergentes, sabonetes, papel higiênico perfumado e amaciantes podem irritar e provocar coceira na vagina.

 

O prurido vaginal também pode ser provocado por irritação da vagina ou da vulva por algum produto químico. Muitas vezes, o culpado é um produto banal, como um sabonete, um amaciante usado na calcinha ou até uma marca de papel higiênico.

 

Na verdade, a lista de produtos químicos que podem causar irritação é imensa; vamos citar apenas alguns dos mais conhecidos:

 

  • Contraceptivos de uso vaginal.
  • Produtos de higiene íntima.
  • Sabão em pó.
  • Cremes vaginais.

 

Nestes casos, o reconhecimento e a suspensão do uso da substância agressora é essencial para o sucesso do tratamento.

Líquen escleroso

Esta é uma condição rara, pouco conhecida e falada, que causa a formação de manchas brancas e finas sobre a pele, especialmente ao redor da vulva. As manchas podem se transformar em cicatrizes permanentes na área vaginal. Mulheres na pós-menopausa têm maior probabilidade de desenvolver esta condição.

 

A causa do líquen escleroso é desconhecida, mas pode envolver o sistema imunológico atacando alguns dos tecidos do próprio corpo (chamado de doença autoimune). Esse distúrbio tipicamente afeta as áreas ao redor do ânus e genitais, mas pode, raramente, ser encontrada em outras áreas do corpo.

 

Após algum tempo, a pele pode afinar, perder sua cor natural, e desenvolver rachaduras e escamas. Em algumas pessoas, o distúrbio se desenvolve de maneira diferente, causando espessamento da pele. Qualquer forma crônica do líquen escleroso pode acabar se transformando em cicatriz, causando distorção das estruturas normais da área. Às vezes, a aparência do líquen escleroso, em uma criança, pode assemelhar-se aos efeitos de abuso sexual. Em casos raros, um carcinoma de células escamosas (um câncer de pele) se desenvolve em áreas que foram afetadas por líquen escleroso por um longo período.

 

A coceira vaginal, também chamada de prurido vulvar é o sintoma mais comum e pode ser tão intenso que interfere com o sono. Outros sintomas incluem prurido anal, sangramento retal, dor durante o sexo e dor para urinar.

 

Os médicos normalmente baseiam o diagnóstico de líquen escleroso no aspecto das erupções cutâneas e em sua localização no corpo. Ocasionalmente, eles fazem uma biópsia (exame de uma amostra de tecido ao microscópio) de qualquer pele espessada para descartar carcinoma de células escamosas (um câncer de pele).

 

Como esse distúrbio é normalmente incurável e deixa cicatrizes, os pacientes são tratados por um longo prazo e examinados periodicamente para detectar um possível câncer de pele.

 

Quais os fatores de risco para coceira vaginal?

Seu risco de contrair uma doença que cause coceira na vagina pode ficar aumentado por alguns fatores:

 

  • Uso de antibióticos. Estes medicamentos perturbam o equilíbrio normal entre leveduras e bactérias na vagina. Os antibióticos podem matar muito as “boas” bactérias e resultar em muita levedura crescendo na vagina, às vezes causando sintomas de uma infecção por fungos
  • Ter uma condição que afeta sua imunidade, como diabetes mal controlada ou HIV. Tomar medicamentos corticosteroides, por vezes, também enfraquece o sistema imunológico e aumenta o risco de infecções
  • Vestir calças ou roupas íntimas apertadas, que superaquecem a região vaginal
  • Usar produtos de higiene íntima ou talcos perfumados na área vaginal
  • Ducha vaginal frequente
  • Chegada da menopausa
  • Sexo com múltiplos parceiros ou parceiras
  • Sexo sem proteção.

Quando é o momento de procurar ajuda médica?

Vá ao médico imediatamente se:

 

  • Você sente dor abdominal e febre superior a 38 graus, juntamente com um corrimento vaginal
  • Está grávida e apresentando sintomas de infecção vaginal por fungo.

 

Marque uma consulta se você:

 

  • Possui uma secreção vaginal incomum
  • Tem uma coceira na vagina incomum
  • Sente dor durante a relação sexual
  • Sente dor para fazer xixi
  • Tem quaisquer outros sintomas que possam apontar para uma infecção vaginal
  • Continua a ter sintomas apesar do tratamento.

 

Os profissionais de saúde que podem diagnosticar e tratar uma infecção vaginal por fungo incluem:

 

  • Clínico geral

 

Esteja preparada para a consulta, pois isso pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo, para que você consiga fazer outras perguntas ao médico. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

 

  • Uma lista com todos os seus sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que você tenha e remédios ou suplementos que você tome com regularidade
  • Leve suas dúvidas por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá responder as perguntas relevantes antes da consulta acabar.

 

Se essa é a primeira vez que você apresenta coceira na vagina, o médico irá avaliar a secreção da sua vagina. Evite o uso de tampões ou duchas antes da consulta, para que o seu médico consiga avaliar o corrimento na vagina.

 

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

 

  • O que você está sentindo?
  • Você percebe um forte odor vaginal?
  • Há quanto tempo você apresenta sintomas?
  • Você já foi tratado para infecção vaginal?
  • Você tentou utilizar algum produto para tratar sua condição?
  • Você tomou antibióticos recentemente?
  • Você é sexualmente ativa?
  • Você está grávida?
  • Você está na menopausa?
  • Você usa sabonete perfumado ou faz banho de espuma?
  • Você faz ducha íntima ou usa sprays de higiene íntima?
  • Que medicamentos ou suplementos vitamínicos você toma regularmente?

Diagnóstico de Coceira vaginal

O médico pode ser capaz de diagnosticar a causa da coceira na vagina com base no seu histórico médico e um exame físico. Se for o caso, o médico pode procurar por sinais de fungos ou vírus fazendo alguns exames:

  • Cultura de secreção vaginal
  • Exame de sangue.

 

Quais os tratamentos indicados e os cuidados que devo ter?

É verdade que a irritação na vagina, muitas vezes, se cura por conta própria. No entanto, se o prurido persistir, é grave ou voltar após o tratamento, marque uma consulta ginecológica para fazer exames.

 

É importante ressaltar que o tratamento para coceira vaginal depende de qual condição está causando o problema:

 

  • Vaginose e IST’s são tratadas com medicamentos
  • Candidíase é tratada com antifúngicos ministrados via oral, creme ou supositório
  • Coceira vaginal relacionada com a menopausa pode ser tratada com cremes a base de estrógeno
  • Alguns tipos de coceira vaginal, como a causada por líquen escleroso, podem responder aos tratamentos com cremes ou loções de esteroides.
  • Todos os outros casos precisam ser avaliados individualmente para que o médico prescreva o tratamento correto.

 

Em crianças e jovens, é importante relatar qualquer coceira, ardor, irritação a um prestador de cuidados de saúde, pois estes sintomas podem ser sinais de abuso sexual.

Dicas para prevenir e tratar a irritação vaginal em casa

  • Use água e um sabonete sem cheiro simples para lavar regularmente sua área genital. No entanto, evite tomar banho mais do que uma vez por dia, pois o excesso pode aumentar a secura
  • Após urinar, sempre higienize-se com papel higiênico em um movimento de frente para trás
  • Use calcinhas de algodão e mudar a sua roupa íntima todos os dias
  • Mude as fraldas de bebês do sexo feminino regularmente
  • Use preservativos durante a relação sexual para evitar doenças sexualmente transmissíveis
  • Se você estiver enfrentando a secura vaginal, use um lubrificante
  • Se for uma infecção, evite relação sexual até que os sintomas melhorem
  • Não coce, pois você pode irritar ainda mais a área.

Principais medicamentos para Coceira vaginal

Como aprendemos até agora, a coceira na vagina pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual a pomada ou o remédio mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de coceira vaginal são:

 

  • Clindamin-C
  • Clocef
  • Fluconazol

 

Lembrando sempre de alertá-los a seguir à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicar. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Como posso prevenir a coceira vaginal?

Use produtos de beleza adequadamente

Como comentado antes, a higienização excessiva ou diminuída da área íntima pode levar a irritações porque altera a camada de gordura protetora da região, fundamental para manter a hidratação da pele e proteger a microflora bacteriana vulvar. Além disso, a vagina tem um pH ácido, ao passo que os sabonetes normais possuem pH alcalino ou neutro, e usá-los poderia causar alterações dessa natureza na flora vaginal, prejudicando as bactérias da área e favorecendo irritações.

 

Perfumes também podem ser irritantes, mesmo com um sabonete íntimo adequado para a área, por isso os produtos devem ser os mais neutros possíveis. O correto é fazer a higiene da área pelo menos uma vez ao dia, usando apenas a espuma e o produto que mais atende suas necessidades – lembrando que quanto mais próximo do neutro, em questões de odores e pH, melhor. Evite também almofadas ou papel higiênico perfumado, cremes com cheiro forte, banho de espuma e duchas.

Use roupas íntimas de algodão

Outra causa de alergia e coceira na vagina muito comum é o tecido da roupa íntima, que está em contato direto com a vulva. O melhor tecido vai variar de acordo com o organismo da mulher, mas os mais recomendados para uso diário são algodão ou seda, sem tingimentos.

 

As peças em algodão favorecem a ventilação da área íntima e permite a transpiração natural, evitando alergias e irritações. As calcinhas de microfibra, por exemplo, são confortáveis, mas não oferecem a mesma proteção que as de algodão. Por isso, opte por calcinhas de microfibra ou não, que possuam o forro em 100% algodão, proporcionando conforto e saúde para sua região íntima. Claro que isso não quer dizer que você não poderá mais usar calcinhas de microfibra.

 

Pode usar sim, mas dê preferência para as de algodão em seu dia a dia. Lembre-se sempre que os tecidos que favorecem as irritações são os sintéticos, renda e elastano. Outra questão importante é o pH vaginal, que pode ser alterado dependendo da lingerie usada, causando alergia. Os tecidos alergênicos também podem prejudicar a respiração da área, favorecendo a transpiração e causando vermelhidão e coceira.

Atenção ao absorvente

Mulheres podem desenvolver irritações e alergias ao absorvente externo, desde que este apresente odores fortes ou que ela seja mais sensível às propriedades dos absorventes. Aqueles que não levam algodão na cobertura pedem mais alerta, pois abafam a região com mais facilidade.

 

Após constatar que a irritação é pelo uso do absorvente, deve-se tentar trocar a marca do produto ou então buscar alternativas, como o absorvente interno e o coletor menstrual. Dependendo da gravidade da alergia, outra alternativa é a interrupção da menstruação, que deve ser pensada junto a um ginecologista.

 

Para todos os produtos, o melhor é obedecer o tempo de troca e manter a região limpa. Em alguns casos, a alergia pode estar sendo causada pelo plástico que constitui as abas do absorvente externo. Nesse caso, a simples substituição pela versão sem abas pode minimizar a coceira na vagina. Em caso de dúvida, converse com seu ginecologista e peça exames laboratoriais para identificar qual a razão da alergia.

Tome cuidado com a depilação da região íntima

A depilação em si – seja com ceras ou lâminas -, deixa a pele da vulva com poros entreabertos ou até mesmo com pequenas fissuras, favorecendo infecções. Por isso, afirma a especialista, é importante focar nos cuidados pré e pós depilação. Higienizar bem a área antes e lavar e usar produtos calmantes logo após o procedimento são fundamentais para evitar irritações.

 

No caso de uma reação intensa pós depilação, lave bem a área, use chás de camomila e procure seu ginecologista caso não houver melhora. Também é importante que todo o material seja descartável e de uso pessoal. Na depilação da área íntima, é recomendado preservar uma faixa de pelo com 2 cm em média, pois os pelos protegem a área, evitando o atrito direto com roupas e absorventes.

Higiene nas relações sexuais

A coceira na vagina e algumas irritações na área podem surgir após uma relação sexual. Isso acontece no geral pela falta de higiene da mulher ou do parceiro, assim como a falta de camisinha. O atrito da relação sexual pode causar pequenas fissuras na pele, favorecendo uma irritação, e falta de higiene antes do ato sexual aumenta as chances de uma contaminação.

 

O uso da camisinha durante as relações sexuais pode diminuir esse atrito ou mesmo o contato com micro-organismos que estejam presentes no corpo do parceiro.

O que não fazer?

Evite roupas íntimas com elástico apertado

O uso de elástico apertado é desaconselhável, pois provoca desconforto e traumatismos constantes. O elástico muito apertado da roupa íntima causa atrito com a pele, resultando em manchas escuras ou até mesmo varizes e celulite, além de favorecer uma irritação.

 

Roupas íntimas muito apertadas também prejudicam a ventilação local, aumentando as chances de coceira na vagina.

Evite calças muito apertadas

Diversas são as infecções causadas por bactérias ou fungos que podem ser provocadas pela dupla roupa apertada e suor, como a candidíase. Calças apertadas e com tecidos pesados, como o jeans, causam aumento da umidade e do calor na área íntima, tornando o ambiente ideal para a proliferação desses micro-organismos.

Não use absorvente diários

Seguindo a mesma lógica das roupas apertadas, o uso de absorventes diários também é uma das causas de irritação e coceira na vagina. O produto irá causar um abafamento na área íntima, que irá suar mais e será alvo fácil de micro-organismos, provocando irritação e corrimentos.

Onde posso comprar cremes, pomadas e medicamentos para tratar candidíase?

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Como aumentar sua imunidade

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Em tempos de coronavírus, as pessoas estão cada vez mais preocupadas em ter um sistema imunológico mais sadio e forte. Neste artigo, vamos considerar maneiras de fazer isso. Acompanhe até o final!

Você costuma ficar doente com facilidade? Se sim, está na hora de parar e repensar seus hábitos diários, mas primeiro, vamos analisar o que é o sistema imunológico.

O que é o sistema imunológico?

Segundo o Ministério da Saúde, esse sistema é o meio em que o nosso corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios.

 

O chamado sistema imunológico é a parte responsável por todos os mecanismos de defesa do organismo. Quem garante a barreira contra vírus e bactérias são milhões de células que trabalham constantentemente. A ação faz com que o corpo funcione perfeitamente e fique protegido contra os mais variados tipos de doenças.

 

Por isso, o sistema imunológico é tão importante. Mais do que isso, é imprescindível conhecer e adotar hábitos saudáveis que auxiliam o “campo” de segurança do corpo.

 

A capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra esses agentes é chamada de imunidade. A imunidade pode ser classificada em inata e adquirida. A primeira apresenta uma resposta mais ampla, e os indivíduos já nascem com os mecanismos que a promovem. Na segunda as respostas são mais específicas, e o indivíduo desenvolve-a durante sua vida.

 

O sistema imune é capaz de diferenciar as células do próprio corpo daquelas invasoras, o que garante grande eficiência na defesa do organismo. Todavia, em algumas situações, ele pode reagir contra nosso próprio corpo, desencadeando doenças autoimunes.

Qual a diferença entre imunidade inata e adquirida?

Como vimos até agora, a capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra agentes invasores é chamada de imunidade. Esta pode ser classificada de duas formas: inata e adquirida. A imunidade inata é a que o indivíduo possui desde o seu nascimento. Nela temos barreiras naturais agindo, como pele e mucosas, e também agentes internos, como leucócitos e células fagocíticas. Nesse tipo temos uma resposta inespecífica.

 

A imunidade adquirida ocorre ao longo do desenvolvimento do indivíduo e é mais especializada. Para ser desenvolvida, necessita do contato com um agente invasor, o qual desencadeará uma série de eventos que levam à ativação de determinadas células e à síntese de anticorpos. A imunidade adquirida pode ser classificada em humoral ou mediada por células. Aquela é mediada pelos anticorpos, e esta, pelos linfócitos T.

O que podemos dizer da memória imunológica?

A memória imunológica é responsável pela defesa do nosso organismo em longo prazo. Quando somos expostos a um agente causador de uma doença, desencadeamos uma resposta do nosso sistema imune. Durante essa ação, temos a formação de células de memória, as quais podem sobreviver por vários anos. Quando somos expostos novamente à mesma ameaça, a resposta do nosso sistema imune é ainda mais rápida e mais forte, devido à ação dessas células de memória.

 

A memória imunológica é o motivo pelo qual as vacinas são tão eficientes. Nas vacinas, um organismo causador da doença (morto, atenuado ou mesmo partes desse agente) é inoculado em uma pessoa, estimulando, desse modo, seu sistema imune. Se essa pessoa tiver um novo contato com esse mesmo agente, seu sistema imune responderá de forma rápida, evitando a infecção.

O que são os leucócitos?

Quando falamos em células que participam do sistema imunológico, devemos dar destaque aos leucócitos, responsáveis pelas principais ações de defesa do organismo. Também chamados de glóbulos brancos, são produzidos na medula óssea e migram para as várias partes do corpo pelos vasos sanguíneos. Quando a medula óssea produz poucos leucócitos, temos uma situação conhecida como leucopenia, que deixa o organismo mais suscetível a infecções.

 

Os leucócitos podem ser divididos em dois grandes grupos, os granulócitos e os agranulócitos. Os granulócitos recebem essa denominação, pois, quando submetidos a determinados corantes, apresentam grânulos que se coram de maneira específica, diferentemente dos agranulócitos. Os granulócitos incluem os neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos, enquanto os agranulócitos incluem os linfócitos e os monócitos.

 

Os neutrófilos são do grupo de células responsáveis pela fagocitose de partículas estranhas. Eles se destacam por serem as células mais numerosas entre os leucócitos. Os eosinófilos, por sua vez, têm papel importante em infecções parasitárias e processos alérgicos. Já os basófilos também atuam em processos alérgicos e liberam heparina no sangue, uma substância anticoagulante.

 

Os monócitos também realizam fagocitose, sendo chamados de macrófagos quando invadem as regiões infectadas. Os linfócitos podem ser classificados em linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos, células responsáveis pela produção de anticorpos. Os linfócitos T, por sua vez, dividem-se em duas classes: CD8 e CD4. O linfócitos T CD8 matam células infectadas, e os CD4 atuam ativando outras células, como o linfócito B.

 

O que são anticorpos?

Como vimos logo acima, os anticorpos são produzidos pelos plasmócitos, formados pela diferenciação dos linfócitos B. Essas substâncias, também chamadas de imunoglobulinas (Ig), são glicoproteínas que interagem especificamente com o antígeno (molécula que pode ligar-se ao anticorpo) que estimulou a sua síntese.

 

Os anticorpos, diferentemente do que muitos pensam, não são responsáveis pela morte de um organismo causador de doença. Na realidade, eles se ligam aos antígenos, desencadeando diferentes processos.

 

Um deles é a neutralização, em que o anticorpo liga-se ao antígeno, impedindo que este seja capaz de destruir ou infectar células. Outro processo que pode ocorrer é o de opsonização, em que o anticorpo liga-se ao antígeno, promovendo seu reconhecimento pelos macrófagos ou neutrófilos que realizarão a fagocitose.

 

Além disso, os anticorpos podem acionar o sistema de complemento, que promove a lise de micro-organismo.

E os Órgãos linfoides?

Os órgãos linfoides são tecidos que apresentam grande quantidade de linfócitos em uma região de células não linfoides. Podem ser classificados em centrais e periféricos. Como órgãos linfoides centrais, temos a medula óssea e o timo, produtores de linfócitos. A medula óssea é o local onde todas as células sanguíneas são formadas, incluindo os linfócitos B e T. O timo, por sua vez, é o local onde os linfócitos T completam sua maturação. Os linfócitos B diferenciam-se na medula óssea.

 

Dos órgãos linfoides centrais, os linfócitos são levados pelo sangue e pela linfa para os órgãos linfoides periféricos, tais como baço, linfonodo, nódulos linfáticos isolados, tonsilas e apêndice. Neles, os linfócitos T e B proliferam-se de forma intensa, sendo essa proliferação, geralmente, estimulada por antígenos.

Diferenciando antígeno e anticorpo e vacinação

É verdade que o antígeno, anticorpo e a vacinação são três importantes termos que devemos conhecer melhor para entendermos como ocorre o processo de imunização. A seguir, definiremos o que é antígeno, anticorpo e vacina e compreenderemos melhor a relação existente entre eles.

O que são antígenos?

Os antígenos podem ser definidos como substâncias capazes de se ligar a um anticorpo. Na literatura, fala-se ainda que qualquer substância que é capaz de produzir uma resposta do sistema imune pode ser considerada um antígeno, entretanto, essa definição apresenta algumas falhas, uma vez que nem todo antígeno é capaz de ativar uma resposta imune.

 

Vale ressaltar que, uma substância capaz de desencadear uma resposta do sistema imune é mais corretamente chamada de imunógeno. Todo o imunógeno é considerado, portanto, um antígeno, porém nem todo antígeno é imunógeno. Existem ainda as moléculas chamadas de hapteno, que são moléculas capazes de reagir com um anticorpo, porém não são capazes de induzir uma resposta imune adaptativa.

 

Moléculas presentes em vírus, bactérias, protozoários e fungos são exemplos bastante conhecidos de antígenos.

Qual a função exata dos anticorpos?

Como vimos acima, os anticorpos são glicoproteínas plasmáticas que interagem de maneira específica com determinado antígeno que estimulou sua produção. Essas glicoproteínas são produzidas por plasmócitos, que são células formadas a partir da diferenciação dos linfócitos B.

 

Os anticorpos atingem, de diferentes formas, o agente que causou sua produção. Eles atuam ligando-se aos antígenos, interferindo na sua atividade normal ou os marcando de modo a garantir sua destruição ou inativação.

 

Veja, a seguir, alguns mecanismos de ação dos anticorpos:

  • Neutralização: Nesse processo, os anticorpos ligam-se na superfície dos antígenos, impedindo a infecção de uma célula, tornando o antígeno, portanto, inofensivo.
  • Opsonização: Nesse processo, os anticorpos ligam-se aos antígenos, sinalizando aquela estrutura para células que farão a sua fagocitose (macrófagos ou neutrófilos).
  • Ativação do sistema complemento e formação de poro: Nesse processo, os anticorpos atuam garantindo a ativação do sistema complemento, que desencadeia um ataque à membrana da célula estranha, formando um poro. Esse poro permite a entrada de íons e água, desencadeando o rompimento da célula.

Diferença entre antígeno e anticorpos

Podemos dizer, de uma maneira resumida, que os antígenos são moléculas que reagem com os anticorpos, enquanto os anticorpos são proteínas, produzidas pelos plasmócitos, que atuam basicamente para garantir a inativação ou destruição do antígeno. Em suma, trata-se disso:

 

  • Antígeno: Molécula que reage com o anticorpo.
  • Anticorpo: Proteína que atua de modo a tentar inativar ou destruir um antígeno.

Vacinação

As vacinas são agentes imunizadores fabricados a partir de antígenos inativos ou atenuados, (incapazes de provocar doenças) que provocam a estimulação do nosso sistema imune. Após tomar a vacina, o indivíduo passa a produzir anticorpos contra aquele agente e células de memória, sendo estas últimas responsáveis por desencadear uma resposta rápida, caso o nosso corpo seja posteriormente submetido ao encontro daquele antígeno.

 

As vacinas, que são formas de imunização ativa, atuam na prevenção de certas doenças, não sendo eficazes quando uma pessoa já adquiriu a doença. Atualmente, várias doenças apresentam vacinas eficazes, sendo esse o caso de doenças, como a rubéola, caxumba, hepatite B, febre amarela, tétano, sarampo, entre várias outras.

 

Existem vacinas que podem ser aplicadas por injeção ou ainda ser fornecidas por via oral. Nesse último caso, podemos citar a Vacina Oral Poliomielite (VOP), que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.

5 mitos sobre vacinação

São cada vez mais comuns pessoas que não fazem uso de vacinas por temerem alguns problemas que podem ser causados por esses agentes imunizadores. O fato é que as vacinas são seguras, contudo, muitos mitos ainda rondam a vacinação. Separamos, a seguir, 5 mitos sobre a vacinação e a explicação do porquê você não deve acreditar neles.

 

Vacina causa autismo: Essa afirmação é um mito e surgiu após a publicação de um artigo em 1998 que mostrava a relação entre a tríplice viral e o autismo. Posteriormente, descobriu-se que a pesquisa era falha e o artigo foi retirado da revista que o havia publicado, porém o dano causado por sua publicação já havia sido feito.

 

As vacinas possuem mercúrio, portanto, fazem mal à saúde:  Nas vacinas multidose, observa-se a presença de um componente chamado de tiomersal, o qual contém mercúrio. Suas concentrações são muito baixas, e estudos mostram que não representam um risco à saúde.

 

Vacina contra gripe causa gripe: A vacina contra a gripe não causa gripe, pois trata-se de uma vacina feita com o vírus inativado. Após a vacinação, entretanto, alguns efeitos adversos podem ocorrer, como dor local e vermelhidão, febre baixa e dor de cabeça. Essas manifestações, no entanto, somem, em média, em 48 horas.

 

Gestantes nunca devem ser vacinadas: Algumas vacinas são realmente contra indicadas para gestantes, todavia, não são todas as vacinas que devem ser evitadas. A vacina contra a gripe, por exemplo, é segura para gestantes. O melhor é consultar um médico e ver quais vacinas deverão ser tomadas.

 

Tomar mais de uma vacina no mesmo dia sobrecarrega o sistema imunológico:  A aplicação de mais de uma vacina em um mesmo dia não causa danos ao sistema imunológico, sendo esse, portanto, um procedimento que não causa riscos ao indivíduo.  Essa prática é, inclusive, recomendada, pois reduz as visitas aos locais de vacinação e aumenta as chances de a pessoa completar seu esquema vacinal.

Relação entre antígeno, anticorpo e vacinação

Depois de entender o que é antígeno, anticorpo e vacina, fica fácil compreender a relação entre eles. Os antígenos são agentes que reagem com um anticorpo e que podem desencadear doenças em nosso organismo, já os anticorpos são proteínas que tentam proteger nosso corpo contra os antígenos.

 

A vacinação, por sua vez, garante que antígenos inativos ou atenuados sejam colocados em nosso corpo de modo a garantir a produção de anticorpos específicos e células de memória. Desse modo, quando uma pessoa é exposta àquele antígeno, o corpo já está preparado para garantir a proteção.

Por que a vacinação é tão importante?

É preciso que fique claro à população de modo geral que, a importância da vacinação vai muito além da prevenção individual. Ao se vacinar, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinada doença.

 

Como analisamos até agora, vacinas são substâncias que possuem como função estimular nosso corpo a produzir respostas imunológicas a fim de nos proteger contra determinada doença. Elas são produzidas a partir do próprio agente causador da doença, que é colocado em nosso corpo de forma enfraquecida ou inativada. Apesar de não causar a doença, as formas atenuadas e inativadas do antígeno são capazes de estimular nosso sistema imunológico.

Como a vacina atua no nosso corpo?

Quando nos vacinamos, apresentamos ao nosso corpo um antígeno até então desconhecido. O corpo passa, com isso, a produzir anticorpos contra ele. Nesse primeiro momento, a produção de anticorpos é relativamente lenta. Além da produção de anticorpos, o organismo produz células de memória, ou seja, células que, ao serem expostas novamente ao mesmo antígeno, serão capazes de produzir anticorpos mais rapidamente.

 

Em virtude da presença de células de memória, uma pessoa vacinada consegue que seu sistema imune atue de maneira mais rápida, evitando que a doença se desenvolva. Assim sendo, a vacina atua como um agente preventivo, devendo ser utilizada antes do contágio. Ela é considerada uma forma de imunização ativa, pois estimula nosso organismo a produzir substâncias de defesa.

A importância da vacinação

Vacinar-se é importante para contribuir nos seguintes casos:

 

  • Redução dos números de casos de doenças infecciosas em toda a comunidade, uma vez que a transmissão é diminuída;
  • Diminuição do número de hospitalizações;
  • Redução de gastos com medicamentos;
  • Redução da mortandade;
  • Erradicação de doenças.

 

As vacinas realmente podem erradicar doenças?

Ao vacinar a população, diminuímos a incidência de determinada doença. À medida que toda a população vai sendo vacinada, os índices caem até que nenhum caso seja mais registrado, pois toda a população está protegida.

 

Apesar de parecer, muitas vezes, impossível proteger toda a população, a imunização tem dado resultados no Brasil e no mundo. Em nosso país, já ocorreu a erradicação da poliomielite e da varíola graças à utilização de vacinas.

 

Além disso, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, ocorreu a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo em 2000 e da rubéola desde 2009. Outras doenças também tiveram seus casos reduzidos, como é o caso do tétano neonatal.

Como aumentar a imunidade de forma natural?

Basicamente, para aumentar a imunidade, é necessário manter um estilo de vida saudável. Além disso, você pode intensificar o consumo de alimentos ricos em vitaminas que estimulam a produção das células de defesa. Confira agora os seguintes hábitos saudáveis que você pode adquirir:

Alimentação balanceada

Procure estabelecer e seguir uma dieta equilibrada. Ou seja, consuma frutas, legumes, verduras, carboidratos, fibras, proteínas e lipídios combinados de formas diferentes nas refeições. Vale também consultar um nutricionista para que ele avalie como está a sua alimentação e, assim, possa elaborar o melhor plano conforme o seu biotipo e suas atividades diárias.

 

Intensifique o consumo de vitaminas e minerais específicos. Existem certos tipos de vitaminas e minerais fundamentais para a formação das células do sistema imunológico. Então, se você está em busca de soluções sobre como aumentar a imunidade naturalmente, foque nos seguintes nutrientes:

  • vitaminas A, C e E;
  • ácido fólico;
  • zinco;
  • selênio.

 

Essas vitaminas e minerais existem em grandes quantidades em:

 

  • frutas cítricas (laranja, kiwi, limão, abacaxi, morango, entre outras);
  • carnes;
  • cereais integrais;
  • nozes e castanhas;
  • leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, etc.);
  • vegetais escuros (couve, brócolis, acelga, almeirão, chicória) e mais.

 

Além das fontes tradicionais, esses nutrientes também podem ser encontradas em grandes concentrações na microalga Chlorella, considerada um superalimento.Ela é fonte das vitaminas C, E e B6, que possuem a capacidade de aumentar as células de defesa e a resposta imune do organismo, e também é fonte de selênio e carotenoides que fortalecem o sistema imune e aumentam o número de células que combatem infecções.

 

O inverno costuma ser tempo de gripes e resfriados que vão e voltam. Para ficar livre dessa onda nada agradável e ainda fortalecer seu sistema imune para uma possível contaminação por coronavírus é preciso turbinar suas defesas, consumindo os alimentos certos e evitando outros.

 

De acordo com a médica ortomolecular Anna Bordini, da Clínica Bertolini, “leite e derivados, açúcar refinado, cafeína, sal, álcool e alimentos industrializados e ricos em gorduras trans podem enfraquecer o sistema imunológico ou deixar a recuperação mais lenta de quem pegou uma doença”. A seguir, saiba quais alimentos consumir para dar uma turbinada no seu sistema imunológico:

1. Alho

“Tem função imunoprotetora e uma boa dose de selênio e zinco, nutrientes importantes para evitar gripes, resfriados e outras doenças. Pode ser consumido no tempero das preparações e adicionado cru para temperar o tofu, por exemplo”, explica Lucianna Jardim, nutricionista especialista em ciência dos alimentos.

2. Cebola

Segundo Lucianna Jardim, “a quercetina presente no alimento é um potencializador da função imune, prevenindo doenças virais e alérgicas. Use sempre em temperos ou crua na salada”.

3. Lichia

Rica em vitamina C, auxilia na imunidade e tem propriedades anti-inflamatórias. “Recomenda-se o consumo de uma porção (cerca de 100 gramas) por dia”, diz a nutricionista Lucianna Jardim.

4. Gengibre

Lucianna Jardim explica que “o gengibre auxilia nas defesa do organismo porque possui importante ação bactericida, além de boas doses de vitamina B6 e C. Pode ser adicionado no suco (1 colher de sopa de gengibre ralado, duas vezes por dia) ou servir para fazer chá (2 colheres de sopa de gengibre fresco para 1 litro de água)”.

5. Cogumelo shitake

“O shitake é rico em lentinana, nutriente capaz de estimular a produção das células de defesa (macrófagos e linfócitos) e aumentar a imunidade. Utilizado em larga escala na comida japonesa, tem sido cada vez mais prescrito, graças aos seus aminoácidos e função imunoprotetora. Recomenda-se o consumo de cerca de 100g por dia”, orienta Lucianna.

6. Castanhas e oleaginosas

Castanha-do-Pará, castanha-de-caju, nozes, avelãs e amêndoas fazem parte do grupo das oleaginosas. Já a linhaça, a chia, o gergelim e as sementes de girassol e de abóbora fazem parte do grupo das sementes.

 

Esses alimentos, além de versáteis e deliciosos, são fontes de vitamina E. Essa vitamina é um importante antioxidante que ajuda a manter o funcionamento e a estrutura das células livres dos danos dos radicais livres.

 

Ainda, as sementes e oleaginosas – principalmente a castanha-do-Pará, o gergelim e a semente de girassol – são ricas em selênio. Este é um dos minerais mais importantes para o sistema imunológico, afinal, apresenta uma potente ação antioxidante.

 

Você pode adicionar as sementes no seu iogurte, Kefir ou em frutas preferidas. Por fim, as oleaginosas podem formar um mix de castanhas para o lanche da tarde.

7. Batata yacon

De acordo com a nutricionista, “a batata yacon contém frutooligossacarídeos (FOS) importantes para a saúde intestinal, e consequentemente, para imunidade”.

8. Iogurte natural

“O iogurte natural é rico em lactobacilos com propriedades probióticas, que melhoram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico. O alimento também ajuda no controle do sobrepeso e obesidade”, explica Lucianna.

9. Vegetais verde-escuros

“Brócolis, couve, couve de Bruxelas, rúcula e espinafre são fontes importantes de ácido fólico e vitaminas A, B6 e B12, que possuem papel na maturação das células imunes, ajudando na resistência às infecções”, diz a ortomolecular Anna Bordini. A nutricionista Lucianna Jardim completa: “Estes alimentos também são ricos em ácido fólico, nutriente que participa da formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo”.

10. Frutas cítricas

“Laranja, acerola, limão, kiwi, e morango são ricas em vitamina C, antioxidantes, fibras, flavonoides e propriedades anti-inflamatórias. As frutas cítricas aumentam a imunidade são importantes para a prevenção do câncer e doenças cardiovasculares”, diz Lucianna Jardim.

11. Alimentos enriquecidos com vitamina D

Estudos recentes vêm apontando que a vitamina D, também conhecida como a “vitamina do sol”, pode ser um importante modulador do sistema de defesa do corpo. Afinal, parece auxiliar a regulação das células de defesa.

 

É possível captar vitamina D a partir da exposição ao sol, sempre de maneira adequada e com recomendação de um dermatologista. Essa vitamina também está presente em alimentos como peixes, óleos de peixes, cogumelos, alguns leites e derivados, além de alimentos fortificados.

12. Alimentos ricos em glutamina

Você já ouviu falar da glutamina? Esse nutriente é um tipo de aminoácido, ou seja, a menor parte que compõe a estrutura da proteína. Esse aminoácido participa ativamente da defesa do corpo, melhorando a imunidade e prevenindo o aparecimento de diversas doenças.

 

As principais fontes de glutamina na alimentação são: carnes bovinas, aves, peixes, ovos, leites, queijos, iogurtes e leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico e soja).

13. Temperos naturais

O alho, a cebola, as pimentas, a salsinha, a cebolinha, o alecrim, o coentro, a cúrcuma, o manjericão, a hortelã… já deu pra sentir o aroma, não é? Além de contribuir com os pratos trazendo um sabor inconfundível, os temperos naturais também são ricos em antioxidantes que ajudam no correto funcionamento do sistema imunológico.

14. Água

Dentre a lista de alimentos para aumentar a imunidade, pode parecer muito óbvio, mas é importantíssimo ressaltar o papel da hidratação no bom funcionamento do corpo, o que inclui o sistema imunológico.

 

Para que o corpo opere de maneira satisfatória é necessária uma certa quantidade de líquidos, o chamado equilíbrio de fluidos. Por exemplo, sem o consumo suficiente de água, há redução da produção de saliva, das lágrimas e as mucosas também ficam poucos

hidratadas, fatores que prejudicam o sistema imune.

 

Então, mantenha um consumo médio de 2 litros de água mineral por dia. Para ajudar na hidratação, você também pode consumir água de coco, água saborizada, sucos naturais de frutas e chás sem adição de açúcar.

Pratique exercícios físicos

Fazer exercícios físicos regularmente ajuda a evitar a estafa mental e corporal, fator que pode atrapalhar o sistema imunológico. Sendo assim, mexa-se, pelo menos, 30 minutos por dia. Você pode fazer musculação, caminhada, natação, dança, vôlei, basquete, enfim, qualquer atividade física que você consiga manter diariamente e que te dê prazer.

Mantenha a carteira de vacinação em dia

A função principal da vacina é criar anticorpos para alguns tipos de vírus e bactérias sem a pessoa nem ao menos ter ficado doente. Como explicado, ela nada mais é do que o próprio agente, mas em carga muito baixa ou inativa. Assim, o próprio organismo desenvolve as células de defesa contra os patógenos.

 

A vacinação é a imunização contra doenças que podem levar a consequências bem graves. Todos os anos, as campanhas liberam as vacinas para a população, principalmente para os grupos de risco, como gestantes, lactantes, crianças e idosos.

 

Por falar nisso, é extremamente importante que se vacine bebês e crianças, pois assim eles desenvolverão os anticorpos necessários e estarão imunes às doenças típicas dessa fase da vida, como sarampo, catapora, rubéola e outras.

 

Por isso é tão importante ir até um posto de saúde mais próximo e confira se a sua carteira de vacinação está em dia e fique de olho nas campanhas. A vacinação é responsável pela erradicação de várias enfermidades, dessa maneira cada um faz a sua parte ao se vacinar.

Tenha uma boa qualidade de sono

É durante o sono que o corpo descansa das atividades da rotina e o organismo aproveita para se regenerar e regular as suas funções. Para manter o sistema imunológico sempre em alerta é preciso recuperar as energias que ele gasta ao longo do dia.

 

Dormir mal ou poucas horas por noite faz com que o cortisol aumente. Pois é, a falta de sono também desregula o hormônio cortisol que, por sua vez, é responsável pelo estresse e desregulado acaba reduzindo a defesa do sistema imune.

 

Por conta disso, é preciso ter de 7 a 9 horas de sono de qualidade por noite. Para isso, desligue os eletrônicos, faça refeições leves ao anoitecer, deixe o quarto na penumbra e faça um ambiente confortável e acolhedor.

Fique longe do estresse

Como dissemos, o estresse é um dos grandes vilões da imunidade. Por isso, se queremos fortalecer o nosso sistema imunológico é necessário nos livrar desse mal do mundo moderno.

 

Existem diversas maneiras de reduzir essa condição, a maioria está ligada ao estilo de vida. Quanto mais hábitos saudáveis, menos chances de desenvolver o estresse. A seguir, veja algumas dicas de como evitá-lo.

 

  • mantenha uma alimentação saudável e equilibrada;
  • durma bem;
  • pratique exercícios físicos regularmente;
  • tenha um hobbie ou outra atividade que dê prazer;
  • reserve momentos para a família e os amigos;
  • não guarde raiva o rancor;
  • utilize técnicas de meditação no dia a dia;
  • tenha alguma atividade para aliviar o estresse.

Abandone os maus hábitos

Tão importante quanto adquirir bons hábitos de vida é abandonar os ruins. Afinal, o tabagismo e o alcoolismo são vícios que prejudicam o organismo e, até mesmo, a vida social da pessoa.

 

O fumo, por exemplo, reduz a eficiência dos macrófagos — células do sistema imunológico. Ou seja, ele também limita a defesa do organismo, além de gerar diversas doenças, como câncer de pulmão e boca.

 

Assim como o cigarro, o álcool afeta negativamente todas as células do organismo, inclusive as do sistema imune. Além disso, ele interfere em componentes responsáveis por estimular as respostas imunológicas.

 

Sendo assim, se você tem um ou os dois vícios, o ideal é buscar ajuda profissional para abandoná-los. Sabemos que pode ser difícil largar os maus hábitos de uma hora para outra, e por isso todo auxílio é bem-vindo.

Tome sol

O sol pode ser um grande aliado do sistema imunológico. Isso porque, além de ajudar o corpo a sintetizar a vitamina D, ele energiza as células-T do organismo, aquelas responsáveis por eliminar os patógenos.

 

Dessa forma, a luz solar ajuda a fortalecer a defesa do corpo por dois mecanismos. Por isso, é importante recebê-la todos os dias, nem que seja por 15 minutos sem proteção solar.

 

Ressaltando que, é preciso ter atenção. Esse tempo é o suficiente para receber os benefícios do sol. A exposição prolongada deve ser feita somente com proteção solar tanto do filtro quanto de barreiras, como bonés, chapéus e óculos escuros.

 

Nós do Cliquefarma apoiamos um estilo de vida saudável a fim de fortalecer seu sistema imunológico. Caso precise de algum suplemento vitamínico para ajudar nessa questão, busque agora mesmo os melhores preços e condições de entrega nas farmácias e drogarias da sua região! Qualquer dúvida, comente abaixo que teremos prazer em lhe ajudar no que for preciso!

O post Como aumentar sua imunidade apareceu primeiro em CliqueFarma.

Primeiros sintomas de gravidez

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A gravidez é repleta de acontecimentos dentro do corpo da mulher e nem sempre elas percebem os sintomas da gestação logo de primeira. Segundo o Ministério da Saúde, a mulher precisa estar atenta para diagnosticar a gravidez o quanto antes, para evitar danos a saúde do bebê e receber o acompanhamento adequado.

O artigo de hoje irá analisar quais os principais e os que aparecem primeiro para que as mulheres possam se direcionar. Lembrando de sempre buscar orientação médica!

Quais os sinais a que devo me atentar?

É possível perceber alguns sinais do corpo que podem indicar uma gravidez, além do atraso na menstruação. Alguns podem passar despercebidos e outros são similares aos da tensão pré-menstrual (TPM).

 

Para se ter certeza da gestação, a única maneira 100% confiável é o exame de sangue que detecta o hormônio HCG a partir de 10 dias da fecundação. Os testes de farmácia também funcionam relativamente bem – mas, se o resultado for negativo e ainda assim a mulher estiver com a menstruação atrasada e sentindo os sinais do corpo, é melhor repetir o exame.

 

Além dos sintomas mais comuns, como enjoo matinal, cansaço e sensibilidade nas mamas, há outro conjunto de sinais que tem relação direta com a gravidez.

 

Os primeiros sinais e sintomas de gravidez podem ser tão sutis que somente algumas mulheres conseguem percebê-los, acabando por passar despercebidos na maior parte dos casos.

 

No entanto, saber quais são esses primeiros sinais e sintomas é uma ótima forma de a mulher ficar mais atenta e conseguir identificar rapidamente uma possível gravidez.

 

Os sinais e sintomas de gravidez mais frequentes incluem:

Corrimento vaginal cor-de-rosa

Esse corrimento é chamado de sangramento de nidação, mas ele é a exceção e não a regra. Nem todas as mulheres que engravidam o veem. Podemos dizer que apenas 20% das mulheres apresentam esse sangramento após a implantação. A grande maioria não consegue constatar a gravidez por meio desse sangramento. O sangramento de nidação é de baixíssimo fluxo, aliás, não deve acontecer fluxo neste sangramento.

 

Na verdade ele acontece pela fixação do embrião e pela descamação que a implantação favorece no endométrio. Para entender melhor, digamos que o útero é um campo acolchoado onde o bebê irá se acomodar e quando isso acontece, será necessário que o colchão seja aberto para acomodar o bebê em um pequeno buraco na camada de sangue.

 

Esse ato de afundar tiraria uma pequena quantidade de sangue do endométrio e se houver passagem, o sangue irá sair pela vagina da mulher. A grande maioria das vezes em que o sangramento de nidação aparece é sem fluxo e durante um curto espaço de tempo.

Quantos dias dura a Nidação?

Podemos dizer que o sangramento de nidação não deve ultrapassar 3 dias e não deve ter fluxo. Se tiver, alguma coisa pode estar errada. Nestes casos há a possibilidade de baixa hormonal (progesterona) o que causaria um risco eminente à recente gestação e nesse caso é preciso ajuda de um médico ginecologista.

Sangramento de Nidação – Características

Mas como sei que o sangramento que tive é de nidação mesmo? Como saber que não é apenas um escape? Simples, o sangramento de nidação é o quando há gravidez. Somente com a presença de HCG no organismo, é possível dar 100% de certeza que o sangramento que aconteceu foi realmente de nidação.

 

O sangue não deve ter volume de forma alguma para ser suspeito de nidação. Ele deve ter aspecto vermelho amarronzado e também vermelho claro. Também pode aparecer como uma borra ou corrimento marrom, porém sempre em pouca quantidade.

Pode ser escape por privação de medicamento?

Lembre-se que nem todo sangue é de implantação, ele pode ter vários outros motivos, inclusive de escape e de ovulação quando for o caso. Algumas mulheres podem ter sangramentos devido a medicamentos que tomavam ou tomam, como o anticoncepcional ou pílula do dia seguinte.

 

Neste caso esses sangramentos são escapes por privação da medicação ou mesmo algum sinal do corpo em relação à medicação. Mas saiba que, não há motivo para pânico se não quer engravidar. Deixe passar alguns dias e se não tiver fluxo menstrual, faça um teste para tirar a dúvida.

Quanto tempo depois do sangramento de nidação posso fazer o teste?

Só após a implantação, o HCG hormônio da gravidez é produzido. Antes disso, pode haver indícios dele no organismo. Uma teoria minha, é que a fecundação secretaria uma quantidade mínima de HCG, onde apareceriam aqueles valores pequenos, acima de 2,0.

 

Algumas vezes o valor chega a 5 até mesmo 6mUi de HCG por conta da implantação. Porém os valores só são consideráveis acima de 25mUI.

 

Se feito muito tempo antes, as chances de ter um beta HCG indeterminado são muito grandes. Isso se o exame feito for o quantitativo, pois o qualitativo não detectará números tão baixos como esses. Podemos dizer que o beta HCG quantitativo pode ser feito a partir do 5º dia após a implantação e possível sangramento de nidação, mas sempre quando este acontecer num prazo de 7 a 15 dias depois da relação sexual. No entanto, aconselha-se que um exame seja feito à partir do 20º dia após a relação sexual para verificar se há gravidez.

Algumas dúvidas sobre nidação

Como diferenciar sangramento de nidação e menstruação?

A diferença do sangramento de nidação e da menstruação está na quantidade e no volume do sangramento. A nidação é pouco, só para sujar e cessa rapidamente e já a menstruação o sangramento tende a aumentar e durar alguns dias.

Como funciona a nidação?

A nidação é a implantação do zigoto no útero. Após a fecundação do óvulo nas trompas ocorre todo o trajeto até o endométrio onde será fixado e se tornará um bebê. Nessa fixação pode ocorrer o sangramento de nidação.

Nidação de gêmeos é diferente?

Não, é impossível determinar a quantidade de bebês devido aos sintomas da nidação. Os sinais são idênticos a uma gestação única.

Tive relação no período fértil e sangrou, pode ser nidação?

Não, já que ainda é muito cedo para ter acontecido a implantação. O que poucas mulheres sabem é que existe também sangramento de ovulação e pode ser facilmente confundido com o sangramento de nidação.

 

Uma dica é que, se você deseja engravidar mais rápido, o ideal é acompanhar seu ciclo menstrual e consequentemente entender quando ocorre seu período fértil e a ovulação.

 

Agora é mais fácil ter certeza do dia certo para ter relação sexual, utilizando os testes de ovulação, que detectam quando não está ovulando, quando está se aproximando e também quando está ocorrendo. Fácil de utilizar como um teste de gravidez de farmácia, com uma pequena amostra de urina você tem um resultado rápido e claro.

Corrimento vaginal branco e mais espesso

O corrimento branco pastoso ou leitoso quando acompanhado de coceira intensa ou forte odor pode ser sinal de infecções vaginais como a candidíase ou demais doenças ginecológicas. Mas quando branco, transparente ou aparência leitosa e sem odor é considerado normal.

 

Perguntas e relatos recorrentes, o corrimento branco é uma das dúvidas que não querem calar! Afinal, aquele muco que parece uma pomadinha pode ser sinal de gravidez? Primeiro vamos esclarecer, corrimento e muco são coisas completamente diferentes. O corrimento normalmente é proveniente de um problema, inflamação ou doença passageira como cândida ou monilíase.

O que é o Muco Branco?

Para entender esse muco branco, temos que saber como funciona o corpo. Em primeiro lugar, o corpo tem uma queda significativa de progesterona. Em seguida a menstruação desce com fluxo vermelho. Este é o fluxo identificável mais facilmente como menstruação, mas essa também pode ser de cor amarronzada, com pouco fluxo, sangue claro ou com coágulos.

 

Em seguida o corpo dá início ao processo de mais produção de progesterona, neste período a mulher fica mais seca e vê novamente o corrimento branco. Esta fase não é recorrente para todas as mulheres. Há aquelas que passam direto para o muco mais aguado, este à base de estrogênio. Quando este muco está presente é sinal de que a ovulação está em vias de acontecer.

Por que o Muco Branco Acontece?

Após a ovulação, a progesterona é novamente estimulada pelo corpo. O corpo lúteo (cicatriz onde o folículo rompido esteve presente) passa a produzir altas doses de progesterona, que por consequência trará novamente este corrimento branco pastoso.

 

Para saber se este corrimento branco pode ser gravidez, é preciso que o organismo continue a produzir este muco mesmo depois do atraso menstrual. Algumas mulheres podem ter um sinal de sangramento neste meio tempo. Isto pode querer dizer 3 coisas:

 

  • A menstruação está antecipando
  • É um sangramento de nidação
  • É um sangramento de escape

 

Uma mulher com ciclo saudável deve ter ao menos 12 dias de fase lútea, ou seja, fase em que o corpo lúteo predomina com sua elevação hormonal. Mas afinal, corrimento branco o que pode ser? A presença deste corrimento branco leitoso sugere fortemente que o organismo funcionou como deveria e a mulher ovulou. Porém, a presença deste muco constante, sem alterações perceptíveis, pode significar que a mulher tem um ciclo anovulatório.

 

O sangramento que por ventura possa vir a acontecer, seja ele de menstruação adiantada ou escape, pode querer sinalizar para aquela mulher, que sua progesterona não está sendo suficiente para sustentar o endométrio e assim, não haveria tempo hábil para que o embrião implante.

Por isso, fases lúteas muito curtas, abaixo de 12 dias, devem ser avaliadas pelo médico. Há medicamentos que ajudam a manter o endométrio no lugar até que o zigoto possa chegar ao útero.

 

Para esclarecer, após a fecundação, o embrião pode levar de 7 a 15 dias para chegar ao local onde se implantará para crescer. Quando essa implantação acontece, é possível que haja pequenos sangramentos ou corrimentos de cor amarronzada.

 

Porém vale lembrar que todo e qualquer sangramento deve ser encarado como possível menstruação a caminho. Deixe para pensar em nidação após o período de atraso menstrual.

 

Podemos dizer que quanto mais muco branco melhor. Esse corrimento branco pode ser gravidez, quando em abundância. Para algumas mulheres, após o período fértil é possível senti-lo escorrer como uma menstruação.

 

Isso pode significar que o corpo lúteo está cumprindo direitinho seu papel, mas também pode querer dizer que houve fecundação! Dizem por aí, que quanto mais muco branco a mulher têm, maior a possibilidade de ter havido a fecundação!

 

O corpo entende que têm um organismo se desenvolvendo lá dentro do útero e trabalha para que seja maior a produção de progesterona. Esta por sua vez, segurará o endométrio no lugar para que o zigoto, encontre um local adequado e fofinho para se alojar e crescer!

 

Em resumo, quanto mais muco branco, maior a possibilidade de gravidez. Porém o corrimento branco leitoso pode ser gravidez, caso o atraso aconteça. Se você teve esse muco ou corrimento branco pastoso parecendo pomada, em grande quantidade, mas ainda sim menstruou, isso é um sinal de que houve ovulação apenas. Lembre-se que o causador desse muco é hormônio, e ele está presente no seu organismo o tempo todo.

Corrimento Branco Pastoso

Uma grande dúvida de algumas mulheres é em relação a textura do corrimento. Muitas acreditam que é através dela que é indicado algum problema ou infecção na área vaginal e não é bem assim. O corrimento branco pastoso sem estar acompanhado de mau cheiro e coceira vaginal não indica problema algum.

 

Normalmente o corrimento branco pastoso indica que está uma concentração maior de progesterona, por isso tem uma aparência mais firme. Quanto mais duro o muco for, mais concentração de hormônio progesterona ele tem.

Corrimento Branco Leitoso

Assim como o corrimento pastoso, o corrimento branco leitoso sem se apresentar de forma fétida e ocasionando coceira intensa vaginal, vulva e toda sua área é considerado saudável. Quanto mais líquido o corrimento estiver mais quantidade de estrogênio ele têm.

Cólica e inchaço abdominal

As cólicas bem parecidas com as do período menstrual ou dores no pé da barriga. Isso explica porque muitas mulheres se sentem inchadas e com calças mais apertadas.

 

Nos primeiros dias de gravidez é difícil definir que é uma gestação acontecendo. É comum a barriga ficar levemente inchada parecida com o inchaço pré-menstrual, porém nada que evidencie que a mulher está grávida. Esse inchaço ocorre devido ao aumento da progesterona que provoca o inchaço e a expansão ainda muito discreta do útero.

 

Sim, dores no pé da barriga pode ser gravidez. Porém, as famosas dores no “pé” da barriga ou baixo ventre, podem ter outros motivos além de ser um dos indícios de que uma gestação está em andamento. As dores ou mesmo as cólicas podem aparecer após a ovulação e também em outras situações como a TPM, por exemplo.

 

Porém, as dores no pé da barriga também podem querer dizer que tem alguma coisa errada no corpo. Veja quando se preocupar quando as dores aparecerem e quando eles podem ser sinal de gravidez em andamento.

Dor no pé da barriga o que pode ser?

Dor no pé da barriga e nas costas pode ser gravidez quando acontecerem após o atraso menstrual e após o período fértil. Às vezes pode parecer que está presente uma dor fina de um dos lados do baixo ventre, às vezes dos dois lados.

 

A barriga também pode apresentar um pequeno inchaço. Essas dores podem ser provenientes do corpo lúteo, a cicatriz que fica quando a mulher ovula. A progesterona secretada por ele traria o inchaço e a irrigação de sangue para que ele produza esse hormônio, traz as dores.

 

É muito comum a mulher que ovula e tem uma função ativa do corpo lúteo sentir cólicas e até uma dor no pé da barriga e nas costas mais intensa. Ela pode chegar a pensar que há algum problema maior por traz dessas dores, mas são dores funcionais do corpo. Para aliviar esses sintomas, existem medicamentos adequados, e caso haja gravidez de fato, não há riscos se usado.

 

Porém nem todas as dores no pé da barriga é gravidez. Como dito, as dores são de ovulação e então, esse óvulo pode ter sido fecundado ou não. Mesmo que seja fecundado, há o risco de não implantar e aí a gravidez não acontece. Por isso, o indicado é aguardar e, caso as dores persistam no período após o atraso menstrual, aí sim, há indícios de que possa haver a gravidez.

 

Se as dores intensificarem e houver um sangramento mínimo sem fluxo, de cor amarronzada ou rosada, pode ser a famosa nidação. Porém nem toda nidação tem sangramento aparente e a dor simplesmente fica um pouco mais forte de um dia para o outro. Vale lembrar que dores no pé da barriga pode ser gravidez, mas também problemas com essa gravidez. A gravidez ectópica ou tubária proporciona a mulher uma dor cada vez maior, por isso, o ideal é investigar com um médico a causa dessas dores se já tiver certeza da gravidez.

Como saber se a dor no pé da barriga é gravidez?

Infelizmente só pela dor não é possível confirmar uma gestação . Para saber se a dor no pé da barriga é gravidez é necessário uma junção com outros sintomas e a confirmação através de teste de gravidez, seja ele de farmácia ou um beta HCG.

Como é a dor no pé da barriga no início da gravidez?

A dor no pé da barriga no início da gravidez é facilmente confundida com as dores de cólica pré-menstruais ou até mesmo na fase ovulatória que é bem comum ocorrer essa dor, por isso são confundidas por muitas mulheres como sintomas da TPM.

 

Se você está tentando engravidar, a melhor forma de acompanhar seu período e conseguir engravidar logo é ter certeza de quando está ovulando. Com a ajuda de um APP de ciclo menstrual no celular e a realização de testes de ovulação para confirmar quando a ovulação está se aproximando, acontecendo e até mesmo quando terminou, ficará mais fácil do seu positivo chegar.

Mamas sensíveis e inchadas

As alterações hormonais deste período estimulam as glândulas mamárias preparando a mulher para a amamentação, o que pode provocar dores e inchaço nos seios. Também é possível observar a aréola ficar mais escura que o normal pelo aumento de fluxo sanguíneo na região.

 

Começa geralmente na primeira ou segunda semanas depois da concepção. As mulheres percebem mudanças em suas mamas, como maior sensibilidade ou dor à palpação, sensação de peso ou mamas latejantes.

 

Para muitas mulheres a sensibilidade e dor nos seios é o primeiro sinal de gravidez.  O aumento do tamanho dos seios devido à ação de hormônios é um sinal positivo de que está havendo uma preparação para a amamentação. Poderá ser notado o escurecimento dos mamilos e o aumento do seu diâmetro.

 

Outras possibilidades podem ser desequilíbrios hormonais, uso de pílulas anticoncepcionais, sintoma de tensão pré-menstrual (TPM).

Escurecimento da aréola da mama

Acontece por causa do aumento de células pigmentares na aréola por ação dos hormônios.Esse escurecimento da pele dos mamilos é mais comum a partir do segundo trimestre de gestação, porém pode ocorrer logo no início junto aos outros primeiros sintomas de gravidez.

Cansaço fácil e sono excessivo

O cansaço e o sono excessivo surgem no primeiro trimestre, não tendo, em um primeiro momento, nada a ver com o peso do feto ou com o tamanho da barriga.

 

O cansaço e o sono têm origem nas alterações hormonais e fisiológicas que o corpo da mulher começa a sofrer já nas primeiras semanas de gestação. Entre os vários hormônios que se alteram na gravidez, a progesterona é o que se destaca mais. Ao longo da gestação, os níveis deste hormônio chegam a aumentar em mais de 500%.

 

A progesterona é essencial para a manutenção da gravidez e para o desenvolvimento do feto, porém, ela provoca diversos efeitos colaterais, sendo a sensação de cansaço extremo e o sono excessivo um dos seus principais.

 

Além da ação direta da progesterona no sistema nervoso central, o que provoca intenso sono na gravidez, várias alterações fisiológicas do organismo e do corpo da mulher, muitas delas também estimuladas pela própria progesterona, colaboram para o cansaço.

 

A grávida nas primeiras semanas, além de desenvolver o feto, precisa gerar a placenta que irá nutrir o bebê ao longo da gravidez. Esse processo demanda muito gasto de energia, fazendo com que o organismo da mulher priorize o desenvolvimento da gravidez em detrimento às suas atividades do dia-a-dia.

 

A demanda de oxigênio do corpo para manter uma gravidez chega a aumentar em 20%. Um dos efeitos da progesterona é estimular a área cerebral responsável pelo controle da respiração de forma a aumentar a frequência respiratória basal da gestante, compensando, assim, a maior necessidade de oxigênio do corpo.

 

A grávida, portanto, já respira de forma mais rápida que o habitual e usa parte do oxigênio inspirado para o desenvolvimento do feto e da placenta. Por isso, qualquer atividade física que demande um aumento ainda maior do consumo de oxigênio costuma ser tão mal tolerada, principalmente pelas mulheres que eram sedentárias antes da gravidez e têm uma capacidade cardiopulmonar abaixo da desejada.

 

O feto e a placenta também demandam sangue, e parte da circulação sanguínea é desviada para o novo ser em desenvolvimento. Além do desvio de sangue, os hormônios da gravidez também estimulam uma redução da pressão arterial,  provocada por vasodilatação das artérias. Logo, na gestante, há uma pressão arterial mais baixa para irrigar uma área tecidual maior que a habitual.

 

Além de tudo isso, a retenção de líquidos dilui o sangue, fazendo com que a grávida tenha uma anemia relativa, o que colabora ainda mais para o cansaço a para a intolerância aos esforços.

Sensação de falta de ar

A falta de ar no início da gravidez não é muito comum, mas pode ocorrer especialmente se a mulher tiver asma, bronquite ou se estiver resfriada.

 

Caso além da falta de ar, outros sintomas aparecerem, como tosse, palpitação, coração acelerado e lábios e unhas arroxeados, deve-se ir ao médico rapidamente, porque pode ser alguma doença cardíaca ou respiratória, que precisa ser tratada rapidamente.

 

A sensação de falta de ar na gravidez pode durar até às 36 semanas de gestação, que é geralmente quando o bebê encaixa na pelve, fazendo com que a barriga fique um pouco mais baixa, dando mais espaço para o diafragma e para os pulmões.

Possíveis causas

A falta de ar na gravidez pode ser causada por:

 

  • Excesso de atividade física;
  • Cansaço;
  • Crescimento do bebê;
  • Ansiedade;
  • Asma;
  • Bronquite;
  • Doenças do coração.

 

Quando o bebê encaixa na pelve, por volta das 34 semanas de gestação, a barriga tende e “descer” ou “baixar” e a falta de ar costuma diminuir porque o pulmão fica com mais espaço para se encher de ar.

Dor no fundo das costas

A dor nas costas, especialmente no fundo das costas, é um dos sinais de ovulação mas não significa que esteja grávida. O desconforto gerado pelo período menstrual pode levar a que sinta dor na região abdominal e uma sensação de cólica.

 

O tipo de dor nas costas mais comum na gravidez é a dor pélvica que pode ter várias causas como:

 

  • Distúrbios obstétricos – mudanças normais que ocorrem na gestação ou complicações da gravidez como curetagem (raspagem do útero), gravidez ectópica, aborto espontâneo ou ameaça de aborto;
  • Distúrbios do sistema reprodutor (que nada têm haver com a gravidez);
  • Distúrbios de outros órgãos, sobretudo, do trato digestivo e do trato urinário.
  • No final da gravidez, a dor pélvica pode ter como causa, também, a aproximação do início do trabalho de parto.

Aversão a cheiros fortes

Sabe aquela comidinha ou bebida que você tanto gostava? Ou aquele seu perfume preferido? Se o cheiro deles começarem a te provocar enjoo repentino é outro indicativo do início da gestação. A aversão a cheiros fortes no início da gravidez é muito comum, inclusive com vômitos após cheiros acentuados, como de cigarro, café, produtos de limpeza ou gasolina.

 

Na gestação, paladar e olfato ficam aguçados e no início da gravidez é possível sentir cheiros nunca percebidos. Já o aumento da salivação perdura por toda a gravidez e é absolutamente normal.

Variações de humor

As mudanças nos hormônios podem causar algumas alterações em seu humor nos estágios iniciais da gravidez. Pode ser que você comece a chorar sem realmente saber a razão.

Atraso ou falta da menstruação

Atrasar a sua menstruação pode ser estressante. Você fica preocupada se está ou não grávida ou se há algo errado com você. Embora gravidez e doença possam fazer com que a menstruação atrase ou simplesmente não venha, também há outros fatores, como estresse ou a variação natural do ciclo menstrual, que podem fazer com que a menstruação atrase.

 

Fique atenta então, caso:

 

  • Você tiver tido relações sexuais sem proteção e sua menstruação está atrasada, faça um teste de gravidez para descobrir se está grávida ou não.
  • Você também pode estar com a menstruação atrasada ou não menstruou devido a estresse, perda de peso repentina, excesso de atividade física, excesso de peso, amamentação, proximidade da menopausa ou uso de alguns contraceptivos.
  • Algumas condições médicas de longo prazo, como hipertireoidismo, síndrome do ovário policístico, diabetes e doença cardíaca, também podem fazer com que a menstruação cesse ou se torne irregular.
  • Muitas mulheres têm ciclos irregulares devido à variação natural.

Enjoos e vômitos

O enjoo matinal frequente é, sim, um famoso sintoma da gravidez. Mas nem toda mulher grávida passa por este problema. A causa exata do enjoo matinal não é conhecida, mas os hormônios da gravidez provavelmente contribuem para esse sintoma.

 

Náuseas durante a gravidez podem ocorrer a qualquer hora do dia, mas geralmente acontecem pela manhã. Então observar quando as náuseas acontecem ajuda a saber se o enjoo é de gravidez. Além disso, algumas mulheres têm vontade, ou não podem suportar, certos alimentos quando engravidam. Isso também está relacionado a alterações hormonais.

 

O efeito pode ser tão forte que até o pensamento do que costumava ser um alimento favorito pode revirar o estômago de uma mulher grávida. É possível que as náuseas, as vontades e as aversões alimentares possam durar toda a gravidez. Felizmente, os sintomas diminuem para muitas mulheres por volta da 13ª ou 14ª semanas da gravidez.

Aumento da vontade para urinar

É muito comum o aumento da frequência urinária. Isso se dá por causa da compressão da bexiga pelo útero, que diminui a sua capacidade como reservatório.

Espinhas e pele oleosa

Mais uma vez, as alterações hormonais podem levar ao surgimento ou piora de cravos e espinhas, chamados cientificamente de acne, e, por isso, já nas primeiras semanas de gravidez, a mulher pode notar um aumento da oleosidade da pele, que pode ser controlada com o uso de produtos de limpeza de pele e de higiene pessoal adequados.

Todos estes sintomas que mencionamos devem ser levados em consideração especialmente após o atraso menstrual, porque, em alguns casos, também podem surgir devido à TPM, que é o período que antecede a chegada da menstruação.

 

Se você suspeita de que pode estar grávida, confira os melhores preços e condições de entregas das farmácias e drogarias dos testes de gravidez no Cliquefarma agora mesmo! Depois comente aqui seu resultado com a gente!

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