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Bronquite crónica e aguda- O que é, sintomas e tratamento

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A bronquite é a inflamação dos brônquios, tubos que levam o oxigênio até os pulmões. Existe na forma aguda, quando sintomas como tosse, chiado no peito e dificuldade para respirar permanecem por no máximo algumas semanas, e na forma crônica, quando o problema acompanha o indivíduo pela vida toda.

A versão aguda atinge especialmente crianças e idosos, que estão mais suscetíveis ao ataque de vírus e bactérias — em algumas situações, ela é consequência de uma gripe, por exemplo. Pessoas alérgicas também estão no grupo de risco quando entram em contato com substâncias irritantes, como ácaro, pólen, poeira doméstica e fumaça.

Tipos de Bronquite

Ao contrário de várias doenças, a bronquite apresenta apenas dois tipos diferentes: a aguda e a crônica. Saiba mais sobre cada uma delas abaixo.

Bronquite aguda

Esse tipo da doença é, na maioria das vezes, uma infecção viral dos brônquios e pode ser uma consequência de algum resfriado ou gripe que o paciente tenha pego anteriormente, da exposição intensa a fumaça ou de poluição no ar.

Nesse caso, a bronquite ataca e perdura por apenas alguns dias. Caso os sintomas permaneçam por mais tempo, é indicado que se tome muito cuidado, pois podemos estar diante da bronquite crônica, definição da doença que está a seguir.

Bronquite crônica

A bronquite crônica normalmente acontece devido ao consumo excessivo do tabaco ou da forte exposição a poluição, duas substâncias que limitam o funcionamento dos brônquios e do trato respiratório, anatomia que vai desde o nariz até os alvéolos pulmonares.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a bronquite é considerada como crônica quando os sintomas estão presentes por, pelo menos, 3 meses por ano e durante 2 anos consecutivos.

Sintomas

Existem sintomas que são comuns as duas formas desta doença, enquanto outros são específicos a cada uma delas.

Abaixo estão listados, os sintomas comuns tanto aguda quanto a crônica.

  • Tosse com muco;
  • Falta de ar;
  • Respiração com chiado;
  • Dores no peito;
  • Febre;
  • Fadiga.

A dificuldade para respirar é um dos sintomas que antecede a aguda.

Depois podem aparecer a tosse, dores de cabeça, e tosse (seca no início e depois com muco), dor de garganta e rouquidão.

Já quando é crônica, os seguintes sintomas podem ser observados: tosse (com expectoração), chiado, esforço ao tossir, inchaço nos tornozelos, pés e pernas e lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio.

Quais são as causas da Bronquite?

Como já explicado, cada tipo de bronquite possui uma causa específica e você conhecerá cada uma delas a seguir.

Causa da Bronquite Aguda

A principal causa desse tipo de bronquite são vírus provindos de uma inflamação ou gripe anterior, podendo ser adenovírus, rinovírus, influenza, etc. Em casos mais raros, a bronquite aguda pode ser causada por bactérias.

Causa da Bronquite Crônica

No caso da bronquite crônica, a causa vem principalmente do tabaco, já que é ele que irrita as vias aéreas, causando, assim, a doença. Mas, além dele, a bronquite crônica também pode ser desenvolvida devido a exposição exagerada a poluição do ar ou ainda de alergias e infecções recentes.

Tratamento para Bronquite

O tratamento da bronquite pode ser feito com o uso de remédios broncodilatadores, anti-inflamatórios, corticoides, expectorantes ou mucolíticos, receitados pelo médico pneumologista após o correto diagnóstico da doença.

Algumas dicas que podem ser úteis para o tratamento da bronquite são:

  1. Repousar e beber bastante líquidos, como água ou chás, para fluidificar as secreções, facilitando sua retirada;
  2. Fazer exercícios físicos, como a natação, para ajudar a mobilizar e retirar as secreções, facilitando a respiração. Mas deve se ter o cuidado de estar numa piscina com pouca quantidade de cloro;

Realizar sessões de fisioterapia para aumentar a capacidade respiratória do indivíduo e eliminar as secreções, por meio de técnicas manuais, uso de aparelhos respiratórios e exercícios respiratórios.

Além disso, o uso de plantas medicinais com propriedades antissépticas e expectorantes como o Óleo de Copaíba também podem ajudar no tratamento deste problema. Veja outros remédios caseiros e naturais que ajudam no tratamento em Remédio caseiro para bronquite.

Na maior parte das vezes, a bronquite tem cura. Apenas em idosos, fumantes e indivíduos com doenças cardíacas ou pulmonares crônicas, como a asma, é que a bronquite pode tornar-se crônica e não ter cura. No entanto, o tratamento adequado pode diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo.

Tratamentos caseiros para a Bronquite? Existem?

Plantas possuem um enorme poder medicinal na ajuda do tratamento para diversas doenças, entre elas a bronquite. No caso dela, há 4 tipos de chás que você pode fazer para melhorar os sintomas:

  • Chá de sabugueiro e guaco com mel;
  • Chá da raiz de gengibre;
  • Chá das sementes de erva-doce;
  • Chá de malva.

Diante de tantas dicas, não espere pelo pior. Previna-se da doença o quanto antes. E, lembre-se: ao constatar algum desses sintomas, consulte um médico!

Fonte: tuasaude.com e saude.abril.com

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Dicas de como proteger a pele no frio

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Existem épocas do ano, onde nossa pele pode requer um cuidado mais específico com a finalidade de a proteger e garantir uma boa hidratação. O frio, somado às mudanças bruscas de temperatura que passamos por alguns períodos do outono e, principalmente no inverno, afeta nossa pele provocando o aparecimento de secura, rachaduras, vermelhidão, pele enrugada, etc. Se queremos minimizar esses efeitos é necessário seguir uma rotina de cuidados básicos que a mantenham com bom aspecto. Descubra a seguir como proteger a pele do frio.

Beba água

Esta é uma mudança forçada pelo inverno: bebemos menos água. Para evitar a desidratação da pele, manter a velha e boa regra dos dois litros diários é essencial.

Acelere no banho

Quando esfria, as pessoas passam mais tempo no chuveiro e deixam a temperatura da água bem mais quente. Isso afeta o manto hidrolipídico, uma proteção natural da pele, e causa ressecamento. “Os pacientes dão risada. Vou tomar banho frio?! Realmente é difícil, mas evitar demorar muito no banho ajuda”, diz Alexandre Fabris, dermatologista e gerente médico da Profuse, marca de dermocosméticos do laboratório Aché.

Vá com calma com a bucha

Sabe aquela sensação de limpeza que dá esfregar a bucha no corpo com força? Bobagem. A consequência de tanta empolgação é uma pele menos protegida. Vale o mesmo para produtos esfoliantes. Há secreções naturais da pele que não são sujeira e que devem continuar nela.

Use sabonetes mais suaves

“Em vez de usar sabonetes comuns, que têm uma ação mais detergente, é melhor usar os que têm o que a gente chama de tensoativo. Eles removem a sujeira, mas não geram perda da gordura transepidérmica”, sugere Fabris. No supermercado, esses sabonetes são descritos como “para peles suaves”. Dê uma lida nas embalagens antes de comprar. Sabonetes líquidos, com um pH mais neutro e próximo da pele, é outra boa dica neste quesito.

Use hidratantes logo depois do banho

O banho quente é inegociável, certo? No máximo, dá para reduzí-lo. Então use-o em seu favor. Conforme a água quente e o vapor abrem os polos da pele, é legal passar um hidratante logo depois da chuveirada. Homens não gostam de usar hidratantes, fato. Mas este não é o caso de usar o produto da sua mulher. “Há hidratantes mais suaves, feitos para homens, que não são tão oleosos e não deixam aquela impressão pegajosa”, recomenda o dermatologista.

Passe protetor solar diariamente

Sim, protetor solar. Não é porque o sol não arde como no Verão que ele não está lá. “Hoje é obrigatório usar esse tipo de produto. Ele deve ser usado o ano todo”, conta Luciane Gomes Faria, professora do curso de farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul. Luzes artificiais, lembra ela, também emitem raios ultravioleta, ainda que em menor intensidade. “Alguns homens dizem que, por não trabalharem na rua, não precisam passar protetor. Não é assim”.

Proteja os lábios

Há partes do corpo que são mais sensíveis ao frio, e o lábio é uma delas. Aquele vento gelado do Inverno pode queimá-lo, de acordo com Luciane. “Tem homem que diz que não vai usar batom, mas uma manteiga de cacau ou um protetor sem cheiro, sem sabor, podem proteger os lábios, principalmente para quem anda de moto e leva muito vento”, diz a professora.

Considere usar condicionador

O cabelo também reage de um jeito diferente no Inverno. Há pessoas que usam bonés, gorros, entre outras proteções contra o frio, fora as mudanças geradas pelo clima. “Tem homem que acha que xampu é tudo igual: passou, saiu espuma, está bom. Mas tem que reforçar a hidratação do cabelo, porque ele sofre mais agressão nessa fase do ano”, afirma Luciane. Uma ideia é usar condicionador sem enxague. Existem produtos com filtro solar e hidratante disponíveis no mercado que vão cuidar, de um jeito prático, do couro cabeludo de uma vez só.

Fique atento à caspa

Esta dica ainda tem a ver com cabelo, mas o problema e a solução são outros. No Inverno, cresce a ocorrência de dermatite seborreica, a famosa caspa. Tem a ver com o aumento do banho quente. Xampus anti-caspa multifuncionais são recomendados para prevenção e casos mais leves, mas se o problema se agravar é melhor procurar por medicamentos prescritos.

Fonte: gq.globo.com

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Alzheimer e o Cérebro

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A doença de Alzheimer é uma doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes. Inicialmente, uma pessoa com doença de Alzheimer pode experimentar uma leve confusão e problemas para lembrar as coisas. Com o tempo, as pessoas com essa doença podem esquecer pessoas importantes e sofrer mudanças drásticas na personalidade.

A doença de Alzheimer é a causa mais frequente de demência, um grupo de distúrbios cerebrais que causa a perda de habilidades intelectuais e sociais. Na doença de Alzheimer, as células cerebrais se deterioram e morrem, causando uma diminuição na capacidade de memória e função mental.

Sabemos que a doença de Alzheimer ataca preferencialmente pacientes idosos com mais de 65 anos, mas suas causas ainda são desconhecidas. Atualmente, supõe-se que exista uma associação entre propensão genética e exposição a fatores ambientais ainda não reconhecidos

Os medicamentos e estratégias de controle que são usados ​​hoje para tratar a doença de Alzheimer podem melhorar temporariamente os sintomas. Desta forma, as pessoas com doença de Alzheimer podem prolongar as suas funções ao máximo e desenvolver de forma independente um pouco mais. No entanto, como a doença de Alzheimer não tem cura, é importante obter serviços de apoio e entrar em contato com uma rede de apoio o mais rápido possível.

A doença de Alzheimer muda todo o cérebro

A doença de Alzheimer causa a morte de neurônios e a perda de tecido em todo o cérebro. Com o tempo, o cérebro encolhe dramaticamente, afetando quase todas as suas funções.

Estas imagens mostram:

  • Um cérebro sem doença de Alzheimer
  • Um cérebro no estágio avançado da doença de Alzheimer
  • Como os cérebros se comparam

Mais mudanças cerebrais

Aqui está outra comparação de como a perda maciça de células altera o cérebro
seu total no estágio avançado da doença de Alzheimer. A ilustração mostra um “corte” transversal no meio do cérebro entre as orelhas.

No cérebro da pessoa com Alzheimer:

  • O córtex encolhe, danificando as áreas do cérebro usadas para pensar, planejar e lembrar.
  • O encolhimento é especialmente grave no hipocampo, uma área do córtex que desempenha um papel fundamental na formação de novas memórias.
  • Os ventrículos (espaços preenchidos com fluido dentro do cérebro) tornam-se maiores.

Sob o microscópio

Os cientistas também podem ver os terríveis efeitos da doença de Alzheimer quando olham para o tecido cerebral através de um microscópio:

  1. O tecido cerebral de uma pessoa com Alzheimer tem muito menos neurônios e sinapses do que um cérebro saudável.
  2. Placas, grupos anormais de fragmentos de proteínas, se acumulam entre os neurônios.
  3. Neurônios danificados e mortos têm emaranhados, que são feitos de fibras torcidas de outra proteína.

Os cientistas não sabem ao certo o que causa a morte celular e a perda de tecido no cérebro com a doença de Alzheimer, mas as placas e os emaranhados são os primeiros suspeitos.

Mais nas placas

As placas são formadas quando partes da proteína chamada beta-amilóide são agrupadas. O beta-amilóide vem de uma proteína maior encontrada na membrana gordurosa que envolve os neurônios.

O beta-amilóide é quimicamente “pegajoso” e se acumula nas placas gradualmente.

A forma mais prejudicial de beta-amilóide pode ser quando pequenos pedaços são formados em vez das próprias placas. Pequenos grupos podem bloquear sinais de célula para célula nas sinapses. Eles também podem ativar as células do sistema imunológico que causam inflamação e devorar as células incapacitadas.

Mais sobre emaranhados

Os emaranhados estão se formando. Os emaranhados destroem um sistema vital de transporte celular feito de proteínas. Esta foto de uma célula sob um microscópio eletrônico mostra algumas áreas saudáveis e outras áreas onde emaranhados estão se formando.

Em áreas saudáveis:

  • O sistema de transporte é organizado em fibras paralelas, de modo semelhante aos trilhos do trem. Moléculas de nutrientes, partes de células e outros materiais-chave são transportados através desses “caminhos”.
  • Uma proteína chamada tau ajuda a manter os caminhos certos.

Nas áreas onde os emaranhados estão se formando:

  • O tau transforma-se em fibras torcidas chamadas emaranhados.
  • As faixas não podem mais ficar em linha reta. Eles quebram e se desintegram.

Elementos nutritivos e outros suprimentos essenciais não podem mais se mover dentro das células e as células acabam morrendo.

Progressão através do cérebro

Placas e emaranhados (mostrados nas áreas azuis) tendem a se propagar através do córtex de uma maneira previsível com o progresso da doença de Alzheimer.

A velocidade de progressão da doença varia consideravelmente. Pessoas com Alzheimer vivem uma média de oito anos, mas algumas pessoas podem viver até 20. O ciclo da doença depende em parte da idade da pessoa no momento do diagnóstico e da existência de outras condições médicas.

  1. Alzheimer precoce – as alterações podem começar 20 anos ou mais antes do diagnóstico.
  2. Estágios iniciais ou moderados da doença de Alzheimer – geralmente duram de 2 a 10
    anos
  3. O estágio grave ou tardio da doença de Alzheimer pode durar de 1 a 5 anos.

Os primeiros estágios da doença de Alzheimer

Nos estágios iniciais da doença de Alzheimer, antes que os sintomas possam ser detectados pelos testes atuais, placas e emaranhados começam a se formar em áreas do cérebro que são para:

  • Aprendendo e lembrando
  • Pense e planeje

Estágios leves ou moderados da doença de Alzheimer

Nos estágios suaves ou moderados da doença de Alzheimer, regiões do cérebro que são importantes para a memória e capazes de pensar e planejar desenvolvem mais placas e emaranhados do que as que estavam presentes nos estágios iniciais. Isso resulta em problemas de memória ou pensamentos tão sérios a ponto de interferir no trabalho ou na vida social. As pessoas nesta fase podem ficar confusas e ter problemas em administrar dinheiro, expressando-se e organizando seus pensamentos. Muitas pessoas com doença de Alzheimer são diagnosticadas durante estes estágios.

Placas e emaranhados também se espalham para áreas do cérebro usadas para:

  • Fale e entenda o discurso
  • Entenda a posição do seu corpo em relação aos objetos ao seu redor

Com o progresso da doença, os indivíduos afetados podem experimentar mudanças de personalidade e comportamento e ter dificuldade em reconhecer seus amigos e familiares.

O estágio grave da doença de Alzheimer

No estágio avançado da doença de Alzheimer, a maior parte do córtex está seriamente danificada. O cérebro encolhe dramaticamente devido à morte de um grande número de células. As pessoas com Alzheimer perdem a capacidade de se comunicar, reconhecem sua família e entes queridos e cuidam de si mesmos.

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O que é a doença de Parkinson?

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A doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa – uma doença que afeta as células nervosas do cérebro que controlam o movimento.  Parkinson é progressivo, em que os sentidos se manifestam gradualmente. É o nome de James Parkinson, o médico londrino que reporta a primeira vez que ele fala em 1817. A doença afeta as pessoas de todas as formas e culturas. Em média 6,3 milhões de pessoas está sujeito à condição a nível mundial – o número é inferior a 1% do total da população. A maioria das pessoas que sofrem com a doença de Parkinson é composta por 60 pessoas, sendo 1 de cada 10 vezes menor de 50 anos. Ligeiramente mais homens que mulheres se veem afetados.

Todas as pessoas que sofrem de Parkinson apresentam diferentes sintomas, rigidez muscular e lentidão do movimento. Todos se relacionam com o movimento e sistemas motores. As pessoas que sofrem de Parkinson também experimentaram problemas não relacionados com o movimento como dor, ansiedade e depressão.

Os movimentos controlado por células nervosas (neuronas) no cérebro as pessoas que têm menstruação de uma doença, e um resto do corpo, meios de sustentação químicos neurotransmissores. A área do cérebro se baseia na produção negra dos neurotransmissores que controlam o movimento: dopamina. As pessoas com doença de Parkinson, 70 – 80% das células produtoras de dopamina se deterioram e se desenvolvem – estão se chama neuro degenerativo.

A perda de neurônios que produzem dopamina resulta embaixos níveis de dopamina na parte do cérebro que controla o  movimento e equilíbrio. Quando as células nervosas não passar as mensagens do cérebro de forma adequada, o movimento não é mais controles lisamente e aparecem os sintomas da doença de Parkinson.

Embora a dopamina é o principal neuro transmissor envolvido, os outros também são afetados. Isto podeexplicar porque simplesmente substituir dopamina nãocausam necessariamente uma melhoria. Também podeajudar a explicar por que tantas pessoas com a doença de Parkinson também experimentam sintomas de motor não.

Até agora não há nenhuma cura para a doença de Parkinson, mas há muitas coisas que você pode fazer para influenciar positivamente o curso da doença e melhorar sua qualidade de vida. Manter uma atitude positiva parece retardar a progressão dos sintomas e ajuda a manter o controle.

A doença de Parkinson, mas não vida ameaçando. Alguns dos sintomas mais avançados podem fazer você mais vulnerável a infecções, mas para a maioria das pessoas, a doença de Parkinson não reduz significativamente a expectativa de vida.

Tipos de doença de Parkinson e parkinsonismo

Parkinsonismo é o termo geral dado a um grupo de condições que os sintomas de Parkinson-tipo: tremor,rigidez muscular e lentidão de movimentos (bradicinesia).

Aproximadamente 85% dos portadores de parkinsonismo têm a doença de Parkinson (às vezes chamada de Parkinson
idiopática), que é a forma mais comum. Se você tem este tipo, então este site é para você: Este tem como objetivo fornecer todas as informações que você precisa para gerenciar a vida com a doença de Parkinson.

Os outros 15% dos portadores de parkinsonismo têm outras condições mais raras. Clique as manchetes abaixo em busca de uma breve descrição de cada condição e links para informações adicionais.

Degeneração Cortiço basal (CBD)

Degeneração cortiço basal (CBD) é um tipo raro de parkinsonismo que pode afetar os processos mentais, personalidade e comportamento, bem como também causa sintomas de Parkinson-tipo. Isso tende a afetar umlado do corpo mais do que o outro e pode causar uma síndrome do ‘membro estranho’, em que os braços ou aspernas da pessoa podem parecer se mover independentemente. A CBD tem algumas semelhanças com supra nuclear progressiva paralisia (PSP).

Demência com corpos de Lewy (DLB)

Demência é um termo geral para um grupo de doenças que afetam o cérebro, causando problemas de memória e pensamento.

A demência com corpos de Lewy (DLB) – também conhecida como doença do corpo de Lewy – é uma forma de demência. Pessoas com esse tipo de demência tendem a ter dias bons e dias ruins. Eles podem ver coisas que não estão realmente lá (alucinações visuais). Eles também podem ter rigidez muscular, movimentos lentos e tremores como alguém com doença de Parkinson. A demência com corpos de Lewy é menos comum que a doença de Alzheimer e a demência vascular, mas pode ser responsável por 20% das demências em pessoas com mais de 65 anos de idade. É relativamente incomum em pessoas com menos de 65 anos, mas cada vez mais comum após os 75 anos.

Parkinsonismo induzido por drogas

Um pequeno número de pessoas desenvolve Parkinsonismo depois de tomar certos medicamentos. Pessoas com doença de Parkinson também podem achar que seus sintomas pioram depois de usar esses medicamentos. Isso é conhecido como parkinsonismo induzido por medicação.

Os medicamentos envolvidos geralmente são aqueles que bloqueiam a ação da dopamina, o neurotransmissor que é gradualmente perdido no cérebro de pessoas com doença de Parkinson.
Estes incluem:

  • Medicamentos neurolépticos ou antipsicóticos usados ​​para tratar a esquizofrenia e outros problemas psiquiátricos;
  • Prochlorperazine (Stemetil) usado para tratar tontura e náusea;
  • Metoclopramida (Maxolon) usada para tratar náusea e indigestão.

Os sintomas do parkinsonismo induzido por drogas tendem a permanecer os mesmos. Apenas em casos raros eles progridem como os sintomas de Parkinson. A maioria das pessoas recupera-se dentro de alguns meses e, muitas vezes, dentro das próximas horas ou dias de interrupção da medicação que causou o bloqueio da dopamina.

Tremor Essencial (ET)

O tremor essencial (TE) é uma condição relativamente comum que é caracterizada por tremor nas mãos ou braços, que em alguns casos podem ser dispersos posteriormente para causar tremor da cabeça, pernas, tronco ou voz.

A causa do tremor essencial não é conhecida. No entanto, muitas vezes tem uma origem familiar, aproximadamente 50% das pessoas com TS têm outro membro da família afetada e torna-se mais comum com a idade. O tremor essencial é freqüentemente confundido com a doença de Parkinson, já que pessoas com doença de Parkinson também experimentam tremores, mas na doença de Parkinson o tremor geralmente é mais aparente quando as mãos estão descansando no colo da pessoa afetada ou quando eles andam Pelo contrário, o tremor essencial é uma forma de ‘tremor de ação’ – Isso é mais pronunciado quando as mãos estão realizando uma ação, por exemplo, segurando um copo ou usando a faca.

Os tremores podem ser normais (fisiológicos) ou anormais (patológicos). Todas as pessoas têm um ligeiro tremor nas mãos, especialmente quando estão estressadas ou ansiosas. Isso é normal e é conhecido como tremor fisiológico. O tremor anormal, chamado tremor patológico, é causado por condições como a doença de Parkinson e o tremor essencial.

Atrofia de múltiplos sistemas (MSA)

A atrofia de múltiplos sistemas (MSA) é uma doença neurológica progressiva (uma doença do sistema nervoso). Isso é causado por uma superprodução de uma proteína no cérebro chamada alfa-sinucleína que causa degeneração (atrofia) das células nervosas em várias áreas do cérebro (sistemas múltiplos). As três principais áreas afetadas são os gânglios da base, o cerebelo e o tronco cerebral. Essa perda de células pode resultar em uma série de problemas, particularmente relacionados ao movimento, equilíbrio e outras funções corporais autônomas (inconscientes) (como a função da bexiga). Estes sintomas são muito semelhantes aos da doença de Parkinson, mas a MSA progride mais rapidamente.

Homens e mulheres podem ser afetados pela MSA. Geralmente começa entre as idades de 40 e 60 anos, embora também possa afetar pessoas mais velhas. A MSA não é infecciosa ou contagiosa.

Atualmente, a causa é desconhecida e a MSA parece ocorrer aleatoriamente. Ele não parece ser herdado, embora possa ser que algumas pessoas estejam geneticamente mais predispostas a desenvolvê-lo. O que desencadeia o processo de atrofia é a questão das investigações em andamento.

Os sintomas variam de acordo com a parte do cérebro que é afetada pela perda de células nervosas. Nem todas as pessoas experimentarão todos os sintomas. A deterioração é muito individual. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Movimentos lentos;
  • Rigidez ou dormência;
  • Dificuldade em virar a cama;
  • Dificuldade em iniciar um movimento;
  • Dificuldade em escrever; a escrita pode ser pequena e fina;
  • Perda de equilíbrio e má coordenação ou falta de jeito (ataxia);
  • Dificuldades no discurso;
  • Dificuldade com habilidades motoras finas, como abotoar;
  • Problemas com ereção masculina ou impotência;
  • Perda de controle da bexiga, incluindo urgência, micção freqüente ou esvaziamento incompleto, aumentando várias vezes à noite para urinar;
  • Problemas intestinais, incluindo constipação;
  • Incapacidade de suar;
  • Mãos e pés frios;
  • Queda da pressão arterial quando em pé (hipotensão postural), levando a tonturas, desmaios ou visão turva;
  • “Dor no cabide” (dor no pescoço ou ombros) como resultado da pressão arterial baixa;
  • Problemas com a deglutição;
  • Emoções aumentadas;
  • Depressão, ansiedade ou sensação de estar sobrecarregado;
  • Voz baixa, particularmente quando cansado;
  • Sono inquieto;
  • Respiração barulhenta, incluindo roncos ao dormir.

Paralisia supranuclear progressiva (PSP)

A paralisia supranuclear progressiva (PSP) é uma doença pouco conhecida do sistema nervoso, que às vezes é diagnosticada erroneamente como doença de Parkinson, acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer ou neurônio motor. Também pode acontecer sem ser diagnosticado, especialmente em pessoas idosas. Devido à semelhança com alguns sintomas da doença de Parkinson, a PSP está incluída num grupo de doenças denominado Síndrome de Parkinson Plus.

O PSP afeta pessoas com mais de 40 anos de idade. Torna-se cada vez mais comum com a idade e é encontrado em todas as raças e em homens e mulheres.

Até recentemente, foi ensinado que o PSP era raro, principalmente porque não foi diagnosticado em muitas pessoas. Os médicos agora acreditam que isso pode afetar até 6 em cada 100.000 pessoas. À medida que o diagnóstico se torna mais preciso, o número de pessoas diagnosticadas com PSP provavelmente aumentará.

Não há evidências físicas que sugiram que a PSP seja genética, mas pesquisas sugerem que algumas pessoas podem estar mais geneticamente dispostas a isso. Ninguém sabe por que algumas pessoas desenvolvem a condição, mas existem várias teorias. Alguns cientistas acreditam que isso pode ser desencadeado pela ação retardada de um vírus, outros acreditam que ele pode ser causado por um golpe na cabeça ou, alternativamente, por causas genéticas. A investigação está em andamento.

Parkinsonismo Vascular (Arteriosclerótico)

Vários pequenos acidentes vasculares cerebrais na parte do cérebro que recebe informações sobre a posição e movimento podem causar sintomas de Parkinson, como rigidez e lentidão, andar com passos curtos e lentos, problemas na fala e memória ou pensamento. O parkinsonismo vascular (arteriosclerótico) pode ser difícil de distinguir da doença de Parkinson. No entanto, os sintomas do AVC tendem a aparecer de repente e não progridem, enquanto os sintomas do mal de Parkinson aparecem gradualmente e pioram com o tempo. O parkinsonismo vascular geralmente afeta as pernas mais do que a parte superior do corpo.

Os médicos acreditam que a pressão alta e o diabetes são as causas mais prováveis, mas o derrame e a doença cardíaca também podem ter um papel.

O que você pode fazer se você tem a doença de Parkinson?

Converse com seu médico para desenvolver um plano de cuidados, que pode incluir o seguinte:

  • Avaliação de um neurologista, que é um médico especializado no cérebro, para uma avaliação completa de seus sintomas
  • Avaliação e cuidados de um terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e / ou fonoaudiólogo
  • Consulta com um assistente social
  • Comece uma rotina de exercícios para atrasar a progressão de sintomas mais graves.
  • Converse com sua família e amigos que podem lhe dar o suporte de que você precisa.

Tremor

Você já notou tremor em seus dedos, mãos, queixo ou lábios? Sua perna treme quando você se senta ou relaxa? Tremores ou contrações nas extremidades são sintomas precoces e comuns da doença de Parkinson.

O que é normal? O tremor pode ser normal depois de muito exercício, se tiver sofrido uma lesão, ou mesmo se tiver tomado qualquer medicação que causam tremor.

Letra pequena

Você já percebeu que sua escrita é menor do que no passado? Você já percebeu que a maneira de escrever as palavras mudou? O tamanho da sua escrita diminuiu e colocou mais palavras juntas? A mudança radical e súbita da forma ou tamanho que você escreve é ​​um sintoma precoce da doença de Parkinson.

O que é normal? Às vezes a nossa forma de escrever as alterações à medida que envelhecemos, ou mesmo se nossas mãos ou dedos endurecer ou perder de vista, no entanto estas mudanças acontecem durante um longo período de tempo e não de repente.

Perda de olfato

Você já notou que não consegue mais cheirar certos alimentos como antes? Se você tiver problemas para cheirar certos alimentos, como bananas, pepinos em conserva ou canela, você deve consultar seu médico sobre a doença de Parkinson.

O que é normal? O sentido do olfato pode mudar se você tiver resfriado ou gripe ou se o nariz estiver congestionado. No entanto, os odores devem retornar quando você ficar melhor com o frio ou com o congestionamento.

Problemas com o Sonho

Você notou que se move muito na cama, chuta ou soca enquanto está dormindo? Você já percebeu que começou a cair da cama enquanto dorme? Pode ser que sua esposa (ou) perceba e tenha que mudar de cama. Movimentos súbitos durante o sono profundo podem ser sinais precoces da doença de Parkinson.

O que é normal? É normal ter uma noite “ruim” quando você não pode ficar confortável em sua cama e não consegue dormir.

Dificuldade para caminhar ou se mover

Você sente rigidez em seu corpo, braços ou pernas? Às vezes, a rigidez desaparece quando você se move, mas se não, pode ser um sinal precoce de Parkinson. Se você perceber que seus braços não se movem ao caminhar, se você sentir seus pés “vara” para o chão, se há dor no quadril ou no ombro, ou se as pessoas dizem que você é forte, você deve conversar com seu médico sobre da doença de Parkinson.

O que é normal? Pode ser que você tem dificuldade em usar as mãos ou ombros se eles foram mal. Outras doenças, como a artrite, podem causar sintomas semelhantes.

 

 

 

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O que é Quimioterapia? E como ela funciona?

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Quimioterapia é o uso de drogas para destruir as células cancerígenas. Ele age impedindo que as células cancerosas cresçam e se dividam em mais células. Como as células cancerosas geralmente crescem e se dividem mais rapidamente que as células saudáveis, a quimioterapia as destrói mais rapidamente do que a maioria das células saudáveis.

Como os medicamentos usados ​​para a quimioterapia são fortes, eles causam danos a muitas células em crescimento, incluindo algumas células saudáveis. Esse dano causa efeitos colaterais relacionados à quimioterapia.

Diferentes tipos de quimioterapia

A quimioterapia com essas drogas fortes é chamada de quimioterapia padrão, tradicional ou citotóxica.

Muitos outros tipos de drogas também tratam o câncer. Muitas das drogas mais novas são chamadas drogas direcionadas ou terapia direcionada. Drogas direcionadas danificam as células cancerígenas bloqueando os genes ou proteínas encontradas nas células cancerígenas. Como esses tratamentos agem especificamente nas células cancerígenas, eles causam efeitos colaterais diferentes e geralmente prejudicam células menos saudáveis. Outros tipos de terapias contra o câncer incluem hormônios e drogas que trabalham em conjunto com o sistema imunológico para combater o câncer, um tipo de tratamento chamado imunoterapia. Obtenha mais informações sobre terapia direcionada e imunoterapia.

Como a quimioterapia trata o câncer?

Os médicos usam a quimioterapia de maneiras diferentes em momentos diferentes. Estes incluem:

  • Antes da cirurgia ou radioterapia para reduzir tumores. Os médicos chamam isso de quimioterapia neoadjuvante.
  • Após a cirurgia ou radioterapia para matar todas as células cancerígenas que persistem. Os médicos chamam isso de quimioterapia adjuvante.
  • Como o único tratamento. Por exemplo, para tratar cânceres do sangue ou do sistema linfático, como leucemia e linfoma.
  • Para o câncer que retorna após o tratamento, chamado de câncer recorrente.
  • Para o câncer que se espalha para outras partes do corpo, chamado câncer metastático.

Os objetivos da quimioterapia

Os objetivos da quimioterapia dependem do tipo de câncer e do quanto se espalhou. Às vezes, o objetivo principal é destruir todo o câncer e impedi-lo de reaparecer. Se isso não for possível, a quimioterapia pode retardar ou retardar o crescimento do câncer.

Atrasar ou retardar o crescimento do câncer com quimioterapia também ajuda a controlar os sintomas causados ​​pelo câncer. A quimioterapia dada para retardar o crescimento do câncer é às vezes chamada de quimioterapia paliativa.

O plano de quimioterapia

Existem muitos medicamentos disponíveis para tratar o câncer. Um médico especializado em tratamento de câncer com medicamentos, chamado oncologista, prescreverá quimioterapia. Você pode receber uma combinação de drogas, porque isso às vezes funciona melhor do que um único medicamento.

As drogas, doses e esquema de tratamento da quimioterapia dependem de muitos fatores. Estes incluem:

  • O tipo de câncer
  • O tamanho do tumor, sua localização e se ele se espalhou ou onde foi espalhado. Os médicos chamam isso de estágio do câncer.
  • Sua idade e saúde geral
  • Quão bem você pode lidar com certos efeitos colaterais?
  • Qualquer outra condição médica que você tenha.
  • Tratamentos anteriores contra o câncer.

Onde é dada quimioterapia?

A equipe de saúde pode lhe dar quimioterapia na clínica, consultório médico ou hospital. O paciente pode levar os remédios para casa com alguns tipos de quimioterapia.

Quanto tempo dura a quimioterapia?

A quimioterapia é geralmente dada por um tempo específico, como 6 meses ou um ano. Ou você pode receber quimioterapia enquanto está trabalhando.

Os efeitos colaterais de muitos medicamentos são muito fortes para administrar o tratamento todos os dias. Os médicos geralmente administram essas drogas com pausas, então você tem tempo para descansar e se recuperar antes do próximo tratamento. Isso permite que eles curem suas células saudáveis.

Por exemplo, você pode receber uma dose de quimioterapia no primeiro dia e depois ter três semanas de recuperação antes de repetir o tratamento. Cada período de três semanas é chamado de ciclo de tratamento. Vários ciclos formam um curso de quimioterapia. Um curso geralmente dura três meses ou mais.

Os médicos tratam alguns tipos de câncer com menos tempo de recuperação entre cada ciclo. Isso é chamado de um cronograma de dose densa. Pode tornar a quimioterapia mais eficaz contra alguns tipos de câncer, mas também aumenta o risco de efeitos colaterais. Converse com seu médico sobre o melhor horário para você.

Como a quimioterapia é administrada?

Quimioterapia intravenosa (i.v.). Muitas drogas requerem uma injeção diretamente em uma veia. Os médicos chamam de quimioterapia intravenosa ou i.v. O tratamento leva de alguns minutos a algumas horas.

Alguns i.v. Eles funcionam melhor se forem dados por alguns dias ou semanas. Você os recebe através de uma pequena bomba que é colocada ou você a transporta. Isso é chamado de terapia de infusão contínua.

Quimioterapia oral Você pode tomar alguns medicamentos por via oral. Pode ser um comprimido, uma cápsula ou líquido. Isso significa que você pode pegar sua medicação com os remédios e levá-la para casa. O tratamento oral para o câncer é agora mais frequente, uma vez que muitos dos medicamentos usados ​​para terapia direcionada funcionam dessa maneira. Algumas dessas drogas são administradas diariamente e outras menos freqüentemente. Por exemplo, um medicamento pode ser administrado todos os dias durante 4 semanas, seguido de um descanso de 2 semanas.

Quimioterapia injetada. Você recebe quimioterapia como uma injeção. A injeção geralmente é administrada em um músculo, na parte gordurosa de um braço ou perna ou na barriga.

Quimioterapia em uma artéria. Uma artéria é um vaso sanguíneo que transporta sangue do coração para outra parte do corpo. Às vezes, a quimioterapia é injetada em uma artéria que vai diretamente ao câncer. Os médicos chamam de quimioterapia intra-arterial (IA).

Quimioterapia no peritônio ou no abdômen. Para alguns tipos de câncer, a medicação pode ser colocada diretamente no abdômen. Abdômen é o termo médico para a barriga. Este tipo de tratamento funciona para cânceres que envolvem o peritônio. O peritônio cobre a superfície do interior do abdômen e envolve os intestinos, fígado e estômago. O câncer de ovário é um tipo de câncer que freqüentemente se espalha para o peritônio.

Quimioterapia tópica. Você pode receber alguns tipos de quimioterapia, como um creme aplicado na pele. Você recebe a medicação na farmácia e ela é aplicada em casa.

Outros tratamentos para medicamentos contra o câncer

As drogas tradicionais usadas para quimioterapia são uma parte importante do tratamento para muitos tipos de câncer. As drogas afetam as células cancerosas e as células saudáveis. No entanto, os cientistas projetaram novas drogas que agem mais especificamente para tratar o câncer. Esses tratamentos causam efeitos colaterais diferentes.

Os médicos podem usar essas novas drogas anti-câncer como o único tratamento medicamentoso, mas elas geralmente são administradas junto com a quimioterapia tradicional. Leia abaixo para saber mais sobre esses tipos de tratamento.

Terapia hormonal Estes tratamentos alteram a quantidade de hormônios no seu corpo. Hormônios são substâncias químicas que seu corpo produz naturalmente. Eles ajudam a controlar a atividade de certas células ou órgãos. Os médicos usam a terapia hormonal porque os níveis hormonais controlam muitos tipos de câncer. Isso inclui alguns tipos de câncer de mama e próstata.

Terapia direcionada Esses tratamentos visam os genes ou proteínas encontrados nas células cancerígenas e os desativam, pois precisam deles para crescer. A terapia direcionada causa efeitos colaterais além da quimioterapia tradicional.

Imunoterapia Esse tipo de tratamento ajuda as defesas naturais do corpo a combater o câncer. Melhorias significativas na imunoterapia foram alcançadas. Este tipo de tratamento terá um papel cada vez mais importante no tratamento do câncer no futuro.

O que esperar quando eles realizam quimioterapia?

É normal sentir-se preocupado ou sobrecarregado quando você descobre que receberá quimioterapia. As informações deste artigo podem ajudá-lo a se preparar para o primeiro tratamento.

A equipe de quimioterapia

Se você precisar de quimioterapia, uma equipe de profissionais médicos altamente treinados trabalhará em conjunto para oferecer o melhor atendimento possível. Sua equipe pode ser integrada pelas seguintes pessoas:

  1. Oncologista Médico especializado no tratamento de câncer com medicamentos: Seu oncologista trabalha com outros membros da equipe para desenvolver seu plano de tratamento. Além disso, ele é responsável por seus tratamentos de quimioterapia.
  2. Enfermeira Oncológica: A enfermeira oncológica  cuida de pacientes com câncer e administra quimioterapia. Responda a perguntas e apoie você e sua família. Sua enfermeira também ajuda a acompanhar sua saúde durante o tratamento. Isso pode incluir o controle de quaisquer efeitos colaterais que ocorram.
  3. Outros profissionais de saúde: Outros membros da equipe incluem farmacêuticos, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas e dentistas. Obtenha mais informações sobre a equipe de oncologia.

Antes de iniciar a quimioterapia

Encontro com seu oncologista. Antes de iniciar a quimioterapia, você encontrará seu oncologista. Ele irá rever seus registros médicos e realizar um exame físico. Você também terá testes para ajudar a planejar o tratamento. Seu tratamento exato depende dos seguintes fatores:

  • O tipo, tamanho e localização do câncer.
  • Sua idade.
  • Sua saúde geral
  • Outros fatores que são diferentes para cada pessoa.

A maioria dos tratamentos de quimioterapia é dada em ciclos repetidos. A duração de um ciclo depende do tratamento que é administrado. A maioria dos ciclos varia entre 2 a 6 semanas. A quantidade de doses de tratamento programadas dentro de cada ciclo também varia de acordo com as drogas administradas.

Por exemplo, cada ciclo pode conter apenas um tratamento no primeiro dia. Ou um ciclo pode conter mais de 1 dose administrada por semana ou por dia. Em geral, após completar 2 ciclos, uma nova avaliação é realizada para garantir que o tratamento funcione. A maioria das pessoas passa por vários ciclos de quimioterapia. Ou os ciclos de tratamento podem continuar enquanto a quimioterapia funcionar bem.

Autorização para receber quimioterapia. Seu médico falará com você sobre os riscos e benefícios da quimioterapia. Se você decidir fazer quimioterapia, sua equipe pedirá que você assine um termo de consentimento informado. A assinatura do termo de consentimento informado significa:

  • Você dá sua permissão por escrito para receber tratamento.
  • Sua equipe forneceu informações sobre suas opções de tratamento.
  • Você decide receber quimioterapia.
  • Você entende que não há garantia de que o tratamento irá fornecer os resultados desejados.

Consumir alimentos e tomar medicamentos com quimioterapia. Sua equipe lhe dirá o que comer, beber ou evitar durante os dias de quimioterapia para fazer o tratamento funcionar melhor. Informe o seu médico sobre todos os medicamentos prescritos e de venda livre que você toma. Isso inclui vitaminas e outros suplementos, como ervas.

Perguntas que você pode fazer antes do início da quimioterapia

Antes de iniciar a quimioterapia, é um bom momento para fazer perguntas. Estes podem incluir:

  1. Saiba mais sobre o cronograma e os efeitos colaterais do seu tratamento específico.
  2. Solicite os números de contato do seu médico ou enfermeiro para ligar para eles depois do horário.
  3. Onde você receberá tratamento, isto é, o prédio e o andar específicos.

Planejando seu tratamento quimioterápico

Como se preparar para efeitos colaterais. Dependendo dos efeitos colaterais mais comuns da quimioterapia, seu médico pode recomendar que você se prepare para náuseas e vômitos, perda de cabelo, problemas reprodutivos e outros efeitos colaterais.

O alívio dos efeitos colaterais é um aspecto importante do tratamento do câncer. Isso é chamado de cuidados paliativos ou cuidados médicos de suporte. É importante conversar com sua equipe de saúde sobre os efeitos colaterais específicos que você experimenta e as melhores maneiras de controlá-los e tratá-los. Saiba mais sobre os efeitos colaterais da quimioterapia.

Como obter ajuda com finanças e trabalho. Antes de iniciar a quimioterapia, você pode fazer o seguinte:

  1. Comunique-se com organizações que podem fornecer assistência financeira. Isso pode ser importante se o seu seguro não cobrir todo o custo do tratamento.
  2. Converse com seu empregador para agendar alguns dias de licença para tratamento e recuperação.

Durante o tratamento

A quimioterapia pode ser administrada numa veia através de uma agulha. Isso é chamado de quimioterapia intravenosa ou i.v. Também pode estar disponível através de comprimidos que são tomados por via oral. Isso é chamado de quimioterapia oral. Ou pode ser dado como um medicamento que é colocado sobre a pele, que é chamado de quimioterapia tópica. Saiba mais sobre como a quimioterapia é administrada.

O que acontece no primeiro dia de i.v.

Você pode ser acompanhado por um amigo ou um membro de sua família no primeiro dia de tratamento. Essa pessoa pode ajudá-lo e ajudá-lo a lembrar-se das informações. Você também pode trazer itens, como um MP3 player, DVD, livros ou um cobertor, para tornar seu tratamento mais confortável.

Antes de sua quimioterapia i.v. começa:

  • Você se encontrará com a enfermeira ou outros profissionais de saúde que administrarão o tratamento.
  • Você fará um breve exame físico para verificar sua pressão arterial, pulso, respiração e temperatura.
  • Sua altura e peso serão medidos para determinar a dose adequada de quimioterapia (em inglês).
  • Eles vão colocar um i.v. no braço.
  • Eles vão tirar uma amostra de sangue.
  • Você vai conhecer seu oncologista. Ele irá controlar sua saúde e os resultados dos exames de sangue e solicitar quimioterapia.

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Degeneração macular relacionada a idade

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Este artigo é para pessoas com degeneração macular relacionada à idade e para sua família e amigos. Oferece informações sobre degeneração macular relacionada à idade. Contem perguntas e respostas sobre as causas e sintomas desta doença ocular. E um diagnóstico e os diferentes tipos de tratamentos para a degeneração macular.

O Instituto Nacional do Olho realiza e apóia pesquisas que conduzem a tratamentos que protegem os olhos e desempenham um papel importante na redução da deficiência visual e da cegueira. O NEI faz parte dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

O que é degeneração macular relacionada à idade?

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença que afeta a visão central clara necessária para realizar as atividades nas quais você precisa olhar diretamente para frente, como leitura, costura e direção. A degeneração macular afeta a mácula, a parte do olho que permite que pequenos detalhes sejam vistos. A degeneração macular não causa dor.

Simulação de Degeneração Muscular

Em alguns casos, a degeneração macular relacionada à idade progride tão lentamente que as pessoas não percebem qualquer alteração em sua visão. Em outros casos, a doença progride mais rapidamente e pode causar perda de visão em ambos os olhos. A degeneração macular é uma das principais causas de perda de visão em americanos com mais de 60 anos de idade.

Onde está a mácula?

A mácula está localizada no centro da retina, o tecido sensível à luz na parte de trás do olho. A retina imediatamente converte luz ou uma imagem em impulsos elétricos e envia esses impulsos, ou sinais nervosos, para o cérebro.

Existem diferentes formas de degeneração macular relacionadas à idade?

Sim. Existem dois tipos de degeneração macular relacionados à idade: úmida e seca.

O que é degeneração macular úmida?

Degeneração macular úmida ocorre quando os vasos sanguíneos anormais atrás da retina começam a crescer abaixo da mácula. Esses novos vasos sangüíneos tendem a ser muito frágeis e freqüentemente vazam sangue e líquido. Sangue e fluido levantam a mácula de seu lugar normal na parte de trás do olho. Danos à mácula ocorrem rapidamente.

Com degeneração macular úmida, a perda da visão central pode ocorrer muito rapidamente. A degeneração macular úmida é considerada uma forma avançada de degeneração macular e é mais severa que a forma seca.
Um dos primeiros sinais de degeneração macular úmida é que as linhas retas parecem onduladas. Se notar esta ou outras alterações na sua visão, contacte imediatamente o seu oftalmologista. Você precisa de um exame oftalmológico completo com pupilas dilatadas.

O que é degeneração macular seca?

A degeneração macular seca ocorre quando as células da mácula sensível à luz se deterioram gradualmente, fazendo com que a visão central se turvore gradualmente no olho afetado. À medida que a degeneração macular seca piora, você pode notar um ponto embaçado no centro da visão. Com o tempo, pelo menos a mácula funciona, é possível perder progressivamente a visão central do olho afetado.

O sintoma mais comum da degeneração macular seca é a visão turva. Você pode ter problemas em reconhecer os rostos das pessoas. Você pode precisar de mais luz para ler e executar outras tarefas. A degeneração macular seca geralmente afeta ambos os olhos, mas o olho pode se perder em um olho, enquanto o outro olho não é afetado.
Um dos primeiros sinais mais comuns de degeneração macular seca é a drusa. Drusas são depósitos amarelos sob a retina. Eles são freqüentemente encontrados em pessoas com mais de 60 anos de idade. Seu oftalmologista pode detectar se você tem drusa durante um exame oftalmológico completo com pupilas dilatadas.

A degeneração macular seca tem três estágios, os quais podem ocorrer em um ou ambos os olhos:

  1. Degeneração macular precoce Pessoas com degeneração macular precoce têm várias drusas pequenas ou algumas drusas médias. Nesta fase, não há sintomas ou perda de visão.
  2. A degeneração macular intermediária. Pessoas com degeneração macular intermediária têm muitas drusas de tamanho médio, ou uma ou mais drusas grandes. Algumas pessoas vêem um borrão no centro de sua visão. Eles podem precisar de mais luz para ler e executar outras tarefas.
  3. Degeneração macular seca avançada. Além das drusas, pessoas com degeneração macular seca avançada têm uma deterioração das células sensíveis à luz e tecido de suporte na área central da retina. Essa deterioração pode causar um borrão no centro da sua visão. Com o tempo, o ponto borrado pode ficar maior e mais escuro, escurecendo ainda mais sua visão central. Você pode ter dificuldade em ler ou reconhecer pessoas até que elas estejam muito próximas.

Se por causa da degeneração macular seca você tem uma perda de visão em apenas um olho, você pode não notar qualquer alteração em sua visão geral. Enquanto o outro olho vê claramente, você ainda pode dirigir, ler e ver os pequenos detalhes. Você só notará mudanças em sua visão se a degeneração macular afetar ambos os olhos. Se você tiver visão turva, consulte um oftalmologista para um exame oftalmológico completo com pupilas dilatadas.
Visão normal & A mesma imagem vista por uma pessoa com degeneração macular relacionada à idade.

Visão normal

A mesma imagem vista por uma pessoa com degeneração macular relacionada à idade.

As drusas causam perda de visão na degeneração macular seca avançada?

Apenas os druidas geralmente não causam perda de visão. De fato, os cientistas não têm certeza sobre a conexão entre a drusa e a degeneração macular. O que eles sabem é que um aumento no tamanho ou no número de drusas aumenta o risco de uma pessoa desenvolver uma degeneração macular seca avançada ou a forma úmida. Essas alterações podem causar uma perda grave de visão. A forma seca tem estágios iniciais e intermediários.

A forma molhada tem estágios similares?

Não. A forma úmida é considerada degeneração macular avançada.

A degeneração macular avançada pode ser da forma seca ou da forma úmida?

Sim. Tanto a forma úmida quanto a forma seca avançada são consideradas degeneração macular avançada. A perda da visão pode ocorrer de uma das duas maneiras. Na maioria dos casos, apenas degeneração macular avançada pode causar perda de visão.

As pessoas que apresentam degeneração macular avançada em um olho têm maior risco de desenvolver a forma avançada no outro olho.

Qual é mais comum, a forma seca ou a forma molhada?

A forma seca é muito mais comum. Mais de 85% de todas as pessoas com degeneração macular intermediária ou avançada têm a forma seca.

No entanto, se apenas a degeneração macular avançada é considerada, cerca de dois terços dos pacientes têm a forma úmida. Como quase toda perda de visão resulta da forma avançada de degeneração macular, a forma úmida produz um número consideravelmente maior de perda de visão do que a forma seca.

A forma seca pode ficar molhada?

Sim. Todas as pessoas que têm a forma molhada tiveram a forma seca primeiro.
A forma seca pode progredir e causar perda de visão sem se molhar. A forma seca também pode de repente se tornar a forma úmida, mesmo no estágio inicial da degeneração macular. Não há como prever se a forma seca ficará molhada, nem quando será.

Quem está em risco de desenvolver degeneração macular relacionada à idade?

A degeneração macular relacionada à idade pode ocorrer em adultos de meia-idade. O risco aumenta com os anos. Outros fatores de risco incluem:

  • Fumar;
  • Obesidade A pesquisa sugere que há uma conexão entre a obesidade e o progresso do estágio inicial e intermediário da degeneração macular ao estágio avançado.
    Corrida Os brancos são muito mais propensos do que os afro-americanos a perder a visão por causa da degeneração macular;
  • História da família Pessoas com membros da família que tiveram degeneração macular têm um risco maior de desenvolver a doença;
  • Sexo As mulheres parecem estar mais em risco do que os homens.

Como a degeneração macular é relacionada à idade detectada?

A degeneração macular relacionada à idade é detectada por meio de um exame oftalmológico completo que inclui:

  • Teste de acuidade visual. Neste teste, um diagrama de olhos é usado para medir sua visão a diferentes distâncias.
  • Exame com dilatação das pupilas. Para dilatar ou ampliar as pupilas, o oculista põe algumas gotas nos olhos. O oftalmologista usa uma lente de aumento especial para examinar a retina e do nervo óptico para sinais de degeneração macular ou outros problemas oculares. Após o exame, sua visão de perto pode ficar embaçada por várias horas.
  • Tonometria Um instrumento é usado para medir a pressão dentro do olho. Para este teste, o oftalmologista pode colocar algumas gotas para anestesiar seus olhos.

Seu oftalmologista também pode fazer outros testes para aprender mais sobre a estrutura e a saúde de seus olhos.
Durante o exame oftalmológico, o oftalmologista também pode pedir que você olhe para uma grade de Amsler. O design da grade parece um tabuleiro de xadrez. Ele pedirá que você cubra um olho e fixe os olhos no ponto preto localizado no centro da grade. Enquanto você observa o ponto, você pode perceber que as linhas retas aparecem onduladas. Da mesma forma, pode parecer que algumas das linhas estão faltando. Estes podem ser sinais de degeneração macular relacionada à idade.

Como a degeneração macular é relacionada à idade detectada?

É assim que você vê uma grade de Amsler parece normalmente.

É assim que uma pessoa com degeneração macular relacionada à idade pode ver a grade de Amsler.
Se o seu oftalmologista suspeitar que você tem degeneração macular úmida, você pode sugerir um angiograma com fluoresceína. Para este teste, um corante especial é injetado em uma veia do seu braço. Fotografias são tiradas quando o corante passa pelos vasos sangüíneos da retina. Este teste permite que seu oftalmologista detecte se você tem um vaso sanguíneo que está vazando e pode recomendar qualquer tratamento.

Como é tratada a degeneração macular seca?

Uma vez que a degeneração macular seca atinge o estágio avançado, nenhum tipo de tratamento pode prevenir a perda da visão. No entanto, o tratamento pode atrasar e possivelmente prevenir a degeneração macular intermediária de progredir para o estágio avançado em que ocorre a perda da visão. Doenças estudo Age-Related (AREDS, por sua sigla em Inglês) Visão do National Eye Institute descobriram que, se uma formulação específica de altas doses de antioxidantes e zinco foi tomada, reduziu significativamente o risco de degeneração macular perda de visão avançada e associada. Ao retardar o progresso do estágio intermediário da degeneração macular relacionada à idade ao estágio avançado, pode salvar a visão de muitas pessoas.

Qual é a dose da formulação do estudo AREDS?

Valores diários específicos de antioxidantes e investigadores zinco estudar 500 miligramas de vitamina C, 400 UI de vitamina E, foram utilizados 15 mg de beta-caroteno (muitas vezes identificado como equivalentes de 25.000 unidades internacionais de vitamina A) 80 mg de zinco na forma de óxido de zinco e 2 miligramas de cobre na forma de óxido de cobre. O cobre adicionado à formulação AREDS contém zinco para prevenir a anemia por deficiência de cobre, uma doença que está associada ao consumo de altas doses de zinco.

Quem deve tomar a formulação de AREDS?

As pessoas que estão em alto risco de desenvolver degeneração macular avançada devem considerar tomar a formulação. Você tem um alto risco de desenvolver doença avançada se tiver:

  • O estágio intermediário da degeneração macular relacionada à idade em um ou ambos os olhos;
  • Degeneração macular avançada.

A formulação do AREDS não é uma cura para a degeneração macular relacionada à idade. Não irá restaurar a visão que já foi perdida pela doença. No entanto, pode atrasar o desenvolvimento do estágio avançado e ajudar a preservar a visão de pessoas com alto risco de desenvolver degeneração macular avançada.

As pessoas que estão nos estágios iniciais da degeneração macular podem tomar a formulação do AREDS para impedir a progressão da doença para o estágio intermediário?

Não há necessidade aparente de pessoas diagnosticadas com a fase inicial da degeneração macular relacionada à idade para tomar a formulação AREDS. O estudo não encontrou que a formulação oferecesse algum benefício àqueles no estágio inicial da doença. Se você tem degeneração macular na fase inicial, um exame oftalmológico anual completo com pupilas dilatadas pode ajudar a determinar se a doença está progredindo. Se a degeneração macular progride do estágio inicial para o intermediário, consulte seu oftalmologista se você deve tomar a formulação.

A dieta sozinha pode fornecer os mesmos altos níveis de antioxidantes e zinco que são obtidos com a formulação AREDS?

Não. É difícil obter altos níveis de vitaminas e minerais somente através da dieta. No entanto, estudos anteriores sugerem que as pessoas que têm dietas ricas em vegetais de folhas verdes têm menos risco de desenvolver degeneração macular relacionada à idade.

Um multivitamínico diário sozinho pode fornecer os mesmos altos níveis de antioxidantes e zinco que são obtidos na formulação do AREDS?

Não. Os níveis de antioxidante e zinco da formulação são bem maiores do que as quantidades encontradas em qualquer multivitamínico diário.

Se você já está tomando um multivitamínico diariamente e seu oftalmologista sugere que você tome a formulação de alta dosagem de AREDS, certifique-se de verificar com seu médico todos os suplementos vitamínicos que você toma antes de iniciar a formulação. Como as multivitaminas contêm muitas vitaminas importantes que não são encontradas na formulação do AREDS, você pode querer tomar um multivitamínico além da formulação do AREDS. Por exemplo, pessoas com osteoporose precisam estar particularmente preocupadas em tomar vitamina D, o que não é encontrado na formulação do AREDS.

Como a degeneração macular úmida é tratada?

A degeneração macular úmida pode ser tratada com cirurgia a laser, terapia fotodinâmica e injeções no olho. Nenhum desses tratamentos cura a degeneração macular úmida. A doença e a perda de visão podem progredir mesmo quando o tratamento é recebido.

Cirurgia a laser Este procedimento usa um feixe de laser para destruir os vasos sanguíneos frágeis que vazam. Um feixe de luz de alta intensidade é direcionado diretamente para os novos vasos sangüíneos destruindo-os, evitando assim a perda adicional da visão. O tratamento a laser, no entanto, também pode destruir parte do tecido saudável circundante e um pouco da sua visão. Apenas uma pequena porcentagem de pessoas com degeneração macular úmida pode ser tratada com cirurgia a laser. A cirurgia a laser é mais eficaz se os vasos sanguíneos defeituosos estiverem longe da fóvea, a parte central da mácula. (Veja diagrama de olho.) A cirurgia a laser é feita no consultório do oftalmologista ou em uma clínica oftalmológica.

O risco de novos vasos sanguíneos se desenvolverem novamente após o tratamento com laser é relativamente alto e tratamentos adicionais podem ser necessários. Em alguns casos, a perda de visão progride apesar dos tratamentos.
Terapia Fotodinâmica. Um medicamento chamado verteporfina é injetado no braço e viaja através do corpo para os novos vasos sanguíneos no olho. A droga tende a “grudar” na superfície de novos vasos sanguíneos. Depois, o olho é iluminado com uma luz por cerca de 90 segundos. A luz ativa a droga. A droga ativada destrói os novos vasos sanguíneos e resulta em deterioração visual mais lenta. Ao contrário da cirurgia a laser, esta droga não destrói o tecido circundante saudável. Como a droga é ativada pela luz, você deve evitar expor sua pele ou olhos diretamente à luz solar ou luzes artificiais fortes durante cinco dias após o tratamento. A terapia fotodinâmica é relativamente indolor. Demora cerca de 20 minutos e pode ser feito no consultório do médico.

A terapia fotodinâmica retarda a velocidade com que você perde a visão. Não impede a perda de visão nem restaura a visão em olhos já danificados pela degeneração macular avançada. Os resultados do tratamento são frequentemente temporários. Você pode precisar de tratamentos adicionais.
Injeções A degeneração macular úmida pode agora ser tratada com novos fármacos que são injetados no olho (terapia antagonista com VEGF). Altos níveis anormais de um fator de crescimento ocorrem em olhos com degeneração macular úmida e promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos anormais. Esta terapia evita os efeitos do fator de crescimento.

Você precisará de várias injeções que podem ser administradas com a freqüência de uma vez ao mês. O olho é anestesiado antes de cada injeção. Após a injeção, você permanecerá no consultório médico por algum tempo para ter seu olho examinado. Este tratamento pode atrasar a perda da visão causada pela degeneração macular e, em alguns casos, pode melhorar a visão.

O que posso fazer se a degeneração macular relacionada à idade já perdeu parte da minha visão?

Se você perdeu parte de sua visão de degeneração macular relacionada à idade, não tenha medo de usar seus olhos para ler, assistir televisão e fazer outras atividades rotineiras. O uso normal dos seus olhos não causará danos adicionais à sua visão.

Se você perdeu parte de sua visão para esta doença, pergunte ao seu oftalmologista sobre serviços de visão subnormal e dispositivos que podem ajudá-lo a usar melhor sua visão restante. Peça-lhe para encaminhá-lo para um especialista em baixa visão. Muitas organizações e agências da comunidade podem oferecer informações sobre serviços de aconselhamento para baixa visão, treinamento e outros serviços especiais para pessoas com deficiência visual.

O que você deixou Peça-lhe para encaminhá-lo para um especialista em baixa visão. Muitas organizações e agências da comunidade podem oferecer informações sobre serviços de aconselhamento para baixa visão, treinamento e outros serviços especiais para pessoas com deficiência visual. Uma escola médica ou de optometria próxima pode fornecer serviços de baixa visão.

Que pesquisa está sendo feita?

O National Eye Institute está conduzindo e apoiando vários estudos para aprender mais sobre a degeneração macular relacionada à idade. Por exemplo, os cientistas são:

  • Estudar a possibilidade de transplantar células saudáveis ​​para a retina doente.
  • Avaliando famílias com história de degeneração macular relacionada à idade para entender os fatores genéticos e hereditários que podem causar a doença.
  • Observando certos tratamentos anti-inflamatórios para a forma úmida da doença.

Essas investigações podem fornecer melhores maneiras de detectar, tratar e prevenir a perda de visão em pessoas com degeneração macular.

O que posso fazer para proteger minha visão?

Forma seca. Se você tem a forma seca de degeneração macular, você deve ter um exame oftalmológico completo com pupilas dilatadas pelo menos uma vez por ano. Seu oftalmologista pode monitorar sua doença e ver se você tem alguma outra doença ocular. Da mesma forma, se você tem AMD intermediário em um ou ambos os olhos, ou AMD avançada em um olho, o médico pode sugerir que você tome a formulação AREDS contém altos níveis de antioxidantes e zinco.

Desde a forma seca da degeneração macular pode se tornar molhada a qualquer momento, você deve ter uma tela de Amsler do seu optometrista ou usar a grade disponível na página 18. Use a grade de todos os dias para avaliar a sua visão e ver se há sinais de degeneração macular úmida. Este teste rápido funciona melhor para pessoas que ainda têm boa visão central. Teste-se em cada olho separadamente. Cubra um olho e olhe para a grade. Em seguida, cubra o outro olho e olhe para a grade. Se você notar qualquer alteração na aparência desta grade ou em sua visão diária ao ler o jornal ou assistir televisão, faça um exame oftalmológico completo com pupilas dilatadas.

Forma molhada. Se tiver degeneração macular húmida e o seu médico aconselhar-lhe a receber tratamento, não espere. Após a cirurgia a laser ou terapia fotodinâmica, você precisará de exames oftalmológicos freqüentes para detectar se os vasos sanguíneos com vazamento se desenvolvem novamente. Estudos mostram que as pessoas que fumam correm maior risco de ter problemas novamente do que as que não fumam.
Além disso, a exibição em sua casa deve ser verificada usando a grade Amsler. Se você notar alguma alteração, marque uma consulta com seu oftalmologista imediatamente.

O procedimento deve ser realizado em uma sala limpa, com condições de esterilidade periocular e intra-ocular

Meu estilo de vida pode fazer alguma diferença?

Seu estilo de vida pode desempenhar um papel na redução do risco de desenvolver degeneração macular relacionada à idade.

  • Faça uma dieta saudável com muitos vegetais e peixes de folhas verdes.
  • Não fume.
  • Mantenha sua pressão sanguínea normal.
  • Controle seu peso
  • Exercício

O que devo perguntar ao meu oftalmologista?

Você pode se proteger contra a perda de visão mantendo uma boa comunicação com seu oftalmologista. Faça perguntas e obtenha as informações necessárias para proteger você e sua família contra doenças oculares.

Quais são algumas das perguntas que devo fazer?

Sobre minha doença ocular ou outro problema relacionado …

  • Qual é o meu diagnóstico?
  • O que causou este problema?
  • Como esse problema pode ser tratado?
  • Como esse problema pode afetar minha visão agora e no futuro?
  • Devo estar ciente de um sintoma particular e avisá-lo se isso aconteceu?
  • Devo mudar alguma coisa no meu estilo de vida?

Sobre o meu tratamento …

  • Qual é o tratamento adequado?
  • Quando vou começar o meu tratamento e quanto tempo vai durar?
  • Quais são os benefícios deste tratamento e quanto sucesso você costuma ter?
  • Quais são os riscos e efeitos colaterais associados a este tratamento?
  • Existe algum alimento, medicamento ou atividade que eu deva evitar enquanto estou seguindo este tratamento?
  • Se o meu tratamento inclui tomar medicamentos, o que devo fazer se sentir falta de uma dose?
  • Existem outros tratamentos disponíveis?

Sobre meus exames …

  • Que tipo de exames eles vão fazer comigo?
  • Quais resultados devo esperar desses testes?
  • Quando os resultados vão me dar?
  • O que eu tenho que fazer, em particular, para me preparar para alguns desses testes?
  • Quais efeitos colaterais ou riscos esses testes têm?
  • Vou precisar de testes adicionais no futuro?

Outras sugestões

  • Se você não entender as respostas do seu oftalmologista, siga-o fazendo perguntas até que ele entenda tudo o que for necessário.
  • Tome notas ou peça a um membro da família ou amigo para fazê-lo. Você também pode trazer um gravador para ajudá-lo a lembrar o que você falou com o oftalmologista.
  • Peça ao seu oftalmologista para lhe dar instruções por escrito.
  • Peça ao seu oftalmologista para lhe dar um folheto informativo sobre sua doença.
  • Se você ainda não entendeu bem as respostas do seu oftalmologista, pergunte a ele onde ele pode obter mais informações em espanhol sobre sua doença.
  • Outros profissionais de saúde, como enfermeiros ou farmacêuticos, podem ser boas fontes de informação sobre sua doença. Fale com eles também.

Hoje, os pacientes desempenham um papel mais ativo em seus cuidados de saúde. Seja um paciente interessado em cuidar dos seus olhos.

 

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Transplantes de células-tronco formadoras de sangue

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O que é transplante de células-tronco (transplante de medula óssea)

O transplante de células-tronco é um tratamento para alguns tipos de câncer. Por exemplo, um transplante poderia ser realizado em pacientes com leucemia, mieloma múltiplo ou alguns tipos de linfoma. Os médicos também tratam algumas doenças do sangue com transplantes de células-tronco.

No passado, os pacientes que necessitavam de um transplante de células-tronco recebiam um “transplante de medula óssea”, porque as células-tronco eram obtidas da medula óssea. Atualmente, as células-tronco geralmente são obtidas do sangue e não da medula óssea. Por essa razão, os transplantes de células-tronco estão sendo discutidos com maior frequência.

O que são medula óssea e células-tronco hematopoiéticas?

A medula óssea é o material macio, como a esponja, encontrada dentro dos ossos. Ele contém células imaturas que são conhecidas como células-tronco hematopoiéticas ou formadoras de sangue. (As células estaminais hematopoiéticas são diferentes das células estaminais embrionárias, as células estaminais embrionárias podem tornar-se qualquer tipo de célula no corpo). As células-tronco hematopoiéticas se dividem para formar mais células-tronco que formam o sangue, ou amadurecem para se tornar um dos três tipos de células sanguíneas (glóbulos): glóbulos brancos, que combatem infecções; glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio; e plaquetas, que ajudam o sangue a coagular. A maioria das células-tronco hematopoiéticas é encontrada na medula óssea, mas algumas células, chamadas de células-tronco do sangue periférico (PBSC), são encontradas na corrente sanguínea. O sangue no cordão umbilical também contém células-tronco hematopoiéticas. As células de qualquer uma dessas fontes podem ser usadas para transplantes.

O que são transplante de medula óssea e transplante de células-tronco do sangue periférico?

O transplante de medula óssea (TMO) e o transplante de células-tronco do sangue periférico (TTPB) são procedimentos que restauram as células-tronco destruídas por altas doses de quimioterapia ou radioterapia. Existem três tipos de transplantes:

  • Nos transplantes autólogos, os pacientes recebem suas próprias células-tronco.
  • Em transplantes singênicos, os pacientes recebem células-tronco de seus gêmeos idênticos.
  • Nos transplantes alogênicos, os pacientes recebem células-tronco de seus irmãos, irmãs ou pais. Uma pessoa sem relação com o paciente (um doador sem parentesco) pode fornecer também as células-tronco.

Por que o BMT e o PBSCT são usados ​​no tratamento do câncer?

Uma razão pela qual o transplante de medula óssea e o transplante de células-tronco do sangue periférico é usado no tratamento do câncer é para que os pacientes possam receber doses muito altas de quimioterapia ou radioterapia. Para entender melhor por que o TMO e o TCTP são usados, é útil entender como a quimioterapia e a radioterapia funcionam.

A quimioterapia e a radioterapia geralmente afetam as células que se dividem rapidamente. Eles são usados ​​para tratar o câncer porque as células cancerígenas se dividem com mais frequência do que a maioria das células saudáveis. No entanto, uma vez que as células da medula óssea também se dividem frequentemente, os tratamentos com altas doses podem danificar gravemente ou destruir a medula óssea do paciente. Sem medula óssea saudável, o paciente não pode mais produzir as células sanguíneas necessárias para transportar oxigênio, combater infecções e prevenir sangramentos. Transplantes de medula óssea e de células-tronco do sangue periférico substituem as células-tronco destruídas pelo tratamento. Células-tronco transplantadas saudáveis ​​podem restaurar a capacidade da medula óssea de produzir as células sangüíneas de que o paciente necessita.

Em alguns tipos de leucemia, o efeito enxerto-versus-tumor (GVT) que ocorre após o TMO alogênico e o TCTP é crítico para a eficácia do tratamento. A GVT ocorre quando os glóbulos brancos do doador (o enxerto) identificam as células cancerígenas que permanecem no corpo do paciente após quimioterapia ou radioterapia (tumor) como estranhas e as atacam. Mais tarde, é uma possível complicação dos transplantes alogênicos, chamada doença do enxerto contra o hospedeiro (GVHD).

Quais tipos de câncer são tratados com o TMO e com a TCAP?

O BMT e o PBSCT são mais comumente usados ​​no tratamento de leucemia e linfoma. Esses transplantes são mais eficazes quando a leucemia ou o linfoma estão em remissão (quando os sinais e sintomas do câncer desapareceram). BMT e TCTSP A são também utilizados para tratar outros cancros, tais como o neuroblastoma (cancro que surge no nervo, células imaturas, e afecta principalmente crianças e crianças) e mieloma múltiplo. Os pesquisadores estão avaliando o TMO e o TCTP em estudos clínicos (estudos de pesquisa) para o tratamento de vários tipos de câncer.

Como é verificada a compatibilidade das células-tronco do doador com as do paciente em transplante alogênico ou singeneico?

A fim de minimizar possíveis efeitos colaterais, os médicos transplantam com mais frequência as células-tronco mais compatíveis com as do paciente. Cada pessoa tem um conjunto diferente de proteínas, chamadas antígenos do grupo associado a leucócitos humanos (HLA) na superfície das células. Esse conjunto de proteínas, chamado de tipo HLA, é identificado por um exame de sangue especial.

Na maioria dos casos, quanto mais compatíveis forem os antígenos HLA das células-tronco doadoras com os antígenos das células-tronco do paciente, maior será o sucesso do transplante alogênico. Quanto maior o número de antígenos HLA compatíveis, maior a possibilidade de o corpo do paciente aceitar as células-tronco do doador. Em geral, os pacientes são menos propensos a sofrer da complicação conhecida como doença do enxerto contra o hospedeiro (GVHD) se a compatibilidade das células-tronco do doador com as do paciente for bastante próxima.

Os HLAs de parentes próximos, especialmente irmãos e irmãs, são mais propensos a serem mais compatíveis do que os HLAs de pessoas não relacionadas. No entanto, apenas 25 a 35% dos pacientes têm um irmão ou irmã com HLA compatível. A possibilidade de obter células-tronco HLA compatíveis de um doador não aparentado é um pouco melhor, aproximadamente 50%. Entre os doadores não relacionados, a probabilidade de encontrar HLAs compatíveis melhora consideravelmente se o doador e o paciente tiverem a mesma origem étnica e racial. Embora o número de doadores esteja aumentando em geral, há indivíduos de certos grupos étnicos e raciais que são menos propensos a encontrar um doador compatível. Grandes registros de doadores voluntários podem ser úteis para encontrar um doador não relacionado adequado.

Como gêmeos idênticos têm os mesmos genes, eles também têm o mesmo complexo de antígenos HLA. Por essa razão, o corpo do paciente aceitará um transplante de um gêmeo idêntico. No entanto, gêmeos idênticos representam um pequeno número de todos os nascimentos, portanto, os transplantes singênicos são raros.

Como é obtida a medula óssea para o transplante?

As células-tronco usadas no TMO vêm do centro líquido dos ossos, chamado medula. Em geral, o procedimento que é realizado para obter a medula óssea é semelhante para os três tipos de TMO (autólogo, singênico e alogênico). O doador recebe anestesia geral, que faz a pessoa dormir durante todo o procedimento, ou anestesia regional, que só adormece a região do corpo abaixo da cintura. Agulhas são inseridas na pele na área sobre o osso pélvico (osso do quadril) ou, em casos raros, no esterno (o osso do peito) até atingir a medula óssea para removê-lo do osso. A obtenção da medula demora cerca de uma hora.

A medula óssea obtida é processada para separar fragmentos de sangue e ossos. A medula óssea colhida pode ser combinada com um preservativo e congelada para manter as células-tronco vivas até que sejam necessárias. Essa técnica é conhecida como criopreservação. Células-tronco podem ser criopreservadas por muitos anos.

Como as células-tronco do sangue periférico são obtidas para o transplante?

As células-tronco do sangue periférico que são usadas em transplantes vêm da corrente sanguínea. Um procedimento chamado aférese ou leucaférese é realizado para obter células-tronco do sangue periférico para transplante. Por quatro ou cinco dias antes da aférese, uma medicação pode ser dada ao doador para aumentar o número de células-tronco que entram na corrente sanguínea. Durante aférese, o sangue é removido a partir de uma veia principal do braço ou de um cateter venoso central (tubo flexível colocado numa veia grande no pescoço, peito ou virilhas). O sangue passa por uma máquina que separa as células-tronco. O sangue restante é devolvido ao doador e as células que foram obtidas são salvas. A aférese geralmente leva de 4 a 6 horas. As células-tronco são então congeladas até serem entregues ao receptor.

Como as células-tronco do cordão umbilical são obtidas para uso em transplantes?

Células-tronco também podem ser obtidas do sangue do cordão umbilical. Para fazer isso, a mãe deve entrar em contato com um banco de sangue do cordão umbilical antes de o bebê nascer. O banco de sangue pode pedir à mãe que responda a um questionário e dê uma pequena amostra de sangue.

Existem bancos de sangue de cordão umbilical públicos ou comerciais. Os bancos públicos aceitam doações de sangue do cordão umbilical e podem oferecer a outra pessoa compatível em sua rede as células-tronco que foram doadas. Em contraste, bancos comerciais de sangue armazenam sangue para a família, caso seja necessário no futuro para a criança ou para um membro da família.

Depois que o bebê nasce e o cordão umbilical é cortado, o sangue do cordão umbilical e da placenta é coletado. Este processo representa muito poucos riscos para a saúde da mãe ou do bebê. Se a mãe der seu consentimento, o sangue do cordão umbilical é processado e congelado para ser armazenado no banco de sangue. Apenas uma pequena quantidade de sangue pode ser removida do cordão umbilical e da placenta, de modo que as células-tronco coletadas são usadas principalmente em crianças ou adultos de pequenos corpos.

Existe algum risco associado à doação de medula óssea?

Uma vez que apenas uma pequena quantidade de medula óssea é removida, doar geralmente não representa grandes problemas para o doador. O risco mais grave associado à doação de medula óssea é devido ao uso de anestesia durante o procedimento.

A área da qual a medula óssea foi removida pode ficar dormente ou dorida por alguns dias, e o doador pode se sentir cansado. Em poucas semanas, o corpo do doador substitui a medula óssea doada; mas o tempo necessário para o doador se recuperar varia. Algumas pessoas retornam à sua vida normal em 2 ou 3 dias, enquanto outras levam de 3 a 4 semanas para recuperar completamente suas forças.

Existem riscos associados à doação de células-tronco do sangue periférico?

A aférese quase sempre causa muito pouco desconforto. Durante a aférese, a pessoa pode sentir tonturas, calafrios, dormência nos lábios ou cãibras nas mãos. Ao contrário da doação de medula óssea, a doação de células-tronco do sangue periférico não requer anestesia. O medicamento que é administrado para estimular a mobilização (depósito) de células estaminais da medula para a corrente sanguínea pode causar dores musculares e ósseas, dores de cabeça, fadiga, náuseas, vómitos e dificuldade em dormir. Estes efeitos secundários deixam de ocorrer 2 ou 3 dias após a última dose da medicação ser administrada.

Como o paciente recebe as células-tronco durante o transplante?

Após o tratamento com altas doses de drogas anticâncer ou com radiação, o paciente recebe as células-tronco por via intravenosa (IV), como é feito em uma transfusão de sangue. Esta parte do transplante leva de 1 a 5 horas.

Medidas especiais são tomadas quando o paciente com câncer é também o doador (transplante autólogo)?

As células-tronco usadas para o transplante autólogo devem estar relativamente livres de células cancerígenas. Às vezes, para remover as células cancerosas, as células coletadas também são tratadas em um processo de purificação antes de serem transplantadas. Esse processo pode eliminar algumas das células cancerígenas que estão entre as células coletadas e minimiza a probabilidade de o câncer retornar. Uma vez que a purga pode danificar algumas células-tronco saudáveis, mais células são obtidas do paciente antes do transplante para ter uma quantidade suficiente de células-tronco saudáveis ​​após a purgação.

O que acontece depois que as células-tronco são transplantadas no paciente?

Depois de entrar na corrente sanguínea, as células-tronco viajam até a medula óssea, onde começam a produzir novos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas em um processo chamado “convulsão”. A paragem celular ocorre quase sempre 2 a 4 semanas após o transplante. Os médicos monitoram o processo fazendo exames de sangue freqüentes. No entanto, a recuperação completa da função imunológica demora mais tempo; até vários meses para receptores de transplante autólogo e 1 a 2 anos para receptores de transplante alogênico ou singênico. Os médicos avaliam os resultados de vários exames de sangue para confirmar que novas células sangüíneas estão sendo produzidas e que o câncer não retornou. A aspiração da medula óssea (remoção de uma pequena amostra de medula óssea com uma agulha para exame ao microscópio) também ajuda os médicos a determinar como a nova medula óssea está funcionando.

Quais são os possíveis efeitos colaterais do transplante de medula óssea e do transplante de células-tronco do sangue periférico?

O maior risco de ambos os tratamentos é um aumento da suscetibilidade a infecções e hemorragias devido ao tratamento antineoplásico com altas doses. Os médicos podem prescrever antibióticos para prevenir ou tratar infecções. Eles também podem dar ao paciente transfusões de plaquetas para evitar sangramento e glóbulos vermelhos para tratar a anemia. Os pacientes que recebem um TMO ou um TCTP podem apresentar efeitos colaterais de curto prazo, como náuseas, vômitos, fadiga, falta de apetite, feridas na boca, perda de cabelo e reações na pele.

Possíveis riscos a longo prazo incluem as complicações da quimioterapia e radioterapia que foram usadas antes do transplante. Esses riscos incluem infertilidade (incapacidade de ter filhos); cataratas (nebulosidade do cristalino do olho, que causa diminuição da visão), cânceres secundários (novos); e danos no fígado, rins, pulmões ou coração.

Ao realizar transplantes alogênicos, surge a doença do enxerto contra o hospedeiro. Isso ocorre quando os glóbulos brancos do doador (enxerto) identificam as células do corpo do paciente (o hospedeiro) como estranhas e as atacam. Normalmente, os órgãos mais afetados são a pele, o fígado e os intestinos. Esta complicação pode surgir nas primeiras semanas após o transplante (GVHD aguda) ou muito mais tarde (GVHD crônica). Para evitar essa complicação, o paciente pode receber medicações que suprimem o sistema imunológico. Além disso, as células-tronco do doador podem ser tratadas para remover os glóbulos brancos que causam GVHD em um processo chamado “redução de linfócitos-T”. Se ocorrer GVHD, pode ser um problema muito sério e é tratado com esteróides ou outras substâncias imunossupressoras. Tratar GVHD pode ser difícil, mas alguns estudos indicam que o câncer é menos provável de recorrer em pacientes com leucemia que têm GVHD. Há estudos clínicos em andamento para encontrar maneiras de prevenir e tratar a DECH.

A probabilidade e a gravidade das complicações são específicas do tratamento do paciente e devem ser consultadas com o médico do paciente.

O que é um “mini-transplante”?

Um “mini-transplante” (também chamado de transplante sem supressão da medula óssea ou transplante de menor intensidade) é um tipo de transplante alogênico. Este método é investigado em estudos clínicos para o tratamento de vários tipos de câncer, incluindo leucemia, linfoma, mieloma múltiplo e outros tipos de câncer no sangue.

Um “mini-transplante” usa doses menores e menos tóxicas de quimioterapia ou radiação para preparar o paciente para um transplante alogênico. O uso de uma dose reduzida de drogas anti-câncer e radiação elimina parte da medula óssea do paciente, embora não todos. Também reduz o número de células cancerosas e suprime o sistema imunológico do paciente para evitar a rejeição do transplante.

Ao contrário do TMO tradicional ou do PBSCT, as células do doador e do paciente podem coexistir no corpo do paciente por um tempo após o mini-transplante. Quando as células doadoras começam a parada, elas podem causar o efeito enxerto-versus-tumor (GVT) e trabalhar para destruir as células cancerígenas que não foram mortas por drogas anticancerígenas ou radiação. Para reforçar o efeito GVT, o paciente recebe uma injeção de glóbulos brancos do doador. Esse procedimento é chamado de “infusão de linfócitos do doador”.

O que é um “transplante duplo”?

Um “transplante duplo” é um tipo de transplante autólogo. Este método é investigado em estudos clínicos para o tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o mieloma múltiplo e o câncer de células germinativas. Em um “transplante duplo”, o paciente recebe dois cursos seguidos de quimioterapia em altas doses com transplante de células-tronco. Quase sempre os dois cursos de quimioterapia são administrados com uma separação de várias semanas ou vários meses. Os pesquisadores esperam que este método possa prevenir a recorrência do câncer (que o câncer retorna) no futuro.

Como os pacientes pagam pelo custo do TMO ou do PBSCT?

Os avanços terapêuticos, incluindo avanços no uso do PBSCT, diminuíram o tempo necessário de internação, acelerando a recuperação. Este período de recuperação mais curto reduziu o custo. No entanto, como o BMT e o PBSCT são procedimentos técnicos complicados, eles são muito caros. Muitas empresas de seguro de saúde cobrem alguns custos de transplante para certos tipos de câncer. O seguro também pode cobrir parte do custo se cuidados especiais forem necessários em casa quando o paciente deixar o hospital.

Existem diferentes opções para aliviar a carga econômica relacionada ao TMO e ao PBSCT. Um assistente social no hospital é um recurso valioso para fazer planos para essas necessidades econômicas. Programas do governo federal e organizações de serviços locais também podem ajudar.

Quanto custa doar medula óssea, células estaminais do sangue periférico ou sangue do cordão umbilical?

Todas as despesas médicas do procedimento de doação são cobertas pelo Be The Match®, ou o seguro médico do paciente, bem como despesas de viagem e outras despesas não médicas. Os únicos custos para o doador podem ser o tempo de ausência do trabalho.

Uma mulher pode doar o sangue do cordão umbilical de seu bebê para um banco público de sangue do cordão umbilical sem ter que pagar. No entanto, bancos de sangue comerciais cobram uma quantia variável para armazenar sangue do cordão umbilical para uso privado do paciente ou de sua família.

 

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O que é imunoterapia? E quais são os efeitos colaterais?

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Aprovado pelo Conselho Editorial de Cancer.Net, 04/2017

Compartilhamos algumas informações sobre essa alternativa para combater o câncer.

A imunoterapia, também chamada de terapia biológica, é um tipo de tratamento para o câncer que estimula as defesas naturais do corpo para combater o câncer. Utiliza substâncias produzidas pelo corpo ou fabricadas em laboratório para melhorar ou restaurar a função do sistema imunológico. A imunoterapia pode funcionar das seguintes formas:

  • Parando ou retardando o crescimento de células cancerígenas
  • Impedindo que o câncer se espalhe para outras partes do corpo
  • Ajudando o sistema imunológico a funcionar melhor quando se trata de destruir as células cancerígenas

Existem vários tipos de imunoterapia, incluindo os seguintes:

  • Anticorpos monoclonais
  • Imunoterapias não específicas
  • Terapia com vírus oncolíticos
  • Terapia de células T
  • Vacinas contra o câncer
  • Anticorpos monoclonais

Quando o sistema imunológico do corpo detecta algo prejudicial, produz anticorpos. Anticorpos são proteínas que combatem infecções.

Os anticorpos monoclonais são um tipo específico de terapia que é fabricado em laboratório. Eles podem ser usados ​​de várias maneiras. Por exemplo, os anticorpos monoclonais podem ser usados ​​como terapia direcionada para bloquear uma proteína anormal em uma célula cancerosa.

Anticorpos monoclonais também podem ser usados ​​como imunoterapia. Por exemplo, alguns anticorpos monoclonais atacam proteínas específicas das células cancerígenas. Estes apontam para as células para que o sistema imunológico possa encontrá-las e destruí-las.

Outros tipos de anticorpos funcionam liberando os freios do sistema imunológico para que ele possa matar as células cancerígenas. As vias PD-1 / PD-L1 e CTLA-4 são cruciais para a capacidade do sistema imunológico de controlar o crescimento do câncer. Esses caminhos são freqüentemente chamados de “checkpoints imunológicos” (checkpoints imunológicos). Muitos tipos de câncer usam esses caminhos para fugir do sistema imunológico. O sistema imunológico responde ao câncer bloqueando essas vias com anticorpos específicos chamados inibidores de checkpoints imunológicos. Uma vez que o sistema imunológico é capaz de encontrar e responder ao câncer, ele pode parar ou retardar o crescimento do câncer.

Os seguintes são exemplos de inibidores de pontos de verificação imunes:

  • Ipilimumab (Yervoy)
  • Nivolumab (Opdivo)
  • Pembrolizumab (Keytruda)
  • Atezolizumab (Tecentriq)
  • Avelumab (Bavencio)
  • Durvalumab (Imfinzi)

Ensaios clínicos de anticorpos monoclonais para vários tipos de câncer são permanentes.

Os efeitos colaterais do tratamento com anticorpos monoclonais dependem do objetivo do medicamento. Por exemplo, os efeitos colaterais dos anticorpos monoclonais usados ​​para terapia direcionada são diferentes daqueles usados ​​para imunoterapia. Os efeitos colaterais dos inibidores do checkpoint imunológico podem incluir efeitos colaterais semelhantes aos de uma reação alérgica.

Imunoterapias não específicas

Como os anticorpos monoclonais, as imunoterapias não específicas também ajudam o sistema imunológico a destruir as células cancerígenas. A maioria das imunoterapias não específicas é administrada após ou ao mesmo tempo que outro tratamento para o câncer, por exemplo, quimioterapia ou radioterapia. No entanto, imunoterapias inespecíficas são administradas como o principal tratamento para o câncer.

As duas imunoterapias inespecíficas mais utilizadas são as seguintes:

  1. Interferons: Os interferons ajudam o sistema imunológico a combater o câncer e podem retardar o crescimento das células cancerígenas. Um interferon produzido em laboratório é chamado interferon alfa (Roferon-A [2a], Intron A [2b], Alferon [2a]). Este é o tipo de interferon mais utilizado no tratamento do câncer. Os efeitos colaterais do tratamento com interferon podem incluir sintomas semelhantes aos da gripe, um aumento do risco de infecções, erupções cutâneas e pêlos finos.
  2. Interleucinas: As interleucinas ajudam o sistema imunológico a produzir células para combater o câncer. Uma interleucina produzida em laboratório é chamada interleucina-2, IL-2 ou aldesleucina (Proleukin). É utilizado no tratamento do cancro dos rins e da pele, incluindo o melanoma. Efeitos colaterais freqüentes do tratamento com IL-2 incluem ganho de peso e pressão arterial baixa. Algumas pessoas também podem apresentar sintomas semelhantes aos da gripe.

Terapia com vírus oncolíticos

A terapia com vírus oncolíticos usa vírus geneticamente modificados para matar células cancerígenas. Primeiro, o médico injeta um vírus no tumor. O vírus entra nas células cancerosas e se reproduz. Como resultado, as células explodem e morrem. À medida que as células morrem, elas liberam substâncias específicas chamadas antígenos. Isso faz com que o sistema imunológico do paciente atinja todas as células cancerosas no corpo que possuem esses mesmos antígenos. O vírus não entra nas células saudáveis.

Em outubro de 2015, a Food and Drug Administration dos EUA. UU aprovaram a primeira terapia com vírus oncolíticos no tratamento de melanomas (em inglês). O vírus utilizado no tratamento chama-se talimogene laherparepvec (Imlygic) ou T-VEC. O vírus é uma versão geneticamente modificada do vírus herpes simplex que causa herpes labial. O médico pode injetar T-VEC diretamente nas áreas de melanoma que um cirurgião não pode remover. Os pacientes recebem uma série de injeções até que não haja área de melanoma remanescente. Os efeitos colaterais podem incluir o seguinte:

  • Fadiga
  • Febre
  • Calafrios
  • Náusea
  • Sintomas semelhantes aos da gripe
  • Dor no local da injeção

Os pesquisadores estão analisando outros vírus oncolíticos para diferentes tipos de câncer em ensaios clínicos. Eles também estão avaliando vírus em combinação com outros tratamentos, como a quimioterapia.

Terapia de células T

As células T são células do sistema imunológico que combatem a infecção. Na terapia de células T, algumas células T são removidas do sangue do paciente. Então, essas células são modificadas em laboratório para ter proteínas específicas chamadas receptores. Os receptores permitem que as células T reconheçam as células cancerígenas. As células T modificadas são cultivadas em grandes quantidades no laboratório e devolvidas ao corpo do paciente. Uma vez lá, eles saem e destroem as células cancerígenas. Este tipo de terapia é chamado de terapia de células T com receptores de antígeno quimérico (receptor de antígeno quimérico, CAR).

Os pesquisadores ainda estão estudando essa e outras maneiras de modificar células T para tratar o câncer. Atualmente, esses tratamentos estão disponíveis apenas em ensaios clínicos.

Vacinas contra o câncer

Uma vacina é outro método usado para ajudar o corpo a combater a doença. Uma vacina expõe o sistema imunológico a um antígeno. Isso faz com que o sistema imunológico reconheça e destrua esse antígeno ou materiais relacionados. Existem 2 tipos de vacinas contra o câncer: vacinas para prevenção e vacinas para tratamento. Obtenha mais informações sobre vacinas contra o câncer.

Perguntas para perguntar à equipe de saúde

Converse com sua equipe de saúde se for possível incorporar a imunoterapia como parte do seu plano de tratamento. Se sim, considere fazer estas perguntas:

Que tipo de imunoterapia você recomenda? Por quê?

Quais são os objetivos desse tratamento?

A imunoterapia será meu único tratamento? Se não, que outros tratamentos receberei como parte do meu plano de tratamento?

Como vou receber o tratamento imunoterápico e com que frequência?

Quais são os possíveis efeitos colaterais da imunoterapia, tanto a curto quanto a longo prazo?

Como esse tratamento afetará minha vida diária? Poderei trabalhar, exercitar e realizar minhas atividades habituais?

Em quais estudos clínicos de imunoterapia posso participar?

Quem devo ligar se tiver dúvidas ou problemas?

O que você precisa saber sobre os efeitos colaterais da imunoterapia

Em 2003, aos 43 anos de idade, a Dra. Laura Porter estava em seu segundo ano de residência em treinamento médico; Naquela época, ele foi diagnosticado com câncer de cólon estágio 4. Ele teve recorrências nos ovários, fígado, pâncreas e gânglios linfáticos abdominais. Em maio de 2006, ele se livrou do câncer. Desde 2005, ela tem sido uma defensora dos pacientes e conselheira médica no campo do câncer colorretal e compartilhou sua experiência em sobrevivência e especialidade médica.

Laura Poter, MD.

Nos últimos 3 anos, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) designou qualquer forma de imunoterapia como Avanço do Ano em seu relatório anual de Clinical Cancer Advances (Clinical Advances Against câncer). Esta abordagem ao tratamento gerou muitos casos de sucesso no tratamento de diferentes tipos de câncer. A imunoterapia é excitante, mas também precisamos estar cientes dos riscos envolvidos na liberação do sistema imunológico.

Pontos de controle imunológico são proteínas que atuam como freios no sistema imunológico. Inibidores de checkpoints imunológicos, um tipo de imunoterapia, são direcionados para essas proteínas. Ao bloquear esses pontos de controle, o sistema imunológico é liberado e autorizado a atacar as células cancerígenas. Estes tratamentos estão no centro de desenvolvimentos importantes no tratamento do câncer de pulmão, câncer de bexiga, melanoma e outros tipos de câncer.

Toda vez que vemos e ouvimos mais histórias de pessoas com diagnósticos de câncer desanimadores que se livraram da doença após o tratamento com imunoterapia. Isso oferece esperança para aqueles que têm câncer, mas precisamos ter cuidado ao falar sobre imunoterapia. Este método de tratamento ainda é novo e a comunidade de câncer ainda está aprendendo como isso afeta o corpo. Um sistema imunológico irrestrito pode atacar partes funcionais e saudáveis ​​do corpo de uma pessoa e causar efeitos colaterais imprevisíveis que podem ser fatais se deixados sem tratamento nos estágios iniciais.

Ao perceber isso, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica e a Rede Nacional Integral de Câncer (NCCN) colaboraram para desenvolver diretrizes para ajudar pacientes, cuidadores e médicos para reconhecer, avaliar e gerenciar os possíveis efeitos colaterais de inibidores de checkpoints imunes. Como defensor do paciente, trabalhei neste painel sobre diretrizes.

Efeitos colaterais freqüentes

Esses efeitos colaterais são comuns, mas podem não ocorrer em todas as pessoas e com todos os tipos de imunoterapias.

  • Sentindo-se cansado (fadiga)
  • Diarréia
  • Febre
  • Falta de ar
  • Erupções e / ou feridas que cobrem mais de 10% do corpo
  • Náusea
  • Vômito
  • Comichão
  • Dor de cabeça
  • Perda de peso
  • Dificuldade em adormecer ou adormecer
  • Diminuição do apetite

Efeitos colaterais perigosos

Efeitos colaterais graves podem ser fatais. Podem ocorrer imediatamente ou até 2 anos após o final do tratamento.

Se você é tratado com um inibidor de ponto de verificação imunológico, é importante que você saiba sobre esses efeitos colaterais e que você chame seu médico imediatamente se eles ocorrerem. Se eles forem detectados cedo, eles podem ser tratados. A lista abaixo descreve os efeitos colaterais perigosos e seus sintomas.

  • Efeito secundário: inflamação dos pulmões (pneumonite)
  1. Tosse nova ou agravada
  2. Falta de ar
  3. Dor no peito
  • Efeito secundário: inflamação do fígado (hepatite)
  1. Amarelecimento da pele (icterícia)
  2. Náusea ou vômito grave
  3. Dor no lado direito da área do estômago
  4. Letargia
  5. Urina colorida chá
  6. Sangramento ou contusões
  7. Sentindo menos apetite do que o habitual
  • Efeito secundário: inflamação do cólon (colite)
  1. Diarreia (movimentos intestinais soltos) ou mais movimentos intestinais do que o habitual
  2. Sangue em fezes ou fezes negras, viscosas ou pegajosas
  3. Dor abdominal intensa ou sensação
  • Efeito secundário: problemas hormonais ou glandulares, especialmente as glândulas tireóide, pituitária e adrenal, e o pâncreas
  1. Dores de cabeça que não desaparecem
  2. Cansaço extremo
  3. Ganho ou perda de peso
  4. Tontura ou desmaio
  5. Alterações de humor ou comportamento, como diminuição do apetite sexual, irritabilidade ou falta de memória
  6. Perda de cabelo
  7. Sentindo frio
  8. Constipação
  9. Agravamento de voz
  10. Sede excessiva ou aumento da micção
  • Efeito secundário: inflamação do cérebro (neuropatia, meningite ou encefalite)
  1. Dor de cabeça
  2. Febre
  3. Cansaço ou fraqueza
  4. Confusão
  5. Problemas de memória
  6. Sonolência
  7. Alucinações (ver ou ouvir coisas que não estão lá)
  8. Fraqueza muscular severa
  9. Dormência ou formigueiro nas mãos ou pés
  10. Sensibilidade extrema à luz
  11. Rigidez do pescoço
  • Efeito colateral: problemas renais, incluindo insuficiência renal
  1. Mudança na cor ou quantidade de urina
  2. Sangue na urina
  3. Inchaço dos tornozelos
  4. Perda de apetite
  5. Efeito secundário: reações cutâneas complicadas
  6. Erupção que afeta a qualidade de vida
  7. Feridas que cobrem mais de 30% do corpo
  8. Comichão
  9. Úlceras na boca, nariz, orelhas ou outras membranas mucosas, o que dificulta a ingestão ou a ingestão de bebidas
  • Efeito secundário: infecções graves
  1. Febre
  2. Tosse
  3. Sintomas semelhantes aos da gripe
  4. Dor ao urinar
  • Efeito secundário: problemas oculares (pode indicar um problema mais generalizado)
  1. Visão embaçada, visão dupla ou outros problemas de visão
  2. Dor ou vermelhidão dos olhos
  • Efeito secundário: reações severas a infusões
  1. Calafrios ou tremores
  2. Comichão ou erupção cutânea
  3. Rubefaction
  4. Falta de ar ou chiado
  5. Inchaço do rosto ou lábios
  6. Tontura
  7. Febre
  8. Sentindo-se fraco
  9. Dor nas costas ou no pescoço

A imunoterapia é excitante por causa da promessa que oferece. Progressivamente, é uma opção de tratamento disponível em muitos tipos diferentes de câncer, o que traz esperança para um número crescente de pacientes. A pesquisa está em andamento para ajudar a identificar aqueles para quem a imunoterapia pode funcionar e aqueles que podem ter efeitos colaterais graves. Entretanto, até lá, é importante que os pacientes, cuidadores e médicos saibam o que procurar e tenham um plano de resposta estabelecido, caso ocorra um efeito colateral. Se você receber imunoterapia, é importante conhecer os possíveis efeitos colaterais e procurar ajuda imediatamente ao primeiro sinal de problemas.

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Endometriose: Informações sobre a doença

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O que é endometriose?

Endometriose é o termo usado para descrever quando o tecido que normalmente cobre o útero cresce fora dele, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação.

A palavra endometriose vem da palavra “endométrio”. Endo significa “dentro” e metrio significa “útero”, o lugar onde a mãe carrega o bebê. Os médicos chamam o endométrio dos tecidos que revestem o interior do útero.

É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente está na faixa dos 30 anos.

Hoje, a doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% tem chances de ficarem estéreis.

Os médicos podem usar os termos “implantes”, “nódulos” ou “lesões” para descrever áreas de endometriose. A maioria dos implantes de endometriose são encontrados na cavidade pélvica:

  • Dentro ou sob os ovários
  • Nas trompas de falópio, que transportam os óvulos dos ovários para o útero
  • Atrás do útero
  • Nos tecidos que seguram o útero no lugar
  • Nos intestinos ou na bexiga
  • Raramente, áreas de endometriose podem crescer nos pulmões ou outras partes do corpo.

Como as evidências científicas verificam e refutam as suposições mantidas por um longo tempo, os pesquisadores estão mudando sua maneira de ver a endometriose. Por exemplo, os pesquisadores costumavam pensar que a dor da endometriose estava relacionada ao tamanho dos implantes que cresceram fora do útero. No entanto, as evidências mostram que esse não é o caso. De fato, o tamanho e a localização das lesões não têm nada a ver com a gravidade da dor ou sua localização.

O que causa a endometriose?

A causa exata da endometriose é desconhecida, mas os pesquisadores têm algumas teorias.

Pode ser o resultado de algo chamado “fluxo menstrual retrógrado”, no qual parte dos tecidos que se desprendem durante a menstruação são devolvidos através das trompas de falópio para a pelve. Enquanto a maioria das mulheres tem algum fluxo menstrual retrógrado durante os períodos, nem todas essas mulheres têm endometriose. Pesquisadores estão tentando descobrir que outros fatores podem fazer com que o tecido adira e cresça em algumas mulheres e não em outras.

Os pesquisadores acreditam que a endometriose é provavelmente o resultado de uma combinação de fatores, incluindo, a título de exemplo, o seguinte:

  • Como a endometriose vem da família, é provável que, até certo ponto, os genes tenham a ver com a doença.
  • Também é provável que o estrogênio (um hormônio que participa do ciclo reprodutivo feminino) também contribua para a endometriose, uma vez que é uma doença inflamatória que depende do estrogênio.
  • Na endometriose, o endométrio pode não responder à progesterona (outro hormônio que participa do ciclo reprodutivo feminino) como deveria. Isto significa que o endométrio tem uma “resistência à progesterona”.
  • Em alguns casos de endometriose, o sistema imunológico não destrói o tecido endometrial, permitindo que ele cresça fora do útero. Isso indicaria que há uma disfunção do sistema imunológico.
  • Uma relação também foi estabelecida entre o desenvolvimento da endometriose e exposições ambientais no útero, por exemplo, a produtos químicos como a dioxina.

Quantas pessoas têm ou estão em risco de ter endometriose?

Como algumas mulheres podem ter endometriose, mas não apresentam sintomas, é difícil saber exatamente quantas mulheres têm a doença. Estimativas atuais sugerem que entre 6% e 10% das mulheres em idade reprodutiva têm endometriose, 1,2 o que seria equivalente a aproximadamente 5 milhões de mulheres nos Estados Unidos.

Em 2011, o estudo sobre endometriose do NICHD: história natural, diagnóstico e resultados em inglês determinou que 11% de um grupo de mulheres sem sintomas de endometriose tinham a doença. Se essa descoberta fosse transferida para todas as mulheres nos Estados Unidos, o número de americanos com endometriose poderia exceder em muito as estimativas anteriores de 5 milhões.

A endometriose é mais comum em mulheres entre 30 e 40 anos de idade, 3 mas pode afetar qualquer mulher que menstrua.

Fatores que podem aumentar o risco de ter endometriose

Estudos mostram que uma mulher está mais em risco de ter endometriose se:

  • Sua mãe, irmã ou filha tiveram endometriose (o risco aumenta aproximadamente seis vezes)
  • Ela começou a menstruar muito jovem (antes dos 11 anos)
  • Tem ciclos mensais curtos (menos de 27 dias)
  • Têm ciclos menstruais abundantes que duram mais de 7 dias
  • Fatores que podem diminuir o risco de ter endometriose

Estudos também mostram que alguns fatores podem diminuir o risco de endometriose, como:

Gravidez

  • Comece a menstruar no final da adolescência
  • Faça exercícios regulares por mais de 4 horas por semana
  • Pouca gordura corporal

Quais são os sintomas da endometriose?

Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade.

  • Em mulheres com dor pélvica, pode haver endometriose em aproximadamente 75% dos casos.
  • Em mulheres com problemas de infertilidade, pode haver endometriose em até 50% dos casos.

Outros sintomas comuns da endometriose são:

  • Cólicas menstruais dolorosas, mesmo debilitantes, que poderiam piorar com o tempo;
  • Dor durante ou depois do sexo;
  • Dor no intestino ou no baixo ventre;
  • Movimentos intestinais dolorosos ou micção dolorosa durante períodos menstruais;
  • Períodos menstruais pesados;
  • Perda de sangue pequena antes da menstruação ou sangramento entre períodos.

Além disso, as mulheres diagnosticadas com endometriose podem ter síndrome dolorosa da bexiga, digestivo ou sintomas gastrointestinais semelhantes aos de um problema intestinal e fadiga, cansaço ou falta de energía.

Em algumas mulheres, a dor associada à endometriose diminui após a menopausa, mas isso nem sempre é o caso.

Terapias hormonais, como estrogênio ou pílulas anticoncepcionais que são dadas para reduzir os sintomas da menopausa, podem causar a continuação dos sintomas da endometriose.

Dor relacionada à endometriose

Os pesquisadores sabem que a dor é um dos principais sintomas da endometriose, mas não se sabe por quê.

A gravidade da dor não está diretamente relacionada à quantidade, localização ou extensão das lesões de endometriose. Algumas mulheres com algumas lesões pequenas têm dor muito intensa, enquanto outras com grandes implantes de endometriose têm pouca dor.

A evidência atual fornece várias explicações possíveis para a dor associada à endometriose, tais como:

  • Implantes de endometriose respondem a hormônios semelhantes ao revestimento do útero. Esses tecidos podem sangrar ou inchar a cada mês, assim como um período menstrual regular. No entanto, o sangue e os tecidos liberados dos implantes de endometriose permanecem no corpo e causam irritação, o que pode causar dor.
  • Em alguns casos, a inflamação e substâncias químicas produzidas por áreas de endometriose pode causar órgãos pélvicos aderir ou ficar juntos e causar a formação de tecido cicatricial. Isso faz com que o útero, os ovários e as trompas de falópio, bem como a bexiga e o reto, pareçam um único órgão grande.
  • Hormônios e substâncias químicas liberadas pelos tecidos da endometriose também podem irritar os tecidos próximos e causar a liberação de outros produtos químicos conhecidos por causar dor.
  • Ao longo do tempo, algumas áreas da endometriose podem formar nódulos ou pólipos para criar lesões sobre a superfície dos órgãos pélvicos ou tornar-se cistos (sacos cheios de líquido) nos ovários.
  • Algumas lesões têm nervos que as ligam diretamente ao sistema nervoso central. Esses nervos podem ser mais sensíveis às substâncias químicas que causam a dor liberada nas lesões e áreas adjacentes e, ao longo do tempo, tornam-se mais facilmente ativadas que as células nervosas normais.
  • Os implantes de endometriose também podem pressionar as células nervosas próximas e causar dor.
  • Algumas mulheres relatam ter menos dor após uma gravidez, mas não está claro por que essa mudança é devida. Os pesquisadores estão tentando determinar se os hormônios de alívio esta dor liberado no corpo durante a gravidez ou a mudanças que ocorrem no colo do útero, útero ou do endométrio durante a gravidez eo parto é devido.

A dor da endometriose pode ser grave e interferir nas atividades diárias. A relação entre endometriose e dor é uma área de pesquisa muito ativa, uma vez que a compreensão do que deveria ser permitido desenvolver tratamentos mais efetivos para esse tipo específico de dor.

Como os médicos diagnosticam a endometriose?

Atualmente, só é possível diagnosticar com segurança a endometriose através de cirurgia. A cirurgia mais comum é chamada de laparoscopia. Neste procedimento:

  • O cirurgião usa um instrumento para inflar suavemente o abdômen com um gás inofensivo.
  • Depois de fazer um pequeno corte no abdômen, o cirurgião utiliza um instrumento iluminado chamado laparoscópio para observar os órgãos reprodutivos, intestino e outras superfícies para verificar se há endometriose.
  • Ele ou ela pode fazer um diagnóstico depois de observar como os implantes de endometriose se parecem.
  • Em alguns casos, o cirurgião também realiza uma biópsia, que requer a coleta de uma pequena amostra de tecido e o exame ao microscópio para confirmar o diagnóstico.
  • Os médicos também podem usar técnicas de imagem para obter uma “imagem” do interior do corpo e ajudar a detectar a endometriose. Essas imagens permitem localizar as maiores áreas de endometriose, como nódulos ou cistos. Os dois estudos de imagem mais comuns são o ultra-som, que usa ondas sonoras para obter as imagens, e a ressonância magnética (MRI), que usa ímãs e ondas de rádio. Esses tipos de imagens não serão úteis para diagnosticar pequenas lesões ou aderências.

O médico realizará uma laparoscopia somente após obter seu histórico médico completo e realizar um exame físico e pélvico completo. Essas informações, além dos resultados da ultrassonografia ou ressonância magnética, ajudarão você e o médico a tomar uma decisão mais informada sobre o tratamento.

Como a endometriose é tratada?

Atualmente não há cura para a endometriose, mas existem:

Ao determinar o melhor tratamento para os sintomas da endometriose, os médicos levarão em conta vários fatores, tais como:

  • Sua idade
  • A gravidade dos sintomas
  • A gravidade da doença
  • Se você quer ter filhos

Também é importante notar que nem todos os tratamentos são eficazes para todas as mulheres com endometriose. Além disso, há sempre a possibilidade de que os sintomas da endometriose retornem quando o tratamento é interrompido ou, no caso da cirurgia, com o passar do tempo.

Tratamentos para dor causada por endometriose

Os tratamentos para a dor causada pela endometriose são divididos em três categorias gerais:

  • Analgésicos
  • Terapia hormonal
  • Tratamento cirúrgico

Analgésicos

Analgésicos podem ser eficazes se a dor ou outros sintomas forem leves. Estes medicamentos podem ser vendidos sem prescrição ou vendidos por prescrição (no caso dos analgésicos mais fortes).

Os analgésicos mais comuns são os antiinflamatórios não esteroidais, também conhecidos como AINES, e os opioides (analgésicos fortes que interagem diretamente com o sistema nervoso).

Há poucas evidências sobre a eficácia desses medicamentos no alívio da dor associada à endometriose. Compreender quais medicamentos aliviam a dor associada à endometriose também pode ajudar a entender como a endometriose causa dor.

Tratamentos hormonais

Como os implantes de endometriose respondem a hormônios semelhantes ao ciclo menstrual, os hormônios também podem ser eficazes no tratamento dos sintomas da endometriose. Além disso, nossa percepção da dor pode ser alterada por diferentes hormônios.

A terapia hormonal é usada para tratar a dor associada à endometriose. Hormônios vêm na forma de uma pílula, injeção ou spray nasal.

Os tratamentos hormonais fazem com que os ovários parem de produzir hormônios, incluindo o estrogênio, e muitas vezes impedem a ovulação. Isso poderia ajudar a retardar o crescimento e a atividade local tanto do endométrio quanto das lesões endometriais. O tratamento também previne o crescimento de novas áreas de endometriose e a formação de cicatrizes (aderências), mas não faz com que as adesões existentes desapareçam.

Os médicos podem sugerir um dos tratamentos hormonais descritos abaixo para tratar a dor da endometriose:

Contraceptivos orais ou pílulas anticoncepcionais Estes medicamentos ajudam a tornar os períodos menstruais menos abundantes, mais regulares e mais curtos. As mulheres que tomam contraceptivos também relatam ter menos dor.

Em geral, esta terapia contém dois hormônios, estrogênio e progesterona, um hormônio semelhante à progesterona.

As mulheres que não conseguem obter estrogênio devido a doenças cardiovasculares ou um alto risco de desenvolver coágulos sanguíneos podem usar pílulas só de progestógeno para reduzir o fluxo menstrual.

Em geral, as mulheres tomam a pílula por 21 dias e depois as pílulas de açúcar por 7 dias para imitar o ciclo menstrual natural. Algumas mulheres tomam pílulas anticoncepcionais continuamente, sem usar pílulas de açúcar que dizem ao corpo para menstruar. Por não tomar pílulas de açúcar, pílulas anticoncepcionais podem parar completamente o período menstrual, o que pode reduzir ou eliminar a dor. Existem também pílulas anticoncepcionais que fornecem apenas alguns dias de pílulas de açúcar a cada 3 meses; Essas pílulas também ajudam a reduzir ou eliminar a dor.

Em geral, nesses casos, a dor é aliviada apenas quando as pílulas são tomadas, ou seja, enquanto a endometriose é suprimida. Quando o tratamento é interrompido, os sintomas da endometriose podem retornar (juntamente com a capacidade de engravidar). Muitas mulheres continuam o tratamento indefinidamente. Às vezes, algumas mulheres não sentem dor por vários anos após a interrupção do tratamento.

Esses hormônios causam alguns efeitos colaterais leves, como ganho de peso, inchaço e sangramento entre os períodos (especialmente quando as mulheres começam a tomar as pílulas continuamente).

A progesterona e a progestina, administradas na forma de uma pílula, injeção ou através de um dispositivo intra-uterino (DIU), melhoram os sintomas reduzindo ou eliminando completamente os períodos menstruais da mulher. Eles também evitam a gravidez.

Antes, durante e depois – Tratamento com DIU [endometriose]

Ao tomar uma pílula diária, esses hormônios reduzem o fluxo menstrual sem causar o crescimento do revestimento uterino. Quando a mulher pára de tomar a pílula de progesterona, os sintomas podem voltar e ela pode engravidar.
Um DIU com progestina, pode efetivamente reduzir a dor associada à endometriose. Reduz o tamanho das lesões e o fluxo menstrual (um terço das mulheres não tem períodos após um ano de uso).

Na forma de uma injeção a cada 3 meses, esses hormônios geralmente suspendem o fluxo menstrual. No entanto, um terço das mulheres teve sangramento várias vezes durante o primeiro ano de uso da injeção. Durante episódios de sangramento, a mulher pode sentir dor. Além disso, o período menstrual pode levar vários meses para retornar após a interrupção das injeções. Quando a menstruação retorna, a capacidade de engravidar é recuperada.
As mulheres que recebem esses hormônios podem ganhar peso, sentir-se deprimidas ou ter sangramento vaginal irregular.

Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) param a produção de certos hormônios para prevenir a ovulação, a menstruação e o crescimento da endometriose. Este tratamento leva o organismo a um estado de “menopausa”.

Os agonistas do GnRH vêm na forma de spray nasal para uso diário ou na forma de uma injeção. A injeção pode ser administrada uma vez por mês ou a cada 3 meses.

A maioria dos médicos recomenda o uso de agonistas de GnRH por até 6 meses por vez e permitindo vários meses entre os tratamentos, se eles forem repetidos. Se for utilizado por longos períodos, pode aumentar o risco de problemas cardíacos e perda de ósea.2 massa Depois de parar agonistas GnRH, o corpo deixa o estado de menopausa, a menstruação começa e pode tornar-se mulher grávida.

Como com todos os tratamentos hormonais, os sintomas retornam após você parar de receber os agonistas de GnRH.

Esses medicamentos também têm efeitos colaterais como ondas de calor súbitas, cansaço, dificuldade para dormir, dor de cabeça, depressão, rigidez muscular e articular, perda de massa óssea e secura vaginal.

O danazol impede a liberação dos hormônios envolvidos no ciclo menstrual. Ao tomar este medicamento, as mulheres terão períodos menstruais de vez em quando ou deixarão de tê-las completamente.

Efeitos colaterais comuns incluem oleosidade na pele, espinhas ou acne, ganho de peso, cãibras musculares, fadiga, diminuição do tamanho dos seios e dor na mama. Este tratamento também pode causar dor de cabeça, tontura, fraqueza, calor súbito ou espessamento da voz. Os efeitos colaterais do danazol são mais graves do que os de outros tratamentos hormonais.

Danazol pode prejudicar um feto em desenvolvimento. Portanto, é importante evitar a gravidez enquanto estiver tomando a medicação. Não é recomendado o uso de métodos contraceptivos hormonais enquanto estiver a tomar

Danazol. Em vez disso, os médicos recomendam o uso de métodos de barreira, como preservativos ou um diafragma.
Pesquisadores estão explorando o uso de outros hormônios para tratar a endometriose e a dor associada. Um exemplo é o gestrinone, que foi usado na Europa, mas ainda não está disponível nos Estados Unidos. Medicamentos que diminuem a quantidade de estrogênio no corpo, chamados inibidores da aromatase, também estão sendo estudados. Algumas pesquisas mostram que essas drogas podem ser eficazes na redução da dor da endometriose, mas nos Estados Unidos ainda são consideradas experimentais. Eles não foram aprovados pela Food and Drug Administration para o tratamento da endometriose.

Tratamentos cirúrgicos

Pesquisas mostram que alguns tratamentos cirúrgicos podem aliviar significativamente a dor da endometriose, embora a curto prazo, portanto, alguns médicos podem recomendar a cirurgia para casos de dor intensa. Durante a operação, o médico pode localizar as áreas de endometriose e examinar o tamanho e o grau de crescimento dos implantes e também removê-los.

É importante entender o que você planeja fazer durante a cirurgia, pois alguns procedimentos são irreversíveis e outros podem afetar a fertilidade da mulher. Portanto, a mulher deve discutir com o médico todas as opções de tratamento disponíveis antes de tomar decisões finais.

Os médicos podem sugerir um dos procedimentos cirúrgicos descritos abaixo para tratar a dor da endometriose.

Laparoscopia O cirurgião usa um instrumento para inflar suavemente o abdome com um gás inofensivo e, em seguida, insere através de um pequeno corte no abdômen um pequeno instrumento com uma luz, chamado de laparoscópio, que permite ver os crescimentos no interior.

Para remover a endometriose, o cirurgião faz pelo menos mais dois pequenos cortes no abdome e insere lasers ou outros instrumentos cirúrgicos para:

  • Remova as lesões, em um processo chamado excisão.
  • Destrua as lesões com calor intenso e sele os vasos sanguíneos sem pontos, em um processo chamado cauterização ou vaporização.
  • Alguns cirurgiões podem tirar vantagem da remoção do tecido cicatricial, pois isso pode contribuir para a dor associada à endometriose.

O objetivo é tratar a endometriose sem danificar os tecidos circundantes saudáveis.

Embora no curto prazo a maioria das mulheres tenha menos dor após a cirurgia, a dor reaparece. A excisão de lesões profundas parece estar associada ao alívio da dor a longo prazo.

Há evidências de que a cirurgia é mais eficaz no tratamento da dor em mulheres com endometriose moderada do que em mulheres com endometriose mínima. Isso ocorre porque as mulheres com endometriose mínima podem experimentar mudanças na percepção da dor que persiste após a remoção das lesões.
Laparotomia Nesta grande cirurgia abdominal, o cirurgião pode remover os implantes de endometriose. Às vezes, as lesões são tão pequenas que não podem ser vistas em uma laparotomia.

Durante este procedimento, o cirurgião também pode remover o útero. A remoção do útero é chamada de histerectomia.

Se houver também endometriose nos ovários ou se o dano for grave, o cirurgião pode remover os ovários e as trompas de falópio junto com o útero. Este processo é chamado de histerectomia total e salpingo-ooforectomia bilateral (isto é, “de ambos os lados”).

Se possível, o médico tentará preservar os ovários, já que eles têm um papel importante na saúde geral da mulher.

Os médicos só recomendam cirurgias de grande porte como último recurso para o tratamento da endometriose.
Ter uma histerectomia ou salpingo-ooforectomia não garante que as lesões não retornem ou que a dor desapareça. Os sintomas e lesões da endometriose podem retornar em até 15% das mulheres submetidas a uma histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral.

Cirurgia para cortar os nervos pélvicos. Se a dor estiver no meio do abdômen, os médicos podem recomendar cortar os nervos da pélvis para aliviar a dor. Isso pode ser feito durante a laparoscopia e durante a laparotomia.

Dois procedimentos são usados ​​para cortar os diferentes nervos da pélvis.

Neurectomia pré-sacral. Este procedimento corta os nervos conectados ao útero. Pesquisas mostram que esse procedimento pode ser útil para aliviar a dor na região central do abdômen.

Ablação do nervo uterino por laparoscopia. Este procedimento envolve o corte dos nervos nos ligamentos que seguram o útero. No entanto, alguns estudos demonstraram que esse procedimento não alivia mais a dor do que a laparoscopia isolada. Por essa razão, geralmente não é recomendado para o tratamento da dor associada à endometriose.

Tratamentos para infertilidade relacionados à endometriose

Na maioria dos casos, os médicos recomendam laparoscopia para remover ou vaporizar os crescimentos como uma forma de melhorar a fertilidade em mulheres com endometriose leve mínima.6 Enquanto estudos mostram um aumento na taxa de gravidez após tal de cirurgia, a taxa de sucesso não é clara.

Se a gravidez não ocorrer após o tratamento laparoscópico, a melhor opção para aumentar a fertilidade pode ser a fertilização in vitro (FIV). Qualquer outra terapia hormonal que seja normalmente usada para tratar a dor associada à endometriose só suprimirá a ovulação e retardará a gravidez. Realizar outra laparoscopia não é a abordagem preferencial para melhorar a fertilidade, a menos que a dor previne a FIV. Múltiplas cirurgias, especialmente aquelas que removem cistos dos ovários, podem reduzir a função dos ovários e impedir o sucesso da FIV.6

A fertilização in vitro permite combinar espermatozóides e óvulos em laboratório para criar um embrião. Então, os embriões resultantes são colocados no útero da mulher. A FIV é um tipo de tecnologia de reprodução assistida que pode ser uma opção para mulheres e famílias afetadas pela infertilidade associada à endometriose.

Em geral, o processo de fertilização in vitro tem duas etapas. Em primeiro lugar, a mulher recebe hormônios para causar uma “superovulação”, que faz com que seu corpo produza muitos óvulos ao mesmo tempo. Uma vez que os ovos amadurecem, eles são coletados com uma sonda guiada por ultra-som que é inserida na vagina. Em seguida, os óvulos coletados são colocados em pratos especiais para fertilizá-los com espermatozóides. Posteriormente, as células fertilizadas são colocadas em uma incubadora, uma máquina que mantém as células em uma temperatura quente e permite que elas se transformem em embriões. Após 3 a 5 dias, os embriões são transferidos para o útero da mulher. Leva aproximadamente duas semanas para saber se o processo foi bem-sucedido.

Embora o uso de hormônios na fertilização in vitro consiga infertilidade bem sucedida relacionada à endometriose, outros tipos de terapia hormonal não são tão bem sucedidos. Por exemplo, o ACOG não recomenda o uso de pílulas anticoncepcionais ou agonistas de GnRH para tratar a infertilidade relacionada à endometriose. O uso desses hormônios pode impedir a ovulação e retardar a gravidez.

Além disso, os hormônios utilizados durante a FIV não curam lesões de endometriose, o que significa que a dor poderia voltar a aparecer após a gravidez e que nem todas as mulheres com endometriose pode engravidar através de fertilização in vitro. Os pesquisadores continuam a procurar tratamentos hormonais para a infertilidade causada pela endometriose.

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Asma – Causa, Sintomas e Tratamentos

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A asma é uma doença respiratória crônica, caracterizada por uma reatividade aumentada das vias aéreas menores, chamadas brônquios. Isto significa que a diferentes estímulos, tais como frio, exercício, ou certas substâncias que causam uma alergia (chamados alérgenos), brônquios são inflamadas e diminuir o seu diâmetro, fechando de forma reversível. Esta é a principal diferença entre asma e bronquite crônica, em que os tubos brônquicos diminuem de tamanho irreversivelmente. A asma é uma doença muito comum em crianças.

Seus sintomas mais comuns são falta de ar ou dispnéia, tosse, aperto no peito e “autoescucha” de sibilância chamado respiração ofegante. Quando os sintomas pioram, há um ataque de asma, que pode durar vários dias, dependendo da gravidade dos sintomas. Entre exacerbações ou crises, geralmente há períodos assintomáticos, nos quais os pacientes estão bem ou com sintomas leves.

Quem a asma afeta?

Estima-se que a asma afeta cerca de 5% da população mundial, cerca de 300 milhões de pessoas. No caso das crianças, a asma é ainda mais frequente, com prevalência maior que 10%. A asma é responsável por cerca de 250.000 mortes por ano, especialmente em regiões com menor nível de saúde. Suas complicações devido ao controle deficiente acarretam um alto gasto em saúde, entre 300 e mais de 1.000 dólares por paciente por ano no Ocidente.

Embora possa aparecer em qualquer idade, é mais comum começar na infância, uma fase em que geralmente está relacionada a um componente alérgico. Outros fatores que influenciam o desenvolvimento da asma infantil são a história de asma e tabagismo nos pais, especialmente na mãe.

Em adultos, é frequentemente associada com sinusite (inflamação da membrana mucosa que reveste as cavidades nos ossos em torno do nariz, chamados seios), pólipos nasais, e sensibilidade a aspirina ou aspirina anti-inflamatória relacionada. Também é comum a relação com certas exposições ocupacionais (no local de trabalho), como pó de madeira, resinas plásticas ou poeiras orgânicas.

Causas da asma

A asma é uma doença inflamatória dos brônquios, que os torna obstruídos e muito sensíveis a um grande número de estímulos do ambiente. A inflamação dos brônquios provoca um aumento na produção de muco, que também é mais viscoso, por isso é expulso com dificuldade. O aumento da sensibilidade dos brônquios é chamado de hiperreatividade e faz com que os brônquios se fechem antes de certos estímulos, como exercício, ar frio, infecções virais, fumaça de cigarro, cheiro de tinta e assim por diante.

Quando se trata de causas da asma é necessário distinguir entre as causas da asma si ou fatores etiológicos e gatilhos que, apesar de não causar a doença, pode desencadear uma crise em uma pessoa que já sofreu de asma.

Fatores etiológicos

Componente genético: muitos pacientes têm parentes com asma.

Exposição a pneumoalérgenos: são substâncias que podem causar alergia, em particular sintomas respiratórios. Os mais importantes são: ácaros, pólen de plantas (gramíneas, Parietaria, azeitona, banana …), animais de estimação (cabelo e flocos de pele como o cão, gato ou hamster), fungos microscópicos (doméstico ou não, crescer em lugares úmidos), fatores ambientais e de trabalho (tabaco, pó de madeira, metais …).

Fatores desencadeantes

Os mais importantes são aqueles relacionados ao clima (frio, umidade, neve …), exercício físico intenso, ambientes contaminados, especialmente de fumaça de tabaco, infecções respiratórias e alguns medicamentos como aspirina e derivados.

Tipos de asma

Asma alérgica: aparece em relação à exposição a substâncias alérgicas ou pneumoalérgenos, como o pólen de plantas, ácaros ou pêlos de animais, como cães e gatos. Geralmente, há uma história familiar ou pessoal de alergia.

Asma sazonal: sua aparência está relacionada ao pólen das plantas; Fica pior na primavera ou no final do verão.

Não-alérgica asma: crises são desencadeadas por substâncias irritantes (tais como o fumo do tabaco, fumo de madeira, desodorantes, tintas, produtos de limpeza, perfumes, poluição ambiental … etc.), infecções respiratórias (gripe, sinusite …), ar mudanças súbitas e frias de temperatura ou refluxo gastroesofágico.

Asma ocupacional: as crises são desencadeadas pela exposição a substâncias químicas no local de trabalho, como pó de madeira, metais, compostos orgânicos, resinas plásticas, etc.

Asma induzida pelo exercício: desencadeada pelo exercício ou atividade física. Os sintomas ocorrem enquanto o paciente está se exercitando, ou logo após completar a atividade física.

Asma noturna: pode ocorrer em pacientes com qualquer tipo de asma. Os sintomas pioram à meia-noite, especialmente ao amanhecer.

Tipos de asma dependendo do nível de controle

Asma controlada: sem sintomas diários ou noturnos; Você não precisa de medicação de resgate. As exacerbações são muito raras.

Asma parcialmente controlada: sintomas diurnos duas ou mais vezes por semana, com algum sintoma noturno. É necessário usar medicação de resgate mais de duas vezes por semana, e as exacerbações são mais frequentes (uma ou mais por ano).

Asma não controlada: com três ou mais características de asma parcialmente controlada, as exacerbações são semanais.

Tipos de asma, dependendo da gravidade e frequência

Dependendo do grau de obstrução das vias aéreas (medido com a espirometria) e da gravidade e frequência de apresentação dos sintomas, ele é classificado nos seguintes tipos de asma.

Asma persistente: os sintomas aparecem durante todo o ano e asma intermitente, se ocorrer apenas em determinados momentos.

Asma intermitente: os sintomas aparecem duas ou menos vezes por semana e os sintomas noturnos aparecem duas ou menos vezes por mês. Os ataques de asma ou exacerbações são geralmente breves, e entre uma crise e a próxima o paciente permanece assintomático. Nos testes de função pulmonar, o FEM e / ou VEF1 é maior que 80% (100% é considerado normal) e a variabilidade é menor que 20% (os valores dos testes de função pulmonar ou espirometria não se alteram após administrar medicação para dilatar os brônquios ou broncodilatadores).

Asma persistente leve: os sintomas aparecem mais de duas vezes por semana, mas não diariamente, e os sintomas noturnos aparecem mais de duas vezes por mês, mas não a cada semana. Nos testes de função pulmonar, o VEF1 é maior que 80% e a variabilidade está entre 20 e 30%.

Asma persistente moderada: os sintomas aparecem todos os dias, afetando a atividade normal e o sono. Os sintomas noturnos aparecem todas as semanas pelo menos uma noite. O VEF1 está entre 60 e 80% e a variabilidade é maior que 30%.
Asma crônica: os sintomas são contínuos. Crises ou exacerbações são muito frequentes e sérias. Os sintomas noturnos são praticamente diários. O VEF1 é menor que 60% e a variabilidade é maior que 30% (os valores da espirometria melhoram muito após a administração da medicação broncodilatadora).

Sintomas de asma

Os sintomas da asma variam de uma pessoa para outra, tanto no tipo, gravidade e frequência de início. Os pacientes geralmente apresentam períodos assintomáticos, seguidos por outros em que os sintomas se tornam mais graves e cuja intensidade pode ser muito grave. Os sintomas asmáticos mais frequentes são:
  • Tosse: geralmente é irritante, com pouca fleuma, e às vezes absolutamente seca.Geralmente ocorre sob a forma de ataques de tosse, especialmente à noite e com esforço físico.
  • Dificuldade em respirar ou dispneia: geralmente durante o exercício. Em casos de exacerbações graves, pode aparecer ao falar, ou mesmo em repouso.
  • Chiado: assobio no peito que é ouvido com o estetoscópio ao explorar o paciente e que é produzido pela passagem de ar pelas vias aéreas mais estreitas.
Ele também pode produzir uma sensação de aperto no peito, muco espesso que custa expelir e sintomas nasais, como coceira, espirros, entupimento.

Diagnóstico de asma

História clínica

A asma é uma doença com evolução variável, que intercala períodos assintomáticos com outros de exacerbação da intensidade dos sintomas. É uma tosse seca e pertinente muito característica, que geralmente aparece à noite, a sensação de aperto no peito que impede a respiração, falta de ar durante o exercício ou assobio no peito durante um resfriado comum. Além disso, é necessário perguntar sobre história familiar de asma ou alergia, exposição a substâncias tóxicas no ambiente de trabalho ou a história conhecida de alergias anteriores.

Radiografia de tórax

A radiografia de tórax permite avaliar a presença de complicações e descartar outras doenças com sintomas semelhantes, como infecções do trato respiratório, aspiração de corpos estranhos ou malformações dos brônquios. Em situações de asma crônica, sinais característicos, como aprisionamento de ar atrás do esterno, e diafragmas mais achatados podem aparecer do que em um indivíduo normal.

Testes de função pulmonar ou espirometria

A espirometria com teste de broncodilatação é o teste fundamental para o diagnóstico e monitoramento da asma e mede a quantidade e a velocidade de saída de ar durante a expiração (quando os brônquios estão obstruídos, o ar demora mais tempo para sair). O parâmetro utilizado é a quantidade de ar que é expelido no primeiro segundo (FEM ou VEF1) e determina o grau de obstrução das vias aéreas. 100% é considerado como um valor normal. O teste está completo pela administração de uma droga que aumenta o tamanho das vias aéreas (broncodilatadora) e, em seguida, repetindo o ensaio (desta maneira, mostra que a obstrução é reversível, uma vez que em asmáticos resultados de espirometria melhorar depois medicação).

Se o diagnóstico não for claro, um teste de provocação brônquica pode ser realizado, inalando de maneira controlada uma substância (geralmente metacolina ou histamina) que diminui o calibre dos brônquios, e então repetindo o teste. Outra forma de apoiar o diagnóstico de asma seria a medida da fração exalada de óxido nítrico, que estima aproximadamente o grau de inflamação dos eosinófilos nas vias aéreas.

Monitorando em casa

Utiliza-se um aparelho semelhante a um espirômetro portátil, de fácil utilização e que mede o fluxo expiratório máximo ou FEM (quantidade de ar que é expelido durante a expiração). Consiste em uma casca de papelão, com uma mola que se move quando o ar passa deixando uma marca. Serve para detectar um agravamento precoce, medir a resposta a um tratamento ou identificar substâncias que desencadeiem os sintomas.

Teste de picada

É usado para o diagnóstico de doenças alérgicas. Este estudo é recomendado para qualquer pessoa diagnosticada com asma. Isso é feito injetando pequenas quantidades de substâncias chamadas alérgenos na parte frontal do antebraço e, em seguida, medindo a reação cutânea que elas produzem (geralmente na forma de vermelhidão ou pápula).

Tratamento de asma

A asma tem dois tratamentos possíveis: prevenção para evitar a sua ocorrência e controle dos sintomas quando a prevenção falha e é inevitável que uma crise é acionado, mais ou menos intensa.

tratamentos para a asma: medidas não farmacológicas

O objectivo destes tratamentos é a de evitar, na medida do possível, as causas ou provocar a doença.

Pólenes: dias de vento, seco e ensolarado, que é quando há uma maior concentração de pólen, é melhor não sair a menos que seja necessário, e se assim permanecer ao ar livre o mais rápido possível; sair e evitar exercício ao ar livre, viajar com janelas do carro fechadas e usar filtros no ar condicionado pólen; usar óculos escuros com proteção lateral para evitar contacto com os olhos pólen; e ventilar a casa por 15 minutos pela manhã para o resto do dia permanece fechado.

Os ácaros: diminuição, sempre que possível, de humidade; evitar tapetes, cortinas, estofados e objetos de decoração muito, uma vez que todos estes elementos se acumulam poeira; escolher a mobília que é facilmente limpo com um pano úmido; lavar roupa de cama, pelo menos, duas vezes por semana; usar vácuo controlar a limpeza de filtros, e usar colchões anti-ácaro e travesseiro.

Fungos: não vagar chão molhado no outono e inverno, depois da queda da folha, ventilar regularmente as salas escuras e úmidas da casa, remova quaisquer manchas de paredes, tetos e janelas e usar tintas anti-ferrugem, evitar plantas em excesso dentro da casa e celeiros não visitam, adegas, caves ou locais similares onde estes organismos podem prosperar.

Animais: levar o animal para casa e, em seguida, realizar uma limpeza completa. Se isso não for possível, evitar que o animal para o quarto, e lavar uma vez por semana. Existem também produtos que reduzem a “carga alérgica” melhoria dos sintomas.

Drogas: cerca de 10% de pessoas com asma tem intolerância ao ácido acetilsalicílico (aspirina) e seus derivados, de modo que a sua ingestão deve ser evitada.

Tratamento médico para asma

Os dois principais grupos de medicamentos indicados para asma são os antiinflamatórios e broncodilatadores.

Antiinflamatórios: os mais utilizados são corticosteroides (beclometasona, budesonida, fluticasona); eles diminuem a inflamação dos brônquios. Existem formulações por inalação ou por via oral ou intravenosa em caso de exacerbações mais graves. Outros anti-inflamatórios são cromonas, que são usadas inaladas (cromoglicato e nedocromil sódico).

Broncodilatadores beta-2 agonistas de: (salbutamol, terbutalina, salmeterol e formoterol), anticolinérgicos (brometo de ipratrópio) e metilxantinas são utilizados, e a sua função é aumentar o diâmetro do brônquio. São administrados de forma inalada (por spray), pois desta forma uma maior quantidade de droga chega ao pulmão, com menos efeitos colaterais para o organismo. Existem vários tipos: cartucho pressurizado, câmara de inalação ou pó seco.

Imunoterapia: é usado apenas em pacientes sensíveis a um alérgeno, nos quais uma resposta adequada da asma não foi alcançada, apesar de seguir um tratamento farmacológico e cumprir as medidas apropriadas de prevenção. É administrado no hospital por pessoal especializado. O mais comumente usado é o Omalizumab.

Anti-histamínicos: eles não controlam a asma, mas são úteis para reduzir os sintomas alérgicos, como coceira no nariz, espirros, vermelhidão dos olhos …

Antagonistas dos receptores de leucotrienos: eles também atuam como anti-inflamatórios do trato respiratório, inibindo a formação de leucotrienos. Eles são úteis na asma por exercício e aqueles sensibilizados para a aspirina. Os destaques incluem montelucaste e zafirlucaste.

Termoplastia brônquica: ainda aplicada apenas como ensaio clínico para casos de controle medicamentoso muito pobre e inúmeras exacerbações. Consiste na aplicação de calor controlado e através de uma broncoscopia de fibra óptica para reduzir a hiper-reatividade brônquica.

Como para o regime de tratamento de pacientes com asma, os dispositivos de inalação são recomendados com um corticosteróide e um broncodilatador para manutenção de asma estável, e em casos de crise aguda, a adição de um broncodilatador de acção rápida como salbutamol ou terbutalina. Em casos de crises mais graves, você deve ir a um centro de saúde para intensificar o tratamento e administrá-lo de outras formas.

Recomendações para asma

Todos os pacientes asmáticos sabem que o exercício pode causar uma crise, no entanto, a atividade física é essencial para levar uma vida saudável e respirar melhor. Por isso, é importante para o exercício, mas tendo um número de precauções a tomar medicação (broncodilatadores inalados geralmente) antes, realizando um aquecimento controlado e progressivo, a dosagem exercício em intervalos para evitar intensidade máxima de exercício, e tem sempre à mão a medicação.

Fisioterapia Respiratória: inclui uma série de exercícios que ajudam a respirar melhor e a melhorar a mecânica respiratória. Eles são muito úteis em crises ou exacerbações.

Revisões periódicas: pacientes com asma devem comparecer à clínica de pneumologia periodicamente, onde serão submetidos à espirometria para avaliar a evolução da doença e a resposta ao tratamento.

Medicação: é essencial tomar o medicamento todos os dias (geralmente inalado), mesmo que o paciente esteja bem. Desta forma, a inflamação é controlada, evitando assim o aparecimento de exacerbações.

Sinais de alarme em face de um ataque de asma

Existem alguns sinais de alerta que esses pacientes devem conhecer e que aparecem em ataques de asma ou exacerbações.

  • Sentimento de afogamento quando sentado ou andando devagar
  • Dificuldade em falar
  • Fadiga que não é aliviada apesar do uso repetido do inalador
  • Aparecimento de sintomas à noite freqüentemente
  • Coloração azulada dos lábios e pontas dos dedos

Nestes casos, você tem que ir ao pronto-socorro para uma avaliação correta pelo médico e receber o tratamento adequado. Pode ser necessário entrar no hospital em situações graves

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Infarto agudo do miocárdio

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O infarto do miocárdio é uma patologia que é caracterizada pela morte de um músculo cardíaco leve que ocorre quando uma artéria coronária está completamente obstruída.

Nas circunstâncias em que a obstrução ocorre, o suprimento de sangue é suprimido. Se o músculo cardíaco não tem oxigênio por muito tempo, o tecido nessa área morre e não se regenera.

Explica Rosa Maria Lidon, presidente da seção de doença cardíaca isquêmica e Cardiovascular Acute Care, esta condição ocorre quando as pessoas atingem a meia idade e afeta homens e mulheres. “Nas mulheres, a doença se manifesta dez anos depois do que nos homens; portanto, o mito de que as mulheres não são afetadas pela doença isquêmica do coração é uma mentira”, esclarece. Isso ocorre porque a situação hormonal da mulher menstruada a torna mais protegida contra o risco de sofrer um infarto do miocárdio.

Incidência

Os resultados do registro Recalcar, um relatório realizado pela SEC com dados de pacientes com base em relatórios de alta de hospitais em toda a Espanha, indicam que atualmente existem 52.000 infartos hospitalares por ano. Este valor foi reduzido ligeiramente nos últimos anos e está atualmente estabilizado.

“Devemos ter em mente que há pacientes com ataques cardíacos que morrem antes de chegar ao hospital, então temos uma porcentagem significativa de pacientes que não são contabilizados nesses 52.000 casos”, diz Lidón.

Causa

A principal causa de infarto do miocárdio é a obstrução das artérias coronárias. Para o coração funcionar adequadamente, o sangue deve circular pelas artérias coronárias. No entanto, estas artérias tornam-se estreitas, dificultando a circulação.

Se o coração é exposto a esforço excessivo, distúrbios podem aparecer e formar um coágulo que, por sua vez, pode bloquear uma artéria semi-obstruída. Essa obstrução interrompe o suprimento de sangue para as fibras musculares cardíacas. Quando eles param de receber sangue, essas fibras morrem irreversivelmente. O infarto do miocárdio ocorre quando um coágulo sanguíneo (trombose coronária) obstrui uma artéria estreitada. Normalmente o infarto do miocárdio não acontece de repente. Pode ser causada pela aterosclerose, um processo de prólogo que estreita os vasos coronários.

Existem fatores que podem acelerar as artérias a se deteriorar e causar a ser obstruídas, como tratado Lidón, que enfatiza o rapé, colesterol, diabetes e hipertensão como alguns dos fatores de risco cardiovascular que forçam o coração a trabalhar condições piores.

Atualmente, os infartos do miocárdio aumentaram em jovens na Espanha e, segundo Lidón, esse aumento está ligado ao uso de drogas. “Descobrimos que a maioria dos ataques cardíacos que ocorrem em idades jovens estão diretamente relacionados ao uso de cocaína, e eles não precisam ser grandes”, diz ele. “Quando vemos um ataque cardíaco abaixo dos 40 anos, sempre procuramos por cocaína no corpo.”

Sintomas

A descrição clássica do infarto é uma dor opressiva no centro do tórax irradiada para os braços (especialmente a esquerda), pescoço e costas. “Este é um sentimento subjetivo do paciente. Em alguns, a dor às vezes se torna opressão; em outros, no mal-estar “, diz o especialista. “Devido a essas diferenças subjetivas, os sanitários têm a obrigação de, antes de qualquer desconforto que ocorra da cintura para cima e que esteja afetando o paciente, realizar um eletrocardiograma que revelará se o coração está sofrendo.”

Os sintomas usuais

Dor torácica intensa e prolongada, que é percebida como uma pressão intensa e pode estender-se aos braços e ombros (principalmente à esquerda), às costas e até aos dentes e maxilares. A dor é descrita como um enorme punho que torce o coração. É semelhante à angina pectoris, mas mais prolongada e não para até mesmo se um comprimido de nitroglicerina for aplicado sob a língua.

  • Dificuldade para respirar.
  • Suando
  • Palidez
  • Tontura em dez por cento dos casos.
  • Outros: Náuseas, vômitos e desmaios podem aparecer.

Prevenção

O risco de sofrer um ataque cardíaco pode ser evitado seguindo algumas diretrizes de estilo de vida saudável:

  • Deixar de fumar.
  • Faça uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, legumes e cereais. “Foi demonstrado que a dieta mediterrânea é a mais eficiente para prevenir tanto o aparecimento de ataques cardíacos como as recorrências”, acrescenta Lidón.
  • Realize exercícios físicos aeróbicos. O presidente do setor de Cardiopatia Isquêmica e Cuidados Cardiovasculares Agudos da SEC recomenda que os melhores exercícios para o coração sejam caminhar, andar de bicicleta ou nadar. “Caminhar 30 minutos por dia de manhã e à tarde é uma garantia de sucesso para a saúde do coração e ajudaria a controlar os fatores de risco cardiovascular.
  • Evite bebidas alcoólicas.

Diagnóstico

O teste mais simples, mais óbvio e eficaz durante a dor para diagnosticar infarto agudo do miocárdio é o eletrocardiograma. No entanto, se, por exemplo, o paciente tiver uma crise de angina e consultar o médico entre a dor e a dor, o eletrocardiograma pode estar normal. Nestas condições, Lidón especifica que os especialistas podem realizar outros testes, como o stress, para ver se o coração quando submetido a um alterações de estresse na eletrocardiograma.

Os principais testes de diagnóstico realizados são:

Eletrocardiograma

É o teste fundamental para diagnosticar infarto agudo do miocárdio, que também permite analisar sua evolução. Durante o eletrocardiograma, o paciente é monitorado em todos os momentos.

O teste revela uma representação gráfica das forças elétricas que trabalham no coração. Durante o ciclo cardíaco de bombeamento e enchimento, um padrão de mudança de pulsos elétricos reflete com precisão a ação do coração. Este teste é indolor e geralmente é feito com o paciente alongado e quieto, exceto quando feito durante um teste de estresse.

O eletrocardiograma só detecta alterações no momento da dor. Posteriormente, é utilizado apenas para confirmar ou descartar a ocorrência de dano cardíaco.

Análise de sangue

Através de um exame de sangue pode detectar o aumento da atividade sérica de certas enzimas que são liberadas na corrente sanguínea por causa da necrose que ocorre durante o infarto.

Para dar esses dados com confiança, os valores enzimáticos são tomados em série durante os primeiros três dias. Os valores máximos dessas enzimas apresentam uma correlação discreta com a extensão da necrose, embora outros fatores que influenciam seu grau de atividade também devam ser levados em consideração. Em suma, é um cálculo complexo de valores.

Além disso, os parâmetros interessantes são também obtidos para prognóstico, tais como colesterol, níveis de glucose (diabetes aumenta o risco de doença cardíaca) e da hormona da tiróide (tireóide hiperactiva podem causar doenças cardíacas).

Prova de esforço

Isso pode ser feito em uma bicicleta estacionária ou em uma esteira. No teste, o especialista colocará eletrodos no corpo do paciente, para registrar o eletrocardiograma continuamente e um manguito de tensão.

Enquanto o paciente está pedalando ou caminhando na esteira, o médico que supervisiona o teste observará as mudanças na pressão arterial, pulso e traçado do eletrocardiograma. O teste é completado em meia hora e é abandonado se aparecerem mudanças que sugiram doença nos parâmetros observados ou se o paciente não tolera fisicamente, devido à exaustão ou dificuldade para respirar.

Estudos isotópicos

Esses estudos estão associados ao teste de estresse e consistem na análise do coração com isótopos. Durante o exercício na bicicleta ou na esteira, uma pequena dose de isótopo radioativo é injetada na veia. Enquanto isso, um dispositivo especial registra uma série de imagens das localizações do isótopo no coração (as áreas escuras indicam as partes em que o fluxo sanguíneo não alcança bem).

O ponto negativo deste teste é que os isótopos não dão informações sobre a artéria bloqueada em particular. Existem diferentes modalidades de exploração isotópica: a cintilografia, que aumenta a sensibilidade e especificidade do teste de esforço em homens; ventriculografia, que permite a rápida determinação dos volumes ventriculares e a detecção de áreas de mobilidade anormal devido à isquemia, que são muito úteis para o prognóstico; e cintilografia, que pode detectar defeitos na expansão ou contração da parede do coração, um sinal de que as artérias não transportam sangue suficiente para a área.

Cateterismo cardíaco e angiografia coronária

É a técnica mais adequada para determinar a possível presença e extensão da doença cardíaca isquêmica.

A angiografia coronária permite a determinação da localização e do grau de obstrução das lesões arteriais coronárias que podem ter ocorrido. Não pode ser feito quando o paciente tem distúrbios de coagulação, insuficiência cardíaca ou disfunção ventricular.

Tratamentos

No momento em que o paciente suspeita que ele tem alguns dos sintomas já descritos, ele deve notificar imediatamente os serviços de emergência e, em seguida, eles podem tomar uma aspirina (tem um efeito antiplaquetário que inibe a formação de coágulos nas artérias). “Um dos problemas decorrentes do infarto é que ocorre uma arritmia maligna e o paciente morre”, explica Lidón. “Se o serviço de saúde estiver à frente, as conseqüências podem ser menores porque podem ativar o protocolo de ação antes de um ataque cardíaco.”

Segundo o especialista, o eletrocardiograma vai marcar o tipo de tratamento. Assim, se ocorrer um infarto com elevação do segmento ST, os médicos ativarão todos os mecanismos para tentar abrir a artéria o mais rápido possível. “Se miocárdica tem nenhuma elevação do segmento ST, o médico terá que estudar como é a anatomia coronária, a capacidade de bombeamento do coração, decidir se é necessário executar a angiografia coronária e actuar em conformidade, quer através do mesmo cateter ou indicando uma cirurgia “, diz Lidón.

O especialista insiste que, quer os especialistas realizem intervenção coronária percutânea, quer realizem cirurgia, é necessário que o paciente seja submetido a tratamento médico vitalício. “Esses tratamentos são indicados para facilitar a cicatrização, reduzir o trabalho do coração para que ele possa funcionar adequadamente e prevenir novos derrames”, ele especifica. “Nosso objetivo é controlar todos os fatores de risco cardiovascular para prevenir a doença coronariana e, se progredir, para fazê-lo o mais lentamente possível.

No hospital, os pacientes podem receber diferentes tipos de tratamentos:

Oxigênio: Geralmente é a primeira medida tomada pelos médicos no hospital e na própria ambulância.

Analgésicos: Em situações em que a dor torácica persiste, morfina ou medicamentos similares são administrados para aliviá-la.

Betabloqueadores: Evitar o efeito estimulante da adrenalina no coração. Desta forma, o batimento cardíaco é mais lento e tem menos força, então o músculo precisa de menos oxigênio.

Trombolíticos: dissolvem os coágulos que impedem o sangue de fluir. Para serem eficazes, devem ser administrados dentro de uma hora após o início dos sintomas e até aproximadamente 4,5 horas.

Anti agregantes plaquetários: este tipo de drogas, como a aspirina, impede a agregação plaquetária na formação de trombos.

Calcioantagonistas: Eles são bloqueadores dos canais de cálcio. Eles impedem a entrada de cálcio nas células do miocárdio. Desta forma, a tendência das artérias coronárias para estreitar e permitir que o coração trabalhe diminui menos, de modo que suas necessidades de oxigênio diminuem. Eles também reduzem a pressão arterial.

Nitratos: Eles diminuem o trabalho do coração. Na fase aguda de um ataque cardíaco, são geralmente usados ​​por vias venosas e / ou sublinguais.

Digitálicos: Eles estimulam o coração a bombear sangue.

Outros tratamentos

  1. Desvio coronário: A intervenção consiste em selecionar uma seção de uma veia ou artéria de outra parte do corpo para uni-la à artéria coronária acima e abaixo da área bloqueada. Isso gera uma nova rota ou ponte através da qual o sangue pode fluir para o músculo cardíaco.
  2. Intervenção coronária percutânea: O objetivo é abrir a luz da artéria bloqueada. O especialista irá determinar o vaso infartado com uma angiografia inicial e, posteriormente, realizar uma angioplastia com balão do segmento trombosado, podendo implantar um stent. Às vezes, eles podem remover o trombo com um cateter de vácuo.
    Outros dados

Prognóstico da doença

A melhora da doença depende da obesidade, que também tem impacto negativo em outros, como hipertensão e diabetes.

“A obesidade é um dos problemas mais importantes que existe hoje. O aumento da incidência já é visto em grupos etários de crianças, bem como em juvenis e adultos. Esta patologia aumenta a pressão arterial, diabetes, níveis de colesterol e, por si só, é um fator de risco. Embora com todos os tratamentos estamos melhorando o prognóstico de vida do infarto, fatores como o diabetes causam ataques cardíacos em idades mais jovens “, diz Lidón.

O especialista especifica que o prognóstico da doença é que o conhecimento sobre ela está aumentando, embora continue a matar sem que, em muitos casos, os médicos possam fazer qualquer coisa. “Ele perdeu um pouco da extrema gravidade que tinha antes. No entanto, temos um desafio: ainda há um alto percentual de pacientes que morrem antes de chegar ao hospital e esse percentual aumentará com os fatores de risco que não são controlados “.

 

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Hérnia de disco lombar

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É provável que você chame a hérnia de disco pelo nome mais familiar: “deslocamento de disco”. Embora o disco não se mova realmente, ele pode rasgar e abrir, fazendo com que o fluido dentro pressione os nervos adjacentes na coluna. Para algumas pessoas, a cirurgia para substituir o disco por um disco artificial pode ser uma opção.

Dor e sintomas causados por hérnia de disco são problemas comuns para alguns adultos. A coluna é composta de muitas estruturas anatômicas diferentes, incluindo músculos, ossos, ligamentos e articulações. Cada uma dessas estruturas tem terminações nervosas que podem detectar problemas dolorosos quando ocorrem.

Uma hérnia de disco – ocorre com mais frequência na parte inferior ou lombar das costas. É uma das causas mais comuns de dor lombar e também de dor nas pernas (ciática).

Entre 60% e 80% das pessoas sofrem dores nas costas em algum momento de suas vidas. Uma alta porcentagem de pessoas tem dor lombar e dor nas pernas causada por uma hérnia de disco.

Embora uma hérnia de disco às vezes possa ser muito dolorosa, a maioria das pessoas se sente muito melhor com apenas algumas semanas ou meses de tratamento não cirúrgico.

Anatomia

Sua coluna é composta de 24 ossos, chamados vértebras, que são empilhados uma vértebra acima do outro. Esses ossos se conectam para criar um canal (canal espinhal) que protege a medula espinhal.

Cinco vértebras formam a parte inferior das costas. Esta área é chamada de coluna lombar.

Outras partes da sua coluna incluem:

  • Medula espinhal e nervos – Esses “fios elétricos” percorrem o canal medular transportando mensagens entre o cérebro e os músculos.
  • Discos intervertebrais –  Existem discos intervertebrais flexíveis entre cada uma das vértebras. Estes atuam absorvendo o impacto quando você anda ou corre.

Os discos intervertebrais são planos e redondos e têm cerca de meia polegada de espessura. Eles são compostos de dois componentes:

Descrição

Um disco começa a herniar quando o seu núcleo gelatinoso empurra para o seu anel externo devido a fricção e desgaste ou uma lesão súbita. Essa pressão contra o anel externo pode causar dor lombar.

Se o disco estiver muito gasto ou danificado, o centro gelatinoso pode ficar completamente fora dos limites normais.

Uma vez que o núcleo se rompe – ou se hernia – e passa através do anel externo, a dor nas costas pode melhorar. A dor da ciática na perna, no entanto, aumenta. Isso ocorre porque o material gelatinoso inflama os nervos espinhais. Ele também pode exercer pressão sobre esses nervos espinhais sensíveis, causando dor, dormência ou fraqueza em uma perna ou nas duas pernas.

Causa

Em muitos casos, uma hérnia de disco está relacionada ao envelhecimento natural da coluna.

Em crianças e adultos jovens, os discos têm um alto teor de água. À medida que envelhecemos, nossos discos começam a secar e enfraquecer. Os discos começam a encolher e os espaços entre as vértebras são reduzidos. Esse processo normal de envelhecimento é chamado de degeneração discal.

Fatores de risco

Além do desgaste normal que vem com o envelhecimento, outros fatores podem aumentar a probabilidade de uma hérnia de disco. Conhecer os fatores de risco de ter uma hérnia de disco pode ajudá-lo a evitar problemas futuros.

  • Sexo Homens entre 30 e 50 anos têm maior probabilidade de ter hérnia de disco.
  • Carregar pesos incorretamente Usando seus músculos das costas para levantar objetos pesados, em vez de suas pernas, pode causar uma hérnia de disco. Girar o corpo enquanto você levanta um objeto também pode tornar suas costas mais vulneráveis. Levantar com as pernas, não as costas, pode proteger sua coluna.
  • Excesso de peso Estar acima do peso aumenta a pressão nos discos da região lombar.
  • Atividades repetitivas que sobrecarregam sua coluna. Muitos trabalhos são fisicamente exigentes. Alguns exigem carga constante, alongamento, flexão, arqueamento ou torção. Usar técnicas de carregamento e movimentação seguras pode ajudar a proteger suas costas.
  • Lidar com veículos com freqüência. Permanecer sentado por longos períodos, adicionado à vibração do motor do carro, pode adicionar pressão à sua coluna e discos.
  • Estilo de vida sedentário O exercício regular é importante para a prevenção de muitas condições médicas, incluindo uma hérnia de disco.
  • Fumar Acredita-se que fumar diminui o suprimento de oxigênio para o disco e causa degeneração mais rápida.

Sintomas

Na maioria das pessoas que têm hérnia de disco, a dor lombar é o sintoma inicial. Essa dor pode durar alguns dias e depois melhorar. Muitas vezes é seguido pelo eventual estabelecimento de dor, dormência ou fraqueza da perna. Essa dor na perna geralmente vai do joelho para baixo e geralmente atinge o pé e o tornozelo. É descrito como uma dor que passa pelas costas ou nádegas, desce pela perna e atinge o pé.

Os sintomas podem ser um ou todos os seguintes:

  • Dor nas costas
  • Perna e / ou dor no pé (ciática)
  • Dormência ou formigamento na perna e / ou pé
  • Fraqueza na perna e / ou pé
  • Perda de controle da bexiga ou intestinos (extremamente raros). Isso pode indicar um problema mais sério chamado síndrome da cavalinha. Esta condição é causada pela compressão das raízes dos nervos espinhais. Requer atenção médica imediata.

Nem todos os pacientes terão dor quando um disco degenera. Continua a ser um enorme desafio para o médico determinar se um disco que está se desgastando é a fonte de dor em um paciente.

Exame médico

Para determinar se você tem uma hérnia de disco lombar, seu médico fará perguntas para obter seu histórico médico completo e realizar um exame físico. O diagnóstico pode ser confirmado por um estudo com ressonância magnética (MRI).

História médica e exame físico

Depois de discutir seus sintomas e histórico médico, o médico examinará a coluna. Durante o exame físico, o seu médico pode realizar os seguintes testes para ajudar a determinar a causa da sua dor lombar.

Exame neurológico: Um exame físico deve incluir um exame neurológico para detectar fraqueza ou perda de sensibilidade. Para verificar se há fraqueza muscular, seu médico avaliará como você anda sobre os calcanhares e os dedos dos pés. Você também pode verificar a força da sua coxa, tornozelo e dedos dos pés. Seu médico pode detectar uma perda de sensibilidade, testando se você sentir um leve toque na perna e no pé. Além disso, você verificará seus reflexos no joelho e no tornozelo, que às vezes podem estar ausentes.

Teste de elevação de perna reta (SLR): Este teste prevê com muita precisão uma hérnia de disco em pacientes com menos de 35 anos. Neste teste, você permanece deitado de costas e seu médico eleva a perna afetada. Seu joelho permanece reto sem flexão. Se você sentir uma dor descendo pela perna desde o joelho para baixo, o teste é positivo para uma hérnia de disco.

Estudos com imagens

Para ajudar a confirmar um diagnóstico de hérnia de disco, seu médico pode recomendar um estudo por ressonância magnética (MRI). Este estudo pode criar imagens claras de tecidos moles, como discos intervertebrais.

Tratamento

Na maioria dos casos, a hérnia de disco lombar melhora lentamente ao longo de um período de vários dias a semanas. Normalmente, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas em 3 ou 4 meses. No entanto, alguns pacientes experimentam episódios de dor durante a recuperação.

Tratamento não cirúrgico

A menos que haja déficits neurológicos – fraqueza muscular, dificuldade para andar – ou síndrome de rabo de cavalo, o primeiro tratamento é o tratamento conservador. Como não está claro que o tratamento não cirúrgico é melhor do que deixar a condição resolver-se, o objetivo é proporcionar alívio da dor.

Medidas não cirúrgicas comuns incluem:

Descanse –  Geralmente 1 ou 2 dias de descanso acalmam dores severas nas costas. Mas não descanse mais. Faça algumas pausas durante o dia, mas evite ficar sentado por longos períodos. Faça todos os seus movimentos lentamente e com controle. Mude suas atividades diárias para evitar movimentos que causem mais dor, especialmente curvando-se para a frente e levantando pesos.

Drogas anti-inflamatórias – Medicamentos como o ibuprofeno ou o naproxeno podem aliviar a dor.

Terapia física –  Alguns exercícios específicos podem fortalecer a região lombar e os músculos abdominais.

Injeção de esteroide epidural –  Neste procedimento, os esteróides são injetados em suas costas para reduzir a inflamação local.

Das medidas acima, apenas as injeções peridurais têm se mostrado eficazes na redução dos sintomas. Há boas evidências para dizer que as injeções epidurais podem ser bem sucedidas em 42% a 56% dos pacientes que não tiveram alívio com um tratamento de 6 semanas ou mais do que outros tratamentos não cirúrgicos.

Em termos gerais, o tratamento não cirúrgico mais eficaz para uma hérnia de disco lombar inclui observação e uma injeção de esteróide peridural para alívio da dor a curto prazo.

Tratamento cirúrgico

Apenas uma pequena porcentagem de pacientes com hérnia de disco lombar requer cirurgia. Cirurgia da coluna vertebral é normalmente recomendada apenas após um período de tratamento não cirúrgico não aliviou os sintomas dolorosos.

Microdiscectomia – O procedimento cirúrgico mais comum para uma hérnia de disco na região lombar das costas é uma microdiskectomia lombar. A microdiscectomia envolve a remoção da parte herniada do disco e qualquer fragmento que exerça pressão sobre o nervo espinhal.

Reabilitação – A maioria dos pacientes não requer fisioterapia formal após a cirurgia. Depois que seu cirurgião avaliar e confirmar que sua incisão está curada, você pode começar um programa de exercícios para reabilitação. Um simples programa de caminhada diária de 30 minutos, juntamente com exercícios de flexibilidade para as costas e pernas, pode ser feito como um programa em casa. Se necessário, o seu cirurgião irá encaminhá-lo para um fisioterapeuta.

Considerações

Qualquer que seja o tipo de tratamento indicado, existe uma chance de 5% de que a hérnia de disco reaparecerá.

O risco de tratamento não cirúrgico é que seus sintomas demorem muito tempo para serem resolvidos. Se após cerca de 6 meses, você optar por se submeter à cirurgia, o resultado final pode não ser tão bom quanto se você tivesse escolhido a cirurgia em um estágio anterior.

O risco de complicações cirúrgicas é excepcionalmente baixo. Possíveis complicações incluem:

    • Infecção
    • Danos aos nervos
    • Vazamento da dura – Uma abertura do revestimento fino que cobre o canal através do qual passam as raízes nervosas podem causar perda de fluido aquoso (CSF), que banha as raízes nervosas. Quando isso é visto em cirurgia, o revestimento pode ser reparado. Às vezes, dores de cabeça ocorrem mais tarde, mas geralmente melhoram com o tempo.
    • Contusão que causa compressão do nervo – Isso é causado por sangue que se acumula ao redor das raízes dos nervos após a cirurgia.
  • Hérnia de disco recorrente – Outro fragmento de material do disco pode fraturar no mesmo local e causar dor nas costas. Isso poderia ser administrado com tratamento conservador, mas outras cirurgias podem ser necessárias.

Os resultados da cirurgia de microdiscectomia geralmente são muito bons. O resultado com melhora da dor na perna é muito mais confiável do que a dor nas costas e, portanto, esta cirurgia raramente é realizada apenas para dor nas costas.

A maioria dos pacientes percebe melhora nas primeiras semanas após a cirurgia, mas também pode apresentar melhora contínua por vários meses. É típico que a dor seja o primeiro sintoma que melhora, seguido por uma melhora na força total da perna e depois na sensibilidade. É comum que alguns pacientes relatem que, apesar de uma melhora nos sintomas de dor, eles ainda têm uma área insensível na perna ou no pé.

Quase todos os pacientes retomarão lentamente as atividades diárias normais por várias semanas após a cirurgia.

Durante os últimos anos, tem havido uma extensa pesquisa sobre cirurgia de disco lombar e melhora do paciente. Um dos projetos de pesquisa mais divulgados nessa área é o Spinal Investigation e o Patient Outcomes Research Trial (SPORT). O estudo acompanhou pacientes com hérnia de disco em todo o país. Metade foi tratada com medidas conservadoras e metade com cirurgia.

Os resultados primários para pacientes tratados com cirurgia foram muito melhores do que aqueles que seguiram o tratamento conservador, incluindo melhora no alívio da dor e função. No seguimento realizado aos 2 anos, os pacientes tratados com cirurgia novamente mostraram melhora em comparação com aqueles que receberam tratamento conservador. No entanto, no decorrer do estudo, muitos pacientes mudaram seus tratamentos. Seu cirurgião será aquele que melhor pode explicar os resultados reais do estudo com uma abordagem que pode ser recomendada para você.

 

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Conheça mais sobre Anemia

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A anemia é uma condição que é caracterizada pela falta de glóbulos vermelhos saudáveis suficientes para transportar um nível adequado de oxigênio para os tecidos do corpo. Se você tem anemia, é provável que você se sinta cansado e cansado.

Existem muitas formas de anemia, cada uma com diferentes causas. A anemia pode ser temporária ou prolongada e pode variar entre leve e grave. Consulte um médico se você suspeitar que tem anemia, pois isso pode indicar uma doença grave.

Tratamentos para anemia variam de tomar suplementos para a realização de procedimentos médicos. Você pode evitar alguns tipos de anemia se seguir uma dieta saudável e variada.

Causas

Anemia ocorre quando o sangue não tem glóbulos vermelhos suficientes. Isso pode acontecer se:

  • O corpo não produz glóbulos vermelhos suficientes
  • Sangramento faz com que você perca glóbulos vermelhos mais rapidamente do que eles podem ser substituídos
  • O corpo destrói os glóbulos vermelhos

O que os glóbulos vermelhos fazem?

Seu corpo faz três tipos de células do sangue: glóbulos brancos para combater infecções, plaquetas para ajudar na coagulação e glóbulos vermelhos para transportar oxigênio por todo o corpo.

Os glóbulos vermelhos contêm hemoglobina; uma proteína rica em ferro que dá ao sangue sua cor vermelha. A hemoglobina permite que os glóbulos vermelhos transportem oxigénio dos pulmões para outras partes do corpo e dióxido de carbono de outras partes do corpo para os pulmões, para que possa ser exalado.

A maioria das células do sangue, incluindo os glóbulos vermelhos, é produzida regularmente na medula óssea; um material esponjoso que é encontrado dentro das cavidades de muitos dos ossos grandes. Para produzir hemoglobina e glóbulos vermelhos, o corpo precisa de ferro, vitamina B12, ácido fólico e outros nutrientes dos alimentos que ingere.

Causas da anemia

Alguns dos diferentes tipos de anemia e suas causas são:

  • Anemia por deficiência de ferro. Este é o tipo mais comum de anemia no mundo. A causa da anemia por deficiência de ferro é a falta de ferro no organismo. A medula óssea precisa de ferro para produzir hemoglobina. Sem a quantidade certa de ferro, o organismo não consegue produzir hemoglobina suficiente para os glóbulos vermelhos.
  • Este tipo de anemia geralmente ocorre em muitas mulheres grávidas que não tomam suplementos de ferro. Também ocorre devido à perda de sangue, como sangramento menstrual intenso, úlceras, câncer e uso periódico de analgésicos vendidos sem receita médica, especialmente aspirina.
  • Anemia por deficiência de vitamina. Além de ferro, o corpo precisa de ácido fólico e vitamina B-12 para produzir células sangüíneas vermelhas suficientes. Uma dieta sem quantidade suficiente destes e outros nutrientes essenciais pode causar uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos.
  • Além disso, é possível que algumas pessoas consumam bastante B-12, mas seus corpos não podem processar a vitamina. Isso pode levar a anemia devido à deficiência de vitamina, também conhecida como “anemia perniciosa”.
  • Anemia por doença crônica. Algumas doenças (como câncer, HIV / AIDS, artrite reumatóide, doença renal, doença de Crohn e outras doenças inflamatórias crônicas) podem interferir na produção de glóbulos vermelhos.
  • Anemia aplástica Esta anemia incomum e com risco de vida é causada quando o corpo não consegue produzir glóbulos vermelhos suficientes. As causas da anemia aplástica incluem infecções, certos medicamentos, doenças auto-imunes e exposição a produtos químicos tóxicos.
  • Anemias associadas a doenças da medula óssea. Várias doenças, como leucemia e mielofibrose, podem causar anemia, afetando a produção de sangue na medula óssea. Os efeitos desses tipos de câncer e distúrbios semelhantes ao câncer podem variar de leves a fatais.
  • Anemias hemolíticas. Este grupo de anemias ocorre quando os glóbulos vermelhos são destruídos mais rapidamente do que a medula óssea pode substituí-los. Algumas doenças do sangue aumentam a destruição dos glóbulos vermelhos. As anemias hemolíticas podem ser herdadas ou contraídas ao longo do tempo.
  • Anemia falciforme. Esta condição hereditária e às vezes grave é uma anemia hemolítica hereditária. A causa é uma forma defeituosa de hemoglobina que força os glóbulos vermelhos a adotar uma forma crescente anômala. Essas células sangüíneas morrem prematuramente, resultando em uma escassez crônica de glóbulos vermelhos.
    Outras anemias Existem muitos outros tipos de anemia, como talassemia e anemia malárica.

Sintomas Anemia

Os sintomas da anemia incluem fadiga, falta de energia, fraqueza, falta de ar, tonturas, palpitações, palidez, dor no peito, angina, ataque cardíaco, alterações na cor da pele e pressão arterial baixa, entre outros.

Informações gerais sobre os sintomas da anemia

Esta informação sobre os sintomas foi obtida a partir de várias fontes e pode não ser completamente precisa e nem deve ser a lista completa dos sintomas da anemia. Deve consultar o seu médico se notar os primeiros sintomas de anemia, uma vez que apenas o seu médico pode fornecer um diagnóstico correto dos sintomas com precisão.

Se você acha que tem os sintomas da anemia, pode verificar isso com um teste de anemia.

Lembre-se que, independentemente dos resultados do teste, recomendamos que consulte um médico se achar que está sofrendo dos sintomas da anemia para confirmar os resultados do teste.

O termo anemia descreve o estado em que o número de glóbulos vermelhos no sangue é baixo. Por esta razão, o principal sintoma de anemia é ter uma contagem baixa de glóbulos vermelhos. Uma pessoa que tem anemia é considerada anêmica.

O sangue é composto de duas partes: uma parte líquida chamada plasma e uma parte celular. A parte da célula contém vários tipos de células diferentes. Um dos tipos mais importantes de células e o mais numeroso é o das células vermelhas do sangue. Além disso, existem outros tipos de células são glóbulos brancos e plaquetas.

O objetivo dos glóbulos vermelhos é transportar oxigênio dos pulmões para outras partes do corpo. Sua criação ocorre através de uma série de etapas complexas e específicas. Eles são fabricados na medula óssea, que é a parte interna de alguns ossos que compõem a maioria das células do sangue. Uma vez criados, eles são liberados na corrente sanguínea. A molécula de hemoglobina é a unidade funcional dos glóbulos vermelhos e é uma estrutura complexa de proteínas encontradas nos glóbulos vermelhos. Ao contrário da maioria das células do corpo humano, os glóbulos vermelhos não têm um núcleo (centro metabólico de uma célula).

Embora os glóbulos vermelhos (ou eritrócitos) sejam produzidos dentro da medula óssea, muitos outros fatores estão envolvidos em sua produção. Por exemplo, o ferro é um componente muito importante da molécula de hemoglobina, a eritropoietina, uma molécula secretada pelos rins, induz a formação de glóbulos vermelhos na medula óssea.

Aqui estão alguns pontos-chave que resumem a anemia e seus sintomas:

  • Ter o número correto de glóbulos vermelhos e prevenir a anemia requer a cooperação dos rins, da medula óssea e dos nutrientes no corpo. Se os rins ou a medula óssea não estão funcionando, ou o corpo não está bem nutrido, a quantidade de glóbulos vermelhos no sangue e sua função pode ser difícil de manter.
  • A anemia é um sinal de um processo de doença e não de uma doença em si. Eles são geralmente classificados como agudos ou crônicos. A anemia crônica ocorre durante um longo período de tempo. A anemia aguda ocorre rapidamente. Determinar se a anemia é crônica ou aguda pode ser determinada a partir da gravidade dos sintomas de anemia. Na anemia crônica, os sintomas geralmente começam lentamente e progridem lentamente, enquanto nos sintomas de anemia aguda, os sintomas podem ser abruptos e dolorosos.
  • Os glóbulos vermelhos vivem cerca de 100 dias, por isso o corpo está constantemente a substituí-los. Os médicos tentam determinar se uma baixa contagem de glóbulos vermelhos é causada por um aumento da perda de glóbulos vermelhos no sangue ou pela diminuição da produção na medula óssea. Saber se o número de glóbulos brancos e / ou plaquetas se alterou também ajuda a determinar as causas da anemia.
  • As mulheres jovens são duas vezes mais propensas a ter anemia do que os homens jovens devido ao sangramento menstrual regular. A anemia ocorre tanto em jovens quanto em idosos, mas a anemia em pessoas mais velhas tem maior probabilidade de causar sintomas, já que muitas vezes têm outros problemas médicos.
  • Em geral, existem três tipos principais de anemia, classificados de acordo com o tamanho dos glóbulos vermelhos:
  • Se os glóbulos vermelhos são menores que o normal, isso é chamado de anemia microcítica. As principais causas deste tipo são deficiência de ferro (baixo nível), anemia e talassemia (doenças hereditárias da hemoglobina).
  • Se o tamanho dos glóbulos vermelhos é de tamanho normal (mas em número reduzido), isso é chamado de anemia normocítica, como a anemia que acompanha doenças renais.
  • Se os glóbulos vermelhos são maiores que o normal, então é chamado anemia macrocítica. As principais causas deste tipo são anemia perniciosa e anemia relacionada ao alcoolismo.

Sintomas de anemia de acordo com sua causa

Uma pessoa com anemia não tem hemoglobina suficiente no sangue ou tem menos glóbulos vermelhos do que o normal. Os sintomas da anemia podem variar dependendo do tipo e da causa.

Anemia ferropriva

Anemia por deficiência de ferro ou anemia por deficiência de ferro produz os seguintes sintomas:

  • Fome ou desejo por substâncias estranhas, como papel, gelo ou sujeira.
  • Curvatura para cima das unhas, chamada coiloníquia.
  • Feridas na boca e quebra nos cantos dos lábios.
  • Dor na língua

Para tratar a anemia por deficiência de ferro, seu médico pode recomendar suplementos de ferro, que seu corpo pode absorver facilmente. É sempre necessário consultar o seu médico antes de tomar suplementos de ferro.

O consumo excessivo de ferro pode ser prejudicial. Os sintomas da ingestão excessiva de ferro incluem fadiga, vômitos, diarréia, dores de cabeça, irritabilidade e problemas articulares.

Anemia causada pela falta de vitamina B-12

Os sintomas produzidos pela anemia causada pela falta de vitamina B-12 são:

  • Sensação de formigueiro nas mãos ou pés.
  • Perda do sentido do tato.
  • Dificuldade e instabilidade ao caminhar.
  • Desajeitamento e rigidez nos braços e pernas.
  • Demência

O tratamento da anemia por deficiência de ácido fólico depende da causa da deficiência. Se o seu corpo não é capaz de obter suficiente vitamina B-12, o médico é mais provável que prescreva injeções de vitamina B-12. Se os níveis de vitamina B12 estiverem próximos do limite, o seu médico pode prescrever em primeiro lugar comprimidos orais com uma dose alta para ver como o seu corpo responde. É muito provável que muitos dos sintomas associados a este tipo de deficiência melhorem muito rapidamente quando o corpo recebe quantidade suficiente de vitamina B-12.

Anemia por intoxicação crônica por chumbo

O envenenamento por chumbo é uma das possíveis causas da anemia. Alguns dos seus sintomas são os seguintes:

  • Uma linha característica em gengivas preto-azuladas.
  • Dor abdominal.
  • Constipação
  • Vômito
  • Convulsões em casos graves, especialmente em crianças.

O envenenamento por chumbo é tratado pela interrupção da exposição ao chumbo e pela administração de um medicamento que se liga para ajudar a ser expelido do corpo. Quando se suspeita que o problema pode ser envenenamento por chumbo, é importante notificar o departamento de saúde local. Canos de chumbo antigos podem ser a fonte do problema em casas antigas.

  • Anemia causada pela destruição crônica de hemácias (hemólise)
  • Icterícia (pele e olhos amarelos).
  • Urina vermelha ou marrom.
  • Úlceras nas pernas.
  • Atraso no desenvolvimento na primeira infância.
  • Cálculos biliares.

Anemia causada pela destruição repentina de glóbulos vermelhos (hemólise)

  • Dor abdominal.
  • Urina vermelha ou marrom.
  • Icterícia (pele e olhos amarelos).
  • Pequenos hematomas sob a pele.
  • Convulsões

Sintomas de insuficiência renal

O tratamento da anemia hemolítica depende da causa subjacente. É importante mudar ou parar qualquer medicação ou agente que cause a doença. Às vezes é necessário tomar suplementos de folato, dependendo do nível de gravidade da anemia. Alguns pacientes podem necessitar de transfusões de sangue ou terapia de reposição de ferro.

Anemia falciforme

A anemia falciforme é um tipo de anemia produzida porque o corpo produz glóbulos vermelhos de forma anormal. Em pacientes que sofrem deste tipo de anemia, são criados glóbulos vermelhos que têm uma forma semilunar ou falciforme.

  • Fadiga
  • Infecções oportunistas
  • Atraso no crescimento e desenvolvimento em crianças.
  • Episódios de dor crônica, especialmente nas articulações, abdômen e extremidades.

Para o tratamento da anemia falciforme, a droga hidroxicarbamida às vezes é recomendada se uma pessoa tiver episódios recorrentes. Este medicamento pode ajudar a reduzir o número de episódios e gravidade.

Lista de sintomas de anemia

A lista dos principais sintomas da anemia, obtidos de várias fontes, inclui:

Sintomas comuns de anemia:

  • Fadiga
  • Falta de energia
  • Fraqueza
  • Dificuldade para respirar
  • Tontura
  • Palpitações
  • Palidez

Os sintomas da anemia severa podem ser:

  • Dor no peito
  • Angina
  • Ataque cardíaco

Alguns dos sinais que podem indicar anemia são:

  • Mudanças na cor da pele
  • Pressão arterial baixa
  • Respiração rápida
  • Pele fria e pálida
  • Pele amarela
  • Se a anemia é devido a uma diminuição nos glóbulos vermelhos – icterícia
  • Sopro cardíaco

Fatores de risco

Esses fatores aumentam o risco de anemia:

  • Uma dieta sem certas vitaminas. Ter uma dieta que é consistentemente baixa em ferro, vitamina B12 e folato aumenta o risco de anemia.
  • Distúrbios intestinais Ter um distúrbio intestinal que afeta a absorção de nutrientes no intestino delgado, como a doença de Crohn ou doença celíaca, aumenta o risco de anemia.
  • Menstruação Em geral, as mulheres que não experimentaram a menopausa têm um risco maior de anemia por deficiência de ferro do que os homens e as mulheres na pós-menopausa. Isso ocorre porque a menstruação produz a perda de glóbulos vermelhos.
  • Gravidez Se você está grávida e não toma um suplemento multivitamínico com ácido fólico, você tem um alto risco de anemia.
  • Queixas crônicas Se você tem câncer, insuficiência renal ou outra condição crônica, você terá um risco de anemia devido à doença crônica. Estas condições podem causar uma diminuição nos glóbulos vermelhos.
  • A perda lenta e crônica de sangue de uma úlcera ou outra causa pode consumir todas as reservas de ferro do corpo e se transformar em anemia por deficiência de ferro.
  • Antecedentes familiares. Se você tem uma história familiar de anemia hereditária, como anemia falciforme, você também tem um alto risco de sofrer desta condição.
    Outros fatores A história de certas infecções, doenças do sangue e doenças auto-imunes, alcoolismo, exposição a produtos químicos tóxicos e o uso de alguns medicamentos podem afetar a produção de glóbulos vermelhos e produzir anemia.
  • Idade Pessoas com mais de 65 anos correm maior risco de anemia.

Prevenção

Siga uma dieta rica em vitaminas

Existem muitos tipos de anemia que não podem ser evitados. No entanto, a anemia por deficiência de ferro e anemia devido à deficiência de vitamina pode ser evitada através de uma dieta que inclui uma variedade de vitaminas e nutrientes, incluindo:

  • Ferro Alimentos ricos em ferro incluem carne e outras carnes, feijões, lentilhas, cereais enriquecidos com ferro, vegetais folhosos verde-escuros e frutas secas.
  • Folato Este nutriente e sua forma sintética (ácido fólico) são encontrados em frutas, sucos de frutas, vegetais de folhas verdes escuras, ervilhas, feijão, amendoim e produtos integrais, como pão, cereais, massas e arroz.
  • Vitamina B-12. Alimentos ricos em vitamina B-12 incluem carne, produtos lácteos e produtos de soja e cereais enriquecidos.
  • Vitamina C. Alimentos ricos em vitamina C incluem frutas e sucos cítricos, pimentão, brócolis, tomate, melão e morango. Esses alimentos ajudam a aumentar a absorção de ferro.

Quando ver o médico

Peça uma consulta com um médico se você se sentir fatigado sem causa aparente. Alguns tipos de anemia, como anemia ferropriva ou anemia por deficiência de vitamina B12, são comuns.

A fadiga tem muitas causas além da anemia, portanto você não deve presumir que, se estiver cansado, é porque tem anemia. Algumas pessoas acham que têm um baixo nível de hemoglobina (um dos sinais de anemia) quando vão doar sangue. Se eles informam que você não pode doar sangue porque você tem um baixo nível de hemoglobina, peça uma consulta com o médico.

 

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Anorexia nervosa

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A anorexia nervosa é um distúrbio alimentar. A maior incidência desta patologia é encontrada em mulheres adolescentes jovens. Atualmente, estamos vendo um aumento nos casos de anorexia nervosa em meninas, jovens e mulheres adultas.

Anorexia nervosa é caracterizada pela perda de peso auto-induzido intensa e um profundo medo de ganhar peso. Hoje, considera-se que esse transtorno alimentar é baseada em um percentual alto, conflitos familiares. Parece que o fato de que a anorexia nervosa se desenvolve como uma válvula de segurança para esses conflitos podem, por vezes, têm uma predisposição genética.

Esta doença geralmente começa a se manifestar em jovens entre 12 e 18 anos. Há um aumento da prevalência de transtornos alimentares em países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Ao tratar a anorexia nervosa psicoterapêutico e são usados ​​medidas nutricionais. O primeiro objetivo é trazer o peso do paciente a um intervalo que evita as consequências nefastas para a saúde e o segundo objetivo é lidar com conflitos que podem ter gerado a patologia. A psicoterapia pode ser útil quando a desnutrição é corrigida.

É importante que a prevenção começa cedo, em idade escolar, prestando atenção e educar sobre estilos de vida e hábitos alimentares saudáveis ​​(importância de uma dieta variada e equilibrada e exercício físico), bem como ajudar a desenvolver um Auto-estima forte e segura na tomada de decisões. Em transtornos alimentares também desempenha um diagnóstico precoce papel crucial e tratamento, porque muitas vezes a doença se torna crônica e pode causar consequências físicas irreversíveis. As características de transtorno alimentar necessidades especiais e fazer abordagem de tratamento individualizado. Nestas patologias, o médico especialista em nutrição é uma peça fundamental.

Distúrbios do comportamento alimentar pode causar graves consequências nutricionais que possam interferir com o tratamento psicológico e também põem em risco a vida do paciente. Tanto de modo a que esta doença tem uma taxa de mortalidade compreendida entre 10 e 15%. Em qualquer caso, a anorexia nervosa tem geralmente um bom prognóstico se detectada e tratada precocemente.

Causas

É provável que as causas da anorexia nervosa consistam em uma combinação de fatores psicológicos e sociais que, além disso, exigem uma predisposição genética para derivar esse distúrbio. No desenvolvimento da doença, vários fatores influenciam uns aos outros.

Fatores psicológicos, entre outros, são uma das causas do aparecimento da anorexia nervosa. Em vista do fato de que esta doença freqüentemente inicia-se na puberdade, é possível que seja uma manifestação que os afetados sejam superados pelas demandas típicas dessa idade. Durante esta difícil fase de desenvolvimento, a menina torna-se mulher e deve, portanto, encontrar uma nova identidade, que pode levar a um profundo sentimento de insegurança.

O primeiro passo para a anorexia nervosa é, em muitos casos, a submissão a uma dieta rápida ou muito drástica por meninas com peso dentro do normal. Para muitos jovens, superar o próprio corpo e a fome é uma grande satisfação e procurar esse sentimento repetidamente como se fosse um vício em drogas: um comportamento viciante se desenvolve.

Sintomas

O quadro sintomático da anorexia nervosa inclui manifestações muito diversas. Esta doença é caracterizada, por um lado, por uma considerável perda de peso; e, por outro lado, a desnutrição resulta em distúrbios físicos que podem colocar em risco a vida do paciente.

Transtorno dismórfico corporal

Os sintomas típicos da anorexia nervosa incluem o chamado transtorno dismórfico corporal: as anoréxicas têm uma percepção distorcida de seu próprio corpo. Embora tenham perdido muito peso durante o curso da doença, eles ainda têm uma imagem distorcida de seu corpo e consideram que têm um volume excessivo. Esse distúrbio não significa que a percepção real está se alternando, mas que psicologicamente um peso que não está bem abaixo do normal não é aceitável.

Mudança nos hábitos alimentares

Anorexia nervosa também mostra sintomas claros de uma mudança comportamental. A doença provoca uma percepção distorcida do próprio corpo, de modo que os afetados desenvolvem hábitos alimentares modificados para reduzir seu suposto excesso de peso. Para isso, eles comem e bebem em quantidades menores e evitam os alimentos que têm alto teor calórico. Alguns pacientes até se recusam a comer completamente durante certos períodos.

É habitual que os alimentos ocupa um lugar central na vida das pessoas afectadas: usar muita energia na supressão do apetite, comendo muito lentamente, ainda rituais incomuns quando refeições ou preparar banquetes ansiosamente autênticos para os outros, em que eles nunca participam.

Com relação à mudança de hábitos alimentares, podemos distinguir dois grupos: cerca de 50% das pessoas afetadas ainda apenas dietas, enquanto em outros casos, eles podem ainda aparecer semelhantes aos sintomas da bulimia nervosa, um distúrbio caracterizado pela presença de compulsão alimentar e vômito induzido. No entanto, este padrão dentro de anorexia nervosa, é denominado como “anorexia nervosa purgativa”, salientando a diferença com bulimia nervosa, onde há basear um transtorno do controle do impulso que não aparece na anorexia nervosa. Nos afetados que pertencem a este segundo quadro, o transtorno alimentar geralmente começa mais tarde. Eles têm um peso maior antes de desenvolver o distúrbio, sua dismorfofobia é mais aguda e têm uma tendência maior à depressão do que as pessoas que sofrem de anorexia nervosa típica.

Um sintoma eloqüente da anorexia nervosa é a perda de peso extrema. Além de regimes rigorosos, muitos pacientes usam inibidores de apetite ou laxantes e exercem excessivamente para perder peso. Em média, perdem entre 45 e 50% do peso corporal inicial. Um peso mais de 15% menor que o peso normal (o que corresponde em adultos a um índice de massa corporal abaixo de 17,5) é um claro sintoma de anorexia nervosa.

Mudanças físicas

Os dois sintomas característicos da anorexia nervosa, perda de peso e desnutrição, podem causar grandes danos ao corpo. Isso se manifesta através de várias mudanças corporais.

O corpo interpreta a perda de peso como uma situação de emergência, por isso dispensa tudo o que supõe um gasto energético adicional e desnecessário. Como o corpo não é capaz de realizar uma gravidez, todas as atividades direcionadas para esse fim são interrompidas. Isso fica evidente nas alterações hormonais que inibem a menstruação. Se a anorexia ocorre antes da puberdade, o desenvolvimento físico é muitas vezes atrasado.

Sintomas físico

  • Perda de peso excessiva ou falha em alcançar o ganho de peso esperado para o desenvolvimento
  • Aparência fina
  • Contagem de células sanguíneas anormais
  • Fadiga
  • Insônia
  • Tontura ou desmaio
  • Pigmentação azulada nos dedos da mão
  • Cabelo fino ou quebradiço ou perda de cabelo
  • Cabelo macio e fofo que cobre o corpo
  • Ausência de menstruação
  • Constipação e dor abdominal
  • Pele seca ou amarelada
  • Intolerância ao frio
  • Ritmo cardíaco irregular
  • Pressão arterial baixa
  • Desidratação
  • Inchaço dos braços ou pernas
  • Erosão dentária e calo nas juntas devido à provocação do vômito

Algumas pessoas com anorexia têm episódios de compulsão e purgação, semelhantes ao que acontece com aqueles que têm bulimia. No entanto, pessoas que sofrem de anorexia geralmente lutam com um peso anormalmente baixo, enquanto aquelas com bulimia geralmente têm um peso normal ou acima do normal.

Anorexia nervosa também pode causar uma diminuição da freqüência cardíaca, pressão arterial e temperatura corporal. Estes sintomas são acompanhados por problemas de pele, o aparecimento de lanugem nas costas, fraqueza muscular, perda de cabelo e edema nos tecidos. Este último é devido à diminuição do nível de proteínas no sangue: em condições normais, as proteínas retêm água; no entanto, quando o seu nível é insuficiente, o fluido pode deixar os vasos sanguíneos e infiltrar os tecidos. O equilíbrio de minerais também é geralmente alterado. Todos esses sintomas físicos são devidos à desnutrição e geralmente desaparecem completamente quando normalizam os hábitos alimentares de longo prazo e normalizam o peso do paciente.

Mudanças psicológicas

Anorexia Nervosa é manifestada não só pelos sintomas físicos, mas também ocorrem mudanças psicológicas: os afetados tenazmente se esforça para perder peso e, ao mesmo tempo, você tem um medo extremo de ganhar peso. Mesmo ganhando alguns gramas (o que pode ser devido ao consumo reduzido de energia devido à menor ingestão de alimentos) desencadeia medo e pânico. Como conseqüência, os afetados tentam controlar.

Sintomas emocionais e comportamentais

Os sintomas comportamentais da anorexia podem incluir tentativas de perder peso das seguintes formas:

  • Restringir a ingestão de alimentos estritamente por dieta ou jejum
  • Exercitando-se excessivamente
  • Comer compulsivamente e vomitar para eliminar alimentos, o que pode incluir o uso de laxantes, enemas, suplementos
  • alimentares ou produtos fitoterápicos

Estes são alguns dos sinais e sintomas emocionais e comportamentais:

  • Preocupe-se com comida, que às vezes inclui cozinhar refeições elaboradas para outros, mas não comê-los
  • Pule refeições ou se recuse a comer com frequência
  • Negar a fome ou dar desculpas para não comer
  • Coma apenas alguns alimentos “seguros”, geralmente com pouca gordura e calorias
  • Adote rituais rígidos para refeições ou alimentação, por exemplo, cuspindo alimentos após mastigar
  • Não querendo comer em público
  • Mentindo sobre a quantidade de comida consumida
  • Sentindo medo de ganhar peso, o que pode incluir pesar ou medir seu corpo repetidamente
  • Olhe frequentemente no espelho para ver os defeitos percebidos
  • Reclamar sobre ser gordo ou ter partes do corpo que são gordas
  • Cubra com camadas de roupa
  • Humor indiferente (falta de emoções)
  • Retirada Social
  • Irritabilidade
  • Insônia
  • Diminuição do interesse em relações sexuais
  • Quando ver o médico

Infelizmente, muitas pessoas com anorexia não querem fazer um tratamento, pelo menos no início. O desejo de permanecer magro é precedido pela preocupação com a saúde. Se você está preocupado com um ente querido, peça-lhe para conversar com um médico.

Se você tiver algum dos problemas mencionados acima, ou achar que pode ter um distúrbio alimentar, procure ajuda. Se você está escondendo seu problema de anorexia de seus entes queridos, tente encontrar uma pessoa em quem confie para falar sobre o que está acontecendo.

Diagnóstico

O diagnóstico de anorexia nervosa é feito com atenção, sobretudo, aos sinais e sintomas. O peso corporal representa um critério facilmente mensurável com o objetivo de fazer o diagnóstico. Os pacientes com anorexia nervosa têm um peso pelo menos 15% menor do que o normal para a faixa etária. Nos adultos, um índice de massa corporal (IMC) abaixo de 17,5 é uma indicação da presença desta doença.

Ao fazer o diagnóstico, ele também é útil para conversar com o paciente e sua família, a fim de determinar se alimentar e peso corporal têm uma importância desproporcional e se tentar demasiado duro para reduzir o seu peso, por exemplo, tomando laxantes, realizando exercício físico exagerado ou provocando vômitos. Outras informações sobre histórico de distúrbios na família (por exemplo, distúrbios, transtornos de humor, transtornos compulsivos ou distúrbios de medo de comer) podem contribuir para o diagnóstico, para o que também são utilizados questionários específicos.

Tratamento

O tratamento da anorexia nervosa é dividido em dois estágios. O objetivo principal é aumentar o peso corporal do paciente para evitar as conseqüências físicas da desnutrição.

Especialmente naqueles casos em que o peso corporal está abaixo de 75% do peso normal, a condição física é um risco para a vida do paciente ou existe risco de suicídio devido à depressão, é aconselhável realizar o tratamento em uma clínica. Dado que os afetados geralmente não estão cientes do seu distúrbio, geralmente é necessário, a princípio, a alimentação por via endovenosa ou sonda nasogástrica. No entanto, eles devem ser responsáveis ​​por seu ganho de peso o mais rápido possível.

 

Para normalizar o peso a longo prazo, é essencial que o tratamento seja orientado para as causas do transtorno alimentar. Existem muitos fatores diferentes que influenciam a aparência da doença, então o tratamento é composto de vários elementos. O objetivo é que os afetados aprendam a ter uma ideia realista de seu peso e desenvolvam uma auto-estima normal. Em muitos casos, eles se esqueceram de como ouvir os sinais do corpo (por exemplo, a fome) e responder a eles adequadamente. Também é de grande ajuda no tratamento aprender a superar os problemas e, principalmente no caso de mulheres jovens, a terapia familiar, para que os familiares possam lidar com a doença de maneira adequada.

Evolução Anemia Nervosa

Uma anorexia nervosa diagnosticada a tempo e tratada corretamente frequentemente apresenta uma evolução favorável a curto prazo: é possível aumentar o peso entre 40 e 90% dos casos. No entanto, atualmente há dados insuficientes sobre a eficácia dos tratamentos de longo prazo.

O prognóstico da anorexia nervosa também depende do peso do paciente: se após o tratamento com internação o peso for pelo menos 90% do índice de massa corporal (IMC) considerado normal, os afetados têm maiores chances de sucesso no curso da doença do que aqueles que têm um peso menor no momento da alta. Aproximadamente 10% dos pacientes com anorexia nervosa morrem da doença.

Uma vez normalizado o peso, muitos pacientes ainda têm uma imagem distorcida do peso e da figura. Em geral, as chances de superar a doença são melhores quando aparecem cedo. No entanto, se o início ocorre antes do décimo primeiro ano de vida, as perspectivas de cura são notoriamente piores.

Prevenção

Tendo em conta que as razões para o aparecimento da anorexia nervosa são, na sua maior parte, imprecisas e muito heterogéneas, é muito complexo estabelecer medidas eficazes para a prevenção deste distúrbio. Em geral, recomenda-se que as refeições sejam feitas regularmente e desfrutadas em um ambiente silencioso, o que evita que os alimentos sejam vinculados a situações de conflito. Além disso, as crianças não devem ser forçadas a comer ou a terminar a comida no prato.

Normalmente, são familiares e amigos de pacientes com anorexia nervosa que detectam os sinais de comportamento alimentar incorreto. É importante conversar abertamente com o paciente e transmitir apoio e confiança. Indicações de que existe anorexia nervosa pode ser, por exemplo, o paciente a perder peso de forma significativa, você pesa muito frequentemente beber grandes quantidades de água (para mitigar o desejo de comer) ou praticar esportes em excesso, a fim de aumentar o gasto calórico.

Também um refrigerador vazio, um alto gasto em alimentos hipocalóricos ou tomar inibidores de apetite ou laxantes são sinais de alerta que podem indicar a presença desse distúrbio.

 

 

 

 

 

 

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Conheça mais sobre Hepatite: A, B, C, D, E, F e G

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Hepatite significa inflamação do fígado. Muitas doenças e condições podem causar inflamação do fígado, por exemplo, drogas, álcool, produtos químicos e doenças auto-imunes. Muitos vírus, por exemplo, o vírus causador de mononucleose e o citomegalovírus podem inflamar o fígado. A maioria dos vírus, no entanto, não ataca principalmente o fígado; o fígado é apenas um dos vários órgãos afetados pelos vírus. Quando a maioria dos médicos fala de hepatite viral, eles estão usando a definição que significa hepatite causada por alguns vírus específicos que atacam principalmente o fígado e são responsáveis ​​por cerca de metade de todas as hepatites humanas. Existem vários vírus da hepatite; eles foram denominados tipos A, B, C, D, E, F (não confirmados) e G. À medida que nosso conhecimento sobre os vírus da hepatite cresce, é provável que essa lista alfabética se torne mais longa. Os vírus de hepatite mais comuns são os tipos A, B e C. A referência aos vírus da hepatite geralmente ocorre de forma abreviada (por exemplo, HAV, HBV, HCV representam os vírus da hepatite A, B e C, respectivamente). Este artigo é sobre esses vírus que causam a maioria das hepatites virais humanas.

Os vírus da hepatite replicam-se (multiplicam-se) principalmente nas células do fígado. Isso pode fazer com que o fígado não consiga desempenhar suas funções. A seguir, uma lista das principais funções do fígado:

  • O fígado ajuda a purificar o sangue, alterando substâncias químicas nocivas em substâncias inofensivas. A origem desses produtos químicos pode ser externa, como medicamentos ou álcool, ou interna, como amônia ou bilirrubina. Normalmente, esses produtos químicos nocivos são divididos em produtos químicos menores ou ligados a outros produtos químicos que são eliminados do corpo na urina ou nas fezes.
  • O fígado produz muitas substâncias importantes, especialmente proteínas que são necessárias para uma boa saúde. Por exemplo, produz albumina, o bloco de construção de proteínas do corpo, assim como as proteínas que fazem com que o sangue coagule adequadamente.
  • O fígado armazena muitos açúcares, gorduras e vitaminas até que sejam necessários em outras partes do corpo.
  • O fígado produz substâncias químicas menores em substâncias químicas maiores e mais complicadas que são necessárias em outras partes do corpo. Exemplos desse tipo de função são a fabricação de uma gordura, colesterol e a proteína bilirrubina.

Quando o fígado está inflamado, ele não desempenha bem essas funções, o que acarreta muitos dos sintomas, sinais e problemas associados a qualquer tipo de hepatite. Cada tipo de vírus da hepatite (A-F) tem artigos e livros descrevendo os detalhes da infecção com aquele vírus específico. Este artigo é projetado para dar ao leitor uma visão geral dos vírus predominantes que causam a hepatite viral, seus sintomas, diagnósticos e tratamentos, e deve ajudar o leitor a escolher o (s) assunto (s) para informações mais detalhadas.

Quais são os tipos mais comuns de hepatite viral?

Embora os tipos mais comuns de hepatites virais sejam HAV, HBV e HCV, alguns médicos já haviam considerado as fases aguda e crônica das infecções hepáticas como “tipos” de hepatite viral. O HAV foi considerado hepatite viral aguda porque as infecções pelo HAV raramente causaram ou causaram danos permanentes ao fígado que levaram à insuficiência hepática (fígado). O HBV e o HCV produziram hepatite viral crônica. No entanto, esses termos estão desatualizados e não são usados ​​com frequência porque todos os vírus que causam hepatite podem ter sintomas de fase aguda (veja os sintomas abaixo). As técnicas de prevenção e vacinação reduziram marcadamente a incidência atual de infecções comuns por hepatites virais; no entanto, permanece uma população de cerca de 800.000 a 1.4 milhões de pessoas nos E.U.A. com HBV crónico e cerca de 2.9 a 3.7 milhões com HCV crónico de acordo com o CDC. As estatísticas são incompletas para determinar quantas novas infecções ocorrem a cada ano; o CDC documentou infecções, mas depois passou a estimar os números reais estimando ainda mais o número de infecções não reportadas (veja as seções seguintes e referência 1).

Hepatite A (HAV)

O HAV contabiliza 1.781 novas infecções por ano, de acordo com os dados mais recentes do CDC. A hepatite causada pelo HAV é uma doença aguda (hepatite viral aguda) que nunca se torna crônica. Houve um tempo em que a hepatite A foi chamada de “hepatite infecciosa”, porque poderia se espalhar facilmente de pessoa para pessoa, como outras infecções virais. A infecção pelo vírus da hepatite A pode ser transmitida através da ingestão de alimentos ou água, especialmente quando as condições insalubres permitem que a água ou alimentos sejam contaminados por resíduos humanos contendo hepatite A (o modo de transmissão fecal-oral). A hepatite A geralmente se espalha entre os membros da família e contatos íntimos através da passagem de secreções orais (beijos íntimos) ou fezes (má lavagem das mãos). Também é comum que a infecção se espalhe para os clientes em restaurantes e entre crianças e trabalhadores em creches se a lavagem das mãos e as precauções sanitárias não forem observadas.

Hepatite B (HBV)

Houve mais de 19.000 novos casos de infecção por HBV estimados pelo CDC em 2013 e mais de 1.800 pessoas morrem a cada ano devido às conseqüências da infecção crônica por hepatite B nos Estados Unidos, de acordo com o CDC. A hepatite por HBV foi uma vez referida como “hepatite sérica”, porque se pensava que a única maneira pela qual o HBV poderia se espalhar era através do sangue ou soro (a parte líquida do sangue) contendo o vírus. Sabe-se agora que o HBV pode se espalhar por contato sexual, transferência de sangue ou soro através de agulhas compartilhadas em usuários de drogas, picadas acidentais com agulhas contaminadas com sangue infectado, transfusões de sangue, hemodiálise e por mães infectadas para seus recém-nascidos. A infecção também pode ser transmitida por tatuagens, piercings e lâminas de barbear e escovas de dente (se houver contaminação com sangue infectado). Cerca de 6% a 10% dos pacientes com hepatite por HBV desenvolvem infecção crônica por HBV (infecção que dura pelo menos seis meses e, muitas vezes, anos a décadas) e podem infectar outras pessoas desde que permaneçam infectadas. Pacientes com infecção crônica por HBV também correm o risco de desenvolver cirrose, insuficiência hepática e câncer de fígado. Estima-se que existam 2,2 milhões de pessoas nos EUA e 2 bilhões de pessoas em todo o mundo que sofrem com infecções crônicas por HBV.

Hepatite C (HCV)

O CDC relatou que havia cerca de 16.500 casos novos relatados por ano (não reportados é 13,4 vezes mais do que o relatado) de hepatite C. A hepatite HCV foi anteriormente referida como “hepatite não A, não B”, porque o vírus causador não tinha identificado, mas era conhecido como nem HAV nem HBV. O HCV geralmente é transmitido por agulhas compartilhadas entre usuários de drogas, transfusão de sangue, hemodiálise e picadas de agulha. Aproximadamente 90% das hepatites associadas à transfusão são causadas pelo HCV. A transmissão do vírus por contato sexual foi relatada, mas é considerada rara. Estima-se que 50% a 70% dos pacientes com infecção aguda pelo VHC desenvolvam infecção crônica. Pacientes com infecção crônica pelo HCV podem continuar a infectar outras pessoas. Pacientes com infecção crônica pelo HCV correm risco de desenvolver cirrose, insuficiência hepática e câncer de fígado. Estima-se que existam cerca de 3,2 milhões de pessoas com infecção crónica pelo VHC nos EUA.

Tipos D, E e G Hepatite

Existem também as hepatites virais dos tipos D, E e G. A mais importante delas atualmente é o vírus da hepatite D (VHD), também conhecido como vírus ou agente delta. É um vírus pequeno que requer infecção concomitante com HBV para sobreviver. O HDV não pode sobreviver por si só porque requer uma proteína que o HBV produz (a proteína do envelope, também chamada de antígeno de superfície) para permitir que ele infecte as células do fígado. As formas pelas quais o VHD é disseminado são agulhas compartilhadas entre usuários de drogas, sangue contaminado e contato sexual; essencialmente da mesma maneira que o HBV.

Indivíduos que já têm infecção crônica pelo VHB podem adquirir a infecção pelo VHD ao mesmo tempo que adquirem a infecção pelo VHB, ou em um momento posterior. Aqueles com hepatite crônica devido ao HBV e HDV desenvolvem cirrose (cicatrização hepática grave) rapidamente. Além disso, a combinação da infecção pelo vírus HDV e HBV é muito difícil de tratar.

O vírus da hepatite E (HEV) é semelhante ao HAV em termos de doença, e ocorre principalmente na Ásia, onde é transmitido por água contaminada.

O vírus da hepatite G (HGV, também denominado GBV-C) foi recentemente descoberto e se assemelha ao HCV, mas mais de perto, os flavivírus; o vírus e seus efeitos estão sob investigação, e seu papel em causar doenças em humanos não é claro.

Quem está em risco de hepatite viral?

As pessoas com maior risco de desenvolver hepatite viral são:

  • Trabalhadores nas profissões de saúde
  • Asiáticos e ilhéus do Pacífico
  • Trabalhadores de esgoto e tratamento de água
  • Pessoas com múltiplos parceiros sexuais
  • Usuários de drogas intravenosas
  • Pacientes com HIV
  • Pessoas com hemofilia que recebem fatores de coagulação do sangue
  • A transfusão de sangue, antes um meio comum de disseminação da hepatite viral, agora é uma causa rara de hepatite.

A hepatite viral é geralmente considerada como dez vezes mais comum entre indivíduos com baixos níveis socioeconômicos e com baixa escolaridade. Cerca de um terço de todos os casos de hepatite vêm de uma fonte desconhecida ou não identificável. Isso significa que uma pessoa não precisa estar em um grupo de alto risco para ser infectada com um vírus da hepatite. Em países com saneamento precário, a contaminação de alimentos e água com o HAV aumenta o risco. Algumas creches podem ficar contaminadas com o HAV, de modo que as crianças desses centros correm maior risco de infecções pelo VHA.

Quais são os sintomas e sinais da hepatite viral?

O período de tempo entre a exposição à hepatite e o início da doença é chamado de período de incubação. O período de incubação varia dependendo do vírus específico da hepatite. O vírus da hepatite A tem um período de incubação de cerca de 15 a 45 dias; Vírus da hepatite B de 45 a 160 dias, e vírus da hepatite C de cerca de 2 semanas a 6 meses.

Muitos pacientes infectados com HAV, HBV e HCV têm poucos ou nenhum sintoma de doença. Para aqueles que desenvolvem sintomas de hepatite viral, os mais comuns são os sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo:

  • Perda de apetite
  • Náusea
  • Vômito
  • Febre
  • Fraqueza
  • Cansaço
  • Dor no abdome

Sintomas menos comuns incluem:

  • Urina escura
  • Fezes de cor clara
  • Febre
  • Icterícia (uma aparência amarela na pele e parte branca dos olhos)

O que é hepatite fulminante aguda?

Raramente, os indivíduos com infecções agudas com HAV e HBV desenvolvem inflamação grave e o fígado falha (hepatite fulminante aguda). Esses pacientes estão extremamente doentes com os sintomas da hepatite aguda já descritos e com os problemas adicionais de confusão ou coma (devido à falha do fígado em desintoxicar produtos químicos), bem como hematomas ou sangramento (devido à falta de fatores de coagulação do sangue). De fato, até 80% das pessoas com hepatite fulminante aguda podem morrer em dias ou semanas; Portanto, é uma sorte que a hepatite fulminante aguda seja rara. Por exemplo, menos de 0,5% dos adultos com infecção aguda por HBV desenvolverão hepatite fulminante aguda. Isso é ainda menos comum com o HCV sozinho, embora se torne mais freqüente quando o HBV e o HCV estão presentes juntos.

O que é hepatite viral crônica?

Pacientes infectados com HBV e HCV podem desenvolver hepatite crônica. Os médicos definem a hepatite crônica como hepatite que dura mais de 6 meses. Na hepatite crônica, os vírus vivem e se multiplicam no fígado por anos ou décadas. Por razões desconhecidas, o sistema imunológico desses pacientes é incapaz de erradicar os vírus, e os vírus causam inflamação crônica do fígado. A hepatite crônica pode levar ao desenvolvimento, ao longo do tempo, de extensa cicatriz hepática (cirrose), insuficiência hepática e câncer de fígado. A insuficiência hepática da hepatite C crônica é a razão mais comum para o transplante hepático nos EUA. Pacientes com hepatite viral crônica podem transmitir a infecção para outras pessoas com sangue ou fluidos corporais (por exemplo, compartilhando agulhas, sexualmente e com pouca frequência por doação de órgãos). bem como infreqüentemente pela transmissão da mãe para o recém-nascido.

Como é diagnosticada a hepatite viral?

O diagnóstico de hepatite viral é baseado nos sintomas e achados físicos, bem como exames de sangue para enzimas hepáticas, anticorpos virais e materiais genéticos virais.

Sintomas e descobertas físicas

O diagnóstico de hepatite viral aguda geralmente é fácil, mas o diagnóstico de hepatite crônica pode ser difícil. Quando um paciente relata sintomas de fadiga, náusea, dor abdominal, escurecimento da urina e depois desenvolve icterícia, o diagnóstico de hepatite viral aguda é provável e pode ser confirmado por exames de sangue. Por outro lado, os pacientes com hepatite crônica devido ao VHB e ao VHC geralmente não apresentam sintomas ou apenas sintomas inespecíficos leves, como a fadiga crônica. Normalmente, esses pacientes não apresentam icterícia até que o dano hepático esteja muito avançado. Portanto, esses pacientes podem permanecer não diagnosticados por anos a décadas.

Exames de sangue

Existem três tipos de exames de sangue para avaliar pacientes com hepatite: enzimas hepáticas, anticorpos para os vírus da hepatite e proteínas virais ou material genético (DNA ou RNA viral).

Enzimas hepáticas: Entre os testes de sangue mais sensíveis e amplamente utilizados para avaliar pacientes com hepatite estão as enzimas hepáticas, chamadas de aminotransferases. Incluem aspartato aminotransferase (AST ou SGOT) e alanina aminotransferase (ALT ou SGPT). Essas enzimas normalmente estão contidas nas células do fígado. Se o fígado estiver lesionado (como na hepatite viral), as células do fígado derramam as enzimas no sangue, aumentando os níveis de enzimas no sangue e sinalizando que o fígado está danificado.

A faixa normal de valores para AST é de 5 a 40 unidades por litro de soro (a parte líquida do sangue), enquanto a faixa normal de valores para ALT é de 7 a 56 unidades por litro de soro. (Esses níveis normais podem variar um pouco dependendo do laboratório.) Os pacientes com hepatite viral aguda (por exemplo, devido ao HAV ou ao HBV) podem desenvolver níveis muito altos de AST e ALT, às vezes em milhares de unidades por litro. Esses altos níveis de AST e ALT se tornarão normais em várias semanas ou meses, à medida que os pacientes se recuperarem completamente da hepatite aguda. Por outro lado, os pacientes com infecção crônica pelo VHB e VHC geralmente apresentam níveis de AST e ALT levemente elevados, mas essas anormalidades podem durar anos ou décadas. Como a maioria dos pacientes com hepatite crônica é assintomática (sem icterícia ou náusea), suas enzimas hepáticas levemente anormais são freqüentemente encontradas inesperadamente em exames de rotina de exames de sangue durante exames físicos anuais ou exames médicos de seguro.

Níveis sanguíneos elevados de AST e ALT significam apenas que o fígado está inflamado e as elevações podem ser causadas por muitos outros agentes além dos vírus da hepatite, como medicamentos, álcool, bactérias, fungos, etc. Para provar que um vírus da hepatite é responsável Para as elevações, o sangue deve ser testado para anticorpos para cada um dos vírus da hepatite, bem como para o seu material genético.

Anticorpos virais: Anticorpos são proteínas produzidas por glóbulos brancos que atacam invasores, como bactérias e vírus. Anticorpos contra os vírus da hepatite A, B e C geralmente podem ser detectados no sangue dentro de semanas da infecção, e os anticorpos permanecem detectáveis ​​no sangue por décadas a partir de então. Os exames de sangue para os anticorpos podem ser úteis no diagnóstico de hepatite viral aguda e crônica.

Na hepatite viral aguda, os anticorpos não só ajudam a erradicar o vírus, mas também protegem o paciente de futuras infecções pelo mesmo vírus, ou seja, o paciente desenvolve imunidade. Na hepatite crônica, no entanto, os anticorpos e o restante do sistema imunológico são incapazes de erradicar o vírus. Os vírus continuam a se multiplicar e são liberados das células do fígado para o sangue, onde sua presença pode ser determinada medindo as proteínas virais e o material genético. Portanto, na hepatite crônica, tanto anticorpos para os vírus e proteínas virais quanto material genético podem ser detectados no sangue.

Exemplos de testes para anticorpos virais são:

  • anti-HAV (anticorpo contra hepatite A)
  • anticorpo para o núcleo da hepatite B, um anticorpo dirigido contra o material do núcleo interno do vírus (antígeno do núcleo)
  • anticorpo para a superfície da hepatite B, um anticorpo dirigido contra o envelope da superfície externa do vírus (antígeno de superfície)
  • anticorpo para hepatite B e, um anticorpo dirigido contra o material genético do vírus (antígeno e)
  • anticorpo da hepatite C, o anticorpo contra o vírus C

Proteínas virais e material genético: Exemplos de testes para proteínas virais e material genético são:

  • antígeno de superfície da hepatite B
  • DNA da hepatite B
  • antígeno de hepatite B e
  • ARN da hepatite C

Outros testes: Obstrução dos ductos biliares, de cálculos biliares ou câncer, ocasionalmente pode imitar hepatite viral aguda. O exame de ultrassonografia pode ser usado para excluir a possibilidade de cálculos biliares ou câncer.

Qual é o tratamento para a hepatite viral?

Tratamento de hepatite viral aguda e hepatite viral crônica são diferentes. O tratamento da hepatite viral aguda envolve repouso, alívio dos sintomas e manutenção da ingestão adequada de líquidos. O tratamento da hepatite viral crônica envolve medicamentos para erradicar o vírus e tomar medidas para evitar mais danos ao fígado.

Hepatite aguda

Em pacientes com hepatite viral aguda, o tratamento inicial consiste em aliviar os sintomas de náusea, vômito e dor abdominal (cuidados de suporte). Atenção especial deve ser dada aos medicamentos ou compostos, que podem ter efeitos adversos em pacientes com função hepática anormal (por exemplo, paracetamol [Tylenol e outros], álcool, etc.). Apenas os medicamentos que são considerados necessários devem ser administrados, uma vez que o fígado debilitado não é capaz de eliminar os medicamentos normalmente, e os medicamentos podem se acumular no sangue e atingir níveis tóxicos. Além disso, sedativos e “tranquilizantes” são evitados porque podem acentuar os efeitos da insuficiência hepática no cérebro e causar letargia e coma. O paciente deve se abster de beber álcool, já que o álcool é tóxico para o fígado. Ocasionalmente, é necessário fornecer fluidos intravenosos para prevenir a desidratação causada por vômitos. Pacientes com náusea e / ou vômito grave podem precisar ser hospitalizados para tratamento e fluidos intravenosos.

O HBV agudo não é tratado com medicamentos antivirais. O HCV agudo – embora raramente diagnosticado – pode ser tratado com vários dos medicamentos usados ​​no tratamento do HCV crônico. O tratamento do VHC é recomendado principalmente para 80% dos pacientes que não erradicam o vírus precocemente. O tratamento resulta na eliminação do vírus na maioria dos pacientes.

Hepatite Cronica

O tratamento da infecção crônica por hepatite B e hepatite C geralmente envolve medicação ou combinações de medicamentos para erradicar o vírus. Os médicos acreditam que, em pacientes adequadamente selecionados, a erradicação bem-sucedida do vírus pode deter o dano progressivo ao fígado e prevenir o desenvolvimento de cirrose, insuficiência hepática e câncer de fígado. O álcool agrava o dano hepático na hepatite crônica e pode causar uma progressão mais rápida para a cirrose. Portanto, pacientes com hepatite crônica devem parar de beber álcool. Fumar cigarros também pode agravar doenças do fígado e deve ser interrompido.

Medicamentos para infecção crônica por hepatite C incluem:

  • interferões alfa injetáveis ​​(Pegasys)
  • ribavirina oral (Rebetol, Copegus)
  • boceprevir oral (Victrelis)
  • simeprevir (Olysio)
  • sofosbuvir oral (Sovaldi)
  • oral simeprevir (Olysio)
  • daclatasvir oral (Daklinza)
  • ledipasvir oral / sofosbuvir (Harvoni)
  • ombitasvir oral / paritaprevir / ritonavir (Technivie)
  • ombitasvir oral / paritaprevir / ritonavir / dasabuvir (Viekira Pak)

Medicamentos para infecção por hepatite B crônica incluem:

  • interferões alfa injetáveis
  • lamivudina oral (Epivir)
  • adefovir oral (Hepsera)
  • entecavir oral (Baraclude)
  • telbivudina de orak (Tyzeka)
  • tenofovir oral (Viread)

Devido à constante pesquisa e desenvolvimento de novos agentes antivirais, a lista atual de medicamentos para infecções crônicas por hepatite B e C provavelmente mudará a cada ano. Muitas dessas drogas atualmente disponíveis raramente são usadas por causa de alternativas mais novas, mais seguras e mais eficazes.

As decisões relativas ao tratamento da hepatite crônica podem ser complexas e devem ser dirigidas por gastroenterologistas, hepatologistas (médicos especialmente treinados no tratamento de doenças do fígado) ou especialistas em doenças infecciosas por vários motivos, incluindo:

  1. O diagnóstico de hepatite viral crônica pode não ser simples. Às vezes, uma biópsia hepática pode ter que ser realizada para confirmação de danos no fígado. Os médicos com experiência no tratamento de doenças crônicas do fígado devem ponderar o risco de biópsia hepática contra os potenciais benefícios da biópsia.
  2. Nem todos os pacientes com hepatite viral crônica são candidatos ao tratamento. Alguns pacientes não precisam de tratamento (uma vez que alguns pacientes com hepatite B e C crônica não desenvolvem dano hepático progressivo ou câncer de fígado).
  3. Medicamentos para infecção crônica com hepatite B e hepatite C nem sempre são eficazes. O tratamento prolongado (6 meses a anos) muitas vezes é necessário. Mesmo com o tratamento prolongado, as taxas de tratamento bem-sucedido (definido como erradicação completa e duradoura do vírus) geralmente são baixas (geralmente menos de 80% e geralmente cerca de 50%).
  4. A maioria dos medicamentos, como interferon e ribavirina, pode ter sérios efeitos colaterais, e as doses podem ter que ser reduzidas.
  5. Existem várias cepas diferentes de vírus da hepatite C com diferentes suscetibilidades aos medicamentos. Por exemplo, é mais provável que a hepatite C tipo 3 responda a injeções de interferon e ribavirina do que o tipo 1. Certas cepas de hepatite B são resistentes à lamivudina, mas respondem a adefovir ou entecavir.

Além disso, pesquisas recentes mostraram que a combinação de certos medicamentos antivirais resulta em uma cura (depuração viral) em muitos pacientes com hepatite crônica C. Mais estudos e aprovação do FDA estão pendentes.

Como a hepatite viral é evitada?

A prevenção da hepatite envolve medidas para evitar a exposição ao vírus, uso de imunoglobulina no caso de exposição e vacinas. A administração de imunoglobulina é chamada de proteção passiva porque os anticorpos de pacientes que tiveram hepatite viral são administrados ao paciente. A vacinação é chamada de proteção ativa porque vírus mortos ou componentes não infecciosos dos vírus são administrados para estimular o organismo a produzir seus próprios anticorpos.

Evitar a exposição a vírus

A prevenção da hepatite viral, como qualquer outra doença, é preferível à dependência do tratamento. Tomar precauções para evitar a exposição ao sangue de outra pessoa (exposição a agulhas sujas), sêmen (sexo desprotegido) e outras secreções corporais e resíduos (fezes, vômitos) ajudará a evitar a disseminação de todos esses vírus.

Uso de imunoglobulinas

A imunoglobulina sérica (ISG) é um soro humano que contém anticorpos contra a hepatite A. O ISG pode ser administrado para prevenir a infecção em indivíduos que foram expostos à hepatite A. O ISG funciona imediatamente após a administração e a duração da proteção é de vários meses. O ISG geralmente é administrado a viajantes em regiões do mundo onde há altas taxas de infecção por hepatite A e em contatos próximos ou domiciliares de pacientes com infecção por hepatite A. O ISG é seguro com poucos efeitos colaterais.

A imunoglobulina da hepatite B ou HBIG (BayHep B) é o soro humano que contém anticorpos contra a hepatite B. O HBIG é produzido a partir de plasma (um produto sanguíneo) que é conhecido por conter uma alta concentração de anticorpos contra o antígeno de superfície da hepatite B. Se administrado no prazo de 10 dias após a exposição ao vírus, o HBIG quase sempre é bem sucedido na prevenção da infecção. Mesmo se dado um pouco mais tarde, no entanto, HBIG pode diminuir a gravidade da infecção pelo HBV. A proteção contra a hepatite B dura cerca de três semanas após a administração do HBIG. HBIG também é dado no nascimento para bebês nascidos de mães conhecidas por terem infecção por hepatite B. Além disso, a IGHB é administrada a indivíduos expostos ao VHB devido a contato sexual ou a profissionais de saúde presos acidentalmente por uma agulha sabidamente contaminada por sangue de uma pessoa infectada.

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O que é Daltonismo?

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Daltonismo é uma condição na qual as cores não podem ser vistas normalmente. Também é conhecido como deficiência de cor. A pessoa geralmente não consegue distinguir entre certas cores. Muitas vezes, na distinção de verde de vermelho e às vezes azul.

Na retina existem tipos de células que detectam a luz. Essas células são chamadas de bastonetes e cones. As hastes só detectam luz e escuridão e são muito sensíveis a baixos níveis de luz. Os cones detectam cores e concentram-se perto do centro de visão. Existem três tipos de cones: alguns detectam vermelho, outros verdes e outros azuis. O cérebro usa a informação enviada pelos cones para determinar a cor que percebemos.

O daltonismo pode ocorrer quando um tipo de cones está ausente, no qual eles trabalham, eles detectam uma cor diferente do normal. Sombra densa grave quando todos os três tipos de cones estão ausentes. O leve daltonismo ocorre quando todos os três tipos de cones estão presentes, mas um deles não funciona bem. Ele detecta uma cor diferente do normal.

Existem diferentes graus de daltonismo. Algumas pessoas com pequenas deficiências para ver as cores detectam as cores normalmente quando há boa luz, mas têm dificuldade na luz fraca. Outros não conseguem distinguir cores de cores em nenhum tipo de luz. A forma mais severa de daltonismo, na qual tudo é visto em diferentes tons de cinza, é incomum. O daltonismo geralmente afeta ambos os olhos igualmente e é estável ao longo da vida.

Nasce geralmente com daltonismo, mas em alguns casos pode ser adquirido mais tarde na vida. Uma mudança na maneira de ver as cores pode indicar a presença de um problema mais sério. Qualquer pessoa que perceba uma mudança na forma como percebe as cores deve consultar um oftalmologista.

Como lidar com o daltonismo?

O daltonismo é um distúrbio ocular que dificulta a apreciação das cores primárias azul, verde e vermelho. Essa deficiência visual é hereditária e geralmente ocorre porque o cromossomo X transmitido pela mãe ao feto durante a gravidez é defeituoso. Para a maioria das pessoas que sofrem esse tipo de transtorno, a situação em que vivem é normal e não encontram qualquer anomalia, pois só confundem as cores ou não observam suas nuances, o que não necessariamente produz qualquer dificuldade no cotidiano . No entanto, entre 10 e 20 anos de idade é quando é detectado mais se alguém é daltônico, por isso é muito importante ir ao médico e realizar os testes relevantes.

Passos a seguir:

Detectar se uma pessoa sofre de daltonismo é fácil para a pessoa que sofre e para todos que a rodeiam. A dificuldade visual do paciente pode dificultar algumas atividades diárias, como a compra de frutas, estudos ou até mesmo alguns trabalhos. No entanto, não é uma doença que incapacita você para qualquer trabalho ou atividade de rotina, pode até ser que o paciente a detecta apenas por acaso.

 

Uma vez que as anormalidades visuais foram detectadas, é importante ir ao seu médico ou a um oftalmologista profissional para diagnosticar o distúrbio. Geralmente, o Teste de Ishihara geralmente é realizado, um teste médico feito de folhas que contêm as cores primárias em pontos que formam um número. Se sua capacidade visual é normal, você pode distinguir o número ou a figura, enquanto uma pessoa daltônica não pode.

 

Se os exames médicos determinarem que você sofre de daltonismo congênito, é hora de agir. Embora não haja tratamento específico para esse transtorno, uma vez que não é considerado uma deficiência importante, existem métodos que podem corrigir essa dificuldade oftalmológica.

Um dos melhores recursos para tratar o daltonismo são as lentes especiais, que têm filtros projetados para alterar, a propósito, o espectro de luz para que o olho com dificuldades receba estímulos semelhantes aos recebidos por um olho sem , para que o paciente possa se afastar do daltonismo e se aproximar de uma visão normal. Com essas lentes especiais, o daltônico poderá ver muito mais cores e todas as nuances que, sem elas, seriam impossíveis de serem observadas. Óculos corretivos são uma ótima opção, pois são adequados para 80% dos casos de daltonismo.

Se você notar qualquer anomalia em seus olhos, vá sempre ao seu oftalmologista de confiança. Ele vai te dizer os passos a seguir para superar este distúrbio ocular.

O que é daltonismo?

Nem todas as cores são percebidas da mesma maneira, existem vários fatores que podem variar o tom ou a intensidade de uma determinada cor. A luz natural do dia, as luzes artificiais da noite, ou se ambas são diretas ou indiretas, podem afetar essa percepção. No entanto, color blindness vai mais longe, uma vez que é uma doença ocular que faz com que seja impossível, o sofredor, distinguir corretamente as cores mais comuns. Um daltônico, não só custa-lhes diferenciar ou perceber as nuances de cada cor, mas pode ser confuso duas cores completamente diferentes.

Essa alteração celular da retina do olho foi descoberta por Jhon Dalton, que sofria desse distúrbio. Com os anos e a ciência, foi demonstrado que os daltônicos não percebem as cores primárias de maneira comum. Geralmente é verde, azul e vermelho. Para determinar este distúrbio oftalmológico, vários testes visuais médicos podem ser realizados, como o Teste de Ishijaga.

A priori, não considera-se que esta doença pode causar grandes problemas em nossa vida de rotina, no entanto, sim ele pode afetar em vários campos desde diferenciar a maturidade dos frutos de não reconhecer as cores de uma determinada marca, não distingue as cores da lenda de um avião ou não passar por exames médicos para trabalhos específicos (pilotos, policiais, árbitros …).

O daltonismo é hereditário?

Estudos científicos mostraram que, de fato, o daltonismo é um distúrbio oftalmológico genético, de modo que pode ser transmitido de pais para filhos. Embora tenha sido demonstrado que a cegueira pode ser a causa de uma doença neurológica, em geral, a origem desta ruptura celular ocorre no cromossoma X, que é herdado e congenitamente defeituosamente.

Geralmente, os homens são mais propensos a herdar daltonismo, uma vez que está cientificamente provado que as mulheres serão daltônicas se receberem dois cromossomos X com tal deficiência. Portanto, é muito mais fácil para os homens receberem esses genes e serem daltônicos. Existe uma chance de 1,5% de que um homem seja daltônico e apenas 0,5% das mulheres sofram desse distúrbio.

Tipos de daltonismo

Existem vários tipos de daltonismo, pois a maneira como você percebe as cores e suas nuances pode variar em cada pessoa. No entanto, a maioria dos casos desta alteração celular da retina corresponde aos seguintes principais tipos de daltonismo:

  • Monocromático: Este é um caso raro e particular de daltonismo, já que quem sofre só aprecia o mundo em uma cor. Existe apenas um dos três pigmentos possíveis, então a pessoa vê tudo em uma dimensão.
  • Achromatic: Os daltônicos, neste caso, só vê em tons preto e branco e diferentes de tons de cinza de cor sem receber qualquer outra cor, cones ausência de pigmentação (seja por qualquer motivo).
  • Dicromáticos: Este é o distúrbio mais frequente (99% dos casos de daltonismo). O daltônico, neste caso, sofre uma alteração na retina, o que não lhe permite perceber corretamente as cores primárias. Esta disfunção hereditária podem ser de três tipos: protanopia (sem apreciação vermelho), Deuteranopia (sem apreciação verde) e tritanopia (confusão de amarelo e azul).
  • Tricromático anômalo: O daltônico tem três cones de pigmentação, mas estes são defeituosos, e é por isso que eles confundem as cores. Essas anomalias são semelhantes e equivalentes às do dicromatismo, mas com efeitos menores.

Recomendações para tratar o daltonismo

Embora o daltonismo não produza graves consequências para a vida diária, é interessante entrar em contato com um oftalmologista profissional para realizar os testes necessários que indicam se você sofre ou não de daltonismo. Geralmente, as alterações oculares produzidas pelo daltonismo são notáveis entre 10 e 20 anos. Graças a exames médicos para obter cartões e licenças (como dirigir), você pode reconhecer tal desordem, já que para o indivíduo que sofre, sua situação é, geralmente, normal.

Hoje, não há tratamento específico para tornar o beacon mais suportável, no entanto, é importante conhecer esse transtorno para que não afete os estudos, carreira, trabalho ou cotidiano do paciente.

Quais são os sintomas de daltonismo?

Passos a seguir:

A daltonismo é uma condição genética associada ao cromossoma X e sofrida principalmente pelos homens, sendo geralmente recessiva nas mulheres. Isso porque, se um homem cuja cromossomos sexuais são XY, herda o cromossomo X com essa deficiência será daltônico iminente, enquanto que para uma mulher cujo cromossomos sexuais são XX é, deve ter dois cromossomos X com este defeito, que ocorre muito ocasionalmente.

Por esta razão, é geralmente considerado que a mulher é portadora do gene do daltonismo sem sofrer.

A incapacidade de distinguir cores de colorblinds ocorre devido a um problema causado pelos pigmentos localizados nas células nervosas dos olhos chamados cones, responsáveis ​​pela percepção da cor. Dependendo do pigmento afetado, pessoas daltônicas podem ter dificuldade em distinguir entre vermelho e verde, o tipo mais comum de daltonismo, enquanto outras têm dificuldade em distinguir azul e amarelo, também tendo problemas com vermelho e verde.

Em muitos casos, esta condição é apresentada com sinais tão leves que aqueles que sofrem dela não a detectam, geralmente é apenas quando a criança está em idade escolar e aprendendo as cores que os pais podem determinar que existem certas dificuldades.

Os sintomas de daltonismo que podem ser detectados são:

  • Dificuldade em diferenciar certas cores, geralmente vermelho e verde, embora também possa ocorrer com amarelo e azul.
  • Impossibilidade de diferenciar tons ou tonalidades muito semelhantes da mesma cor.
  • Problemas para aprender os nomes das cores que não podem distinguir corretamente, um dos primeiros sinais de daltonismo em crianças em idade escolar.

Somente nos casos mais graves de daltonismo pode ser afetada a capacidade de ver claramente, no entanto, esses distúrbios são raros.

Quando a criança é suspeita de ser daltônica, testes simples podem ser feitos em casa para confirmar que há de fato uma dificuldade em diferenciar as cores. Por exemplo, você pode pegar dois objetos, um vermelho e um verde, e perguntar à criança que cor eles são, se houver confusão ou se houver problemas para distingui-los, é hora de procurar um especialista.

O oftalmologista é o profissional indicado para diagnosticar essa condição, que após realizar vários testes, como o teste de Ishihara, pode determinar se há daltonismo.

Embora possa parecer uma condição preocupante não afeta a saúde do doente, e que as pessoas daltônicas pode levar uma vida tão normal e a única limitação de não ser capaz de desenvolver um trabalho ou profissão que é necessário para distinguir as cores à perfeição.

No caso de crianças em idade escolar, é importante monitorá-las de perto e dar-lhes toda a nossa ajuda e apoio para evitar problemas relacionados ao aprendizado.

Como o olho normalmente trabalha para ver cores

Pense no seu olho como uma câmera. A parte de trás do olho contém uma lente que focaliza as imagens. Essa área, chamada de retina, é coberta por células nervosas especiais que reagem à luz. Essas células nervosas da retina são cones e bastonetes. Bastões e cones reagem à luz, pois contêm pigmentos que mudam quando a luz os atinge.

Os cones são responsáveis ​​pela visão de cores. Existem vários tipos de pigmentos presentes nos três tipos de cones. Alguns cones reagem à luz de ondas curtas, outros reagem em comprimentos de onda médios e outros reagem em comprimentos de onda maiores.

Existe apenas um tipo de pigmento nas hastes e reage da mesma maneira a qualquer comprimento de onda da luz. As varetas não têm nada a ver com a visão da cor, no entanto, elas são muito sensíveis à luz e nos permitem ver à noite.

Quando os bastões e todos os tipos de cones estão trabalhando juntos, o olho vê todas as cores possíveis. É algo como a maneira como um pintor pode misturar algumas cores e pintar todas as cores possíveis.

O daltonismo causa outros problemas de saúde?

O tipo de daltonismo presente no nascimento não leva à perda de visão ou cegueira total. Mas, como os cones da retina também são usados ​​para ver detalhes sutis, pessoas com daltonismo tendem a ter uma visão menos aguda. Bastões também tendem a ser “sobrecarregados” pela luz brilhante. As lentes polarizadas muitas vezes ajudam as pessoas daltônicas a enxergarem melhor.

Se você acha que tem um problema de visão de cores, você deve agendar uma consulta com um oftalmologista imediatamente. O médico será capaz de dizer se você está vendo as cores corretamente e o que fazer se não estiver vendo as cores corretamente.

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Sarampo – Sintomas, tratamento e prevenção

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O sarampo é uma doença muito contagiosa e grave causada por um vírus. Antes que a vacina fosse introduzida em 1963 e seu uso fosse generalizado, a cada dois ou três anos havia importantes epidemias de sarampo que causavam cerca de dois milhões de mortes por ano.

Segundo a vigilância de saúde, os novos casos foram trazidos por venezuelanos que chegaram ao Brasil. Já são duas mortes em Roraima e uma no Amazonas – um bebê de apenas sete meses.

Em todo o mundo, continua a ser uma das principais causas de morte em crianças pequenas, apesar de existir uma vacina segura e eficaz. Estima-se que, em 2016, 89.780 pessoas morreram por essa causa, a maioria com menos de 5 anos de idade.

O sarampo é causado por um vírus da família dos paramixovírus e é geralmente transmitido através de contato direto e ar. O vírus infecta o trato respiratório e se espalha para o resto do corpo. É uma doença humana que não afeta animais.

A intensificação das atividades de vacinação teve uma influência decisiva na redução de mortes por sarampo. Estima-se que entre 2000 e 2016 a vacina contra o sarampo tenha evitado 20,4 milhões de mortes.

O que é sarampo?

Sarampo, juntamente com rubéola, roséola, eritema infeccioso e varicela, uma erupção cutânea ou erupções cutâneas clássicas que ocorrem na infância.

No passado, o sarampo era uma doença muito comum; Até 1960, a erupção, acompanhada de febre alta, tosse, conjuntivite e rinite, afetava mais de 90% da população com menos de 20 anos de idade. Desde que foi introduzido nos EUA vacina atenuada em 1963, reduziu significativamente o número de casos, embora globalmente em populações não vacinadas, o sarampo continua a ser uma das principais causas de morbidade (30 a 40 milhões de casos ano) e mortalidade (um a dois milhões por ano).

Quem o sarampo afeta?

O desenvolvimento de programas de vacinação eficazes transformou o sarampo em uma doença rara. No entanto, em áreas sem programas de vacinação adequados, geralmente países em desenvolvimento, as epidemias tendem a ocorrer em ciclos de um a três anos. Muitos casos ocorrem em crianças pré-escolares, que não foram vacinadas e vivem em áreas urbanas.

Nestes países, o vírus do sarampo é uma importante causa de morte em crianças de um a cinco anos de idade e em pacientes imunocomprometidos e desnutridas, especialmente aqueles deficientes em vitamina A, ou sistemas imunitários enfraquecidos como resultado de infecções, como a HIV, como eles são incapazes de eliminar a infecção. As mulheres grávidas não vacinadas podem sofrer sérias complicações, como aborto ou parto prematuro, e até mesmo morrer.

O sarampo é facilmente transmitido para outras crianças

O sarampo é uma doença muito contagiosa. Isso significa que é transmitido com muita facilidade de uma pessoa para outra. Em geral, as pessoas com sarampo podem obtê-lo cerca de 4 dias antes que a erupção comece até 4 dias após o início da erupção cutânea. As crianças com distúrbios do sistema imunológico muitas vezes permanecem contagiosas por muito tempo. O vírus do sarampo vive na mucosa do nariz e da garganta de pessoas infectadas. Quando essas pessoas tossem ou espirram, as gotículas se espalham no ar. Essas gotículas são depositadas em superfícies próximas, onde o vírus pode se espalhar por 2 horas.

O sarampo pode ser erradicado?

Embora o sarampo é um vírus que poderia ser erradicada, estabelecendo um padrão de vacinação generalizada, como é restrito a vírus humano, contendo um único sorotipo, as dificuldades na distribuição da vacina para regiões carentes de dispositivos Refrigeração e redes de transporte adequadas impediram sua eliminação.

Mas não apenas a população de países sem recursos corre o risco de se infectar com esse vírus. Recentemente, surtos de sarampo também foram relatados, tanto em crianças quanto em adultos, na Europa e em vários países da América Latina, devido à vacinação insuficiente. Na Ucrânia, que realizada em conjunto com Campeonato Europeu de Futebol da Polônia no verão de 2012, houve um grande surto de sarampo, e as autoridades de saúde europeus recomendam que todas as pessoas que vêm a este evento irá certificar-se de que você está adequadamente imunizados contra o vírus .

E mesmo que, em 2000, considerou-se que o sarampo foi erradicado nos Estados Unidos, em 2014, houve um número recorde de casos (610 confirmados) neste país, e 1 de Janeiro a 06 de fevereiro de 2015 eles têm relatou 121 novos casos de sarampo (um surto que começou no parque de diversões da Disneylândia na Califórnia). Especialistas alertam que o perigo de contágio ainda está lá e estão particularmente preocupados com o movimento anti-vacina, que tem feito muitos pais se recusam a vacinar seus filhos por medo de que cientificamente infundada de que a droga causar-lhes autismo ou outros transtornos mentais.

Um caso semelhante aconteceu alguns meses atrás em um surto de sarampo na Itália, com mais de 4.400 casos registrados de janeiro a agosto de 2017, dos quais 88% dos pacientes não haviam sido vacinados.

Causas do sarampo

O sarampo é uma doença viral aguda causada por um paramixovírus do gênero Morbillivirus. Este vírus tem a capacidade de romper a membrana das células (lise celular) e causar sua fusão, formando células gigantes multinucleadas; Como resultado, o vírus passa de uma célula para outra. Em alguns tipos de células (por exemplo, células cerebrais humanas), infecções persistentes podem ocorrer sem lise celular.

Clinicamente se manifesta por tosse, febre, erupção cutânea e um enantema característico ao nível da mucosa bucal conhecido como “sinal de Koplik”.

O vírus do sarampo é muito contagioso e é transmitido de pessoa para pessoa.

O vírus do sarampo é altamente contagiosa e é transmitida de uma pessoa para outra, através da inalação do conteúdo nas gotículas que são expulsos por falando, tosse ou espirros (gotas Pflügge), ou por contacto directo com secreções da nasofaringe ou recentemente contaminado agente itens. a replicação do vírus local no tracto respiratório precede a propagação do mesmo através do sistema linfático, infectando a conjuntiva, vias aéreas, tracto urinário, pequenos vasos sanguíneos, sistema linfático e sistema nervoso central.

Durante o período de incubação, o vírus provoca uma diminuição no número de eosinófilos e linfócitos B e T, e uma diminuição na sua capacidade de responder. A erupção do sarampo é produzido pela acção de linfócitos T, que são parte do sistema imunitário quando eles combater a células endoteliais que revestem o interior dos capilares, e foram infectadas com o vírus. A maioria dos pacientes se recupera da erupção cutânea e mantém a imunidade ao vírus durante toda a vida.

O vírus pode também causar sequelas do sistema nervoso central, devido ao imunopatogénese (sarampo pós-infecção encefalite) ou o desenvolvimento de mutantes defeituosos (panencefalite esclerosante subaguda SSPE).

células imunitárias (linfócitos T e B) são muito importante para defender o organismo contra a infecção pelo vírus, no entanto, são responsáveis ​​por produzir a maior parte dos sintomas da doença. Em crianças que foram infectadas pelo vírus e que têm deficiência de linfócitos T, a pneumonia pode ocorrer sem apresentar uma erupção cutânea. Após a infecção, durante as seguintes semanas ocorrer, uma vez que o vírus é capaz de reduzir a resposta das células do sistema imunológico para infectar monócitos, linfócitos T e B, e promover a síntese de citocinas (substâncias que reduzem a capacidade do corpo para produzir uma resposta imunitária adequada).

Sintomas do sarampo

Clinicamente, existem três períodos de sarampo de acordo com os seus sintomas: período de incubação, invasivo e o tifo.

O primeiro (período de incubação) dura de 10 a 14 dias e é entre o momento da infecção e o início da febre.

O segundo período (invasiva), cujo sintoma principal de sarampo que identificam a presença de febre alta durante cerca de três a cinco dias. Sem febre desconforto que o acompanha, rinite, laringite e conjuntivite. Enquanto manchas de Koplik (presente em 70-90% dos casos), esbranquiçadas na base eritematosa (semelhante a um nevoeiro salino) situados no segundo molar, e desaparecem no segundo dia aparecer erupção cutânea.

Finalmente, o período exantemático começa a 14 dias de infecção, com o aparecimento de uma erupção maculopapular de vermelho púrpura, muito grande, o que começou primeiro na cabeça, atrás das orelhas e depois se espalha para resto do corpo. Normalmente não afectam a palmas das mãos ou solas dos pés, um fato que pode distingui-lo de outros processos exantemáticos. A erupção dura de quatro a cinco dias e começa a desaparecer da mesma forma que surgiu, deixando um leve peeling. É a partir deste 5º dia com o início do desaparecimento da erupção quando infecciosidade declina. Para os pacientes com sistema imunológico debilitado, o período de contágio pode durar até várias semanas.

Complicações do sarampo

Variações na expressão clínica da infecção, como formas exantemáticas ou sem febre, alguns exaltam a formação de bolhas, ou pelo sintomas agudos nível abdominal, etc. podem existir.

Caso a infecção ocorrer em um adulto, apresentação do sarampo é geralmente mais grave com complicações de pneumonia, hepatite e tipo de otite. Em grávida também pode ocorrer com tipo pneumonia complicações respiratórias e pode resultar na perda do bebê ou nascimento prematuro.

Outras complicações:

  • Síndrome do sarampo atípica
  • Pneumonia
  • Superinfecção bacteriana
  • Púrpura trombocitopênica aguda
  • Encefalite
  • Hepatite transitória
  • Panencefalite esclerosante subaguda

Em casos muito raros, com uma incidência de cerca de quatro casos mais de um milhão, pode ocorrer após ano e por reactivação de efeito retardado latente ou de um vírus da vacina, panencefalite esclerosante subaguda, causando doenças neurológicas e psiquiátricas muito complexo, e com alta mortalidade.

Diagnóstico

O diagnóstico do sarampo é baseado em critérios clínicos, epidemiológicos e sorológicos. É importante conhecer as imunizações recebidas pelo paciente e se ele teve contato prévio com pessoas afetadas pelo sarampo.

O exame clínico pelo médico, no qual pode ser observada a presença de febre, catarro, tosse, manchas de Koplik e erupção maculopapular é suficiente para fazer o diagnóstico. Ocasionalmente, quando os pontos de Koplik são reconhecidos, podem ser diagnosticados com segurança mesmo antes da erupção irromper. Como em países com vacinação ótima o número de casos diminuiu, esse tipo de manchas ou as peculiaridades da erupção do sarampo podem não ser reconhecidas por médicos que ainda não estão acostumados a essa doença. É por isso que a determinação de anticorpos deve ser solicitada.

O diagnóstico clínico do sarampo no laboratório inclui a detecção de anticorpos IGM específicos contra o sarampo, ou um aumento significativo nas concentrações de anticorpos entre os soros obtidos nas fases aguda e de convalescença.

O isolamento do vírus em cultura celular a partir de amostras de sangue, conjuntiva, nasofaringe ou urina, obtido antes do terceiro dia da erupção, é outro método, embora menos utilizado. Um pouco mais utilizado, embora com alto custo econômico e não disponível em todos os centros de saúde, é a detecção do RNA do vírus através da reação em cadeia da polimerase (PCR).

Tratamento e prevenção do sarampo

O objetivo do tratamento do sarampo é controlar e mitigar os sintomas, como febre e tosse, de modo que antipiréticos, analgésicos e antitússicos são usados.

vacina atenuada contra o vírus do sarampo, o qual é administrado desde 1978- conseguiu uma redução significativa na incidência de doença e, de facto, o sarampo mortes no mundo caiu em 75% entre anos 2000 e 2013 (estima-se que cerca de 15,6 milhões de pessoas foram salvas) graças a campanhas de vacinação em massa. No entanto, em 2017, muitos atribuem a casos de sarampo do movimento antivacunas- aumentaram 400% na Europa, segundo a OMS, falando de sarampo como a principal causa de morte evitável na infância de vacinação.

vacina contra o sarampo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define como “seguro e eficaz”, é administrada em duas doses com vacinas de duas outras doenças virais, rubéola e caxumba (papeira), e é conhecido como a vacina tripla viral. É a introdução de germes vivos, mas atenuados, ou seja, não produzem a doença, mas permitir que o organismo a produzir defesas criança (anticorpos) contra estas doenças, evitando assim o sofrimento no futuro.

A vacina é indicada para todas as crianças no calendário de imunização infantil. Outros grupos suscetíveis à contração da doença em que a vacinação também seria indicada são os adultos que não foram vacinados contra o sarampo na infância em pessoas que pretendem viajar para países endêmicos.

Administração da vacina contra o sarampo

O atual esquema de vacinação recomenda a vacinação na forma de tríplice viral (sarampo-rubéola-caxumba) aos 12 meses e aos quatro anos de idade.

As vacinas atualmente disponíveis podem ser virais monovalentes ou triplas.

Contra-indicações

Se houver uma doença aguda grave ou febre alta, a vacina MMR não deve ser administrada. A vacina é contraindicada em pacientes com história de reação anafilática (urticária, dificuldade em respirar, apneia, hipotensão ou choque) à neomicina e gelatina hidrolisada.

A vacina contra o sarampo não deve ser administrada a mulheres grávidas ou pessoas com distúrbios imunológicos.

 

 

 

 

 

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Enfisema Pulmonar: Causa, Sintomas e Tratamento

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O enfisema pulmonar é uma doença respiratória grave que geralmente se desenvolve nos pulmões de alguém que fumava cigarros há muitos anos. A doença faz com que a elasticidade dos pulmões diminua, destruindo progressivamente os alvéolos e causando sintomas como respiração rápida, tosse, dificuldade para respirar.

Além do uso excessivo de cigarros, o enfisema também pode ser causado por uma deficiência da enzima alfa-1 antitripsina ou por outras doenças, como bronquite crônica, asma, fibrose cística.

Embora o enfisema não tenha cura, seus sintomas podem ser aliviados e até evitados com o uso de alguns medicamentos e a alteração de alguns hábitos da vida.

Causas

A troca de oxigênio do ar pelo dióxido de carbono do sangue ocorre nos alvéolos pulmonares. As paredes dos sacos aéreos são finas e frágeis, portanto as lesões que ocorrem nesses sacos são irreversíveis.

A principal razão que causa o enfisema é a fumaça do tabaco, razão pela qual os especialistas insistem na importância de que os fumantes abandonem esse hábito. Outras causas são emanações da poluição.

Em geral, o enfisema progride gradualmente e geralmente aparece após anos de exposição à fumaça e ao tabaco. Em muitos casos, o paciente vai ao médico porque ele começou a sentir falta de ar quando está ativo ou está se exercitando fisicamente. Este sintoma pode ser por si só indicativo de enfisema. Conforme a doença progride, uma curta caminhada pode ser suficiente para dificultar a respiração do paciente.

Sintomas

As principais manifestações clínicas do enfisema são dificuldade respiratória que pode ser acompanhada de tosse crônica (com ou sem esputo), diminuição da capacidade pulmonar no momento da realização de qualquer atividade física ou presença de sibilância.

Além disso, os pacientes podem sentir fadiga, ansiedade, pernas e tornozelos inchados e perda de peso involuntária.

Prevenção

A única maneira de prevenir a doença é não se expor aos fatores de risco que a causam: tabaco e ambientes contaminados.

Portanto, é essencial não fumar. Também é muito importante manter uma boa saúde geral, fazer exercícios e seguir uma dieta saudável para aumentar a resistência do organismo a infecções. A importância dos exercícios, seja no hospital ou em casa, é que eles contribuem para aumentar a independência e a qualidade de vida dos afetados. Além disso, reduzem a frequência e o tempo de internação do paciente.

A filosofia da prática de exercícios é esta: pacientes que sofrem de enfisema precisam de energia extra para poder respirar. Se essa energia for usada com mais eficácia para respirar, o paciente terá mais energia restante para realizar suas ações diárias e participar de novas atividades.

Melhorias na respiração podem ser alcançadas, em grande parte, pela prática de esportes, mas é muito importante que os exercícios sejam feitos sob supervisão médica e com o aconselhamento de especialistas. Exercício, em todos os níveis, melhora a utilização de oxigênio, capacidade de trabalho e mentalidade dos pacientes que sofrem da doença. Atividades de baixo esforço são mais fáceis de praticar para esses pacientes do que atividades de alta intensidade.

Entre outros, especialistas recomendam atividades que reforcem:

  • Parte inferior do corpo: Atividades como a bicicleta ergométrica, subir escadas, caminhar, etc. Esses exercícios fortalecem as pernas e aumentam o tônus ​​muscular e a flexibilidade, favorecendo a capacidade de movimentação do paciente.
  • Parte superior do corpo: Exercícios que envolvem o uso da parte superior do corpo são projetados para melhorar a força dos músculos respiratórios, músculos do braço e ombros.
  • Fortalecê-los é importante porque são os responsáveis ​​por manter as costelas, melhorar a respiração e facilitar a execução das atividades diárias, como carregar malas, arrumar a cama ou levantar objetos.
  • Um exercício útil é, por exemplo, levantar pesos. Levando em conta que a forma física é rapidamente perdida quando a pessoa interrompe o programa de exercícios, é essencial que o paciente estabeleça metas que possam alcançá-las e aumentá-las progressivamente.

Além dos exercícios, recomenda-se que o paciente:

  • Acompanhe os exercícios com uma dieta saudável, como a dieta mediterrânea.
  • Aqueça antes dos exercícios.
  • Escolha esportes variados para evitar o tédio e desista, como natação, caminhada, musculação, aeróbica de baixa intensidade.
  • Pratique atividades esportivas coletivas para torná-lo mais agradável.
  • Não tente fazer esforços excessivos.
    Pare as atividades para qualquer desconforto e consulte um médico.

Quais são os principais complicações da doença?

Naturalmente, as principais complicações envolvem a respiração, ou seja, surge a necessidade de descansar por mais períodos durante o dia, manter um ritmo mais lento, sentar-se para fazer tarefas simples, como, por exemplo, aplicar maquiagem. Além disso, o enfisema pode aumentar as chances da pneumonia aparecer.

Como não tem cura, a vida do paciente em que essa doença ocorre, dependendo do caso, muda bastante, já que para amenizar seus sintomas, o cuidado com o ritmo de vida deve ser bem maior. Em casos em que ela já está muito avançada, torna-se difícil até mesmo levantar da cama.

Normalmente, para o controle da doença, são necessários medicamentos como broncodilatadores, sessões de fisioterapia respiratória e em alguns casos, existe a possibilidade da realização de cirurgias, porém, tudo depende do seu quadro clínico.

Tipos

O enfisema pode ser classificado em dois tipos:

  1. Enfisema centroacinar: A causa que causa o enfisema centroacinar é o tabaco. Neste caso, a destruição do tecido ocorre principalmente nos bronquíolos, de modo que o enfisema está localizado na maioria dos casos na parte superior do pulmão.
  2. Enfisema panacinar: A destruição dos tecidos ocorre em todos os locais onde há trocas gasosas. O enfisema localiza-se principalmente na parte inferior dos pulmões. Neste caso, a causa do enfisema é um baixo nível de alfa-1 antitripsina, uma substância que está presente nos pulmões e que é responsável pela proteção dos alvéolos.

Diagnóstico

Quando o paciente começa a detectar que ele tem dificuldade para respirar, ele geralmente vai ao especialista. O primeiro passo para estabelecer o diagnóstico é realizar um exame físico, onde o médico pode checar a sibilância ou se os sons respiratórios desceram.

O especialista pode então solicitar a realização de exames para confirmação do diagnóstico, como espirometria, radiografia de tórax, gasometria arterial ou tomografia computadorizada.

Tratamento do enfisema pulmonar

Enfisema pulmonar é uma condição que é caracterizada pela deterioração progressiva dos pulmões e com isso um aumento na dificuldade de respirar. Pertence a um grupo de doenças conhecidas como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

À medida que fica pior, as paredes internas dos alvéolos se rompem, tornando-se ineficientes para as trocas gasosas. Isso leva a uma diminuição do oxigênio que chega à corrente sanguínea. O enfisema também destrói as fibras elásticas que mantêm as vias aéreas que levam ao alvéolo aberto. Isso faz com que essas passagens colapsem quando expiradas, para que o ar não possa sair dos pulmões e não haja espaço para ar fresco, rico em oxigênio.

Tratamentos médicos para enfisema

O tratamento para enfisema depende de sua gravidade. O médico pode optar por aconselhar medidas preventivas a fim de minimizar a progressão da doença; Concentre-se no tratamento sintomático ou até recorra à cirurgia.

Deixe de fumar

Embora não seja estritamente um tratamento, a maioria dos médicos recomenda aos pacientes com problemas pulmonares. Parar de fumar pode parar a progressão da doença e deve melhorar a função dos pulmões em certa medida.

Livrar-se deste hábito pode retornar aos pulmões as condições necessárias para que funcionem corretamente novamente. Um médico pode ajudá-lo a parar de fumar, prescrevendo alguns medicamentos destinados a tratar vícios ou até mesmo recomendar grupos de apoio.

Medicamentos broncodilatadores

Essas drogas visam dilatar as vias aéreas para facilitar a troca de gases. Eles são geralmente os primeiros que o médico irá prescrever em caso de enfisema pulmonar. Em casos mais leves, recomenda-se usar o broncodilatador somente quando necessário. Alguns exemplos de broncodilatadores são:

  1. Albuterol: É o broncodilatador mais comum em casos leves. Ele age rapidamente e uma dose geralmente proporciona alívio por 4-6 horas.
  2. Brometo de ipratrópio: Também é usado em casos menos graves. É semelhante ao albuterol e está disponível nas versões inalador e nebulizador. A diferença em relação à anterior é que esta droga é geralmente administrada em intervalos programados, ao contrário do albuterol, que é usado apenas quando necessário.
  3. Tiotrópio: É uma forma de ação prolongada de ipratrópio. Esta droga tem dado resultados muito bons, diminuindo a frequência de hospitalizações em pacientes com DPOC.

Medicamentos esteroides

Eles são drogas destinadas a reduzir a inflamação em casos de enfisema mais grave. Eles podem ser administrados por via oral ou através de um inalador. Eles evitam a hiperativação do sistema imunológico em áreas afetadas pelo enfisema, mas devem ser prescritos combinados com outros medicamentos que facilitam o processo respiratório. Além disso, nem todas as pessoas responderão à terapia com esteróides.

Antibióticos

Esses medicamentos são frequentemente prescritos para pessoas com maior dificuldade para respirar, mesmo quando não há evidência de infecção no pulmão. Pessoas tratadas com antibióticos tendem a ter crises respiratórias mais curtas.

Suspeita-se que as infecções podem desempenhar um papel sério em um ataque agudo de enfisema, mesmo antes de se agravarem a pneumonia ou bronquite crônica. Até agora, os dados sugerem que quando os pacientes com DPOC têm um súbito agravamento dos sintomas de tosse e dificuldade para respirar o uso curto e imediata de esteróides e antibióticos pode reduzir hospitalizações.

Oxigênio

Se você tiver dificuldade para respirar e for a uma sala de emergência do hospital, provavelmente receberá oxigênio. Nos casos mais graves, é provável que o paciente precise ser intubado. Além disso, alguns médicos prescrevem máquinas de oxigênio para o paciente ter em sua própria casa e usá-lo quando vai dormir ou quando eles têm uma crise respiratória

Cirurgia de redução do volume pulmonar

Embora não pareça fazer muito sentido, reduzir o tamanho do pulmão pode facilitar a respiração. É importante lembrar que o enfisema provoca uma expansão anormal da parede torácica, o que diminui a eficiência da respiração.

Esta cirurgia só é eficaz se ambos os lobos superiores dos pulmões estiverem envolvidos. A extração do lobo envolvido permite uma melhor expansão da porção inferior dos pulmões, melhorando consideravelmente a qualidade de vida do paciente.

Transplante de pulmão

Esta opção é apenas considerável nos casos mais graves e avançados. O transplante de um ou de ambos os pulmões pode fazer com que a doença desapareça quase completamente, no entanto, envolve uma série de contras a serem consideradas.

As pessoas que se submetem a um transplante devem tomar medicamentos imunossupressores durante toda a vida para evitar a rejeição do transplante. Além disso, nem todos os pacientes são válidos para um transplante, e aqueles que são limitados pela escassez de órgãos disponíveis.

Reabilitação Pulmonar

A reabilitação pulmonar é provavelmente a terapia mais eficaz para pacientes com DPOC com enfisema. O exercício físico gradual, técnicas respiratórias adequadas e informação e educação do paciente sobre sua doença melhoram a qualidade de vida e reduzem as hospitalizações.

Prognóstico da doença

Semelhante a muitas doenças crônicas, o prognóstico é afetado por muitas variáveis. Não há cura, mas existem métodos eficazes de tratamento que podem retardar a progressão da doença e permitir uma vida normal. O diagnóstico de enfisema não é uma sentença de morte. Parar de fumar é o primeiro passo que o paciente deve dar. Visitas regulares ao seu médico, seguir seus conselhos e tomar medicamentos prescritos também são de vital importância.

Outros dados

Pacientes com enfisema podem encontrar alívio em seus problemas respiratórios usando um inalador. Para usá-lo, os seguintes passos devem ser seguidos:

  • Agite o inalador.
  • Expire por 1 ou 2 segundos.
  • Coloque o inalador na boca e aspire devagar.
  • Pressione o final do inalador enquanto você começa a inalar.
  • Inspire lentamente até os pulmões estarem cheios (a operação inteira deve durar entre 5 e 6 segundos).
  • Dieta saudável para pacientes com enfisema
  • A principal razão para a nutrição adequada, neste caso, é que um corpo bem nutrido ajuda a fortalecer o indivíduo contra possíveis infecções e prevenir doenças que só iria complicar enfisema, favorecendo o aumento das hospitalizações.

Além disso, alimentos fornecem a energia necessária para executar até mesmo o simples ato de respirar, de fato, uma pessoa com enfisema dez vezes mais calorias necessárias para torná-lo um que é saudável.

Algumas regras e conselhos sobre nutrição adequada para pacientes com enfisema, sem esquecer que o mais adequado para dar as indicações certas para cada indivíduo em particular é o médico especialista, são:

  • Coma alimentos de todos os grupos: frutas, legumes, laticínios, cereais, fibras, proteínas.
  • Limite a ingestão de sal e bebidas com cafeína
  • Evite alimentos que causem gases ou sensação de peso.
  • A refeição principal do dia deve ser feita cedo para fornecer energia ao corpo.
  • Opte por refeições fáceis de preparar.
  • Não coma produtos de baixo valor nutricional.
  • Se você usar oxigênio, não pare de fazê-lo enquanto come ou imediatamente depois: ele supõe uma contribuição de energia para realizar o processo digestivo.
  • É importante que as refeições sejam feitas em um ambiente descontraído.

Vivendo com a doença

Muitos pacientes com enfisema apresentam ansiedade, depressão e isolamento social devido às limitações impostas pela patologia.

A percepção de seu corpo muda, eles se sentem mais sozinhos, cria-se um conceito negativo da pessoa e, em muitos casos, diminui a auto-estima. Muitas vezes, até muda o relacionamento do paciente com a família e os amigos.

A reabilitação pulmonar tem como objetivo o combate, tanto quanto possível os efeitos negativos resultantes da COPD, combinando exercícios de treinamento e programas de educação comportamentais para melhorar a vida do paciente a cada dia. Além de melhorar a atividade diária, a reabilitação visa tornar o paciente independente. Um bom plano de saúde para qualquer pessoa com enfisema deve incluir, além do exercício físico, as seguintes regras básicas:

  • Vá ao médico antes de qualquer começo de frio ou infecção do trato respiratório.
  • O paciente deve perguntar ao especialista as possíveis vacinas que ele possa precisar.
  • Seguir hábitos saudáveis: manter uma dieta nutritiva e equilibrada, tentar manter o peso correto, não fumar, fazer exercícios.
  • Participar de programas educacionais, que consistem em aprender os detalhes sobre a doença, as possibilidades de tratamento ou suas consequências, a fim de lidar melhor com eles. Essas aulas também incluem informações variadas sobre como o pulmão funciona, quais medicamentos são usados ​​para tratar a doença, em que consiste a oxigenoterapia e como os inaladores funcionam, entre outros aspectos.
  • Receba apoio psicológico, seja através de programas educacionais individuais ou tratamentos em grupo.

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Café e Saúde

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O café é a segunda bebida mais consumida no mundo, depois da água. Embora seja cercado por mitos e tenha “má imprensa”, vários especialistas destacam seus atributos. A ingestão de café reduz o risco de ataques cardíacos, protege contra a demência, diabetes tipo 2 e até câncer de pele. Por outro lado, aumenta a ansiedade, azia e piora as ondas de calor na menopausa.

Todos esses efeitos, bons e ruins, são devidos em grande parte à cafeína.

No entanto, o café também contém uma série de antioxidantes e substâncias químicas vegetais que lhe conferem o amargor e o odor característicos, além de propriedades saudáveis. Então, quando o café pode ser bebido para obter benefícios e não sofrer riscos?

Nutricionista britânico Nigel Denby explica que “até três xícaras por dia, o café é provavelmente neutro para a saúde ou mesmo benéfico”. Vamos aprofundar como uma xícara diária de café afeta o corpo humano e quando deve ser evitado.

Cintura

Escolhendo café sabiamente poderia ajudá-lo a perder peso. “Além de ser praticamente livre de calorias, o café pode ser um moderador de apetite”, diz Nigel Denby. Em um estudo recente, ele descobriu que o café verde, feito de grãos de café não torrados, pode ajudar na perda de peso, reduzindo a quantidade de açúcar absorvida pelo intestino e acelerando a velocidade com que o corpo queima. gordura. Isto é devido ao ácido clorogênico, um composto no café.

Coração

Apenas uma xícara de café pode aumentar a freqüência cardíaca para 100 batimentos por minuto (normalmente é entre 60 e 80). Pode levar até uma hora para voltar ao normal.

Também pode causar a contração das artérias, o que tende a aumentar a pressão arterial, explica o Dr. Graham Jackson, cardiologista consultor do Guy e St. NHS Foundation Trust.

Para uma pessoa saudável, isso não causará efeitos negativos e poderá até mesmo dar um impulso energético, mas, por outro lado, o consumo moderado também pode proteger contra ataques cardíacos.

Cientistas da Coréia do Sul afirmam que homens e mulheres que bebem quantidades moderadas de café são menos propensos a ter altos níveis de cálcio em suas artérias – um indicador precoce de artérias bloqueadas – embora a causa não seja clara.

No entanto, para pessoas com insuficiência cardíaca – onde o coração está danificado – o café pode colocar o seu coração sob maior pressão. O Dr. Jackson aconselha nestes casos a parar de beber café completamente.

Da mesma forma, as pessoas com doenças cardíacas devem evitar café instantâneo porque contém altos níveis de potássio, o que pode causar mudanças perigosas no ritmo cardíaco, diz o Dr. Jackson.

Intestino

A primeira xícara do dia pode desencadear uma necessidade de ir ao banheiro, porque a cafeína estimula e aumenta as contrações no intestino, o que empurra os resíduos mais rapidamente do que o normal.

Isso também significa que os nutrientes têm menos tempo para serem absorvidos quando passam pelo trato digestivo, o que pode ser prejudicial se você não estiver comendo uma dieta saudável e equilibrada. A cafeína também interfere na absorção de ferro.

Ao contrário da crença comum, o café não alivia a constipação. Embora possa causar espasmos e sentimentos de urgência temporária, não irá curar nenhum problema subjacente. De fato, a longo prazo, o café pode piorar a constipação porque a cafeína pode levar à desidratação, endurecendo as fezes.

O consumo de café sem alimentos deve ser evitado. A cafeína estimula a produção de sucos gástricos no estômago, mesmo se não há comida para ser digerida. “Se você beber café sem comer, o ácido do estômago pode irritar a mucosa do estômago e intestino, causando dor e inchaço, diz Iain Jourdan, um cirurgião colorretal e consultor em geral no Royal Surrey County Hospital, em Guildford A melhor coisa a fazer é sempre tomar um café enquanto come alguma coisa.

Ossos

Demasiado café pode aumentar o risco de osteoporose, porque pode acelerar a perda óssea. A cafeína faz com que os osteoblastos – as células envolvidas na formação óssea nova -seja menos eficiente e pode até mesmo matá-los, de acordo com um estudo publicado no Jornal de Cirurgia Ortopédica em 2006.

“A cafeína também afeta a absorção de cálcio no intestino e acelera a excreção de cálcio, o que pode levar à perda óssea”, diz Julia Thomson, um enfermeiro especialista na Sociedade Nacional de Osteoporose. O cálcio é essencial para ossos fortes.

A enfermeira não aconselha tomar mais de três xícaras por dia e, se possível, com leite Dentes Você está preocupado que o café da manhã manche os dentes?

Surpreendentemente, o chá pode ser pior. “A teína é um agente muito mais potente que a cafeína”, diz o dr. Mervyn Druian, dentista e sócio do Tooth Whitening Centre, em Londres.

“Você tem que beber muito café preto para manchar os dentes, cinco a seis xícaras por dia”, diz ele. “Café com leite também mancha os dentes, mas em menor grau.”

Drujan diz que o café mancha os dentes muito superficialmente, sem penetrar no esmalte. Um bom creme dental branqueador pode remover até 90% das manchas em até 14 dias, diz ele. Se o esmalte estiver quebrado ou danificado, você pode precisar de ajuda profissional.

Respiração

O café ajuda a ter mau hálito, uma vez que, ao desidratar a boca, as células mucosas que cobrem o interior da boca ficam secas, assegura Druian.

Uma solução simples é restringir o consumo de café e comer pouco e muitas vezes estimular a produção de saliva. Beber água com café também pode ajudar. “Goma de mascar sem açúcar após o café tem o mesmo efeito, sem introduzir muitas calorias”, acrescenta.

Cérebro

Consumo moderado de café pode reduzir o risco de doença de Alzheimer em 20%, de acordo com um estudo recente do Institute of Scientific Information.

O estudo revelou que as pessoas que bebiam de três a cinco xícaras por dia eram menos propensas a desenvolver essa forma de demência.Parece que a cafeína ajuda a prevenir a formação de proteínas no cérebro que têm sido associadas à doença de Alzheimer.

Parece também que tanto a cafeína como os antioxidantes reduzem a inflamação no cérebro e podem retardar a deterioração das células cerebrais, especialmente aquelas encontradas em áreas do cérebro associadas à memória.

Rins

O café é um diurético – estimula os rins a excretar mais líquidos, o que ajuda a urinar. Se você tem função renal normal, isso é normal, mas estudos mostram que o consumo de café a longo prazo pode piorar a doença renal. A cafeína é também um irritante da bexiga, diz ele.

Pessoas com história de cálculos renais têm visto seus níveis de cálcio na urina subirem depois de beber duas xícaras de café por dia, de acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos em 2004.

Pele

Embora o café tenha um efeito desidratante no corpo, é raro a pele mostrar efeitos, diz o dr. Nick Lowe, um dermatologista de Londres. Da mesma forma, o café pode estar associado a um menor risco de câncer de pele, graças aos seus antioxidantes.

Um estudo publicado em 2005 descobriu que as pessoas que bebiam mais café eram menos propensas ao melanoma maligno.

Diabetes tipo 2

Há muitos estudos que sugerem que beber muito café está ligado a um menor risco de diabetes tipo 2. Um recente estudo americano envolvendo 123.000 pessoas revela que aqueles que bebem de três a cinco xícaras de café por dia menor risco de sofrer da doença. A causa não é clara, mas tudo aponta para a combinação de antioxidantes e outros nutrientes.

Músculos

O consumo de café poderia dar mais força aos seus músculos.Os pesquisadores do Instituto Australiano do Esporte descobriram que uma única xícara de café ajudava os atletas a suportar mais do que aqueles que bebiam água.

A cafeína parece ajudar os músculos a queimar gordura para obter energia, uma vez que a energia dos carboidratos se esgota e a cafeína também ajuda a abrir as vias aéreas. É quimicamente semelhante à teofilina, que é usada para tratar a asma.

Fadiga e sono

O café é muito eficaz em aumentar sua pressão arterial e freqüência cardíaca, o que proporciona uma explosão de energia, diz Steve Bazire, professor de prática farmacêutica na Universidade de East Anglia.

A cafeína também estimula a liberação do hormônio dopamina, que causa uma sensação de bem-estar e reduz temporariamente a fadiga. Absorve melhor na forma líquida. Sua maior concentração no sangue e no cérebro ocorre após 30 a 40 minutos de ingestão. Demora cerca de três a seis horas para os níveis de cafeína caírem.

“É por isso que você deve evitar o café de quatro a seis horas antes de dormir”, diz Peter Rogers, professor de psicofarmacologia biológica da Universidade de Bristol.

A cafeína suprime a melatonina, o hormônio que nos ajuda a relaxar e nos preparar para o sono. Além disso, interfere com uma substância química do cérebro, a adenosina, que normalmente retarda as células nervosas do cérebro, o que causa sonolência.

Se você acha que bebe muito café, não pule o assunto, pois pode sofrer de sintomas desagradáveis ​​de abstinência, diz o professor Bazire. É aconselhável reduzir o consumo gradualmente, alternando com café descafeinado e sem gastar três xícaras por dia.

“A cafeína não é uma palavra ruim”, Andrea Rochaix, graduada em nutrição, comentou repetidas vezes. “É uma substância natural, um pesticida que defende a planta das bactérias. É metabolizado quase completamente no corpo e eliminado na urina “, explicou. Embora seja o componente mais importante, não é o único: o café tem mais de 1.000 substâncias, entre vitaminas, minerais e outros. “Hoje podemos afirmar que não há riscos para a saúde. Há muita pesquisa científica que diz o contrário e que, além disso, garante benefícios, “disse a nutricionista e se dedicou a explicar as mais importantes:

Ajuda a prevenir acidentes de trânsito

A sonolência está por trás de 15 a 30% dos acidentes de trânsito e seus efeitos são tão perigosos quanto os do álcool. Vários estudos indicam que o consumo de café nos motoristas reduz a sensação de fadiga e diminui o tempo de reação. Além disso, melhora a atenção visual, a concentração na rota e a capacidade de tomar decisões.

Combate a celulite

Está sendo usado em cremes anti-celulite. A cafeína reativa a circulação, ajuda a erradicar o fluido seroso que é instalado nas cavidades e tecidos musculares e aumenta os níveis de moléculas que queimam gordura.

É protetor

O café é considerado um alimento funcional devido ao seu efeito prebiótico. Isso significa que alimenta a flora bacteriana que nos protege do aparecimento de doenças.

Acorda você!

O café da manhã serve para reduzir a sonolência e aumentar o estado de alerta. O conteúdo natural da cafeína – que é um estimulante do sistema nervoso central – produz efeitos benéficos no tempo de atenção e memória.

Rico em antioxidantes

O café ocupa o 6º lugar entre os 50 alimentos e bebidas que são uma fonte de antioxidantes. Mas o que são eles? São compostos que protegem o corpo dos danos oxidativos causados ​​por moléculas chamadas radicais livres, que produzem degeneração nas células. Isso é importante para evitar o desenvolvimento de doenças degenerativas.

É uma esfoliação da pele

Existem sabonetes à base de café. Sua textura torna eficaz para suavizar as áreas ásperas da pele e, por seu poder desintoxicante, ajuda a tonificá-lo e dar-lhe mais firmeza.

É digestivo

O café estimula a secreção gástrica, ativa a produção de bile e a contração da vesícula biliar. Portanto, tomado após as refeições, facilita a digestão.

Esconde olheiras

O café é um componente dos cremes para combater as olheiras. A cafeína, como ativadora da circulação sanguínea, descongestiona as áreas ao redor dos olhos inchadas por má alimentação ou fadiga.

Mantém a função cognitiva em idosos

Numerosas evidências científicas mostram que a deterioração cognitiva é reduzida pela metade em pessoas que tinham o hábito de beber regularmente três xícaras de café por dia.

Melhora o desempenho esportivo

Esta bebida aumenta a capacidade de realizar trabalho muscular, especialmente para desempenho a longo prazo, e favorece uma maior contração dos músculos esqueléticos. Além disso, aumenta a predisposição ou desejo no momento de iniciar a atividade física.

Embora o café pareça ser um aliado para a saúde, temos que prestar atenção aos seus companheiros. “Você tem que ter cuidado com os agregados, por exemplo: quanto açúcar você vai colocar? E não acrescente o creme “, conclui Rochaix.

 

 

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Cirurgia Plástica – Reconstrutiva e Estética

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Informação para pacientes

No artigo de hoje você encontrará informações sobre o Plástica Reconstrutiva e Cirurgia Estética: informações sobre como escolher um cirurgião plástico respeitável e os diferentes tipos de intervenções de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Cirurgia Estética.

É impossível que todas as suas perguntas sejam respondidas aqui, pois elas dependem em grande parte das circunstâncias pessoais de cada paciente. Se você não entende alguma coisa ou tem perguntas específicas, consulte um especialista em cirurgia plástica reconstrutiva e estética. As informações contidas nestas páginas, em nenhum caso, podem, nem pretendem, substituir as informações fornecidas pelo seu Cirurgião Plástico individualmente.

Se você está pensando em passar por uma intervenção de cirurgia plástica ou estética, vá a um especialista em cirurgia plástica, reconstrutiva e estética para completar essas informações.

O que é Cirurgia Plástica?

A Cirurgia Plástica é uma especialidade cirúrgica que lida com a correção de qualquer processo congênito, adquirido, tumoral ou simplesmente involutivo, que exija reparo ou substituição, ou que afete a forma e / ou função do corpo. Suas técnicas baseiam-se no transplante e na mobilização de tecidos através de enxertos e retalhos ou mesmo de implantes de material inerte. Cirurgia reconstrutiva procura para restaurar ou melhorar a função e aparência nas lesões causadas por acidentes e queimaduras, doenças e tumores da pele e tecidos de suporte e anomalias congénitas, especialmente o rosto, as mãos e os órgãos genitais.

A cirurgia estética, em contraste, os pacientes tratados com geralmente saudáveis ​​e o seu objetivo é corrigir alterações do padrão estético, a fim de obter uma maior facial e corporal ou as consequências causadas por harmonia envelhecimento. Isso afeta a estabilidade emocional melhorando a qualidade de vida através de relações profissionais, afetivas, etc.

Embora a motivação para se submeter a uma operação de cirurgia estética seja muito pessoal, existem fatores externos que sem dúvida influenciam. Tal é, por exemplo, a orientação atual de nossa sociedade para a juventude e em que um aspecto físico jovem e dinâmico é fundamental para poder competir em condições profissionais iguais. Importância semelhante tem um bom aspecto físico nas relações sociais e afetivas. A moda também influencia, hoje orientada para uma maior exposição do corpo e com um certo padrão de beleza. Essas considerações influenciam negativamente a auto-imagem do corpo, o que, em suma, é a razão que leva a pessoa a realizar uma operação de cirurgia estética.

Por fim, destacar o fato de que o paciente deve ter uma ideia clara e realista dos objetivos que podem ser alcançados através da cirurgia estética, suas limitações e riscos, a fim de tomar uma decisão livre. As operações da Cirurgia Plástica são condicionadas, não só pela experiência e habilidade do cirurgião, mas também pela qualidade da cura e cura do paciente. Eles também podem haver complicações como em qualquer outra cirurgia (hemorragia, infecção, cicatrizes) ou tipo de anestésico, seja local, regional ou geral (alergias, doenças cardiovasculares, respiratórias, etc.). No entanto, estatisticamente o percentual de complicações gerais é extremamente baixo, entre outras razões para estar cirurgia na maioria dos casos não é intracavitária (craniana, torácica ou abdominal), exigindo anestesia menos profundo e fez geralmente em pacientes saudáveis. Os possíveis riscos específicos relacionados a cada tipo de intervenção são mencionados nas páginas correspondentes.

Antes da cirurgia, uma história clínica, um estudo pré-operatório (análise, raios-x, eletrocardiograma, fotografias, etc.) serão realizados e informações sobre o orçamento serão dadas.

No Brasil, embora a posse do título de Bacharel em Medicina e Cirurgia capacita teoricamente para executar qualquer procedimento médico, é claro, no entanto, que vários ramos da medicina e cirurgia requerem uma pós-graduação para atingir o nível de conhecimento e experiência necessário em cada uma dessas disciplinas. No final deste período adicional de formação, o Bacharel em Medicina e Cirurgia, obtém o título de Especialista. No caso da Cirurgia Plástica, são necessários cinco anos de Medicina Interna Residente em um hospital credenciado (um ano em Cirurgia Geral, outro em especialidades cirúrgicas correlatas e três anos específicos de Cirurgia Plástica). Somente os médicos que certificam que possuem o título de Especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética têm a formação profissional que proporciona ao paciente uma ótima qualidade de atendimento.

Como escolher um cirurgião plástico qualificado

A cirurgia estética existe no Brasil como especialidade cirúrgica, correspondendo ao título oficial denominado “Médico especialista em Cirurgia Plástica, Estética e Reconstrutiva”.

Nosso país tem um alto nível de qualidade e reconhecimento internacional em Cirurgia Plástica e Estética. Deve-se ter em mente que a obtenção da especialidade é o resultado de um longo e exigente período de seleção via MIR, e de treinamento teórico e prático, por um mínimo de 5 anos após a graduação em medicina. Esta garantia de treinamento é sempre um benefício para a segurança do paciente.

Assim, a partir SECPRE pensamos que é importante que as pessoas não se confundem com outros nomes sugestivos, mas ambíguas, e recomendamos sempre confirmar as qualificações dos médicos que cuidam de seu problema se eles querem ser tratados por especialistas título oficial em Cirurgia Plástica e Estética pelo Ministério da Educação.

Procedimentos realizados por um cirurgião plástico

Certas situações ou doenças são tratadas pelo cirurgião plástico; por exemplo, quando uma criança nasce com uma malformação que afeta a função normal ou a aparência física ou quando ocorre uma anomalia física devido a um acidente, doença ou devido ao envelhecimento em si.

Também somos consultados sobre problemas que afetam a mão, problemas que exigem microcirurgia e problemas craniofaciais. Algumas situações urgentes também são tratadas por cirurgia plástica, como queimaduras, lesões faciais, lesões faciais e mordidas.

Dentro da Cirurgia Plástica existem certas patologias compartilhadas com outras especialidades, como a cirurgia da mão, que também é realizada por traumatologistas; Em outros casos, a patologia é realizada dentro de uma equipe formada por diferentes especialistas (neurocirurgiões, otorrinos, etc.).

Aqui estão alguns dos problemas mais frequentemente tratados pelo cirurgião plástico. É apenas uma lista parcial; Se você tiver alguma dúvida, pergunte ao seu cirurgião plástico.

  • Defeitos congénitos e patologia de desenvolvimento: sinais de nascença, incluindo lesões vasculares e nevos congénita, mama anomalias de desenvolvimento, lábio e palato malformações, anomalias das mãos, deformidades faciais e crânio
  • Deformidades adquiridas, incluindo as causadas por trauma ou doença: cicatrizes, feridas, deformidades trauma de tecido ou doença, queimaduras e suas seqüelas, feridas problemas de cicatrização, cicatrizes que limitam o movimento, amputação de membros ou dedos, lesões na cabeça e ossos faciais, problemas nas pálpebras, lesões nas mãos, traumáticas ou não, reconstrução da mama, tumores da pele, face e pescoço
  • Problemas estéticos relacionados ao envelhecimento: contorno problemas corpo, peito cai ou volumosos, problemas de pele: rugas, manchas senis, danos causados ​​pelo sol, tatuagens, envelhecimento da pele facial e musculares, perda de cabelo, características faciais: nariz, bochechas, queixo.

Diferenças entre Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética

Tanto a cirurgia estética quanto a cirurgia reconstrutiva fazem parte da cirurgia plástica, especialidade que em nosso país é conhecida como Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética. A cirurgia estética é realizada para melhorar as estruturas normais do corpo com a intenção de aumentar a atratividade e auto-estima do paciente. A especialidade da Cirurgia Estética, como tal, não existe, assim como não existe cirurgião estético; Apenas cirurgiões plásticos são oficialmente endossados ​​para realizar cirurgias estéticas. A cirurgia plástica não está incluída no catálogo de benefícios da Previdência Social.

A cirurgia reparadora é realizada em estruturas anormais do corpo, causadas por problemas congênitos, problemas de desenvolvimento ou crescimento, trauma, infecções, tumores ou doenças. Isso é feito, acima de tudo, para melhorar a função, embora também possa ser feito para melhorar a aparência física. A cirurgia reconstrutiva está incluída no catálogo de benefícios da Previdência Social.

Procedimentos incluídos no catálogo de benefícios da Previdência Social

A maioria dos procedimentos de cirurgia reconstrutiva está incluída no catálogo de benefícios da Previdência Social; No entanto, existem algumas patologias que estão a meio caminho entre o que é considerado cirurgia estética ou restauradora. Por exemplo, seios muito volumosos, quando produzem problemas médicos verificáveis, como dores no pescoço e nas costas, irritações na pele, etc., seriam incluídos na Previdência Social; no entanto, se causasse apenas problemas estéticos, eles não seriam incluídos.

Em qualquer caso, a lista apresentada abaixo é apenas para orientação; A última decisão está sempre sujeita à opinião da equipe de Cirurgia Plástica de cada Hospital e deve ser individualizada para cada paciente.

  • Cirurgia abdominal: quando é feito para aliviar problemas médicos, como dores nas costas, úlceras, irritações na pele ou hérnias, ou permitir andar normal.
  • Cirurgia da mama: para corrigir assimetrias congênitas, seios muito volumosos que produzem problemas médicos, para reconstruir uma mama depois de um câncer, para eliminar uma ginecomastia.
  • Cirurgia dos ouvidos: quando é feito para corrigir anomalias congênitas ou para reconstruir orelhas lesadas por trauma ou doença.
  • Cirurgia da pálpebra: quando é feito para corrigir uma queda excessiva das pálpebras superiores que causa problemas de visão ou para corrigir mal-estar das pálpebras inferiores.
  • Cirurgia Facial: para corrigir as assimetrias da face causadas pela paralisia facial, para tratar lesões que afetam os lábios, bochechas ou músculos da face; para tratar deformidades traumáticas e deformidades da cabeça ou pescoço.
  • Cirurgia da mão: toda a cirurgia da mão.
  • Cirurgia do nariz: para corrigir o nascimento ou deformidades traumáticas e para tratar problemas respiratórios.

A cirurgia estética é adequada para mim?

Se você está pensando sobre a possibilidade de ter uma cirurgia plástica ou uma cirurgia estética, você deve se fazer algumas perguntas: por que eu quero passar por esse procedimento? E o que eu espero da cirurgia, ou o que espero que a Cirurgia Plástica faça por mim?

Existem duas categorias de pacientes que seriam bons candidatos. Os primeiros são aqueles com uma autoimagem muito positiva e preocupados com uma característica física que gostariam de melhorar ou mudar; Após a cirurgia, eles ficarão satisfeitos com o resultado e continuarão a manter uma imagem positiva de si mesmos. A segunda categoria consistiria naqueles pacientes com um defeito físico ou estético que piorou a imagem de si mesmos ao longo do tempo; após a cirurgia, precisarão de um tempo de adaptação e gradualmente fortalecerão sua autoestima. É importante lembrar que a Cirurgia Plástica pode produzir tanto mudanças físicas quanto mudanças na autoimagem e na autoestima.

Se você está pensando em se submeter a uma intervenção para tentar influenciar alguém que não seja você mesmo, você pode acabar desapontado. É possível que seus amigos ou seus entes queridos respondam positivamente à sua intervenção, mas a Cirurgia Plástica é projetada para produzir mudanças em você, não em outras.

Embora haja exceções, existem certas situações em que outras alternativas são recomendados antes de considerar a possibilidade de sofrer uma cirurgia estética: pacientes com expectativas irreais, os pacientes em crise, os pacientes impossíveis para atender pacientes obcecados com defeitos mínimos e pacientes com doenças mentais.

A Sociedade brasileira de Cirurgiões Plásticos divulgou seu relatório anual de estatísticas de cirurgia plástica na quarta-feira, revelando os procedimentos mais populares realizados em todo o país no ano passado. Embora os novos números se assemelhem a dados anteriores, algumas tendências estão surgindo.

Melhorias na vagina e nádegas são uma tendência

Cerca de 1,8 milhão de procedimentos cirúrgicos cosméticos e cerca de 15,5 milhões de operações minimamente invasivas foram realizadas nos Estados Unidos no ano passado, de acordo com informações de uma pesquisa anual e de um sistema de banco de dados nacional no qual os membros da sociedade de cirurgia plástica relatam os procedimentos que realizam.

Os cinco procedimentos cirúrgicos mais populares foram:

  1. Aumento de mama, para ampliar ou alterar a forma das mamas: 290.467 procedimentos.
  2. Lipoaspiração, para eliminar o excesso de gordura corporal: 235.237 procedimentos.
  3. Remodelação do nariz, para mudar a forma do nariz: 223.018 procedimentos.
  4. Cirurgias palpebrais, para levantar as pálpebras caídas: 209.020 procedimentos.
  5. Facelifts, para melhorar a aparência da flacidez, queda e pele enrugada no rosto e pescoço: 131,106 procedimentos.

Os cinco procedimentos minimamente invasivos foram:

  1. Botox, uma droga que pode ser injetada no rosto em um esforço para suavizar a aparência das rugas faciais: 7 milhões de procedimentos.
  2. Enchimento de tecidos moles, que são injetados em um esforço para criar uma aparência mais suave ou mais completa na face ou nos lábios: 2,6 milhões de procedimentos.
  3. Peeling químico, no qual uma solução química é aplicada na pele, em um esforço para suavizar as rugas e criar uma aparência mais jovem: 1,36 milhões de procedimentos.
  4. Depilação a laser, projetada para eliminar pêlos indesejáveis ​​de vários lugares do corpo: 1,1 milhões de procedimentos.
  5. Microdermoabrasões, em que um instrumento suavemente areja sua pele para melhorar sua aparência: 775.000 procedimentos.

Os cinco procedimentos minimamente invasivos foram os mesmos em 2015. No entanto, em relação aos procedimentos cirúrgicos, a cirurgia estética do abdome ultrapassou o facelift como a quinta cirurgia mais popular em 2015.

Se você está pensando em se submeter a uma cirurgia plástica ou estética, consulte um especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética.

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