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Tudo sobre a Tadalafila

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Tudo sobre Tadalafila

A Tadalafila é um medicamento indicado para tratamento de disfunção erétil e também para o tratamento dos sinais e sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB) em homens adultos incluindo aqueles com disfunção erétil.

Como a Tadalafila funciona?

A ação esperada da Tadalafila para disfunção erétil, por exemplo, é ajudar a aumentar o fluxo de sangue para o pênis e poder auxiliar homens com disfunção erétil a obterem e manterem uma ereção satisfatória para a atividade sexual. Uma vez completa a atividade sexual, o fluxo sanguíneo do pênis diminui e a ereção termina. Para este medicamento funcionar, é necessário uma excitação sexual. O homem não terá uma ereção apenas por tomar um comprimido deste medicamento, sem a estimulação sexual. Tadalafila age, em média, a partir de 30 minutos, podendo ter ação por até 36 horas.

Foi observada também a ação de eficácia deste medicamento em pacientes com hiperplasia prostática benigna (HPB) e a ação esperada é que administrada na dose de 5 mg, uma vez ao dia, a tadalafila foi avaliada em 2 estudos clínicos envolvendo 749 pacientes com idade acima de 45 anos (40% acima de 65 anos) portadores de sinais e sintomas de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), e 1 estudo clínico envolvendo 408 pacientes com sintomas de HPB e disfunção erétil associada. 

 

O objetivo primário nos 3 estudos foi a melhora do índice Internacional de Sintomas da Próstata (IPSS, na sigla em inglês) após 12 semanas de tratamento, sendo demonstrada melhora estatisticamente significativa (p<0,005) do uso de tadafila 5 mg comparado com placebo nos sintomas de HPB ao fim deste período. 

 

Este medicamento relaxa a musculatura da próstata, da bexiga e dos vasos sanguíneos, ajudando a levar o sangue para a próstata e para a bexiga e, assim, reduzir os efeitos e sintomas da doença.

 

Lembrando que seu mecanismo de ação é simples: a enzima chamada fosfodiesterase tipo 5, que tem como função principal relaxar a musculatura peniana, é inibida Além do comprimido, o paciente pode utilizar a versão spray sublingual. Sua concentração é baixa se comparada a outras opções (apenas 5 mg) e, assim, não causa efeitos colaterais significativos.

 

Laboratórios que fabricam Tadalafila

São vários os laboratórios que comercializam a Tadalafila atualmente aqui no Brasil, entre eles, a Medley, e também encontramos o Cialis do laboratório Lilly, o Ciavor do Biolab, o Dalí da Supera Farma, o Tada da Eurofarma, e também o Zyad da Aché. Vale ressaltar que a principal diferença entre eles é o preço e a aparência do medicamento e embalagem, sua posologia e efeito costumam ser os mesmos.

 

Diferenças entre a tadalafila comum e a de uso diário

Já ressaltamos aqui neste artigo que o medicamento é um vasodilatador, sendo que uma das suas principais ações é aumentar o fluxo sanguíneo na região genital, mais especificamente no pênis, além de bloquear a enzima PDE5, que impede ou dificulta a manutenção da ereção.

 

Em média, seu efeito dura dura 36 horas. Uma das principais vantagens para que os médicos indiquem esta medicação é a liberdade do paciente, ou seja, a tadalafila pode ser tomada várias horas ou até mesmo no dia anterior a relação sexual. Esta liberdade é especialmente relevante para pessoas que não tenham parceiros(as) fixos(as) ou programações agendadas. 

 

No entanto, o comprimido de tadalafila diário é especialmente indicado para homens que sofrem dos efeitos colaterais da Tadalafila comum, seja por problemas de saúde ou por interação com outros medicamentos de uso contínuo. Independente da causa, sempre consulte um médico antes! 

 

Se você é um homem que deseja ter mais liberdade e espontaneidade em relação à sua vida sexual, com o comprimido de tadalafila diário pode ter relações sexuais em qualquer dia, sem se preocupar ou programar previamente, algo muito mais espontâneo e natural para você!

Podemos destacar que a principal diferença entre tadalafila comum e a diária é que a primeira permanece na corrente sanguínea em uma quantidade de 100 microgramas por litro (ug/L), por um período superior ao seu período de ação (36h). Enquanto a tadalafila diária permanece na corrente sanguínea em uma quantidade de 70-80 ug/L de forma constante, durante o seu período de uso.

 

É por isso que para uma adequada ação, a tadalafila diária deve ser tomada diariamente e aproximadamente na mesma hora. Não se pode esquecer que alterações nesta recomendação podem resultar em perda na sua eficiência.

 

Contudo, a tadalafila comum ainda é a melhor opção nos casos graves de disfunção erétil.

Frisando sempre que a melhor escolha de qual delas será a ideal para o seu caso, deve ser tomada em conjunto com seu médico! 

 

A tadalafila comum também é popularmente conhecida como pílula-do-fim-de-semana.

 

Entendendo seu mecanismo de ação

Já sabemos que o processo fisiológico da ereção envolve a liberação de óxido nítrico (NO) ao corpo cavernoso do pênis. O óxido nítrico liga-se a receptores da enzima guanilato ciclase, o que provoca um aumento nos níveis de guanosina monofosfato cíclico (GMPc). O GMPc promove um relaxamento da parede muscular dos vasos sanguíneos do pênis, aumentando o fluxo sanguíneo e possibilitando a ereção.

 

A tadalafila é um potente inibidor seletivo da PDE5 (fosfodiesterase tipo 5), uma enzima encontrada principalmente nas paredes das artérias do pênis, da próstata e dos pulmões e responsável pela degradação do GMPc no corpo cavernoso. A estrutura química da tadalafila possui certa semelhança à estrutura do GMPc, e compete com este pela ligação à PDE5. Disso resulta um aumento nos níveis de GMPc e melhores ereções. Lembrando mais uma vez que a tadalafila não é capaz de produzir ereções por si só, sem a presença de estímulos sexuais, pois são estes que irão ativar o sistema óxido nítrico/GMPc. A sildenafila (Viagra) e a vardenafila (Levitra) agem de modo semelhante.

Outros objetos de estudo para implicação da tadalafila

A tadalafila vem sendo estudada também, como um possível tratamento para a hipertensão arterial pulmonar, graças a seu efeito sobre o GMPc. Espera-se que a tadalafila possibilite a abertura dos vasos sanguíneos pulmonares, reduzindo a pressão e a resistência nas artérias pulmonares, e diminuindo a carga de trabalho do ventrículo direito do coração.

 

Ela também retarda ou até mesmo reverte a progressão da insuficiência cardíaca –quando o coração não é capaz de bombear corretamente–, de acordo com um novo estudo publicado no periódico Scientific Reports.  

 

Os cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, fizeram testes em carneiros, que têm corações semelhantes aos dos humanos. A droga interrompeu o agravamento da insuficiência nos animais e ainda reverteu seus efeitos. A tadalafila alterou uma série de reações químicas no corpo para restaurar a capacidade do coração dos carneiros de reagir à adrenalina. Isso aumentou a capacidade do coração de bombear o sangue ao redor do corpo ao trabalhar mais intensamente.

Diferenças entre a tadalafila e a sildenafila

Primeiramente, vamos esclarecer uma coisa, tanto o tratamento com tadalafila quanto  com sildenafila vem sendo indicado pelos profissionais médicos a fim de possibilitar uma vida sexual mais saudável para homens portadores de disfunção erétil, sendo prescritos conforme a condição física do paciente. 

 

Por isso que, é importante destacar que o uso de ambos os medicamentos só deve ser feito com prescrição, em razão da necessidade de avaliação por um profissional de saúde, garantindo que qualquer um deles sejam totalmente seguros para o paciente.

Frisado isso, podemos agora focar nas principais diferenças entre esses princípios ativos, e suas vantagens.

 

Sildenafila (Viagra)

 

O Viagra foi o primeiro medicamento especialmente desenvolvido para tratamento de problemas de disfunção erétil, sendo, até hoje, o medicamento mais conhecido no mundo todo. Seu princípio ativo, a Sildenafila, foi desenvolvido pelo laboratório Pfizer que, desde 1998, ano em que o medicamento foi aprovado pela FDA – Food and Drug Administration, nos Estados Unidos, e imediatamente depois, pela Comissão Europeia, vem comercializando o produto, ajudando milhões de homens no mundo todo a encontrar uma solução definitiva para seus problemas de disfunção erétil, antes conhecida como impotência sexual.

 

Com a sildenafila agindo no organismo como inibidor da fosfodiesterase tipo 5, o Viagra possibilita que maior fluxo de sangue entre nos vasos cavernosos do pênis, o que vai permitir que o homem, consiga manter a ereção pelo tempo necessário para uma relação sexual satisfatória.

 

Os resultados de vários estudos, foram encaminhados para os órgãos fiscalizadores de saúde e comprovaram claramente que o medicamento apresenta eficácia contra a impotência sexual.

 

Tadalafila

Já a tadalafila, como dito logo no começo do artigo, está disponível em diversos tipos de dosagens, devendo ser tomada 30 minutos antes da relação sexual e oferecendo seus efeitos por até 36 horas, possibilitando a ereção em homens com disfunção erétil desde que eles tenham algum tipo de estímulo sexual.

 

Este princípio ativo foi desenvolvido pela empresa de biotecnologia ICOS, sendo comercializado pelo Laboratório Farmacêutico Eli Lilly, com o nome de Cialis e posteriormente por diversos outros laboratórios já citados neste artigo. A Tadalafila recebeu a aprovação do FDA norte-americano em 2003, sendo considerada como a terceira pílula contra a impotência sexual masculina, tendo sido lançada após o Viagra (Sildenafil) e o Levitra (Vardenafil).

 

O Cialis oferece os mesmos efeitos do Viagra, apesar de que tais efeitos sejam mais prolongados. Enquanto o Viagra pode apresentar efeitos por um máximo de 5 ou 6 horas, o Cialis possibilita conseguir ereção por até 36 horas.

 

Em estudos realizados, foi testado o parâmetro de eficácia com o Cialis e a capacidade de o homem conseguir e manter a ereção que possibilitasse uma relação sexual estável e satisfatória. A eficácia apresentada foi de 81%, sendo esse o percentual de participantes dos estudos que relataram melhorias na ereção, mesmo com o uso apenas ocasional do medicamento.

 

Podemos concluir que o Viagra ainda é o medicamento contra impotência sexual mais testado no mundo todo, em razão do poder de sua marca e à sua presença no mercado farmacêutico por dois anos a mais do que o Cialis. O Viagra pode ser considerado como precursor de outros medicamentos, inclusive o Cialis. Porém, existe uma principal diferença entre eles que é a duração dos efeitos.

 

Enquanto a sildenafila apresenta uma semi-vida, uma eficácia 4 a 6 horas apenas após sua ingestão, a tadalafila permanece ativa no organismo por até 36 horas permitindo que o homem mantenha relações sexuais naturais nesse período e por um prazo mais prolongado.

 

Considerando os dois medicamentos, tanto Viagra como Cialis, ambos funcionam de forma semelhante, relaxando os vasos sanguíneos que fornecem sangue para o pênis, o que significa que o homem pode conseguir ereção desde que sexualmente estimulado. Lembrando sempre que tomando ambos, é necessário o estímulo sexual para conseguir uma ereção, esses medicamentos não são afrodisíacos.

Como escolher entre tadalafila e sildenafila?

Apesar de pouca diferença entre eles, qualquer medicamento para disfunção erétil será prescrito de acordo com as necessidades e condições físicas de cada paciente. Mesmo que um determinado medicamento, tanto a tadalafila como a sildenafila não funcionem para um paciente pela primeira vez, o recomendado é que o utilize pelo menos oito vezes antes de desistir e tentar outro. Isso se deve pelo fato de que, é preciso analisar o medicamento por um determinado período, o que vai possibilitar, inclusive, que ele se adapte ao organismo do paciente, antes de determinar se é ou não adequado para aquele caso.

 

Lembre-se sempre que tomar medicamentos sem prescrição médica é muito arriscado. Por isso, antes de fazer uso de qualquer medicamento para disfunção erétil, é necessário consultar um médico.

Quais as contraindicações de Tadalafila?

Tadalafila não é indicada para homens que não apresentam disfunção erétil e/ou sinais e sintomas de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Ademais, não deve ser usado por pacientes alérgicos à tadalafila ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

E quanto à posologia?

O comprimido de tadalafila deve ser administrado somente por via oral e ingerido inteiro, podendo ser tomado independente das refeições.

 

Disfunção erétil: a dose recomendada de tadalafila é de 5 mg, administrada uma vez ao dia, aproximadamente no mesmo horário.

 

Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): a dose recomendada de tadalafila é de 5 mg, administrada uma vez ao dia, aproximadamente no mesmo horário.

 

A apresentação em Spray Sub-lingual deve ser utilizada em 02 jatos sublinguais todos os dias pelo período da noite, ou conforme orientação de um profissional habilitado.

Efeitos colaterais da Tadalafila

De acordo com a bula da Eurofarma divulgada pela Anvisa, foram observados durante estudos os seguintes efeitos colaterais pelo uso da Tadalafila:

 

Reação Comum (> 1% e < 10%): Dor lombar, dispepsia, rubor facial, mialgia e congestão nasal. 

Reação Incomum (> 0,1% e < 1%): Dispneia. 

 

Durante os estudos clínicos para o tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), os seguintes eventos adversos foram relatados com o uso de tadalafila: 

Reação Comum (> 1% e < 10%): Cefaleia, dispepsia, mialgia, dor nas extremidades e refluxo gastroesofágico. 

 

No acompanhamento pós-comercialização, os seguintes eventos adversos que foram relatados em associação temporal nos pacientes usando tadalafila incluíram: 

 

Reação Muito Rara (< 0,01%): Corpo como um todo: Reações de hipersensibilidade, incluindo erupção cutânea, urticária, edema facial, síndrome de Stevens-Johnson e dermatite esfoliativa. 

 

Cardiovascular e Cerebrovascular: Eventos cardiovasculares graves, incluindo infarto do miocárdio, morte súbita cardíaca, acidente vascular cerebral, dor torácica, palpitações e taquicardia foram relatados pós comercialização em associação temporal com o uso de tadalafila. 

 

A maioria dos pacientes que relataram estes eventos tinha fatores de risco cardiovascular preexistentes. Entretanto, não se pode determinar definitivamente se estes eventos são relacionados diretamente a estes fatores de risco, à tadalafila, à atividade sexual, ou à combinação destes e outros fatores. 

 

Hipotensão (mais comumente relatada quando a tadalafila é usada por pacientes que já estão tomando agentes anti-hipertensivos), hipertensão e síncope. 

 

Gastrointestinal: Dor abdominal e refluxo gastroesofágico. 

 

Pele e Tecidos Subcutâneos: Hiperidrose. 

 

Sentidos especiais: Visão borrada, neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica, oclusão da veia retiniana e diminuição (alteração) do campo visual. 

 

Urogenital: Priapismo e ereção prolongada. 

 

Sistema nervoso: Enxaqueca. 

 

Sistema respiratório: Epistaxe. 

 

Otológicos: na pós-comercialização foram relatados casos de diminuição ou perda repentina da audição em associação temporal com o uso de inibidores PDE5, incluindo tadalafila. Em alguns casos, foram relatadas condições médicas e outros fatores que podem igualmente ter causado eventos adversos otológicos. 

 

Em muitos casos, a informação no acompanhamento médico foi limitada. Não é possível determinar se estes eventos estão relacionados diretamente ao uso de tadalafila, a fatores de risco subjacentes do paciente para a perda de audição, uma combinação destes fatores ou a outros fatores. 

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária– NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

 

Esse foi nosso artigo de hoje sobre a Tadalafila, se tiver qualquer dúvida ou informações para adicionar, comente abaixo que iremos lhe responder com prazer! 

 

O post Tudo sobre a Tadalafila apareceu primeiro em CliqueFarma.


Colesterol

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O colesterol trata-se de um tipo de gordura encontrada em nosso organismo, que é importante para o seu funcionamento normal. Em pequenas quantidades, é necessário para algumas funções, em excesso, causa problemas. O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em nosso corpo e está presente no coração, cérebro, fígado, intestinos, músculos, nervos e pele. Nosso corpo usa o colesterol para produzir alguns hormônios, tais como vitamina D, testosterona, estrógeno, cortisol e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras.

 

Por que o colesterol é importante? Aproximadamente, 70% dele é produzido pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto que os outros 30% são provenientes da dieta. No entanto, ao consumir grandes quantidades de alimentos ricos em gordura, o fígado acaba produzindo mais colesterol do que o normal. Essa produção adicional significa que elas vão de um nível normal de colesterol para um que não é saudável. Tanto uma taxa de colesterol alto quanto a muito baixa são perigosas à saúde.

Colesterol ruim e bom

 

Colestetol Bom ou Ruim ?

Por se tratar de uma substância gordurosa, o colesterol não se dissolve no sangue. Portanto para ser transportado através da corrente sanguínea e alcançar os tecidos periféricos, ele precisa de um carregador. Esta função cabe às lipoproteínas que são produzidas no fígado. O colesterol LDL e o HDL. Os tipos de colesterol são:

Colesterol LDL

O que é colesterol LDL? O colesterol LDL (Low-density lipoprotein em inglês) é conhecido como tal e qual o colesterol ruim, é uma lipoproteína de baixa densidade, que pode se acumular nas artérias e coronárias podendo levar a formação de placas, a aterosclerose que dificulta o fluxo sanguíneo para órgãos essenciais como coração e cérebro, o que aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral.

 

Colesterol HDL

O que é colesterol HDL? High-density lipoprotein em inglês ele é tido como o bom colesterol, lipoproteína de alta densidade que retira o colesterol das artérias e transporta até o fígado para ser excretado. Os especialistas acreditam que o HDL age como um “faxineiro”, levando o colesterol LDL para longe das artérias e de volta para o fígado. Lá é quebrado e passado pelo corpo.

 

Um nível saudável de colesterol HDL pode proteger contra ataques cardíacos e AVCs. Vale lembrar que o colesterol HDL não elimina completamente LDL. Quando o resultado dos seus exames forem HDL colesterol: baixo, você pode aumentar o consumo de alimentos ricos em gorduras boas, como abacate, castanhas, amendoim e peixes gordos, como salmão e sardinha.

Exemplos desses alimentos:

 

  • Os peixes gordos mencionados acima, como salmão, sardinha e atum, são ricos em ômega-3;
  • Sementes como chia, linhaça e girassol também são fontes naturais de ômega-3, além de serem ricas em fibras;
  • Oleaginosas como castanha-de-caju, castanha-do-pará, amendoim, nozes e amêndoas também ajudam a aumentar o colesterol HDL;
  • Abacate e azeite são excelentes por serem ricos em gorduras insaturadas, que ajudam o colesterol bom.

 

Preste atenção se você estiver tomando certas atitudes e esboçando algumas sintomas que indicam ou promovem o colesterol HDL baixo: excesso de gordura abdominal, falta de atividade física e também o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras ruins, como frituras, fast foods, salsichas, biscoito recheado e comida pronta congelada.

 

É possível suspeitar estar com os níveis de colesterol bom baixos caso estejam presentes estes fatores, portanto é recomendado ir ao médico e fazer um exame de sangue para avaliar os níveis de colesterol, iniciando um tratamento adequado, caso seja necessário.

 

Esse fato também pode ocorrer em crianças e o colesterol HDL baixo nelas, geralmente têm história de doença cardiovascular na família ou seja porque estão muito acima do peso, consomem muito açúcar e não praticam nenhuma atividade física. Portanto, fique de olho na saúde geral da família toda!

 

Quais os riscos que o HDL baixo pode acarretar?

Existe um aumento do risco de doenças cardiovasculares ao abaixar os níveis de colesterol bom no sangue, porque isso aumenta o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, interrompendo a passagem normal do sangue e podendo causar problemas como:

 

  • Infarto agudo do miocárdio;
  • Trombose venosa profunda;
  • Doenças arteriais;
  • Acidente vascular cerebral (AVC).

 

Há também um risco de complicações maior de HDL baixo em pessoas que também possuem colesterol LDL e VLDL altos, e ainda mais quando outros problemas de saúde também estão presentes, como o excesso de peso, a pressão alta, o tabagismo e o diabetes. Nestas situações, manter os níveis de colesterol equilibrados faz-se ainda mais necessário.

Colesterol VLDL

O colesterol VLDL (Very low-density lipoprotein) são lipoproteínas de muito baixa densidade. Sua principal função é entregar colesterol e triglicérides para os outros tecidos a partir do fígado. Ao serem liberados pelo fígado, as partículas de VLDL sofrem uma série de transformações na corrente sanguínea, liberando triglicérides para serem estocados no tecido adiposo ou utilizado como fonte de energia. A molécula remanescente vai dar origem a lipoproteína seguinte, o LDL.

 

Colesterol Total

O que é colesterol total? De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto, e doenças associadas a esse problema, como infarto e AVC, são apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a primeira causa de morte no mundo.

 

O aumento dos níveis de colesterol é chamado de dislipidemia. Durante muito tempo os médicos avaliaram o grau de dislipidemia através dos valores do colesterol total, que nada mais é do que a soma dos níveis sanguíneos de HDL, LDL e VLDL. Porém existem o colesterol ruim e o colesterol bom, o que torna sem muita eficiência a avaliação conjunta deles.

Valores de referência colesterol

Os valores de referência para LDL alto ou baixo são:

  • Indivíduos com risco baixo: abaixo de 130 mg/dl
  • Indivíduos com risco intermediário: abaixo de 100 mg/dl
  • Indivíduos com risco alto: abaixo de 70 mg/dl
  • Indivíduos com risco muito alto: abaixo de 50 mg/dl

 

Os valores de referência do HDL alto ou baixo são:

  • Baixo: menor que 40 mg/dl para homens e mulheres
  • Ideal: acima de 40 mg/dl

 

Os valores de referência do VLDL alto ou baixo são:

  • Alto: acima de 40 mg/dl
  • Baixo: abaixo de 30 mg/dl Ideal: até 30 mg/dl.

 

O valor de referência para colesterol total é:

  • Desejável: abaixo de 190 mg/dl

 

Colesterol normal: Tabela resumida

 

Tipo de colesterol Valor de ref. para adultos maiores de 20 anos Valor de ref. para crianças e adolescentes
Colesterol total menor que 190 mg/dl menor que 170 mg/dl
Colesterol HDL (bom) maior que 40 mg/dl maior que 45 mg/dl
 

 

 

 

 

 

Colesterol LDL (ruim)

menor que  130 mg/dl – em pessoas com risco

cardiovascular baixo*

 

menor que 100 mg/dl – em pessoas com risco cardiovascular intermediário*

 

menor que  70 mg/dl – em pessoas com risco cardiovascular alto*

 

menor que 50 mg/dl – em pessoas com risco cardiovascular muito alto*

 

menor que 110 mg/dl
 

 

 

 

 

 

Colesterol não-HDL

menor que  160 mg/dl – em pessoas com risco cardiovascular baixo*

 

menor que 130 mg/dl – em pessoas com risco cardiovascular intermediário*

 

menor que 100 mg/dl – em pessoas com risco cardiovascular alto*

 

menor que 80 mg/dl – em pessoas com risco cardiovascular muito alto*

 

 

* O médico que irá determinar durante uma consulta o risco cardiovascular, para chegar a uma conclusão, ele leva em conta os fatores de risco para alguém desenvolver uma doença cardiovascular, como tabagismo, presença de outras doenças – hipertensão, diabetes, etc. -, idade avançada, entre outros…

 

Como é realizado o teste de colesterol nas crianças?

Normalmente, o Instituto Americano do Coração, Pulmão e Sangue recomenda um teste de triagem de colesterol entre as idades de 9 e 11 anos para a maioria das crianças, e outro teste de triagem de colesterol entre as idades de 17 e 21 anos.

 

Se a criança tiver uma história familiar de doença cardíaca precoce ou um histórico pessoal de obesidade ou diabetes, o médico pediatra poderá recomendar um teste de colesterol mais cedo ou repeti-lo com mais frequência.

 

O que são colesterol IDL e Não-HDL?

O IDL (Intermediate low-density lipoprotein) é um tipo de colesterol parecido com o LDL. Como tem efeitos semelhantes, ele não é normalmente dosado individualmente, mas sim junto com o LDL. Logo, quando recebemos o valor do LDL, normalmente estamos falando do valor de LDL + IDL. Já o colesterol não-HDL é a soma de todos os tipos de colesterol considerados ruins: IDL+LDL+VLDL. Por esta razão, pode ser que o colesterol não-HDL seja um marcador mais sensível de risco de aterosclerose do que o LDL isoladamente.

 

Colesterol alto: Sintomas físicos, verdade ou mito?

O colesterol alto por si só não acarreta nenhum sintoma. Por isso, muitas pessoas nem imaginam que estão com esse problema. Portanto, é preciso descobrir qual o nível do seu colesterol consultando um médico e fazendo exames de sangue periódicos. O ideal seria realizar esses exames a cada 6 ou 12 meses no máximo.

 

Mas então, quais os sintomas de colesterol alto?

Até mesmo quando o paciente apresentar valores extremamente elevados não irá apresentar sintomas de colesterol alto. Os sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitação podem estar associados a uma doença causada pelo aumento dos níveis de colesterol com angina pectoris ou mesmo infarto agudo do miocárdio.

O que aumenta o colesterol?

Toda a formação, como o que causa o colesterol alto, depende de alguns fatores, como genética, estilo de vida, prática ou não de atividade física e dieta. É fato que apenas 30% do colesterol depende da dieta, mas ela é de extrema importância quando necessita-se equilibrar os níveis tanto de LDL quanto de HDL.

 

Há de se levar em conta também os pré-determinados fatores de risco.

Colesterol alto – Causas e fatores de risco

Lembre-se que a maioria das possíveis causas para se desenvolver colesterol alto são atitudes que podemos controlar, cuide-se e atente-se à sua saúde e qualidade de vida. Só existem alguns fatores de risco para o colesterol elevado que estão fora do nosso alcance. São eles:

Sedentarismo

Não praticar nenhum tipo de exercício aumenta o risco de colesterol LDL alto.

Diabetes

Indivíduos que possuem diabetes mellitus são mais suscetíveis a apresentarem baixos níveis de colesterol HDL e altas taxas do LDL. Infelizmente, o alto açúcar no sangue prejudica as paredes arteriais.

Sexo e Idade

Ser mulher e estar na menopausa (por volta dos 45 a 55 anos) aumenta o risco de colesterol LDL alto. O hormônio estrogênio oferece um efeito protetor sobre o colesterol HDL, ao entrarem na menopausa, as mulheres param de produzir esse hormônio. É por isso que, desde a puberdade até chegar na menopausa, as mulheres geralmente têm níveis mais elevados de HDL colesterol e taxas mais baixas de colesterol LDL do que os homens. Após a menopausa, isso se inverte, o que aumenta as chances de doença coronária na mulher.

Tabagismo

Assim como o alto teor de açúcar no sangue, o cigarro prejudica as paredes arteriais tornando-as mais suscetíveis ao acúmulo de colesterol ruim (LDL). Fumar também pode diminuir o colesterol bom (HDL).

Obesidade

Um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais coloca uma pessoa em maior risco de colesterol alto.

 

Histórico familiar

 

A genética também é relevante nesse caso, ter um histórico familiar de colesterol alto é também um fator de risco. Se os genes do colesterol alto forem herdados, pode ser que a criança já nasça com os níveis de LDL alterados, sendo necessário acompanhamento médico nesse sentido desde a infância.

 

Agora o fator de risco que podemos ter controle:

Dieta alimentar

Quem tem dislipidemia (taxas aumentadas de colesterol ruim e/ou triglicérides no sangue) deve se preocupar ainda mais com sua alimentação e apesar de indicada para qualquer pessoa que deseja comer de forma saudável, independente do valor que esteja seu colesterol, uma dieta rica em gorduras insaturadas e pobres em gorduras saturadas faz-se extremamente necessária.

 

Visto que, a gordura saturada, gordura trans e o açúcar podem elevar o LDL “ruim” e os níveis de triglicérides, aumentando o risco geral de colesterol alto. Só não podemos esquecer mais uma vez que 70% do nosso colesterol é de origem endógena (produzido pelo fígado) e apenas 30% vem da alimentação. Portanto, se os valores do LDL estiverem muito elevados, somente a dieta não será suficiente para normalizar os valores do colesterol ruim.

O que fazer quando o colesterol está alto?

Agora que já entendemos um pouco sobre o que é colesterol alto, caso apresentemos alterações significativas, precisamos saber o que fazer para que voltemos rapidamente, pelo menos em 3 meses, com o resultado de nosso exame de colesterol satisfatório, pondo os cuidados com nossa saúde em primeiro lugar.

 

A primeira medida que devemos tomar é mudarmos nossa alimentação, por exemplo, seguir uma dieta pobre em alimentos com muita gordura, como carnes “gordas”, manteiga e óleos, dando preferência para alimentos de fácil digestão e pouco gordurosos, como as frutas, hortaliças, legumes crus ou cozidos somente com sal e carnes mais magras.

 

Além disso, também é importante praticar atividade física regular e, se o médico achar necessário, fazer uso de medicamentos que, juntamente com a alimentação e o exercício físico, ajudam a manter os níveis de colesterol regulados. Alguns dos medicamentos mais utilizados incluem Sinvastatina, Rosuvastatina, Pravastatina ou Atorvastatina, por exemplo.

 

Em suma, se está em dúvida com o colesterol alto: o que fazer? Você pode seguir os seguintes passos para conseguir obter um resultado de colesterol normal:

 

  1. Perder peso.
  2. Diminuir ou cortar totalmente o consumo de bebidas alcoólicas;
  3. Reduzir o consumo de açúcares simples;
  4. Diminuir a ingestão de carboidratos refinados ou ultraprocessados;
  5. Preferir gorduras poli-insaturadas, ricas em ômega-3, presentes em peixes como salmão e sardinha;
  6. Praticar atividades físicas pelo menos 3 a 5 vezes por semana;
  7. Fazer uso de remédios quando estas medidas alimentares não forem suficientes para controle do colesterol, quando indicados pelo médico.

A diferença das gorduras que ingerimos

Quando falamos de colesterol, tanto o LDL como HDL, colesterol total, triglicérides e perfil lipídico, nada mais são do que gordura no sangue. Da mesma forma, quando nos referimos às gorduras presentes nos alimentos, ou ácidos graxos, podemos identificar que elas possuem diferentes estruturas. Podendo ser classificadas como:

 

Saturadas

 

Estão presentes principalmente em alimentos de origem animal;

 

Insaturadas (poli ou mono)

 

Encontradas em óleos vegetais – como de girassol e azeite – e em oleaginosas;

 

Trans

 

É obtida dos óleos vegetais, mas, ao ser submetida a um processo chamado hidrogenação, a estrutura química do óleo é modificada, fazendo com que os ácidos graxos fiquem com os átomos em alinhamento transversal – que constituem parte da confecção da gordura trans e torna-se ainda mais prejudicial à saúde que a saturada.

 

De maneira geral, uma dieta com excesso de gorduras saturadas ou trans pode levar ao aumento do colesterol ruim (LDL). Já as gorduras insaturadas podem combatê-lo. Mas há algumas pegadinhas: óleos vegetais ricos em poli-insaturados, como os de girassol, milho e soja, baixam o nível de LDL, mas não na mesma proporção em que as gorduras saturadas aumentam esse índice. E, em excesso, podem baixar o colesterol HDL e ter um efeito inflamatório no organismo, resultado nada bom para a nossa saúde.

 

As gorduras monoinsaturadas, presentes no azeite, no abacate e no amendoim, parecem reduzir o LDL sem baixar o HDL.  Por fim, é bom lembrar que o excesso de açúcares, ou carboidratos, também é convertido em gordura, ou melhor, triglicérides, se não houver gasto energético suficiente. Por isso, nossos resultados de exames que dosam o colesterol e o triglicérides dependem de toda a dieta que consumimos, também de nossas atividades diárias, do nosso metabolismo e, é claro, infelizmente, da nossa genética.

Quais as possíveis complicações do colesterol alto?

Como já vimos, níveis muito elevados de colesterol LDL estão associados a doenças coronarianas e aterosclerose. Vamos ver um pouco sobre isso mais a frente:

 

Aterosclerose

 

Trata-se do endurecimento das paredes dos vasos arteriais e é causado pela deposição de gordura e colesterol. Há uma predisposição genética que, combinada com o fumo, o estresse, a vida sedentária e a pressão alta, pode levar à doença.

 

Doença coronariana

 

Doença arterial coronária ou doença arterial coronariana é um grupo de doenças que inclui angina estável, angina instável, infarto do miocárdio e parada cardiorrespiratória.

 

Qual o melhor tratamento e cuidados para o colesterol alto?

A partir do diagnóstico de colesterol alto confirmado pelo médico, chega a hora de encarar mudanças em seu estilo de vida, como começar a se exercitar e consumir uma dieta saudável. É isso que será a primeira linha de defesa contra o colesterol elevado.

Uso de medicamentos

Mesmo mudando sua dieta e focando em atividade física regular, é perfeitamente possível que muitas vezes o colesterol permaneça elevado, por isso, o médico acaba recomendando o uso de certos medicamentos para diminuir os níveis de LDL.

 

Os medicamentos normalmente escolhidos para a redução do LDL e aumento do HDL são as chamadas estatinas, também conhecidas como inibidores da enzima HMG-coA reductase (enzima do fígado responsável pela produção de colesterol).

 

Citamos alguns exemplos delas logo acima, agora disponibilizamos uma lista com as estatinas que dispomos nas farmácias:

 

  • Sinvastatina
  • Atorvastatina
  • Fluvastatina
  • Pravastatina
  • Rosuvastatina
  • Pitavastatina

Considerações importantes sobre as estatinas

A função principal das estatinas é inibir HMG-CoA redutase resultando na redução do nível de LDL em 25-50% e de triglicerídeos em 10-25% e também aumentando o nível de HDL em 5%. Contudo, outras ações farmacológicas estão sendo relacionadas às estatinas como, melhora na função endotelial; redução da função endotelial, da inflamação vascular, da agregação plaquetária; aumento da neovascularização do tecido isquêmico; estabilização da placa aterosclerótica; ações antitrombóticas; aumento da fibrinólise; indução do processo de apoptose dos osteoclastos e aumento na atividade de síntese dos osteoblastos.

Graças a isso, as estatinas são indicadas para o tratamento da hipercolesterolemia, aterosclerose coronariana e profilaxia da aterosclerose, doenças inflamatórias crônicas, doença vascular periférica e até mesmo diabetes tipo II.

 

Algumas diferenças são observadas entre estes fármacos, por exemplo:

 

– Sinvastatina, Lovastatina e Pravastatina são inibidores competitivos da HMG-CoA redutase enquanto que a inibição pela Atorvastatina é prolongada;

 

– Atorvastatina e Rosuvastatina são as estatinas mais potentes, enquanto a Fluvastatina é considerada a menos potente.

Principais características observadas nesses medicamentos

 

Algumas estatinas possuem uma grande seletividade de atuação, principalmente como decorrência de características como a lipossolubilidade. Neste aspecto, verifica-se que a Pravastatina e a Rosuvastatina são fármacos que podem ser considerados relativamente hidrossolúveis, quando comparados com as demais estatinas.

 

As estatinas também podem diferir na capacidade de interação com outros medicamentos que utilizam a mesma via de metabolização. Recentemente, muitos efeitos pleiotrópicos têm sido relatados com estas drogas, bem como propriedades anti inflamatórias, melhora na função endotelial e benefícios na hemostasia.

 

As estatinas são bem absorvidas por via oral e sofrem extenso efeito logo de primeira passagem. A Sinvastatina é um profármaco de lactona inativa que depende de metabolização hepática para transformação na sua forma ativa. Recomenda-se que a administração das estatinas seja à noite, devido à biossíntese de colesterol ocorrer ao dia.

 

Podemos concluir também que a potência de cada uma delas é diferente tratando-se da redução de colesterol e proteção contra eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Utilizadas em doses de potências equivalentes, a proteção contra eventos cardiovasculares torna-se semelhante. Os efeitos colaterais que elas podem causar também são semelhantes, no entanto, algumas causam efeitos adversos com mais facilidade do que outras.

 

Os efeitos adversos das estatinas consistem em: lesão hepática, dor muscular, miopatias, miosite que pode evoluir para rabdomiólise, insuficiência renal aguda, flatulência, diarreia e hipersensibilidade (exantemas). A associação de um fármaco do tipo estatina e niacina ou genfibril aumenta o risco a rabdomiólise.

 

As diretrizes de várias sociedades de cardiologia na América e na Europa para tratamento do colesterol elevado e da aterosclerose, de um modo geral tendem a recomendar o uso da Rosuvastatina ou da Atorvastatina por serem as mais potentes e também as que possuem mais estudos comprovando os seus benefícios.

 

É importante ressaltar que as estatinas têm importantes interações com outras drogas. A principal envolve as enzimas responsáveis pela eliminação das mesmas pelo fígado. As enzimas do fígado, especificamente as do citocromo P-450, são responsáveis pela eliminação de todas as estatinas do organismo, com exceção da Pravastatina e da Rosuvastatina. Dessa forma, medicamentos que bloqueiam a ação destas enzimas hepáticas aumentam os níveis de estatinas como a Atorvastatina e a Sinvastatina no sangue, mas não da Rosuvastatina ou da Pravastatina.

 

O aumento da Sinvastatina no sangue ou da Atorvastatina, pelo uso concomitante com fármacos que bloqueiam a ação destas enzimas hepáticas, eleva significativamente o risco de rabdomiólise.

É possível prevenir a elevação do colesterol ruim?

Fora a alimentação equilibrada, há outras medidas que podem ser tomadas para se evitar o aumento do colesterol ruim que pode ser a causa de vários problemas de saúde a longo prazo, lembrando que essas medidas também podem ajudar a diminuir, caso o colesterol já esteja elevado segundo o resultado dos exames:

 

  • Atividades físicas: o exercício físico pode ajudar a emagrecer e a diminuir as tensões. Quando você controla o seu peso e se exercita, tanto fazendo musculação, caminhada, corrida, spinning, aero jump, zumba ou praticando algum esporte, como vôlei, futebol, basquete, handebol, tênis, etc., sente-se mais bem disposto e diminui o risco de infarto e os níveis alterados de colesterol no sangue.

 

  • Não fume: o cigarro por si só é um fator de risco alto para doença arterial coronária.

Junto ao colesterol, as chances de desenvolvê-la se multiplicam ainda mais.

 

  • Evite o estresse: quando se leva uma vida menos estressada também se diminui o risco de infarto e reduz o colesterol. Procure fazer coisas que te acalmem e produz uma boa sensação de relaxamento, vale assistir um bom filme, ou maratona de séries, um café com amigos, um passeio com o animal de estimação ao ar livre, a leitura de um bom livro, ou qualquer outro hobby que proporcione paz de espírito e leveza. Quando falamos em evitar o estresse, significa ficar longe de situações que podem te deixar irritado, claro que dentro do possível e de acordo com a sua realidade…

 

  • Faça uma reeducação alimentar com baixos níveis de gordura e colesterol: controle-se rigorosamente e leve a dieta não como uma condição pontual e com data para terminar, mas como algo possível de se manter a médio e longo prazo, mais como um estilo de vida mesmo.

 

Reiterando que todos os alimentos de origem animal têm colesterol. Desse modo, Prefira os alimentos de origem vegetal: as frutas, as verduras, os legumes e os grãos e cereais integrais. As pessoas que têm predisposição ao colesterol alto devem seguir as mesmas recomendações que damos para quem faz tratamento: basicamente manter hábitos de vida saudáveis, evitar o fumo e controlar o colesterol e a pressão arterial.

 

Hábitos que podem ajudar na manutenção da sua alimentação e consequentemente melhorar sua qualidade de vida:

 

  • Comer bastante frutas e vegetais.
  • Dar preferência em comer peixe grelhado ou assado e menos carnes gordurosas fritas.
  • Comer uma maior variedade de alimentos ricos em fibras, como aveia, pães integrais e maçãs. As fibras, além de ajudar a reduzir as taxas de colesterol, também auxiliam muito no trânsito intestinal, desde que ingeridas com bastante água.
  • Diminuir a ingestão de gorduras saturadas, como gordura de derivados do leite. Iogurtes, queijos e manteiga, por exemplo.
  • Diminuir também os alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado.
  • Preferir usar os derivados do leite pobres em gordura: leite desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light.
  • Evitar frituras por imersão de maneira geral.

 

Pessoas que sofrem de diabetes devem ter os cuidados com a alimentação redobrados, afinal, elas apresentam riscos de manifestações da aterosclerose de três a quatro vezes maior que as pessoas não-diabéticas.

 

Agora, fique por dentro dos alimentos que ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue e também dos que precisam ser evitados, ou pelo menos, reduzidos, pois podem ajudar a elevar o LDL. Confira agora mesmo:

Alimentos ricos em colesterol:

  • Bacon
  • Chantilly
  • Ovas de peixes
  • Bolachas amanteigadas
  • Doces cremosos
  • Pele de aves
  • Camarão
  • Queijos amarelos
  • Carnes vermelhas “gordas”
  • Gema de ovos
  • Sorvetes cremosos
  • Creme de leite
  • Lagosta
  • Vísceras.

Alimentos que ajudam na redução do colesterol:

  • Aipo
  • Couve-de-bruxelas
  • Bagaço da laranja
  • Ameixa preta
  • Ameixa preta
  • Couve-flor
  • Mamão
  • Amora
  • Damasco
  • Mandioca
  • Azeite de oliva
  • Ervilha
  • Pão integral
  • Aveia
  • Farelo de aveia
  • Pêra
  • Cenoura
  • Farelo de trigo
  • Pêssego
  • Cereais integrais
  • Feijão
  • Quiabo
  • Cevada
  • Figo
  • Vegetais folhosos.

 

Viu quantas informações importantes nós disponibilizamos aqui para você se inteirar sobre sua saúde? Comente conosco a sua opinião ou se ainda restou alguma dúvida!

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Tudo sobre a Rosuvastatina

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A rosuvastatina cálcica é indicada para adultos com hipercolesterolemia (nível elevado de colesterol no sangue).

É um medicamento basicamente redutor de gordura, que quando usado de forma contínua reduz a quantidade de colesterol e triglicerídeos no sangue, quando a dieta e atividade física não são suficientes para reduzir ou controlar o colesterol.

Ela serve para:

  • Reduzir os níveis de LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides elevados; aumento do HDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) e dislipidemia mista (níveis elevados ou anormais de lipídios no sangue) (Fredrickson tipos IIa e IIb). A rosuvastatina cálcica também diminui ApoB, não-HDL-C, VLDL-C, VLDL-TG, e as razões LDL-C/HDL-C, C-total/HDL-C, não-HDL-C/HDL-C, ApoB/ApoA-I e aumenta ApoA-I nestas populações.

 

  • Tratar a hipertrigliceridemia isolada (nível elevado de triglicérides no sangue) (hiperlipidemia de Fredrickson tipo IV).

 

  • Reduzir o colesterol total e LDL-C em pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica, tanto isoladamente quanto como auxiliar à dieta e a outros tratamentos para redução de lipídios (por ex.: aférese de LDL), se tais tratamentos não forem suficientes.

 

  • Retardar ou reduzir a progressão da aterosclerose (acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos).

o que é rosuvastatina ?

Laboratórios que produzem a Rosuvastatina cálcica

Este medicamento é comercializado por alguns laboratórios, por exemplo: Medley, EMS, Sandoz, Libbs, Ache, Germed Pharma, entre outros. É encontrado nas concentrações de 10 mg, 20 mg ou 40 mg, na forma de comprimido revestido.

Família das estatinas

A Rosuvastatina faz parte da família das estatinas, que foram descobertas na década de 70 a partir de extratos de fungos (Penicillium citrinum e Aspergillus terreus) e a primeira a ser comercializada foi a lovastatina. São drogas inibidoras competitivas da enzima HMG-CoA (hidroximetilglutaril coenzima A) redutase, o que leva à redução da síntese de colesterol hepático e consequente aumento da expressão dos receptores de LDL. O resultado final é a redução dos níveis séricos de LDL-colesterol.

Estudos já comprovaram que as estatinas mais potentes também podem promover discreta redução dos triglicerídeos. Já o efeito no HDL tende a ser nulo ou discretíssima elevação, não tendo relevância clínica frente aos demais efeitos, inclusive sequer aparecendo nos resultados de exames. Desse modo, a primeira indicação para uso da estatina foi como hipolipemiante, mais precisamente como redutora do colesterol.

Eficiência, absorção e interações medicamentosas das estatinas

A absorção das estatinas é variável, entre 30-85%. Entretanto, apresentam intenso efeito de primeira passagem hepática, sendo a biodisponibilidade em torno de 5 a 30%. A metabolização e excreção são predominantemente hepáticos. Há o risco de interação medicamentosa no citocromo CYP3A4, sendo a pravastatina e a rosuvastatina as drogas com menor risco.

 

Essa informação é especialmente importante em paciente com uso de antirretrovirais, antibióticos e drogas para epilepsia. As estatinas são contraindicadas na gravidez e na amamentação. Em crianças, a pravastatina é aprovada àquelas com idade ≥ 8 anos.

 

No final da década de 90, inúmeros estudos começaram a mostrar efeitos das estatinas que iam além da mera redução do colesterol, o que corresponde a um grande avanço na área médica. Pesquisas evidenciaram outros efeitos relevantes, chamados de pleiotrópicos, como, por exemplo, melhora na resposta vasodilatadora do endotélio, aumento da biodisponibilidade do óxido nítrico e redução dos níveis de endotelina. E a partir desses achados as indicações de uso da estatina têm ampliado exponencialmente.

 

Hoje em dia, as estatinas já são drogas anti-aterosclerose. Tanto é verdade que as novas diretrizes de tratamento da dislipidemia indicam estatina baseado no risco cardiovascular. Se um paciente apresenta risco elevado, ele é candidato a usar estatina mesmo com o valor do LDL na faixa normal.

 

As estatinas, principalmente as duas citadas pravastatina e rosuvastatina costumam ser drogas bem toleradas. O efeito adverso mais temido é a hepatotoxicidade, que é rara. Apesar disso, a miopatia – uma doença do músculo, que afeta a sua fibra, fazendo com que seus portadores apresentem fraqueza progressiva dos músculos afetados e dificuldade progressiva de locomoção, tais como subir ou descer escadas, se levantar de uma cadeira e ao fazer outras tarefas do dia a dia – pode ser bastante incômoda para o paciente e é causa comum de má adesão ao tratamento. Outra pesquisa recente sugere que a coenzima Q10 pode atenuar esses incômodos efeitos musculares.

 

A principal indicação das estatinas é no tratamento da aterosclerose, a maior causa de doença cardiovascular no mundo, sendo utilizada na profilaxia primária, secundária e terciária.

Qual a ação esperada da rosuvastatina?

A rosuvastatina é capaz de inibir uma enzima importante para a fabricação do colesterol pelo organismo, chamada HMG-CoA redutase, dessa forma, o uso contínuo deste medicamento reduz o nível de lipídios (substâncias gordurosas) no sangue, principalmente colesterol e triglicérides.

 

Esta redução é geralmente obtida em até 4 semanas e sob continuidade do tratamento é mantida após esse período.

Alguns estudos clínicos com comprovação da eficácia da rosuvastatina

 

Na bula deste medicamento consta que em um estudo de pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica, 435 indivíduos foram tratados com rosuvastatina cálcica de 20 mg a 80 mg em um desenho de titulação forçada de dose.

 

Todas as doses mostraram um efeito benéfico nos parâmetros lipídicos e no tratamento para atingir as metas estabelecidas. Após titulação para a dose de 40 mg (12 semanas de tratamento), o LDL-C foi reduzido em 53% (Stein E et al. Atherosclerosis Suppl 2001; 2 (2): 90 Abs P176).

 

Em um estudo aberto de titulação forçada de dose, 42 pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica foram avaliados quanto à sua resposta à rosuvastatina cálcica 20-40 mg titulado em um intervalo de 6 semanas. Na população geral, a redução média de LDL-C foi de 22%. Nos 27 pacientes com redução de no mínimo 15% na semana 12 (considerada como sendo a população com resposta), a redução média de LDL-C foi de 26% na dose de 20 mg e de 30% na dose de 40 mg. Dos 13 pacientes com uma redução de LDL-C inferior a 15%, 3 não apresentaram resposta ou tiveram um aumento de LDL-C (Marais D et al. Atherosclerosis Suppl 2002; 3: 159 Abs 435).

 

No estudo METEOR, a eficácia da rosuvastatina 40 mg na progressão da aterosclerose foi avaliada por ultrassom bidimensional da artéria carótida. Neste estudo clínico, duplo-cego, multicêntrico, placebo-controlado, 984 indivíduos com baixo risco de doença coronária cardíaca (definido como risco Framingham <10% acima de 10 anos) e com LDL-C médio de 154,5 mg/dL, mas com aterosclerose subclínica detectada por ultrassom da EIMC (espessura íntima-média das artérias carótidas), foram randomizados em uma relação 5:2 para tratamento com rosuvastatina 40 mg ou placebo por 2 anos.

 

A rosuvastatina retardou significativamente a progressão da aterosclerose da carótida comparada com placebo. A diferença na alteração da EIMC para todos os 12 locais da artéria carótida entre os pacientes tratados com este medicamento e pacientes tratados com placebo foi -0,0145 mm/ano (IC 95% -0,0196, -0,0093; p< 0,0001). A mudança a partir do basal (pré tratamento) para o grupo rosuvastatina foi -0,0014 mm/ano (IC 95% – 0,0041, 0,0014), mas não foi significativamente diferente de zero (p=0,3224).

 

Concluímos então que os efeitos benéficos da rosuvastatina foram consistentes para todos os 4 desfechos secundários da EIMC. Houve progressão significativa no grupo placebo (+0,0131 mm/ano; IC 95% 0,0087, 0,0174; p< 0,0001). No grupo rosuvastatina, 52,1% dos pacientes demonstraram uma ausência de progressão da doença (ex.: regressão) comparada com 37,7% dos pacientes do grupo placebo (p=0,0002). A rosuvastatina 40 mg foi bem tolerada e os dados foram consistentes ao perfil de segurança estabelecido para ela.

 

A rosuvastatina cálcica é eficaz em uma ampla variedade de populações de pacientes com hipercolesterolemia, com e sem hipertrigliceridemia (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28), independentemente de raça, sexo ou idade (Martin P et al. J Clin Pharmacol 2002; 42 (10): 1116-21), e em populações especiais como diabéticos (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28; Blasetto JW et al. Am J Cardiol 2003; 91 (Suppl): 3C-10C; Durrington P et al. Diabetologia 2001; 44 (Suppl 1): A165, Abs 631) ou pacientes com hipercolesterolemia familiar (Stein E et al. Atherosclerosis Suppl 2001; 2 (2): 90 Abs P176).

 

Em um estudo clínico controlado denominado ASTEROID (estudo para avaliar os efeitos dela na placa de ateroma coronariano através de ultrassom intravascular), os pacientes tratados com rosuvastatina cálcica 40 mg tiveram uma regressão significativa da aterosclerose para todas as três medidas de ultrassom intravascular (IVUS) avaliadas.

 

No estudo ASTEROID, os pacientes tratados com rosuvastatina cálcica atingiram o nível mais baixo de LDL-C (- 53%) e os maiores níveis do HDL-C (+15%) já observados em um estudo de progressão de aterosclerose com estatinas. Neste estudo de dois anos de duração, a rosuvastatina demonstrou ser bem tolerada. São necessários mais estudos clínicos para determinar a extensão na qual ela pode reduzir a formação e regredir a placa de ateroma (Nissen Steven E et al. Jama 2006; 295: E1-10).

 

Em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia foi feito um estudo placebo-controlado, multicêntrico, randomizado e duplo-cego de 12 semanas (n= 176, 97 sexo masculino e 79 sexo feminino) seguido por fase de titulação de dose de rosuvastatina, aberto de 40 semanas (n= 173, 96 sexo masculino e 77 sexo feminino), indivíduos de idade entre 10 e 17 anos (estágio Tanner II-V, sexo feminino pelo menos 1 ano após a menarca) com hipercolesterolemia familiar heterozigótica receberam rosuvastatina 5, 10 ou 20 mg ou placebo diariamente por 12 semanas e em seguida todos receberam rosuvastatina diariamente por 40 semanas.

 

Na entrada do estudo, aproximadamente 30% dos pacientes tinham 10-13 anos e aproximadamente 17%, 18%, 40% e 25% estavam em estágio Tanner II, III, IV e V, respectivamente. A rosuvastatina reduziu os níveis LDL-C (objetivo primário), colesterol total e ApoB.

 

No final da semana 40, na fase aberta do estudo, aumentou-se gradativamente a dose para no máximo 20 mg uma vez ao dia. Setenta dos 173 pacientes (40,5%) atingiram objetivo de LDL-C menor que 110 mg/dL (2,8 mmol/L). Após 52 semanas de tratamento do estudo, nenhum efeito no crescimento ou maturação sexual foi detectado.

Este medicamento possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)?

Sim, possui registro. Inclusive, a própria ANVISA divulga quais os usos aprovados para a rosuvastatina. São eles:

 

  1. Usado como adjuvante à dieta quando a resposta à dieta e aos exercícios é inadequada; 2. Em pacientes com hipercolesterolemia é indicado para:
  • Redução do LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides elevados; aumentar o HDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) e dislipidemia combinada (mista) (Fredrickson tipos IIa e IIb). Também diminui ApoB, não-HDL-C, VLDL-C, VLDL-TG, e as razões LDL-C/HDL-C, C-total/HDL-C, não-HDLC/HDL-C, ApoB/ApoA-I e aumenta ApoA-I nestas populações.
  • Tratamento hipertrigliceridemia isolada (hiperlipidemia de Fredrickson tipo IV).
  • Redução do colesterol total e LDL-C em pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica, tanto isoladamente quanto como um adjuvante à dieta e a outros tratamentos de redução de lipídios (por ex.: aférese de LDL), se tais tratamentos não forem suficientes.
  • Retardar ou reduzir a progressão da aterosclerose. 7

 

CASO o medicamento seja usado fora de tais indicações, configurar-se-á uso fora da bula, não aprovado pela ANVISA, isto é, uso terapêutico do medicamento que a ANVISA não reconhece como seguro e eficaz. Nesse sentido, o uso e as consequências clínicas de utilização deste medicamento para tratamento não aprovado e não registrado neste órgão é de responsabilidade do médico.

Quais as contraindicações da rosuvastatina?

A rosuvastatina não deve ser utilizada por pessoas alérgicas a este princípio ativo ou a qualquer um dos componentes deste medicamento. A rosuvastatina cálcica é contraindicada também para pacientes com doença hepática ativa, durante a gravidez, na lactação, e em mulheres com potencial de engravidar que não estão usando métodos contraceptivos apropriados.

 

A bula esclarece que a rosuvastatina não deve ser utilizada por mulheres que estejam amamentando.

 

para que serve rosuvastatina ?

E quanto às precauções e advertências de uso?

Indica-se aos pacientes que estiverem tomando ciclosporina (medicamento usado após transplante de órgãos) evitarem o uso de rosuvastatina cálcica.

 

Ressalta-se também que este medicamento deve ser utilizado com cuidado por pacientes que tenham história de doença hepática (doença do fígado), que ingerem regularmente grandes quantidades de álcool e que estejam tomando os seguintes medicamentos: varfarina, genfibrozila, inibidores da protease, ácido fusídico e antiácidos.

 

Devido à possibilidade de alterações hormonais (por exemplo: redução de um hormônio chamado cortisol), é necessário cuidado no uso concomitante de rosuvastatina cálcica e os medicamentos cetoconazol, espironolactona e cimetidina.

 

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

 

Não é esperado que a rosuvastatina cálcica afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

 

A bula deixa claro para informar imediatamente ao médico se durante o tratamento com este medicamento o paciente sentir dores musculares inexplicadas, sensibilidade ou fraqueza, particularmente se for acompanhada de mal-estar ou febre, ou se tem história de dor muscular.

 

Assim como outros medicamentos da classe das estatinas, como atorvastatina, sinvastatina, entre outras, o uso da rosuvastatina pode levar ao aumento do nível de glicose e hemoglobina glicada no sangue e, em alguns casos, estes aumentos podem exceder o valor limite para o diagnóstico do diabetes, principalmente em pacientes com alto risco de desenvolvimento do diabetes.

 

Ela também pode causar alterações nos resultados de exames laboratoriais referentes ao funcionamento do fígado e dos músculos.

 

Recomenda-se ainda o monitoramento nos níveis de enzimas do fígado antes e por 12 semanas após o início do tratamento ou quando ocorrer alteração de doses do medicamento, e depois periodicamente, conforme estabelecido pelo médico.

 

Em caso de doença grave e internação, o paciente deve comunicar seu médico que está tomando a rosuvastatina cálcica, pois pode ser necessário parar o tratamento por um curto período de tempo.

Interações medicamentosas de Rosuvastatina cálcica

Quando for necessária a coadministração de rosuvastatina cálcica com outros medicamentos que reconhecidamente aumentam a concentração de rosuvastatina no sangue, a dose deste deve ser ajustada conforme orientação do médico.

 

É recomendado que o médico consulte as informações relevantes dos medicamentos quando considerar administrar esses fármacos concomitantemente com rosuvastatina cálcica. Deve-se iniciar com uma dose de 5 mg, uma vez ao dia. A dose máxima diária deve ser ajustada pelo médico, de modo que não exceda a exposição obtida por uma dose de 40 mg quando administrado sem medicamentos que possam interagir. Nos casos em que houver interação, não deverá exceder, por exemplo, uma dose de 5 mg de rosuvastatina cálcica com ciclosporina, uma dose de 10 mg de rosuvastatina cálcica com ritonavir/atazanavir associados e uma dose de 20 mg de rosuvastatina cálcica com genfibrozila.

Quais as reações adversas?

Podem ocorrer:

 

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça, mialgia (dores musculares), astenia (sensação geral de fraqueza), prisão de ventre, vertigem, náusea (enjoo) e dor abdominal.

 

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): prurido (coceira no corpo), exantema (erupção na pele) e urticária (reações alérgicas na pele).

 

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): miopatia (doença do sistema muscular, incluindo miosite – inflamação muscular), reações alérgicas (incluindo angioedema – inchaço), rabdomiólise (síndrome causada por danos na musculatura esquelética), pancreatite (inflamação do pâncreas) e aumento das enzimas do fígado no sangue.

 

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): artralgia (dor nas articulações), icterícia (acúmulo de bilirrubina no organismo, levando a uma coloração amarela na pele e nos olhos), hepatite (inflamação do fígado) e perda de memória.

 

Frequência desconhecida: trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue), depressão, distúrbios do sono (incluindo insônia e pesadelos), miopatia necrotizante imunomediada (degeneração muscular), ginecomastia (desenvolvimento de mamas em indivíduos do sexo masculino), neuropatia periférica (perda da sensibilidade).

 

Em um pequeno número de pacientes em tratamento com rosuvastatina cálcica foi observado um aumento relacionado à dose de algumas enzimas do fígado no sangue (transaminases hepáticas e creatinoquinase). Também foi observado um aumento da hemoglobina glicada (HbA1c). Proteinúria (presença de proteína na urina) foi observada em um pequeno número de pacientes.

 

Os eventos adversos faringite (inflamação da faringe) e outros eventos respiratórios como infecções das vias aéreas superiores, rinite (inflamação da mucosa nasal acompanhada de catarro) e sinusite (inflamação dos seios nasais), também foram relatados.

 

Importante lembrar de sempre avisar o médico sobre quaisquer reações adversas.

Onde comprar?

Você pode comparar os preços e condições de entregas de cada medicamento que contenha a rosuvastatina como princípio ativo em sua composição no Cliquefarma e decidir qual irá adquirir agora mesmo! Conte conosco para responder quaisquer dúvidas ou sugestões no nosso quadro de comentários!

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Lavitan

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Laboratório fabricante da linha Lavitan

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  • Vitamina B12
  • Vitamina C
  • Vitamina D
  • Vitamina E
  • Vitamina K

 

Seus principais benefícios são os antioxidantes, mais energia e disposição, melhora da imunidade, saúde das unhas e cabelos.

 

Lavitan Mais A-Z Mulher

É um suplemento vitamínico-mineral em comprimidos, especialmente desenvolvido para a mulher. Rico em ácido fólico. Zero calorias. Uso oral. Uso adulto. Lavitan Mais A-Z Mulher possui 10 vitaminas e 3 minerais.

 

As principais delas são Vitamina A, que tem a função de atuar contra os radicais livres pois é um antioxidante e Vitamina C, que fortalece o sistema imunológico.

 

Embalagens com 90 comprimidos revestidos.

 

Lavitan A-Z Mulher

Com a mesma composição, vitaminas e funções do Lavitan Mais A-Z Mulher, esse suplemento só tem a diferença da quantidade de comprimidos em sua embalagem, que são 60, com a indicação de uso de 1 por dia.

 

Lavitan Multi Homem

É um suplemento de vitaminas e minerais com formulação desenvolvida para homens. Rico em Selênio, vitaminas B12, D e E. Contém 13 vitaminas e 8 minerais.

 

As principais delas são Vitamina C, que tem a função de fortalecer o sistema imunológico, Vitamina D, que auxilia na absorção do cálcio no organismo, importante para a saúde dos ossos e dos dentes e Vitamina E, que é rica em antioxidantes, combate os radicais livres e melhora a saúde da pele e cabelos.

 

Embalagens com 30 comprimidos revestidos.

 

Lavitan Mais A-Z

Suplemento vitamínico que possui 9 vitaminas e 3 minerais. As principais são Vitamina A e C que combatem os radicais livres e fortalecem o sistema imunológico.

 

Embalagens com 90 comprimidos revestidos.

 

Lavitan A-Z

Com a mesma composição, vitaminas e funções do Lavitan Mais A-Z, esse suplemento só tem a diferença da quantidade de comprimidos revestidos em sua embalagem, que são 60, com a indicação de uso de 1 por dia.

 

Lavitan Multi Sênior

Possui 13 vitaminas e 10 minerais em uma formulação para homens e mulheres maduros que buscam complementar a sua dieta. Este suplemento é rico em vitamina K, que melhora a coagulação e saúde dos ossos e Ômega 3, garantindo mais saúde cardiovascular e cerebral.

 

Embalagens com 60 cápsulas gelatinosas. Indicação de 1 a 2 cápsulas ao dia.

 

Lavitan Sênior

Um suplemento de vitaminas e minerais desenvolvido para homens e mulheres acima dos 50 anos. Rico em Selênio, um mineral com um alto poder antioxidante que ajuda a prevenir doenças como o câncer e a fortalecer o sistema imunológico, além de proteger contra problemas cardíacos, como a aterosclerose e Ferro, que previne a anemia e é bom para o coração.

 

Embalagens com 60 comprimidos revestidos. 

 

Tônico Lavitan – Sabor Chocolate

É um suplemento vitamínico mineral na apresentação de líquido em embalagens de 400 ml. Indicado para adultos e crianças.

 

A indicação do Modo de Usar é:

 

Crianças: 15 mL  (1 colher e meia de sopa) 2 vezes ao dia, antes das principais refeições (almoço e jantar)

 

Adultos: 30 mL (3 colheres de sopa) 2 vezes ao dia, antes das principais refeições (almoço e jantar)

 

Tônico Lavitan – Sabor Morango

Assim como o Tônico Lavitan – Sabor Chocolate, trata-se também de um suplemento vitamínico mineral para adultos e crianças com a mesma apresentação e indicação de modo de usar.

 

Tônico Lavitan – Sabor Tradicional

Assim como o Tônico Lavitan – Sabor Chocolate e Sabor Morango, trata-se também de um suplemento vitamínico mineral para adultos e crianças com a mesma apresentação e indicação de modo de usar.

Linha Infantil

Lavitan Kids Líquido Sabor Tutti Frutti 

É um suplemento vitamínico desenvolvido para complementar a nutrição de bebês e crianças. Rico em vitaminas A, ideal para a saúde da visão e na produção de tecidos, Vitamina C, que fortalece o sistema imunológico e potencializa a absorção do ferro; e Vitamina D, para a saúde dos ossos e dentes.

 

Apresenta-se como líquido de 240 mL e sua indicação de uso depende da idade da criança.

 

Lavitan Kids Líquido Sabor Laranja

Também é um suplemento vitamínico desenvolvido para complementar a nutrição de bebês e crianças. Rico em vitaminas A, ideal para a saúde da visão e na produção de tecidos, Vitamina C, que fortalece o sistema imunológico e potencializa a absorção do ferro; e Vitamina D, para a saúde dos ossos e dentes. A diferença está no sabor, sua apresentação e indicação de uso também é o mesmo do Sabor Tutti Frutti.

 

Lavitan Kids Comprimidos mastigáveis

Assim como a versão líquida, é um suplemento desenvolvido para complementar a nutrição das crianças. Rico em vitaminas A, C e D.

 

Nos sabores Laranja, Uva e Limão

 

Apresentação de 60 comprimidos mastigáveis e indicações de uso são 2 comprimidos ao dia para crianças de 4 a 10 anos.

 

Lavitan Kids Comprimidos mastigáveis Tutti Frutti

Assim como o Lavitan Kids Comprimidos mastigáveis, é um suplemento desenvolvido para complementar a nutrição das crianças. Rico em vitaminas A, C e D. No sabor artificial de Tutti Frutti com a mesma apresentação e indicações de uso.

Nutricosméticos

 

Kit Lavitan Hair Regenerador Capilar

Favorece o crescimento e fortalecimento dos cabelos, pois ele apresenta uma combinação de shampoo com pró-vitamina B5 (dexpantenol) que auxilia no crescimento saudável dos fios, spray com solução para hidratação e cápsulas com vitaminas e minerais que auxiliam na saúde dos cabelos e das unhas.

Conteúdo da embalagem:

  • Lavitan Cabelos e Unhas 30 cápsulas.
  • Lavitan Hair shampoo 200ml.
  • Lavitan Hair Solução spray 50ml.

 

Indicações de uso:

Uso oral (cápsulas): Ingerir 1 cápsula ao dia.

 

Uso tópico: Utilizar o shampoo Lavitan Hair nos cabelos molhados, massagear bem e enxaguar. Reaplicar se necessário.

 

Depois do banho, borrifar a solução nos fios de cabelos, espalhando com as mãos e com auxílio de um pente. Sem a necessidade de enxágue.

 

Kit Lavitan Beauty Redutor de Celulite

Esse kit associa cápsulas de uso oral (Lavitan Mais Beauty 60 cápsulas com colágeno hidrolisado associado à vitaminas e minerais) ao uso tópico (creme redutor de celulite). Essa combinação possui ação antioxidante. Principais benefícios:

 

  • Saúde da pele
  • Ação antioxidante

 

As indicações de uso são: 

 

Uso oral e tópico, combinado todos os dias:

 

Uso oral: Ingerir 1 cápsula ao dia, ou conforme a orientação de médico e/ou nutricionista.

 

Uso Tópico:  Massagear as áreas com movimentos circulares ascendentes, pernas e glúteos, até que o creme seja completamente absorvido. Para um resultado ainda melhor, pode ser aplicado duas vezes por dia.

 

Lavitan Mais Beauty

É um suplemento vitamínico-mineral desenvolvido à partir do colágeno associado às vitaminas e minerais e que contém colágeno hidrolisado.

 

Suas principais vitaminas são a A, C e E. Que fortalece a saúde dos olhos e da pele, fortalece o sistema imunológico e ainda protege contra doenças cardiovasculares e câncer, respectivamente.

 

Apresenta-se em 60 cápsulas e a indicação de uso é de 1 ao dia.

 

Lavitan Hair cabelos e unhas

É um suplemento que auxilia no crescimento saudável dos cabelos e o fortalecimento das unhas. Zero calorias. Uso oral. Uso adulto.

 

Tem em sua composição importantes nutrientes como biotina, piridoxina e zinco.

 

Apresenta-se em 30 cápsulas e a indicação de uso é de 1 ao dia.

 

Lavitan Mais Hair cabelos e unhas

É o mesmo suplemento que o Lavitan Hair cabelos e unhas, sua única diferença é a apresentação que compõe 60 cápsulas. A indicação de uso também continua a mesma.

 

Lavitan Mais Hair Men

É um suplemento de vitaminas e minerais que auxiliam o crescimento e fortalecimento dos fios dos cabelos e barba. É rico em biotina, piridoxina e zinco. Suas principais vitaminas são: Vitamina B7 (Biotina), que tem a função de agir na manutenção da saúde capilar e das unhas, Vitamina B6, que combate a queda e ajuda o cabelo a crescer mais rápido e mais forte e o Selênio, que contém diversos benefícios para o crescimento do cabelo como as enzimas antioxidantes que previnem os danos aos folículos capilares causados pela poluição e raios UV.

 

Apresentação em 60 cápsulas e indicação de uso de 1 ao dia.

 

Suplementos

 

Lavitan Ômega 3 Mais

É o suplemento de ômega 3, óleo de peixe. Desenvolvido para suprir as necessidades nutricionais de ômega 3, ligado diretamente à proteção da saúde cardiovascular e cerebral e ainda ajuda no combate dos triglicerídeos no sangue e do colesterol ruim (LDL). Contém derivados de peixe e pode conter derivados de amendoim e soja. 

 

Apresenta-se em 90 cápsulas gelatinosas e a indicação de uso é de 3 a 6 cápsulas ao dia.

 

Lavitan Ômega 3

É o mesmo suplemento que o Lavitan Ômega 3 mais com a única diferença na apresentação, que consiste em 60 ou 100 cápsulas gelatinosas e a indicação de uso é de 2 cápsulas ao dia.

 

Lavitan Cálcio + D3

Suplemento de carbonato de cálcio, ideal para a 3ª idade, afinal, a partir dos 50 anos a perda de cálcio se torna mais acentuada e sua suplementação previne a osteoporose, principal consequência da insuficiência desse mineral. Aliado à vitamina D, que melhora a densidade óssea e previne fraturas ocasionadas por possíveis quedas.

 

Apresentação em 60 comprimidos e a indicação de uso é de 2 ao dia.

 

Lavitan Vitamina D

É um suplemento com vitamina D3 sabor limão líquido. Cada gota contém 200 UI de vitamina D3 que contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico.

Apresenta-se em gotas, na embalagem de 30 mL. A indicação de uso é de 1 gota por dia.

 

Lavitan Mais Visão

É um suplemento desenvolvido a partir de uma formulação com Luteína 10mg, muito conhecida pela sua função protetora dos olhos e da visão, pois consegue reduzir em 40% a incidência de luz danosa à retina, além de filtrar a luz azul que é prejudicial à mácula (pequena estrutura da retina responsável pela visão de detalhes), Zeaxantina, que é responsável pela preservação da mácula ocular, pela visão central, foco da leitura, pela condução da visão (estrutura anatômica encontrada no centro da retina e de cor amarelada devido a esse pigmento) e na prevenção de problemas na visão, como cataratas e degeneração macular e o Ômega 3, que tem um efeito protetor sobre a retina, o que diminui o risco de desenvolvimento da DMRI. 

 

Apresenta-se em 60 cápsulas gelatinosas e a indicação de uso é de 2 por dia.

Especiais

 

Lavitan Memória

É um suplemento vitamínico mineral que auxilia no bom funcionamento do cérebro.Suas principais vitaminas são:

 

  • Vitamina B1
  • Vitamina B6
  • Vitamina B12
  • Vitamina C
  • Vitamina E
  • Colina

 

Apresenta-se em 60 comprimidos revestidos e a indicação de uso é de 2 ao dia.

 

Lavitan Energia

Suplemento que foi desenvolvido para quem busca mais disposição. Enriquecido com 12 vitaminas e 4 minerais, ele tem zero valor calórico. Suas principais vitaminas são:

 

  • Vitamina A
  • Vitamina B1
  • Vitamina B2
  • Vitamina B3
  • Vitamina B5
  • Vitamina B6
  • Vitamina B7 (Biotina)
  • Vitamina B9 (Ácido fólico)
  • Vitamina B12
  • Vitamina C
  • Vitamina D
  • Vitamina E

 

Apresentação em 60 comprimidos revestidos e sua indicação de uso é de 1 ao dia.

 

Toda a linha Lavitan de suplementos tem registro junto à ANVISA, pois atendem aos critérios estabelecidos em leis e à regulamentação específica estabelecida pela Agência. Apesar de vendidos sem receita médica, indicamos que você procure um médico e/ou nutricionista para avaliar se há qualquer tipo de necessidade de suplementação no seu caso e o de sua família.

 

A importância da suplementação vitamínica em qualquer idade

 

Visto que nem sempre é possível realizarmos uma alimentação 100% saudável e 100% de nosso tempo, suplementos vitamínicos representam um suporte para o organismo. Eles atendem, em especial, às diversas situações em que o nosso corpo se ressente da disponibilidade desses nutrientes fundamentais para o seu funcionamento regular.

 

É por isso que, por vezes, faz-se necessária sua utilização, a maneira mais fácil de suprir as demandas do organismo em função das condições em que ele se encontra ou das atividades que a pessoa desenvolva.

 

É óbvio que se consumidos em excesso e indiscriminadamente, podem acarretar sérios riscos à saúde, mas sem dúvida, com a indicação correta do seu médico ou nutricionista, levando em consideração qual sua idade, seu sexo, seu estilo de vida e deficiência nutricional específica, eles se tornam importantes aliados para uma manutenção de qualidade de vida.

Onde encontrar Lavitan?

Na Cliquefarma, você consegue encontrar vários suplementos da linha Lavitan de maneira rápida e prática e ainda comparar os melhores preços praticados e condições de entrega na sua região. Busque agora mesmo e melhore muito a saúde e qualidade de vida de toda a sua família!

Qualquer dúvida sobre esses ou outros suplementos vitamínicos-minerais, comente abaixo que iremos lhe ajudar com todo o prazer!

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Citrato de Sildenafila: Para que serve?

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O citrato de sildenafila é indicado para o tratamento da disfunção erétil, que se entende como sendo a incapacidade de obter ou manter uma ereção (rigidez do pênis) suficiente para um desempenho sexual satisfatório.

 

Como o Citrato de Sildenafila funciona?

O citrato de sildenafila atua favorecendo o relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos (principal estrutura erétil do pênis) e a dilatação das artérias que levam o sangue até eles, facilitando a entrada de sangue no pênis e consequentemente, favorecendo a ereção. Para que este medicamento seja eficaz, é necessário estímulo sexual.

 

Quando não é indicado seu uso?

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes em tratamento com medicamentos que contenham qualquer forma doadora de óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos. A coadministração de inibidores da PDE5, incluindo citrato de sildenafila, com estimuladores da guanilato ciclase, tais como riociguat, está contraindicada, uma vez que pode potencialmente levar a hipotensão sintomática. 

 

Em caso de dúvida, se o medicamento que você está usando é um medicamento que contenha essas substâncias, consulte seu médico ou farmacêutico. 

 

Você também não deve usar citrato de sildenafila se tiver hipersensibilidade (reação alérgica) conhecida ao citrato de sildenafila ou a qualquer componente da fórmula. Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres. 

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos. 

 

O que deve-se saber antes de usar este medicamento? 

 

A atividade sexual aumenta a exigência do coração, podendo aumentar o risco de ataques cardíacos durante o ato sexual, por isso os médicos podem solicitar uma avaliação da condição cardiovascular (do coração e dos vasos sanguíneos) antes do uso do citrato de sildenafila. Se você tem motivos médicos que desaconselhem a atividade sexual, o uso do citrato de sildenafila também é desaconselhado. Se você já apresentou alguma forma de Neuropatia Óptica Isquêmica não-arterítica (lesão do nervo óptico por redução da quantidade de sangue) ou retinite pigmentosa hereditária (doença da retina, região do olho onde se forma a imagem) o uso do citrato de sildenafila deve ser discutido cuidadosamente com o seu médico, porque, esse medicamento pode aumentar o risco deste tipo de situação. O citrato de sildenafila deve ser usado com cautela em portadores de: (1) deformações anatômicas do pênis (tais como angulação, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie), (2) condições que possam predispô-los ao priapismo (ereção persistente e dolorosa do pênis), tais como anemia falciforme (doença hereditária das células vermelhas do sangue), mieloma múltiplo ou leucemia (tipos de câncer do sangue) e (3) distúrbios hemorrágicos (sangramentos) ou com úlcera péptica ativa (ferida no estômago e/ou na parte inicial do intestino). 

 

Caso você note diminuição ou perda repentina da audição e/ou visão interrompa imediatamente o uso de citrato de sildenafila e consulte seu médico. 

 

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa. 

 

Os seguintes medicamentos podem interferir no clearance (aumentar ou diminuir a eliminação) do citrato de sildenafila: inibidores ou indutores do citocromo P450 3A4 e 2C9 (enzimas do fígado), tais como o cetoconazol, itraconazol (antifúngicos), eritromicina (antibiótico) ou cimetidina; diuréticos (tipo de medicamento para induzir excreção de água pela urina) de alça e poupadores de potássio, beta-bloqueadores não específicos (medicamentos que controlam o ritmo do coração) e medicamentos para tratamento do HIV (saquinavir, ritonavir). Enquanto estiver utilizando citrato de sildenafila, não tome outros tratamentos para hipertensão arterial pulmonar (pressão alta nos pulmões) que contenham sildenafila ou outros tratamentos para disfunção erétil. 

 

O citrato de sildenafila pode aumentar o efeito hipotensor (redução da pressão sanguínea) dos nitratos, por isso, o uso com esses medicamentos é contraindicado. O uso simultâneo ao da doxazosina (medicamento para hiperplasia – aumento – prostática benigna) e de outros medicamentos da sua classe terapêutica (α-bloqueadores) pode levar à redução da pressão sanguínea quando o indivíduo está na posição supina (deitado com a barriga para cima) e/ou hipotensão postural sintomática (diminuição da pressão arterial ao levantar). 

 

Em caso de persistência de ereção por mais de quatro horas, procure atendimento médico imediatamente. Consulte seu médico ou farmacêutico caso tenha dúvida se você utiliza alguma dessas medicações. O citrato de sildenafila não interage com o ácido acetilsalicílico (150 mg), álcool (até 80 mg/dL de álcool no sangue) e medicação anti-hipertensiva (medicação para tratar pressão alta). 

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 

 

Posologia de Citrato de Sildenafila

Você deve tomar citrato de sildenafila por via oral (pela boca). 

 

Uso em Adultos: 50 mg em dose única, administrada quando necessário e aproximadamente 1 hora antes da relação sexual. De acordo com a eficácia e tolerabilidade, a dose de citrato de sildenafila pode ser aumentada para uma dose máxima recomendada de 100 mg ou diminuída para 25 mg. 

 

A dose máxima recomendada é de 100 mg. A frequência máxima recomendada de citrato de sildenafila é de 1 vez ao dia. 

 

Usuários de ritonavir: dose única máxima de 25 mg de sildenafila dentro de um período de 48 horas. 

 

Portadores de insuficiência renal grave (redução da função dos rins), insuficiência hepática (redução da função hepática) ou usuários dos inibidores da CYP3A4 : considerar dose inicial de 25 mg de citrato de sildenafila, aumentando se necessário. 

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reações adversas deste medicamento?

Reação Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia (dor de cabeça). 

 

Reação Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tontura, visão embaçada, distúrbios visuais, cianopsia (ver coloração azul em todos os objetos), ondas de calor, rubor (vermelhidão), congestão nasal, náusea (enjoo) e dispepsia (má digestão). 

 

Reação Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): rinite (inflamação da mucosa nasal), hipersensibilidade (reação alérgica), sonolência, dor no olho, fotofobia (intolerância a luz), fotopsia (sensação de ver luzes ou cores cintilantes), cromatopsia (objetos são percebidos em cores diferentes da original), hiperemia ocular (olhos avermelhados), ofuscamento visual, taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), palpitação, hipotensão (pressão baixa), epistaxe (sangramento nasal), congestão dos seios nasais, doença do refluxo gastroesofágico (quando o conteúdo do estômago volta para o esôfago), vômito, dor no abdômen superior, boca seca, rash cutâneo (erupção cutânea), mialgia (dor muscular), dor nas extremidades, sensação de calor e aumento da frequência cardíaca. 

 

Reação Rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): convulsão (ataque epiléptico), convulsão recorrente, síncope (desmaio), edema no olho, inchaço no olho, olhos secos, astenopia (cansaço visual), visão de halo (aro brilhante em volta de luzes brilhantes), xantopsia (ver cor amarela em todos os objetos), eritropsia (ver cor vermelha em todos os objetos), distúrbio dos olhos, hiperemia da conjuntiva (parte branca do olho avermelhada), irritação dos olhos, sensação anormal dos olhos, edema na pálpebra (inchaço da pálpebra), fechamento ou aperto da garganta, secura nasal (nariz seco), edema nasal (inchaço do nariz), hipoestesia oral (diminuição da sensibilidade da boca), priapismo (ereção persistente e dolorosa do pênis), aumento da ereção e irritabilidade. 

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 

 

Maneiras adequadas de armazenamento

O Citrato de sildenafila deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade. 

 

Características físicas e organolépticas de citrato de sildenafila

O citrato de sildenafila é apresentado na forma de comprimido revestido de cor laranja circular e liso em ambas as faces.

Número de lote e datas de fabricação e validade: na embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

Diferenças entre Sildenafila, Tadalafila e Vardenafila

É importante lembrar que os inibidores da PDE-5 devem ser apenas utilizados sob prescrição médica e na presença de desejo sexual. No Brasil, a Sildenafila existe nas dosagens 25, 50 e 100mg; a Vardenafila, nas dosagens 5, 10 e 20mg e a Tadalafila na dose de 5mg (uso diário) e 20mg. As principais diferenças entre os três inibidores, Sildenafila, Vardenafila e Tadalafila, são a potência de inibição da enzima e as propriedades farmacocinéticas, como velocidade de absorção, meia-vida plasmática e duração de seu efeito.

 

De modo geral, os medicamentos funcionam de maneira similar. No entanto, há algumas pequenas diferenças que os tornam preferenciais para diferentes grupos (por exemplo: O Cialis (tadalafila) apresenta duração de 36 horas e seria ideal para aqueles que planejam relações sexuais para um final de semana, enquanto o Viagra (sildenafila) possui uma versão genérica mais econômica ideal para aqueles que querem pagar menos). O Levitra (vardenafila)  tem efeito normalmente entre 10 e 60 minutos após sua administração. Nos estudos clínicos realizados, a vardenafila mostrou-se eficaz quando administrada até 4 a 5 horas antes da relação sexual. Todavia, para que a resposta ao tratamento seja obtida com qualquer um dos 3 medicamentos, é necessário que exista estímulo sexual.

Será que Citrato de Sildenafila ainda é o melhor?

Apesar de ser o medicamento pioneiro na moderna terapêutica da disfunção erétil masculina, e ter sido sintetizado originalmente pelo Laboratório Farmacêutico Pfizer, com o nome comercial conhecido mundialmente como Viagra, seus concorrentes no mercado hoje em dia têm feito bastante adeptos e muitos acabam em dúvida se o citrato de sildenafila é a melhor opção de tratamento para o problema.

 

A verdade é que para a maioria dos urologistas especializados no assunto, a escolha do comprimido mais adequado e eficaz vai depender das necessidades e da adaptação de cada homem ao produto. Há quem prefira maior segurança e se mantém fiel a um comprimido já reconhecidamente testado. Outros homens não querem depender de hora marcada para o ato sexual. Por outro lado, muitos têm receio de usar uma droga cujo efeito é prolongado. E há ainda os impacientes, que não abrem mão de uma pílula de ação rápida. Qualquer que seja a escolha, todos buscam uma ereção satisfatória e natural e todos esses medicamentos têm essa função.

 

Há pesquisas mostrando que o Cialis, o Viagra e o Levitra podem ser um pouco melhor para homens com disfunção erétil decorrente de diabetes e retirada de próstata (especialistas até recomendam o início do tratamento imediatamente após a cirurgia), comum em homens com câncer na glândula. Mas muitos desses pacientes têm mais benefícios com a aplicação de injeções de prostaglandina e até mesmo implante de prótese peniana. 

 

É preciso levar em consideração que 30% dos homens com disfunção erétil não respondem aos comprimidos. Grande parte não continua o tratamento porque não suporta efeitos colaterais, como dor de cabeça, náuseas e dor de estômago.

 

Laboratórios que disponibilizam o citrato de sildenafila

Os laboratórios que fabricam medicamentos com citrato de sildenafila como princípio ativo são muitos, entre eles, podemos destacar Legrand Pharma, Eurofarma, Teuto e Sanofi.

Outra indicação de uso pouco conhecida do citrato de sildenafila

Citrato de sildenafila também é indicado para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar (elevação da pressão arterial nas artérias dos pulmões). 

 

Quando se tem hipertensão pulmonar, acontece um aumento da fosfodiesterase 5 nas arteríolas pulmonares e em miócitos do VD. A inibição dessa enzima leva ao aumento na concentração de guanosina monofosfato cíclico, que promove vasodilatação, inibe o remodelamento nas artérias pulmonares, devido a seu efeito antiproliferativo e pró-apoptótico, e ainda parece ter um efeito inotrópico positivo no VD. Os inibidores da fosfodiesterase 5 reduzem a RVP e levam a um aumento do DC, estando seu uso associado à melhora clínica e funcional em pacientes com HP.

 

Existem dois inibidores da fosfodiesterase 5 aprovados para uso em pacientes com HP: o citrato de sildenafila, aprovado em 2005, e a tadalafila, aprovada em 2009. Em um estudo, comparou-se o uso de sildenafila em doses crescentes (20, 40 e 80 mg), administradas três vezes ao dia, com o uso de placebo. Esse estudo mostrou um aumento significativo, mas não dose dependente, na DTC6, assim como uma redução significativa e dose dependente na RVP.

 

O benefício da tadalafila foi demonstrado em outro estudo, no qual também foram comparadas doses crescentes do medicamento com placebo. Somente a dose de 40 mg relacionou-se com um aumento significativo na DTC6, uma melhora nos marcadores de qualidade de vida e um discreto aumento no tempo para a piora clínica.

 

Os inibidores da fosfodiesterase são relativamente seguros e bem tolerados. Os efeitos colaterais mais importantes são cefaleia, congestão nasal, dispepsia, flushing, dor muscular e epistaxe. Os inibidores da fosfodiesterase têm metabolização hepática, e o uso de inibidores de protease, como ritonavir e saquinavir, podem aumentar sua biodisponibilidade, sendo necessária atenção na prescrição dessa classe de medicamentos para pacientes infectados com HIV. 

 

Alterações visuais, como visão turva, mudança nas cores e fotossensibilidade, foram descritas principalmente em pacientes com neuropatia diabética ou neuropatia óptica isquêmica anterior. O exame de fundo de olho é recomendado antes do início do tratamento com esse tipo de medicação.

 

Segundo o Ministério da Saúde, Citrato de Sildenafila possui registro na ANVISA, tanto para tratamento da disfunção erétil quanto para tratamento da hipertensão arterial pulmonar.

Onde comprar?

No Cliquefarma, disponibilizamos para você diversos medicamentos com o princípio ativo do citrato de sildenafila para pesquisar os melhores preços e condições de entrega aí na sua casa. Busque agora mesmo!

 

Qualquer dúvida ou sugestão, deixe seu comentário que teremos prazer em interagir com você! 

 

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Disfunção erétil

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O que é disfunção erétil? Você já ouviu falar sobre o assunto ou conhece alguém que sofre do problema? É preciso falar sobre isso. Apesar de não existir uma estimativa exata, sabemos que o problema atinge uma grande variedade de homens de diferentes idades e infelizmente, por ser considerada um tabu para muitos, é a doença menos tratada no mundo inteiro!

Disfunção erétil: o que é?

Também conhecida como impotência sexual, a disfunção erétil caracteriza-se pela incapacidade do homem em alcançar ou mesmo manter uma ereção para a realização de uma relação sexual satisfatória. 

Qual a causa da disfunção erétil?

Um dos estudos mais respeitados sobre o tema, o Massachusetts Male Aging Study, realizado com 1.290 homens entre 40 e 70 anos idade nos Estados Unidos, concluiu que 52% deles apresentavam certo grau de disfunção e que 10% tinham total ausência de ereção.

 

Para a obtenção de uma ereção, vários órgãos e tecidos precisam funcionar em harmonia, por isso, existem muitas situações que afetaram um ou mais desses participantes do estudo e acabaram causando a disfunção erétil. Nem sempre os médicos conseguem definir exatamente qual o percentual de participação de cada estrutura envolvida. A impotência sexual está relacionada a diversas doenças, portanto, tratar essa disfunção envolve obrigatoriamente a descoberta de sua causa.

 

A DE ocorre devido a um desequilíbrio entre a contração e o relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso. A ereção é o resultado de um trabalho conjunto do sistema nervoso vascular e hormonal. As células das artérias penianas recebem a mensagem para relaxar o tecido muscular, propiciando aumento no fluxo sanguíneo e, assim, inchando o órgão. As causas exatas para a DE variam e podem ser relacionadas a motivos psicológicos, orgânicos ou ambos os casos.

Algumas causas da disfunção erétil que podemos enumerar:

  • Distúrbios psicológicos como ansiedade, depressão, entre outros;
  • Doenças hormonais, como diabetes, testosterona baixa ou outros distúrbios endócrinos;
  • Doenças neurológicas, como lesões na medula, mal de Alzheimer e Parkinson;
  • Doenças vasculares, que causam entupimento das artérias e veias, o que prejudica a chegada do sangue ao pênis (hipertensão arterial, aterosclerose, entre outras;
  • Consumo excessivo de certos tipos de medicamentos;
  • Cirurgias pélvicas de qualquer tipo;
  • Doença de Peyronie ou fibrose dos corpos cavernosos;
  • Alcoolismo e tabagismo.

 

Ainda podemos citar alguns fatores de risco que aumentam as chances de sofrer com a disfunção erétil. Tais como:

 

  • Diabetes
  • Hipertensão arterial
  • Dislipidemia, que é quando o colesterol e triglicérides estão alterados
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Sedentarismo.

 

Lembrando que todos esses são fatores de risco para disfunção erétil e também para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e derrames.

Entendendo sobre a Doença de Peyronie e como ela afeta diretamente a ereção

Manifestada geralmente depois dos 50 anos, a Doença de Peyronie consiste em uma placa fibrótica ou um nódulo que se instalam na túnica albugínea, que é a estrutura que envolve os corpos cavernosos e comprometem sua elasticidade, impedindo que eles se expandam normalmente, o que dificulta a ereção, provocando distorções na forma e inclinação do pênis.

 

Eventualmente, homens mais jovens podem ser acometidos por essa doença. É diferente de quando alguns meninos bem pequenos já apresentam uma curvatura acentuada do pênis, quando há um desequilíbrio desproporcional entre o tamanho dos corpos cavernosos e da uretra. Mas isso é facilmente corrigido com tratamento, o que não vai interferir no desempenho sexual futuramente.

 

Principais causas

 

As principais causas para a doença de Peyronie não são claramente definidas, mas pequenos traumatismos que ocorrem durante a relação sexual podem resultar em cicatrizes que interferem na ereção. Estudos recentes têm mostrado que existe uma associação da doença de Peyronie com doenças reumatológicas, diabetes e uso de betabloqueadores para controlar a hipertensão arterial. E ainda que não se possa dizer que seja uma doença de caráter hereditário, parece que a incidência é maior em homens da mesma família. Portanto, fique atento ao seu histórico familiar.

 

Sintomas 

 

Visto que os sintomas são um nódulo ou protuberância palpável ou não associados à dor e curvatura do pênis excessivamente inclinada para baixo, para cima ou para um dos lados, alguns homens sofrem com ansiedade e desenvolvem a disfunção erétil assim que esses sinais se apresentam.

 

Diagnóstico e tratamento

 

O diagnóstico é basicamente clínico, quase sempre são dispensadas as ressonâncias magnéticas para detectar onde se encontram os nódulos e quanto antes seja feito, melhores serão os resultados do tratamento. 

 

Em 20% dos casos dessa doença, as placas desaparecem espontaneamente, sem tratamento algum, em um prazo de um ano e meio, dois anos. Quando o problema persiste, alguns medicamentos que agem no metabolismo das células produtoras da fibrose apresentam bons resultados. É então que, se a evolução da doença continuar depois de dois anos e a alteração, de fato, estiver atrapalhando a vida sexual do paciente – algo que ocorre em menos da metade dos casos -, é que será necessária uma cirurgia, com anestesia peridural ou raquidiana. 

 

As técnicas cirúrgicas para esse tipo de correção de curvatura peniana são duas, uma consiste em compensar o desvio fazendo como que uma “prega” no corpo cavernoso do lado oposto àquele em que está a placa fibrosa, o que pode ser inconveniente, visto que o pênis diminui de tamanho. A outra técnica é uma incisão em forma de H para que a placa seja liberta e inserir um enxerto de fragmento de veia ou pericárdio bovino no local da lesão. Os resultados são satisfatórios em 90% dos casos, proporcionando ao paciente um pênis retificado e sem problemas com a disfunção erétil.

Recomendações principais 

  • O paciente não tem o que temer e nem se afligir caso perceba a presença de uma placa ou nódulo desde que não apresente dor e nem interfira em sua vida sexual. Afinal, em casos assim, não há necessidade nem mesmo de tratamento.
  • Deve-se manter a calma e pensar positivo. É justamente a ansiedade quanto ao problema que pode acarretar na disfunção erétil.
  • Deve-se lembrar também que o uso de aparelhos para aumentar o tamanho do pênis agrava o trauma responsável pela formação da placa e pode haver considerável piora do quadro;
  • A doença de Peyronie é benigna e, mesmo sem tratamento, não representa nenhum risco para a saúde de seus portadores.

A principal causa da disfunção erétil é na parte psicológica

Continuando a falar ainda sobre as causas para a disfunção erétil, afirma-se que cerca de 70% dos casos provêm de fundo emocional e apenas 30% deles representam reais problemas físicos – como a anatomia do pênis -, vasculares, arteriais, ou hormonais.

A ansiedade está listada como a causa emocional que mais gera bloqueio no mecanismo de ereção. Caso seu encontro sexual for com alguém que desperte um interesse maior, o medo de falhar ou da ejaculação precoce pode ser maior e isso o faça se sentir inibido. O medo de não realizar uma relação sexual satisfatória para a parceira também pode interferir, quando ele achar que pode não conseguir uma penetração considerada ideal em seus pensamentos e isso gera uma ansiedade tão grande que faça com que ele não consiga sequer atingir a ereção durante o ato sexual em si.

 

Ainda abrangendo a parte emocional, o estresse e problemas de ordem financeira, podem acarretar na disfunção erétil, afinal, não é nada simples exigir que uma pessoa que está sem dinheiro sequer para pagar as contas, ou alimentar os filhos tenha interesse em criar um clima sexual, a questão premente do ambiente familiar e as suas rotinas acabam por prevalecer e isso é perfeitamente normal, podendo acontecer com qualquer um. Ainda que muitos acreditem que não, ao falar em sexualidade, o panorama precisa ser emocional, visto que isto envolve diretamente a intimidade entre duas pessoas. 

 

Por último, é de suma importância estabelecer como é a conexão com a (o) parceira (o) e determinar se a disfunção erétil ocorre a fim de comprometer a relação ou se a relação está tão comprometida que acaba causando o problema. 

 

Abrangendo outras possíveis causas para a disfunção erétil

Já constatamos que a principal causa para o problema é a parte emocional, mas vale salientar que o próprio Ministério da Saúde também relacionou a disfunção erétil ao envelhecimento. Isso se dá porque com o passar dos anos, a taxa de testosterona – o principal hormônio sexual masculino-, diminui. Claro que não a um nível que necessita de reposição, mas talvez a um ponto que o desejo sexual e a capacidade de ereção diminuam dependendo da postura e estilo de vida de cada um. 

 

Precisa-se saber que é perfeitamente possível um idoso de 90 anos praticar relações sexuais com ereção caso ele esteja saudável e disposto a isso, assim como a perda dessa capacidade em homens ainda jovens que estejam passando por problemas ou com o emocional abalado. Não pode-se falar em padrões quando se trata de sexualidade porque nesse quesito, eles simplesmente não existem. Até mesmo uma pequena mudança de ambiente, como uma viagem de férias, por exemplo, pode ser suficiente para aumentar o desejo sexual, pois o mesmo pode variar momento a momento, usando inúmeras variáveis como pessoas, seus relacionamentos interpessoais e sua qualidade de vida. 

 

Um assunto ainda considerado tabu

Infelizmente, para muitos homens, quando se trata de uma possível incapacidade sexual, a resistência em buscar ajuda médica persiste. Para eles, admitir que há algum problema relacionado a isso pode ser muito doloroso e até deprimente. 

 

O que acontece em muitas vezes é a parceira incentivá-lo a marcar a primeira consulta e eles acabarem cedendo por medo das consequências que isso teria na relação. Mas isso não precisa ser um tabu, falhas eventuais de ereção podem acontecer com qualquer homem. Mas quando a ereção não é adequada e isso se repete com frequência, vale a pena procurar ajuda médica, o profissional tem ética e está ali para ajudar no que for necessário, por isso é tão importante que o homem com problemas de disfunção erétil vença essa barreira que é a vergonha. Ele deve sim dividir as preocupações com a (o) parceira (o) e procurar um médico especialista, pois estes serão os primeiros passos para uma vida sexual saudável.

Sintomas da disfunção erétil

Independente da sua idade e lembrando que os fatores de risco são os mesmos associados à doenças cardiovasculares, vale à pena ficar atento caso apresente algum dos seguintes sintomas:

 

  • Redução do tamanho e da rigidez peniana
  • Incapacidade de obter e manter a ereção
  • Redução dos pelos corporais
  • Atrofia ou ausência testicular
  • Pênis deformado
  • Doença vascular periférica (causa o estreitamento e endurecimento das artérias que transportam o sangue para os membros inferiores do corpo)
  • Neuropatia (distúrbio das funções do sistema nervoso)

 

A ejaculação precoce e sua relação com a disfunção erétil

Que se tratam de dois problemas que homem nenhum deseja ter, isso nós já sabemos, mas você sabia que podem existir casos em que eles não chegam nem a enrijecer o pênis e já ejaculam? É uma clara mistura dos dois distúrbios acontecendo ao mesmo tempo e isso também é importante ser mencionado!

 

A ejaculação é a ação física, na qual o homem libera o esperma. Essa liberação de esperma pode ocorrer na masturbação, no ato sexual ou durante a noite. Ela sempre vem acompanhada de uma sensação prazerosa que é o orgasmo. O grande problema disso está na ejaculação precoce, que é quando o homem tem o orgasmo logo que inicia a relação sexual e não consegue segurá-la por mais de três minutos. Isso acaba impedindo o homem de ter uma relação sexual satisfatória por mais tempo.

 

As causas deste problema, podem ser semelhante com as da disfunção erétil, mas precisamos entender que o problema é diferente. Dentre os fatores que podem causar a ejaculação precoce, estão a ansiedade, os problemas no relacionamento, o uso de medicamentos, distúrbios da tireoide, inflamação e infecção na próstata ou na uretra, e níveis hormonais acima do normal.

 

Algumas correlações entre os dois problemas

 

Uma das semelhanças que encontramos entre esses dois distúrbios sexuais masculinos é com relação às suas causas, que podem ser tanto físicas quanto psicológicas principalmente.

 

Mais um ponto de correspondência que podemos reparar é no estilo de vida: Vimos que uma vida sedentária com falta de hábitos saudáveis podem desencadear doenças cardiovasculares que destroem as veias e prejudicam a circulação, fazendo com que o sangue seja impedido de vascularizar o pênis, comprometendo assim a ereção e a atividade sexual.

 

Vemos que também na ejaculação precoce, a falta de hábitos de vida saudáveis com a prática de exercícios físicos aliados a hábitos ruins como fumar e consumir muita bebida alcóolica, pode ser determinante. Durante o ato sexual, se o homem não pratica exercícios físicos, ele acaba colocando o corpo em estado de esforço excessivo, o que pode fazer com que o cérebro entenda que precisa dar um fim àquilo que ele está sentindo. E assim ele tem a ejaculação precoce. Portanto, podemos dizer que estas duas disfunções atuam na mesma área e interferem na relação sexual satisfatória.

Procurando ajuda médica

A disfunção erétil, ou impotência sexual tem cura e o primeiro passo é o diagnóstico correto. Mas qual especialidade médica deve-se procurar ao perceber que precisa de ajuda? O Urologista é o médico que trata dos problemas relacionados à função sexual, como impotência, distúrbios da ejaculação e diminuição da libido, e é o mais indicado para fazer um diagnóstico preciso. 

 

Prováveis perguntas que o médico fará:

  • Há quanto tempo você tem problemas de ereção?
  • Isto aconteceu de repente ou gradativamente, com o passar do tempo?
  • Você consegue identificar uma ocasião que deu início ao problema?
  • Você tem problemas de ereção sempre, ou somente algumas vezes?
  • Isto ocorre com todas suas parceiras (se houver diversas parceiras) ou apenas com uma?
  • Você acorda durante a noite ou de manhã cedo com uma ereção?
  • Ao experimentar uma ereção, você consegue penetrar sua parceira?
  • A estimulação causa uma ereção?
  • Sua ereção dura o suficiente para consumar o ato sexual?
  • Você sente dor ou tem uma curvatura no pênis?
  • Você fuma?
  • Você usa bebidas alcoólicas? Caso positivo, quanto?
  • Você já passou por alguma cirurgia?
  • Quais são suas condições clínicas?
  • Você sente tensão ou depressão?
  • Seus problemas de ereção lhe provocam tensão?
  • Sua parceira se preocupa em recuperar sua função erétil?

 

O médico poderá solicitar o preenchimento de um questionário. O que deverá ser útil para aprofundar a avaliação de seu problema.

 

Além da história médica e sexual, provavelmente será realizado exame físico de forma completa (toque retal, pressão sanguínea, distribuição de pelos e gordura pelo corpo, ginecomastia, exame genital), uma vez que pode revelar causas diretas de disfunção erétil, comorbidades e outras doenças relevantes. Exames laboratoriais são solicitados conforme a queixa clínica.

 

Após o diagnóstico correto da sua condição, para o tratamento adequado poderá ser necessário a ajuda de uma equipe multidisciplinar com psiquiatra ou psicólogo. Em seguida o médico busca identificar possíveis fatores de risco como os citados acima.

 

O próximo passo é tratar o problema em si e hoje existem vários medicamentos para melhorar a ereção. O diagnóstico da disfunção erétil é acima de tudo clínico, ou seja, o médico chega a esta conclusão conversando com o paciente.

 

Embora muitos pacientes possam ser manejados dentro de um cuidado sexual padrão, algumas circunstâncias requerem exames para diagnósticos específicos, por exemplo: 

  • pacientes com DE primária (não causada por doença orgânica ou desordem psicogênica – de origem psíquica); 
  • pacientes jovens com história de trauma perineal ou pélvico que podem se beneficiar de uma cirurgia vascular potencialmente curativa; 
  • pacientes com deformidades penianas (doença de Peyronie, curvatura congênita) que podem necessitar de procedimento cirúrgico; 
  • pacientes com desordens psiquiátricas ou psicossexuais complexas; 
  • pacientes com desordens endocrinológicas (hormonais) complexas; 
  • exames específicos podem ser indicados por solicitação do paciente ou de sua parceira; 
  • por razões médico-legais (implante de prótese peniana, abuso sexual). 

 

Os exames diagnósticos específicos incluem: 

 

  • tumescência e rigidez peniana noturna (NPTR) com Rigiscan®*; 
  • testes vasculares – teste de ereção fármaco-induzido (TEFI); – ecodoppler das artérias cavernosas com teste farmacológico; – cavernosometria/cavernosografia por infusão dinâmica (DICC); – arteriografia pudenda interna; 
  • testes neurológicos (latência do reflexo bulbocavernoso, estudos de condução nervosa); 
  • estudo endocrinológico; 
  • avaliação psicodiagnóstica especializada; 

 

*A NPTR deve ser realizada por pelo menos duas noites. Para que o mecanismo de ereção esteja preservado deve haver pelo menos uma ereção de 60% de rigidez, registrada na extremidade do pênis, com duração mínima de 10 minutos. O TEFI fornece limitadas informações sobre o estado vascular.

 

Como funciona o Ecodoppler peniano

Ao perceber que o diagnóstico clínico não foi suficiente, o médico vai aprofundar a investigação e pode lançar mão de outro recurso usado para o diagnóstico da disfunção erétil: o ecodoppler peniano. Nesse exame é feito um medicamento injetável no pênis e uma ereção é produzida. O método é utilizado para medir o fluxo arterial, observar o comportamento da túnica que reveste os corpos cavernosos e avaliar a resposta erétil obtida.  Afinal, o ecodoppler peniano permite um acesso simples ao estado da vascularização. 

 

Esse exame é feito no consultório médico ou clínicas de radiologia e o medicamento faz efeito em 5 a 10 minutos. O exame com injeção intracavernosa e Doppler serve para avaliar a gravidade da disfunção erétil e ao mesmo tempo possibilita ao urologista pensar em alternativas terapêuticas como a auto-injeção ou implantes penianos (as famosas próteses).

 

Qualquer investigação vascular fica desnecessária, contudo, se o pico sistólico da artéria cavernosa for maior do que 30cm/s e o índice de resistência for maior do que 0,8, após a administração de fármaco vasoativo intracavernoso. Se o Doppler for anormal, entretanto, a arteriografia e o DICC podem ser realizados, mas somente em pacientes que são potenciais candidatos à cirurgia vascular reconstrutora.

Tipos de tratamentos

Depois do diagnóstico concluído e identificadas se as causas para a disfunção erétil do paciente são de etiologia orgânicas e psicogênicas, estabelece-se basicamente três linhas de tratamento. Os pacientes serão divididos nos seguintes segmentos:

 

  • DE de ordem psicogênica: terapia psicossexual pode ser empregada isolada ou associada a qualquer alternativa terapêutica e tem resultados variáveis; 
  • DE de ordem arteriogênica pós-traumática em pacientes jovens: a taxa de sucesso com revascularização peniana é de 60 a 70%; 
  • DE de origem hormonal: a terapia de reposição de testosterona é efetiva e deve ser utilizada somente após outras causas de falência testicular serem excluídas. Lembrando que geralmente, está contraindicada em homens com história de câncer de próstata ou com sintomas de prostatismo. Um acompanhamento rigoroso é necessário, incluindo toque retal, exames de dosagem de antígeno prostático específico e hematócrito, assim como o monitoramento da função hepática e da doença prostática. 

 

O uso de drogas pró-eréteis (como a sildenafila e a tadalafila) após a prostatectomia radical é muito importante para preservação da função erétil. Muitos estudos clínicos têm demonstrado altas taxas de recuperação da função erétil pós-prostatectomia radical em pacientes que usam inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (iPDE5) ou injeções intracavernosas (terapêuticas ou profiláticas). 

 

A reabilitação peniana deve iniciar tão logo seja possível no pós-operatório. Muitos homens com DE serão tratados com opções que não são causa-específica. Esta alternativa requer uma estratégia terapêutica estruturada, que depende da eficácia, segurança, invasividade e custo, bem como da satisfação do paciente e de sua parceira. Conversar junto ao médico para decidir o que melhor se adéqua a você e seu estilo de vida é primordial! 

 

Primeira linha de tratamento: Farmacoterapia oral 

 

A boa notícia é que três potentes e seletivos iPDE5 foram aprovados pela Agência de Medicina Europeia (EMA) para tratamento da DE. Eles não são iniciadores da ereção, pois necessitam de estimulação sexual para que a mesma ocorra, no entanto, a eficácia é definida como rigidez peniana suficiente para penetração vaginal. São eles: 

 

  • a Sildenafila (Viagra®) que foi o primeiro iPDE5 disponível. É efetivo após 30 a 60 minutos da administração. Uma alimentação muito gordurosa pode reduzir ou retardar a sua absorção. É administrado em 25, 50 e 100 mg. A dose inicial recomendada é de 50 mg e adaptada de acordo com a resposta do paciente, e pelos efeitos colaterais possíveis. A resposta pode durar até 12h. As taxas de sucesso (ereções suficientes para penetração) são de 56%, 77% e 84% para homens tomando 25, 50 e 100mg, respectivamente. A eficácia do sildenafil em muitos subgrupos de pacientes com DE está bem estabelecida. 

 

  • a Tadalafila (Cialis®) que também é efetiva após 30 minutos da administração, mas seu pico de eficácia ocorre após 2h. Sua eficácia é mantida por até 36h e não é afetada pela alimentação. É administrada em doses de 10 e 20 mg. A dose inicial recomendada é de 10 mg e é adaptada de acordo com a resposta do paciente e com os efeitos colaterais. A taxa de sucesso é de 67% e 81%, nos homens utilizando 10 e 20mg, respectivamente. A tadalafila, assim como a sildenafila também  melhora as ereções em pacientes de difícil tratamento.

 

  • a Vardenafila (Levitra®) é efetiva após 30 minutos da administração. Não se esqueça que se fizer uma refeição muito gordurosa, assim como a sildenafila, ela pode ter o seu efeito reduzido. É administrada em doses de 5, 10 e 20mg. A dose inicial recomendada é de 10mg e é adaptada de acordo com a resposta do paciente e pelos efeitos colaterais. In vitro, é 10x mais potente que o sildenafil, entretanto não é necessariamente mais eficaz clinicamente. As taxas de sucesso são de 66%, 76% e 80% em homens utilizado 5, 10 e 20 mg, respectivamente. Vardenafila também melhora as ereções em subgrupos de difícil tratamento.

 

Esta linha de tratamento farmacológico que ativa o mecanismo da ereção é considerada um dos maiores marcos da medicina em questões envolvendo a sexualidade. Pois como vimos, os medicamentos para esse fim também promovem a vasodilatação e são muito eficazes. Contudo, nas lesões de inervação, como as provocadas por diabetes, traumas de medula ou na prostatectomia, a auto injeção tem resultados melhores. 

 

Segunda linha de tratamento: Auto Injeções

Nos casos em que a disfunção acontece por conta de uma falha nos nervos que estimulam o pênis, o tratamento indicado é a auto injeção. O próprio homem injeta no corpo cavernoso uma droga que provoca vasodilatação no pênis, isso favorece a entrada de mais sangue. O efeito é muito rápido: cerca de cinco minutos após a injeção, a ereção acontece. 

 

Em casos emocionais, juntamente à psicoterapia, a auto injeção pode ser indicada tanto para diabéticos como para homens submetidos à prostatectomia radical, isto é, a retirada total da próstata que estava comprometida por câncer. No caso de quem tem diabetes, quando a doença está mal controlada é que pode haver alteração nos nervos que estimulam o pênis, provocando a disfunção erétil.

 

É a monoterapia mais eficaz para tratamento intracavernoso, com doses de 5 a 40 μg. O paciente deve ser orientado e treinado em nível ambulatorial (uma ou duas consultas com médicos ou enfermeiros), para aprender corretamente o processo da injeção. As taxas de eficácia são de 70%, com relato de atividade sexual após 94% da injeções. As taxas de satisfação variam de 87 a 93,5% para os pacientes e de 86 a 90,3% para as parceiras. A taxa de desistência descrita varia de 41 a 68%, com muitas delas ocorrendo nos primeiros 2 a 3 meses. 

Terceira linha de tratamento: Próteses penianas

A opção das próteses penianas, pode ser considerada em pacientes que não respondem à farmacoterapia ou que desejam uma solução permanente. Geralmente, são feitas de silicone e dão rigidez ao pênis, permitindo a penetração sem alterar a capacidade de ejaculação, desejo ou prazer. Elas podem ser maleáveis (semi rígidas) ou infláveis (dois ou três componentes). Muitos pacientes preferem as próteses de três componentes porque as ereções são mais “naturais”, mas estes implantes são muito difíceis. Isso se dá porque as complicações podem ser muitas, e incluem falência mecânica (menos do que 5% após 5 anos de acompanhamento com próteses de 3 componentes) e infecção. Com a antibioticoprofilaxia, a taxa de infecção varia de 2 a 3% e pode ser reduzida com a utilização de implantes impregnados com antibiótico ou com cobertura hidrofílica. A infecção requer a remoção das próteses, administração de antibióticos e reimplante após 6 a 12h. Entretanto, a taxa de sucesso de 82% tem sido alcançada com esta terapia de salvamento, envolvendo a remoção e reimplantando imediatamente, após uma copiosa irrigação dos corpos cavernosos, com uma solução de vários antibióticos. A taxa de satisfação varia de 70 a 87%, após uma avaliação adequada.

Esperamos que tenha gostado do artigo e se sofre com esse problema, procure ajuda médica para uma melhor qualidade de vida agora mesmo! Se tiver qualquer dúvida, comente abaixo que ficaremos satisfeitos em lhe ajudar! 

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Nutrição de cabelos e unhas

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Nutrição de cabelos e unhas

Quando o assunto é nutrição dos cabelos e unhas, muito se tem a falar a respeito. Você já se perguntou quais as melhores táticas para deixá-los saudáveis e bonitos? Será que a alimentação e hábitos rotineiros pode afetar a saúde dos cabelos e das unhas? Confira este artigo que preparamos para você agora mesmo, vamos responder às principais dúvidas a esse respeito e te deixar por dentro de todo o necessário para ter cabelos e unhas de dar inveja! 

Tudo o que você precisa saber sobre tratamento de cabelo

 

Possivelmente, você tem algum tipo de reclamação para fazer sobre seu cabelo: seja oleosidade, pontas duplas, ressecamento, fios preguiçosos, cabelos quebradiços, opacos, muito volume, pouco volume e qualquer outro problema que todo mundo uma vez ou outra na vida enfrenta. É importante saber que muitos deles podem ser resolvidos e até mesmo evitados se seguirmos as recomendações de especialistas e deixarmos de lado certos hábitos que às vezes nem nos damos conta de que são os principais vilões. Veja só:

Prender o cabelo molhado

É claro que fazer isso de vez em quando não tem problema nenhum. “Manter o couro cabeludo molhado por muito tempo faz juntar fungos e criar caspa, além de enfraquecer a raiz e provocar a queda”, afirma o cabeleireiro Paulo César Schettini. Usar um leave-in e evitar bastante vento enquanto a cabeça não seca são medidas suficientes para evitar que o cabelo fique armado demais.

Não enxaguar o condicionador do cabelo

O condicionador é parte importante para a nutrição capilar, quando você usa shampoo, eles vão abrir as escamas do fio para permitir que o condicionador penetre para tratar e regenerar toda a estrutura capilar. Daí então, tanto o condicionador como outros cremes de tratamento ficam com a função de fechar estas escamas, o que vai deixar os fios mais sedosos e protegidos. 

 

O problema consiste em não enxaguar corretamente, porque os resquícios do produto vão danificar a estrutura capilar e não selar as escamas. Por isso aparecem cabelos com fios elásticos e quebradiços. Quando lavar os cabelos, na hora de enxaguar, veja se não ficaram vestígios do produto na água corrente e realize mais alguns enxagues se necessário até removê-los por completo.

Passar condicionador na raiz

Se ignorar a indicação de usar o condicionador apenas no comprimento e pontas do cabelo, ele vai colaborar para o aumento da oleosidade e fechar os poros do couro cabeludo, proporcionando um excesso de umidade e facilitar a incidência de caspa.

Uso incorreto do secador

Quando for secar os cabelos, procure manter o secador a cerca de 15 a 30 centímetros de distância da cabeça e sempre com a temperatura intermediária ou fria, nunca na máxima, isso evita de queimar e danificar os fios. Outra dica boa para a sua escova durar mais é evitar direcionar o jato quente para a cabeça, isso estimula a oleosidade na raiz e a lavagem do cabelo tem que ser feita antes.

Desembaraçar com o tipo errado de escova

As cerdas muito maleáveis são de manuseio mais difícil, além de quebrarem os fios. Por isso, os especialistas no assunto recomendam um pente com dentes bem largos e firmes, de preferência de madeira, ou uma escova do tipo raquete, que possuem as cerdas mais resistentes.

Passar a chapinha no cabelo molhado

Fique atenta a esse erro gravíssimo que só tem conserto, cortando! A gravidade de passar a chapinha nos cabelos molhados é tanta que dá para sentir os efeitos na mesma hora. Os fios são profundamente agredidos. Além de queimados, eles se quebram rapidamente. A recomendação dos especialistas é que antes de prancha-los, os fios precisam estar completamente secos, até mesmo úmidos é possível que os fios sejam seriamente danificados de forma irreversível! 

Lavá-los com água muito quente

A temperatura muito elevada da água pode causar irritações no couro cabeludo, o que estimula a produção de sebo e favorece a oleosidade, causas para até mesmo inibir o crescimento dos fios. O que você pode fazer é variar os shampoos e fazer uso de um tipo limpeza profunda 1 vez por semana ou a cada 15 dias que elimina as impurezas maiores, excesso de química e oleosidade e deixa o couro cabeludo respirar melhor.

Esquecer de hidratar os fios

A hidratação tem a capacidade de dar leveza e de realizar uma nutrição capilar, recuperando a maciez, o brilho e o aspecto saudável dos seus fios. Por conta do uso constante de químicas como tinturas, alisamentos, entre outros e ainda secador e chapinha semanalmente, por exemplo, é comum o cabelo ficar danificado. A hidratação reverte isso. E não pense que são só as madeixas cacheadas ou secas que merecem atenção, até mesmo cabelos oleosos precisam de hidratação específica para garantir a saúde dos fios.

Ficar muito tempo sem cortar

Muitos acreditam que seja papo de cabeleireiro para continuar tendo clientela frequente. Mas saiba que não é. A não ser que seu cabelo demore mais que o normal para crescer, 3 meses é o tempo médio de duração de um corte. Passando desse tempo, as pontas começam a abrir – as chamadas pontas duplas – e os fios quebram-se com facilidade. Os arrepiados aumentam o volume e os fios fracos começam a cair.

 

Saiba como fazer nutrição no cabelo de maneira correta

Também chamada de Umectação, saiba agora como fazer nutrição capilar e porque ela torna-se essencial para quem quer trazer brilho, alinhar as cutículas dos fios reduzindo o frizz, definir os cachos e reduzir o volume, evitar as temidas pontas duplas e ainda manter aquela hidratação natural dentro da estrutura do fio. Claro que existem outros tipos de tratamentos para o cabelo, como Hidratação e Reconstrução, o que muda nesses casos é a forma de realizar cada processo e qual deles o seu cabelo vai se adaptar melhor. Mas falamos sobre essas outras técnicas mais à frente. 

 

Algumas formas de nutrir os cabelos sem precisar sair de casa

 

Cabelos bastante ressecados e/ou danificados: usando óleo vegetal e máscara

O primeiro passo é lavar os cabelos com um shampoo de limpeza profunda (shampoo anti resíduos). Eles servem para remover mais a fundo as impurezas que ficam presas ao couro cabeludo e limpar a região de forma mais completa. Logo depois de enxaguados e ainda úmidos, você vai misturar 2 colheres de sopa de uma máscara de hidratação ou de nutrição com 1 colher de sopa de óleo vegetal (os mais comuns de serem encontrados são os de coco, de girassol e de oliva). O 3º passo é aplicar essa mistura ao longo dos cabelos, mecha a mecha, evitando a raiz. Deixe agir por 20 a 30 minutos e depois enxague bem finalizando com condicionador. É importante que o cabelo seque naturalmente depois.

 

Nutrição para todos os tipos de cabelos com manteiga vegetal

O primeiro passo para quem quer realizar essa nutrição é escolher qual a manteiga vegetal usar, existem muitas variedades, sendo as mais comuns, a manteiga de karité, que protege do ressecamento e auxilia na proteção contra a radiação dos raios UV, a manteiga de cupuaçu, que promove uma intensa absorção de água e de UVB/UVC e a manteiga de murumuru, que hidrata, amacia, controla o volume e ainda protege contra fatores de ressecamento externos como ações do tempo e tratamentos químicos.

Escolhida a sua manteiga vegetal favorita, derreta em banho maria e aplique da raiz às pontas do cabelo seco e sem lavar, deixe agir por, pelo menos 1 hora. O ideal é que você faça esse procedimento à noite e durma com a manteiga no cabelo, usando uma touca de banho e no outro dia pela manhã lave normalmente com shampoo e finalize com o condicionador.

É possível encontrar para comprar as manteigas vegetais tanto em lojas de cosméticos, quanto em farmácias ou lojas de produtos naturais.

 

Nutrição dos cabelos com máscara

Uma outra forma de fazer a umectação nos cabelos é utilizar apenas a máscara nutritiva. Lavando os cabelos normalmente antes, aplicando a máscara de nutrição (normalmente, elas vêm escritas que possuem algum óleo no rótulo como de coco ou oliva) por toda a extensão dos fios, depois é só deixar agir de 20 a 30 minutos e enxaguar bem. Finalizando com condicionador e deixando secar ao natural, terá um ótimo resultado, caso o cabelo não esteja tão danificado.

Diferenças principais entre Hidratação, Nutrição e Reconstrução dos fios

É perfeitamente normal você não saber identificar a diferença entre hidratação, nutrição e reconstrução no cronograma capilar. Muitas pessoas não sabem também e às vezes ficam confusas quando vão comprar seus próprios produtos e quando usar em cada etapa. Agora neste tópico, vamos esclarecer as diferenças entre esses tratamentos capilares e ainda indicar qual a melhor hora de se fazer cada um deles.

 

Hidratação 

A Hidratação capilar, é responsável pela reposição hídrica. Ou seja, é nessa etapa que nosso cabelo vai repor água. Seus benefícios são:

  • Brilho, 
  • maciez, 
  • redução de frizz.

 

Opte por usar produtos que tenham na composição: vitaminas, frutas, ervas, extratos vegetais, açúcar e seus derivados, Pantenol, Glicerina, Silicones e etc. Algumas substâncias bem naturais que você pode usar para potencializar a hidratação caseira são:

 

  • Mel
  • Aloe Vera (Babosa)
  • Vitaminas
  • Bepantol-
  • Glicerina
  • Extratos vegetais
  • Frutas
  • Cereais
  • Açúcar

 

E quando é ideal fazer? O ideal é Se o seu cabelo estiver levemente ressecado e com excesso de frizz, isso indica que ele pode estar precisando repor água. A hidratação vai devolver a umidade natural aos fios, hidratando-os e também devolvendo o brilho e a maciez. Vale ressaltar que as madeixas crespas e cacheadas são naturalmente ressecadas, pois por causa da estrutura dos fios, a oleosidade da raiz não consegue chegar até as pontas. 

 

Nutrição 

Serve para devolver lipídeos e óleo aos fios. Seus principais benefícios são:

 

  • Brilho, 
  • cutículas seladas, 
  • força, 
  • fim das pontas duplas e ressecadas

 

Podemos usar produtos à base de óleos ou manteigas vegetais, como já citados mais acima. O tutano pode ser acrescentado para potencializar essa etapa de nutrição. Eis os óleos mais usados para os procedimentos:

 

  • Azeite de oliva
  • Óleo de coco
  • Óleo de semente de uva
  • Óleo de abacate
  • Óleo de argan
  • Óleo de tutano

 

Quando devo fazer? A nutrição é um costume que deve ser feito sempre! Além de combater o ressecamento, ela também serve como medida preventiva para selar as cutículas dos fios e fazer com que os nutrientes fique mais tempo dentro deles.

 

Reconstrução 

Esta etapa serve para fortalecer o cabelo, repor proteínas e massa dos fios.  É ela que irá reestruturar a fibra capilar e reparar fissuras causadas por eventuais processos químicos que possam ter degradado e danificado a haste capilar. Seus benefícios são:

 

  • Fortalecimento e proteção dos fios.

 

O que usar? Desde que você saiba escolher os produtos adequados para tratar dos fios em casa mesmo, é possível conquistar resultados de uma reconstrução capilar profissional. Invista em:

 

  • Queratina
  • Colágeno
  • Arginina
  • Cisteína
  • Creatina

 

Mas como identificar quando fazer? Perceba que sempre que o cabelo estiver frágil ou quebradiço, antes e após processos químicos será a hora de partir para a reconstrução. O aconselhável é que se faça no máximo 1 vez a cada quinze dias (quando o cabelo estiver muito danificado, ou quando se usa químicas capilares). Em outros casos, o ideal é que seja feito apenas 1 vez no mês.

 

Observando que a Queratina em excesso pode deixar os fios quebradiços, por isso, use-a sempre com cautela!

 

E quanto às nossas unhas? É importante também prezar por certos cuidados se queremos elas fortes, bonitas e nutridas, não é mesmo? Acompanhe esse tópico com dicas práticas para ter as unhas do seu sonho! 

Como garantir a nutrição e ter unhas saudáveis e bonitas sempre

Se você está com unhas fracas e quebradiças os motivos podem ser inúmeros como: deficiência de nutrientes, falta de hidratação, contato com produtos de limpeza e até maus hábitos na hora da esmaltação. Veja algumas dicas para ter as unhas mais nutridas e fortes:

 

1 – Não roer as unhas – Além da unha conter muitas bactérias, pois está em constante contato com todo o tipo de superfície, a saliva é ácida, o que ajuda a enfraquecê-las ainda mais.

2 – Cuidados ao lixá-las Use de precaução com os movimentos de vai-e-vem e dose sua força. Mantenha o movimento da lixa em um único sentido e de forma contínua para evitar que as escamas da unha levantem.

3 – Cuidado ao polir – O polimento é válido para pessoas que tenham as unhas porosas e desniveladas, porém, esse procedimento que deve ser feito, no máximo, uma vez por mês, porque acaba deixando as unhas mais fracas. Se possível, use uma base niveladora com regularidade, isso pode dar uma amenizada no problema.

4 – Hidratar as cutículas – Hidratar as cutículas e as unhas, ajuda elas a crescerem mais saudáveis. O óleo de Argan é uma boa opção para isso, é necessário apenas pingar uma gota todos os dias antes de dormir.

5 – Hidratar as mãos também – Se a pele das mãos ficar ressecada, isso pode refletir diretamente nas unhas, o que pode prejudicar seu crescimento

6– Utilizar uma base com boa qualidade – Antes de comprar, procure se informar se o produto contém ativos que ajudam no crescimento e fortalecimento das unhas. 

7 – Fazer uso de uma base fortalecedora Caso as unhas estejam muito fracas, a base fortalecedora vai ajudar a resolver o problema.

8 – Usar luvas durante as tarefas domésticas – É o ideal para evitar o contato direto com os produtos químicos que contêm nos artigos de limpeza, afinal, eles também contribuem muito para o ressecamento e enfraquecimento das unhas.

9 – Contato contínuo com água e sabonetes enfraquece as unhas – A água muito quente também tem o poder de ressecar a pele.

10 – Evitar tirar as cutículas a cutícula é uma pele com um função bem específica que é a de proteger a unha em toda sua base. É ela que impede a entrada de bactérias, fungos e preserva o formato e a qualidade da unha. É possível usar o redutor de cutículas, e ainda assim manter seu corpo protegido.

11 – É importante utilizar removedores de esmalte que não contenham acetona – A acetona causa danos e deixa as unhas mais quebradiças.

12 – Pelo menos uma vez a cada 15 dias, deixar as unhas por pelo menos 24 horas sem esmalte Dessa forma, elas “respiram” um pouco descansam dos pigmentos, crescendo mais saudáveis.

13 – Manter suas unhas sempre que possível lixadas e hidratadas – Assim, as chances de quebra serão bem menores.

14 – Melhor mudar os esmaltes durante a gestação– Durante a gravidez, é comum que as unhas fiquem mais frágeis por conta de mudanças hormonais e da perda natural de vitaminas que passam da mãe para o bebê. Por isso é importante evitar o uso de produtos que contenham cânfora, por exemplo e optar por esmaltes FREE, que são livres de Formaldeído, Tolueno e DBP.

15 – No inverno – reforçar a higienização e o uso de base fortalecedora.

16 –  Ainda no inverno, optar por tons mais claros de esmalte – As cores mais intensas, como vinho ou vermelho, podem causar amarelamento das unhas se usados por muito tempo. Por isso, a importância de variar os tons mais claros no inverno. Esmaltes claros também são tendência para a estação, afinal, mesmo mais fria e intimista, pode se jogar, usar e abusar das cores nas mãos.

17 – Atenção plena na alimentação Além dos produtos que são utilizados nas mãos, a alimentação também reflete nas unhas. Um cardápio rico em frutas, verduras e legumes deixa seu corpo todo mais saudável, aposte nisso! Por isso que vamos ver agora sobre a importância da boa alimentação para a manutenção dos cabelos e das unhas.

A relação de hábitos de alimentação e suplementação vitamínica com uma boa saúde capilar e ungueal

É verdade que muito se ouve falar que a beleza vem de dentro e que a máxima “você é o que você come”, tem sua base de fundamento, ou seja, para ter um corpo todo bonito e atraente, é importante que você faça uma alimentação balanceada.

Pelo fato da sociedade moderna aparentar estar sempre correndo, os bons hábitos para uma qualidade de vida saudável acabam ficando em segundo plano para muitos, afinal, dar conta de trabalho secular, filhos, obrigações domésticas, vida social e ainda se forçar à uma rotina alimentar saudável, a prática de exercícios regulares, a ingestão correta de água diária e as boas noites de sono parecem não conseguir serem conciliadas na rotina acelerada de ninguém, não é mesmo? Por conta de toda essa correria desequilibrada, é então que nosso corpo começa a emitir os sinais: cabelos fracos, quebradiços, caindo e sem vida e unhas da mesma forma, não crescem, não brilham, estão sempre lascando…Isso também acontece com você?

Se você for mulher, sem dúvida essas preocupações, são constantes: corpo em forma, cabelos e unhas nutridos, viçosos, brilhando e cheios de vida. Isso causa uma pressão da sociedade em cima delas. Mas, você sabia que além de produtos e cosméticos, que podem sempre ser usados, a alimentação, e atualmente, a suplementação são as grandes aliadas da boa aparência?

Alguns alimentos e suplementos não melhoram apenas sua saúde e bem-estar, eles também cuidam de partes específicas do seu corpo.

Seus cabelos e unhas falam mais sobre sua saúde do que você imagina. Quando seu corpo está com alguma deficiência de vitaminas ou minerais, certamente os efeitos vão aparecer no brilho ou na força dos fios e na fragilidade ungueal.

O avanço da ciência nas áreas médica e nutricional desenvolveu comprimidos, líquidos e cápsulas gelatinosas que têm em sua composição vitaminas que fortalecem unhas e embelezam os cabelos, além de oferecerem uma quantidade extra de nutrientes para o seu dia a dia. Vitaminas como A, C, E e as do complexo B são essenciais para manter a beleza da pele, cabelos e unhas.

A vitamina A é responsável pela renovação celular. As vitaminas C e E, além do poder antioxidante, fazem parte da síntese de colágeno e também influenciam no crescimento de unhas e cabelos. O Zinco e o Selênio são minerais essenciais ótimos para bloquear os radicais livres e retardar o envelhecimento das células.

Já as vitaminas do complexo B contribuem para o crescimento, maleabilidade e maciez dos fios de cabelos. É por isso que, ao se tratar dos cabelos, a vitamina B5 é componente natural das madeixas saudáveis. O pantenol é convertido em B5 quando no cabelo, propiciando hidratação duradoura e, consequentemente, aumentando a sua resistência à quebra.

A Biotina, que também faz parte do complexo B, está assumindo um papel de destaque na área médica voltada para a Tricologia – área que estuda e trata dos cabelos -, isso se dá porque ela atua como coenzima nas reações de carboxilação, melhorando a flexibilidade e fortalecimento das unhas e tem demonstrado efeitos positivos nos cabelos, auxiliando no combate à temerosa queda deles.

Com venda livre em farmácias e lojas especializadas e certificadas pela ANVISA, as vitaminas agem mais como um suplemento do que como medicamento propriamente dito, potencializando os efeitos positivos dos produtos cosméticos e de uma alimentação saudável. Elas são as grandes aliadas da boa aparência como um todo, tanto do homem, como da mulher. Embora a maioria delas sejam produtos de última geração e de alta confiabilidade, elas não representam, por si só, uma dieta saudável. É muito importante que haja sempre uma orientação profissional adequada por médicos e/ou nutricionistas que poderão ajudar você na obtenção de uma melhor saúde e aparência do corpo, o que inclui os cabelos e a unhas.

Alimentos que ajudam na manutenção dos cabelos e unhas

1 – Peixes: Sardinha, atum e salmão, por exemplo, são ricos em ômega 3, um ácido graxo importante para a beleza. Eles beneficiam os cabelos, ajudando-os a crescerem saudáveis, previnem a queda e melhoram o brilho dos fios. E para as unhas, o ômega 3 faz com que elas cresçam saudáveis e fortalecidas, prevenindo também a descamação.

 

2 – Cereais integrais: Alimentos como a aveia, arroz integral, centeio, cevada, e outros, são responsáveis por fornecer uma boa quantidade de vitaminas do complexo B para o nosso organismo, beneficiando assim nossos cabelos, que crescem fortes e hidratados e previne a calvície. E nossas unhas, que são fortalecidos e estimuladas a crescer.

 

3 – Óleo de coco: Esse versátil óleo vegetal não precisa ser usado apenas na alimentação, ele já se tornou o queridinho e aliado da beleza devido o seu alto poder de hidratação quando usado de maneira tópica. Seus benefícios para o cabelo são os ácidos graxos e as vitaminas contidas nele, que ajudam a reconstruir e fortalecer os fios, garantindo brilho e maciez. Já para as unhas, ele previne o ressecamento, fortalece e favorece o crescimento e ajuda a amolecer as cutículas.

 

4 – Tomate: O fruto comumente presente na alimentação saudável, também pode ajudar a melhorar a sua aparência física. Ele hidrata os cabelos, fortalece e favorece o crescimento e ainda tem uma função anti caspa, o que diminui a coceira no couro cabeludo. E para nossas unhas, sendo rico em vitamina A, o tomate ajuda a mantê-las fortalecidas, diminuindo a quebra e o ressecamento.

 

5 – Abacate: A fruta é superpoderosa para a nossa saúde, é rica em gorduras boas e vitaminas A, C, D e E que ajudam a tornar o nosso corpo mais saudável e bonito. Os benefícios dela para os cabelos é que ela ajuda a hidratar e alinhar os fios, garante brilho, e ainda por cima, ajuda a prevenir o tão incômodo frizz.

 

Agora podemos ver uma lista de vitaminas e minerais que ajudam a deixar cabelos e unhas nutridos e onde mais facilmente os encontramos:

 

Vitamina C (Ácido ascórbico)

Encontrada em: acerola, laranja, limão, mamão, manga, melão, morango, goiaba, batata, vegetais de folhas verdes (couve-flor, couve galega, espinafre, repolho), pimentão;

 

B1 (Tiamina)

Encontrada em: fígado, coração miúdos, carne de porco, gema de ovo, presunto, nozes, levedo de cerveja e gérmen de trigo;

 

B2 (Riboflavina)

Encontrada em: fígado, rim, lêvedo de cerveja, espinafre, berinjela;

 

B3 (Niacina)

Encontrada em: peixe, fígado, ovos, amendoim, leite, cereais integrais, tomate;

 

B5 (Ácido pantotênico)

Encontrada em: ovos, rins, fígado, salmão e levedura;

 

B6 (Piridoxina)

Encontrada em: levedo de cerveja, farelo de trigo, germe de trigo, fígado, rim, coração, melão, repolho, melado, leite, ovo, carne;

 

Vitamina B8 (Biotina)

Encontrada em: frutas, frutos secos, gema de ovo, amendoim, fígado;

 

Vitamina B9 (Folato, Ácido Fólico)

Encontrada em: feijões variados e ervilhas, folhas verde escuro de vegetais como nabo verde, espinafre, alface, carne, tomate, cenoura, trigo e levedura;

 

B12 (Cianocobalamina)

Encontrada em: fígado, rins, leite, queijos processados, ovos e carnes;

 

Vitamina D

Encontrada em: óleos vegetais, gérmen de trigo, luz solar (converte pró vitamina D do organismo em vitamina D), leite, queijo;

 

Vitamina E

Encontrada em: gérmen de trigo, verduras cruas, iogurte, óleos vegetais, folhosos, amendoim, leite, manteiga, espinafre;

 

Vitamina K

Encontrada em: iogurte, alface, brócolis, verduras cruas, couve-flor, óleos vegetais, repolho, soja, espinafre;

 

Zinco

Encontrada em: leites e derivados, cereais, aveia, grão de soja;

 

Ferro

Encontrada em: açaí, brócolis, feijão, banana, melaço de cana, frutas secas, vegetais verde escuro – com exceção do espinafre;

 

Magnésio

Encontrada em: vegetais folhosos, cereais, grãos, sementes, leite, gérmen de trigo, centeio, farinha de soja, avelã;

 

Consuma regularmente esses alimentos em sua dieta.

 

A importância da suplementação vitamínica na saúde de cabelos e unhas

Muitas pessoas optam pela suplementação via oral para garantir certos benefícios para unha e cabelo, até porque não é sempre que nossa rotina apertada nos deixa livres para comermos de maneira saudável todos os dias, então certas suplementações podem ajudar a repor vitaminas e minerais que talvez nosso corpo não esteja nem fabricando e nem recebendo adequadamente por meio da alimentação.

 

Esses produtos normalmente são formulados com os ingredientes direcionados diretamente para a saúde específica de cabelos e unhas, mas nada impede de você combinar mais de um ou de que o suplemento que você optar vai melhorar somente estes itens, afinal, as vitaminas e minerais que costumam estar contidas nesses nutracêuticos auxiliam na melhora da saúde de uma forma geral.

 

Claro que apesar de vendidos sem receita médica, é sempre ideal procurar por orientação profissional a fim de realizar alguns exames para que o suplemento ideal para o seu tipo de problema ou dificuldade seja prescrito juntamente com a dose de posologia correta.

 

Você já procurou ajuda médica e agora busca pelo seu suplemento ideal? O Cliquefarma te ajuda a encontrar o melhor preço e condição de entrega nas farmácias e drogarias da sua região! Inicie sua busca já e qualquer dúvida, sinta-se livre para comentar que vamos vir lhe ajudar!

 

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Para que serve Losartana Potássica

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Losartan ou Losartana Potássica é um medicamento da classe dos antagonistas dos receptores da angiotensina (ARAs). Sua principal indicação é para tratamento de hipertensão arterial. A losartana potássica foi o primeiro ARA a ser disponibilizado no mercado.

Losartana é indicada para o tratamento da hipertensão. Este medicamento é indicado também para o tratamento da insuficiência cardíaca, quando o tratamento com inibidor da ECA não é mais considerado adequado. Não é recomendada a troca do tratamento para losartana potássica em pacientes com insuficiência cardíaca que estejam estabilizados com inibidores da ECA.

 

Auxilia na redução do risco de morbidade e mortalidade cardiovascular em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda. Losartana ainda é indicada para reduzir o risco de morbidade e mortalidade cardiovascular avaliado pela incidência combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda. Tem função de proteger os rins em pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria.

 

Por último, losartana potássica é indicada para retardar a progressão da doença renal avaliada pela redução da incidência combinada de duplicação da creatinina sérica, insuficiência renal terminal (necessidade de diálise ou transplante renal) ou morte; e para reduzir a proteinúria.

 

Principais laboratórios que disponibilizam a Losartana Potássica

Sempre em apresentação de comprimidos revestidos, a losartana potássica é o princípio ativo de vários medicamentos disponibilizados atualmente pelos mais diversos laboratórios, entre eles o Biolab Farmacêutica LTDA., Medley, Eurofarma, Geolab, entre outros. 

 

Quais as funções da losartana potássica

 

A losartana potássica foi a primeira de uma nova classe de agentes para o tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca, é um antagonista do receptor (tipo AT1) da angiotensina II. Faz parte do seu mecanismo de ação também reduzir o risco combinado de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda e ainda oferece proteção renal para pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria.

 

A angiotensina II, é um potente vasoconstritor e o principal hormônio ativo do sistema renina-angiotensina e o maior determinante da fisiopatologia da hipertensão. A angiotensina II liga-se ao receptor AT1 encontrado em muitos tecidos (por exemplo, músculo liso vascular, glândulas adrenais, rins e coração) e desencadeia várias ações biológicas importantes, incluindo vasoconstrição e liberação de aldosterona. A angiotensina II também estimula a proliferação de células musculares lisas. Foi identificado um segundo receptor da angiotensina II subtipo AT2, cuja função na homeostase (capacidade do organismo de apresentar uma situação físico-química característica e constante, dentro de determinados limites, mesmo diante de alterações impostas pelo meio) cardiovascular é desconhecida.

 

A losartana trata-se de um composto sintético potente, ativo por via oral. Em bioensaios de ligação e farmacológicos, liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto o losartan quanto seu metabólito ácido carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174) bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina II, independentemente da fonte ou via de síntese. Diferentemente de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a losartana não apresenta efeitos agonistas.

 

A losartana potássica ainda liga-se seletivamente ao receptor AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores de hormônios ou canais iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso,a losartana não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina. Conseqüentemente, os efeitos não relacionados diretamente ao bloqueio do receptor AT1 , como a potencialização dos efeitos mediados pela bradicinina ou o desenvolvimento de edema (losartana: 1,7; placebo: 1,9), não estão associados ao losartana.

 

Como funciona a absorção da losartana potássica

 

Após a administração oral, a losartana potássica é bem absorvida e sofre metabolismo de primeira passagem, formando um metabólito ácido carboxílico ativo e outros metabólitos inativos. A biodisponibilidade sistêmica dos comprimidos de losartana é de aproximadamente 33. As concentrações máximas médias de losartana e de seu metabólito ativo são atingidas em 1 hora e em 3 a 4 horas, respectivamente. Não houve efeito clinicamente significativo no perfil da concentração plasmática de losartana quando o fármaco foi administrado com uma refeição-padrão.

 

Distribuição

Tanto a losartana potássica como seu metabólito ativo apresenta taxa de ligação a proteínas plasmáticas > 99, principalmente com a albumina. O volume de distribuição da losartana é de 34 litros. Estudos em ratos indicam que a losartana praticamente não atravessa a barreira hematoencefálica.

 

Metabolismo

Aproximadamente 14 da dose de losartana potássica administrada por via intravenosa ou oral são convertidos ao seu metabólito ativo. Após a administração intravenosa ou oral de losartana potássica marcado com 14C, a radioatividade plasmática circulante principal é atribuída à losartana e ao seu metabólito ativo. Observou-se conversão mínima de losartan ao seu metabólito ativo em aproximadamente 1 dos indivíduos estudados. Além do metabólito ativo, são formados metabólitos inativos, incluindo dois principais formados por hidroxilação da cadeia lateral butílica e um secundário, um glicuronídeo N-2 tetrazol.

 

Eliminação

 

A depuração plasmática da losartana e de seu metabólito ativo é de aproximadamente 600 ml/min e 50 ml/min, respectivamente. A depuração renal da losartana e de seu metabólito ativo é de aproximadamente 74 ml/min e 26 ml/min, respectivamente. Quando a losartana é administrada por via oral, aproximadamente 4 da dose é excretada inalterada na urina e 6, na forma de metabólito ativo. As farmacocinéticas da losartana e de seu metabólito ativo são lineares com doses de losartana potássica de até 200 mg, administradas por via oral.

 

Após a administração oral, as concentrações plasmáticas de losartana e de seu metabólito ativo diminuem poli exponencialmente, com meia-vida final de aproximadamente 2 horas e de 6 a 9 horas, respectivamente. Durante a administração da dose única diária de 100 mg,a losartana e seu metabólito ativo não se acumulam significativamente no plasma.

 

Tanto a excreção biliar como a urinária contribuem para a eliminação de losartana potássica e seus metabólitos. Após dose oral do medicamento marcado com 14C em humanos, aproximadamente 35 da radioatividade é recuperada na urina e 58, nas fezes. Após dose intravenosa marcada com 14C em humanos, aproximadamente 43 da radioatividade é recuperada na urina e 50, nas fezes.

 

Interações Medicamentosas

 

Nos estudos clínicos de farmacocinética realizados com hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina, fenobarbital, cetoconazol e eritromicina, não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica. Houve relatos de redução dos níveis do metabólito ativo pela rifampicina e pelo fluconazol. Não foram avaliadas as conseqüências clínicas dessas interações.

 

A exemplo do que ocorre com outros fármacos que bloqueiam a angiotensina II ou os seus efeitos, o uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (p. ex., espironolactona, triantereno, amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contêm potássio pode resultar em aumento do potássio sérico.

 

O efeito anti-hipertensivo da losartana, a exemplo do que ocorre com outros anti-hipertensivos, pode ser atenuado pelo antiinflamatório não esteroide indometacina.

Contraindicações

A losartana potássica é contraindicada para:

 

  • pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto; 
  • pacientes que estejam com sua função hepática seriamente prejudicada;
  • pacientes com mais de 3 meses de gestação. O uso de losartana potássica também deve ser evitado no início da gestação;
  • o paciente tiver diabetes ou insuficiência renal e estiver tomando algum medicamento para reduzir a pressão arterial que contenha alisquireno. 

E as precauções e advertências quanto à losartana potássica?

Importante informar ao médico sobre quaisquer problemas de saúde que esteja apresentando ou tenha apresentado e sobre quaisquer tipos de alergia que tenha. Informe também ao médico se:

 

  • tiver histórico de angioedema (inchaço da face, dos lábios, da garganta e/ou da língua);
  • sofrer de vômito ou diarreia excessivos que levam a uma perda excessiva de líquido e/ou sal em seu corpo;
  • estiver tomando diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de água que passa através do seu rim) ou estiver fazendo uma dieta com restrição de sal, que leva a uma perda excessiva de líquido e sal em seu corpo;
  • tiver estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos que chegam aos rins ou tiver feito um transplante de rim recentemente;
  • o funcionamento do seu fígado estiver prejudicado;
  • sofrer de insuficiência cardíaca com ou sem insuficiência renal ou se sofrer de arritmias cardíacas que ameaçam a vida. Tome cuidado especial se também estiver utilizando betabloqueadores;
  • tiver problemas nas válvulas do coração ou no músculo cardíaco;
  • sofrer de doença coronariana (causada pela diminuição do fluxo de sangue nos vasos sanguíneos do coração) ou doença vascular cerebral (causada pela diminuição da circulação do sangue no cérebro);
  • sofrer de hiperaldosteronismo (uma síndrome associada com o aumento da secreção do hormônio aldosterona pela glândula adrenal, causada por uma anormalidade na glândula);
  • estiver tomando um dos seguintes medicamentos para controlar a pressão alta: um inibidor da ECA (por exemplo, lisinopril, enalapril e ramipril), em particular se você tiver problemas renais relacionados ao diabetes; alisquireno;
  • estiver tomando outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico;

 

O seu médico poderá solicitar regularmente exames para averiguar o funcionamento dos seus rins, a sua pressão sanguínea e a quantidade de eletrólitos (por exemplo, potássio) no seu sangue.

 

Uso pediátrico: não existe experiência com o uso deste medicamento em crianças, portanto losartana potássica não deve ser administrada a crianças. 

 

Idosos: losartana potássica age igualmente e é bem tolerada pela maioria dos pacientes adultos tanto jovens quanto os mais idosos. A maioria dos pacientes idosos requer a mesma dose que os pacientes jovens. 

 

Uso em pacientes de raça negra com pressão alta e hipertrofia do ventrículo esquerdo: em um estudo que envolveu pacientes com pressão alta e hipertrofia do ventrículo esquerdo, a losartana potássica diminuiu o risco de derrame e ataque cardíaco e ajudou os pacientes a viverem mais. No entanto, esse estudo também mostrou que esses benefícios, quando comparados aos benefícios de outro medicamento para hipertensão denominado atenolol, não se aplicam aos pacientes de raça negra. 

 

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas: Quase todos os pacientes podem realizar essas atividades, porém você deve evitar atividades que exijam muita atenção (por exemplo, dirigir ou operar máquinas perigosas) até saber como você reage ao medicamento.

Posologia e instruções de uso de Losartana potássica

A losartana potássica pode ser ingerida com ou sem alimentos. Para maior comodidade e para se lembrar com mais facilidade, tente tomar losartana potássica no mesmo horário todos os dias.

 

Tome losartana potássica diariamente, exatamente conforme a orientação de seu médico. O seu médico decidirá a dose adequada de losartana potássica, dependendo do seu estado de saúde e dos outros medicamentos que você estiver tomando. É importante que continue tomando losartana potássica pelo tempo que o médico lhe receitar, para manter a pressão arterial controlada.

Dosagem específica

Pressão alta: a dose usual de losartana potássica para a maioria dos pacientes com pressão alta é de 50mg uma vez ao dia para controlar a pressão durante um período de 24 horas. A dose usual de losartana potássica para pacientes com pressão alta e hipertrofia do ventrículo esquerdo é de 50 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia.

 

Insuficiência cardíaca: a dose inicial de losartana potássica para pacientes com insuficiência cardíaca é de 12,5 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada gradualmente até que a dose ideal seja atingida. A dose usual de losartana potássica para tratamento prolongado é de 50 mg uma vez ao dia.

Diabetes tipo 2 e proteinúria: a dose usual de losartana potássica para a maioria dos pacientes é de 50 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

Reações adversas

Qualquer medicamento pode apresentar efeitos não esperados ou indesejáveis, denominados efeitos adversos. No entanto, nem todas as pessoas apresentam esses efeitos. Informe ao seu médico se você apresentar um efeito adverso ou algum sintoma incomum não listado neste artigo.

 

Os seguintes efeitos adversos foram relatados com o uso de losartana potássica:

Comuns (podem ocorrer em 1 a cada 10 pessoas):

tontura;

– pressão sanguínea baixa (especialmente após a perda excessiva de água do corpo do vasos sanguíneos, por exemplo em pacientes com insuficiência cardíaca grave ou que esteja sendo tratado com altas doses de diuréticos);

– efeitos ortostáticos relacionados com a dose, tais como diminuição da pressão sanguínea ao se levantar da posição sentada ou deitada;

– debilidade;

– fadiga;

– pouco açúcar no sangue (hipoglicemia);

– muito potássio no sangue (hipercalemia);

– alteração no funcionamento dos rins, incluindo falência renal;

– anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue);

– aumento da ureia no sangue, da creatinina e do potássio sérico em pacientes com insuficiência cardíaca (enfraquecimento do coração). 

 

Incomuns (podem ocorrer em 1 a cada 100 pessoas):

– sonolência;

– dor de cabeça;

– distúrbios do sono;

– sensação de aumento das batidas do coração (palpitações);

– dor aguda no peito (angina pectoris);

– falta de ar (dispneia);

– dor abdominal;

– constipação;

– diarreia;

– náusea;

– vômito;

– urticária;

– coceira;

– erupção cutânea;

– inchaço localizado (edema);

– tosse.

 

Raros (podem ocorrer em 1 a cada 1.000 pessoas):

– hipersensibilidade;

– angioedema;

– inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite, incluindo púrpura de Henoch-Schönlein);

– dormência ou formigamento (parestesia);

– desmaio (síncope);

– batimento cardíaco acelerado e irregular (fibrilação atrial);

– derrame (acidente vascular cerebral);

– inflamação do fígado (hepatite);

– elevação dos níveis de alanina aminotransferase (ALT), que geralmente se resolve após a descontinuação do tratamento.

 

Desconhecidos (a frequência não pode ser estimada com os dados disponíveis):

– diminuição do número de plaquetas;

– enxaqueca;

– funcionamento anormal do fígado;

– dores musculares e nas juntas;

– sintomas parecidos com os da gripe;

– dor nas costas e infecção no trato urinário;

– aumento da sensibilidade ao sol (fotossensibilidade);

– dores musculares inexplicáveis e urina escura (rabdomiólise);

– impotência;

– inflamação do pâncreas (pancreatite);

– níveis baixos de sódio no sangue (hiponatremia);

– depressão;

– mal-estar;

– zumbido no ouvido;

– alteração no paladar.

 

É importante informar ao médico se você apresentar doença renal e diabetes tipo 2 com proteinúria, e/ou estiver tomando suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal da dieta que contenham potássio.

Se você apresentar reação alérgica com inchaço da face, dos lábios, da garganta e/ou da língua que possa dificultar sua respiração ou capacidade de engolir, pare de tomar losartana potássica e procure o médico imediatamente.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Hipertensão (Pressão Alta)

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Hipertensão arterial

O que é hipertensão arterial? Neste artigo nós te explicamos do que se trata essa doença silenciosa, porém perigosa, as principais causas, sintomas, tratamento e formas de prevenção. Acompanhe até o final e tire todas as suas dúvidas agora mesmo!

Hipertensão arterial: o que é?

Também conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA). Considerando-se valores de pressão arterial maiores ou iguais a 140 / 90mmHg.

 

Segundo o próprio Ministério da Saúde, aqui no Brasil, os idosos com mais de 65 anos são os mais afetados pela hipertensão. Ao todo, 60,9% dessa população que vive nas capitais brasileiras  afirma ter o diagnóstico. Segundo os novos dados Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018), a parcela da sociedade mais afetada é formada por idosos: 60,9% dos entrevistados com idade acima de 65 anos disseram ser hipertensos, assim como 49,5% na faixa etária de 55 a 64 anos. Essa última edição da pesquisa foi realizada por telefone com 52.395 pessoas maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro do ano passado.

Hipertensão: sistólica e diastólica

Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é chamado de pressão arterial sistólica. Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Em um adulto normal, a média da pressão sistólica é de 120 milímetros de mercúrio (mmHg), enquanto a diastólica é de 80 mmHg. 

 

A pressão diastólica ocorre no início do ciclo cardíaco. É a pressão mínima nas artérias, quando as câmaras de bombeamento do coração se enchem de sangue. No final do ciclo cardíaco ocorre a pressão sistólica, quando os ventrículos se contraem.

Classificação

Os valores de pressão arterial em indivíduos acima de 18 anos classificam-se em:

 

  • Ótima: Pressão sistólica < ou = 120 e Pressão diastólica > ou = 80
  • Normal: Pressão sistólica < 130 e Pressão diastólica: > 85
  • Limítrofe:130-139 e Pressão diastólica: 85-89
  • Hipertensão estágio 1: Pressão sistólica: 140-159 e Pressão diastólica: 90-99
  • Hipertensão estágio 2: Pressão sistólica: 160-179 e Pressão diastólica: 100-109
  • Hipertensão estágio 3: Pressão sistólica: = 180 e Pressão diastólica = 110
  • Hipertensão sistólica isolada: Pressão sistólica: = 140 e Pressão diastólica: > 90.

 

Quais os tipos de hipertensão?

A hipertensão arterial é dividida em três tipos, conforme os estágios classificados pelos níveis de pressão. O estágio I corresponde à pressão acima de 140/90 e abaixo de 160/100. O estágio II ocorre acima de 160/100 e abaixo de 180/110. Já o estágio III é marcado pela pressão acima de 180/110.

 

É importante lembrar que a pressão elevada, combinada com condições como AVC, obesidade ou diabetes, determina se o risco de morte é leve, moderado, alto ou altíssimo. Portanto, o assunto é bem sério e é necessário saber que quanto maior é a hipertensão arterial, maiores são as chances de o paciente precisar de medicação.

 

Os estágios são definidos da seguinte maneira:

 

  • Estágio I: hipertensão acima de 130 por 90 e abaixo de 160 por 100;
  • Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110;
  • Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.

 

Principais causas e fatores de risco envolvidos

Quando há uma resistência e endurecimento dos vasos sanguíneos para a passagem do sangue por eles, é necessário que o coração faça uma força maior para bombeá-lo. Isso pode até ser um processo natural do corpo, mas se houverem certos fatores de risco, as chances aumentam consideravelmente. São eles:

 

 Fatores de risco para hipertensão arterial não modificáveis

Idade: presença de HAS em idosos merece maior atenção devido à vulnerabilidade frente às complicações cardiovasculares determinadas não só pela hipertensão, como também por outros fatores de risco que se acumulam com o passar do tempo.

 

Hereditariedade: O caráter hereditário aparece em praticamente 90% dos hipertensos, dos fatores envolvidos na fisiopatogênese da hipertensão arterial, metade deles pode ser atribuído a fatores genéticos. Citam como exemplo o sistema regulador da pressão arterial e sensibilidade ao sal.

 

Em aproximadamente 90% a 95% dos casos não existe etiologia conhecida ou cura, sendo o controle da pressão arterial obtido por mudanças do estilo de vida e tratamento farmacológico.

 

Gênero: Estudos demonstraram que a pressão arterial é mais elevada em homens que em mulheres até a faixa etária de 60 anos. Sugere-se que os hormônios ovarianos são responsáveis pela pressão mais baixa nas mulheres (durante o climatério) e com a chegada da menopausa a prevalência da pressão alta entre homens e mulheres tende a se aproximar.

 

 Fatores de risco para hipertensão arterial modificáveis

Hábitos cotidianos e uso de anticoncepcionais:

Anticoncepcionais: O III CBHA (BRASIL, 2001) afirma que a ingestão de anticoncepcionais orais deve ser considerada como possível causa de hipertensão arterial. Os riscos de anticoncepcionais em relação à hipertensão arterial são menores, pois, atualmente, as pílulas têm boa eficácia com concentração menor de estrogênio. Entretanto, risco baixo não significa ausência de perigo. O risco está relacionado com a elevação dos níveis pressóricos ou ainda dificuldade no controle dos níveis pressóricos com medicação anti-hipertensiva, principalmente para quem iniciou o uso da pílula agora e tem uma elevação na pressão arterial.

 

Tabagismo: É evidente para todos que os efeitos do tabagismo são maléficos em curto ou longo prazo para saúde de maneira geral. O fator vasoconstrição é o mais relevante, além de acelerar o processo de arteriosclerose. Geralmente, o fumante busca o famoso “cafezinho”, nas situações estressantes e adicionam ainda o consumo desenfreado de cafeína. Um estudo desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP) e publicado na revista Clinical Nutrition, descobriu que, o consumo de mais de três xícaras de café de 50 ml por dia aumenta, em até quatro vezes a chance de pessoas geneticamente predispostas apresentarem pressão arterial alta.

 

Bebida alcoólica: A Associação Americana de Cardiologia recomenda que, se a pessoa consome bebidas alcoólicas, o faça com moderação. Isso significa uma média de 1 a 2 doses por dia para homens e 1 por dia para as mulheres. Ela alerta também que beber acima destes limites aumenta os riscos para o alcoolismo, hipertensão arterial, obesidade, acidente vascular cerebral, câncer de mama e acidentes.

 

A Organização Mundial de Saúde estabelece que 1 dose padrão contém aproximadamente 10 a 12 g de álcool puro, o equivalente a uma lata de cerveja (330 ml), ou uma taça de vinho (100 ml) ou uma dose de destilado (30 ml).

 

Padrões alimentares e aspectos físicos

Sedentarismo e obesidade: Devido ao aumento no consumo de alimentos de alto valor energético e a diminuição da prática de atividade física pela população, muito provavelmente por conta da rotina corrida que a atual geração enfrenta, o quadro de obesidade está cada vez maior e mais preocupante, afinal, este é um fator importante no desenvolvimento de várias doenças, entre elas diabetes, hipertensão, cardiopatias e até mesmo alguns tipos de câncer. Essas mudanças de hábito da população são consideradas comportamentos de risco para o desenvolvimento de doenças, principalmente de ordem cardiovascular, as quais são responsáveis pelas maiores taxas de mortalidade no mundo.

 

Alimentação: Uma alimentação equilibrada pode favorecer em vários aspectos a saúde das pessoas, beneficiando o funcionamento do organismo como um todo e melhorando o ritmo dos vasos sanguíneos e da musculatura do coração. O consumo excessivo de gorduras, carboidratos refinados e sal, a falta de alguns nutrientes e o sedentarismo são práticas que favorecem o surgimento precoce da hipertensão arterial.

 

Quando não é possível fazer uma alimentação adequada, vemos frequentemente, inclusive em crianças, esta sendo substituída por lanches que, do ponto de vista nutricional, deixam a desejar, além de serem uma boa fonte de calorias e gorduras saturadas. Assim como os salgadinhos de pacote que além do sal, em sua maioria, contém massa na composição. 

 

Vale ressaltar que o mundo moderno e suas dietas industrializadas, ricas em sódio, carboidratos, açúcares e colesterol são fatores de risco não só para a hipertensão arterial, assim como, para obesidade, dislipidemia e diabetes. Estes fatores agravados pelo sedentarismo favorecem a elevação de riscos para as complicações tardias e imediatas da doença. O aspecto físico somado aos hábitos alimentares inadequados indica uma dieta hipersódica e hipercalórica que contribuem para elevação da pressão.

 

A importância de uma mudança de estilo de vida para a prevenção e controle da hipertensão arterial

Quando voltamos a atenção para os aspectos modificáveis dos fatores de risco para a hipertensão arterial, percebemos um padrão de comportamento muito comum na era contemporânea. 

 

Por isso que uma alimentação equilibrada, composta por vitaminas e minerais, nutrientes que nosso corpo necessita, combinada a atividade física, é capaz de retardar o aparecimento da hipertensão, mesmo em indivíduos com uma predisposição genética maior para tal.

 

Não se engane, o sódio (componente do sal de cozinha) não é o único vilão da hipertensão. A inclusão de cálcio, magnésio, potássio e fibras, assim como a exclusão de carboidratos refinados, gordura vegetal e açúcares na alimentação são de extrema importância para que a hipertensão seja realmente diminuída com melhores resultados.

 

Observe agora como cada uma das substâncias citadas como benéficas para nosso organismo, podem facilitar a diminuição da hipertensão e prevenir o aparecimento precoce da mesma:

 

Cálcio: auxilia na contração da musculatura e melhora as condições do tônus vascular.

 

Potássio: auxilia na excreção do sódio.

 

Magnésio: mantém um efeito vasodilatador.

 

Fibras Solúveis: podem diminuir a absorção de gordura e também diminuir a síntese do colesterol hepático. Esses efeitos podem contribuir na diminuição de riscos de formação da placa de ateroma nos vasos sangüíneos.

 

Fibras Insolúveis: Não atuam na diminuição de gordura, mas contribuem no aumento da saciedade, que por sua vez limita o consumo de alimentos e ainda favorece os movimentos do intestino.

 

Não nos esquecendo, é claro, que o excesso de sódio na alimentação favorece hipertensão.

 

A junção de todos esses nutrientes é algo fácil de ser consumido no nosso dia a dia, pois estão presentes em alimentos simples de encontrar e preparar, alguns prontos para serem consumidos. Vamos aos exemplos:

 

Cálcio: Soja, Feijão-branco, Vegetais de folhas escuras como couve e espinafre;

 

Potássio: Abacate, iogurte desnatado, banana, mamão, lentilha, beterraba; 

 

Magnésio: Uva, gergelim, amendoim, peixes, batata, leite;

 

Fibras solúveis: 

Essas fibras podem ser encontradas em legumes, cereais e frutas, sendo as principais fontes:

 

  • cereais e sementes: aveia, cevada, chia
  • frutas: maçã, morangos e frutas cítricas
  • legumes: cenoura, vagem, abobrinha e batata
  • leguminosas: feijão, ervilha, lentilha, soja

 

Fibras insolúveis:

Pertencem a esse grupo aquelas que não apresentam solubilidade em água. Elas são muito importantes para a formação do bolo fecal e para a regulação intestinal. Os alimentos ricos em fibras insolúveis são:

 

  • cereais integrais: farelo de aveia e de arroz, arroz integral, trigo integral
  • verduras e legumes:  vegetais folhosos, brócolis, legumes com casca
  • frutas: maçã e pêra com casca, laranja, manga
  • frutas secas: figo, uva passa, tâmara, damasco.

 

Podemos enumerar também, algumas atitudes que todos podemos tomar a fim de melhorar nossos hábitos alimentares e físicos para que nosso estilo de vida diminua ou até previna o aparecimento da hipertensão arterial:

 

1) Diminuindo o sódio

 

Quando for comprar:

 

– Leia atentamente os rótulos para conhecer o teor de sódio;

 

– Dê preferência aos alimentos com teor de sódio reduzido ou sem adição de sal;

 

– Na hora da escolha dos alimentos, esteja ciente de que: molhos de soja, alimentos em salmoura ou curados apresentam alto teor de sódio.

 

– Dê preferência para aves frescas, peixes e carnes magras em vez de enlatados, defumados ou processados.

 

– Observe os refrigerantes light e diet, pois podem conter alto teor de sódio, já que alguns edulcorantes contém sódio na sua composição.

 

Na hora de cozinhar:

 

– Em vez de adicionar somente sal nos alimentos na sua preparação, diminua sua quantidade e adicione conjuntamente ervas, limão ou vinagre para realçar o sabor.

 

– Evite condimentos industrializados como: temperos prontos, molho de soja e glutamato monossódico ou escolha as versões com baixo teor de sódio.

 

2) Faça escolhas ou trocas inteligentes e tenha um bom resultado sem se sacrificar

 

– Limite o consumo de alimentos curados (presunto, peito de peru, mortadela), e alimentos em salmoura (picles, azeitonas e condimentos como mostarda e ketchup);

 

– Não utilize saleiro na mesa

 

3) Aumente o teor de cálcio, potássio, magnésio e fibras no seu dia a dia:

Como mencionamos mais acima, você encontra facilmente alimentos ricos nessas vitaminas e minerais. 

O ritmo de vida corrido associado a uma má-alimentação (fora do horário, apressada, improvisada) e dieta não muito favorável à manutenção da saúde, o consumo de bebida alcoólica, tabagismo e uso de anticoncepcionais integram o estilo de vida, pois são hábitos ou costumes, que se destacaram como fatores de risco para HAS.

 

Apesar de não compor o estilo de vida, encontra-se a influência de fatores hereditários e idade, os quais se destacaram como possíveis fatores contribuintes para HAS, estando à mercê das influências ambientais que possuem importante papel no que diz respeito à expressão genética.

 

Hábitos alimentares prejudiciais, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, obesidade e consumo de anticoncepcionais são os que mais aparecem somados em estudos como os principais fatores desencadeadores da hipertensão no quesito modificáveis. Quando confrontados com 47,8% de docentes com pressão normal limítrofe julga-se que o fato é alarmante e surpreendedor, já que os sujeitos da pesquisa são professores que ensinam a cuidar de pessoas.

 

É possível fazermos considerações a respeito do sobrepeso, porém, sempre direcionadas à dieta, apontando para a necessidade de reeducação alimentar e não dietas de curto prazo. Considera-se a dieta como a primeira conduta, pois funciona como o principal fator relevante dentro dos fatores modificáveis. Após o controle deste, não há uma resolução completa dos fatores modificáveis, até porque as pessoas vivem no mundo pós-moderno e tecnológico, onde a acomodação é quase que um convite e tudo vai depender de como o organismo de cada uma responde.

Mas o que dizer da Hipertensão com níveis pressóricos normais?

Já ouviu falar em hipertensão do avental branco? Essa condição se manifesta em pessoas que só apresentam níveis pressóricos elevados na presença do médico, quando medem em qualquer outro lugar, como farmácias, praças ou mesmo em casa, eles mantém uma pressão arterial normal.

 

Estudos já demonstraram que 20% a 30% de pessoas com hipertensão no consultório médico têm essa alteração. Esses são casos de difícil diagnóstico cuja melhora com várias drogas distintas não é obtida, levando ao uso de medicamentos em excesso e desnecessários.

Uma outra situação pouco conhecida e citada por alguns estudos é a normopressão do avental branco (NAB), ou seja, pessoas que normalmente têm hipertensão arterial mas que nos consultórios apresentam uma pressão arterial normal. Dessa forma, essas pessoas passam despercebidas e como a hipertensão arterial raramente dá sintomas por si só, elas vão apresentar os sintomas mais tardiamente devido às complicações nos órgãos alvo.

 

Como foi feito o estudo da Universidade de British Columbia – Canadá

 

Um estudo realizado pelos Drs. Wolfgang Linden, Christopher Selenta e Brenda Hogan do Departamento de Psicologia da Universidade, procurou determinar a presença dessa alteração em pessoas tidas como normotensas (pressão arterial normal). O resumo foi publicado na revista médica Archives of Family Medicine.

 

Foram selecionadas pessoas sabidamente normotensas. O grupo foi composto de estudantes e pessoas da comunidade em geral, dos quais 154 eram homens e 165, mulheres. O único critério de exclusão foi o uso de drogas cardioativas. Os participantes tiveram suas PAs (pressão arterial) medidas cinco vezes em quinze minutos no consultório e depois utilizaram um dispositivo para medir a PA fora do consultório por 8 a 12 horas (diurnas) em dias normais, sem fatores estressores específicos.

 

Foram respondidos questionários demográficos e psicológicos relacionados com estresse, limiar de decepção, depressão, hostilidade, expressão de raiva e contribuição social. Isso porque tais características emocionais têm uma relação comprovada com alterações cardiovasculares. O limite superior da PA no consultório foi considerado 140 x 90 mmhg, e fora do consultório, 135 x 85 mmhg (o primeiro número da PA – 140 e 135 – é a PA sistólica e o segundo – 90 e 85 – é a PA diastólica).

 

As interpretações dos resultados ocorreu da seguinte maneira: Tentou-se perceber características específicas das pessoas que apresentaram a alteração – normotensão do avental branco (NAB) – de acordo com as respostas aos questionários psicológicos e com o estilo de vida que foram documentados: tabagismo, alcoolismo e nível de atividade física.

 

Ao todo, cerca de 24% das pessoas tiveram o diagnóstico de NAB. Houve um grupo de pessoas que apresentou um aumento da PAS. Esse grupo tinha um maior consumo de álcool e era composto por uma maioria masculina em relação aos normotensos.

 

Um outro grupo apresentou um aumento da PAD. Este, por sua vez, era composto por pessoas mais velhas que os normotensos e incluiu uma proporção maior de ex-fumantes. Dessa forma, 70% das pessoas com NAB eram do sexo masculino enquanto 40% dos normotensos o eram, 37% dos NAB tinham uma história passada de tabagismo enquanto somente 17% dos normotensos a tinham.

 

Foi-se descoberto ainda que o aumento do número de mensurações da PA no consultório de duas para cinco vezes não aumentou a acurácia diagnóstica, ao contrário do que se pensou. Outro achado foi o de que a acuidade da mensuração da PA no consultório é menor quando os níveis pressóricos se encontram dentro de uma variação de 10 mmhg do limite superior (140 x 90 mmhg). Consequentemente, há uma maior certeza da veracidade da medida quando os níveis se encontram abaixo de 119 x 69 mmhg ou acima de 10 mmhg do limite superior.

 

Concluiu-se nesse estudo a importância da NAB devido à sua prevalência alta (24%) em pessoas sabidamente normotensas. Outros estudos têm chegado a números bem parecidos. A questão levantada diante disso é: Como conseguir diagnosticar a hipertensão arterial em tais pessoas? 

 

Certamente, a mensuração da PA fora do consultório é algo impraticável quando se pensa na população como um todo, pelo fato de se demandar uma enorme modificação logística a nível de saúde pública e convênios privados. Contudo, o conhecimento das características biopsicossociais das pessoas que desenvolveram a NAB pode possibilitar uma triagem de todos os pacientes, e assim, a mensuração das PAs fora do consultório somente de um grupo selecionado de pacientes considerados mais propensos a desenvolvê-la.

 

Nesse estudo, pôde-se perceber também uma relação da NAB com o uso de bebidas alcoólicas e tabagismo tanto pregresso quanto atual, idade mais avançada, sexo masculino e um maior controle do sentimento de raiva. Esses achados sugerem haver uma relação da NAB com fatores de risco para doenças cardiovasculares. Entretanto, essas características são ainda inespecíficas sendo incapazes de selecionar com exatidão aqueles pacientes que necessitam de uma avaliação mais cuidadosa.

 

Reunindo os casos de hipertensão do avental branco com os de normotensão do avental branco, pode-se considerar que de um terço à metade das medidas de PA nos consultórios são equivocadas, o que exprime a necessidade de se aumentar o conhecimento sobre as influências e causas dessas situações para que se possa diminuir o número de pessoas falsamente diagnosticadas como hipertensas ou erroneamente não diagnosticadas como tal. Por isso, fique atento aos sinais, se conheça e cuide da sua saúde!

 

Tratamento e cuidados da Hipertensão

Precisamos ter em mente que a hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. Também é importante ressaltar que o tratamento para hipertensão inicia-se a mudança do estilo de vida (MEV) associado ou não a medicamentos.

 

Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares, não se esqueça dessa importante variável para a manutenção de um estilo de vida mais saudável, por exemplo:

  • Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos
  • Praticar atividade física regular
  • Aproveitar momentos de lazer
  • Parar de fumar
  • Moderar o consumo de álcool
  • Evitar alimentos gordurosos
  • Controlar o diabetes e outras comorbidades.

Medicamentos contra pressão alta

Existem diferentes classes de drogas para reduzir a PA, que agem em mecanismos distintos. O tratamento da hipertensão deve ser individualizado, levando em conta como cada organismo pode responder de acordo com o próprio metabolismo e estilo de vida. Analiza-se o perfil do paciente hipertenso, pois algumas classes podem ser mais adequadas que outras. Obviamente, isso apenas o seu médico pode avaliar corretamente! 

 

Muitas vezes se faz necessário associar classes de medicações com mecanismos distintos, pois essa estratégia possibilita uma maior efetividade no controle da pressão arterial e na proteção cardiovascular. Entre os medicamentos usados para controlar a PA estão:

 

  • Inibidor da enzima conversora da angiotensina: eles impedem a angiotensina I de se converter em angiotensina II, essa última responsável pelo aumento da pressão arterial
  • Antagonistas dos receptores da angiotensina (ARA): bloqueia a ação da angiotensina II em um dos receptores que ale atua
  • Betabloqueadores: agem no sistema nervoso simpático, que tem como uma das funções reagir ao estresse. Diuréticos: aumentam a excreção de água e sódio do organismo e também tem ação vasodilatadora, reduzindo a pressão sanguínea
  • Antagonistas de cálcio: eles bloqueiam a ação do canal de cálcio com consequente dilatação das artérias.

É sempre bom lembrar!

Não é porque a pressão voltou aos níveis normais nas medições de controle que o tratamento acabou. Um dos grandes problemas na terapêutica da hipertensão é a falta de adesão ao método e o conceito de que uma vez que a pressão arterial esteja controlada, a medicação pode ser suspensa. Não se deixe levar por isso.

É de total importância que o paciente hipertenso saiba que ao suspender a sua medicação, ele estará sujeito aos riscos de uma elevação súbita da pressão em algumas situações, como no estresse, além dos riscos crônicos que os níveis pressóricos elevados provocam – AVC, Infarto Agudo do Miocárdio, Doença Renal Crônica e Insuficiência Cardíaca.

Principais medicamentos para Hipertensão

Os medicamentos mais usados para o tratamento de hipertensão são:

 

  • Aldactone
  • Apresolina
  • Aradois
  • Atenolol
  • Atenolol + Clortalidona
  • Atensina
  • Besilato de Anlodipino
  • Benicar
  • Clortalidona
  • Co-Pressotec
  • Captopril
  • Captopril + Hidroclorotiazida
  • Cardizem
  • Carvedilol
  • Concor
  • Coreg
  • Cozaar
  • Diovan
  • Diurix
  • Doxazosina
  • Duomo
  • Enalapril + Hidroclorotiazida
  • Enalapril
  • Espironolacton
  • Furosemida
  • Hidroclorotiazida
  • Higroton
  • Indapen SR
  • Lasix
  • Lisinopril
  • Losartana Potássica
  • Losartana Potássica + Hidroclorotiazida
  • Metildopa
  • Nebilet

 

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como, a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Losartana Potássica + Hidroclorotiazida

Em pacientes com pressão alta e espessamento das paredes do ventrículo esquerdo (hipertrofia do ventrículo esquerdo – a principal câmara de bombeamento do coração), a losartana potássica, frequentemente em combinação com a hidroclorotiazida – é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada hidroclorotiazida, que pertence a classe de substâncias tiazídas, reduz o risco de derrame (acidente vascular cerebral) e de ataque cardíaco (infarto do miocárdio) e ajuda os pacientes a viverem mais.

 

Esta substância tem uma ação diurética, isto é, aumenta a eliminação de líquidos do organismo através da urina. O início de ação ocorre 2 horas após sua administração, sendo o efeito máximo é alcançado após cerca de 4 horas. A ação da hidroclorotiazida persiste por aproximadamente 6 a 12 horas.

 

É preciso entender que para o autocuidado resultar em sucesso, é necessário perceber as próprias necessidades, ou seja, indagar-se sobre o que é realmente preciso ter no estilo de vida para manter a saúde. A percepção do indivíduo sobre um problema a ser enfrentado, em seu ritmo natural, é um fator importante que influencia na reação para a busca de melhorias. A partir deste ponto, há possibilidade de harmonizar a saúde com levar a vida dia a dia.

 

Percebe-se que os hábitos sociais sinalizados em todos os estudos estão diretamente relacionados com os índices pressóricos encontrados, já que são classificados pela literatura pertinente como fatores de risco em potencial para o desenvolvimento de HAS.

 

Gostou do nosso artigo sobre hipertensão arterial? Restou alguma dúvida ou sugestão? Comente abaixo que iremos adorar sua interação conosco!

 

 

 

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Dislipidemia: aumento da gordura no sangue

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O que é dislipidemia? Trata-se de um distúrbio que altera os níveis de lipídios (gorduras) no sangue, causando alterações que podem incluir o aumento do nível de triglicérides (principal fonte de gordura no organismo), ou dos compostos que transportam o colesterol no corpo, como o LDL-C que é considerado um “colesterol ruim”.

É também, um fator de risco para outras doenças cardiovasculares, como a hipertensão e a aterosclerose, que é o estreitamento da parede das artérias devido ao acúmulo de gordura.

Tipos de dislipidemias

De acordo com o tipo de alteração nos níveis de gorduras, existe uma classificação para a dislipidemia, sendo: hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipidemia mista e HDL (o colesterol “bom”) baixo. Conheça a classificação dos tipos de dislipidemias, segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose:

 

  • hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL-C (≥ 160 mg/dl)
  • hipertrigliceridemia isolada: elevação isolada dos triglicerídeos (≥ 150 mg/dl) que reflete o aumento do número e/ou do volume de partículas ricas em TG (triglicerídeos), como VLDL, IDL e quilomícrons.
  • hiperlipidemia mista: valores aumentados de LDL-C (≥ 160 mg/dl) e TG (≥ 150 mg/dl).
  • HDL-Colesterol baixo: redução do HDL-Colesterol (homens < 40 mg/dl e mulheres < 50 mg/dl) isolada ou em associação ao aumento de LDL-C ou de TG.

Quais as causas para a dislipidemia?

As dislipidemias podem ter causas tanto primárias quanto secundárias. A causa primária ocorre devido a alterações genéticas, inclusive hereditariedade, que afetam as frações de lipídios no sangue, enquanto a causa secundária pode abranger uma série de fatores, como o uso de medicamentos (por exemplo, diuréticos, corticosteroides e anabolizantes), ou pode ser secundário a doenças como o diabetes, resistência insulínica, obesidade, hipotireoidismo e hábitos de vida inadequados, como o tabagismo e alcoolismo.

As causas da dislipidemia podem incluir:

  • Diabetes;
  • Excesso de peso;
  • Hipotireoidismo;
  • Problemas biliares;
  • Insuficiência renal.

É por isso que o uso de medicações deve ser feita apenas com prescrição e acompanhamento médico.

Visto que as medidas de lipídios são contínuas, não existe a possibilidade de limitar naturalmente as concentrações normais no sangue. Provavelmente, existe uma relação linear entre essas concentrações e o risco cardiovascular, de forma que vários indivíduos com aglomerados “normais” de colesterol se beneficiam ao atingir acúmulos ainda mais baixos. Por conseguinte, não há definições numéricas de dislipidemia; o termo se aplica a concentrações de lipídios para as quais o tratamento se mostrou benéfico. A vantagem comprovada é maior para redução de LDL. Na população geral, as evidências dos benefícios da diminuição das altas concentrações de triglicerídeos e do aumento da concentração do HDL são menos robustas.

 

As concentrações de HDL nem sempre predizem o risco cardiovascular. Por exemplo, concentrações elevadas de HDL causadas por algumas doenças genéticas podem não propiciar proteção de doenças cardiovasculares, e baixas concentrações de HDL decorrentes de alguns distúrbios genéticos podem não aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Apesar de as concentrações de HDL predizerem o risco cardiovascular na população geral, o aumento do risco pode ser ocasionado por outros fatores, como anormalidades lipídicas e metabólicas associadas, mais que a concentração de HDL em si.

 

O diabetes como causador da dislipidemia

 

O diabetes é uma causa secundária para dislipidemia especialmente significativa. Isso, porque os pacientes tendem a ter combinação aterogênica de triglicerídios elevados, concentração elevada de LDL pequenas e densas e HDL baixo (dislipidemia diabética, hiperapo B hipertrigliceridêmica). Pacientes com diabetes tipo 2 são especialmente suscetíveis. 

 

A associação pode ser uma consequência da obesidade e/ou do mau controle do diabetes, que pode aumentar os AGL circulantes, provocando aumento da produção hepática de VLDL. As VLDL enriquecidas com triglicerídios transferem então triglicerídios e colesterol para LDL e HDL, promovendo a formação de LDL pequenas e densas ricas em triglicerídios e a remoção das HDL ricas em triglicerídios. 

 

A dislipidemia diabética é, muitas vezes, acentuada pelo aumento da ingestão calórica com muito açúcar e carboidratos refinados e pela inatividade física que caracteriza o estilo de vida de alguns pacientes com diabetes tipo 2. Mulheres diabéticas podem entrar em risco especial de doenças cardíacas como resultado dessa forma de dislipidemia.

 

Sintomas e sinais da dislipidemia

A dislipidemia, isolada, não causa sintomas, mas pode provocar doença vascular sintomática, incluindo DC, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica.

 

Níveis elevados de triglicerídeos [> 1.000 mg/dL (> 11,3 mmol/L)] podem causar pancreatite aguda. Altas concentrações de LDL podem causar arco corneano, xantelasmas tendinosos e xantomas tendinosos encontrados nos tendões do calcâneo, nos cotovelos e joelhos e sobre as articulações. Outro achado clínico observado nos pacientes com LDL alto (p. ex., na hipercolesterolemia familiar) é o xantelasma (placas amarelas que são ricas em lipídios nas pálpebras mediais). Os pacientes com cirrose biliar primária e níveis lipídicos normais também podem ter xantelasma.

Pacientes com a forma homozigótica de hipercolesterolemia familiar podem ter arco corneal, xantomas tendinosos e xantelasma, além de xantomas planares ou tuberosos. 

Os xantomas planares são manchas amareladas chatas ou ligeiramente elevadas. Xantomas tuberosos são nódulos firmes e indolores normalmente localizados ao longo das superfícies extensoras das articulações. Pacientes com grandes elevações de triglicerídios podem apresentar xantomas eruptivos nas costas, no tronco, nos cotovelos, na região glútea, nos joelhos, nas mãos e nos pés. Pacientes com a rara disbetalipoproteinemia podem apresentar xantomas palmares e tuberosos.

A hipertrigliceridemia grave (> 2.000 mg/dL [> 22,6 mmol/L]) pode causar aspecto cremoso nas artérias e veias retinianas (lipemia retiniana). Concentrações extremamente elevadas de lipídios também podem provocar aspecto lácteo (leitoso) do plasma sanguíneo. Os sintomas podem incluir parestesias, dispneia e confusão. Os xantomas eruptivos são manifestações cutâneas dos níveis elevados de triglicérides.

Pacientes com grandes elevações de triglicerídios podem apresentar xantomas eruptivos nas costas, no tronco, nos cotovelos, na região glútea, nos joelhos, nas mãos e nos pés.

Xantomas tuberosos são nódulos firmes e indolores normalmente localizados ao longo das superfícies extensoras das articulações.

 

Formando o diagnóstico de dislipidemia

Será feita a análise do perfil de lipídios séricos (medida de colesterol total, triglicerídeos e o cálculo do colesterol HDL, LDL e VLDL). O médico vai suspeitar de dislipidemia em pacientes com achados físicos característicos ou complicações de dislipidemia, como a doença aterosclerótica.

Pode ocorrer a suspeita de distúrbios lipídicos primários quando os pacientes apresentarem:

  • Sinais físicos de dislipidemia
  • Início de doença aterosclerótica precoce (< 60 anos)
  • História familiar de doença aterosclerótica
  • Colesterol sérico > 240 mg/dL (> 6,2 mmol/L)

 

O diagnóstico ocorre quando for analisada a medida dos lipídios séricos. As medidas de rotina (perfil lipídico) incluem colesterol total, triglicerídeos, HDL e LDL.

Valores do perfil lipídico

O colesterol total, os triglicerídeos e o HDL devem ser medidos diretamente. Os valores de colesterol total podem variar em 10% e de triglicerídios até 25%, dia a dia, mesmo na ausência de doenças. Colesterol total e HDL podem ser medidos sem jejum, mas a maioria dos pacientes deve realizar medidas de lipídios em jejum (normalmente por 12 h) para obter a máxima precisão e consistência no resultado.

 

Não se esqueça que o exame precisa ser adiado até a resolução de doenças agudas, isto, porque as concentrações de triglicerídeos e lipoproteínas aumentam e as de colesterol diminuem em estados inflamatórios. Lembre-se que o perfil lipídico pode variar nos 30 dias subsequentes ao infarto do miocárdio; no entanto, os resultados obtidos nas primeiras 24h após o IAM podem ser confiáveis para orientar o tratamento inicial de redução de lipídios.

 

Outros exames importantes

Pacientes portadores de doença cardiovascular aterosclerótica precoce, doenças cardiovasculares com concentrações lipídicas normais ou quase normais ou aumento dos níveis de LDL refratário ao tratamento farmacológico, devem dosar a Lp(a). As concentrações de Lp(a) também podem ser medidas diretamente em pacientes com LDL elevada no limite, para determinar se é recomendado o tratamento medicamentoso.

 

A proteína C reativa pode ser dosada nessas pessoas também. As medições do número de partículas de LDL ou a apoproteína B-100 (apo B) podem ser úteis em pacientes com TG elevado e síndrome metabólica. Apo B fornece informações semelhantes àquelas do número de partículas de LDL porque não há uma molécula de apo B em cada partícula de LDL. Medição de apo B inclui todas as partículas aterogênicas, incluindo remanescentes e Lp(a).

Testando causas secundárias

Examinar as dislipidemias secundárias na maioria dos pacientes com a doença recém-diagnosticada e quando um componente do perfil lipídico tiver piorado sem explicação. Esses testes calculam a dosagem de:

 

  • Glicemia de jejum
  • Enzimas hepáticas
  • Creatinina
  • Hormônio estimulante da tireoide (TSH)
  • Proteína na urina

 

O rastreamento é feito pelo exame do colesterol em jejum (colesterol total, triglicerídeos e HDL, e LDL calculado). As opiniões a respeito de qual a melhor linha de tratamento varia de médico para médico.

 

As dosagens de lipídios devem ser avaliadas juntamente dos demais fatores de risco cardiovascular, como:

 

  • diabetes mellitus
  • tabagismo
  • hipertensão
  • histórico familiar de DC em parente de primeiro grau do sexo masculino antes dos 55 anos ou em parente de primeiro grau do sexo feminino antes dos 65 anos

Rastreamento da dislipidemia em crianças

Os médicos normalmente recomendam um rastreio da doença, saiba quando fazer:

 

  • Em crianças com fatores de risco: diabetes, hipertensão, histórico familiar de hiperlipidemia grave ou doença coronariana prematura. O perfil lipídico deve ser feito em jejum uma vez entre os dois e os oito anos.
  • Em crianças sem fatores de risco, o perfil lipídico pode ser sem jejum ou de jejum uma vez antes da puberdade (geralmente dos 9 aos 11 anos) e mais uma vez dos 17 aos 21 anos.

Rastreamento para adultos

Adultos devem fazer o rastreamento aos 20 anos e a seguir de cinco em cinco anos.

Ainda não foi estabelecida uma idade depois da qual os pacientes não precisam mais realizar triagem, mas há evidências que a favorecem nos indivíduos na faixa dos 80 anos, principalmente na presença de doença vascular aterosclerótica.

 

Pacientes com histórico familiar importante de doença cardíaca também devem ser rastreados com medidas de concentrações Lp(a).

Princípios gerais para tratamento

As principais instruções para quem for realizar o tratamento após diagnóstico de dislipidemia são:

 

  • O médico irá fazer uma avaliação de risco por critérios explícitos.
  • O paciente deverá fazer alterações de estilo de vida, como alimentação equilibrada (mesmo que seja necessária uma reeducação alimentar completa) e atividades físicas regulares.
  • Para o colesterol LDL que esteja elevado, serão prescritas estatinas, algumas vezes sequestrantes de ácidos biliares, ezetimibe, niacina e outras medidas medicamentosas.
  • Para triglicerídios elevados, niacina, fibratos, ácidos graxos ômega 3 e, às vezes, outras medidas também serão tomadas.

O tratamento da dislipidemia é principalmente indicado para a prevenção da doença aterosclerótica cardiovascular (DCVA), incluindo síndromes coronárias agudas, acidente vascular cerebral, ataque isquêmico transitório ou doença arterial periférica cuja causa presume-se ser aterosclerose. O tratamento é indicado para todos os pacientes com DCVA (prevenção secundária) e para alguns sem (prevenção primária).

Tratando crianças com dislipidemia 

Visto que a American Academy of Pediatrics (AAP) recomenda o tratamento para algumas crianças com concentrações elevadas de LDL, a ANVISA regulamentou normas rígidas em relação à fórmulas lácteas conterem todas as informações nutricionais em seus rótulos como meio de prevenção.

 

As crianças com hipercolesterolemia familiar heterozigótica diagnosticada devem ser tratadas iniciando entre os oito e dez anos. As crianças com hipercolesterolemia familiar homozigótica precisam de dieta, medicamentos e muitas vezes aferir o LDL para prevenir a morte prematura; o tratamento começa no momento do diagnóstico.

 

As opções de tratamento serão analisadas e irão depender da anormalidade lipídica específica, embora possam existir em simultâneo diferentes anormalidades lipídicas. Em alguns pacientes, uma única anormalidade pode necessitar de vários tratamentos; em outros, um único tratamento pode ser adequado para várias condições. O plano terapêutico sempre deve conter o tratamento da hipertensão e do diabetes, cessação de tabagismo e, nos pacientes com risco ≥ 20% em 10 anos de infarto do miocárdio ou morte por doença coronariana (determinado pelo NHLBI Cardiac Risk Calculator), baixas doses diárias de ácido acetilsalicílico. Em geral, as opções de tratamento para homens e mulheres são iguais.

 

Tratamento para o LDL elevado

As opções de tratamento que reduzem o colesterol LDL em todas as faixas etárias incluem mudanças no estilo de vida (dieta e atividade física), medicamentos, suplementos alimentares, intervenções com procedimentos e até tratamentos experimentais. Várias dessas opções também são eficazes para tratar outras anormalidades lipídicas.

 

As alterações alimentares incluem: diminuição ou suspensão de ingestão de gorduras saturadas e colesterol; aumento do consumo de fibras alimentares e carboidratos complexos (chamados carboidratos do bem) e manutenção do peso corporal ideal. O encaminhamento a um nutricionista geralmente pode ser útil.

Algo que é imprescindível no tratamento é a atividade física, pois ela vai reduzir diretamente o LDL em alguns indivíduos e também ajudar a manter o peso corporal ideal.

 

Essas duas alterações, tanto alimentares quanto iniciar a prática de exercícios devem ser feitos sempre que possível, mas as diretrizes da AHA/ACC também recomendam o uso de tratamento farmacológico para certos grupos de pacientes após conversa sobre os riscos e benefícios das estatinas.

 

Para o tratamento farmacológico de adultos, o Ministério da Saúde recomenda o uso de estatina para quatro grupos de pacientes, visto que estas apresentaram evidência de benefício no tratamento da dislipidemia, o grupo ideal é constituído por aqueles com qualquer um dos seguintes:

 

  • DCVA clínica
  • Colesterol LDL ≥ 190 mg/dL
  • Idade 40 até 75 anos, com diabetes e colesterol LDL 70 de 189 mg/dL.
  • Idade de 40 a 75 anos de idade, colesterol LDL de 70 a 189 mg/dL, e risco estimado de 10 anos de DCVA ≥ 7,5%

Estima-se o risco de DCVA usando as equações de avaliação de risco de coorte agrupada, que substitui as antigas ferramentas de cálculo de risco. Essa nova calculadora é baseada em sexo, idade, raça, colesterol total e HDL, pressão arterial sistólica (e se a PA está sendo tratada), diabetes e tabagismo. 

 

Ao considerar a possibilidade de prescrever qualquer estatina, os médicos também podem levar em conta outros fatores, incluindo colesterol LDL ≥ 160 mg/dL, histórico familiar de DCVA prematura (idade de início < 55 em parentes de primeiro grau masculinos, ou < 65 em parentes de primeiro grau femininos), proteína C-reativa de alta sensibilidade ≥ 2 mg/L, escore de cálcio da artéria coronária ≥ 300 unidades de Agatston (ou ≥ 75% para a demografia do paciente), índice de PA tornozelo-braquial < 0,9 e maior risco durante a vida. Diagnosticar pelo lipidograma (dosagem de colesterol total, triglicerídeos e HDL; e cálculo do LDL e do VLDL).

 

  • Ele também vai recomendar fazer o rastreamento entre os nove e onze anos e novamente entre os 17 e 21 anos (entre dois e oito anos de idade se houver histórico familiar importante de hiperlipidemia grave ou doença coronariana precoce ou outros fatores de risco); os adultos são avaliados a cada cinco anos a partir dos 20 anos.
  • O tratamento com qualquer estatina é indicado para reduzir o risco de doença cardiovascular aterosclerótica para todos os pacientes de quatro grupos de risco importantes e para aqueles sem a doença com algumas outras combinações de fatores de risco e aumento dos níveis de lipídios.
  • Otimizar a adesão, às modificações do estilo de vida e o uso de estatina antes de acrescentar algum medicamento que não seja estatina (para sequestro dos ácidos biliares, ezetimiba e/ou inibidor de PCSK9)
  • Outro tratamento depende da anormalidade lipídica específica, mas sempre deve incluir mudanças no estilo de vida, tratamento de hipertensão e diabetes, abolir o tabagismo e, em pacientes com maior risco de infarto do miocárdio ou morte por CAD, uma dose baixa de ácido acetilsalicílico diariamente.

Medicamentos mais utilizados no tratamento de dislipidemia

Dentre os medicamentos utilizados no tratamento da dislipidemia, destacam-se os seguintes grupos: Estatinas; Ezetimiba; Colestiramina; Fibratos; e Ácido nicotínico. Apesar das opções terapêuticas existentes para o tratamento das dislipidemias, quando faz-se necessárias a inclusão do tratamento farmacológico, utilizam-se as estatinas comercializadas no mercado brasileiro, como: atorvastatina; fluvastatina; lovastatina; pravastatina e rosuvastatina.

 

As estatinas são o tratamento de escolha para a redução do colesterol LDL porque eles reduzem de maneira considerável a morbidade e mortalidade cardiovascular. As estatinas inibem a enzima hidroximetilglutaril-coenzima A redutase, uma enzima-chave na síntese de colesterol, causando aumento de expressão dos receptores de LDL e aumento de remoção de LDL. 

 

Elas também reduzem o LDL em cerca de até 60% e causam discretas elevações em HDL e ainda, reduções modestas nos triglicerídios. As estatinas também parecem diminuir a inflamação intra-arterial e/ou sistêmica estimulando a produção endotelial de óxido nítrico e podem ter outros efeitos benéficos. 

 

Outras classes de medicamentos hipolipemiantes não são a primeira escolha, porque elas não demonstraram eficácia equivalente para diminuir a DCVA. Por conta disso que o tratamento com estatina é classificado como de alta, moderada ou baixa intensidade e é administrado com base na faixa etária e grupo de tratamento. A escolha da estatina pode depender das comorbidades, outros medicamentos, fatores de risco do paciente para eventos adversos, intolerância à estatina, custo e preferência do paciente.

 

Sequestradores de ácidos biliares são medicamentos que bloqueiam a reabsorção intestinal desses ácidos, forçando a regulação positiva dos receptores hepáticos de LDL a fim de recrutar colesterol para a síntese de bile. Eles comprovadamente reduzem a mortalidade cardiovascular. 

 

Os sequestradores de ácidos biliares costumam ser utilizados com estatinas ou ácido nicotínico para aumentar a redução de colesterol LDL e são as drogas de escolha para mulheres que estão ou planejam engravidar. Os sequestradores de ácidos biliares são seguros, mas sua utilização é limitada pelos efeitos adversos de distensão abdominal, náuseas, cólicas e constipação intestinal. Também podem elevar os triglicerídios;por isso, sua utilização é contraindicada para pacientes com hipertrigliceridemia. A colestiramina, o colestipol e o colesevelam (porém em menor grau) interferem na absorção de outros medicamentos — principalmente tiazidas, betabloqueadores, varfarina, digoxina e tiroxina —, efeito que pode ser minimizado pela SUA administração ao menos quatro horas antes ou uma hora depois de outros medicamentos. Sequestradores de ácidos biliares devem ser administrados com as refeições para aumentar sua eficácia.

 

Inibidores de absorção do colesterol, como ezetimiba, inibem a absorção intestinal do colesterol e fitoesterol. Geralmente, este medicamento reduz o LDL em 15 a 20%, promove pequenos aumentos do HDL e discreta diminuição dos triglicerídeos. A ezetimiba pode ser usada como monoterapia para os pacientes que não toleram estatinas ou ser acrescentada às estatinas para os pacientes que tomam doses máximas de estatina e mantêm elevação persistente de LDL. Efeitos adversos são incomuns.

 

Anticorpos monoclonais do PCSK9 estão disponíveis no mercado como injeções subcutâneas, administradas uma ou duas vezes por mês. Essas drogas evitam que o PCSK9 ligue-se aos receptores de LDL, levando a uma melhor função desses receptores. O colesterol LDL é reduzido em 40 a 70%. Um estudo sobre os desfechos cardiovasculares do evolocumabe mostrou uma diminuição dos eventos cardiovasculares entre os pacientes com história de doença cardiovascular aterosclerótica.

 

Suplementos alimentares que reduzem as concentrações de LDL incluem complementos de fibras e margarinas comercialmente disponíveis contendo esteróis de plantas (sitosterol e campesterol) ou estanóis. Os últimos reduzem LDL em até 10%, sem afetar HDL ou triglicerídios, por deslocarem competitivamente o colesterol das micelas intestinais.

Drogas para a hipercolesterolemia familiar homozigótica incluem mipomersen e lomitapida. O mipomerseno diminui a síntese de apo B em células hepáticas e diminui os níveis de LDL, apo B e Lp(a). Ele é administrado por injeção subcutânea e pode provocar reações no local da aplicação, sintomas semelhantes aos da gripe e elevações da gordura e enzimas hepáticas.

A lomitapida é um é um agente modificador dos lípidos, cujo mecanismo consiste em bloquear a ação da proteína microssomal de transferência de triglicéridos. A dose inicial é baixa e gradualmente titulada até aproximadamente a cada 2 semanas. Os pacientes precisam seguir uma dieta com menos de 20% de calorias de gordura. A lomitapida pode causar efeitos gastrointestinais adversos, como diarreia, aumento da gordura hepática e elevação das enzimas hepáticas.

Feitas tais considerações, é importante lembrar que a redução das taxas de colesterol LDL para os níveis desejados, particularmente pelo emprego de estatinas (quando indicado tratamento medicamentoso) é o que tem demonstrado maior benefício na prevenção e diminuição de mortalidade cardiovascular na população geral.

Como prevenir as dislipidemias?

Já vimos aqui mesmo neste artigo que alguns dos fatores que podem levar a alterações nas taxas de gordura no sangue são os hábitos alimentares inadequados, como o consumo elevado de gorduras e açúcares, portanto, uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes e verduras é essencial para a prevenção da doença.

 

Outro fator que pode interferir diretamente é o hábito de fumar, que está associado a quedas na quantidade de colesterol bom (HDL) e aumento do VLDL, que é um tipo de colesterol considerado ruim, já que em excesso pode causar o acúmulo de gordura nos vasos que levam o sangue até o coração, gerando alterações lipídicas convenientes ao desenvolvimento da dislipidemia. Além destes, existem outros fatores que podem levar a alterações desfavoráveis na quantidade de gordura no sangue, como o consumo excessivo de bebidas alcóolicas, carboidratos refinados, gorduras e estilo de vida inadequado.

 

Por este motivo, não apenas quando existem fatores de risco para desenvolver dislipidemia, mas já no início da vida, pode-se tomar medidas de prevenção da ocorrência de dislipidemias de causa secundária, oferecendo desde a infância, alimentos variados de acordo com a disponibilidade e que sejam equilibrados em quantidades de proteínas, carboidratos e gorduras. 

 

Para tanto, deve dar preferência às gorduras chamadas de “boas” de origem vegetal, naturais, monoinsaturadas ou poli-insaturadas, como os óleos vegetais e os diversos tipos de castanhas. Evitar frituras e alimentos industrializados, pois são ricos em carboidratos refinados, gorduras trans e saturadas, e as gorduras aparentes em carnes ou pele de aves devem ser retirados, ou ao menos evitados.

 

O incentivo ao consumo de alimentos ricos em fibras, como as frutas, verduras, legumes, cereais integrais e leguminosas é recomendado. Estas condutas são algumas das indicações na prevenção da dislipidemia.

 

Lembrando-se também da prática de atividade física aeróbica regular, como caminhada por exemplo, pois é uma medida que auxilia no controle da dislipidemia, na redução dos triglicerídeos e aumentando o colesterol HDL, conhecido como colesterol bom, sem alterar o colesterol ruim. A prática de exercício também está relacionada ao índice de massa corporal, podendo ter uma ligação positiva quanto aos hábitos de vida saudáveis, dieta equilibrada e exercício físico regular conforme orientação profissional.

 

Colesterol LDL elevado em crianças

Os fatores de risco de crianças, além de histórico familiar e diabetes, incluem tabagismo (mesmo que passivo), hipertensão, baixo colesterol HDL (< 35 mg/dL), obesidade e inatividade física. Recomenda-se uma dieta equilibrada e atividade física regular como tratamento primário.

 

O tratamento medicamentoso é recomendado para crianças maiores de 8 anos com qualquer dos seguintes fatores:

  • Má resposta ao tratamento dietético, LDL de ≥ 190 mg/dL, sem histórico familiar de doença cardiovascular prematura.
  • LDL ≥ 160 mg/dL ou mais e histórico familiar de doença cardiovascular prematura ou ≥ 2 fatores de risco de doença cardiovascular prematura.

 

Ressaltando que os fármacos usados em crianças incluem muitas das estatinas. Crianças com hipercolesterolemia familiar podem exigir um segundo fármaco para alcançar uma redução do colesterol LDL de pelo menos 50%.

Relação do aumento do HDL com baixo risco cardiovascular

Embora níveis mais altos de HDL estejam associados a menor risco cardiovascular, não está claro se os tratamentos para aumentar os níveis desse colesterol diminuem o risco de morte. O tratamento para reduzir o LDL e os triglicerídeos geralmente aumentam o HDL e, algumas vezes, os três objetivos podem ser alcançados simultaneamente. Não se dispõe de qualquer orientação específica para baixo HDL em crianças.

 

Sabemos também que o álcool eleva o colesterol HDL, mas não é recomendado como tratamento em razão de seus inúmeros efeitos colaterais. Os medicamentos podem ser bem-sucedidas para elevar os níveis quando alterações isoladas do estilo de vida são insuficientes, mas não está comprovado se apenas elevar os níveis de HDL reduz a mortalidade.

 

O ácido nicotínico (niacina) é a droga mais eficaz para aumentar HDL. Seu mecanismo de ação é desconhecido, mas parece diminuir os triglicerídeos e, em doses de 1.500 a 2.000 mg/dia, reduz o colesterol LDL também. A niacina provoca rubor, prurido e náuseas; a pré-medicação com ácido acetilsalicílico em doses baixas pode amenizar esses efeitos colaterais. As apresentações de liberação prolongada têm menos sintomas. Entretanto, a maioria dos medicamentos de venda sem prescrição médica de liberação lenta não é recomendada, com exceção da niacina poligel de liberação prolongada. 

 

A niacina também pode causar elevação das enzimas hepáticas e, ocasionalmente, insuficiência hepática, resistência à insulina, hiperuricemia e gota. Também pode elevar os níveis de homocisteína. Foi observado também que a combinação de doses elevadas de niacina com estatinas pode aumentar o risco de miopatia. 

 

Em pacientes com LDL em níveis médios e HDL em níveis médios a baixos, a combinação de niacina com estatina pode ser eficaz na prevenção de doença cardiovascular. Nos pacientes tratados com estatinas para reduzir o LDL (< 70 mg/dL), a niacina não parece ter benefícios adicionais e pode aumentar os efeitos adversos, como AVC isquêmico, por isso bastante cuidado!

 

Os fibratos elevam HDL. Os fibratos podem diminuir o risco cardiovascular nos pacientes com triglicerídeos > 200 mg/dL e HDL < 40 mg/dL.

 

Conseguimos sanar as suas dúvidas a respeito da dislipidemia? Comente abaixo sua opinião que teremos o maior prazer em lhe responder! 

 

O post Dislipidemia: aumento da gordura no sangue apareceu primeiro em CliqueFarma.

Ciprofibrato

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O medicamento ciprofibrato é indicado como adjunto à dieta e outros tratamentos não farmacológicos (como mudança de estilo de vida, exercício, redução de peso) nos seguintes casos:

 

– tratamento de hipertrigliceridemia severa isolada (elevação de gordura no sangue).

– hiperlipidemia mista (aumento de colesterol no sangue) quando a estatina ou outro tratamento eficaz são contraindicados ou não são tolerados.

Ele possui registro na ANVISA como medicamento da classe terapêutica anti lipêmicos.

Laboratórios que disponibilizam Ciprofibrato

Ciprofibrato é a substância ativa de um medicamento redutor do colesterol. Esse medicamento de uso oral é indicado para pacientes com colesterol alto e a sua ação consiste em alterar o funcionamento das lipoproteínas, diminuindo a concentração de gordura no sangue (dislipidemia).

Entre os principais laboratórios que fabricam o Ciprofibrato, podemos destacar: Mantecorp, Aché, com o nome comercial de Cipide, Biosintética, Sanofi e Biolab, com o nome comercial de Lipless.

O que esperar do mecanismo de ação de Ciprofibrato?

Esta substância age no organismo promovendo a diminuição dos níveis elevados das gorduras do sangue (colesterol, triglicerídeos). É um complemento eficaz da dieta no controle de concentrações elevadas do colesterol LDL e VLDL (colesterol ruim) e dos triglicerídeos. O ciprofibrato aumenta o nível do colesterol HDL (colesterol bom). 

 

Embora seu mecanismo de ação ainda não tenha sido totalmente elucidado, sabe-se que ele tem a capacidade de incrementar a hidrólise dos triglicerídeos pelo aumento nas taxas de atividade da lipoproteína lipase (uma enzima ligada ao endotélio dos capilares do tecido adiposo e muscular), que aumenta a oxidação dos ácidos graxos livres nas fibras musculares e remove o excesso de lipídeos do sistema sanguíneo através dos músculos. 

 

O incremento na atividade da enzima lipoproteína lipase provavelmente ocorra por duas vias: pelo estímulo à oxidação de ácidos graxos livres no fígado e pela indução do gene de produção da lipoproteína lipase. É um medicamento que age no organismo promovendo a diminuição dos níveis elevados das gorduras do sangue (colesterol, triglicerídeos). É um complemento eficaz da dieta no controle de concentrações elevadas do colesterol LDL e VLDL (colesterol ruim) e dos triglicerídeos. 

 

O ciprofibrato aumenta o nível do colesterol HDL (colesterol bom). A absorção do ciprofibrato é rápida e quase completa. A concentração plasmática máxima é alcançada em cerca de 1 hora em pacientes em jejum, ou com retardo de 2 a 3 horas em pacientes alimentados. A meia vida terminal, determinada em voluntários por estudo com isótopo C14, foi de 88,6 ± 11,5 horas. A meia-vida de eliminação em pacientes com insuficiência renal moderada foi levemente aumentada comparada com indivíduos saudáveis (116,7 horas comparado com 81,1 horas). Em pacientes com insuficiência renal severa, foi notado um aumento significativo (171,9 horas). 

 

Eficácia comprovada

A eficácia de ciprofibrato foi confirmada por Cattin L. et al. (1990) em seu estudo multicêntrico aberto envolvendo 127 pacientes portadores de hiperlipidemia primária resistente, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e hiperlipidemia mista. O uso de ciprofibrato por esses pacientes, por 12 semanas, apresentou redução em todos os níveis hiperglicêmicos, inclusive apresentando aumento nos níveis de HDL, apresentando boa tolerância pelos pacientes. 

 

Farnier M. et al. (1994) comprovou a eficácia e segurança de ciprofibrato em sua publicação, um estudo aberto multicêntrico envolvendo 170 pacientes com hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia por 8 semanas. O resultado foi à diminuição dos parâmetros aumentados e com boa tolerabilidade. Oro L. et al. (1982) também comprovou a eficácia do ciprofibrato em seu estudo com 102 pacientes acompanhados por 12 anos em média, todos portadores de colesterol total e triglicérides aumentados. 

 

Silva J.M. et al. (1998) comprovou também a eficácia do ciprofibrato em um estudo aberto envolvendo 40 pacientes portadores de hiperlipidemia primária resistente, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e hiperlipidemia mista com administração de ciprofibrato por 6 meses, comprovando sua elevada eficácia hipolipemiante. Bruckert E. et al. (1993) também confirmou a eficácia do ciprofibrato na diminuição de triglicérides e colesterol sérico, sendo utilizado por 30 dias. 

 

Park et al (1997) compararam a eficácia e a segurança do ciprofibrato com a lovastatina num ensaio clínico duplo cego controlado. Os 84 voluntários incluídos neste estudo foram indicados para a terapia com drogas anti hiperlipidêmicas. Os pacientes foram randomicamente divididos em dois grupos e receberam 100 mg/dia de ciprofibrato ou 20mg/dia de lovastatina durante oito semanas. Após este período, a equipe de Park comparou os fatores de riscos cardiovasculares severos e reações adversas implicados em cada terapia. Ciprofibrato mostrou maior redução significativa nos níveis de triglicerídeos e fibrinogênios e maior elevação nos níveis de HDL quando comparado com a lovastatina.

 

Atenção às precauções e advertências de Ciprofibrato

Mialgia (dor muscular)/Miopatia (doença muscular):

Se o paciente sentir mialgia (dor muscular), desconforto ou fraqueza muscular, informar prontamente o médico.

Nesses casos, o médico irá avaliar imediatamente os níveis séricos de creatinofosfoquinase (CPK) e o tratamento deve ser descontinuado caso seja diagnosticada miopatia ou se os níveis de CPK estiverem muito altos.

 

Lembre-se que os eventos musculares parecem estar relacionados à dose e, portanto, a dose diária de 100 mg não deve ser excedida.

 

Como com outros fibratos, o risco de rabdomiólise (destruição das células musculares) e mioglobinúria (perda de mioglobina, uma proteína típica dos tecidos musculares) pode ser aumentado se o ciprofibrato for utilizado em associação com outros fibratos ou inibidores da hidroximetilglutaril-coenzima A redutase (HMG CoA) (enzima relacionada à produção do colesterol pelo organismo).

 

Pacientes com hipotireoidismo basal (baixa produção de hormônios da tireóide) podem apresentar dislipidemia secundária (níveis anormais de gorduras no sangue causados por outras doenças) e, portanto, esse distúrbio deve ser diagnosticado e corrigido antes de qualquer tratamento medicamentoso. Além disso, o hipotireoidismo pode ser um fator de risco para a miopatia.

 

Associação com tratamento anticoagulante oral: o tratamento concomitante com anticoagulante oral deve ser administrado com dose reduzida e ajustada.

Caso as concentrações séricas (no sangue) dos lipídios não estejam satisfatoriamente controladas após vários meses de tratamento, medidas terapêuticas adicionais ou alternativas deverão ser consideradas.

Populações especiais

Pacientes com insuficiência hepática (do fígado) devem utilizar este medicamento com cautela. São recomendados testes periódicos da função do fígado. O tratamento com ciprofibrato deve ser interrompido se anormalidades significativas nas transaminases persistirem ou se insuficiência hepática colestática (redução da função do fígado com obstrução da saída de bile for evidenciada).

 

A insuficiência da função dos rins e qualquer situação de hipoalbuminemia (diminuição da albumina no sangue), tal como síndrome nefrótica (alteração do funcionamento do rim que leva à perda de proteínas através da urina), pode aumentar o risco de miopatia.

Interações medicamentosas de Ciprofibrato

Associação contraindicada

Como com outros fibratos, o risco de rabdomiólise (destruição das células musculares) e mioglobinúria (perda de mioglobina, uma proteína típica dos tecidos musculares) pode ser aumentado se o ciprofibrato for utilizado em associação com outros medicamentos semelhantes.

Associação não recomendada

Como com outros fibratos, o risco de rabdomiólise e mioglobinúria pode ser aumentado se o ciprofibrato for utilizado em associação com inibidores da HMG CoA redutase.

Associação para precaução

O ciprofibrato tem demonstrado potencializar o efeito da varfarina, indicando que o tratamento com anticoagulante oral concomitante deve ser administrado com dose reduzida e ajustada.

Associações que podem ser consideradas

Embora o ciprofibrato possa potencializar o efeito dos hipoglicemiantes orais (medicamentos que diminuem a taxa de açúcar no sangue), os dados disponíveis não sugerem que tal interação poderá causar problemas clinicamente significativos.

Estrógenos pode ser que aumentem os níveis de lipídios.

Uso de Ciprofibrato na gravidez e amamentação

Não há evidências de que o ciprofibrato cause malformação no feto durante a gravidez, mas sinais de toxicidade com altas doses foram observados em testes de teratogenicidade em animais.

 

O ciprofibrato é excretado no leite de ratas que estão amamentando. Uma vez que não existem dados sobre a utilização durante a gravidez e amamentação na espécie humana, o ciprofibrato é contraindicado nessas circunstâncias.

 

E como sempre, as bulas também indicam que o médico ou cirurgião-dentista deve ser informado se você estiver fazendo uso de algum outro medicamento. 

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Posologia, dosagem e instruções de uso de Ciprofibrato

Uso adulto: A dose recomendada é de 1 comprimido de ciprofibrato (100 mg) ao dia. Esta dose não deve ser excedida.

 

Modo de usar

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral. As medidas da dieta devem ser mantidas durante o tratamento. Não ultrapasse a dose recomendada de 1 comprimido ao dia. 

 

Não há estudos dos efeitos de ciprofibrato administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico. 

Populações especiais

Idosos: a mesma posologia para adultos, mas observando cuidadosamente as Precauções e Advertências que mencionamos mais acima.

 

Crianças: o uso do ciprofibrato não é recomendado, uma vez que a segurança e a eficácia em crianças não foram estabelecidas. 

 

Pacientes com Insuficiência nos rins: em pacientes com insuficiência moderada dos rins recomenda-se redução da dose para 1 comprimido de ciprofibrato (100 mg) em dias alternados. Ciprofibrato não deve ser administrado em pacientes com insuficiência severa dos rins.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Reações adversas de Ciprofibrato

Detalhamos abaixo para você as reações adversas observadas em estudos clínicos e reportadas durante o período pós-comercialização. As reações adversas pós-comercialização estão classificadas com a frequência “não conhecida”.

 

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Não conhecida (não pôde ser estimado a partir dos dados disponíveis).

 

Distúrbios da pele 

Comum: rash (erupções cutâneas), alopecia (perda de cabelos ou pelos).

Não conhecida: urticária, coceira e, sensibilidade à luz, e eczema (inflamação da pele na qual ela fica vermelha, escamosa e algumas vezes com rachaduras ou pequenas bolhas).

 

Distúrbios Musculares

Comum: mialgia (dor muscular)

Não conhecida: miopatia (doença muscular), miosite (doença inflamatória do músculo) e rabdomiólise (destruição das células musculares). Na maioria dos casos, a toxicidade muscular é reversível com a suspensão do tratamento.

 

Distúrbios do sistema Nervoso

Comum: dor de cabeça, vertigem, tontura e sonolência.

 

Distúrbios Gastrintestinais

Comum: náuseas, vômitos, diarreia, dispepsia (indigestão) e dor abdominal.

 

De maneira geral, estas reações adversas foram de natureza leve a moderada, e ocorreram no início do tratamento, tornando-se menos frequentes com a continuação do tratamento.

 

Distúrbios Hepato-Biliares (relativas ao fígado e a vesícula biliar)

Não conhecida: anormalidades nos testes de função hepática, colestase (redução do fluxo biliar), citólise (quebra de células) e colelitíase (formação de cálculos biliares).

 

Foram observados casos excepcionais com evolução crônica.

 

Distúrbios Respiratórios, torácicos e mediastinal

Não conhecida: pneumonite (inflamação nos pulmões), fibrose pulmonar (formação de tecido fibroso nos pulmões).

 

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração

Comum: Fadiga (cansaço)

 

Distúrbios do Sistema Reprodutivo e nos Seios

Não conhecida: disfunção erétil

 

Mais uma vez, é importante sempre informar ao seu médico, ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

 

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Alguns dados de armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Ciprofibrato

Ciprofibrato 100 mg é um comprimido circular de cor branca.

 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

A bula deste medicamento indica atentar-se antes de usar, é importante observar o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Onde comprar

Para adquirir algum medicamento que contenha ciprofibrato como princípio ativo, acesse o Cliquefarma, um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega mais vantajosa na sua região, acesse agora mesmo e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Conseguiu tirar todas as suas dúvidas sobre para que é indicado, como ele funciona, maneira de usar, contra indicações, reações adversas, como armazenar e onde comprar o seu ciprofibrato? Comente abaixo se restou qualquer dúvida que lhe responderemos com todo o prazer!

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Como funciona um relaxante muscular?

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O que são medicamentos com efeito relaxante muscular? Um relaxante muscular podem ser usados em situações de tensão e dor muscular e nos casos de contraturas musculares ou torcicolos. Estes remédios permitem a redução dos espasmos musculares causados pela dor aguda, o que acaba relaxando os músculos.

Os espasmos ocorrem quando há alguma contração involuntária de algum grupo de músculos. Nesse momento, os músculos geralmente se contraem de repente, causando dor. Já a espasticidade ocorre quando alguns músculos se contraem firmemente, se tornando rígidos e mais difíceis de movimentar.

Qual o melhor momento para tomar relaxante muscular?

Os remédios com efeito relaxante muscular devem ser usados em períodos de maior cansaço, quando houver muita tensão muscular ou em casos de contraturas com dor, torcicolos ou lombalgias por exemplo.

Principais indicações do relaxante muscular

O relaxante muscular é um medicamento que tem o propósito de aliviar em pouco tempo as dores nos músculos causadas por torções ou doenças, como a fibromialgia. Esses medicamentos fazem com que os músculos se tornem menos tensos ou rígidos, o que reduz as sensações de dor e desconforto.

 

Podem ser utilizados no tratamento de:

  • Lombalgia (dor comum na parte inferior da coluna, conhecida como dor lombar);
  • Torcicolo (condição em que os músculos do pescoço se contraem de forma dolorosa);
  • Fibromialgia (doença que causa dor e fraqueza generalizada);
  • Periartrite escapuloumeral (dor e limitação dos movimentos do ombro);
  • Cervicobraquialgia (dor na região cervical que se irradia para o braço);
  • Dor crônica;
  • Esclerose múltipla (doença neurológica em que o sistema imune destrói a cobertura protetora dos neurônios);
  • Mielopatia crônica (distúrbio do sistema nervoso);
  • Acidentes cerebrovasculares;
  • Paralisia cerebral;
  • Soluço intratável.

O tratamento da fibromialgia com relaxante muscular

A fibromialgia é uma síndrome dolorosa, de causa desconhecida, que provoca dor por todo o corpo e que acomete, principalmente, mulheres entre os 35 e os 50 anos de idade. Os medicamentos para essa doença devem ser sempre orientados pelo reumatologista, neurologista ou psiquiatra. Muitos deles decidem por tratamento com relaxante muscular, que ajudam a diminuir a rigidez dos músculos durante as crises, que ficam bem duros e inflexíveis.

 

Normalmente, são medicamentos muito utilizados na fibromialgia. Apresentam boa eficácia no controle da dor e são opções com poucas reações adversas.

 

O tratamento da fibromialgia pode ser feito com antidepressivos, relaxantes musculares e os neuromoduladores usados em conjunto. Em geral, ao serem empregados esse grupo de medicamentos, o reumatologista deve esclarecer que eles atuarão sobre os mecanismos envolvidos na geração e inibição da dor e dos outros sintomas da doença, independente de influenciarem o estado de ânimo do paciente.

Outras condições em que os relaxantes musculares podem ser utilizados

 

Esse tipo de medicamento também pode ser prescrito para outras condições, como no tratamento da ansiedade ou da dificuldade de dormir por causa de agitação ou mesmo insônia. Alguns médicos utilizam ainda, como pré-medicação antes de uma cirurgia, especialmente em operações que podem causar ansiedade ou desconforto.

 

A maior parte deles possuem apresentações em comprimidos, cápsulas ou gotas. Alguns medicamentos administrados via injeção durante cirurgias também são conhecidos como relaxantes musculares.Nesse caso, eles podem receber o nome de “bloqueadores neuromusculares” e são utilizados para deixar os músculos relaxados durante um procedimento cirúrgico. Entretanto, esses são medicamentos completamente diferentes dos relaxantes musculares mais comuns.

Utilização dos relaxantes musculares em cirurgias

 

Os relaxantes musculares usados na anestesia geral desempenham papel crucial no procedimento, melhorando as condições operatórias e facilitando a intubação e a ventilação mecânica. Mas após o término da cirurgia, o anestesiologista deve usar agentes de reversão para suspender os efeitos desses relaxantes, permitindo que o paciente recupere a função muscular normal mais cedo e respire por conta própria.

A grande importância da recuperação do relaxamento muscular ser rápida é a possibilidade de diminuir a incidência de efeitos colaterais, que são chamados de paralisias residuais.

 

Isso é importante porque os músculos do pescoço envolvidos na respiração e na deglutição são muito sensíveis a esses efeitos. Então, mesmo que o paciente tenha capacidade de respirar espontaneamente, pode não conseguir tossir ou deglutir adequadamente, o que pode resultar em sérios problemas respiratórios, portanto, todo cuidado é pouco!

 

Até pouco tempo, os agentes de reversão disponíveis eram considerados lentos (levavam cerca de 18 minutos para trazer o paciente à consciência novamente) e estavam associados a efeitos colaterais indesejáveis, como distúrbios do ritmo cardíaco, gastrointestinal e pulmonar. 

 

A chegada de um novo medicamento ao mercado, o sugamadex sódico, promete diminuir esse tempo na cobrança de consciência e reduzir os riscos de uma reversão incompleta do relaxamento muscular, o que vai diminuir também, as possibilidades de complicação no pós-operatório. Isso se dá porque o sugamadex tem rápido início de ação e, em estudos clínicos, ele reverteu o relaxamento muscular moderado e profundo em cerca de três minutos. Assim, o despertar se torna mais rápido e seguro, diminuindo os temores por parte do paciente.

 

Mecanismo de ação do relaxante muscular no organismo

Existem, de maneira geral, 2 tipos de relaxante muscular. Enquanto alguns medicamentos atuam no cérebro e na medula espinhal, outros atuam direto no músculo.

 

Os que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC) são os Relaxantes Musculares de Ação Central, enquanto os que atuam diretamente na musculatura são chamados de Bloqueadores Neuromusculares. Aqueles que citamos mais acima, que normalmente são usados em cirurgias. Veja:

Relaxantes musculares de ação central (chamados de antiespasmódicos)

Esse tipo de relaxante muscular atua principalmente no Sistema Nervoso Central, aliviando espasmos musculares dolorosos e a espasticidade que acontece em distúrbios musculoesqueléticos ou neuromusculares, como bursites, artrite e fibromialgia.

 

Espasmos musculares podem ser definidos como contrações involuntárias dos músculos e são um mecanismo de proteção deles após lesões, inflamações ou estiramento tanto nele próprio quanto em tecidos próximos, como ossos e ligamentos.

 

Ainda não é compreendido por completo o exato mecanismo de ação dessas drogas, mas as hipóteses mais aceitas apontam para a atividade depressora do SNC desses medicamentos como o principal facilitador dos efeitos relaxantes musculares.

 

Usualmente, podemos dizer que esses medicamentos atuam dentro do organismo reduzindo a tensão na musculatura, diminuindo os espasmos e, consequentemente, as dores.

 

Assim que essas substâncias entram no organismo, especialmente aquelas que contêm o princípio ativo carisoprodol, produzem outra substância chamada meprobamato, que age como tranquilizante.

 

Apesar de fazer parte do funcionamento desses medicamentos, é possível que justamente por conta desse mecanismo os pacientes desenvolvam adicção (vício) nessas substâncias, porque a droga os deixa mais relaxados.

 

Os relaxantes de ação central são normalmente aqueles mais facilmente encontrados nas farmácias e têm um uso mais popular, sem que seja necessário receita para adquiri-los.

 

Alguns dos principais medicamentos que se encontram nessa categoria são:

Bloqueadores neuromusculares

Os bloqueadores neuromusculares são medicamentos que interrompem a transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular. Eles são mais utilizados em cirurgias, quando o paciente precisa de uma anestesia geral.

 

Também são úteis na eletroconvulsoterapia (passagem de uma corrente elétrica pelo corpo para tratar condições psiquiátricas como a depressão, embora já não tão usado atualmente) para evitar traumatismos e fraturas, já que as convulsões causadas propositalmente nesse tratamento podem levar à esses problemas.

 

Explicando a ação deste medicamento de um jeito mais simples, o que acontece é que essas substâncias impedem os nervos de comunicarem com os músculos, o que, por sua vez, impossibilita temporariamente a transmissão de sinais de dor.

 

Como mencionado antes, a preferência desses medicamentos em situações cirúrgicas se dá principalmente porque eles propiciam o relaxamento adequado de músculos do abdome e diafragma. Além disso, relaxam as cordas vocais, o que facilita o trabalho dos médicos caso o paciente precise ser intubado. Por essa razão, não são facilmente encontrados nas farmácias e têm um uso mais restrito.

Remédios mais conhecidos com ação relaxante muscular

Existem diversos medicamentos relaxantes musculares. Vamos dividí-los a seguir a partir do princípio ativo de cada um:

Carisoprodol com Fenilbutazona + Paracetamol

O medicamento com esse princípio ativo recebe o nome comercial de mioflex e é indicado para alívio da dor, inflamação e para o relaxamento da musculatura esquelética.

 

Também se faz útil no tratamento da espondilite anquilosante, artrite reumatoide, osteoartrose e formas agudas de reumatismo extra-articular em adultos.

Carisoprodol com Diclofenaco sódico, Cafeína + Paracetamol

A combinação Carisoprodol e diclofenaco sódico é indicada para o tratamento de reumatismo e problemas associados, como a lombalgia, osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide etc.

 

Também é indicada para o tratamento de inflamações graves, como depois de acidentes ou após cirurgias.

 

Podemos citar como principais nomes comerciais desses medicamentos:

  • Tandrilax;
  • Trilax;
  • Beserol;
  • Infralax;
  • Torsilax.

Cloridrato de ciclobenzaprina

O cloridrato de ciclobenzaprina é indicado para o tratamento de espasmos musculares com dor aguda, como lombalgias, torcicolos, fibromialgia, periartrite escapuloumeral (alterações e limitações do movimento do ombro) e no tratamento de cervicobraquialgias (dores na região cervical que irradiam para os membros superiores).

 

Também pode servir como medicamento coadjuvante de outras medidas para alívio de sintomas, como fisioterapia e repouso.

 

Podemos encontrá-lo nas farmácias com os seguintes nomes comerciais:

  • Miosan;
  • Musculare;
  • Benziflex;
  • Cizax;
  • Mirtax.

Dipirona monoidratada + Citrato de orfenadrina + Cafeína

Este princípio ativo específico, costuma ser indicado para o alívio da dor causada por contraturas musculares e dores de cabeça tensionais em adultos.

 

Também pode ser utilizado em forma de adesivo para tratamento da dor e inflamação localizada.

 

Os principais medicamentos que encontramos com essas substâncias são:

O que dizer do Diazepam?

Este princípio ativo é pertencente à classe dos benzodiazepínicos e possui propriedades ansiolíticas (para diminuir a ansiedade), sedativas (relaxamento e sono), anticonvulsivantes, amnésicos (perda temporária de memória) e relaxante muscular.

 

E é justamente por essa razão que esse medicamento é mais utilizado para o alívio sintomático de transtornos psiquiátricos como a ansiedade, além de servir como coadjuvante para o tratamento de outras desordens psiquiátricas. No entanto, esse medicamento também é bastante útil para o alívio de espasmo muscular, podendo ser utilizado de forma bastante pontual no tratamento da espasticidade decorrente de lesões, como a paralisia cerebral e a paraplegia.

 

Os medicamentos à base de diazepam são controlados, ou seja, só podem ser vendidos com retenção da receita médica, só sendo indicados apenas para o tratamento de desordens intensas, desabilitantes ou para casos de dores extremas.

 

Os principais nomes comerciais que encontramos à venda desse princípio ativo são:

  • Repalax;
  • Compaz;
  • Valium;
  • Somaplus;
  • Diazefast;
  • Dienzepax;
  • Kiatrium;
  • Santiazepam;
  • Uni Diazepax;
  • Calmociteno;
  • Dienpax.

Canabidiol

O canabidiol, derivado da planta cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha, é um medicamento utilizado para o alívio da rigidez muscular associada à esclerose múltipla. No Brasil, é possível encontrar esse medicamento pelo nome Metavyl.

 

O canabidiol é um dos 80 componentes canabinoides presentes na Cannabis sativa e pode ser isolado ou sintetizado através de métodos laboratoriais seguros e confiáveis. 

 

Lembrando a todos que o uso do canabidiol está restrito apenas às situações em que os medicamentos já conhecidos não apresentam resultados satisfatórios (uso compassivo, excepcional). O composto ainda não está registrado oficialmente como medicação, no Brasil.

Relaxante muscular infantil

Não existe um relaxante muscular especificamente voltado ao público infantil. A não ser em casos de rara exceção, não faz muito sentido a criança fazer uso desse tipo de medicamento, já que os músculos delas ainda estão em desenvolvimento e elas não sofrem tanto com dores musculares quanto os adultos.

 

Caso a criança for precisar tomar um relaxante muscular, sempre será necessário ajustar a dose, pois o corpo dela é menor, assim como sua massa corporal. Então, dar uma dose normal poderia ter efeitos indesejados, além de ser bastante perigoso. Portanto, nunca dê relaxante muscular para o seu filho sem antes consultar um pediatra e verificar se há ou não a necessidade de se utilizar esse tipo de medicação. Lembre-se de ter cautela.

Qual a posologia normalmente do relaxante muscular?

Os relaxantes musculares são remédios que podem ter diversos efeitos colaterais e devem ser tomados somente quando receitados por um médico. Apesar de muitos não precisarem de receita, não se deve tomar esses medicamentos sem o conhecimento de um profissional de saúde, pois o seu uso crônico pode trazer riscos.

 

É óbvio que idealmente, essa classe de medicamentos só será prescrita quando houver a ocorrência de dor aguda e não crônica.

Eles podem ser uma opção no caso da dor estar atrapalhando o sono, pois alguns deles induzem sonolência e podem ajudar os pacientes a dormir.

 

Geralmente, a recomendação para adultos e crianças acima de 12 anos é tomar no máximo 1 comprimido, drágea ou cápsula a cada 6 horas. Se os sintomas permanecerem por mais de 5 dias, então é necessário consultar novamente um médico.

 

No caso dos medicamentos em gotas é necessário tomar de 30 a 60 gotas de 3 a 4 vezes por dia pela via oral. Ultrapassar esse limite máximo de gotas (60) é perigoso e nunca deve ser feito. Contudo, existem muitas variáveis nesse processo e não é possível recomendar uma dose específica para todas as pessoas. Pacientes com massa corporal maior podem precisar de doses mais altas, assim como o contrário.

 

Por essa razão é que você nunca deve tomar este medicamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas de relaxante muscular

O uso de relaxantes musculares pode trazer ainda algumas reações adversas. Confira as mais comuns:

Sonolência

Como os relaxantes musculares têm efeito sobre o corpo todo, normalmente eles causam sonolência. Dessa forma, não é seguro dirigir ou tomar decisões importantes enquanto estiver tomando relaxantes musculares. O ideal é tomar esses medicamentos à noite, perto da hora de dormir, justamente por conta desse efeito sedativo.

Secura na boca

A boca fica seca quando as glândulas salivares não produzem saliva suficiente. O uso de diversos medicamentos, mesmo sem serem relaxantes musculares têm como efeito colateral esse sintoma, que normalmente desaparece depois que o remédio para de fazer efeito.

Tontura

Por conta do efeito relaxante que esses medicamentos promovem, muitos pacientes podem apresentar tonturas e vertigem, que é uma sensação de movimento ou giratório do próprio corpo ou do entorno.

Fadiga ou prostração

É bastante comum que o uso de relaxantes musculares deixe o paciente com a sensação de fadiga. O paciente sente-se enfraquecido, desgastado e com falta de energia.

Alterações no fígado

Muitos dos relaxantes musculares contêm doses pequenas de paracetamol. Esse anti-inflamatório, em especial, é hepatotóxico e pode causar danos à saúde e ocasionar lesões no fígado.

Cólicas, náuseas e vômitos

Isso ocorre especialmente com aqueles medicamentos de via oral, que são absorvidos pelo estômago e intestino. E isso se dá porque ao entrar no sistema digestivo, a presença do medicamento pode causar irritação nesses órgãos, levando a esses sintomas.

Alterações no ritmo cardíaco e na pressão sanguínea

O coração é um órgão de movimento involuntário. Ao tomar um relaxante muscular, isso pode ter efeitos sobre o funcionamento dessa unidade e de todo o sistema cardiovascular.

Se, por causa do medicamento, o coração bater com mais ou menos intensidade, a pressão sanguínea pode apresentar alterações,assim como o próprio ritmo cardíaco em si. Consequentemente, é importante ressaltarmos a você novamente que antes de tomar este tipo de medicamento é essencial conversar com um médico ou especialista.

Efeitos colaterais do princípio ativo diazepam

Quando se faz uso do diazepam, as reações adversas mais comuns observados pelos pacientes são cansaço, sonolência e relaxamento muscular. Eles são sentidos especialmente no início do tratamento. Geralmente, esses sintomas são sentidos no início do tratamento, mas desaparecem depois de uma administração mais prolongada.

 

Mesmo assim, o diazepam pode ter outros efeitos colaterais, indicados como pouco frequentes, mas que podem ir levando a distúrbios do sistema nervoso, como ataxia (desequilíbrio), dificuldade para falar, fala enrolada, dor de cabeça, tremores e vertigem. Além disso, é possível acontecer também amnésia anterógrada (esquecimento de fatos a partir no início da tomada do medicamento) e outros efeitos amnésicos (de perda de memória recente).

 

Já bem mais raros, esses efeitos também foram relacionados com a terapia farmacológica de diazepam: reações paradoxais, como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, delírios, raiva, pesadelos, alucinações, psicose e comportamento anormal. Se e quando esses efeitos ocorrerem, deve-se descontinuar o uso da droga.

 

Outra coisa importante a se salientar a respeito do diazepam é que trata-se de um medicamento cujo uso crônico pode causar dependência física mesmo em doses terapêuticas. Por isso a necessidade de venda somente com retenção de receita.

 

Outros efeitos colaterais que o uso de diazepam podem ocasionar são:

  • Náuseas;
  • Boca seca ou hipersalivação;
  • Constipação;
  • Diplopia (visão dupla);
  • Visão turva;
  • Hipotensão (pressão baixa);
  • Depressão circulatória;
  • Frequência cardíaca irregular;
  • Incontinência ou retenção urinária;
  • Vertigem;
  • Insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca;
  • Depressão respiratória, incluindo insuficiência respiratória;
  • Icterícia (muito raramente).

O que esperar do uso do canabidiol

Por ser um extrato retirado da folha da maconha, o uso de canabidiol pode trazer alguns efeitos colaterais.

 

Dentre eles, podemos destacar: tonturas, sonolência, excitação, perda de memória, dificuldade de concentração, visão embaçada, dificuldade para falar, aumento ou perda de apetite, boca seca, prisão de ventre ou diarreia, náusea ou vômitos, sensação de embriaguez ou alucinações.

 

Um pouco mais raros, porém possíveis, também pode causar o aparecimento de feridas na boca acompanhadas de sensação de queimação ou dor.

Quais os riscos associados ao uso indevido de relaxante muscular?

Existem alguns riscos relacionados ao uso de relaxantes musculares. Eles podem causar reações alérgicas e até mesmo dependência. Entenda:

Dependência química

Infelizmente, o uso de relaxantes musculares indiscriminadamente tem potencial aditivo para algumas pessoas, ou seja, ele pode viciar. Tomar esses medicamentos sem a prescrição correta de um médico ou tomar mais do que o médico recomendou podem aumentar as chances de adicção nessas substâncias, assim como usá-las por um período prolongado.

Quase todos os casos de adicção e abuso desse tipo de substância se dão com o princípio ativo carisoprodol, encontrado em relaxantes como o Infralax, Trilax, Torsilax e Tandrilax.

 

O vício ocorre por conta desse princípio ativo, uma vez dentro do organismo, produzir uma substância chamada meprobamato, que age como um tranquilizante. Dessa forma, as pessoas podem ficar dependentes de carisoprodol porque essa droga as deixa mais relaxadas. Mesmo assim, outros tipos de relaxantes musculares também têm risco de levar à adicção. A ciclobenzaprina, encontrada nos medicamentos como Benziflex e Cizax, também já foi relatada como uma substância de abuso por alguns pacientes.

 

O maior problema disso tudo é que o uso prolongado dessas substâncias pode deixar o paciente fisicamente dependente desses medicamentos. Isso significa que, sem a medicação, ele pode apresentar sintomas de abstinência, como insônia, ansiedade e até mesmo vômitos.

 

Ouve-se muito falar ultimamente que, nos Estados Unidos, outra classe de medicamentos vem causando problemas para a saúde pública: os opióides.

 

Com uma função parecida à dos relaxantes musculares (de aliviar a dor), esses medicamentos têm sido prescritos de maneira descontrolada no país, gerando uma população imensa de pessoas viciadas em medicamentos como a codeína, o que acabou levando até mesmo, mais de 50 mil cidadãos estadunidenses à morte em um único ano.

 

Os opióides tratam-se de um problema ainda maior porque esses medicamentos são todos feitos através da papoula, que é a mesma planta utilizada para fazer a morfina, o ópio e a heroína.Isso faz com que pacientes viciados nessa substância pulem para drogas mais baratas e acessíveis, como a heroína, o que gera uma verdadeira crise de abuso de substâncias e tráfico de drogas no país. Mas isso é assunto para um outro artigo mais completo daqui um tempo!

 

No Brasil, a situação não é tão complicada quanto a dos EUA, mas pode se tornar. Um artigo publicado na American Journal of Public Health intitulado “Tendências na venda de opioides sob prescrição no Brasil Contemporâneo” mostra que houve um aumento de 495% na venda de medicamentos opiáceos no país entre 2009 e 2015.

 

É por isso que é necessário tomar todo um cuidado e observar as tendências de outros países para que os problemas que os atingem não se tornem parte, também, do cotidiano do Brasil, afinal, problemas com abusos de outras drogas já temos muito que lidar por aqui!

Reações alérgicas

Alguns pacientes podem ser alérgicos a algum dos compostos usados nas fórmulas dos medicamentos relaxantes musculares mais comuns. Por mais essa razão, é muito importante conversar com um médico antes de tomar qualquer medicamento.

Dificuldade de diagnóstico

Importante também salientar que se uma pessoa toma relaxantes musculares com certa frequência, sempre que sente a mínima dor, ela pode estar, na verdade, mascarando um problema maior. Ela deixa de ir ao médico quando necessário e toma a medicação por conta própria, evitando a visita ao consultório.

 

Em se tratando especialmente dos relaxantes musculares de ação central, eles agem diretamente no sistema nervoso e podem alterar a percepção dos pacientes com relação à dor, o que atrapalha a clareza de uma pessoa sobre si mesma, além de deixar o médico com menos informações.

 

Isso exemplificado na prática é o seguinte: Pode ser que se o paciente não esteja sobre o efeito de relaxantes musculares, ele pode descrever melhor os sintomas, dando os indícios que o médico precisa para saber a urgência e a gravidade da situação.

Contraindicações dos relaxantes musculares

Os relaxantes musculares são contraindicados para pessoas:

 

  • Alérgicas a qualquer um dos componentes das fórmulas;
  • Que sofrem de insuficiência cardíaca, hepática ou renal;
  • Que possuem hipertensão arterial grave;
  • Que apresentam hipersensibilidade a anti-inflamatórios;
  • Grávidas;
  • Lactantes (mulheres que estão amamentando);
  • Que irão fazer ou acabaram de fazer alguma cirurgia cardíaca;
  • Que possuem úlcera estomacal.

Interação medicamentosa do relaxante muscular

É muito importante para você saber que misturar os relaxantes musculares com substâncias depressoras do sistema nervoso central, como o álcool, por exemplo, pode ser bastante perigoso, pois o efeito sedativo dessa medicação se intensifica, fazendo com que a combinação tenha potencial fatal.

 

Além disso, deve-se evitar a combinação de relaxantes musculares com anti-histamínicos (antialérgicos). Um estudo de 2015, publicado na revista BMC Geriatrics, demonstrou que a associação desses medicamentos causa aumento na hospitalização e mortalidade em idosos, por isso, o melhor é evitar completamente.

Os espasmos musculares e a espasticidade

Sem dúvida, todo mundo já sofreu com espasmos musculares ao menos uma vez na vida! Como mencionado mais acima, eles nada mais são do que contrações involuntárias dos músculos, que causam dor e rigidez localizada. Funcionam como um mecanismo de proteção do músculo e ocorrem em resposta a uma lesão, inflamação ou estiramento, podendo durar de segundos a vários minutos. 

 

Já a espasticidade, por sua vez, trata-se de um distúrbio do controle muscular que deixa os músculos tensos ou rígidos, incapazes de serem controlados. Além disso, os reflexos podem permanecer por muito tempo e ser muito fortes, causando muita dor e desconforto.

Ela normalmente é consequência de um desequilíbrio de sinais a partir do sistema nervoso central para os músculos.

Condições que causam espasticidade

Algumas das circunstâncias que podem resultar na espasticidade são qualquer tipo de lesões cerebrais, AVC, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras doenças.

 

Identificando a lombalgia

A lombalgia pode ser definida como uma dor na região lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna perto da bacia. É também popularmente chamada de “lumbago”, “dor nas costas”, “dor nos rins” ou “dor nos quartos”.

 

A dor pode se estender para a região das nádegas, face posterior das coxas mas não muito além do joelho, sem comprometer um trajeto de nervo específico. Um por cento dos pacientes com lombalgia aguda tem ciática, que é definida como dor irradiada para o território de uma raiz nervosa lombar, frequentemente acompanhada de sintomas como dificuldade para andar e formigamento.

 

É um problema muito prevalente e pode ser causa de incapacidade. Mais de 90% da população mundial sofre episódio de dor lombar em algum momento da vida e a lombalgia é a segunda causa mais frequente de procura pelos serviços médicos.

Lembramos sempre que estes remédios relaxantes musculares apenas devem ser usados em último caso e sempre sobre indicação do médico ou farmacêutico. Além disso, à sua utilização deve ser associada a prática de exercício físico regular, que diminui o surgimento de contraturas musculares e alongamentos diários que ajudam a estender e alongar o músculos do corpo, um lembrete especialmente importante para quem trabalha sentado, por exemplo.

 

Gostou do nosso artigo falando um pouco mais sobre o relaxante muscular? Ainda ficou com alguma dúvida ou tem alguma sugestão para nos fazer sobre esse assunto? Não deixe de comentar abaixo que teremos todo o prazer do mundo em interagir com você e saber sua opinião! 

 

 

 

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Para que serve Dorflex?

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Dorflex é indicado no alívio da dor associada a contraturas musculares, incluindo dor de cabeça tensional (cefaleia tensional). Fabricado pelo laboratório Sanofi. Ele possui apresentação: Comprimidos 300 mg + 35 mg + 50 mg: embalagem com 24, 36 ou 300 ou Solução oral (gotas) 300mg/mL + 35 mg/mL + 50 mg/mL: frascos com 20 mL. 

Tipos de dores que Dorflex alivia

Dor de cabeça (ou cefaleia) tensional

Ela é menos incomum do que a gente gostaria e provavelmente você já teve o desprazer de senti-la. Vamos falar sobre uma dorzinha de cabeça chata que, ao longo da vida, ataca sete entre cada dez brasileiros: a cefaleia tensional. 

 

Qual a causa?

Ainda que a causa definitiva da cefaleia tensional ainda seja desconhecida, sabe-se que alguns dos seus “gatilhos” são: má postura e cansaço ou atividade física intensa/excessiva. Mais recorrente entre as mulheres, ela traz uma sensação de aperto, como se houvesse uma faixa pressionando a cabeça. Ou então, pode ocorrer em dois pontos, normalmente testa e nuca ou testa e topo da cabeça. No melhor dos casos, a dor dura apenas alguns minutos, no entanto, é possível que demore dias para ir embora, causando um transtorno e incômodo imenso na qualidade de vida da pessoa.

E os sintomas?

Os sintomas da dor de cabeça tensional costumam ser dor em forma de pressão na cabeça, dor que afeta nuca e costas, sensibilidade excessiva nos ombros, pescoço e couro cabeludo.

 

O que fazer quando tiver com cefaleia tensional?

Quando a cefaleia tensional aparecer, tente relaxar. Prefira praticar atividades físicas moderadas e intercaladas com alongamento, como yoga, tome banhos quentes, vá ao massagista e durma bem. Caso desacelerar não seja uma opção na sua agenda, existem os tratamentos medicamentosos. São eles os analgésicos e relaxantes musculares – como Dorflex-, as associações ou os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) – este último grupo pode comprometer a tolerabilidade gástrica de alguns pacientes e, por isso, precisa de prescrição médica.

 

É muito importante que você consulte o médico para fazer uma avaliação diagnóstica precisa e receber uma abordagem terapêutica completa para as suas necessidades individuais, principalmente quando a dor de cabeça se tornar recorrente. Também é indispensável que você se alimente bem e pratique atividades físicas, sempre lembrando de respeitar os limites do seu corpo, é claro!

Outros tipos de dor de cabeça

Existem muitos outros tipos de cefaleias, inclusive cefaleias que são consequência de doenças, como por exemplo a sinusite. Este tipo de dor de cabeça é chamada de secundária. É importante saber a causa para que seja feito o tratamento adequado.Nos casos de dores muito intensas e de maior duração é importante a avaliação médica para identificar se há doenças associadas e orientar qual será o melhor tratamento.

 

Sintomas de outros tipos de cefaleia

As cefaleias em salvas são caracterizadas por dores de grande intensidade que parecem “punhaladas”. Evoluem em crises que podem durar de 15 minutos a 3 horas, podendo ser acompanhadas de lacrimejamento, olhos vermelhos, coriza ou obstrução nasal, entre outros.

 

A enxaqueca ou migrânea apresenta dor de cabeça de intensidade moderada a grave que pode durar de 4 a 72 horas. Dor latejante, normalmente é acompanhada de náuseas ou vômitos, e piora com a luz e com o barulho. Na maioria das vezes, se localiza em um dos lados da cabeça ou na região em torno dos olhos.

 

Dores musculares específicas

Quando a atividade muscular é mais intensa ou repetitiva, as fibras do órgão são estiradas e tracionadas, levando ao surgimento de pequenas lesões. Esse fenômeno nos leva a lembrar da famosa dor do dia seguinte, ou também conhecida como Dor Muscular Tardia (DMT), um tipo de manifestação da mialgia que traz uma sensação de corpo travado, normalmente 72 horas depois da prática de exercícios intensos.

Quais as causas da dor muscular?

MÁ POSTURA

As causas podem ser postura inadequada ou sobrecarga da musculatura lombar, seja pela realização de movimentos bruscos e intensos da coluna ou pelo carregamento excessivo de peso – especialmente quando a coluna fica curvada e os joelhos retos, em vez de flexionados.

 

DOR APÓS EXERCÍCIOS FÍSICOS 

Situações normais do dia a dia também podem trazer a lombalgia à tona, como carregar caixas, mudar móveis de lugar, aspirar a casa ou até mesmo ficar em pé por muito tempo. A prática de esportes e exercícios físicos intensos também podem ser causas frequentes.

 

CONTRATURA MUSCULAR 

Outro facilitador para a ocorrência da dor muscular é a contratura, uma tensão involuntária do músculo extremamente desconfortável. Além de deixar a região endurecida, ela pode dar origem a um “caroço” dolorido. Alguns dos desencadeadores da contratura podem ser:

 

  • Má postura;
  • Estresse;
  • Excesso de peso;
  • Avanço da idade;
  • Falta de flexibilidade;
  • Movimento repentino.

 

Sintomas 

DOR NA LOMBAR (LOMBALGIA)

Dor ou rigidez localizada na extremidade inferior da coluna vertebral acima das nádegas. Pode ser consequência do uso excessivo do músculo ou de um trauma ou mesmo uma deformidade.

 

DOR NO PESCOÇO OU DOR NA NUCA (CERVICALGIA)

Dor localizada na região do pescoço. Pode ser de origem muscular ou problemas na coluna.

 

DOR NAS COSTAS (DORSALGIA)

Dor nas costas (também conhecida como dorsalgia) é a dor sentida na região das costas que pode ser de origem muscular, ou ser causada por problemas nos nervos, ossos, articulações ou outras estruturas na coluna vertebral.

 

Efeitos de Dorflex

Cada comprimido contém 300 mg de dipirona monoidratada, 35 mg de citrato de orfenadrina (equivalente a 20,4 mg de orfenadrina base) e 50 mg de cafeína anidra

Excipientes: amido de milho, amidoglicolato de sódio, talco e estearato de magnésio.

 

Por isso, por combinar dipirona com orfenadrina e cafeína, Dorflex possui ação analgésica e é também relaxante muscular. E o início da ação ocorre a partir de 30 minutos.

 

Descubra um pouco mais sobre cada uma das substâncias de sua fórmula:

Dipirona

É um medicamento que interrompe ou diminui a transmissão dos impulsos dolorosos, indicado para ser utilizado por um tempo curto, em casos de dores leves a moderadas.

Orfenadrina

É um relaxante muscular com propriedades analgésicas que atuam em receptores do sistema nervoso central, a orfenadrina ajuda a reduzir a tensão (contratura) muscular. Pode ser associada a um analgésico, normalmente a dipirona.

Cafeína

Conhecida por seu efeito estimulante, a cafeína tem também uma variedade de aplicações médicas importantes. Quando combinada a analgésicos nas doses terapêuticas recomendadas, melhora significativamente a eficácia do medicamento.

 

Depois de descobrir um pouco mais sobre a ação das substâncias que ajudam a amenizar a dor fica mais fácil compreender o mecanismo de Dorflex. Sua fórmula combina dipirona com a orfenadrina e cafeína. Dorflex possui ação analgésica e relaxante muscular.

Dorflex possui contraindicações e riscos associados?

Dorflex não deve ser utilizado nos seguintes casos: 

 

  • alergia ou intolerância a qualquer um dos componentes da fórmula; 
  • glaucoma (aumento da pressão intraocular), obstrução pilórica ou duodenal (problemas de obstrução no estômago e intestino), problemas motores no esôfago (megaesôfago), úlcera péptica estenosante (estreitamento anormal), aumento da próstata, obstrução do colo da bexiga e miastenia grave (doença neuromuscular que causa fraqueza); 
  • porfiria hepática aguda intermitente – doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas (risco de ataques de porfiria);
  • deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise – destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar a anemia);
  • função da medula óssea insuficiente (ex.: após tratamento que bloqueia a divisão celular) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas);
  • desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafiláticas (ex.: urticária, rinite, angioedema) com medicamentos para dor, como: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno;
  • gravidez e amamentação.

O que deve-se saber antes de usar Dorflex?

Em tratamentos prolongados, o médico deverá controlar o perfil das características do sangue, com hemogramas frequentes, e também a função do fígado e rins. 

Dorflex não deve ser utilizado concomitantemente com álcool, propoxifeno ou fenotiazínicos.

 

Dorflex não deve ser utilizado para tratamento de rigidez muscular associada ao uso de antipsicóticos.

 

Precauções e advertências relacionadas à dipirona 

Agranulocitose: Induzida por dipirona é uma ocorrência durável por pelo menos 1 semana. O uso de Dorflex deve ser interrompido imediatamente e o médico consultado se forem apresentados os seguintes sinais e sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, lesão na boca. 

 

Pancitopenia (diminuição global das células do sangue – glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas-): O tratamento deve ser interrompido imediatamente e o médico procurado se ocorrerem alguns dos seguintes sinais ou sintomas: mal estar geral, infecção, febre persistente, manchas negras, sangramento, palidez. 

 

Choque anafilático (reação alérgica grave): pode ocorrer principalmente em pacientes sensíveis a quaisquer componentes da fórmula. 

 

Reações cutâneas graves: foram relatadas reações cutâneas com risco de vida, como Síndrome de Stevens Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas, semelhante a uma grande queimadura) com o uso de dipirona. 

 

Se você observar o desenvolvimento de sinais ou sintomas tais como: erupções cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente e não deve ser retomado. Deverá ser acompanhado cuidadosamente quanto às reações da pele, principalmente nas primeiras semanas do tratamento.

 

Reações anafiláticas / anafilactoides (reação alérgica grave que pode ocorrer principalmente em pacientes sensíveis): em particular, há um risco especial em desenvolver reações anafilactoides severas se você tem: asma analgésica (crise provocada pelo uso de analgésicos) ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema (quadro de erupção na pele com inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica); asma brônquica, particularmente naqueles com rinossinusite poliposa (inflamação crônica da mucosa nasossinusal com pólipos) concomitante; urticária crônica (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira); intolerância ao álcool; intolerância a corantes (como a tartrazina) ou a conservantes (como os benzoatos). 

 

Informe ao seu médico se você tem alguma alergia.

 

A administração de dipirona pode causar reações isoladas de queda da pressão sanguínea. Caso você tenha redução das funções dos rins ou do fígado, é recomendado que seja evitado o uso de altas doses de Dorflex, visto que a taxa de eliminação de dipirona é reduzida nestes casos.

Em pacientes sob condições gerais de saúde comprometidas, possível insuficiência na função renal e hepática deve ser levada em consideração.

Populações especiais 

Pacientes idosos: pacientes idosos podem sentir certo grau de confusão mental com a administração do produto. Em pacientes idosos, possível insuficiência na função dos rins e fígado deve ser levada em consideração. 

 

Outros grupos de risco: Dorflex deve ser utilizado com cautela em pacientes com os seguintes distúrbios do coração: taquicardia, arritmias cardíacas, insuficiência coronária ou descompensação cardíaca. Caso você apresente deficiência de protrombina (elemento da coagulação do sangue), a dipirona pode agravar a tendência à hemorragia. 

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

A orfenadrina pode prejudicar a capacidade do paciente para o desempenho de atividades como operar máquinas ou conduzir veículos.

E as interações medicamentosas de Dorflex?

Propoxifeno: o uso concomitante de orfenadrina com propoxifeno pode causar confusão, ansiedade e tremores.

 

Fenotiazínicos: os fenotiazínicos, como a clorpromazina, podem interferir no controle da temperatura corporal, causando tanto diminuição quanto aumento da mesma. A dipirona pode potencializar eventual diminuição da temperatura corporal causada por fenotiazínicos.

 

Antipsicóticos: agentes anticolinérgicos, como a orfenadrina, não controlam a discinesia tardia (movimentos involuntários) associada ao uso prolongado de antipsicóticos. Seu uso pode mesmo exacerbar os sintomas neurológicos envolvidos na coordenação dos movimentos (de liberação extrapiramidal) associados à estas drogas.

 

Ciclosporina: a dipirona pode causar redução dos níveis de ciclosporina no sangue. Deve-se, portanto, realizar monitorização das concentrações de ciclosporina quando utilizada com dipirona.

 

Metotrexato: o uso de dipirona com metotrexato pode aumentar a toxicidade sanguínea do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.

 

Ácido acetilsalicílico: a dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária (união das plaquetas que atuam na coagulação), quando administrados concomitantemente. Portanto, essa combinação deve ser usada com precaução em pacientes que tomam baixa dose de ácido acetilsalicílico para cardioproteção.

 

Bupropiona: a dipirona pode causar a redução na concentração sanguínea de bupropiona. Portanto, recomenda-se cautela do uso de dipirona com bupropiona.

 

Medicamento-alimento 

Não há dados disponíveis até o momento sobre a administração concomitante de alimentos e Dorflex

 

Medicamento-exame laboratoriais 

Foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo: testes para medir níveis séricos de creatinina, triglicérides, colesterol HDL e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.

 

Uso de Dorflex na gravidez e amamentação

A bula de Dorflex é bem clara ao afirmar que este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Ela também avisa para que o médico seja informado imediatamente em caso de suspeita de gravidez.

 

Recomenda-se não utilizar Dorflex durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso de deste medicamento durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. 

 

Dorflex também não deve ser utilizado durante os 3 últimos meses da gravidez.  Embora a dipirona seja um fraco inibidor da síntese de prostaglandina, a possibilidade de fechamento prematuro do canal arterial e complicações perinatais, devido à diminuição da agregação plaquetária tanto da mãe quanto do recém-nascido, não pode ser descartada.

 

A segurança de Dorflex durante a amamentação não foi estabelecida. A amamentação deve ser evitada até 48 horas após o uso do medicamento, devido à eliminação dos metabólitos da dipirona no leite materno.

 

Sempre importante lembrar de informar ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Quais as reações adversas de Dorflex

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:

 

 

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

 

 

Distúrbios cardíacos: síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto alérgico e angina alérgica), redução ou aumento do ritmo cardíaco, arritmias cardíacas, palpitações.

 

Distúrbios do sistema imunológico: choque anafilático e reações anafiláticas/anafilactoides, que podem se tornar graves e com risco de vida, às vezes fatal. Estas reações podem ocorrer mesmo após Dorflex ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões sem complicações. Podem se manifestar com sintomas na pele ou nas mucosas (como: coceira e/ou ardência, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço), falta de ar e, menos frequentemente, sintomas gastrintestinais, podendo progredir para formas mais severas de urticária generalizada, angioedema grave (até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave (contração dos brônquios levando a chiado no peito), arritmias cardíacas, queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo). 

 

Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de ataques asmáticos. Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após o uso de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração. 

 

Foram relatados casos muito raros de anemia aplástica (produção de quantidade insuficiente de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas pela medula óssea) associada ao uso de orfenadrina.

 

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: erupção fixada medicamentosa; raramente, exantema [rash (erupções cutâneas)]; e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell (doença inflamatória aguda que afeta principalmente pele e mucosas).

 

Distúrbios do sangue e sistema linfático: anemia aplástica, agranulocitose e pancitopenia, incluindo casos fatais, leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue) e trombocitopenia (redução do número de plaquetas). 

 

Estas reações podem ocorrer mesmo após Dorflex ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (como orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibióticos, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. Sinais típicos de redução do número de plaquetas incluem maior tendência para sangramento e aparecimento de manchas vermelhas ou purpúreas na pele e membranas mucosas.

 

Distúrbios vasculares: reações de queda na pressão sanguínea isoladas. Podem ocorrer, ocasionalmente após a administração, reações de queda na pressão sanguínea transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.

 

Distúrbios renais e urinários: em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença dos rins, pode ocorrer agravamento da função dos rins (insuficiência renal aguda), em alguns casos com diminuição ou ausência da produção de urina (oligúria ou anúria), ou perda de proteína através da urina. Em casos isolados, pode ocorrer inflamação nos rins (nefrite intersticial). Coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina.

 

Distúrbios gastrointestinais: Foram reportados casos de sangramento gastrointestinal.

 

Outros sintomas: boca seca, sede, diminuição da sudorese, retenção ou hesitação urinária (atraso na passagem da urina), visão borrada, dilatação da pupila, aumento da pressão intraocular, fraqueza, enjoos, vômitos, dor de cabeça, tonturas, prisão de ventre, sonolência, reações alérgicas, coceira, alucinações, agitação, tremor, irritação gástrica. 

 

Não frequentemente, pacientes idosos podem sentir certo grau de confusão mental. Em doses tóxicas podem ocorrer, além dos sintomas mencionados, ataxia (falta de coordenação dos movimentos), distúrbio da fala, dificuldade para ingerir alimentos líquidos ou sólidos, pele seca e quente, dor ao urinar, diminuição dos movimentos peristálticos intestinais, delírio e coma.

 

A bula incentiva ainda a informar ao médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informar também à empresa através do serviço de atendimento.

Posologia, dosagem e instruções de uso de Dorflex

Deve-se tomar os comprimidos com líquido (aproximadamente ½ a 1 copo), por via oral.

 

1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia, via oral. 

 

Não ultrapassar estes limites. 

 

Não há estudos dos efeitos de Dorflex administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.

É incentivado ainda que o paciente siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, deve-se procurar orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procurar orientação do médico ou cirurgião-dentista.

 

Este medicamento não deve ser mastigado.

Onde adquirir Dorflex?

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Problemas Gastrointestinais

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As desorientações que afetam o sistema digestivo (problemas gastrointestinais) são chamados distúrbios digestivos. Alguns deles afetam simultaneamente várias partes do sistema gástrico, enquanto outros afetam apenas uma parte ou órgão.

Alguns sinais geralmente sugerem a presença de um distúrbio digestivo, como:

  • Diarreia
  • Constipação
  • Hemorragia do trato digestivo
  • Regurgitação
  • Dificuldade em engolir

Falando um pouco sobre cada sinal

Diarreia

Diarreia é definida como mais de duas evacuações diárias ou mais do que é o habitual para aquela pessoa. Pode ocorrer ainda a perda da consistência das fezes com ou sem a presença de muco ou sangue. Na maioria dos casos, a diarreia dura alguns dias, porém quando ela dura semanas, pode indicar uma doença grave, como uma infecção persistente, um câncer ou uma doença inflamatória intestinal.

Causas

A causa mais comum da diarreia é a infecção por vírus, bactérias ou outros parasitas que entram no organismo, causando gastroenterite – inflamação aguda que compromete os órgãos do sistema gastrointestinal.

 

Diarreia também pode ser causada por intoxicação alimentar e por alguns medicamentos, como antibióticos, laxantes que contenham magnésio e quimioterapia. Algumas doenças também podem levar à diarreia, como a doença de Crohn, colites ulcerosas, doença celíaca, síndrome do intestino irritável, intolerância à lactose, entre outras.

 

Fatores de risco

Por ser uma doença muito comum, qualquer pessoa, de qualquer idade, pode apresentar diarreia. Não importa o gênero nem a idade. Entretanto, alguns comportamentos de risco podem levar ao surgimento da diarreia. Veja:

 

  • Ingerir água e alimentos contaminados com fezes humanas ou animais
  • Viajar para países que não tenham bom saneamento de água
  • Consumo em excesso de cafeína
  • Consumo em excesso de álcool
  • Tabagismo.

Diarreia é transmissível?

A diarreia pode sim ser transmissível, principalmente em casos de gastroenterites infecciosas causadas por bactérias e vírus invasivos. Para evitar é essencial ter cuidado com a higiene ao início do tratamento.

 

Lembre-se de dedicar uma atenção especial para crianças com diarreias pelo risco de desidratação grave e diarreia com sangue e muco. Cerca de 525.000 crianças morrem anualmente por diarreia, sendo a segunda maior causa de morte em menores de 5 anos no mundo. Nestes casos a consulta ao pediatra deve ser realizada em caráter de urgência.

Sintomas de problemas gastrointestinais: diarreia

 

A diarreia costuma ser por si só um sintoma de outros quadros e apresenta consigo outros sinais, que podem variar de intensidade. O principal sintoma do quadro é a presença de fezes líquidas nas várias evacuações.

 

A pessoa também pode manifestar dores como cólicas na região abdominal e uma vontade constante de ir ao banheiro. Os principais sinais que acompanham as fezes líquidas e caracterizam a diarreia são:

 

  • Fezes líquidas
  • Cólicas abdominais
  • Dor abdominal
  • Febre
  • Sangue nas fezes
  • Inchaço
  • Náusea

 

Caso esses sintomas piorem ou durem mais do que 4 dias, talvez seja necessário procurar ajuda médica, lembre-se de estar preparado na consulta com as seguintes informações, isso vai poupar tempo e facilitar o diagnóstico:

 

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que você tenha e medicamentos ou suplementos que tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

 

Provavelmente, serão pedidos alguns exames para determinar o que está causando a sua diarreia. Eles incluem:

 

  • Exame de sangue
  • Exames de fezes como elementos anormais nas fezes, ph-fecal e leucócitos fecais
  • Exames de fezes como coprocultura com parasitológico de fezes
  • Colonoscopia

Tratamento para a diarreia

O tratamento é geralmente feito em casa, por meio da ingestão de líquidos, a fim de evitar desidratação. O médico também poderá receitar alguns medicamentos. Esses remédios geralmente não precisam de prescrição, mas você só deve usá-los por orientação médica.

 

Para o tratamento você pode tomar algumas atitudes, como:

 

  • Iniciar a ingestão do soro caseiro o mais breve possível
  • Aumento da ingestão de líquidos como soros, sopas, sucos
  • Ingerir soro de reidratação após cada evacuação diarreica
  • Manter a alimentação habitual, principalmente o leite materno (no caso de bebês e crianças pequenas), corrigindo erros alimentares e seguindo as orientações médicas.
  • Observar os sinais de desidratação.

Soro caseiro fácil: Misture em um litro de água mineral, de água filtrada ou de água fervida (mas já fria) uma colher pequena (tipo cafezinho), de sal e uma colher grande (tipo sopa), de açúcar. Misture bem e ofereça o dia inteiro ao doente em pequenas quantidades.

Dieta durante a diarreia

Quando se tem diarreia é importante ingerir alimentos leves, de fácil digestão e que não agridam ainda mais o sistema gastrointestinal, uma vez que ele está passando por um momento de inflamação. O contato com alimentos de difícil digestão pode gerar uma maior dificuldade na recuperação da diarreia nesse caso. Prefira ingerir alimentos cozidos, em pequenas quantidades, várias vezes ao dia. Dê preferência a estes alimentos, que favorecem a prisão do intestino:

 

  • Arroz cozido
  • Torradas
  • Batata inglesa cozida
  • Biscoitos do tipo cream cracker
  • Maçã
  • Banana
  • Sopas

 

Evite a ingestão destes alimentos durante os episódios diarreicos:

  • Alimentos gordurosos e condimentados: eles podem irritar o intestino e dificultar o tratamento.
  • Vegetais não cozidos e frutas com casca: esses itens contém muitas fibras e podem estimular o trânsito intestinal e a defecação, aumentando a chances de você perder água e nutrientes
  • Frutos do mar e carnes mal passadas: esses alimentos podem conter bactérias causadoras de infecções gastrointestinais, o que pode agravar o quadro.
  • Pimentas, são alimentos naturalmente irritantes para o sistema.
  • Leite e seus derivados.
  • Alimentos ricos em açúcares, frutose ou adoçantes.
  • Alimentos processados.
  • Alimentos cítricos.
  • Bebidas alcoólicas e cafeinadas, como café, alguns chás e refrigerantes.

 

Durante todo o período em que estiver com diarreia, é importante saber conviver com ela e também, saber tratá-la. Por isso é tão importante seguir à risca as orientações médicas para livrar-se desse problema o quanto antes. Tome algumas medidas caseiras para acelerar o tratamento e a recuperação:

 

  • Beba de 8 a 10 copos de líquidos leves todos os dias.
  • Beba pelo menos um copo de líquido toda vez que você tiver uma evacuação sem controle.
  • Faça refeições pequenas ao longo do dia, em vez de três refeições grandes.
  • Coma alimentos salgados, como bolachas, sopas e bebidas energéticas.
  • Coma alimentos ricos em potássio, como banana, batata sem pele e suco de fruta diluído. Esses alimentos e outros alimentos, como maçãs, são conhecidos como os que “seguram o intestino”.
  • Descanse bastante.

 

Se você apresenta uma forma crônica de diarreia, como aquela causada pela síndrome do intestino irritável, tente enriquecer a dieta com grãos e farelos integrais para dar consistência às fezes e regular os intestinos. Se você está amamentando seu bebê, continue a fazê-lo mesmo com a diarreia.

É possível a diarreia ter alguma complicação?

Diarreia geralmente não leva a complicações mais graves, mas uma consequência comum da diarreia é a desidratação. Confira alguns sinais de que seu corpo está desidratado:

  • Sede excessiva
  • Diminuição da quantidade de urina (redução de fraldas molhadas em bebês)
  • Urina escura/concentrada
  • Boca e pele secas
  • Olhos encovados
  • Redução nas lágrimas no choro
  • Fraqueza
  • Tontura
  • Vertigem
  • Apatia e prostração
  • Dor abdominal.

 

Se você perceber dor abdominal intensa ou persistente, sangue ou muco nas fezes e febre, procure um médico imediatamente, pois esses são sinais de alerta para um quadro mais complicado. 

E quanto à cura?

O tempo de recuperação pode variar de acordo com o tipo de diarreia. Geralmente, diarreias agudas demoram cerca de alguns dias para passar. Já a diarreia crônica pode ter uma resolução mais lenta a depender da causa.

 

No caso das gastroenterites virais, que causam apenas a diarreia aguda, o tratamento pode consistir apenas na prevenção da desidratação. Já a diarreia crônica, que pode ser um pouco mais severa ou sinal de algum outro problema gastrointestinal, pode ser exigida medicação. Diarreia associada ao uso de antibióticos pode ser prevenida com o uso de suplementos que contêm bactérias benéficas. Para saber mais sobre isso, converse com seu médico.

Iogurte com culturas vivas ou ativas (lactobacilos vivos, por exemplo) são uma boa fonte dessas bactérias benéficas e também ajudam a evitar a diarreia.

 

Você pode tomar as seguintes medidas a fim de evitar doenças que provocam diarreia

  • Lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de comer.
  • Usar álcool em gel para desinfetar as mãos com frequência.
  • Ensinar as crianças a não levar objetos à boca.

 

Se for viajar para áreas subdesenvolvidas, pode seguir as medidas abaixo para evitar a diarreia:

  • Beber somente água mineral e não usar gelo, a menos que ele seja feito com água mineral.
  • Evitar vegetais não cozidos ou frutas com casca.
  • Evitar frutos do mar crus ou carne mal passada.
  • Evitar o consumo de laticínios, principalmente se tiver intolerância à lactose.
  • A vacinação contra rotavírus é outra medida eficaz.

 

O Ministério da Saúde tem uma página em seu site fornecendo informações pertinentes sobre doenças diarreicas e suas considerações gerais.

Constipação (Prisão de ventre)

A prisão de ventre é um problema gastrointestinal caracterizado pela dificuldade persistente para evacuar. As causas mais comuns são dieta pobre em fibras, pouca ingestão de líquidos, sedentarismo e consumo excessivo de proteína animal. 

 

Prisão de ventre e intestino preso são os nomes populares pelos quais é conhecida a constipação (ou obstipação) intestinal, um distúrbio gastrointestinal comum caracterizado pela dificuldade persistente para evacuar. Lembrando que precisamos considerar que não há um padrão rígido que classifique a frequência ideal do funcionamento do intestino de cada pessoa. Isso pode variar de 3 a até 12 vezes por semana.

 

Só é considerado um quadro típico de constipação, quando ocorrem duas ou menos evacuações por semana e/ou o esforço para evacuar é grande demais e pouco produtivo. 

 

É comum vermos queixas de algumas pessoas de que o intestino não funciona regularmente em ambientes estranhos, ou quando quebram a rotina, como ocorre durante as viagens, por exemplo. Essa alteração, porém, costuma desaparecer tão logo a pessoa retome suas atividades habituais. 

 

A constipação é um dos transtornos gastrointestinais mais comuns nas mulheres, especialmente durante a gravidez, nas crianças e nos idosos.

Principais causas

A constipação ocorre mais comumente quando os resíduos de fezes se movem muito lentamente através do trato digestivo, ficando duras e ressecadas.

 

Claro que tem a constipação crônica também, que pode ser causada por bloqueios no cólon ou no reto, o que pode retardar a passagem das fezes. Alguns exemplos:

 

  • Fissura anal
  • Obstrução intestinal
  • Câncer de cólon
  • Estreitamento do cólon (estenose do intestino)
  • Tumores na região abdominal que pressionam o cólon
  • Câncer retal
  • Retocele (herniação da parede anterior do reto em direção a parede posterior da vagina)

 

Alguns problemas neurológicos também podem afetar os nervos do cólon e reto, fazendo com que esses órgãos não trabalhem de maneira eficiente para contrair e movimentar as fezes através do intestino. Entre elas, podemos destacar:

 

  • Neuropatia autonômica
  • Esclerose múltipla
  • Doença de Parkinson
  • Lesão medular
  • AVC

 

Também podemos citar problemas musculares, afinal, algumas doenças que afetam os músculos pélvicos podem causar constipação crônica, um dos problemas gastrointestinais mais comuns. Esses incluem:

 

  • Incapacidade para relaxar os músculos pélvicos e permitir a evacuação
  • Músculos pélvicos não coordenam o relaxamento e contração corretamente
  • Músculos pélvicos enfraquecidos

 

Existem ainda, as doenças e condições que perturbam o equilíbrio dos hormônios, podendo levar à constipação, veja só:

  • Diabetes
  • Hiperparatireoidismo
  • Gravidez
  • Hipotiroidismo

Outras causas dos problemas gastrointestinais: constipação

Alguns hábitos e até mesmo o estilo de vida também podem dificultar os movimentos intestinais, causando a prisão de ventre. Confira só:

 

  • Pouca ingestão de água 
  • Pouca ingestão de fibra
  • Interrupção da dieta regular ou de rotina
  • Viajar
  • Sedentarismo
  • Comer grandes quantidades de produtos lácteos
  • Estresse
  • Resistir ao impulso de defecar, o que às vezes é o resultado da dor de hemorroidas
  • Uso excessivo de laxantes que, ao longo do tempo, enfraquecem os músculos do intestino
  • Medicamentos antiácidos que contêm cálcio ou alumínio
  • Medicamentos sedativos e narcóticos
  • Medicamentos para baixar a pressão arterial
  • Depressão
  • Transtornos alimentares
  • Síndrome do intestino irritável.

 

Fatores de risco para a prisão de ventre 

Confira agora, uma lista de fatores que podem aumentar o risco de constipação crônica:

  • Estar na meia idade
  • Ser mulher
  • Baixa ingestão de água
  • Dieta pobre em fibras
  • Sedentarismo

E quais os principais sintomas da prisão de ventre?

Você pode se considerar constipado se tiver dois ou mais dos seguintes sintomas por pelo menos três meses:

 

  • Esforço durante a evacuação
  • Fezes duras mais do que o normal
  • Evacuação incompleta
  • Duas ou menos evacuações por semana

 

Outros sintomas de menor frequência, podem ser:

 

  • Inchaço ou dor abdominal
  • Vômitos

Tratando a constipação intestinal

 

A grande maioria das pessoas que estejam com prisão de ventre precisará apenas fazer algumas mudanças em sua alimentação e estilo de vida para tratar a doença. No entanto, em alguns casos mais sérios, podem ser necessários tratamentos mais específicos:

Uso de Laxantes

Essa indicação deve ser feita somente pelo médico depois de avaliar toda a situação, afinal, se a situação for mais grave, o uso indevido de laxantes podem mascarar o problema.

 

Há também casos em que o paciente está com uma constipação intensa, e o médico irá receitar o laxante como medida paliativa para aliviar o intestino do constipado. Isto porque o medicamento é recomendado quando a prisão de ventre já está instalada, mas não faz parte do tratamento para educar o intestino.

 

Existem os laxantes naturais e sintéticos. Os primeiros agem regulando o funcionamento intestinal e no geral são feitos de fibras, como um suplemento alimentar. Devem ser tomados apenas com indicação médica e se as mudanças na alimentação não derem resultado. Já laxantes sintéticos, por sua vez, são divididos em duas categorias: osmóticos e apáticos. 

 

Os primeiros atuam puxando a água presente nas paredes do intestino para o meio do órgão, diluindo a massa fecal e eliminando-a. Já os laxantes apáticos agem causando uma irritação na parede do intestino, forçando a evacuação. É como se o intestino identificasse um corpo estranho e precisasse expeli-lo do corpo, o fazendo por meio das fezes.

Biofeedback

Ele utiliza dispositivos para ajudá-lo a aprender a relaxar e apertar os músculos da pélvis. Relaxar os músculos do assoalho pélvico na hora certa durante a defecação pode ajudar a passar as fezes mais facilmente.

 

Durante uma sessão de biofeedback, um tubo especial (cateter) é inserido em seu reto. O terapeuta orienta-o através de exercícios para relaxar e apertar os músculos pélvicos, alternadamente. A máquina vai medir sua tensão muscular usar sons ou luzes para ajudar você a entender quando você relaxou seus músculos.

Cirurgia

A cirurgia pode ser a última opção se você já tentou outros tratamentos e sua constipação crônica é causada por retocele, fissura anal, estenose ou câncer. Para as pessoas que já tentaram outros tratamentos sem sucesso e que têm o movimento intestinal anormal, existe a cirurgia como opção. A cirurgia para a remoção o cólon é raramente necessária.

 

Tomando medicamentos na prisão de ventre

Apenas o especialista avaliando sua situação vai poder prescrever um medicamento para a sua constipação intestinal se ele achar necessário. Ele avaliará qual deles se encaixa melhor na sua situação e receitará a dosagem correta. 

 

É importante seguir sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicar. Também não deve-se interromper o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, seguir todas as instruções na bula.

Como posso prevenir uma constipação intestinal?

Comendo mais fibras

Elas são as responsáveis pela formação do bolo fecal, por isso, são fundamentais para a manutenção da flora intestinal. Deve-se ingerir de 25 a 35 gramas de fibras solúveis e insolúveis distribuídas ao longo do dia.

Bebendo muita água

É muito importante beber no mínimo 2 litros de água todos os dias, pois ela se mistura às fibras e fazem as fezes ficarem mais volumosas e pastosas, impedindo seu ressecamento. Com isso, o efeito das fibras sobre o movimento intestinal se torna mais eficaz.

 

Pelo fato de a ingestão de água potencializar os efeitos das fibras, de nada adianta tomar litros de água por dia e não ingerir a quantidade adequada de fibras. O inverso também é verdade, portanto alie o consumo de fibras com uma boa ingestão de água.

Praticando exercícios

Durante o exercício físico, o intestino tem o seu funcionamento estimulado, devido aos movimentos que o corpo faz. 

 

Mastigue bem os alimentos

Pelo fato da digestão de alguns alimentos já se iniciar na boca, é recomendado que você mastigue muito bem, através da enzima amilase, a mastigação bem feita vai facilitar o início do processo de digestão e, consequentemente, de todo o restante, incluindo o intestino.

Evite o estresse!

Tanto o estresse quanto a ansiedade podem ocasionar problemas gastrointestinais, seja ele uma prisão de ventre ou uma diarreia. Para aqueles que já sofreram do problema, o estresse pode fazer com que os sintomas retornem. Os especialistas recomendam a adoção de hobbies ou técnicas de relaxamento e ainda psicoterapia para a redução do estresse e da ansiedade.

Não evite o banheiro!

Recomendamos que você evite mau humor e irritação, frequentando regularmente o banheiro de uma a duas vezes por dia. É importante reservar horários específicos do dia para a prática, pois assim o corpo se habitua e tem menos chances de desenvolver constipação intestinal.

Evite:

  • alimentos ricos em gordura saturada, gordura trans, açúcar e sódio. 
  • bebidas com quantidades excessivas de açúcar, como refrigerantes e xaropes; cafeína, como chás e café; e sódio, como refrigerantes diet e isotônicos.

 

Sempre realize a leitura de rótulos na hora da compra, a fim de escolher produtos mais saudáveis.

Hemorragia do trato digestivo

Ou simplesmente sangramento digestivo, se caracteriza pela perda de sangue que pode ocorrer em qualquer órgão do trato digestivo. Não consiste em uma doença, mas um sintoma de alguma doença.

Tipos de hemorragia digestiva

Ela pode ser classificada em alta, quando atinge a parte superior do trato gastrointestinal (esôfago, estômago e duodeno); e baixa, quando atinge a parte inferior do trato gastrointestinal (intestino delgado, intestino grosso e ânus).

Causas principais

As causas para o sangramento digestivo são diversas. Há casos em que o sangramento é ocasionado por doenças graves, como câncer; e há casos em que o sangramento é passageiro e benigno. Podemos enumerar algumas delas:

 

  • Hemorroidas;
  • Fissura anal;
  • Infecção no intestino;
  • Úlcera gástrica ou duodenal;
  • Diverticulite;
  • Câncer do intestino;
  • Inflamação intestinal;
  • Angiodisplasia;
  • Pólipos intestinais;
  • Úlceras no reto;
  • Proctites;
  • Endometriose intestinal.

Vômito com sangue vivo ou com aparência de borra de café, sangue escuro misturado nas fezes e sangue vivo revestindo ou misturado nas fezes são sinais de hemorragia digestiva alta.

 

Vale ressaltar que, para qualquer tipo de hemorragia digestiva, o profissional especializado deverá ser procurado para que se faça um diagnóstico cuidadoso a fim de descobrir os reais motivos do sangramento. O diagnóstico do sangramento é feito conforme o tipo da hemorragia (alta ou baixa), a partir de exames, como a endoscopia digestiva alta e a colonoscopia. O tratamento é prescrito conforme a causa do sangramento.

Regurgitação

A regurgitação e o vômito são sintomas diferentes. A regurgitação é a passagem de conteúdo do estômago para a boca de forma involuntária, sem esforço e sem ejeção (eliminação forçada ou “violenta”) do conteúdo alimentar. Já o vômito é uma resposta voluntária e coordenada da pessoa que causa a expulsão forçada do alimento. Na prática, na regurgitação o conteúdo alimentar apenas “volta” e sai pela boca da criança sem que ela perceba.

 

A doença do refluxo gastroesofágico ocorre quando as regurgitações geram manifestações clínicas, complicações e impacto à vida da criança. Quando existem sinais de alerta presentes, o quadro apresentado pela criança pode corresponder à doença do refluxo gastroesofágico ou mesmo a outras doenças que apresentem regurgitações como sintoma.

Dificuldade de engolir

A disfagia (dificuldade para engolir) não está necessariamente associada à dor para engolir, mas sim a uma sensação subjetiva de dificuldade de fazer o alimento percorrer o caminho entre a boca e o estômago. A dor para deglutir é chamada de odinofagia e está habitualmente relacionada a quadros de inflamação da garganta. Odinofagia e disfagia são sintomas diferentes, que costumam ocorrer em doenças variadas, daí a importância de saber distingui-las.

 

Geralmente, a dificuldade para engolir é um sintoma que deve ser levado muito a sério, pois ela pode ser um sinal de doenças graves, como tumores do esôfago ou problemas neurológicos.

 

Como a disfagia é um sintoma, e não uma doença, o seu tratamento depende, obviamente, da sua causa. Doenças completamente distintas, como tumores, AVC e refluxo gastroesofágico podem até apresentar sintomas semelhantes, mas o seu tratamento é completamente diferente. Portanto, é muito importante que o profissional tenha um diagnóstico estabelecido, para que seja possível indicar um tratamento adequado para a disfagia do paciente.

 

Outros sintomas mais generalizados como, por exemplo, dor abdominal, eliminar gases (flatulência), perda do apetite, soluços e náuseas, podem vir a sugerir a presença de um problema gastrointestinal ou outro tipo de distúrbio. Dor torácica ou nas costas normalmente sugere outro tipo de distúrbio, mas, às vezes, pode ser causada por um problema digestivo.

O que evitar se você sofre com algum dos problemas gastrointestinais 

 

Lembrando que falamos especificamente apenas dos problemas gastrointestinais mais comuns até agora, precisamos considerar que por apresentarem sintomas como queimação, azia, cólicas e gases, as doenças gastrointestinais muitas vezes são interpretadas como “um mal-estar passageiro”. 

 

Também por elas serem razoavelmente comuns, vemos a contribuição para essa tranquilidade excessiva em relação aos cuidados que deveriam ser tomados para evitar que elas se manifestem e que seus sinais se agravem.

 

Normalmente, é o médico clínico geral que pode fazer o diagnóstico inicial de uma doença gastrointestinal. Quem preferir ir direto a um especialista da área, por perceber que os sintomas são evidentemente de algo relacionado a este trato, deve procurar um gastroenterologista. Em qualquer um dos casos será necessário avaliar o quadro geral do paciente, entender seu histórico, fazer exames físicos e pedir e analisar testes clínicos.

 

As doenças gastrointestinais pedem cuidado e acompanhamento constantes, para isso, é preciso evitar determinados hábitos e estilo de vida que atrapalham sua melhora ou agravam seus sintomas. Mas não se preocupe, nenhuma delas é muito difícil de colocar em prática.

Hábitos a serem evitados

Ficar muito tempo sem comer

Nossos sucos gástricos são produzidos normalmente pelo estômago, mesmo quando não nos alimentamos. Se ficamos com o estômago vazio durante muito tempo, ele se acumula e pode refluir, causando irritação no final do esôfago e azia. Alimentar-se com regularidade mantém o sistema digestivo em funcionamento, sem sobrecarga da produção do suco ou ácido gástrico.

Usar roupas muito apertadas na cintura

A pressão de calças, saias e outras peças de roupas apertados demais na cintura, assim como cintos fechados em uma ou mais posições além do necessário, aperta o estômago e pode acabar obrigando a comida a voltar para o esôfago junto com os ácidos gástricos, o que causa azia e refluxo.

Comer demais em uma única refeição

Mesmo que a comida esteja muito gostosa, quem sofre de algum problema gastrointestinal, deve evitar montar pratos imensos e consumir tudo de uma só vez, isso porque o processo digestivo fica muito mais longo e acaba causando uma sensação de moleza e até mal estar. Faça várias refeições menores ao longo do dia ao invés de exagerar em uma só.

Beber pouca água

O simples uso de certos medicamentos é suficiente para deixar a boca seca. Além disso, doenças como diabetes, Parkinson e HIV afetam as glândulas salivares. A saliva inicia o processo de digestão, se a boca não estiver “irrigada” o suficiente, o processo digestivo é prejudicado. Para evitar esse problema, a solução é simples: lembre-se de beber água sempre que houver a sensação de boca seca.

Tomar leite para “tratar” a queimação do estômago

O leite pode ter o efeito contrário e prejudicar ainda mais quem tem síndrome do intestino irritável (os sintomas costumam aparecer depois do consumo de leite e de alimentos como chocolate e bebidas gaseificadas) ou refluxo gastroesofágico (o leite contribui para o quadro de azia). O melhor para tratar qualquer queimação do estômago é tomar um remédio receitado pelo médico após exames.

Deitar para dormir logo após a refeição

Dormir profundamente após refeições principais não é nem um pouco recomendado, pois atrapalha a digestão e favorece o refluxo. O ideal é esperar de duas a três horas para ir dormir.

Passar por estresse

O estresse pode causar muitos problemas, não é mesmo? E com o trato intestinal não é diferente: ele pode causar prisão de ventre, diarreia, má digestão e gastrite, além de agravar sintomas de refluxo gastroesofágico, por exemplo. Isso é pelo efeito direto do estresse ou intermediado por hormônios liberados por ele, há aumento na secreção de ácido gástrico e mudanças na regulação de fatores protetores da mucosa do estômago.

Tente eliminar as fontes de estresse do dia a dia. Pratique atividades físicas, e relaxantes. Essas atitudes vão ajudar a controlar e evitar o problema. Além disso, tente rir mais da vida e deixe o celular de lado por alguns momentos do seu dia, quando seu uso não for tão necessário. 

 

Ainda tem alguma dúvida ou sugestão? Comente abaixo que responderemos com prazer!

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Para que serve o Pantoprazol

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Pantoprazol é um medicamento indicado para:

 

  • Tratamento de úlcera péptica duodenal (úlcera causada pelo ácido do estômago em contato com o revestimento do início do intestino), úlcera péptica gástrica (úlcera causada pelo ácido no estômago) e das esofagites de refluxo moderadas ou graves (doença causada pela volta do conteúdo do estômago para o esôfago), em adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos. Para as esofagites leves recomenda-se pantoprazol 20 mg.
  • Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças causadoras de produção exagerada de ácido pelo estômago.
  • Para erradicação do Helicobacter pylori (bactéria responsável pela formação de úlceras), com a finalidade de redução da taxa de recorrência de úlcera gástrica ou duodenal causadas por este micro-organismo. Neste caso, deve ser associado a dois antibióticos adequados.

Laboratórios que disponibilizam medicamentos com esse princípio ativo

O Pantoprazol é fabricado por diversos laboratórios, entre eles, podemos destacar o Aché, com o nome comercial de Adipept, Momenta, com o nome comercial de Gázia, Sun Farmacêutica, com o nome de Pantazun, Eurofarma, com o nome Pantocal e o Medquímica, com o nome de Pantonax. Eles são comercializados na forma de comprimidos revestidos, pó liofilizado ou injetável.

 

Esse princípio ativo tem registro na ANVISA como um medicamento de classe terapêutica de antiulcerosos.

Como Pantoprazol funciona? Qual o seu mecanismo de ação?

Ele age reduzindo a acidez estomacal, o que alivia os sintomas causados por ela em casos de gastrites ou gastroduodenites agudas ou crônicas, dispepsia não ulcerosa e doença por refluxo gastroesofágico.

 

O pantoprazol é um medicamento classificado como “inibidor de bomba de prótons” (IBP), isto é, inibe uma estrutura localizada dentro de células específicas do estômago (as células parietais) responsáveis pela produção de ácido clorídrico. O pantoprazol atua na etapa final da secreção ácida, independente do estímulo desta.

 

Por meio de um mecanismo de auto inibição, o seu efeito diminui à medida que a secreção ácida é inibida. O início de sua ação se dá logo após a administração da primeira dose e o efeito máximo é cumulativo, ocorrendo dentro de três dias. Após a interrupção da medicação, a produção normal de ácido é restabelecida dentro de três dias.

 

Pantoprazol tem precauções e advertências de uso?

Câncer gástrico

A resposta sintomática ao pantoprazol não exclui a presença de malignidade (câncer) gástrica. Na presença de qualquer sintoma de alarme, como perda significativa de peso não intencional, vômitos recorrentes, dificuldade para engolir, vômitos com sangue, anemia ou fezes sanguinolentas e quando houver suspeita ou presença de úlcera gástrica, deve-se excluir a possibilidade de malignidade. 

 

Informe seu médico, já que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e mascarar o diagnóstico.

 

Casos os sintomas persistam apesar de tratamento adequado, informe o médico para providenciar investigações adicionais. Em terapia de longo prazo, especialmente quando o tratamento exceder um ano, recomenda-se acompanhamento médico regular.

Bactéria Clostridium difficile

O tratamento com IBP pode estar associado a um risco aumentado de infecção por Clostridium difficile. Como todos os inibidores de bomba de próton, o pantoprazol pode aumentar a contagem de bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal superior. Por este motivo, o tratamento com este medicamento pode levar a um leve aumento do risco de infecções gastrointestinais causadas por bactérias como Salmonella, Campylobacter e C. difficile.

Fratura óssea

O tratamento com os inibidores de bomba de próton pode estar associado a um risco aumentado de fraturas relacionadas à osteoporose do quadril, punho ou coluna vertebral. Segundo estudos, o risco de fratura foi maior nos pacientes que receberam altas doses, definidas como doses múltiplas diárias, e terapia a longo prazo com IBP (um ano ou mais).

Hipomagnesemia (baixo magnésio no sangue)

A hipomagnesemia tem sido raramente relatada em pacientes tratados com IBP por pelo menos três meses (na maioria dos casos, após um ano de terapia). Consequências graves da hipomagnesemia incluem tétano, arritmia (falta de regularidade nos batimentos do coração) e convulsão.

 

Absorção de vitamina B12

O tratamento diário com qualquer medicação ácido-supressora, por períodos prolongados (vários anos) pode levar à má absorção da vitamina B12. A deficiência dessa vitamina deve ser considerada em pacientes com a Síndrome de Zollinger-Ellison e outras patologias hipersecretórias que necessitam de tratamento a longo prazo, em pacientes com reservas corporais reduzidas ou fatores de risco para a absorção reduzida de vitamina B12 (como os idosos), em tratamento de longo prazo ou se sintomas clínicos relevantes são observados. 

 

O pantoprazol não é indicado em distúrbios gastrointestinais leves, como por exemplo na dispepsia nervosa. Quando prescrito dentro de uma terapia combinada, as instruções de uso de cada uma das drogas devem ser seguidas.

Lúpus Eritematoso Cutâneo Subagudo (LECSA)

Tanto pantoprazol quanto os outros medicamentos inibidores da bomba de prótons, estão associados em casos raros com a ocorrência de lúpus eritematoso cutâneo subagudo. Se ocorrerem lesões, especialmente nas áreas da pele expostas ao sol, e se acompanhadas de artralgia (dor nas juntas), o paciente deve procurar ajuda médica prontamente e o profissional de saúde deve considerar interromper o tratamento com este medicamento. 

Pacientes idosos

O pantoprazol pode ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém a dose de um comprimido de 40mg ao dia só deve ser excedida nos pacientes com infecção por Helicobacter pylori, durante uma semana de tratamento.

Pacientes pediátricos acima de 5 anos

O tratamento em pacientes pediátricos deve ser de curta duração (até oito semanas). A segurança do tratamento além de 8 semanas em pacientes pediátricos não foi estabelecida.

Pacientes com insuficiência hepática

Em pacientes com problemas graves do fígado (insuficiência hepática grave), o pantoprazol deve ser administrado somente com acompanhamento regular do médico. A dose deve ser ajustada para um comprimido de 40mg a cada dois dias. Se houver aumento nos valores das enzimas hepáticas, o tratamento deve ser descontinuado.

Pacientes com insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal, o pantoprazol deve ser administrado somente com acompanhamento do seu médico e a dose diária de 40mg não deve ser excedida.

Dirigir e operar máquinas

Não se espera que o pantoprazol afete adversamente a habilidade de dirigir e operar máquinas. Reações adversas como tontura e distúrbios visuais podem ocorrer. Se afetado, o paciente não deve dirigir nem operar máquinas. 

Quais as contraindicações de Pantoprazol?

O pantoprazol não deve ser usado por indivíduos que apresentem alergia (hipersensibilidade) conhecida ao pantoprazol, benzimidazólicos substituídos ou aos demais componentes da fórmula.

 

Em terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori, o pantoprazol não deve ser administrado a pacientes com problemas moderados ou graves no fígado ou com problemas nos rins, uma vez que não existe experiência clínica sobre a eficácia e a segurança da terapia combinada (por exemplo, amoxicilina, claritromicina) nesses pacientes.

 

Este medicamento é contraindicado também para menores de 5 anos de idade. 

 

E suas interações medicamentosas?

O pantoprazol pode alterar a absorção de medicamentos que necessitam da acidez no estômago para a sua absorção adequada, como o cetoconazol, por exemplo. Isso se aplica também a medicamentos ingeridos pouco antes dele. 

 

Nos tratamentos de longo-prazo, o pantoprazol (assim como outros inibidores da produção de ácido no estômago) pode reduzir a absorção de vitamina B12 (cianocobalamina). 

 

Não há interação medicamentosa clinicamente importante com as seguintes substâncias testadas: carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, teofilina, piroxicam e contraceptivos orais contendo levonorgestrel e etinilestradiol. 

 

Uma interação de pantoprazol com outros medicamentos ou compostos, os quais são metabolizados pelo mesmo sistema de enzima, não pode ser excluída. A administração de pantoprazol simultaneamente com os antibióticos claritromicina, metronidazol e amoxicilina não revelou nenhuma interação clinicamente significativa. 

Não há restrições específicas quanto à ingestão de antiácidos juntamente com pantoprazol. A administração concomitante do pantoprazol e clopidogrel não teve efeito clinicamente importante na exposição ao metabólito ativo do clopidogrel ou inibição plaquetária induzida pelo clopidogrel.

 

Em pacientes que estão sendo tratados com anticoagulantes cumarínicos, é recomendada a monitorização do tempo de protrombina / INR após o início, término ou durante o uso irregular de pantoprazol.

 

O uso de pantoprazol juntamente com metotrexato (principalmente em doses altas), pode elevar o efeito do metotrexato e / ou seus metabólitos, levando possivelmente à toxicidade do mesmo.

 

A coadministração de pantoprazol não é recomendada com inibidores de protease do HIV para os quais a absorção depende da acidez estomacal, tais como o atazanavir, nelfinavir; devido a uma redução significativa na sua biodisponibilidade.

Ingestão com alimentos

Não há restrições específicas quanto à ingestão de alimentos juntamente com o pantoprazol. Ele pode ser administrado com ou sem alimentos.

Interferência em exames de laboratório

Em alguns poucos casos isolados detectaram-se alterações no tempo de coagulação com o uso do produto. Portanto, em pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos (varfarina, femprocumona), recomenda-se monitoração do tempo de coagulação após o início e o final ou durante o tratamento com pantoprazol. 

 

Níveis aumentados de cromogranina A podem interferir com as investigações de tumores neuroendócrinos. Para evitar essa interferência, o tratamento com inibidores das bombas de prótons deve ser interrompido 14 dias antes do doseamento de cromogranina A.

Efeitos de outros medicamentos em pantoprazol

Os medicamentos inibidores da enzima CYP2C19, tais como a fluvoxamina, provavelmente aumentam a exposição sistêmica (concentração na circulação sanguínea) do pantoprazol. Os medicamentos indutores da enzima CYP2C19 podem diminuir a exposição sistêmica a pantoprazol.

Uso na gravidez e na amamentação

Uso na gravidez e amamentação: o pantoprazol não deve ser administrado a gestantes e lactantes, a menos que absolutamente necessário, uma vez que a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nessas condições é limitada. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. O risco potencial em humanos é desconhecido. 

 

Estudos em animais mostraram a excreção de pantoprazol no leite materno. A excreção de pantoprazol no leite materno tem sido reportada. Portanto, a decisão sobre continuar / descontinuar a amamentação ou continuar / interromper o tratamento deve ser tomada tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento com o medicamento às mulheres.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.  

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Posologia de Pantoprazol

Siga as seguintes instruções, a menos que seu médico prescreva algo diferente.

 

  • Tratamento (cicatrização) de úlcera péptica duodenal, úlcera péptica gástrica e das esofagites de refluxo moderadas ou graves: a posologia habitualmente recomendada para adultos é de um comprimido de 40 mg ao dia, antes, durante ou após o café da manhã. Úlceras duodenais normalmente cicatrizam completamente em duas semanas. Para úlceras gástricas e esofagite por refluxo, em geral um período de tratamento de quatro semanas é adequado. Em casos individuais pode ser necessário estender o tratamento para 4 semanas (úlcera duodenal) ou para 8 semanas (úlcera gástrica e esofagite por refluxo). Em casos isolados de esofagite por refluxo, úlcera gástrica ou úlcera duodenal, a dose diária pode ser aumentada para 2 comprimidos ao dia, particularmente nos casos de pacientes refratários a outros medicamentos antiulcerosos.

 

  • Para crianças acima de 5 anos, com peso corporal a partir de 40 kg, a dose recomendada é de 40 mg (1 comprimido), uma vez ao dia, antes, durante ou após o café da manhã, por até 8 semanas.

 

  • Crianças acima de 5 anos com peso inferior a 40 kg devem utilizar o pantoprazol 20 mg comprimidos revestidos.

 

  • Para erradicação do Helicobacter pylori: nos casos de úlcera gástrica ou duodenal associados à infecção por Helicobacter pylori, a erradicação da bactéria é obtida por meio de terapia combinada com 2 antibióticos, motivo pelo qual se recomenda, nesta condição, administrar pantoprazol em jejum. Qualquer uma das seguintes combinações de pantoprazol com antibióticos é recomendada, dependendo do padrão de resistência da bactéria:

 

a) 1 comprimido de pantoprazol 40 mg duas vezes ao dia 

 

+ 1.000 mg de amoxicilina duas vezes ao dia

 

+ 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia

 

b) 1 comprimido de pantoprazol 40 mg duas vezes ao dia

 

+ 500 mg de metronidazol duas vezes ao dia

 

+ 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia

 

c) 1 comprimido de pantoprazol 40 mg duas vezes ao dia

 

+ 1.000 mg de amoxicilina duas vezes ao dia

 

+ 500 mg de metronidazol duas vezes ao dia

 

A duração da terapia combinada para erradicação da infecção por Helicobacter pylori é de 7 dias, podendo ser prolongada por até no máximo 14 dias. Se após esse período houver necessidade de tratamento adicional com pantoprazol (por exemplo, em razão da persistência dos sintomas) para garantir a cicatrização completa da úlcera, deve-se observar a posologia recomendada para úlceras gástricas e duodenais.

 

  • Em pacientes idosos ou com insuficiência renal, a dose diária de 1 comprimido de 40 mg não deve ser excedida, a não ser em terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori, na qual pacientes idosos também devem tomar durante uma semana a dose usual de 2 comprimidos ao dia (80 mg de pantoprazol/dia). Em caso de redução intensa da função hepática, a dose deve ser ajustada para 1 comprimido de 40 mg a cada 2 dias ou 1 comprimido de 20 mg ao dia.

 

  • Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças causadoras de produção exagerada de ácido pelo estômago: os pacientes devem iniciar o tratamento com uma dose diária de 80 mg (2 comprimidos de pantoprazol 40 mg). Em seguida, a dosagem pode ser aumentada ou reduzida conforme necessário, aplicando-se medições de secreção de ácido gástrico como parâmetro. Doses diárias acima de 80 mg devem ser divididas e administradas 2 vezes ao dia (2 comprimidos de pantoprazol 40 mg por dia). Aumentos temporários da dose diária para valores acima de 160 mg de pantoprazol são possíveis, mas não devem ser administrados por períodos que se prolonguem além do necessário para controlar devidamente a secreção ácida.

 

A duração do tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretoras não é limitada e deve ser adaptada à necessidade clínica.

 

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido.

 

O pantoprazol pode ser administrado antes, durante ou após o café da manhã, exceto quando associado a antibióticos para erradicação do Helicobacter pylori, quando se recomenda a administração em jejum.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Reações adversas

Como todo medicamento, pantoprazol pode causar efeitos adversos, embora nem todos os pacientes (somente cerca de 5%) os apresentem. Os efeitos mais comuns são diarreia e dor de cabeça (cefaleia), que ocorrem em menos de 1% dos pacientes.

 

No entanto, este medicamento pode causar as seguintes reações adversas:

 

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbios do sono, dor de cabeça,boca seca, diarreia, náusea, vômito, inchaço e distensão abdominal,dor e desconforto abdominal, prisão de ventre, aumento nos níveis de enzimas do fígado (transaminases), vertigem, reações alérgicas como coceira e reações de pele (exantema, rash e erupções), fraqueza, cansaço e mal estar.

 

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações nas células do sangue (agranulocitose), hipersensibilidade (incluindo reações e choque anafilático), aumento nos níveis de triglicerídios e colesterol, alterações de peso, depressão (e agravamento), distúrbios de paladar, distúrbios visuais (visão turva), aumento nos níveis de bilirrubina, urticária, inchaço na pele ou mucosas, dor nas articulações, dor muscular, crescimento de mamas em homens, elevação da temperatura corporal, inchaço periférico.

 

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações nas células do sangue (leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia), desorientação (e agravamento).

 

Reação com frequência desconhecida: diminuição nos níveis de sódio/magnésio; alucinação, confusão (especialmente em pacientes predispostos, assim como agravamento em pacientes cujos sintomas são pré-existentes), dano às células do fígado levando a coloração amarelada na pele e/ou olhos (icterícia) com ou sem insuficiência do fígado, inflamação renal (nefrite intersticial), reações de pele graves como síndrome de Stevens Johnson, eritema multiforme, síndrome de Lyell, sensibilidade à luz.

 

Pacientes pediátricos: todas as reações adversas do pantoprazol em pacientes adultos foram consideradas relevantes em pacientes pediátricos. As reações adversas mais comumente relatadas(> 4%) em pacientes com idade entre 5 e 16 anos incluem: infecção respiratória alta, dor de cabeça, febre, diarreia, vômito, irritação da pele e dor abdominal.

 

As reações adversas adicionais relatadas para pacientes pediátricos com frequência = 4%, por sistema corporal, foram:

 

Geral: reação alérgica, inchaço facial.

 

Gastrointestinal: constipação, flatulência, náusea.

 

Metabólico/Nutricional: aumento de triglicerídios, enzimas hepáticas elevadas e creatinoquinase (CK).

 

Musculoesquelético: dor nas articulações, dor muscular.

 

Sistema nervoso: tontura, vertigem.

 

Pele e anexos: urticária.

 

As seguintes reações adversas observadas em estudos clínicos com pacientes adultos não foram relatadas em pacientes pediátricos, mas são consideradas relevantes: reação de sensibilidade à luz, boca seca, hepatite, diminuição das plaquetas do sangue, inchaço generalizado, depressão, coceira, diminuição dos glóbulos brancos e visão turva.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Onde comprar?

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Tem alguma dúvida ou sugestão sobre este medicamento? Comente abaixo que vamos ter o maior prazer em interagir com você!

 

 

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Descongestão nasal – Função dos vasoconstritores

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A descongestão nasal acontece quando se usa medicamentos vasoconstritores para acabar com a congestão nasal, também conhecida popularmente como nariz entupido. Muitas vezes, esse é um sintoma de outro problema de saúde, como sinusite, rinite alérgica ou até mesmo algum resfriado comum, outras vezes pode ser causada por alterações na estrutura do nariz, como o desvio de septo. A congestão nasal costuma ser caracterizada por:

 

  • Nariz entupido ou coriza
  • Dor sinusal
  • Acúmulo de muco
  • Tecidos nasais inchados.

 

Cuidados simples, como a lavagem nasal com soro fisiológico, podem ser suficientes para aliviar a congestão nasal, especialmente se for causada por um resfriado comum. Contudo, se a congestão nasal permanecer por semanas ou vir acompanhada de secreção amarelada, esverdeada ou sangramento é chegada a hora de se procurar tratamento médico.

Quais as causas da congestão nasal?

Congestão nasal pode ser causada por qualquer agente que irrita ou inflama os tecidos nasais. Infecções – como resfriado, gripe ou sinusite – alergias e outros irritantes, como fumaça de cigarro e cheiros fortes podem causar congestão nasal. 

 

Algumas pessoas têm esse sintoma de forma crônica, sem motivo aparente – uma condição chamada de rinite não alérgica ou rinite vasomotora (VMR). Um pouco menos comum, a congestão nasal pode ser causada por um tumor ou por pequenos pólipos. Outras causas potenciais de congestionamento nasal incluem:

 

  • Sinusite aguda
  • Sinusite crônica
  • Síndrome de Churg-Strauss
  • Cefaleia em salvas
  • Clima frio e seco
  • Resfriado comum
  • Uso excessivo de descongestionante nasal
  • Desvio de septo
  • Toxicodependência
  • Alergia a poeira e ácaro
  • Hipertrofia de adenoides
  • Alergia alimentar
  • Corpo estranho no nariz
  • Rinite alérgica
  • Medicamentos para hipertensão
  • Alterações hormonais
  • Gripe
  • Alergia ao látex
  • Uso de certos medicamentos
  • Alergia ao leite
  • Alergia a mofo
  • Pólipos nasais
  • Rinite não alérgica
  • Asma
  • Alergia a animais
  • Gravidez
  • Vírus sincicial respiratório (RSV)
  • Estresse
  • Distúrbios da tireoide
  • Fumaça do cigarro
  • Granulomatose de Wegener.

 

Essas causas mostradas são comumente associadas a este sintoma. Converse com um médico ou outro profissional de saúde para um diagnóstico preciso.

O que fazer na consulta médica?

A congestão nasal costuma ser apenas um aborrecimento, mas pode ser um sinal de problemas mais graves. Por isso, sempre procure um médico se:

 

  • Os sintomas durarem mais de 10 dias.
  • Houver febre alta, especialmente se durar mais de três dias.
  • O catarro for verde e houver dor nos sinus do rosto ou febre. Isto pode ser sinal de uma infecção bacteriana.
  • Você tiver asma ou enfisema.
  • Você estiver tomando medicamentos imunossupressores.
  • Houver sangue na secreção nasal ou uma secreção persistente após um ferimento na cabeça.

 

Marque uma consulta no pediatra se:

 

  • Seu filho tem menos do que dois meses e apresenta febre.
  • A respiração está difícil por causa da congestão nasal.
  • A criança ronca muito ou respira grande parte do tempo pela boca.

 

Especialistas que podem diagnosticar as causas de uma congestão nasal são:

  • Clínico Geral
  • Pneumologista
  • Alergista e imunologista
  • Pediatra
  • Otorrinolaringologista.

 

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações, tais como:

 

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram. Lembre-se de anotar todos os sintomas mesmo que eles não tenham relação entre si.
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.

 

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, como:

 

  • Quando os sintomas começaram?
  • Quais outros sintomas você sente?
  • O que, se alguma coisa, piora os sintomas?
  • O que, se alguma coisa, melhora os sintomas?
  • Você ou seu filho tem alguma alergia?
  • Quais medicamentos e suplementos você toma?

 

O otorrinolaringologista pode pedir uma série de exames, como a videonasofibroscopia (uma câmera flexível que filma o nariz internamente), que garantem mais exatidão no diagnóstico da congestão nasal.

 

Alguns medicamentos que podem ser receitados

Visto que a congestão nasal pode ter diversas causas, o tratamento pode variar de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Portanto, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de congestão nasal são:

 

  • Afrin
  • Allegra D
  • Apracur
  • Avamys
  • Cimegripe 77C
  • Cimegripe Adulto
  • Cimegripe Bebê e Criança
  • Cimegripe Dia
  • Coristina D
  • Decongex
  • Decongex Plus
  • Desalex
  • Fenergan Expectorante Adulto
  • Fenergan Expectorante
  • Fluviral
  • Histadin D
  • Loratadina
  • Loratadina + Pseudoefedrina
  • Multigrip
  • Naldecon Dia
  • Naldecon Noite
  • Naridrin
  • Neosoro
  • Omnaris
  • Tylenol Sinus.

 

Orientamos você neste e em qualquer outro artigo do blog a sempre seguir à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicar. Não interrompa o uso de qualquer desses medicamentos sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

O papel do vasoconstritor na descongestão nasal

Sabemos que apesar de não ser uma doença, a congestão é um sintoma bastante incômodo. Não é à toa que as pessoas costumam recorrer aos descongestionantes nasais. Utilizados com critério, sob orientação médica e por prazo determinado (cinco dias, no máximo), eles proporcionam alívio quase que imediato, porque contêm as substâncias vasoconstritoras (nafazolina, fenoxazolina, oximetazolina, fenilefrina, pseudoefedrina) em sua fórmula. 

 

Resultado: os vasos contraem, o fluxo de sangue diminui, o edema da mucosa regride, a produção de muco baixa e as pessoas voltam a respirar normalmente, o que proporciona uma sensação de alívio.

 

Principais funções das substâncias vasoconstritoras

Nafazolina

O cloridrato de nafazolina é um vasoconstritor e descongestionante com marcante atividade alfa-adrenérgica, de ação imediata, e de efeito prolongado, usado nos estados de edema e congestão das membranas mucosas, como as nasais. 

A nafazolina é uma droga simpaticomimética sintética com um núcleo imidazol. Este núcleo lhe confere não só ações adrenérgicas, mas também colinérgicas. Ela possui uma potente ação vasoconstritora periférica, mediada por um estímulo no subtipo a1 de receptores adrenérgicos. Esta ação é exercida fundamentalmente pela mucosa nasal. De outro lado, produz frequentemente vasodilatação secundária ou de refluxo – é provável que por fenômenos irritativos – com obstrução nasal consecutiva, o que também pode afetar a atividade ciliar. 

 

A formulação deste produto permite ainda uma ação antisséptica, além de atividade emulsificante, ceratolítica e detergente. A nafazolina tem um início rápido de ação, geralmente dentro de 5 minutos e com duração de ação de aproximadamente 2 a 6 horas. A absorção pode ocorrer através da mucosa nasal e produzir efeitos sistêmicos, principalmente se seguido de uso excessivo ou de superdose. Por isso, muito cuidado ao fazer uso deste medicamento sem indicação médica!

 

Fenoxazolina

O cloridrato de fenoxazolina – solução nasal possui ação vasoconstritora na mucosa rinofaríngea. Esta ação é rápida e particularmente prolongada. Este medicamento manifesta uma ação da mesma ordem que os anti-histamínicos comumente utilizados em terapêutica.

 

Está indicado no tratamento de corizas agudas ou subagudas; rinites crônicas vasomotoras, rinites sazonais; rinopatias alérgicas, sinusites agudas, subagudas e crônicas. É indicado também na prevenção dos barotraumatismos auriculares e sinusais, e nas cirurgias rinológicas.

 

Oximetazolina

Este medicamento está indicado para o alívio sintomático da congestão nasal e nasofaríngea decorrentes do resfriado comum, sinusite, febre ou outras alergias do trato respiratório superior.

 

O cloridrato de oximetazolina atua no alívio da congestão nasal e nasofaríngea decorrentes do resfriado comum, sinusite e processos alérgicos das vias aéreas superiores. O cloridrato de oximetazolina tem efeito rápido, quase imediato.

 

Fenilefrina

Fenilefrina é um agonista seletivo do receptor adrenérgico alfa 1 utilizado como agente midriático , descongestionante nasal e agente cardiotônico. É principalmente usado como descongestionante nasal, dos seios nasais ou das tubas auditivas (trompas de Eustáquio) em forma de spray. Usado quando necessário. Pode ser um dos componentes de medicamentos para gripe.

 

Pseudoefedrina

A Pseudoefedrina é um fármaco simpaticomimético pertencente à classe das feniletilaminas. É usada oficialmente como descongestionante nasal, normalmente em combinação com analgésicos ou anti-histamínicos, dependendo do caso a se tratar. Ela

foi descrita pela primeira vez na literatura em 1889 através do extrato da planta Ephedra vulgaris, ou seja, tal como a conhecida Efedrina, esta pode também ser encontrada na natureza.

 

A pseudoefedrina é utilizada, acima de tudo, como tratamento sintomático da congestão nasal e dos seios perinasais, em casos de gripe ou alergias. Em Portugal é vendida apenas em conjunto com outros medicamentos e não de forma isolada, sendo as combinações dirigidas ao caso específico a tratar.

O seu uso deverá ser sempre de curta duração, sendo a consulta de um médico o ideal caso não haja melhorias após 3 dias do início da toma deste fármaco.

Entendendo sobre o que é vasoconstrição nasal

Os vasoconstritores nasais, ajudam as veias a contraírem quando estão produzindo muito muco. Claro que é muito importante deixar claro que os descongestionantes são paliativos, e é preciso saber o que a pessoa tem, para então entrar com a medicação adequada, mas eles ajudam e muito a aliviar os transtornos causados pela obstrução nasal.

 

A vasodilatação nasal ocorre como uma defesa do organismo contra infecções ou inflamações. O vaso sanguíneo incha para tentar matar os germes que estão causando a doença. Na rinite alérgica, há esse mesmo processo, só que, nesse caso, o organismo reage a coisas como o pólen e a poeira.

 

Em todas essas situações, é possível que o médico receite medicamentos que promovam a descongestão nasal,  tanto orais quanto tópicos. A maior vantagem do líquido aplicado diretamente na narina é que ele age sobre o músculo, fazendo o vaso desinchar imediatamente. 

 

O descongestionante tópico tem ação alfa-adrenérgica, que simula o efeito da adrenalina no corpo, desobstruindo as vias orais e dando uma sensação de bem-estar instantânea. Mas, ao repetir esse mecanismo por inúmeras vezes, a musculatura começa a não funcionar mais como deveria e o usuário precisa empregar cada vez mais medicamento para manter o conforto nasal. Por isso o cuidado em usá-los sem tanta frequência, pois isso pode acarretar em dependência.

 

Diferenças entre limpar, umidificar e aliviar o nariz

Todos os médicos concordam com os benefícios que a lavagem nasal com soluções salinas, como o soro fisiológico, promovem para o nariz. O processo feito diariamente fluidifica a mucosa nasal, ajuda na eliminação de impurezas e ainda previne alergias e trata sintomas de gripes e resfriados. Mas qual a maneira correta de realizar a higienização? 

 

Hoje em dia, já existem embalagens e concentrações do medicamento que podem auxiliar em situações específicas, já que lavar o nariz é uma tarefa simples, mas nem sempre os produtos têm a mesma finalidade. Acompanhe só:

 

Limpeza 

Ela vai proporcionar uma higiene nasal completa e prolongada de eventuais agentes presos nas paredes da cavidade e vias respiratórias. Geralmente é realizada em casa com água ou mesmo soro fisiológico.

Umidificar

Melhora a mucosa nasal na questão da respiração e previne a formação de crostas, a qualquer hora e lugar. A medida contribui para manter o nariz limpo, auxiliando na prevenção de alergias, gripes e resfriados. Pode-se usar soluções salinas em gel, por exemplo. 

 

Aliviar 

É necessário entender a indicação de qual produto nos atende melhor no momento de aliviar a mucosa nasal. O sistema respiratório quando está em processo inflamatório, como em alergias ou infecções, tem os vasos sanguíneos do nariz dilatados e aumentam sua permeabilidade, iniciando a produção da secreção mais conhecida como coriza. 

 

Outro sintoma que surge quando o corpo identifica a presença de agentes externos no nariz, que podem chegar ao pulmão, é a obstrução nasal. Esses indícios parecem inofensivos, mas podem causar desde dificuldade de respirar aos distúrbios no sono. 

 

Por isso, é importante prevenir que esta situação aconteça, limpando diariamente as cavidades nasais; mantendo-a umidificada durante o dia e aliviando os sintomas mais incômodos quando necessário e se você está nesse processo, o que vai aliviar e promover a descongestão nasal, é o uso de medicamento vasoconstritores.

 

A higienização nasal com esses três passos ainda é recomendada para prevenir episódios de resfriados, sinusite e rinite, já que a limpeza elimina as impurezas retidas na cavidade nasal e diminui consideravelmente as chances de sofrer com infecções respiratórias.

 

Tipos de medicamentos próprios para a área rinossinusal

Corticóide tópico 

Receitados sempre pelo médico, normalmente usados por quem tem rinite, crises de espirro (normalmente causadas por agentes alérgenos), coceira no nariz que costuma piorar com o pó, esse é o medicamento que vai promover a descongestão nasal tanto em adultos como em crianças. 

 

Vale lembrar que esse é um tipo de descongestionante que precisa ser usado continuamente, não causa nenhum tipo de dependência. Também ao contrário dos descongestionantes com ação vasoconstritora, o corticosteroide tem potente desempenho anti-inflamatório e sua ação tem início a partir de 8 horas após a primeira administração. Podem ser necessários vários dias de tratamento para que se obtenha o benefício máximo.

 

Descongestionante oral

Esse medicamento é indicado para o alívio sintomático de quadros clínicos relacionados a afecções das vias aéreas superiores e das manifestações alérgicas do sistema respiratório, tais como: coriza, rinite alérgica, prurido nasal, congestão nasal, alergia. Mas eles fazem uma vasoconstrição um pouco mais discreta para os adultos.

 

Em crianças, ele não é o mais indicado para se usar. É melhor esperar os processos gripais melhorarem ou buscar a causa da congestão mais a fundo.

Antigripais

Normalmente uma mistura de substâncias, indicados para melhora da alergia, como anti histamínicos, vasoconstritores para descongestionar as vias aéreas e analgésicos ou antiinflamatórios e antipiréticos para dor e febre. Lembrando que esses também têm de ser prescritos pelo médico e seu uso de curta duração.

Descongestionante nasal de uso tópico

Ideais para o alívio imediato do nariz entupido, são ótimos para situações pontuais de que se precisa descongestionar as vias nasais rapidamente, mas por terem um risco de vício acentuado, como já mencionamos acima, devem ser usados com cuidado, nunca de maneira frequente e nem por mais de 4 dias seguidos. Claro que sempre de acordo com a orientação médica tanto de posologia quanto de tempo estimado de tratamento.

 

Inclusive o próprio Ministério da Saúde alertou para o uso desenfreado e sem acompanhamento médico dessas substâncias, que podem tanto causar dependência quanto originar outros problemas de saúde, inclusive, cardíacos.

Três das principais doenças que podem causar congestão nasal e uma condição muito comum

Gripe

A gripe, também chamada de influenza, é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação vem a ser a pneumonia. A gripe inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca.

 

É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. A gripe também é frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico. A gripe e os resfriados são causados por vírus diferentes e apresentam algumas características que permitem a sua diferenciação.

Existem diferenças entre os vírus H3N2, H2N3 e o H1N1?

Não há grandes diferenças em como se prevenir e como tratar. A diferença entre os três subtipos de vírus está nas proteínas específicas que cada um tem em sua superfície.

 

Eles são cepas diferentes do mesmo vírus, com características semelhantes. Recentemente, o Ministério da Saúde revelou que vírus H2N3 não existe no Brasil.

 

Causas da gripe

A gripe é causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina. Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca.

Diferença entre gripe e resfriado

A presença de secreções nasais e espirros na gripe é comum. Já o resfriado é causado, na maioria das vezes, por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.

Quais os sintomas de gripe?

Inicialmente, a gripe pode parecer um resfriado comum com nariz escorrendo, espirros e dor de garganta. Mas os resfriados geralmente se desenvolvem lentamente, enquanto a gripe tende a surgir subitamente. Embora um resfriado possa ser um incômodo, geralmente a gripe costuma deixar-nos bastante apáticos. Os sintomas incluem:

 

  • Febre acima de 38ºC
  • Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas
  • Calafrios e suores
  • Dor de cabeça
  • Tosse seca e persistente
  • Fadiga e fraqueza
  • Congestão nasal
  • Dor de garganta.

 

A gripe é tratada principalmente com repouso e ingestão de líquidos para permitir que o corpo combata a infecção por conta própria. Analgésicos anti-inflamatórios podem ajudar com os sintomas. Uma vacina anual pode ajudar a prevenir a gripe e limitar suas complicações.

 

Resfriado

Vista como uma das doenças mais comuns, o resfriado é uma infecção viral e benigna do trato respiratório superior, que afeta principalmente o nariz e a garganta. Possivelmente, todas as pessoas ficarão resfriadas mais de uma vez na vida.

 

Causas do resfriado

Mais de 200 vírus podem causar o resfriado, todos eles são de transmissão respiratória, o que tornam o contágio extremamente simples. Eles podem entrar por meio da mucosa da boca, nariz ou olhos. Um mero contato com a pessoa resfriada ou algum objeto contaminado já pode ser o suficiente. O compartilhamento de objetos contaminados, tais como corrimãos, telefones e outros é uma das principais formas de transmissão.

Sintomas de Resfriado

Normalmente, os sintomas do resfriado começam a surgir dois ou três dias após o contato com o vírus, embora esse período possa demorar até uma semana. Os sintomas afetam o nariz e a garganta, e costumam durar em torno de 3 ou 4 dias, a não ser em fumantes, que podem ter um resfriado por entre 7 a 10 dias.

 

Assim como na gripe, os sintomas mais comuns do resfriado são:

 

  • Congestão nasal.
  • Corrimento nasal claro como água.
  • Garganta irritada e com dor.
  • Espirros.
  • Febre, que pode ocorrer em crianças pequenas, geralmente baixa.
  • Adultos e as crianças maiores não costumam ter febre.

Tratamento para o resfriado

Não há uma medicação específica para os vírus do resfriado, nem há necessidade, por causa de ser um quadro bastante benigno. Mais uma vez, assim como no caso da gripe, os medicamentos geralmente tratam os sintomas que podem causar desconforto, como o nariz entupido, a tosse seca, o corrimento nasal ou a dor de garganta.

Rinite alérgica

A rinite alérgica trata-se de uma reação imunológica do corpo a partículas inaladas que são consideradas estranhas. Essas substâncias são chamadas de alérgenos. Os principais sinais apresentados são obstrução nasal, coriza, espirros e coceira no nariz.

 

Visto que o nariz é a porta de entrada para o ar e substâncias carregadas por ele, sua maior função é filtrar as impurezas, além de umidificar e aquecer o ar que vai chegar aos pulmões. O indivíduo alérgico tem uma reação exagerada aos alérgenos. Seu sistema imunológico reage de forma intensa a estas substâncias estranhas na tentativa de defesa do organismo.

 

Podemos considerar que existe um componente genético nas alergias. Quando ambos os pais têm rinite, por exemplo, a chance de os filhos terem o mesmo problema chega a 50%. Quando a pessoa que carrega essa predisposição entra em contato com um alérgeno, passa a ser reativa a ele e não mais tolerar o contato. Essa reação em geral acontece nos primeiros anos de vida, mas nada impede que aconteça mais tardiamente.

 

Quais as causas?

 

Várias substâncias presentes no meio ambiente são consideradas alergênicas, mas as mais predominantes são a poeira, o pólen e alguns alimentos. A poeira doméstica é a principal responsável pela rinite em boa parte do Brasil. Esta poeira é composta por vários elementos, como restos de pelos de animais e humanos, descamação da pele humana e de animais e restos de insetos, bactérias, fungos e ácaros. 

 

Os ácaros são microorganismos que se adaptam muito bem ao ambiente domiciliar e proliferam com facilidade em temperatura ambiente e locais úmidos. O ácaro mais implicado na rinite alérgica é o Dermatophagoides spp. Seu nome deriva do fato de se alimentar de material orgânico da pele do homem e de animais e fungos. Por essa razão, os ácaros se acumulam em colchões e estofados. As proteínas existentes no corpo e nas fezes dos ácaros são extremamente alergênicas a pessoas predispostas à rinite. E os sintomas podem aparecer durante todo o ano.

O contato com pólen das flores é outra causa de rinite, que ocorre em geral na primavera e no início do outono, quando este é transportado pelo ar e se encontra em níveis maiores. 

No Brasil, esta rinite sazonal é mais comum na região sul. Já a alergia alimentar é menos frequente e, em geral, dá outros sintomas além da rinite, como na pele e no sistema gastrointestinal. Embora qualquer alimento possa causar uma reação alérgica, os mais implicados são leite de vaca, ovo, soja, trigo, peixe e crustáceos.

 

Fatores de risco para a rinite alérgica

Aquelas pessoas que apresentam outras doenças alérgicas, como asma, eczema (dermatite) e a conjuntivite alérgica, carregam um maior risco para rinite de origem alérgica. Confira agora alguns outros fatores de risco:

 

  • Possuir familiares com histórico de alergias.
  • Frequentar locais mal ensolarados e mal ventilados.
  • Poluição do ar.

E quais são os sintomas da rinite alérgica?

Alguns dos sintomas da rinite alérgica surgem logo após a pessoa entrar em contato com o alérgeno. Quando se está em crise, pode-se destacar como principais sintomas:

 

  • Irritação no nariz, na boca, nos olhos, na garganta, na pele ou em qualquer outra região.
  • Problemas com odores.
  • Coriza.
  • Espirros.
  • Lacrimejamento nos olhos.

 

Alguns sintomas da rinite alérgica se apresentam ao longo de horas a frente:

 

  • Congestão nasal
  • Tosse
  • Diminuição da audição e diminuição do olfato
  • Dor de garganta
  • Olheiras
  • Olhos inchados
  • Fadiga e irritabilidade
  • Cefaleia

 

O tratamento dos pacientes portadores de rinite alérgica é composto por três pilares principais: higiene ambiental, medicamentos e imunoterapia.

Higiene ambiental

A forma mais simples de se prevenir de crises de rinite alérgica é evitando o contato com a substância que desencadeia os sintomas. Isso nem sempre é tão fácil. Carpetes, cortinas, tapetes e bichos de pelúcia podem armazenar poeira e ácaros, e não devem fazer parte do quarto. Os ambientes da casa devem estar sempre bem ventilados e ensolarados. De preferência, a limpeza deve ser feita com pano úmido. Também devem ser evitados produtos de limpeza, tintas, perfumes, fumaça de cigarro e inseticidas.

Medicamentos

Anti-histamínicos (antialérgicos), descongestionantes nasais e corticosteróides são medicamentos usados para tratar uma crise rinite alérgica. Medicamentos à base de corticosteróides aplicados no nariz são prescritos para tratamento a longo prazo, e tem o objetivo de melhorar a respiração nasal e evitar ou amenizar as crises. Como todo medicamento pode apresentar efeitos colaterais e a dose varia individualmente, procure o médico para indicar o tratamento correto.

Imunoterapia

Vacinas antialérgicas também são algumas das opções para casos em que não houve melhora com as medicações e uma alternativa para casos em que não se pode evitar contato com o alérgeno. Ela está indicada se o teste cutâneo ou sanguíneo comprovar o alérgeno. Nesse tratamento, são aplicadas em injeções ou gotas sublinguais com quantidades controladas da substância para que o organismo deixe de ser hiperreativo a ela. O objetivo é que, no passar do tempo, as crises se reduzam e a pessoa consiga até suspender as medicações.

 

Clima frio e seco

Todo ano é sempre a mesma coisa, é só o clima ficar mais seco e a temperatura cair que as temidas doenças respiratórias começam a aparecer. As mais comuns, além de gripes e resfriados são a sinusite e as rinites alérgicas, como citadas anteriormente.

As variações climáticas típicas do inverno predispõem muitas pessoas a desenvolver alergias respiratórias, principalmente a rinite alérgica. E, caso não tratada, a rinite pode evoluir para a sinusite. Isso porque a secreção parada dentro do nariz depois de um tempo se torna um meio de cultura para bactérias que levarão à sinusite. Além disso, o clima seco provoca o ressecamento da mucosa nasal, o que facilita a ocorrência de infecções respiratórias.

 

As crises virais mais leves não duram mais do que 10 dias. Já os bacterianos apresentam sintomas mais intensos e podem durar mais do que 14 dias, podendo ser necessários tratamento com antibióticos e cuidados nasais adicionais. É importante esclarecer que a rinite não tem cura para a maioria dos casos, apenas controle. Ao contrário da sinusite, que apresenta cura na maior parte das vezes.

 

Por isso, mantenha a higiene nasal com água e soro fisiológico em dia para prevenção e faça uso consciente dos descongestionantes nasais (vasoconstritores), sempre com acompanhamento médico.

 

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O post Descongestão nasal – Função dos vasoconstritores apareceu primeiro em CliqueFarma.

Anlodipino

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O medicamento de nome Besilato de Anlodipino é indicado como primeira escolha no tratamento da hipertensão (pressão alta) e angina de peito (dor no peito, por doença do coração) devido à isquemia miocárdica (falta de sangue no coração).

 

Pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros medicamentos para tratar as mesmas indicações acima.

Como Anlodipino funciona?

O anlodipino é um princípio ativo que interfere no movimento do cálcio para dentro das células cardíacas e da musculatura dos vasos sanguíneos. Como resultado dessa ação, o medicamento vai relaxar os vasos sanguíneos que irrigam o coração e o resto do corpo, aumentando a quantidade de sangue e oxigênio para o coração. Isso reduz a sua carga de trabalho e, por relaxar os vasos sanguíneos, permite que o sangue passe através deles mais facilmente.

 

A pressão arterial alta impõe ao coração e às artérias (vasos sanguíneos) uma sobrecarga de trabalho que, em longo prazo, faz com que os mesmos não funcionem adequadamente.

Isto pode causar danos nos vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins, resultando em acidentes cerebrovasculares (derrames), insuficiência cardíaca e renal (alteração na função do coração e dos rins). Pressão alta também pode aumentar o risco de infarto (ataque cardíaco). Se a pressão arterial for controlada, esses problemas podem não ocorrer ou pode haver menor possibilidade de que ocorram. O início da ação anti-hipertensiva deste medicamento se dá em 24 a 96 horas.

Laboratórios que disponibilizam Anlodipino

São vários os laboratórios que fabricam medicamentos com esse princípio ativo, podemos destacar entre eles, o Grupo Cimed, com o nome comercial de Alivpress, Sandoz, com o nome de Amlovasc e EMS, com o nome de Anlo.

Eficácia comprovada por meio de estudos

No uso em pacientes com doença arterial coronária, os efeitos do anlodipino na morbidade e mortalidade cardiovascular, a progressão de aterosclerose coronária e aterosclerose carótida foram estudadas no estudo clínico Avaliação Prospectiva Randomizada dos Efeitos Vasculares de besilato de anlodipino (PREVENT – Prospective Randomized Evaluation of the Vascular Effects of Norvasc Trial). 

 

Este estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, acompanhou por 3 anos 825 pacientes com doença arterial coronária (DAC) definida angiograficamente. A população incluiu pacientes com infarto prévio do miocárdio (IM) (45%), angioplastia coronária percutânea transluminal (ACPT) na linha de base (42%) e história de angina (69%). A gravidade da DAC variou de 1 vaso doente (45%) a 3 ou mais vasos doentes (21%). Os pacientes com hipertensão não controlada (pressão arterial diastólica [PAD] > 95 mmHg) foram excluídos do estudo. 

 

Um comitê de avaliação de desfecho avaliou, de modo cego, os principais eventos cardiovasculares. Embora não tenha existido nenhum efeito demonstrável da taxa de progressão das lesões na artéria coronária, o anlodipino impediu a progressão do espessamento da íntima-média da carótida. Foi observada uma redução significante (- 31%) em pacientes tratados com anlodipino no desfecho combinado de morte cardiovascular, infarto do miocárdio, derrame, angioplastia coronária percutânea transluminal (ACPT), revascularização cirúrgica do miocárdio (CABG – coronary artery by-pass graft), hospitalização para angina instável e piora da insuficiência cardíaca congestiva. Uma redução significante (-42%) nos procedimentos de revascularização (ACPT e revascularização cirúrgica do miocárdio) também foi observada em pacientes tratados com anlodipino. 

 

Foi observado um número de hospitalizações (- 33%) menor para angina instável em pacientes tratados quando comparado ao grupo placebo. A eficácia do anlodipino na prevenção de eventos clínicos em pacientes com DAC foi avaliada de forma independente, multicêntrico, randomizado, duplo cego, controlado por placebo em 1997 pacientes, a comparação de anlodipino versus enalapril para limitar a ocorrência de trombose (CAMELOT). 

 

Destes pacientes, 663 foram tratados com anlodipino de 5mg a 10mg e 655 pacientes foram tratados com o placebo, em adição ao tratamento padrão das estatinas, beta-bloqueadores, diuréticos, e aspirina, por 2 anos. Os resultados indicam que o tratamento com anlodipino foi associado com menos hospitalizações por angina e procedimentos de revascularização em pacientes com DAC. 

 

Outros estudos realizados em em pacientes com Insuficiência Cardíaca, tanto hemodinâmicos quanto clínicos controlados, baseados na resposta ao exercício em pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes NYHA II a IV, demonstraram que o anlodipino não levou a uma deterioração clínica quando avaliada em relação à tolerância ao exercício, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica. 

 

Um estudo placebo-controlado (PRAISE) para avaliar pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes NYHA III e IV recebendo digoxina, diuréticos e inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) demonstrou que o anlodipino não leva a um aumento no risco da mortalidade ou mortalidade e morbidade combinadas em pacientes com insuficiência cardíaca. 

 

Em um estudo placebo-controlado com anlodipino, de acompanhamento de longo prazo (PRAISE-2), em pacientes com insuficiência cardíaca classes NYHA III e IV, sem sintomas clínicos ou sinais sugestivos de doença isquêmica pré-existente, em doses estáveis de inibidores da ECA, digitálicos e diuréticos, o anlodipino não teve qualquer efeito na mortalidade total ou cardiovascular. Nesta mesma população, o anlodipino foi associado a um aumento de relatos de edema pulmonar, apesar de não existir qualquer diferença significante na incidência de piora da insuficiência cardíaca quando comparada ao placebo.  

Quais as contraindicações de se usar anlodipino?

Não deve-se usar este medicamento se você tem hipersensibilidade às diidropiridinas (classe de medicamentos a que pertence o anlodipino) por ser um bloqueador do canal de cálcio diidropiridino, ou a qualquer componente da fórmula.

E quais as advertências e precauções que devo me atentar?

O anlodipino deve ser administrado com cuidado em pacientes que tenham insuficiência hepática (falência da função do fígado).

 

Este medicamento também deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca (incapacidade do coração de bombear a quantidade adequada de sangue) de origem não isquêmica (ou seja, não relacionada ao fluxo de sangue reduzido).

 

Para indivíduos com insuficiência cardíaca, existe um aumento do número de casos de edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões).

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

É improvável o comprometimento da sua habilidade de dirigir ou operar máquinas. 

 

Utilize este medicamento apenas pela via de administração indicada, ou seja, somente pela via oral. 

 

Anlodipino possui registro na ANVISA como medicamento da classe terapêutica dos Anti-hipertensivos simples.

 

Quais suas interações medicamentosas?

O anlodipino pode ser administrado com segurança com diuréticos tiazídicos (medicamentos que aumentam a eliminação de urina), alfa-bloqueadores (medicamentos para pressão alta e doenças da próstata), betabloqueadores (medicamentos para pressão alta e angina de peito), inibidores da enzima conversora da angiotensina (medicamentos para pressão alta), nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual (medicamentos para angina de peito), anti-inflamatórios não esteroides (drogas que bloqueiam a inflamação e que não são derivadas de hormônios), antibióticos e hipoglicemiantes orais (medicamentos para o tratamento do diabetes). 

Foi demonstrado em estudos que o anlodipino não afeta a ligação da digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina às proteínas sanguíneas. 

 

A dose de sinvastatina deve ser avaliada pelo seu médico caso você utilize 20 mg de besilato de anlodipino comprimidos diariamente, uma vez que doses múltiplas deste medicamento aumentaram a exposição à sinvastatina. 

 

A administração com grapefruit ou suco de grapefruit não é recomendada uma vez que os efeitos deste medicamento podem ser reduzidos. 

 

A cimetidina, antiácidos contendo alumínio e magnésio e sildenafila não interferem com este medicamento. Da mesma forma, o besilato de anlodipino não interfere na ação da atorvastatina, digoxina, etanol (álcool) e varfarina. 

 

A administração de besilato de anlodipino em associação com medicamentos inibidores, como cetoconazol, itraconazol, ritonavir e claritromicina ou indutores, como rifampicina, Hypericum perforatum de CYP3A4 (enzima envolvida no metabolismo de algumas substâncias) deve ser feita com cautela. 

 

Deve-se considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal que recebem anlodipino. 

Existe um risco de aumento nos níveis de tacrolimo no sangue quando coadministrado com besilato de anlodipino. A fim de evitar a toxicidade do tacrolimo, a administração de anlodipino exige monitoramento dos níveis de tacrolimo no sangue e ajuste da dose, quando apropriado. 

 

A interação com exames laboratoriais é desconhecida.

 

Uso na gravidez e amamentação

A segurança do anlodipino na gravidez humana ou amamentação não está estabelecida. Por isso, não utilize este medicamento durante a amamentação sem orientação médica. Avise ao seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver amamentando ou vai iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

 

Atenção à posologia de anlodipino

O besilato de anlodipino comprimido deve ser ingerido com quantidade de líquido suficiente para deglutição, com ou sem alimentos. 

 

No tratamento da hipertensão e da angina, a dose inicial usual do medicamento é de 5 mg 1 vez ao dia, podendo ser aumentada pelo seu médico para a dose máxima de 10 mg, dependendo da resposta individual do paciente. 

 

Seu médico provavelmente não fará ajuste de dose deste medicamento na administração concomitante com diuréticos tiazídicos (medicamentos que aumentam a eliminação de urina), betabloqueadores (medicamentos para pressão alta e angina de peito), e inibidores da enzima conversora da angiotensina (medicamentos para pressão alta), porque não há interferência desses medicamentos na ação de besilato de anlodipino.

 

Uso em Pacientes Idosos: não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos. As mesmas orientações dadas aos adultos jovens devem ser seguidas para os pacientes idosos.

 

Uso em Crianças: a eficácia e a segurança deste medicamento não foram estabelecidas em crianças.

 

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática: a administração de besilato de anlodipino comprimidos deve ser feita com cuidado.

 

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal: este medicamento pode ser empregado em tais pacientes nas doses habituais. O anlodipino não é dialisável.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Caso você se esqueça de tomar este medicamento no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Reações adversas de anlodipino

Este medicamento é bem tolerado. Em estudos clínicos envolvendo pacientes com hipertensão ou angina, os efeitos colaterais mais comumente observados foram:

 

Sistema nervoso: dores de cabeça, tontura, sonolência.

Cardíaco: palpitações.

Vascular: rubor (vermelhidão).

Gastrintestinal: dor abdominal, náusea (enjoo).

Geral: edema (inchaço), fadiga (cansaço).

 

Em estudos clínicos não foram observadas anormalidades nos exames laboratoriais relacionados ao anlodipino.

 

Os efeitos colaterais menos comumente observados com o uso do produto no mercado incluem:

 

Sistema Sanguíneo e Linfático: leucopenia (redução de células de defesa no sangue), trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue, as plaquetas). 

 

Metabolismo e Nutrição: hiperglicemia (aumento de glicose no sangue).

 

Psiquiátrico: insônia (dificuldade para dormir) e humor alterado. 

 

Sistema Nervoso: hipertonia (aumento da contração muscular), hipoestesia (diminuição da sensibilidade), parestesia (dormência e formigamento), neuropatia periférica (doença que afeta um ou vários nervos), síncope (desmaio), disgeusia (alteração do paladar), tremor, transtorno extrapiramidal. 

 

Olhos: deficiência visual. 

 

Ouvido e Labirinto: tinido (zumbido no ouvido). 

 

Vascular: hipotensão (pressão baixa), vasculite (inflamação da parede de um vaso sanguíneo). 

 

Respiratório, Torácico e Mediastinal: tosse, dispneia (falta de ar), rinite (inflamação da mucosa nasal). 

 

Gastrintestinal: mudanças nos hábitos intestinais, boca seca, dispepsia (má digestão) (incluindo gastrite [inflamação do estômago]), aumento das gengivas, pancreatite (inflamação no pâncreas), vômito.

 

Pele e Tecido Subcutâneo: alopecia (perda de cabelo), hiperidrose (aumento de sudorese/transpiração), púrpura (manchas causadas por extravasamento de sangue na pele), alteração da cor da pele, urticária (alergia da pele).

 

Músculo-esquelético e Tecido Conjuntivo: artralgia (dor nas articulações), dor nas costas, espasmos musculares, mialgia (dor muscular).

 

Renal e Urinário: poliúria (aumento da frequência urinária), distúrbios urinários, noctúria (aumento da frequência urinária à noite).

 

Sistema Reprodutivo e Mamas: ginecomastia (aumento da mama em homens), disfunção erétil (impotência).

 

Geral: astenia (fraqueza), mal estar, dor.

 

Investigações: aumento/redução de peso.

 

Raramente foram relatados eventos, incluindo prurido (coceira), rash (vermelhidão da pele), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica) e eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o corpo).

 

Foram raramente relatados casos de hepatite (inflamação do fígado), icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares) e elevações de enzimas hepáticas(do fígado), a maioria compatível com colestase (parada ou dificuldade da eliminação da bile). Alguns casos graves requerendo hospitalização foram relatados em associação ao uso do anlodipino. Em muitos casos, não se sabe se foram realmente devidos ao princípio ativo deste medicamento.

 

O anlodipino, princípio ativo, assim como outros medicamentos que agem bloqueando os canais de cálcio, pode, raramente, apresentar efeitos colaterais que não são diferentes dos que ocorrem com pacientes hipertensos ou com angina que não são tratados: infarto do miocárdio (morte de células do músculo cardíaco por falta de sangue), arritmia (alteração do ritmo do coração), incluindo bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), taquicardia ventricular (aceleração dos batimentos cardíacos), fibrilação atrial (tipo de alteração do ritmo cardíaco) e dor torácica.

 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Onde comprar?

Para adquirir algum medicamento que contenha anlodipino como princípio ativo, acesse o Cliquefarma, um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega mais vantajosa na sua região, acesse agora mesmo e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Se tiver qualquer dúvida ou sugestão para nos fazer, comente abaixo que será um prazer interagir com você!

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Naridrin – Para que serve?

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Naridrin é um medicamento vasoconstritor destinado ao tratamento da congestão nasal de origem alérgica ou inflamatória, nas rinites e rinofaringites. Também indicado para o tratamento auxiliar da congestão nasal provocada por gripes e resfriados.

Qual o seu mecanismo de ação? O que esperar?

Naridrin contém três componentes básicos. O dexpantenol provoca notável resistência da mucosa nasal aos processos infecciosos e inflamatórios. O cloridrato de nafazolina é um vasoconstritor, cujo mecanismo de ação é estimular os receptores alfa-adrenérgicos da musculatura lisa vascular, resultando na constrição das arteríolas dilatadas dentro da mucosa causando a redução do fluxo sangüíneo da área. A mepiramina e um anti-histamínico, o qual impede a ação vasodilatadora da histamina e não provoca reações locais ou gerais; é uma das substâncias mais ativas quando de seu uso tópico nas mucosas nasais.

 

Naridrin possui tempo de ação rápido, cerca de trinta segundos a um minuto após contato com a mucosa.

Quais as contraindicações e riscos de Naridrin?

Naridrin é contra-indicado a pacientes portadores de hipertireoidismo ou hipertensão e aos pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

 

Naridrin também é contra-indicado após a hipofisectomia transesfenoidal ou após cirurgias oronasais em que ocorra exposição da dura-máter. E este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.

Precauções e advertências de Naridrin

Não é recomendado o uso prolongado do medicamento, somente sob acompanhamento e prescrição médica.

 

Para evitar a propagação de infecções o mesmo frasco de Naridrin não deve ser utilizado por mais de uma pessoa.

Interações medicamentosas 

O uso concomitante de Naridrin com inibidores do MAO (exemplo: furazolidona, lenezolida, moclobemida) pode ocorrer risco de crise hipertensiva grave.

 

Indicamos em todos os nossos artigos sobre medicamentos que você informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum outro medicamento.

Uso de Naridrin na gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Também recomendamos que não use nenhum medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

 

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Posologia, dosagem e instruções de uso de Naridrin

Naridrin deve ser administrado via nasal.

 

Pediátrico (crianças a partir de 10 anos)

Pingar 1 a 2 gotas em cada narina da criança, que deve estar com a cabeça suavemente inclinada para trás, uma vez ao dia ou conforme prescrição médica.

 

Adultos: Nebulização Nasal

Realizar 1 a 2 nebulizações em cada narina, de 12 em 12 horas ou segundo orientação médica.

 

A nebulização deve ser feita com a cabeça suavemente inclinada para trás e o paciente deve inspirar quando comprimir o frasco.

 

Em caso de ingestão acidental, principalmente por crianças, procure imediatamente um centro de intoxicação.

 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

 

Em caso de esquecimento da dose no horário correto, tome a dose assim que se lembrar dela. Entretanto, se estiver próximo o horário da dose seguinte, salte a dose esquecida e continue o tratamento conforme prescrito. Não utilize o dobro da dose para compensar uma dose esquecida.

 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Efeitos colaterais de Naridrin

Naridrin pode provocar, sonolência, sensação de ressecamento da mucosa nasal, sensação de pontada, de queimadura, espirro, rinorréia (saída de secreção pelo nariz), perda do olfato.

Em caso de uso prolongado, pode produzir rinite atrófica.

 

A bula frisa a importância de informar ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informar também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O que fazer em caso de superdosagem de Naridrin?

Em caso de doses excessivas, poderão ocorrer: alteração do pulso, dilatação das pupilas, hipertensão, transpiração, palidez.

 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Qual a composição de Naridrin?

Cada ml da solução nasal adulto contém:

 

cloridrato de nafazolina …………. 1,0 mg

maleato de mepiramina ………… 0,2 mg

dexapantenol …………………….. 5,0 mg

Excipientes: cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio, edetato dissódico di-hidratado e água purificada.

 

Cada ml da solução nasal pediátrica contém:

cloridrato de nafazolina ………… 0,5 mg

maleato de mepiramina ………… 0,2 mg

dexapantenol ……………………. 5,0 mg

Excipientes: cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio, edetato dissódico di-hidratado e água purificada.

Armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Naridrin

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

 

Naridrin adulto e infantil apresentam-se como líquido incolor, límpido, inodoro, isento de partículas e material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

Naridrin está devidamente registrado na ANVISA, na classe terapêutica de descongestionantes nasais tópicos. Ele é fabricado pelo laboratório EMS Farmacêutica. 

Como funcionam os vasoconstritores?

Vasoconstritores nasais de uso tópico são medicamentos utilizados no tratamento da congestão nasal para alívio de sintomas em resfriados, quadros alérgicos nasais e rinites. Eles podem ser adquiridos sem a necessidade de receita médica, pois são considerados seguros, desde que utilizados conforme as orientações descritas nas bulas. 

 

Vale ressaltar que, esses medicamentos podem causar problemas de saúde devido ao uso inadequado e excessivo, e por isso a  Anvisa alerta para o risco de ocorrência de eventos adversos importantes decorrentes de sua utilização.

 

A nafazolina, principal substância ativa de Naridrin é um agonista alfa-adrenérgico usado como vasoconstritor e descongestionante nasal, com um rápido início de ação vasoconstritora e com efeito prolongado. A administração intranasal da nafazolina leva a um processo de constrição dos vasos dilatados da mucosa nasal, que reduz o fluxo sanguíneo e o edema tissular (ANVISA, 2013).

A ação descongestionante da nafazolina inicia-se em torno de 10 minutos após a administração tópica, podendo durar até seis horas. Suas ações terapêuticas decorrem da estimulação direta dos receptores 2-adrenérgicos pós-sinápticos dos vasos sanguíneos periféricos das mucosas, causando vasoconstrição local.

 

Precauções ao fazer uso de descongestionantes

 

O uso prolongado de medicamentos contendo nafazolina pode provocar podem vasodilatação reativa (efeito rebote), com consequente necessidade do aumento da dose, por um mecanismo de ação ainda incerto, mas que pode envolver a dessensibilização dos receptores e lesão de mucosas.

 

Isso, eventualmente, pode ocasionar absorção sistêmica com estímulo dos receptores 2-pré-sinápticos do sistema nervoso central, inibindo a liberação de noradrenalina e, consequentemente, a inibição da atividade simpática central.

 

Para pessoas que sofrem com pressão alta ou que têm algum tipo de problema cardíaco, portanto, esses remédios são contraindicados, pois, os descongestionantes nasais estão em terceiro lugar no ranking dos medicamentos com mais efeitos colaterais de uso incorreto, de acordo com dados do Centro de Atendimento Toxicológico de São Paulo.

A Nafazolina para tratamento dos olhos

A Nafazolina aliada à feniramina é  indicada para o alívio da vermelhidão dos olhos causada por poluição, fumaça, pó, pelos de animais, pólen, grama, caspa, bem como os sintomas leves de coceira. Eles possuem uma ação antialérgica e descongestionante dos olhos.

 

Características farmacológicas de Naridrin

Cloridrato de nafazolina é uma amina simpatomimética derivada da imidazolina que é estrutural e farmacologicamente relacionada com oximetazolina, tetrahidrozolina e xilometazolina. Cloridrato de nafazolina é um pó branco, inodoro, cristalino tendo um gosto amargo e é muito solúvel em água e em álcool.

 

O Mepiramina é um anti-histamínico também denominado pirilamina, derivado da etilenodiamina, que age por competição com a histamina pelos receptores H1 das células efetoras. Este grupo de anti-histamínicos têm nitrogênio na posição X. Os derivados do etilenodiamina têm efeitos relativamente fracos sobre o SNC, no entanto, a sonolência pode ocorrer em alguns pacientes. Os efeitos adversos gastrointestinais são comuns com este grupo de anti-histamínicos.

 

O dexpantenol, é rapidamente transformado nas células em ácido pantotênico. Este último é um componente da coenzima A, elemento essencial que, além de ser fator de acetilação ocupa uma posição-chave no metabolismo celular. O ácido pantotênico é indispensável ao bom desenvolvimento do metabolismo dos tecidos epiteliais da pele e das mucosas

 

Como dito anteriormente, este medicamento possui tempo de ação rápido, cerca de trinta segundos a um minuto após contato com a mucosa.

O que esperar da administração de medicamentos por via nasal?

Medicamentos de via nasal são usados geralmente para produzir efeitos locais. Apresentam-se sob a forma de gotas nasais para tratar uma região nasal específica, spray e aerossóis para difundir o medicamento pelas vias nasais. 

 

Os medicamentos nasais administrados com maior frequência são vasoconstritores, como o Naridrin, que recobrem e contraem as mucosas edemaciadas. Os anestésicos locais podem ser usados durante procedimentos como a broncoscopia. Os corticoides podem reduzir a inflamação causada por alergias ou pólipos nasais. A irrigação das vias nasais remove detritos, reduz o risco de infecção e facilita a respiração.

 

Aplicação de gotas nasais caso seja feita em ambiente hospitalar

Para executar a técnica, é importante providenciar:

 

  • Medicamento prescrito;

 

  • Uma cuba rim;

 

  • Lenços faciais;

 

  • Luvas;

 

  • Um travesseiro.

 

Executando a ação:

 

  • Verifique a prescrição médica;

 

  • Explique o procedimento ao paciente e coloque-o na posição adequada, para garantir que as gotas cheguem ao local pretendido. Explique ao paciente que respire pela boca durante a instilação;

 

  • Lave as mãos e calce as luvas;

 

  • Destampe o recipiente das gotas nasais e aperte o bulbo do conta-gotas para aspirar o medicamento;

 

  • Levante suavemente a ponta do nariz do paciente para abrir bem as narinas;

 

  • Coloque o conta-gotas cerca de 1cm dentro da narina. Dirija a ponta do conta-gotas ligeiramente na direção do canto interno do olho do paciente. Aperte o bulbo para pingar a quantidade de gotas desejada em cada narina;

 

  • Após aplicar a quantidade de gotas prescrita, peça ao paciente que mantenha a cabeça inclinada para trás por 5 minutos. Estimule-o a expectorar qualquer resquício de Naridrin que tiver descido para sua garganta;

 

  • Anote o nome, a quantidade do medicamento administrado, a data e hora da administração e a narina usada; a tolerância do paciente à instilação e as orientações fornecidas;

 

  • Atenção: Antes de aplicar as gotas na narina do lactente, aquecê-la à temperatura corporal;

 

  • Segure o lactente no colo, e mantenha-o levemente inclinado.

 

Pós – Execução:

 

– Desprezar o material utilizado em local pré- determinado;

– Realizar higienização da bandeja com álcool a 70%;

– Lavar as mãos;

– Checar a prescrição médica;

– Realizar anotação de enfermagem, caso intercorrências.

 

Avaliação:                                                                                       

– Administração correta da medicação, atingindo seus efeitos terapêuticos.

 

Riscos / Tomada de Decisão:

– Reação alérgica : comunicar ao médico presença de sinais e sintomas.

– Efeitos colaterais: observar presença de efeitos colaterais; comunicar ao médico presença de sinais e sintomas.

– Não realização do procedimento por recusa do cliente, alteração anatômica ou obstrução mecânica: comunicar ao médico.

 

Observações pertinentes à enfermagem:

 

  • Fique com o paciente após a administração das gotas nasais. Peça-lhe para respirar pela boca. Caso tenha tosse, ajude-o a sentar-se e bata suavemente em suas costas. Durante alguns minutos, observe cuidadosamente o paciente para possíveis problemas respiratórios;

 

  • Oriente o paciente a referir quaisquer alterações causadas pelo medicamento ou pelo seu distúrbio nasal.

 

Caso um medicamento deva ser inalado e absorvido através da fina membrana mucosa que reveste as fossas nasais, ele precisa ser transformado em pequenas gotículas no ar (atomizado). Uma vez absorvido, o medicamento entra na corrente sanguínea. 

 

Medicamentos administrados por essa via costumam atuar rapidamente. Alguns deles irritam as vias nasais. Os medicamentos que podem ser administrados por via nasal incluem vasoconstritores, nicotina (para deixar de fumar), calcitonina (para osteoporose), sumatriptana (para enxaqueca) e corticosteroides (para alergias).

 

Entendendo a via de administração de Naridrin

 

O tratamento local das patologias do nariz ou dos sectores das vias respiratórias relacionadas com as fossas nasais, como os seios perinasais, baseia-se na utilização de medicamentos líquidos, que devem ser administrados sob a forma de gotas nasais, ou através de um nebulizador ou spray, mediante um processo de nebulização.

 

Gotas nasais. Para administrar as gotas nasais, o paciente deve deitar-se de costas e esticar o pescoço de forma a inclinar a cabeça para trás, depois de ter colocado uma almofada debaixo dos ombros. Antes de proceder à sua administração, o paciente deve amornar o medicamento mantendo o frasco na mão ou num bolso por alguns segundos até que o líquido alcance uma temperatura próxima à do corpo, já que a instilação de gotas frias no nariz pode desencadear espirros.

 

Esta precaução é importante, sobretudo no Inverno e quando o medicamento é guardado à temperatura ambiente. Em primeiro lugar, o paciente deve agitar o frasco, destapá-lo e aspirar uma quantidade suficiente de medicamento com o conta-gotas. Depois, o ajudante deve abrir, com a mão livre, o orifício nasal em que deve instilar as gotas, levantando suavemente a ponta do nariz. Em seguida, o ajudante deve introduzir, com a outra mão, o conta-gotas com a ponta ligeiramente levantada para cima, cerca de 1 a 1,5 cm, no orifício nasal, de modo a evitar que toque as paredes da fossa nasal, e instilar a quantidade de gotas prescritas. Todavia, caso o paciente seja um bebê, em vez de se introduzir o conta-gotas no orifício nasal ou entrar-se em contato direto com o mesmo, deve-se proceder à sua instilação desde o exterior. 

 

Depois de se proceder à sua administração num dos orifícios nasais, caso seja necessário, pode-se repetir a operação no outro lado. O paciente deve permanecer com a cabeça em hiperextensão durante, no mínimo, cinco minutos, respirando pela boca e sem assoar o nariz durante um tempo.

 

Nebulização. Como existem vários tipos de nebulizadores, cada um com a sua forma de accionamento específico explicada na bula em anexo do medicamento, as suas instruções devem ser rigorosamente cumpridas. Para se proceder a uma nebulização, o paciente deve, depois de preparar o dispositivo aplicador de forma correspondente ao modelo em questão, sentar-se com as costas retas, inclinar a cabeça para trás, introduzir a ponta do nebulizador no orifício nasal e apertar o nebulizador ou acionar o aplicador até administrar a dose prescrita, enquanto fecha o outro orifício nasal e inspira através do orifício que acaba de nebulizar. 

 

Caso seja necessário, pode-se proceder à realização da operação no outro lado. Neste caso, o paciente deve manter a cabeça inclinada para trás e respirar pela boca durante cinco minutos.

Onde comprar Naridrin?

No Cliquefarma, você consegue encontrar Naridrin de maneira rápida e prática e ainda comparar os melhores preços praticados e condições de entrega na sua região. Busque agora mesmo e melhore muito a saúde e qualidade de vida de toda a sua família!

 

Qualquer dúvida sobre esse medicamento ou outros tipos de descongestionantes nasais, comente abaixo que iremos lhe ajudar com todo o prazer!

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Kelo-cote – O que é e para que serve

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Kelo-cote é um gel transparente de silicone, indicado para a regeneração de cicatrizes causadas por cirurgias, queimaduras ou traumas. Também pode ser usado na prevenção da formação de queloides nessas situações.

Vantagens de se usar Kelo-cote

Kelo-cote atua na prevenção e na redução de cicatrizes chamadas hipertróficas e queloides, alivia o prurido e o desconforto relacionados ao processo de cicatrização e normalização da pigmentação da cicatriz.

Qual a sua composição?

Kelo-cote é composto por polisiloxanos, que nada mais é do que uma mistura de polímeros lineares de siloxano totalmente metilados, constituídos por unidades de fórmula (CH3)2SiO, estabilizadas por unidades terminais de fórmula (CH3)3SiO. Esse componente pertence a um grupo de organosilicones poliméricos comumente chamados de silicones. O dimetil polissiloxano (PDMS) é o mais utilizado silicone a base de polímeros orgânicos. Se apresenta como um composto claro, não-tóxico, e não-inflamável, normalmente. 

 

Dióxido de silicone: A formação de cicatriz é a resposta de cura natural da pele para restabelecer a integridade dérmica após uma lesão. As cicatrizes, além de inestéticas, podem ainda apresentar-se hipertróficas ou queloideanas, tornando o tratamento difícil e, por vezes, insatisfatório. A etnia e a localização da ferida desempenham um papel importante na gênese dos tipos de cicatriz, mas nem sempre podemos prever o resultado final. O uso do silicone tópico tem sido uma opção para o manejo da cicatriz e alvo de diversas publicações ao longo dos anos. Acredita-se que o uso precoce possa prevenir o desenvolvimento de cicatrizes anormais e tratar cicatrizes existentes.

Qual o melhor momento de se usar Kelo-cote?

Recomenda-se utilizá-lo na redução de cicatrizes quando o ferimento estiver completamente fechado ou após a remoção de suturas, este medicamento também pode ser utilizado para a prevenção de queloides em cicatrizes cirúrgicas, traumas ou queimaduras.

Entendendo sobre as cicatrizes

Com diferentes formatos, tamanhos e espessuras, as cicatrizes são resultado de uma lesão e, ao contrário do que muitos pensam, elas não são sinônimos de sentenças perpétuas, ou seja, não precisam ficar ali para sempre.

Cicatrizes atróficas

Comuns e independem de fatores genéticos; aparecem por conta da perda de estruturas que dão apoio e firmeza à pele, como músculo e gordura, e deixam uma espécie de buraco (relevo) na pele. Por exemplo, cicatriz de acne, consequente dos hábitos de acnes, cicatriz de acidentes ou procedimentos cirúrgicos.

Queloides

Cicatrizes que não param de crescer, indo além dos limites iniciais da própria lesão. Este crescimento anormal e desregulado deve-se ao fato de o corpo não parar de produzir colágeno novo. As queloides, muitas vezes, podem estar relacionadas a fatores genéticos. Um exemplo comum de lesões queloideanas são os nódulos que ocorrem no lóbulo da orelha após colocação de brincos.

Cicatrizes hipertróficas

Surgem quando o corpo produz colágeno em quantidades anormais, o que faz com que a cicatriz fique com uma textura mais elevada em relação à pele que está ao redor, mas ainda assim, restrita ao local da lesão. Essas cicatrizes podem atingir um tamanho considerável, causando alargamento importante das margens da cicatriz, assim como um aumento do seu relevo em relação à pele vizinha. 

 

Clinicamente, a superfície da cicatriz hipertrófica apresenta-se lisa, brilhante, às vezes com pequenos vasos sanguíneos, e não se observa a presença de pelo ou secreção sebácea (oleosidade ou “sebo”) ou sudorípara (suor). Assim como ocorre no queloide, na fase de atividade clínica os principais sintomas são a coceira e a dor.

Cicatrizes normotróficas

Ocorrem quando a pele no local da lesão fica com aspecto e consistência muito parecidos com aquela pele antes (estado anterior) do trauma.

 

As cicatrizes nada mais são do que o resultado de algum trauma sofrido pela pele, seja por lesões ou cirurgias.

 

Não existe cirurgia sem cicatriz, por exemplo. Só o feto consegue passar por um procedimento cirúrgico e não apresentar marcas ao nascer. O ser humano não consegue fechar uma ferida sem deixar uma cicatriz — diz Leandra Metsavah, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e especialista em cicatrizes e queloides.

De acordo com Leandra, quando o paciente é submetido a uma cirurgia eletiva (sem emergência) e planejada, é possível estudar a pele dele e escolher o melhor local para a realização da intervenção.

 

A gente sempre procura fazer a incisão na linha de força, para deixar o mínimo de cicatriz possível. As áreas que melhor cicatrizam são o rosto, a pálpebra e a orelha. Já o tórax e os membros superiores e inferiores deixam cicatrizes mais grosseiras, por serem áreas de movimento. Os pacientes afrodescendentes, por exemplo, têm maior tendência a desenvolver queloide.

 

A qualidade da cicatrização vai variar de acordo com o organismo do paciente, a área do corpo onde ela está e o cuidado no pré e pós-operatório, nos casos em que a marca ocorre por causa de cirurgias. Mesmo com todos os cuidados, ela pode evoluir para uma cicatriz hipertrófica ou queloideana por um fator biológico do paciente.

O que normalmente causa uma cicatriz?

– Cortes de cirurgias;

– Acne severa;

– Queimaduras;

– Tatuagens;

– Feridas traumáticas;

– Marcas de vacinas.

Como acontece o processo de cicatrização?

A cicatrização é um processo natural de reparação da pele, que acontece sempre que uma parte do tecido epitelial (a pele) é rompida. Assim sendo, quanto maior for o dano, mais tempo vai demorar para a ferida sarar. De acordo com dermatologistas, a pele gera um tecido diferente, com grande porção de colágeno fibroso e de menor elasticidade, formando a cicatriz. Esse ciclo pode levar anos, passando inicialmente por marcas avermelhadas e espessas até chegar à cicatriz esbranquiçada residual.

 

A queloide ou cicatriz queloidiana, como também é chamada, é uma protuberância causada pelo excesso de colágeno na pele que acontece devido a um processo exagerado de cicatrização – como se as células não soubessem o momento certo de parar de produzir um novo tecido para a pele.

Toda cicatriz tem potencial de virar queloide?

Não. Normalmente a queloide só acontece em pessoas que possuem tendência ao quadro, como, por exemplo, histórico familiar. Pacientes negros e orientais acabam tendo maiores chances de desenvolver esse tipo de cicatriz.

É possível evitá-las?

Depende. Quando o paciente não possui tendência genética, é possível evitar a formação do queloide em alguns casos. Essa prevenção acontece durante e depois da realização de alguns procedimentos cirúrgicos, por exemplo.

E qual o melhor tratamento?

Tratamento com laser: a técnica pode reduzir a altura do queloide e fazer com que a diferença de cor da lesão para o resto da pele fique imperceptível.

 

Roupas de compressão: elas ajudam a diminuir a vascularização e inibir a evolução do queloide. São indicadas, principalmente, para pacientes com lesões extensas.

 

Crioterapia: procedimento que usa nitrogênio líquido para congelar o queloide de dentro para fora. Funciona muito bem em cicatrizes pequenas para reduzir a firmeza e o tamanho da lesão.

 

Remoção cirúrgica: Os melhores resultados em cirurgia são aqueles que removem parte do queloide e em que as incisões são realizadas não atingindo a pele ao redor da lesão – evitando o surgimento de uma nova cicatriz.

Má cicatrização

O que pode causar a má cicatrização?

Existem vários fatores capazes de proporcionar uma má cicatrização à pele. Entre eles podemos citar:

 

– Idade, pois quanto mais idoso é o paciente, mais demorado é o processo;

– Má alimentação;

– Baixa imunidade;

– Tabagismo;

– Infecção local.

Que cuidados evitam a má cicatrização?

Durante a cicatrização, a área lesionada fica mais sensível, já que não tem todos os elementos de defesa. Por isso, é importante pôr em prática alguns cuidados até a ferida ficar sarada. Por exemplo:

 

– Usar o protetor solar todos os dias;

– Hidratar a região para não ficar ressecada;

– Higienizar a ferida;

– Borrifar água termal para controlar a sensibilidade;

– Fazer compressas de gelo para evitar o inchaço.

Alguns fatos sobre cicatrizes

Estrias são tipos de cicatrizes

 

Verdade. As estrias são cicatrizes causadas pela ruptura das fibras elásticas e de colágeno na pele, que podem surgir em qualquer fase da vida e, muitas vezes, decorrentes da falta de hidratação.

Um dos cuidados com a cicatriz é não pegar sol

Isso é mito. Na verdade, a exposição solar não é proibida, desde que seja com o uso do protetor solar ideal. O produto precisa ter amplo espectro, FPS 30, no mínimo, e com textura que corresponda às características da sua pele.

 

Toda cicatriz pode virar queloide

Outro mito. Nem toda cicatriz fica com queloide. Tudo vai depender do histórico familiar do paciente, se ele possui alguma tendência própria a ter essa cicatrização exagerada e do tamanho e profundidade da lesão.

 

Também é importante entender que todas as cicatrizes têm um período de evolução. Elas necessitam de seis até 24 meses para evoluírem totalmente e podem se tornar menos perceptíveis neste período. Segundo especialistas, mesmo as cicatrizes hipertróficas, as em alto relevo, podem regredir neste tempo. O que não acontece se houver a formação de uma queloide, por exemplo, que além de ser em alto relevo tende a coçar e aumentar de tamanho.

 

Da mesma forma que existem diferentes tipos de cicatrizes, também é possível encontrar diferentes tratamentos para tentar diminuir seus efeitos, começando pelo uso de cremes e géis (como o Kelo-Cote) até cirurgias plásticas. No entanto, é importante saber que as cicatrizes não desaparecem por completo, o objetivo dos tratamentos é deixá-las o menos perceptíveis possível. Para tanto existem diversas possibilidades, recomendados de acordo com o tipo e local da cicatriz. Por isso, “a avaliação inicial é muito importante para o profissional dizer o que ele acredita que melhor funcionará naquele caso e dar uma expectativa real de como ficará cada cicatriz”, defende Joana Tebar Figueira, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Queloide x Cicatriz hipertrófica

Infelizmente, existe o perigo de confundir a cicatriz queloidiana com a hipertrófica e isso impacta diretamente nos riscos do tratamento, por isso é sempre indicado procurar um especialista. Quando há uma cicatriz em alto relevo, a tendência é removê-la para que a próxima tenha mais qualidade, no entanto, fazer este procedimento em uma queloide pode ter resultados desastrosos. 

 

A conclusão para isso é que se ali já tinha uma cicatriz queloidiana, quando ela for cortada, fará uma ainda maior. Por isso as queloides são tratadas de outra forma – o especialista injeta corticoide e outras drogas na cicatriz para ela ‘murchar’, com isso ela pode regredir completamente, ou ficar ainda um pouco larga. Ai pode ser feita a cirurgia com menos risco – uma vez que o corticoide tem uma duração de 30, 60 ou 90 dias no local injetado – mas tomando o cuidado de não fazer um corte ainda maior.

 

O uso dos cremes para o tratamento das cicatrizes estão ligados a hidratação da pele ou para objetivos específicos dentro de outro tratamento – como os que contém ácidos para o clareamento da marca. Ao avaliar o tipo de cicatriz, os especialistas podem indicar cremes à base de ácidos como o glicólico, retinoico e salicílico. Também, em alguns casos depois de uma cirurgia, pode ser recomendado fazer massagens com cremes à base de corticoide. Então, o mais importante é seguir a recomendação do médico responsável pelo seu quadro.

Kelo-cote pode ser usado por qualquer pessoa?

Sim, até mesmo crianças ou adultos com a pele muito sensível podem se beneficiar do uso de Kelo-cote.

Posologia e modo de uso de Kelo-cote

  • Faça uma limpeza da área a ser tratada com água e sabão neutro, logo após, seque e aplique uma camada fina de Kelo-cote, cobrindo toda a área afetada pela cicatriz. 
  • De preferência, duas vezes ao dia.
  • Deixe secar de 4 a 5 minutos.
  • Evite contato com roupas ou cosméticos, pelo menos até a secagem completa para evitar manchas e o não funcionamento do produto.
  • Caso observe ainda algum resíduo de Kelo-cote na pele após o período de secagem, retire esse excesso e deixe o restante secar completamente.
  • Não necessita de massagem local após a aplicação.

Por quanto tempo recomenda-se a utilização de Kelo-Cote?

Recomenda-se a utilização mínima por 2 meses. Benefícios adicionais podem ser atingidos de acordo com o tempo de uso do produto e se este for prolongado.

E as precauções de uso?

  • Não utilizar em feridas abertas ou incisões recentes.
  • Não aplicar em mucosas (nariz, boca ou perto dos olhos).
  • Não aplicar sobre a mesma área após a utilização de antibióticos tópicos, ou outros produtos para a pele.
  • Não utilizar em caso de solução de continuidade da pele.

Ele possui efeitos colaterais?

Raramente é possível ocorrer vermelhidão, dor ou irritação na pele. Caso ocorra, é indicado que se consulte o médico.

Armazenamento ideal de Kelo-cote

Manter fora do alcance de crianças e animais domésticos a uma temperatura abaixo de 25ºC.

Kelo-cote é fabricado e distribuído pelo laboratório Farmoquímica s/a e está devidamente registrado na ANVISA.

Onde comprar Kelo-cote

Você pode acessar agora mesmo o Cliquefarma! Um comparador de preços que vai lhe informar qual o melhor e a condição de entrega de Kelo-cote mais vantajosa na sua região, acesse já e adquira o seu no conforto do seu lar!

 

Ficou com alguma dúvida a respeito deste produto? Comente abaixo sua questão que teremos o maior prazer em lhe ajudar da melhor maneira possível!

 

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Tudo sobre cicatrizes

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O assunto do post de hoje são as cicatrizes. Elas fazem parte da vida de todo mundo e costumam apresentar variadas formas, tamanhos e profundidades. Podem surgir a partir de espinhas, cirurgias e até acidentes. Isso acontece porque quando há qualquer tipo de trauma na pele, ela precisa se curar, e então começa o chamado processo de cicatrização – que pode acabar deixando marcas maiores ou menores, dependendo da causa e local do trauma. 

Quais os tipos de cicatrizes?

Agora vamos enumerar os tipos de cicatrizes:

 

  • Cicatriz normotrófica ocorre quando a pele no local da lesão fica com aspecto e consistência muito parecidos com aquela pele antes (estado anterior) do trauma.
  • Cicatriz atrófica é quando existe perda das estruturas subjacentes que apoiam a pele, como o músculo e a gordura. Ela deixa uma espécie de buraco na pele;
  • Cicatriz hipertrófica ocorre quando o corpo produz colágeno em quantidades anormais ou em quantidades normais, mas de forma desorganizada. Dessa forma, a lesão fica com uma textura elevada;
  • Queloides, que são as cicatrizes em alto-relevo, mais frequentes em pessoas negras, geralmente, limitada à pele, embora se estenda para os lados em relação ao ponto, ferimento ou incisão cirúrgica de origem.

 

Há tratamentos para os diferentes tipos de cicatrizes, dependendo do grau e o do local na pele. Atualmente, o desenvolvimento da tecnologia se tornou uma valiosa ferramenta de auxílio a técnicas consagradas.

 

É preciso entendermos que, qualquer processo que gere uma solução de continuidade da pele vai ter que ser restaurado por um processo cicatricial. Feridas, tatuagens, cirurgias, acne, piercing, tudo isso pode desencadear uma cicatriz. Nessas horas, é importante ter alguns cuidados com ela para evitar processos infecciosos, formação de queloides e marcas desconfigurantes que prejudicarão a estética da sua aparência e até poderão colocar sua vida em risco.

Como funciona o processo de cicatrização?

O processo de cicatrização pode ocorrer de duas formas:

 

  • Primária: acontece quando um ferimento não contaminado possui bordas lisas e próximas, sem perda tecidual, como ocorre em cortes cirúrgicos. Normalmente não há infecções, necrose cutânea, presença de hematomas ou seromas.

 

  • Secundária: caracterizada por afastamento entre as bordas do ferimento e presença de uma lacuna tecidual preenchida por tecido de granulação. Ocorre em decorrência do tipo de ferimento ou por distúrbios na cicatrização. Normalmente, resultam em cicatrizes com estética desfavorável.

 

Etapas da cicatrização

 

A cicatrização normal é um processo, que ocorre segundo leis próprias e leva ao fechamento da ferida por meio de sequências bioquímicas e histológicas, no menor prazo possível. Dependendo dos processos predominantes em cada caso, distinguem-se três etapas na cicatrização que ocorrem de forma sobreposta:

 

  • Etapa inflamatória: dura entre 48 e 72 horas e é caracterizada pela presença dos sinais da inflamação: dor, calor, rubor e edema. O processo inflamatório é que vai combater os agentes agressores e deflagrar uma série de acontecimentos que reconstituem o tecido lesado e possibilitam o retorno da função fisiológica ou a formação de tecido cicatricial para restituir o que não pôde ser reparado. No caso de uma cirurgia plástica, o agente agressor é o trauma mecânico causado pelo instrumental. A inflamação começa no exato momento da lesão.

 

  • Etapa proliferativa: dura entre 12 e 14 dias e é caracterizada pela reconstituição de vasos sanguíneos e linfáticos, pela produção de colágeno e pela intensa migração celular, principalmente de queratinócitos, promovendo a reepitelização. Nesta etapa, a cicatriz possui aspecto avermelhado.

 

  • Etapa de maturação (remodelação): tem duração indeterminada e é caracterizada pela reorganização do colágeno, que adquire maior força tênsil e empalidece. A cicatriz assume a coloração semelhante à da pele. A fase final da etapa de maturação representa a evolução da cicatriz constituída, podendo durar anos. Há diminuição do número de fibroblastos e de macrófagos e aumento do conteúdo de colágeno, cujas fibras progressivamente se alinham na direção de maior tensão da ferida. O conteúdo fibroso da cicatriz está relacionado à tensão que incide sobre as suas bordas.

 

Fatores que podem interferir na cicatrização

 

Existem fatores locais (ligados diretamente à ferida) e sistêmicos (ligados ao indivíduo) que podem influenciar o processo cicatricial, ocasionando complicações e sequelas e causando prejuízos estéticos e funcionais à cicatriz. Dentre eles, podemos mencionar:

 

  • Dimensão e profundidade da lesão
  • Grau de contaminação
  • Presença coleções líquidas (hematomas, equimoses, edemas)
  • Necrose tecidual e infecção local
  • Suprimento vascular deficiente
  • Técnica cirúrgica utilizada, material e técnica de sutura, tipos de curativos
  • Tração ou pressão mecânica sobre a cicatriz
  • Faixa etária
  • Raça
  • Estado nutricional
  • Presença de doenças crônicas
  • Uso de medicamentos

 

Alguns distúrbios da cicatrização

A cicatriz patológica acontece quando ocorre alguma alteração nos mecanismos fisiológicos de cicatrização. Isso pode ocasionar deficiências funcionais e estéticas. As cicatrizes hipertróficas e as queloideanas estão dentre as cicatrizes patológicas, com início de manifestação cerca de 30 dias após a lesão e cuja diferenciação muitas vezes é difícil. Algumas diferenças histológicas comprovadas entre a hipertrófica e o queloide indicam que estas são duas disfunções diferentes e que, como tal, merecem tratamentos diferentes.

 

Mais a frente neste artigo, vamos explorar o queloide, mas agora para que você entenda a diferença com a cicatriz hipertrófica é que, queloide é uma manifestação exagerada na cicatrização de lesões na pele. Esse fenômeno inicia como placas rosadas bem definidas, de consistência firme e elástica. Um crescimento excessivo e descontrolado faz com que a cicatriz cresça além dos limites da lesão original, se torne lisa, irregular, hiperpigmentada e de consistência rígida. Os queloides são mais elevados que as cicatrizes hipertróficas. Possuem coloração violácea, invadindo tecidos vizinhos. Podem ou não apresentar prurido, dor e ardor, não regredindo espontaneamente.

 

Já as cicatrizes hipertróficas são ligeiramente elevadas com coloração rósea, limitadas às bordas da ferida. Geralmente são dolorosas e provocam prurido, podendo regredir com o tempo. Respondem bem ao tratamento com compressão e massagens.

Algumas dicas para cuidar do seu processo de cicatrização

Respeite o tempo

O processo cicatricial pode levar até 24 meses para se estabelecer completamente, dependendo do tamanho da lesão inicial. Nos primeiros dias, a epiderme — camada mais superficial da pele — se restaura e pode dar a impressão de que já está tudo cicatrizado, mas esse é um grande erro que você precisa se atentar. Na verdade, o tecido subcutâneo e a derme ainda estão abertos e irão se restaurar por um período mais longo. Por isso, é necessário respeitar o tempo do processo cicatricial e manter os cuidados adequados por todo o período.

Mantenha a ferida limpa

É necessário manter a ferida limpa e seca. Isso evita a proliferação de micro-organismos e reduz a chance de uma infecção. Feridas pequenas devem, primeiro, serem lavadas em água corrente com sabão, secas e cobertas por um curativo nos primeiros dias. O curativo cria uma barreira mecânica à entrada de micro-organismos e ainda absorve qualquer secreção mantendo o ambiente mais seco.

Feridas maiores, como as cirúrgicas, devem seguir as orientações médicas para o pós-operatório, mas também falaremos um pouco mais disso à frente.

Evite movimentar a ferida

O processo de cicatrização é bem sensível e se estabelece mais rapidamente quando o local é mantido em repouso e sem muita tensão. Claro que isso será difícil em lesões de pele sobre articulações ou sobre tecidos naturalmente mais tensionados como os do dorso, mas dentro do possível, é indicado manter o local mais quieto.

Hábitos de vida saudáveis

Como em todos os processos fisiológicos, uma alimentação saudável é essencial para um funcionamento adequado. Uma alimentação com excesso de gordura e de açúcar pode sim prejudicar o processo cicatricial e deve ser evitada. O diabetes, por exemplo, é o grande inimigo da cicatrização, estando associado a feridas crônicas. Outras doenças sistêmicas como câncer, lúpus e a infecção com HIV também podem atrasar o processo.

Identifique os sinais de que algo está errado

Caso a cicatriz comece a apresentar sinais como uma vermelhidão e calor excessivos, produção de pus e você comece a ter febre e mal estar, pode se tratar de uma infecção da ferida, que precisará ser avaliada por um médico. Se a cicatriz não apresenta sinais de infecção, mas está se tornando hipertrófica, com início de uma queloide, também é hora de procurar o médico. 

As queloides são mais comuns na população de pele negra ou asiática, ocorrendo com frequência nos brasileiros. Qualquer alteração deve ser vista e tratada o mais rápido possível para evitar complicações, como uma cicatriz maior ou infecções sistêmicas.

 

O uso dos cremes para o tratamento das cicatrizes estão ligados a hidratação da pele ou para objetivos específicos dentro de outro tratamento – como os que contém ácidos para o clareamento da marca. 

 

Claro que o especialista irá avaliar o tipo de cicatriz, e aí podem ser indicados cremes e géis como Cicatricure, Kelo-Cote, Contractubex, Cicatrimed, entre outros. Também, em alguns casos depois de uma cirurgia, pode ser recomendado fazer massagens com cremes à base de corticoide. Então, o mais importante é seguir a recomendação do médico responsável pelo seu quadro.

Cuidados com cicatrizes cirúrgicas

 

A recuperação do pós operatório exige alguns cuidados que podem ajudar na regeneração da pele e evitar a formação de cicatrizes de cirurgias. Nesse post vamos falar sobre como ocorre o processo de cicatrização, como tratar cicatrizes de cirurgias, quais os cuidados e, ainda, o que fazer caso os pontos se rompam.

 

Uma cicatriz de boa qualidade é o que especialistas chamam de normotrófica, ela é plana, fina e com coloração semelhante ao restante da pele. Dessa forma, acaba passando despercebida (ou quase).

Como funciona a cicatrização de uma cirurgia?

 

O processo de cicatrização não é uma fórmula pronta que funciona da mesma maneira para todo mundo. Como mencionamos anteriormente, alguns fatores influenciam diretamente na resposta que o organismo dá ao rompimento da pele, e o processo é o mesmo quanto à cicatrização de uma cirurgia.

 

  •      Idade;
  •      Estado nutricional;
  •      Doenças crônicas pré-existentes (diabetes, hipertensão, etc);
  •      Terapia medicamentosa;
  •      Tratamento tópico inadequado.

 

 Mesmo que cada organismo reaja de uma maneira, é possível identificar três fases em comum no processo de regeneração tecidual:

 

 

1 – Fase inflamatória

Essa fase dura de 1 a 4 dias, dependendo da extensão e natureza da lesão. É caracterizada pela presença de secreção, podendo também haver inchaço, vermelhidão e dor. Nesse período ocorre a ativação do sistema de coagulação sanguínea e a liberação de mediadores químicos.

 

2 – Fase proliferativa

Podendo durar de 5 a 20 dias, é a fase da regeneração. Aqui ocorre a proliferação de fibroblastos e células, resultando em rica vascularização e infiltração de macrófagos. Juntos, esses fatores formam o tecido de granulação.

 

3 – Fase do reparo

Essa última fase pode durar meses. É quando ocorre a remodelação do tecido cicatricial (formado na fase anterior). As fibras são realinhadas para aumentar a resistência do tecido e deixar mais ameno o aspecto da cicatriz. Aos poucos, a cicatriz melhora sua tonalidade, passando do vermelho escuro ao tom rosa claro.

Como tratar cicatrizes de cirurgias?

No caso de cortes cirúrgicos, assim que o cirurgião retira os pontos, já é preciso dar atenção à cicatriz. Existem tratamentos clínicos e intervenções que apresentam bons resultados estéticos e no controle dos sintomas do processo de cicatrização. O tratamento deve ser indicado pelo profissional de saúde com base na aparência da cicatriz e na fase evolutiva em que ela se encontra.

 

Existem no mercado tratamentos clínicos não invasivos, como a aplicação de malhas não compressivas, fitas de silicone e, inclusive, massagens que podem ser associadas a hidratantes ou corticoide.

 

Cicatrizes que coçam ou dão fisgadas necessitam de tratamentos cuja finalidade é o controle desses sintomas. No caso de pacientes com tendência para formação de más cicatrizes, é importante começar o tratamento antes. Mesmo as cicatrizes cuja estética incomoda, acabam sendo amenizadas com o passar do tempo. Em alguns meses, a cicatrização continua evoluindo, o que torna a cicatriz menos notável.

Quais os principais cuidados com cicatrizes de cirurgias?

 

As dicas mais importantes para cuidar das cicatrizes cirúrgicas são:

 

  • Hidrate a pele: o processo de cicatrização pode causar coceira na região afetada. Hidratar a pele com creme ou loção hidratante ajuda a aliviar esse desconforto.

 

  • Não coce: essa sensação de desconforto, coceira e fisgado é natural e diminuirá com o tempo. É importante não coçar para não agredir a cicatriz com arranhões.

 

  • Evite tomar sol: não exponha a cicatriz ao sol enquanto a cicatriz não tenha adquirido a tonalidade normal da pele. Após esse período, use filtro solar sempre que for expor a área da cicatriz ao sol.
  • Siga as orientações médicas: seguir todas as orientações médicas, como tomar corretamente a medicação e repousar no período indicado, é essencial para evitar complicações pós-cirúrgicas.

Abertura de cicatrizes de cirurgias

É verdade que algumas situações podem causar a abertura do corte, como o desprendimento de alguns pontos por conta de esforço físico ou algum tipo de rejeição do organismo.

 

Nesses casos, vai surgir uma nova lesão que precisará de ainda mais atenção. Para acelerar a cicatrização da lesão e amenizar as cicatrizes, a indicação é utilizar um curativo próprio que ajuda a conter os poros e assim, permitir a drenagem do excesso de exsudato (secreção da ferida) e favorece as trocas gasosas. Esses dois fatores auxiliam na formação do tecido de granulação, etapa essencial do processo de cicatrização da pele.

 

Cicatrizes por queimadura

As queimaduras ainda são responsáveis por grande parte dos ferimentos e mortes decorrentes de causas externas no Brasil, assim como por grande número de afastamento do trabalho e sequelas funcionais e estéticas, principalmente na população masculina. 

 

Nos casos com indicação de tratamento ambulatorial, o antimicrobiano tópico de escolha ainda é a sulfadiazina de prata a 1%, após lavagem adequada das lesões, além da profilaxia do tétano. A prevenção de cicatrizes hipertróficas e queloides é muito importante para evitar limitações de movimento e de convívio social. 

 

Por definição, a queimadura se caracteriza como a destruição parcial ou total da pele, causada por trauma térmico, elétrico, químico ou radioativo. A gravidade e o prognóstico de

uma queimadura são definidos pela avaliação do agente causal, profundidade, extensão da superfície corporal queimada, localização, idade, doenças preexistentes e lesões associadas.

 

Para tratar uma cicatriz de queimadura, podem ser utilizadas várias técnicas, que incluem pomadas corticoides, luz pulsada ou cirurgia plástica, por exemplo, dependendo do grau da mesma. Porém, nem sempre é possível remover toda a cicatriz de queimadura, sendo apenas possível disfarçá-la, especialmente nas cicatrizes de 2º e 3º grau. 

 

Assim, é recomendado consultar um dermatologista para avaliar a textura, espessura e cor da cicatriz de queimadura, para identificar o melhor tratamento para cada caso.

 

Após o período da cicatrização, iniciam-se os cuidados com as futuras sequelas. O cuidado com a cicatriz da queimadura almeja a prevenção da função dos membros afetados e que se tornem cosmeticamente aceitáveis. O objetivo deve ser atingido o mais rápida e confortavelmente, e menos dispendioso possível. Estudos recentes demonstraram que as placas e géis de silicone são o tratamento não cirúrgico mais eficiente para cicatrizes de queimadura com evidências científicas. São eficazes tanto no tratamento quanto na prevenção de cicatrizes hipertróficas.

 

Vários mecanismos têm sido sugeridos para explicar a eficácia do silicone, incluindo hidratação do tecido, pressão, aumento da temperatura da cicatriz, indução da hipóxia tecidual, produção de campo estático local, absorção do silicone, redução da atividade dos mastócitos, do nível de interleucina 1 (IL-1) e da produção de matriz extracelular, tudo levando à diminuição da síntese de colágeno. 

 

O mecanismo exato de ação, todavia, permanece desconhecido. As últimas diretrizes para o tratamento de cicatrizes defendem o uso da terapia com silicone como a prevenção e o tratamento de primeira linha para queloides e cicatrizes hipertróficas. As fitas e géis de silicone são hoje o tratamento não invasivo padrão ouro nesses casos. As fitas de silicone possuem o inconveniente de demandar fixação. Além disso o aspecto em áreas expostas incomoda alguns pacientes. 

 

É importante salientar que o tratamento deve ser iniciado logo após a reepitelização do ferimento. Isso porque ele é mais eficaz na fase dinâmica imatura da cicatrização e não é tão eficaz em cicatrizes antigas. Os géis e fitas de silicone devem ser usados duas vezes ao dia a cada 12 horas, pelo período mínimo de três meses, cobrindo toda a extensão da cicatriz a ser tratada. 

 

O fato de os produtos à base de silicone não terem custo alto, serem opção terapêutica não invasiva e apresentarem benefícios explica sua popularidade clínica. É método adjuvante importante no manejo de cicatrizes hipertróficas. A terapia por pressão tem sido usada desde os anos 1970, sendo considerada a terapia padrão para tratar cicatrizes hipertróficas pós queimadura, sendo primeira linha em vários centros. É recomendada uma pressão entre 24 e 30 mm Hg por seis a 12 meses. 

 

A cicatriz da vacina contra tuberculose

A principal maneira de evitar a tuberculose, essa doença infecciosa em crianças é por meio da BCG, uma vacina ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A dose deve ser dada ao nascer, nas maternidades, ou na primeira visita da criança ao serviço de saúde, o mais precocemente possível. A vacina também está disponível na rotina dos serviços para crianças menores de 5 anos e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

 

A sua cicatriz é o resultado da reação do corpo à bactéria Mycobacterium bovis, causadora da tuberculose e contida de forma atenuada na vacina. Existem vários mitos envolvendo a marquinha da BCG. Por exemplo, antigamente se dizia que a enfermeira esquentava a ponta da agulha antes de usá-la e por isso a marca de queimadura ficava. Mas não é nada disso, aquela cicatriz é formada a partir de uma reação do nosso organismo aos componentes presentes na vacina. 

Assim que a vacina é injetada ela inicia um processo inflamatório, pois nosso corpo envia células de defesa para “acabar” com a bactéria. Nessa “briga” é formado um nódulo local que evolui para pústula (bolsinha de pus), seguida de crosta e uma ferida, com duração habitual de seis a 10 semanas (demora bastante mesmo…), dando origem quase sempre a pequena cicatriz, sendo que, durante a fase de úlcera, pode haver o aparecimento de secreção.

 

Em resumo, aquela ferida que sempre deixa uma cicatriz nada mais é do que o resultado de reação inflamatória típica que essa Mycobacterium bovis gera. O tamanho da marca e o tempo para a cura da ferida depende do organismo de cada um. Algumas pessoas tem marcas pequenas que mal podem ser notadas, outras já possuem uma cicatriz enorme que parece ter sido causada por algo muito mais forte do que uma simples agulhada.

 

Já a completa ausência da marquinha se deve ao uso de uma microagulha, conhecida como carimbo, que suaviza o efeito na pele. No Brasil, a taxa de uso do carimbo é de 3,1%, então três de cada cem crianças vacinadas ficam sem a marca. Nos EUA, o número gira em torno de 10%. Já no Japão, a microagulha é regra, não exceção.

Criança sem cicatriz vacinal não precisa revacinar contra tuberculose

Essa é a nova orientação do Ministério da Saúde, que alinhada com a OMS e o CTAI, foi comprovada a eficácia da vacina contra tuberculose em crianças que não ficam com cicatriz. Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem dose da vacina contra tuberculose (BCG) não precisam ser revacinadas. A nova recomendação do Ministério da Saúde está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) após estudos comprovarem a eficácia do imunobiológico também em crianças que não ficam com cicatriz depois da vacina. A orientação foi encaminhada aos estados e municípios a partir de 01/02/19..

E o queloide? Precisamos falar sobre ele!

Queloide ocorre quando há crescimento em excesso do tecido de cicatrização no local de um ferimento já curado. Os queloides são constituídos por lesões salientes, avermelhadas, rosadas ou escuras e podem ocorrer em qualquer área de traumatismo na pele. Por serem benignos, não contagiosos e indolores, são mais um problema estético do que um problema de saúde em si.

Principais causas

Queloides podem se formar em qualquer parte do corpo em que haja algum ferimento já cicatrizado, a exemplo de:

  • Acne
  • Queimaduras
  • Varicela
  • Furos nas orelhas
  • Pequenos arranhões
  • Cortes cirúrgicos
  • Tatuagens
  • Feridas traumáticas
  • Locais de vacinação.

Fatores de risco

Queloides parecem ter um forte componente genético envolvido entre os principais fatores de risco para seu surgimento. São bastante comuns, também, em pessoas jovens, entre os 10 e 20 anos e em afro-americanos, asiáticos e hispânicos. Ocorrem em pessoas tanto do sexo masculino quanto do feminino, embora o maior número de casos seja notado em mulheres.

Sintomas de Queloide

Os principais sinais e sintomas de um queloide podem ser notados a olho nu. As lesões que estão sobre o local do ferimento apresentam-se como protuberâncias salientes, endurecidas e com superfície lisa e avermelhada, escuras ou rosadas. Elas costumam ser mais comuns na região dos ombros, tórax, orelhas e face. Ela também pode causar eventualmente coceira na área próxima e sobre a cicatriz.

Diagnosticando Queloide

O médico especialista pode realizar o diagnóstico de queloide por meio da observação clínica da lesão. Pode acontecer, contudo, dele não conseguir diferenciar o queloide de uma cicatriz hipertrófica. Ao contrário dessa última, queloides não se limitam à área da cicatriz e podem não regredir com o tempo. Nesses casos, uma biópsia da lesão talvez seja necessária para o médico ter certeza de que se trata de um queloide e, também, para eliminar possíveis outras causas.

Tratamento

Existem diversos tratamentos, e evita-se a cirurgia porque, muitas vezes, aumenta-se o problema causando uma cicatriz ainda maior. Alguns casos são dramáticos levando a um problema bem maior do que simplesmente estético. Como dito anteriormente, acredita-se que exista uma predisposição genética para esse tipo de cicatriz. Por isso, se você tem algum familiar que o possui e precisa fazer uma cirurgia, ou se machucou mais profundamente, não se esqueça de avisar o médico, pois há tratamentos preventivos.

 

Muitas vezes um queloide não precisa de tratamento. Mas, quando necessária, a terapêutica é difícil e não garante que os queloides possam reincidir eventualmente. É comum que os médicos recorram a procedimentos cirúrgicos para remover os queloides, mas a cirurgia deve vir acompanhada de tratamentos complementares, a exemplo de radioterapia, uso de corticosteroides e terapias a laser. A crioterapia com nitrogênio líquido, tratamento que congela o queloide, também pode apresentar bons resultados.

 

Lembrando sempre que é a associação dessas diferentes formas de tratamento que vai aumentar as chances de cura do queloide e diminuir a probabilidade de ele retornar.

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, da mesma maneira que a dosagem correta e a duração do tratamento. 

 

Sempre incentivamos em nossos posts que você deve seguir à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicar. Não interromper o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, seguir as instruções na bula.

Mas enfim, Queloide tem cura?

Em alguns casos, eles podem diminuir, ficar mais lisos e menos visíveis após muitos anos, sem nenhum tipo de intervenção. Em outros, no entanto, os queloides não regridem – a não ser que se faça o tratamento corretamente. A remoção do queloide pode produzir uma cicatriz ainda maior e mais anômala que a anterior, no entanto, se feitos uma sucessão de tratamentos anteriormente, a cirurgia pode ser bem sucedida.

Prevenção

Muitas vezes não é possível prevenir a formação de queloides, mas, por se tratar de uma cicatriz, isso também inspira cuidados. Confira:

 

  • Não arranhe a crosta em formação. Não coce a cicatriz, não tire as crostas formadas.
  • Adicione alimentos ricos em vitamina E à sua dieta, como tomates, pimentões, ovos, fígados, sementes, cereais, entre outros.
  • Limpe a ferida e cubra-a com gaze limpa todos os dias.
  • Se a cicatriz começar a transformar-se em queloide, fale logo com um dermatologista sobre o melhor tratamento para seu caso. Existem algumas pomadas cicatrizantes que podem ajudar.
  • Se você ou algum membro da sua família é propenso ao desenvolvimento de queloides, procure não submeter-se a cirurgias evitáveis ou a perfurações da pele.
  • Evite fumar e ficar muito tempo exposto ao sol.

 

Viu quanta informação interessante e relevante sobre cicatrizes nós disponibilizamos para você aqui? Se tiver qualquer dúvida ou sugestão para nos fazer, comente abaixo agora mesmo! 

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